Guitarra Portuguesa
Cรกtia Andreia Almeida Silva 5.ยบ E, N.ยบ 6
Origens O Etimologicamente a designação de guitarra
advém do vocábulo grego kythara que mais tarde os latinos converteram em cithara. O A Guitarra Portuguesa teve, ao longo da sua trajetória, inestimáveis contribuições que ajudaram à formação das suas caraterísticas atuais e que, ainda hoje, são visíveis na sua forma e tom.
Origens (cont.) O A atual guitarra portuguesa resulta de uma fusĂŁo entre
dois instrumentos: CĂtara
Guitarra inglesa
Origens (cont.) O Segundo Sampaio Ribeiro, foi nos finais do
séc. XVIII que a guitarra se aportuguesou e se difundiu por todo o país a partir da cidade invicta, começando então a substituir a viola que era, até aí, um instrumento de grande popularidade. O Será a partir desta altura que a guitarra sofre reajustamentos diversos, com vista a melhor se adaptar às raízes da música tradicional portuguesa.
Origens (Cont.) O Em
Coimbra, a construção de guitarras remonta aos finais do século XIX e primeiro quartel do séc. XX, sendo as primeiras guitarras trazidas por estudantes do Porto e Lisboa, mesmo quando a indústria da cidade já as produzia.
Origens (Cont.) O A guitarra de Coimbra passa a distinguir-se da
guitarra de Lisboa nos finais do sĂŠc. XIX, com a escala mais comprida para o mesmo nĂşmero de pontos, a ilharga mais estreita e passou a afinar dois pontos abaixo do lamirĂŠ, perdendo o brilho do som e ganhando uma sonoridade mais grave, mais suave e melodiosa.
Funcionamento mecânicoacústico OA
Guitarra possui 12 cordas metálicas distribuídas por seis ordens, três das quais afinam em uníssono (em pares de arame de aço) e as restantes em oitavas (em pares com arame nu e arame coberto).
Funcionamento mecânicoacústico (Cont.) A Técnica O O uso e função da mão esquerda sobre o ponto e
os trastos, é comum a outros cordofones sendo, porém, a técnica da mão direita uma combinação de duas técnicas já conhecidas nos finais do séc. XV sob o nome de dedilho e figueta, consistindo estes na utilização dos dedos indicador e polegar em movimento de vaivém, sendo a pulsação da corda efetuada pela unha com apoio na polpa ou, mais recentemente nas unhas postiças, pulsando cada par simultaneamente.
Funcionamento mecânicoacústico (Cont.) Afinação O Consiste na relação das cordas entre si, considerando-
as livres de qualquer pressão sobre o ponto e os trastes. Assim temos: entre a 1ª e a 2ª ordens, um intervalo de 2ª Maior; entre a 2ª e 3ª ordens, um intervalo de 4ª perfeita; entre a 3ª e 4ª ordens um intervalo de 4ª perfeita; entre a 4ª e a 5ª ordens, um intervalo de 2ª Maior e entre a 5ª e a 6ª ordens, um intervalo de 5ª perfeita.
Funcionamento mecânicoacústico (Cont.) O A guitarra admite 5 afinações:
1. Afinação natural; 2. Afinação com quarta (muito empregada para acompanhamentos); 3. Afinação do fado; 4. Afinação transportada (mais baixa meio tom); 5. Afinação do violão.
Bibliografia O http://ofado.no.sapo.pt/05_GuitarraPortuguesa.htm O http://pt.wikipedia.org/wiki/Guitarra_portuguesa O http://www.guitarraportuguesa.org/