Pontificia Universidade Católica de Campinas Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Trabalho Final de Graduação - 2019
CO-VIVER MORADIA POPULAR PROJETO COSTURAS
JOÃO GILBERTO RODRIGUES ALMEIDA Orientando
MARLON PAIVA Orientador
Dezembro, 2019
CO-VIVER MORADIA POPULAR
Agradeço primeiramente a minha mãe, que nunca deixou
de acreditar e incentivar a minha formação e de estimular aquilo de artistico e afetivo que possa ser feito. Ao meu pai também pelo incentivo diário, que me ensina a ser um ser humano melhor e que desde cedo nos ensina a questionar o mundo em que vivemos. As minhas irmãs, os três elos mais fortes, que aquecem o coração nos momentos dificeis. Aos meus companheiros e amigos de curso que ao longo desses seis anos me ensinaram em todos os momentos a respeitar, resistir, divertir, compartilhar e principalmente ao clichê de ser responsável por aquilo que cativas. Aos professores da faculdade que nos ensinam a ver a complexidade do mundo com olhar crítico e me fazer acreditar que a arquitetura e o urbanismo pode e tem a capacidade de transformar a sociedade em um espaço diverso, mais livre e democrático. Por último aos que estiveram perto neste trabalho, meu orientador Marlon, pela sabedoria, calma e por sempre acreditar no nosso trabalho, e aos meus companheiros, pela companhia e força nos momentos dificeis do trabalho final. Gratidão.
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3
CO-VIVER MORADIA POPULAR
SUMÁRIO
RESUMO
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INTRODUÇÃO
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JUSTIFICATIVA
10
LOCALIZAÇÃO
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CONTEXTUALIZAÇÃO
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A Questão Habitacional em Guarulhos Plano de Reassentamento
16 28
LOC AL
31
PROJETO
41
DETALHAMENTOS
66
REFERÊNCIAS
68
CONSIDERAÇÕES FINAIS
73
BIBLIOGRAFIA
74
5
CO-VIVER MORADIA POPULAR
RESUMO
Este trabalho buscou construir um ensaio arquitetônico e urbanistico sobre o maior problema e desafio de nossa profissão no Brasil, a habitação, o morar digno, numa cidade digna. O tema por sua vez é também o mais debatido em escolas de arquitetura e nas políticas públicas de nossa área, portanto necessita de contribuições efetivas e sérias. Nesse sentido, este trabalho busca pelo menos fomentar a discussão sobre o tema em uma cidade específica e uma comparação com obras realizadas na cidade. Localizado na cidade de Guarulhos, na grande São Paulo, o projeto de moradia popular é proposto na região de talvez maior desenvolvimento da cidade, conhecida como ‘Parque Cecap’ onde hoje possui escolas técnicas, faculdades, terminais rodoviários e ferroviários e a vizinhança com rodovias e o aeroporto. Guarulhos porém, é uma cidade deficiente nos serviços prestados a população e na qualidade de vida que proporciona a seus moradores. Longas distâncias com transporte público insuficiente, horas perdidas no deslocamento, falta de saneamento básico, poucos espaços de lazer e junto a isso um deficit habitacional e grandes regiões favelizadas. Propor projeto de moradia nesse contexto próximo ao centro, em uma área de desenvolvimento é necessario não só para a diminuição desse deficit mas também para a promoção do direito a cidade e do viver com qualidade. O projeto busca ainda manter a relação e dar continuidade ao Conjunto habitacional Zézinho de Magalhães Prado, que nunca chegou a conclusão de sua totalidade. Tentamos aqui propor uma forma de resolução ao mesmo problema que o projeto moderno propôs a resolver, com as limitações e anseios de sua época, podemos agora discutir criticamente com os desafios e problemas de nossa época, que apesar do desenvolvimento econômico e tecnológico nunca foram resolvidos.
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A refavela Revela aquela Que desce o morro e vem transar O ambiente Efervescente De uma cidade a cintilar A refavela Revela o salto Que o preto pobre tenta dar Quando se arranca Do seu barraco Prum bloco do BNH A refavela, a refavela, ó Como é tão bela, como é tão bela, ó A refavela Revela a escola De samba paradoxal Brasileirinho Pelo sotaque Mas de língua internacional A refavela Revela o passo Com que caminha a geração Do black jovem Do black-Rio Da nova dança no salão
Gilberto Gil
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CO-VIVER MORADIA POPULAR
INTRODUÇÃO Guarulhos nasce e cresce como cidade ancorada em São Paulo e que responde de acordo com cada época as vontades, anseios e necessidades que São Paulo precisa para seu desenvolvimento, seja com a primeira estrada de ferro, depois com a construção de rodovias cortando seu território, recebendo grande parte da poupulação migrante e com construção do maior aeroporto de Brasil, ao longo dos séculos e décadas a cidade cresceu, hoje sendo a segunda maior do estado com mais de um milhão de habitantes. O crescimento desenfreado a partir da década de 1950, graças a industrialização trazendo milhares de migrantes de diversas partes do país ao polo fábril exigiu do governo medidas para o planejamento das cidades e de onde os novos moradores que rapidamente se acumulavam em áreas próximas a rios em situações favelizadas pudessem viver. Hoje vemos que as medidas e políticas adotadas não foram suficiente ao rápido crescimento, as regiões precárias e favelizadas estão presentes em toda grande cidade e dificilmente serão resolvidas tão cedo. Mesmo assim as propostas do estado para a problemática também estão ai, e também com seus problemas particulares, bairros afastados dos centros com poucas infraestruturas públicas, pouca segurança e do ponto de vista arquitetonico, pouca qualidade edificada. No inicio desse contexto nasce o projeto piloto do CECAP - Caixa Estadual de Casas para o Povo, que depois veio a ser replicado em outras cidades do interior do estado. O projeto ficou a cargo de uma equipe de arquitetos liderados por Vilanova Artigas, Paulo Mendes da Rocha e Fábio Penteado que desenharam um conjunto habitacional as beiras da Rodovia Presidente Dutra e do Rio Baquirivu - Guaçu, para 55.000 habitantes, com 10.560 unidades
8 introdução
habitacionais. Uma cidade nova praticamente, o conjunto atenderia as necessidades básicas de saúde, educação, lazer, e moradia, utilizando conceitos de que a habitção não termina na soleira da porta. O projeto porém foi concluido em partes, deixando para trás a capacidade e as unidades esperadas, mas ainda sim representa um marco para a arquitetura habitacional relacionada a políticas de estado no Brasil. Ao longo dos quase 50 anos que se passaram desde a inauguração do conjunto até hoje, a cidade de Guarulhos cresceu mais de 500% e com caracteristicas urbanisticas distintas das projetadas pelo equipe de arquitetos. Hoje o projeto do CECAP se caracteriza como uma ilha com desenho reticulados e ortogonais cercados por áreas nunca construidas e de uma morfologia urbana orgânica no entorno.
introdução 9
JUSTIFICATIVA
CO-VIVER MORADIA POPULAR
O estudo urbanistico de Guarulhos, indicando suas necessidades e peculiariades nos trouxe um panorama de que programas deveriamos como grupo escolher para as intervenções a serem realizadas no bairro, desta forma o centro empresarial, mercado orgânico, centro de cultura nordestina, centro comunitário, a biblioteca e os parques devem costurar as potencialidades com fragilidades da cidade, costurar no território os eixos utilizados por seus habitantes em um território que serviu historicamente como um espaço de construção de uma nova cidade. Nesse processo de construção é enfim dado a continuidade que caracterizou o local e sua vocação, a habitacional . O projeto dessas novas moradias por sua vez deve estar atrelado as necessidades atuais, um projeto para o individuo contemporâneo, os individuos que lutam diáriamente por uma vida mais justa. O projeto devem incluir e possuir espaços de vivência de cidade de convivência de diferenças e diversidades de familias, de pessoas, de grupos que necessitam de espaços para construir com liberdade a cidade como queiram. O tema escolhido se deve também a um projeto político necessário nos tempos em que vivemos. Poder discutir pela última vez na graduação políticas que incluam uma parcela da sociedade que poucas vezes é representada na universidade como resultado da desigualdade e da história manchada por páginas infelizes que nos bate a porta novamente.
10 introdução
introdução 11
- histórico LOCALIZAÇÃO
ESTADO DE SÃO PAULO
REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO
CO-VIVER MORADIA POPULAR
Guarulhos é uma das principais economias do estado, com o maior aeroporto do país e com um gigantesco número de industrias e conexões metropolitanas e estaduais.
A área de projeto é localizada no bairro Parque Cecap, entre as rodovias Presidente Dutra e Helio Smidt, as quadras são vizinhas ao conjunto habitacional Zézinho Magalhães Prado e ao Parque do Mirante, definida como Zona Especial de Interesse Social no plano urbanistico elaborado pela equipe, é parte do terreno remanescente das obras do próprio conjunto habitacional desde sua inauguração.
MUNICIPIO DE GUARULHOS
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Figura 2: Mapa com indentificação da área de intervenção Fonte: Google Earth com edição própria, 2019
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CONTEXTUALIZAÇÃO
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Figura 1: Projeto Urbano Costuras. Fonte: Google Earth e mapa cartográfico com edição própria, 2019
14 contextualização
contextualização 15
CO-VIVER MORADIA POPULAR
A questão habitacional em Guarulhos Assim como as outras cidades da RMSP, Guarulhos é uma cidade densa, conurbada com suas vizinhas e com São Paulo, construida em sua maioria por trabalhadores que buscavam ali um lar. Dessa forma a questão habitacional foi a primeira grande questão de Guarulhos e que vai se resolvendo pelo mercado, seja ele formal ou informal. Segundo a Secretaria de Habitação municipal o deficit habitacional da cidade é de 45 mil moradias, possuindo cerca de 370 favelas. O número porém não representa a totalidade de áreas com vulnerabilidade social ou precariedade de infraestruturas, podendo atingir um número maior se contadas residencias que ainda que regularizadas possui demandas básicas não atendidas. A questão de saneamento de esgoto é um exemplo das demandas de Guarulhos, cerca de apenas 2% do esgoto coletado é tratado dentro de uma capacidade de 12,5%. O mapa ao lado representa as áreas demarcadas pela Prefeitura Municipal das favelas na área central da cidade, próxima a área de interveção.
16 contextualização
Figura 3: Gráfico de crescimento populacional de Guarulhos. Fonte: IBGE, 2010
Dados do cresciemento populacional de Guarulhos entre 1940 e 2010. De 13.439 a 1.222.357 habitantes.
Figura 4: Mapa de favelas de Guarulhos. Fonte: Google Earth com edição própria, 2019
contextualização 17
A questão habitacional em Guarulhos
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.Condominios Verticais
Atualmente, o mercado formal de habitação em Guarulhos segue o padrão da construção das últimas décadas no Brasil com a alta verticalização e a transformação do térreo em áreas de convivio fechado a moradores. Os condominios, que atendem a classe média não necessariamente possuem qualidades nos espaços, tendo também para sua melhor vivência a necessidade de ajustes do espaço por seus moradores. A ploriferação na área central da cidade dos condominios verticais também segue a idéia da fortificação da segurança, calçadas com cada vez mais muros, guaritas e distanciamento com o morador. A diferença com a cidade existente também fica clara na diferença de alturas, a morfologia urbana de Guarulhos possui uma predominancia de casas “sobrados” e de pequenos edificios, principalmente na área central, os novos condominios chegam a 15 e 20 pavimentos. Ao lado o exemplo do condomínio Único Guarulhos, com 17 torres residenciais de 17 pavimentos e localizado entre a Área de Proteção Permanente do Rio Tiête e da Rodovia Presidente Dutra.
18 contextualização
Figura 5,6,7: fotos de condominio Único Guarulhos. Fonte: Acervo Próprio, 2019
contextualização 19
A questão habitacional em Guarulhos
.O projeto CECAP Os conjuntos habitacionais do BNH (Banco Nacional de Habitação) a partir de 1964 oficializaram a cultura da capitalização e industrialização da construção de moradia, localizadas nos terrenos mais baratos da cidade, mesmo que a quilômetros do centro, a prática repetida anos depois por outros orgãos como CDHU foi levada a escalas gigantescas nos últimos 10 anos com o programa Minha Casa Minha Vida e carimbada por todo o país. Mesmo com todos esses problemas a desigualdade brasileira não diminui e faz com que esses programas, mesmo que deficientes, ainda sejam os unicos que levem alguma esperança em ter casa própria. Nessa lógica em 1967 foi criada pela Caixa Estadual de Casas para o Povo - CECAP, uma equipe de arquitetos, sendo os principais Vilanova Artigas, Paulo Mendes da Rocha e Fábio Penteado que realizaram o projeto, descrito por Sylvia Fischer, também arquiteta do grupo:
20 contextualização
Figuras 8, 9, 10, 11, 12, 13 : Fotos Conjunto Habitacional Zézinho Magalhães Prado, Cecap. Fonte: Nelson Kon, 2010
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O projeto foi pensado com uma cidadela para 55.000 pessoas com 10.560 unidades habitacionais separadas por freguesias, que assim como as super quadras de Lucio Costa unia blocos de edificios a espaços de lazer, convivio, comercio, escolas, postos de saúde, localizado entre as freguesias, cada uma possuindo 1.920 unidades habitacionais. Do projeto proposto foram efetivamente construidas 4.800 unidades dispostas em 10 quadras com 8 blocos, com clube, escola infantil, média, um bloco comercial e posto de saúde, sendo adaptado e feito pelos próprios moradores as demais unidades comerciais como trailers de comida e lanches distribuidos em todo o bairro, biblioteca, bancas de jornais. Ainda foi adaptado pelos moradores o uso sob os pilotis nos térreos como estacionamento, além do cercamento das freguesias com administração condominial.
Tratando-se de equacionar em padrões mais atualizados o problema da habitação, o importante é reconhecer que a casa não termina na soleira da porta. Ao contrário, ela se liga aos recintos, aos espaços, aos edifícios e locais, onde se praticam esportes, onde se reza e onde se aprende a ler e a cultivar o espírito, para penetrar o conhecimento da cultura e da ciência. O lar se liga ao hospital, à escola como aos teatros e aos cinemas, em um verdadeiro sentido de comunidade. (FISCHER, 1972)
contextualização 21
CO-VIVER MORADIA POPULAR
22 contextualização
Para a realização das obras do conjunto habitacional foi necessario o preparo do solo e a retificação do rio BaquirivuGuaçu, de caracteristicas alagáveis. Na Imagem ao lado se ve as dimensões das áreas de obra.
Maquete do conjunto de edificios formando as freguesias, quadras com 8 blocos de edficios. Nota-se na imagem que no projeto original era proposto blocos residenciais até depois da Via Dutra, onde hoje são localizadas penitenciárias.
Processo de edificação do edificio mostra as vigas e pilares de concreto armado e as vedações de bloco de concreto sendo levantadas até a altura das esquadrias.
Maquete do edificios propostos, caracterizados por um térreo livre e coletivo, os pavimentos superiores são dois blocos de 10 apartamentos unidos por caixas de circulação vertical unindo dois apartamentos por andar.
Figuras 14, 15 : Fotos construção do Conjunto Habitacional Zézinho Magalhães Prado,Cecap. Fonte: Arquivo público do Estado de São Paulo, 1969
Figuras 16, 17 : Fotos maquete Conjunto Habitacional Zézinho Magalhães Prado, Cecap. Fonte: Arquivo público do Estado de São Paulo, 1969
contextualização 23
A questão habitacional em Guarulhos
CO-VIVER MORADIA POPULAR
. Favela Rua Manaus e Serigueiros Localizada a 600 metros da área do Conjunto Habitacional Zézinho Magalhães Prado esta um pequeno córrego que desce sentido ao rio Tiête e que recebe as águas de todo o entorno que encontram nele o fluxo do fundo do vale. Nas margens desse curso d’agua localiza-se moradias que se estendem por quase toda sua extensão urbana e que por vezes se localizam sobre o corrego. A prefeitura de Guarulhos no último plano diretor classificou a área como risco e as favelas, chamada por eles como a da Rua Manaus e da Rua dos Seringueiros demarcadas como áreas de remoção. Nelas vivem aproximadamente 200 familias, distruibuidas nos dois lados das margens. As caracteristicas das construções são de casas em sua maioria com térreo mais um pavimento, alvenaria estrutural de bloco cerâmico e sem rebocos ou pinturas. Desta forma é proposto o reassentamento das familias por questões de direitos a cidade e a serviços e a qualidade de vida em sua plenitude, as justificativas são:
- precariedade das moradias
- falta de saneamento básico
- poluição de corrego urbano e como consequencia do Rio Tiête - riscos de alagamentos e destruiçao de casas Figura 18: Mapa com indentificação da favela da rua Manaus e da rua dos Seringueiros Fonte: Google Earth com edição própria, 2019
24 contextualização
- riscos a vida por meio de doenças
- falta de espaços de convivio e estruturas de lazer para o bairro.
contextualização 25
CO-VIVER MORADIA POPULAR Nas imagens ao lado é possivel notar as caracteristicas morfológicas e construtivas das residências e a situação da água e sua proximidade com as casas.
Figura 19: Foto da residências da favela de intervenção com o córrego poluido Fonte: Google Earth, 2019
Também é visivel a falta de infraestrutura urbana como calçadas e passeios e a capitação de agua da chuva, o bueiro da rua leva a água diretamente para o rio.
Figura 20: Foto da residências da favela de intervenção com o córrego poluido Fonte: Google Earth, 2019
26 contextualização
Figura 21 e 22: Croquis de estudos da favela de intervenção. Fonte: Elaborado pelo autor, 2019
contextualização 27
PLANO DE REASSENTAMENTO
ETAPA 1
CO-VIVER MORADIA POPULAR O plano de reassentamento é proposto através de 3 etapas de remoção e de realocação na nova área.
ETAPA 3
A primeira etapa é a localizada as margens e sobre o rio. Também é a que possuem mais moradores, assim é de maior risco. Além disso ela é caracterizada por não manter nenhuma vegetação no entorno. A segunda etapa localiza-se mais abaixo na continuidade do rio e possue contruções em suas margens esquerda, tendo a margem direita com alguma vegetação ainda remanescente.
No local deverá ser proposto um projeto de requalificação das margens desse ribeirão, com espaço para que em época de chuvas as águas possa seguir seu fluxo e ter zonas de alagamentos seguro, com a volta de uma pequena vegetção ciliar. Além disso é neceassario a transformação desse espaço em um área de uso e qualificação para que não volte a ser ocupado, e que o ribeirão possa ter o cuidado pelos seus vizinhos.
MATA CILIAR
A terceira etapa é a que possui a maior segurança contra as enchentes e também a de maior consolidação, por isso seu numero de reassentados seria incerto.
ETAPA 2
ESPORTE E LAZER
CICLOVIA
APOIO
0
28 contextualização
PARQUE LINEAR 0
100
Figura 23: Mapa do plano de reassentamento. Fonte: Elaborado pelo autor, 2019
Figura 24: Mapa do plano de reassentamento proposto. Fonte: Elaborado pelo autor, 2019
100
contextualização 29
LOCAL
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local 31
CO-VIVER MORADIA POPULAR
LOCAL As quadras escolhidas para o projeto é localizada entre o CECAP e do Parque do Mirante, nas áreas demarcadas com ZEIS, no projeto urbano. Possuem o total de 43.000 metros quadrados, , tendo junto a moradias, áreas de comercios e de uso coletivo como creches, e centros de vizinhança. A área esta a 600 metros da favela em que se propõe o reassentamento, mantendo assim pouco alterada as relações de vizinhanças e de identificação com bairro em que vivem.
CECAP
QUADRA PROJETO
Dentro das 4 quadras das ZEIS é escolhida uma para o detalhamento do projeto proposto e para o plano de reassentamento da primeira e segunda etapa. Essa quadra é a desenhada e detalahda no projeto de arquitetura deste trabalho.
PARQUE DO MIRANTE
ETEC, FATEC E ESCOLA ESTADUAL
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local
Figura 26: Mapa do projeto urbano proposto Fonte: Elaborado pelo autor, 2019
PARQUE DA MEMÓRIA
0
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Figura 27: Mapa do projeto urbano proposto e ampliado Fonte: Elaborado pelo autor, 2019
local 33
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Acessibilidade
a pé
ônibus, trêm, teleférico
bicicleta CPTM 550m
0
caminhos
ESCOLAS 300m
0
100
ciclovias
carro RODOVIA DUTRA 1,5 Km
100
0
estação cptm
teleférico
100
linhas de ônibus
0
100
rodovia dutra 1,5 km centro gru 3,5 km centro sp 17 km
34
local
Figuras 28, 29, 30, 31: Mapa do projeto urbano proposto e ampliado com edições de vetores de circulações viárias. Fonte: Elaborado pelo autor, 2019
local 35
Hierarquia viária
Uso do solo
A hierarquia viária do entorno é constituida por vias arteriais as que ligam diretamene com as rodovias, notada no setor norte do projeto, as vias de carater coletoras são as que conectam equipamerntos de saúde, educação, lazer e cultura com as quadras de uso residencial. Já as vias de caráter local são as que servem quase unicamente a quadras residenciais, servindo aos moradores e mantendo um carater mais privativo.
0
vias arteriais
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local
vias coletoras
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O uso do solo é marcado pela predominância residencial, e a setorização no conjunto habitacional, tendo os usos institucionais e comerciais separados dos demais. Por essa questão as quadras propostas nas ZEIS possuem carater misto podendo mesclar habitacional com comercio ou serviços ou institucionais nos lotes com acesso a vias coletoras. Nota-se a predominância institucinal de grande escala nas quadras que se encontram no centro do conjunto habitacional e praticamente unidas com praças e espaços de lazer.
100
0
residencial
vias locais
Figura 32: Mapa do projeto urbano proposto e ampliado com edições de Hierarquia Viária Fonte: Elaborado pelo autor, 2019
Figura 33: Mapa do projeto urbano proposto e ampliado com de Uso do solo. Fonte: Elaborado pelo autor, 2019
institucional
100
misto
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Condicionantes físicas e climáticas
mapa topográfico
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mapa de ruídos
orientação solar
ventos
N O
L
S
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local
Figuras 34, 35, 36, 37: Esquemas 3D’s de condicionantes físicas e climáticas do local . Fonte: Elaborado pelo autor, 2019
local 39
PROJETO
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EVOLUÇÃO E PARTIDO
Após as análises de referências projetuais e do urbano que estamos inseridos com suas condições existentes, foi elaborado os primeiros desenhos e opções de estudos sobre qual partido deveria ser adotado e quais as vontades que temos que devem ser cruciais nesse projeto. Desta forma foram elaboradas as primeiras diretrizes a ser seguidas e questões fundamentais: - Integração peatonal entre a quadra proposta e o entorno existente, Cecap e o Parque. - Respeito a caracteristicas do bairro quanto ao viver, o caminhar e as percepções vividas. - Promover e permitir a diversidade de pessoas, seja de rendas diferentes, seja de tamanhos e tipos de familias. - Relacionamento entre usos distintos dentro da mesma quadra, por exemplo de pequenos comercios, escolas, igrejas e moradias. A partir disso, os desenhos buscaram sempre idealizar esses anseios, promovendo as seguintes propostas:
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projeto
CO-VIVER MORADIA POPULAR Seguindo a orientação solar e de ventos os edificios seriam todos propostos em lâminas, sendo um dos lados os corredores de circulção, para promover a ventilação cruzada em cada apartamento.
A disposição dos edificios na quadra seguiria as diretrizes urbanas propostas de que nas vias coletoras o uso seria misto, sendo assim os edificios dos 3 lados da quadra possuindo essa caracteristica.
A setorização da quadra seguiria caráter de uso publico, semi publico e mais privado, consolidando assim os espaços internos privativos aos moradores e os externos mais coletivos e públicos.
Figuras 39, 40 41: Croquis de estudo urbano. Fonte: Elaborado pelo autor, 2019
SETOR SEMI-PÚBLICO CENTRO DE VIZINHANÇA
SETOR PÚBLICO
COMÉRCIOS
COMÉRCIOS
CRECHE
Figura 42: Croquis de estudo com setorização de áreas propostas no projeto. Fonte: Elaborado pelo autor, 2019
COMÉRCIOS
projeto
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bloco 1 - 32 apartamentos 128 moradores
PROGRAMA DE NECESSIDADES
Quadro de áreas
Ord. 1 2 3 4
bloco 2 - 50 apartamentos 210 moradores
Necessidade Humana
Repouso
Alojar hóspedes eventuais
5 6 7 8 9 10
bloco 3 - 24 apartamentos 108 moradores
Convivio familiar e social
11
bloco 4 - 48 apartamentos 156 moradores
TOTAL
154 unidades habitacionais 602 moradores
caixa d'agua caixa d'agua pav tipo 4 pav tipo 3 pav tipo 2 pav tipo 1 COMERCIO
corre dor corre dor corre dor corre dor
elevador es elevador es elevador es elevador es elevador es
patio
projeto
caixa d'agua
Pav tipo
Pav tipo
Pav tipo
Pav tipo
Pav tipo
Pav tipo
Pav tipo
Pav tipo
Pav tipo
Pav tipo
Pav tipo
Pav tipo
Pav tipo
Pav tipo
Pav tipo
Pav tipo
Pav tipo
Pav tipo
Pav tipo
Pav tipo
Pav tipo
Pav tipo acesso creche
Pav tipo
Pav tipo
Creche
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caixa d'agua
Creche
patio
Área total - 8564 m²
12 13 14
Densidade habitacional - 14 hab/km²
15 16 17 18 19 20 21 22
elevador es elevador es elevador es elevador es
corred ores corred ores corred ores corred ores
caixa d'agua pav tipo pav tipo Pav tipo COMERCIO
23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36
Atividade Dormir, repousar Descansar, Ler deitado Convalecescer de enfermidade Tratar de enfermos
Alimentar
Higiene Pessoal
Lazer e Recreação
Estudo
Vestuário
Fazer refeições coletivamente Receber visitantes Conversar Assistir a televisão Atender ao telefone Guardar gêrenos alimenticios Guardar utensilios de cozinha Preparar alimentos Cozinhar refeições Lavar utensilios de cozinha Eliminar residuos Tomar banho Lavar rosto e mãos barbear-se pentear os cabelos escovar os dentes Trocar de roupas
Relevância
CO-VIVER MORADIA POPULAR
O programa das tipologias habitacionais seguem um programa de necessidades que devem ser atendidas para que cubra a básica demanda das atividades diárias. As tipologias assim seguem a lógica de concentrar as áreas molhadas na parede hidraúlica lateral que é espelhada na habitação ao lado, a área central do unidade é destinada ao espaço coletivo e a da lateral oposta às áreas privadas dos dormitórios. O tipo de estudo foi o de 2 dormitórios com 46,5m², as de 3 dormitórios se inclui um modulo de dormitório e a de 1 dormitório os modulos de dormitóris são subtraidos.
DORMITÓRIO
VARANDA
BANHEIRO
ÁREA MOLHADA
Atender às necessidades fisiológicas Denscansar Ler (distração) Brincar Realizar "hobby" Ler (estudo) Realizar tarefas escolares Realizar tarefas manuais Reunir roupa suja Lavar roupa Secar roupa Passar roupa a ferro Guardar roupas e calçados Guardar objetos pessoais diversos
PAREDE HIDRAULICA
COZINHA
LAVANDERIA
projeto
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Planta de cobertura
CO-VIVER MORADIA POPULAR BB
DESENHO TÉCNICO
AA
projeto
BB
46
AA
0
10 projeto
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Planta nivel 1,00
48
projeto
CO-VIVER MORADIA POPULAR
0
10
projeto
49
BB
Planta nivel 2,00
CO-VIVER MORADIA POPULAR
AA
BB
AA
50
projeto
0
projeto
10
51
BB
Planta nivel 3,50
CO-VIVER MORADIA POPULAR
AA
BB
AA
52
projeto
0
projeto
10
53
BB
Planta pavimentos tipo
CO-VIVER MORADIA POPULAR
AA
BB
AA
54
projeto
0
projeto
10
55
Corte AA
56
projeto
CO-VIVER MORADIA POPULAR
0
10
projeto
57
Corte BB
58
projeto
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projeto
59
Elevação Norte
60
projeto
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projeto
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Tipologia 1 dormitório
Tipologia 2 dormitórios
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familia 4 pessoas 46,5m²
7,25
familia 2 pessoas 28m²
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projeto
projeto
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Tipologia 2 dormitórios norte
Tipologia 3 dormitórios
CO-VIVER MORADIA POPULAR
familia 4 pessoas 52m²
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projeto
7,25
7,25
familia 5/6 pessoas 62m²
projeto
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DETALHAMENTOS
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Det 1. Pilar e Viga metálica
Det 3. Divisórias internas Gesso acartonado
Det 2. Laje protendida
Det 4. vedações: alvenaria bloco cerâmico
PLACA DE GESSO ACARTONADO
BLOCO CERÂMICO 14X19X39
PILAR TIPO H 20X20 CAPA CONCRETO LANÇADO NO LOCAL VIGA TIPO 20X12
I
LAJOTA BLOCO CERÂMICO
RODAPÉ VIGOTA CONCRETO ARMADO
MONTANTE DE AÇO GALVANIZADO
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REFERÊNCIAS
Figuras 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62: Fotos e plantas de projeto Mutirão Paulo Freire. Fonte: Disponibilizado por USINA CTAH
CO-VIVER MORADIA POPULAR
Mutirão Paulo Freire - USINA Após quase 10 anos de lutas e negociações com a Prefeitura de São Paulo para conseguir um terreno, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra Leste 1 (MST Leste 1) conquistou na Cidade Tiradentes uma área para a construção de blocos habitacionais no padrão Cingapura, para atender cerca de duas mil unidades habitacionais com um projeto de apartamentos de 42m² de área construida. Contudo para associação de moradores o poder de decisão era peça fundamental e ao invés de aceitar o proposto pela Prefeitura, foi elaborado junto a assessoria técnica da USINA um projeto que incluia no seu programa áreas verdes, centro comunitário, espaços de lazer, correta orientação solar para os apartamentos e que contemplasse diferentes configurações de familias. 4 tipologias diferentes com cerca de 56m². O processo construtivo adotou estrutura metálica independente da vedação, inovação para os projetos em mutirão de autogestão, até então dominado por projetos de alvenaria estrutural, isso permitiu a flexibilidade de tipologias, a possibilidade de um térreo livre e permeável. A estrutura metálica ainda possibilitou a maior rapidez da construção e a otimizar o trabalho pois a estrutura serve como prumo, esquadro e facilitava o transporte.
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CO-VIVER MORADIA POPULAR
Conjunto Habitacional Jardim Edite MMBB
Projetado para possibilitar moradia de qualidade a favela existente no mesmo local e nome, localizada numa área nobre de São Paulo, próxima aos espaços de trabalho e a linhas e modais transporte o projeto tirou partido dessa localização para o programa de usos e na relação com o entorno. A quadra possui 3 edificios verticalizados e outros dois de gabarito mais baixo que são implantados juntos a outros equipamentos públicos, um Restaurante-escola, uma Creche e uma Unidade Básica de Saúde. O projeto conta com 252 unidades habitacionais com cerca de 50m² cada unidade e disposto na forma de lâmina, permitindo circulação cruzada em cada unidade habitacional.
Figuras 63, 64,65, 66, 67, 68, 69: Fotos e Plantas do Conjunto Habitacional Jardim Edite. Fonte: Fotos Nelson Kon e Desenhos Técnicos MMBB
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
CO-VIVER MORADIA POPULAR
Sobre olhares e aprendizados.
Após meses de trabalho e dedicação, a produção deste ensaio arquitetônico foi fruto de uma vontade de que o projeto de arquitetura consiga abranger discussões de história, pesquisas, políticas públicas, técnicas construtivas, que consiga ver muito a mais do que nos é dado diariamente. Ao final fica o aprendizado de que o projeto continua na causa com que vamos trabalhar e iniciar a vida profissional, seja como arquitetos e urbanistas ou como qualquer outra função que possamos exercer. O olhar sobre um território nunca mais será o mesmo. A arquitetura nos ensina a ver mais além, a questionar e refletir, transformando o mundo em nossa volta num campo de aprendizado irrestrito.
Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovakloff, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando. Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto seu fulgor, que o menino ficou mudo de beleza. E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai: Pai, me ensina a olhar!
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BIBLIOGRAFIA
DIAS, Michele Aparecida Siqueira; Propostas para “uma nova maneira de viver”: Vilanova Artigas e a ação habitacional da CECAP (1967-1973)
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Clima e Ventos em Guarulhos; https://pt.weatherspark.com/y/30292/Clima-caracter%C3%ADstico-em-Guarulhos-Brasil-durante-o-ano. Acesso 25/11/2019 Tratamento de Esgoto Guarulhos: https://www.guarulhos.sp.gov.br/article/tratamento-de-esgoto-cresce566-em-guarulhos-na-atual-gestao; https://www.guarulhos.sp.gov.br/tratamento-de-esgoto. Fonte: Prefeitura Municipal de Guarulhos Acesso 02/12/2019 Favelas em Guarulhos; https://www.guarulhoshoje.com.br/2017/09/24/numero-de-favelas-em-guarulhos-cresce23-nos-ultimos-10-anos/ Figuras 43, 44, 45, 46: Croquis com setorização de área e quadro de áreas; planilha de organização dos setores verticais; planilha de necessidades; croquis de estudo tipológico Fonte: Elaborado pelo autor, 2019
Conjunto Habitacional Jardim Edite; https://www.archdaily.com.br/br/01-134091/conjunto-habitacional-dojardim-edite-slash-mmbb-arquitetos-plus-h-plus-f-arquitetos
Figuras 46, 47: Imagem renderizada de edificio proposto. Planta de Cobertura da quadra proposta Fonte: Elaborado pelo autor, 2019
Mutirão Paulo Freire; https://yconeng.wixsite.com/yconengenharia/blank-ugztp; https://www.archdaily.com.br/ br/767957/usina-25-anos-mutirao-paulo-freire; https://morarvi.wordpress.com/2015/11/04/possibilidades-do-morar-multirao-paulo-freire-usina-ctah/ ; http://www.usina-ctah.org.br/
Figuras 48, 49: Imagem renderizada de edificio proposto. Planta de nivel 1,00 da quadra proposta Fonte: Elaborado pelo autor, 2019 Figuras 50, 51: Estudo Volumétrico com destaque para circulação. Planta de nivel 2,00 da quadra proposta Fonte: Elaborado pelo autor, 2019 Figuras 52, 53: Estudo Volumétrico com destaque para estrutura metálica. Planta de nivel 3,50 da quadra proposta Fonte: Elaborado pelo autor, 2019 Figuras 54, 55: Estudo Volumétrico com destaque para estrutura metálica e blocos habitacionais. Planta de pavimentos tipo. Fonte: Elaborado pelo autor, 2019
USINA CTAH; usina: entre o projeto e o canteiro Ching, Francis D.K; Técnicas de construção Ilustrada, 2010 Jacobs, Jane; Morte e vida de grandes cidades Rebello, Yopanan Conrado Pereira; A concepção Estrutural e a Arquitetura, 2000 Buzzar, Miguel Antonio; João Batista Vilanova Artigas: Elementos para a compreensão de um caminho da arquitetura brasileira. 2014 Dimensões do Intervir em Favelas: Desafios e Perspectivas, Peabilu TCA/ Coletivo LabLaje, 2019
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