Guitar Life

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Carta aberta aos nossos apoiadores Nós da Guitar Life agradecemos ao apoio dos nossos entrevistados Lucas Rodrigues (@lucasrodrigues.e) da banda mineira Dias de Truta (@diasdetruta) e Guilherme de Bem (@guiguidebem) da banda brasiliense Dona Cislene (@ donacisleneoficial) pela paciência e disposição de conceder duas entrevistas incríveis e serem receptivos mesmo sabendo que se trata de um trabalho de faculdade e não de uma revista de circulação ampla. Somos fãs de vocês! Gostaríamos de agradecer ao Renato Mori (@mementto_mori_) pelos cliques geniais não só da Dona Cislene como de várias outras bandas. Várias fotos da Guitar Life são de autoria dele, que se mostrou animado em ajudar o projeto e disponibilizou fotos das mais diversas pragente! Sem a ajuda de vocês esse projeto não seria o mesmo! Muito obrigado pela contribuição e apoio de vocês. - Equipe Guitar Life




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7 canais de guitarristas para se inscrever no youtube Nervosa anuncia suas novas integrantes depois de fernanda e luana deixarem a banda.

Entrevista com Guigui de Bem (Dona Cislene)

Mauricio Nogueira deixa Matanza Inc para iniciar projeto prรณprio

Entrevista com Luquinhas (Dias de Truta)

Conheรงa o Setup de grandes guitarristas

Sobre os autores


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canais de guitarristas

para se inscrever nO yOutube Nos últimos anos a música ganhou certo destaque no youtube, hoje em dia vemos que vários artistas tm apostado na plataforma quando vão lançar clipes ou singles, existem também os canais que se dedicam a ensinar as pessoas sobre o mundo da música e instrumentos, porém eles não se limitam

a ser meros canais de tutoriais, mas buscam trazer um conteúdo diferente que chame a atenção pela variedade e originalidade. Neste artigo listamos alguns desses canais a fim de divulgar um conteúdo diferente e que pode agradar várias pessoas , sem mais delongas vamos lá.

1. Marcos de Ross Com mais de 270 mil inscritos o canal que leva o nome do guitarrista possui uma variedade de quadros boa que vão de análises de guitarras, covers e alguns engraçados como o quadro “ como pronunciar o nome certo dos guitarristas” carismático apesar de sua aparência meio “viking” seus vídeos propõe ao público um conteúdo leve que pode ser visto por horas!

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2. Mauricio Alabama Considerado por muitos como um ‘’Et’’ da guitarra ele é um especialista em todas as técnicas que existem principalmente no Two Hands além de ser bastante engraçado. Seu canal traz conteúdos diferentes que pode até soar estranho mas que no final acabam sendo bastante interessantes como tocar com fio dental, cordas de nylon, afinação em ordem alfabética, e outras loucuras, além disso em seu canal é possível encontrar workshops de técnicas de guitarra e análise de outros guitarristas.

3. Tobias Kemerich Apesar de ter um canal um pouco mais didático, sempre que surge um novo meme na internet lá está ele fazendo cover em sua guitarra. Além disso seu canal traz análises de equipamentos desde os mais baratos aos caros, experimentos musicais, reviews e improvisações de músicas em diferentes estilos.

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4. Fabio Lima Diferente dos outros seu canal é mais dedicado ao violão e quando falamos de finger style esse cara é um gênio, em seu canal podemos encontrar covers de diversos tipos de músicas desde clássicas a canções de animações japonesas e temas de games. Também temos aulas sobre técnicas e harmonia de extrema qualidade.

Foto (youtube)

5. Israel Rodrigues Possui um canal bem didático voltado para análises de músicas de forma cientifica, como ele mesmo diz, onde ele as desmembra fazendo com que o público compreenda perfeitamente o que acontece a cada momento. Além disso você encontra video-aulas maravilhosas e covers de musicas de animes e jogos. Sem dúvida um dos mais completos quando o assunto é guitarra.

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6. Kiko Loureiro Um dos grandes guitarristas do rock nacional, foi membro da banda Angra e inclusive tocou em todos os álbuns do grupo. Seu canal tem algumas aulas de guitarra e dicas de “business” quando faz vlogs a fim de aproximar de seus fãs. Ele conta histórias engraçadas, alguns momentos com a banda, backstages, tretas das antigas e outros conteúdos sobre sua vida.

7. Juliana Vieira Guitarrista que possui lindas músicas autorais e que faz acompanhamento em shows com outros artistas como Luisa Sonza, Rodrigo Teaser e Marcelo Falcão. Tem um canal que traz além de suas músicas, vlogs a respeito de viagens a trabalho e covers com versões incríveis de todos os gêneros no jeitinho da Ju!

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Foto: Wallyson Philipe

‘‘NERVOSA wiLL never die!’’

Nervosa anuncia suas novas integrantes depois de fernanda e luana deixarem a banda. A banda de thrash metal brasileira Nervosa tem passado por um período conturbado nos últimos dias. Fundada em 2010 a banda ganhou muito destaque no cenário nacional, por suas letras que enfatizam problemas do Brasil como desigualdade e corrupção. Nesta década a banda fez turnês na asia e na europa e iria participar do Wacken Open AIr na Alemanha em Julho deste ano, mas o evento foi cancelado devido a Crise do Covid-19.

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No dia 24 de Abril Fernanda Lira e Luana Dametto anunciaram seu desligamento da banda, porém sem falar o motivo para tal decisão. Afirmaram novos projetos no futuro mas deixaram claro que isso não é a razão da saída da banda. Confiram a mensagem deixada pelas musicistas no instagaram:


Foto: Wallyson Philipe

Fernanda escreveu: “ADEUS, NERVOSA! Tudo tem um começo e um fim, a vida é feita de inícios e finais, é o ciclo natural das coisas. Alguns desses finais são bem desafiadores e esse com certeza é o mais difícil da minha vida - a decisão mais difícil da minha vida. Achei que eu ficaria pra sempre nessa banda que é minha paixão, mas decidi que hoje acaba minha jornada dentro da NERVOSA.

Foto: Jonas Henrique

Luana escreveu: “ Então, eu não faço mais parte da Nervosa. Primeiramente, eu gostaria de dizer o quanto sou grata por tudo que experenciei com essa banda, pelos lugares maravilhosos que eu vi em tour, por tudo que eu aprendi

Está tudo bem e vou sempre olhar pra minha tattoo eternizada no meu punho e pro passado com mto orgulho do que construí e fiz parte, e acima de tudo, mto feliz por ter tocado cada um dos seus corações com a minha arte. Pra sempre vou carregar comigo aquele sentimento maravilhoso inicial, a vontade de dominar o mundo, a sensação de escrever as primeiras letras, de lançar o primeiro clipe e gravações da banda, de fazermos nossos primeiros shows, da felicidade de subir pela primeira vez num palco fora do país, fora do meu continente, de conhecer cada um dos quase 60 países que tive o privilégio de conhecer ao longo desse período. Até dos perrengues que passamos e vencemos, sempre vou lembrar e guardar com carinho cada um, pois fizeram a gente crescer e aprender tanto. Enfim, não poderia me sentir mais realizada de ter contribuído na linha de frente por quase uma década para que um embrião se tornasse uma das mais sólidas e conhecidas bandas do metal nacional, foi um trabalho duro e intenso, mas que valeu a pena cada minuto. Por isso, obrigada Nervosa e obrigada A CADA UM DE VCS pelo apoio durante todo esse tempo, sem vcs, nada disso

durante esses anos, pelas oportunidades que isso me trouxe, mas principalmente, eu sou extremamente grata a VOCÊ que me apoiou desde que me juntei a banda. Eu conheci muitos de vocês pessoalmente ao redor do mundo, e não existe nada mais precioso do que o apoio de vocês, não posso colocar em palavras o quão grata eu sou. Acima de tudo, agora é hora de seguir em frente. Eu acredito que em tudo que nós (pessoas) trabalhamos, devemos fazer de coração e fazer nosso melhor, e quando a animação já não é a mais a mesma, por qualquer motivo que seja, não acho que seja honesto continuar fazendo, não seria honesto comigo, e nem com você que vem seguindo minha trajetória. Não é como se eu tivesse apenas resolvido que não faria mais parte da banda, claro que tenho minhas razões pessoais e essa é uma decisão difícil, mas elas vão continuar pessoais. Sei que muitos de vocês ficarão muito tristes com a notícia, mas acima de tudo e com tempo, espero que enten-

teria sido possível. Obrigada por ajudarem a realizar cada um dos maiores sonhos da Fefemetal headbanger de 14 anos de idade que sonhava em ter uma banda de metal. Enfim, concluo esse ciclo ciente de que fiz o melhor que eu poderia fazer, com muita paixão, dedicação e honestidade. Deixando bem claro que a decisão é pessoal e não tem nada a ver com cansaço de fazer tours, gravadora, nada! Minha paixão pelos fãs, pela música e pela estrada ainda vive intacta dentro de mim e continuarei no metal com meu novo projeto (que aliás tb não tem nada a ver com essa decisão). Como essa minha escolha dói e ainda vai doer bastante, vou me afastar aqui por uns dias.”

Foto: Emerson Pinto

dam. Quero deixar claro que não vou parar de tocar e nem nada do tipo, já venho tocando bateria há 10 anos e não está entre meus planos de vida parar, mas vou seguir em frente, começar novos projetos nos quais eu possa colocar meu coração, alma e ideais. Também quero deixar claro que meus novos projetos (os que já comecei e ainda vou começar) não afetataram em nada nessa decisão, e nem na maneira que me sinto sobre isso. Tudo vai ficar bem, e cada uma de nós vai seguir um caminho que nos faça mais feliz. Desejo toda a sorte pra Nervosa, e sempre serei grata por todos os bons momentos que vivemos, tudo que aprendi e como fez parte da minha história. Por enquanto isso é tudo.”

Foto: Paulo Henrique

No perfil oficial da banda tem uma nota ofical sobre a saida das meninas, dizendo que as coisas ja não estavam muito boas nos ultimos anos mas com a mensagem que a banda iria continuar, dias depois foram anunciados as novas integrantes.

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Foto: Instagram

as nOvas Integrantes Alguns dias mais tarde Prika Amaral, a guitarrista da banda, foi em suas re­des sociais anunciar a nova formação através de uma nota que você pode conferir no final da maté­ria. Além de falar as novas integran­tes a guitarrista também falou sobre os problemas causados pela pandemia de Covid-19 e como isso está impactando a banda.

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Para o posto de vocalista, Diva Satanica foi a escolhi­da. Atualmente ela é vocalista da banda de Death Metal Bloodhunter, onde já fez várias apresentações importantes inclusive ao lado da Nervosa . No baixo temos um nome de peso, Mia Wallace, que já tocou com Abbath, Hel­ lhammer, Triumph of Death entre outros. E na bateria a revelação Eleni Nota, ba­ terista com pegada e muita energia, que atualmente toca na banda de metal pro­ gressivo Mask of Prospero e na banda Croque Madame.


A escolha de sermos um quarteto foi para dar gás na Nervosa e mostrar algo diferente, essa é uma nova fase, uma nova Nervosa mas ainda com sua essência thrash/death, com riffs com muita palhetada e pegada forte, baterias rápidas e técnicas, um som de baixo novo e mais pesado com vocais agressivos e super thrash. Uma segunda guitarrista ainda é uma opção, mas não para o momento atual onde envolve muita adaptação e um desafio enorme na logística, mas para um futuro é muito possível. Obrigada a todos pelo apoio!!” Agora resta saber o que o futuro está guardando para essa nova formação.

“Foi uma experiência incrível conhecer mais mulheres competentes. Não foi fácil escolher apenas uma, e dizer não para várias mulheres realmente boas. Mas o quesito está além de competência musical. Envolve disponibilidade, postura profissional, boa comunicação, etc... Mas estou muito feliz com o resultado, e muito confiante, já tenho muita composição guardada e já começamos a compor (que foi um dos testes aplicado). Vamos lançar alguns materiais online até que a situação da Covid-19 se resolva. Garanto que Nervosa vem com força total.” Prika Amaral em seu Instagram

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Fotos: Renato Mori

ENTREVISTA COM GUIGUI DE BEM Fala GuiGui! Beleza? Opa, beleza! E aí? Tudo certo! Então Gui, qual guitarra vocês têm usado atualmente? Hoje ao vivo eu uso a minha Gibson SG Stan­ dard 2011 e uma Fender Stratocaster japone­ sa 1990 e o Bruno usa uma Fender Jaguar. A minha Fender é modificada pela MK Guitar Shop. Coloquei uma Seymour Duncan JB na ponte, retirei o botão de tone e coloquei um kill switch no lugar. A Dona Cislene já tem um tempinho de estra­ da, me conta uma daquelas histórias mar­ cantes de banda que vocês passaram?

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Uma coisa engraçada que aconteceu com a Dona Cislene, não lembro o ano, provavel­ mente entre 2013 e 2015. A gente foi tocar no interior da Bahia e a gente estava indo de ôni­ bus, a banda e a equipe inteira menos o Bruno, que estava viajando com a família para Nova York e ia pegar um voo pra encontrar a gente no show. No dia do voo o piloto passou mal e o voo foi cancelado e ele ficou em Nova York e a gente estava a caminho do show já. O contra­ tante tinha alugado uma van pra levar a gente e ele perguntou quando a gente chegou “ué, cadê o Bruno?”. A gente no ônibus já tinha conversado com nosso produtor de estrada que chama Rick, ele é vocalista e guitarris­ ta há muito tempo, já trabalhou com a ban­ da Helena, já teve um monte de banda e hoje está na Never Look Back, daqui de Brasília. A gente falou “Rick, prepara as letras aí e vamo nessa”. Eu lembro que eu fiquei com o Rick tirando algumas guitarras do Bruno no hotel faltando sei lá, uma hora pro show. O show foi uma loucura, foi reduzido, claro, mas foi bem legal, ele se saiu bem e mais ou menos um ano depois a gente voltou com a banda completa sem cobrar cachê nem nada como pedido de desculpa.


Quais bandas são as maiores influências de vocês?

Então, eu conheço o Bruno desde que eu nasci. Meu pai é melhor amigo do pai dele. Eu mo­ rei muito tempo fora de Brasília, já conhecia o Bruno, mas não conhecia os meninos. Quando eu voltei o Bruno me falou “tô com uma banda, você não quer tocar?” e eu respondi que não sabia tocar nada e ele me disse pra aprender guitarra. Aí eu entrei em um intensivão de gui­ tarra, aprendi a tocar e entrei na banda. Na época a banda tinha outro nome, mas já tinha o Piauí e o Bruno. O baterista não deu certo e o Paulo acabou entrando, a gente já conhe­ cia ele da cena de Brasília e fechou. Se não me engano em 2010 ou 2011 que o Paulo entrou, mas a banda já existe há muito tempo, tanto que a gente nem sabe ao certo quando que a banda começou.

Pra banda Foo Fighters acho que é a maior influência e Offspring também. Inclusive abri­ mos o show do Offspring em 2016 ou 2017 em São Paulo e foi incrível. Um dos melhores dias das nossas vidas, os caras assistiram nosso show de cima do palco. Do meu lado tava o guitarrista e eu ficava olhando pra ele com medo de errar. Mas individualmente minha maior referência é o AC/DC, é por causa do Angus Young que eu tenho a SG. Ele foi o pri­ meiro guitarrista que eu olhei e até hoje sem­ pre que eu olho, vejo algum vídeo e até já fui em show dele, eu fico fascinado pelo espírito dele no palco. Ele não é o melhor guitarrista de todos os tempos, não é muito técnico nem nada do tipo, mas é muito imponente, gosto muito do jeito dele e da presença de palco. Além disso, tem Red Hot, que eu gosto bas­ tante. Do Brasil gosto muito de Raimundos e Natiruts. A gente é bem eclético, o Paulo é muito voltado pro reggae, o Bruno pro pop, o Pedro gosta de tudo, de metal até MPB.

E como foi sua história como guitarrista? Você tem algum outro projeto além da Dona Cislene? Comecei a pedido da banda mesmo, foi por causa da Dona Cislene que comecei a tocar guitarra. Um primo meu, Caio, que hoje mora no Canadá que me ajudou bastante, ele sem­ pre foi muito ligado a música. Minha família por parte de pai tem uns músicos muito bons, meu tio avô era um baita de um músico, ba­ terista lá do sul. Eu sempre gostei de escutar bastante música, sempre fui muito ligado, mas comecei a tocar com uns 12 ou 13 anos, até tarde pra um músico profissional, mas desde então não parei de estudar e tocar. E não tenho nenhum projeto musical além da Dona Cislene. Acho que a Dona Cislene já con­ some bastante do meu tempo e se eu fizesse outro projeto musical talvez ele não teria tan­ to espaço na minha rotina e poderia até atra­ palhar a Dona Cislene, então acho muito difí­ cil ter algum outro projeto.

Fotos: Renato Mori

Que loucura! E onde vocês se conheceram? Qual a história da Dona Cislene?

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As músicas são compostas por quem? De onde vem as ideias e letras?

Alguma consideração final para a entrevista?

A parte da composição geralmente come­ ça com o Bruno, ele faz as letras, mostra pra gente e montamos toda a estrutura da música juntos. Cada CD e cada projeto tem a sua pe­ culiaridade, mas geralmente é assim. As mú­ sicas são vivências, bem intimistas do Bruno. Eu diria que 90% das letras da Dona Cislene são histórias que acontecem com ele ou ou com pessoas ao redor dele, inclusive a gente. Tem músicas pra outras pessoas, pra ele, pra banda mesmo e tem músicas que falam sobre o nosso sonho.

Ah sim, como é uma revista voltada para gui­ tarristas vou contar uma curiosidade: eu uso desde 2016 o Kemper, que é um simulador de amplificadores alemão, muito bom, incrível! Usei ele para gravar Meninos e Leões (o segun­ do disco) e tudo que veio de 2016 até agora. E eu uso ele ao vivo, então todos os timbres que usei nas gravações eu já salvo eles pra usar ao vivo. Ele é ligado diretamente em linha nos shows. Os amplificadores dos palcos são só de enfeite ou no máximo pra usar de monito­ ração, mas bem baixinho, porque eu gosto de usar o monitor na minha frente mesmo. Mas o que a galera escuta que sai dos PAs é exa­ tamente o timbre que eu usei nas gravações. Então pros guitarristas que vão ler a revista, deem uma pesquisada no Kemper que foi o melhor investimento que eu fiz, é incrível.

Alguma coisa pra dizer sobre o single que saiu agora, “Dias melhores virão”?

Fotos: Renato Mori

A gente tava em turnê do novo CD, o Tempo­ Rei, que lançamos no começo de novembro de 2019 e desde então a gente vem fazendo shows desse lançamento, passando por al­ gumas cidades. A ideia de 2020 era única e exclusivamente a turnê, rodar o Brasil, fazer show em praticamente todas as capitais. Mas infelizmente não deu certo por conta do co­ rona, a maioria dos shows foram cancelados, mais de 20, alguns foram só adiados mas pelo que estamos vendo eles terão que ser cance­ lados também, já que ninguém tem previsão de volta. Talvez só no meio de 2021 a gente volte a fazer shows, então essa música não estava nos nossos planejamentos e a gente acabou tendo a ideia, produzindo, compondo e gravando em 15 dias ou menos e lançamos a música hoje.

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Foto: Bruno Jonas

Foto: Instagram

Mauricio nOgueira deixa matanza inc para INICIAR PROJETO PROPRIO A comunidade do metal nacional recebeu uma surpre­ sa no instagram do Matanza Inc. anunciando a saída de Maurício Nogueira da banda. No texto, comcli­ ma amigável, é dito que o motivo da decisão é a cria­ ção de um novo projeto buscando novos horizontes.

“ Nota sobre Maurício Nogueira: Todos sabemos das dificuldades de se manter uma banda no Underground. O investimento de tempo e dinheiro é considerável e conciliar arte com as obrigações da vida real é uma das tarefas mais difíceis.

Esse projeto vai se chamar “Tribal Scream” e aparentemente vai seguir uma linha mais death metal diferente do Horror/ Country core do Matanza.

O potencial criativo do Maurício dava conta de começar um novo trabalho, uma nova banda na qual pudesse imprimir sua identidade. Ao mesmo tempo, foi preciso estabelecer prioridades, bem como ser realista em relação ao trabalho que isso envolve, ainda mais no mundo pós pandemia com o qual teremos que lidar. “Vitor Rodrigues é um irmão no Metal e decidimos que estava na hora de prestarmos conta ao som que moldou quem somos como músicos. Tocar com Jonas, Dony e Donida durante mais de 10 anos, e mais recentemente com Vital, trouxe um grande aprendizado, muitas alegrias e rendeu principalmente uma amizade forte e eterna. Nossos caminhos hoje se separam, sem nenhum problema ou mágoa, e sim com carinho e um sincero desejo de sucesso” diz Maurício.

Mauricio está com o Matanza desde 2009 depois de ter saído do “Torture Squad”. Sua chegada foi para substituir Marco Donida nos palcos, pois Donida iria se concentrar ape­ nas em composições e materiais da banda mas em alguns shows era visto o Matanza com os 2 guitarristas ao vivo. Com o fim do Matanza em 2018 a banda adotou o sobre­ nome “Inc” para dar inicio a uma nova fase da banda sem o vocalista Jimmy London, substituído por Vital Cavalcante. Matanza Inc. Lançou seu primeiro dico com a nova formação titulado como “Cronicas do pós mortem, o guia para demônios e espíritos obsessores” em maio de 2019 e foi muito bem recebidos pelos fãs. Marco Donida, o outro guitarrista do Matanza Inc. disse em uma live no seu instagram que está muito feliz por Mauricio e que assim que possível as duas bandas iria se encontrar ao vivo e deixou claro que não vê necessidade em um novo gui­ tarrista para a banda, pois aquele posto era exclusivamente do seu velho amigo e que não conseguiria uma conexão musical como eles tiveram ao longo desses anos.

A banda foi batizada Tribal Scream, conta também com o baixista Vinnie Savastanno e em breve anunciará o nome do baterista. Maurício foi fundamental no processo de transição do Matanza Inc e sua participação no álbum Crônicas do Post Mortem é de um valor inestimável! Só temos a desejar muita sorte ao nosso amigo nessa jornada que se inicia, na expectativa de nos encontrarmos em breve na estrada! O Matanza INC segue como quarteto, trabalhando nas músicas de seu segundo álbum.”

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Boas mĂşsicas deixam marcas.

www.gibson.com


Foto: Wesley

ENTREVISTA com luquinhas do dias de truta Lucas Rodrigues tem 28 anos, seu contato com a boa música vem de berço. Seu talento chamou a atenção de seus amigos e o deixou preparado para uma gran­ de oportunidade que é substituir Thales Chapeu para a guitarra principal do Dias de Truta em 2018. Desde então Luquinhas faz em média 2 shows por semana agitando a noite dos amantes do bom rock mineiro. A Guitar Life teve a oportunidade de bater um papo com o guitarrista para saber mais dessa ingressão na banda e outras curiosidades sobre sua vida.

Guitar Life - Então Luquinhas, como começou seu interesse por tocar guitarra?

Guitar Life - Vocês estão trabalhando músicas novas na quarentena?

Luquinhas - Na minha familia existem musicos de todos os lados, desde amadores a profissionais. Meu pai foi quem me ensinou os primeiros passos no teclado, alguma teoria e partituras quando eu tinha apenas 8 anos. O meu tio tocava guitarra e acho que fui influenciado a tocar um rock aos 10 anos.

Luquinhas - Os ensáios em que produziamos as músicas novas foram suspensos. Tem muita coisa pra rolar, mas enquanto isso o Dias de Truta lança material que já estava gravado mas que ainda não tinha sido disponibilizado, como foi com “Roda Gigante”, lançada no dia 29/04.

Guitar Life - Como está sendo para o DDT essa fase de shows em casa através de lives?

Guitar Life - Como foi sua entrada para o Dias de Truta?

Luquinhas - O isolamento fez com que vários shows fossem cancelados ou adiados então tivemos que usar de outras estratégias para manter contato com o publico. Optamos por não fazer lives com banda completa, mas rola bastante interação nos bate-papos com membros da banda e tocando as musicas de cada CD no violão.

Luquinhas - Eu já vinha fazendo alguns shows esporadicamente durante quase 1 ano. Depois o Chula me convidou e eu quase recusei por estar com a vida muito orientada ao meu trabalho. Mas era o Dias de Truta! É uma honra ter sido convidado pra fazer parte de uma banda que inspirou bastante a minha adolescência e que sempre fez parte das minhas playlists.

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Guitar Life - Já rolou algum lance engraçado na estrada que foi inesquecível? Luquinhas - Sempre tem história boa, quase todo fim de semana. Guitar Life - Quais bandas você tocou antes? Sempre foi na guitarra? Luquinhas - Eu tava sempre tocando com uma turma desde 2004, entre projetos pequenos e outros que renderam shows marcantes: guitarrista/tecladista no Kuarto Krescente, tecladista no U2 cover, guitarrista Beatles Cover, guitarrista na Planobar, baixista Guns n Roses Cover, baterista U2 cover, percussao na Banda dos Contentes, baixista no Dias Acustico. Guitar Life - Qual guitarrista mais te inspira? Luquinhas - Stevie Ray Vaughan. A pegada do blues é a que eu gosto. Foto: Wesley

Guitar Life - Além da banda você trabalha em outra área, como é a relação dessas duas profissoes? Luquinhas - Sou co-fundador de uma empresa de softwares e no começo tive receio de não conseguir conciliar. Mas descobri que é o casamento perfeito. O fato de ter minha própria empresa me permite flexibilizar os horários e toda e qualquer sobrecarga de trabalho acaba sendo dissipada nos fins de samana com a banda, aquela adrenalina do palco que lava a alma. Assim como depois é conveniente voltar para a realidade da rotina durante a semana, que eu bem prezo. Guitar Life - Qual é sua música favorita do Dias de truta? Luquinhas - Essa é a pergunta mais difícil da entrevista, mas tenho uma queda pela Rafaela. Guitar Life - Existe alguma banda que você se considera Fã Nº 1? Luquinhas - Acho que não. Deu pra ver que eu sabia quase tudo de U2 mas fã “nº1” é muita responsabilidade. 1 - Melhor show: U2 360 foi memorável (morumbi 2011) 2 - Um CD: DDT Nós o Rock e o Resto só tem hit 3 - Uma banda de rock: Creedence a qualquer hora 4 - Um ídolo: Vô Tonho 5 - Uma música: All Along the Watchtower - versão Jimmy Hendrix 6- Um livro: O Alquimista 7- Uma bebida: Heineken

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Conheca O setup de grandes Guitarristas

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A Guitar Life fez uma pesquisa para mostrar pra vocĂŞs de onde vem o som de grandes guitarristas em atividade fazendo shows no Brasil inteiro. Vamos ver de tudo desde mistura de amplificadores, pedais exĂłticos, curiosidades de guitarras e muito mais.

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Guigui de Bem Foto: Renato Mori


Set principal do guitarrista da Dona Cislene.

Gibson SG standard Cherry

Ibanes Wh10

Kemper ( Simulador Som )

Boss Harmonist ps6

Vemos um setup simples mas que juntando tudo dรก uma sonzeira boa pra garantir o novo rock do cerrado.

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Luquinhas

24 Foto: Wesley


Set usado na Gravação do DVD do Dias de Truta ao vivo em BH.

Fender Telecaster

Drive Boost Handmade

Compressor Boss CS

Pedal Cry baby

Equalizer Boss GE7

Chorus Boss CE5

Overdrive Boss sd1

Delay Boss DD7

Lucas Rodrigues como guitarrista solo faz bom uso dos pedais da Boss. Os timbres são bem nítidos nas performances ao vivo, soando o bom e velho Rock n’ Roll dos Dias de Truta.

Boost Volume Handmade Vox AC30

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Juliana Vieira Foto: Bruno Henrique


Set usado nas Turnês com Marcelo Falcão.

Fender Coronado

Fender Telecaster

Full Drive 2 Musfet

BB Pre-Amp Vertical Vx

Boss GT-100

Shred Pro Nig

Para Ju a pedaleira é o coringa do setup, pois ela consegue resolver a maioria das coisas com ela e evita ficar “sambando” demais nos shows. Boss Katana Head

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Foto: JoĂŁo Neves

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Mauricio Nogueira


Setup Usado na ultima turne do Maatanza em 2019

Gibson SG 1990

Fire power booster

Telecaster Custom

Noise suppressor N2 Boss

Dean V Dime Series

JCM marshall M800 , M900 (ele combina os dois amps ao longo do show)

Podemos dizer que Mauri­ cio Nogueira é bem direto ao ponto, como o matanza precisa só de um som forte e pesado e a grande sacada desse setup é a mustura do JCM M800 e o M900.

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Gabriel Thomaz

30 Foto: Leo Leomil


Setup apresentado no canal Leo Leomil -Música Fácil.

Sinfonia 1950

Overtone Delay Ode 1

Fuzz Personalizado (Proprio)

Vibratoramas

Distorção Boss Super overdrive SD1

Vibrothang dod

Uma curiosidade sobre esse conjunto é que a guitarra foi comprada na Argentina por um valor equivalente a 120 reais.

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32 Foto: Fernando Soares

Rafael Brasil


Setup apresentado no canal Leo Leomil -Música Fácil.

Gibson SG

Whammy

Twosome Dual Fuzz

Boss Slicer Audio Pattern Processor Sl20

Fuzzer Circuitry Four Eyes

Afinador Polytune

Blackout Effectors

Ajuste vocal : vocoder v256

Esse é só um dos Sets do Rafael pois ele ainda tem que fazer o baixo da música na guitarra e está sempre variando as oitavas para garantir o som do Far from Alaska. Fender Hot deluxe

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Marco Donida

34 Foto: Gabriel Fraga


Set usado na gravação do disco “Crônicas do Post Mortem: Um Guia Para Demônios e Espíritos Obsessores”.

Gibson Explorer 96

Soul Food Electro Harmonix

BC Rich Warlock

Darta Mammoth

Gibson Flying V

Trooper Wingerter

Freebird darta

Sansamp Tech 21

Para Donida esse Set era um momento de experi­ mentação da combinação dos pedais. Ele queria buscar o som mais pesado possível para esse álbum e esse conjunto foi bem satisfatório. JCM Marshal M800

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Marco Donida

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Foto: Estefane Castro

Lucas Silveira


Setup apresentado no canal Leo Leomil -Mú­ sica Fácil.

Supro Westbury Baritone

Soul Food Electro Harmonix

POG2

VCR Ryan Adams

VCR Ryan Adams

Electro Harmonix Pitchfork

Rundown

Demeter

O Set de Lucas foi pensado para caber na mala, já que a Fresno tem shows fre­ quentes pelo país inteiro.

Dark Matter

Toro Gato Preto (custom de crowdfounding)

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Sobre os autores. É com essa foto de 2012 em uma das minhas primeiras bandas que me apresento para a Guitar Life! João Paulo Maia, músico por hobbie e designer gráfico, nascido em 1996. Comecei no mundo da música tocando violão quando criança e no início da minha adolescência passei para a guitarra, onde me vi com um mundo de possibilidades na minha frente. Alguns anos depois ampliei meus horizontes aprendendo Ukulele, gaita harmônica, baixo e canto. Como muitos da minha geração minha maior influência no início foi o Slash, do Guns N Roses. Meu gosto musical é praticamente tudo que tenha relação com o rock. Como sempre foi em minha vida, as coisas que mais escuto estão em constante mudança e atualmente tenho escutado bastante Dona Cislene, Green Day, Offspring, Blink 182, Rise Against, Cake e Sum 41.

Olá! meu nome é Thales Mauricio, tenho 23 anos e meu interesse por musica começou quando eu ganhei meu primeiro CD, era o primeiro disco do gorillaz em 2001, eu tinha 4 anos, mas meu amor pela guitarra foi quando eu comecei a jogar Guitar Hero, junto com isso veio minha vibe do rock n’ roll, e depois de pedir muito pro meu pai me dá uma guitarra ele me deu um violão em 2010, daí eu nunca mais parei, e foi no dia 25 de dezembro de 2011 que finalmente chegou, uma caixa grande atras da árvore de natal... Minha primeira guitarra, eu tinha pedido vermelho e preto mas meu pai entendeu preto e vermelho, mas ta tudo bem né, é um dos amores da minha vida, porém, com a correria da vida adulta eu tive que escolher um caminho profissional e hoje sou designer gráfico e guitarrista por hobbie, ja toquei em algumas bandas mas a mais legal foi uma banda de musicas de animes (animações japonesas). Minhas bandas favoritas são: Scandal, Dias de Truta, Megadeth, Engenheiros do Hawaii e Avenged Sevenfold.

Salve leitor da Guitar Life! Quem fala com vocês aqui é o Igor Aleixo, 22 anos, mineiro e designer gráfico, apesar de não tocar um instrumento musical sempre fui fascinado pelo mundo da música. Meus estilos preferidos variam de acordo com o meu dia e as atividades que estou fazendo, mas no geral os que mais curto são rock , eletrônica , pop e hip hop. Dentre as figuras do mundo da música que me inspiram cito Michael Jackson, Chester Bennington, Mike Shinoda e o Lucas silveira do Fresno.

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Revista fictícia para trabalho acadêmico


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