City Alive - Proposta de Projeto

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CityAlive Alive City proposta de projeto

dsg 1031 - 2015.1

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City Alive |

João Roma

PUC- Rio | Departamento de Artes & Design Projeto de Comunicação Visual DSG 1031 Profs.: Bebeth e Barbara 2015.1



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Que temática/ área seu projeto irá abordar? City Alive (Cidade Viva) – observação poética das diversas nuances da cidade como organismo vivo; assim como seus paralelos com a natureza e com os seres vivos que nela coabitam.

Qual a área de atuação do projeto? Expográfico – elaboração de uma exposição que reúna esses trabalhos, e toda sua comunicação visual.


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Que oportunidade de projeto você identificou a respeito desta temática ou área de atuação? O projeto parte de uma reflexão sobre os limites entre o natural e o artificial ao passo que exibe nuances orgânicas do cotidiano de cidades. Tal dualismo crescente dentro do campo das artes é reflexo de sociedades que pensam cada vez mais nas ações e reações entre ambiente e quem os habita. Durante um intercâmbio acadêmico de três meses na Inglaterra, tive oportunidade de observar e documentar evidências de diferentes cidades (Londres, Paris, Amsterdam, Roma). Esses materiais englobam fotografias, vídeos, áudios, ilustrações e trabalhos com mídias mistas.


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Qual o objetivo do seu projeto? O objetivo do projeto é que a exposição auxilie na reverberação das reflexões propostas pelos trabalhos, potencializandoos através da comunicação visual, e da escolha de suportes e materiais. O projeto também contribuirá para a consolidação de uma narrativa concisa e peças gráficas auxiliares (catálogo, material de divulgação, sinalização, entre outros).


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Qual é a relevância deste projeto? O que justifica a sua realização? Acredito que o mercado expográfico seja um nicho em ascensão dentro do design gráfico no Rio de Janeiro. Nos últimos anos, grandes iniciativas vêm aquecendo o cenário da cidade, desde a abertura da Casa Daros em 2013, do Museu de Arte do Rio (MAR) na praça Mauá em 2014, e até 2016 a abertura do Museu do Amanhã, numa extensão do cais do porto, e do novo Museu da Imagem e do Som (MIS RJ). Somado a isso, as quatro edições do ArtRio vêm elevando a cidade no cicuito internacional de artes. A feira, apenas na primeira edição movimentou 120 milhões de reais em negócios. Tais motivos, somados a uma motivação pessoal de trabalhar com expografia e museologia, ainda na faculdade, me fizeram tomar a decisão sobre o escopo do projeto.


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Para qual tipo de público seu projeto está direcionado? O projeto se destina principalmente a um público interessado por arte contemporânea, fotografia, arquitetura e design. Haverá um enfoque maior para um público jovem que frequenta espaços alternativos de arte, visto que o projeto não será desenvolvido com parâmetros de um museu de grande porte.


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Você possui condições especiais que viabilize esse projeto? Considero que o contato próximo com o público alvo possa ser um facilitador. Por frequentar lugares comuns a esse público, eventuais feedbacks e colaborações podem ser mais facilmente viabilizados. Além disso, acredito que o fato de já possuir o conteúdo quase todo pronto, me permitirá despender mais tempo para o desenvolvimento da parte gráfica propriamente dita, investindo no processo e em diferentes experimentações.


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Qual a sua proposta de projeto? City Alive (Cidade Viva) é um projeto expográfico que apresenta diferentes recortes da cidade como entidade participante da vida urbana, e não apenas cenário desse processo. O material nela exibido fora coletado entre 2014 e 2015 em diferentes cidades como Londres, Paris, Roma, Amsterdam, Rio, entre outras. A proposta é desenvolver todo o sistema de comunicação visual da exposição, para que se potencialize o discurso conceitual dos trabalhos, fazendo uso das plataformas e materiais mais apropriados. Também caberá ao projeto estruturar a narrativa que conduzirá o espectador pelo espaço, assim como a sinalização, as peças para divulgação, o catálogo, dentre outros desdobramentos.


Referências conceituais:

Antony Gormley at teD 2012: Sculpted space, within and without

“Se mentes vivem em corpos, se corpos vivem em roupas e em cômodos, e em prédios, e em cidades, será que eles também têm uma pele final, e essa pele é perceptível? “

Marx and Engels, ‘The Holy Family’ (1844)

“If humans are shaped by their environment, then this environment has to be made human”

The Science of the Artificial – Herbert Simon

“O Artificial como o que foi concebido pelo ser humano, o resultado de uma ação humana; e o Natural como um produto da natureza”

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Dispositivo e imagem na arte contemporânea - victa de Carvalho

Cada vez mais, a arte vem construindo dispositivos que privilegiam a imagem como o lugar das experiências, no qual o observador é convocado a participar de modo a evidenciar que não há obra independente de uma experiência. Não se trata, no entanto, de pensar em uma “experiência vivida”, passada, mas da experiência como um devir que é também imagem e que se dá no processo de interação entre dispositivo e observador.

Os novos museus do Rio - Revista Portfolio eAv

“Um passeio virtual pelos centros culturais cariocas que, nos próximos anos, prometem transformar exposições de arte em percursos interativos repletos de experiências sensoriais.”



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Que etapas você planeja executar para atingir seus objetivos? Semana 3:

Pesquisa de Fundamentação + Elaboração da proposta Semana 4:

Pesquisa de Locais + seleção dos trabalhos + similares e análogos Semana 5:

Avaliação/Execução do conteúdo pendente + Início desenvolvimento gráfico Semana 6:

Definição dos desdobramentos + desenvolvimento dos desdobramentos


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CITY ALIVE proposta de projeto dsg 1031 - 2015.1


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