Revista Adicional 40

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Adicional 40 Integração operação ferro Carajás e projeto de expansão

110 Mtpa Planta em operação 40 Mtpa Nova usina Adicional 40

110 + 40

7 6

150 milhões de toneladas de ferro por ano*

5 2

4 * a partir de 2014 / mtpa: milhões de toneladas por ano

3

1

Um encontro de gigantes Quando o projeto Adicional 40 for concluído e encontrar com a operação do Ferro Carajás, irá ampliar a capacidade de produção da Serra Norte em 40 milhões de toneladas anuais, totalizando 150 milhões de toneladas por ano. Conheça a nova usina da Vale em Carajás.

1 2 3 4

Britagem primária (BSM V) Britagem secundária Pátio de regularização Classificação

5 Britagem terciária 6 Pátio de produtos 7 Silo de embarque (Silo IV)


Britagem terciรกria Pรกtio de produtos

Britagem secundรกria

Britagem primรกria


Classificação

Pátio de regularização

FOTO: SALVIANO MACHADO / ABRIL DE 2013

SIlos de embarque


Projeto Adicional 40

A nova usina da Vale Carajás é a maior província mineral do planeta, com reservas estimadas em 18 bilhões de toneladas de minério de ferro de alta qualidade. Em 1985, a Vale iniciou a operação em Carajás, na Serra Norte. Com a nova usina, a Vale aumenta os investimentos no sudeste do Pará para aumentar, ainda mais, a produção de minério de ferro.

FOTO: SALVIANO MACHADO / ABRIL DE 2013

Um encontro de gigantes

Britagem secundária O minério proveniente do transportador de correia é descarregado na britagem secundária alimentando 2 britadores tipo sizer * , os únicos do tipo em operação em Carajás, com capacidade de até 4.000 t/h cada um.

4 km BRITAGEM PRIMÁRIA BSM V

TCLD

de transportador de correia entre a BSM V e a britagem secundária.

BRITAGEM SECUNDÁRIA

Terra armada – técnica de construção que usa placas de concreto que se encaixam e fitas de sustentação, com o interior preenchido com terra. Diferente do concreto, é fácil de desmobilizar com a retirada das placas e, por isso, é ecologicamente sustentável.

A nova usina começa aqui, mas a atividade de mineração começa antes, com a retirada do minério da cava (lavra) e o transporte para a primeira etapa de britagem.

Britagem primária (BSM)

É uma das maiores construções em terra armada* do Brasil.

FOTO: SALVIANO MACHADO / ABRIL DE 2013

A BSM V será a quinta britagem semimóvel em operação e terá a capacidade de 8.000 toneladas por hora.


FOTO: SALVIANO MACHADO / ABRIL DE 2013

Britador tipo “sizer“ – Equipamento inédito na operação em Carajás. É um britador no formato de caixa composto de dois rolos dentados de 4 metros de comprimento que giram em sentido contrário para “triturar“ as partículas vindas da britagem primária.

Classificação (prédio no primeiro plano) A classificação envia os grãos de minério de ferro retidos nas peneiras para a britagem terciária e recebe de volta para um novo peneiramento. Os grãos que passam na peneira já estão na especificação correta e seguem para o pátio de estocagem.

Britagem terciária (prédio ao fundo) Para aumentar a eficiência da operação, só segue para a britagem terciária o minério retido nas peneiras da classificação. O ciclo só termina quando o minério fica no tamanho correto.

BRITAGEM TERCIÁRIA

CLASSIFICAÇÃO

PÁTIO DE REGULARIZAÇÃO GE

MI

LU S

TRA TIV A

TRILHOS

I MA

FOTO: SALVIANO MACHADO / ABRIL DE 2013

Permite regularizar o ritmo de produção, de forma que a usina possa trabalhar até 4 dias sem receber minério diretamente da mina. Enquanto uma pilha está sendo formada, a outra está disponível para alimentação da usina. Utiliza uma recuperadora tipo ponte*, inédita na região.

FOTO: SALVIANO MACHADO / JANEIRO DE 2013

Pátio de regularização

Recuperadora tipo “ponte“ – Este equipamento possui menor capacidade operacional do que a recuperadora do tipo “lança“, porém tem a vantagem de ser mais eficaz na recuperação do minério empilhado, pois movimenta-se sem restrição nas duas direções.


FOTO: SALVIANO MACHADO / ABRIL DE 2013

Um encontro de gigantes

A nova usina tem start-up previsto para o segundo semestre de 2013 e, ainda neste ano, deve produzir as primeiras 4 milhões de toneladas.

Subestação principal Além de atender à carga extra prevista no projeto, a nova subestação terá como função alimentar as subestações industriais existentes na planta atual, substituindo a que está em funcionamento no complexo mineral de Carajás.

IMAGE

NOVO PÁTIO DE PRODUTOS

IVA STRAT M ILU

SUBESTAÇÃO PRINCIPAL

Essa é uma “pilha de produto”. É minério pronto para comercialização.

Pátio de Produtos

O circuito de expedição do minério estocado no pátio de produtos é interligado com o sistema de carregamento da ferrovia. Essa interligação é realizada por meio de sistemas de transportadores de correia da linha de embarque.

FOTO: SALVIANO MACHADO / ABRIL DE 2013

Os 2 novos pátios aumentarão a capacidade de estocagem de sinterfeed* em 880.000 toneladas.

Sinterfeed – É o produto da nova usina. Sinterfeed é matéria prima para outro processo: a sinterização. Este processo visa formar um produto aglomerado, de dimensões uniformes e adequado para alimentação dos altofornos onde, finalmente, o minério de ferro é transformado em aço.


Silo volumétrico tipo “clamshell“ – Este equipamento funciona como um dispositivo dosador que distribui o minério uniformemente nos vagões, proporcionando um carregamento com precisão e mais segurança no transporte. Distribuição do minério no vagão

Distribuição do minério no vagão

SILO GRAVIMÉTRICO

SILO CLAMSHELL

Distribuição do minério no vagão

Silo de embarque

Silo tipo “clamshell“ Distribuição do minério no vagão

Distribuição do minério no vagão

SILO GRAVIMÉTRICO

SILO CLAMSHELL

O silo IV, com a inovadora tecnologia clamshell* (concha de molusco), aumentará a capacidade de carregamento dos trens que transportam o minério para o porto Ponta da Madeira, em São Luiz (MA).

Silo tipo “gravitacional“

SILOS ATUAIS

PÁTIO ATUAL

NOVO SILO PÁTIO ATUAL

Onde está a água que estava aqui?

A nova usina da Vale em Carajás será a primeira na região a operar totalmente sem adição de água.

A Vale aceitou o desafio de produzir minério de ferro sem adição de água no processo e, assim, tornou a mineração mais simples e segura para todos.

Britagens

1

Pátio de regularização 2

3

Peneiramento sem uso de água 4

5

Normalmente usa-se a água para aumentar a eficiência do peneiramento do minério. Entretanto, depois, precisase retirar a água. Este ciclo não será mais necessário. Isto resultará em uma enorme economia de recursos: menos energia, menos etapas de produção, menos equipamentos e uma mineração muito mais simples e segura.

Embarque

6

7 1 Britagem primária, 2 Britagem secundária, 3 Pátio de regularização, 4 Classificação (onde é relizado o peneiramento), 5 Britagem terciária, 6 Pátio de estocagem, 7 Silo de embarque.


Você sabia que...

Os gigantes sobre rodas ou esteiras estão entre nós Os equipamentos de mina são veículos especializados para atividades de terraplenagem, perfuração e escavação nas minas. Também são utilizados para carregamento e transporte de minério da cava da mina até a primeira etapa da britagem. Cerca de 18% do escopo do projeto Adicional 40 se refere aos equipamentos de mina. São cerca de 93 novos equipamentos para a operação em Carajás. Confira alguns dos principais equipamentos de mina do projeto Adicional 40.

PÁ CARREGADEIRA Carrega com minério de ferro o caminhão fora de estrada. Serão mais 2 unidades.

CAMINHÃO FORA DE ESTRADA Transporta o minério da cava da mina até a britagem primária e o estéril para o depósito de estéril. Serão mais 20 unidades.

Escala: compare o tamanho com uma pessoa de 1,75m

TRATOR DE ESTEIRA Limpa os acessos, faz cortes de material e formação da pilha. Serão mais 13 unidades.

ESCAVADEIRA Escava o minério dentro da cava da mina e carrega os caminhões. Serão mais 6 unidades.

Em apenas 3 passes, ou seja, com 3 conchas, a maior escavadeira elétrica do projeto carrega um caminhão fora de estrada de 400t. O tempo de manobra dessa atividade é de apenas 3 minutos” FOTO: DIVULGAÇÃO

Esta é uma publicação para os empregados Vale e prestadores de serviços. Coordenação: Liderança do projeto Adicional 40 / LEMAF. Produção, diagramação e ilustração: Jorge Sá. Fotos: Salviano Machado

Rogério Martins, engenheiro mecânico do projeto.


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