OSS em instituições

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Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa

OSS em instituições Introdução ao Software de Código Aberto (2010/2011)

Dinis Monteiro / João Silva / Pedro Brotas

Lisboa, Janeiro de 2011

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Indice Câmara Municipal de Lisboa 1 - Apresentação 2 - Questionário 3 - O silêncio 4 - Casos de estudo Portais da CML Collaboration Suite da Oracle Atendimento Personalizado on line na Câmara Municipal de Lisboa 5 - Conclusões

Jornal o Mirante 1 - Apresentação 2 - Questionário 3 - Conclusões Anexos

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Câmara Municipal de Lisboa

1 - Apresentação Com cerca de 10.000 funcionários, a Câmara Municipal de Lisboa (CML) é a maior câmara do país, assim como uma das suas maiores instituições nacionais.

O executivo resultante das últimas eleições autárquicas é responsável por uma reestruturação que reorganizou a CML com uma nova abordagem funcional. Um dos resultados desta nova estrutura é a centralização das responsabilidades relacionadas com a Informática (antes dispersas pelos serviços) no Departamento da Modernização Administrativa e Gestão de Informação (DMAGI). Até à reformulação funcional desta área, os inúmeros serviços executavam de forma avulsa e descoordenada as suas próprias politicas de aquisições de software.

“A Assembleia da República aprovou a 9 de Dezembro de 2010 a adopção de Normas Abertas de Software na Administração Pública portuguesa.”

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Coma aprovação da adopção de Normas Abertas de Software na Administração Pública Portuguesa foram criadas directrizes que cada vez mais se farão sentir. Vamos aguardar e lutar para que o OSS se imponha e desenvolva.

2 - Questionário Entrevistado: Luis Manuel, responsável pelo departamento de informática.

1. Nos departamentos da Câmara Municipal de Lisboa é utilizado algum tipo de software “Open Source”? Quais? Em relação a outros departamentos da CML não sei dizer qual o grau de adopção de soluções Open Source. Pelo menos, tenho conhecimento que na parte de desenvolvimento e alojamento dos sites é utilizado LINUX. Em relação ao Arquivo Municipal de Lisboa o que utilizamos são, fundamentalmente, browsers de internet ( Firefox e Chrome - utilização muito reduzida - não deve chegar a 1% das máquinas que o têm instalado), Soluções de Office (OpenOffice - utilização muito reduzida - devem ser umas cinco máquinas no máximo que o têm instalado). Usado fundamentalmente para gerar pdf’s a partir de ficheiros .doc, todos os computadores têm instalado o pdfcreator (impressora virtual). Editores de imagens, alguns com o GIMP na tentativa de não ser necessário comprar o Photoshop, mas ainda não corresponde às nossas exigências - estamos há espera de uma versão que consiga lidar bem com imagens com mais do que 8-bit por canal.

2. Quais são as razões para a sua adopção/rejeição? No caso do Arquivo as razões são mesmo financeiras.

3. Algum caso de software “Open Source” que se destaque pela positiva ou

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negativa? Todos estes casos que enumerei são positivos. Se não o fossem não seriam utilizados.

4. Tem existido resistência a mudança por parte das pessoas que as utilizam? Nenhuma resistência. Normalmente são utilizadores mais experientes que pedem para que seja instalado algum desse software Open Source. Se fosse implementada uma mudança do Microsoft Office para o OpenOffice ou uma substituição integral de todos os Photoshop’s para GIMP acho que nesse caso iria existir uma resistência à mudança.

5. Qual considera ser o nível actual de adopção de “Open Source” na câmara de Lisboa? (muito fraco, fraco, médio, bom, muito bom) Muito fraco.

Sem resposta. ● Qual o nível de investimento feito/orçamentado em software “Open Source”? ● Qual tem sido o retorno dessa taxa de investimento? ● Em que área é maior o nível de implementação do software “Open Source”? ● Existe algum plano ou estratégia de “Open Source” oficial na Câmara de Lisboa?

3 - O silêncio As nossas tentativas de recolher informações relativas a implementação de SW “Open Source” na CML foram junto da hierarquia abaixo representada (fig.1):

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Fig 1 - Hierarquia da CML relativa as responsabilidades pelas “novas tecnologias”

Contudo as respostas ao emails que enviamos, e aos contactos telefónicos efectuados (que não passaram do nível das telefonistas) foram Zero. Em parte estas não respostas vem em consonância com a actual implementação deste tipo de SW, o qual seria obviamente vantajoso para um município com um buraco financeiro de centenas de milhões de euros. Curioso notar que foi aprovado por unanimidade em sessão plenária da CML, em Fevereiro de 2009, uma proposta do PCP no sentido de se estudar a possibilidade de adopção de SW “Open Source” e de telefonia VOIP na CML(ver anexo). Embora esta proposta defina que “• A conclusão destes estudos e submissão a reunião de Câmara no prazo máximo de 60 dias;” O resultado deste estudo não foi encontrado e nem o Gabinete do PCP, contactado por Email e Telefone, tinha qualquer informação relativa ao mesmo. No Portal dos Contratos Públicos conseguimos identificar alguns contratos da CML por ajuste directo relativos a SW que muito provavelmente poderiam ter sido minimizados com SW “Open Source” , sendo que aqui listamos os mais avultados :

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Objecto do contrato: Aquisição de Licenciamento Global de Software Microsoft ( Acordo Microsoft Entreprise Agreement ) Preço contratual : 708.841,01 € http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/ajustedirecto/detail.aspx?idajustedirecto=73032

Objecto

do

contrato:

Aquisição

de

Serviços

de

desenvolvimento

e

parametrização do Software de Gestão de Relacionamento com os Munícipes ( CRM ) Preço contratual : 160.500,00 € http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/ajustedirecto/detail.aspx?idajustedirecto=75487

Objecto do contrato: Manutenção de Licenciamento de Software Ultimus em GESTURBE Preço contratual : 67.082,00 € http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/ajustedirecto/detail.aspx?idajustedirecto=95874

Objecto do contrato: Aquisição de Serviços de Desenvolvimento de Software relativo à Plataforma de Gestão Documental com base na reengenharia de processos Preço contratual : 143.900,00 € http://www.base.gov.pt/_layouts/ccp/ajustedirecto/detail.aspx?idajustedirecto=139188

4 - Casos de estudo Portais da CML “A imposição de software proprietário nomeadamente de tecnologia da

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Microsoft, foi até à relativamente pouco tempo, uma constante nos projectos da CML. Recentemente, nos últimos negócios que fizemos com a Câmara foi notória, a inversão de filosofia. Pré-requisitos, todos os projectos tem de correr em servidores Linux no ambiente LAMP, é fundamental que o código para além de disponível, seja facilmente adaptavél e bem documentado. A CML garante desta forma o acesso permanente à informação e total controle da estrutura tecnológica que a sustenta.” Entrevista - Rui R. - Responsável técnico de uma empresa, que mantém neste momento, três projectos em desenvolvimento na CML.

Collaboration Suite da Oracle Numa aposta forte na modernização, a CM de Lisboa implementou um sistema de trabalho colaborativo, que permite que cada um dos membros deste departamento funcione como um agente de mudança sobre o ponto de vista de modernização para a Câmara Municipal de Lisboa e o departamento funcione como um prestador de serviços

internos na área das Tecnologias de Informação e Comunicação

(TIC). A Oracle, com esta ferramenta colaborativa, permite agilizar e melhorar a colaboração necessária entre serviços conquistando uma normalização necessária e acompanhando na evolução das necessidades da CML. A plataforma permite ambientes Microsoft, mas também Linux, o que nos oferece maior maleabilidade sobre o ponto de vista estratégia presente e futura", referiu ainda o mesmo responsável.” (Jorge Baptista, director de informática do DMAGI). Para abraçar essa estratégia de liberdade, a Câmara resolveu mesmo adoptar politicas de open source, tendo baseado toda a infra-estrutura desta plataforma com servidores em Linux. DMAGI - Câmara Municipal de Lisboa, Portugal

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Atendimento Personalizado on line na Câmara Municipal de Lisboa Tirando partido de tecnologia open source de utilização gratuita, a Câmara Municipal de Lisboa (CML) decidiu investir na vertente desmaterializada do atendimento, tendo lançado no dia 7 de Julho de 2008 a medida Atendimento Personalizado On Line, integrada no SIMPLIS, programa de simplificação de práticas, procedimentos e regulamentos administrativos.

5 - Conclusões Na entrevista, é de destacar o facto de existir alguma confusão entre software freeware e open source. Algumas das ferramentas mencionadas não se enquadram na categoria OSS. Quanto ao uso de Software livre há um paradigma que é generalizado na administração pública, que é o recurso excessivo a plataformas e ferramentas pagas e que não são necessariamente as melhores. Apesar desta hegemonia parece-nos que há uma tendência cada vez maior da adopção do OSS, sendo que a sua introdução é já em si um ponto que demonstra aceitação e abertura de perspectivas neste campo das TI. É ainda de realçar o facto de serem alguns dos próprios funcionários que promovem a adopção de software livre, algo que contribui para a sua dissimulação de forma controlada minimizando assim as taxas de rejeição. Por última algo que não é novidade nas grandes instituições, os servidores recorrem a Linux e Apache na quase totalidade dos “Servers”.

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Jornal “O MIRANTE”

1 - Apresentação O Jornal O Mirante é o maior jornal regional do país, emprega aproximadamente 35 pessoas e dispõe de três departamentos: comercial/vendas, redacção e gráfico/ informático. O departamento gráfico tem 4 pessoas e são elas que prestam suporte ao restantes departamentos. É o único jornal regional presente incluído no Bareme Nacional da Marktest e apresenta o dobro dos leitores do segundo jornal regional mais lido (Diário Notícias da Madeira). O Mirante edita 35 mil exemplares, com três edições diferentes, consoante as zonas para onde se dirige, todas no Ribatejo: Lezíria do Tejo, Médio Tejo e Vale do Tejo. O semanário é orientado para os 23 concelhos que serve, de Santarém a Abrantes, Vila Franca de Xira ou Alverca. Decidimos analisa-lo de forma a ter o retrato de uma pequena empresa (<50 funcionários) que recorre de forma moderadaao uso de Open Source e dispõe ainda de uma forte componente de outsourcing (manutenção do website: Servidores Windows e ASP).

2 - Questionário 10


Entrevistado: Mario Cotovio, coordenador e responsável pelo departamento gráfico.

1. Nos departamentos do Jornal O MIRANTE é utilizado algum tipo de software “Open Source”? Sim, tem existido um aumento na adopção de softwares livres.

2. Quais são os software? (Firefox, OpenOffice, Alfresco, SugarCRM, MySql, Linux, etc...) Há uma divisão entre departamentos. O Comercial, Gráfico e da Redacção. Distribuídos pelos três de forma uniforme há recurso aos browsers Firefox e Chrome (Principalmente IE no departamento comercial), sendo que há ainda recurso ao Filezilla como ferramenta de ftp nos departamentos de redacção e gráfico. É usado também de forma não generalizada a suite OpenOffice. O Thunderbird (em todo departamento gráfico e pontualmente na redacção e comercial). Como ferramenta de backup recorre-se ao MozBackup. Ainda no departamento gráfico recorre-se ao Blender e Gimp. No desenvolvimento de websites dá-se prevalência a sistemas Linux como servidores e linguagem php (server-side). A nível de conversão de formatos é utilizado também o handbrake.

3. Quais são as razões para a sua adopção/rejeição? (questões financeiras, questões de qualidade, independência de fornecedor, etc...) A principal razão prende-se com os custos das licenças e pela qualidade de software. O uso do Blender, Thunderbird, handbrake, FileZilla e Firefox/Chrome prende-se sobretudo com o facto de serem das melhores soluções mesmo em competição com software pago. Tem existido problemas na adopção de outros browsers que não o IE pela simples razão de o website da empresa ter um pequeno script no upload das imagens que não funciona em Firefox. O copy/paste para o portal também não funciona correctamente no Firefox.

4. Algum caso de software “Open Source” que se destaque pela positiva ou negativa?

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O Thunderbird destaca-se como tendo melhorado em muito o sistema de gestão de e-mail. Nomeadamente ao nível de ad dons, o que o torna muito personalizável. Testes na migração para o Scribus demonstraram inferioridade muito acentuada para substituição ao Indesign.

5. Tem existido resistência à mudança por parte das pessoas que as utilizam? Relativamente ao Open Office tem existido alguma relutância inicial por parte dos jornalistas e o porquê da mudança (basicamente por questões de licenças). Há também algumas confusões nos fechos de edição e nos odt’s os quais não são pagináveis pelo Indesign. É necessária a conversão para doc, a qual muitas vezes é esquecida o que contribui para percas de tempo. O facto de muitos documentos de imagem virem em formatos proprietários como o cdr limitam-nos também a abandonar no caso o Corel. Também não existir suite adobe para Linux condiciona-nos a mudança nos desktop.

6. Qual considera ser o nível actual de adopção de “Open Source”? (muito fraco, fraco, médio, bom, muito bom) O possível, classificaria como médio, tendo em conta as dimensões da empresa.

7. Qual o nível de investimento feito/orçamentado em software “Open Source”? O investimento tem sido feito através essencialmente do comunidades e ajuda on-line. O departamento gráfico/informático presta suporte a toda a organização e procura ajuda em comunidades. Não tem havido sessões de formação, só pontuais explicações individuais mediante solicitação.

8. Qual tem sido o retorno dessa taxa de investimento? Redução do número de licenças e alguma melhoria de desempenho. Contudo diria que 75% do software utilizado é ainda proprietário. Temos ainda uma forte presença do outsourcing quanto ao suporte técnico do nosso portal online, com a Dom Digital.

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9. Em que área é maior o nível de implementação do software “Open Source”? Claramente no departamento gráfico por motivos óbvios, pois são as pessoas mais dispostas a mudanças ditas “filosóficas” e informáticas. O comercial é onde tem havido mais problemas de adopção, pois são pessoas pouco tolerantes a mudanças e com rotinas muito implementadas.

10. Existe algum plano ou estratégia de “Open Source” ? Há uma adopção conforme a necessidade (proximidade da licença e de novos softwares) ou a descoberta de aplicações mais vantajosas.

3 - Conclusões Relativamente ao Open Source O MIRANTE apresenta um padrão não uniforme de adopção. As ferramentas OSS são utilizadas principalmente como forma de reduzir os custos ao nível de licenças. Verifica-se que existe uma adopção moderada por parte do departamento da redacção, relativamente forte no gráfico e praticamente ausente no comercial. O resultado desta situação terá certamente a haver também com a proximidade física dos departamentos, pois o gráfico/redacção funcionam em open space, havendo constante influências directas, o que não acontece com o comercial. Outro factor que contribui para a mais fácil adopção de ferramentas open source é o nível de conhecimento informático, quanto maior for, mais predisposição há para a mudança tecnológica. Constatamos ainda que a rotina e o hábito são os principais inimigos à mudança de softwares, no caso OSS. No que diz respeito ao uso de open source na organização verificamos que não há um planeamento e muito menos um uso estratégico. A utilização das tecnologias OSS são feitas de encontro às necessidades do momento e não a longo prazo. A introdução das mesmas são resultado do perfil do departamento informático/gráfico e da sua responsabilidade e manutenção. Há todavia duas formas de adopção, aquela que traz algo de valor acrescentado (Thunderbird) e a que apenas o é de forma a cortar nas licenças (Open Office vs

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Word). A formação é prestada pelo departamento informático mediante solicitação individual, não havendo também planeamento definida. Uma última nota para o facto de haver impossibilidades de mudança em alguns softwares (Indesign e Adobe), pois a alternativa open source nao se mostra capaz de a substituir, sendo também uma zona crítica ao funcionamento da organização, como tal de difícil implementação. A vinda de formatos proprietários por parte dos clientes é também uma condicionante à mudança para OSS. É ainda de referir uma posição significativa do outsourcing, e custos que isso acarreta, nomeadamente no suporte técnico a tecnologias proprietárias, como é o caso do portal que recorre a Windows Server e Asp.

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Anexos PROPOSTA N.º 206/2009 (Adopção de “Software livre” e “Telefones Voip” no Município de Lisboa) Considerando que:

• Se adoptou o nome de “software livre” para qualquer programa que possa ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem nenhuma restrição, tendo por filosofia a livre troca de conhecimentos e de pensamento.

• A utilização de “software livre” apresenta vantagens, quer económicas, quer de flexibilidade de adaptação nos casos de livre acesso ao código fonte, sem perda de qualidade a nível de trabalho, ou perda de facilidade de uso;

• Neste sentido, a Assembleia da República deliberou por unanimidade em 23/09/2004 a Resolução n.º 66/2004, publicada no Diário da República n.º 243, I Série–A, de 15 de Outubro de 2004, tendente à divulgação do “software livre” e à sua adopção pela Administração Pública (cópia em anexo);

• Na sequência desta Resolução em 2005 o “OSOR – Open Source Observatory” da Comissão Europeia assinalava Portugal, entre outros países, como um em que mais se implementara o Software livre. [vd documentação sob consulta].

• Desde a data da resolução da Assembleia da República até hoje, tem sido considerável o desenvolvimento de programas informáticos de “software livre” que apresentam resultados tão satisfatórios quanto os dos designados “software de proprietário”;

• A titulo de exemplo, - Ao nível do sistema operativo temos as opções do: Linux Caixa Mágica; Mandrakelinux;

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OpenBSD; Java Desktop Systems; Alinex (este último desenvolvido pela Universidade de Évora para Portugal com base em plataforma Linux); - Ao nível de aplicações: O OpenOffice 3 em Português;

• Também o Município de Lisboa, como maior autarquia do país, deverá contribuir para o esforço de adopção e generalização de software livre.

• Deverá ser analisada previamente pelos serviços municipais a possibilidade de instalação destes ou de outros programas de software livre, bem como as vantagens e desvantagens para o Município, para posterior decisão política;

Considerando ainda que: • O desenvolvimento informático ao nível das comunicações áudio foi também significativo com o desenvolvimento da rede de Internet;

• Existem vários programas de áudio que utilizam o sistema VOIP (Voz sobre IP – Internet Protocolo);

• Este sistema permite redução do custo das chamadas, tendo em conta a partilha de uma só rede;

• Os serviços deverão analisar a possibilidade de implementação de um sistema de telefones de utilização VOIP, bem como as suas vantagens e desvantagens; Os Vereadores do PCP têm a honra de propor que a Câmara Municipal de Lisboa delibere, ao abrigo do disposto na alínea f) do n.º 2 do art. 64º da Lei n.º 169/99, na redacção dada pela Lei n,º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, submeter a estudo dos serviços municipais: • A possibilidade de adopção progressiva de “software livre” no Município de Lisboa, em substituição, ou em complemento do existente, bem como as vantagens e desvantagens da sua instalação no equipamento informático municipal;

• A possibilidade de adopção de sistema telefónico VOIP, bem como as vantagens e desvantagens;

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• A conclusão destes estudos e submissão a reunião de Câmara no prazo máximo de 60 dias;

Lisboa, 18 de Fevereiro de 2009

Os Vereadores do PCP

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