Tipos de impressão Publicação realizada na disciplina Diagramação e Produção Gráfica ESPM RIO - abril 2017
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DIGITAL Maria Luiza Cavalcanti
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Introdução A impressão digital não é mais o futuro: é o presente! Não se discute mais se a impressão digital vai tomar conta do mercado gráfico, e quanto tempo de vida ainda têm as gráficas tradicionais. O debate agora é como aproveitar o que a impressão digital tem de melhor e como integra-la aos processos analógicos, visando a otimização do trabalho nas empresas de impressão. A impressão digital está presente hoje em diversos segmentos da indústria de impressão. Com suas características de personalização e dados variáveis, as máquinas
podem oferecer um produto final totalmente customizado, de acordo com cada cliente - suas características, necessidades e demandas. Isto muda o pensamento no envio de malas-diretas, impressoras transpromocionais, entre outros.
impressão digital. Agora é possível produzir até revistas e livros de acordo com a demanda. Esta característica faz ainda com que ela se adapte a vários setores, como têxtil, decoração e muito mais. Quem aparece com força no segmento de
Impressão A impressão de banner em baixas tiragens, com impressos impressão é o 3D e produzidos sob de- todas as suas opormanda em peque- tunidades. nas quantidades, também é ideal na 3
O Processo Pré-Impressão:
A pré-impressão consiste em um conjunto de ações adotadas após a finalização do arquivo e antecede a impressão da arte, com a finalidade de verificar se os arquivos encaminhados pelo designer atendem as condições solicitadas pela gráfica. Tem como principal atribuição identificar e corrigir falhas no arquivo com a finalidade de atingir uma qualidade superior de impressão.
Impressão:
Esta é a etapa onde as ideias são materializadas. É o processo de impressão propriamente dito para o substrato desejado.
Acabamento:
É a última etapa do processo gráfico. É durante este processo que os últimos requisitos do pedido são finalizados e o impresso recebe sua forma definitiva. Para que o processo ocorra de forma natural e atenda as necessidades do cliente sem transtornos, alguns profissionais são fundamentais. Todos, sem grau de importância, devem estar envolvidos no projeto compreender sua importância em casa etapa.
Sistema de cores usado na impressão digital 4
Vantagens - Processo de impressão com mais agilidade; - Material impresso com ótima qualidade; - Tiragem reduzida = custos reduzidos; - Conteúdo personalizado com dados variados e comunicação individualizada; - Possibilidade de diferentes aplicações e produtos, como por exemplo o uso de diversos materiais além do papel; - Rapidez no processo de secagem; - Prova igual ao produto final; - Simplificação do processo de impressão, dispensando o uso de chapas e fotolitos; - Reparação de cores é desnecessária, uma vez que não há variação de tom dentro de um mesmo lote.
Prós da impressão digital. 5
Histórico A impressão digital transformou o mundo impresso tornando possível a impressão rápida e em alta qualidade. A história da impressão digital é muito pequena, se comparada com a da impressão em geral, pois a impressão digital surgiu no final do século 20. Mas, a impressão digital evoluiu rapidamente e se tornou um dos métodos mais comuns de impressão para empresas e indivíduos.
Impressora Digital tradicional A primeira prensa mecânica de impressão foi inventada por Johannes Gutenberg em 1439. Essa prensa inaugurou a era da impressão quando livros puderam ser produzidos em grandes quantidades, sendo disponibilizados para o indivíduo comum, pois eram muito mais baratos de serem feitos do que os anteriores. Mais tarde, as prensas elétricas foram inventadas o que tornou ainda mais fácil a impressão de itens. 6
DigitalxOffset As prensas de impressão digital não possuem manivelas, engrenagens ou banhos de óleo, gerando muito menos gastos do que os outros métodos de impressão. Desde o surgimento da impressão digital, as outras máquinas de impressão, como impressoras off-set, também evoluíram e são atualmente mais fáceis de operar, com menos engrenagens e manivelas, em uma tentativa de competir com a impressão digital.
Impressão Offset x Impressão Digital 7
Na Publicidade Folheto de desconto impresso por meio de Impressão Digital.
Fornecedores DVZ- Gráfica: Anil - Jacarepaguá Av. Tenente Coronel Muniz de Aragão, 887/ (21) 2148-9510 ACE Digital - Rua General Guedes da Fontoura, 647 Bairro: Barra da Tijuca/Rio de Janeiro – RJ- (21) 2579-1035 Registro Certo - R. Bruno Seabra, 240 Jacaré, Rio de Janeiro - RJ, 20975-200/ (21) 3400-5680 GEKA – Rua Sinímbu 485/503, São Cristovão / RJ, (21) 3850-260 MPV7- Rua David Saad, 18 - Quintino Bocaiúva Rio de Janeiro - RJ / 21 3315-7600 8
FLEXO GRĂ FICA Marcelo Ferreira
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Histórico Não se sabe ao certo onde surgiu a Flexografia. Os ingleses dizem ter documentos comprovando que sua origem data do final do século XIX, pela sociedade Comercial Bibby, Barons & Sons Ltda. Já os registros históricos apontam o surgimento da flexografia nos Estados Unidos, no ano de 1860. O sistema de impressão flexográfica pode ser considerado um avanço do sistema de impressão tipográfico, ou podemos dizer que a impressão flexográfica se inspirou na tipografia. No início do século o sistema já era utilizado, porém
em pequena escala. Por volta de 1920, o processo de impressão começou a ser utilizado em grande escala. A princípio o nome do sistema de impressão era anilina, pois utilizava tinta à base de corantes de alquitrán que eram da mesma família dos óleos de anilina. Como o termo anilina dava a impressão que produtos impressos pelo sistema poderiam causar algum mal para quem os utiliza-se, os fornecedores e vendedores, preocupados com esse impacto negativo, resolveram lançar a proposta para a escolha de um novo
nome foi lançado em uma revista da área a proposta para a escolha de um novo nome, de onde se escolheu o nome Flexografia dentre muitos nomes enviados para a redação da revista. Durante muito tempo as impressoras flexográficas não receberam a devida atenção de fabricantes de máquinas gráficas, no início eram máquinas grandes e desengonçadas, apresentavam muitas variações durante o processo de impressão, eram difíceis de ser operadas e perigosas. Muitas vezes eram fabricadas na própria gráfica.
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Após a 2ª guerra a Flexografia deu grandes passos em termos de evolução e utilização. De suas origens, a flexografia ainda guarda o nome “anilox”, alusão ao cilindro entintador que transferia suas tintas a base de anilina. A flexografia é um processo de impressão direta, caracterizado pelo emprego de uma forma relevográfica e resiliente, produzida na forma de chapas planas ou camisas (tubulares, para máquinas impressoras). O primeiro processo “industrial” de obtenção da forma flexográfica foi o processo conhecido como “matriz negativa” - uma forma relevográfica de tipografia (clichê de zinco) era colocada em uma prensa com plateaus aquecidos a altíssima pressão, juntamente com um material termo moldável: o baquelite, bastante utilizado na fabricação de cabos de panelas, por exemplo. O resultado era uma matriz com as imagens em negativo, que voltavam à prensa aquecida, postas em contato com uma borracha. Com o calor
e a pressão, a borracha vulcaniza va e as imagens negativas do baquelite invertiam-se em relevos na chapa de borracha. Antes deste processo, as formas eram de borracha e entalhadas manualmente. Com o desenvolvimento do fotopolímero, a flexografia passou por uma mudança revolucionária: chapas com maior durabilidade, precisão e qualidade. Surgiram também os equipamentos de gravação digital (geração 1), com fotopolímero especial dotado de uma máscara negra e cópia laser da imagem sobre a máscara, com a posterior revelação por ação ablativa (lavagem). Os pontos obtidos na tecnologia digital apresentam menor ganho de ponto quando pressionados na impressão, ombros mais verticalizados e frágeis. A última tecnologia na gravação de formas flexográficas são os sistemas de gravação direta a laser em camisas tubulares confeccionadas.
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Produção A área a ser impressa está em relevo, quando a superfície é entintada, a área ao redor, sendo mais baixa, não recebe tinta e, portanto, não imprime. A tinta é transferida da matriz (borracha) diretamente para o suporte (papel, plástico) por meio de pressão.
Anilox Parte do conjunto impressor de uma impressora flexográfica, encarregado de dosar a quantidade de tinta que será depositada na matriz deimpressão.
Vulcanização
A borracha é colocada sobre uma matriz de baquelite, resina plástica resistente ao calor, comas imagens em negativo. Com o calor e a pressão, a borracha vulcanizava e as imagens negativas do baquelite invertiam-se em relevos na chapa de borracha.
Fotopolímero
Um fotopolímero sensível à luz é exposto a raios UV. Nesse momento ocorre a polimerização(endurecimento do material do clichê), deixando Pode ser gravada de três for- essas áreas resistentes a ação mas: química durante o processo de revelação. -Vulcanização (calor+pressão); - Fotopolímero; A essa etapa se segue a - Laser. lavagem do clichê com solução detergente para remover a resina sem pelímero. 12
Na Publicidade
Impressรฃo flexogrรกfica
Produto impresso por flexografia 13
Embalagens de doces impressos em flexografia
Embalagens de temperos impressos pelo mĂŠtodo de flexografia 14
Curiosidades 1)
A Flexografia é o processo de impressão mais versátil que existe: Pense bem, a flexo imprime sobre diversos tipos de materiais flexíveis como papel, plásticos em geral e alumínio. Há ainda os cartões cuja tendencia é cada vez maior, substituindo a impressão offset. Além disso, não podemos nos esquecer do grande mercado que é o de papelão ondulado (corrugados). Resumindo a flexo é líder em embalagens flexíveis, rótulos/etiquetas e corrugados.
2)
Não se sabe exatamente quando foi inventada a Flexografia, mas acredita-se ser na Europa. A Impressão utilizando anilina (agentes de tingimento que são solúveis em álcool) remonta ao início do século 18 na Europa. No entanto relatórios precisos e cronológicos estão faltando. Em 1853, os avanços da empresa A. Kingsley desenvolveu a técnica pela qual a impressão é obtida utilizando
uma placa flexível de borracha nos Estados Unidos por volta de 1860, quando a patente norte-americana foi dada a John A. Kingsley, num processo que é utilizado uma placa de borracha para realizar a impressão.
3) A primeira impressora flexo-
gráfica à bobina contínua (sem ser folhas) foi inventada em 1890 utilizando clichês de borracha, um rolo entintador de borracha que transferia uma tinta líquida de secagem rápida para o papel. O inventor foi a empresa fabricantes de sacos de papel “Bibby, Baron & Sons” da cidade de Lancashire, Inglaterra. Era de tambor central e foi apelidada de “Loucura de Bibby”, pois como diziam… “de um ponto de vista mecânico e das tintas, este processo e esta máquina eram uma monstruosidade”. Como curiosidade, esta empresa existe até hoje (http://www. welton.co.uk). 15
Fornecedores Nome: COP gráfica e editora Ltda/ Endereço: Rua Baronesa do Engenho Novo, 189 Engenho Novo Rio de Janeiro/RJ CEP: 20961-210 Tel: (21) 2501-2001 Nome: Artecriação - Gráfica Rápida no Rio de Janeiro e Niterói Endereço: RJ - Rua Maia de Lacerda, 719 - Estácio - RJ Tel: 021 2273-8324 Nome:Gráfica Auto Color - Rio de Janeiro - RJ Atendimento Exclusivamente Online. Horário de Atendimento: 10:00 às 18:00hs - atendimento@ autocolorgrafica.com.br / Tels: (21) 2164-4348 (21) 3439-3179 Nome: Cromos S/A Tintas Gráficas Endereço: R. Sen. Mozart Lago, 51 - Coelho Neto, Rio de Janeiro -RJ, 21530-210 Telefone: (21) 3372-2856
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OFFSET Vanessa Serpa
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Histórico A litografia foi a precursora da impressão offset. Desenvolvida em 1789 pelo ator e artista de teatro Alois Senefelder na busca de uma forma econômica de reproduzir folhas de música e dramas. A impressão consistiu em utilizar uma pedra calcária lisa e plana (pedra de Solnhofen), na qual ele escreveu a “imagem” invertida com um lápis à base de graxa; em seguida, umedeceu a pedra, fazendo com que as áreas onde se encontram a escrita, por serem gordurosas, afastassem a água. A tinta, aplicada emeguida, por outro lado tem afinidade com a base gordurosa offset moderna. Atualmente, o processo offset convencional ainda utiliza esse princípio básico de afinidade entre a tinta e o grafismo, e a solução de mo-
lha e o contra-grafismo (áreas onde não há imagem). Tecnicamente, as áreas de grafismo de uma chapa de impressão offset são lipófilas, ou seja, atraem substâncias gordurosas, como
a tinta utilizada no processo; e as áreas de contra-grafismo são hidrófilas, ou seja, atraem a solução de molha, em parte constituída por água. Por muito tempo, a litografia foi restrita aos artistas para a impressão de músicas, mapas, gráficos e ilustrações, pois o processo de desenhar, transferir e imprimir era manual. 18
A gravura em madeira, cobre e aço ainda era utilizada, na ocasião, para reproduzir gráficos. Mais de cem anos após a invenção da litografia, a tipografia ainda é predominante e mais econômica, passando por sucessivos aperfeiçoamentos, chegando ao grande sucesso do desenvolvimento da Linotype. Em 1803, a primeira prensa mecânica (Gutenberg) foi construída pelo tipógrafo Friedrich Koenig, em Suhl na Alema-
nha. A máquina era inteiramente de madeira e parcialmente automática. A experiência fracassou. Porém, obteve sucesso na Inglaterra, na época, país líder na produção e industrialização de aço. Poucos anos depois, em 1810, Koenig patenteia sua máquina e já em 1811 a primeira impressora começa a trabalhar. Rolando o papel pela impressora com o uso de um cilindro, ela trabalhava 10 vezes mais rápido
que as impressoras manuais tradicionais. O desenvolvimento da fotografia e da química também teve papel fundamental na evolução das técnicas de impressão. Nicéphore Niépce e Louis Jacque Mande Daguerre, inventor do método de iodeto de prata (sal de prata utilizado nos filmes de máquinas fotográficas) trabalharam juntos para aperfeiçoar suas descobertas. O método foi anunciado em 1833 sob o nome de “daguerreografia”. O avanço da fotografia em meados do século XIX permitiu ao austríaco Carl Angererdesenvolver clichês com o francês Firmin Gillot. Em 1870, Angerer obtém com sucesso clichês de impressão em autotipia, quando se envolveu em uma disputa por patentes com o gravador de cobre George Miesenbach, que conseguiu produzir a primeira retícula linear, patenteada em 1882. A autotipia divide fotos em pontos, permitindo a reprodução fiel do original.
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Produção As chapas de offset, primeiramente, são tratadas de forma que se tornam fotossensíveis. Após este passo, elas são expostas de várias formas diferentes à luz e reveladas.
Computer to film (CTF) A chapa é exposta, através de um fotolito, a uma luz por um determinado tempo. Este processo é similar ao da ampliação de fotografias e está submetido às mesmas limitações. O tempo de exposição precisa ser medido com precisão para não superexpor ou subexpor a imagem, comprometendo o resultado final.
Este processo normalmente não inverte a imagem, como na fotografia, ou seja as partes que são expostas a luz se tornam hidrófilas e durante a produção não acumulam tinta. Porém depen dendo da cor da tinta e do material impresso é possível que seja necessário um fotolito negativo. 20
DescriçãoTécnica A impressão offset é um processo planográfico cuja essência consiste em repulsão entre água e gordura (tinta gordurosa). O nome off-set - fora do lugar - vem do fato da impressão ser indireta, ou seja, a tinta passa por um cilindro intermediário (blanqueta) antes. Todo o processoacaba tornando a impressão de alto custo mas que é dissolvido devido a sua grande tiragem. Hoje em dia, com as novas tecnologias, os processos analógicos já não são mais tão utilizados, dando lugar aos CTP’s, que agilizam o processo e geram menos material como fotolito etc.
Matriz O processo de reprodução gráfica, em sua grande diversidade de tipos de impressão, possui diferentes matrizes desenvolvidas para cada um deles. Cada processo de impressão é voltado para produtos específicos aos quais se ajustam à melhor qualidade de impressão em cada um dos inúmeros suportes existentes. 21
Características Como a imagem é posicionada sobre o papel, em vez de prensada nele, por uma superfície em alto-relevo, há pouca alteração do formato do texto ou da imagem. Mesmo em papéis macios e fibrosos, é possível reproduzir detalhes refinados, uma vez que a blanqueta de borracha responde meljor à superfície do que os processos não offset. Antigamente, a reprodução do preto no processo offset era acinzentada por causa da sua diluição na água, mas as tintas moderna não resolveram esse problema.
Vantagens:
Desvantagens:
•Boa reprodução de detalhes e fotografias •Superfície de impressão de baixo custo •Acerto de máquina rápido •Blanqueta de borracha que permite o uso de uma variedade de papéis
•Variação nas cores devido a problemas no equilíbrio entre água e tinta •Processo umedecedor que pode deformar o papel •Cobertura de tinta densa difícil de alcançar •Restrição quanto aos formatos disponíveis em virtude do corte fixo das impressoras offset rotativas
A maioria das desvantagens da impressão offset vem do uso da água para o processo de umedecimento. Esse fator dificulta a manutenção do equilíbrio das cores ao longo de toda a tiragem, embora hoje os controles das impressoras consigam administrar esse problema de maneira cada vez mais eficaz. Além disso, parte da água do sistema umedecedor entra em contato com o papel e pode faze-lo esticar, provocando problemas de registro. Tintas para offset são pegajosas e às vezes causam um defeito conhecido como “arrancamento”, em que as fibras são arrancadas da superfície do papel, deixando furos na imagem. 22
Ao imprimir em cores de alta qualidade, é necessário monitorar as condicões climáticas da oficina a fim de manter a umidade correta do papel e assegurar um bom registro. Para tanto, muitas gráficas comerciais contam com oficinas equipadas com ares-condicionados e controle de umidade. As vantagens do processo incluem a reprodução fidedigna dos detalhes e a capacidade de imprimir meios-tons em retículas. A blanqueta de borracha também aceita grande parte dos tipos de papel disponíveis. A predominância da impressão offset está com seus dias contados. As inovações tecnológicas na impressão digital prometem tornar seu uso mais comum em tiragens de milhares (e não centenas, como atualmente) e em projetos personalizados com dados variáveis.
Processo
Pré-Impressão
Compreende o conjunto de ações relativas a preparação de textos e imagens para a impressão. Uma vez finalizada a criação de um impresso, se tem início a pré-impressão, etapa que se estenderá até o momento da montagem das chapas na impressora.
Impressão
é muito mais rápido que o método plano e gera maior economia tanto no tempo de produção quanto na vida útil do equipamento.
- Impressão plana: É aquela onde a matriz fica disposta de forma plana e o papel entra na máquina em folhas soltas, também dispostas sobre uma base pla- Acabamento É a última etapa, na. onde os enormes - Impressão rotativa: rolos de papel são Baseia-se em rolos cortados e agrupaque suportam tanto dos na ordem correa matriz quanto o pa- ta das páginas para pel durante todo o serem unidas com processo de impres- grampos e cola. são. Este processo
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Bibliografia - https://www.google.com.br/search?sourceid=chrome-psyapi2&ion=1&e spv=2&ie=UTF-8&q=historico%20do%20offset&oq=historico%20do%20offset&rlz=1C5CHFA_enBR713BR727&aqs=chrome..69i57.3999j0j4 - Livro: Novo Manual de Produção Gráfica (David Bann) -https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=impressao+offset&tbm=vid&* - https://www.google.com.br/search?q=impress%C3%A3o+em+offset&rlz=1C5CHFA_enBR713BR729&espv=2&source=lnms&sa=X&ved=0ahUKEwjiibb_ovnSAhVCFpAKHZyWC7UQ_AUIBSgA&biw=1920&bih=928&dpr=1 - https://www.printi.com.br/blog/os-processos-de-impressao-e-suas-caracteristicas -https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome-instant&ion=1&espv=2&ie=UTF-8#q=fornecedores+de+impressao+offset&* - http://www.nei.com.br/fornecedores/chapas-para-impressao-offset?id=3fcd79f0-5635-11e4-86da-b8ac6f8335df - http://www.expoprint.com.br/pt/impressao-offset - http://idemdesign.net/pt/art-graf/press-offset/85-impressao-offset.html - https://pt.wikipedia.org/wiki/Impress%C3%A3o_offset#Impress.C3.A3o - http://www.ghgrafica.com.br/fique-por-dentro/matrizes-de-impressao/ - http://chocoladesign.com/o-que-e-uma-impressao-offset - http://www.tiposdoacaso.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2009/05/producao_impressos_offset.pdf - http://docplayer.com.br/4629648-Impressao-offset-tga-tecnologia-grafica.html - http://clube.design/2014/07/producao-grafica-3-maquinas-planas-ou-rotativas/ Livro: Novo Manual de Produção Gráfica (David Bann) https://en.wikipedia.org/wiki/Computer_to_film
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SERI GRĂ FICA Larissa Scherer
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Histórico
Foto do início da serigrafia
A Serigrafia começou comercializado no século XX, através das estampas e gravuras na dinastia, por volta de 960 e 1.279 dC. Já no séc. XV, os japoneses passaram a utilizá-la para transferir desenhos tecidos de seda. No século XVl, a serigrafia era utilizada para estampar os feitos dos reis e guerreiros, e também os símbolos das igrejas. O processo chegou no Ocidente no final do século XVIII, três séculos depois de ter chegado ao oridente. Mas o processo foi apenas comecou a ser
quando a seda tornou-se mais barata. A primeira impressão utilizando a serigrafia para imprimir em papel de parede, feito de linho, serda e outros tecidos, deu inicio pelos Europeus. No entanto foi pelos americanos que essa técnica se tornou conhecida, durante o período da segunda guerra mundial, pelo nome de silk-screen.
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Apesar de de ter seu método aperfeiçoado apenas em meados do século XlX, a maior parte deles são utilizados quase que da mesma maneira até hoje. Com o passar dos anos e a expansão do mercado, a técnica tornou-se mais refinada e hoje é considerada uma das tecnologias industriais mais valiosa.
Serigrafia no Brasil
A serigrafia começou no Brasil após a Segunda Guerra Mundial, onde as estamparias brasileiras usavam mesas planas e máquinas de estampar Rouleaux, mas com uma limitação de apenas 4 cores. As gravações dos desenhos eram feitas em cilindros maciços de cobre, cujas gravações eram feitas por pantógrafos em baixo relevo com finalizacão por tratamento químico.
Nas décadas de 50 e 60, teve uma evolução nas estamparias, pois as industrias que utilizavam mesas planas passaram a importar máquinas de 4 a 6 cores. Já no começo dos anos 60, as primeiras máquinas rotativas para estampar tecido corrido com níquel ou cromo, e emulsão para gravação chegaram no país, dando a evolução da serigrafia no Brasil. Nos dias de hoje, encontramos máquinas automatizadas para estampar, emulsionar, revelar e preparar cor de tintas. Os produtos químicos para a serigrafia têxtil têm evoluído muito, conseguindo melhorar cada vez mais o acabamento final, o toque, a resistência, a durabilidade e a definição das estampas.
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Definição
Foto ilustrativa do processo de serigrafia
Serigrafia é o processo de impressão utilizando tinta, a qual é vazada através de movimentos feitos com um rodo ou puxado. A tela para a produção é feita de nylon e deve ser esticada em um bastidor de aço, alumínio ou madeira.
A Serigrafia pode ser impressa em vários tipos de materiais, como vidro, tecido, papel, plástico, madeira,entre outros. Porém, o processo mais conhecido é a utilização da serigrafia para estampar camiseta.
Processo de serigrafia
Gravura feita por serigrafia do Mário Pizzi
Os principais artistas que utilizaram a serigrafia em suas artes são: Vasarely, Andy Warhol, os mais famosos, e dos brasileiros Dionísio del Santo, Alex Flemming, Nakakubo. 28
Na Publicidade Foi com o ícone astro da cultura pop, Andy Warhol, que a serigrafia começou a ser utilizada em campanhas publicitárias e releituras de retratos de grandes ícones mundiais como Marilyn Monroe, Lênin, Michael Jackson, entre outros.
Retrato de Marilyn Monroe com processo da serigrafia
Lata de Camobellis com o róulo impresso pea serigrafia
Andy Warhol foi a primeira pessoa popularizar a serigrafia através da publicdade. Explorou a mistura entre arte e publicidade em suas peças, pois tinha a intenção de mostrar o consumismo de formas diferentes e inovadoras. Além da serigrafia, também utilizava diversas técnicas, como a colagem e o uso de materiais descartáveis, o que não era comum em obras de artes. 29
Funcionamento Nos dias de hoje, a serigrafia é o processo mais utilizado para estampar camisetas, jeans, adesivos, entre outros. O maior motivo de essa técnica estar presente nas indústrias de estamparia são as inúmeras opções que ela possui. Ao longo do tempo, o lançamento de novos produtos estão modernizando cada vez a técnica. Para entender um pouco melhor sobre o processo, precisamos seguir a ordem:
1º Arte Gráfica O primeiro processo é escolher qual será a estampa, as cores, os efeitos, onde o desenho irá ficar, etc. Após o planejamento, o artista cria a arte.
2º Escolha das cores Após a finalização da arte, deve ser feita a separação de cores, pois a serigrafia exige que cada cor seja gravada em uma matriz diferente, para que, quando estampadas todas juntas formem a figura colorida.
3º Fotolitos Impressão dos fotolitos ou negativos das artes escolhidas. A separação de cores e dos fotolitos devem ser bem feitas, pois irá influenciar diretamente na qualidade da estampa.
4º Gravação de matrizes Logo depois da impressão dos fotolitos, os mesmos são enviados a serigrafia para a gravação das matrizes. Matrizes são quadros de metal ou madeira com uma tela esticada, onde é passada uma emulsão fotossensível que em contato com uma fonte de luz UV endurece onde não está o fotolito, permitindo assim a revelação da arte do fotolito na matriz.
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5º Material
6ºImpressão
Nesse momento são es- A arte feita no compucolhidos os matérias que são tador ganha vida através da imusados na estampa, como tin- pressão. tas, desenhos que serão escolhidos, material da blusa e etc. 7º Limpeza As matrizes e rodos são limpos para a próxima impressão.
Fonte: http://www.emersondesigner.com.br/blog/serigrafia/o-que-e-serigrafia/ 31
Fornecedores Zen Serigrafia
Endereço: Av. Dom Hélder Câmara, 2260 - Higienópolis, Rio de Janeiro RJ, 21050-453 Telefone: (21) 3095-7626 Horário: Aberto hoje · 08:00–17:00
Gráfica V.S.C
Endereço: Estr. Santa Maria, 1862 Campo Grande, Rio de Janeiro - RJ, 23078-110 Telefone: (21) 3045-2022 Horário: Aberto hoje · 08:00–18:00
Angel Produção Gráfica
Endereço: R. Corrêa Dutra, 166/706 Catete, Rio de Janeiro - RJ
Supricolor Silk & Sign Ltda
Endereço: Av. Cesário de Melo, 2463 - Campo Grande, Rio de Janeiro - RJ, 23052-101 Telefone: (21) 2412-1745 Horário: Aberto hoje · 08:30–18:00
Serigrafarte
Apenas aceita pedidos por email ou telefone. E-mail: serigrafarte@serigrafarte. com.br Telefone: (21) 97036-2625 / (21) 98169-2548
Processo de serigrafia sendo realizado 32
ROTO GRÁFICA Natlha Maffra
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Histórico Em 1784, Thomas Bell apresentou o primeiro projeto de uma máquina com matriz de impressão, o grafismo gravado. No entanto, apenas em 1860 foi apresentado pelo austríaco Karl Klic (1841-1926), o pai da rotogravura, o projeto de equipamento rotativo de impressão. Uma grande revolução na produção de jornais e, especialmente, em revistas.
A primeira máquina de Rotogravura foi construída nos Estados Unidos pela empresa inglesa Reich-Wood Company. Em 1913 o famoso jornal americano The New York Times começou a ser impresso pela nova técnica.
Em 1928 foi importada a primeira Rotogravura ao Brasil, A Rotogravura, a impres- informação baseada na impressão é realizada aplicando quan- são do jornal O Cruzeiro do Sul, tidades de tinta diferentes em impresso pelo processo. variadas partes do impresso, determinando a gradação das tonalidades pela profundidade das células gravadas em um cilindro de cobre e cromo: as profundas, por possuírem mais tinta, garantem cores mais escuras e as rasas, com menos tinta, garantem as cores mais claras. Depois de ser gravada no cilindro revestido por cobre, Gravação a laser com a imagem é recoberta com crocilindro revestido mo para garantir maior durabilidade do impresso. 34
DescriçãoTécnica Campo de Aplicação Editoria Embalagens (flexíveis e semirrígidas) Diversos (papéis de presente e parede) A Rotogravura é um processo de reprodução gráfica, caracterizado pela sua matriz, elemento intermediário, responsável por transferir a tinta para o material que vai ser impresso. No caso da rotogravura, é formada por um cilindro de cobre perfeitamente uniforme, gravado e cromado. É feito através de um processo conhecido como eletromecânico, onde a gravação das células é adquirida por meio de toques de diamantes industriais. Principais suportes utilizados: papel, cartão de baixa ou média gramatura, celofane, polietileno, polipropileno, nylon, poliste, metalizados, poliestireno e PVC. É destinada para materiais flexíveis.
Matrizes cilíncicas 35
Produção A pré impressão O sistema de pré impressão consiste nas etapas necessárias para confecção dos cilindros de rotogravura. O cilindro é a unidade básica de impressão, isto é, para casa cor de impressão corresponde um cilindro de rotogravura. Os cilindros são lavados com água destilada, passagem por níquel e passagem por cobre até a espessura desejada. O processo final da pré impressão é a gravação de cilindros.
A impressão Esse tipo de impressão é feito em máquinas rotativas, que podem ser alimentadas por folhas ou por bobinas. A alimentação por folhas é utilizada para pequenas tiragens e reproduz trabalhos artísticos. A alimentação por bobinas é projetada para rodas altíssimas velocidades, sendo ideal para trabalhos de elevada tiragem. No processo de impressão, o cilindro é instalado na máquina, normalmente de 8 cores, é imerso num tinteiro que contém tintas e solventes de secagem rápida, por evaporação. Um lâmina raspadora, racle, remove o excesso de tinta, permitindo assim que apenas a área de grafismo, a arte a ser impressa, permaneça com tinta. Isto deve-se ao fato da área de grafismo ser encavográfica no caso da Rotogravura. Depois de estar devidamente entintado, o cilindro entra em contato com o papel( plástico ou papelão), que em pressão com o cilindro pressor vai imprimir.
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Acabamento O processo de acabamento por ser realizado na própria gráfica um em terceiros, onde são feitos refiles, dobras, revestimentos, vernizes, relevos, cortes especiais, encadernação e empacotamento
Infográfico A etapa inicial consiste no processo de criação da peça, da arte, que deseja-se imprimir. A seguir, depois de criada, a mesma deve ser decidida e o martelo final batido. Em conseguinte, o próximo paço é o banho de cilindros, que coniste na lavagem com água destilada, passagem por níquel para que o cobre “agarre-se” ao ferro.
Sistema de impressão - Direto - Alta velocidade - Frente e Verso - Possibilidade de acabamento na saída - Imprime todas as cores em única passagem - Possibilidade de módulo contínuo
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Orator Std Como vimos, a Rotogravura é utilizada para impressões em altas tiragens e imprime em diversos substratos flexíveis. Este processo de impressão tem mantido sua cota de mercado, em torno de 10%, sendo especialmente mais forte nos Estados Unidos e na Alemanha, por serem mercados mais vastos e terem uma grande e especial necessidade de se utilizar embalagens. Há diversas aplicações desde processo e a publicidade utiliza muito desta técnica de impressão, como: imprimindo em embalagens de produtos de vários tipos de materiais, como os citados anteriormente, peças publicitárias em diversos tipos de papéis (comum, couchê brilhoso ou fosco) e afins. Além desse campo de atuação na publicidade, a Rotogravura também faz parte do processo editorial de revistas, como da própria Revista Veja, e da produção de maços de cigarros. Se tratando dos P’s da publicidade, esse processo de impressão está presente no Ponto no Produto.
Máquina de impressão de alta velocidade da rotogravura do filme plástico
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Fornecedores Amcor Flexibles Brasil - R. Rio Jequitinhonha, 348 - Parque Industrial, Cambé - PR, 86185-260 Piraque - R. Leopoldino de Oliveira, 335 - Turiaçu, Rio de Janeiro RJ, 21360-060 Editora Abril - Centro Empresarial Mourisco - Praia de Botafogo, 501 - Botafogo, Rio de Janeiro - RJ, 22250-911
Bibliografia http://grafica.abril.com.br/arquivo/PROCESSO%20ROTOGRAVURA. pdf http://www.nei.com.br/fornecedores/impressao-em-offset-e-rotogravura?id=3fbbf6e9-5635-11e4-86da-b8ac6f8335df https://issuu.com/carolvcastro/docs/manual_de_produc__a__o_ gra__fica_br https://www.printi.com.br/blog/os-processos-de-impressao-e-suas-caracteristicas
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ESPM Escola Superior de Propaganda e Marketing Edição e Layout: João Pedro Miranda
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