Presente da mel

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Índice • • • • • • • • •

Sofija, a Bela (Nyo!RusLiet) Pequeno Sol (Zora) Depois do café (Noruega) Fairytale (Noruega) Sou Italiano (Itália) Ode ao Tempo (Noruega) Fita roubada (NedTai) Coração partido (Rússia) Destino de girassol (Rússia)



Para Mel Apesar de este presente estar MUITO atrasado

(ops!), espero que tenhas tido um feliz aniversário e que os restantes dias até esta data tenham sido harmoniosos! Mel, eu adoro-te. És uma amiga leal e sempre disposta a ajudar. Apesar de não falarmos todos dias, eu sei que posso contar contigo – afinal, uma amizade verdadeira não é falar todos dias, mas sim estar sempre pronto para dar um ombro amigo. Eu adoro falar contigo; é tranquilizante e sempre interessante. Rio, grito, emociono! És perspicaz, talentosa, gentil, honesta e incrível. Fico espantada com as tuas ideias, sempre tão bem elaboradas e complexas – sinceramente? Goals! Tenho que ser curta nesta mensagem, que já não há espaço para todos os meus elogios sobre ti! Por fim, um muito obrigada por seres minha amiga, Mel! <3


Nyo!Rússia x Nyo!Lituânia por FlyingSassySaddles


Sofija, a Bela – Se tentares sair, o Inverno vai te congelar. Sofija olhou pela janela, vendo a neve que caia com força. Não estava nos seus planos sair naquele temporal. Virou-se para Anya; ela não era como os rumores diziam. Era jovem, bonita e possuía um sorriso um tanto que inocente (mas suspeito…). Parecia ser simpática, mas Sofija tinha que ter cuidado: Anya era uma bruxa afinal de contas. Mas, por enquanto, aquele lugar era bom para a morena de olhos verdes. Não queria estar em sua casa com a sua madrasta e as meias irmãs. Nem queria pensar nelas. Obrigavam-na a trabalhar sem descanso; odiavam-na por um motivo que ela nem entendia… Mas ela tinha um segredo, muito bem guardado no saco de pano que trouxera. Uma boneca, já velha, um pouco rota; fora a mãe que lhe dera no leito da morte e explicou que, se lhe desse de comer, ela a ajudaria. Era um conforto saber que tinha em quem contar – mesmo que fosse somente uma boneca encantada. Anya sentou-se à mesa e sorriu para a outra. Era um pedido – uma ordem – silencioso para que ela também se sentasse. Sofija assim o fez. A bruxa estava claramente feliz; sempre quis amigos, mas, por alguma razão, ninguém aproximava da sua casa sem ser os seus irmãos. Era triste, quase que injusto. Uma traição do destino. Sentia muita raiva e frustração, mas, naquele momento, sentia uma felicidade colossal. Tinha uma amiga e ninguém poderia fazer nada.


Zora Draganova Boyadjieva por ask-aph-hummus


Pequeno Sol O seu sorriso era como um pequeno Sol; aquecia os corações das pessoas ao redor dela. Tudo nela faziam-no lembrar de um Sol, para ser sincero.

Zora era um Sol andante que deixava a todos felizes. Era radiante, doce e alegre. Era um prazer estar com ela. Ela movia as baquetas com precisão e o som feito pela bateria ditava o ritmo da banda. Graciosa, Zora sorria ao tocar. Estava feliz – estava livre de qualquer obrigação, senão divertir aqueles que a viam e a ela mesma. Aquilo encantava-o; fazia-o sorrir também, orgulhoso dela.

Zora era o seu pequeno Sol.


Noruega por aph-sweetheart


Depois do café Era mais um dia comum para Lukas – ou, ao menos, era o que ele pensava; acordara cedo, como sempre, e bebia o seu café em paz – que ninguém o irritasse antes de ele beber o seu precioso café! – enquanto lia o jornal. Notou, pelo canto do olho, alguns brilhos a flutuar. Eram as fadas que voavam pela cozinha, sem se importar com a presença de Lukas, mas trocavam segredos, entre risinhos e murmúrios. O norueguês fixou-se nelas, curioso com tal burburinho. Elas notaram e sorriram para ele, prontamente saíndo da cozinha.

Lukas as acompanhou com o olhar e deixou escapar um sorriso.

Sabia bem que vinha dali uma surpresa. Deixou-se estar sentado e voltou ao jornal, que a surpresa viria até ele – ou viriam o chamar!


Noruega por cuckoo-clover


Fairytale O chão de madeira chiava a cada passada que Lukas dava naquela escuridão – se alguém o visse e questionasse o que ele estava a fazer no meio da noite naquele edifício abandonado, o loiro não saberia como responder. Aquele edifício fora, outrora, um grande teatro, famosíssimo pelas suas grandiosas atuações. Quando era pequeno, Lukas vinha ver as peças de teatro, os musicais, as orquestras, tudo – o seu pai trabalhara naquele lugar como gerente, então, ele tinha um privilégio. E a chave. Desde o fim do teatro, Lukas vinha aquele lugar. Não podia abandoná-lo. Trazia, consigo, o seu violino. Respirou fundo e começou a tocar no meio daquela escuridão. Mas, lentamente, várias luzes começaram a surgir, flutuando como se estivessem a dançar; umas criaturas brancas, brilhantes e peculiares, redondas com umas pequenas orelhas.

Nunca soube o nome de tais criaturas, mas sempre estiveram ali. Em criança, Lukas nunca compreendeu como ninguém as via, mas ao longo do tempo, descobriu. Ele era especial. Assim como aquelas criaturas.


Itรกlia por tomatoboxbee


Sou Italiano Feliciano sentou-se à mesa; havia, somente, um café extra forte e pedaços de pão. Bebeu a bebida, olhando para a imagem de Maria, mãe de Deus, na parede da sua cozinha. Fixou-se nos olhos tristes e cheios de melancolia. Não queria sair de casa; não importava por onde fosse, havia posters nas paredes, exaltando como nos Estados Unidos tudo era possível e melhor – Lovino tentou a sua sorte, emigrando para a terra das oportunidades.

Feliciano ficou para trás, preso na terra das meias verdades em que nascera e em que virá morrer – se é que iria morrer alguma vez naquele seu Fado de país.

Engoliu o choro; ele só queria paz e não ter preocupações. Se possível, tocar na sua guitarra e cantar suavemente, enquanto flertava com as moças que via. Não queria mais nada…

– Bom dia, Deus, tu sabes que estou aqui.


Noruega por tomatoboxbee


Ode ao Tempo Às vezes, a vida pode ser pérfida quando menos se espera. Bastava um pouco para derrubar alguém, para apunhalar as suas costas e partir o seu coração em mil pedacinhos. Lukas sabia muito bem disso – sentira em sua pele a dor da traição, do desgosto.

A sua vida nunca fora a mais normal, aliás, era escaganifobética só pelo facto de ser imortal e, por isso, já derramara mais lágrimas do que um mero mortal; porém, muitas dessas lágrimas não chegavam-se a formar, morrendo antes de caírem dos olhos azulados de Lukas.

Era trágico o seu destino – o seu futuro era incerto, cheio de dúvidas e de desavenças consigo mesmo.

Mas erguê-se-ia, todo partido se necessário, e aproveitaria todos os vólucres momentos que lhe estavam ao seu dispor.

Pois Lukas sabia o quão precioso o tempo é e ele não deixaria escapar as oportunidades de ser feliz.


Holanda x Portugal por aluqueta


Fita roubada Naquele dia, Afonso estava sem a sua fita de cabelo – alguém tinha a tirado quando ele estava preso nos seus pensamentos (ou seja, a fazer uma sesta) durante a reunião. Estava zangado, obviamente. Logo naquele dia, ele não tinha trazido nenhuma outra fita! – É estranho ver-te sem fita. – comentou Tim enquanto aproximava-se de Afonso; este estava a olhar para a porta da sala de reuniões, a ver se via algum dos seus suspeitos. – E tão zangado. – Alguém me tirou a fita, acreditas? – Claro; eu vi o Antonio e o Francis a fazer isso. – Sabia que tinham sido eles! – finalmente Afonso olhou para Tim, exaltado com tal informação. Notou que ele trazia uma tulipa vermelha. – Por que tens essa tulipa? – Não posso comprar uma tulipa para o meu namorado quando sei que ele está zangado? Afonso corou, envergonhado com o que o holandês disse, mas sorriu.

– És um parvo. – Apaixonado por ti. – acrescentou. Com delicadeza, o loiro colocou a flor por detrás da orelha de Afonso. Permitiu, até, dar um pequeno sorriso tímido. Mas isto não impediu que Afonso desse um raspanete daqueles valentes ao Antonio e Francis.


RĂşssia por tomatoboxbee


Coração partido Por mais que tentassem, ninguém conseguia decifrar o sorriso de Ivan. O sorriso, que à primeira vista aparentava ser inocente como o de uma criança ingénua e traquinas, tinha um quê de maldade, não compreendido nem por Ivan, nem por ninguém.

Por detrás daquele sorriso, havia um coração partido, destroçado e maltratado durante anos, séculos até.

Ivan nascera num lugar frio; devia ter imaginado que estaria fadado à frieza do futuro, suspeitado ao menos.

Nada que a vodka não pudesse ajudar nos tempos frios. Poderia ser considerado um alcoólatra de tanto que bebia para tentar sarar – ineficazmente! – as feridas do coração.

Porém, ele não queria saber. Erguia o copo e, com o seu sorriso gelado, brindava ao futuro incerto.


RĂşssia por tokishigepasta


Destino de girassol Ninguém conhecia de facto Ivan. Ninguém sabia das cicatrizes que manchavam o coração dele, tão maltratado. Mas Ivan ignorava as feridas (com um ou dois copos de vodka, talvez mais). Simplesmente não pensava nelas; não queria. Tinha coisas melhores para fazer. Andava entre os girassóis e sorria genuinamente – quanta felicidade uma mera flor conseguia dar! Alta, amarela, sempre a perseguir o Sol como quem persegue um sonho. Não é à toa que simboliza a felicidade e a adoração – mas, também, a instabilidade. Ivan era instável, tinha que admitir. Mas ignorava por enquanto e, como o girassol, seguiria o que o destino tinha para ele.



Um muito obrigado aos criadores das fanarts! • https://flyingsassysaddles.tumblr. com/ • https://ask-aph-hummus.tumblr.c om/ • https://aph-sweetheart.tumblr.com / • http://cuckoo-clover.tumblr.com/ • http://tomatoboxbee.tumblr.com/ • http://aluqueta.tumblr.com/ • https://tokishigepasta.tumblr.com/



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