Instrumentos de orquestra

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Trabalho realizado por: Maria Aldina e Ana Beatriz


O trompete é um instrumento musical de sopro, geralmente fabricado em metal. Quem toca o trompete é chamado de trompetista. O trompete é um tubo de metal, com um bocal no início e uma campana no fim. A distância percorrida pelo ar dentro do instrumento é controlada com o uso de chaves. Além das chaves, as notas são controladas pela pressão dos lábios do trompetista e pela velocidade com que o ar é soprado no instrumento. O trompete é utilizado em diversos gêneros musicais, sendo muito comum encontrá-lo em estilos de música clássica e no jazz. Em estilos mais acelerados, como o frevo, o ska e latinos como o mambo e a salsa.


O oboé é instrumento musical de sopro, membro da família das madeiras e de palheta dupla. O corpo do oboé, em formato cônico, é normalmente em madeira (ébano, jacarandá, dentre outras ) , mas pode ser também encontrado em resina, compósitos e plástico. A palheta dupla é constituída por uma pequena e delgada tira de uma cana especial cana da Índia ,dobrada em dois e um pequeno tubo de metal (staple) é colocado entre os dois lados da tira dobrada, a qual é então passada em volta do tubo e firmemente amarrada a ele. A parte dobrada da tira é cortada e as duas extremidades, criteriosamente desbastadas e raspadas, constituindo então a palheta dupla. O tubo de metal encaixa-se em uma base de cortiça que é firmemente fixada na extremidade superior do oboé. O oboé é considerado como um dos instrumentos de sopro de técnica mais difícil (requer grande controle respiratório e relativamente altas pressões de sopro), além de sofisticado controle labial das vibrações da palheta, por meio da chamada embocadura. O músico que toca o oboé é denominado oboísta.


A trompa é um instrumento de sopro da família dos metais, muito importante na orquestra sinfónica moderna. Consiste num tubo metálico de 3,7 metros de comprimento, ligeiramente cônico, com um bocal numa das extremidades e uma campânula (ou pavilhão) na outra, enrolado várias vezes sobre si mesmo como uma mangueira, e munido de três, quatro ou até cinco chaves, de acordo com o modelo e marca. O trompista prime as chaves com a mão esquerda e, com a mão direita dentro da campânula, consegue controlar a afinação, timbre e mesmo ajudar à pega do próprio instrumento. É um instrumento dificílimo de tocar, mas não há nada como estudar para conseguir: O trompista não só tem que ter um ouvido afinadíssimo e saber solfejar com precisão, como também tem que ter uma coordenação motora perfeita para controlar os músculos das mãos direita, esquerda e a própria respiração.


O vibrafone é um instrumento musical inventado no século XX. É um idiofone composto de diversas teclas de metal com altura definida, montadas em um suporte sobre tubos que servem para amplificar seu som e também agem como ressonadores. É utilizado principalmente no jazz, aparecendo também em diversos outros géneros populares e também na música erudita. O vibrafone é tocado por percussão com baquetas. O vibrafonista pode utilizar de duas a seis baquetas revestidas de lã ou feltro para produzir melodias e acordes. O nome vibrafone deriva do seu mecanismo de funcionamento. Por baixo de cada tecla há um ressonador, um tubo metálico oco sintonizado para a frequência de cada nota, com um disco de diâmetro um pouco menor que o do próprio tubo em seu topo. Os discos de cada tubo estão conectados a um eixo e podem girar movidos por um motor elétrico. Quando o motor é ligado e uma tecla é soada, as notas apresentam um efeito de tremolo, causado pela abertura e fechamento rápido dos tubos pelos discos que giram. O músico pode variar a velocidade de rotação, controlando o efeito de tremolo. Com o motor desligado, os tubos ficam abertos e o vibrafone apresenta um som semelhante ao de um sino.


Prato ou címbalo é o nome genérico atribuído a vários instrumentos musicais de percussão, construídos a partir de uma liga de metal, geralmente, à base de bronze, cobre e/ou prata. Podem ser percutidos com um par de bastões chamados de baquetas, ou batendo um prato contra o outro, deixando-os depois vibrar livremente, ou ainda abafando a vibração imediatamente após o impacto.


A caixa teve a sua origem na Europa do século XV, onde a sua utilização básica surgiu com a marcação de ritmos em marchas militares. Atualmente o seu uso se estendeu a praticamente todos os estilos musicais ocidentais, sendo elemento essencial na bateria, onde é usada geralmente na marcação dos contratempos ou na execução de células rítmicas ou exercícios musicais mais complexos. Seu uso é frequente no rock, pop e no jazz, sendo também presença habitual nas seções de percussão das orquestras. O uso de estilos afro-brasileiros tem suas raízes nos desfiles militares portugueses, desempenhando seu papel principal nas marchas, batucadas, e outros estilos do carnaval, apesar de ser também incluída em diversas outras formas de música. As caixas fazem parte integrante da escola de samba.


Os tímpanos (sempre no plural por serem tradicionalmente tocados com um mínimo de dois tambores) são um instrumento musical de percussão. Seu uso mais comum é na orquestra, embora tenha presença marcante no jazz e em bandas sinfônicas, além de proporcionar efeitos de sonoplastia. Os tímpanos são um instrumento não temperado da família dos membranofones com som de altura determinada. Sua evolução na música européia vai desde o par central barroco (sem pedal e com pele animal) ao quinteto moderno do século XX.Há músicas em que um só timpanista utiliza mais de cinco tímpanos, além de músicas que necessitam mais de um executante como a Sinfonia Fantástica, de Berlioz. Ao contrário da maioria dos instrumentos de percussão, que são orquestrados pela clave própria (clave de percussão), os tímpanos obedecem à escala da clave de fá.


Bombo leguero é um instrumento de percussão do tipo membranofone, originário da Argentina. Seu nome, leguero, vem do fato de que este instrumento pode ser ouvido até duas léguas de distância (ou aproximadamente 5 quilômetros). É produzido a partir de um tronco de árvore oco (geralmente corticeira), revestido com pele curtida de animais, como cabras, vacas ou ovelhas. Derivado do velho tambor militar europeu, possui um arranjo de anéis de couro nas extremidades para a fixação da pele esticada.


Nós fizemos este trabalho porque tínhamos interesse e curiosidade em conhecer alguns dos instrumentos tocados pelos membros de uma orquestra e de que forma é que esses instrumentos são construídos.


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