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Ceará

DIVULGAÇÃO/GOVERNO DO CEARÁ

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O Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), em São Gonçalo do Amarante, está localizado em uma área geograficamente estratégica para a movimentação de cargas para a Europa e Estados Unidos

Ceará cresce mais que o Brasil há quatro anos consecutivos

Investimento em infraestrutura garante PIB de 3,93% no primeiro trimestre, contra um avanço nacional de 1,9% Em um Brasil de avanço econômico de 1,9%, quem cresce 3,93% no primeiro trimestre de 2014 chama a atenção. Este é o caso do Ceará, Estado que há quatro anos consecutivos cresce mais que o País. Com tamanho avanço no Produto Interno Bruto (PIB), o Estado descola do cenário econômico retraído que marca o incerto ano de 2014. O Nordeste desfruta de uma posição privilegiada nesse cenário. Com muito mais demandas reprimidas em termos de consumo, emprego e infraestrutura, não é tão difícil superar a saturação de mercados como o paulista, por exemplo, que nem de longe cresce no mesmo ritmo. Mas este é apenas um dos motivos que levam o Ceará a esse momento tão favorável. O avanço do PIB é um dos resultados de uma política de investimentos no Estado. Em busca de mais empresas para consolidar o crescimento econômico da região, neste ano o programa de investimentos chega a R$ 6 bilhões – dos quais R$ 5,1 bilhões vêm do Governo estadual – e coloca o Ceará como o quarto maior investidor em infraestrutura pública do País. Mais da metade do montante oferecido pelo Governo vai para educação, saúde, previdência, transporte e segurança pública. Esse direcionamento é visível nos números do PIB gerado pelo mercado de Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP). Após crescer 8,5% no último trimestre do ano passado – enquanto o Brasil teve um crescimento de apenas 3,4% –, o setor voltou a sinalizar uma geração de riqueza 4,8% maior.

Investimento público em alta

Entre 2007 e 2013, o gasto público chegou a R$ 14 bilhões, em uma média anual de R$ 2,5 bilhões, segundo números da secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag). Para quem saiu de uma média de R$ 600 milhões ao ano em anos anteriores, tratase de um avanço e tanto. No ano passado, o Estado chegou a sua maior participação na economia brasileira dos últimos 20 anos, respondendo por 2,2% do PIB nacional. Esses bilhões tinham por principal destino a infraestrutura: energia, logística, telecomunicações, saúde, educação e mobilidade urbana. Na geração de energia, o Estado chega à primeira posição no País, com uma capacidade instalada de 953,2 MW, com 43% de eficiência. As obras de Integração de Bacias tenderão a mudar a realidade hídrica do Estado que já enfrenta o terceiro ano consecutivo de estiagem. O Eixão das Águas, que levará água do Castanhão para o Pecém e garantirá o abastecimento da Região Metropolitana de Fortaleza. Já o Cinturão das Águas é uma obra de longa execução que deverá cercar todo o território do Ceará – o primeiro trecho já está em construção. Juntos, os investimentos nas duas obras chegam a R$ 3,1 bilhões.

Melhoria na infraestrutura

O Complexo Industrial Portuário do Pecém (CIPP) é uma das iniciativas que têm a atenção do governo local – somente a ampliação de um dos terminais tem orçamen-

O programa de investimentos no Estado está em R$ 6 bilhões para 2014 to estimado em R$ 568 milhões. Na área de telecomunicações, o Cinturão Digital, inaugurado em 2010, forma a maior rede pública de banda larga do Brasil, conectando 92 cidades em 2,6 mil quilômetros. O investimento foi de R$ 52 bilhões. Na saúde, até 2007, todos os hospitais estavam concentrados na capital. Hoje, dois hospitais regionais estão em funcionamento e um terceiro fica pronto neste ano; outros dois já estão negociados, cobrindo as macrorregiões do Estado. Uma rede de 22 policlínicas regionais dá conta do acesso a especialistas e exames. Na atuação em Saúde da Família, foram liberados R$ 26 milhões para a construção de 150 Unidades Básicas. As melhorias estruturais, associadas à concessão de benefícios fiscais, naturalmente, atraiu empresas. Desde 2007, o número de novas companhias instaladas na região já ultrapassa a terceira centena e estas não estão concentradas na Região Metropolitana de Fortaleza. Sediadas em 51 municípios, totalizam um faturamento de R$ 33 bilhões e geram mais de 130 mil empregos. No CIPP, Vale, Dongkuk e Posco se juntaram para a instalação do Complexo Siderúr-

Educação profissional chega a 40 mil alunos em 77 municípios Com tanta demanda por mão de obra, a formação e qualificação de pessoal tornou-se essencial. Em 2008, o Governo do Estado do Ceará iniciou um processo de difusão da educação profissional. Atualmente, são 102 escolas especializadas, com 40 mil alunos em 77 municípios. Essas unidades oferecem 53 cursos técnicos diferentes, definidos conforme a vocação econômica de cada região onde está implantada a escola. Em três anos, o aluno completa o ensino médio concomitantemente ao técnico profissionalizante. O estágio curricular remunerado é obri-

gatório para a conclusão do curso – são 3.861 empresas/parcerias. Já se formaram 24,7 mil alunos e 63,8% destes já estão inseridos no mercado de trabalho e na universidade. O Governo promete chegar a 140 escolas até o fim da atual gestão em 2014. O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) tem R$ 177 milhões para gastar em 2014, dos quais R$ 102 milhões devem ir para a educação, segundo números da Lei de Diretrizes Orçamentárias deste ano. A parte de Tecnologia e Inovação tem a segunda maior verba, de R$ 30 milhões.

Foco em tecnologia

Nesse mesmo sentido, o projeto “e-Jovem” tem ensino profissionalizante focado na área de tecnologia, com maior ênfase no público mais jovem. A Secretaria da Educação do Estado oferece uma formação complementar em Tecnologia da Informação e Comunicação. Após seis anos junto às turmas de ensino médio, agora o programa dá mais um passo, com turmas piloto no Módulo Fundamental. Mais 15 mil alunos já foram qualificados em 160 escolas da rede pública em 105 municípios do Estado.

gico do Pecém (CSP). O investimento de R$ 5 bilhões deve gerar 14 mil novos empregos em 2015, quando será iniciada a atividade da unidade. O Estado espera um incremento de R$ 9,3 bilhões no PIB do Ceará com o início das operações siderúrgicas. Também no Complexo de Pecém uma refinaria de R$ 11 bilhões entrará em operação em 2017. A promessa é produzir 300 mil litros de combustível por dia, entre diesel e o querosene de aviação (QAV), que tanto encarece a operação das empresas aéreas do País. A unidade deve gerar 90 mil empregos diretos.

Emprego cresce

Mesmo com a demissão de empregados temporários contratados para o final de 2013, o saldo de empregos do primeiro trimestre é positivo em mais de 2,4 mil vagas, conforme números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Com um olhar de médio prazo, a diferença é ainda maior. Em março do ano passado, o número de empregados com carteira assinada era de 33,9 mil trabalhadores. No mesmo mês deste ano, número de celetistas quase dobra para 56,8 mil pessoas.

Neste primeiro trimestre, o destaque foi do setor de construção civil, que tem mais de 3,1 mil novos celetistas registrados em atividade – em março do ano passado, foram adicionados apenas 616. No entanto, o setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública, que envolvem a entrega de eletricidade, gás e água, também triplicou o número de novos contratados em um ano – de 97 novas vagas em março de 2013, para 269 novas posições no mesmo mês de 2014.

Efeito Copa do Mundo

Enquanto a Copa do Mundo 2014 tem sido o álibi de boa parte das incertezas que pairam entre os empresários do País, no Ceará o evento trouxe ganhos significativos à indústria de transformação – uma das mais impactadas pela desaceleração da economia neste ano. Neste primeiro trimestre, este setor avançou 1,2% no Ceará, mesmo com a retração de 0,8% em âmbito nacional. Desde o ano passado, este mercado já mostrou descolamento da realidade nacional, com um crescimento de 7,8% no primeiro trimestre de 2013. As indústrias de confecção, de alimentos e bebidas se viram altamente beneficiadas pelos jogos da Copa do Mundo. No entanto, a vedete ainda é o setor serviços. Itens como alimentação, hotelaria, entre outros, empurraram um crescimento econômico de 9,2% no primeiro trimestre deste ano, mesmo após uma alta de 12,2% no mesmo período do ano passado.

Otimização logística confere maior competitividade ao Estado Considerado um dos temas mais sensíveis no debate sobre a produtividade nacional, a estrutura logística tem estado no centro de atenções do Ceará. Nesse setor, especialmente, as necessidades são diversas e conectadas. No Ceará, a questão é ainda mais delicada, tendo em vista a velocidade de crescimento do Estado. Por ora, a ampliação das operações do Complexo Industrial e Portuário do Pecém já tem oferecido uma ampliação no volume de carga operada com os R$ 410 milhões investidos no Terminal de Múltiplas Utilidades (TMUT). Mas não se trata apenas de exportação e importação. As rodovias cumprem um plano de

R$ 3,083 bilhões em investimentos, dos quais R$ 1,3 bilhão já foi concluído. No total, deverão ser revistos 8,5 mil quilômetros em estradas. Para o transporte de passageiros, cinco aeroportos estão com obras em processo licitatório – em Jericoacoara a construção já está em curso. Juntos, somam R$ 1,077 bilhão em investimentos. O transporte de passageiros também deve receber reforços com a Ferrovia Transnordestina, do Governo Federal. Desde o dia 1º de dezembro de 2009, funciona o Metrô do Cariri e, em 2011, o Metrô de Fortaleza recebeu a Linha Sul, que transporta 350 mil passageiros por dia.

Este material é produzido pelo Núcleo de Projetos Especiais de Publicidade do Estadão, sob patrocinio do Governo do Ceará. As informações são de responsabilidade da Coordenadora de Imprensa do Governo do Estado do Ceará.


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Educação: bons resultados que se refletem em melhores índices de qualidade de vida

Expansão da rede melhora atendimento na saúde Construção de hospitais públicos e policlínicas também no interior Investimentos significativos na ampliação da rede de saúde estão mudando o padrão de atendimento e bem estar da população em todo o Estado do Ceará. Isso porque, de acordo com a Secretaria da Saúde, antes de 2007, a estrutura era 100% centralizada na capital. Não havia fora de Fortaleza qualquer hospital público estadual ou policlínica para o acesso a especialistas e a exames complexos, como a tomografia, bem como uma simples Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 horas) ou um Centro de Especialidades Odontológicas regional. Hoje, o quadro é outro, com dois hospitais regionais em funcionamento: o do Cariri, em Juazeiro do Norte (disponível para 1,4 milhão de habitantes de 45 municípios) e o Norte, em Sobral (para 1,5 milhão de pessoas de 55 municípios). O de Quixeramobim deve ser entregue ainda este ano e há dois planejados. Já estão em funcionamento 19 policlínicas e há mais três em construção, segundo dados da secretaria. Soma-se ainda à rede a criação de 6 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24 horas) na capital e 15 no interior, além de 3 em obras. Na saúde bucal, o Governo do Estado já entregou 18 Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) regionais. A gestão é feita por meio de consórcios públicos de saúde, com o Governo do Estado, prefeituras da região e o Ministério da Saúde, compartilhando o custeio mensal do CEO regional. A mesma estratégia é adotada nas policlínicas regionais. Na atenção básica, o Governo do Estado dá apoio aos municípios tanto na construção de Unidades Básicas de Saúde da Família como na aquisição de equipamentos e veículos. Liberou R$ 26,6 milhões para a construção de 150 Unidades Básicas, todas já em funcionamento. Além disso, o Estado ampliou e reformou todos os hospitais e unidades da antiga rede. O Hospital Geral de Fortaleza, por exemplo, ganhou uma nova Unidade de Hemodiálise, Unidade de AVC e labora-

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Ações bem planejadas elevam níveis de aprendizagem desde o ensino básico e mudam a vida da população do Ceará

Melhorias na qualidade de vida também são cada vez mais visíveis no Ceará. Uma das provas disso é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), das Nações Unidas. O Estado apresentou, na versão de 2013, índice geral de 0,682, sendo 0,615 em educação, 0,793 em longevidade e 0,651 em renda. É o segundo melhor resultado da região Nordeste. O Ceará passou de uma classificação de IDH “muito baixo”, em 1991 (0,405), para “médio”, em 2010. Foi uma variação relativa de 68,40% no período. O melhor IDH do País é do Estado de São Paulo com 0,783. A medição vai de 0 a 1. O investimento em educação contribuiu, e muito, para a conquista desse índice no Ceará. De acordo com a Secretaria Estadual da Educação (Seduc), houve um aumento nos últimos anos na estrutura educacional. Atualmente, a rede estadual é composta de 688 escolas com mais de 500 mil alunos. Além das redes estadual e municipal, também há 5 universidades, 52 faculdades estaduais e 23 campi do Instituto Federal. A taxa de escolaridade média de adultos é de 5,9 (em anos de estudo), segundo o IBGE. Uma das frentes mais importantes é o Programa de Alfabetização na Idade Certa (Paic). Desde 2007, os municípios passaram a contar com apoio técnico e financeiro

Hoje, 81,6% dos alunos estão alfabetizados ao fim do 2º ano – contra apenas 39,8% em 2007 para a gestão municipal, avaliação, formação de professores, aquisição de material didático e de apoio pedagógico. Com a implantação desse projeto, a porcentagem dos alunos alfabetizados no fim do 2º ano do ensino fundamental passou de 39,8%, em 2007, para 81,6%, em 2013. A meta é alfabetizar todas as crianças de 6 a 7 anos de idade. Em 2011, o programa foi estendido até o 5º ano de escolaridade, como Paic+5. Em 2007, ano de implantação do Paic, a média alcançada no 2º ano do ensino fundamental em análise feita pelo Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica (Spaece) foi de 119,0 pontos. Em 2013, alcançou 165,2 pontos, passando

a proficiência da situação intermediária (2007) para desejável em 2013. No início do programa, apenas 14 dos 184 municípios cearenses estavam no padrão desejável em alfabetização. Em 2013, esse número subiu para 166. E o esforço de alfabetização é recompensado pelo Governo com o Prêmio Escola Nota Dez, que está em sua sexta edição. São premiadas até 150 unidades públicas com os melhores resultados de alfabetização, tendo por base o Índice de Desempenho Escolar – Alfabetização (IDE-Alfa), e até 150 unidades públicas com os melhores resultados do 5º ano, com base no Índice de Desempenho Escolar (IDE 5). Outro projeto importante é o “Enem Chego Junto, Chego Bem”, que prepara o aluno da rede pública para um bom desempenho no exame, com plantões tira dúvidas, simulados e palestras. O sucesso aparece nos números: em 2011, 4.787 alunos da rede estadual ingressaram no ensino superior e, em 2013, foram 11.200. Segundo o Ministério da Educação, o número de inscrições no Enem no Ceará apresentou um crescimento de 44% de 2012 para 2013, o segundo maior índice do País, e, nos certificados, o aumento chegou a 65%, o maior do Brasil, no mesmo período.

R$ 80 bilhões para infraestrutura até 2018 Investimentos e incentivos fiscais atraem 188 novas empresas em sete anos

Pesquisa da Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema) divulgada no fim do ano passado revelou uma grande notícia para o Ceará: estão previstos R$ 80 bilhões de investimentos públicos e privados em sua infraestrutura até 2018 – 6,71% do quase R$ 1,2 trilhão estimado para o Brasil no período. Será o quarto maior volume do País e o maior do Nordeste, à frente do Maranhão (R$ 59 bilhões), de Pernambuco (R$ 55 bilhões) e da Bahia (R$ 50 bilhões). Perspectivas de investimentos e incentivos fiscais, além de recursos já aplicados, como os R$ 52 milhões para criar um Cinturão Digital, com 3,5 mil quilômetros de fibra óptica, por exemplo, têm atraído empresas para o Estado. De acordo o Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico

(Cede), Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico (Cede), nos últimos sete anos, 188 novas indústrias se instalaram ou foram ampliadas no Ceará. O investimento efetivo chegou a R$ 7,6 bilhões, com geração de 32 mil empregos diretos. Segundo o Governo, nesse período, o volume de recursos financeiros públicos acumulados no Ceará foi de aproximadamente R$ 14 bilhões. Em anos anteriores, os gastos públicos ficavam na faixa entre R$ 300 milhões e R$ 600 milhões. São investimentos que aumentam a disponibilidade dos serviços de infraestrutura portuária, de rodovias, de mobilidade urbana, saúde, educação e segurança. Os investimentos na infraestrutura de telecomunicações e energia são considerados igualmente estratégicos pelo

governo cearense. Segundo o Cede, em 2013, foram aprovados 82 protocolos de intenções de instalação de empresas no Ceará, com previsão de R$ 5,25 bilhões em investimentos privados. Este ano, até maio, foram 29.

Projetos previstos R$ 22,1 bilhões

Construção da Refinaria Premium II

R$ 7,1 bilhões

Primeira fase da Companhia Siderúrgica do Pecém

R$ 5,5 bilhões

Obras do Cinturão das Águas

R$ 3,4 bilhões

Construção da Linha Leste do metrô de Fortaleza

Estado de ponta em transplantes

Recordes são a marca do Ceará quando o assunto é o transplante de órgãos. Depois de superar a marca de 1.295 casos de 2011, o Estado fechou o ano de 2013 com um total de 1.361 transplantes de órgãos e tecidos realizados. Em 2006, eram apenas 446. Resultados tão relevantes que mereceram o reconhecimento da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), na mais nova edição do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT) – Dimensionamento dos Transplantes no Brasil e em cada Estado (2006-2013). De acordo com os números finais da Central de Transplantes, em todo o ano passado foram realizados 250 transplantes de rim de doador falecido, 15 de doador vivo, 10 de rim/pâncreas, 30 de coração, 194 de fígado, 8 de pulmão, 55 de medula óssea, 9 de valva cardíaca, 762 de córnea, 27 de esclera e 1 de osso. O Ceará é o único Estado das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste que faz transplante de pulmão. Pelo terceiro ano consecutivo, o Ceará se mantém em terceiro lugar entre todos os estados brasileiros em número de doadores efetivos por milhão da população (pmp). A meta do País, em 2014, é chegar aos 15 doadores pmp, número já superado pelo Ceará em 2011. Foram 17,5 doadores pmp naquele ano, 21,4 em 2012 e 22,2 no ano passado, quando foram notificados 527 potenciais doadores e 188 se tornaram efetivos. Em 2013, o Ceará foi o maior transplantador de fígado por milhão da população, também pelo terceiro ano consecutivo, e segundo em números absolutos de transplantes.

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Estudantes beneficiados pelo Paic em Sobral: 166 dos 184 municípios cearenses já atingiram o padrão desejável em alfabetização

tório. As unidades ambulatoriais também foram reformadas e o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) recebeu um centro para realização do teste de DNA em 2009. A fila para a realização do exame de paternidade, de 3,5 mil famílias, foi zerada em apenas seis meses. O laboratório de DNA realizou 15.526 exames desde 2009.

Hospital regional do Cariri é referência para 45 municípios, num total de 1,4 milhão de habitantes

Crescimento também voltado para o interior O crescimento do interior é uma das principais preocupações no Ceará. Para atrair empresas para essas regiões há até maiores incentivos fiscais, de acordo com o Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico (Cede). Segundo a entidade, o percentual do incentivo, “através do diferimento do ICMS gerado pela atividade industrial”, é calculado a partir de parâmetros como: geração de empregos, valor da operação, localização geográfica e projetos de responsabilidade social, cultural e ambiental. O incentivo maior para empreendimentos localizados no interior e em municípios com menor PIB já se faz sentir: em sete anos, das 188 novas empresas que se instalaram no Ceará, 38 estão no interior e 13 na região metropolitana de Fortaleza. Os principais projetos de 2013, por exemplo, contemplam R$ 2,93 bilhões em investimentos para o interior do Estado, R$ 1,98 bilhão para a região metropolitana de Fortaleza e R$ 344 milhões para o Complexo

Industrial e Portuário do Pecém (Cipp). Os principais protocolos aprovados, em 2013, são na área de calçados, pré-moldados, estruturas metálicas, setor metal mecânico e seus derivados e geração de energia.

Polo de exportação

É na Grande Fortaleza, em São Gonçalo do Amarante, que está instalada uma das grandes apostas econômicas do Estado, a Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará – distritos industriais incentivados, onde as empresas neles localizadas operam com isenção de impostos e liberdade cambial (não são obrigadas a converter em reais as divisas obtidas nas exportações). Primeira ZPE em operação plena no Brasil, tem uma área de 4.271,41 hectares (ha) para instalação de empresas com perfil exportador, dos quais 572 ha já estão concluídos, e fica a apenas 6 quilômetros do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), do qual faz parte.

Este material é produzido pelo Núcleo de Projetos Especiais de Publicidade do Estadão, sob patrocinio do Governo do Ceará. As informações são de responsabilidade da Coordenadora de Imprensa do Governo do Estado do Ceará.


Economia cearense cresce acima da nacional

A projeção para este ano é de, pelo menos, 4,5%, puxada pelo setor de serviços, seguido pela indústria e agropecuária Pecuária, beneficiamento da carne, plantio de algodão, extrativismo vegetal e mineral, produção de caju e de lagosta são atividades que sempre estiveram ligadas à história do Estado. Apesar de terem bastante relevância econômica, esse cenário começou a se transformar com o desenvolvimento com a atividade turística, da industrialização e a introdução de novos cultivos (agronegócio) a partir da década de 1980. De acordo com dados do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), no primeiro trimestre deste ano a economia cearense apresentou uma taxa de crescimento de 3,93%, sendo a décima sexta taxa trimestral consecutiva superior à taxa da economia brasileira com relação ao mesmo período de 2013.

Perfil das regiões 1. Noroeste

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O Ipece ainda aponta uma projeção de crescimento da economia de, pelo menos, 4,5%, puxada pelo setor de serviços, seguido pela indústria e agropecuária. Tal fato deve se refletir também na elevação da geração de empregos no setor de Serviços, que é o que sofre os efeitos mais diretos devido ao aumento do fluxo turístico em razão da Copa do Mundo. Outro setor de destaque é o da construção civil, que continuará aquecido, em parte em função do término das obras da Copa e também em função do aumento de volume de negócios esperado ligados ao setor imobiliário e do varejo promovidos pelo evento. A indústria de transformação também deve gerar mais empregos a reboque da demanda dos demais setores da economia.

2. Norte

Produção física da indústria de transformação Crescimento de 1,2%.

A região engloba o Complexo Industrial e Portuário do Pecém, que conta com a presença de diversas indústrias e de terminais de cargas e containers que oferecem suporte ao terminal portuário. Alguns municípios: São Gonçalo do Amarante, Baturité e Caucaia.

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3. Metropolitana de Fortaleza

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Destaque para o turismo e a presença de indústrias de extração mineral e do setor de construção civil. Alguns municípios: Fortaleza, Eusébio e Pacajus.

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4. Sertões Fonte: IBGE

partes e peças e de materiais de construção). Crescimento acumulado de 7,0%, voltando para o patamar de crescimento observado em 2012.

Os números das principais atividades econômicas do Ceará (1º trimestre de 2014 comparadas ao mesmo período do ano anterior) Setor de serviços Crescimento de 4,0% puxado pelo bom desempenho da atividade do comércio, que registrou, para o mesmo período, um crescimento de 8,13%.

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Referência nacional Agropecuária Cresceu 41,8%, devido ao volume de chuvas superior.

Grande participação da agricultura, com destaque para a produção de frutas (coco, banana, manga e maracujá). Na região encontram-se também agroindústrias. Alguns municípios: Sobral, Tianguá e Camocim.

Varejo comum Alta de 9,0%, sendo a terceira maior alta para o período desde 2010. Varejo ampliado (inclui as vendas dos setores de veículos, motocicletas,

Intermediação financeira Crescimento de 3,7%. Em março, o Ceará realizou R$ 51,2 bilhões em operações de crédito, sendo 51,6% feitas por pessoas físicas e 48,4% por pessoas jurídicas.

Exportações Totalizaram US$ 319,92 milhões, registrando uma alta de 16,05%. Mercado de trabalho Criação de 2.401 vagas. Exportações de manufaturados Somaram US$ 183,96 milhões ampliando-se em 27%, enquanto as de semimanufaturados

Pecuária de caprinos, ovinos e aves.

totalizaram US$ 71,60 milhões em 2014, evoluindo 7,6% frente ao quarto trimestre de 2013 e 19,64% quando comparadas ao mesmo período ano passado. Destaque para a produção da atividade de Confecção e vestuário e Fabricação de bebidas que cresceram, respectivamente, 20,0% e 9,1% no período, resultados associados à maior demanda

Também há produção agrícola de feijão e milho, as principais culturas do Estado. Alguns municípios: Quixadá, Acopiara e Quixeramobim.

5. Jaguaribe

Agropecuária, com presença de produtores de cabras, coco e banana e empreendimentos no campo de agricultura irrigada. Alguns municípios: Jaguaribe, Limoeiro do Norte e Morada Nova.

6. Centro-Sul

Agricultura, com destaque para a produção de feijão, milho e banana. Alguns municípios: Iguatu, Lavras da Mangabeira e Várzea Alegre.

7. Sul

Produção de mandioca, cana-de-açúcar, milho e banana. A região tem recebido investimentos industriais nos setores de transformação de construção civil. Principais municípios: Juazeiro do Norte e Crato.

do comércio em virtude da realização da Copa do Mundo. Segmentos importantes da indústria cearense registraram resultados negativos, com reduções na produção física, como a fabricação de produtos têxteis (-21,6%), afetado pela concorrência internacional, e Calçados e artigo de couro (-7,3%) em virtude da redução nas exportações.

Fonte: Ipece

Porto do Pecém: atividade recorde e expansão prevista Inaugurado em 2002, o Porto de Pecém, localizado no distrito de mesmo nome, no município de São Gonçalo do Amarante (área metropolitana e a 60 quilômetros de Fortaleza), rapidamente se transformou em área estratégica para a movimentação de cargas para Europa e Estados Unidos. Parte do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), trata-se de terminal off shore, em que a acostagem às instalações se dá de forma direta. Por não haver canal de acesso ou bacia de evolução, permite a atracação de navios a certa distância da costa e acesso de navios com capacidade para transportar grandes cargas. O porto conta com um Terminal de Insumos e Produtos Siderúrgicos e Carga Geral (píer 1), um Terminal de Petróleo/ Derivados e Granéis Líquidos (píer 2), ponte de acesso de 2.142 metros de extensão, pátio de armazenagem de cargas e píer de rebocadores. Dispõe ainda de uma correia

transportadora, com 6 km de extensão e capacidade para movimentar 2.400 toneladas por hora, e o Terminal de Múltiplas Utilidades (TMUT). O TMUT tem dois berços de atracação para navios porta-contêiner e encontrase em fase de expansão para quintuplicar a capacidade na movimentação de contêineres: das atuais 150 mil contêineres/ ano para uma projeção de movimentação estimada em 750 mil unidades/ano. Em 2010, a primeira etapa das obras do TMUT, no valor de R$ 410 milhões, contemplou a ampliação do quebra-mar para mil metros e o prolongamento da ponte existente, de 348 metros. Os serviços da segunda etapa da expansão do terminal portuário incluem uma nova ponte de acesso ao quebra-mar existente com 1.520 metros de extensão, pavimentação de 1.065 metros sobre o quebra-mar; a ampliação do quebra-mar em cerca de 90

metros; o alargamento em cerca de 33 metros da ponte; a construção de 600 metros de cais com dois berços de atracação de navios cargueiros ou porta-contêineres. Estes últimos equipamentos serão voltados para operação com carga geral e produtos da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), em fase de implantação, da refinaria Premium II da Petrobras e da ferrovia Transnordestina. Está prevista também a ampliação do pátio da retro-área de aproximadamente 69.000 metros quadrados. Até 2016, o Porto do Pecém deve receber aproximadamente R$ 2 bilhões em investimentos. Os dois berços de atracação serão voltados para a exportação de placas da siderúrgica, enquanto a Ferrovia Transnordestina utilizará provisoriamente o Terminal de Múltiplas Utilidades (TMUT), cuja primeira etapa já foi inaugurada, até ter o seu próprio terminal.

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Somente este ano, o terminal já movimentou 3,5 milhões de toneladas de carga, um aumento de 100% em relação ao mesmo período do ano passado

ÁREA ESTRATÉGICA de cargas para Europa e Estados Unidos, o Porto do Pecém deve receber cerca de R$ 2 bilhões até 2016

Fruticultura cearense se destaca no cenário nacional O Estado é o terceiro maior exportador de frutas do Brasil: em menos de 15 anos, o volume saltou de menos de US$ 2 milhões para mais de US$ 110 milhões nas regiões do Baixo e Médio Jaguaribe, como Icapuí, Aracati, Russas, Quixeré e Limoeiro do Norte. O grande impulso desse setor fica por conta da fruticultura irrigada de alta tecnologia. As pesquisas da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece) contabilizaram, em 2011, cerca de 90 mil hectares irrigados, sendo 38,4 mil hectares de frutas — significando um aproveitamento de 43% da área potencial, calculada em torno de 200 mil hectares. A fruticultura está presente em seis polos de irrigação: Ibiapaba, Baixo Acaraú, Metropolitano-Curu, Baixo Jaguaribe, Centro Sul e Cariri. A produção gerou R$ 755,5 milhões de VBP e 21,6 mil empregos diretos.

Frutas no Ceará

4o produtor brasileiro de frutas 3o exportador brasileiro de frutas Área total plantada: 545,2 mil hectares Produção de frutas total: 2.296,0 mil t/ano Exportações: US$ 108,1 milhões

DIVULGAÇÃO

A fruticultura é um dos principais setores do agronegócio do Ceará: o Estado é o 4º produtor nacional de frutas, sendo o 1º produtor de caju; o 2º de coco, maracujá e melão; e o 3º de mamão. Além disso, o Estado é o terceiro maior exportador de frutas do Brasil: em menos de 15 anos, as exportações de frutas frescas do Ceará saltaram de menos de US$ 2 milhões para mais de US$ 110 milhões. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2013, 545 mil hectares de frutas do Estado produziram 1.650 mil toneladas e R$ 1.358 milhões VBP (Valor Bruto da Produção). Os municípios que mais se sobressaem na produção de frutas estão

Frutas Irrigadas Área: 38,4 mil hectares 6 polos de produção, com 64 municípios Valor Bruto da Produção (VBP): R$ 755,5 milhões Empregos diretos: 21,6 mil Fonte: Adece

Os polos de irrigação produzem espécies regionais (cajá, cajarana, ciriguela, jaca, pinha, atemóia, graviola), além de um início de cultivo de alguns tipos (atemoia, cacau, caqui, figo, maçã, morango e pera) com boas perspectivas e potencial de produção para abacate, banana, citros, goiaba, manga, melancia (exporta melancia sem sementes) e uvas. Em 2013, apesar da estiagem, as exportações renderam US$ 117 milhões para o setor, um crescimento de 8,1% em relação a 2012, de 108,2 milhões. O bom desempenho do setor deveu-se ao o melão (quase 80% das exportações). Para 2014, a expectativa da Adece é de um aumento de 7% a 10% nas exportações.

Este material é produzido pelo Núcleo de Projetos Especiais de Publicidade do Estadão, sob patrocinio do Governo do Ceará. As informações são de responsabilidade da Coordenadora de Imprensa do Governo do Estado do Ceará.


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Ceará

Governo do Ceará investe mais de R$ 2,2 bi em turismo em seis anos

Entre 2006 e 2013, o Estado priorizou o tripé qualificação de espaços e pessoas, fortalecimento institucional e promoção direta ao público e aumentou em mais de um milhão o número de visitantes – com receita turística direta de R$ 5,4 bi só no ano passado

Centro de Eventos do Ceará e outras obras de melhoria da infraestrutura

No quesito obras estruturantes, entregues ou já iniciadas pela Setur CE, estão os aeroportos de Aracati e Jericoacoara, a duplicação das rodovias CE 040 e 085, saneamento básico nas praias e o Acquário Ceará. Uma das maiores vitrines, porém, é o Centro de Eventos do Ceará (CEC). Os 152,694 m2 do CEC, o mais moderno espaço destinado a feiras e eventos do Brasil, inaugurado em 2012, se destacam na paisagem de Fortaleza por sua fachada inspirada nas falésias do litoral leste cearense. Na área total de 17 hectares, há ainda 21 mil m2 de jardins e 3,2 mil vagas de estacionamento – em um equipamento sustentável do ponto de vista ambiental nos quesitos refrigeração, iluminação, uso racional da água e acessibilidade. Entre 14 e 15 de julho, os olhos do mundo estarão voltados para o CEC, quando receberá o encontro de cúpula dos BRICS. Obras de acesso ao CEC são outro destaque, com quatro túneis construídos: Deputado Edson Queiroz Filho (com 700 metros de extensão), Pintor Antônio Bandeira (665 metros), Sérgio Nogueira (465 metros) e Olga Barroso (365 metros).

Fachada do CEC buscou inspiração nas falésias do litoral cearense

DIVULGAÇÃO/GOVERNO DO CEARÁ

No Ceará, foi-se o tempo em que se acreditava que belezas naturais por si só fossem suficientes para tornar o turismo uma atividade sólida. Nos últimos seis anos, investimentos realizados em várias frentes, por meio da Secretaria do Turismo (Setur CE), já apresentam bons frutos – e fazem valer cada centavo aplicado no setor. “O Ceará se consolidou como um dos principais destinos turísticos nacionais”, resume com precisão o secretário do Turismo do Estado, Bismarck Maia. “Além disso, se inseriu no segmento do turismo de negócios e se prepara para ser também um destino internacional de excelência”. A estratégia adotada se baseou no tripé da qualificação de espaços e pessoas, no fortalecimento institucional do setor e na promoção direta ao público. Isso fez saltar de R$ 22,3 milhões/ano para R$ 344,4 milhões/ano os recursos aplicados no turismo entre 2006 e 2013, vindos de fontes como Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Tesouro, Ministério do Turismo, BNDES, Corporação Andina de Desenvolvimento (CAF) e Export-Import Bank - USA (Eximbank).

Agregados

Período

Variações (%)

2006

2013

Total

Anual

2.062.493

3.141.406

52,3

6,2

1.794.369

2.895.646

61,4

7,1

268.124

245.760

-8,3

-1,2

Demanda Hoteleira de Fortaleza

1.082.274

1.724.234

59,3

6,9

Taxa de ocupação hoteleira (%)

57,4

70,2

22,3

2,9

Gastos per capita (R$)

1.214,6

1.750,31

44,1

5,4

Receita Turística Direta (R$ milhões)

2.496,9

5.498,4

120,2

12,0

Demanda Turística Via Fortaleza - Nacional - Internacional

Renda Gerada (R$ milhões)

4.369

9.622,3

120,2

12,0

- Impacto sobre o PIB (%)

9,4

11,1

17,7

2,4

- Impacto no Setor Serviços (PIB)

13,9

15,6

12,2

1,7

Oferta Hoteleira no Ceará (UHs)

24.294

29.694

22,2

2,9

Empregos (Hotelaria e Alimentação)

117.997

140.000

18,6

2,5

2.950

5.953

101,8

10,6

Movimento no Aeroporto (mil Pax)

Fonte: Setur/CE (2013 dados estimados) Nota: a) O impacto sobre o PIB é obtido pela relação entre a Receita Turística e o PIB; A receita é obtida pelo produto entre o gasto per capita e a demanda turística via Fortaleza e c) o multiplicador dos gastos turísticos utilizado foi 1,75.

Novos aeroportos para receber (melhor e ainda mais) turistas Além da ampliação do Aeroporto Internacional Pinto Martins, que recebeu investimentos de R$ 337 milhões para atender até 11 milhões de passageiros/ ano, outros dois novos aeroportos, localizados nas duas extremidades do litoral cearense, darão impulso ainda maior para a aviação regional. O primeiro, de Jericoacoara, no município de Cruz, cerca de 10 km do Parque Nacional das Dunas, será entregue ainda em 2014 – com capacidade de receber até 1.200 voos/ano. O segundo é o Dra-

gão do Mar, de Aracati, inaugurado em 2012 ao lado da praia de Canoa Quebrada, também com capacidade para até 1.200 voos/ano. A duplicação da rodovia CE 040, além de servir de acesso ao novo aeroporto, facilitará ainda mais o acesso aos polos turísticos de Morro Branco, Praia das Fontes, Canoa Quebrada e Uruaú. Já duplicada no trecho entre Fortaleza e Beberibe, contará com mais dois trechos: Beberibe/Parupueira (já em execução) e Paripueira/Aracati (em licitação).

Acquário vai além de uma atração turística “Um marco que vai inserir o Ceará no universo dos grandes projetos arquitetônicos.” O que poderia ser um exagero do secretário do Turismo Birmarck Maia, porém, resume o projeto do Acquário Ceará, que será inaugurado em 2015 – com a missão de também ajudar a dobrar o fluxo de turistas do Estado, que hoje está em 1,2 milhão de visitantes. Construído a um custo de US$ 150 milhões, provenientes de empréstimos junto ao Eximbank, instituição financeira

de fomento às exportações americanas, o Acquário tem projeto arquitetônico arrojado e uma missão ampla: ser um centro multifuncional, atendendo demandas educacionais, científicas, turísticas e de entretenimento. São 21,5 mil m2 de área construída, em quatro pavimentos, nos quais 38 tanques-recinto, com capacidade para 15 milhões de litros d’água, serão o lar de cerca de 500 espécies nativas e exóticas.

DIVULGAÇÃO/GOVERNO DO CEARÁ

Com inauguração prevista para 2015 e custos de US$ 150 milhões, o projeto terá ainda uso educacional e científico

Acquário Ceará: linhas orgânicas arrojadas para um novo marco de Fortaleza

fotos: DIVULGAÇÃO/GOVERNO DO CEARÁ

Paisagens e atrações de encher os olhos

Jericoacoara – Pedra Furada

Praia Canoa Quebrada

Morro Branco

Flexeiras

Praia das Fontes

Este material é produzido pelo Núcleo de Projetos Especiais de Publicidade do Estadão, sob patrocinio do Governo do Ceará. As informações são de responsabilidade da Coordenadora de Imprensa do Governo do Estado do Ceará.


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