PETS REPRESENTAM A UNIVERSIDADE EM PROJETOS COM A COMUNIDADE
RIO PRETO INAUGURA CENTRO MULTIUSUÁRIO DE INOVAÇÃO BIOMOLECULAR
notíciasibilce Informativo do câmpus Unesp de São José do Rio Preto — Ano XVII — 167 — Março/Maio — 2015
Venho lhe escrever está carta, para falar
obre as vantagens e as desvantagens, dentro
da minha escola. As vantagens que tenho na escola são
muitas. A escola onde eu estudo, tem bons:
professores, boa disciplina, boa comida, bons
ventos, etc. Nessa escola tem, boas pessoas que sabem
oordenar muito bem, como: diretores, espetores,
inspetores
tc.
USO DA VÍRGULA Pesquisa busca compreender as regras aplicadas no ensino de gramática
As desvantagens são que, na saída do horário
da escola não são muito boas. Tem escola, que
c
sinal, bate mais sedo, e outros mais tarde,
omo essa. Outras desvantagens são as normas
da escola. Uma delas são, não usar boné. De
omer bala, ou chiclete, tudo bem, mas agora o
o
buné, já é demais. Em sua do que eu escrevi, tem
mais desvantagens, do que as vantagens. Espero que você entenda o que eu escrevi, o meu lado de entender sobre, essas coisas.
Portanto espero que você considere a minha
pinião. Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - Ensino público, gratuito e de qualidade
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NOTÍCIAS IBILCE
EDITORIAL O Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas de São José do Rio Preto elegeu, nos dias 30 e 31 de março de 2015, seus novos gestores, que administrarão o Ibilce pelos próximos quatro anos. A professora Tercília Vilela de Azeredo Oliveira, atual Vice-Diretora, foi eleita Diretora, em chapa composta também pelo professor Geraldo Nunes Silva, eleito Vice-Diretor. A cerimônia de posse da atual diretoria acontecerá no dia 28 de maio. “Consideramos que a missão primordial das universidades públicas é o compromisso com a comunidade, pois a produção de conhecimento é um bem social e não um bem privado, que deve ser apropriado pela população em benefício de seus interesses.”, explicam os gestores eleitos. Para os cursos de graduação, destacam-se as seguintes propostas: apoiar programas de cooperação à educação básica pública, em níveis municipal, estadual e federal, como por exemplo o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES). Em relação aos cursos de pósgraduação oferecidos pela unidade, as propostas que mais relevância são a de promover, junto à Seção Técnica de Pós-Graduação, a otimização de sua infraestrutura e de seus recursos humanos. Para a área de pesquisa, uma das principais propostas é a de ampliar a visibilidade da produção intelectual do Ibilce/Unesp, com a divulgação da pesquisa em veículos de reconhecido mérito científico nacional e internacional. O plano de gestão traz ainda propostas de melhorias nas áreas de extensão universitária, permanência estudantil, além de novos planejamentos para a gestão administrativa. UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” Câmpus de São José do Rio Preto IBILCE — Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas Rua Cristovão Colombo, 2265 Jd. Nazareth | CEP 15054-000 PABX: (17) 3221.2200 | FAX 3221.2500 HOME PAGE: www.ibilce.unesp.br Comentários, dúvidas ou sugestões, entre em contato pelo e-mail: aci@ibilce.unesp.br
ANIVERSÁRIO
Ibilce, 58 anos: legado de realizações NAYARA DALOSSI
Erika Molina Silva mita, Nguyen Thi Bich Thuy, do Departamento de Matemática, é docente no No dia 10 de abril, o Ibilce/Unesp Instituto há poucos meses. Após passar comemorou seu 58º aniversário, cujo em dois concursos, optou pelo Ibilce/ marco é a aula inaugural da institui- Unesp por indicação de amigos. Afirma ção, em 1957, ainda sob o nome de estar bastante satisfeita com a escoFaculdade de Filosofia, Ciências e Le- lha, devido às condições de trabalho tras (FAFI). Em todas essas décadas, o e à gentileza das pessoas: “Eu me sinIbilce – que passou a ter essa denomi- to muito confortável aqui”, diz. Em nação em 1976 - formou e fez parte da relação aos alunos brasileiros, o que trajetória de milhares de pessoas. chama a atenção da docente é que, Uma das personagens dessa histó- no Brasil, eles possuem mais liberdade ria é Fernando Ferrari, recém aposen- para expressar suas opiniões do que tado do Departamento de Ciência da no Vietnã. Sobre o futuro, a professoComputação e Estatística. Ele atuou ra pretende consolidar sua atuação no como docente no Instituto por mais de Instituto. trinta e cinco anos e ainda desenvolve Assim, nesses 58 anos de história, o algumas atividades na Universidade. Ibilce/Unesp – Câmpus de São José do Em todo esse período, ele não notou mudanças significativas no perfil dos Rio Preto, vem proporcionando oporalunos, frisando, porém, que novos tunidades a diversas pessoas, cada tempos acabam por moldar a prática qual com sua história e aspirações, do professor. Indagado sobre o futuro, mas semelhantes no discurso de que o professor Ferrari lembra da perma- esta Universidade pode ser um dos nência estudantil e da manutenção da pontos na trajetória para a realizaqualidade de ensino como grandes de- ção profissional. É o que se conclui da colocação final do professor Ferrari: safios da universidade pública. Em sentido oposto, algumas pes- “desejo expressar minha eterna gratisoas estão começando agora a trilhar dão à Unesp, tanto pelos anos como sua trajetória no Ibilce - e não são aluno como por todos esses anos como apenas os alunos. A professora vietna- docente”. DIRETOR: José Roberto Ruggiero
EDIÇÃO: João Paulo Vani e Nayara Dalossi
VICE-DIRETORA: Maria Tercília Vilela de Azeredo Oliveira
REPORTAGENS: Erika Molina Silva | Fernanda F. Madeira Jessica Roberti | Natan Guilherme dos Santos Pâmela Coca | Yurika Akiyoshi França
COORDENAÇÃO: ACI — Assessoria de Comunicação e Imprensa JORNALISTA RESPONSÁVEL: João Paulo Vani — MTB: 60.596/SP
REVISÃO: Manoela Navas
TIRAGEM: 1.500 exemplares
DIAGRAMAÇÃO: ACI — Assessoria de Comunicação e Imprensa
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
FOTO DE CAPA: www.br.dollarphotoclub.com
NOTÍCIAS IBILCE
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EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Conhecendo a Represa: projeto do Ibilce procura despertar consciência ecológica na população de Rio Preto REINALDO FERES
Yurika Akiyoshi França nicos; fauna associada às macrófitas; ictiofauna (peixes); avifauna; Procurando mostrar o impacto da a microbacia hidrográfica onde a atividade humana no equilíbrio do represa está inserida e um grupo ecossistema do Parque da Represa fica responsável por registrar a imMunicipal de São José do Rio Pre- pressão que as pessoas têm sobre to, a professora Maria Stela Maioli o que a Represa representa para Castilho Noll, do Departamento de elas.” Além disso, painéis explicaZoologia e Botânica do Ibilce, se tivos, animais fixados e amostras propôs a desenvolver um projeto de plâncton da própria represa são de extensão que pudesse contribuir espalhados no local. As aves podem para a conservação do local. Com o ser apreciadas com a ajuda de binóauxílio de alunos da graduação e da culos e toda a observação é guiada pós-graduação e de um ornitólogo pelo ornitólogo. A professora ainda formado na Unesp - Campus de Rio ressalta que o objetivo principal Claro, o projeto, nomeado “Projeto é desenvolver na população geral de Extensão: Você conhece a Re- principalmente a que frequenta o presa?”, foi aprovado pela Proex no Parque da Represa, a visão de que a início deste ano e teve suas ativi- represa é um ecossistema vivo, com dades no parque iniciadas no dia 12 rica biodiversidade e complexas interações ecológicas. “Tal visão pode abril. A professora Maria Stela expli- derá resultar na conservação dos ca que “todo o grupo de trabalho ambientes urbanos naturais”. Os alunos do Ibilce que participam é dividido em subgrupos por temas relacionados com o ambiente das atividades têm mostrado grande da Represa, por exemplo: análises entusiasmo para que o projeto seja limnológicas; organismos planctô- bem sucedido. Responsável por um
dos grupos, a aluna de doutorado Adriana Ibrahim diz que “ações como essa são imprescindíveis e devem ser realizadas como uma forma de retorno para a população daquilo que desenvolvemos na universidade. Como estudantes universitários e pesquisadores da rede pública temos o dever de levar à população as informações que encontramos em nossas pesquisas”. O programa não possui um público específico e é desenvolvido em uma linguagem que possa alcançar diversas faixas etárias e níveis de conhecimento dos frequentadores do local. O projeto foi muito bem recebido e contou com a participação de cerca de 90 pessoas no seu primeiro dia de atividades, proporcionando à equipe a chance de expor o projeto em uma escola de Ensino Fundamental para crianças do 4º ano. A programação ainda conta com mais quatro dias de trabalho intenso ( 14/06, 13/09, 18/10 e 08/11/2015).
4 PESQUISA
Vai uma vírgula aí? Tese defendida no Ibilce aborda o ensino do uso da vírgula, sua importância no estilo de um texto e os diferentes aspectos relacionados ao seu uso Fernanda Fernandez Madeira e Jessica Roberti Alguns a empregam onde não deveriam, outros deixam de empregá-la onde era necessário. A vírgula pode mudar uma ideia,dar ou o tirar sentido de uma frase. Pode parecer que esse assunto é batido, que não há novidades que valham uma leitura atenta… porém, há muita gente – inclusive graduada – que ainda se confunde ao usar ou a deixar de usar a vírgula. Baseando-se na complexidade linguística que caracteriza o emprego de vírgulas, a aluna Geovana Carina Neris Soncin, por meio do Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos, defendeu sua tese de doutorado intitulada: “Língua, discurso e prosódia: investigar o uso da vírgula
é restrito? Vírgula!”– pesquisa realizada com financiamento da Fapesp, auxiliada por sua orientadora, professora Luciani Ester Tenani, do Departamento de Estudos Linguísticos e Literários. Quando questionada sobre qual seria a sua maior motivação para o desenvolvimento de sua pesquisa, Geovana afirma: “Muitas vezes, ouvi pessoas dizendo enunciados do tipo “eu nunca sei como usar as vírgulas”, “tem vírgula ou não aqui?”, “eu emprego a vírgula do jeito que eu falo, mas não sei é assim”, “não repare as vírgulas do meu texto”, etc. Desses enunciados, vem minha primeira inquietação: a vírgula é um sinal muito usado, mas muitas são as dúvidas sobre o seu emprego e, em geral, essas dúvidas são explicitadas pelas pessoas”. Ob-
servando os primeiros anos de escolarização, a pesquisadora afirma ser muito comum, quando se está trabalhando alfabetização, que os professores, para ensinar quando se usa uma vírgula ou um ponto final, façam relações entre o emprego desses sinais e aspectos prosódicos da língua, em especial a pausa, mas também podem entrar em pauta os contornos de entoação.”O que fazem é apresentar as regras de emprego, estritamente sintáticas. Por que esses discursos são opostos nesses diferentes momentos de escolarização? Desconsiderar os aspectos prosódicos mundo da escrita não é apagar a memória do escrevente o conhecimento que ele construiu no interior da própria prática escolar?”. No ensino, Geovana acredita
5 que, se o professor considerar a complexidade do emprego da vírgula do ponto de vista linguístico, conseguirá compreender os próprios conhecimentos linguísticos que atuam no modo como o emprego da vírgula é feito pelos seus alunos e, consequentemente, será capaz de ensinar esses conhecimentos para levá-los a usar as vírgulas dentro das convenções estabelecidas pela escrita formal, sem a necessidade de fechar uma regra geral sobre o seu uso, evento comum na maioria das escolas Atualmente, a aluna desenvolve novo projeto de pesquisa de pós-doutorado financiado pela Fapesp sobre o mesmo tema, intitulado: “Configuração prosódica e emprego de vírgulas: pausas e contornos entoacionais em foco”. A pesquisa A proposta foi analisar os usos de vírgula produzidos em textos de alunos concluintes do Ensino Fundamental, de faixa etária entre 13 e 14 anos, com o objetivo de inves-
tigar quais aspectos de língua e de discurso são mobilizados no texto escrito quando os alunos empregam a pontuação. Sobre o funcionamento linguístico, a pesquisa discutiu a relação entre fala e escrita, fazendo relações entre entoação e emprego de vírgulas, a relação entre os aspectos sintáticos que organizam as normas para o emprego de vírgula e os aspectos prosódicos que, como mostramos na tese, caracterizam e organizam o emprego de vírgula, tanto convencional quanto não-convencional. Já no quesito discursivo, a pesquisa discutiu questões relacionadas à produção dos sentidos no texto escrito e o efeito provocado pelas vírgulas como integrante desse processo de busca por um sentido pelo escrevente. Mostramos que, por meio da relação com os aspectos prosódicos, as vírgulas empregadas, tanto as convencionais quanto as não-convencionais, contribuem para a construção dos sentidos do texto ao evidenciar re-
cursos mobilizados como ênfase, foco prosódico e topicalizações. Uma das dificuldades encontradas no processo de pesquisa foi lidar com a flutuação das normas que regem o emprego de vírgula, pois não há consenso entre gramáticos sobre quais são as regras e como elas devem ser interpretadas. Ao analisar as regras elencadas por quatro diferentes gramáticas, a pesquisa mostrou que há oscilação entre as regras apresentadas, entre a consideração sobre quais regras são facultativas ou obrigatórias e entre quais são os casos particulares e por que eles devem ser considerados. Como as normas que regem o emprego de vírgula são estritamente sintáticas, a pesquisa usou esse componente de instabilidade da convenção como ponto de partida para discutir relações entre sintaxe e prosódia no emprego de vírgula a fim de caracterizar a complexidade linguística do ato de empregar a vírgula em um texto.
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NOTÍCIAS IBILCE
NA UNESP
Projeto apresenta conteúdo simples e útil para o dia-a-dia Desafios e perspectivas do Curso de Matemática Básica oferecido no Ibilce
JOÃO PAULO VANI
Natan Guilherme dos Santos projeto por e-mail. Com o aumento da procura, o curso tornou-se anual e o professor assumiu a responsabiO Ibilce oferece, anualmente, lidade pela divulgação, pela inscrium curso de Matemática Básica para ção e, também pelas aulas. toda a comunidade. Esse curso é uma O curso é oferecido em dois móatividade do Projeto de Extensão dulos: o primeiro com conteúdos “Laboratório de Matemática”, sob a como a teoria de conjuntos numéresponsabilidade do professor João ricos, conjuntos múltiplos e diviEvangelista Brito, Assistente de Su- sores, equações de 1º grau, entre porte Acadêmico do Departamento outros. O segundo oferece conteúde Matemática do Instituto. O pro- dos como porcentagem, regra de 3 jeto tem um público alvo diverso e simples e composta, equações de 2º uma procura enorme todos os anos: grau, geometria plana e espacial, desde quem busca aprender técni- juros simples e composto, entre cas para se virar melhor no dia-a- outros. Por meio desses conteúdos -dia, até aqueles que participam do relacionados à matemática básica, curso procurando auxílio para con- o objetivo é desenvolver habilidacursos públicos. des e competências na resolução de O professor João Britto conta problemas, visando atender às neque o curso surgiu em 2009 e era cessidades de profissionais que preoferecido pelos estagiários do labo- cisam fixar conhecimentos básicos ratório, contudo, não possuía uma de matemática para conseguirem regularidade anual. Com o passar do crescimento profissional, realizar tempo, a procura pelo curso cres- novos cursos, ou até mesmo prestar ceu progressivamente, sobretudo concursos. pela população externa à faculdaDe acordo com o professor, o de, que entram em contato com o curso é procurado, geralmente, por
João Brito, professor do Programa de Educação Tutorial do curso de Matemática.
pessoas na faixa etária de 25 anos em diante: “muitos querem retornar ao estudo da matemática básica para depois terem condições de fazer uma preparação para algum tipo concurso. Entretanto, mesmo não sendo o perfil majoritário, o curso já contou com alunos entre 16 e 17 anos”. Por possuir um público mais adulto, “o curso não possui muitas dificuldades devido à maturidade e empenho dos alunos, mesmo formando turmas bem heterogêneas, com pessoas com níveis matemáticos variados” conta João Brito. Outro fator que auxilia o bom andamento das aulas é o preparo do curso, que é feito com muita tranquilidade e calma para que as pessoas com mais dificuldade não desanimem. João finaliza dizendo que “o curso possui o conteúdo de toda a matemática do ensino fundamental que é cobrada em concurso, e essa matemática é de muita aplicação no nosso dia-a-dia, como a utilização de proporções para fazer um bolo”.
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SUSTENTABILIDADE
A permanência estudantil e o seu papel na universidade Comissão prevê aumento de 50% na inclusão até 2018 JESSICA ROBERTI
Pâmela Coca xílio Aluguel, que requer que o estudante não tenha domicílio familiar Permanência Estudantil é o na zona urbana de São José do Rio nome que se dá a um conjunto de Preto. O órgão que coordena a permaprogramas que buscam auxiliar os nência estudantil é a COPE (Coordeuniversitários com baixas condições socioeconômicas a permanecerem nadoria de Permanência estudantil), na universidade e concluírem seus que tem como propósito aperfeiestudos no curso de graduação es- çoar, cada vez mais, os programas colhido. Os auxílios que o campus de apoio oferecidos a esses estuda Unesp de São José do Rio Preto dantes. Existe também a CPPE (Cooferece são: Bolsa BAEE I (Bolsa de missão Permanente de Permanência apoio Acadêmico e Extensão I), Au- Estudantil), criada pela COPE em xílio Aluguel, Subsídio Alimentação 2013. Essa comissão, em conjunto e Moradia Estudantil. com a Coordenadoria, elabora, plaPara receberem esses auxílios, neja, acompanha e avalia políticas os alunos devem atender a algumas e programas que visam a ajudar os condições da Comissão Local de estudantes que se encontram em siPermanência Estudantil. Entre es- tuação de vulnerabilidade socioecosas condições, as principais são: o nômica, buscando reduzir os índices preenchimento de um formulário e de retenção e de evasão. a comprovação dos dados ali apreSegundo Eduardo Galhardo, sentados, assim como a compro- membro da Coordenadoria, as vação de carência socioeconômica ações com previsão de serem im(renda igual ou inferior a um salário plementadas são: a visita às unimínimo e meio). No entanto, alguns dades com RUs para verificação de tipos de auxílio têm suas exigências demandas diagnosticadas; estudo próprias, como, por exemplo, o Au- analítico sobre as moradias estu-
dantis; o atendimento às demandas decorrentes do processo de Inclusão pelo SRVEBP (Sistema de Reserva de Vagas para a Escola Básica Pública); atendimento às demandas decorrentes da implantação dos novos cursos; o aprimoramento dos critérios de seleção de estudantes para a concessão de auxílios; estudos para adequar, gradativamente, a infra-estrutura física para as reais demandas da Unesp, entre outras. Para o professor, mais importante ainda que o impacto dos programas de permanência estudantil no nosso instituto, é o resultado dos auxílios oferecidos: “o aluno permanece na universidade e conclui os estudos na carreira em que escolher”. Eduardo prevê, também, o crescimento na demanda na solicitação dos auxílios já que estima que, até o ano 2018, o sistema de inclusão SRVEBP aumentará em 50%. Mais informações sobre as ações da COPE e da CPPE podem ser encontradas no site da reitoria da Unesp.
8 UNIVERSIDADE EM PAUTA
Nove docentes do Ibilce aparecem em ranking internacional Classificação foi realizada pelo laboratório de Cibermetria da Espanha (CSIC)
A Direção do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas parabeniza os docentes do Ibilce mencionados no Webometrics Ranking of World Universities divulgado na última semana: Lilian Casatti (744a posição), Sebastião Roberto Taboga (1291a posição), Eloi Feitosa (1388a posição), Denise C. Rossa Feres (1468a posição), Eduardo Alves de Almeida (1525a posição), Vânia Regina Nicoletti Telis (1546a posição), Orlando Necchi Jr (1727a posição), Claudia Regina Bonini Domingos (2549a posição) e Fernando Barbosa Noll (2958a posição). A classificação é realizada pelo laboratório de Cibermetria da Espanha (CSIC), que, desde 2004 e cada seis meses, publica o ranking de 21 mil instituições de ensino superior que disponibilizam trabalhos na internet, de maneira acessível para pesquisas acadêmicas. O ranking é divido por continentes, cada um com três mil pesquisadores. Os melhores colocados são os mais citados em trabalhos científicos por meio de
buscas na plataforma Google Scholar, focada em pesquisas científicas e acadêmicas. É a primeira vez que o CSIC organiza um ranking específico sobre o Brasil, elaborado a partir de dados coletados durante a primeira semana do mês de fevereiro de 2015. A presença dos docentes do banco de dados do Google Scholar é voluntária e o cadastramento junto à base de dados deve ser realizado pelo próprio docente através do link: https://scholar.google.com.br/. De acordo com a Reitoria da Universidade, é sempre com satisfação que a Unesp verifica a presença da instituição e de seus docentes em rankings nacionais e internacionais. Estar bem situado dá visibilidade positiva à instituição e comprova a qualidade do corpo docente da Unesp. A posição da Universidade em cada ranking depende dos critérios adotados e a Pró-reitoria de Pesquisa, com auxílio da Assessoria de Planejamento Estratégico, acompanha o levantamento de da-
dos para esses rankings, assim como seus resultados. Os recursos investidos pela Pró-reitoria de Pesquisa, via o Plano de Desenvolvimento Institucional, segundo o mais recente relatório de gestão da Reitoria, é da ordem de R$ 9,5 milhões. A análise das ações desenvolvidas e os indicadores de crescimento das atividades de pesquisa indica que a Unesp desempenha seu papel frente aos desafios do mundo globalizado e todas as ações dentro do Programa de Desenvolvimento Institucional cumprem as metas propostas de colocá-la entre as 200 melhores Universidades mundiais. Para este Instituto, a presença de nossos docentes no ranking é motivo de orgulho e reflete toda a seriedade, determinação, continuidade, além da árdua batalha para o aprimoramento do fazer científico no Brasil. Prof. Dr. José Roberto Ruggiero Diretor do IBILCE