Contos & Recontos 8
Guia do
CARLA MARQUES E INÊS SILVA LÍNGUA PORTUGUESA 8.ºANO
CARLA MARQUES E INÊS SILVA
Para o Professor • Manual (Edição do Professor) • Guia do Professor • Planos de Aula • CD Áudio • 20 Aula Digital
Planos de Aula
Para o Aluno • Manual • Minigramática (OFERTA) • Caderno de Atividades (+ Guiões de Leitura) • 20 Manual Multimédia
Contos & Recontos 8
Professor
8.º ANO
Contos & Recontos 8
Guia do
Professor CARLA MARQUES E INÊS SILVA LÍNGUA PORTUGUESA 8.ºANO
• Anualização de 3.º Ciclo • Planificação anual – 8.º ano • Soluções das fichas de autoavaliação (do Manual) • Transcrição dos recursos áudio e vídeo • Grelhas de observação e de avaliação • Excertos dos programas de português • Textos para reflexão
978-888-88-9655-7
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ÍNDICE
Apresentação/Projeto Contos & Recontos 8 ...........................................................
3
1. Planificações .........................................................................................................................
7 8 26 41
• Anualização por competências ..................................................................................... • Planificação anual desenvolvida .................................................................................. • Planificação de conteúdos ............................................................................................
2. Testes de avaliação ......................................................................................................... • Teste n.o 1 .......................................................................................................................... • Teste n.o 2 ......................................................................................................................... • Teste n.o 3 .......................................................................................................................... • Teste n.o 4 ......................................................................................................................... • Teste n.o 5 ......................................................................................................................... • Teste n.o 6 ......................................................................................................................... • Teste n.o 7 .......................................................................................................................... • Teste n.o 8 ......................................................................................................................... • Teste n.o 9 ......................................................................................................................... • Teste n.o 10 ........................................................................................................................ • Propostas de resolução .................................................................................................
45 46 49 53 57 60 64 66 68 71 73 76
3. Transcrição dos documentos áudio .........................................................................
83
4. Propostas de resolução dos testes de autoavaliação (manual) ...........
99 100 100 101 102 102
• Sequência 1 ...................................................................................................................... • Sequência 2 ..................................................................................................................... • Sequência 3 ..................................................................................................................... • Sequência 4 ..................................................................................................................... • Sequência 5 .....................................................................................................................
5. Grelhas de observação de competências .......................................................... • Expressão oral ................................................................................................................. • Expressão escrita ........................................................................................................... • Revisão textual ................................................................................................................ • Síntese de observação de competências ...................................................................
105 106 113 114 115
6. Soluções do Caderno de Atividades .......................................................................
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APRESENTAÇÃO
O Guia do Professor é um complemento fundamental do manual Contos & Recontos. Foi concebido com o propósito de apoiar o trabalho do professor, facultando-lhe um vasto conjunto de materiais auxiliadores da sua ação pedagógico-didática.
Assim, para além de um conjunto de dez testes de avaliação, com as respetivas soluções, integra ainda: • Planificações; • Transcrição dos documentos áudio; • Propostas de resolução dos testes de autoavaliação do manual; • Grelhas de observação de competências; • Excerto dos Programas de Português para o Ensino Básico.
Estes documentos, em estreita conexão com o manual Contos & Recontos, visam ser um apoio no dia a dia do professor, nesta sua aventura de ensinar português.
As Autoras
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Contos & Recontos 8 | Guia do Professor
O projeto Contos & Recontos 8 contempla os seguintes componentes: Para o Aluno – Manual – Minigramática 3.o Ciclo – OFERTA – Caderno de Atividades Para o Professor – Manual (Edição do Professor) – Guia do Professor – Planos de Aula – CD Áudio – Manual O Manual do aluno apresenta uma organização clara e facilitadora da aprendizagem, encontrando-se organizado em 5 sequências, todas com estrutura semelhante (à exceção da Sequência 0, que se destina à realização de um diagnóstico dos conhecimentos dos alunos). Cada sequência está assente num desenvolvimento equilibrado das competências – Leitura, Compreensão Oral, Expressão Oral, Escrita, Conhecimento Explícito da Língua –, estando claramente identificadas, em cada atividade, as competências a trabalhar. No final de cada sequência, apresenta-se uma síntese dos aspetos essenciais, na rubrica “Fichas Informativas”, e atividades de verificação de conhecimentos/capacidades, por competências, para consolidação das aprendizagens, na rubrica “Autoavaliação”. O Manual Contos & Recontos 8 disponibiliza, ao longo das suas páginas, vários textos integrais – a lenda “O Castelo de D. Branca”, “Amor”, de Miguel Torga, “Assobiando à vontade”, de Mário Dionísio, “A perna e os outros”, de Mário-Henrique Leiria, “Os calções verdes do Bruno”, de Ondjaki, para além de outros textos, como Conto da ilha desconhecida, de José Saramago, Marmequer, de Mia Couto, O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, de Jorge Amado, A pérola, de John Steinbeck, O velho e o mar, de Ernest Hemingway, O hobbit, de J.R.R., Tolkien, e ainda poemas das coletâneas A Alma não é pequena – 100 poemas para SMS e Cantares dos trovadores galego-portugueses, de Natália Correia, entre outros poemas de poetas do século XX e anteriores ao século XX. São ainda trabalhados os seguintes textos dramáticos: Vanessa vai à luta, de Luísa Costa Gomes, O homem em sombra, de António Torrado, e O avarento, de Molière. Minigramática (De acordo com o Dicionário Terminológico) Publicação de oferta ao aluno que pretende reforçar o domínio e a aplicação dos termos do Dicionário Terminológico, através da sistematização clara e organizada de todos os conteúdos gramaticais de 3.o Ciclo. Caderno de Atividades Obra que disponibiliza fichas de trabalho de Conhecimento Explícito da Língua, com exercícios de revisão, sistematização e aplicação, contribuindo assim para uma aprendizagem sustentada e refletida dos vários conteúdos de Conhecimento Explícito da Língua. Encerra com a apresentação de Guiões de Leitura Integral das obras Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho, de Mário de Carvalho, e O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, de Jorge Amado, e ainda o conto “Jesus”, de Miguel Torga.
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Apresentação
Manual (versão do Professor) A edição do Manual exclusiva do Professor (em banda lateral) auxilia o docente com sugestões científico-pedagógicas pertinentes e diversificadas, devidamente articuladas com os restantes componentes do projeto. Disponibiliza também um vasto conjunto de propostas de atividades que abarcam todas as competências, bem como sugestões de todas as atividades propostas para os alunos. Guia do Professor Facilita a aplicação dos conteúdos e das orientações dos Programas de Português do Ensino Básico, através da apresentação de excertos selecionados. Auxilia na avaliação das várias competências, através da disponibilização de grelhas de observação. Disponibiliza propostas de resolução dos testes de autoavaliação constantes do Manual e dos exercícios do Caderno de Atividades. Inclui ainda 10 testes de avaliação com propostas de resolução para auxiliar a avaliação escrita. Planos de Aula Planos para todas as aulas do ano letivo, devidamente articulados com todos os suportes do projeto, com a indicação dos descritores de desempenho e metas de aprendizagem, que permitem uma operacionalização eficaz de todos os conteúdos programáticos. Estes planos encontram-se ainda disponíveis em formato editável em . CD Áudio Apresenta a vocalização dos textos e registos áudio de suporte às atividades do manual, contribuindo para um trabalho contínuo de reforço da comunicação oral.
O possibilita a fácil exploração do projeto Contos & Recontos 8, através das novas tecnologias em sala de aula. Trata-se de uma ferramenta inovadora que lhe permitirá tirar o melhor partido do seu projeto escolar, simplificando o seu trabalho diário que permite: • a projeção e exploração das páginas do manual em sala de aula; • o acesso a um vasto conjunto de conteúdos multimédia integrados com o manual: – animações de textos – os principais textos de cada unidade são apresentados com vocalização, ilustração, bem como com questões de interpretação; – gramática interativa – animações que apresentam todos os tópicos gramaticais abordados ao longo do manual, acompanhadas de avaliação da informação apresentada; – áudios/vídeos – diversos recursos que, ao longo do manual, permitirão tornar o processo de ensino/aprendizagem mais interativo; – imagens – vários conjuntos de imagens que auxiliarão o professor na sua prática letiva; – apresentações em PowerPoint – apresentação, de forma sintetizada, de pontos importantes das matérias abordadas;
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Contos & Recontos 8 | Guia do Professor
– jogos – permitem a revisão da matéria de todo o manual de forma mais apelativa, mantendo a par as componentes lúdica e didática; – testes interativos – extenso banco de testes interativos, personalizáveis e organizados pelos diversos temas do manual; – links Internet – endereços para páginas na Internet de apoio às matérias, para a obtenção de mais informação; – planificação de aulas – são fornecidas, em formato editável, todas as planificações (globais e aula a aula), permitindo a sua adaptação ao contexto de cada turma; • a disponibilização dos Planos de Aula, em formato Word, para que o professor os possa adaptar de acordo com as características de cada turma: – utilizando as sequências de recursos digitais propostas em cada plano, com recurso a um projetor ou a um quadro interativo; – personalizando os Planos de Aula com outros recursos; • a avaliação dos alunos: – utilização de testes predefinidos ou criação de novos a partir de uma base de cerca de 250 questões; – impressão de testes para distribuição; – envio, online, de testes para os alunos, com a correção automática; – relatórios de avaliação detalhados que permitem um acompanhamento do progresso dos alunos; • a troca de mensagens e a partilha de recursos com os alunos.
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PLANIFICAÇÕES
Estas planificações encontram-se disponíveis, em formato editável, em
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ANUALIZAÇÃO POR COMPETÊNCIAS COMPETÊNCIA: COMPREENSÃO/EXPRESSÃO ORAL ESCUTAR PARA APRENDER E CONSTRUIR CONHECIMENTO(S) DESCRITORES DE DESEMPENHO 7º
8º
CONTEÚDOS 9º
7º
Dispor-se física e psicologicamente a escutar, focando a atenção no objeto e nos objetivos da comunicação.
Ouvinte
Utilizar procedimentos para clarificar, registar, tratar e reter a informação, em função de necessidades de comunicação específicas:
Informação1
− identificar ideias-chave; tomar notas;
− identificar ideias-chave; tomar notas;
− solicitar informação complementar;
− utilizar grelhas de registo.
− solicitar informação complementar;
− elaborar e utilizar grelhas de registo:
− esquematizar e utilizar grelhas de registo.
− esquematizar.
Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade: − formular, confrontar e verificar hipóteses acerca do conteúdo; − identificar o assunto, tema ou tópicos; − distinguir o essencial do acessório; − fazer deduções.
− agir em conformidade com instruções e informações recebidas; – fazer inferências e deduções; – distinguir visão objetiva e visão subjetiva.
8º
Discurso; universo de discurso Processos interpretativos inferenciais
− identificar elementos de persuasão; - reconhecer qualidades estéticas da linguagem; – fazer inferências e deduções; – distinguir visão objetiva e visão subjetiva.
Figuras de retórica e tropos
Reproduzir o material ouvido recorrendo a técnicas de reformulação.
Relato Paráfrase
Distinguir diferentes intencionalidades comunicativas:
Contexto Pragmática
– relacionando-as com os contextos de comunicação.
1
9º
– relacionando-as com os contextos de comunicação e os recursos linguísticos mobilizados.
Os termos apresentados a cinza constituem metalinguagem a ser utilizada apenas pelo professor.
Ato de fala
Síntese
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Planificações
ANUALIZAÇÃO POR COMPETÊNCIAS COMPETÊNCIA: COMPREENSÃO/EXPRESSÃO ORAL ESCUTAR PARA APRENDER E CONSTRUIR CONHECIMENTO(S) DESCRITORES DE DESEMPENHO 7º
8º
CONTEÚDOS 9º
Apreciar o grau de correção e adequação dos discursos ouvidos.
7º
8º
9º
Características da fala espontânea e características da fala preparada.
Manifestar ideias, sentimentos e pontos de vista suscitados pelos discursos ouvidos. Identificar e caracterizar os diferentes tipos e géneros presentes no discurso oral.
Tipologia textual: texto conversacional.
Tipologia textual
Caracterizar propriedades de diferenciação e variação linguística, reconhecendo o papel da língua padrão.
Língua padrão (traços específicos) Variação linguística
Normalização linguística
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Contos & Recontos 8 | Guia do Professor
ANUALIZAÇÃO POR COMPETÊNCIAS COMPETÊNCIA: COMPREENSÃO/EXPRESSÃO ORAL FALAR PARA CONSTRUIR E EXPRESSAR CONHECIMENTO(S) DESCRITORES DE DESEMPENHO 7º
8º
CONTEÚDOS 9º
Planificar o uso da palavra em função da análise da situação, das intenções de comunicação específicas e das características da audiência visada.
7º
8º
9º
Variedades situacionais; variedades sociais
Utilizar informação pertinente, mobilizando conhecimentos pessoais ou dados obtidos em diferentes fontes. Organizar o discurso, assegurando a progressão de ideias.
Organizar o discurso, assegurando a progressão de ideias e a sua hierarquização.
Produzir textos orais, de diferentes tipos, adaptados às situações e finalidades de comunicação:
Oralidade
− relatar/recontar; – informar; – apresentar e defender ideias; − convencer os interlocutores; − dar a conhecer/ reconstruir universos no plano do imaginário.
Princípio de pertinência e de cooperação
− relatar/recontar; − exprimir sentimentos e emoções; − informar/explicar; − descrever; − convencer os interlocutores; – fazer exposições orais; – argumentar.
− fazer apreciações críticas; − apresentar e defender ideias, comportamentos e valores; − convencer os interlocutores; − fazer exposições orais; – argumentar.
Usar da palavra com fluência e correção, utilizando recursos verbais e não verbais com um grau de complexidade adequado às situações de comunicação.
Progressão temática
Coerência; coesão
Deixis pessoal, temporal e espacial Sequência de enunciados Tipologias textuais: − texto narrativo − texto descritivo − texto argumentativo
Prosódia/ nível prosódico Características acústicas
Tipologias textuais: − texto narrativo − texto descritivo − texto expositivo − texto argumentativo − texto instrucional
Tipologias textuais: − texto narrativo − texto expositivo − texto argumentativo − texto preditivo Implicaturas conversacionais
Entoação Elocução
Diversificar o vocabulário e as estruturas utilizadas no discurso, com recurso ao português padrão.
Língua padrão (traços específicos)
Explorar diferentes formas de comunicar e partilhar ideias e produções pessoais.
Recursos linguísticos e extralinguísticos
Explorar diferentes formas de comunicar e partilhar ideias e produções pessoais, selecionando estratégias e recursos adequados para envolver a audiência.
Utilizar adequadamente ferramentas tecnológicas para assegurar uma maior eficácia na comunicação.
Recursos extralinguísticos
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Planificações
ANUALIZAÇÃO POR COMPETÊNCIAS COMPETÊNCIA: COMPREENSÃO/EXPRESSÃO ORAL PARTICIPAR EM SITUAÇÕES DE INTERAÇÃO ORAL DESCRITORES DE DESEMPENHO 7º Seguir diálogos, intervindo oportuna e construtivamente.
8º Seguir diálogos ou discussões, intervindo oportuna e construtivamente.
CONTEÚDOS 9º
Seguir diálogos, discussões ou exposições, intervindo oportuna e construtivamente.
8º
9º
Tipologia textual: texto conversacional Comunicação e interação discursivas
Locutor; interlocutor
Implicar-se na construção partilhada de sentidos: − pedir e dar informações, explicações, esclarecimentos; − apresentar propostas e sugestões; – justificar ideias e opiniões.
– atender às reações verbais e não verbais do interlocutor para uma possível reorientação do discurso; – estabelecer relações com outros conhecimentos; – debater e justificar ideias e opiniões; – considerar pontos de vista contrários.
Assumir diferentes papéis em situações de comunicação.
Assumir diferentes papéis em situações de comunicação, adequando as estratégias discursivas às funções e aos objetivos visados.
– retomar, precisar ou resumir ideias para facilitar a interação; – debater e justificar ideias e opiniões; – considerar pontos de vista contrários e reformular posições.
Respeitar as convenções que regulam a interação verbal.
Explorar os processos de construção do diálogo.
7º
Explorar os processos de construção do diálogo e o modo como se pode agir através da fala.
Princípios reguladores da interação discursiva Máximas conversacionais; princípio de cortesia; formas de tratamento Diálogo; dialogismo Estratégias discursivas
Competência discursiva Argumentação
Princípios reguladores da interação discursiva Máximas conversacionais; princípio de cortesia
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Contos & Recontos 8 | Guia do Professor
ANUALIZAÇÃO POR COMPETÊNCIAS COMPETÊNCIA: LEITURA LER PARA CONSTRUIR CONHECIMENTO(S) DESCRITORES DE DESEMPENHO 7º
8º
CONTEÚDOS 9º
Definir uma intenção, seguir uma orientação.
Definir uma intenção, seguir uma orientação e selecionar um percurso de leitura adequado.
Utilizar a leitura para localizar, selecionar e organizar a informação.
Utilizar a leitura para localizar, selecionar, avaliar e organizar a informação.
Leitor Informação Bibliografia
Descritores temáticos Hipertexto
− tomar notas; – identificar ideias-chave; − elaborar e utilizar grelhas de registo; − esquematizar.
Interpretar textos com diferentes graus de complexidade, articulando os sentidos com a sua finalidade, os contextos e a intenção do autor: − formular hipóteses sobre os textos; − identificar temas e ideias principais; − identificar pontos de vista e universos de referência; − identificar causas e efeitos; − fazer inferências e deduções; − distinguir facto de opinião; − identificar elementos de persuasão; − identificar recursos linguísticos utilizados; − explicitar o sentido global do texto.
Identificar relações intratextuais, compreendendo de que modo a intenção do texto influencia a sua composição formal.
8º
Utilizar, de modo autónomo, a leitura para localizar, selecionar, avaliar e organizar a informação.
Utilizar procedimentos adequados à organização e tratamento da informação: – identificar ideias-chave; – utilizar grelhas de registo;
7º
Identificar relações intratextuais, compreendendo de que modo o tipo e a intenção do texto influenciam a sua composição formal.
Texto Tema Propriedades configuradoras da textualidade Sequência textual Contexto e cotexto; Significação lexical Processos interpretativos inferenciais Figuras de retórica e tropos
Estratégia discursiva
Princípio de pertinência
9º
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Planificações
ANUALIZAÇÃO POR COMPETÊNCIAS COMPETÊNCIA: LEITURA LER PARA CONSTRUIR CONHECIMENTO(S) DESCRITORES DE DESEMPENHO 7º Comparar textos, estabelecendo diferenças e semelhanças.
8º
CONTEÚDOS 9º
Comparar e distinguir textos, estabelecendo diferenças e semelhanças em função de diferentes categorias.
Identificar e caracterizar as diferentes tipologias e géneros textuais.
Interpretar processos e efeitos de construção de significado em textos multimodais.
7º
8º
9º
Texto literário e texto não literário
Tipologia textual (texto conversacional, narrativo, descritivo)
Tipologia textual (texto conversacional, narrativo, descritivo, expositivo, argumentativo, instrucional)
Macroestruturas textuais Microestruturas textuais
Tipologia textual (texto conversacional, narrativo, descritivo, expositivo, argumentativo, instrucional, preditivo)
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Contos & Recontos 8 | Guia do Professor
ANUALIZAÇÃO POR COMPETÊNCIAS COMPETÊNCIA: LEITURA LER PARA APRECIAR TEXTOS VARIADOS DESCRITORES DE DESEMPENHO 7º Expressar, de forma fundamentada, pontos de vista suscitados pelos textos lidos em diferentes suportes.
8º
CONTEÚDOS 9º
7º
8º
9º
Expressar, de forma fundamentada e sustentada, pontos de vista e apreciações críticas suscitados pelos textos lidos em diferentes suportes.
Discutir diferentes interpretações de um mesmo texto, sequência ou parágrafo. Semântica lexical: significação e relações semânticas entre palavras Identificar processos utilizados nos textos para influenciar o leitor.
Distinguir diferenças ou semelhanças de um texto em relação a outro(s).
Distinguir diferenças, semelhanças ou a novidade de um texto em relação a outro(s).
Reconhecer e refletir sobre os valores culturais, estéticos e éticos que perpassam nos textos.
Intertexto/intertextualidade
Alusão, paráfrase, paródia
Reconhecer e refletir sobre os valores culturais, estéticos, éticos, políticos e religiosos que perpassam nos textos.
Comparar ideias e valores expressos em diferentes textos de autores contemporâneos com os de textos de outras épocas e culturas.
Ler por iniciativa e gosto pessoal, aumentando progressivamente a extensão e complexidade dos livros e outros materiais que seleciona.
Contexto Contexto extraverbal
Contexto situacional
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Planificações
ANUALIZAÇÃO POR COMPETÊNCIAS COMPETÊNCIA: LEITURA LER TEXTOS LITERÁRIOS DESCRITORES DE DESEMPENHO 7º
8º
CONTEÚDOS 9º
7º
8º
Analisar os paratextos para contextualizar e antecipar o conteúdo de uma obra.
Paratexto; posfácio
Exprimir opiniões e problematizar sentidos, como reação pessoal à audição ou leitura de uma obra integral.
Enciclopédia (conhecimento do mundo) Informação; universo de discurso
Caracterizar os diferentes modos e géneros literários.
Géneros e subgéneros literários dos modos narrativo, lírico e dramático Níveis e categorias da narrativa Elementos constitutivos da poesia lírica (convenções versificatórias)
Analisar processos linguísticos e retóricos utilizados pelo autor na construção de uma obra literária: − analisar o ponto de vista (narrador, personagens); − identificar marcas de enunciação e de subjetividade; − analisar o valor expressivo dos recursos retóricos.
Elementos constitutivos do drama e espetáculo teatral Enunciação; enunciado; enunciador Autor Significado; Sentido Figuras de retórica e tropos: − de natureza fonológica: aliteração − de natureza sintática: apóstrofe − de natureza semântica: antítese; hipérbole
Analisar as relações entre os diversos modos de representação do discurso.
Prefácio
9º Epígrafe
Estilo
Plurissignificação Figuras de retórica e tropos: − de natureza fonológica: aliteração; assonância − de natureza sintática: hipérbato; apóstrofe − de natureza semântica: antítese; hipérbole; alusão
Figuras de retórica e tropos: − de natureza fonológica: aliteração; assonância − de natureza sintática: hipérbato; apóstrofe − de natureza semântica: antítese; alusão; metonímia; hipérbole
Intertexto/Intertextualidade
Comparar o modo como o tema de uma obra é tratado em outros textos. Texto literário e texto não literário Explorar processos de apropriação e de (re)criação de texto narrativo, poético ou outro
Interdiscurso/interdiscursividade
Analisar recriações de obras literárias com recurso a diferentes linguagens. Valorizar uma obra enquanto objeto simbólico, no plano do imaginário individual e coletivo. Reconhecer e refletir sobre as relações que as obras estabelecem com o contexto social e cultural no qual foram escritas.
Reconhecer e refletir sobre as relações que as obras estabelecem com o contexto social, histórico e cultural no qual foram escritas.
Contexto Contexto extraverbal: situacional, sociocultural
Contexto extraverbal: situacional, sociocultural, histórico
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Contos & Recontos 8 | Guia do Professor
ANUALIZAÇÃO POR COMPETÊNCIAS COMPETÊNCIA: ESCRITA ESCREVER PARA CONSTRUIR E EXPRESSAR CONHECIMENTO(S) DESCRITORES DE DESEMPENHO 7º
8º
CONTEÚDOS 9º
7º
8º Escrita
Produzir enunciados com diferentes graus de complexidade para responder com eficácia a instruções de trabalho.
Recorrer à escrita para assegurar o registo e o tratamento de informação ouvida ou lida.
Enunciação; enunciado Enunciados instrucionais
Utilizar a escrita para estruturar o pensamento e sistematizar conhecimentos.
Texto/textualidade Macroestruturas textuais (semânticas e formais) Plano do texto Microestruturas textuais (semânticas e estilístico-formais)
Utilizar, com autonomia, estratégias de preparação e de planificação da escrita de textos.
Selecionar tipos e formatos de textos adequados a intencionalidades e contextos específicos:
Tipologia textual Sequência textual
− narrativos (reais ou ficcionais); − descritivos (reais ou ficcionais); − dialogais; − do domínio dos media; − do domínio das relações interpessoais.
− narrativos e descritivos (reais ou ficcionais); − argumentativos; − expositivos; − dialogais e dramáticos; − preditivos; − do domínio das relações interpessoais.
Sequência narrativa (eventos; cadeia de eventos) Sequência dialogal (intercâmbio de ideias, comentário de acontecimentos)
Redigir textos coerentes, selecionando registos e recursos verbais adequados: − ordenar e hierarquizar a informação, tendo em vista a continuidade de sentido, a progressão temática e a coerência global do texto; − desenvolver pontos de vista pessoais ou mobilizar dados recolhidos em diferentes fontes de informação; − respeitar as regras da pontuação e sinais auxiliares da escrita.
Coerência textual Convenções e regras para a configuração gráfica Pontuação e sinais auxiliares de escrita
− narrativos (reais ou ficcionais); − descritivos (reais ou ficcionais); – expositivos; – argumentativos; − instrucionais; − dialogais e dramáticos; − do domínio dos media; − do domínio das relações interpessoais.
− dar ao texto a estrutura e o formato adequados, respeitando convenções tipológicas e (orto)gráficas estabelecidas; − diversificar o vocabulário e as estruturas utilizadas nos textos, com recurso ao português padrão.
9º
Sequência descritiva (descrição literária, descrição técnica, planos de descrição). Sequência expositiva (referente; análise ou síntese de ideias, conceitos, teorias) Sequência argumentativa (facto, hipótese, exemplo, prova, refutação)
Reprodução do discurso no discurso Língua padrão (traços específicos) Variedades sociais e variedades situacionais
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Planificações
ANUALIZAÇÃO POR COMPETÊNCIAS COMPETÊNCIA: ESCRITA ESCREVER PARA CONSTRUIR E EXPRESSAR CONHECIMENTO(S) (CONT.) DESCRITORES DE DESEMPENHO 7º
8º
CONTEÚDOS 9º
7º
Utilizar, com progressiva eficácia, técnicas de reformulação textual.
8º Resumo Paráfrase
9º Síntese Resumo
Utilizar, com autonomia, estratégias de revisão e aperfeiçoamento de texto. Assegurar a legibilidade dos textos, em papel ou suporte digital.
Configuração gráfica
Utilizar com critério as potencialidades das tecnologias da informação e comunicação nos planos da produção, revisão e edição de texto.
COMPETÊNCIA: ESCRITA ESCREVER EM TERMOS PESSOAIS E CRIATIVOS DESCRITORES DE DESEMPENHO
7º
8º
CONTEÚDOS
9º
7º
Explorar diferentes vozes e registos para comunicar vivências, emoções, conhecimentos, pontos de vista, universos no plano do imaginário.
Texto/textualidade Polifonia
Explorar a criação de novas configurações textuais, mobilizando a reflexão sobre os textos e sobre as suas especificidades.
Intertexto/intertextualidade
8º
9º
Explorar efeitos estéticos da linguagem mobilizando saberes decorrentes da experiência enquanto leitor. Reinvestir em textos pessoais a informação decorrente de pesquisas e leituras efetuadas. Explorar formas de interessar e implicar os leitores, considerando o papel da audiência na construção do sentido. Utilizar os recursos tecnológicos para desenvolver projetos e circuitos de comunicação escrita. Escrever por iniciativa e gosto pessoal.
Escrever por iniciativa e gosto pessoal, de forma autónoma e fluente.
Registo formal/informal Recursos expressivos
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Contos & Recontos 8 | Guia do Professor
ANUALIZAÇÃO POR COMPETÊNCIAS COMPETÊNCIA: CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA PLANO: LÍNGUA, VARIAÇÃO E MUDANÇA DESCRITORES DE DESEMPENHO 7º
8º
CONTEÚDOS 9º
7º
Identificar, em textos orais e escritos, a variação nos vários planos (lexical, sintático, semântico e pragmático).
Identificar, em textos orais e escritos, a variação nos vários planos (fonológico, lexical, sintático, semântico e pragmático).
9º
Normalização linguística
Reconhecer a língua como sistema dinâmico, aberto e em elaboração contínua.
Identificar, em textos orais, a variação nos vários planos (lexical, sintático e semântico).
8º
Mudança linguística
Fatores externos
Tipos de mudança
Fatores internos
Sistematizar propriedades da língua padrão. Distinguir contextos geográficos, sociais e situacionais que estão na origem de diferentes variedades do português.
Distinguir contextos históricos que estão na origem de diferentes variedades do português.
Variação histórica: − português antigo − português clássico Língua padrão mmmmm − português contemporâneo
Identificar dados que permitem contextualizar a variação histórica da língua portuguesa.
Palavras convergentes Palavras divergentes
Caracterizar o português como uma língua românica.
Etimologia, étimo Família de línguas
Caracterizar o processo de expansão da língua portuguesa e as realizações associadas ao seu contacto com línguas não europeias.
Substrato, superstrato, adstrato; crioulos de base lexical portuguesa; bilinguismo, multilinguismo
Reconhecer especificidades fonológicas, lexicais e sintáticas nas variantes do português não europeu.
Consultar regularmente obras lexicográficas, mobilizando a informação na análise da recepção e da produção do modo oral e escrito.
Variedades do português; variedades africanas e variedade brasileira
Glossários
Terminologias Thesaurus
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Planificações
ANUALIZAÇÃO POR COMPETÊNCIAS COMPETÊNCIA: CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA PLANO: FONOLÓGICO DESCRITORES DE DESEMPENHO 7º
8º
CONTEÚDOS 9º
7º
8º
Distinguir pares de palavras quanto à classe morfológica, pelo posicionamento da sílaba tónica.
Propriedades acentuais das sílabas
Sistematizar propriedades do ditongo e do hiato.
Hiato Semivogal Ditongo: oral, nasal
Sistematizar propriedades da sílaba gramatical e da sílaba métrica: − segmentar versos por sílaba métrica; − utilizar rima fonética.
9º
Ditongo crescente e decrescente
Sílaba gramatical Relações entre grafia e fonia Sílaba métrica Propriedades acentuais das sílabas
Utilizar rima gráfica.
Relações entre palavras escritas
Caracterizar processos fonológicos de inserção, supressão e alteração de segmentos.
Processos fonológicos Processos fonológicos de inserção, supressão e alteração; redução vocálica, assimilação e dissimilação; metátese
Distinguir contextos de ocorrência de modificação dos fonemas nos planos diacrónico e sincrónico.
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Contos & Recontos 8 | Guia do Professor
ANUALIZAÇÃO POR COMPETÊNCIAS COMPETÊNCIA: CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA PLANO: MORFOLÓGICO DESCRITORES DE DESEMPENHO 7º
8º
CONTEÚDOS 9º
7º
Sistematizar paradigmas flexionais regulares e irregulares dos verbos.
Verbo regular Verbo irregular
Sistematizar paradigmas flexionais irregulares em verbos de uso frequente e menos frequente.
Flexão verbal
8º
Verbos defetivos impessoais; unipessoais; forma supletiva
Sistematizar especificidades da flexão verbal em:
9º
Formas verbais finitas e formas verbais não finitas
− verbos de conjugação − contraste das formas incompleta. do infinitivo pessoal com as do infinitivo impessoal e respetivas realizações linguísticas.
Sistematizar as categorias relevantes para a flexão das classes de palavras variáveis.
Flexão nominal, adjetival e verbal
Flexão verbal
Flexão: pronomes pessoais: caso nominativo, acusativo, dativo e oblíquo
Flexão: determinantes e pronomes
Sistematizar padrões de formação de palavras complexas: − por composição de duas ou mais formas de base.
Composição
Composição morfológica e morfossintática
Explicitar o significado de palavras complexas a partir do valor de prefixos e sufixos nominais do português.
Explicitar o significado de palavras complexas a partir do valor de prefixos e sufixos adjetivais e verbais do português.
Explicitar o significado de palavras complexas a partir do valor de prefixos e sufixos nominais, adjetivais e verbais do português.
Afixação
Derivação não afixal
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Planificações
ANUALIZAÇÃO POR COMPETÊNCIAS COMPETÊNCIA: CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA PLANO: CLASSES DE PALAVRAS DESCRITORES DE DESEMPENHO 7º
8º
CONTEÚDOS 9º
7º
8º
Caracterizar classes de palavras e respetivas propriedades.
Classe aberta de palavras Classe fechada de palavras
Sistematizar propriedades distintivas de classes e subclasses de palavras.
Nome: contável; não contável
9º
Adjetivo: relacional Verbo principal: transitivo direto, indireto, direto e indireto
Verbo auxiliar: temporal e aspetual
Verbo auxiliar: modal
Determinante: indefinido
Quantificador
Conjunção coordenativa: conclusiva
Conjunção coordenativa: explicativa
Determinante relativo Quantificador universal; existencial
Conjunção subordinativa: consecutiva
Conjunção subordinativa: comparativa
Conjunção subordinativa: concessiva
Locução conjuncional
Locução prepositiva
Locusão prepositiva
Advérbio de predicado
Advérbio de predicado, de frase e conectivo
Locução conjuncional
Locução adverbial
Advérbio de frase, de predicado e conectivo Locução adverbial
Caracterizar propriedades de seleção de verbos transitivos.
Aplicar as regras de utilização do pronome pessoal átono (não reflexo) em adjacência verbal.
Transitivos indiretos
Aplicar as regras de utilização do pronome pessoal átono (reflexo) em adjacência verbal.
Transitivos-predicativos
Pronomes: próclise, mesóclise, ênclise
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Contos & Recontos 8 | Guia do Professor
ANUALIZAÇÃO POR COMPETÊNCIAS COMPETÊNCIA: CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA PLANO: SINTÁTICO DESCRITORES DE DESEMPENHO 7º
8º
CONTEÚDOS 9º
Sistematizar os constituintes principais da frase e respetiva composição.
7º Grupo nominal Grupo verbal
Sistematizar processos sintáticos.
9º
Grupo adjetival; grupo preposicional; grupo adverbial
Concordância; elipse
Sistematizar relações entre constituintes principais de frases e as funções sintáticas por eles desempenhadas.
Funções sintáticas ao nível da frase
Sistematizar funções sintáticas: – ao nível da frase; − internas ao grupo verbal.
8º
− internas ao grupo nominal; − internas ao grupo adjetival; − internas ao grupo adverbial.
Funções sintáticas: Modificador (frase), – Sujeito e predicado vocativo, – Complemento Predicativo e modificador (verbo)
Detetar diferentes configurações da função sintática de sujeito.
Sujeito composto
Transformar frases ativas em frases passivas e vice-versa.
Frase passiva
Sistematizar processos de articulação de grupos e de frases.
Coordenação assindética
Distinguir processos sintáticos de articulação entre frases complexas.
Coordenação: oração coordenada conclusiva
Coordenação: oração coordenada explicativa
Subordinação: oração subordinada adverbial consecutiva
Subordinação: substantiva (completiva)
Complemento do nome; modificador: restitrivo e apositivo Complemento do adjetivo Complemento do advérbio
Sujeito frásico
Subordinação: oração subordinada adverbial; concessiva; oração subordinada adjetiva (relativa restritiva e relativa explicativa)
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Planificações
ANUALIZAÇÃO POR COMPETÊNCIAS COMPETÊNCIA: CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA PLANO: LEXICAL E SEMÂNTICO DESCRITORES DE DESEMPENHO 7º
8º
CONTEÚDOS 9º
7º
8º
Sistematizar processos de enriquecimento lexical do português.
9º Vocabulário; neologismo, arcaísmo
Caracterizar os processos irregulares de formação de palavras e de inovação lexical.
Acrónimo, sigla, extensão semântica, empréstimo, amálgama, truncação
Determinar os significados que dada palavra pode ter em função do seu contexto de ocorrência.
Estrutura lexical
Campo semântico
Distinguir propriedades semânticas que diferenciam palavras com um só significado de palavras com mais do que um significado.
Significação lexical; monossemia e polissemia
Sistematizar relações semânticas de semelhança e oposição, hierárquicas e de parte-todo.
Hiperonímia, hiponímia
Caracterizar relações entre diferentes categorias, lexicais e gramaticais, para identificar diversos valores semânticos na frase.
Caracterizar atitudes do locutor face a um enunciado ou aos participantes do discurso.
Valor aspetual Valor temporal
Classes aspetuais: evento; situação estativa Aspeto lexical/ aspeto gramatical
Valor modal; modalidade
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ANUALIZAÇÃO POR COMPETÊNCIAS COMPETÊNCIA: CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA PLANO: DISCURSIVO E TEXTUAL DESCRITORES DE DESEMPENHO 7º Usar paratextos para recolher informações de natureza pragmática e semântica que orientam e regulam de modo relevante a leitura.
8º
CONTEÚDOS 9º
Usar paratextos para recolher informações de natureza pragmática, semântica e estético-literária que orientam e regulam de modo relevante a leitura.
7º Bibliografia; posfácio
8º Prefácio
9º Epígrafe
Caracterizar elementos inerentes à comunicação e interação discursivas.
Enunciação; enunciado; enunciador/destinatário; intenção comunicativa; contexto extraverbal, paraverbal, verbal; universo do discurso
Identificar diferentes atos de fala.
Ato de fala
Ato de fala direto/indireto
Caracterizar modalidades discursivas e sua funcionalidade. Distinguir modos de reprodução do discurso no discurso.
Distinguir modos de reprodução do discurso no discurso e sua produtividade.
Discurso indireto livre Monólogo
Usar princípios reguladores da interação verbal.
Princípio da cooperação
Máximas conversacionais: de quantidade; de qualidade; de modo
Deduzir informação não explicitada nos enunciados, recorrendo a processos interpretativos inferenciais.
Pressuposição; implicação
Implicatura conversacional
Reconhecer propriedades configuradoras da textualidade:
Conectores discursivos (aditivos; conclusivos; contrastivos) Progressão temática
Conectores discursivos (aditivos ou sumativos; conclusivos ou explicativos; contrastivos ou contra-argumentativos) Progressão temática Deixis (pessoal, temporal, espacial); anáfora Progressão temática
− referência; − coesão textual.
− coerência textual; − referência; − coesão textual.
Macroestruturas textuais/microestruturas textuais Interpretar várias modalidades e relações de intertextualidade.
Intertexto; hipertexto
Caracterizar os diferentes géneros e subgéneros literários e respetiva especificidade semântica, linguística e pragmática.
Modo narrativo, modo lírico e modo dramático Tipologia textual Plurissignificação
Identificar figuras de retórica e tropos como mecanismos linguísticos geradores de densificação semântica e expressividade estilística: − figuras de dicção (de natureza fonológica, morfológica e sintática); − figuras de pensamento; − tropos.
Aliteração; anáfora; antítese; hipérbole metáfora
Eufemismo; ironia; aliteração; anáfora; metáfora; hipérbole; antítese
Prosopopeia; imagem; alegoria; símbolo; sinédoque; hipálage; pleonasmo; perífrase
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Planificações
ANUALIZAÇÃO POR COMPETÊNCIAS COMPETÊNCIA: CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA PLANO: REPRESENTAÇÃO GRÁFICA E ORTOGRÁFICA DESCRITORES DE DESEMPENHO 7º
8º
CONTEÚDOS 9º
7º
8º
Sistematizar as regras de uso de sinais de pontuação para: − delimitar constituintes de frase; − veicular valores discursivos.
Sinais de pontuação
Sistematizar regras de uso de sinais auxiliares da escrita para: − destacar contextos específicos de utilização.
Aspas
Sinais auxiliares da escrita
Sistematizar regras de configuração gráfica para:
Formas de destaque
Sobrescrito Susbscrito Nota de rodapé
Homonímia
Conhecimento gramatical e lexical
– destacar palavras, frases ou partes de texto.
− adicionar comentários de referência ou fonte.
Desambiguar sentidos decorrentes de relações entre a grafia e a fonia de palavras.
9º
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PLANIFICAÇÃO ANUAL – 8º ANO SEQUÊNCIA DE ENSINO-APRENDIZAGEM N.O 1 LEITURA ESCRITA TEXTOS DOS MEDIA E DO QUOTIDIANO Notícia Entrevista Reportagem Texto de opinião Recado Carta formal e carta informal Postal SMS Correio eletrónico Convite Aviso Regulamento Anúncio publicitário comercial e institucional Texto científico
Reportagem Carta formal Carta informal Aviso Regulamento Resumo
COMPREENSÃO/EXPRESSÃO ORAL Notícia televisiva Texto de opinião Entrevista Trailer Texto expositivo radiofónico Reconto Propaganda
LEITURA CONTEÚDOS
TEMPO
DESCRITORES COMPREENSÃO/EXPRESSÃO ORAL
40 aulas (de 45 minutos)
Escutar para aprender e construir conhecimento(s) Dispor-se física e psicologicamente a escutar, focando a atenção no objeto e nos objetivos da comunicação. Utilizar procedimentos para clarificar, registar, tratar e reter a informação, em função de necessidades de comunicação específicas: − esquematizar e utilizar grelhas de registo. Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade: − identificar o assunto, tema ou tópicos; Características da fala espontânea e − agir em conformidade com instruções e informações recebidas. da fala preparada Distinguir diferentes intencionalidades comunicativas, relacionando-as com os contextos de comunicação. Apreciar o grau de correção e adequação dos discursos ouvidos. Texto conversacional Identificar e caracterizar os diferentes tipos e géneros presentes no discurso oral. Falar para construir e expressar conhecimento(s) Planificar o uso da palavra em função da análise da situação, das intenções de comunicação específicas e das características da audiência visada. Utilizar informação pertinente, mobilizando conhecimentos pessoais ou dados obtidos em diferentes fontes. Organizar o discurso, assegurando a progressão de ideias e a sua hierarquização. Produzir textos orais, de diferentes tipos, adaptados às situações e finalidades de comunicação: − informar; − convencer os interlocutores; Explorar diferentes formas de comunicar e partilhar ideias e produções pessoais. Usar da palavra com fluência e correção, utilizando recursos verbais e não verbais com um grau de complexidade adequado às situações de comunicação. Utilizar adequadamente ferramentas tecnológicas para assegurar uma maior eficácia na comunicação.
Notícia Propaganda Coerência e coesão
Tipologia textual
Recursos linguísticos e extralinguísticos Prosódia/Nível prosódico Características acústicas Entoação Elocução
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Planificações
LEITURA CONTEÚDOS DESCRITORES LEITURA Ler para construir conhecimento(s) Seguir uma orientação e selecionar um percurso de leitura adequado. Utilizar a leitura para localizar, selecionar, avaliar e organizar a informação. Utilizar procedimentos adequados à organização e tratamento da informação: − tomar notas; − elaborar e utilizar grelhas de registo. Interpretar textos com diferentes graus de complexidade, articulando os sentidos com a sua finalidade, os contextos e a intenção do autor: − formular hipóteses sobre os textos; − identificar temas e ideias principais; − identificar pontos de vista e universos de referência; − distinguir facto de opinião; − identificar elementos de persuasão; − explicitar o sentido global do texto. Comparar e distinguir textos, estabelecendo diferenças e semelhanças em função de diferentes categorias. Identificar e caracterizar as diferentes tipologias e géneros textuais. Interpretar processos e efeitos de construção de significado em textos multimodais. Ler para apreciar textos variados Expressar, de forma fundamentada e sustentada, pontos de vista e apreciações críticas suscitados pelos textos lidos em diferentes suportes. Identificar processos utilizados nos textos para influenciar o leitor.
Descritores temáticos Hipertexto Texto Tema Sequência textual Contexto e cotexto Significação lexical
Texto não literário e texto literário
Tipologia textual: texto conversacional, texto argumentativo, texto expositivo, texto narrativo e texto instrucional
ESCRITA Escrever para construir e expressar conhecimento(s) Recorrer à escrita para assegurar o registo e o tratamento de informação ouvida ou lida. Utilizar a escrita para estruturar o pensamento e sistematizar conhecimentos. Utilizar, com autonomia, estratégias de preparação e de planificação da escrita de textos. Selecionar tipos e formatos de textos adequados a intencionalidades e contextos específicos: – do domínio dos media; – do domínio das relações interpessoais. Utilizar, com progressiva eficácia, técnicas de reformulação textual. Utilizar, com autonomia, estratégias de revisão e aperfeiçoamento de texto. Utilizar com critério as potencialidades das tecnologias da informação e comunicação nos planos da produção, revisão e edição de texto. Escrever em termos pessoais e criativos Explorar a criação de novas configurações textuais, mobilizando a reflexão sobre os textos e sobre as suas especificidades. Utilizar os recursos tecnológicos para desenvolver projetos e circuitos de comunicação escrita. Escrever por iniciativa e gosto pessoal.
Contexto
Texto Plano de texto
Configuração gráfica
CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA Plano morfológico Sistematizar paradigmas flexionais regulares e irregulares dos verbos. Sistematizar paradigmas flexionais irregulares em verbos de uso frequente e menos frequente. Sistematizar especificidades da flexão verbal em: – verbos de conjugação incompleta;
Verbo regular Verbo irregular Flexão verbal
TEMPO
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Contos & Recontos 8 | Guia do Professor
LEITURA CONTEÚDOS DESCRITORES Sistematizar as categorias relevantes para a flexão das classes de palavras variáveis.
Plano das classes de palavras Caracterizar classes de palavras e respetivas propriedades. Sistematizar propriedades distintivas de classes e subclasses de palavras. Caracterizar propriedades da seleção de verbos transativos. Aplicar as regras de utilização do pronome pessoal átono (não reflexo) em adjacência verbal.
Verbos defetivos impessoais; unipessoais; forma supletiva Flexão nominal, adjetival, determinantes e pronomes Flexão: pronomes pessoais: caso nominativo, acusativo, dativo e oblíquo
Classe aberta de palavras, Classe fechada de palavras Verbo auxiliar: temporal e aspetual Transitivos-predicativos Pronomes: próclise, mesóclise, ênclise
Plano lexical e semântico Determinar os significados que dada palavra pode ter em função do seu contexto de ocorrência. Caracterizar relações entre diferentes categorias lexicais e gramaticais, para identificar diversos valores semânticos na frase.
Campo semântico Valor aspetual Valor temporal Progressão temática
Plano discursivo e textual Reconhecer propriedades configuradoras da textualidade: – coesão textual; – coerência textual.
TEMPO
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Planificações
PLANIFICAÇÃO ANUAL – 8º ANO SEQUÊNCIA DE ENSINO-APRENDIZAGEM N.O 2 LEITURA ESCRITA TEXTOS DE AUTORES PORTUGUESES Lenda Crónica Memória Autobiografia Textos de autores portugueses: “Amor” e “Jesus”, de Miguel Torga (contos integrais) “Assobiando à vontade”, de Mário Dionísio (conto integral) “A perna e os outros”, de Mário-Henrique Leiria (conto integral) Conto da ilha desconhecida, de José Saramago A inaudita guerra da Avenida Gago Coutinho, de Mário de Carvalho
COMPREENSÃO/EXPRESSÃO ORAL
Recolha de lendas, contos e quadras Texto instrucional Texto argumentativo Paráfrase Paráfrase Relato Texto narrativo
LEITURA CONTEÚDOS
TEMPO
DESCRITORES COMPREENSÃO/EXPRESSÃO ORAL
44 aulas (de 45 minutos)
Escutar para aprender e construir conhecimento(s) Dispor-se física e psicologicamente a escutar, focando a atenção no objeto e nos objetivos da comunicação. Utilizar procedimentos para clarificar, registar, tratar e reter a informação, em função de necessidades de comunicação específicas: Paráfrase – esquematizar e utilizar grelhas de registo. Reproduzir o material ouvido recorrendo a técnicas de reformulação. Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade: – identificar o assunto, tema ou tópicos; Texto instrucional – agir em conformidade com instruções e informações recebidas. Distinguir diferentes intencionalidades comunicativas, relacionando-as com os contextos de comunicação. Identificar e caracterizar os diferentes tipos e géneros presentes no discurso oral. Falar para construir e expressar conhecimento(s) Planificar o uso da palavra em função da análise da situação, das intenções de comunicação específicas e das características da audiência visada. Utilizar informação pertinente, mobilizando conhecimentos pessoais ou dados obtidos em diferentes fontes. Organizar o discurso, assegurando a progressão de ideias e a sua hierarquização. Produzir textos orais, de diferentes tipos, adaptados às situações e finalidades de comunicação: – recontar. Explorar diferentes formas de comunicar e partilhar ideias e produções pessoais. Usar da palavra com fluência e correção, utilizando recursos verbais e não verbais com um grau de complexidade adequado às situações de comunicação. Utilizar adequadamente ferramentas tecnológicas para assegurar uma maior eficácia na comunicação.
Coerência e coesão Tipologia textual : − Texto instrucional − Texto narrativo
Recursos linguísticos e extralinguísticos Prosódia/nível prosódico Características acústicas Entoação Elocução
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Contos & Recontos 8 | Guia do Professor
LEITURA CONTEÚDOS DESCRITORES LEITURA Ler para construir conhecimento(s) Definir uma intenção e selecionar um percurso de leitura adequado. Utilizar a leitura para localizar, selecionar, avaliar e organizar a informação. Utilizar procedimentos adequados à organização e tratamento da informação: – tomar notas; – identificar ideias-chave; – elaborar e utilizar grelhas de registo; – esquematizar. Interpretar textos com diferentes graus de complexidade, articulando os sentidos com a sua finalidade, os contextos e a intenção do autor: – formular hipóteses sobre os textos; – identificar temas e ideias principais; – identificar pontos de vista e universos de referência; – distinguir facto de opinião; – identificar elementos de persuasão; – explicitar o sentido global do texto. Comparar e distinguir textos, estabelecendo diferenças e semelhanças em função de diferentes categorias. Identificar e caracterizar as diferentes tipologias e géneros textuais. Identificar relações intratextuais, compreendendo de que modo o tipo e a intenção do texto influenciam a sua composição formal.
Descritores temáticos Hipertexto
Texto Tema Sequência textual Contexto e cotexto Significação lexical Texto não literário e texto literário Tipologia textual: texto narrativo, texto argumentativo
Ler para apreciar textos variados Expressar, de forma fundamentada e sustentada, pontos de vista e apreciações críticas suscitados pelos textos lidos em diferentes suportes. Discutir diferentes interpretações de um mesmo texto, sequência ou parágrafo. Identificar processos utilizados nos textos para influenciar o leitor. Distinguir diferenças, semelhanças ou a novidade de um texto em relação a outro(s). Ler textos literários Analisar os paratextos para contextualizar e antecipar o conteúdo de uma obra. Caracterizar os diferentes modos e géneros literários. Analisar processos linguísticos e retóricos utilizados pelo autor na construção de uma obra literária: – analisar o ponto de vista (narrador, personagens); − identificar marcas de enunciação e de subjetividade; − analisar o valor expressivo dos recursos retóricos. Reconhecer e refletir sobre as relações que as obras estabelecem com o contexto social e cultural no qual foram escritas.
Prefácio
Géneros e subgéneros do modo narrativo Plurrissignificação Figuras de retórica e tropos Contexto Contexto extraverbal: situacional, sociocultural
ESCRITA Escrever para construir e expressar conhecimento(s) Recorrer à escrita para assegurar o registo e o tratamento de informação ouvida ou lida. Utilizar a escrita para estruturar o pensamento e sistematizar conhecimentos. Utilizar, com autonomia, estratégias de preparação e de planificação da escrita de textos. Selecionar tipos e formatos de textos adequados a intencionalidades e contextos específicos: − narrativos (ficcionais). Utilizar, com progressiva eficácia, técnicas de reformulação textual. Utilizar, com autonomia, estratégias de revisão e aperfeiçoamento de texto. Utilizar com critério as potencialidades das tecnologias da informação e comunicação nos planos da produção, revisão e edição de texto. Escrever em termos pessoais e criativos Explorar a criação de novas configurações textuais, mobilizando a reflexão sobre os textos e sobre as suas especificidades.
Texto Plano de texto
Resumo Paráfrase Configuração gráfica
Intertexto/intertextualidade
TEMPO
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Planificações
LEITURA CONTEÚDOS DESCRITORES Utilizar os recursos tecnológicos para desenvolver projetos e circuitos de comunicação escrita. Escrever por iniciativa e gosto pessoal. CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA Plano morfológico Sistematizar padrões de formação de palavras complexas: − por composição de duas ou mais formas de base. Explicitar o significado de palavras complexas a partir do valor de prefixos e sufixos adjetivais e verbais do português. Plano das classes de palavras Caracterizar classes de palavras e respetivas propriedades. Sistematizar propriedades distintivas de classes e subclasses de palavras. Caracterizar propriedades de seleção de verbos transitivos. Plano sintático Sistematizar os constituintes principais da frase e respetiva composição. Sistematizar processos sintáticos. Sistematizar relações entre constituintes principais de frases e as funções sintáticas por eles desempenhadas. Sistematizar funções sintáticas: − ao nível da frase. Detetar diferentes configurações da função sintática de sujeito. Plano discursivo e textual Usar paratextos para recolher informações de natureza pragmática, semântica e estético-literária que orientam e regulam de modo relevante a leitura. Distinguir modos de reprodução do discurso no discurso e sua produtividade. Reconhecer propriedades configuradoras da textualidade: − coesão textual; − coerência textual. Caracterizar os diferentes géneros e subgéneros literários e respetiva especificidade semântica, linguística e pragmática.
Composição morfológica e morfossintática Afixação
Classe aberta de palavras Classe fechada de palavras Advérbio de predicado Locução adverbial Verbos transitivos-predicativos
Grupo adjetival; grupo preposicional; grupo adverbial Concordância; elipse Funções sintáticas ao nível da frase Sujeito composto
Prefácio Discurso indireto livre Conectores (aditivos ou sumativos) Modo narrativo
TEMPO
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Contos & Recontos 8 | Guia do Professor
PLANIFICAÇÃO ANUAL – 8º ANO SEQUÊNCIA DE ENSINO-APRENDIZAGEM N.O 3 LEITURA ESCRITA NARRATIVAS ALÉM-FRONTEIRAS Textos de autores de língua oficial portuguesa: – “Os calções verdes do Bruno”, de Ondjaki – Mar me quer, de Mia Couto – O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, de Jorge Amado Textos de autores estrangeiros: – A pérola, de John Steinbeck – O velho e o mar, de Ernest Hemingway – O hobbit, de J. R. R. Tolkien
Texto descritivo Texto narrativo Texto expositivo Reprodução do discurso no discurso
COMPREENSÃO/EXPRESSÃO ORAL Excerto fílmico Reconto Descrição Texto expositivo Texto argumentativo
LEITURA CONTEÚDOS
TEMPO
DESCRITORES 38 aulas (de 45 minutos)
COMPREENSÃO/EXPRESSÃO ORAL Escutar para aprender e construir conhecimento(s) Dispor-se física e psicologicamente a escutar, focando a atenção no objeto e nos objetivos da comunicação. Utilizar procedimentos para clarificar, registar, tratar e reter a informação, em função de necessidades de comunicação específicas: − identificar ideias-chave; tomar notas. Identificar e caracterizar os diferentes tipos e géneros presentes no discurso oral. Falar para construir e expressar conhecimento(s) Planificar o uso da palavra em função da análise da situação, das intenções de comunicação específicas e das características da audiência visada. Utilizar informação pertinente, mobilizando conhecimentos pessoais ou dados obtidos em diferentes fontes. Organizar o discurso, assegurando a progressão de ideias e a sua hierarquização. Produzir textos orais, de diferentes tipos, adaptados às situações e finalidades de comunicação: − descrever; – fazer exposições orais. Usar da palavra com fluência e correção, utilizando recursos verbais e não verbais com um grau de complexidade adequado às situações de comunicação. Diversificar o vocabulário e as estruturas utilizadas no discurso, com recurso ao português padrão. Participar em situações de interação oral Seguir diálogos ou discussões, intervindo oportuna e construtivamente. Implicar-se na construção partilhada de sentidos: − atender às reações verbais e não-verbais do interlocutor para uma possível reorientação do discurso; − estabelecer relações com outros conhecimentos; − debater e justificar ideias e opiniões. Respeitar as convenções que regulam a interação verbal.
Ouvinte Informação
Tipologia textual: texto narrativo
Coesão Coerência Tipologias textuais: – texto descritivo – texto expositivo
Prosódia/nível prosódico Características acústicas Entoação Elocução
Tipologia textual: texto conversacional Princípios reguladores da interação discursiva Diálogo Estratégias discursivas
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Planificações
LEITURA CONTEÚDOS DESCRITORES LEITURA Ler para construir conhecimento(s) Definir uma intenção e selecionar um percurso de leitura adequado. Interpretar textos com diferentes graus de complexidade, articulando os sentidos com a sua finalidade, os contextos e a intenção do autor: − formular hipóteses sobre os textos; − identificar temas e ideias principais; − identificar pontos de vista e universos de referência; − identificar causas e efeitos; − fazer inferências e deduções; − identificar recursos linguísticos utilizados; − explicitar o sentido global do texto. Identificar relações intratextuais, compreendendo de que modo o tipo e a intenção do texto influenciam a sua composição formal. Comparar e distinguir textos, estabelecendo diferenças e semelhanças em função de diferentes categorias. Identificar e caracterizar as diferentes tipologias e géneros textuais. Interpretar processos e efeitos de construção de significados em textos multimodais
Texto Tema Propriedades configuradoras da textualidade Sequência textual Contexto e cotexto; Significação lexical Processos interpretativos inferenciais Figuras de retórica e tropos
Tipologia textual: texto narrativo, texto descritivo
Ler para apreciar textos variados Expressar, de forma fundamentada e sustentada, pontos de vista e apreciações críticas suscitados pelos textos lidos em diferentes suportes. Discutir diferentes interpretações de um mesmo texto, sequência ou parágrafo. Reconhecer e refletir sobre os valores culturais, estético e éticos que perpassam nos textos.
Semântica lexical: significação e relações semânticas entre palavras
Ler textos literários Analisar os paratextos para contextualizar e antecipar o conteúdo de uma obra. Exprimir opiniões e problematizar sentidos, como reação pessoal à audição ou leitura de uma obra integral. Caracterizar os diferentes modos e géneros literários. Analisar processos linguísticos e retóricos utilizados pelo autor na construção de uma obra literária: − analisar o ponto de vista (narrador, personagens); − identificar marcas de enunciação e de subjetividade; − analisar o valor expressivo dos recursos retóricos. − analisar as relações entre os diversos modos de representação do discurso. Analisar recriações de obras literárias com recurso a diferentes linguagens. Valorizar uma obra enquanto objeto simbólico, no plano do imaginário individual e coletivo. Reconhecer e refletir sobre as relações que as obras estabelecem com o contexto social e cultural no qual foram escritas.
Contexto extraverbal Enciclopédia (conhecimento do mundo) Géneros e subgéneros literários dos modos narrativo, Níveis e categorias da narrativa
Estilo Plurissignificação Figuras de retórica e tropos
Contexto Contexto extraverbal: situacional, sociocultural
ESCRITA Escrever para construir e expressar conhecimento(s) Recorrer à escrita para assegurar o registo e o tratamento de informação ouvida ou lida. Utilizar a escrita para estruturar o pensamento e sistematizar conhecimentos. Utilizar, com autonomia, estratégias de preparação e de planificação da escrita de textos. Selecionar tipos e formatos de textos adequados a intencionalidades e contextos específicos: − narrativos (ficcionais); − descritivos (ficcionais); − expositivo. Redigir textos coerentes, selecionando registos e recursos verbais adequados: − ordenar e hierarquizar a informação, tendo em vista a continuidade de sentido, a progressão temática e a coerência global do texto; − respeitar as regras da pontuação e os sinais auxiliares da escrita.
Texto/textualidade Plano do texto Tipologia textual Sequência textual Sequência narrativa (eventos; cadeia de eventos) Sequência descritiva (descrição literária, planos de descrição) Sequência expositiva (referente; análise ou síntese de ideias, conceitos, teorias) Coerência textual
TEMPO
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LEITURA CONTEÚDOS DESCRITORES − dar ao texto a estrutura e o formato adequados, respeitando convenções tipológicas e (orto)gráficas estabelecidas; − diversificar o vocabulário e as estruturas utilizadas nos textos, com recurso ao português padrão.
Convenções e regras para a configuração gráfica Pontuação e sinais auxiliares de escrita
Escrever em termos pessoais e criativos Explorar diferentes vozes e registos para comunicar vivências, emoções, conhecimentos, pontos de vista, universos no plano do imaginário. Explorar efeitos estéticos da linguagem mobilizando saberes decorrentes da experiência enquanto leitor.
Reprodução do discurso no discurso Texto
CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA Plano da língua, variação e mudança Reconhecer especificidades fonológicas, lexicais e sintáticas nas variedades do português não europeu. Identificar, em textos orais e escritos, a variação nos vários planos (lexical, sintático, semântico e pragmático). Distinguir contextos geográficos, sociais e situacionais que estão na origem de diferentes variedades do português. Plano das classes de palavras Caracterizar classes de palavras e respetivas propriedades. Sistematizar propriedades distintivas de classes e subclasses de palavras.
Plano sintático Transformar frases ativas em frases passivas e vice-versa. Sistematizar processos de articulação de grupos e de frases. Distinguir processos sintáticos de articulação entre frases complexas. Plano discursivo e textual Usar paratextos para recolher informações de natureza pragmática, semântica e estético-literária que orientam e regulam de modo relevante a leitura. Reconhecer propriedades configuradoras da textualidade: − coerência textual; − referência; − coesão textual. Caracterizar os diferentes géneros e subgéneros literários e respetivas especificidades semântica, linguística e pragmática.
Variedades do português; variedades africanas e variedade brasileira Mudança linguística Classe aberta de palavras Classe fechada de palavras Conjunção coordenativa: explicativa Conjunção subordinativa: comparativa
Frase passiva Coordenação assindética Coordenação: oração coordenada explicativa Vocativo Conectores discursivos Modo narrativo
TEMPO
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Planificações
PLANIFICAÇÃO ANUAL – 8º ANO SEQUÊNCIA DE ENSINO-APRENDIZAGEM N.O 4 LEITURA ESCRITA POESIA
TEXTOS NÃO LITERÁRIOS
Poemas de: 1. Poetas do século XX – Miguel Torga – António Gedeão – Eugénio de Andrade – Florbela Espanca – E. M. de Melo e Castro 2. Poetas cantados – Ary dos Santos 3. Poetas de países de língua oficial portuguesa – Agostinho Neto – Carlos Drummond de Andrade – Cecília Meireles – Manuel Bandeira 4. Poetas anteriores ao século XX – Airas Nunes – Luís de Camões
SMS
Textos com características poéticas Texto de opinião Entrevista
COMPREENSÃO/EXPRESSÃO ORAL Discussão de ideias Troca de impressões Declamação de poemas Poesia Texto criativo
Coletâneas: – A alma não é pequena – 100 poemas para SMS, seleção e organização de valter hugo mãe e Jorge Reis-Sá – Cantares dos trovadores galego-portugueses, versão de Natália Correia
LEITURA CONTEÚDOS
TEMPO
DESCRITORES 24 aulas (de 45 minutos)
COMPREENSÃO/EXPRESSÃO ORAL Escutar para aprender e construir conhecimento(s) Dispor-se física e psicologicamente a escutar, focando a atenção no objeto e nos objetivos da comunicação. Interpretar discursos orais com diferentes graus de formalidade e complexidade: − formular, confrontar e verificar hipóteses acerca do conteúdo; − identificar o assunto, tema ou tópicos; − distinguir visão objetiva e visão subjetiva; − fazer inferências e deduções; – manifestar ideias, sentimentos e pontos de vista suscitados pelos discursos ouvidos. Falar para construir e expressar conhecimento(s) Planificar o uso da palavra em função da análise da situação, das intenções de comunicação específicas e das características da audiência visada. Organizar o discurso, assegurando a progressão de ideias e a sua hierarquização. Produzir textos orais, de diferentes tipos, adaptados às situações e finalidades de comunicação: − exprimir sentimentos e emoções; − argumentar. Usar da palavra com fluência e correção, utilizando recursos verbais e não
Figuras de retórica e tropos
Coesão, coerência
Tipologias textuais: texto descritivo/expositivo, texto argumentativo Prosódia/nível prosódico
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Contos & Recontos 8 | Guia do Professor
LEITURA CONTEÚDOS DESCRITORES verbais com um grau de complexidade adequado às situações de comunicação. Participar em situações de interação oral Seguir diálogos ou discussões, intervindo oportuna e construtivamente. Implicar-se na construção e partilha de sentidos: – atender às reações verbais e não verbais do interlocutor para uma possível reorientação do discurso; – estabelecer relações com outros conhecimentos; – debater e justificar ideias e opiniões; – considerar pontos de vista contrários. Assumir diferentes papéis em situações de comunicação, adequando as estratégias discursivas às funções e aos objetivos visados.
Características acústicas Entoação Elocução Tipologia textual: texto conversacional Comunicação e interação discursivas Locutor; interlocutor Princípios reguladores da interação discursiva Máximas conversacionais Princípio de cortesia e formas de tratamento Diálogo (dialogismo)
LEITURA Ler para construir conhecimento(s) Interpretar textos com diferentes graus de complexidade, articulando os sentidos com a sua finalidade, os contextos e a intenção do autor: − formular hipóteses sobre os textos; − identificar temas e ideias principais; − identificar pontos de vista e universos de referência; − identificar causas e efeitos; − fazer inferências e deduções; − identificar recursos linguísticos utilizados; − explicitar o sentido global do texto. Identificar relações intratextuais, compreendendo de que modo o tipo e a intenção do texto influenciam a sua composição formal. Comparar e distinguir textos, estabelecendo diferenças e semelhanças em função de diferentes categorias. Ler para apreciar textos variados Expressar, de forma fundamentada e sustentada, pontos de vista e apreciações críticas suscitados pelos textos lidos em diferentes suportes. Discutir diferentes interpretações de um mesmo texto. Distinguir diferenças, semelhanças ou a novidade de um texto em relação a outro(s). Ler textos literários Analisar os paratextos para contextualizar e antecipar o conteúdo de uma obra. Caracterizar os diferentes modos e géneros literários. Analisar processos linguísticos e retóricos utilizados pelo autor na construção de uma obra literária: − identificar marcas de enunciação e de subjetividade; − analisar o valor expressivo dos recursos retóricos. Comparar o modo como o tema de uma obra é tratado em outros textos. Explorar processos de apropriação e de (re)criação de texto poético. Valorizar uma obra enquanto objeto simbólico, no plano do imaginário individual e coletivo. Reconhecer e refletir sobre as relações que as obras estabelecem com o contexto social e cultural no qual foram escritas.
Texto Tema Propriedades configuradoras da textualidade Contexto e cotexto Significação lexical Processos interpretativos inferenciais Figuras de retórica e tropos
Texto literário e texto não literário
Semântica lexical: significação e relações semânticas entre palavras Intertexto/intertextualidade Paráfrase/alusão
Géneros e subgéneros literários do modo lírico Elementos constitutivos da poesia lírica (convenções versificatórias)
Figuras de retórica e tropos Intertexto/intertextualidade Texto literário e texto não literário Interdiscurso/interdiscursividade Contexto Contexto extraverbal: situacional, sociocultural
ESCRITA Escrever para construir e expressar conhecimento(s) Utilizar a escrita para estruturar o pensamento e sistematizar conhecimentos. Selecionar tipos e formatos de textos adequados a intencionalidades e contextos específicos: − argumentativos. Redigir textos coerentes, selecionando registos e recursos verbais adequados:
Sequência argumentativa (facto, hipótese, exemplo, prova, refutação)
TEMPO
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Planificações
LEITURA CONTEÚDOS DESCRITORES − ordenar e hierarquizar a informação, tendo em vista a continuidade de sentido, a progressão temática e a coerência global do texto; − desenvolver pontos de vista pessoais ou mobilizar dados recolhidos em diferentes fontes de informação; − respeitar as regras da pontuação e sinais auxiliares da escrita; − dar ao texto a estrutura e o formato adequados, respeitando convenções tipológicas e (orto)gráficas estabelecidas; − diversificar o vocabulário e as estruturas utilizadas nos textos, com recurso ao português padrão. Utilizar, com progressiva eficácia, técnicas de reformulação textual. Utilizar, com autonomia, estratégias de revisão e aperfeiçoamento de texto. Escrever em termos pessoais e criativos Explorar diferentes vozes e registos para comunicar vivências, emoções, conhecimentos, pontos de vista. Reinvestir em textos pessoais a informação decorrente de pesquisas e leituras efetuadas.
CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA Plano fonológico Distinguir pares de palavras quanto à classe morfológica, pelo posicionamento da sílaba tónica. Sistematizar propriedades do ditongo e do hiato. Sistematizar propriedades da sílaba gramatical e da sílaba métrica: − segmentar versos por sílaba métrica; − utilizar rima fonética.
Propriedades acentuais das sílabas Hiato, semivogal, ditongo: oral e nasal Relações entre grafia e fonia
Plano sintático Distinguir processos sintáticos de articulação entre frases complexas. Plano lexical e semântico Usar paratextos para recolher informações de natureza pragmática, semântica e estetico-literária que orientam e regulam de modo relevante a leitura. Distinguir propriedades semânticas que diferenciam palavras com um só significado de palavras com mais do que um significado. Sistematizar relações semânticas de semelhança e oposição, hierárquicas e de parte-todo. Plano discursivo e textual Usar paratextos para recolher informações de natureza pragmática, semântica e estético-literária que orientam e regulam de modo relevante a leitura. Identificar figuras de retórica e tropos como mecanismos linguísticos geradores de densificação semântica e expressividade estilística: − figuras de dicção (de natureza fonológica, morfológica e sintática); − figuras de pensamento; − tropos. Caracterizar os diferentes géneros e subgéneros literários e respetiva especificidade semântica, linguística e pragmática. Interpretar várias modalidades e relações de intertextualidade. Plano da representação gráfica Sistematizar regras de uso de sinais auxiliares da escrita para: − destacar contextos específicos de utilização. Desambiguar sentidos decorrentes de relações entre a grafia e fonia de palavras. Sistematizar regras de configuração gráfica para: − destacar palavras, frases ou partes de texto.
Subordinação substantiva (completiva) Significação lexical; monossemia e polissemia Hiperonímia, hiponímia
Ironia, eufemismo, aliteração, anáfora, metáfora, hipérbole, antítese
Modo lírico Intertexto
Sinais auxiliares de escrita
Conhecimento gramatical e lexical Formas de destaque
TEMPO
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PLANIFICAÇÃO ANUAL – 8.º ANO SEQUÊNCIA DE ENSINO-APRENDIZAGEM N.O 5 LEITURA ESCRITA TEXTO DRAMÁTICO Textos dramáticos de autores portugueses: Vanessa vai à luta, de Luísa Costa Gomes O homem sem sombra, de António Torrado, em intertextualidade com A sombra, de Hans Christian Andresen Texto dramático de autor estrangeiro: O avarento, de Molière
Plano de texto Texto argumentativo (com contraargumentação) Guião para dramatização
COMPREENSÃO/EXPRESSÃO ORAL Texto expositivo Leitura encenada Texto narrativo Dramatização de cenas Debate
LEITURA CONTEÚDOS
TEMPO
DESCRITORES COMPREENSÃO/EXPRESSÃO ORAL
20 aulas (de 45 minutos)
Escutar para aprender e construir conhecimento(s) Dispor-se física e psicologicamente a escutar, focando a atenção no objeto e nos objetivos da comunicação. Distinguir diferentes intencionalidades comunicativas, relacionando-as com os Pragmática Atos de fala contextos de comunicação. Manifestar ideias, sentimentos e pontos de vista suscitados pelos textos ouvidos. Prosódia/nível prosódico Características acústicas
Falar para construir e expressar conhecimento(s) Usar da palavra com fluência e correção, utilizando recursos verbais e não verbais com um grau de complexidade adequado às situações de comunicação. Explorar diferentes formas de comunicar e partilhar ideias e produções pessoais, selecionando estratégias e recursos adequados para envolver a audiência.
Entoação Elocução Recursos linguísticos e extralinguísticos
Participar em situações de interação oral Seguir diálogos ou discussões, intervindo oportuna e construtivamente. Implicar-se na construção partilhada de sentidos: − atender às reações verbais e não-verbais do interlocutor para uma possível reorientação do discurso; − estabelecer relações com outros conhecimentos; − debater e justificar ideias e opiniões; − considerar pontos de vista contrários. Assumir diferentes papéis em situações de comunicação, adequando as estratégias discursivas às funções e aos objetivos visados. Respeitar as convenções que regulam a interação verbal. Explorar os processos de construção do diálogo e o modo como se pode agir através da fala.
Tipologia textual: texto conversacional Comunicação e interação discursivas Locutor; interlocutor Princípios reguladores da interação discursiva Máximas conversacionais; princípio de cortesia; formas de tratamento Diálogo; dialogismo Estratégias discursivas Competência discursiva Argumentação
LEITURA Ler para construir conhecimento(s) Selecionar um percurso de leitura adequado.
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Planificações
LEITURA CONTEÚDOS DESCRITORES Utilizar a leitura para localizar, selecionar, avaliar e organizar a informação. Utilizar procedimentos adequados à organização e tratamento da informação: − tomar notas; – identificar ideias-chave; − esquematizar. Interpretar textos com diferentes graus de complexidade, articulando os sentidos com a sua finalidade, os contextos e a intenção do autor: − formular hipóteses sobre os textos; − identificar temas e ideias principais; − identificar pontos de vista e universos de referência; − identificar causas e efeitos; − fazer inferências e deduções; − identificar recursos linguísticos utilizados; − explicitar o sentido global do texto. Identificar relações intratextuais, compreendendo de que modo o tipo e a intenção do texto influenciam a sua composição formal. Identificar e caracterizar as diferentes tipologias e géneros textuais. Ler para apreciar textos variados Discutir diferentes interpretações de um mesmo texto, sequência ou parágrafo. Distinguir diferenças, semelhanças ou a novidade de um texto em relação a outro(s). Reconhecer e refletir sobre os valores culturais, estético e éticos que perpassam nos textos. Ler por iniciativa e gosto pessoal, aumentando progressivamente a extensão e complexidade dos livros e outros materiais que seleciona. Ler textos literários Analisar os paratextos para contextualizar e antecipar o conteúdo de uma obra. Exprimir opiniões e problematizar sentidos, como reação pessoal à audição ou leitura de uma obra integral. Caracterizar os diferentes modos e géneros literários. Analisar processos linguísticos e retóricos utilizados pelo autor na construção de uma obra literária: − analisar o ponto de vista (personagens); − identificar marcas de enunciação e de subjetividade; − analisar o valor expressivo dos recursos retóricos; − analisar as relações entre os diversos modos de representação do discurso. Comparar o modo como o tema de uma obra é tratado em outros textos. Explorar processos de apropriação e de (re)criação de texto narrativo, poético ou outro. Analisar recriações de obras literárias com recurso a diferentes linguagens. Reconhecer e refletir sobre as relações que as obras estabelecem com o contexto social e cultural no qual foram escritas.
Descritores temáticos Hipertexto Texto Tema Propriedades configuradoras da textualidade Sequência textual Contexto e cotexto; Significação lexical Processos interpretativos inferenciais Figuras de retórica e tropos Tipologia textual (texto conversacional) Semântica lexical: significação e relações semânticas entre palavras Intertexto/ intertextualidade Alusão Contexto Contexto extraverbal
Enciclopédia (conhecimento do mundo) Informação; universo de discurso Género literários do modo dramático Estilo Plurissignificação Figuras de retórica e tropos Intertexto/intertextualidade Texto literário e texto não literário Intertexto/intertextualidade Interdiscurso/interdiscursividade Contexto Contexto extraverbal: situacional, sociocultural
ESCRITA Escrever para construir e expressar conhecimento(s) Produzir enunciados com diferentes graus de complexidade para responder com eficácia a instruções de trabalho. Utilizar a escrita para estruturar o pensamento e sistematizar conhecimentos. Selecionar tipos e formatos de textos adequados a intencionalidades e contextos específicos: − dialogais e dramáticos; − argumentativos. Redigir textos coerentes, selecionando registos e recursos verbais adequados: − ordenar e hierarquizar a informação, tendo em vista a continuidade de sentido, a progressão temática e a coerência global do texto; − desenvolver pontos de vista pessoais ou mobilizar dados recolhidos em diferentes fontes de informação; − respeitar as regras da pontuação e sinais auxiliares da escrita; − dar ao texto a estrutura e o formato adequados, respeitando convenções
Enunciação; enunciado Sequência dialogal (intercâmbio de ideias, comentário de acontecimentos) Sequência argumentativa (facto, hipótese, exemplo, prova, refutação) Coerência textual
TEMPO
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Contos & Recontos 8 | Guia do Professor
LEITURA CONTEÚDOS DESCRITORES tipológicas e (orto)gráficas estabelecidas; − diversificar o vocabulário e as estruturas utilizadas nos textos, com recurso ao português padrão. Utilizar, com autonomia, estratégias de revisão e aperfeiçoamento de texto. CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA Plano lexical e semântico Caracterizar os processos irregulares de formação de palavras e de inovação lexical. Plano discursivo e textual Caracterizar elementos inerentes à comunicação e interação discursivas.
Identificar diferentes atos de fala. Distinguir modos de reprodução do discurso no discurso e sua produtividade. Identificar diferentes atos de fala. Interpretar várias modalidades e relações de intertextualidade. Caracterizar os diferentes géneros e subgéneros literários e respetiva especificidade semântica, linguística e pragmática. Usar os princípios reguladores da interação verbal. Interpretar várias modalidades e relações de intertextualidade.
Acrónimo, sigla, extensão semântica, empréstimo, amálgama, truncação Enunciação; enunciado; enunciador/destinatário; intenção comunicativa; contexto extraverbal, paraverbal, verbal; universo do discurso Ato de fala direto/indireto Monólogo Hipertexto; intertexto Modo dramático Princípio da cooperação Máximas conversacionais
TEMPO
Sequência 1: Textos dos media e do quotidiano
Recado Carta Postal SMS Correio eletrónico Convite Carta formal e informal Aviso Regulamento Anúncio publicitário comercial e institucional Texto científico
Notícia Entrevista Reportagem Texto de opinião
Percurso a) Textos dos media
Percurso b) Textos do quotidiano
Textos
Sequências de ensino-aprendizagem
Texto expositivo Texto instrucional
Texto não literário Texto conversacional Texto argumentativo Texto narrativo
Competência da Leitura
Carta formal e carta informal Aviso Regulamento Resumo
Reportagem
Competência da Escrita
Verbo auxiliar • Aspetual e temporal
Campo semântico e campo lexical
Pronomes pessoais • Flexão em caso
Pronome e determinante • Subclasses • Flexão
Verbo • Tipos de verbo principal
Nome e adjetivo: • Subclasses • Flexão • Palavras biformes e uniformes • Casos particulares de flexão
Competência do C.E.L.
PLANIFICAÇÃO DE CONTEÚDOS
C.O.: Texto expositivo radiofónico E.O.: Reconto oral E.O.: Propaganda
E.O.: Notícia televisiva E.O.: Texto de opinião C.O.: Entrevista C.O.: Trailer (Memento) 40 aulas
Competência da Compreensão/Expressão Tempo Oral
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Planificações 41
Sequência 2: Textos de autores portugueses
Sequência 3: Narrativas além-fronteiras
Lenda Crónica Memória Autobiografia
Três narrativas de autor português (a escolher entre): • “Amor”, de Miguel Torga (texto integral) • “Jesus”, de Miguel Torga (texto integral) • “Assobiando à vontade”, de Mário Donísio (texto integral) • “A pena e os outros”, de Mário-Henrique Leiria (texto integral) • A inaudita guerra da Avenida Gago Coutinho, de Mário de Carvalho (texto integral) Um texto de literatura juvenil: • O conto da ilha desconhecida, de José Saramago Um conto de autor de país de língua oficial portuguesa: • “Os calções verdes do Bruno”, Ondjaki (texto integral) Textos de autores de países de língua oficial portuguesa: • Marmequer, de Mia Couto • O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, de Jorge Amado Um texto de autor estrangeiro (a escolher entre):
Percurso a) Textos tradicionais e de autores portugueses
Percurso b) Contos de autores portugueses
Percurso a) Textos de autores de países de língua oficial portuguesa
Percurso b) Textos de autores estrangeiros
Textos
Sequências de ensino-aprendizagem
Prefácio Tempo físico, social e psicológico
Texto descritivo Tempo da história e tempo do discurso (velocidade e ordem)
Prefácio Texto narrativo Texto descritivo Contexto extraverbal: situacional e sociocultural
Texto literário Texto argumentativo
Competência da Leitura
Texto expositivo Discurso direto/ discurso indireto
Texto descritivo Variedades sociais e situacionais Texto descritivo/ texto narrativo
Texto narrativo
Paráfrase
Recolha de lendas, contos e quadras Texto argumentativo
Competência da Escrita
Conjunção e locução conjuntiva coordenativa • Subclasses Coordenação Vocativo Conjunção e locução conjuntiva subordinativa adverbial
Modificador (de verbo e de frase) Variedade africana Variedade brasileira Frase ativa e frase passiva
Discurso indireto livre Composição morfológica e morfossintática Afixação (prefixação, sufixação e parassíntese) Predicativo do complemento direto Verbo transitivo-predicativo Advérbio • Subclasses Grupo nominal, grupo verbal, grupo adjetival, preposicional e adverbial Sujeito (tipos de sujeito) Predicado Concordância sujeito– –verbo Complementos do verbo Modificador (do verbo) Conectores aditivos ou sumativos Elipse
Competência do C.E.L.
E.O.: Texto expositivo C.O.: Texto argumentativo
C.O.: Excerto fílmico (O Náufrago) C.O./EO: Reconto E.O.: Descrição
E.O.: Relato
C.O.: Paráfrase
E.O./C.O.: Texto instrucional
34 aulas
44 aulas
Competência da Tempo Compreensão/Expressão Oral
42
PLANIFICAÇÃO DE CONTEÚDOS
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Contos & Recontos 8 | Guia do Professor
Sequência 3: Narrativas além-fronteiras
Sequência 4: Poesia
Percurso b) Poetas de expressão portuguesa e poetas anteriores ao século XX
Percurso a) Poetas do século XX
Sequências de ensino-aprendizagem
Poemas de subgéneros variados: Poetas do século XX: – Coletâneas • A alma não é pequena – 100 poemas portugueses para SMS, sel. e org. de valter hugo mãe e Jorge-Reis Sá – Poetas portugueses: • Miguel Torga • António Gedeão • Eugénio de Andrade • Florbela Espanca • E. M. de Melo e Castro – Poetas cantados: • José Carlos Ary dos Santos – Poetas de países de língua oficial portuguesa: • Agostinho Neto • Carlos Drummond de Andrade • Cecília Meireles • Manuel Bandeira – Poetas anteriores ao século XX: • Airas Nunes • Luís de Camões – Coletâneas: • Cantares dos trovadores galego-portugueses (versão de Natália Correia)
• O velho e o mar, de Ernest Hemingway • A pérola, de John Steinbeck Um texto de literatura juvenil (autor estrangeiro): • O hobbit, J.R.R. Tolkien
Textos
Texto com características poéticas Texto de opinião
Competência da Escrita
Figuras de retórica e Entrevista tropos: aliteração, assonância, comparação, metáfora, ironia, hipérbole, antítese Intertextualidade
Convenções versificatórias
Competência da Leitura
Conjunção subordinativa completiva Subordinação
Propriedades acentuais das sílabas Hiato, semivogal, Ditongo oral e nasal Regras de acentuação gráfica Significação lexical: monossemia e polissemia
• Subclasses Subordinação adverbial
Competência do C.E.L.
PLANIFICAÇÃO DE CONTEÚDOS
E.O.: Discussão de ideias 24 aulas (princípio da cooperação) E.O.: Troca de impressões E.O.: Declamação de poemas C.O.: Poesia E.O.: Texto criativo C.O.: Poesia
Tempo Competência da Compreensão/Expressão Oral
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Planificações 43
Sequência 5: Texto dramático
Percurso b) Texto dramático português e estrangeiro
Percurso a) Texto dramático juvenil
Sequências de ensino-aprendizagem Dois textos dramáticos de autores portugueses (incluindo literatura juvenil): • Vanessa vai à luta, de Luísa Costa Gomes • O homem sem sombra, de António Torrado Um texto dramático de autor estrangeiro: • O avarento, de Molière
Textos
Intertextualidade Procedimentos do cómico Prefácio Apartes e monólogo
Características do texto dramático Texto conversacional
Competência da Leitura
Ato de fala direto e indireto
Competência do C.E.L.
Guião para dramatização Processos irregulares de formação de palavras: acrónimo, sigla, extensão semântica, empréstimo, amálgama, truncação
Plano do texto Texto argumentativo (contra-argumentação)
Competência da Escrita
C.O.: Texto narrativo (A sombra, de Hans Christian Andresen) E.O.: Dramatização de cenas E.O.: Debate
C.O.: Texto expositivo E.O.: Leitura encenada
20 aulas
Tempo Competência da Compreensão/Expressão Oral
44
PLANIFICAÇÃO DE CONTEÚDOS
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Contos & Recontos 8 | Guia do Professor
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TESTES DE AVALIAÇÃO
Estas testes encontram-se disponíveis, em formato editável, em
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TESTE DE AVALIAÇÃO TESTE A
SEQUÊNCIA 1
Escola: ___________________________________________________________ Ano letivo: ____________________________ Nome: ____________________________________________________________ Turma: ___________ Data: _______________
GRUPO I Lê atentamente o texto que se segue e responde às questões colocadas.
Bonecos que ensinam a comer A maior produção nacional de desenhos animados mostra a virtudes da alimentação saudável. Sem esquecer o humor e a aventura Por Sara Sá
5
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A primeira-dama dos EUA, Michelle Obama, quer resolver o problema da obesidade infantil, no tempo de uma geração. Ao seu lado, nesta saga, estarão Lena, Teo, Ben e Nina, heróis dos desenhos animados Nutri Ventures, de produção inteiramente nacional. Os quatro amigos andam pelo mundo em busca do que sobra dos alimentos, retirados pelo mauzão de serviço, Alex Grand, que tem o monopólio de uma espécie de suplemento. Enquanto procuram o trigo, o leite ou as laranjas, vivem muitas peripécias. A moral da história passa sempre por uma mensagem nutricional – “os cereais dão energia” ou “ o leite faz bem aos ossos”. “Queremos educar, mas de forma divertida”, resume Rodrigo Carvalho, 37 anos, sócio-gerente da Nutri Ventures. “Não é por falta de informação que a obesidade e o excesso de peso afetam um terço das crianças, nos países ricos”, nota Rui Lima Miranda, 38 anos, o outro sócio da empresa. Para convencer as crianças a preferir os alimentos saudáveis, a empresa criou uma trama tradicional – com vilões, heróis e superpoderes. “Queremos gerar um clima favorável à passagem da mensagem nutricional”, continua Rui Miranda. O rigor científico da série, destinada a crianças dos 6 aos 10 anos, está garantido pela Associação Portuguesa de Nutricionistas, que revê os textos. Desde a sua raiz que o projeto foi pensado para o mercado global. Neste momento, a produção está a decorrer em português e em inglês, com uma particularidade: pela primeira vez, são os atores americanos a dobrarem os portugueses, nos estúdios da Disney, em Miami. Quase cem pessoas trabalham a todo o vapor para pôr o programa no ar, no verão de 2012. Num apartamento atafulhado de Lisboa, meia centena de animadores da produtora Bang Bang queimam as pestanas a dar cor às aventuras no reino em que os alimentos têm poderes especiais. “São 600 minutos de animação – a maior produção a nível nacional”, revela Rodrigo Carvalho, que também é guionista. Entretanto, os dois sócios correm o mundo a divulgar os seus bonecos. Estabelecendo parcerias com entidades promotoras do bem-estar, como a Organização Mundial de Saúde, que os recebeu de braços abertos, ou a iniciativa de Michelle Obama, Let’s Move. E também com escolas ou representantes dos pais. A ideia é que todos possam tirar partido da capacidade de persuasão de Teo ou Lena, levando os miúdos a preferir a fruta às batatas fritas. Nas feiras de TV, o produto tem sido bem recebido e há contratos apalavrados com estações de vários países europeus, do Brasil e do México. Por cá, passará no canal Panda e na RTP 2. Sintonize-se. Revista Visão, 13 de outubro de 2011.
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Testes de Avaliação
1. Os Nutri Ventures são a “maior produção nacional de desenhos animados”. 1.1. Identifica: • os responsáveis por este projeto; • os responsáveis pela animação dos desenhos animados; • os consultores do projeto; • o público-alvo do produto; • a data de lançamento da série; • os locais de divulgação da série.
2. Explica a relação existente entre os desenhos animados Nutri Ventures e o projeto de Michelle Obama Let’s Move. 3. A série dos Nutri Ventures alia a alimentação saudável à aventura. 3.1. Comprova esta afirmação com expressões retiradas do texto.
4. Rodrigo Carvalho afirma: “Não é por falta de informação que a obesidade e o excesso de peso afetam um terço das crianças nos países ricos” (ll. 9-10). 4.1. Explica, por palavras tuas, a opinião de Rodrigo Carvalho. 4.2. Indica duas possíveis causas para a existência de índices elevados de obesidade nos países ricos.
GRUPO II 1. Assinala qual dos conjuntos não apresenta uma relação de flexão entre as diferentes palavras. Transcreve a letra correta para a folha de teste. A. sócio, sócia, sócios B. boneco, boneca, bonequinho C. europeu, Europa, europeísta D. vilão, vilã, vilãozinho
1.1. Retira, das palavras apresentadas, exemplos de: a) flexão em número; b) flexão em género; c) flexão em grau.
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Contos & Recontos 8 | Guia do Professor
2. Estabelece uma ligação entre a coluna A e a coluna B, de modo a identificares os tipos de verbo principal presentes em cada frase. Indica na folha de teste o número e a letra que lhe corresponde. Coluna A
Coluna B
1. Os bonecos mostram as virtudes da alimentação saudável.
A. Verbo intransitivo
2. A série passa no Canal Panda.
B. Verbo transitivo direto
3. Os Nutri Ventures oferecem uma mensagem nutricional às crianças.
C. Verbo transitivo indireto
4. Com a série, as crianças mudam.
D. Verbo transitivo direto e indireto
3. Completa as frases com adjetivos retirados da caixa, de acordo com a subclasse indicada entre parêntesis. Deverás flexionar o adjetivo de modo a que a frase fique correta.
animado
infantil
português
obeso
a) A animação ___________ (adjetivo relacional) pode transmitir mensagens importantes. b) Os desenhos ___________ (adjetivo qualificativo) têm vários heróis. c) Os animadores ___________ (adjetivo relacional) estão a produzir a série. d) As crianças ___________ (adjetivo qualificativo) aprenderão a comer mais saudavelmente. 3.1. Reescreve a frase d), flexionando o adjetivo no grau superlativo analítico.
GRUPO III Com base nos factos que se seguem, produz uma notícia que respeite a estrutura que estudaste. Quem? – Um grupo de leões O quê? – Fugiu do jardim zoológico e atacou um grupo de transeuntes Quando? – Ontem, dia 20 de novembro Onde? – Nova Iorque Como? – [A desenvolver pelo aluno] Porquê? – [A desenvolver pelo aluno]
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Testes de Avaliação
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TESTE DE AVALIAÇÃO SEQUÊNCIA 1
TESTE B
Escola: ___________________________________________________________ Ano letivo: ____________________________ Nome: ____________________________________________________________ Turma: ___________ Data: _______________
GRUPO I Lê atentamente o texto que se segue e responde às questões colocadas.
À descoberta de nós, na Europa – Regulamento do concurso
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1. O concurso destina-se unicamente a estudantes de escolas do 2º e 3º ciclos do ensino básico e secundário de cinco países da União Europeia: Itália, Polónia, Portugal, Espanha e Reino Unido. 2. A participação no concurso é limitada aos trabalhos elaborados por grupos de alunos com a colaboração ativa dos seus professores. 3. Tipos de trabalhos admitidos: • gráficos (dimensões máximas: 100 x 70 cm); • fotográficos (número máximo: 10); • banda desenhada (máximo: 16 tiras); • vídeo ou produção multimédia (duração máxima: 15’); • construção/reconstrução de um objeto (dimensões máximas: 20 x 20 x 50 cm); • produção musical e/ou áudio (duração máxima: 10’); • texto escrito com imagens (máximo: 2 páginas). O original do trabalho deve ser acompanhado de uma explicação (com o máximo de 4500 carateres), redigida em português, explicando, detalhadamente, as razões e o percurso que os levou à escolha final. Um resumo dessa explicação deve ser entregue, igualmente, em Inglês ou Francês, para consulta do júri internacional. 4. Os trabalhos podem estar relacionados com um dos seguintes tópicos: − meios de transporte e de comunicação − terrestre e/ou marítima (profissões, intercâmbio cultural, etc.); − circulação de pessoas, de nomes próprios (Antroponímia) ou de lugares (Toponímia), e ainda, substantivos comuns; − objetos de uso diário; − formas de arte e estilos; − formas de expressão musical; − urbanismo e tipos de habitações; − dinheiro; − culinária; − fábulas e contos de fadas (imaginário); − outros tópicos que os concorrentes encontrem. 5. Os trabalhos serão analisados de acordo com os seguintes critérios: • qualidade da apresentação;
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• originalidade; • provas do processo realizado, incluindo o trabalho em equipa dos alunos; • criatividade no estabelecimento de relações temáticas entre dois ou mais países europeus (ou de fora da Europa). A idade dos participantes será tida em conta pelo júri, quando da avaliação dos trabalhos. […] 9. O trabalho apresentado não será devolvido e a comissão organizadora reserva-se o direito de o utilizar na imprensa, na TV e na Internet, em acontecimentos nacionais e internacionais, e, sempre que achar necessário, sem que haja lugar a reclamações por parte dos autores do trabalho. 10. A Comissão considera como únicos autores dos trabalhos quem os enviou e não assume qualquer responsabilidade relativamente a eventuais reclamações apresentadas por outros. 11. A participação na competição implica a aceitação deste regulamento. Retirado de: Instituto Politécnico de Lisboa online.
1. Seleciona a opção correta de forma a completares a afirmação inicial. 1.1. À expressão “À descoberta de nós, na Europa” corresponde a frase... A. “nós vamos descobrir a Europa.” B. “nós vamos descobrir a Europa e nós.” C. “nós vamos partir à descoberta de nós próprios, na Europa.” 1.2. A expressão “Regulamento do concurso” sugere que o texto é constituído por um... A. conjunto de regras e de normas para participar no concurso. B. conjunto de características do concurso. C. conjunto de objetivos do concurso. 1.3. Os onze pontos que constituem o regulamento correspondem... A. às leis relativas ao concurso. B. às regras e normas a cumprir pelos concorrentes. C. aos parágrafos do regulamento. 1.4. Os destinatários do concurso são... A. os cidadãos da Polónia, Itália, Portugal, Espanha e Reino Unido. B. grupos de alunos com a colaboração dos seus professores. C. alunos dos segundo e terceiro ciclos do ensino básico e do ensino secundário de 5 países da União Europeia.
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Testes de Avaliação
1.5. Os trabalhos admitidos a concurso abrangem... A. todos os domínios e todos os tópicos existentes. B. sete domínios e todos os tópicos existentes. C. sete domínios e todos os tópicos que se relacionem com a vida real e imaginária das pessoas. 1.6. Um dos critérios para a análise dos trabalhos é a existência de “provas do processo realizado, incluindo o trabalho em equipa dos alunos” (Ponto 5), o que significa que os grupos de alunos... A. têm de evidenciar, através de provas, as várias fases do processo. B. têm de prestar uma prova oral e uma escrita. C. têm de provar quem são. 1.7. O ponto 10 indica que os autores... A. devem selecionar um elemento do grupo para enviar o trabalho. B. devem enviar o trabalho, indicando o nome de todos. C. devem escolher o nome de um aluno e o de um professor, como representantes do trabalho enviado.
1.8. O regulamento faz parte do conjunto dos textos do tipo... A. narrativo. B. expositivo. C. instrucional.
GRUPO II 1. Substitui as expressões sublinhadas por pronomes. a) Criaram-se três equipas, para participar no concurso. b) O João consultou o site do concurso e pareceu ao João que os prémios eram aliciantes. c) A equipa vencedora fez uma exposição do trabalho. d) Os alunos trouxeram os materiais necessários e puseram mãos à obra.
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Contos & Recontos 8 | Guia do Professor
1.1. Indica a flexão em caso dos pronomes que substituíram as expressões das frases a) e d) e apresenta as funções sintáticas por eles desempenhadas. 2. Indica, do seguinte conjunto, as frases cujos verbos localizam a ação no tempo futuro. A. A minha equipa há de conseguir fazer um bom trabalho. B. O sucesso está garantido. C. O nosso projeto vai suscitar muito interesse. D. Os professores têm ajudado muito.
2.1. A que verbos pertencem as formas auxiliares responsáveis pela ideia de futuro? 2.2. Como se designam os auxiliares verbais que transmitem a ideia de ação futura, quando colocadas junto de um verbo no infinitivo?
GRUPO III Se participasses com os teus colegas e professores no concurso À descoberta de nós, na Europa, decerto que gostarias de contar o sucedido a um(a) amigo(a) teu(tua), que estudasse noutra escola, e até poderias levá-lo(a) a concorrer, caso o prazo ainda não tivesse terminado. Escreve uma carta a esse(a) amigo(a), procurando cumprir os seguintes objetivos: − informá-lo(a) sobre o concurso e a tua participação (constituição da tua equipa, tipo de trabalho e tópico selecionados, principais problemas, etc.); − convencê-lo(a) a concorrer ao concurso com uma equipa (vantagens de participar, etc).
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Testes de Avaliação
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TESTE DE AVALIAÇÃO SEQUÊNCIA 2
TESTE A
Escola: ___________________________________________________________ Ano letivo: ____________________________ Nome: ____________________________________________________________ Turma: ___________ Data: _______________
GRUPO I Lê atentamente o texto que se segue e responde às questões colocadas.
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Seteais é um dos mais belos recantos da serra de Sintra. Quando, em 1147, Afonso Henriques e os cruzados estrangeiros conquistaram Lisboa, Sintra rendeu-se sem resistência, porque ficava a partir de então isolada do restante território árabe. Os mouros da localidade alcançaram continuar em paz na região, que, tal como agora, era fertilíssima e agradável. Mantiveram ao longo dos séculos a ocupação a que já nessa época se dedicavam de preferência: a agricultura. Os descendentes destes “vencidos” constituem o tipo humano, quase puro, a que chamamos saloios. Segundo a lenda, um dos primeiros cavaleiros cristãos a subir a serra de Xentra, como os mouros chamavam a Sintra, foi D. Mendo de Paiva. No meio da confusão da debandada de uns e chegada de outros, encontrou-se junto a uma pequena porta secreta por onde fugiam vários mouros da fortaleza. Entre eles viu uma moura muito bonita, acompanhada pela velha aia. Ao dar com os olhos no cristão, a moura suspirou por se sentir descoberta, e a velha, que ainda não reparara no cavaleiro, apressouse a pedir-lhe que não suspirasse. Porém, reparando no olhar da ama, fixo num ponto determinado, seguiu-o e viu finalmente o inimigo, que sorridente lhe disse: — Acaba o que ias dizendo! Mas a velha, de sobrolho carregado, respondeu-lhe: — O que tenho para dizer não serve para o ouvires, cáfir! Os cristãos já têm tudo quanto queriam: os nossos bens, as nossas terras, o castelo. Vai-te! Vai-te e deixa-nos em paz, conforme o combinado. — Vai-te tu, velha! A rapariga é minha prisioneira! A moura, ao ouvir tal coisa, suspirou novamente, de medo e comoção. A velha, ao ouvir aquele novo ai, achou que era melhor confessar o seu segredo ao cristão: — Não me digas mais nada, cristão! Não digas mais nada, que a minha ama carrega desde o berço uma terrível maldição!... — Como assim, velha?! — perguntou o cavaleiro, ao mesmo tempo que a moura dava o terceiro suspiro. — Ah, cavaleiro! À nascença a minha ama foi amaldiçoada por uma feiticeira que odiava sua mãe por lhe ter roubado o homem que amava. Fadou-a a morrer no dia em que desse sete ais... e como vês já deu três! D. Mendo deu uma alegre gargalhada, e a jovem outro ai. — Não acredito nessas coisas, velha! Olha, a partir de agora ambas ficarão à minha guarda. Eu quero para mim a tua bela ama! A moura suspirou de novo e a velha, numa aflição sem limites, gritou: — Ouviste cavaleiro, ouviste?! É o quinto ai! Que Alá lhe possa valer! — Não tenhas medo! Espera aqui um pouco... Voltarei para vos levar a um sítio sossegado! O cristão afastou-se rapidamente e, assim que desapareceu dentro das muralhas, um grupo de mouros que ouvira a conversa surgiu subitamente para roubar as duas mulheres. Com um golpe de adaga cortaram a cabeça à velha, que nem teve tempo de dar um ai. A jovem é que, ao ver a sua velha
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aia morrer daquele modo inesperado e cruel, soltou um novo e dolorido ai. Era o sexto, e o sétimo foi a última coisa que disse, no momento em que viu a adaga voltear para lhe cair sobre o pescoço. Quando pouco depois D. Mendo voltou com uma escolta, ficou tristemente espantado: afinal cumprira-se a maldição! D. Mendo jurou vingança e a partir desse dia tornou-se o cristão mais desapiedado que os mouros jamais encontraram no seu caminho. E, em memória da moura que desejara e uma maldição matara, chamou, àquele recanto de Sintra, Seteais. Fernanda Frazão (investigação, recolha e textos), Lendas Portuguesas. Amigos do Livro Editores.
1. Associa cada elemento da coluna A ao único elemento da coluna B que lhe corresponde, de acordo com o sentido do texto. Escreve os números e as letras correspondentes na tua folha de prova. Utiliza cada letra e cada número apenas uma vez. Coluna A
Coluna B
1. Primeiro suspiro
A. A moura apercebeu-se de que ia ser morta.
2. Segundo suspiro
B. O cavaleiro não acreditou nas palavras da aia.
3. Terceiro suspiro
C. A moura percebeu que fora descoberta.
4. Quarto suspiro
D. O cavaleiro declarou que a moura era sua prisioneira.
5. Quinto suspiro
E. A jovem viu a aia ser morta.
6. Sexto suspiro
F. A aia afirmou que a sua ama fora amaldiçoada.
7. Sétimo suspiro
G. O cavaleiro declarou que as mouras eram suas prisioneiras.
2. A decisão tomada por D. Mendo de Paiva de fazer prisioneira a moura contraria o que ficara acordado entre mouros e cristãos. 2.1. Comprova-o com elementos do texto. 3. “A velha […] achou que era melhor confessar o seu segredo ao cristão.” (ll. 20-21) 3.1. Explica, por palavras tuas, em que consistia o referido segredo. 4. Seleciona a opção correta de modo a completares a afirmação que se segue. 4.1. A frase “Os mouros da localidade alcançaram continuar em paz na região, que, tal como agora, era fertilíssima e agradável” (ll. 3-4) pode ser substituída por... A. Os mouros da localidade sempre viveram em paz na região, que, tal como agora, era fertilíssima e agradável. B. Os mouros esforçaram-se para alcançar a paz na região, que, tal como agora, era fertilíssima e agradável. C. Os mouros conseguiram continuar em paz na região, que, tal como agora, era fertilíssima e agradável. D. Os mouros recusaram manter a paz na região, que, tal como agora, era fertilíssima e agradável.
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Testes de Avaliação
5. Indica a expressão do texto a que se refere o pronome “eles” (l. 11). 6. Seleciona o título que melhor se adequa ao texto. Justifica a tua escolha. A. A lenda de Sintra B. A lenda da moura encantada C. A lenda de Seteais 6.1. Redige um texto expositivo, com um mínimo de 70 e um máximo de 100 palavras, no qual explicites a opção tomada na questão anterior. O teu texto deverá respeitar a seguinte planificação: • uma parte introdutória, em que identifiques o conteúdo nuclear da lenda; • uma parte de desenvolvimento, na qual indiques algumas das características de uma lenda; • uma parte final, em que justifiques o título escolhido por ti em 6.
GRUPO II 1. A coluna A apresenta conjuntos de palavras, cujo sentido está associado a uma das palavras da coluna B. Faz corresponder a cada conjunto da coluna A a única palavra da coluna B que lhe está associada. Coluna A
Coluna B
1. pentágono, hexágono, heptágono
A. distância
2. televisão, telecomando, telefone
B. campo
3. aeronave, aeroplano, aeronauta
C. ângulo
4. biologia, biografia, biorritmo
D. coração
5. cardíaco, cardiologia, eletrocardiograma
E. vida
6. agricultura, agrícola, agricultor
F. ar
2. Seleciona a opção em que a palavra muito é um advérbio de predicado. A. Muitos mouros fugiram dos cristãos. B. A aia estava muito preocupada com a sua ama. C. A aia desejava muito que a jovem não suspirasse. D. Muitos dos mouros queriam a paz.
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Contos & Recontos 8 | Guia do Professor
3. Indica, para cada item, a função sintática que a expressão sublinhada desempenha em cada frase. a) O cavaleiro considerava a moura uma jovem bela. b) Uma jovem bela estava à porta da fortaleza. c) O cavaleiro viu uma jovem bela perto de uma porta secreta.
GRUPO III Imagina que és um cronista que vai publicar a sua crónica semanal num jornal. O facto que motiva a tua crónica desta semana será a lenda que acabaste de ler. Este tema permitir-te-á refletir sobre as consequências dos conflitos entre provos diferentes. Redige a tua crónica, respeitando as características deste tipo de texto.
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Testes de Avaliação
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TESTE DE AVALIAÇÃO SEQUÊNCIA 2
TESTE B
Escola: ____________________________________________________________ Ano letivo: ___________________________ Nome: ____________________________________________________________ Turma: ___________ Data: _______________
GRUPO I Lê atentamente o texto e de seguida responde às questões colocadas.
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Em menos de um quarto de hora tinham acabado a volta pelo barco, uma caravela, mesmo transformada, não dá para grandes passeios. É bonita, disse o homem, mas se eu não conseguir arranjar tripulantes suficientes para a manobra, terei de ir dizer ao rei que já não a quero, Perdes o ânimo logo à primeira contrariedade, A primeira contrariedade foi estar à espera do rei três dias, e não desisti, Se não encontrares marinheiros que queiram vir, cá nos arranjaremos os dois, Estás doida, duas pessoas sozinhas não seriam capazes de governar um barco destes, eu teria de estar sempre ao leme, e tu, nem vale a pena estar a explicar-te, é uma loucura, Depois veremos, agora vamos mas é comer. Subiram para o castelo de popa, o homem ainda a protestar contra o que chamara loucura, e, ali, a mulher da limpeza abriu o farnel que ele tinha trazido, um pão, queijo duro, de cabra, azeitonas, uma garrafa de vinho. A lua já estava meio palmo sobre o mar, as sombras da verga e do mastro grande vieram deitar-se-lhes aos pés. É realmente bonita a nossa caravela, disse a mulher, e emendou logo, A tua, a tua caravela, Desconfio que não o será por muito tempo, Navegues ou não navegues com ela, é tua, deu-ta o rei, Pedi-lha para ir procurar uma ilha desconhecida, Mas estas coisas não se fazem do pé para a mão, levam o seu tempo, já o meu avô dizia que quem vai ao mar avia-se em terra, e mais não era ele marinheiro, Sem tripulantes não poderemos navegar, Já o tinhas dito, E há que abastecer o barco das mil coisas necessárias a uma viagem como esta, que não se sabe aonde nos levará, Evidentemente, e depois teremos de esperar que seja a boa estação, e sair com a boa maré, e vir gente ao cais a desejar-nos boa viagem, Estás a rir-te de mim, Nunca me riria de quem me fez sair pela porta das decisões, Desculpa-me, E não tornarei a passar por ela, suceda o que suceder. O luar iluminava em cheio a cara da mulher da limpeza, É bonita, realmente é bonita, pensou o homem, que desta vez não estava a referir-se à caravela. A mulher, essa, não pensou nada, devia ter pensado tudo durante aqueles três dias, quando entreabria de vez em quando a porta para ver se aquele ainda continuava lá fora, à espera. Não sobrou migalha de pão ou de queijo, nem gota de vinho, os caroços das azeitonas foram atirados para a água, o chão está tão limpo como ficara quando a mulher da limpeza lhe passou por cima o último esfregão. A sereia de um paquete que saía para o mar soltou um ronco potente, como deviam ter sido os do leviatã, e a mulher disse, Quando for a nossa vez faremos menos barulho. Apesar de estarem no interior da doca, a água ondulou um pouco à passagem do paquete, e o homem disse, Mas baloiçaremos muito mais. Riram os dois, depois ficaram calados, passado um bocado um deles opinou que o melhor seria irem dormir, Não é que eu tenha muito sono, e o outro concordou, Nem eu, depois calaram-se outra vez, a lua subiu e continuou a subir, em certa altura a mulher disse, Há beliches lá em baixo, o homem disse, Sim, e foi então que se levantaram, que desceram à coberta, aí a mulher disse, Até amanhã, eu vou para este lado, e o homem respondeu, E eu vou para este, até amanhã, não disseram bombordo nem estibordo, decerto por estarem ainda a praticar na arte. José Saramago, O conto da ilha desconhecida. 4.ª ed., Lisboa: Editorial Caminho, 1999.
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1. Neste excerto, verifica-se uma conversa entre dois interlocutores. 1.1. Identifica-os. 1.2. Refere os tópicos da conversa. 2. Identifica o tipo de barco que foi dado ao homem. 2.1. Qual a característica do barco referida tanto pelo homem como pela mulher? 3. Ultrapassada a dificuldade em conseguir um barco, o homem enumera outras, enquanto “protesta” contra o que considera uma “loucura”. 3.1. Segundo ele, quais as cinco condições essenciais para partir rumo à ilha desconhecida? 4. O que quer dizer o homem com a expressão “e tu, nem vale a pena estar a explicar-te” (ll. 6-7), quando lhe tenta mostrar que é impossível viajarem sozinhos? 5. Identifica o recurso expressivo presente em “A sereia de um paquete que saía para o mar soltou um ronco potente, como deviam ter sido os do leviatã, e a mulher disse, Quando for a nossa vez faremos menos barulho” (ll. 25-27). 6. Associa cada um dos termos da coluna A a um dos significados da coluna B. Coluna A
Coluna B
1. Bombordo
A. Lado esquerdo do navio, no sentido da proa.
2. Estibordo
B. Lado direito do navio, no sentido da proa.
7. Caracterizando as duas personagens (homem e mulher) neste momento da ação do conto de Saramago, diz qual consideras a mais aventureira.
GRUPO II 1. Atenta nos seguintes excertos, retirados do conto. A. “O luar iluminava em cheio a cara da mulher da limpeza. [...]” (ll. 19-20) B. “Não sobrou migalha de pão ou de queijo [...]” (l. 23) C. “[…] a água ondulou um pouco à passagem do paquete […]” (l. 27) D. “Riram os dois […]” (l. 28) E. “[…] não disseram bombordo nem estibordo […]” (l. 33)
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Testes de Avaliação
1.1. Divide os excertos em dois grupos: grupo nominal e grupo verbal. 1.2. Identifica as funções sintáticas desempenhadas pelos grupos nominal e verbal assinalados. 1.3. Refere as funções sintáticas desempenhadas pelos elementos incluídos no grupo verbal.
GRUPO III Produz um texto narrativo, no qual relates a viagem rumo a uma ilha desconhecida feita pelo homem e pela mulher. Antes, planifica o teu texto, apoiando-te no seguinte esquema. Situação inicial Complicação Eventos/peripécias Resolução Situação final
Descrição da partida Relato de uma ocorrência/obstáculo Relato do que o homem e a mulher fizeram, como reação à ocorrência/obstáculo Explicitação da forma como o homem e a mulher resolveram a complicação Relato da chegada/fim da viagem
Na textualização, segue o plano. Se necessário, podes proceder a alterações, mas não te afastes do objetivo inicial – o de relatares a viagem do homem e da mulher, rumo a uma ilha desconhecida. Antes de dares por terminado o texto, revê-o: • verifica se as cinco partes correspondem a cinco parágrafos ou se estão demarcadas por conectores; • procura falhas na construção das frases (concordância entre sujeito e verbo, por exemplo); • corrige os erros ortográficos (acentuação, etc.).
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Contos & Recontos 8 | Guia do Professor
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TESTE DE AVALIAÇÃO SEQUÊNCIA 3
TESTE A
Escola: ______________________________________________________________ Ano letivo: ___________________________ Nome: ______________________________________________________________ Turma: __________ Data: _______________
GRUPO I Lê atentamente o texto que se segue e responde às questões colocadas.
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— Depressa, Luís. Glória foi comprar pão e Jandira está lendo na cadeira de balanço. Saímos nos espremendo pelo corredor. Fui ajudar ele a desaguar. — Faz bastante que na rua ninguém pode fazer de dia. Depois, no tanque, lavei o rosto dele. Fiz o mesmo e voltamos para o quarto. Vesti ele sem fazer barulho. Calcei os seus sapatinhos. Porcaria esse negócio de meia, só serve para atrapalhar. Abotoei o seu terninho azul e procurei o pente. Mas o cabelo dele não sentava. Precisava fazer alguma coisa. Não tinha nada em canto algum. Nem brilhantina, nem óleo. Fui na cozinha e voltei com um pouco de banha na ponta dos dedos. Esfreguei a banha na palma da mão e cheirei antes. — Num fede nada. Sapequei nos cabelos de Luís e comecei a penteá-los. Aí a cabeça dele ficou linda. Cheia de cachinhos que parecia um São João de carneirinho nas costas. — Agora você fique em pé, aí, para não se amarrotar. Eu vou me vestir. Enquanto enfiava as calças e a camisinha branca, olhava meu irmão. — Como ele era lindo! Não havia ninguém mais bonito em Bangu. Calcei os meus sapatinhos tênis que tinham que durar até quando eu fosse pra Escola, no outro ano. Continuei a olhar Luís. Lindo como estava e arrumadinho, dava até para confundir com o Menino Jesus mais crescidinho. Aposto como ele vai ganhar presente pra burro. Quando olharem ele... Estremeci. Glória acabara de voltar e colocava o pão sobre a mesa. O papel fazia aquele barulho nos dias que tinha pão. Saímos de mãos dadas e nos postamos diante dela. — Ele não está lindo, Godóia? Fui eu que arrumei. Em vez de se zangar, ela se encostou na porta e olhou para cima. Quando abaixou a cabeça estava com os olhos cheios d'água. — Você está lindo também. Oh! Zezé!... Se ajoelhou e tomou minha cabeça contra o seu peito. — Meu Deus! Por que a vida há de ser tão dura para uns?... Conteve-se e começou a nos arrumar direitinho. — Eu disse que não poderia levar vocês. Não posso mesmo, Zezé. Tenho tanto que fazer. Primeiro vamos tomar café enquanto penso alguma coisa. Mesmo que quisesse não dava tempo de eu me arrumar... Botou a nossa canequinha de café e cortou o pão. Continuava a olhar aflitamente para nós dois. — Tanta força para ganhar umas porcarias de uns brinquedos vagabundos. Também eles não podem dar coisa muito boa pra tanto pobre que existe. Fez uma pausa e continuou: — Talvez seja a única oportunidade. Não posso impedir que vocês vão... Mas, meu Deus, vocês são muito pequenininhos...
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— Eu levo ele direitinho. Dou a mão o tempo todo, Godóia. Nem precisa atravessar a Rio-São Paulo. — Mesmo assim é perigoso. — Não é, não, e eu tenho senso de orientação. Ela riu dentro da sua tristeza. — Quem ensinou isso agora? — Tio Edmundo. Ele disse que Luciano tinha, e se Luciano que é menor que eu tem, eu tenho mais... — Vou falar com Jandira. — É perder tempo. Ela deixa, sim. Jandira só vive lendo romance e pensando nos namorados. Nem se importa. — Vamos fazer o seguinte: acabem com o café e nós vamos para o portão. Se passar gente conhecida que for para aquele lado, eu peço para acompanhar vocês. Nem quis comer pão, para não demorar. Fomos para o portão. Não passava ninguém, só o tempo. Mas acabou passando. Lá vinha seu Paixão, o carteiro. Cumprimentou Glória, tirou o quepe e se prontificou a nos acompanhar. José Mauro de Vasconcelos, Meu pé de laranja lima. Lisboa: Dinapress, 2006.
1. Escolhe a opção correta que completa cada afirmação. 1.1. O narrador é... A. Luís. B. Glória. C. uma entidade não participante. D. Zezé. 1.2. Neste excerto, são referidas... A. quatro personagens: Luís, Zezé, Glória e o Sr. Paixão. B. quatro personagens: Luís, Zezé, Glória e São João. C. seis personagens: Luís, Zezé, Glória, Jandira, Tio Edmundo e Sr. Paixão. D. seis personagens: Luís, Zezé, Glória, Godóia, Jandira e Sr. Paixão. 1.3. Os cabelos de Luís foram penteados... A. com banha. B. com brilhantina. C. com óleo. D. com manteiga. 1.4. Jandira não se preocupava com os rapazes porque... A. vivia sentada numa cadeira. B. só queria ler romances. C. não tinha sentido de orientação. D. era muito nova.
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2. Os rapazes preparam-se com todo o cuidado. 2.1. Comprova-o com expressões do texto. 2.2. Qual o objetivo destes preparativos? 3. O texto dá indicações sobre a condição económica da família. 3.1. Descreve-a, comprovando a tua resposta com elementos retirados do texto. 4. Os rapazes querem ir sozinhos ao seu destino. 4.1. Por que razão ninguém os acompanharia? 4.2. Como resolveram eles esta situação?
GRUPO II 1. Identifica as marcas de Português do Brasil no excerto que se segue: — Depressa, Luís. Glória foi comprar pão e Jandira está lendo na cadeira de balanço. Saímos nos espremendo pelo corredor. Fui ajudar ele a desaguar. — Faz bastante que na rua ninguém pode fazer de dia. Depois, no tanque, lavei o rosto dele. Fiz o mesmo e voltamos para o quarto. Vesti ele sem fazer barulho. Calcei os seus sapatinhos. Porcaria esse negócio de meia, só serve para atrapalhar. Abotoei o seu terninho azul e procurei o pente. Mas o cabelo dele não sentava. Precisava fazer alguma coisa. Não tinha nada em canto algum. Nem brilhantina, nem óleo. Fui na cozinha e voltei com um pouco de banha na ponta dos dedos. Esfreguei a banha na palma da mão e cheirei antes.” José Mauro de Vasconcelos, ob. cit.
2. Indica se as frases seguintes se encontram na forma ativa ou passiva. a) Glória comprará pão. b) Os presentes eram oferecidos por pessoas com posses. c) O rapaz penteou o irmão. d) Os rapazes seriam acarinhados pela irmã. 2.1. Converte as frases ativas em passivas e vice-versa. 3. Estabelece uma ligação entre a coluna A e a coluna B, de modo a indicares a função sintática das palavras sublinhadas. Coluna A
Coluna B
1. Claramente, os rapazes estavam felizes. 2. De facto, os rapazes estavam bonitos.
A. Modificador (de verbo)
3. Zezé foi rapidamente para o portão. 4. Eles vestiram-se alegremente no quarto. 5. Eles vão hoje à atividade. 6. Felizmente, não vão sozinhos.
B. Modificador (de frase)
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Testes de Avaliação
GRUPO III Os rapazes saíram ao encontro do seu objetivo. Imagina a continuação da história. O teu texto deverá incluir obrigatoriamente um momento descritivo que respeite as regras deste tipo de texto. Começa por preencher a planificação. Situação inicial Complicação Eventos/peripécias Resolução Situação final
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TESTE DE AVALIAÇÃO SEQUÊNCIA 3
TESTE B
Escola: ____________________________________________________________ Ano letivo: ___________________________ Nome: ____________________________________________________________ Turma: ___________ Data: _______________
GRUPO I Lê atentamente o texto que se segue e responde às questões colocadas.
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Minúsculos insetos dançam fora da janela. Sobem e descem em lentas espirais e desenham círculos no ar. Parecem um monte de vírgulas lançadas ao acaso no céu. São abelhas. Abelhas de Montmartre, em Paris. No velho bairro dos artistas. No sexto andar de um edifício da rue de l’Abreuvoir, envolta num murmúrio de abelhas, Mistral sorri. Tem o rosto apoiado nas palmas das mãos, os cotovelos no parapeito e os olhos sonhadores, perdidos naquele incessante vaivém. A colmeia encontra-se debaixo do telhado, abrigada nas goteiras. Alguns meses antes, a casa das abelhas era praticamente invisível: apenas um pequeno hexágono de cera. Mas depois Nova Iorque cresceu, tornando-se do tamanho de uma caixa de ovos, inserida entre os braços da goteira e a proeminência da parede. – Quinhentos e trinta mil quilómetros… – sussurra Mistral, seguindo o voo de uma abelha exploradora que desaparece rua abaixo. São exatamente esses os quilómetros que uma abelha tem de percorrer para produzir um quilo de mel, sugando o néctar de flor em flor. Uma verdadeira corrida contra o tempo, antes do inverno. “Terão flores suficientes?”, interroga-se a rapariga, pensativa. Na dúvida, tem sempre no parapeito plantas e flores frescas. Também já experimentou pôr à disposição das abelhas um frasco de mel aberto, mas nem sequer deitaram o olhar para o fruto do trabalho da concorrência. É de tarde. E como tantas outras tardes passadas a olhar para as abelhas, Mistral tem medo que alguém no edifício se possa aperceber da presença delas e decida destruir, de uma assentada, sete meses de trabalho de dez mil abelhas. Isto, segundo os seus cálculos, os desenhos e as notas escritas no seu bloco. Uma abelha com o corpo amarelo e barrigudo pousa num ramo de violetas. Mistral observa o inseto a pousar na flor, depois ouve-o vibrar enquanto as pétalas abanam suavemente. Extasiada com a beleza daquele momento, agarra no lápis e no bloco e desenha. Vê claramente os grãos amarelos do pólen nas patitas minúsculas. É incrível como um simples ramo de flores pode conter um universo inteiro… Fora da janela, Paris estende-se com a sua beleza de telhados brilhantes, entre a cúpula branca de Sacré-Coeur e a Torre Eiffel, na outra margem do Sena. Ao longe, como campânulas de pedra, brilham os pináculos de Notre-Dame. – Mistral! – chama a mãe, da sala. É tarde! P.D. Baccalario, Century - A cidade do vento. Lisboa: Quidnovi, 2010.
1. Mistral “tem o rosto apoiado nas palmas das mãos, os cotovelos no parapeito e os olhos sonhadores, perdidos naquele incessante vaivém.” (ll. 5-6). 1.1. O que observa Mistral, com “olhos sonhadores”? 1.2. O fascínio pelo objeto observado aconteceu por acaso naquele dia ou nasceu há uns meses? Justifica.
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Testes de Avaliação
2. Atenta na frase: “Parecem um monte de vírgulas lançadas ao acaso no céu.” (l. 2) 2.1. Identifica o sujeito. 2.2. Indica o recurso expressivo presente na frase. 2.3. Refere o seu significado. 3. Descreve a colmeia antes de ser apreciada por Mistral e no momento em que a observa. 3.1. Transcreve a metáfora utilizada para caracterizar o crescimento da colmeia. 4. Mistral refere-se ao processo de produção de mel. O que diz sobre isso? 5. Qual o verbo que introduz o discurso direto de Mistral? 5.1. O que significa? 6. Aponta as referências aos receios de Mistral em relação à vida das abelhas. 7. De repente, Mistral fixa-se em algo. 7.1. Descreve-o. 7.2. Explica por palavras tuas a afirmação “É incrível como um simples ramo de flores pode conter um universo inteiro…” (l. 24).
GRUPO II 1. Atenta no texto: As abelhas ainda passavam despercebidas naquele bairro, por isso não tinham sido incomodadas, mas Mistral temia-o. Enquanto as observava, a rapariga pensava na colmeia e procurava uma solução. Quando a mãe a chamou, Mistral abandonou a janela.
1.1. Identifica as conjunções que ligam as orações. 1.2. Refere a ideia que introduzem. 1.3. Substitui a conjunção “quando” por uma locução equivalente. 1.4. Acrescenta à última frase do excerto uma oração subordinada final. 2. Refere as funções sintáticas dos grupos das seguintes frases. a) Mistral, vem cá! b) Mistral observa a abelha com emoção. c) Vê claramente os grãos amarelos do pólen nas patitas minúsculas.
GRUPO III Os homens são, por vezes, agressivos com os animais, sabendo, contudo, que eles são muito importantes num ecossistema. Seleciona um animal e, num texto expositivo, caracteriza-o, evidenciando os aspetos que o tornam fundamental para a sobrevivência de outros seres vivos.
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TESTE DE AVALIAÇÃO SEQUÊNCIA 4
TESTE A
Escola: ____________________________________________________________ Ano letivo: ___________________________ Nome: ____________________________________________________________ Turma: ___________ Data: _______________
GRUPO I Lê atentamente o poema e, de seguida, responde às questões colocadas. Segredo Sei um ninho. E o ninho tem um ovo. E o ovo, redondinho, Tem lá dentro um passarinho Novo. Mas escusam de me atentar: Nem o tiro, nem o ensino. Quero ser um bom menino E guardar Este segredo comigo. E ter depois um amigo Que faça o pino A voar… Miguel Torga, Diário VIII. Coimbra, 1959.
1. Explica o título do poema. 2. Atenta na primeira estrofe. 2.1. Por que razão a palavra “ninho” surge antecedida por um determinante artigo indefinido, no primeiro verso, e por um determinante artigo definido, no segundo verso? 2.2. Indica todos os adjetivos presentes nesta estrofe e refere a sua importância. 3. Relê, agora, a segunda estrofe. 3.1. A quem se dirige o sujeito poético no verso “Mas escusam de me atentar”? 3.1.1. Encontra um sinónimo para “atentar”. 3.1.2. O que poderiam dizer ao sujeito poético para o “atentar”? 4. Qual o desejo do sujeito poético em relação ao ovo? 5. Para ti, o que sugere a repetição da conjunção copulativa e ao longo do poema?. 6. Apresenta e classifica o esquema rimático do poema.
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Testes de Avaliação
GRUPO II 1. Atenta no poema que se segue. As mãos do mar que vêm e vão as mãos do mar pela areia onde os peixes estão. As mãos do mar vêm e vão em vão. Não chegarão aos peixes do chão.
Cecília Meireles, Ou isto ou aquilo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002.
1.1. Retira do texto uma palavra com: a) um ditongo oral; b) um ditongo nasal. 1.2. Identifica o tropo presente em “as mãos do mar”. 1.2.1 Explicita a sua expressividade. 1.3. Justifica a presença das seguintes figuras de retórica: a) assonância; b) aliteração. 2. Consideras que a palavra mar é uma palavra monossémica ou polissémica? Justifica com um exemplo. 3. Justifica o acento da palavra marítimo.
GRUPO III Os passarinhos deveriam viver de forma livre, sem que fosse necessário recorrer a gaiolas para os proteger dos perigos. Concordas com esta opinião? Deveria dar-se total liberdade aos passarinhos ou, antes pelo contrário, construir mais parques biológicos que os protegessem do homem? Produz um texto de opinião, onde expresses a tua visão sobre o assunto, de forma bem fundamentada.
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TESTE DE AVALIAÇÃO SEQUÊNCIA 4
TESTE B
Escola: _____________________________________________________________ Ano letivo: ___________________________ Nome: ____________________________________________________________ Turma: ___________ Data: _______________
GRUPO I Lê atentamente o texto que se segue e responde às questões colocadas.
Para todos tens carinhos, A ninguém mostras rigor! Que rosa és tu sem espinhos? Ai, que não te entendo, flor! Se a borboleta vaidosa A desdém te vai beijar, O mais que lhe fazes, rosa, É sorrir e é corar. E quando a sonsa da abelha, Tão modesta em seu zumbir, Te diz: “Ó rosa vermelha, Bem me podes acudir: Deixa do cálix1 divino Uma gota só libar2... Deixa, é néctar peregrino, Mel que eu não sei fabricar...” Tu de lástima rendida, De maldita compaixão, Tu à súplica atrevida Sabes tu dizer que não? Tanta lástima e carinhos, Tanto dó, nenhum rigor! És rosa e não tens espinhos! Ai!, que não te entendo, flor. Almeida Garrett, Folhas Caídas. Mem-Martins: Publicações Europa-América, 1999.
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Cálix – cálice. Libar – beber.
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Testes de Avaliação
1. O sujeito lírico afirma “Para todos tens carinhos, / A ninguém mostras rigor!”. 1.1. Refere uma ideia do poema que confirme esta afirmação. 1.2. Identifica uma expressão do texto que seja sinónima da afirmação produzida pelo sujeito lírico. 2. O sujeito lírico expressa o seu sentimento face à atitude da rosa. 2.1. Apresenta-o e justifica-o. 3. Na estrofe final, o sujeito lírico conclui a descrição da rosa com um recurso expressivo. 3.1. Identifica-o. 3.2. Analisa a sua expressividade. 4. Assinala a expressão que melhor sintetiza o assunto do poema e justifica a tua opção. A. O poeta, que aprecia imenso as rosas, critica uma rosa em particular que se comporta de forma diferente. B. O poeta dirige-se a uma mulher, que é apresentada metaforicamente como uma rosa sem espinhos e cujo comportamento é criticado.
GRUPO II 1. Transforma cada par de frases simples numa complexa, utilizando conjunções das subclasses indicadas entre parênteses. a) A rosa ofereceu o seu néctar. A abelha pediu-lhe ajuda. (conjunção subordinativa causal) b) A rosa tem espinhos. Os animais têm receio dela. (conjunção subordinativa condicional) c) A rosa devia seguir os conselhos dados. A rosa não sabe negar um pedido. (conjunção coordenativa adversativa) 2. Classifica a oração sublinhada na frase seguinte. A rosa assegurou à abelha que lhe forneceria o precioso néctar. 3. Seleciona a oração em que a palavra claramente é um advérbio de predicado. A. Claramente, aquela rosa é invulgar. B. O poeta transmite claramente a sua opinião à rosa. C. Aquela rosa é claramente mais bondosa do que as restantes.
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4. Escreve três frases em que a palavra cabeça tenha sentidos diferentes. 5. Indica a função sintática do grupo nominal uma rosa estranha em cada uma das frases. a) O sujeito poético considera aquela flor uma rosa estranha. b) Ó rosa estranha, acedes a todos os pedidos.
GRUPO III A entreajuda e o espírito solidário parecem cada vez mais necessários no nosso quotidiano. Produz um texto de opinião, destinado a ser publicado num jornal escolar, com um mínimo de 180 e um máximo de 240 palavras, em que expresses a tua opinião acerca da responsabilidade de cada ser humano relativamente aos outros, apelando a uma mudança de comportamentos.
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Testes de Avaliação
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TESTE DE AVALIAÇÃO SEQUÊNCIA 5
TESTE A
Escola: ____________________________________________________________ Ano letivo: ___________________________ Nome: ____________________________________________________________ Turma: ___________ Data: _______________
GRUPO I Lê o texto que se segue e responde, depois, às questões. (Entra a MÃE, a VANESSA levanta-se e a MÃE senta-se pesadamente no sofá. A MÃE suspira, acende a televisão. Ficam os três sentados a olhar para o ecrã.)
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VANESSA – Olha só como tu te chateias, ó Mãe. Olha-me o que é a tua vida: levantas-te de manhã cedo com os olhos todos inchados e vais a correr vomitar, depois fazes o leite e o pão para mim e para o Rodrigo, e o café para o pai, sempre aos ais, e vais a correr vomitar, depois vais tomar banho a correr para nos ires pôr à escola e fazer as compras para o almoço e quando chegas a casa... MÃE – Vou a correr vomitar, já sei...
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VANESSA – Sentas-te a ver televisão sempre aos ais e compras tudo o que te põem à frente do nariz e depois lavas e secas a loiça do pequeno-almoço e cozinhas o almoço e o cheiro enjoa-te e vais a correr vomitar... MÃE (levantando-se) – Cala-te, Vanessa, que me estás a agoniar com a conversa. Mas o que é que tu queres afinal? Se me ajudasses mais eu já não andava tão cansada!
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VANESSA – Porque é que me pedes a mim e não pedes ao Rodrigo? É por eu ser rapariga como tu que me obrigas a fazer as coisas mais chatas que há? Que é para eu crescer e andar sempre cansada e aos ais como tu? MÃE – Vanessa Carina, tu não falas assim comigo! Tens de saber fazer as coisas da casa e aprender a portar-te como uma menina, senão... VANESSA – Os rapazes não gostam de mim, já sei. (A MÃE sai.)
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RODRIGO – Já pensaste bem que é o Pai que tem de andar todo o dia a trabalhar na loja a ganhar dinheiro para nós? Já pensaste que é ele que chega sempre a casa de noite, cansado e farto de aturar os clientes? Tens é sorte de ser rapariga. Não tens nada que fazer, só umas coisitas aqui e ali. Porque é que estás sempre a chatear a Mãe? Pensas que ser rapaz é que é fixe? Pensas que eu também não gostava que deixassem de me chatear com o que é ser homem e não ser homem?
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(A VANESSA levanta-se e, cheia de compaixão, dá a Barbie ao RODRIGO, que fica todo comovido. Depois abraça-o). Luísa Costa Gomes, Arte da conversação seguido de Vanessa vai à luta. Lisboa: Cotovia, 1999.
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1. Identifica a função da didascália que abre o texto. 2. Apresenta três adjetivos que caracterizem a vida da mãe, a partir da descrição feita por Vanessa. 3. Justifica a revolta que Vanessa sente perante a vida da mãe. 4. Na tua opinião, na família de Vanessa, apenas as mulheres sofrem as consequências do tipo de educação? Justifica a tua resposta.
GRUPO II 1. Completa as frases que se seguem com uma oração completiva. a) Vanessa pensa… b) A mãe afirma… 2. Completa as frases conjugando os verbos apresentados entre parêntesis no tempo adequado. a) As mulheres devem seguir os seus próprios ideais e não se devem submeter ao que os outros _________________ (crer) adequado. b) Ontem, Rodrigo disse aos pais que _________________ (oferecer) a metralhadora a Vanessa porque esta _________________ (querer) brincar com ela. 2.1. Indica o tempo e o modo em que se encontram os verbos que conjugaste. 3. Reescreve as frases seguintes, substituindo o grupo de palavras sublinhado por um pronome. Procede às alterações necessárias em cada frase. a) O Rodrigo fez uma promessa à irmã. b) A mãe faz o pequeno-almoço aos filhos. c) Um dia, Vanessa comprará aqueles bonecos.
GRUPO III No texto, Vanessa discute com a mãe. O que terá acontecido depois? Produz um texto dramático onde apresentes a continuação desta situação e que inclua didascálias, um aparte e diálogo, respeitando ainda as regras de apresentação deste tipo de texto.
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Testes de Avaliação
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TESTE DE AVALIAÇÃO SEQUÊNCIA 5
TESTE B
Escola: ____________________________________________________________ Ano letivo: ___________________________ Nome: ____________________________________________________________ Turma: ___________ Data: _______________
GRUPO I Lê o excerto do texto dramático O homem sem sombra e responde às questões. Cena 3 […] O Jornalista escreve em bloco de apontamentos e mostra-se, hipocritamente, muito desvelado1 e condoído2.
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SÁBIO (Como se já respondesse a uma pergunta do Jornalista) É evidente. Tive de interromper a minha viagem e voltar para casa. Num país de sol, um homem sem sombra chama muito a atenção. Num país de nuvens baixas, cobrindo o céu todo o tempo, dá-se menos por isso. E como pouco saio... JORNALISTA
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O professor deixou de dar aulas? SÁBIO Diante dos meus alunos, não podia expor-me sem a minha própria sombra. Ninguém me tomava a sério. JORNALISTA
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A juventude é cruel. SÁBIO E os meus colegas da Universidade o que é que diriam? Já imaginou os risinhos de troça, a maledicência, as conversas de corredor?
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JORNALISTA Sabedoria e generosidade raramente andam a par. SÁBIO Sabedoria? É uma gentalha sem mérito, sem obra, sem curriculum3. JORNALISTA O pior é que, sem sombra, o professor deixa de fazer-lhes sombra...
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SÁBIO Mas, atenção. O que eu disse do meio académico não escreva. Ia levantar ondas e eu não estou para tempestades. Náufrago já eu me sinto.
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JORNALISTA Professor, mesmo sem sombra a sua sombra projeta-se para além do tempo presente. (A despedir-se) Vou prestar-lhe justiça e escrever um artigo sério que o ponha a salvo de todas as críti-
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cas. O jornalista sai. Passagem de tempo. Cena 4 No mesmo espaço da cena anterior, o Sábio agita a folha de um jornal. Está em cólera.
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SÁBIO Chamar um artigo sério a isto? Os meus colegas da Universidade nunca mais vão perdoar-me. Sou posto nas ruas da amargura. (Lendo:) “O homem sem sombra, amargo e despeitado, é menos do que a sombra de um homem.” Estou arrumado. Fui encostado à parede como se fosse uma sombra. A minha vida perdeu todo o sentido. Só me resta... (Procurando presumível revólver ou equi-
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valente, para se matar) Só me resta... António Torrado, O homem sem sombra. Lisboa, Editorial Caminho, 2005, pp. 33-37.
1. Neste excerto, verifica-se a presença de um diálogo e de um monólogo. 1.1. Identifica-os, referindo a cena em que cada um ocorre. 2. Na primeira fala, o Sábio refere-se a uma viagem que estava a fazer. 2.1. O que o levou a interrompê-la e a voltar para casa? 2.2. Qual a relação entre este problema e o local onde ele se encontrava? 3. Qual a profissão do Sábio? 3.1. Indica os dois motivos que o levaram a parar de exercer essa profissão. 4. Atenta no comentário do jornalista “O pior é que, sem sombra, o professor deixa de fazer-lhes sombra...” (l. 24) 4.1. Explica-o por palavras próprias. 5. Atendendo à didascália inicial, na Cena 3, e ao monólogo do Sábio, na Cena 4, caracteriza o Jornalista.
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Desvelado – cuidadoso, extremoso. Condoído – que toma parte da dor alheia. 3 Curriculum – documento que contém os dados biobibliográficos, académicos e profissionais de uma pessoa. 2
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GRUPO II 1. Atenta na frase: “É uma gentalha sem mérito, sem obra, sem curriculum.” (l. 22). 1.1. Classifica o sujeito da frase. 1.2. Atenta na palavra “gentalha”. 1.2.1. Indica a classe a que pertence. 1.2.2. Indica o processo de formação dessa palavra. 1.2.3. Refere o significado da palavra. 1.2.4. Consideras que gentalha é uma palavra normalmente usada nas várias situações de comunicação? Justifica. 1.3. Por que razão a palavra “curriculum” está em itálico? 1.4. “Gentalha” e “curriculum” são palavras formadas por processos distintos. 1.4.1. Indica a que foi formada por um processo regular e a que foi formada por um processo irregular.
GRUPO III O Sábio ficou muito zangado com a notícia publicada pelo jornalista. Voltou a chamá-lo a sua casa, para uma longa conversa. Produz uma nova cena entre o Sábio e o Jornalista, em que o primeiro exige ao segundo esclarecimentos sobre a notícia publicada, chamando a sua atenção para os deveres de um jornalista (dizer a verdade, não se centrar apenas nos lucros das vendas, etc.).
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PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO DOS TESTES DE AVALIAÇÃO
:: GRUPO II Teste de avaliação n.º 1 1. C. 1.1. a) flexão em número: sócios; b) flexão
:: GRUPO I 1.1. Rodrigo Carvalho e Rui Miranda, sócios da Nutri Ventures; meia centena de animadores da produtora Bang Bang; Associação Portuguesa de Nutricionistas; produto pensado para o mercado global; verão de 2012; RTP2 e Canal Panda. 2. Os desenhos animados transmitem mensagens relacionadas com a nutrição, destinadas a crianças entre os 6 e os 10 anos, o que vai ao encontro dos objetivos de Michelle Obama, que pretende desenvolver ações no sentido de contribuir para a resolução do problema da obesidade infantil. 3.1. A série “mostra as virtudes da alimentação saudável”, como se comprova pelo seu objetivo de levar “os miúdos a preferir frutas às batatas fritas”, ou pelas mensagens nutricionais que deixa: “os cereais dão energia” ou “o leite faz bem aos ossos”. O guião não esquece a aventura porque se centra numa ação desenvolvida por crianças que “andam pelo mundo em busca do que sobra dos alimentos, retirados pelo mauzão de serviço, Alex Grand, que tem o monopólio de uma espécie de suplemento”. Estas “vivem muitas peripécias” ao longo da sua missão. 4.1. Rodrigo Carvalho afirma que o facto de um terço das crianças que vivem em países ricos sofrer de obesidade não se deve à falta de informação, mas a outras razões. 4.2. Exemplos: hábitos alimentares que cultivam o consumo de alimentos que engordam (batatas fritas, refrigerantes, etc.); existência de fast-food; a diminuição do consumo de alimentos saudáveis e naturais; etc.
em género: boneca; c) flexão em grau: bonequinho. 2. 1-B; 2-C; 3-D; 4-A 3. a) infantil; b) animados; c) portugueses; d) obesas. 3.1. As crianças muito obesas aprenderão a comer mais saudavelmente.
:: GRUPO III – Resposta livre.
Teste de avaliação n.º 2
:: GRUPO I 1.1. C; 1.2. A; 1.3. B; 1.4. C; 1.5. C; 1.6. A; 1.7. B; 1.8. C.
:: GRUPO II 1. a) Elas criaram-se para participar no concurso; b) Ele consultou-o e pareceu-lhe isso; c) Eles trouxeram-nos e puseram mãos à obra; d) Ela fê-la. 1.1. a) Elas está no nominativo porque o pronome desempenha a função de sujeito. c) Ela está no nominativo porque o pronome desempenha a função de sujeito; (fê-)la está no acusativo porque o pronome desempenha a função sintática de complemento direto. 2. A. e C. 2.1 Pertencem aos verbos haver e ir. 2.2 Designam-se verbos auxiliares temporais.
:: GRUPO III – Resposta livre.
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Testes de Avaliação
esta é uma lenda que procura a origem do nome de uma localidade. Estamos perante, portanto, a lenda de Seteais.
Teste de avaliação n.º 3
:: GRUPO I 1. 1-C; 2-D; 3-F; 4-B; 5-G; 6-E; 7-A. 2.1. A aia afirma “Os cristãos já têm tudo quanto queriam: os nossos bens, as nossas terras, o castelo. Vai-te! Vai-te e deixa-nos em paz, conforme o combinado.”, o que mostra que tinha existido um acordo entre cristãos e mouros: os cristãos tomariam conta das terras, do castelo e dos bens e, em troca, deixariam os mouros partir sem lhes fazerem mal. 3.1. Segundo a aia, a sua ama fora amaldiçoada à nascença por uma feiticeira. Esta maldição resultava do facto de a mãe da jovem ter ficado com o homem pelo qual a feiticeira se tinha apaixonado. 4.1. C. 5. A expressão refere-se a “vários mouros da fortaleza”. 6. C, porque a lenda explica a origem do nome Seteais. 6.1. Tópicos de resposta: Introdução: Lenda que explica a origem do nome de uma localidade de Sintra, designada Seteais, a partir da história de uma moura que estava amaldiçoada. Se esta soltasse sete suspiros, morreria. A sua morte acaba por ter lugar na altura da tomada da região pelos cristãos. Desenvolvimento: A lenda é uma narrativa imaginária que procura explicar factos misteriosos. Neste caso, a lenda explica a origem do nome Seteais. Geralmente, a lenda localiza a ação num determinado espaço físico e, por vezes, num determinado tempo (longínquo). Este facto verifica-se nesta lenda, que situa a ação na origem da nacionalidade em Sintra. Conclusão: Com base no primeiro e no último parágrafos, podemos comprovar que
:: GRUPO II 1. 1-C; 2-A; 3-F; 4-E; 5-D; 6-B. 2. C. 3. a) predicativo do complemento direto; b) sujeito; c) complemento direto.
:: GRUPO III – Resposta livre. Teste de avaliação n.º 4
:: GRUPO I 1.1. É um homem e uma mulher. 1.2. Conversam sobre vários aspetos: o barco que foi atribuído ao homem pelo rei, a possível viagem a fazer, rumo a uma ilha desconhecida, e aquilo que é preciso para viajar. No final, falam em ir dormir e no local onde cada um o pode fazer. 2. Uma caravela. 2.1. A sua beleza. 3.1. Para o homem, é fundamental haver mais marinheiros, abastecerem-se em terra, esperar pela boa estação, sair com boa maré e vir gente ao cais desejar boa viagem. 4. Possivelmente, quer dizer que, como ele teria de estar todo o tempo ao leme, ela não conseguiria fazer o trabalho todo sozinha. 5. Metáfora. 6. 1-A; 2-B. 7. Resposta livre, de acordo com a interpretação das ações e das palavras do homem e da mulher feita pelos alunos.
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:: GRUPO II 1.1. A. GN: “O luar”; GV: “iluminava em cheio a cara da mulher da limpeza”; B. GN: [ISSO] “migalha de pão ou de queijo”; GV: “não sobrou”; C. GN: “a água”; GV: “ondulou um pouco à passagem do paquete”; D. GN: [ELES] “os dois”; GV: “riram”; E. GN: —; GV: “não disseram bombordo nem estibordo” 1.2. O GN desempenha a função de sujeito simples, em todas as frases, exceto na frase D., cujo sujeito é nulo. O GV desempenha a função de predicado, em todas as frases. 1.3. A. “em cheio” – modificador (de verbo); “a cara da mulher da limpeza” – CD; B. “não” – modificador (de verbo); C. “um pouco” – modificador (de verbo); “à passagem do paquete” – modificador (de verbo); D. —; E. “bombordo nem estibordo” — CD.
:: GRUPO III – Resposta livre.
3.1. A família era bastante pobre. No texto, surgem algumas indicações desta situação: os sapatos de Zezé teriam de durar bastante tempo, nem sempre existia pão em casa (“nos dias que tinha pão”). Glória também reitera esta situação quando afirma “Por que a vida há de ser tão dura para uns?” ou quando refere que os irmãos vão receber uns “brinquedos vagabundos”, mas que não poderia ser de outra forma, dado o número elevado de pobres que existia. 4.1. Ninguém os acompanharia, porque a irmã Glória tinha muito trabalho e já não teria tempo de se preparar e Jandira estaria muito ocupada com as suas leituras e com os seus namorados. 4.2. Glória foi com eles até ao portão e esperavam que aparecesse alguém que os pudesse acompanhar. Quando surgiu o Sr. Paixão, o carteiro, este ofereceu-se para acompanhar os jovens.
:: GRUPO II Teste de avaliação n.º 5
:: GRUPO I 1.1. D; 1.2 C; 1.3 A; 1.4 B. 2.1. Os rapazes lavaram-se (“lavei o rosto dele. Fiz o mesmo”), vestiram fatos bonitos (“Abotoei o seu terninho azul”, “enfiava as calças e a camisinha branca”), calçaram-se (“Calcei os seus sapatinhos”, “ Porcaria esse negócio de meia, só serve para atrapalhar”, “Calcei os meus sapatinhos tênis”) e pentearam-se muito bem (“Sapequei nos cabelos de Luís e comecei a penteá-los.”). 2.2. Os rapazes vestem-se de forma festiva porque vão receber presentes.
1. Utilização do gerúndio: “Jandira está lendo”; colocação do pronome átono antes do verbo: “nos espremendo”; utilização do pronome ele em lugar de –o: “Vesti ele”; vocabulário específico: “terninho”; verbo construído com preposições diferentes (regência verbal particular): “fui na cozinha”. 2. a) frase ativa; b) frase passiva; c) frase ativa; d) frase passiva. 2.1. a) O pão será comprado por Glória. b) Pessoas com posses ofereciam os presentes. c) O irmão foi penteado pelo rapaz. d) A irmã acarinharia os rapazes. 3. 1-B; 2-B; 3-A; 4-A; 5-A; 6-B.
:: GRUPO III – Resposta livre.
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Testes de Avaliação
Teste de avaliação n.º 6 1.1. As abelhas. 1.2. O fascínio pelas abelhas nasceu há meses. Em muitas tardes, Mistral observava as abelhas, fazia anotações, cálculos, tomava notas no seu bloco sobre o seu desempenho e desenhava-as. 2.1. Minúsculos insetos. 2.2. Comparação. 2.3. A comparação sugere que os animais, pequenos e finos, se amontoavam à deriva, no céu. 3. Antes, era um pequeno hexágono de cera, pequeno. Agora, tinha o tamanho de uma caixa de ovos. 3.1. “Mas depois Nova Iorque cresceu”. 4. Mistral diz que as abelhas têm de percorrer quinhentos e trinta mil quilómetros para produzir um quilo de mel, sugando o néctar de flor em flor, antes do inverno. 5. O verbo é “sussurra”. 5.1. Significa falar baixinho. 6. Mistral tem receio de que não haja flores suficientes e de que as pessoas destruam a colmeia. 7.1. Uma abelha bela, com o corpo amarelo e barrigudo. 7.2. Proposta: a flor, o pólen e a abelha completam-se, representando o universo na sua mais perfeita harmonia.
:: GRUPO II 1.1. As conjunções são “mas”, “enquanto”, “e”, “quando”. 1.2. “Mas” introduz uma ideia de oposição, “enquanto” de simultaneidade, “e” de adição, “quando” de tempo. 1.3. Assim que. 1.4. Proposta: […] para ir ter com ela.
2. a) Mistral – vocativo; vem cá – predicado; cá – complemento oblíquo; b) Mistral – sujeito; observa a abelha com emoção – predicado [a abelha – CD; com emoção – modificador de verbo]; c) Vê claramente os grãos amarelos do polén nas patitas minúsculas – predicado [claramente – modificador de verbo; os grãos amarelos do pólen – CD; nas patitas minúsculas – modificador de verbo].
:: GRUPO III – Resposta livre. Teste de avaliação n.º 7
:: GRUPO I 1. O título “Segredo” refere-se ao segredo que o sujeito poético quer guardar sobre a existência de um ninho com um passarinho novo. 2.1. Primeiro, o sujeito poético refere-se a um ninho, entre muitos, e, quando volta a falar dele, retoma o primeiro, destacando-o de entre os outros como um ninho específico. 2.2. O adjetivo “redondinho” caracteriza o ovo, e, como está no grau diminutivo, dá a ideia de que ele é perfeito, pequeno, apetecível. O adjetivo “novo”, destacado num só verso, mostra que o ovo tem um passarinho que vai nascer em breve, tendo uma vida pela frente. 3.1. Dirige-se àqueles que, vendo um ovo redondinho, com um passarinho novo, não conseguiriam resistir-lhe e iriam mexer-lhe ou sugerir ao sujeito poético que lhe mexesse ou tirasse. 3.1.1. Sugestões: convencer, persuadir, mover. 3.1.2. Poderiam dizer-lhe que tirasse o ovo ou que, depois de o passarinho nascer, o domesticasse (ensinasse), como é referido no segundo verso. 4. Guardar segredo do ovo para, depois de o passarinho nascer, ter um amigo que voe em liberdade.
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5. Sugestão: Sugere a voz de uma criança que, ao contar uma história, utiliza a conjunção para acrescentar novos dados.
seus espinhos. Porém, esta é uma rosa sem espinhos. 3.1. A antítese, presente em “Tanta lástima e carinhos, / Tanto dó, nenhum rigor!” e em “És rosa e não tens espinhos!”. 3.2. A antítese coloca em evidência a atitude inesperada da rosa, que apenas mostra carinho e bondade e nenhum rigor, o que contrasta com o que seria de esperar de uma rosa “com espinhos”. Daí o sujeito lírico concluir que se trata de uma rosa sem espinhos, o que, de novo, realça o contraste que se pretende explorar.
6. Esquema rimático: abaab/cddceedc. Rima emparelhada e interpolada.
:: GRUPO II 1.1. a) “areia”; b) “vão”. 1.2. Metáfora 1.2.1. Ao considerar-se que o mar tem mãos, cria-se a imagem do mar a lançá-las na areia para chegar aos peixes, estendidas, a quererem abarcar todo o espaço. 1.3. a) A assonância está presente devido à repetição dos ditongos nasais e orais em “mãos”, “vão”, “estão”, “areia”, “peixes”. b) A aliteração está presente devido à repetição dos sons x e ch em ”As”, “peixes”, “chegarão”, “chão”. 2. É uma palavra polissémica porque pode ter vários significados. Exemplo: O mar está bravo! / Está ali um mar de gente. 3. A palavra leva acento porque é uma palavra esdrúxula (regra: todas as palavras esdrúxulas são acentuadas).
:: GRUPO III – Resposta livre.
Teste de avaliação n.º 8
:: GRUPO I 1.1. A rosa é carinhosa para todos, inclusive para a abelha que lhe pede o seu néctar. 1.2. Por exemplo, “És rosa e não tens espinhos”. 2.1. O sujeito lírico expressa um sentimento de incompreensão face à atitude da rosa, porque seria de esperar que uma rosa também fizesse uso dos
4. A expressão correta é a B, porque o poema é uma metáfora, através da qual o sujeito poético se dirige a uma mulher, exprimindo a sua incompreensão face ao seu comportamento.
:: GRUPO II 1. a) A rosa ofereceu o seu néctar porque a abelha lhe pediu ajuda. b) Se a rosa tiver espinhos, os animais têm receio dela. c) A rosa devia seguir os conselhos dados, mas ela não sabe negar um pedido. 2. Trata-se de uma oração subordinada completiva. 3. B. 4. Dói-me a cabeça. / Ele perdeu a cabeça. / Ele é cabeça de cartaz. 5. a) predicativo do complemento direto; b) vocativo.
:: GRUPO III – Resposta livre. Teste de avaliação n.º 9
:: GRUPO I 1. A didascália permite caracterizar a mãe de Vanessa e também localizar a ação no espaço.
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Testes de Avaliação
2. Sugestão: repetitiva, agitada, cansativa. 3. Vanessa considera que os afazeres e as obrigações da mãe se devem ao facto de ela ser mulher. Ora, como Vanessa não deseja uma educação de mulher, revolta-se contra o tipo de vida a que se submete a mãe. 4. Não, porque o irmão de Vanessa também se lamenta pelo facto de se ter de comportar como um homem. Sente também o peso da responsabilidade pelo facto de sentir que terá de assegurar a subsistência da família, função que, segundo o modelo de educação da sua família, o homem deverá assegurar.
:: GRUPO II 1. a) … que as raparigas são exploradas. b) … que se sente cansada. 2. creem, ofereceria, queria. 2.1. creem: presente do indicativo; ofereceria: condicional presente; queria: imperfeito do indicativo. 3. a) O Rodrigo fê-la à irmã. b) A mãe fá-lo aos filhos. c) Um dia, Vanessa comprá-los-á.
:: GRUPO III – Resposta livre. Teste de avaliação n.º 10
:: GRUPO I 1.1. O diálogo ocorre na Cena 3 e o monólogo na Cena 4. 2.1. Perdeu a sua sombra. 2.2. O Sábio encontrava-se num país de sol e, por isso, dava muito nas vistas andar sem a sua sombra.
3. Professor universitário. 3.1. Por um lado, os alunos deixariam de o levar a sério e, por outro, os colegas (os outros professores) fariam troça dele. 4.1. O Jornalista diz que o Sábio, uma vez que perdeu a sombra (sentido denotativo), não estará tão completo quanto os outros, porque lhe falta uma componente do seu ser, e, por isso, não estará ao nível dos outros, mas sim a um nível inferior, deixando assim de lhes “fazer sombra” (sentido conotativo). 5. O Jornalista é um homem curioso, que procura escrever no seu bloco todas as respostas do Sábio, e, para obter mais informações, é hipócrita, enganando-o ao dar-lhe sinais de que estava do lado dele (solidário para com o seu sofrimento), mas, no fim, escreveu, na notícia, que o Sábio é “amargo e despeitado”, “menos que a sombra de um homem”, em vez de o proteger e defender.
:: GRUPO II 1.1. Sujeito nulo. 1.2.1. Nome; 1.2.2. Palavra derivada por sufixação; 1.2.3. “Gentalha” significa gente reles (“sem mérito, sem obra, sem curriculum”); 1.2.4. A palavra “gentalha”, que é depreciativa, é normalmente usada em conversas informais, onde os interlocutores mantêm uma relação mais próxima. 1.3. É uma palavra latina, ou seja, é um empréstimo. 1.4.1. “Gentalha” foi formada por um processo regular (derivação) e “curriculum” por processo irregular (empréstimo).
:: GRUPO III – Resposta livre.
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TRANSCRIÇÃO DOS DOCUMENTOS ÁUDIO
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Faixa nº 1 (SEA0) Biobibliografia de Pitágoras Vida Filósofo grego do século VI a.C., nasceu em Samos. Disse-se que foi discípulo de Ferécides. Deixou na Jónia a reputação de homem sabedor e universalmente informado. A parte historicamente importante da vida de Pitágoras começa na sua emigração para Crotona, colónia dórica na Itália meridional, cerca do ano 529. Segundo a tradição, foi a tirania de Polícrates que o levou a sair de Samos. Em Crotona tornou-se o centro de uma vasta organização. Esta organização era, na sua origem, uma confraria religiosa, ou associação para reforma moral da sociedade, mais do que uma escola filosófica, sendo só na segunda geração pitagórica que a corrente científica apareceu. Não é possível determinar, no conjunto de doutrinas que surgiram dentro da seita, ou ordem religiosa, o que constituiu contribuição pessoal de Pitágoras, sendo que Aristóteles se referia aos “chamados pitagóricos”. Diz assim Aristóteles que os pitagóricos “se aplicaram ao estudo da Matemática, sendo os primeiros que fizeram progredir esta ciência; de maneira que, havendo sido educados nela, pensaram que os seus princípios deveriam ser os de todas as coisas existentes”.
Obra A maior descoberta de Pitágoras foi talvez a da conexão entre os intervalos musicais e certas relações aritméticas entre os comprimentos das cordas sonoras à mesma tensão. A sua teoria conservava os números, não como relações que descobrimos nas coisas, mas como constituindo realmente a sua essência ou substância. Assim, os números eram as primeiras coisas da natureza e os elementos dos números eram os elementos das coisas. A tábua da multiplicação foi atribuída a Pitágoras. A tradição associa também com o nome de Pitágoras o teorema sobre o quadrado da hipotenusa de um triângulo retângulo, assim como a
descoberta de que no caso do triângulo retângulo isósceles a relação entre a hipotenusa e os catetos dá um número “irracional”, isto é, cujo valor não pode ser exatamente expresso por uma relação entre números. Em astronomia, foi Pitágoras dos primeiros a afirmar que a Terra e o Universo eram de forma esférica. Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Lisboa e Rio de Janeiro: Editorial Enciclopédia, Lda, vol. 22, pp. 17, 18 e 19 (adaptado)
Faixa nº 3 (SEA1) Prevenir a obesidade infantil: uma aposta no crescimento saudável O peso ao nascer e nos primeiros meses de vida da criança é determinante para a prevenção da obesidade. Por isso, ter uma alimentação saudável e um ganho de peso equilibrado durante a gravidez são exemplos de medidas precoces, capazes de proteger a criança desta doença. Após o nascimento, praticar o aleitamento materno exclusivo, até aos 6 meses de vida, e à medida que a criança cresce pôr à sua disposição alimentos saudáveis, respeitar os sinais de fome e de saciedade, valorizar as refeições em família e naturalmente dar o exemplo são apostas essenciais. Finalmente não esquecer o papel da atividade física do sono; organizar as rotinas da criança por forma a criar oportunidades para que brinque de forma ativa, controlar os comportamentos sedentários como ver televisão e assegurar as horas de repouso de que a criança necessita para o seu normal desenvolvimento. TSF, 2 agosto de 2011.
Faixa nº 4 (autoavaliação 1) Portugal: sinta a nossa cor! Na parte mais ocidental da Europa, onde a terra acaba e o mar começa, permanece um país
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Transcrição dos Documentos Áudio
de verdade. Um país que o convida a caminhar pelas suas praias, vales e montanhas, a ouvir a sua música, a saborear os seus pratos, a visitar a sua história. Um país de gente famosa pela sua coragem, ousadia e determinação. Um país de liberdade. Um país de contrastes, de cores quentes, de corações fortes. Conheça tudo isto e muito mais. Portugal: sinta a nossa cor.
Faixa nº 6 (SEA2) Paráfrase do conto “Amor”, de Miguel Torga A. Lídia, filha de Lourenço Abel e Joana Bento, nasceu e cresceu muito bela. O povo admirava-a mas via-lhe um defeito: dava azo a que muitos pretendentes lutassem por ela. Mas Lídia não queria saber de desgraças. Continuava a passar pela rua e as pessoas rendiam-se sempre a seus pés, carinhosas e complacentes. Fazia confidência às tias e amigas, que a aconselhavam a escolher um pretendente. Contudo, dizia que ninguém a queria. Pediam-lhe que tivesse pena dos rapazes, quando, pela noite dentro, se vigiavam e a vigiavam, mas Lídia alegava que eles não precisavam dela, pois queriam raparigas mais nobres. Recebia cartas, abria o seu coração a todos, via o amor nos olhos de cada um, prometia o seu próprio amor, sem maldades ou cálculos. Só as pessoas pressentiam o pior. Numa noite, enquanto Verdeal falava com Lídia, Lúcio avançou com a pistola na mão. Começou uma disputa com os dois, insultou e amaldiçoou a rapariga, gritando “- Excomungada”. Lídia, sentindo-a como um punhal, procurou entender a violência daquela queixa. B. Lídia, filha de Lourenço Abel e Joana Bento, nasceu e cresceu muito bela. O povo admirava-a mas via-lhe um defeito: dava azo a que muitos pretendentes lutassem por ela. Mas Lídia não queria saber de desgraças. Continuava a passar pela rua e as pessoas rendiam-se sempre a seus pés, carinhosas e complacentes. Fazia confidência às tias e amigas, que a aconselhavam a escolher um pretendente. Contudo, dizia que ninguém a queria. Pediam-lhe que tivesse pena dos rapazes, quando, pela noite dentro,
se vigiavam e a vigiavam, mas Lídia alegava que eles não precisavam dela, pois queriam raparigas mais nobres. Recebia cartas, abria o seu coração a todos, via o amor nos olhos de cada um, prometia o seu próprio amor, sem maldades ou cálculos. Só as pessoas pressentiam o pior. Numa noite, enquanto Lúcio falava com Lídia, Verdeal avançou com a pistola na mão. Começou uma disputa com Lúcio, em que se ouviram palavras, insultos, tiros e a maldição “- Excomungada”. Lídia, sentindo-a como um punhal, não conseguiu perceber quem a disse.
Faixa nº 7 (autoavaliação 2) Os olhos de Pedro Abrunhosa Ao Aníbal Cabrita Consta que o grande acontecimento foi anunciado com trombetas. Pedro Abrunhosa ia tirar os óculos, em direto, no “Jornal da Noite”, na SIC. Neste país de boca aberta, não espanta que o acontecimento mereça honras de “Jornal da Noite”. Eu, que não escutara as trombetas, fui apanhado de surpresa quando, ao lado de José Alberto Carvalho, vi o homem de chapéu preto, lenço preto atado na nuca e os eternos óculos pretos. O Abrunhosa de marca com um toque de Zorro. Devo confessar que a personagem Abrunhosa me provoca muitas reservas. Creio que em Abrunhosa o desgaste do tique se sobrepõe à autenticidade radical do gesto. O fenómeno Abrunhosa perdeu qualquer efeito de transgressão, admitindo que em algum momento o chegou a ter. Não me incomoda que Abrunhosa viva escondido atrás de uns óculos. É-me indiferente que durma de chapéu de abas largas. Mas sei que o verdadeiro Zorro nunca se sentaria ao lado do pivot do “Jornal da Noite”. Depois de lhe ter escutado as novidades de uma carreira inteligentemente planificada, José Alberto Carvalho pediu a Abrunhosa que nos revelasse o mistério do olhar tanto tempo sonegado. O país de boca aberta susteve a respiração. O país de boca aberta não pode saber que aquele a quem José Aberto Carvalho interpela não é Abrunhosa mas apenas o manequim Abrunhosa
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Contos & Recontos 8 | Guia do Professor
para uso corrente. Por isso, José Alberto Carvalho não podia senão desmanchar-se a rir quando, a seu lado, o manequim Abrunhosa, num gesto teatral, levou as mãos à cara, segurou decididamente nos velhos óculos pretos e, finalmente, diante do país de boca aberta, tirou - sim, tirou! os óculos. E que viu, então, o país de boca aberta? Outros óculos, mais pequenos, de aros brancos, outro design, a mesma ocultação. José Alberto Carvalho que, todas as noites, nos olha de frente e nos diz o mundo também com o olhar, por vezes de subtil ironia, por vezes de contida emoção, não podia senão desmanchar-se a rir. O espetáculo de uns olhos matrioska em direto, no “Jornal da Noite”, não passou de uma rábula. O grande Artur Semedo teria feito muito melhor com a luva... Eu sei que José Alberto Carvalho sabe que, ontem, era impossível a revelação do mistério de um olhar. Sejamos claros: o país de boca aberta não esperava sequer um olhar, quanto mais o seu mistério. Queria apenas os olhos de Abrunhosa. A cor dos olhos de Abrunhosa. Serão verdes, negros, castanhos, azuis? Os olhos. A última lente dos óculos matrioska. Setembro de 1997 Fernando Alves, Sinais. 4.ª ed., Lisboa: Oficina do Livro, 2000, pp. 27-28
Faixa nº 8 (SEA3) Quando se sentiu morrer, meu pai se dirigiu a mim e pediu: — Venha comigo me mostrar uns certos lugares. Seus olhos já estavam todos brancos, como as conchas lambidas por muito sol. — Quais sítios o senhor quer ir, pai? —Senta, Zeca. Quero falar. Agualberto Salvo-Erro nunca me chamou de filho. Aquela vez ainda pareceu hesitar. Mas adiantou-se, rápido, em assunto grave: — Eu estou mais-quase-menos-quase para morrer. — Não diga isso. — Eu sei que me chegou a hora. Mas não quero morrer num só lugar. Não posso acabar todo inteiro
num único lugar. Já tenho os sítios onde irei morrer, um bocadinho em cada um. Seu pedido era esse: que o guiasse para esses lugares onde ele queria espalhar suas mortes. E partimos, primeiro rumo ao embondeiro de Ritsene. Ele se encostou no tronco, cansado. Ficou, deixado a respirar, até falar: — Seu avô Celestiano tinha razão, filho. — Dizia era o quê? O avô condenava Agualberto por ele se entregar aos costumes dos brancos. O motivo de sua desgraceira residia em suas costas viradas contra o mundo mais antigo. — Esta é a nossa igreja, disse meu pai, apontando a árvore. Ouviu, Zeca? — Ouvi, pai. — Diga ao padre Nunes que eu vim aqui, na árvore dos antepassados. Diga que eu vim aqui, não fui lá, ajoelhar na igreja dele... Tirou da saca um coral preto. Anichou o konkuene (coral) num oco da árvore, era sua dádiva aos antepassados. — Só eu que tenho esse coral, sou único quem tenho um assim. E nos afastámos, calcorrendo a margem do rio. Meu pai seguia direito a meu lado, parecia dispensar meus olhos. Será que, sem redondura nos olhos, ele ainda via? — Ouço a luz da água, para onde ela vai... — E vamos nós para onde? — Agora vamos nessa florestinha onde esse barco nasceu. Levei-o para o interior de um bosque onde ele carpinteirara as madeiras do seu primeiro e único barco. O velho rodou pela clareira, apalpou cada um dos troncos como se fosse corpo de mulher. E chamou cada uma das árvores por um nome. — Essa se chama Esperança, essa outra torta se chama Subidora do Sol. Tropeçou em arbustos, se enredou pelo chão. Ajudei a levantar-se. Mas ele preferiu restar sentado. — Me deixe morrer um pouco aqui. Me arraste só um nada para esse lado. Sim, aqui está bom, aqui corre um raiozito de sol. Ficou um tempo de olhos fechados. Voltou a tirar um pedaço de coral e pousou-o no chão. Era outra oferta aos deuses. — E agora, pai? — Agora vou para o outro lado do mar...
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Transcrição dos Documentos Áudio
— Eu vou aprontar o barco e sigo com o senhor. — Não. Você fica, eu vou sozinho. Meti-o no barco mais seu velho saco. Fui empurrando até onde havia pé. Apontei a direção certa e disse-lhe: — Siga sempre a direito, não desvie... — Estou no mar, meu filho, já não preciso condução. E se afastou. Foi a única vez que me chamou de filho. Era, eu sabia, a despedida. Ouvir da boca dele essa palavra poderia ser uma infância nascendo. Mas era o adeus dela. Mia Couto, Mar me quer. 9.ª ed., Lisboa: Editorial Caminho, 2007, pp. 60-62
Faixa nº 9 (SEA3) E foi assim que Thorin começou: — Gandalf, anões e Sr. Baggins! Estaremos reunidos juntos em casa do nosso amigo e colega conspirador, este muito excelente e audacioso hobbit… que o cabelo dos seus pés nunca caia! Todos os louvores para o seu vinho e a sua cerveja! Fez uma pausa, para tomar fôlego e para dar ao hobbit a oportunidade de fazer uma observação cortês, mas os cumprimentos passaram completamente despercebidos ao pobre Bilbo Baggins, que abria a boca para protestar por lhe terem chamado “audacioso” e, pior ainda, “colega conspirador”, embora não saísse nenhum som, tão aturdido ele estava. Por isso, Thorin prosseguiu: — Estamos reunidos para discutir os nossos planos, os nossos meios, a nossa política e os nossos estratagemas. Em breve, antes de nascer o dia, iniciaremos a nossa longa viagem, uma viagem da qual alguns de nós, ou talvez todos nós (exceto o nosso amigo e conselheiro, o engenhoso feiticeiro Gandalf), nunca regressaremos. É um momento solene. O nosso objetivo é, presumo, bem conhecido de todos nós. No caso do estimável Sr. Baggins, e talvez de um ou dois dos anões mais novos (creio que não erraria se mencionasse Kili e Fili, por exemplo), a situação exata no momento talvez requeria uma breve explicaçãozinha… Era este o estilo de Thorin. Tratava-se de um anão importante. (…) Mas foi rudemente interrompido. O pobre Bilbo não podia suportar mais. Ao
“talvez nunca regressaremos” começou a sentir um grito formar-se dentro dele, um grito que não tardou a rebentar como o apito de uma locomotiva. (…) Todos os anões se levantaram de um pulo e chocaram com a mesa. Gandalf acendeu uma luz azul na ponta do seu bordão mágico e com ela pode ver Bilbo no chão, que dizia: — Atingido por uma faísca, atingido por uma faísca! Levaram-no e deitaram-no no sofá da sala. Gandalf comentou: — Excitável tipinho. Tem estranhos ataques, mas é um dos melhores, um dos melhores… feroz como um dragão num aperto. Enquanto Bilbo se recompunha, ouviu Gloin dizer: — Hum! – Achais que ele servirá? Nada custa a Gandalf dizer que este hobbit é feroz, mas um guincho daqueles num momento de excitação seria o suficiente para acordar o dragão e todos os seus parentes, e matar-nos a todos! Ele parece mais um merceeiro do que um assaltante! Bilbo então disse: — Perdoai-me se escutei palavras que estáveis dizendo. Não pretendo compreender do que falais, nem a vossa referência a assaltantes, mas penso eu estou certo em crer que pensais que não presto. Eu vos mostrarei. Não tenho sinais nenhuns na minha porta… foi pintada há uma semana… e tenho a certeza absoluta de que viestes parar à casa errada. Assim que vi as vossas caras esquisitas no degrau, tive as minhas dúvidas. Mas considerai-a a casa certa. Dizei-me o que quereis feito e tentarei fazê-lo, ainda que tenha de andar daqui ao Leste do Leste e lutar com os vermes gigantes do Último Deserto. Tive um tio-tetravô, Touro Rugidor Took e… Gloin interrompeu-o: — Sim, sim, mas isso foi há muito tempo. Eu estava a falar de si. E asseguro-lhe que há uma marca nesta porta… a que é, ou foi, habitual no ofício. O que se costumava dizer era “assaltante precisa de bom emprego, muita excitação e recompensa razoável”. Pode dizer “especialista na Caça ao Tesouro” em vez de “assaltante”, se quiser. Alguns preferem assim. Para nós é o mesmo. Gandalf disse-nos que havia um homem desse género nestas paragens, à procura de um emprego urgente, e que ele combinara um encontro aqui, nesta quarta-feira à hora do chá. Gandalf acrescentou:
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— Claro que há um sinal. Eu próprio lá o pus, por muito boas razões. Pediste-me que encontrasse o décimo quarto homem para a vossa expedição, e eu escolhi o Sr. Baggins. Que alguém diga que escolhi o homem errado ou a casa errada, e podeis ficar pelos treze e ter todo o azar que quiseres, ou voltar a extrair carvão. Fez uma carranca tão zangada a Gloin que o anão se encolheu na sua cadeira. E disse: — Muito bem. Acabemos com as discussões. Eu escolhi o Sr. Baggins, e isso deveria ser o suficiente para todos vós. Se digo que é um assaltante, é porque é um assaltante, ou sê-lo-á quando chegar a altura.
ou seja, de atividade dos adultos, abrange a segunda metade do verão e grande parte do outono, que foi justamente a estação em que a espécie foi encontrada no Parque.
J.R.R. Tolkien, O hobbit. Mem-Martins: Publicações Europa-América, 2002, pp. 25-27 (adaptado)
Eu queria que o Amor estivesse realmente no [coração, e também a Bondade, e a Sinceridade, e tudo, e tudo o mais, tudo estivesse realmente [no coração. Então poderia dizer-vos: “Meus amados irmãos, falo-vos do coração”, ou então: “com o coração nas mãos”.
Faixa nº 10 (autoavaliação 3) Mosca-soldado-de-duas-pintas (sargus bipunctatus) As moscas são insetos da ordem Diptera, que inclui também os mosquitos, os moscardos e as melgas. O nome desta ordem, que significa “duas asas”, deve-se ao facto de apenas as asas anteriores serem funcionais, estando o par posterior transformado em órgãos de equilíbrio denominados “balanceiros”, que conferem estabilidade em voo. Em Portugal continental, a fauna registada de dípteros excede atualmente as 1500 espécies, sendo apenas ultrapassados em diversidade pelos coleópteros (escaravelhos) e lepidópteros (borboletas). Entre as moscas presentes no Parque Biológico de Gaia destaca-se a mosca-soldado-de-duas-pintas, que foi encontrada pela primeira vez em Portugal há menos de um ano, no âmbito do estudo de inventariação dos invertebrados do Parque. Trata-se de uma espécie com 11 a 13 mm de comprimento, de corpo esbelto e patas laranja. A cabeça é maioritariamente ocupada pelos olhos e apresenta duas manchas esbranquiçadas contíguas, situadas acima da base das antenas. O tórax é verde metalizado e o abdómen é alongado, sendo dourado e brilhante nos machos, ao passo que nas fêmeas é maioritariamente alaranjado. As larvas desta espécie são detritívoras, desenvolvendo-se em dejetos de animais, nomeadamente de vaca, e também em ervas em decomposição. O período de voo desta espécie,
Texto de J.M. Grosso-Silva (CIBIO-UP) [adaptado], Parques e vida selvagem. Ano XI, n.o 37 – 22/09 a 21/12 de 2011, p. 43
Faixa nº 11 (SEA4) Poema do coração
Mas o meu coração é como o dos compêndios. Tem duas válvulas (a tricúspida e a mitral) e os seus compartimentos (duas aurículas e [dois ventrículos). O sangue ao circular contrai-os e distende-os segundo a obrigação das leis dos movimentos. Por vezes acontece ver-se um homem, sem querer, com os lábios [apertados, e uma lâmina baça e agreste, que endurece a luz dos olhos em bisel cortados. Parece então que o coração estremece. Mas não. Sabe-se, e muito bem, com fundamento [prático, que esse vento que sopra e ateia os incêndios, é coisa do simpático. Vem tudo nos compêndios. Então, meninos! Vamos à lição! Em quantas partes se divide o coração? António Gedeão, Poemas escolhidos. 1.a ed., Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1997
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Faixa nº 12 Urgentemente É urgente o Amor, É urgente um barco no mar. É urgente destruir certas palavras ódio, solidão e crueldade, alguns lamentos, muitas espadas. É urgente inventar alegria, multiplicar os beijos, as searas, é urgente descobrir rosas e rios e manhãs claras.
Em ti respiro em ti eu provo por ti consigo esta força que de novo em ti persigo em ti percorro cavalo à solta pela margem do teu corpo. Minha alegria minha amargura minha coragem de correr contra a ternura. Por isso digo canção castigo amêndoa travo corpo alma amante amigo por isso canto por isso digo alpendre casa cama arca do meu trigo.
Cai o silêncio nos ombros, e a luz impura até doer. É urgente o amor, É urgente permanecer. Eugénio de Andrade, Até amanhã. Lisboa: Guimarães
Meu desafio minha aventura minha coragem de correr contra a ternura.
Editores, 1956 José Carlos Ary dos Santos
Faixa nº 13 (SEA4)
Faixa nº 14 (SEA4)
Cavalo à solta
Excerto da canção “Cavalos à solta”, cantado por Fernando Tordo
Minha laranja amarga e doce meu poema feito de gomos de saudade minha pena pesada e leve secreta e pura minha passagem para o breve breve instante da loucura.
(Ver transcrição Faixa n.o 11)
Minha ousadia meu galope minha rédea meu potro doido minha chama minha réstia de luz intensa de voz aberta minha denúncia do que pensa do que sente a gente certa.
Faixa nº 15 (SEA4) Excerto da canção “Cavalos à solta”, cantado por Vivianne (CD Rua da Saudade) (Ver transcrição Faixa n.o 11)
Faixa nº 16 (SEA4) Fogo e ritmo Sons de grilhetas nas estradas cantos de pássaros
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sob a verdura úmida das florestas frescura na sinfonia adocicada dos coqueirais fogo fogo no capim fogo sobre o quente das chapas do Cayatte. Caminhos largos cheios de gente cheios de gente em êxodo de toda a parte caminhos largos para os horizontes fechados mas caminhos caminhos abertos por cima da impossibilidade dos braços. Fogueiras dança tamtam ritmo Ritmo na luz ritmo na cor ritmo no movimento ritmo nas gretas sangrentas dos pés descalços ritmo nas unhas descarnadas Mas ritmo ritmo. Ó vozes dolorosas de África! Agostinho Neto, Sagrada esperança. Lisboa: Ed. Sá da Costa, 1974
Faixa nº 17 (SEA4)
ainda que mal o saibas; ainda que mal te agarre, ainda que mal te mates; ainda assim te pergunto e me queimando em teu seio, me salvo e me dano: amor. Carlos Drummond de Andrade, As impurezas do branco. São Paulo: Editora Record, 2005
Faixa nº 18 (SEA4) Pequena canção Pássaro da lua, que queres cantar, nessa terra tua, sem flor e sem mar? Nem osso de ouvido Pela terra tua. Teu canto é perdido, pássaro da lua... Pássaro da lua, por que estás aqui? Nem a canção tua precisa de ti! Cecília Meireles, Viagem; vaga música. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1982
Ainda que mal Ainda que mal pergunte, ainda que mal respondas; ainda que mal te entenda, ainda que mal repitas; ainda que mal insista, ainda que mal desculpes; ainda que mal me exprima, ainda que mal me julgues; ainda que mal me mostre, ainda que mal me vejas; ainda que mal te encare, ainda que mal te furtes; ainda que mal te siga, ainda que mal te voltes; ainda que mal te ame,
Faixa nº 19 (SEA4) Neologismo Beijo pouco, falo menos ainda. Mas, invento palavras Que traduzem a ternura mais funda E mais cotidiana. Inventei, por exemplo o verbo teadorar. Intransitivo; Teadoro, Teodora Manuel Bandeira, Meus poemas preferidos. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007
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Faixa nº 20 (SEA4)
e, pois nela vivo, é força que viva. Luís de Camões, Rimas (ed. literária de Costa Pimpão).
Endechas ~ cativa com quem andava d’amores A ua na Índia, chamada Bárbora
Aquela cativa, que me tem cativo, porque nela vivo já não quer que viva. Eu nunca vi rosa em suaves molhos, que pera meus olhos fosse mais fermosa. Nem no campo flores, nem no céu estrelas me parecem belas como os meus amores. Rosto singular, olhos sossegados, pretos e cansados, mas não de matar.
~
Ua graça viva, que neles lhe mora, para ser senhora de quem é cativa. Pretos os cabelos, onde o povo vão perde opinião que os louros são belos. Pretidão de Amor, tão doce a figura, que a neve lhe jura que trocara a cor. Leda mansidão, que o siso acompanha; bem parece estranha, mas bárbora não. Presença serena que a tormenta amansa; nela enfim descansa toda a minha pena. Esta é a cativa que me tem cativo;
Coimbra: Almedina, 1994, pp. 89-90
Faixa nº 21 (autoavaliação 4)
Biografia de Inês de Castro Inês Pires de Castro, mais conhecida por Inês de Castro, nasceu em 1320 ou 1325, sendo esta data ainda incerta, na Galiza. Era filha natural de Pedro Fernandes de Castro, mordomo-mor de D. Afonso IV e também um dos fidalgos mais poderosos do reino de Castela, pois era neto, por via ilegítima, de Sancho IV de Castela e de uma singela dama portuguesa, Aldonça Lourenço de Valadares. Esta figura histórica tornou-se conhecida nacional e internacionalmente pelo seu romance com D. Pedro I, filho de D. Afonso IV, rei de Portugal. No tempo de reis, em meados do século XIV, como sabemos, os príncipes não tinham poder de escolher a sua futura mulher, sendo esta decisão da responsabilidade do rei e D. Pedro não foi uma exceção, estando comprometido com Constança Manuel, filha de D. João Manuel de Castela, tutor de Afonso IV, príncipe de Vilhena e Escalona e duque de Penafiel. Juntamente com Constança, para Portugal, veio Inês de Castro, uma das suas aias, que capta, mais tarde, a atenção do príncipe. No entanto, a relação, que veio a evoluir ao longo dos tempos, não era bem aceite pelo povo, pela corte e, obviamente, pelo rei, que não só tinha medo da influência dos irmãos de Inês sobre o seu filho, como também por motivos diplomáticos com João Manuel de Castela, pai de Constança. Então, em 1344, o rei mandou exilar Inês no Castelo de Albuquerque, na fronteira castelhana. Mas nem a distância conseguiu superar a paixão, pois Pedro e Inês continuaram a corresponder-se com frequência. Quando Constança, em outubro desse mesmo ano, morreu ao dar à luz o futuro rei D. Fernando I, Pedro mandou Inês regressar do exílio e ambos foram viver em sua casa, para óbvio desgosto de
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D. Afonso IV, que ainda tentou remediar a situação, propondo que seu filho casasse com outra dama, mas D. Pedro recusou, desculpando-se que ainda estava de luto por Constança. E, anos mais tarde, D. Pedro casou-se secretamente com Inês, segundo a lenda. Sem mais alternativas, o rei D. Afonso IV, cedendo às pressões dos seus conselheiros e do povo e aproveitando a ausência de D. Pedro, mandou Pero Coelho, Álvaro Gonçalves e Pedro Lopes Pacheco matar Inês em Santa Clara.
exercem profissões tradicionalmente femininas. Um inquérito francês incidindo sobre livros para crianças sublinha que, nos grupos pequenos, o “chefe” é sempre um rapaz. (…) as educadoras de infância têm tendência a acentuar a segregação sexual, valorizando o “bom comportamento” das rapariguinhas, solicitando-lhes atividades de arrumação e de limpeza, das quais dispensam os rapazinhos. Joel Matos (dir.), Grande Crónica do séc. XX – 1972-1997 (vol. 3). Grupo Editorial Oceano, pp. 300–302 (adaptado).
In Biografia de Inês de Castro online
Faixa nº 23 (SEA5) Faixa nº 22 (SEA5) A Sombra A socialização das rapariguinhas nos anos 80 do século XX Como é a socialização das rapariguinhas nos anos 80 do século XX? Aquilo que é “capricho” nas raparigas é sinal de virilidade nos rapazes, cuja agressividade é tida por um indício encorajante: mais tarde, ele saberá não só defender-se como atacar. A rapariguinha deve “portar-se bem”, não gritar, empregar um vocabulário recatado, ser arrumada, despachar-se a ir buscar aquilo que lhe mandam, ser já “maternal” relativamente aos mais pequenos, sob pena de ser tratada de “má”. Mesmo nas sociedades industriais ditas “avançadas” o desejo de ter um rapaz para assegurar a continuidade da linhagem, “transmitir o nome”, permanece preponderante: se o primogénito é uma menina, o segundo deve ser um rapaz. (…) Os brinquedos – naquilo que lhe diz respeito – contribuem para a diferenciação dos sexos. Uma inquiridora enviada a numerosas lojas e encarregada de colocar a questão: “Queria comprar um brinquedo para uma criança de três anos”, recebeu em toda a parte a seguinte réplica: “Para um rapaz ou para uma rapariga?”. Inquietando-se com o facto de o seu filho dar demasiada atenção às bonecas da irmã, os pais tentam orientá-lo para jogos mais agressivos e competitivos. Um inquérito americano adotado nas escolas primárias mostra que em todos os textos em que são mencionadas, as mães (quando ativas) são datilógrafas, enfermeiras, professoras primárias, isto é,
Nos países tropicais o sol queima de uma forma terrível! As pessoas ficam trigueiras como o acaju e até escuras como os negros. Vindo do seu país frio, chegara a uma destas regiões quentes um sábio que julgava poder passear ali como na sua terra; mas cedo se persuadiu do contrário. Viu-se obrigado, como qualquer pessoa razoável, a fechar-se durante o dia em casa. Esta parecia sempre adormecida ou abandonada. De manhã à noite, o sol brilhava por entre as casas altas, ao longo da pequena rua onde ele morava. Era insuportável! O sábio dos países frios, que era ainda jovem, julgava-se uma fornalha ardente; mas emagrecia cada vez mais e a sua sombra estreitava-se consideravelmente. O sol prejudicava-o. Por isso ele só se reanimava depois do poente. Que prazer, então! Logo que, no quarto, se acendia uma vela, a sua sombra estendia-se por toda a parede e estirava-se o mais possível até ao teto, como que a recuperar forças. O sábio, por seu lado, ia até à varanda, deitava-se, e, à medida que as estrelas apareciam no céu admirável, sentia-se a reviver pouco a pouco. Em breve surgia gente em todas as varandas, pois até as pessoas cor de acaju precisam de ar! Como tudo se animava então! Os sapateiros, os alfaiates, todos se espalhavam pela rua. Viam-se mesas, cadeiras e milhares de luzes. Um falava, outro cantava; passeava-se; as carruagens circulavam; passavam burros fazendo soar as campainhas; era lançado à terra um morto, ao som de cânticos
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sagrados; os garotos atiravam petardos; os sinos das igrejas repicavam; numa palavra, a rua estava bastante animada. Só uma casa, aquela que estava situada em frente da do sábio, é que não dava sinal de vida. Mas morava lá alguém, pois, na varanda, desabrochavam flores admiráveis, o que necessariamente indicava que alguém as regava. À noite, também se abria a porta, mas, lá dentro, de onde saía uma música suave, estava escuro. O sábio achava aquela música incomparável, mas isso talvez fosse produto da sua imaginação, pois de boa vontade acharia tudo incomparável nos países quentes — se o sol não brilhasse sempre. O proprietário da casa em que morava dissera-lhe que ignorava em absoluto o nome e a condição do locatário daquela casa, e, quanto à música, declarou-a horrivelmente enfadonha. — É alguém que estuda continuamente o mesmo trecho sem conseguir aprendê-lo — disse. — Que perseverança! Uma noite, o sábio despertou e julgou ver um clarão estranho na varanda da casa vizinha; as flores brilhavam como chamas e, no meio delas, estava uma rapariga alta, esbelta e encantadora, que brilhava tanto como as flores. Esta luz intensa feriu os olhos do nosso homem que se levantou de chofre. Foi afastar a cortina da janela, para observar a casa em frente; mas tudo desaparecera. Apenas permanecia entreaberta a porta que dava para a varanda, e a música continuava a ouvir-se. Havia bruxedo ali dentro! Quem habitava ali? Por onde seria a entrada? O rés do chão era todo constituído por lojas; em parte alguma se via corredor nem escada que conduzisse aos andares superiores. Uma noite, estava o sábio sentado na varanda; por detrás dele, no quarto, brilhava uma vela; era, pois, muito natural que a sua sombra se desenhasse na parede do vizinho. Ela destacava-se entre as flores e repetia todos os movimentos do sábio. “Creio que a única coisa que ali vive, em frente, é a minha sombra: como ela se instala elegantemente entre as flores, junto à porta entreaberta! Se pudesse entrar, ver o que se passa e vir-mo contar!” — Vamos! — convidou, a gracejar. — Ao menos mostra que serves para alguma coisa: entra! E fez com a cabeça um sinal à sombra, e a sombra repetiu o sinal. — Vai! Mas não fiques muito tempo por lá!
A estas palavras o sábio levantou-se e a sombra fez o mesmo que ele. Voltou-se o sábio e a sombra voltou-se igualmente. Mas alguém que tivesse prestado atenção teria visto que a sombra entrava, pela porta entreaberta, em casa do vizinho, no momento em que o sábio, por sua vez, entrava no seu quarto, correndo atrás de si o cortinado. No dia seguinte, quando saiu, para ir tomar o café e ler os jornais exposto ao sol, exclamou de repente: — Que é isto? Onde está a minha sombra? Terá realmente partido ontem à noite e ainda não terá vindo? Que aborrecimento! Grande era a sua contrariedade, não por causa da sombra ter desaparecido, mas porque ele conhecia, como toda a gente nos países frios, a história de um homem sem sombra, e, se um dia, quando regressasse, contasse a sua própria história, acusá-lo-iam de plagiário, acusação que de nenhum modo merecia. Resolveu, pois, não falar nisso a ninguém. E assim fez. À noite, voltou à varanda, depois de ter colocado a luz bem por trás dele, para que a sua sombra voltasse; mas foi em vão que se estendeu, se encolheu e repetiu a mesma palavra: “Vem! Vem!”. A sombra não apareceu. Esta separação atormentou-o muito; mas, nos países quentes, tudo cresce depressa, e, ao fim de oito dias, com grande prazer, notou que das suas pernas, enquanto passeava ao sol, saía uma nova sombra. Provavelmente ficara lá uma raiz da antiga. Ao fim de três semanas, tinha uma sombra decente, que, em viagem para os países do Norte, cresceu de tal forma que o nosso sábio até se contentaria com metade. De regresso ao seu país, escreveu vários livros sobre o que o mundo tem de verdadeiro, de belo e de bom: e muitos anos se passaram assim. Um dia, estava ele sentado no quarto, quando alguém bateu à porta. — Entre! — disse. Mas ninguém entrou. Foi abrir e viu um homem muito alto e muito magro, corretamente vestido e com ar distinto. — A quem tenho a honra de falar? — perguntou o sábio. — Já calculava que o senhor não me reconhecesse — respondeu o homem, delicadamente. — É que eu fiz-me corpo; tenho carne e uso fato. Não reconhece a sua antiga sombra? O senhor julgou que eu nunca mais voltaria. Tive muita
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sorte, depois que o deixei; estou rico e tenho, por conseguinte, meios para me resgatar. E fez tilintar um molho de berloques ligados à pesada corrente de ouro do relógio, enquanto os seus dedos, cobertos de brilhantes, lançavam mil faíscas. — Ainda não estou em mim! — disse o sábio. — O que significa isto? —Tudo isto é extraordinário, mas o senhor não é também um homem extraordinário? E eu, sabe-o muito bem, segui, desde a infância, os seus exemplos. Achando-me amadurecido para fazer sozinho o meu caminho na vida, o senhor lançou-me nela, e eu colhi um grande êxito. Senti desejo de o ver antes da sua morte e de, ao mesmo tempo, visitar a minha pátria. Bem sabe, a pátria ama-se sempre. Como sei que tem outra sombra, cumpre-me perguntar-lhe agora se lhe devo alguma coisa a ela ou ao senhor. Faça favor de dizer. — És então tu! — respondeu o sábio. É extraordinário! Nunca julgaria que a minha antiga sombra regressasse sob a forma de um homem. — Diga o que lhe devo — redarguiu a sombra. — Não gosto de dívidas. — De que dívidas falas tu? Acredita que me sinto feliz com a tua sorte. Senta-te, velho amigo, e conta-me tudo o que se passou. Que vias tu em casa do vizinho, no país quente? — Contar-lho-ei, mas com uma condição: é que jamais diga a ninguém que eu fui a sua sombra. Tenciono casar-me; os meus meios permitem-me sustentar família e até mais do que isso. — Fica tranquilo! Não direi a ninguém quem tu és. Aqui tens a minha mão: prometo-te. Um homem é um homem, e uma palavra… — E uma palavra é uma sombra. Dito isto, a sombra sentou-se e, ou fosse por orgulho ou fosse para aprender, colocou os pés calçados de botas de verniz sobre o braço da nova sombra, que repousava aos pés do dono como um cão de água. Esta estava muito quieta, impaciente por ouvir como se poderia libertar e tornar-se senhora de si própria. — Veja se adivinha quem morava no quarto do vizinho! — começou a primeira sombra. — Era um ente encantador, era a Poesia. Permaneci lá três semanas, e este tempo valeu para mim mais de três mil anos. Li todos os poemas possíveis, conheço-os perfeitamente. Através deles vi tudo e tudo sei. — A Poesia! — exclamou o sábio. — Sim, é verdade; muitas vezes ela não é mais do que um
eremita no meio das grandes cidades. Vi-a por um instante… Brilhava na varanda como uma aurora boreal. Vamos! Continua. Uma vez passada a porta entreaberta… — Encontrei-me na antecâmara; estava um pouco escuro, mas distingui na minha frente uma fila imensa de quartos, cujas portas se encontravam abertas de par em par. Fazia-se luz a pouco e pouco e, sem as precauções que tomei, teria sido fulminado pelos raios, antes de chegar junto da donzela. — Mas, afinal, o que vias tu? — perguntou o sábio. — Eu via tudo, como lhe disse há pouco. Mas peço-lhe, antes de continuar: não é por orgulho, mas, como homem livre e dotado de grandes conhecimentos, sem falar da minha posição e da minha fortuna, não me trate mais por tu. — Peço-lhe perdão; é um hábito antigo. Tem toda a razão, isso não acontecerá mais. Enfim, o que via o senhor? — Tudo! Eu vi tudo e sei tudo. — Que aspeto ofereciam as salas interiores? Pareciam-se com uma floresta cheia de frescura, com uma igreja sagrada ou com um céu estrelado? — Pareciam-se com tudo isso. É verdade que não as atravessei; mas da antecâmara vi tudo. — Mas, enfim, os deuses da antiguidade passeavam-se por essas salas? Os antigos heróis nelas combatiam? Estavam povoadas pelas brincadeiras e pelos sonhos de encantadoras crianças? — Repito-lhe mais uma vez que vi tudo. Se ali tivesse entrado, o senhor não se teria transformado num homem, mas eu transformei-me! Aprendi a conhecer a minha verdadeira natureza, os meus talentos e o meu parentesco com a poesia. Quando ainda estava consigo, nunca refletia nisso; mas o senhor deve recordar-se como eu aumentava sempre, ao nascer e ao pôr do sol. Ao luar, eu parecia quase mais distinto que o senhor; mas ainda não compreendia a minha verdadeira natureza. Foi na antecâmara para onde me enviou que aprendi a conhecê-la. Estava amadurecido no momento em que me largou no mundo; mas o senhor partiu, de repente, deixando-me quase nu. Senti logo vergonha: precisava de vestuário, de botas, de todo aquele verniz que faz um homem. Escondi-me, digo-lhe sem receio – persuadido de que o senhor não o publicitará – debaixo das saias de uma confeiteira que ignorava o meu valor. Só à noite é que saía para percorrer as ruas, ao luar.
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Subia e descia ao longo das paredes, olhando pelas grandes janelas para dentro dos salões, e, pelas claraboias, para as mansardas. Olhei por onde ninguém podia olhar e vi o que ninguém podia nem devia ver. Para lhe dizer a verdade, este mundo é muito vil; e, se não fosse o preconceito de que um homem significa alguma coisa, eu não me preocuparia nada em sê-lo. Vi coisas inimagináveis entre as mulheres, entre os homens, entre os pais e as crianças. Vi o que ninguém devia saber, mas o que todos ansiavam por saber – o mal do próximo. Se tivesse escrito um jornal, devorá-lo-iam; mas preferi escrever às próprias pessoas. Desencadeava-se um terror inaudito por todas as cidades por onde eu passava. Temiam-me e amavam-me. Os professores fizeram-me professor, os alfaiates deram-me fatos; tenho-os em grande quantidade; o diretor da Casa da Moeda cunhou-me belas moedas; as mulheres acharam-me gentil. Foi assim que me tornei no que sou. E agora, apresento-lhe os meus respeitos. Eis o meu cartão; moro do lado do sol e, em tempo de chuva, encontrar-me-á sempre em casa. Ditas estas palavras, a sombra saiu. — Que caso mais notável! — murmurou o sábio. Exatamente um ano depois, a Sombra voltou. — Como está? — perguntou. —Ai! Escrevi acerca da verdade, da beleza e da bondade, mas ninguém prestou atenção a nada! Estou desesperado! — Faz mal; olhe para mim; eu engordo, e é o que é preciso. O senhor não conhece o mundo. Aconselho-o a fazer uma viagem; e, melhor ainda, como tenciono fazer uma este verão, dar-me-á muito prazer se me quiser acompanhar, na qualidade de sombra. Eu pago a viagem. — O senhor exagera! — Depende. Pode estar certo de que a viagem lhe fará bem. Seja a minha sombra, não tem nenhuma despesa a fazer. — Vai longe demais! — disse o sábio. — O mundo é assim e será sempre assim — redarguiu a Sombra, indo-se embora. O sábio achava-se cada vez pior, cheio de aborrecimentos e de desgostos. O que ele dizia da verdade, da beleza e da bondade, produzia na maior parte dos homens o mesmo efeito que as rosas num animal. — Parece uma sombra — disseram-lhe uma vez, e isso fê-lo estremecer.
— Precisa de ir a banhos — aconselhou-lhe a Sombra, que tinha voltado a vê-lo. — É o único remédio. Irei consigo, pois a minha barba não cresce, o que é uma doença. É preciso ter barba. Eu pago a viagem; o senhor fará a descrição do que virmos e isso entreter-me-á pelo caminho. Seja razoável; aceite a minha oferta; viajaremos como antigos camaradas. Puseram-se a caminho. A Sombra tornara-se o amo, e o amo convertera-se na sombra. Por toda a parte se seguiam um ao outro, sempre em contacto, pela frente ou por trás, conforme a posição do sol. A Sombra sabia sempre ocupar o conveniente lugar do amo, e o sábio não se melindrava com isso. Estava sempre bem-disposto e, um dia, disse à Sombra: — Visto que somos companheiros de viagem e que temos crescido juntos, tratemo-nos por tu: é mais íntimo. — O senhor está a ser franco comigo — disse a Sombra, ou, antes, o verdadeiro amo — Eu também lhe vou falar com franqueza. Na qualidade de sábio, o senhor deve saber quão estranha é a Natureza. Há pessoas que não podem tocar um bocado de papel pardo sem se sentirem mal; outras tremem quando ouvem esfregar um prego numa vidraça; quanto a mim, sinto a mesma sensação quando ouço tratarem-me por tu: afigura-se-me que isso me deita por terra, como no tempo em que eu era a sua sombra. Bem vê que isto em mim não é orgulho, mas sensibilidade. Não posso deixá-lo tratar-me por tu, mas tratá-lo-ei eu a si: será metade do que deseja. A partir desse momento, a Sombra começou a tratar por tu o seu antigo amo. “Essa é boa!”, pensou este. “Eu trato-o por senhor e ele trata-me por tu.” Não obstante, resignou-se. Chegados aos banhos, encontraram uma grande quantidade de estrangeiros; entre outros, uma formosa princesa atingida por uma doença inquietante: via claro demais. Logo distinguiu a Sombra entre todas as outras pessoas: “Ele veio aqui para fazer crescer a barba, segundo dizem; mas a verdadeira causa da sua viagem é que não tem sombra nenhuma.” Cheia de curiosidade, entabulou, durante um passeio, uma conversa com aquele estrangeiro. Na sua qualidade de princesa, não necessitava de muitos rodeios. Disse-lhe logo: — A sua doença é não ter sombra.
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Contos & Recontos 8 | Guia do Professor
— Vossa Alteza Real acha-se felizmente muito melhor — respondeu a Sombra. — Sofria de ver demasiado claro, mas agora está curada, pois não vê que tenho uma sombra, e até uma sombra extraordinária. Vê a pessoa que me segue continuamente? Não é uma sombra vulgar. Do mesmo modo que, às vezes, se dá por libré aos criados um tecido mais fino do que aquele que se usa em si próprio, assim eu adornei a minha sombra como um homem. Até lhe dei uma sombra. Por muito caro que isso me custe, gosto de ter coisas que os outros não têm. “O quê! – pensou a princesa. – Estarei realmente curada? É verdade que a água, na época em que vivemos, possui uma virtude singular, e estes banhos têm grande reputação. No entanto, não irei já embora; divirto-me aqui muito e este rapaz agrada-me. Oxalá que a barba não lhe cresça, porque, se não, vai-se embora!” À noite, a princesa dançou com a Sombra no grande salão de baile. Ela era muito ágil, mas o seu cavalheiro ainda era mais; nunca encontrara um como ele. Disse-lhe o nome do seu país, que ele conhecia muito bem, pois tinha olhado para ele através das janelas do comboio. Ele contou mesmo à princesa certas coisas que a surpreenderam muito. Era o homem mais instruído do mundo! Ela testemunhou-lhe, pouco a pouco, toda a sua estima, e, quando uma vez mais dançaram, traiu o seu amor por olhares que pareciam atravessá-lo. Não obstante, como era rapariga sensata, disse para consigo: “Ele é instruído, dança perfeitamente, mas será um homem verdadeiramente culto? Isto é o mais importante; vou observá-lo melhor”. E começou a interrogá-lo sobre coisas difíceis, a que ela própria não seria capaz de responder. A Sombra fez uma careta. — Então, não sabe responder? — interrogou a princesa. — Eu sabia tudo isso na minha infância — respondeu a Sombra — e estou certo de que a minha sombra, que vedes ali, em frente à porta, lhe responde muito facilmente. — A sua sombra! É de admirar! — Não estou bem certo disso, mas julgo que sim, visto que ela me seguiu e escutou durante tantos anos. Somente, Vossa Alteza Real permitir-me-á que chame a sua atenção para um ponto muito particular: esta sombra sente-se de tal forma orgulhosa por pertencer a um homem que,
para a encontrar de bom humor, condição necessária para que responda bem, é preciso tratá-la como se fosse um homem. — De acordo — disse a princesa. E aproximou-se do sábio para lhe falar do Sol, da Lua, do homem sob todos os aspetos; e ele respondia convenientemente e com muito espírito. “Que homem tão distinto”, pensou, “para ter uma sombra tão sábia! Seria uma bênção para o meu povo, se eu o escolhesse para esposo.” E a princesa e a Sombra depressa ajustaram o casamento. Mas ninguém devia sabê-lo antes da princesa ter regressado ao seu reino. — Ninguém! Nem mesmo a minha sombra — disse a Sombra, que tinha razões para isso. Logo que eles chegaram ao país da princesa, a Sombra disse ao sábio: — Escuta, meu amigo: sou feliz e poderoso, e vou dar-te uma prova particular da minha benevolência. Habitarás o meu palácio, tomarás lugar a meu lado na carruagem real e receberás cem mil escudos por ano. No entanto, ponho uma condição: é que te deixes qualificar de sombra por toda a gente. Nunca dirás que foste um homem, e, uma vez por ano, quando eu me mostrar ao povo na varanda iluminada pelo sol, deitar-te-ás a meus pés como uma sombra. É ponto assente que vou desposar a princesa. A boda tem lugar esta noite. — Mas é demais! — exclamou o sábio. — Nunca consentirei nisso; vou esclarecer a princesa e todo o país. Quero dizer a verdade: sou um homem, e tu, tu não passas de uma sombra vestida! — Ninguém acreditará em ti: sê razoável, ou chamo a guarda. — Vou já ter com a princesa! — Mas eu chegarei primeiro e mandar-te-ei prender. E a sombra chamou a guarda, que já obedecia ao noivo da princesa, e o sábio foi levado. — Estás a tremer! — disse a princesa, quando voltou a ver a Sombra. — O que há? Tem cuidado! Não adoeças no dia da tua boda. — Acabo de assistir a uma cena cruel: a minha sombra enlouqueceu. Imagina que se lhe meteu na cabeça que é um homem, e que eu sou a sua sombra. — É horrível! Espero que a tenham encarcerado. — Sem dúvida; mas receio que nunca mais se restabeleça. — Pobre sombra — disse a princesa. — É bem desgraçada. Talvez fosse um benefício tirar-lhe o
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Transcrição dos Documentos Áudio
pouco de vida que lhe resta. Sim, pensando bem, julgo necessário acabar com ela em segredo. — É uma resolução medonha — respondeu a Sombra, fingindo que suspirava. — Perco um servidor fiel. “Que nobre caráter” — pensou a princesa. À noite, toda a cidade estava iluminada. Dispararam-se salvas de artilharia; por toda a parte se ouvia músicas e cantares. A princesa e a Sombra mostraram-se à varanda, e o povo, ébrio de alegria, aclamou-os três vezes. O sábio não viu nada, não ouviu nada, porque o tinham matado.
contém geralmente qualquer surpresa. O moço apaixonado descobre cedo que havia um engano na identidade da jovem (que, afinal, é livre ou de sangue real). Um rapto levado a cabo por piratas ou um naufrágio são habitualmente a causa da sua situação. Jacinto do Prado Coelho (dir.), “Teatro”, in Dicionário da Literatura. Porto: Figueirinhas, vol. IV, 1992, p. 1060 (texto adaptado)
Faixa nº 25 (caderno de atividades)
Hans-Christian Andersen, Contos de Andersen. Barcelos: Companhia Editora do Minho, 1959
Nota: o texto que se encontra a azul poderá ou não ser vocalizado.
Faixa nº 24 (autoavaliação 5) Teatro O aparecimento do teatro clássico está intimamente ligado ao movimento renovador do Renascimento que procurava imitar os modelos literários da Antiguidade greco-latina. Os humanistas conheciam bem as tragédias de Séneca e as comédias de Plauto e Terêncio e ainda, de um modo geral, quase todo o teatro de Grécia e Roma. No entanto, muitos autores estudaram a comédia nova helénica (grega), que se situa entre o III e o II séculos a. C.. O próprio ambiente em que decorria a ação, a intriga e as personagens apresentavam uma fácil identificação com certos meios da sociedade renascentista. Assim, procuravam seguir a mesma temática, geralmente centrada num conflito amoroso, sendo ele a paixão de um jovem de boa família por uma cortesã ou por uma escrava. O pai, que se opunha a este amor, é enganado pelas manhas de algum parasita ou escravo dedicado ao seu jovem amo, que recorre a artimanhas, não só para enganar a vigilância familiar como também para eliminar outros rivais. As situações em que se vê envolvido e que resultam, por vezes, em furiosas cenas de pancadaria, constituem um motivo de cómico da peça. O desfecho da intriga não
Paráfrase A do conto “Jesus”, de Miguel Torga A. Numa tarde, o menino regressava a casa com a ovelha e viu sair um pintarroxo de dentro de um grande cedro. Olhou lá para dentro e descobriu-o no alto. Então resolveu prender a cordeira a uma giesta e trepar pela árvore acima. Embora esta não fosse muito alta, demorou algum tempo. Primeiro firmava os cotovelos, depois os braços e por fim as pernas. Ao longo do percurso descansou três vezes nos troncos dos ramos. Já no alto, esqueceu-se completamente de onde estava mas não caiu. Pegou no ovo e deu-lhe um beijo. Devido ao calor da sua boca, a casca estalou e de dentro surgiu um pintassilgo depenado. Por fim, pô-lo outra vez na penugem da cama e desceu. B. Numa tarde, o menino regressava a casa com a ovelha e viu sair um pintassilgo de dentro de um grande cedro. Olhou lá para dentro e descobriu- o no alto. Então resolveu prender a cordeira a uma giesta e trepar pela árvore acima. Como esta era muito alta, demorou algum tempo. Primeiro firmava os braços, depois puxava as pernas e o resto teve de ser a pulso. Ao longo do percurso descansou três vezes nos troncos dos ramos. Já no alto, esqueceu-se completamente de onde estava mas não caiu. Pegou no ovo e deu-lhe um beijo. Devido ao calor da sua boca, a casca estalou e de dentro surgiu um pintassilgo depenado. Por fim, pô-lo outra vez na penugem da cama e desceu.
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Faixa nº 26 (caderno de atividades) A rápida conquista da Península Ibérica O Em 711, tropas muçulmanas, vindas do Norte de África, atravessaram o estreito de Gibraltar e invadiram a Península Ibérica. Em três anos dominaram quase toda a Península, pondo termo ao reino dos Visigodos. A rapidez da ocupação muçulmana foi favorecida pelo estado de anarquia a que este reino tinha chegado, enfraquecido por lutas internas. Aliás, a entrada do exército muçulmano na Península Ibérica deu-se mesmo a pedido de uma das fações visigodas. A resistência oferecida aos invasores foi insignificante. Por um lado, os Muçulmanos foram tolerantes para com as populações cristãs e, por outro, permitiram que muitos nobres visigodos continuassem a ocupar cargos na administração do território.
O movimento da reconquista Apenas um pequeno número de Visigodos não aceitou o domínio muçulmano, refugiando-se nas regiões montanhosas do Norte – Astúrias e Pirenéus. A partir daí, através de investidas, procuraram recuperar o território. A este movimento de
recuperação do território peninsular, sob domínio muçulmano, chamou-se Reconquista. Mas, enquanto a conquista da Península pelos Muçulmanos foi rápida, a sua expulsão foi lenta, pois demorou quase oito séculos. Com efeito, somente em finais do século XV, com a queda do reino de Granada, os Muçulmanos foram, definitivamente, expulsos da Península Ibérica. A Reconquista foi feita de avanços e recuos. Em particular até inícios do século XI, a progressão das tropas cristãs foi muito difícil.
Faixa nº 27 (caderno de atividades) Os automobilistas que nessa manhã de setembro entravam em Lisboa pela Avenida Gago Coutinho, direitos ao Areeiro, começaram por apanhar um grande susto, e, por instantes, foi, em toda aquela área, um estridente rumor de motores desmultiplicados, travões aplicados a fundo, e uma sarabanda de buzinas ensurdecedora. Tudo isto de mistura com retinir de metais, relinchos de cavalos e imprecações guturais em alta grita. Mário de Carvalho, A inaudita guerra da Avenida Gago Coutinho. Lisboa: Editorial Caminho, 1992.
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PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO DOS TESTES DE AUTOAVALIAÇÃO (MANUAL)
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Sequência 1
:: LEITURA 1. B. 2. Primeiro parágrafo: identificação e localização de Ponte de Sor em Portugal; Segundo parágrafo: passado; Terceiro parágrafo: localização geográfica, comércio, indústria e serviços. 3. A expressão “é uma encruzilhada dos caminhos rodoviários” significa que a cidade fica numa espécie de cruzamento entre os caminhos de ferro que servem várias regiões do país: Alentejo, Beira Baixa e Ribatejo. 4. A informação entre parênteses (839 km2) indica a área do concelho. 5. O objetivo do texto é veicular informações sobre uma cidade portuguesa em vários aspetos: geográficos, históricos, económicos…
:: CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA 1. Os determinantes são uma, um, um (artigos indefinidos) o, o, os, (de)os, (de)o (artigos definidos). 2. a) recebeu-o; b) pelo que o apresenta; c) já o tem. 3.a) A (det. artigo definido) minha (det. possessivo) vila é magnífica, embora a (det. artigo definido) tua (pron. possessivo) também o (pronome demonstrativo) seja. b) Outras (det. indefinido) vilas serão elevadas a cidade. Esta (pron. demonstrativo) foi-o (pron. demonstrativo) em 1985. c) Que (pron. interrogativo) vilas visitaremos na nossa (det. possessivo) viagem de fim de ano? 4.a) “deixou (de)” – valor de fim; b) “continua (a)” – valor de duração; c) “começou (a)” – valor de início da ação.
:: COMPREENSÃO ORAL 1. Destina-se a possíveis turistas (e público geral). 2. Tem a finalidade de persuadir possíveis turistas de várias nacionalidades a visitar Portugal. 3. Sugestão: o facto de circular na Internet torna possível a sua divulgação nos vários continentes,
procurando turistas estrangeiros (para além dos nacionais), o que não aconteceria através dos canais televisivos, por exemplo, que acabam por abranger públicos mais restritos. 4.1. literatura; escalada; música ligeira. 5.1.1. Sugestão: “Um país de gente famosa pela sua coragem, ousadia e determinação”; “Um país de liberdade”. 5.2.1. Sugestão: passeios a cavalo, teatro, revista, canoagem…
Sequência 2
:: COMPREENSÃO ORAL 1.a Audição 1.1. C. 1.2. É uma crónica porque o tema tratado parte de um episódio do quotidiano. É um texto curto, onde o cronista dialoga com o leitor, exprimindo a sua opinião relativamente à situação relatada e às reações que situações semelhantes podem gerar no público.
2.a Audição 2. O facto de ter sido anunciado que Pedro Abrunhosa iria tirar os seus óculos escuros na televisão, mostrando os seus olhos. 3. Não se espanta por o facto merecer honras de telejornal; pessoalmente, é apanhado de surpresa porque não tinha conhecimento do assunto. 4. O cronista não aprecia Pedro Abrunhosa e não se incomoda com a sua opção de viver escondido atrás de uns óculos escuros. 5. Apresenta outros óculos escuros, mais pequenos, por baixo, deixando os seus olhos escondidos. 6. O pivot foi apanhado de surpresa com a atitude de Pedro Abrunhosa e acabou por rir.
3.a Audição 7.1. O povo português preocupa-se e ocupa-se de banalidades, é um “país de boca aberta”, que tem uma grande apetência pela vida pessoal de pessoas famosas.
:: LEITURA 1. Adriana e Miguel, que são casados, têm uma filha, Adriana. Pedro e Juliana são casados e cunhados de Adriana. É ainda referido Chico,
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Propostas de Resolução dos Testes de Autoavaliação
que será filho de um dos casais, provavelmente de Pedro e Juliana, embora o texto não seja claro relativamente a esta relação. Por fim, é mencionada uma terceira criança, que não pertence à família. 1.1. A personagem principal é Adriana, porque é em torno dela que toda a ação e discussão se concentram. 1.1.1. Adriana é descrita como sendo uma mulher doente. O narrador atenta sobretudo na sua mão, que é “magra, branca, tão fraca que lhe custava levantá-la”. 2. Rua e quarto do apartamento. 2.1. À rua associa-se um sentimento de alegria, como fica patente nas “grandes risadas” que acompanhavam a brincadeira. No interior do quarto do apartamento, vive-se um momento de tristeza (“nenhum deles conseguia inventar um assunto, fugir àquilo”), que as personagens procuram diminuir por meio de um sentimento de esperança (“O Pedro agarrava-se ao assunto da casa, que era, apesar de tudo, a melhor maneira de fugir ao que mais os torturava.”). Estes sentimentos estão, assim, marcados pelo contraste, que intensifica, ainda mais, o momento de dor vivido pelos adultos. 3.1. Albertina está preocupada com o facto de ter ficado sem a casa para viver, embora não gostasse muito dela quando lá vivia, por a considerar pequena. 3.2.1. A família decidiu avançar para a intervenção cirúrgica e, para tal, teve de deixar o apartamento onde vivia, pois o dinheiro da renda seria uma ajuda para a difícil situação por que iriam passar. Os cunhados, Pedro e Juliana, decidiram acolher Miguel e a filha Adriana em sua casa até a situação estar resolvida. Porém, Albertina está preocupada com o facto de já não ter uma casa para viver com a sua família.
:: CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA 1. Palavra formada por composição morfológica: biologia; palavra formada por composição morfossintática: bomba-relógio, palavra derivada por prefixação: inútil; palavra derivada por sufixação: jeitosa; palavra derivada por parassíntese: acalmar. 2. a) saísse: verbo principal transitivo indireto; teria: verbo principal transitivo direto; b) eram:
verbo copulativo; brilharam: verbo principal intransitivo; considera: verbo transitivo-predicativo. 3. a) Advérbio de negação: Albertina podia não sonhar com uma casa nova. b) Advérbio de inclusão: Até os médicos estavam preocupados. c) Advérbio de predicado: Albertina seria operada lá.
Sequência 3
:: LEITURA 1.1. C; 1.2. A; 1.3. C.
:: LEITURA 1.1. Passou a chamar-se Sexta-Feira porque foi encontrado por Robinson neste dia da semana. 1.2. Estava habituado a ter uma vida mais livre, a comer o que encontrasse, a dormir onde quisesse e às horas que lhe apetecesse, não tendo obrigações de qualquer espécie. 1.3.1. “Robinson, por seu lado, estava muito contente por ter finalmente alguém a quem mandar trabalhar e a quem ensinar a civilização”. 1.4. Passou a fazer trabalhos agrícolas e trabalhos domésticos. 1.5. Proposta: falavam inglês entre si; usavam dinheiro; um era o senhor, o outro o criado (hierarquia social). 1.6.1. A frase mostra que, no domingo, Robinson era o governador da ilha, gozando das mordomias que tal papel exigia. Usava um cetro e caminhava abrigado por um guarda-sol. Sexta-feira limitava-se a apoiá-lo nesta função e a fazer outros pequenos trabalhos. 1.6.2. Proposta: o narrador toma o ponto de vista de Robinson, já que possivelmente para Sexta-Feira o domingo não diferia muito dos outros dias. 1.7. (1) Levava a Robinson uma espécie de bengala; (2) Protegia Robinson com um guarda-sol, enquanto este inspecionava os trabalhos em curso; (3) o almoço era mais requintado e suculento; (4) Sexta-Feira limpava e embelezava Speranza. 1.7.1. Os elementos servem para dar conta das ações das personagens ao longo do dia, organizando-as no tempo.
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Contos & Recontos 8 | Guia do Professor
:: CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA 1. a) naturalmente – modificador (de frase); b) Sexta-Feira – vocativo; c) Certamente – modificador (de frase); Sexta-Feira (vocativo); amanhã – modificador (do verbo); aquelas ervas daninhas – complemento direto. 2. a) Sexta-Feira seguiu Robinson (oração subordinante), enquanto o protegia do sol (oração subordinada temporal). b) O sol aquecia muito (oração coordenada), mas era suportável (oração coordenada adversativa). c) Robinson almoçou muito (oração coordenada), logo a comida estava bem confecionada (oração coordenada conclusiva). d) As ervas daninhas cresciam (oração subordinante) tal como cogumelos (oração subordinada comparativa). e) Robinson apreciava os domingos (oração subordinante) porque se sentia um rei (oração subordinada causal). 3. A, D. A. Sexta-Feira fazia o cultivo da terra. D. Sexta-Feira afastava as moscas, enquanto Robinson dormia.
:: COMPREENSÃO ORAL 1. B; 2. A; 3. C; 4. B; 5. B; 6. A.
Sequência 4
:: COMPREENSÃO ORAL 1. A. F; B. V; C. F; D. F; E. F; F. V; G. V; H. F; I. V.
:: LEITURA 1. O sujeito lírico dirige-se à musa Eco. 1.1. O vocativo presente em “Eco chorosa”. 2. Eco chora e pede justiça contra os assassinos; as náiades choram na Fonte dos Amores; o Mondego ficou zangado e avança, de forma impetuosa, deitando flores ao chão; o universo dedica hinos a Pedro. 3. Pedro, amado de D. Inês, dirige-se, rapidamente, ao sepulcro onde esta está enterrada. 4. Enumeração. Através da enumeração, descrevem-se os gestos de D. Pedro ao chegar
junto do túmulo (“Abre, desce, olha”). De seguida, avança-se para a referência aos seus sentimentos de dor (“geme”) e de amor (“abraça”). Finalmente, refere-se a homenagem final que consistiu na coroação de Inês (“c’roa”). 5. O poema é composto por quatro estrofes (duas quadras e dois tercetos). Trata-se de um soneto. Os versos têm dez sílabas métricas: “Da/ tris/te/be/la I/nês/ in/ da os/ cla/ mo”. A rima é interpolada e emparelhada nas quadras, segundo o esquema abba abba. Nos tercetos, a rima é interpolada e cruzada, de acordo com o esquema cdc dcd.
:: CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA 1. A fonte dos meus problemas és tu. / Eu bebi água fresquíssima nesta fonte. 2. milagre – sílaba tónica: la; sílabas átonas: mi, gre; beleza – sílaba tónica: le; sílabas átonas: be, za; ternura – sílaba tónica: nu; sílabas átonas: ter, ra. 3. A, C, D.
Sequência 5
:: COMPREENSÃO ORAL 1. Um jovem de boa família apaixonava-se por uma escrava ou por uma cortesã, mas seu pai opunha-se à consumação desse amor. O jovem recorria à ajuda de um escravo, tanto para enganar o pai, sempre vigilante, como para eliminar outros rivais, o que o levava a envolver-se em cenas de pancadaria. Estas situações contribuíam para criar o cómico da peça. O desfecho era previsível: o jovem descobria que, afinal, tanto ele como a sua paixão pertenciam a classes sociais próximas.
:: LEITURA 1. Vanina quer ser namorada de Pietro, que lhe explica que não a ama e que está noivo de outra rapariga. 2.1. Pietro afirma que ninguém se pode apaixonar por outro depois de o ter visto apenas por um instante. Esta situação só acontece nos romances.
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Propostas de Resolução dos Testes de Autoavaliação
2.2. Pietro explica a Vanina que ela não se apaixonou por ele. O sentimento que a invade teve lugar porque ela é jovem e as jovens são apaixonadas por natureza. 3. Vanina é uma jovem ingénua e sentimental que acredita no amor à primeira vista e que acredita no sentimento genuíno dos homens. Já Pietro é um homem com mais experiência de vida, que sabe que os homens podem fingir sentimentos que não são reais. Mostra-se, por isso, insensível aos sentimentos de Vanina. Apresenta-se como uma personagem calculista, pois está disposto a casar por interesse com uma jovem que mal conhece só para não perder a herança de um tio.
:: CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA 1. 1-D; 2-A; 3-C; 4-B. 2. Grupo 1: RTP, GNR Grupo 2: NATO, NASA Grupo 3: telemóvel, cibernauta Grupo 4: Zé, metro 2.1. Grupo 1: sigla; grupo 2: acrónimo; grupo 3: amálgama; grupo 4: truncação.
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GRELHAS DE OBSERVAÇÃO DE COMPETÊNCIAS
Estas grelhas encontram-se disponíveis, em formato editável, em
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Parâmetros (1 a 5) Rígida / descontraída
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Aspeto Contactos visuais Abundantes / inexistentes Expressão facial Expressiva/ inexpressiva Clara / imperfeita
Dicção
Voz
Audível / fraca
Intensidade Adequado / desadequado
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Organização
Conteúdo
Rica / pobre
Qualidade Adequado / desadequado
Adequação
Nível atingido (1 a 5)
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Avaliação da expressão oral – Avaliação global
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Alunos
Parâmetros (1 a 5) Aspeto
Voz Elementos da notícia/ reportagem
Avaliação da expressão oral – Notícia / Reportagem
Seleção/organização da informação
Conteúdo Correção linguística
Nível atingido (1 a 5)
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Alunos
Parâmetros (1 a 5) Aspeto
Voz Respeito pelas ideias do texto original Organização em momentos
Conteúdo Correção linguística/ vocabulário
Nível atingido (1 a 5)
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Avaliação da expressão oral – Texto narrativo / Reconto
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Alunos
Parâmetros (1 a 5) Aspeto
Voz Elementos da descrição/ tipo de descrição
Avaliação da expressão oral – Texto descritivo
Seleção/organização da informação
Conteúdo Correção linguística
Nível atingido (1 a 5)
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Alunos
Parâmetros (1 a 5) Aspeto
Voz Organização da informação
Apresentação de facto(s), explicação(ões) e exemplos
Conteúdo Correção linguística
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Avaliação da expressão oral – Texto expositivo
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Alunos
Parâmetros (1 a 5) Aspeto Voz Posição pessoal (tese)
Conteúdo Argumentos
Avaliação da expressão oral – Texto argumentativo e texto de opinião
Contra-argumentos (se pertinente) Correção linguística
Nível atingido (1 a 5)
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Grelhas de Observação de Competências 111
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Avaliação da expressão oral – leitura expressiva
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Observações:
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Nome do aluno
Caligrafia
Avaliação da expressão escrita Disposição do texto na página Acentuação
Ortografia Desenho da palavra
Pontuação
Construção da frase Organização das ideias Conectores
Nível atingido (1 a 5)
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Grelhas de Observação de Competências 113
Planificação
Passei o texto a limpo com caligrafia legível
c) tem a minha identificação
b) cumpre as margens da folha
a) tem título
2. Verifiquei se o texto:
j) introdução de conectores adequados
i) informação pouco pertinente
h) repetição de ideias
g) organização das ideias
f) frases pouco claras
e) tempos verbais incorretos
d) criação / eliminação de parágrafos
c) pontuação das frases
b) acentuação
a) ortografia
1. Reli o texto para o corrigir a nível de:
Redigi o meu texto de acordo com o plano-guia.
Segui o plano-guia apresentado no Manual.
Organizei a informação de forma pertinente.
Última Fase
Revisão
Escrita
Sim
Não
114
Elaborei o plano-guia do meu texto de acordo com o tipo de texto (carta, narrativa, texto descritivo, explicativo).
Revisão textual
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Nome Média
Compreensão Oral Média
Expressão Oral Leitura Média Média
Expressão Escrita Média
Conhec. Explícito da Língua
Registo dos diferentes elementos de avaliação (por competências) – Final de período
Média
Outras Comp. Média Final Autoavaliação
Nível
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Grelhas de Observação de Competências 115
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SOLUÇÕES DO CADERNO DE ATIVIDADES
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Contos & Recontos 8 | Guia do Professor
4.
Sequência 0 Ficha 1 1. Palavras que não sofrem alteração (não perdem a primeira consoante c ou p)
Palavras que perdem a primeira consoante (p ou c)
facto corrupto contacto caracterização pacto adaptar
ação ata colecionar aspeto cato carateres receção ótimo direção/diretor afetivo adoção objeção
2. a) A matemática é abordada de forma acessível na obra Dificuldades de Matemática/matemática. b) Ele disse-me que tinha encontrado fulano na Rua/rua Fernando Pessoa, que se situa em Faro. c) A Páscoa sempre foi a minha festividade favorita porque é a altura em que o senhor professor nos oferece chocolates. d) O João olhou para a rosa dos ventos e apontou para o norte. e) Os meses de janeiro e de fevereiro são sempre os piores porque nos trazem o frio do inverno. 3. O João, um rapaz amável, está a observar o céu, de onde provém uma luz misteriosa que parece ser constituída por anéis multicolores. Do que ele gostaria, porém, era de poder agarrá-los. O João até já contou ao avô que este é um desejo que o corrói incessantemente. Preocupado, o avô fê-lo prometer que deixaria de pensar em coisas excêntricas: – Para imediatamente de pensar que és um herói que pode chegar aos asteroides! Pareces possuído por um vírus!... Mas aquele céu cor de âmbar que o João está a ver é um fenómeno e nós sabemos que os rapazes têm de sonhar com o que veem ou com o que leem e tresleem. É importante que lhes dêmos/demos o espaço para sair do mundo real.
Anti
Co-
anti-higiénico anti-imperialista anti-infecioso antirracionalismo antirracismo antirrepublicano antissemitismo antissético
copiloto coarrendamento coautor coincineradora corredator cossecante cosseno
Contra
Extra-
contranatura contraoferta contraordenação contrarrelógio contrarrevolução contrassenha
extraocular extrassensível extrauterino extraoficial extracurricular extraescolar
Neo-
Pré-
Neonazi neoidealista neorrealista neossocialista neoliberal
Pré-adoção Pré-helénico Pré-seleção Pré-habilitação Pré-inscrição
5. Alta-tensão Anglo-português Cabeça de abóbora Mulher a dias Camarão-tigre Cana-da-índia Assembleia-geral Dia a dia Cheque-prenda Desporto-rei Língua de sogra Diabo-da-tasmânia Fato de banho Livro-caixa Fim de semana Anjo da guarda
Ator-encenador Auto de fé Cobra-capelo Grão-vizir Baba de camelo Grã-cruz Grão-de-bico Grão-mestre Guarda-livros Barba de baleia Guarda-louça Guarda-noturno Chapéu de chuva Guarda-sol Cabeça de casal Histórico-social
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Soluções do Caderno de Atividades
Ficha 2 a) Os rapazes dirigiram-se ao alto do monte (era lá que costumavam brincar todas as tardes). b) Estava muito feliz porque acabar de ler «Os da minha rua», de Onjaki e já poderia apresentar o trabalho (sabia que isso faria feliz a sua mãe). 3. Tu és mesmo meu “amigo”: pedes-me o dinheiro emprestado e agora dizes-me que não me poderás pagar. 4. Comei a ler Ondjaki. Naquele parágrafo, a minha atenção parou-me nalgumas frases: «Depois do almoço, o Jika disse que ia à casa dele buscar “uma coisa” […] O Jika abriu um muito, muito pequenino guarda-chuva azul.» 5. Este soneto tem dez sílabas métricas, como se observa pelo exemplo: A/mor/ é/ fo/go/ que ar/de/ sem/ se/ ver/ .
Ficha 3 a) Palavras parónimas b) Palavras homónimas c) Palavras homónimas d) Palavras homógrafas e) Palavras parónimas f) Palavras homónimas g) Palavras homógrafas h) Palavras homófonas
3. Robinson (a.) não precisou de um caderno (b. – conjunto de folhas de papel) para escrever a Constituição da Ilha Speranza. Rodeado de silêncio (d.), escreveu tranquilamente as leis (c.) que o ajudariam a sobreviver. 4.1. Os nomes são formigas, pelos, barba, carne, crânio, chifres, laço, cabelo e meninas. Formiga, pelos, crânio, chifres, laço e meninas são nomes comuns contáveis. Barba, carne e cabelo são nomes comuns não contáveis. 4.2. Por exemplo, dois nomes do género feminino são formigas e barba; dois do género masculino são crânio e laço. a. Todos os nomes referidos em 4.2. são uniformes, não variando em género. b. Por exemplo: gato/a, companheiro/a 4.3. Por exemplo, dois nomes no singular são cabelo e crânio; no plural, formigas e chifres. a. Todos os nomes registados em 4.3. são biformes quanto ao número, inclusive “cabelo” porque se pode dizer “os cabelos” (na frase: os cabelos loiros seduzem-me). b. Exemplos de nomes uniformes, quanto ao número: os Açores, os media. 4.4.a. Nome comum contável, género masculino, número singular 5. a) duquesa; b) imperatriz; c) galinha; d) rouxinol fêmea; e) abelha; f) condesse 6. a) marido; b) réu; c) veado; d) patriarca; e) genro; f) herói
Sequência 1 Ficha 4 1.1. a) Robinson e Speranza b) animal, dias c) vida, natureza 1.2. Os nomes contáveis podem ser antecedidos de quantificadores numerais e os não contáveis não podem. 1.3. a. Arquipélago b. Pertence à subclasse dos comuns coletivos. 2. a. alfabeto; b. p. ex. bosque; c. biblioteca; d. coletânea; e. multidão; f. vara
7. a) Os oásis, os ourives, os paraquedas. b) Êxitos, plumas, currículos. c) aldeões, corrimãos, cidadãos d) couves-flores, pães de ló, recém-nascidos e) males, túneis, álcoois, pauis 8. a) botõezinho; b) açõezinhas; c) papeizitos; d) cordeizinhos; e) narizinhos; f) azuizinhos 9. a), b) e f) encontram-se no grau diminutivo; c), d) e e) no grau aumentativo
Ficha 5 1.1. Os adjetivos são cinzenta, avermelhada, branco. a. Pertencem aos adjetivos qualificativos. 1.2. A frase é “Música sepulcral”, que pode ser substituído por “Música do sepulcro”.
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Contos & Recontos 8 | Guia do Professor
1.3. a. O adjetivo numeral poderá ser “primeira”/ “última”… b. Movimento corporal 2. a) muito gélido; b) tão gélido como o mar; c) o menos gélido 3. São todos biformes, exceto “sepulcral”. 4. só; agrícola; hipócrita; inútil; louvável 5. a) justo; b) europeu; c) resmungão; d) encantador
1.2. fechavam os casacos / levavam o dinheiro / puxava o cordão da campainha 1.3. Verbos principiais transitivos diretos: fechavam/levavam/puxavam Verbos principais transitivos diretos e indiretos: punham; 2. Propostas: a. O carro estava/parecia moroso e repleto como os outros b. O carro ia seguindo morosamente e repleto como os outros”
6. a) judia; b) afro-asiática; c) anti-infeciosa; d) surda muda
3.1. Verbo auxiliar: vou; verbo principal: encontrar.
7. a) Os vestidos verde-claros são os meus preferidos. b) Os cidadãos cabo-verdianos têm pronúncias interessantes. c) Ficaram conhecidos mais povos semisselvagens. d) As ideias sociais-democratas foram amplamente discutidas.
3.2. Valor de futuro
8. a) O desempenho do atleta da camisola verde foi pior do que o da camisola laranja. b) O pássaro libérrimo voou sem fim. c) É desagradabilíssimo chamar os outros à razão e) A irmã dele é muito doce. 9. a) presta(r) – base verbal b) teatro – base nominal (nome comum) c) pessoano – base nominal (nome próprio) d) ritmo – base nominal (nome comum) e) rouba(r)do – forma verbal (particípio) 10. a) Ela tem uma capacidade e um jeito extraordinários. b) Ele é detentor de uma energia e de uma força incríveis. c) Ele está convencido de que não ultrapassou os limites. d) O empregado de mesa é amabilíssimo. e) O poema tocou-me no mais profundo do meu ser.
3.3. há de/vai; hei de/vou 3.4. a. ficou; b. acabou; c. começou 4. a. verbo fechar – primeira conjugação (vogal temática –a) Verbo pôr – segunda conjugação (vogal temática –e [lat. ponere]) 4. b. Fecho/fechas/fecha/fechamos/fechais/fecham Ponho/pões/põe/pomos/pondes/põem 4. c. O verbo fechar é regular porque segue o modelo de conjugação dos verbos, só havendo mudança nos sufixos de flexão (mantém-se o radical fech- em todas as pessoas); o verbo pôr é irregular porque não segue o modelo de conjugação dos verbos. 4. d. Verbo fechar: a) fechara; b) fechaste; c) tivesse fechado; d) feche Verbo pôr: a) puseste; b) poria; c) punha; d) pôr; e) põe 5. Verbo cair: caem/caiu/caíram 5.1. Propostas: Ontem chuviscou. / Já não neva há muito/ Troveja aqui todos os dias do inverno. 5.2. a. 5.3. a) zumbem; b) esvoaçam; c) coaxam 5.4. São verbos usados na 3.a pessoa. 5.5.b.
Ficha 6 1.1. a. Verbos intransitivos: seguia, voltavam-se, acomodavam-se, arrastava-se / verbos principais transitivos: punham, fechavam, levavam e puxava.
Ficha 7 1.1. a) pronomes pessoais: [eu] escrevo, te, (d)ele, comigo, lhe, ele, [eu], lhas (lhe+as),me, (l)o, [tu], me
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Soluções do Caderno de Atividades
b) pronome(s) demontrativo(s): aquele c) pronome(s) possessivo(s): teu, suas d) pronome(s) indefinido(s): tudo e) pronome(s) interrogativo(s): quem 1.2. Aquele: género masculino, número singular a. pronome variável 1.3. tudo: não apresenta flexão em género nem em número a. pronome invariável 1.4. Proposta: a. sujeito (caso nominativo): ele b. complemento direto (caso acusativo): as (lhas) c. complemento indireto (caso dativo): lhe d. complemento oblíquo (caso oblíquo): dele 2. Propostas: a. me; b. nos; c. –o; d. -lhe 2.1. Concluo que eles se colocam depois do verbo. 3. a. Propostas: a. “nunca me telefona”; b. “Não nos acontece nada de mau.”; c. “Onde o encontraste?”; d. “Bons olhos te vejam”; 3.1. Concluo que se colocam antes de verbo. 4. Propostas: a. “Quando o vi”; b. “Alguém me chamou?; c. Já te dei o caderno?; d. “Uma grande prenda lhe deu ela; e) “Esperto me parece ele!” 4.1. Concluo que se colocam antes de verbo. 5. a) trá-lo-ei; b) fá-lo-á; c) comprá-lo-ia; d) vesti-la-iam 5.1. Concluo que se colocam no meio da forma verbal (posição mesoclítica).
d. o(s) determinantes possessivo(s): “sua” 1.2. Proposta: Que Taça poderá receber a Académica 43 anos depois? 2.1. Determinantes indefinidos: certas, outros; determinantes artigos definidos: a, a, os determinantes artigos indefinidos: um determinante demonstrativo: aqueles determinante possessivo: vossos determinante interrogativo: que 2.2. a. Todos os determinantes das frases flexionam em género e número, exceto o interrogativo. Determinantes no género masculino: outros, os, um, aqueles, vossos Determinantes no género feminino: certas, a, a Determinantes no singular: a, a, um Determinantes no plural: certas, outros, os, aqueles, vossos 3. a. Os tais rapazes foram premiados ontem. b. Naqueles dias, havia outros jogos marcados. 4. a. Ambas as meninas assistiram ao jogo. b. Alguma jogadora saiu lesionada?
Ficha 9 1.1. sementes de mar, grãos de navegar, água de aguardar, semeei, flor do sertão, pedra de plantar, rosa. 1.2. Raiz, floresta, enxada, fruto, cultivo
Ficha 8 1. a. o(s) determinante(s) artigo(s) definidos: “A”, “a”, “a”, “a”, “a”, “a” (o(s) determinante(s) artigo(s) definidos contraídos com preposição: “na” (em+a), “da” (de+a), “ao”(a+o), “da” (de+a), “da” (de+a), “das” (de+as), “do” (de+o), “no” (em+o), “na” (em+a), “da” (de+a), pela, “na” (em+a), “no” (em+o), “nas” (em+as). b. o(s) determinantes artigo(s) indefinidos: um c. o(s) determinantes demonstrativo(s): “este”, “nesta” (em + esta)
2.1. Propostas: a. No campo, crescia o milho, o feijão e o grão. b. Aceito um grão de açúcar. c. Se tivesses um grãozinho de bom senso, tudo correria melhor. d. Escorreguei e caí ao passar por cima de uma rocha de grão fino. e. O homem vestia um casaco de fazenda de grão fino. 3.1. a. grande extensão de água salgada b. profissão de pescador ou de marinheiro c. imensidão
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Contos & Recontos 8 | Guia do Professor
Sequência 2 Ficha 10 1. À saída da missa, a Natália disse-lhe que o João Neca a tinha esperado no dia anterior à entrada povo. Ele, a sentir o sangue subir-lhe à cara perguntou-lhe se era verdade e o que tinha acontecido de seguida. Ela deixou cair com melancolia que ela a tinha pedido em namoro. […] Ele acrescentou que ela é que via e que ele não era mau rapaz. 2. Sugestão: Ele sentia que a amava imenso… como iria viver sem aquele anjo do céu?! Cada vez que tentava dizer-lhe o quanto a amava, as forças falhavam e a voz não saía… Que infelicidade! 3. Ela solicitou ao João que naquele dia à tarde fosse a sua casa. Acrescentou que lhe ia ler o livro de que lhe falara no dia anterior. Disse-lhe, finalmente, que ficava na livraria porque queria ver aquelas novidades que tinham acabado de chegar para decidir o que compraria. 4. – O que deseja? – perguntou a funcionária. – Estou à procura de um livro de aventuras que foi editado recentemente, para oferecer à minha sobrinha. – Hoje, não temos novidades editoriais. Tem possibilidade de voltar amanhã? Chegam livros novos. – informou a funcionária.
Ficha 11 1. Cardi- + log[ia]; cosm + log[ia]; dermat + log[ia]; fisi + log[ia]; geo + log[ia]; graf + log[ia]; morf + log[ia]; psic+ log[ia]; simb + log[ia]; zool + log[ia]. 1.1. A vogal de ligação é o em todas as palavras, exceto em geologia que não tem vogal de ligação. 1.2. Com o radical log[ia] é possível formar novas palavras: a. soci + o +…= sociologia; b. urol + o + …= urologia; c. neur + o + …= neurologia; d. miner + a + …= mineralogia. 1.3. Composição morfológica. 2.1. Afirmação c. 2.2. Palavras compostas morfossintaticamente.
2.3. Por exemplo: guarda-chuva e arranha-céus; Ele guarda os relógios na gaveta/ A chuva ainda hoje não parou; Esta unha arranha porque está mal cortada/ O céu está azul. 2.4. guarda-redes, pontapé. 3. Compostos morfológicos telecomunicações televisão agrícola fotografia herbívoro cronómetro democracia
Compostos morfossintáticos aluno-modelo homem-aranha bomba-relógio governo-sombra homem-rã notícia-bomba peixe-espada
4. Elementos que a compõem Palavra
radical+vogal palavra de ligação + +radical palavra
Sexta-feira Pedagogia
X
Processo de formação Composto morfossintático Composto morfológico
X
Arco-íris
X
Composto morfossintático
Pica-pau
X
Composto morfossintático
Telefone
X
Composto morfológico
Caligrafia
X
Composto morfológico
Porta-moedas
X
Composto morfossintático
Lava-louças
X
Composto morfossintático
Ficha 12 1. O elemento comum é –eiro. 1.1. Sufixo. 1.2. Opção a) 1.3. Pedra; ferro; guerra; carta; cavalo; costura; escudo
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Soluções do Caderno de Atividades
1.4. Juntou-se o sufixo -eiro à forma de base (radical) 1.5. Por exemplo, padeiro, barbeiro, tanoeiro, etc. 2. Palavra
Pre- Forma Processo Sufixo de formação fixo de base
governador desgoverno
Governa -dor
Palavra formada por prefixação
Des- Governo
impróprio Im-
Próprio
pianista
Pian-
Palavra formada por sufixação
Palavra formada por prefixação -ista
Palavra formada por sufixação
Palavra for-dade mada por sufixação
Palavra Aterrar
X
avermelhado
X
empobrecer
X
1. a) triste; b) cansado; c) empenhados; d) médica; e) os melhores amigos; f) interessados na matéria; g) o símbolo da pátria; h) aberta; i) na prateleira. 2. Sugestões: Os rapazes ficaram lá./ A saudade e a tristeza permanecem para sempre./ A maioria dos jovens é estudante./ Todos os edifícios da escola estão danificados. 3. Frases b), c) e e) 4. Predicativo do sujeito
Igual
impropriaImmente
Própria -mente
risonho
Ris-
Palavra for-onho mada por sufixação
Frase a) Frase c) Frase f) Frase h) Frase i)
floreira
Flor
Palavra for-eira mada por sufixação
Ficha 14
reler
Re- Ler
Palavra formada por prefixação
descrer
Des- Crer
Palavra formada por prefixação
3. Palavra
Parassíntese
Infelicidade
Prefixação e sufixação X
Afunilar
X
Emagrecer
X
Deslealdade
X
Imperdoável
X
Prefixação e sufixação
Ficha 13
igualdade
Palavra formada por prefixação e sufixação
Parassíntese
Complemento direto + Predicativo do complemento direto
Complemento direto
Frase d) Frase e)
Frase b) Frase g)
1. Sugestões: A Rita acha o conto excelente. Os alunos elegeram o Pedro delegado de turma. A comunicação social considerou o caso sem relevância nacional. A Sofia trata o António muito bem. Os acionistas nomearam o candidato presidente da mesa. O cronista julgou o desporto uma atividade de interesse mundial. 1.1. Verbo [principal] transitivo-predicativo 2. 1 – verbo transitivo-predicativo; 2 – verbo transitivo direto e indireto; 3 – verbo intransitivo; 4 – verbo transitivo indireto; 5 – verbo transitivo direto.
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Contos & Recontos 8 | Guia do Professor
3. A Mariana tinha acabado de chegar. O dia tinha sido terrível. Tinha vontade de se queixar mas ela sabia que o Ricardo a considerava uma chata. Estava sempre a queixar-se de tudo, mas ela achava o seu trabalho horrível. Desde que o patrão a nomeara/tinha nomeado responsável pela secção dos frios, ela julgava a sua vida um inferno.
Ficha 15 1. a) A mesa é muito cara. b) O exercício foi demasiado fácil para todos os alunos. c) A Susana está extremamente cansada de trabalhar tanto. 2. Frases com advérbios de predicado
Frase com advérbio de frase Frase a) Frase b) Frase e) Frase h)
Frase c) Frase d) Frase f) Frase g)
a. certamente; b. e c. claramente; d. hoje; e. cientificamente; f. nulo; g. aí; h. talvez 3. Primeiramente, fui ao supermercado. De seguida, dirigi-me à farmácia. Porém, não havia o medicamento de que necessitava. No entanto, o farmacêutico assegurou-me que à tarde já o teriam. Por fim, regressei a casa. 4. a) Felizmente: advérbio de frase; Hoje: advérbio de predicado; Muito: advérbio de quantidade e grau; Cedo: advérbio de predicado b) Sim: advérbio de afirmação; somente: advérbio de inclusão e exclusão; bem: advérbio de predicado. c) Onde: advérbio interrogativo.
Ficha 16 a) Os sapatos pretos pertencem à rapariga de vestido azul. GN: Os sapatos pretos (contém GAdj: pretos) GV: pertencem à rapariga de vestido azul (contém GPrep: à rapariga de vestido azul (contém GPrep: de vestido azul (contém GN: vestido azul (contém GAdj: azul) b) Hoje, as meninas preferiram os cadernos pautados. Gadv: hoje GN: as meninas GV: preferiram os cadernos pautados (contém GN: os cadernos pautados (contém GAdj: pautados) c) Esta pasta de cabedal pertence ao jovem muito alto. GN: Esta pasta de cabedal (contém GPrep: de cabedal (contém GN: cabedal) GV: pertence ao jovem muito alto (contém GPrep: ao jovem muito alto (contém GN: o jovem muito alto (contém GAdj: muito alto) 2. Sugestão de correção: O exercício de matemática (GPrep) era muito difícil (GAdj), por isso a Maria (GN) decidiu pedir ajuda a uma colega. No dia seguinte, depois da escola, iria a casa dela bem cedo (GAdv) para estudarem em conjunto (GV). 3. a) Ontem o João comprou um livro na livraria da sua rua. b) O livro de aventuras ganhou um prémio de qualidade no concurso daquele ano. c) A revista deste mês trata de assuntos relacionados com os problemas da adolescência. 4. Sugestão de correção: a) Num dia quente, os rapazes dirigiram-se rapidamente para a praia. b) A Joana respondeu imediatamente à amiga. c) Claramente, esta série aborda temas dignos de interesse. d) Todos os dias, o João e a Rita iam à praia.
5.
Ficha 17
a) A Maria está maldisposta porque comeu com rapidez. b) Com calma, tudo se resolve.
1.
c) Irei, em breve, a Paris. d) A Rita partiu com pressa. e) Com efeito, está um belo dia de sol.
Frases com sujeito expresso por meio de um GN
Frases sem sujeito expresso
Frase a) Frase b) Frase e) Frase f)
Frase c) Frase d) Frase g)
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Soluções do Caderno de Atividades
1.1. Sujeito nulo. 1.2. Sujeito simples: frases a) e b); Sujeito composto: frases e) e f) 2 2.1. Sujeito nulo: [-] Era um dia triste; [-] Dizia-se que era o dia da família […]; [-] Chovia imenso […] 2.2. Sujeito nulo Sujeito nulo Sujeito nulo recuperável com com valor que não coruma expressão indetermiresponde a apresentada nado de nenhuma antes no texto “alguém” palavra [o dia de Natal] [Alguém] Chovia […] Era um dia triste Dizia-se que era o dia […]
3. a) Tu e eu vamos passear. b) O João e a vizinha têm um problema com o barulho da discoteca que existe na rua. c) Os livros, os cadernos, as folhas de apontamentos, tudo está impecável. d) A maioria escolhe este livro. e) A maioria dos alunos desta escola é desta localidade.
Ficha 18 1. a) GV: representa a dor do povo africano b) GV: não poderei ir à exposição deste autor c) GV: Surpreende-me d) GV: é reconhecida em todo o mundo e) GV: foi premiada f) GV: vem cá. 2. Um predicado: frase e); dois predicados: frases a), b) e d); três predicados: frase c) 2.1. Composição do Grupo Verbal Verbo + GN
Exemplo comprou um cd de fado adora este tipo de música ouviu o cd ouviu a melodia
Composição do Grupo Verbal
Exemplo
Verbo + GPrep foi à feira semanal foi com ele Verbo + GAdj
está quieto ficou feliz com a satisfação dele
Verbo + GAdv
cantou pouco gosta de música
Verbo + GN + ouviu o cd durante toda a tarde GPrep 3. Sugestões: A comissão defende os direitos dos jovens. O Henrique é aluno desta escola. O Presidente escreveu uma carta aberta a todos os portugueses. Hoje trovejou. Os rapazes construíram uma casa na árvore. As meninas ofereceram-lhes brinquedos.
Ficha 19 1.1. O problema mais evidente é a repetição do conector e. 2.1. O conector e. 2.2. Sim, a vírgula. a) A vírgula pode ser utilizada para assinalar enumerações com valor de adição. Neste caso, assinalaria a enumeração das ações levadas a cabo pelo João desde que se levantou até que chegou ao emprego. 2.3.1. Adição e Ordenação temporal das ações 2.3.2. Adição: depois; finalmente; seguidamente; em primeiro lugar; em segundo lugar (…); em seguida; por um lado, por outro lado (…); por fim Ordenação temporal: então; entretanto; depois; em seguida 2.3.3. O João acordou e levantou-se. Entretanto, tomou o pequeno-almoço. Depois, saiu de casa e, de seguida, apanhou o autocarro. Logo após, chegou ao emprego e, finalmente, começou a trabalhar. 3. Adição e consequência. 3.1. João estudou muito, teve boas notas e a professora ficou muito contente, pelo que lhe deu um prémio.
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Contos & Recontos 8 | Guia do Professor
4.1.
2.
Um dia, fui ter com o Pedro e [ordenação temporal] contei-lhe que ia ler um policial porque adorava a emoção da descoberta e [adição] era muito interessante seguir as pistas e [adição] seria muito bom para a minha imaginação e [ordenação temporal] o Pedro respondeu-me que não gostava de policiais e [adição] que não prestava atenção a pistas tolas e [consequência] eu fiquei a pensar naquilo. Eu sempre lera muito e [adição] adorara todos os mistérios e descobrira todos os culpados e [contraste] agora estava confuso com aquilo tudo. 4.2. Um dia, fui ter com o Pedro e, então, [ordenação temporal] contei-lhe que ia ler policial: em primeiro lugar, porque adorava a emoção da descoberta; em segundo, porque era muito interessante seguir as pistas; por fim, porque seria muito bom para a minha imaginação. De seguida, o Pedro respondeu-me que não gostava de policiais, pela mesma razão, não prestava atenção a pistas tolas. Então, eu fiquei a pensar naquilo. Eu sempre lera muito: por um lado, adorara todos os mistérios, por outro, descobrira todos os culpados. Porém, agora estava confuso com aquilo tudo.
a) GN: as esferográficas; GPrep: no estojo; b) GPrep: à aula, GPrep: na sala 24; GPrep: de um país de língua portuguesa; d) GN: o seu país de origem. GPrep: no mapa-múndi; e) GAdv: mal, GPre: na aula; f) GAdv: mal. 2.1. a) O que fazem os alunos? R.: guardam as esferográficas no estojo. b) O que fazem os alunos na sala 24? R.: assistem à aula. c) O que aconteceu aos alunos? R.: vieram de um país de língua portuguesa. d) O que fizeram os alunos no mapa-múndi? R.: identificaram o seu país de origem. e) O que aconteceu à Rita na aula? R: sentiu-se mal. f) O que fez a Joana mal? R.: leu este poema. Conclusão: Os grupos indispensáveis ao verbo são “no estojo” (frase a), “à aula” (frase b), “de um país de língua portuguesa (frase c), “mal” (frase e). 2.2. a) Complemento oblíquo: no estojo. b) Modificador (de verbo): na sala 24. c) Complemento oblíquo: de um país de língua portuguesa.
Ficha 20
d) Modificador (de verbo): no mapa-múndi.
1. a) GN: guitarra; GPrep.: no espetáculo;
e) Complemento oblíquo: mal; Modificador (de verbo): na aula.
b) GN: os temas; GAdj. selecionados;
f) Modificador (de verbo): mal.
c) GN: um aplauso; GPrep: ao público; após o espetáculo; d) GN: as músicas; GPrep: aos guitarristas; GAdv: ruidosamente. 1.1. Pronomes -o -a -os -as -lhe -lhes
Grupos de palavras um aplauso (-no) guitarra (-na) os temas selecionados as músicas ao público aos guitarristas
1.2. Complemento direto: um aplauso (-no), guitarra (-na), os temas selecionados, as músicas; Complemento indireto: ao público, aos guitarristas.
3. a) Complemento de verbo: os meus marcadores; modificadores de verbo: ontem; à tarde. b) Complemento de verbo: um cartaz espetacular; modificadores de verbo: na escola. c) Complemento de verbo: me; Modificador de verbo: frequentemente. d) Complemento de verbo: participei num programa de televisão; modificador de verbo: durante um mês. e) Complementos de verbo: a mensagem, à professora; modificador de verbo: com todo o cuidado. f) Complemento de verbo: de uma seleção cuidada das palavras. g) Complemento de verbo: de talentos desconhecidos
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3.1. a) CD: os meus marcadores; b) CD: um cartaz espetacular na escola; c) CI: -me; d) CObl: num programa de televisão; e) CD: a mensagem, CI: à professora; f) CObl: de uma seleção cuidada das palavras. g) CObl: de talentos desconhecidos
b) « ter-lhe acordado na conta de umas pessoas chatas» c) « que tinham vindo lhe incomodar» 2.1. a) «A história que a Manhã contou ao Tempo para ganhar a rosa azul foi a do Gato Malhado e da Andorinha Sinhá; ela a escutara do vento», p. 25 colocação do pronome átono antes do verbo b) «Aquele sujeito caladão, orgulhoso e metido a besta bulia-lhe com os nervos», p. 50
Ficha 21 1. a) O que faz o Manuel frequentemente na rádio? Encarrega-se das músicas. Modificadores (de verbo): frequentemente; na rádio b) O que fazem os irmãos já? Vão a casa da Rita. c) O que é que eu faço com paciência e com letra bonita? Escrevo este recado. d) O que é que ele faz muito com a colega? Trabalha.
expressões específicas c) «- Vá embora que Papai vem aí. Depois eu vou na ameixeira conversar com você, Feião…», p. 70 vocabulário específico (Papai); verbos utilizados com preposições diferentes (eu vou na); utilização de você em vez de tu. d) «Ave Maria Cheia de Graça, andam dizendo, andam dizendo, eu não acredito, eu não acredito», p. 79
2. Modificador de frase Frase a) Felizmente Frase b) Na dúvida Frase c) Logicamente Frase d) com certeza Frase e) estranhamente
Modificador de verbo Frase a) durante a tarde Frase b) sempre Frase e) com facilidade
utilização do gerúndio e) «O Gato tentou compreender o que estava se passando com ela, entre que sentimentos contraditórios se debatia.», p. 97 colocação do pronome átono antes do verbo; utilização do gerúndio
Ficha 23 1.
3. a) (Mod. frase) Felizmente, este livro é (Mod.verbo) muito interessante. b) (Mod.frase) Tecnicamente, a Rita é uma (mod. verbo) excelente executante de guitarra. c) (mod.frase) Com certeza, o João acabou de chegar. d) Eu aprendi esta matéria (mod. verbo) na escola.
Frases ativas Frase c) Frase f)
Frases passivas Frase a) Frase b) Frase d) Frase e)
2. Sujeito
Verbo
Complemento direto
Sequência 3 Ficha 22 1.1. a) «por ter-lhe»; « lhe incomodar»
Sujeito
Verbo com auxiliar ser (conjugado no tempo do verbo da frase ativa)
Complemento agente da passiva
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3. a) Três golos foram marcados na baliza adversária. b) Os jogadores tinham sido selecionados pelo treinador no final do jogo. c) Uma falta foi cometida no minuto 90. d) Felizmente, uma mensagem será enviada por ti à Rita. e) Em todas as brincadeiras, a seleção nacional era treinada por mim com grande sucesso. 4. a) Os espetadores aplaudiram efusivamente o jogo. b) Os juízes de linha escreverão o relatório com todos os pormenores do jogo. c) Os membros da claque apupavam o árbitro do jogo sempre que marcava falta. d) Alguém roubou a bola que saiu de campo e) A polícia escoltaria as claques no final da partida.
Ficha 24
1.3. Sim, na frase b), a oração “pô-la em lugar de destaque na sala”. Designa-se oração coordenada assindética. 2.1. a) Conjunção coordenativa
copulativa: e coordena dois grupos nomiadversativa: mas nais: a Rita / o Luís coordena dois grupos adjetivais: cansados/felizes
b) Conjunção coordenativa
1.1. São compostas por orações coordenadas. 1.2. a) conjunção coordenativa copulativa e b) conjunção coordenativa copulativa e c) conjunção coordenativa adversativa mas d) conjunção coordenativa disjuntiva ou; conjunção coordenativa adversativa mas e) conjunção coordenativa conclusiva logo f) conjunção coordenativa explicativa pois
Grupo de palavras
copulativa: e coordena dois grupos adveradversativa: mas biais: hoje / amanhã
c)
1. a) oração 1: A Fabiana pintou uma tela ontem; oração 2: e ofereceu-a à mãe hoje b) oração 1: A Mãe adorou a pintura; oração 2: pô-la em lugar de destaque na sala; oração 3: e mostrou-a a todas as amigas c) oração 1: A irmã da Fabiana adora pintura; oração 2: mas não tem jeito para desenhar d) oração 1: A irmã da Fabiana lê todos os dias livros de investigação; oração 2: ou escolhe os livros de mistérios mais densos; oração 3: mas nunca lê revistas cor-de-rosa e) oração 1: A irmã da Fabiana já ganhou um concurso de escrita com um romance original; oração 2: logo tem vocação para escrever f) oração 1: A Fabiana e a sua irmã terão futuro como artistas; oração 2: pois ambas já viram alguns dos seus trabalhos reconhecidos por especialistas.
Grupo de palavras
Conjunção coordenativa
Grupo de palavras
copulativa: e coordena dois grupos adjetivais: contente e motivado / adversativa: mas excessivamente confiante d) Conjunção coordenativa disjuntiva: ou
Grupo de palavras coordena dois grupos preposicionais: de pão com fiambre / de um pastel de nata
e) Conjunção coordenativa copulativa (correlativa): nem … nem
Grupo de palavras coordena dois grupos adverbiais: muito / pouco
Ficha 25 1. a) vocativo: Paulo; sujeito nulo b) Vocativo: menina; sujeito: eu c) vocativo: caros amigos; sujeito nulo
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d) vocativo: Ó Maria; sujeito: o João e o Rui e) vocativo: professora; sujeito: nós f) vocativo: portugueses; sujeito: os patriotas g) vocativo: menino; sujeito nulo
consecutiva tão… que tanto… que
final para para que
temporal sempre que até
1.1.
Sequência 4 Características do vocativo
Exemplos
Numa frase, podem surgir, em simultâneo, vocativo e sujeito O vocativo não determina a flexão verbal em pessoa. Ao contrário do vocativo, o sujeito determina a flexão em pessoa do verbo O vocativo corresponde a um chamamento, pelo que pode ser antecedido da interjeição Ó
Frases d) e e) Frases b) e e) Frases b) e d)
Frase d)
a) Vai já estudar, Maria! b) Não tem vocativo c) Aonde vais, meu querido, a estas horas? d) Ó Carlos, podes vir aqui? e) Queridos amigos, estou aqui para vos contar um segredo. f) O António não teve férias, João!
Ficha 26 1. a) quando b) porque c) Enquanto d) quando e) quando 1.1. porque: conjunção subordinativa causal; enquanto, quando: conjunções subordinativas temporais. 1.2. porque…: oração subordinada causal; enquanto…: oração subordinada temporal; quando…: oração subordinada causal. 2. comparativa mais do que tão… como
1.1. a. a sílaba tónica: chave; fácil; café; liberdade; filho; rato; baú; veem b. a sílaba átona: chave; fácil; café; liberdade; filho; rato; baú; veem
2.
causal porque visto que por
Ficha 27
condicional se
2. a. tímido; b. tâmara; c. sozinho; d. fisicamente; e. inclusive; f. heroico 3.1. a) Palavras que contém um ditongo: boia, dezoito, quatro, fósseis, vai b) Palavras que contém um hiato: rio, cafeína, miúdo, peúga, saúde, leem 3.2. boia: vogal o + semivogal i Dezoito: vogal o + semivogal i Quatro: semivogal u + vogal a Fosseis: vogal e + semivogal i Vai: vogal a + semivogal i 4.1. a) Palavras que contêm ditongo oral: lixeira, bandeira, retribuiu, poeira, pau b) Palavras que contêm ditongo nasal: paixão, mãe, liçãozinha, boião, põe
Ficha 28 1.1. A palavra “centímetro” é monossémica e “medida” polissémica. A primeira significa medida, tendo por isso um único significado; a segunda apresenta um conjunto de significados. 1.2. a-3; b-5; c-4; d-8; e-1; f-7; g-10; h-9; i-2; j-11; k-6 2. Propostas: a. O menino, durante a infância, ia sempre deitar-se no meio do pai e da mãe./ Não há meio de saíres daqui. b. Os peixes nadam. / Eles nadam em suor, sempre que correm. c. A parede da casa ruiu. / Ele está entre a espada e a parede.
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Contos & Recontos 8 | Guia do Professor
d. A vida dele é um mistério. / O terço era rezado à noite. Após o segundo mistério, adormecia. e. Vive um grego no 2º andar. / Ele viu-se grego para arranjar trabalho.
Ficha 29
2.1. Ato de fala realizado
Frase
O locutor faz um pedido.
c
O locutor recusa um convite.
d
O locutor faz um pedido.
a
O locutor dá uma ordem.
b
1. a) É importante que chova. b) Perguntei se estás contente. c) A Tânia disse que o João acabou de chegar. d) Pedi para te aproximares. e) O Francisco rogou-lhe que parasse com aquilo. 2.1. Propostas: a. A professora pediu para lerem em silêncio. b. É justo se ela ganhar. c. O Laura afirmou que foi a França nas férias. d. Os alunos da turma A perguntaram se podiam sair. e. O agricultor solicitou que o ajudassem. f. É possível que as coisas corram bem. g. A Rafaela questionou se o correio já tinha chegado. 2.2. As conjunções subordinativas substantivas completivas que, para, se
3. a. Lamento o teu estado de saúde. – Ato direto porque o locutor diz que lamenta. b. Passas-me o sal? – Ato indireto porque a intenção não é fazer uma pergunta para obter uma resposta mas sim levar o interlocutor a passar o sal (foi feito um pedido indiretamente). c. Peço desculpa por ter interrompido a reunião – Ato direto porque o locutor pede desculpa, utilizando a expressão “peço desculpa”.
Ficha 31 1. a. Sigla b. Acrónimo c. Amálgama d. Extensão semântica e. Empréstimo f. Truncação (otorrinolaringologista) 2. a), d) e f) são acrónimos; b), c) e) são siglas
3. a’/b/c/d’ 3. A janela da sala está aberta / Fecha algumas janelas do computador. 4. holding ; outdoor; ranking
Sequência 5 Ficha 30 1.1. Ato de fala realizado
Frase
5. a. Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa b. Nome de empresa americana/máquina fotográfica c. Síndrome de imuno-deficiência adquirida d. Informação automática e. Compact disc
O locutor faz uma pergunta.
g
O locutor felicita alguém.
f
O locutor faz um pedido.
a
O locutor transmite um desejo.
e
O locutor faz uma promessa.
b
Guião 1
O locutor faz uma pergunta.
d
O locutor dá uma informação.
c
ANTES DE LER 1. A coluna da esquerda corresponde à contracapa e a coluna da direita à capa.
Outras leituras
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Soluções do Caderno de Atividades
2.1. A capa tem o nome do autor, o título, uma imagem a sugerir folhas de árvores a preto, sobre um fundo branco. 2.2. Está escrito com minúscula porque a capa das obras tem a intervenção de técnicos gráficos, que são criativos e que fogem propositadamente ao que é a regra. 2.3. Sugestão: as folhas sugerem o mundo desconhecido da floresta, onde vivem bichos, mas que pode ser desbravado, clarificado, daí o branco. 3.1. Carta e Nota biográfica. 4.1. O emissor é Miguel Torga. 4.2. O recetor é o leitor. 4.3. Os pronomes e determinantes que se referem ao emissor são “minha”, “me”, “eu” e ao recetor são “te”, [“tu” tens], “-te”. 4.4. A expressão significa que Torga sente necessidade de receber com gentileza todos os seus leitores. 4.5. Torga considera que o leitor aprecia a sua obra porque afirma “Tens sido de um constância tão espontânea e tão pura a visitá-la”. 4.6. Do prefácio. 5.1. “A sua obra encontra-se traduzida em diversas línguas.” LER 1.1. O pronome é [eles] (sujeito nulo subentendido). 1.2. Substitui os nomes “Mãe”, “Pai” e “menino”. 1.3. A criança repetiu a expressão porque tinha muita vontade de contar a sua aventura, não só à mãe, que já estava atenta, como também ao pai. 1.4. A criança mostrou-se persistente em levar a cabo a sua intenção de contar a aventura vivida, a mãe atenta e curiosa e o pai alheado, quase adormecido para a vida. 1.5. Faz lembrar o trio Jesus, José e Maria. 2.1 Correu o perigo de cair do cedro, que era muito alto. 2.2. A expressão é “E ambos viram num relance o pequeno rolar, cair do alto, da ponta do cedro, no chão duro e mortal de Nazaré”. 2.3. Sugere a cidade de Nazaré, onde Jesus passou a sua infância (segundo o Novo Testamento). 3.1. A parte do dia é o fim da tarde/noite. 3.2. A aventura do menino ocorreu à tarde.
3.3. Sugestão: como não identificou o ano, o conto fica atemporal, o que significa que esta história poderia ter acontecido em qualquer altura, a qualquer menino como este. 4. O narrador é, quanto à ciência, omnisciente, e, quanto à presença, heterodiegético. 5.1. O menino não ficou preocupado com a conversa dos pais, próprias dos adultos. Ficou, sim, feliz por recordar o passarinho, por poder estar na companhia da família e por ver a brancura dos dedos da mãe a trabalhar. 5.2. O narrador utiliza a palavra “virgem”. DEPOIS DE LER 1. O título “Jesus” justifica-se porque na ação intervêm três personagens que fazem lembrar Jesus, José e Maria. Essa ação decorre na infância do primeiro, na cidade de Nazaré. 2.1. Relacionar o título “Bichos”, que aponta para um conjunto de textos sobre animais, com o conto “Jesus”, cuja ação se desenrola em torno de um pintassilgo, e com a receção aos leitores na arca de Noé, local de animais.
:: EXPRESSÃO ORAL O trabalho de pesquisa deverá ser desenvolvido pelo aluno, em casa. Para a efetuar, poderá consultar o sítio http://cvc.instituto-camoes.pt/ ciencia/p25.html
:: COMPREENSÃO ORAL 1. Paráfrase correta: B 2. A paráfrase B refere um pintassilgo (e não um pintarroxo); diz que a árvore era muito alta (enquanto a paráfrase A diz “embora esta não fosse muito alta”) e apresenta a seguinte sequência: “Primeiro firmava os braços, depois puxava as pernas e o resto teve de ser a pulso” (a paráfrase A diz que primeiro firmava os cotovelos, depois os braços e por fim as pernas).
Guião 2
:: LEITURA 1. prefixo in-. 1.1. valor semântico de negação.
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Contos & Recontos 8 | Guia do Professor
1.2. Palavra formada por prefixação: inábil, inabitado, inacabado; Palavras formadas por prefixação e sufixação: inabalável, inaceitável. 2.1. nunca ouvida. 2.2. Resposta livre.
2.1. A personificação do sono e a antítese. a. A personificação do sono dá-lhe um caráter de autonomia relativamente à vontade humana, o que é confirmado pelas atividades cerebrais desenvolvidas enquanto dormimos. A antítese reforça a ideia de que o sono não é um momento de pausa cerebral, ao contrário do que poderia parecer.
:: LEITURA 1.1. a. um combate. b. cristãos e muçulmanos. c. na Idade Média.
:: COMPREENSÃO ORAL 1. Factos referidos: Séc. VIII (711); Reconquista rápida; Três anos; Reino dos Visigodos; Resistência praticamente inexistente; Reconquista lenta; Oito séculos. 2. a) 711; b) VIII; c) três; d) Visigodos; e) resistência; f) lenta; g) oito.
:: LEITURA 2. Tempo: 28 de junho de 1147; ataque inicial; antes do ataque final (decorreu algum tempo); meados de outubro; 23 de outubro de 1147. Sucedido: tentativa de levar os mouros à rendição sem luta; escaramuças; captura de um batel com dez mouros; ataque a Al-maden, morte de habitantes, exibição das suas cabeças; Construção de um túnel; rendição dos mouros. Consequências: manutenção do controlo dos celeiros, falta de mantimentos (mouros); descoberta da situação aflitiva dos mouros; falta de mantimentos e incapacidade para continuar a resistir; desmoronamento do muro, entrada dos cruzados.
:: LEITURA 1. Insónia, apneia do sono, roncopatia, a síndrome das “pernas inquietas” e a narcolepsia. 2. Durante o sono, o nosso cérebro desenvolve atividades importantes, não está apenas em estado de pausa.
3. Três últimos parágrafos. 4. No texto faz-se referência a problemas relacionados com a condução de veículos, com o desenvolvimento de atividades laborais, entre outros aspetos.
:: LEITURA 1. Outros poetas. Consequências: prejuízos no ritmo e eloquência dos textos; 1.1. O conector mas anuncia que a frase contrasta com a anterior (não seria de esperar que os desuses também dormitassem). Infelizmente aponta para a possibilidade de consequências negativas advindas do facto de os deuses também dormitarem. a. mas – conjunção coordenativa adversativa; infelizmente – advérbio de frase. 1.2. Algo negativo 2.1. a. Relação entre Clio e os deuses e entre estes e os poetas: todos dormitam. 2.2. a. Clio adormeceu, tendo os seus dedos continuado a tecer a tapeçaria; b. porque estava aborrecida com o seu trabalho; amálgama de duas datas (séc. XII e séc. XX) 2.3. Clio é uma das noves musas. É considerada a musa da história e da criatividade, aquela que divulga e celebra as realizações. a. A História nunca para pelo que a musa não poderá dormir nunca, pois os factos históricos poderão descontrolar-se.
::
COMPREENSÃO ORAL / EXPRESSÃO ORAL
1.1. Quem? Os automobilistas. O quê? Assustaram-se, buzinaram, travaram. Quando? Uma manhã de setembro. Onde? Avenida Gago Coutinho, direito ao Areeiro, em Lisboa.
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Soluções do Caderno de Atividades
:: LEITURA 1.1.a. Relação de explicação / explicação. 1.2. Localização temporal, correspondente a “manhã de 29 de setembro de 1984”. 2.1. Tropa: berberes, azenegues e árabes; exército; beduínos; esquadrão. Almóada Ibn-el-Muftar: el-Muftar; mãos. Ali-ben-Yussuf: lugar-tenente de Muftar; homem piedoso e temente a Deus; adjunto. 2.2. Personagens individuais: Ibn-el-Muftar, Ali-ben-Yussuf. 3.1. A data remete para o ano de 1147 (ano da tomada de Lisboa aos mouros por D. Afonso Henriques). 3.2. Lixbuna era o topónimo dado pelos árabes para designar a atual Lisboa. 3.3. Nazarenos designa D. Afonso Henriques e as suas tropas. a. A expressão remete para a religião do povo de D. Afonso Henriques: povo de católicos, seguidores de Jesus de Nazaré. 4.1. “de repente”, “veio substituir”. 4.2. Antes: “suave pipilar dos pássaros”. Depois: Espaço citadino; “milhares de carros de metal, de cores faiscantes”, “fragor estrondoso”; “paredes descomunais que por toda a parte se erguiam, cobertas de janelas brilhantes”. a. Audição e visão. Seriam estes os sentidos que maior choque sofreriam pela mudança: cidade mais barulhenta, repleta de cores e de objetos desconhecidos. 4.3. Susto e consequente refúgio na fé (Ali-ben-Yussuf). 5.1. ben-Yussuf: atitude de fé; el-Muftar: atitude de racionalidade (análise da situação).
:: LEITURA 1. de segunda classe; posto de comando; Avenida Gago Coutinho; invadida; homens; carnavalescos; perigosos; insegura; local. 2. Procurava surpreender automobilistas que desrespeitassem os semáforos. 2.1. Irónico. 3.1. Sucessão de telefonemas: imediato / governador civil / ministro: constatação de que não havia previsão de desfiles para aquele dia.
4.1. Automobilistas: atitudes – injuriam as tropas, gritam; razões - pensam que se trata de um filme ou de um reclame. Soldados: atitudes – mantêm-se calmos; razões – as pessoas não parecem ameaçadoras e não trazem armas. 5.1. O narrador pretende mostrar a estranheza da personagem perante um conjunto de fenómenos que desconhece por completo e que procura explicar utilizando a linguagem que conhece. Assim, os automobilistas são “peonagem”, porque os soldados árabes que se deslocavam a pé eram peões. 5.2. Parágrafo 15: “objetos metálicos com rodas” (carros); “estranho material transparente” (vidros). 6.1. Revela distanciamento e ironia relativamente à personagem: ”irritantes”, “má hora”, “enciumado”. 6.2.a. heterodiegético. 6.3.a. Comentário irónico que tem subjacente a ideia que normalmente os condutores de camiões chamam a atenção das pessoas, pela forma como agem. 7.1. 2, 3, 1, 4. Esta tarefa deverá ser preparada em casa pelos alunos responsáveis pela leitura do excerto textual selecionado, de modo a garantir a expressividade da leitura (fator importante para a realização do exercício de compreensão oral.
::
EXPRESSÃO ORAL / COMPREENSÃO ORAL
Esta tarefa deverá ser preparada em casa pelos alunos responsáveis pela leitura do excerto textual selecionado, de modo a garantir a expressividade da leitura (fator importante para a realização do exercício de compreensão oral). 1. Refugiam-se na Cervejaria Munique; Localização: Praça do Areeiro; … tratar-se de D. Afonso Henriques e suas tropas; não consegue passar; Localização: Bairro da Encarnação; decidem conversar; Localização: cruzamento com a Gago Coutinho.
:: LEITURA / ESCRITA 1. A deusa Clio acorda.
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Contos & Recontos 8 | Guia do Professor
2.1. Os árabes desaparecem aos olhos dos lisboetas; os árabes regressam ao seu tempo, deixando de ver os lisboetas. 2.2. Capitão Soares e todos: confusos e abismados; Ibn-el-Muftar: aliviado. 3.1. Desiste do ataque, porque todos os acontecimentos não eram indiciadores de boa sorte. 4.1. Como não tinha poderes para fazer recuar no tempo os envolvidos no erro, libertou sobre eles água do esquecimento para que pudessem esquecer o sucedido. a. Todos ficaram sem saber por que se encontravam naquele lugar e naquela situação. 5.1. troféus e espólios; enfrentaram um processo marcial; para eles foi pior; foi privada de ambrósia por quatrocentos anos; “não é dissuasor de novas distrações”.
verão: amadurecimento do amor; outono: queda da relação; inverno: morte da relação amorosa. 1.5. Pretende-se a caracterização direta e a indireta. 2.1 e 2.2. Respostas livres. 2.3. Desimpedida, livre.
::
CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA
1. “Fazer” pertence à 2.a conjugação e as outras à 1.a. 2. Verbos regulares. Cf. com a seguinte classificação: Classificação do verbo
::
CONHECIMENTO EXPLÍCITO DA LÍNGUA
1. Prefixo al-. 1.1. Plantas: algodão, alecrim, alface, alfafa, alfazema, açafrão, açucena, alcachofra; Instrumentos variados: alaúde, alicate, alfange, algema, aljava, almofariz; Ofícios e oficinas: alcaide, alfaiate, alferes, almoxarife, aduana, alcova, aldeia, armazém, arrabalde e arsenal; Alimentos e bebidas: aletria, acepipe, álcool, almôndega; Medidas: alqueire.
Guião 3
:: LEITURA 1.1.a. Narrador heterodiegético. 1.2. “quando a primavera chegou”; “E era em torno da primavera”; “Um dia”, “Curto foi o tempo de verão”; “O outro dia o outono chegou”; “Um dia, de sol hibernal”. 1.3. Metáfora: “vestida de luz”; Adjetivo expressivo: “olorosa”; Personificação: “derrubando”. 1.4. primavera: nascimento da paixão;
Regular – flexiona-se de acordo com o paradigma ou modelo da sua conjugação, o radical não sofre alteração: Exemplo: cantar, perceber, repetir Irregular – afasta-se do paradigma da sua conjugação, o radical sofre alterações ao longo da flexão: Exemplo: dar, estar, fazer, ir
3. Verbo vir. 4. a. Presente do indicativo e presente do conjuntivo. b. Não haverá. 5. Primeira hipótese. 6. a. Pretérito imperfeito do conjuntivo e presente do conjuntivo. 7. Segunda hipótese. 8. TEMPOS presente, pretérito e futuro e MODO indicativo. TEMPOS presente e pretérito imperfeito do modo conjuntivo. 9. a. conjuntivo; b. indicativo; c. indicativo / conjuntivo; d. indicativo.
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