CupCake

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CupCakes uma pequena delĂ­cia


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Indíce Introdução..............................................................5

Conclusão.............................................................39

Análise de Tendência...........................................7 O que é uma tendêcia.........................................9 Tendêcia e Atitude de Consumo......................11 Lifestyle...................................................................13

Referências Bibliográficas..................................41 Anexos..................................................................43

Adopção de Consumo.......................................15 Trendsetters e Trendcreators.........................17, 18 Opinion Leaders e Early Adopters......................19 Enquadramento: Mercado.................................21 Tendência de Mercado................................23, 24 Moodboard Produto...............................25 Moodboard Lifestyle...............................27 Target e caracteristicas.......................................29 Proposta................................................................31 Enquadramento...................................................33 Conceito...............................................................35 Moodboard Proposta........................36, 37

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Introdução No âmbito da Unidade Curricular de Estudos de Tendências, leccionada pela Docente Carla Rendeiro, foi-nos proposta a realização do presente trabalho que visa uma tendência de mercado. Assim, ao longo do mesmo, abordaremos alguns dos principais conceitos subjacentes numa tendência, como são exemplos: a atitude de consumo, o lifestyle, os trendsetters e os trendcreators e ainda os opinion leaders e os early adopters. Quanto à tendência escolhida para o presente trabalho, os Cupcakes, pretendemos dar a conhecer não só a sua origem, bem como o momento em que os mesmos ganharam uma maior importância na socie-

dade e passaram a representar um estilo de vida. Tendo em conta a temática em estudo, todo o trabalho convergirá numa proposta de um novo espaço para a comercialização dos CupCakes. Ao longo de todo o trabalho recorreu-se a moodboards para ilustrar não só dos conceitos abordados, como a interpretação que nós queremos que seja feita dos mesmos.

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Análise de Tendência

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O que é uma tendência

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De acordo com Vejlgaard (2008) no livro Anatomy of a Trend, a palavra tendência e o próprio conceito em si não são novos, no entanto, durante grande parte do século XX, esta palavra era usada apenas em círculos muito restritos. Originalmente, tendência significava “virar” em Inglês, provavelmente porque a palavra tornou-se popular entre os estatísticos e os economistas. Apesar de esta palavra poder assumir diferentes significados, consoante as diversas áreas de aplicação, muitas pessoas associam a palavra tendência a design e estilo. Isto faz sentido, segundo o mesmo, já que uma das primeiras revistas a usarem a palavra remonta a 1936 quando a Associação de Design e Indústrias em Inglaterra publi-

cou uma revista com o nome “Trend” que contou com artigos sobre novos produtos e novos designs. Mas, o que é então uma tendência? Uma tendência é um processo de mudança que se dá por causa do desenvolvimento dos produtos e que normalmente resulta em novos produtos. Leva algum tempo a emergir e evoluir, o que significa que só passado algum tempo se poderá concluir se o que temos em mãos realmente era ou é uma tendência. O progresso de uma tendência é um dos mistérios não resolvidos da actual vida social. O que se sabe é que começa com uma ou mais pessoas que criam algo novo, de uma forma ou de outra.

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Tendência e Atitude de Consumo De acordo com Maslow, um famoso psicólogo conhecido pela sua teoria da Hierarquia das Necessidades, está a acontecer uma mudança social, como ele próprio previu. Os consumidores estão mais preocupados com o estilo e o bom gosto e essa preocupação não é susceptível de mudar, a menos que a economia ou o sistema político mude radicalmente. No entanto, se a economia continuar a evoluir da forma como evoluiu ao longo do século XX, o interesse por estas temáticas tenderá a ficar mais forte. 11


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Lifestyle Nos dias que correm, mais do que conhecer as características do seu mercado, nomeadamente o género dos consumidores, faixa etária, entre outras, uma marca precisa de ser capaz de representar o estilo de vida dos seus clientes baseado nas suas atitudes, interesses pessoais, gostos, estilos, valores e personalidades. Uma marca/ produto não se relaciona mais com as idades dos seus clientes mas sim com os estilos de vida adoptados por estes. A moda dos CupCakes alargou-se à indústria dos acessórios de moda bem como ao

mundo das tatuagens. Duas abordagens totalmentalmente inesperadas, tendo em conta que se trata de um produto alimentar.

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Adopção de Consumo

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Trendsetters Trendcreators e

De acordo com o autor que temos vindo a analisar ao longo deste trabalho, Vejlgaard, o termo Trendsetter deriva da palavra tendência e entrou na língua muito mais tarde, na primeira metade da década de 1960. Historicamente e hoje, a palavra Trendsetter é usada principalmente em relação ao design e estilo. Quando o estilo ou os produtos dos criadores de tendências começam a ser comercializados, são os Trendsetter que começam a utilizar ou comprar esses produtos ou serviços antes das outras pessoas e só quando alguém

realmente começa a usar o produto inovador, o design ou estilo é que há uma oportunidade para ele se espalhar. Por outras palavras, alguém tem de ser sempre o primeiro e os Trendsetter, por definição, são os primeiros a adoptar um produto inovador, design ou estilo. O único factor crucial na propagação de um novo estilo ou gosto é a sua aceitação pelos mesmos. Os Criadores de Tendências (Trendcreators) são um grupo muito heterogéneo e extremamente pequeno que inclui pessoas de todas as esferas da vida.

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Os Trendsetters, por outro lado, são um grupo muito maior de pessoas, e também elas pertencem a um grupo misto, no entanto, No entanto, nem todas as pessoas nesses grupos são Trendsetter. A maioria dos jovens, artistas e homens gays, por exemplo, fazem parte do mainstream. Isto é, esses grupos também têm laços estreitos com o mainstream. Certamente não estão separadas do resto da sociedade, que é importante para a propagação de uma tendência. Para a maior parte, os seres humanos parecem preferir conviver com pessoas que, em geral, compartilham o mesmo estilo de vida. Como vimos, existem algumas pessoas, os Criadores de Tendências, que são extremamente inovadores e inventivos. Este grupo de Criadores de Tendências é muito pequeno mas desempenha um papel importante no processo de evolução, pois são essas pessoas que criam os novos estilos e gostos que Trendsetter querem adoptar. Mesmo que os Criadores de Tendências não sejam um grupo homogéneo e não pode ser dito para representar um mercado, são colocados no topo do modelo, já que são responsáveis por criar ou fazer algo que pode compensar uma 18 tendência.


Opinion Leaders Early Adopters e

Continuando a análise de Anatomy of a Trend, vimos que o termo Opinion Leader está intimamente ligado ao Modelo de Adopção (Adopter Model). Neste modelo, os Early Adopters são os típicos Opinion Leaders da actualidade e, assim sendo, possuem as mesmas caracteríscticas destes. Um Opinion Leader exerce e pretende exercer uma influência activa. Para se ser um Opinion Leader, é requerido uma personalidade carismática, encantadora, extrovertida, falador, eloquente e conhecedor da pessoa média. Habitualmente, esta pessoa tende a dominar grupos de pessoas e/ ou

é a pessoa a quem muitos querem pedir conselhos antes de fazerem algo novo ou adoptarem algo novo. Os Opinion Leaders podem ser encontrados nos mais diversos grupos e sociedades. Pegando novamente no Modelo de Adopção já referido, os Early Adopters podem ser identifcados como pessoas cosmopolitas, bastante viajadas, com uma educação acima da média, mais estáveis mentalmentethe, mais compreensivos, mais inteligentes, mais ricos, aqueles que menos acreditam no poder do destino e as pessoas socialmente mais activas.

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Enquadramento: Mercado

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Tendência de Mercado De acordo com a enciclopédia de Oxford de Comidas e Bebidas na América, os Cupcakes começaram a aparecer nos livros de culinária do Reino Unido por volta de 1790 porém, o termo Cupcake foi impresso pela primeira vez em 1828 no livro Seventy five receipts for pastry, cakes and sweetmeats. Nessa data, o nome foi dado à receita ou porque todas as medidas vinham em xícaras (cups), em vez de serem pesadas como costume na época, ou até mesmo porque eram cozidos nas xícaras. Antes disso, eram chamados de Fairy cakes (bolos de fada), pois eram muito delicados, com massa de baunilha e cobertura fondant, perfeito para o chá britânico. Estes bolos surgiram na América já no

século XIX, onde se tornaram rapidamente sensação. Muitos atribuiram o sucesso à facilidade e rapidez em prepará-los. Convém salientar que nessa época os fornos não eram tão sofisticados como hoje em dia e cozer um bolo convencional demorava, por isso, os Cupcakes eram tão convenientes. E, claro, há também a corrente que defende o desenvolvimento dos Cupcakes nos Estados Unidos. Lá eles teriam começado com o nome number cakes, por causa da facilidade em lembrar as medidas de cada ingrediente para assá-los. [Em geral: 1 xícara de manteiga, 1 de leite, 2 de açúcar, 2 de farinha, 4 ovos e uma colher de sopa de bicarbonato.] Coziam rápido e uniformemente e não queimavam tão

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fácilmente como os bolos tradicionais. A série norte-americana "O Sexo e a Cidade” tornou estes bolos famosos e apesar de há vários anos fazerem parte da cultura gastronómica de países como a Inglaterra, a França e os EUA, estas pequenas tentações doces só chegaram a Portugal em 2010. Apesar de os portugueses estarem cada vez mais consciencializados da importância de uma alimentação equilibrada e exercício físico diário para um estilo de vida saudável, a verdade é que, de acordo com a Organização Mundial de Sáude, a obesidade é um problema que afecta um grande número de portugueses actualmente. Tendo em conta este panorama da nossa sociedade, existirá mercado em Portugal para os Cupcakes? A resposta é sim e prende-se com o facto de o que está em causa não seram bolos, antes um estilo de vida!

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Imagem da página seguinta: Moodboard Produto


So Delicious

sweet

love


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Imagem da pรกgina seguinta: Moodboard Lifestyle



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Target Características e

O público-alvo ao qual os CupCakes se destinam são pessoas de ambos os géneros, de várias faixas etárias, cosmopolitas, independentes, bem-sucedidas, com algum poder de compra e que se identificam com o conceito, nomeadamente pessoas que se revêem no estilo de vida das personagens do filme “Sex and the City”e que querem adquirir um determinado estatuto na sociedade.

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Proposta

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Enquadramento A par do crescente fanatismo que se vive por Cupcakes e tendo em conta que eles são essencialmente vendidos em pequenos stands colocados pelos diversos centros comerciais do país, colocou-se a seguinte questão: “porque não criar um espaço dedicado especialmente a Cupcakes?”. Daí surgir a ideia da Casa de Chá tendo em conta que a sua origem remete para o Reino Unido, onde são perfeitos para acompanhar o famoso chá britânico. Com a criação deste espaço pretende-se que cada segundo que se passe lá dentro nos leve para um mundo em que os Cupcakes nos envolvem. Seria um sítio onde a realização do desejo do lifestyle ligado ao nosso produto se proporcionaria.

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Conceito Tendo em conta os consumidores de Cupcakes, a proposta final para este trabalho é uma Casa de Chá onde a atracção principal da casa serão os Cupcakes. Pretende-se um ambiente muito clean mas chique e requintado. Onde o bom gosto e o acolhimento sejam as características mais notórias. Com cores suaves, entre os rosas, os azuis e o branco, com uma decoração deliciosa tal como os Cupcakes lá vendidos. A Casa de Chá é um conceito novo que pretende, acima de tudo, que o chá e os Cupcakes sejam uma experiência sensorial não só a nível de paladar e odor mas também a nível visual. Será dirigido a todos aqueles que gostam

de desfrutar dos pequenos prazeres da vida e que apreciam as coisas bonitas, mesmo que pequenas, que o mundo nos oferece. A Casa de Chá espera que os clientes entrem numa viagem de cores e sabores criada especialmente para eles. Para demonstrar como seria esse espaço realizou-se um moodboar para expressar visualmente o tipo de ambiente pretendido na Casa de Chá.

Imagem da página seguinta: Moodboard Proposta

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Conclusão Após a realização do presente trabalho que incidiu sobre os CupCakes, podemos concluir que, apesar do produto estar ainda em fase de introdução em Portugal, de acordo com o ciclo de vida do produto, está numa crescente popularidade e o feed-back é bastante positivo. Com este trabalho tomamos contacto com a origem dos CupCakes bem como com as várias aplicações que já se fazem dos mesmos. O lifestyle a que eles estão implícitos, é um estilo de vida cada vez mais desejado e procurado pelas pessoas que vivem nas cidades, a par do estilo de vida nova-iorquino.

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Referências Bibliográficas Vejlgaard, H. (2008). Anatomy of a trend. McGraw-Hill Lindon, D.; Lendrevie, J.; Dionisio, P.; Rodrigues, V. (2004). Mercator XXI – Teoria e Prática do Marketing. Lisboa: Publicações Dom Quixote www.who.int, consultado a 9 de Novembro de 2010 www.oxford-americanfoodanddrink.com, consultado a 9 de Novembro de 2010 merrycupcakes.blogs.sapo.pt/, consultado a 9 de Novembro de 2010, www.cakeumptious.com/, consultado a 8 de Novembro de 2010 parisvsnyc.blogspot.com/, consultado a 8 de Novembro de 2010 dechanelnalaje.wordpress.com/2010/07/14/cupcakes-o-ultimo-grito-da-moda-confeiteira/, consultado a 8 de Novembro de 2010 www.cupcakesonline.com/cupcakes.php, consultado a 6 de Novembro de 2010 www.ionline.pt/conteudo/55534-a-febre-dos-cupcakes, consultado a 6 de Novembro de 2010

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Anexos

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IMindMap

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