de colin aos leigos maristas

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I-

Mãe de Misericórdia

“Pode uma mãe se esquecer de seu bebe, deixar de querer o filho de suas entranhas? Pois, ainda que ela se esqueça, eu não te esquecerei?” Is 49:15 Sua misericórdia com seus fies continua de geração em geração, seu poder é exercido com seu braço; dispersa os soberbos em seus planos; derrubam do trono os potentados e exalta os humildes; cumulam de bens os famintos e despede vazios os ricos. Socorre Israel seu servo recordando a lealdade, prometida a nossos antepassados, em favor de Abraão e sua descendência para sempre. Lk 1:50-55 A bem-aventurada virgem disse: “Eu era o apoio da igreja nascente, Eu estarei também no final dos tempos, meu seio estará aberto a todos os que entrarem”. Colin 1837 (2) Maria é a mãe quem na sua ternura é mais de uma mãe de todas as mães sobre a terra, a mãe de todos os cristãos, para quem ela sofreu no calvário todas as dores do parto, cujo coração maternal é sempre aberto a todos as idades da nova aliança, todas as moças e todos os povos. Colin 1820 (103) Maria é a mãe de misericórdia. O corpo dela (e da sociedade de Maria) terá vários ramos. Ela será aberta a todos os tipos de pessoas. Conversa com PE. Mayet 1837(109) 1. O velho testamento frequentemente descreve o amor de Deus por uma mãe para seu filho. Assim como é quase impossível que uma mãe se esqueça de seu filho, ainda mais Deus nunca esquecerá os filhos de seu ventre. Na verdade enquanto conhecemos casos trágicos de mães que ‘esquecem’ seus filhos, Isaias insiste que esse


esquecimento com é verdadeiramente impossível. Isso é verdade mesmo quando nos voltamos de Deus, esperaríamos que deus nos esquecesse e cessasse de nos amar, Deus nunca faz. 2. Não é de surpreender, então, que uma mulher, Maria, proclame como Deus, com compaixão materna, nunca nos esquece, Maria nos mostra que Deus encheu e exalta aqueles que o mundo (e infelizmente nos mesmo) muitas vezes exclui especialmente os pobres, os famintos e os impotentes. 3. PE. Colin entendeu que o desejo de Maria de ser o apoio da Igreja nestes “últimos” dias como um desejo de incluir todos para abrir seus braços, de fato os braços da Igreja, para reunir todos nela. 4. Em o pensamento de PE. Colin a ternura de Maria, a abertura de seu abraço e sua misericórdia são todos um. Eles são simplesmente um reflexo da ternura maternal de Deus, abertura e misericórdia. 5. Intimado ao PE. Colin e o título de Maria no canto Salve Rainha: Mãe de misericórdia, já que para ele a misericórdia significa que Maria abraça todos, então a sociedade de Maria teve desde o inicio vários ramos, incluindo um ramo para leigos, homens e mulheres que vivem no mundo. O ramo leigo da sociedade expressa a misericórdia de Maria, sua abertura e seu desejo incluir todos.

Oração 1. Unindo-se com Maria em sua preocupação maternal por pessoas que são esquecidas, negligenciadas ou rejeitadas pelos outros, e orem por elas. 2. Ore pela graças da compaixão.

Ação 1. Você já experimento ser negligenciado ou rejeitado? Como foi? 2. Cite que você e já se sentiu querida e amada? O que sentiu? 3. Você quer trazer a experiência de seu aceito e amado a pessoas que são rejeitadas pela sociedade ou que se sentem alunadas de Deus? 4. Compartilhe seus pensamentos com um companheiro espiritual ou com outros aprendendo o caminho marista?


II-

Para reunir tudo em um só coração e uma só alma

No final dos tempos o monte de casa do Senhor estará firme, sobressaindo entre os montes, elevado sobre as montanhas. Para ele confluirão as nações, caminharão povos numerosos. Dirão: vinde, subamos ao monte do senhor, a casa do Deus de João: ele nos instruirá em seus caminhos, e caminharemos por suas sendas, porque de Sião sairá à lei; de Jerusalém a palavra do senhor, ele será o arbitro das nações, o juiz de povos numerosos. Das espadas forjarão arados, das lanças, podadores. Povo não levantara espada contra povo, e já não se adestrarão para a guerra. Is. 2:2-4 Jerusalém, Jerusalém, quantas vez tentei reunir teus filhos como a galinha reúne a ninhada debaixo de suas asas. MT. 23:37-39 A multidão dos fies tinha uma só alma e um só coração. At. 4:32-35 Jesus deixou sua mãe com sua igreja recém-nascida para formala em seu berço e ela reaparecer no fim dos tempos para chamar aqueles que ainda não entraram no seu seio e levar de volta aqueles que se foram. Colin – conversa com semimaristas – 1845 O objetivo geral da sociedade é contribuir da melhor maneira possível, por meio de suas orações e por seus esforços, para a conversão dos pecadores e a perseverança dos justos e para reunir, por assim dizer, todos os membros de Cristo, qualquer que seja sua idade, sexo ou posição, sob a proteção da Bem-Aventurada Maria Imaculada,


Mãe de Deus e para recriar a sua fé e piedade e alentá-los com a doutrina da Igreja Romana, de modo que no fim dos tempos, como no principio todos os fies possam estar com a ajuda de Deus e sob a orientação de Maria possam alcançar a vida eterna. Por esta razão, a entrada na sociedade esta aberta ate os leigos que vivem no mundo ou na terceira ordem da Bem-Aventurada Maria. Resumo das regras da Sociedade de Maria – 1883

Instrução 1. Aqui esta a primeira das obras a que os maristas são chamados: o grande encontro das nações que terá lugar nos “últimos dias”. Todos os povos voltarão a deus e viverão em paz. 2. Jesus descreve seu próprio ministério nós mesmo termos. Observe como ele se compara a uma mãe pássaro; uma imagem feminina observe também como ele fala de reunir os filhos de Jerusalém. Para Isaias, cujas profecias Jesus sabia pessoal, “filho de Jerusalém” são todos as nações, todas as raças, todos os povos, ninguém é excluído. 3. Os primeiros cristãos de Jerusalém viviam esta realidade: eram de um só coração e de uma só alma. Esse retrato da primeira comunidade cristão nos da um olhar de que é prometido como o resultado final da Ressurreição – todos os povos unidos, um de coração e alma verdadeiramente uma nova criação. 4. O desejo de Maria estar presente na Igreja nestes “últimos dias” foi interpretado pelo PE. Colin como um desejo de se reunir naqueles que nunca fizeram parte da comunidade de fé, e reconciliar (“recolher de volta”) aqueles que se desviaram. 5. Isto, então, descreve para PE. Colin a missão geral da Sociedade de Maria: trabalhar para a reconciliação de todos os povos, reunir todos os membros de Cristo juntos, definitivamente seio da Igreja. 6. Note que PE. Colin afirma este “objetivo geral” não no inicio desta versão inicial do nosso regular, nem nas seções relativas aos sacerdotes, irmãos ou irmãs maristas, mas onde ele fala do ramo leigo. A missão da Sociedade de Maria em inconcebível, de fato incapaz de realização, sem o envolvimento ativo dos leigos, homens e mulheres.


Oração 1.

Refletir sobre a necessidade urgente de este trabalho de reconciliação em nosso mundo de hoje, dilacerado por ódio e divisão de todos os tipos: pelo racismo e pelo nacionalismo pelas injustiças, pela violência crescente em nossas cidades. Nossa incapacidade de resolver conflitos dentre de nossas famílias e bairros e entre nações.

2.

Reza por uma situação em nosso mundo que está dilacerado por conflitos e onde as pessoas precisam de reconciliação.

3.

Reza pela a graça de reconciliação com alguém com que você pode não estar em bons termos.

4.

Reza por essa pessoa.

Ação 1.

Faça o trabalho de Maria buscando a reconciliação com alguém com quem você esta em desacerto ou trazendo a paz para uma situação onde há conflito.

2.

Compartilhar sua experiência com um companheiro espiritual ou com outras pessoas aprendendo o caminho Marista.


III-

Para os confins da terra

“Estando, pois reunidos, lhe perguntaram: e agora que vais restaurar a sabedoria de Israel? Respondeu-lhes: não cabe a vós saber os tempos e as circunstancias que o Pai fixou sua exclusiva autoridade, mas recebereis a força do espírito santo que vira sobre vós, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, na Judeia, na Samaria e ate os confins do mundo”. Acto. 1:6-8 “Tenha coragem, nosso objetivo, “disse ele,” e nada menos que fazer todo o mundo marista”. PE. Colin para PE. Mayet 1837 Na mente do fundado, a terceira ordem não deve ser conferida dentro dos limites da Sociedade. Deveria ser em certo sentido, uma obra fora da Sociedade, para a qual a Sociedade deveria comunicar seu próprio espírito, que é o espírito da Santíssima Virgem. Seu desenvolvimento, portanto, não deve ser restrito as proporções da Sociedade; não devemos mantê-lo em nossas mãos, mas apenas deixala passar por eles. Assim, não é um pedaço do mecanismo no mecanismo da Sociedade, ele não deve gerar em torno de nós, por assim dizer, como um planeta ao redor do sol, mas deve brilhar na Igreja. Assim, não e mais um preciso meio de ajudar a sociedade atraindo o interesse de fieis piedosos para a Sociedade, mas antes é uma maneira de estender a ação da sociedade sobre o mundo, de tal forma que o mesmo impulso de Maria, passando pelos religiosos e membros da terceira ordem, pode ir e perder-se na igreja em qualquer consideração pessoal. PE. Cozon – postulante a capitulo 1880


Introdução 1. A coleta de todas as nações e povos exige atividade missionária. Reconciliação e paz significa tomar a iniciativa e alcançar aos outros. 2. É por isso Jesus enviou os apóstolos como testemunhas ate o confins da terra. O reino não verá em sua plenitude ate que o evangelho seja pregado em toda parte. 3. Encontremos o mesmo impulso em PE. Colin: chegar em todo lugar, fazer todo o mundo Marista. 4. “Fazer todo o mundo Marista” significa fazer o evangelho de Jesus em todos os lugares, ser marista é viver como Maria, ter seu espírito. E ter o espírito de Maria é ser discípulo de Jesus. A final o PE. Colin e os primeiros Maristas não inventaram um novo evangelho, mas eles viram em Maria o Evangelho de Jesus exemplificado de uma maneira particular, de uma forma que os desafiou a nós e a nossa cultura hoje. 5. As frases, “ate os confins da terra” e “todo o mundo marista” tem um significado geográfico, mas também significado muito mais significante refere-se a missões a lugares distantes: os maristas tem estado envolvido no trabalho missionário estrangeiro desde o primeiro grupo de missionário partiu de Je-Havre, França, para as ilhas do sul pacifico nas vésperas do natal de 1836. 6. Para aqueles que não são chamados para a atividade missionárias no exterior, ainda há um mundo interno a nossa porta que precisa ser evangelizado, o numero de pessoas sem igreja em nosso próprio país está aumentando. Alem disso, há necessidade de valores evangélicos de testemunho cristão na vida familiar, nos bairros, nos círculos sociais, no mundo dos negócios e na política. Em partícula o racismo, a falta de integração dos povos recém-chegados a nossas comunidade, o preconceito contra aqueles que são diferentes, o crescente numero de sem-teto em nosso meio e o crescente empobrecimento dos pobres são sinais de que o evangelho não foi seguido em nossa cultura. 7. PE. Colin ficou claro que a grande obra de evangelização não pode ser realizada por sacerdotes e religiosos sozinhos, nem e seu trabalho sozinho. Todo aquele que foi batizado e chamado para missão.


8. Assim PE. Colin insistiu em comunicar o espírito de Maria aos leigos para que a obra de Maria pudesse chegar a todos os lugares.

Oração Ore por um conhecido que se afastou da igreja e precisa ser reconciliado, ou para alguém que está vivendo sem Deus e precisa do dom da conversão, ou para alguma situação em que sua família, bairro, ou local de trabalho, onde os valores cristãos estão faltando.

Ação 1. Compartilhe o dom da sua fé cristão com alguém que precisa dela. 2. Pense em alguma maneira de dar um melhor testemunho dos valores do evangelho na sua família, no seu bairro, no seu local de trabalho ou na sua comunidade paroquial. 3. Compartilhe sua experiência com um companheiro espiritual ou com outros, aprendendo o caminho marista.


IV-

A luta interna

Jesus, cheio do Espírito Santo, afastou-se do Jordão e deixou-se levar pelo espírito ao deserto, durante quarenta dias, enquanto o Diabo o punha a prova. Nesse tempo não comeu nada, e no fim sentiu fome, o Diabo disse: se és Filho de Deus, diz a essa pedra que se transforme em pão. Replicou-lhe Jesus: esta escrito que o homem não vive somente de pão. Depois o levou a uma altura e lhe mostrou num instante todos os reinos do mundo. O Diabo lhe disse: eu te darei todo esse poder a sua gloria, porque o deram a mim, e o dou a quem quero, portanto, se te prostrares diante de mim, tudo será teu. Replicou-lhe Jesus: Está escrito adorarás o Senhor teu Deus, e somente a ele prestarás culto. Então o conduziu a Jerusalém, colocou-o no beiral do templo e lhe disse: se és Filho de Deus, lança-te para baixo, pois está escrito que Deus deu ordem a seus anjos para que te guardem e te livrarão em suas palmas, para que teu pé não tropece na pedra. Jh. 4: 1-12 “Eu sempre pensei que a Sociedade é chamada a luta ate o fim dos tempos, Maria foi o apoio da igreja recém-nascida; Ela será tao bem no final, e Ela será assim através de você”. PE. Colin – fim do Capitulo Geral de 1886 O espírito verdadeiramente especial da Sociedade consiste em ser estranho a toda a ganância pelos bens terrenos e estranho especialmente a um espírito mundano. PE. Colin – constituição da Sociedade de Maria 1842 “E somente por ser despretensioso que podemos alcançar o sucesso hoje em dia devemos ganhar almas submetendo-nos a eles”. PE. Colin – retiro – conversa com Maristas – 1845


“Devemos lembrar-nos da nossa da nossa, conceito, ‘escondida e desconhecida’. Hoje, esta é a única maneira de fazer o bem, devemos ter isso em mente, ementamos a nossa Santa Mãe que fez tanto bem durante a sua vida e a vida apostólica de seu Filho Divino, mas sem que ninguém fale sobre isso, não sejamos como aqueles que estão empenhados em mostrar e fazer com que as pessoas falem de sobre eles”. PE. Colin para a comunidade da Puylata

Instruções 1. Não podemos engajar na luta contra a injustiça e o mal de tato tipo no mundo, a menos que enfrentemos pela primeira vez a injustiça, o mal, a falta Fe misericórdia em nossos próprios corações. O próprio Jesus confronto Satanás. Ele lutava com as verdadeiras tentações que sentia dentro de seu próprio coração, antes de proclamar a justiça e a misericórdia de Deus. 2. Na verdade, as tentações que Jesus enfrentou foram precisamente às tentações que as pessoas religiosas experimentam, sobretudo: a tentação se usar a religião como fonte de enriquecimento pessoal; a tentação de poder sobre outros; a tentação de usar religião como uma forma de ganhar prestigio e torna-se o centro das atenções. 3. PE. Colin estava convencido de que a sociedade de Maria e chamada a participar da luta contra o mal, mas ele sabia que o maior perigo e que projetemos nossos males para outra pessoa, alem de nós mesmo. Você pode declara, “nós encontramos o inimigo e ele somos nós”. 4. PE. Colin viu que as três tentações que Jesus experimentou são as mesmas tentações às quais aqueles em posições de liderança religiosa ou envolvidos em serviços religioso são particularmente vulneráveis. 5. Assim, o marista deve lidar com a tentação de “ganância”. Devemos reconhecer em nós mesmo os motivos ocultos que poderíamos ter para fazer o bem. Estou envolvido no serviço religioso para “tirar algo disso”? Procuro o lucro material do meu trabalho apostólico? 6. O marista deve também lidar com a tentação do poder dominativo. Devemos reconhecer e rejeitar as maneiras sutis pelas quais nossas próprias necessidades do poder, de controle, de conseguir o nosso próprio caminho, ou de dobrar


as outras a nossa maneira de fazer as coisas contaminam nosso ministério. Tais em usos apropriados do poder destroem o bem que desejamos fazer, longe de severos outros, usamo-los para atender as nossas necessidades. A colaboração com os outros no ministério torna-se impossível. 7. Finalmente, o marista deve lidar com a tentação de buscar atenção. Desejamos prestigio. Procuramos ser centrais e no centro das atenções. De maneira sutil buscamos nossa própria gloria em vez da gloria de Deus e do bem do povo de Deus. No final, fazemos da religião um show vazio que não fala a ninguém. 8. PE. Colin oferece-nos uma formula simples para fazer o bem no nosso apostolado enquanto ______________ as nossas tendências em relação à ganância, a dominação e ao prestígio: devemos fazer todas as boas obras, mas sempre de tal forma que no final, possamos parecer “escondido e ate desconhecido”.

Oração 1. Reze pela graça de conhecer e valorizar seus dons. 2. Ore pela graça de conhecer suas deficiências, especialmente o seus desejos de ganhar, de poder e de prestigio. 3. Ore pela graça de usar seus dons para o bem outros, e viver com suas deficiências sem permitir que eles prejudiquem seus relacionamentos com os outros.

Ação 1. Revista em sua mente algum exemplo passado quando você tentou ser serviço para os outras. 2. Foi uma experiência agradável ou dolorosa? 3. O que você aprendeu com essa experiência especialmente o que você aprendeu sobre você mesmo? 4. Você agiu como se estivesse “escondido e desconhecido no mundo” ao servir? 5. Compartilhe suas lembranças com um companheiro espiritual ou com outras pessoas aprendendo o caminho marista.


V-

Instrumento da Divina Misericórdia

Se alguém é cristão, é criatura nova, a que era antigo passou, chegou o novo. E tudo é obra de Deus, que nos reconciliou consigo por meio de Cristo e nos confiou o ministério da reconciliação. II Cor. 5: 17-18 Continua a crescer na virtude e no aprendizado para que possais um dia tornar-se a gloria de sociedade e dignos instrumentos das misericórdias do céu para com todos os pecadores. Cresça acima de tudo em obediência, em simplicidade e humildade, em amor a Jesus e Maria, de tal maneira que você possa dizer que você vive da própria vida dela cujo nome você deseja carregar. PE. Colin – carta a noviço – 1846

Instrução 1. São Paulo descreve a missão dos cristãos como um “ministério de reconciliação”. Mas ele reconhece que isso e verdade semente porque estamos “em Cristo”. Nós fomos transformados pelo poder de ressurreição de Jesus. Tornandonos uma “nova criação”. 2. PE. Colin tem a mesma coisa em mente quando diz que os maristas devem se tornar “instrumentos dignos de misericórdia divina”. Ele quer dizer que a missão marista e principalmente de reconciliação. Mas ao dizer que devemos “torna-nos” instrumentos dignos, ele implica que o que e necessário e algum tipo de transformação pessoal. 3. Para PE. Colin esta transformação ocorre antes de tudo por “crescer em virtude”. Isso acontecera se trabalhamos, para simplificar nossas vidas e se lidamos com essa coisa dentro de nós mesmos que criam obstáculos ao ministério eficaz. Em


particular, precisamos lidar com nossas tendências para obter algo para controlar os outros e para buscar atenção. 4. Contudo, PE. Colin também diz que precisamos “aprender”. Ele sabe que são necessárias certas habilidades para serem bom evangelizadores e reconciliadores. Precisamos ser capazes de ouvir o outro. Precisamos ser capazes de empatia com os outros. Precisamos ser capazes de ser gentil, mas firme. Estas são apenas algumas das habilidades que os maristas precisam adquirir. Para alguns essas coisas podem ser naturalmente, mas todos nós podemos usar o treinamento nossas habilidades. E isso que o PE. Colin queria dizer “aprender”. 5. Para nos ajudar a crescer em virtude e torna-se hábil em nosso ministério, somos dados o exemplo de Maria. Os marista soa convidados a pensar frequentemente em Maria, a refletir sobre as historias dos Evangelhos que falam dela e usar sua imaginação para imaginar o que significa “viver sua vida” nas circunstâncias em que se encontram.

Oração Ore para que Deus faça de você um verdadeiro instrumento de misericórdia para os outros.

Ação 1. Visitar alguém que esta doente ou morrendo, ou que em casa ou na prisão. Permita-se sentir compaixão, ao invés de julgar ou sente-se superir ou mais saudável do que eles são entrar em sua experiência. Identifique como você é de alguma forma, como eles. 2. Conceda-se existem algumas habilidades que você precisa para melhorar se você é um instrumento da misericórdia de Deus para os outros. Que recursos (livros, oficinas, ou cursos) estão disponíveis para você? Planeje agora usar um ou mais desses recursos. 3. Compartilhe sua experiência, suas reflexões e seus planos com um companheiro espiritual ou com outros aprendendo o caminho marista.


VI- Saboreando Provai e vede quão suave o Senhor: feliz o homem que o seu refugiu. Pe. 34:9 “Você também tem que aprender a saborear Deus, oh sim, para provar Deus… para provar Deus e sentir seu coração ferido”. PE. Colin – aconselhamento para um escolástico – 1843 “Uma vez que tenham provado Deus, você terá apenas um problema, como mantê-los de volta”. PE. Colin ao pessoal do noviciado – 1843

Introdução 1. A chave par tonar se “digno instrumentos da misericórdia divina” é a experiência de “provar Deus”. PE. Colin provavelmente pegou emprestada esta frase do salmo 34. 2. PE. Colin usa a frase “provar a Deus” somente quando fala de formação marista. Ele não esta interessado nas delicias da experiência espiritual por se mesmo, mas sim no poder da experiência espiritual para transformar. Torna-se “instrumentos dignos da misericórdia divina” exige essa transformação interior. 3. O problema é que não podemos causar experiências espirituais. Só podemos nos dispor deles, abrir-nos a eles. 4. Nós abramos para a possibilidade de experiência espiritual pela oração genuína, especialmente aqueles momentos de silencio quando vimos diante de Deus assim como estamos com todas oferecemos a Deus em prontidão para fazer o que Deus quiser.


5. Nós também abramos para a experiência espiritual quando confrontamos honestamente nossos “demônios”, quando lidamos com os medos dentro de nós e com os nossos desejos de ganho, poder e prestigio que tem um efeito tão destrutivo sobre as nossas relações com os outros. 6. Em uma palavra, nos abrimos para a experiência espiritual quando nos permitimos ser vulneráveis diante de Deus e em nossos tratos com os outros. É isso que o PE. Colin queria dizer quando comparou provar Deus com “sentir o coração ferido”. 7. Somente se reconhecermos nossas vulnerabilidades podemos ser misericordiosos com os outros. Então, podemos nos identificar com as pessoas mais vulneráveis aos pecadores, os pobres e marginalizados – a quem somos enviados. Podemos entra em sua experiência, podemos sentir com eles. (compaixão significa apenas isso “sentimento com”.). A vulnerabilidade nos impede de ministrar a partir de uma posição de superioridade. O ministro pode então se tornar um intercambio muito… 8. Enraizada na vulnerabilidade, experiência de “provar a Deus” e uma fonte forte de energia espiritual. E por isso que e o elemento crucial na formação espiritual. Uma vez que as pessoas provaram a Deus, não há como mantê-las de volta do serviço zeloso e amoroso.

Oração 1. Ore em gratidão pelas maneiras pelas quais experimentaste Deus em tua vida. 2. Ore para que você possa continuar a provar a bondade de Deus em sua vida. 3. Ore para que seu coração possa ser ferido, pra que você possa experimentar a vulnerabilidade da fome de Deus, e também pra que você possa reconhecer e ser reconhecido com a vida com suas próprias falhas.

Ação 1. Lembre-se de algum momento passado quando você realmente experimentou a presença de Deus em sua Vida, ou sentiu a misericórdia de Deus e amor para você. Como ele “provou”?


2. VocĂŞ sente dentro de si, agora mesmo, uma fome afiada por Deus? Como acha que poderia satisfazer o caminho marista? 3. Compartilhe suas reflexĂľes com um companheiro espiritual ou com outras pessoas aprendendo o caminho marista.


VII-

Como uma ponte para almas

O Senhor designou outro setenta e dois e os enviou a frente, de dois a dois, a todas as cidades e lugares onde pensava ir. Dizia-lhes: a colheita e rica… cura os doentes, dize-lhes “O reino de Deus está próximo”. Jh 10: 1-9 “A Samaritana deixou o cântaro, foi à aldeia e disse aos vizinhos: vende ver um homem que me contou o que fiz: será ele o messias? Eles saíram da aldeia e acorreram a Ele”. Jn 4: 28-30 “Você ficara surpreso ao ouvir que eu tenho uma grande ambição: agarra o universo inteiro, sob as assas de Maria por meio da Terceira Ordem. A Terceira Ordem não é uma parte essencial de sua congregação, mas a Santíssima Virgem confia em você com uma ponte (a expressão nos é minha) para ir às almas, aos pecadores”. PE. Colin – no Capitulo geral – 1872

Introdução 1. Jesus foi enviado pelo Pai e ele enviou outros em missão. Ele sabia que Ele mesmo não poderia alcançar a todos. 2. O uso de Jesus das imagens da colheita indica que ele não pensava no ministério como algo que trazia algo para pessoas que não tinham absolutamente nada. Em vez disso, tinha mais a ver com o reconhecimento de com as sementes já foram plantas na vida das pessoas e já tinham crescido de alguma forma, mas que os frutos tinham de ser reunidos. 3. E com base na nossa própria experiência de que nós somos capazes de ajudar os outros a reconhecer onde Deus e a graça salvadora de Deus podem ser encontrados em sua


experiência. Isso só pode acontecer se somos vulneráveis e capazes de reconhecer que somos pecadores e que encontramos misericórdia com Deus. Foi por isso que a Samaritana foi capaz de proclamar o Evangelho aos seus vizinhos: ela tinha experimentado Jesus revelando seu coração a ela, mostrando-lhe “tudo o que tinha fundo” e não a condenando, mas oferecendo-lhe água viva e curativa. 4. Tudo isso PE. Colin tinha em mente quando usou a imagem de uma ponte para descrever o papel dos leigos na missão da Sociedade de Maria. 5. PE. Colin sabia que muitas pessoas e muitas áreas da vida (negócios, política etc.) só podem ser alcançadas efetivamente e evangelizadas por leigos. 6. Mas ele também sabia que o ministério e como uma ponte. Ele se conecta com as pessoas, ele se conecta com sua experiência. Os leigos podem ser pontes porque podem se conectar com a experiência de outros leigos.

Oração Ore pela graça de saber como você, na sua própria situação de vida, pode ser uma melhor ponte legando as pessoas uns ou outros ou a Igreja.

Ação 1. Tente compartilha sua própria experiência de fé com alguém e veja como sua experiência de ser ferida e de ser salva se conectar som a experiência dessa pessoa. 2. Com um companheiro espiritual ou com outros aprendendo o caminho marista, fale sobre o que aconteceu neste encontro.


VIII- Lembrando-se da Aliança O Senhor me chamou desde o nascimento, desde o ventre de minha mãe, Ele me deus o meu nome. Is. 49;1 Cantarei eternamente a lealdade do Senhor, anunciarei de geração em geração tua fidelidade. Eu afirmo: tua lealdade é construída nos céus, neles esta firme tua fidelidade; selei uma aliança com meu escolhido jurando a meu servo Davi: fundarei para ti uma linhagem perpetua e te construirei um trono par todas as épocas. PS. 89, 1-5 Escuta Israel, o Senhor nosso Deus é somente um. Amaras o Senhor teu Deus com todo o coração, com todda a alma, com todas as forças, as palavras que hoje te digo permanecerão em tua memória, e tu as inculcaras a teus filhos e falaras delas estando em casa e a caminha , deitado e de pé, tu as atoras ao teu punho com um sinal, serão na tua testa um sinal, tu as escreveras nos umbrais de tua casa em teus portões. Dt. 6:4-9 Que eles sempre tenham em mente que pertencem por graciosa escolha a família da Bem-aventurada Maria, Mãe de Deus, de cujo nome são chamados Marista, e que eles escolheram desde o inicio como seu modelo e sua primeira e perpetua superiora. Pe. Colin – constituições da Sociedade de Maria – 1872


Instrução 1. Vejamos um texto precioso para os Maristas: e a seção sobre espírito da sociedade nas constituições maristas originais, e um texto que nos da uma serie de exercícios para nos ajudar a abrir-nos ao espírito de Maria, que e a base da vida marista. 2. O primeiro exercício que Pe. Colin nos convida a fazer e lembrar, no antigo testamento, o povo de Israel foi instruído a lembrar-se das palavras e ações do Senhor, de fato para prendê-las a seus corpos. 3. Cada vez que celebramos a eucaristia, nos lembramos das grandes obras que Deus fez por nós em Cristo. 4. Os maristas são convidados a se lembrar da graciosa escolha pela qual fomos chamados a ser maristas, e também a lembrar-nos da resposta que fazemos, escolhendo Maria com modelo e superiora. 5. Este conjunto duplo de escolhas, uma iniciativa de Deus e a respostada pessoa humana, traz consigo um pacto. Não é uma nova aliança, mas sim a forma com os maristas vivenciam de maneira exclusivamente pessoal a aliança estabelecida na criação, depois com Noé, com Abrão, com o povo de Israel no monte Sinai, e finalmente, estabelecem-se novamente no sangue de Cristo. 6. Esta experiência única de aliança resulta em marista recebendo um novo nome, o nome de Maria. Assim como Abrão foi dado um novo nome e Simão foi chamado Pedro, e assim como esses novos nomes indicam um novo modo de se e uma nova tarefa ou missão, então este nome Maria, nossa nova missão e nova maneira de viver nossas vidas. 7. Lembrar é um ato mental, mas é muito mais. Os maristas se recordam da aliança por fidelidade ao que concordamos: modelamos nossas vidas em Maria, realizamos o que ela nos pede, fazemos seu trabalho na igreja. Dessa forma, mostramosnos dignos de seu nome.


Oração Ore para conhecer mais claramente a ação e o chamado de Deus em sua vida.

Ação 1. O que o levou crer que você e chamado para ser marista? 2. Como Maria esteve envolvida em seu chamado? 3. Compartilhe suas reflexões com um companheiro espiritual ou com outras pessoas aprendendo o caminho marista.


IX-

Respirando o espírito de Maria

O Senhor Deus modelou o homem da argila do solo, soprou alento de vida em seu nariz, e o homem se transformou em ser vivo. Sem. 2:7 Eu vos darei um coração novo e vos infundirei em espírito novo; arrancarei de vossa carne o coração de pedra e vos darei um coração de carne. Eu vos infundirei meu espírito e farei que caminheis segundo meus preceitos e que cumprais meus decretos. Pondo-os em praticas. Habitareis na terra que dei a vossos pais; vós sereis meu povo e eu serei vosso Deus. Ex. 36:26-28 Se, portanto, eles são e desejam ser verdadeiros filhos desta querida mãe, procuremos continuamente inspirar-se em seu espírito e respira-la espírito de humildade, ardente ao próximo. Pe. Colin – Constituição da Sociedade de Maria – 1849-1872

Instrução 1. Pe. Colin frequentemente tentava definir ou descrever o espírito marista. Geralmente ele listaria uma serie de virtudes que caracterizam o marista. Mas finalmente percebeu que tal lista não é suficiente porque o espírito da Sociedade e realmente o espírito de Maria. Os maristas tornam a prorpia Maria, uma pessoa como regra de vida. 2. A pessoa é indefinível. Qualquer definição vai deixa algo fora, geralmente, as coisas mais importantes. Assim também é a influencia de pessoas significativas em nossas vidas: ela não é real. Nos ___________ algo de espírito dessa pessoa.


3. O espírito e como respiração, na verdade, a palavra para o espírito na maioria das línguas deriva da mesma palavra que a respiração. Portanto, não é surpreendente que Pe. Colin sopese que devemos respirar o espírito de Maria. 4. Respirar o espírito de Maria o espírito de Maria significa deixar que tudo o que sabemos sobre Maria tenha um impacto sobre nós. Significa identificar com ela, com seus valores e preocupações. E assim como estamos sempre fazendo e constantemente respirando, os maristas são convidados a deixar esta consciência de Maria ser uma constante em nossas vidas. 5. O convite de Pe. Colin para respirar o espírito de Maria ressoa com as imagens em “A Santíssima Virgem Em Comparação Com O Ar Que Repiamos” (The Blessed Virgin Compared To The Air We Breathe); pelo famoso poeta jesuíta Gerard Manley Hopkins.

6. O uso de Pe. Colin da imagem da respiração também ressoa comm uma antiga forma de aração redescoberta nas últimas décadas que sugerem permitir que nossa oração e contemplação siga o ritmo de nossa respiração. 7.

Oração Ore para que Maria se torne uma pessoa mais significativa em sua vida e que sua vida seja mais conforme a dela.


Ação 1. Leia as partes do novo testamento que falam d e Maria: a. MT. 2; 12: 46-50 b. Mc. 3: 31-35 c. Lc. 1; 2; 8: 19-21; 11: 27-28 d. Jo. 2: 1-12; 19: 25-27 e. At. 1: 12-14 f. AP. 12 2. Reveja o que aprendeu sobre Maria nos últimos messes que se preparou para a vida marista. 3. Se a poesia falar com você leia “A Santíssima Virgem Em Comparação Com O Ar Que Repiamos” de Gerard Manley Hopkins. 4. Estas leituras devem dar-lhe alguma compreensão de espírito de Maria. Passe algum tempo pensando que você aprendeu a penetrar sua mente e coração 5. Você pode encontrar o seguinte exercício de respiração útil. Com cada respiração interior imagine que você esta respirando o espírito de Maria com cada respiração exterior, imagine que você esta repirando o espírito de para o mundo, compartilhe-o com os outros. 6. Compartilhe suas percepções e sua experiência com um companheiro espiritual ou com outras pessoas aprendendo a cominho marista.


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