ALMANAQUE
ROBGOL MASCULINA
18 PÁGINAS ESTATÍSTICAS E CURIOSIDADES TUDO SOBRE O TORNEIO MAIS TRADICIONAL DO AQUÁRIO
Carta ao leitor
Todo o carinho que a Robgol merece
C
ontando a edição de 2011, os estudantes do curso de Jornalismo da UFSC tiveram nada menos que sete oportunidades de gritar “é campeão” em território aquariano. 2011, 2012, 2013.1, 2013.2, 2014.1 (realizada no início do segundo semestre), 2014.2 e 2015.1. Diversos times já passaram pelo campeonato que hoje é uma verdadeira tradição. Mas esta tradição, ainda que amada por grande parte do curso, precisa de uma atenção, de um carinho ainda maior. Precisa ter sua história resgatada, para as gerações que virão, as que já foram e as que ainda estão no curso. Afinal, já são sete edições, cinco anos seguidos com Robgol. É mais que o período de graduação do curso (ou pelo menos deveria ser). Ou então talvez trate-se apenas de um capricho louco de um entusiasta do torneio interno de uma faculdade. Seja como for, esta revista é uma forma de manter a história da Robgol. Nossa equipe de repórteres foi atrás dos arquivos do torneio, para salvar, pelo menos, todas as tabelas de todas as edições. E infelizmente, não foi possível. As edições de 2011, 2014.2 e 2013.1 não foram encontradas. Se forem, no futuro, a revista será devidamente atualizada. Portanto, há um asterisco enorme neste arquivo: três das sete edições não puderam ser contabilizadas. No entanto, com a “profissionalização” do torneio e com a evolução constante da Associação Atlética Graus Bons a cada semestre, é muito possível que estas perdas irreparáveis nunca mais se repitam. Vamos parar pra pensar. São sete edições. Sete campeonatos. Já parou pra pensar quantas vitórias o seu time teve? Quantos gols marcou? Qual foi a pior campanha, qual foi a melhor? Para times mais novos, como o bicampeão Satisfação, o Betumes da Judeia ou mesmo o Sem Maldade, é fácil responder a estas perguntas. Para os velhos de guerra, como Bigodes, Comunas, Hélio Schuch e Cambada de Biscate, as estatísticas já vão somando pelo menos seis Robgols consecutivas. Os PVCs do Jor já têm como ficar mais
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ROBGOL
curiosos sobre os recordes e as estatísticas que podem surgir a partir de tanta história. Eu, pessoalmente, sempre vi a Robgol como o “campeonato nacional” do Jornalismo UFSC. É dali que surgem novas promessas, novos times, novas sensações. Os “clubes” do pequeno país “fornecem” jogadores para a seleção, representada e organizada pela AAGB, uma CBF do bem. E a seleção então disputa suas Copas do Mundo (JUCS), suas copas continentais (Interatléticas) ou suas Olimpíadas de Verão (Universipraia). E a partir destes últimos três semestres, a Robgol vem crescendo. Eu, pelo menos, fico cada vez mais empolgado. Os campeonatos parecem mais equilibrados (mesmo com o retorno dos Comunas em 2015.1), há sempre uma indefinição sobre o campeão, maior do que o tetracampeonato da Supremacia Comunista (2011-2013.2). No torneio feminino (que será explorado como deve em outra edição) a ausência da velha guarda dá mais disputa. Em 2015.1, o título foi definido com polêmica, com um gol anulado no último segundo. Não é nada contra as equipes que antes dominavam o cenário do futsal aquariano. com todos os méritos É que parece que daqui para frente, não teremos mais um favorito absoluto. E isso enriquece a competição, dá mais vontade de jogar. E que legal é ver os times que mesmo sem muitas chances, lutam sempre e gostam de jogar. O Perdigol, o Betumes da Judeia, por exemplo. Que legal é ver professores jogando, ex-alunos retornando pra UFSC para disputar um torneio que, embora tenha integração, tem muita competição sim, e muita rivalidade. Todo mundo quer ganhar a Robgol. Todo mundo quer ganhar, nem que seja um jogo. É por isso que é bom juntar as recordações destes torneios, organizá-las e dar uma olhada por uns minutinhos. Esse simples torneiozinho de curso tem muita história, e espero que você goste de relembrá-la neste almanaque.
João Vítor Roberge
Capa, edição, planejamento gráfico e editoração eletrônica: João Vítor Roberge Textos: Gabriela de Toni e João Vítor Roberge Distribuição: somente online Fotos e colaboração: Associação Atlética Graus Bons Fechamento: 15 de setembro de 2015 Craiova, setembro de 2015
Sumário
Estatísticas masc.................4 Período jurássico.................5
TIMES ATIVOS Betumes da Judeia Bigodes Cambada de Biscate Cavalos Comunas Hélio Schuch Perdigol Satisfação
6 7 8 9 10 11 12 13
Times Satisfação extintos...................14 Tabelas..........................16
GERAL 16 times já disputaram 22 jogadores campeões Os quatro primeiros a Robgol desde 2011 Comunas Biscates Hélio Schuch Cavalos* Betumes Frilas
Satisfação Bigodes Sem Maldade Perdigol Colinense** Valdoni Begins
Time Azul*** Time Laranja*** Time Amarelo*** Time Preto***
3 times já Comunas (2011, 2012, 2013.1, 2013.2) Satisfação (2014.1, 2014.2) Cambada de Biscate (2015.1)
2013.2 1º - Comunas 2º - Sem Maldade 3º - Bigodes 4º - Cambada de Biscate
melhor ataque
Comunas
77 gols
melhor defesa
Cambada de Biscate (2012, 2014.1) Hélio Schuch (2013.1) Sem Maldade (2013.2) Bigodes (2014.2) Comunas (2015.1)
Satisfação
7 gols
pior ataque
Vice de 2011 - sem registro
Betumes
os times com Cambada São mais participações na história da Robgol: Hélio Bigodes em 7 edições
pior defesa
2 gols
Hélio Schuch
6
mais jogos
Comunas é o time mais
Betumes é o time mais novo,
antigo em atividade, fundado em 2011
fundado em 2015.1
Biscates maior goleada
54 gols
22 jogos
2014.1 1º - Satisfação 2º - Cambada de Biscate 3º - Bigodes 4º - Sem Maldade 2014.2 1º - Satisfação 2º - Bigodes 3º - Cambada de Biscate 4º - Perdigol 2015.1 1º - Cambada de Biscate 2º - Comunas 3º - Satisfação 4º - Cavalos
Comunas 12x0 Colinense final com mais gols
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2013.1 1º - Comunas 2º - Hélio Schuch 3º - Cambada de Biscate 4º - Bigodes
(somatórios e recordes levando em consideração as edições com arquivos guardados: 2012, 2013.2, 2014.1 e 2015.1)
6 times já foram vice
é o jogador que passou por mais times: Colinense (2012,2013.1) Bigodes (2013.2) Sem Maldade (2014.1) Cambada de Biscate (2014.2-atualmente)
2012 1º - Comunas 2º - Cambada de Biscate 3º - Cavalos (com o nome Tabajor) 4º - Bigodes
Nas edições arquivadas:
levantaram a taça
Roberge
desde 2012:
Cambu Dani Gian Leonardo “Paquito” Lima Matheus Pismel Nathan Rodrigo Chagas Carlos Demeneck Falluh Neri Pará Rodrigo Rocha Zica Beto China Estrella GG Leo Franzoni Lucão Nico Roberge
2012
Comunas 9x1 Sem Maldade
4
2013.2 Comunas x Biscates 2 vezes (1 título cada) final mais repetida
*Cavalos é o nome do time que já jogou de preto, verde e laranja, formado por ex-alunos do curso. Já jogou com os nomes Tabajor, Black Horses e Orange Horses **Fundado em 2012 como Macrovita ***Times sem nome registrado nos arquivos, participantes da primeira Robgol documentada, em 2011
Período Jurássico - 2011 Os arquivos de 2011 estão perdidos. Pelas fotos publicadas na página oficial da AAGB, identificamos quatro times masculinos além dos Comunas. No torneio feminino, dois times foram identificados. O time preto, vice-campeão, tem a mesma formação do time “Veteranas”, o maior vencedor entre as mulheres. Por ter a formação praticamente igual, o Almanaque considera este time fundado em 2011.
Time Preto Fundação: 2011 Participações: 1
Time Azul Fundação: 2011 Participações: 1
Time Amarelo Fundação: 2011 Participações: 1
Time Laranja Fundação: 2011 Participações: 1
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Betumes da Judeia
Em pé: Artur, Lucas, Cadu e Matheus Mello Agachados: Francisco, Fróis e Matheus Pereira Fundação: 2015.1 Participações: 1 (2015.1 - 7º lugar) Partidas disputadas: 3 (1E, 2D) Gols marcados: 2 Gols sofridos: 12
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les são aguerridos. Eles têm raça, eles têm torcida fiel. Eles não vão muito longe no campeonato. Eles têm nome de coisa que se aprende em Foto I. Eles são um time de calouros. Não como foi o Cambada de Biscate ou o Sem Maldade, que chegaram à final logo na primeira participação. São como o extinto Valdoni Begins, ou como o Perdigol. Tá bem, não vamos forçar a barra. O Betumes da Judeia é um time que chegou com sangue nos olhos. É correria o tempo todo. Essa geração de 2015, que nasceu entre 1996 e 1998, tentou mostrar em sua estreia que não é exatamente uma Geração 7x1. E de fato, não é. Arrancou um empate em 1x1 com os Orange Horses, os Cavalos, que chegariam às semifinais; E foram o único time a vazar a defesa do Cambada de Biscate, que se tornaria campeão de 2015.1. O habilidoso calouro Cadu aproveitou a bobeira da
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zaga biscatiana e driblou o goleiro China para marcar o gol de honra na goleada sofrida por 5x1. Mas no jogo que poderia valer a classificação, contra os já eliminados Bigodes, o time cansou. 6x0, com direito a gols de Picolotto e Spessatto, que desencantaram tarde demais naquele semestre. Apesar de não ter vencido nenhuma partida, de ter marcado dois gols em três jogos e de ter uma média de 4 gols por jogo, o Betumes está longe de ser um saco de pancadas como muito vimos nestes quatro lindos anos de Robgol. Até o pênalti que abriu a porteira para os Biscates, os Betumes dificultavam muito o jogo do time que seria o campeão, com uma marcação que, depois, foi se abrir toda. Seja como for, o esquadrão formado por Fróis, Francisco, Matheus Pereira, Matheus Mello, Cadu e os colecionadores de camisas Lucas e Artur são prova da máxima de Galvão Bueno: “Não tem mais bobo na Robgol”.
Artur nem é goleiro. Na última hora, vestiu as luvas, improvisou no gol, e apesar das goleadas, surpreendeu.
Bigodes Em pé: Spessatto, Picolotto, Renato e Rômulo Agachados: Leo, Ceará e Boa
Fundação: 2012.2 Participações: 6 (2012-2015.1) Melhor desempenho: 2º (2014.2) Finais disputadas: 1 (2014.2) Pior desempenho: 5º lugar (2015.1)
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lepois de fazerem sucesso com o hit “Prometida”, os Br’Oz Spessa, Murici, Rômulo, Vargas e Renato deixaram o show business para dar show (ou não) em outro ramo. Surgiam, na Robgol 2012, os Bigodes, que tinham ainda Mateus Boaventura e toda a experiência de Thomé e seus tackles, home runs, touchdowns e tries transferidos para o soccer com muito êxito. O time ficou em quarto lugar nas suas duas primeiras participações: 2012 e 2013.1. Em 2013.1, os bigodes foram eliminados nos pênaltis nas semifinais. Após um empate nos últimos momentos com Mateus Boaventura, a semifinal com aquele esquadrão do Hélio Schuch foi para as penalidades. Vitória do que se tornaria um dos maiores rivais dos Bigodes. E o sonho de chegar à final foi adiado. Com reforços importantes, como Leo Lorenzoni e Ceará, os Bigodes engrossaram,
ganharam patente alta e terminaram em terceiro lugar em 2013.2 e 2014.1. Apenas na quinta participação bigodeira o sonho de chegar à final foi realizado. Após uma estreia épica vencendo os Biscates por 5x3, os Bigodes mantiveram a série de bons resultados para enfrentar, na final, o Satisfação, que na primeira fase havia vencido o confronto direto de goleada. O passeio do time preto não ocorreu desta vez. Mas a derrota sim. Na final com menos gols da história da Robgol, Falluh errou o chute e pegou na orelha da bola, o suficiente para tirar o goleiro Rômulo da jogada e fazer o esférico chegar às redes. 1x0, e o sonho do título ficou para depois. O baque foi sentido em 2015.1. Sem Thomé, Murici e o rei da cadência, Mateus Vargas, os Bigodes estrearam muito mal. 5x0 para a Cambada de Biscate. No jogo que deveria
ser o da reabilitação, o time perdeu por 4x2 para os Orange Horses. Era a eliminação prematura de um dos times mais tradicionais da história da Robgol. No último jogo do grupo, o time enfim acordou e ajustou a defesa, totalmente perdida sem o xerife Murici. 6x0 sobre o Betumes, para lavar a alma e planejar 2015.2, que terá vários desfalques. Spessa é cercado por três adversários. Uma marcação especial sobre um artilheiro sem inspiração em 2015.1
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Cambada de Biscate Em pé: China, Estrella, Beto, GG e Lucão Agachados: Roberge, Leo e Nicolas
Fundação: 2012.2 Participações: 6 (2012-2015.1) Títulos: 1 (2015.1) Finais disputadas: 3 (12, 14.1 e 15.1) Pior desempenho: 4º lugar (2013.2)
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m 2012, um time de calouros estreava contra o primeiro campeão da Robgol como a conhecemos hoje. A Cambada de Biscate chegava, ainda tímida, desconhecida pela maioria, para enfrentar justo os Comunas. Ainda no primeiro tempo, o goleiro China (também chamado de Kinoshita à época, pela semelhança com o ex-candidato à reitoria) lançou a bola para a frente. O pivô Beto matou no peito, fez a tabela com Nicolas (então apelidado de“Beija-Rapazes”) e abriu o placar daquele jogo que acabaria em 4x2 e que se repetiria na final da Robgol de 2012 mais tarde. E apesar da derrota por 8x1, o Jornalismo da UFSC viu naquele time um candidato a títulos, que daria também jogadores para as seleções da AAGB no futuro. O escrete inicial dos Biscates era China; Tiago, Leo Franzoni, Nicolas e Beto. GG e Luiz, o Frutinha, eram os reservas
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de luxo daquela sensação de 2012. reservas de muito luxo: Beto, Estrella e Ao longo dos tempos, Os Biscates de- GG. 5x0 sobre os bigodes, 5x1 sobre os senvolveram uma rivalidade com os Bi- Betumes e 2x0 sobre os Orange Horses godes, e também com os Comunas. Nico- no Grupo B. Na semifinal, o Biscates se las tornou-se uma das principais estrelas tornou o primeiro time a derrotar o bicamdo Aquário, China um dos grandes golei- peão Satisfação: 3x0. ros que o JorUFSC viu. A final era a que o destino quis que fosA partir da eliminação nas semifinais se. Contra os Comunas, como a estreia em de 2013.1 para os mesmos Comunas, o 2012. Mas Nicolas, Lucão e Beto fizeram time se reformulou. Vieram Lucão e Es- os gols da vitória histórica por 4x0 que trella. Tiago decidiu deixar a equipe. Mas trouxe o título para a Cambada de Biscaem 2014.1, outro vice: 4x0 para os nova- tes, em sua terceira final disputada. E após tos do Satisfação. Em 2014.2, a final ficou ter se tornado o terceiro time campeão da a um gol de vir de novo, num empate épi- história da Robgol, a Cambada quer mais. co em 0x0 contra o mesmo Satisfação, na primeira partida sem vitória do time de Zica & cia. O título viria em 2015, vencendo justamente os rivais Comunas e Satisfação, na final e semifinal, respectivamente. Numa campanha com 19 gols marcados, apenas um sofrido, na goleada de 5x1 sobre os Betumes. O time titular foi China; Roberge, Lucão, Leo e Nicolas. O banco continha Nico, a camisa 10 e a faixa: ele é o cara dos Biscates
Cavalos
Em pé: Carrion, Verney, Gorges, Rafa Hertel e Paschoal Agachados: Rafa Koch, Cauê, Mauro e Mister Fundação: 2012.2 Participações: 4 (12, 13.1, 13.2, 15.1) Melhor desempenho: 3º (2012) Pior desempenho: 6º lugar (2013.2)
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unca se sabe quando eles vão chegar. Nunca se sabe se o time vai ser bom. Mas quando dá na telha, uma turma do pessoal que tá mais perto dos 30 do que dos 20 entra em quadra. O pessoal que chegou a partir de 2013 para pra olhar. “Quem são?” “São do curso?” “Nunca vi eles”. “Ô, olha o Maurão lá”, são algumas das indagações das almas mais jovens do JorUFSC. Os veteranos já sabem. “Chegaram os ex-alunos mais uma vez. E tomara que eles não estejam com um time bom”. Eles começaram em 2012, com o nome “Tabajor”, uns coletes verdes emprestados do Volantes, e chegaram no terceiro lugar. A partir de 2013.1, surgiu a franquia “Cavalos”. Jogaram de preto, ficaram em na sexta posição. Em 13.2, com o nome “Black Horses”, ficaram em último. Os veteraníssimos só voltariam em 15.1. O Satisfação já vestia preto, então a
cor foi mudada para laranja, e os Cavalos jogaram com o nome “Orange Horses”. E a campanha foi surpreendente. O time de Cauê, Carrion, Verney, Mister, Paschoal, capitaneado por Mauro, eliminou os Bigodes e chegou às semifinais da Robgol. Após a derrota por 7x0 para os Comunas, os Cavalos conquistaram um honroso quarto lugar, depois de duas edições fora. Os intermináveis Cavalos seguem em busca de resultados cada vez melhores, sem nunca largar o osso. No fundo, lá no
fundo, todos os outros times querem ser como eles no futuro. Já formados, se reunindo quando dá, para iniciar mais uma jornada em busca da glória máxima do esporte aquariano.
O árbitro Vini da Gisa aponta o centro da quadra, enquanto Mauro comemora o tento contra os Bigodes. Foi o gol de número 2304 da carreira do jogador mais carisma da Robgol
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Comunas
Em pé: Vitão, Frighetto, Rodrigo e Pismel Agachados: Dani e Gian Fundação: 2011 Participações: 5 (11-13.2 e 15.1) Títulos: 4 (11, 12, 13.1, 13.2) Finais disputadas: 5 Pior desempenho: 2º lugar (2015.1)
O
time mais antigo da Robgol moderna é também o mais vitorioso. São cinco participações no torneio, cinco finais disputadas e quatro títulos. Até 2014.1, os Comunas ditavam a Robgol. Foram quatro títulos sobre quatro vices diferentes: o sem registro de 2011, Cambada de Biscate, Hélio Schuch e Sem Maldade. Vamos combinar, tava ficando chato. O time tem a combinação de vários dos melhores jogadores do Jor, e ainda contam com grandes goleiros (tradicionalmente o Cambu, de fora do curso). Nathan, Rodrigo, Dani, Gian, Pismel e, até 2012, Leo “Paquito” Lima. Talvez até eles, depois do 9x1 sobre o Sem Maldade na final de 2013.2, tivessem decidido que seria melhor parar, e passar o bastão para que outros times pudessem brigar pelo título. Afinal, vários se formaram, vários saíram de Florianópolis. E a ausência dos
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Comunas fez bem para a competitividade do torneio. Mas dois títulos seguidos do Satisfação em 2014 atiçaram o desejo de voltar ao circuito. “Se vai continuar tendo um time que domine a porra toda, que seja o nosso”, provavelmente pensaram. E voltaram, em 2015.1. Os tetracampeões tinham o desfalque de Nathan, mas tinham o reforço de Frighetto. Os bolcheviques caíram no Grupo A, que continha, além dos figurantes Hélio Schuch e Perdigol, o único outro time que havia sido campeão de uma Robgol: O Satistação. Num jogo truncado, difícil, tenso, o placar foi 0x0. E a campanha dos Comunas foi impecável: 3x0 sobre o Perdigol, 0x0 contra o Satisfação, 7x0 contra o Hélio. Na semifinal, 7x0 contra os Cavalos. Uma campanha cm 17 gols marcados e nenhum sofrido. Quis o destino que pelo menos uma vez eles não fossem camRodrigo “Símon Bolívar” Chagas é um dos grandes jogadores da história da Robgol
peões. Os Biscates conseguiram a redenção vencendo a final por 4x0. O futuro dos Comunas fica indefinido, mas é provável que eles queiram uma revanche, para aumentar a coleção de títulos. Porque afinal, surge um desafio inédito: Satisfação e Biscates começam a ameaçar a supremacia comunista.
Hélio Schuch
Em pé: Leonardo Oliveira, Rafa Gomes, Aramis, Gabriel e Caio Agachados: Lucas Miranda e Kadu Fundação: 2012.2 Participações: 6 (2012-2015.1) Melhor desempenho: 2º (2013.1) Finais disputadas: 1 (2013.1) Pior desempenho: 6º lugar (2012)
E
les vêm de branco. Com camisas de diversos times de futebol brasileiros. Só na foto acima, identifica-se Botafogo, Corinthians, Flamenngo, Figueirense e São Paulo. Eles são um dos times mais folclóricos da Robgol: O Hélio Schuch Futebol Clube - União Sinistra. O nome é uma homenagem ao professor Hélio Ademar Schuch, aposentado ao fim do primeiro semestre de 2012. O lema do time é “Tem que jogar, tch”, alusão ao “Tem que lê, tch” do professor gaúcho. No entanto, uma série absurda de temporadas atípicas faz com que o time jogue, mas muito mal ultimamente. Após o último lugar em 2012, o Hélio montou um Dream Team. chamou Ricardo Florêncio para o gol e João Ricardo Ziert para a linha. Era a fórmula do sucesso. O time passou em primeiro lugar do Grupo A, e numa semifinal dramática, deixou o ginásio 1 do CDS de luto com
a eliminação dramática dos Bigodes. Foi nos pênaltis. Ziert, melhor jogador do time na ocasião, disse aos espectadores que se perdesse o pênalti, pagaria uma cerveja para todo mundo. Converteu em seguida. Mas mesmo jogando a final com um jogador a mais, o time foi goleado pelos Comunas e, sem Ziert, deixou o título escapar. Ainda deu tempo para um gol de honra, marcado por Rafa “papai” Gomes. O gol se tornou histórico. Os jogadores do Hélio vivem comparando quantos gols têm o rival Bigodes em finais de Robgol, e quantos tem Rafa Gomes. Desde então, como diz Caio Spechoto, as temporadas atípicas vieram. Ziert e Ricardo, os grandes reforços do time vice-campeão, deixaram o Hélio e nunca mais jogaram a Robgol. Em 2013.2 e 14.1, o time ficou em 5º de 6. Em 14.2, em 5º de 5. Em 2015.1, em 6º de 8. O time, fundado por estudantes das turmas 2010.2 e 2011.1, tem se tornado cada vez mais um time de egressos. Após o fim da Robgol 2015.1, apenas Aramis “Aramonstro-aramaster-aramestre-aramito” Merki II é estudante de jornalismo, mas deve ser formar já no ano que vem. Os outros da formação original já pegaram o
canudo até o fim de 2015.1. Caio, Gabriel, Lucas Miranda, Kadu, Rafa Gomes, todos já fazem do Hélio um novo “Cavalos”, mas que vive temporadas atípicas.
Caio na bola. Sai todo mundo da frente
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Perdigol
Em pé: Ronaldo, Serpa, Eduardo e Omar Agachados: Pedro, Áureo e Fábio Fundação: 2014.2 Participações: 3 (2014.1*-2015.1) Melhor desempenho: 4º (2014.2) Pior desempenho: 8º lugar (2015.1)
P
odemos considerar o time da turma 2014.2 como aqueles que estão lá pra jogar, e apenas pra jogar. Cada gol é comemorado como uma vitória. Cada vitória é um título. Mas gols e vitórias têm estado em falta para Pedro, Ronaldo, Fábio e cia ltda. Fundado em 2014, naquela Robgol que era pra ser em 14.1 mas foi realizada no início de 14.2, o Perdigol vinha com um time genuinamente de calouros: Ronaldo, Eduardo, Pedro, Fábio, Omar e Nando no gol. Só desastres. Dois gols marcados (ambos na derrota por 4x2 para o Sem Maldade) e 21 sofridos em cinco jogos. Os outros resultados foram 6x0 para os Biscates, 1x0 para o Hélio e 7x0 para o Satisfação, outra equipe que estreava na Robgol. Mas o Satisfação chegou ao título, enquanto o Perdigol amargou a última posição. Na Robgol 2014.2, disputada com apenas cinco equipes (Satisfação, Bisca-
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tes, Bigodes, Perdigol e Hélio), o time cinzento deixou a lanterna para trás. Com uma vitória de virada por 2x1 sobre o Hélio Schuch, o time garantiu o quarto lugar, e a lanterna ficou mais uma vez com o o time branco. 2015.1 era semestre para mudanças. O time resgatou o professor-goleiro Áureo para defender a meta, e trouxe o então preca Felipe Serpa, para tentar brigar pela classificação. Mas não teve como.
A equipe estreou logo de cara contra os Comunas. O 3x0 já desmotivou a equipe, que teve azar já no sorteio de grupos. Afinal, Satisfação e Comunas, que até então eram os dois únicos campeões da Robgol, estavam no grupo. Depois, veio um 2x0 para o Hélio, única equipe vencida pelo Perdigol na história. Já eliminado, o time de Pedro & cia marcou seu único gol em 2015.1 quando perdeu por 2x1 para o Satisfação e terminou em 8º e último lugar.
A coisa tava tão feia que o Áureo se viu obrigado a sair do gol e arriscar um chute
Satisfação Em pé: Rodrigo, Falluh, Terror, Pará e Neri Agachados: Demeneck, Carlos e Zica
Fundação: 2014.2 Participações: 3 (2014.1*-2015.1) Títulos: 2 (2014.1*, 2014.2) Finais disputadas: 2 Pior desempenho: 3º lugar (2015.1)
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epois do fiasco com o Valdoni Begins em 2013.1 e de integrarem um inchado e vexatório elenco do Hélio Schuch, muitos achavam que a trajetória de Henrique Demeneck, Pará e Gabriel “Zica” Neves estivesse fadada ao fracasso no circuito esportivo aquariano. Até o dia em que eles se tornaram veteranos, em 2014.1. Chegaram Rodrigo, Falluh, Carlos e Neri, que à época eram calouros, sedentos por vitória. O quarteto se juntou com o trio de veteranos para se tornar uma das grandes potências da história da Robgol. A princípio, o nome do time seria “Trampo”, um dos vários bordões de Carlos Henrique Costa. Mas com a presença mística e mítica de Zica na equipe, o nome não poderia ser outro. Satisfação. E o time satisfez quem queria ver futebol raçudo e de resultado nas quadras da Robgol. Estreando no sintético da PKM8 e sem
a presença dos tetracampeões Comunas, a defesa impenetrável formada por Rodrigo, Pará, Carlos e Demeneck se juntava a um ataque eficaz com toda a categoria de Zica, a técnica de Falluh e a velocidade de Neri. Era a receita ideal que tornou o Satisfação o primeiro campeão pós-Comunas, numa final vencida sobre a Cambada de Biscate por 4x0. Depois de dois semestres longe do
Camisa pra dentro do calção: “estilo!”
Ginásio 1 do CDS, a Robgol voltou pra casa. E o Satisfação já somava nove vitórias seguidas, até que na última rodada da primeira fase da Robgol 2014.2, o time empatou sem gols num jogaço contra a Cambada de Biscate, que precisava da vitória para enfrentar o Satisfação na final. O finalista foi o Bigodes, e no desfecho mais emocionante de uma Robgol, Falluh recebeu na entrada da área, errou o chute, Rômulo foi enganado pelo (d)efeito da bola, que entrou de mansinho e deu o bi ao Satisfação. 1x0. Em 2015.1, no entanto, o time teve desfalques. Pará e Neri estavam machucados. Terror não foi reforço suficiente. O time empatou em 0x0 com os Comunas, se classificou com 3 gols marcados e um sofrido, em segundo lugar do grupo. Na semifinal, os Biscates quebrariam mais um recorde: uma invencibilidade de 14 jogos seria descontinuada com um 3x0 com show de Lucão e Nico. O “SaTRIsfação” não foi realizado. Mas o time não perdeu a força. São 12 vitórias, dois empates uma derrota na história da Robgol. A satisfação segue firme com o Satisfação, seu ferrolho ofensivo e seu ataque tradicionalmente econômico.
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TIMES EXTINTOS
Colinense
Fundação: 2012.2 Participações: 2 (2012-2013.1) Melhor desempenho: 5º (2013.1) Pior desempenho: 5º lugar (2012)
O time da turma 2012.1 não durou muito. Em 2012, na estreia, o time preto foi fundado como “Macrovita”, em alusão a episódios de integrantes da equipe com o suco de laranja integral. Com apenas quatro jogadores da turma (Roberge, Leo “Baby” Lorenzoni, Estrella e André Pi-
Frilas
Fundação: 2013.1 Participações: 1 (2013.1
- 7º lugar)
Como frilas literais, eles fizeram a aparição, o trabalho, e depois se mandaram. O time dos professores e servidores estreou na Robgol 2013.1, a primeira com oito times divididos em dois grupos. E esta também foi a única participação deste esquadrão de masters. No elenco, esta-
colotto), integravam o elenco os já experientes Gio, Lucão e Ceará. O time esteve muito perto de não perder para a Cambada de Biscate, e sofreu um gol de empate em 3x3 contra o Hélio Schuch no último segundo. A única vitória foi sobre os Cavalos (então Tabajor), por 2x1. E o Macrovita ficou em quinto e penúltimo lugar. Já em 2013.1, o time mudou de nome para “Colinense”, em homenagem a Caio Spechoto. Mas não passou da primeira fase. Venceu apenas o Valdoni Begins,
por 5x0, perdendo para os Biscates e para o Hélio Schuch, que seria finalista. Desta vez, o esquadrão ficou no quinto lugar, mas entre oito participantes, autodenominando-se “campeão do interior”, por ter sido o time com melhor desempenho fora os semifinalistas. Depois de 2013.1, o time acabou. Hoje, Estrella, Roberge e Lucão integram os biscates; Ceará, Leo Lorenzoni e André são dos Bigodes. Torugo ainda rodou por Bigodes e Hélio, e hoje está sem clube.
vam a muralha Áureo Moraes, Carlos Locatelli, (o gatilho mais rápido e driblador dos departamentos do velho oeste catarinense), e o mestre, imortal, ídolo das massas, Mauro César Silveira, o Cervejinha, o Maurão, com toda cadência e artilharia típicas. No entanto, a participação foi muito abaixo das expectativas. O excesso de ex-
periência e a falta de jovens levaram os Frilas a um decepcionante sétimo e penúltimo lugar, à frente apenas do Valdoni Begins. O time se desfez na sequência. Apenas Áureo e Mauro seguem na ativa. O goleiro voltou de um período de inatividade e hoje defende as redes do Perdigol, e o camisa 8 desfila talento com os Cavalos, onde é um dos artilheiros.
Sem Maldade
Fundação: 2013.2 Participações: 2 (2013.2-2014.1) Melhor desempenho: 2º (2013.2) Finais disputadas: 1 (2013.2) Pior desempenho: 4º lugar (2014.1)
Um dos times mais polêmicos da história da Robgol começou em 2013.2, como uma sensação. O time dos calouros daquele semestre era liderado por Pedro Stropasolas carregava o Sem Maldade com velocidade, chutes potentes e dribles rápidos. Além dele, Giovanni Bello Neto, o Gio, era um reforço de peso. O time empatou venceu Cambada e Hélio,
e empatou com Bigodes, Cavalos e Comunas. No entanto, o goleiro do escrete laranja tretava inúmeras vezes, fazendo que o Sem Maldade se tornasse bastante impopular naquela edição da Robgol. O time chegou à final, repetindo o feito dos Biscates quando eram calouros em 2012. Com a maioria da PKM8 apoiando os Comunas em decorrência das tretas do goleiro, o Sem Maldade perdeu por sonoros 9x1. Em 2014.1, Roberge era o goleiro. O time ficou na quarta posição, à frente de Hélio Schuch e Perdigol. Com vários jogadores tendo compromisso no horário da
Valdoni Begins
Fundação: 2013.1 Participações: 1 (2013.1
- 8º lugar)
Um time de calouros formado por Vini Bressan, Pará, Demeneck, Gabriel “Zica” Neves e Pedro Arruda. Talvez não fosse tão ruim assim. Mas infelizmente era. O time dos calouros 2013.1 foram o saco de pancadas daquela Robgol disputada
em 21 de abril. Apesar de ter uma torcida fiel, o time não fez nada num grupo que tinha Cambada de Biscate, Hélio Schuch e Colinense. Com muitas goleadas, o Valdoni Begins começou de forma desastrosa a caminhada pela Robgol, e terminou ali mesmo, em último lugar. Enquanto Vini Bressan se aposentou e Pedro Arruda voltou para São Paulo, Pará,
última rodada, o time perdeu para o Hélio por 1x0 em W.O. Embora esteja desativado há um ano, é o time desta lista que está mais próximo de voltar ao circuito competitivo nas próximas temporadas. O Sem Maldade é um dos raríssimos times que têm todas as suas participações em Robgol documentadas. O time de Halliday, Freitas, Pedro, Manuel e Filó tem duas participações. 11 jogos, 4 vitórias, 3 empates e 4 derrotas; 26 gols marcados e 37 sofridos. O outro time que tem todas as participações com arquivos encontrados é o Betumes da Judeia.
Demeneck e Zica se mantiveram no mercado. Em 2013.2, integraram um elenco inchado do então vice-campeão Hélio Schuch que acabou em penúltimo lugar. Em 2014.1, o trio encontraria o sucesso, com os seus calouros. Aliados a Rodrigo Rocha, Carlos, Neri e Falluh, aqueles renegados passariam a fazer parte de uma potência da Robgol: o Satisfação E. C.
ALMANAQUE ROBGOL 15
Tabelas
O Almanaque reuniu todas as tabelas encontradas nos arquivos da Atlética: 2012, 2013.2, 2014.1* e 2015.1. As edições de 2011, 2013.1 e 2014.2 não possuem tabelas de jogos e pontuações arquivadas
2012 Comunas
2013.2 16 ALMANAQUE ROBGOL
Satisfação W.O.
2014.1*
Cambada de Biscate
2015.1
ALMANAQUE ROBGOL 17