Proposta festas da Baixa da Banheira 2018

Proposta de Modelo e Localização das Festas Populares em Honra de São José Operário

Fevereiro 2018

Proposta de Modelo e Localização das Festas Populares em Honra de São José Operário

História

Sentindo a necessidade de se fazer uma festa que reunisse a população em torno de S. José Operário, padroeiro dos operários e dos trabalhadores em geral, o pároco José Feliciano, pároco de Alhos Vedros, reuniu um grupo de Banheirenses e realizou aquelas que são as festas da Baixa da Banheira em louvor de S. José Operário. As primeiras festas realizaram-se a11 de Julho de 1959.

Foram vários os modelos da festa ao longo destes anos, e esta foi realizada em vários locais da nossa vila, desde a Avenida Capitães de Abril, ao espaço envolvente à atual Junta de Freguesia até ao terreno junto à Sociedade da Baixa da Serra, junto ao Pavilhão da Mouzinho da Silveira, tendo sempre o eixo principal a igreja e a Rua 1º de Maio. Numa das edições da Festa o palco principal chegou a funcionar no Ginásio Atlético Clube.

Figura 1 - Localização das Festas

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O desenvolvimento da Baixa da Banheira assim o obrigou. Os edifícios foram nascendo e os espaços livres diminuindo, pelo que este processo levou ao atual Modelo das Festas.

Foram vários os balanços sobre as festas que se fizeram nos últimos anos.

Todos eles identificaram o enfraquecimento das festas, pela redução do número de terrados, pela diminuição das receitas e aumento das despesas. Acresce ainda que a dispersão das festas levou a que os divertimentos/carrocéis não fizessem parte do programa e que alguns feirantes/vendedores não quisessem participar.

Destas análises ao logo dos anos foram surgindo várias sugestões, e este ano a Junta de Freguesia e a Comissão de Festas decidiram promover um maior debate público sobre o assunto. Neste debate, decorrido entre 13 e 18 de Janeiro, e contando com duas reuniões abertas à população, participaram cerca de 80 pessoas e foram recolhidas aproximadamente 200 propostas.

Desenvolvimento da proposta

Figura 2 - Programa para a cidadania e participação

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Deste conjunto de propostas e intervenções notou-se uma tendência clara pela preferência por um novo modelo e localização das Festas. Umas Festas que não devem estar concentradas num só local nem dispersas pela Vila, mas com 2 polos: - Polo 1: Junto à igreja, com um palco com um cartaz mais popular e religioso, com arraial próprio e sistema de som e que deve funcionar de forma complementar ao outro palco, em função de horários e atividades.

Deste polo deve fazer parte a Rua 1º de Maio, que deve receber atividades da Festa, e promover o envolvimento de moradores e comerciantes. Este segundo palco pode implicar mais custos, com um sistema de som com qualidade e um espaço para os artistas (que poderá ser a cave do Núcleo Museológico). Algumas iniciativas terão que ser promovidas de modo a dinamizar este polo, tais como: a Festa da Criança, que se deslocalizará do Parque José Afonso para a Rua 1º de Maio, ou a “Promoção Coletiva”, em que com um conjunto de comerciantes se promovam iniciativas de dinamização do comercio local, com animação de rua e promoções de produtos e serviços, eventualmente com horários de funcionamento alargados. A ligação ao Núcleo Museológico também tem de ser feita, promovendo atividades dirigidas aos banheirenses em programa próprio. Estas atividades e este palco implicam que 2 membros da Comissão de Festas se responsabilizem pelas atividades e pelo palco.

Figura 3 - Perímetro da Festa 4

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A vertente religiosa da Festa terá um espaço mais nobre na programação e será dado enfase à missa e à procissão, com melhor promoção.

- Polo 2: Palco do Parque José Afonso, no terreno descampado junto à Avenida Capitães de Abril, em frente ao restaurante Cristina’s. Esta opção permite a criação de um percurso entre o Palco e o espaço das carroceis, uma ligação que permite a instalação de cerca de 200 terrados. Estamos a tentar contactar com os donos do terreno o que ainda não foi possível, se por algum motivo a localização deste palco naquele local for inviabilizada propomos a instalação do palco em plena Avenida Capitães de Abril, no troço compreendido entre a Rua Eduardo Mondlane e a Rua do Açores.

Figura 4 - Localização dos terrados Esta localização de Palco apresenta muitos pontos positivos, mas também alguns pontos negativos. A alimentação elétrica deverá ter de ser feita com gerador e a implementação do arraial e som de rua implicam obras. É necessário fazer cerca de 40 caixas e adquirir cerca de 40 postes metálicos para a colocação deste sistema no terreno, o que implica um acréscimo de custos.

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Um outro factor negativo tem que ver com as alterações de trânsito, sendo necessário cortar ao trânsito no período das festas na Avenida Capitães de Abril e deixar sem saída as ruas: Bento Gonçalves, Bento Caraça, Rua Bernardino Augusto Xavier e inverter o trânsito durante este período na Rua Eduardo Mondlane. Esta nova situação deverá merecer da parte da Comissão de festas e das autarquias uma grande atenção. Terão de ser feitos comunicados à população e deverão ser emitidos livres trânsitos aos moradores, bem como terão que ser asseguradas todas as situações de garagem/estacionamento particular. Será criado um plano de circulação de emergência, com a criação de um corredor de emergência na Avenida Capitães de Abril no sentido do Lavradio, para a eventualidade de circulação de veículos prioritários como ambulâncias ou carros de bombeiros.

O fogo de artificio em principio deverá ser lançado do Parque, o que implicará a criação de uma área de segurança durante a tarde e a noite de Domingo. Isto originará mais encargos uma vez que teremos de ter necessariamente a autorização da Policia Marítima e a sua presença.

A noite de Dj´s será feita nos mesmos moldes que tem sido feita, sendo que se considera que este evento, devido à sua qualidade e impacto, deverá ser melhor divulgado.

A Comissão de festas considera que não é necessário a distinção de espaços próprios de estacionamento uma vez que nos espaços adjacentes às Festas existem várias bolsas de estacionamento, existe acesso por transportes e que as festas ocorrem no interior da malha urbana. De modo a melhorar a mobilidade da população, deverá ser solicitado aos TCB’s o estabelecimento de um protocolo com vista à criação de uma carreira específica para as festas, de acesso gratuito, em percurso circular entre a Estrada Nacional, Rua Augusto Gil, Estrada da Amizade e Rua Ville de Plaisir.

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Figura 5 - Lugares de estacionamento De modo a melhor promover a programação das festas deverá será criado um percurso das festas, que se deverá estender a todo o perímetro das festas, conjugando os horários das atividades e até fazendo um esforço para que estas se complementem.

Figura 6 – Local de implantação de um palco

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Figura 6 – Local de implantação de um palco

O Street food market (mercado de comida de rua), poderá ser uma iniciativa que a ser implementada trará mais atratividade à festa, e que a prazo poderá ser implementada no conceito de circuito temático. Por exemplo, este ano poderia ser feita com comida portuguesa ou apenas da região de Setúbal.

Será dedicado um Stand para artistas e artesão locais, para que durante as festas não só estejam presentes, como também para que produzam os seus trabalhos ao vivo e à vista da população. Este stand deverá ser um complemento ao sector de artesanato.

Serão feitos contactos com os comerciantes e prestadores de serviços da terra para que se implantem na festa, por exemplo, em stand´s próprios com masterclasses de gastronomia, pastelaria, etc. Deverá ser promovido um roteiro gastronómico local, juntando os restaurantes e café que desejem aderir, com a divulgação de uma especialidade gastronómica por cada estabelecimento, alvo de campanha de divulgação específica. Este roteiro poderá perdurar além do período das festas.

A Junta de Freguesia está a construir 5 stands de festa para as entidades locais.

Para além da presença instituicional nas festas, as Coletividades e Associações serão convidadas a participar no programa. O Sunset Ribeirinho continuará a ser realizado e serão feitos contactos para haver demonstrações de atividades. As Marchas Populares do União Banheirense também terão lugar na programação.

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Também o já tradicional Torneio de Ténis das Festas organizado pela META vai ser realizado e conta com o apoio da Comissão de Festas.

Nos próximos anos tentaremos realizar o dia radical envolvendo a empresa WindCam

que

poderá

proporcionar

atividades

radicais

incluindo

o

aproveitamento do rio, como foi proposto por várias pessoas.

Este ano, com o acentuar do foco das festas no Parque Zeca Afonso e com os previsíveis danos que daí ocorram, alguma da manutenção do parque está assegurada pela Fraternidade Nuno Álvares e por várias Associações e Coletividades da Terra que propuseram fazer uma ação de manutenção após as Festas Populares.

No que diz respeito à Segurança Pública, a Comissão de Festas terá especial atenção à zona dos carrocéis, Parque, envolvente à igreja e Rua 1º de Maio o que originará um acréscimo desta despesa, que deve tentar ser colmatado com o aumento do encaixe financeiro com os terrados.

Serão feitos contactos com stands de automóveis e com vários promotores de iniciativas temáticas para a sua incorporação na festa.

Por último, consideramos que devemos apostar na imagem da festa. Aprovada a proposta deverá ser feito um ofício, apelativo, e com informações sobre o funcionamento da festa. Deverá também ser estudada a segmentação dos terrados que deverão ter diferentes preços consoante a sua proximidade ao Palco José Afonso. Também deverão ser feitos contactos institucionais e formais com vista a angariação de patrocínios e de parceiros na comunicação social, garantindo assim a divulgação da festa.

O livro/programa das festas também deve merecer especial atenção e a proposta de se usar conteúdo multimédia na página da Comissão de Festas, bem como alterar o programa das festas/livro fará parte do esforço redobrado de promoção das festas.

Existem mais propostas em carteira, mas sendo esta uma edição de transição e tendo em conta custos, o conjunto de ações e o volume de trabalho necessário para as implementar, entende-se que para já é vantajoso não existir uma ainda maior dispersão de iniciativas.

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No entanto, e como é habitual, após a realização do balanço esta edição, serão sempre analisadas novas oportunidades, e incorporadas nos anos seguintes, tendo sempre em vista a melhoria das Festas Populares da Baixa da Banheira.

Figura 7 – raio de 2,5 km

Vivem aproximadamente cerca de 100000 pessoas num raio de 2,5km da nova localização das festas, o que aliado à boa rede de transportes públicos (comboio e transporte rodoviário) pode e deve ser explorado. As festas têm de deixar de ser apenas da nossa terra e passarem a ter uma componente regional até porque o Lavradio já não faz festas populares há anos.

Por último, aproveitamos esta discussão pública para alargar a Comissão de Festas. Para além das Festas Populares em Honra de São José Operário, a Comissão de Festas da Vila da Baixa da Banheira realiza também as Festas Multiculturais em Honra de São João Batista na freguesia do Vale da Amoreira. Para além destes eventos a Comissão de Festas apoia as

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Marchas Populares do União Banheira e o Festival de Blues, quer com trabalho, montagem de stands, palco e com o pagamento dos sistemas de som destes eventos, o som da grande noite das Marchas Populares e o sistema de som do Blues Picnic do Festival de Blues, criando economia de escala com as duas Festas, o que permite uma redução de custos significativa. Existe necessidade de mais pessoas para trabalhar e para pensar sobre estes eventos.

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