BRIEFING HEMOMINAS – Campanha 2011 Objetivo de comunicação Criação de plano de comunicação e de campanha publicitária para fidelizar o público doador de sangue. Para isso, é importante não apenas sensibilizar o público e levá-lo aos centros de doação de sangue, aumentando o banco de sangue em todo o estado, mas criar o hábito de doação entre a população. Campanha de fidelização depende não apenas de mídia (que deve ser apenas um suporte para o planejamento feito), mas de um conjunto de estratégias de relacionamento para incentivar o público a Campanha a ser criada A dupla deve planejar um conjunto de ações de comunicação para fidelizar o público que vai ao Hemominar doar pela primeira vez, pensando em estreitar o relacionamento com essas pessoas. A ideia é mostrar a importância do ato, e para isso a dupla deve: - Descrever, em uma lauda, ações de comunicação no media com este objetivo - Criar uma peça de mídia impressa, à escolha entre anúncio de jornal, revista, cartilha ou folder informativo, ou outros sugeridos pela dupla, de suporte à divulgaçã da estratégia de fidalização Histórico e missão A Fundação Hemominas foi criada em 12/1989 com o objetivo de dar unidade e direção às políticas estaduais relativas à hematologia e hemoterapia. A Fundação busca garantir à população a oferta de sangue, componentes e hemoderivados de qualidade. Para isso, tem atividades que vão da assistência médica ao ensino, pesquisa, desenvolvimento tecnológico, produção, controle de qualidade e educação sanitária. Forma de atuação A Fundação se organiza através de uma rede descentralizada, hierarquizada e integrada, sendo constituída por: - Hemocentros: 1 em BH + 6 regionais (em Governador Valadares, Juiz de Fora, Montes Claros, Pouso Alegre, Uberaba e Uberlândia). Juntos, estes centros garantem cobertura de assistência hemoterápica e hematológica à Região Metropolitana e às macro-regiões de saúde de Minas. - 8 núcleos regionais: em Divinópolis, Ituiutaba, Manhuaçu, Passos, Patos de Minas, Ponte Nova, São João Del Rei e Sete Lagoas – estes núcleos
garantem cobertura de assistência hemoterápica e hematológica às microregiões de saúde de Minas. - Posto de coleta/agência transfusional: 2 unidades – uma em Além Paraíba e uma intra-hospitalar no Hospital Júlia Kubitschek, em BH. - Agências transfusionais próprias: 4 intra-hospitalares, sendo 3 em BH (localizadas em 2 Prontos Socorros públicos: Hospital São João XXIII e de Venda Nova; e 1 na Santa Casa de Misericórdia, o maior complexo hospitalar do estado), e outra no município de Frutal. Atuação e atendimento Trabalhando na produção de hemocomponentes, a Hemominas procura cobrir a demanda transfusional no estado, com prestação de serviços a 380 hospitais localizados em 230 municípios. Mas, por falta de doadores, é comum que a Fundação não consiga cobrir 100% da demanda do estado. Além da coleta, as atividades de hematologia estão concentradas no tratamento ambulatorial especializado para pacientes portadores de hemofilia e outras deficiências como anemias congênitas, além de garantir cobertura aos serviços de oncohematologia e transplante de medula óssea. A Fundação tem cadastrados cerca de 4.000 pacientes hematológicos. A entidade é bem equipada, atualizada, e tem investido bastante em capacitação de seus profissionais e em pesquisas na área. Para a qualidade do seu trabalho, a Fundação tem cuidados extremos na coleta, nos exames, estocagem, distribuição e transfusão. Sistemas informatizados agilizam desde o atendimento e cadastramento até a distribuição do sangue e hemoderivados. Os equipamentos são constantemente atualizados e as técnicas de processamento e pesquisa seguem parâmetros internacionais. Por tudo isto, a Fundação é referência em todo o Brasil. Últimas campanhas e instrumentos de comunicação A Fundação tem alguns instrumentos próprios de comunicação: um jornalzinho interno, o Jornal Hemominas, que se dirige também para o público leigo, e ainda algumas publicações especializadas para área médica. Durante estes últimos anos, a Fundação tem promovido um programa de conscientização e recrutamento de doadores, desenvolvendo ações em associações de bairro, escolas, hospitais e fazendo trabalho especializado com os voluntários que procuram a entidade. No entanto, a Fundação ficou um bom tempo sem fazer campanhas de expressão nas mídias de massa. Voltou a fazer campanhas para o grande público no fim de 2008 e quer continuar investindo nesta estratégia, para dar visibilidade à causa da doação
de sangue e manter a necessidade de doação na mente da população de forma constante. Público A instituição tem como público toda a população de Minas Gerais, de várias classes sociais e faixas etárias. O trabalho com os públicos que nunca doaram é mais difícil, porque é preciso vencer uma barreira muito forte e levar as pessoas à primeira ação de procurar um Posto de coleta e doar sangue. A instituição ainda tem como um público especial a ser trabalhado os voluntários que já doaram alguma vez mas que não voltam a fazer doação. A Fundação tem banco de dados destas pessoas, sendo o contato com elas facilitado. Mas é preciso fazer da doação hábito, e não um ato esporádico. O objetivo desta campanha é exatamente fidelizar este público, criando estratégias para fazer retornar o público que vai doar uma vez e ainda não fez disso um hábito.