DESIGN PERMACULTURAL para a FAZENDA-SOCIAL
NEPAL João Lotufo joaonabao@gmail.com www.borapermaculturar.wordpress.com
em parceria com
Janeiro 2016
Versão β
Este design é fruto da parceria entre:
Índex Introdução Contexto Objetivo Informações gerais Dados do local Implementação Limites Setores Topografia Caminhos Água Zoneamento Elementos Produção Energia Considerações finais
pg 3 pg 4 pg 5 pg 6 pg 7 pg 8 pg 10 pg 11 pg 12 pg 13 pg 14 pg 15 pg 17 pg 18 pg 20 pg 21
João Lotufo joaonabao@gmail.com www.borapermaculturar.wordpress.com
A foto de satélite é do Google-Earth e os softwares livres utilizados para este design foram LibreOffice Draw e Gimp.
Introdução O design permacultural é um planejamento para assentamentos humanos sustentáveis e produtivos. É feito a partir de uma metodologia que busca oferecer uma maior eficiência energética e resiliência. Entre os objetivos estão diversificar o número de fontes que suprem as necessidades do sistema e ampliar os usos de cada elemento. Nosso mote principal é sistematizar as águas e criar solo. As técnicas complementadas no design variam de acordo com o contexto/local em que se está planejando, porém sempre guiados pelos 3 princípios éticos: Cuidar da terra, cuidar das pessoas e compartilhar excedentes. Este design possui uma avaliação geral da propriedade je orientações de planejamento para uma transição sustentável. Anexado ao documento estão um mapa em alta resolução. Também uma pasta virtual foi disponibilizada, a qual possui diversos documentos que
explicam
termos
e
técnicas
citadas
neste
documento.
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Contexto O Programa “Meninas dos Olhos de Deus no Nepal” nasceu no coração do pastor e doutor José Rodrigues, presidente da World Mobilization (WM e MCM), e por meio do trabalho e liderança de Silvio Silva, sua esposa Rosmari e família, trabalha desde 2000 com o resgate de meninas que foram traficadas para escravidão sexual, bem como meninas que estão em situação de risco de serem traficadas ou mortas, ou seja, em famílias muito pobres ou nas ruas. Também são abrigados meninos que na maioria são irmãos das meninas e que estavam nas ruas ou em situação de risco. Hoje são quatro Casas com 151 crianças no total. CASAS-FAMÍLIAS: São 4 os núcleos da grande família, abrigando ao todo 151 crianças.
PREVENÇÃO: Mais de 1200 bolsas de estudo são distribuídas nas vilas do interior além de palestras informativas sobre o tráfico de meninas.
ESCOLA, O projeto garante ensino de qualidade para a grande família e outras crianças da região.
LIVRES PARA VOAR, Pequenas repúblicas são montadas para que as meninas que já acabaram os estudos possam gradualmente conduzir suas vidas de forma independente
FAZENDA SOCIAL, Sua produção busca garantir segurança alimentar para o projeto e gerar recursos financeiros. Uma casa para idosos será implementada no local num futuro breve.
Fonte: http://meninasdonepal.com
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Objetivo Três fatores foram norteadores para o desenvolvimento deste design. Os terremotos de 2015 que devastaram o país. Também problemas políticos na fronteira com a Índia que limitam drasticamente as importações, incluindo diesel, gás e energia. Ainda
a
crise
econômica
global
que
afeta
diretamente as doações mantenedoras do projeto Meninas dos olhos de Deus. O principal objetivo do design permacultural é indicar um caminho ético de transição para uma prática mais sustentável, resiliente e produtiva na fazenda-social. Outros objetivos do design são: → Envolver os participantes do projeto na construção da fazenda sustentável →Produzir alimento para abastecer o projeto →Reduzir as necessidades externas da fazenda →Tornar a fazenda um centro educacional →Adaptar para um cultivo sussecional/agroflorestal a produção de cardamomo →Apresentar possíveis técnicas para a fazenda
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Informações gerais A fazenda está localizada no distrito de Dolakhã, região de montanha (Hill) no Nepal, a aproximadamente 120 Km de Kathmandu, onde a base do projeto Meninas está localizada. Apesar da pequena distância, o trajeto leva entorno de 6 horas para ser realizado. Duas famílias vivem no local e possivelmente um grupo de aproximadamente 15 idosos irão se mudar para lá, dando início à frente de acolhimento e cuidado de idosos. Como principais metas da fazenda estão suprir o projeto com alimentos e gerar recursos financeiros por meio da comercialização de cardamomo. Se tornar um centro regional de referência em sustentabilidade, ser um local para retiros e encontros do próprio projeto assim como um local para abordar a família Meninas em uma eventual crise financeira também estão no escopo da fazenda.
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Dados do local Cliente: Meninas dos olhos de Deus Localização:Dholakha, Nepal, a 470 km ao Norte do Tropico de Câncer Coordenadas: N 27°41’48” – E 86°01’36” Altitude: 2200 metros acima do nível do mar Clima: Sub-Tropical - Temperado Cfb Chuva anual: ~1700 mm Tamanho da propriedade: ~20 hectares Região: Montes (Hills)
Gráficos do site http://pt.climate-data.org/location/1012597/. Região de Dolakhā, Nepal.
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Este design busca auxiliar na transição de uma
IMPLEMENTAÇÃO
propriedade convencional para um local mais harmônico e abundante. Para isso, as decisões devem ser tomadas a partir de um ponto de vista permacultural, ou seja, de acordo com as éticas de cuidado com as pessoas, cuidado com a terra e partilha. Por não possuirmos um budget para iniciar ou planejar a aplicação do projeto, o cronograma foi substituído por princípios de design norteadores para a nova jornada. Desta forma a implementação poderá ser gradativamente
realizada
de
acordo
com
as
possibilidades e continuará a fluir a cada novo momento do projeto. Comece pequeno e sem pressa O local é grande. É melhor concentrar esforços nas zonas próximas e gradativamente expandir as atividades. Um bom resultado pequeno é mais fácil de expandir do que tentar fazer tudo de uma vez e “dar um passo maior
Ilustração de Patricia Yamamoto
do que a perna”. Lembre-se de que em cada plantio implementado,
devemos
também
utilizar
mulch
e
adubação verde. Vamos pensar de forma sucessional. (Podemos implementá-lo em partes para dar conta!)
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Imagem - http://cargocollective.com/patriciayamamoto/Biossistemas-Integrados-BSI
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Implementação (cont.)
Diversas funções e fontes Se cada elemento exerce diversas funções e suas
Procure sistematizar a água e criar solo
necessidades são supridas por diversas fontes o sistema
Cada zona possui uma estratégia específica para
se torna mais sistêmico, interconectado e resiliente. Um
sistematizar a água e criar solo. Na Zona 1 temos
biossistema integrado (ilustração) não trata apenas o
calhas, cisternas enquanto na Zona 3 lagos. Na zona 1
esgoto, mas também provê biogás, biofertilizante liquido,
fazendas de minhocas produzindo composto enquanto
biomassa, além de ovos, aves e peixes.
em zonas menos energéticas temos piquetes e tratores
Trabalhe com a natureza, utilize seus padrões
de animais seguidos de manejo de adubação verde.
Aproveite a gravidade! Faça composto acima da horta e
Sistematizar as águas, isto é, Reduzir sua velocidade,
armazene água no ponto mais alto que puder.
Espalhá-la pela paisagem e Infiltrá-la (quando seguro). Mantenha a água o máximo possível no seu design,
Ilustração de Patricia Yamamoto
infiltre-a e a natureza o compeçará. Lembre-se que és
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responsável pela forma como direcionas a energia para fora do seu design. Ao invés de árvores, plante ecossistemas Otimize a sucessão natural por meio de estratégias agroecológicas. florestal,
plante
Num
plantio
pioneiras,
garanta
a
secundárias,
dinâmica clímax
e
emergentes. Fixadoras de nitrogênio, madeira e comida. Trabalhe com os ciclos naturais e não se esqueces dos fungos!!
http://cargocollective.com/patriciayamamoto/Agroflorestas
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Limites A
área
atual
da
fazenda-social
é
de
aproximadamente 20 hectares. É cercda de vizinhos particulares e áreas do governo. Calhas naturais estão localizadas nas extremidades norte e sul. Durante os meses chuvosos, de junho a setembro as calhas se tornam verdadeiros rios de montanha. A propriedade está ligada à rede elétrica nepalesa e, diferentemente de Kathmandu, no local não são comuns os rodízios de energia. A estrada de acesso à fazenda está sendo reconstruída numa parceria entre o projeto, a comunidade e o governo local. A necessidade de consumo básico é suprido pelo comércio local. Ites específicos ou mão de obra especializada precisam ser trazidos de Kathamandu.
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Setores A fazenda se localiza na face norte (fria) da montanha, recebendo majoritariamente o sol matutino. Durante o inverno tal fator se acentua. O sol demora a vencer as montanhas a leste e precocemente se esconde atrás das montanhas a oeste. A fazenda fica de frente para o vale, com ampla vista e bonito nascer do sol. É também pelo vale (leste) que o local recebe os ventos frios. Outra vista muito bonita são os himalaias a norte, possíveis de se avistar por quase toda a área. As chuvas se aproximam pelo sul e as tempestades pelo norte. Calhas naturais em ambas as divisas laterais da propriedade escoam as águas da região e desgelo durante o verão se tornando fortes corpos de água. Atualmente existe uma boa relação com a comunidade (vizinhança). Terras de vizinhos e do governo (áreas de uso comum) alteram as divisas da fazenda. O abastecimento de água se dá por meio da captação de água de um riacho a noroeste do local em área de uso comum. Durante o inverno o solo constantemente
amanhece coberto por geada.
Eventualmente pode ocorrer neve. O site http://suncalc.net foi utilizado para obtenção dos ângulos solares assim como visitas e conversas no local.
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Topografia A fazenda está localizada na região de montanhas. O ponto mais alto do terreno está a noroeste a 2220 metros acima do nível do mar e o mais baixo a 2050 metros acima do nível do mar. Com uma queda de aproximadamente 170 metros em 250 metros de comprimento (para cada 2,5 metros que se caminha em linha reta do ponto mais baixo para o mais alto sobe-se 1,7 metros). A imagem topográfica foi feita com o auxilio do site googlemaps.com. A seguir desenho de corte de perfil (pontilhado roxo no mapa). Área de preservação estrada Área de preservação
Cabras Galinhas
Laguinho + Patos Feno+vacas
Lavoura Mirante
Desenho adaptado de Permaculture, a designers' manual de Bill Mollinson
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Caminhos A estrada deve estar nivelada com uma pequena inclinação para o lado da calha (após o corte no barranco). Preferencialmente com cascalho. As calhas servirão a cada terço do comprimento da estrada as calhas naturais na extremidade da propriedade, eventualmente abastecendo pequenos lagos antes deste destino final. As trilhas devem estar bem demarcadas, se possível cobertas de mulch e com degraus bem estabelecidos entre os terraços.
Calha natural nas divisas do terreno
Calha ao lado do barranco
Estrada nivelada
Condução da calha para for a do terreno
Desenho adaptado de Permaculture, a designers' manual de Bill Mollinson
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Água O local possui um inverno seco e verão chuvoso, necessitando portando de diferentes estratégias para cada estação. Na época de estiagem o abastecimento é feito pela captação em um riacho próximo, a noroeste da área. Apesar da baixa umidade relativa do ar (inverno), é frequente o solo amanhecer com geada. A utilização de mulch auxiliará no aproveitamento desta umidade, protegendo o solo do congelamento à noite e diminuindo a evaporação durante o dia. Dois lagos foram posicionados para suprir irrigações específicas preferencialmente por gotejamento. A criação de patos e peixes nos lagos proporcionará nutrientes para as plantas irrigadas. Os lagos serão supridos pelo reuso das águas após biofiltração (zona de raízes para águas cinzas e biossistema integrado para águas negras). Eventualmente águas da chuva recolhidas na estrada ou do riacho também poderão suprir os lagos. Sendo bem sucedido o cultivo de peixes, outros lagos poderão ser implementados nos terraços abaixo do biossistema integrado. Os terraços devem estar preparados para armazenar agua durante a seca e escoar excessos durante as chuvas. As águas devem ser encaminhadas para for a do local por meio das calhas naturais que conduzem as águas de desgelo e chuva montanha a baixo. Estas estão localizadas em ambas as laterais do terreno. Tal prática é fundamental para conduzir de forma segura a energia da água, evitando possíveis erosões e deslisamentos. Lembre-se nosso mote ao sistematizar a água é Reduzir velocidade, Espalhar e, quando possível e seguro, Infiltrá-la no solo.
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Zoneamento O planejamento de um sistema permacultural por zonas tem como objetivo posicionar os elementos de acordo com o gasto energético necessário para suprir suas próprias necessidades e as necessidades de outros elementos do sistema. A Zona 1 foi restringida ao entorno das casas e alojamentos e seus caminhos de acesso. Subsequente, as áreas mais acessadas após a zona 1 foi denominada zona 2.
Zona 3 é a área com fácil acesso mas pouco
frequentada/utilizada. Zona 4 a mais distante e difícil acesso. Zona 5 foi delimitada a área da fazenda extremamente íngreme, e que para garantir a segurança e evitar deslizamentos, não deve ser manejada. Também incluímos uma área de contemplação (mirante) como zona 5 na extremidade sudoeste da fazenda.
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Zona 2
Zona 1 São
as
áreas
com
Zona 3
Adjacente a zona 1, é
maior nível energético.
o
Estão
localizadas
na
atividade
região
central
do
intensiva. Nela estão
terreno, a maior área
horta, estufa, viveiro,
plana e de fácil acesso.
jardim medicinal e as
Nela estão localizados
criações de animais
os alojamentos e casas
(vacas,
assim como banheiros,
galinhas e porcos). O
cozinha,
galpão
área
convivência, moradia
igreja
e
produtiva
cabras, para
compostagem, armazenamento
e
estufas
ferramentas
as
como
casas o
de
temperos ao lado da e
caminhos
produtivos interconectando elementos..
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maior
idosos.
adjacentes
cozinha
de
dos
Cisternas assim
de
local
os
a
das e
zona
de
Com
produção
extensiva
curtos extensiva
sucessional,
portanto menos
e
requer cuidados
estão as
nela
localizadas agroflorestas
vamos natureza.
longo
de
e
produzirão alimento
O
e lenha, além de
biossistema
de
médio
onde
não há manejo e
prazo
Nela estão os SAFs lavouras.
local
permanente
aprender
que
cardamomo
o
e
que a zona anterior.
a
É
preservação
produção de ciclos
integrado
sementes, oficina e garagem
É
Zona 5
Zona 4
para com
a
exercer a função de também
quebra-ventos.
está na transição entre as zonas 2 e 3.
também
estão nesta zona.
Maior o número da Zona, menor o trabalho. A energia deve se concentrar nas primeiras Zonas.
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Elementos A partir do princípio de auto regulação, os elementos estão dispostos para exercerem diversas funções e terem suas necessidades supridas por múltiplas fontes. Estas conexões possibilitam um melhor fluxo energético e complexidade, o que resulta num sistema com maior resiliência e, portanto, sustentável. No desenho a casa/alojamento possui uma estufa adjacente à parede sul que durante o inverno irá armazenar uma maior quantidade de calor que poderá ser aproveitada durante a noite pela casa. Na face norte da casa também podemos observar uma cisterna que armazenará aguá de boa qualidade para o uso diário. Estes e outros métodos estão detalhadamente explicados no documento anexo (virtual).
alojamento
estufa
cisterna
Desenho adaptado de Permaculture, a designers' manual de Bill Mollinson
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Produção O cultivo em agrofloresta é desenvolvido sob uma ótica sistêmica. As diferentes espécies são pensadas de forma a integrada e sucessional. Ao longo do tempo, diferentes alimentos e outros seão produzidos ao longo dos ciclos naturais de cada espécie. Iniciaremos com plantas de ciclo curto visando estabelecer árvores perenes, garantindo assim uma maior segurança alimentar. Animais e cultivos também serão direta e indiretamente relacionados buscando cada vez mais uma menor dependência de fatores externos. As unidades produtivas previstas são: horta, caminhos produtivos,
jardim
medicinal
e
de
temperos,
SAF
cardamomo, lavoura, agrofloresta, vacas, cabras, patos, peixes, galinhas (intensivo e móvel), estufas, viveiros, porcos e minhocas. No documento anexo diversas técnicas para a criação dos diversos animais e cultivos vegetais são explorados.
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Produção – SAF Cardamomo Br N
F
N
1. Afofe a terra entre os cardamomos (pelo menos 3 inches de profundidade)
F
Br F
N
F
Passo-a-passo:
N
2. Plantar adubação berde de crescimento rápido entre os cardamomos 3. Acrescentar o compost-tea em todo o solo 4. Cobrir o solo com mulch
Cardamomo
N Árvore Leguminosa
Mulch
F
Adubação verde Mandiocas e/ou inhames Flores ← Index
Árvore Frutífera Milho
Br Berrie, chuchu, etc Cerca viva
5. Plantar as árvores Leguminosas e frutíferas (método do manual, rega frequente)
6. Plantar as linhas de milho 7. Acrescentar o Biofertilizante 8. Plantar as cercas vivas 19
Energia
A fazenda é abastecida pela rede pública e utiliza-se lenha para cozinhar e preparar a ração dos animais. Um pequeno trator está a disposição no local, porém o diesel não é algo fácil de se conseguir. São muitas as possibilidades para utilizar de forma eficiente as energias disponíveis no local. Lembre-se, nem sempre a tecnologia mais moderna é também a mais eficiente a determinado contexto. No documento anexo comentaremos com detalhe
cada
possibilidades.
prática.
A
seguir
uma
lista
de
algumas
-
Lenha
→
Fogão
(rocket
stove),
forno,
caldeira/serpentina - Sol → Armazenamento na estufa e paredes de pedra, forno solar, aquecimento de água, placas fotovoltaicas - Mecânica → bici-máquinas (ex. Para debulhar o milho) - Hidráulica → miniturbina pelton nas calhas naturais durante os meses de chuva - Biogás → biodigestor - Composto → compostagem na estufa ou em canteiros - Tração → bois - Diesel → gerador, máquinas e trator - Rede elétrica → chuveiros. máquinas
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CONSIDERAÇÕES FINAIS Este design é um ponta pé inicial na transformação da fazenda-social. Existem diferentes possibilidades e estratégias de aplicá-lo O objetivo principal é o de apresentar uma nova possibilidade de rumo no desenvolvimento do local, sintonizado aos padrões naturais, abundância, diversidade e resiliência. A partir deste momento, cada nova etapa deve ser planejada de acordo com este quadro geral, o qual não está pronto, mas aberto para o feedback em um desenvolvimento contínuo e plástico.
A Permacultura deve auxiliar na possibilidade de um mundo melhor, mais abundante, em que o ser humano possa viver de forma mais harmoniosa com e no planeta. Se este design produziu sentimentos nesta direção, bem vindo a jornada! Por meio de um olhar permacultural vamos perceber as coisas de uma forma nova, com novas possibilidades e Bora Permaculturar!
João Lotufo joaonabao@gmail.com https://borapermaculturar.wordpress.com/
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