Administração Financeira e Orçamentária

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

FACULDADE ANHANGUERA DE BELO HORIZONTE Administração de Empresas Alunos: Airam de Oliveira Paiva Jorge Henrique Gomes Silva Manoela Cristina dos Santos Professor: José Roberto Araújo

Belo Horizonte 2013

O que é A.F.O.?

Administração financeira e orçamentária é: a administração dos ativos, passivos e o controle e planejamento dos resultados de uma empresa.

Qual o seu principal objetivo?

Seu objetivo principal ĂŠ maximizar a riqueza da empresa e de seus acionistas.

Orçamento Empresarial

Processo inter-sistêmico de planejamento e controle de resultados, que é embasado nas diretrizes e objetivos estratégicos da organização. É planejado cerca de três meses antes do final do exercício.

Risco e Retorno

“Risco e retorno são a base para a tomada de decisões racionais e inteligentes sobre investimentos.”

Risco

Incerteza de que aquele capital aplicado trará o retorno esperado, ou até mesmo, se esse investimento ocasionará em prejuízo.

Retorno

Retorno são os valores que o investidor espera receber após determinado período.

Aplicações de Baixos Riscos e Retornos

•CDB: Títulos Nominativos vendido por bancos para captação de recursos; •Poupança: 70% da Selic, quando for > ou= a 8,5% ao ano. Vantagem – Não aplica IR; •Título do Tesouro: Públicos, emitidos pelo Tesouro Nacional em parceria com a CBLC. Financia o déficit da união.

Investimentos de Altos Riscos e Retornos

•Ações: Pequena parte do capital da empresa, que são comercializadas pela bolsa de valores.

Ordinária Nominativa: Dá direito a voto; Preferencial Nominativa: Não dá direito a voto, mas tem preferência na hora de receber dividendos.

Resgate e Retorno 2011 Aplicação Financeira

Valor da Data

2011

Aplicação

Resgate Data

R$

Antes do IR Retorno

Desvio

Coeficiente

Padrão

de variação

R$

%

R$

%

CDB

01/01/11

100.000,00

31/12/11

111.593,91

11,59

3.559,30

3,35

Título do

01/01/11

100.000,00

31/12/11

111.593,71

11,58

3.557,10

3,37

01/01/11

100.000,00

31/12/11

107.431,59

7,43

2.282,83

2,20

Desvio

Coeficiente

Padrão

de variação

Tesouro Poupança Investimento em Ações

Valor da Data

2011 Ambev

Aplicação

Venda Data

R$

Antes do IR Retorno R$

%

R$

%

01/01/11

100.000,00

31/12/11

135.273,00

35,27

14.154,20

13,24

01/01/11

100.000,00

31/12/11

99.288,54

-0,71

5.102,58

5,14

01/01/11

100.000,00

31/12/11

88.852,50

-11,15

7.943,17

9,36

AMBV4 Bradesco BBDC3 Petrobrás PETR3

Resgate e Retorno 2012 Aplicação Financeira

Valor da Data

2012

Aplicação

Resgate Data

R$

Desvio

Coeficiente

Antes do

Retorno

Padrão

de variação

IR R$

%

R$

%

CDB

01/01/12

100.000,00

31/12/12

107.837,68

6,99

2.307,56

2,21

Título do

01/01/12

100.000,00

31/12/12

108.611,64

7,25

2.533,97

2,41

01/01/12

100.000,00

31/12/12

106.559,21

6,57

1.949,49

1,88

Desvio

Coeficiente

Tesouro Poupança Investimento em Ações

Valor da Data

2012 Ambev

Aplicação

Venda Data

R$

Antes do

Retorno

Padrão

de variação

IR R$

%

R$

%

01/01/12

100.000,00

31/12/12

127.175,40

27,18

11.800,09

10,51

01/01/12

100.000,00

31/12/12

134.238,30

34,24

11.680,38

10,91

01/01/12

100.000,00

31/12/12

108.634,50

8,63

10.185,71

9,42

AMBV4 Bradesco BBDC3 Petrobrás PETR3

Desvio Padrão

Desprezando se o retorno foi positivo ou não, o desvio padrão demonstra a dispersão (diferença) dos retornos das aplicações. Quanto maior o desvio padrão, maior a dispersão dos valores.

Métodos de Orçamento de Capital Sem Risco

Retornos esperado das companhias A e Z “Modelo de Gordon”

Companhia A Beta: 1,5; Retorno da carteira de mercado: 14%; Rendimento título do governo: 9,75; Taxa histórica de crescimento de dividendos: 6%; Dividendo esperado por ação: R$ 6,00. k = R f + β.( Rm − R f ) = 0,10 +1,5(0,14 − 0,10) = 0,16

P0 = D1 /( k S − g ) = 6,00(1,06) /(0,16 − 0,06) = R$63,60

Companhia Z Beta: 0,9; Retorno da carteira de mercado: 14%; Rendimento título do governo: 9,75; Taxa histórica de crescimento de dividendos: 5%; Dividendo esperado por ação: R$ 8,00. k = R f + β.( Rm − R f ) = 0,10 + 0,9(0,14 − 0,10) = 0,14

P0 = D1 /( k S − g ) = 8,00(1,05) /(0,14 − 0,05) = R$93,33

Avaliação de Viabilidade dos Projetos Industriais AeB

Projeto A • Investimento de R$ 1.200.000,00; • Tempo: 10 anos.

TMA

10,75%

VPL

R$ 287.870,44

TIR

16,19%

Payback simples

4 anos e 42 semanas

Índice de Lucratividade

1,2269

Avaliação Retorno positivo conforme o resultado do VPL R$ 287.870,44, sua TIR de 16,19% trás um retorno de 5,44% maior que a TMA de 10,75%, o IL 1,2269 faz com que o projeto seja aceito, pois o valor foi maior que 1.

Quanto ao payback simples de 4 anos e 42 semanas somente quem estiver envolvido no projeto pode dizer se esse tempo de retorno do investimento inicial é aceitável.

Projeto B • Investimento de R$ 1.560.000,00; • Tempo: 10 anos.

TMA

10,75%

VPL

(R$ 211.333,99)

TIR

7,56%

Payback simples

7 anos

Índice de Lucratividade

0,8551

Avaliação O projeto B ficou com VPL negativo no valor de (R$ 211.333,99), e a TIR de 7,56% que comparada a TMA de 10,75% demonstra um déficit de -3,19%. A regra para análise do índice de lucratividade diz que o seu valor não pode ser menor do que 1, sendo assim o índice de 0,86 não atende as expectativas do suposto investidor tornando o projeto inviável. Em se tratando de um projeto de 10 anos ter um payback de 7 anos é muito longo.

Métodos de Orçamento de Capital com Risco • Análise de Sensibilidade: Avalia o grau de sensibilidade de projetos a mudanças de taxas; • Outros: CAPM, abordagem equivalente a certeza, técnicas de simulação, ajustamento pela inflação.

Análise de Sensibilidade Projetos A e Z Projeto

VPL a 10%

VPL a 14%

Percentual de

(R$)

(R$)

variação do VPL

A

343.591,16

307.002,60

- 10,65

Z

617.144,88

562.382,13

- 8,87

Análise de Sensibilidade Consiste em verificar qual projeto teria o maior risco quanto a uma possível mudança de cenário, como é o caso do exemplo acima, onde a taxa de desconto aumenta de 10% para 14%. Como aumento da taxa os dois projetos declinam, contudo o projeto A tem uma variação percentual maior que o projeto Z demonstrando ser mais sensível a alterações de taxas, o que torna o projeto A mais arriscado que o projeto Z.

Avaliação do Nível de Risco VPL de um projeto: Beta – 1,5; taxa livre de risco – 8%; retorno da carteira de mercado (Dow Jones) – 16%. O risco do projeto não é muito diferente do risco de outras companhias.

Determinar taxa de retorno. Avaliar o nível de risco para esse investimento.

K p = R f + β ( Rm − R f ) = 0,08 + 1,5(0,16 − 0,08) = 0,20 x100 = 20%

Avaliação do Nível de Risco A taxa requerida de retorno é de 20%, ou seja, o investidor deseja um retorno mínimo de 20% do valor investido. Portanto se o VPL for > ou = a zero calculado com a taxa de 20% o projeto deve ser aceito.

Considerações Finais Todas essas ferramentas e métodos quando bem entendidas e aplicadas da maneira correta, auxiliarão investidores e empresas no emprego de seu capital de maneira a atingir o principal objetivo da Administração Financeira que é a maximização do valor da empresa e de seus donos.

Referências • • •

• • • •

A. Groppelli, Ehsan Nikbakhj. Administração Financeira. PLT 204; <https://www.tesouro.fazenda.gov.br/pt/quais-sao-os-custos-doprograma> Acesso em: 20 de set. 2013; <http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/regulacao/custos-etributos/tributacao/imposto-de-renda-mercado-a-vista.aspx?idioma=ptbr> Acesso em: 20 de set. 2013; <http://www.receita.fazenda.gov.br/pagamentos/jrselic.htm#Taxa de Juros Selic - Acumulados > Acesso em: 20 de set. 2013; <http://www.portaldefinancas.com/framecdi.htm> Acesso em: 20 set.

2013; <http://www4.bcb.gov.br/pec/poupanca/poupanca.asp> Acesso em: 20 de set. 2013; https://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro-direto> Acesso em: 20 de set. 2013;