I S S U E
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— M A R C H
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PAGINA 3 –25
THE BEGINNING
PAGINA 26-37
S. MARTINHO JAM
PAGINA 38-51
THE CONSTRUCTION
PAGINA 52-61
NATURE
PAGINA 62-63
CONTRIBUTORS
THE BEGINNING
dealizados para a prática de dirtjump e em conexão com a natureza, estes trails começaram a ser construidos em 2006 por um grupo de amigos. Com a progressão dos riders, existiu a necessidade da criação de mais saltos com dificuldade superior. Isto levou à mobilização, esforço e dedicação das pessoas envolvidas. Numa fase de menor utilização, rapidamente os saltos se degradaram por falta de manutenção, problemas técnicos de construçao e também a desflorestação dos Eucaliptos. Em 2012 voltamos com uma força e determinação ainda maior para contruir uns Trails melhores, mais consistentes, que nos levaram a uma evolução tanto a nivel de técnica de contrução, como habilidade de manobras.
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“… voltamos com uma força e determinação ainda maior para contruir uns Trails melhores.”
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Os
PVTRAILS incialmente eram compostos por uma linha de quatro saltos pequenos, em forma de mesa, era mais uma cena amadora. Que posteriormente o pessoal evoluiu tecnicamente e foram transformados em dois saltos de grande dimens達o, mas que nem todos saltavam por serem grandes e perigosos.
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Com o passar dos anos e dado o potencial do espaço, foram evoluidos para uma linha de quatro saltos mÊdios e uma mesa final. Sentimos necessidade de construir um speed jump inicial para dar ritmo à linha e entrar com a velocidade mais correcta.
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TOGETHER WE
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ARE PVTRAILS
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Pedro Fernandes — Whip
John Sousa – no foot cancan 16
Ricardo Ribeiro 17
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Rider John Sousa | Foto Monica
onstruir páginas e revistas para dar vida ao BMX Trails! Talvez não seja como o que se vê online, mas sim alguns amigos que se reuniram para desfrutar de uma vida dedicada à emoção de duas rodas que andam na terra, e construir a sua própria diversão. Quando era mais novo ficava colado ao monitor a ver vários videos de trails, a sonhar poder andar nuns parecidos, eu pensei que era a melhor coisa que já tinha posto os olhos. Um dos videos tinha um salto, com uma distância absolutamente inacreditável e acabou a ser algo que realmente admirava. Ao longo dos anos, comecei a andar com amigos e riders que curtiam de trails e começamos a ganhar o gosto de construir-los. Houve muita conversa em tempos, que os nossos trails estavam mortos, por falta de uso regular, não poderia ter sido mais longe da verdade. Apanhamos tempos muito secos e sem água que dificultava o trabalho. Nós provamos o contrário. Uma das melhores coisas sobre o local foi ter a possibilidade de frequentar todos os dias por ser de fácil acesso. Na altura que construiram uma estrada para fazer ligação entre localidades, e as obras pararam durante uns tempos, deixaram duas pilhas gigantescas de argila arenosa junto a estrada. Utilizamos tudo o que tinhamos em redor que pudesse trazer beneficio para construir. Aproveitamos a terra em nosso redor, esculpimos toda a lateral do talude, para construir saltos no trilho entre a estrada e a mata.
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Demos o nome de PVTrails por respeito às pessoas de onde elas realmente eram, porque esse é o nome da localidade mais próxima. Não tenho certeza de quando decidi criar a página do facebook, e nunca pensei que iria colocar uma revista online. No entanto, após ter criado a página tornouse num ritual de actualização cada vez que utilizava o computador. No inicio, parecia como qualquer outra página de Trails, fui-me preocupando em colocar vídeos das últimas Jam's, artigos, videos de riders mais conhecidos ou manobras novas. Falamos um bocado de tudo relacionado com os PVTrails e tentamos que seja frequentemente actualizado com vídeos. Tenham cuidado a andar de bike e não tentem manobras que não possam ser capazes de fazer. Se construirem os vossos próprios saltos, utilizem sempre protecções! Os riders nesta revista têm vindo andar por muito tempo.
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Este espaço não é só um lugar para praticar BMX e encontrar amigos. Também oferece uma janela para mostrar o nosso mundo e partilha-lo. Queria mostrar-vos um pouco sobre a história por trás dos PVTrails onde existem dias de histórias para relaxar e desfrutar o presente!
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Pedro Fernandes AKA Pato Foto Goncalo Fernandes
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As pessoas mudam de tempos em tempos. Às vezes para melhor e outras vezes para pior. Tendo conhecido o Pedro Fernandes AKA Patusay, desde que éramos novos e começamos andar juntos, posso dizer honestamente que ele não mudou em nada. Com a sua ambição e dedicação, fez dele um rider assuido. Continua a só querer andar de bicicleta, ouvir música, e estar com todos os seus amigos. Anda em street, parque, trails ou qualquer outra coisa que está à vista. Nunca vão ouvi-lo a dizer uma palavra má sobre ninguém e as suas dicas são incomparáveis. 25
S. MARTINHO JAM 11 DE NOVEMBRO DE 2012
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dia 11 de Novembro de 2012 realizou-se uma JAM—S. Martinho JAM. Este dia é uma das celebrações que marcam o outono e é muito tradicional celebrar-se com um magusto. O BMX está a a crescer rapidamente e com um alto nível, é bom vê-lo a ser bem utilizado. A LegendBikes, uma loja da Margem Sul juntamente com a ATTD BMX apoiou esta JAM com prémios e autocolantes, mais de 40 atletas de bmx, bem como riders locais. Os principais organizadores — João Sousa e Pedro Fernandes, organizaram esta Jam com a missão de arrecadar dinheiro e atenção para a ajuda deste projecto. A atmosfera da Jam era uma cena brutal, batiam as duas horas da tarde quando se iniciou a Jam, tivemos um público excelente e não se esperava a presença de tanta gente para dizer a verdade, todos os que compareceram passaram um bom bocado, O valor da inscrição tinha como oferta águas e castanhas . A missão foi cumprida e conseguimos juntar algum dinheiro para uma boa causa. Os melhores truques foram realizadas no 3º salto, bem como saltos em altura da malta que voa mais. É bom ver toda gente, de todos os diferentes estilos e tipos de andamento, apenas a curtirem. 27
Nuno Paz — No Foot
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Unknow — no hander
Algumas manobras boas foram aparecendo ao longo do dia, mas os grandes highligths foram do Miguel Mesquita e Diogo Santos. No final terminĂĄmos, com um grande convivio a volta da fogueira a comer castanhas. Todos os rendimentos foram utilizados para ferramentas novas e cimento, que ajudaram bastante no desenvolvimento dos mesmos. Foi um grande dia para uma grande causa. O objectivo ĂŠ que este evento se torne anual.
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GONCALO ROSA — NO FOOT CANCAN
MIGUEL MESQUITA — INDIAN AIR
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PEDRO SECA — TURNDOWN
CARLOS ESTEVES — 3 6 0 X - UP
PEDRO FERNANDES — BIG x- UP
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Mike Correia — cancan
Pedro ’‘Gralha’ Dias — table onfoot
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THIS IS
WHAT WE DO.
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THE CONSTRUTION
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quando não existe um spot para andar?! Foi assim que tudo começou com a primeira pá na Terra, a cavar e construir os primeiros saltos.
Houve um problema técnico relacionado com a velocidade e as poças, que as grandes chuvadas criavam. Com a experiência adquirida, tanto a nivel de bikes como de construção, decidimos aumentar os saltos para um t a m a n h o "GRAB A SHOVEL, considerável, em que não existisse a STICK IT IN THE necessidade de pedalar e DIRT, BUILD YOUR interligamos todos por lombas de velocidade. Nessa OWN FUN" época efectuamos alterações a nivel das distâncias e f o r m a s MAGILLA geometricas dos saltos. A manutenção dificultou-nos a possibilidade da prática regular, alteração da topografia do terreno e criação de valetas, ajudou na resoluçao das poças que ficavam entre os trails. Em todos os processos sofremos algumas dificuldades de fazer aterragens tecnicamente bem construidas, que não caissem com as chuvadas fortes. Decidimos alterar a largura dos saltos e deixar uma inclinação de 125 a 150% nas laterais.
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Por vezes o material cedia mais rapidamente do que a nossa determinação em continuar, o problema de o guardar, que muitas vezes desapareciam ou eram roubadas, deparámo-nos com a dificuldade de angariar dinheiro para comprar ferramentas novas de qualidade. Finalmente surgiu a ideia de utilizar a técnica do cimento que veio revolucionar o que podiamos chamar de trabalho duro nos trails e construir todas as saidas com a mesma inclinação, que se degradavam rapidamente. Apesar de momento estarem consistentes e de agrado geral, estamos em constante evolução.
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Construção de escada a partir de troncos secos de årvores Eucaliptos, para facilitar o acesso quando chegamos ao final da linha dos trails.
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VIVEM E MORREM PELA ÁGUA
Os
trails vivem e morrem pela água, e um dos requesitos mais importantes é conseguir armazenar água suficiente para a manutenção dos mesmos. Quer seja planear a drenagem, tapar os saltos, ou neste caso recolha e armazenamento de água. Já vi alguns trails a cair em desuso e, eventualmente, a serem abandonados devido à falta de água. Encontrar um local próximo, com algum tipo de fonte de água era um dos principais objetivos desde inicio. Encontrámos a solução para o armazenamento da água que consiste em dois poços. Ficou claro que, apesar das chuvas serem fortes o suficiente para encher os poços, estes são relativamente pequenos, absorvem a água em pouco tempo e não são exatamente o ideal para obter água. Outra adversidade é que só podemos obter água durante a chuvas fortes, sendo mais uma inconveniência do que um problema. Quando chove, deixamos os baldes e garrafões abertos, com a esperança de apanhar um pouco de água extra. Funciona, mas nunca realmente é demais.
“… fazemos o nosso melhor para manter os trails limpos e os caminhos desempedidos para dentro da mata. “ Esta é a forma como foi feito o nosso armazenamento, mas com algumas experiências, poderá ser feito de outras maneiras. Vocês podem não conseguir ter um jarricam grande de água, mas podem recolher água em qualquer recipiente que possam ter. Também podem considerar a adição de lixívia no recipiente se tiver por muito tempo parado, para evitar a água de ficar suja e também irá manter longe os mosquitos, li uma dica sobre isso, pode ajudar.
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Algumas das etapas mais marcantes nestes trails, estão registadas na página do Facebook, onde podem ser visualizados os edits que foram acontencendo. Neste ultimos anos, foi aparecendo algumas fotos e vídeos antigos que eu fui carregando na página. Louco por pensar que já se passaram 3 anos desde a ultima Jam, e um edit cheio de loucura, manobras e amigos. Todos nós podemos estar a ficar mais velhos, mas ainda temos muito gás para novos projectos. A construção e evolução são fruto de testes e experiencias que originam novos saltos. A vibração e adrenalina no corpo ao sentir a bike a rolar com velocidade e todo aquele silêncio em volta, quando saltamos alto e estamos no ar apenas uns segundos. Sentimo-nos livres. Essa é uma das experiências mais maravilhosas de andar em trails e divertirmo-nos com os amigos.
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om o intuito de recuperar o espaço envolvente na Natureza que nos envolve, a ideia de manter o espaço agradavél tornou-se uma parte fundamental dos PVTrails. Trabalhando o alinhamento do talude, para movimentação de terra, criando um espaço para plantação de várias especies de arbustos, as Yukas são as mais perdominantes. Para isso, para além de se ter limpo toda a àrea, dando uma maior mobilidade a todas as pessoas, replantou-se vários tipos de plantas e árvores, desde babosas, camomila, suculentas e Oliveira, Pinheiro entres outras especies. Temos ainda a presença de Medronheiros, uma árvore frutífera por toda a area envolvente. Agora podemos usufruir de todo o espaço para conviver com os amigos ou descansar á sombra naqueles dias abrasadores.
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O mestre do jardim, Tozé Santos, este homem arranjou uma variedade de plantas e encontroulhe um novo lugar para mostrar a paixão que temos pela Natureza. Em definido, pelo jardim que viemos a criar dando valor e paixão. Juntos podemos explorar o mundo das plantas e jardinagem, suas aplicaçôes e benefícios. Sempre preocupados com a diversidade de espécies e verdura pela paisagem dos trails. Tentamos sempre tratar de todas as espécies em volta e mante-las vivas.
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É uma boa experiencia plantar com as nossas próprias mãos uma nova vida, no espaço que mais gostamos de estar a desfrutar desta aventura.
"Friends care about Nature, Do It in the Same Way!"
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nosso amigo apicultor e visitante Sr. Elias jĂĄ pode passar tranquilamente junto aos nossos trails para ir visitar a colmeia de abelhas que se encontra na mata e possui um mel de alta qualidade produzido pelas abelhas, que recolhem o polĂŠm das flores em volta da mata onde se encontram os PVTrails. Agradecemos tambĂŠm a simpatia das pessoas locais que nos apoiam e passeam, nos caminhos e trilhos da mata do Pinhal do Vidal.
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CONTRIBUTORS EDITOR/DESIGN João Sousa Mónica Francisco PHOTOGRAPHERS Ricardo Silva – Bira Fotografia Sérgio Honrado – Image Event João Figueiredo Gonçalo Faria—GF Amigos MANUFACTURER CONTRIBUTIONS Nuno Costa Miguel Cardoso Petrov Dias Pedro Fernandes Pedro Ferreira Tozé Santos Gonçalo Fernandes João Pedro Ricardo Ribeiro Fernando Vieira THANKS Agradecimentos a todos aqueles que passaram por cá e contribuiram de alguma maneira para estes trails. LOCATION Rua das Azinheiras, 2855 Seixal, Setúbal, Portugal WEBSITE www.facebook.com/PVTrails 63
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