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Mergulhando na obra

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Novos caminhos

Novos caminhos

Aprofundamento

Ao chegar ao Ensino Médio, é necessário que os estudantes se aprofundem na compreensão das múltiplas linguagens e, sobretudo, da linguagem literária. Em relação à literatura, a BNCC traz as seguintes considerações:

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“[...] a leitura do texto literário, que ocupa o centro do trabalho no Ensino Fundamental, deve permanecer nuclear também no Ensino Médio. Por força de certa simplificação didática, as biografias de autores, as características de épocas, os resumos e outros gêneros artísticos substitutivos [...], têm relegado o texto literário a um plano secundário do ensino. Assim, é importante não só (re)colocá-lo como ponto de partida para o trabalho com a literatura, como intensificar seu convívio com os estudantes.

Como linguagem artisticamente organizada, a literatura enriquece nossa percepção e nossa visão de mundo. Mediante arranjos especiais das palavras, ela cria um universo que nos permite aumentar nossa capacidade de ver e sentir. Nesse sentido, a literatura possibilita uma ampliação da nossa visão do mundo, ajuda-nos não só a ver mais, mas a colocar em questão muito do que estamos vendo e vivenciando.” (Brasil, 2018, p. 491)

Nesta seção, desenvolvemos um trabalho de aprofundamento que, em diálogo com a formação continuada de professores, oferece subsídios para a abordagem do texto literário.

UMA MULHER DE SEU TEMPO E À FRENTE DE SEU TEMPO

Anayde Beiriz se formou na escola, aos 17 anos em 1922, mesmo ano da realização da Semana de Arte Moderna. Jovem, ávida leitora, estava ciente dos acontecimentos que chacoalharam a conservadora sociedade paulistana no ano de sua graduação. Atenta ao protagonismo das mulheres na Semana de Arte Moderna, Anayde aplicou em sua vida fundamentos propostos pelas modernistas, não só em sua produção artística e literária, mas também na sua militância por um mundo mais livre para o feminino. Sem as obrigações pré-determinadas por pais ou maridos. Almejava um universo onde a mulher pudesse se realizar como desejasse, a partir de seu próprio coração e pensamento, sem a necessidade de um avalista masculino. Naturalmente, isso chocava a sociedade paraibana de seu tempo.

Não obstante, talvez sua trajetória tivesse seguido um caminho mais tranquilo não fosse seu relacionamento amoroso. Este sim, também escandalizava a sociedade, em razão da grande diferença de idade dos componentes do casal. Mas o que mais marcou esse relacionamento foi o desfecho trágico, quando seu parceiro, João Dantas, assassinou seu adversário político João Pessoa, recentemente eleito Presidente da República.

Este evento foi o estopim para a Revolução de 1930. Esta Revolução representou o transbordar de uma tensão política que encampava grande parte das elites nacionais. Foi o movimento armado, liderado pelos estados da Paraíba, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, que resultou com o golpe de Estado de 1930. O período da Revolução de 1930 foi palco de manifestações lideradas por grupos urbanos que consolidaram as transformações comportamentais e a adoção de novos hábitos que expressavam a insatisfação da mulher diante da inexistência de espaço social, da falta de representante no domínio da política e da economia, e da aspiração de autonomia e igualdade com os homens.

Em verdade, essa Revolução mudou para sempre o país, tanto nos campos sociais e econômicos. Entretanto, por estar no epicentro dos acontecimentos que levaram ao estopim, Anayde acabou sofrendo as consequências do assassinato do rival de seu amado de maneira mais dura, tendo sido esse, muito provavelmente, também o estopim do fim de sua vida.

A REVOLUÇÃO DE 1930

Para você ter um panorama melhor sobre o momento político vivido por Anayde é importante se atentar para o período entre os anos 1894 e 1930, no qual dois grupos exerceram maior influência política e econômica no Brasil: os fazendeiros do estado de São Paulo e os do estado de Minas Gerais. Período que ficou conhecido como “Política do café com leite”, fazendo uma referência a produção agrícola da região.

Desde a Constituição de 1891 (promulgada após a proclamação da República) o voto era permitido apenas a homens acima de 21 anos. No entanto, o número de eleitores era pequeno, considerando ainda que a maior parte da população ainda não tinha direito a voto, como mulheres, militares de baixa patente e analfabetos. Temos que levar em consideração que a escravidão no Brasil só foi abolida em 1888, ou seja, até 1930, as marcas deste período eram muito presentes (assim como são presentes até os dias de hoje). Os escravizados não tinham acesso à educação, portanto, uma maioria negra era considerada analfabeta e não tinha a permissão de votar. As mulheres no Brasil só puderam votar a partir de 1932, após a Revolução de 1930. Com isso, os eleitores brasileiros do período eram homens e, em sua maioria, brancos da elite.

Durante o período da 1ª República, o voto era aberto, ou seja, não era secreto como hoje. Prevaleceu um sistema violento de controle da população pobre que podia votar. As eleições eram constantemente fraudadas, pois, a elite intervia no resultado, de forma a favorecê-la. Prudente de Morais foi o primeiro presidente brasileiro a se favorecer

deste tipo de eleição. O paulista ocupou o cargo entre 1894 a 1898. Foi o primeiro civil a ocupar o cargo, após os mandatos de Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, ambos militares. O mandato seguinte foi novamente paulista, Campos Sales ocupou o cargo entre 1898 e 1902. Sales criou duas frentes de controle social, a Política de Governadores e o coronelismo. Por meio da Política de Governadores, o presidente fazia alianças com as oligarquias locais, que em troca, favoreciam determinado grupo político no poder, como na eleição de governadores, e no Congresso. As oligarquias, geralmente, eram comandadas por coronéis, que eram ricos fazendeiros vindos de famílias da elite local. A relação entre governadores e coronéis garantia a manutenção do poder oligárquico paulista e mineiro.

Os votos eram controlados por dois grupos políticos o PRP – Partido Republicano Paulista e PRM – Partido Republicano Mineiro. Com o passar dos anos, essa política começou a gerar insatisfação em vários grupos, entre eles os militares, agora distantes do poder. Surgiram diversos movimentos de contestação ao governo federal e aos governos locais, principalmente contra o poder dos coronéis.

É nesse contexto que em 1930 as eleições foram marcadas por tensões entre os grupos opositores e as oligarquias. De acordo com a “Política do café com leite” era a vez de um presidente paulista ceder lugar a um presidente mineiro. Mas o presidente naquele momento, Washington Luís, insistia na candidatura de Júlio Prestes (paulista). A discussão entre paulistas e mineiros abriu possibilidades para que outras oligarquias entrassem na disputa presidencial.

As lideranças políticas de Minas Gerais se uniram às lideranças do Rio Grande do Sul e Paraíba. Juntos formaram a Aliança Liberal. Eles lançaram Getúlio Vargas (que era filho de general e fazendeiro), governador geral do Rio Grande do Sul e, para vice, o candidato João Pessoa, da Paraíba, ambos defendiam os interesses das elites regionais não ligadas ao setor cafeeiro. Contudo, o processo eleitoral, como sempre, foi fraudado na eleição de março de 1930, dando vitória a Júlio Prestes. A chapa de oposição, Aliança Liberal, aceitou a derrota, mas passou a planejar um ataque para impedir a posse do presidente eleito.

Em julho de 1930, aconteceu o assassinato do candidato à vice-presidência da Aliança Liberal, João Pessoa, como vimos em Anayde. Esse fato foi utilizado como motivo para dar início à chamada Revolução de 1930.

Em outubro de 1930, as tropas da Aliança Liberal destituem do governo o presidente Washington Luís, dando o cargo para Getúlio Vargas, que foi oficializado, em 3 de novembro chefe do governo provisório. Instaurava-se, no país, um novo período republicano, a República Nova ou Era Vargas, como ficou mais conhecida.

UMA OBRA DA ATUALIDADE

Por que as falas e atitudes de Anayde Beiriz na década de 1920 ecoam ainda nos dias de hoje?

As reflexões sobre a posição social da mulher contemporânea caminham ainda sobre o reflexo de lutas como a de Anayde. Conhecer estas personagens do passado é também reconhecer e cobrar, como sociedade, que estas pautas estejam sempre em evidência e discussão para que, de fato, sejam tomadas as devidas ações de mudança e igualdade.

Os registros históricos e literários sobre a emancipação feminina deixadas por Anayde Beiriz resgatam a história de luta desta mulher que revolucionou a arte de ensinar e de escrever a história das mulheres paraibanas e, ao mudar o curso da própria história, provocou um anseio de mudança no âmbito nacional.

Esta obra, além de contemporânea no seu caráter gráfico, pois estamos cada vez mais imersos num universo da comunicação que dialoga a palavra com a imagem, trata sobre questões de grande interesse social, que é a questão da igualdade de gênero. Trazer esta e outras possibilidades de leitura, em diversos formatos, sobre esta pauta enriquece o debate dentro e fora de sala de aula.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES: RELAÇÕES DIALÓGICAS E INTERTEXTUAIS

DE OLHO NA BNCC As atividades sugeridas nesta subseção contemplam as seguintes habilidades propostas pela BNCC:

(EM13LP03) Analisar relações de intertextualidade e interdiscursividade que permitam a explicitação de relações dialógicas, a identificação de posicionamentos ou de perspectivas, a compreensão de paráfrases, paródias e estilizações, entre outras possibilidades. (EM13LP04) Estabelecer relações de interdiscursividade e intertextualidade para explicitar, sustentar e conferir posicionamentos e para construir e corroborar explicações e relatos, fazendo uso de citações e paráfrases devidamente marcadas. (EM13LP50) Analisar relações intertextuais e interdiscursivas entre obras de diferentes autores e gêneros literários de um mesmo momento histórico e de momentos históricos diversos, explorando os modos como a literatura e as artes em geral se constituem, dialogam e se retroalimentam. (EM13LP52) Analisar obras significativas da literatura brasileira e da literatura de outros países e povos, em especial a portuguesa, a indígena, a africana e a latino-americana, com base em ferramentas da crítica literária (estrutura da composição, estilo, aspectos discursivos), ou outros critérios relacionados a diferentes matrizes culturais, considerando o contexto de produção (visões de mundo, diálogos com outros textos, inserções em movimentos estéticos e culturais etc.) e o modo como dialogam com o presente.

No Ensino Médio, da mesma forma que no Ensino Fundamental, a BNCC organiza o trabalho com as práticas de linguagem em cinco campos de atuação social. São eles: campo da vida pessoal, campo da vida pública, campo jornalístico-midiático, campo artístico-literário e campo das práticas de estudo e pesquisa.

De acordo com essa divisão, propomos na sequência um trabalho interdiscursivo e intertextual com a obra Anayde Beiriz – uma biografia em quadrinhos.

CAMPO DA VIDA PESSOAL

“O campo da vida pessoal pretende funcionar como espaço de articulações e sínteses das aprendizagens de outros campos postas a serviço dos projetos de vida dos estudantes. As práticas de linguagem privilegiadas nesse campo relacionam-se com a ampliação do saber sobre si, tendo em vista as condições que cercam a vida contemporânea e as condições juvenis no Brasil e no mundo.

Está em questão também possibilitar vivências significativas de práticas colaborativas em situações de interação presenciais ou em ambientes digitais e aprender, na articulação com outras áreas, campos e com os projetos e escolhas pessoais dos jovens, procedimentos de levantamento, tratamento e divulgação de dados e informações e o uso desses dados em produções diversas e na proposição de ações e projetos de natureza variada, para fomentar o protagonismo juvenil de forma contextualizada.” (BNCC, p. 502)

• Na obra lida, é ressaltado que Anayde gostava muito de escrever cartas. Hoje, raramente se escreve uma carta nos moldes como era feito até quarenta anos atrás. Hoje, prefere-se sua versão eletrônica, o e-mail. Entretanto, há alguns elementos estruturais que eram comuns às cartas e permanecem nos e-mails, como a existência de um remetente e um destinatário, a utilização de uma saudação (formal ou informal), o corpo da carta, a despedida, a assinatura e data e um eventual post scriptum, o p.s. Observe esses elementos com os alunos. Em seguida, peça que escrevam um e-mail fictício a uma pessoa querida, contando sobre a leitura do livro e as atividades que produziram.

CAMPO DE ATUAÇÃO NA VIDA PÚBLICA

“No cerne do campo de atuação na vida pública estão a ampliação da participação em diferentes instâncias da vida pública, a defesa dos direitos, o domínio básico de textos legais e a discussão e o debate de ideias, propostas e projetos. [...]

Ainda no domínio das ênfases, indica-se um conjunto de habilidades que se relacionam com a análise, discussão, elaboração e desenvolvimento de propostas de ação e de projetos culturais e de intervenção social.” (BNCC, p. 502)

• Ao longo da leitura da obra e das atividades realizadas, foi abordado o tema do feminismo e muitas de suas decorrências. Entre elas, a questão da atuação da mulher no mercado de trabalho, mais especificamente, como, apesar de muitas vezes restarem em mesmos postos ou postos até superiores, as mulheres ainda ganham salários inferiores aos homens. Solicite que os alunos busquem dados acerca da questão, procurando matérias de jornais e estudos acadêmicos. Esta atividade pode contar com a participação dos professores de Ciências Humanas e Ciências da Natureza. A ideia é produzir uma apresentação ou quadro mural a respeito da questão, em que serão apresentados dados, estatísticas, gráficos, bem como possíveis explicações sociológicas sobre essa situação.

CAMPO JORNALÍSTICO-MIDIÁTICO

“Em relação ao campo jornalístico-midiático, espera-se que os jovens que chegam ao Ensino Médio sejam capazes de: compreender os fatos e circunstâncias principais relatados; perceber a impossibilidade de neutralidade absoluta no relato de fatos; adotar procedimentos básicos de checagem de veracidade de informação; identificar diferentes pontos de vista diante de questões polêmicas de relevância social; avaliar argumentos utilizados e posicionar-se em relação a eles de forma ética;

identificar e denunciar discursos de ódio e que envolvam desrespeito aos Direitos Humanos; e produzir textos jornalísticos variados, tendo em vista seus contextos de produção e características dos gêneros. Eles também devem ter condições de analisar estratégias linguístico-discursivas utilizadas pelos textos publicitários e de refletir sobre necessidades e condições de consumo.

No Ensino Médio, os jovens precisam aprofundar a análise dos interesses que movem o campo jornalístico midiático, da relação entre informação e opinião, com destaque para o fenômeno da pós-verdade, consolidar o desenvolvimento de habilidades, apropriar-se de mais procedimentos envolvidos na curadoria de informações, ampliar o contato com projetos editoriais independentes e tomar consciência de que uma mídia independente e plural é condição indispensável para a democracia.

Como já destacado, as práticas que têm lugar nas redes sociais têm tratamento ampliado.” (BNCC, p. 502-503) • A representação da mulher na literatura ou na mídia quase sempre foi relacionada a um determinado lugar na sociedade. O lugar de mãe, de esposa, de prostituta, da amante, mas não havia a mulher representando o papel da mulher. Assim como Anayde, única mulher a se formar em sua turma, muitas mulheres também foram pioneiras em profissões exclusivas para homens. Atualmente ainda acompanhamos manifestações de empoderamento das mulheres para atividades básicas, como ter a licença para dirigir na Arábia Saudita. Proponha aos alunos que pesquisem sobre a representação das mulheres em veículos midiáticos ao longo da história e compartilhem quais são os papéis que elas desempenham nessas produções.

CAMPO ARTÍSTICO-LITERÁRIO

“No campo artístico-literário buscam-se a ampliação do contato e a análise mais fundamentada de manifestações culturais e artísticas em geral. Está em jogo a continuidade da formação do leitor literário e do desenvolvimento da fruição. A análise contextualizada de produções artísticas e dos textos literários, com destaque para os clássicos, intensifica-se no Ensino Médio. Gêneros e formas diversas de produções vinculadas à apreciação de obras artísticas e produções culturais (resenhas, vlogs e podcasts literários, culturais etc.) ou a formas de apropriação do texto literário, de produções cinematográficas e teatrais e de outras manifestações artísticas (remidiações, paródias, estilizações, videominutos, fanfics etc.) continuam a ser considerados associados a habilidades técnicas e estéticas mais refinadas.

A escrita literária, por sua vez, ainda que não seja o foco central do componente de Língua Portuguesa, também se mostra rica em possibilidades expressivas.” (BNCC, p. 503)

• Anayde foi uma poetisa brasileira e encontrou na escrita a liberdade que tantas mulheres almejam, mesmo nos dias de hoje: a liberdade de poder se expressar e de poder realizar suas escolhas de maneira segura. O século XX conta a com a presença de grandes escritoras e grandes personagens que representam a mulher em seu infinito particular, como Clarice Lispector, autora de A Hora da Estrela, que nos apresenta Macabéa, não apenas fisicamente, mas nos faz mergulhar em cada pensamento da personagem.

Proponha aos alunos organizarem um sarau com apresentações sobre autoras brasileiras e suas obras. A turma poderá se organizar em grupos e o professor poderá organizar os grupos de forma que não haja repetição de autoras. Sugira a leitura de obras de Carolina de Jesus, Clarice Lispector, Conceição Evaristo, Lygia Fagundes

Telles, entre a própria Anayde Beiriz.

CAMPO DAS PRÁTICAS DE ESTUDO E PESQUISA

“O campo das práticas de estudo e pesquisa mantém destaque para os gêneros e habilidades envolvidos na leitura/escuta e produção de textos de diferentes áreas do conhecimento e para as habilidades e procedimentos envolvidos no estudo. Ganham realce também as habilidades relacionadas à análise, síntese, reflexão, problematização e pesquisa: estabelecimento de recorte da questão ou problema; seleção de informações; estabelecimento das condições de coleta de dados para a realização de levantamentos; realização de pesquisas de diferentes tipos; tratamento dos dados e informações; e formas de uso e socialização dos resultados e análises.

Além de fazer uso competente da língua e das outras semioses, os estudantes devem ter uma atitude investigativa e criativa em relação a elas e compreender princípios e procedimentos metodológicos que orientam a produção do conhecimento sobre a língua e as linguagens e a formulação de regras.” (BNCC, p. 504)

• A história de Anayde é retrata em formato de quadrinhos permitindo uma leitura interdisciplinar entre Ciências Humanas e Língua

Portuguesa. Conseguir atrair a atenção dos jovens é uma tarefa especial e utilizar a arte em sala de aula é uma excelente oportunidade para abordar os conteúdos de forma alternativa e didática.

Proponha aos alunos a confecção de uma história em quadrinhos, utilizando ferramentas do design gráfico, de mulheres pioneiras em suas vidas ou carreiras. Os alunos poderão expandir para a pesquisa global e o professor poderá sugerir a leitura das histórias de Ruth Ginsburg, Madam C.J Walker, Carolina de Jesus, Amelia

Earhart, Kamala Haris, Adélia Sampaio entre outras mulheres.

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