notíciasibilce Informativo do câmpus Unesp de São José do Rio Preto Ano XVII — 164 — Dezembro — 2014
ARTE E CULTURA NA UNIVERSIDADE Descubra o que o câmpus da Unesp de Rio Preto oferece fora da sala de aula Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Ensino público, gratuito e de qualidade.
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MENSAGEM INSTITUCIONAL
NAYARA DALOSSI
Ibilce se despede de 2014 Vai chegando ao fim 2014, ano que nos revelou dificuldades e desafios, marcado por avanços na universidade e ganhos em diversos segmentos. Para o Ibilce o ano terminou melhor do que começou e, a despeito das adversidades que a universidade ainda enfrenta, o Instituto atingiu seus objetivos e deu mais um importante passo na consolidação de sua presença na região de São José do Rio Preto como ator social. Tivemos momentos de tristeza, com despedidas de queridos amigos ibilceanos que marcaram nossas vidas pelos exemplos profissionais e humanitários. Tivemos também momentos de alegria pelo reconhecimento de nossas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Os nossos cursos de graduação obtiveram excelentes resultados em 2014. Dos nove cursos que oferecemos, oito foram avaliados pelo Guia do Estudante da Editora Abril, sendo que seis tiveram nota máxima. Em relação às pesquisas, a Unesp se manteve bem posicionada nos rankings internacionais, figurando nas listas das mais importantes universidades do mundo. Cumprimos nossos objetivos acadêmicos e metas operacionais ante ao baixo desempenho econômico-financeiro revelado no país. Em nossa unidade, inauguramos o Centro Multiusuário de Inovação Biomolecular (CMIB), estrutura que nos possibilita colaboração em pesquisa com diversas instituições, de diversos países. UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Câmpus de São José do Rio Preto IBILCE — Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas Rua Cristovão Colombo, 2265 Jd. Nazareth | CEP 15054-000 PABX: (17) 3221.2200 | FAX 3221.2500 Home page: www.ibilce.unesp.br Comentários, dúvidas ou sugestões, entre em contato pelo e-mail: imprensa@ibilce.unesp.br
O bom relacionamento do Instituto com a sociedade civil organizada permitiu o sucesso imediato do recém-inaugurado Centro de Línguas de nossa unidade, ação baseada na premissa da Extensão Universitária que, já em seu primeiro semestre de funcionamento, teve todas as vagas preenchidas, oferecendo ensino de línguas, cultura e literatura de qualidade para as comunidades interna e externa à universidade. Em relação à nossa responsabilidade em preservação ambiental, estamos trabalhando em conjunto com órgãos públicos estaduais e federais, e lideranças políticas da região, mantendo nossa atuação enquanto gestores da Estação Ecológica. Nossa colaboração tem se estendido também ao Parque Tecnológico e à Floresta do Noroeste Paulista. Adicionalmente, os constantes
esforços decorrentes do nosso Plano de Gestão permitiram concretizar investimentos estruturais em nosso Instituto, com o recapeamento de toda a malha asfáltica, pintura de solo e sinalização de trânsito, melhorias na iluminação, entre outras. Adentramos à etapa final de nossa gestão encarando o futuro com otimismo, buscando trilhar o caminho da melhoria constante, ampliando a representatividade de nossa unidade junto à reitoria, na busca pela excelência e da prática constante de nossos valores até o final de nosso mandato. Desejamos a todos um Feliz Natal e um Ano Novo próspero, repleto de realizações pessoais e profissionais. José Roberto Ruggiero e Maria Tercília Vilela de Azeredo Oliveira
Diretor: José Roberto Ruggiero
Edição: João Paulo Vani
Vice-Diretora: Maria Tercília Vilela de Azeredo Oliveira
Reportagens e Revisão: Bárbara Marques Erika Molina Silva Jessica Roberti Nayara Dalossi Pâmela Coca Yurika Akiyoshi França
Coordenação: ACI — Assessoria de Comunicação e Imprensa Jornalista Responsável: João Paulo Vani — MTB: 60.596/SP Tiragem: 1.500 exemplares
Diagramação: Felipe Cipolato
Distribuição gratuita
FOTO DE CAPA: www. http://br.dollarphotoclub.com
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VOLUNTARIADO
Alunos do Ibilce vivem experiências de enriquecimento mútuo Projetos sociais fortalecem os vínculos estabelecidos entre a Universidade e a comunidade externa
Bárbara Marques Letras que neste ano teve a oportunidade de dar aulas de espanhol A universidade não se resume para os alunos da Universidade apenas às aulas e atividades neces- Aberta à Terceira Idade (Unati). A sariamente acadêmicas. Uma prova estudante já havia lecionado, tamdisto é a existência de inúmeros pro- bém como voluntária, para adultos jetos sociais que aproximam a co- de seu bairro, e viu na Unati uma munidade ibilceana da comunidade experiência totalmente diferente. externa ao Ibilce, coordenados por “Apesar de estar nervosa e receosa docentes ou determinadas entida- na primeira aula, sempre foi muito des, e que contam com um elemen- tranquilo. Os alunos trabalhavam to essencial: os voluntários. Alunos e muito durante as aulas, participaex-alunos dedicam algumas horas de vam e traziam sempre curiosidades, suas semanas em atividades extra- dúvidas. Foi uma experiência incrícurriculares não-remuneradas que vel. Acho que eu aprendi mais com contribuem, de alguma maneira, eles do que eles comigo.” O aluno Alessandro Mendonça para o enriquecimento das relações Ferreira, do segundo ano de Lisociais no câmpus. É o caso de Luana Bianchi, quar- cenciatura em Física, é professor tanista do curso de Licenciatura em voluntário de Física nos cursos pré-
vestibulares Vitoriano e Metaformose, além de ser monitor do VestJr, e pretende dar continuidade a este trabalho em 2015. “Nunca tinha dado aula quando recebi o convite. Mas se estou estudando para ser professor, pensei comigo: Uma hora tenho que começar.” De acordo com Alessandro, que foi aluno do Metamorfose em 2010, atuar como voluntário é muito gratificante. “É uma forma de retribuição à ajuda que recebi”, explica. Já entre os ex-alunos voluntários está Leandro Freitas, formado em Letras pelo Ibilce, que desenvolveu interesse pelo esperanto e criou um grupo de estudo desta língua. “A sensação causada por essa atitude é uma felicidade muitas vezes indescritível e indecifrável para as pessoas que não desenvolvem nenhum tipo de trabalho voluntário. Ver meus alunos contentes e satisfeitos quando alcançam um resultado positivo sempre me motivou.” João Paulo Vani, coordenador da Assessoria de Comunicação e Imprensa do Ibilce, trabalha com alunos bolsistas e voluntários na ACI, e conta que não dá para diferenciálos durante a realização de seus trabalhos. “Todos são bastante dedicados, envolvidos com os objetivos do jornal, e estão sempre dispostos a realizar ações que envolvam a comunidade”, diz. Segundo ele, o aluno que se dispõe ao voluntariado é uma pessoa de perfil diferenciado e com uma visão de mundo mais ampla. “O amadurecimento observado durante o andamento dos trabalhos reflete tanto no indivíduo quanto na percepção sobre o lugar ocupado por ele no mundo”, acrescenta. Para ele, é gratificante verificar o amadurecimento do cidadão voluntário. “É bastante grande a evolução dos alunos em relação ao trabalho que desempenham como voluntários, principalmente pelo fato de perceberem o impacto social que possui o trabalho por eles desenvolvido.”
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ARTE E CULTURA
FOTO: BRUNO ROSSETE
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Coral do Ibilce se apresenta em evento de Natal no Praça Shopping, em São José do Rio Preto.
Projetos culturais integram formação universitária UNESP INVESTE EM PROJETOS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA VOLTADOS PARA ARTE E CULTURA, E INCENTIVA A PARTICIPAÇÃO DAS COMUNIDADES INTERNA E EXTERNA NAS INICIATIVAS PROPOSTAS
Erika Molina Silva
Com o objetivo de oferecer acesso à sociedade em inicitativas de arte e cultura, o Ibilce, câmpus da Unesp em São José do Rio Preto se mantém alinhado às políticas implementadas pela reitoria da Universidade e incentiva diversos projetos de extensão relacionados a debates sobre aspectos culturais, literatura, música, dança e teatro. Os projetos AGITART e CINEMART, por exemplo, promovem, entre outras atividades, palestras, exposições e sessões de cinema destinados à difusão e à discussão da cultura francesa na atualidade. Além disso, existem três projetos cuja temática é teatro. A “Oficina de Teatro” ensina aos participantes técnicas teatrais que podem ser aproveitadas no cotidiano, como a superação da timidez nas relações profissionais. Aqueles que, por sua vez, desejarem integrar projetos de teatro profissional, podem procurar pelo “Ibilce (En)Cena”, grupo que realiza montagens e apresentações teatrais. Já no “Teatro de Bonecos”, os alunos aprendem a utilizar bonecos em apresentações temáticas, como, por exemplo, sobre educação ambiental, divulgando conhecimento e promovendo conscientização social e cidadania. Quando o assunto é música, o conjunto musical “Luigi e os Pirandellos” busca, com suas apresentações, divulgar o nome e as atividades do Ibilce. Além dos projetos de extensão, outras ações artístico-culturais também têm lugar no instituto. No ano de 2014, aconteceu a I Primavera de Poesia – Prêmio Paulo Leminski, concurso de poesia destinado à comunidade interna, no qual o aluno de graduação João Pedro Souza Liossi ficou em 1º lugar. As poesias premiadas foram publicadas na página do Facebook da Biblioteca do Ibilce/Unesp. Durante a Semana Nacional do Livro e da Biblioteca, celebrada em outubro, foram realizadas também diversas outras iniciativas culturais, muitas delas voltadas à poesia, ao teatro e à fotografia. Uma dessas ações foi o “Varal Poético”, em que manifestações poéticas originais foram dispostas, de forma lúdica, em varais nos corredores do instituto. Cursos permanentes relacionados às artes, como aulas de violão e de dança de salão, também são oferecidos e alguns são, inclusive, abertos ao público externo.
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NoTÍCIAS IbILCE
ESPoRTES
Como a Atlética se tornou símbolo de integração dentro do Ibilce Dedicação dos ibilceanos é reconhecida em toda a comunidade unespiana
RADUAN SoLEMAN
Pâmela Coca aconteceu no câmpus da Unesp de Botucatu no mês de novembro. EsA Associação Atlética Acadêmica ses eventos contam com a Atlética Wilson Mauricio Tadini (AAAWWT), para organizar e levar a delegação é uma associação voltada à integra- Ibilceana para participar dos jogos, ção dos alunos do Ibilce/ Unesp de assim como levar o pessoal do câmpus que não pratica esportes para São José do Rio Preto ao esporte. Para congregar os estudantes, a se divertir nas festas e torcer duAtlética fornece treinos gratuitos rante os jogos. A Atlética do Ibilce é composto com profissionais de diversas modalidades esportivas. O resultado des- por um grupo heterogêneo, com inses treinos é a chance que os alunos gressantes e veteranos, até alunos têm de competir, no esporte, com de pós-graduação e pós-doutoranalunos de outros câmpus da Unesp dos que se envolvem nas atividades em eventos anuais, como a Copa esportivas e administrativas, e parUnesp, na qual, modalidades como ticipam das reuniões e organizações Futsal, Natação e Vôlei de Praia são de festas que arrecadam fundos para a manutenção dos materiais disputadas, e até mesmo o anesportivos e tigo InterUnesp, que não é contratação mais ligado a Reitoria, de treinamas ainda segue todores. dos os padrões, receA l é m bendo o nome da cidas resdade sede a cada ponsabiano. Em 2014, lidades aso “InterBotuca” sumidas, os integrantes veem a Atlética como um modo de marcar sua passagem
pela faculdade: “Quando entrei na faculdade, um dos meus veteranos me deu um conselho valiosíssimo e que, no momento, não compreendi muito bem: ‘não passe pela universidade, deixe que a universidade passe por você’. E assim foi. Entre as aulas, que frequentava à noite, os trabalhos e as provas, tive a oportunidade de me dedicar por um ano inteiro à Atlética, como secretária”, relata Leticia Flores Montalvão, da gestão de 2013. Já para Eduardo Munari, presidente da gestão de 2014, é preciso ter força de vontade para fazer parte da Atlética, “para quem tem amor pelo que faz, tudo se ajeita, desde que haja uma organização sobre suas tarefas e responsabilidades assumidas.” IDENTIDADE Um dos elementos importantes para os alunos do Ibilce é a identidade gerada entre a Atlética e seus símbolos, sendo o principal deles o Calango. De acordo com o aluno Raduan Soleman, que pelo quarto ano seguido desenhou o material da Unesp Rio Preto para o Inter, na edição 2014 foi feita uma homenagem ao folclore brasileiro. já que o evento aconteceu em Botucatu, a Terra do Saci. “Aproveitamos a brincadeira com o Saci, e vestimos os outros personagenssímbolo dos outros câmpus como personagens folclóricos: o cavalo de Presidente Prudente virou Mula sem cabeça; o Diabo de Ilha Solteira foi transformado em Curupira; a Tartaruga de Jaboticabal aparece como sereia e o Boi de Marília nós colocamos vestido de Bumba Meu Boi”, conta Soleman.
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ENTREVISTA
Extensão para estender: a importância da atividade universitária nas relações do aluno com as demandas sociais Projetos de extensão universitária trabalham o papel da Universidade na sociedade, direcionando as atividades acadêmicas para o desenvolvimento social envolvidos. “O Ibilce possui vários projetos relevantes direcionados a Educação de Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos, Ação Integral a Terceira Idade, Cultura e outros, com a participação ativa de alunos de graduação beneficiados com Bolsas de Extensão Universitária”, acrescentou Mariângela. Através do respaldo da Universidade e do princípio de atender as demandas sociais, os projetos de extensão são frequentemente pensados, incentivados e divulgados, a fim de que seja despertado nos alunos o interesse em exercer seu conhecimento acadêmico em prol de sua comunidade. “A PROEX (Pró-Reitoria de Extensão) promove e estimula através de Congressos, Simpósios, Palestras, Livros, Revistas, etc., a importância da extensão na vida dos alunos”, completou a Pró-Reitora.
DANIEL PATIRE
Jessica Roberti dade, seja para se situar historicamente, para se identificar cultuHá anos o Ibilce/Unesp câmpus ralmente ou para referenciar sua São José do Rio Preto vem incen- formação técnica com os problemas tivando projetos elaborados pelos que um dia terá que se deparar”. alunos voltados para as demandas Ainda, acrescentou a importância coletivas, externas à Universidade. de a Universidade trabalhar de forEstes projetos é que dão forma à ex- ma a responder as necessidades da tensão universitária: o conhecimen- sociedade na qual está inserida. “A to adquirido dentro da Universidade Universidade não pode se ver como é colocado em prática de acordo uma entidade fora da sociedade que com as necessidades da sociedade.A a circunda, mas, sim, como parte ênfase à extensão universitária se dela. Mais do que dialogar, debater dá exatamente pelo propósito de temáticas, a Universidade tem que abrir os braços da Universidade para ouvir a sociedade para responder a sociedade, convertendo o conhe- concretamente seus anseios, com cimento acadêmico em práticas que os instrumentos de que dispõe”. favoreçam as demandas sociais. Em 2010, com a aprovação do Em entrevista ao Notícias Ibilce, Plano de Desenvolvimento Institua Pró-Reitora de Extensão Universi- cional, os projetos de extensão unitária, Mariângela Spotti Lopes Fugi- versitária passaram a receber reta, afirmou que “para a formação cursos da Universidade, oferecendo integral do aluno, é imprescindível garantias orçamentárias ao desensua efetiva interação com a socie- volvimento dos projetos e aos alunos
8 UNIVERSIDADE EM PAUTA
Bateria do Ibilce conquista São José do Rio Preto
DIVULGAÇÃO - BATERIA PSICOTERIA
Projeto cultural da unidade extrapola os muros da universidade e participa de eventos locais
Yurika Akiyoshi França evento de jogos universitários do Brasil, promovido entre os campi de Nascida em 2006 por meio de uma todas as unidades da UNESP. iniciativa da Atlética da Instituição, Após um período de suspensão a bateria do Ibilce - a “Psicoteria” - das atividades em 2009, por questem entusiasmado os alunos e, mais tões de espaço para os ensaios, a do que isso, tem sido reconhecida Psicoteriaretomou as atividades um por todo o trabalho desenvolvido ao ano depois, com a permissão para longo desse tempo. ensaiar no Tiro de Guerra da cidaInicialmente chamada de “Bateria Uma Só Pra Mim”, a bateria teve seu nome alterado em 2008, depois de uma votação entre os ritmistas que optaram por chamá-la de “Psicoteria”, fazendo referência ao hino da universidade, em que se repete, no final da canção, a palavra “psicodelia”. O objetivo inicial do grupo era apenas tocar nas arquibancadas dos jogos esportivos dos quais os alunos da instituição participavam, animando a torcida e incentivando o time, porém, esse ano começou a participar do desafio de baterias que ocorre no Interunesp, maior
de. No ano seguinte, o grupo obteve o apoio da Prefeitura Municipal, que ofereceu uma das salas da Biblioteca Municipal para que os instrumentos fossem guardados, além de permitir que os ensaios ocorressem na praça da Biblioteca. No início de cada ano, são realizados ensaios dedicados aos alunos que estão ingressando na universidade, mas, para fazer parte do grupo, basta comparecer aos ensaios, independente da época do ano. Os instrumentos são, basicamente, os mesmo utilizados pelas escolas de samba: caixas, surdos, ganzás,
agogôs, tamborins, repique e cuíca e o repertório é bastante variado, contando com o samba, o principal ritmo, o olodum, o hip hop,forró, entre outros. Atualmente, o grupo conta com uma diretoria para auxiliar no gerenciamento e na organização das apresentações, que vão desde torcidas e desafios de bateria até formaturas e casamentos. “A diretoria é importante porque mostra que o trabalho tem sido feito com muita seriedade.”, explica Cassiano Rigotti, integrante da Psicoteria. Crescendo a cada dia, a bateria agora tem pretensões de expandir sua participação em desafios destinados a baterias, como o “Interbatuc” e “Balatucada”, motivados pela conquista do primeiro lugar no Desafio de Baterias do Inter-Assis2013, além de voltar a realizar seus ensaios no Campus do Ibilce.