Jornal do Centro - Ed611

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Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

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5 a 11 de dezembro de 2013 /// Ano 12 /// N.º 611 /// 0,80 Euros /// www.jornaldocentro.pt /// redacao@jornaldocentro.pt /// 232 437 461 /// Diretor Pedro o Santiago

SEMANÁRIO DA

REGIÃO DE VISEU

Dar a volta à crise

José Morgado Presidente da CIM contra encerramento de serviços e fusão de municípios págs. 6 e 7 Micaela Costa

Desporto Batalhões cercaram Serra do Caramulo e “assaltaram” o Caramulinho págs. 18 e 19

Tondela Secretário de Estado reúne com autarcas para apresentar fecho de serviços última

Mangualde

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Desemprego vira criatividade e a crise pode torna-se uma oportunidade de negócio | págs. 4 e 5

João Azevedo eleito líder do Conselho Regional do Centro pág. 8


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Concorda com o aumento da idade de reforma?

Importa-se

? de responder

Estrelas

Não, as capacidades físicas e mentais vão diminuindo com a idade desta forma a qualidade dos serviços prestados vai ser inferior. Associação de Futebol de Viseu Gonçalo Veiga Enfermeiro

Não concordo. Diminuem o valor das reformas e aumentam os anos da mesma, não me parece uma boa política para este país.

Paulina Melo Estudante de agricultura biológica

A AFV tem trazido para o distrito de Viseu várias competições desportivas. Esta semana mais um evento encheu dois pavilhões (Mangualde e Tondela) desta vez, a Seleção Nacional de Futsal.

Não. Trabalha-se toda uma vida e por volta dos 60 anos deveria ser para descançar e aproveitar o resto que ainda nos falta. Ficam tantas coisas por fazer enquanto somos “novos” que quanto mais tarde nos reformarmos, menos são as probabilidades de as realizarmos. André Mendes Investidor

Há um ano

Número da semana

interdita.

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UM JORNAL COMPLETO

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Jornal do Centro 07 | dezembro | 2012

sugestões

Passagem de Ano

pág. 02 > PRAÇA PÚBLICA pág. 06 > ABERTURA pág. 08 > À CONVERSA

Hotel Durão

Entre com elegância

Entrar no novo ano num rá disfrutar de muita animaambiente distinto e elegante ção com música ao vivo. E, deé mais fácil com o programa pois de uma festa de arromba especial fim-de-ano do Hotel o merecido descanso. O Hotel Durão. A unidade hoteleira, disponibiliza alojamento e as localizada perto do centro da reservas efetuadas até ao prócidade de Viseu, na Avenida ximo dia 18 beneficiam de um da Bélgica, prepara uma noite desconto de cinco por cento. diferente e inesquecível com Passe o seu réveillon em festa início marcado para as 19h45, e no único Eco-hotel da cidacom um cocktail de ano velho. de, que respeita e se preocupa O jantar buffet, composto pe- com o ambiente. Para mais inlas mais deliciosas e tradicio- formações e reservas contacte nais iguarias da região são o através do 232 410 460 ou por mote para uma noite que se correio eletrónico info@hotelpretende memorável. Pode- durao.com.

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Nesta N estta edição ed dição

pág. 28 > EM FOCO pág. 31 > SAÚDE pág. 33 > CLASSIFICADOS pág. 35 > CLUBE DO LEITOR

1,00 Euro

SEMANÁRIO DA

Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses Viseu ·

Martifer

REGIÃO DE VISEU redacao@jornaldocentro.pt

Novo acordo ortográfico

·

www.jornaldocentro.pt |

“Um chefe de Estado rei teria controlado muito melhor os desmandos dos governos”

∑ Dom Duarte de Bragança, chefe da Casa Real Portuguesa, em entrevista ao Jornal do Centro | págs.

A entrada da empresa de Oliveira de Frades nos Estaleiros de Viana está a ser tudo menos consensual

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Paulo Neto

Número de serviços de finanças que podem vir a encerrar no distrito de Viseu

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Ano 11 N.º 560

pág. 22 > DESPORTO pág. 26 > CULTURA

Sugestões Passagem de Ano | Telefone: 232 437 461

DIRETOR

Paulo Neto

Semanário 7 a 13 de dezembro de 2012

pág. 12 > REGIÃO pág. 18 > EDUCAÇÃO pág. 20 > ECONOMIA

Responda online www.jornaldocentro.pt

Concorda com o subsídio de reintegração para ex-autarcas, mesmo os que já estão reformados? Não 97% Viseenses

Os resultados apurados não têm qualquer valor científico e não correspondem a sondagem ou estudo de opinião. No gráfico apenas é ilustrada a opinião dos leitores em www.jornaldocentro.pt

Sim 3%

Total de votos 32

Diretor Pedro Santiago

Departamento Gráfico Marcos Rebelo

pedro.santiago@jornaldocentro.pt

marcos.rebelo@jornaldocentro.pt

Redação

Departamento Marketing Pedro Dinis

(redaccao@jornaldocentro.pt)

Micaela Costa, C.P. n.º TP-1866 micaela.costa@jornaldocentro.pt

Sandra Rodrigues, colaboradora sandra.rodrigues@jornaldocentro.pt

Departamento Comercial comercial@jornaldocentro.pt

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Serviços Administrativos Sabina Figueiredo sabina.figueiredo@jornaldocentro.pt

Ana Paula Duarte

Grafismo Marcos Rebelo

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Impressão Coraze - Oliveira de Azeméis Telf.: 910252676 / 910253116 geral@coraze.com Distribuição Vasp Tiragem média 6.000 exemplares por edição Sede e Redação Rua Dr. Álvaro Monteiro, lote 12, r/c | 3510-014 Marzovelos - Viseu Apartado 163 Telefone 232 437 461

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Membro de:

Propriedade O Centro–Produção e Edição de Conteúdos, Lda. Contribuinte Nº 505 994 666 Capital Social 114.500 Euros Depósito Legal Nº 44 731 - 91 Título registado na ERC sob o nº 124 008 SHI SGPS SA Gerência Pedro Santiago

Semanário Sai à quinta-feira

Associação Portuguesa de Imprensa União Portuguesa da Imprensa Regional

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados para a secção “Cartas ao Director”.

Chamados a ajudar, os viseenses aderiram “em força” à campanha do Banco Alimentar.



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NOVAS OPORTUNIDADES

Vale ou não a pena arriscar? Micaela Costa

Que o país, a Europa e Mundo estão em crise se não é novidade para ninguém. A novidade é perceber aquilo o que se faz com a crise, com o momento em que o emprego mprego de anos termina com o encerramento da empresa, presa, co o quando empurrados pelo contexto económico nos de único caminho é o desemprego, depois de anos o, se dá formação. A novidade é a volta que, com isso, reciso à vida. O momento exige rápida reação, é preciso agir e dar a volta à crise. dem Diz-se na gíria que grandes realizações podem tas surgir no meio do caos e a necessidade, muitas to vezes, é mais forte que o problema. O instinto ade de sobrevivência fala mais alto e a criatividade e o momento conturbado exigem que se redobrem esforços. s Sair da zona de conforto não é fácil, “pôr as er mãos na massa”, pode, muitas vezes, parecer arrojado, as ideias custam a sair. Mas a questão é: vale ou não a pena arriscar? Foi para conseguir uma resposta a esta pergunta que o Jornal do Centro procurou saber se há, por aí, gente que se atreve, que se atira à mudança e procura dar a volta. As histórias que apresentamos são de pessoas que, confrontadas com o desemprego, com as contas para pagar e com a vida virada do avesso, decidiram agarrar a tão afamada “mudança”. Muitos agarraram-se a gostos antigos, outros mudaram a área de emprego e formação, mas uma coisa é comum a todos: decidiram arriscar. Helena Marcos, Susana Magalhães, Filipa Rodrigues, Manuel Gomes, Susana Rodrigues e Ana Patrícia criaram novos projetos de vida e o que parecia ser preocupante começa a torna-se um desafio...

Desemprego vira criatividade

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Helena Marcos e Susana Magalhães, ambas professoras do 1º ciclo estão desempregadas. Formadas pela Escola Superior de Viseu, são amigas desde que o gosto pelo ensino as juntou. Helena Marcos, natural da Guarda, e Susana Magalhães, de Lisboa, tiraram o curso juntas, terminaram em 2000 e desde então lecionavam. Ambas com 31 anos, nunca mais sairam de Viseu até que o desemprego lhes bateu à porta. Primeiro a Helena, há um ano e, depois, há poucos meses a Susana, mãe de uma criança ainda pequena. Ambas já haviam feito al-

guns trabalhos manuais com os seus alunos e, no último natal, Susana teve a ideia de criar as primeiras bolas para enfeitar o pinheiro. “Como sabia que a Helena também tinha ficado desempregada falei com ela e contei-lhe a minha ideia”. “Quando a Susana falou comigo, adorei a sugestão e não hesitei”. Com um orçamento de 200 euros (cada uma investiu 100 euros), compraram tecidos, fios, feltro, cola e todos os materiais para começarem a criar os seus produtos. Desde então, as duas amigas deram asas à imaginação e têm desafiado a crise. “Quando

a nossa vida muda é preciso ocupar a cabeça e não desistir”, assegurou Helena. “Sabiamos que não ia ser fácil, começámos a criar bolas de natal, feitas em pano para a família, hoje os amigos são os nossos maiores clientes”, comentou Susana. Para já, as duas amigas querem dar passos pequenos e criar produtos diferentes. “Este ano introduzimos uma novidade, as bolas têm cheiro”. Mas fazer diferente, explicou Helena, “nem sempre é fácil. As pessoas ainda gostam do que é tradicional, não fogem muito nas cores e durante este primeiro ano

aprendemos que nem tudo o que nós gostamos, agrada aos outros”. Ainda numa fase inicial, daquilo que pode vir a ser um grande desafio, as duas amigas vão marcando presença em algumas feiras, pesquisam na internet técnicas e ideias e frequentam formações. Para já, “o dinheiro não é muito e este é um projeto que tem sido para amigos”. Quando o jornal do Centro lhes perguntou o segredo para o sucesso, foram rápidas, e em uníssono responderam: “dedicação, criatividade e não ter medo da mudança”.


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Do desenho aos mirtilos e à apicultura Há já algum tempo que Manuel Gomes pesquisava na internet novos caminhos para se aventurar na área da agricultura. Na altura, trabalhava numa empresa à qual estava vinculado há 13 anos. Os alertas da crise não lhe eram indiferentes, mas estava tranquilo. Mal sabia que, pouco tempo depois, o desemprego chegaria à sua casa, sem aviso prévio. Foi então que as pesquisas aumentaram e a certeza de que estava na altura de mudar de vida se fez ouvir. “Quando fiquei desempregado comecei logo a aumentar a pesquisa que já havia feito sobre investi-

mentos na área da agricultura. Percebi que tinha de fazer alguma coisa e esta era uma área em que os apoios seriam fundamentais”. Apresentou um projeto em maio, ao PRODER com o objetivo de dar início a uma plantação de mirtilos. A par disso e por sugestão, acrescentou outro projeto. “Uma vez que o mirtilo é um produto sazonal era preciso ter outra solução para o restante período e optei pela Apicultura”, frisou. Em agosto, vê finalmente o projeto aprovado e desde então não tem parado. Já fez várias formações nas duas

áreas e hoje o que podia ter sido uma altura complicada tornou-se um momento de descoberta de uma nova paixão. “Ele está mesmo feliz com este novo projeto, muito entusiasmado”, assegurou Filipa Rodrigues, esposa de Manuel. Filipa é professora e, apesar do tempo que tem ocupado com o ensino, tem sido o braço direito do marido. “Dos mirtilos ele cuida e embala o mel, eu dou o toque feminino na decoração dos frascos e elaboro as etiquetas”. Manuel e Filipa decidiram arriscar e arrependimento não faz parte do dia-

a-dia. “Não estamos arrependidos, estamos sim conscientes de que dá trabalho, mas que pode correr bem”, lembrou Manuel. Para já o mel (agora também ganhou na sua composição, por exemplo, nozes e amêndoas) é o menino dos seus olhos, a par de Francisco, filho de ambos e que sonha, um dia, ser apicultor como o pai. Os mirtilos, esses, estão em fase de cerscimento. E nesta área Manuel já pensa na exportação. “Sei que no mercado interno não é fácil escuar o produto e, por isso, a exportação será uma prioridade”.

Doces: uma paixão antiga A história de Susana Rodrigues apesar de não ser muito diferente de todas as outras ganha alguns contornos, esses sim, diferentes. Mãe de três filhos, começou por ter uma loja, na rua Miguel Bombarda, em Viseu, onde vendia produtos de cake design (decoração de bolos). Em casa já fazia doces para os familiares e amigos, mas nunca passou daí. Entretanto a crise obrigou-a a fechar

portas e a arranjar emprego numa superficie comercial. Mais uma vez a vida pregou-lhe uma partida e, findo o contrato de trabalho, foi para o desemprego. E é aqui que a sua história se torna diferente da dos outros. Susana acabou por regressar ao que já havia feito, mas agora quem compra os produtos para decorar os bolos é ela. Os “Docinhos da Su” viraram

negócio e hoje faz de tudo um pouco, desde bolos com pasta de açucar, biscoitos, bombons e até salgados. “No início não foi fácil adaptar-me a uma realidade diferente, mas a verdade é que os doces são uma paixão antiga e, por isso, acabou por facilitar a adaptação”, contou Susana. Hoje, a internet (facebook e blog) é a melhor forma de divulgar os seus

te há algum tempo. O APP Care disponibiliza serviços de babysitting (para curtos períodos de tempo) e nanies (os serviços são requisitados para dias especifícos e todas as semanas e inclui ir buscar as crianças à escola e acompanhá-las até à hora de deitar), para crianças dos 0 meses aos 12 anos. Mas não é só. A APP Care tem ainda serviços de acompanhamento a idosos, para tarefas como ir às compras

ou ao médico e para idosos acamados. Mas a história da Patrícia não acaba aqui, isto porque para além de ter criado a sua oportunidade de emprego e de dar a volta a crise, já consguiu empregar cinco pessoas, todas elas da área do ensino e que também estavam desempregadas. Para o futuro Patricia apenas pede “que tudo corra bem e que as pessoas gostem”.

Babysitting anti-crise

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“A crise é uma oportunidade de negócio”. As palavras são de Ana Patrícia Pereira, de 32 anos, e que, no ano passado, ficou desempregada. O negócio da crise, de que Patricía se orgulha, chamase “APP Care”, uma agência de babysitting e nanies, ainda recente. Professora de Matemática de formação, lecionou durante seis anos, até que o contorbado momento que

o ensino atravessa a atirou para o desemprego. Não se assustou e rapidamente partiu para a pesquisa de novas oportunidades. A escolha do caminho a seguir não foi inocente, isto porque durante oito anos, Patricia cuidou de crianças. Mas, aos 22 anos, quando terminou o curso e ingressou no mercado de trabalho, pôs fim a essa experiência. Hoje, e passados 10 anos, Patricia voltou a dedicar-se aos

mais novos e criou a sua própria empresa. “Este pareceume um negócio interessante numa altura de crise. As pessoas trabalham cada vez mais e acabam por não ter tempo para a dar a atenção necessária aos filhos e achei que criar uma ajuda extra, seria benéfico”, explicou. Para já, Patricia está a explorar o mercado de Viseu e Coimbra - em cidades como Porto e Lisboa este é um tipo de serviços que já exis-

produtos, assim como as feiras. Por estes dias Susana está nas Casinhas de Natal, na Rua Formosa. A filha mais velha, que estuda Artes, tem sido uma das grandes ajudas de Susana e quando, lá em casa não há doces, “todos estranham”.


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Presidente da CIM defende união contra qualquer agregação de municípios O presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões, José Morgado, receia que a eventual agregação dos municípios acabe por ser uma realidade, mas acredita na coesão dos autarcas para evitar um cenário em que o municipalismo esteja em causa. A maior preocupação vai, para já, para o que parece ser a inevitabilidade do encerramento de serviços públicos Sandra Rodrigues

Chegou há pouco tempo à liderança da CIM. Quais os desafios daqui para a frente? O grande desafio da CIM é abraçar o Europa 2020 (nome dado à estratégia da União Europeia para até 2020 revitalizar a economia e que tem como vetores um “ crescimento inteligente, sustentável e inclusivo”). Isto é, enquanto Comunidade Intermunicipal temos de aproveitar todas as oportunidades que o quadro comunitário prevê para desenvolver projetos de acordo com estes eixos e que são muito necessários para o nosso território que, infelizmente, é caracterizado pela sua baixa densidade demográfica, com uma

população envelhecida e com elevados índices de desemprego e que tem sido agravado pelo contexto de crise que se vive em Portugal. Que projetos podem ser desenvolvidos para inverter esta tendência? Eu tenho alertado, não só no âmbito da Comunidade Intermunicipal, mas também em outros órgãos regionais e centrais, que hoje 70 por cento do problema do nosso território é a desertificação pura e crua. É um problema demográfico a que se aliam os problemas sociais e económicos, porque onde não há pessoas ou as que há estão debilitadas, a tendência é para aumentarem esses mesmos problemas. Inverter este cenário é uma preocupação da administração central, mas também de todos nós. Se nada for feito, daqui a uma década 70 por cento do território em Portugal

vai ser paisagem e o país fica raquítico, com uma cabeça muito grande e nada no resto do corpo.

desde 2008 o poder económico não foi capaz de gerar emprego e as pessoas tiveram que agarrar outro modo de vida” Qualquer medida que avance agora já não peca por tardia? Sim e 20 anos depois da integração na União Europeia continuamos a sofrer da mesma saga que é esta falta de oportunidades e que obriga as pessoas a emigrar.

Pior ainda, porque o atual fluxo emigratório leva daqui os nossos quadros qualificados e as pessoas vão e não voltam e não trazem receitas. O desemprego é um dos grandes problemas da região? É uma chaga social. As pessoas trabalharem e ganharem pouco é uma coisa, agora não ganharem nenhum… isto tem graves consequências sociais e todos nós temos que atacar de frente este problema. Não é só fazer estradas e rotundas, mas estar atentos às questões sociais. O último quadro comunitário apostava na quali-

José Morgado, presidente da Câmara de Vila Nova de Paiva e da Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões

ficação. Os portugueses foram “qualificados” mas estão a ir embora e agora surge a urgência da coesão social. Não houve aqui um retrocesso? Todos os nossos sociólogos dizem que existe uma geração perdida. Digamos que o grande bolo do último quadro comunitário foi para a qualificação, mas o certo é que desde 2008 o poder económico não foi capaz de gerar emprego e as pessoas tiveram que agarrar outro modo de vida que não aquele para o qual se qualificaram e para o qual estavam preparadas. E em que situação está o Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) 2014/2020? A CIM Viseu Dão Lafões tem uma empresa a fazer a avaliação territorial para termos a estratégia e planificação a tempo e horas. O plano está muito avançado até porque inicialmente o timing era o dos planos estratégicos estarem concluídos até final do ano, mas entretanto saiu uma nova reprogramação, uma nova calen-

darização que podem ir até março. A recalendarização não vai atrasar todo o processo das candidaturas e depois da sua execução? Vai, com certeza que vai. Quem tem experiência disto também sabe que quando é transição dos quadros comunitários há normalmente este atraso. Deixe que lhe diga que o arranque do último que era 2007/2013 só em 2009 é que começou. Se em finais de 2014 tivermos os regulamentos aprovados e com a possibilidade de fazermos estas candidaturas já é bom. Qual a razão dos atrasos? Não sei, só sei que depois andamos todos em afogadilho: os empreendedores, os executores, os mu-


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Como se pode alterar esse mau exemplo? Fazer uma avaliação estratégica territorial, ao nível das CIM’s, depois fazer um plano regional e depois concluir o puzzle nacional. Mas o governo também tem de fazer a parte dele e preparar os regulamentos atempadamente. Posso dizer que a CIM Viseu Dão Lafões até foi das primeiras a pôr-se em campo. Hoje tem a avaliação territorial quase pronta. E permita-me dizer que ainda recentemente fizemos uma reunião com os 14 autarcas que integram a Comunidade porque tendo em conta que há novos presidentes que não tiveram ainda contacto com o trabalho que estava a ser feito, têm o direito de ver também as suas ideias implementadas. Neste momento, estão a chegar novos instrumentos aos autarcas desde inquéritos de base institucional até processos de recolha de fichas de informação sobre

as estruturas existentes em rede, para depois fazermos finalmente novas sessões de trabalho para podermos então ter uma boa estratégia territorial para a região Viseu Dão Lafões Que bons projetos podem aparecer neste âmbito? Estamos a ouvir os parceiros, as confederações, as associações industriais, a própria comunidade académica e científica para conseguirmos depois que os promotores agarrem esses bons projetos. Temos aqui concelhos com boas zonas industriais, concelhos com empresas ligadas às tecnologias de ponta, exportadores e, obviamente, que quanto mais atratividade tiver um territórios, mais existe a possibilidade de se criar um manancial de novos projetos que podem gerar riqueza e emprego, o nosso objetivo primordial e final. Acredita que o governo vai avançar com a agregação e fusão dos municípios? Não irá trazer desvantagens para as comunidades intermunicipais? Fui contra a reorganização administrativa das freguesias. Creio que o Estado vai rapidamente perceber que não teve ganho de causa

com isso. A meu ver, foi uma maneira de Portugal se subjugar à troika porque eles não perceberam o que são as freguesias. Este é um modelo português, que existe só em Portugal e no nosso poder local. Como tinham que reduzir começaram pelos mais pequenos. Se eles (troika) percebessem o que é o municipality de Portugal de certeza absoluta que não começavam pelos mais fracos. Fui sempre contra essa reorganização e se vier para o municipalismo irei debater-me com a mesma convicção porque penso que os municípios são o poder de proximidade e há muitas comunidades que resistem em certos territórios do interior em virtude dos municípios. O que pode a CIM fazer para evitar essa reorganização? É certo que ela está na agenda do governo e os prossuposto da Reforma do Estado apresentada pelo ministro Paulo Portas levam para a agregação ou fusão de municípios. Os autarcas, principalmente os responsáveis por municípios de pequena ou média dimensão, têm de estar atentos. É que começam pelos pequenos, depois vão aos médios e chegam aos grandes e qualquer dia está tudo centralizado. Como isto ainda está em

estudo, permite-nos aqui mais um tempo de reflexão e união. No entanto, do que eu percebo dos colegas, há um consenso em defender todo o território.

Ou se faz uma boa gestão ou os municípios ficam asfixiados de serviços e financeiramente e depois têm aqui o fundamento para os fazer desaparecer” Não se avizinham, portanto, tempos fáceis para os municípios… Não, desde 2010 que e s t a mo s a le v a r c or -

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nicípios, as associações empresariais. Digamos que executar em “overbooking” fez com que Portugal, nos outros quadros comunitários, tivesse perdido milhões de euros e os que restaram foram gastos de forma aleatória. Isto é um mau exemplo, mas penso que o Governo também está atento

tes sucessivos, estamos impedidos de contratar e começamos a ter alguns setores com falta de meios. Ou se faz uma boa gestão ou os municípios ficam asfixiados de serviços e financeiramente e depois têm aqui o fundamento para os fazer desaparecer … Mas neste momento há outra preocupação mais permente que é a reorganização de serviços. A acreditar no que se diz, porque oficialmente não existe nada, está nos propósito do governo fechar praticamente todos os serviços e estamos a falar dos tribunais, finanças, extensões de saúde, segurança social isto é esvaziar para depois fundir. Com este cenário, qual o papel das CIM? Se se quer dar escala, marca, dimensão a um território, estas comunidades fazem todo o sentido porque há elementos congregadores. Na região Viseu Dão Lafões isso existe: temos turismo em comum, temos os vinhos, termas, ou seja temos vá-

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rias alavancas que funcionando em rede podemos promover o desenvolvimento. Há um conjunto de projetos que devem ter esta dimensão de intermunicipalidade. Eu penso que a nossa CIM está muito bem dimensionada, que existe grande solidariedade e houve já um trabalho muito bem feito anteriormente. No nosso território, a CIM é sempre uma mais valia Porque demorou tanto tempo a encontrar um líder para a CIM? Houve uma má interpretação legal e tacticismo partidários. Temos de perceber que o povo é quem mais ordena e o povo decidiu que hoje, nesta região, ex istem mais câmaras ligadas ao PS. Espero fazer o trabalho de responsabilidade e com isenção e estou em crer que os colegas presentes de câmara já perceberam que com a nossa capacidade de trabalho, esta Comunidade vai estar na linha da frente nos bons projectos e na execução dos mesmos para bem da região.


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AUTARQUIAS

João Azevedo eleito presidente do Conselho Regional do Centro O presidente da Câmara Municipal de Mangualde, João Azevedo (PS), foi eleito presidente do Conselho Regional do Centro (CRC). Os autarcas de Ílhavo, Fernando Caçoilo (PSD), e da Marinha Grande, Álvaro Pereira (PS) são os vicepresidentes. Para os cargos dirigentes do CRC foi apresentada, pelos presidentes das câmaras de Castelo Branco e da Guarda, Luís Correia (PS) e Álvaro Amaro (PSD), respetivamente, “uma lista única de consenso”, que obteve 70 votos a favor, seis votos brancos e um voto nulo. João Azevedo sucede na liderança do CRC a Álvaro Amaro, eleito para o lugar há perto de três anos, na sequência do abandono do também social-democrata Carlos Encarnação por ter deixado a presidência da Câmara de Coimbra, em dezembro de 2010. O CRC tentará “desenvolver um trabalho de grande proximidade com as comunidades regionais e intermunicipais de forma a entender quais são os anseios e preocupações de quem tem responsabilidades em cada concelho para depois as transmitir à

CCDRC e ao seu presidente”, disse João Azevedo, considerando que esta atitude é fundamental para que, “em conjunto, possa ser feito um trabalho com consequências positivas para as populações”. Órgão de natureza consultiva, o Conselho Regional é composto pelos presidentes dos 78 municípios que integram a CCDRC, dois representantes das freguesias e um de cada entidade com assento na comissão permanente de concertação social do Conselho Económico e Social. Fazem igualmente parte daquele órgão dois elementos indicados pelas universidades sediadas na região (Aveiro, Beira Interior e Coimbra) e um pelos institutos politécnicos, um representante da Associação Nacional das Regiões de Turismo e outro das organizações não-governamentais do ambiente.

VISEU

Professora do IPV premiada Uma professora do Instituto Politécnico de Viseu (IPV), Isabel Vieira, foi premiada por um trabalho de investigação que desenvolveu sobre a temática “Apoio da comunidade residente ao desenvolvimento turístico sustentável: um modelo de equações estruturais aplicado a uma cidade histórica de Portugal”. Docente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego do IPV, a docente recebeu o prémio de “Melhor Artigo” numa

conferência internacional. O estudo “investiga os inter-relacionamentos entre a ligação à comunidade, o envolvimento na comunidade, a gestão do poder público, os benefícios e custos percebidos do turismo e o apoio ao desenvolvimento turístico sustentável”. A docente realizou o estudo em parceria com mais três docentes: Ana Paula Rodrigues, Carlos Marques e Mário Sérgio Teixeira, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).

Hospital de Viseu com centro de investigação clínica

SAÚDE

Centro Hospitalar aposta na investigação clínica Profissionais do Centro Hospitalar Tondela-Viseu vão ter mais meios para a investigação clínica. Unidade de saúde quer constituirse como centro de referência e de diferenciação Sandra Rodrigues

O Centro Hospitalar Tondela-Viseu quer uma maior aposta na área da investigação clínica e lançou mão de uma parceria para que os profissionais tenham acesso a mais recursos nesta área. Ontem, durante a assinatura de um protocolo de colaboração entre a unidade hospitalar e a empresa Blueclinical, o presidente do Conselho de Administração, Ermida Rebelo, lembrou haver já profissionais a título individual que apostam nesta área de formação, mas que agora o poderão fazer de uma forma mais “organizada e es-

truturada”. O protocolo permite que o Centro de Investigação Clínica de Viseu fique integrado numa rede com outras unidades de investigação. A Blueclinical funciona como uma espécie de entidade “facilitadora” na medida em que disponibiliza apoios ao nível de gestão e planeamento científico e técnico. “Sentimos a necessidade de enveredar por este caminho da investigação e da promoção científica, até mesmo para dar mais competência aos próprios serviços do Centro Hospitalar”, salientou Ermida Rebelo, recordando que as iniciativas nesta

área eram, muitas vezes, “individuais quer por parte dos próprios profissionais, quer dos ser viços”. “Não existia formalizado ou estr uturado um centro de investigação clínica. Era um desafio para o hospital e que concretizamos da melhor forma com esta parceria”, disse. No futuro, Ermida Rebelo espera que o Centro de Investigação Clínica venha a ter um fundo de maneio em termos financeiros para que a investigação não seja feita apenas com custos pessoais. Na sua opinião, os “escassos recursos” disponibilizados para a área de investigação obrigam a que as parcerias sejam uma forma de libertar custos. “Gostaríamos de gastar mais em investigação do que gastamos. Os recursos não são o que desejamos, nem o que os prof issionais precisam, mas

nunca defraudamos um profissional por falta de recursos para deixar de avançar com determinado projeto”, disse. Para o presidente do Conselho de Administração, a investigação vai ser um factor cada vez mais determinante na diferenciação do CH T V, u ma u n id ade que tem e poderá a vir a trabalhar em áreas como por exemplo o estudo epidemiológico de algumas vertentes do câncro, mas também na área da pediatria e cirurgia. “Feli zmente o nosso quadro médico é um quadro jovem com uma prepa raç ão e e spír ito de missão diferente do que era no passado . Hoje acumulam a preocupação de tratar do doente com a valorização profissional. Compete a nós, administração, responder às necessidades dos profissionais”, concluiu Ermida Rebelo.



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POLÍTICA

5 • dezembro • 2013

Ana Granja da Fonseca Odontopediatra, médica dentista de crianças CMDV Kids anagranja@netcabo.pt

A Comissão Política Concelhia do PS vai sábado a votos. Lúcia Araújo não se recandidata e para o lugar que ocupa estão Adelaide Modesto e Alexandre Santos

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Opinião

PS elege novo líder para a Concelhia Adelaide Modesto ouAlexandre Santos, um dos dois irá liderar a partir de sábado a Comissão Política Concelhia de Viseu do PS. Os socialistas vão a votos e decidir quem vai suceder a Lúcia Araújo da Silva. No horizonte está a vontade de dar uma “nova força” ao Partido e prepará-lo já para as autárquicas de 2017 e com resultados diferentes dos obtidos em setembro. Após as eleições, em Viseu, o Partido Socialista obteve 26,84 % de votos e conquistou a vitória em três das 25 freguesias do concelho. Por força das alterações aos estatutos do partido, as Concelhias serão eleitas pela primeira vez para quatro anos, ac ompa n ha ndo todo o mandato autárquico. Ou seja, a alteração vai duplicar a duração dos atuais mandatos de dois anos. É neste novo contexto que os dois candidatos se assumem como líderes de um projecto de responsabilidade e que “afirme” o PS em Viseu. “Enquanto maior partido da oposição, devemos ter uma intervenção séria, atenta, firme e internamente solidária, focalizada no exterior,

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recusando o setarismo estéril e inútil, erigindo um projeto participado e inclusivo”, defende Adelaide Modesto que elegeu como valores da candidatura a “responsabilidade, ambição, proximidade e credibilização”. Alexandra Santos, por seu lado, quer uma concelhia reestruturada. “A atual estrutura concelhia do Partido Socialista é manifestamente insuficiente para suportar uma estratégia ambiciosa e vencedora. Torna-se urgente proceder a uma reorganização de toda a estrutura”, argumenta, entendendo que só assim “se construirá um projeto politico concelhio alternativo à maioria PSD”. O antigo dirigente associativo defende a criação de um conselho consultivo e de estruturas locais nas freguesias. Já Adelaide Modesto, advoga a “criação de uma agenda politica proativa, agregadora de sinergias entre militantes, simpatizantes e independentes, na defesa dos valores do PS e do seu programa político em prol dos viseenses”. Na hora da despedida, a até agora presidente da Concelhia, Lúcia Araújo da Silva, afirma que a

Porquê ortodontia?

Adelaide Modesto

Alexandre Santos decisão de não se recandidatar foi tomada por acreditar que é “preciso dar oportunidade a outros para continuarem o que eu fiz”. A socialista lembra que foi durante os seus dois mandatos que o Partido duplicou o número de militantes. “A concelhia de Viseu voltou a ser aquela com mais militantes inscritos no distrito e voltámos a ter o reconhecimento ao nível distrital”. Mas nem tudo foram rosas e a ainda líder sabe que “houve coisas que não correram da melhor forma e que

falhámos em certos momentos”. Uma delas foi a altura em que muitos militantes apelidaram de uma “contestação interna e surda” por causa do nome proposto como candidato às eleições autárquicas. As eleições para a Concelhia vão decorrer na tarde de sábado e os resultados só deverão ser anunciados ao final da noite. Mas conhecido é já o novo líder da Juventude do Partido. Manuel Mirandezvenceu a candidatura que era liderada por Vítor Simão.

A colocação de implantes dentários tem c omo objet ivo reabilitar espaços sem dentes, que muitas vezes se encontram a s s i m h á b a s t a nt e tempo ou reabilitar dentes que têm que ser extraídos devido a algum problema ou inf lamação. O f ac to de te r o s dentes tor tos não leva a que tenha que os tirar para colocar uns direitos. É totalmente desaconselhado a extração de dentes sem que esta seja estritamente necessária. Para qualquer tipo de reabilitação dentária, tem que se avaliar vár ios fatores, tais como, Higiene Oral (é essencial manter uma boa saúde oral, ter os dentes limpos, fazer visitas regulares ao Médico Dentista ou Higienista para tentar prevenir a acumulação de placa bacteriana, cár ie s e i n feç õ e s nos dentes, osso e gengiva), boa quantidade e qualidade do osso dos maxilares e o estado de saúde geral. A mo v i me nt aç ã o

de dentes desalinhados é o tratamento de eleiç ão por não ser evasivo, uma vez que mantém intactos os dentes naturais. Tal é possível com o auxílio de um aparelho dentário. Para colocar aparelho dentário também é fundamental que tenha um osso maxilar e mandibular em boa quant id ade e qua l id ade para que seja possível exercer as forças suficientes para endireitar os dentes. É u m t r at a mento demorado, uma vez que são forç a s que vão ser exercidas nos dentes para os endireitar e têm que ser feitas de uma forma muito lenta para não os lesar. Quanto ao facto de ser inestét ico, at ua lmente já ex istem brackets transpar ente s, em ve z do s metálicos, e em certos casos é possível c olo c a r o apa rel ho na par te pa latina e ling ua l dos dentes, isto é na par te de trás dos dentes, sem que se perceba que tem ap a r el ho dentário.


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Campanha superou a de maio deste ano

VISEU

EMPRESAS. O restaurante Cacimbo, localizado na r ua Mendonça, em Viseu, uniuse à ar te e possibilita aos seus clientes assistirem a uma exposição enquanto degustam as iguarias da região. Segundo Rui Loureiro, diretor geral do Restaurante Cacimbo, “a

Contra a Fome, e pesar de, relativamente a novembro do ano passado serem ligeiramente inferiores, estes resultados “surpreendem pela solidariedade que os portugueses voltam a demonstrar, continuando - e apesar das grandes dificuldades económicas para muitas famílias portuguesas - a apoiar de forma tão significativa uma iniciativa em que acreditam e que os mobiliza, destinada a minorar as carências alimentares

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Centenas de voluntários estiveram no passado fim-de-semana, em 95 superfícies comerciais na região de Viseu, para mais uma campanha de solidariedade levada a cabo pelo Banco Alimentar Contra a Fome. Foram recolhidas 91 toneladas de géneros alimentares, um número que, segundo Catarina Sobral, “ultrapassa os da campanha de maio deste ano”. Para a diretora em Viseu do Banco Alimentar

com que muitos dos seus concidadãos se debatem”, concluiu. Pela 9ª vez consecutiva o distrito de Viseu foi “chamado” a ajudar e com isso “97 Instituições de Solidariedade Social” vão conseguir apoiar cerca de “5400 pessoas com carências alimentares comprovadas”, com “cabazes ou refeições confecionadas”. Ao longo da próxima semana haverá ainda a possibilidade de contribuir para os Bancos Alimentares Contra a Fome pela internet e através da Campanha “Ajuda Vale”, nas lojas Continente, Dia/Minipreço, Jumbo/ Pão de Açúcar, Lidl e Pingo Doce.

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Arte e Cacimbo

Solidariedade em tempo de crise Banco alimentar recolheu 91 toneladas de géneros alimentares em 95 superfícies comerciais do distrito de Viseu

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premissa deste projeto é despertar consciências para a arte, expressão artística, através de exposições periódicas no nosso Restaurante Cervejaria. A ideia é convidar vários artistas da região a exporem os seus trabalhos, as suas obras e dar a conhecer a todos aque-

les que visitem o Cacimbo, os artistas locais. “Estas iniciativas têm como objetivo cr iar a simbiose entre a arte e a gastronomia num ambiente acolhedor”, concluiu. Durante este mês de dezembro está patente a exposição do pintor José Almeida.


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Novas instalações da EDP custaram 2,5 milhões

ECONOMIA

Viseu com “Selleção de Sabores”

Micaela Costa Micaela Costa

Sugestões originais e produtos tradicionais é a aposta do espaço comercial

João Torres destacou o conforto e qualidade das novas instalações

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EMPRESAS. As novas instalações da EDP Distribuição já entraram em funcionamento. O edifício construído de raiz está localizado em Repeses e substituiu o que existia na Rua Direita, no centro histórico de Viseu. Segundo o presidente da EDP Distribuição, João Torres, o novo espaço vai dar “me-

lhores condições de trabalho” aos colaboradores. O responsável disse ainda que o investimento feito no novo edifício foi de 2,5 milhões de euros e que o processo se iniciou em 2007, altura em que a empresa “percebeu” que o antigo espaço era pequeno para os seus cerca de 70 colaboradores.

Paté de veado ou de mel e limão, enchidos em vinho branco, doce de papaia, geleia de pétalas de rosa, azeite com alecrim ou vinagre de figo são algumas das sugestões originais que a “Selleção de Sabores” disponibiliza aos clientes. “Dar resposta aos sabores que faltavam em Viseu” foi o mote para a criação da mais recente loja. “Ser diferente, alargar a oferta, mas nunca esquecendo os produtos tradicionais é o objetivo e o concei-

Espaço deu vida a um edifício abandonado no Largo General Humberto Delgado to”, sublinhou José Coelho responsável pelo espaço. Localizada numa das principais artérias de ligação ao centro histórico de Viseu, no Largo General Humberto Delgado, a Selleção de Sabores, deu vida a um espaço abandonado que, segundo José Coelho “estava a envergonhar a cidade”. “O local é muito im-

portante e este que escolhemos é extraordinário”. Outra das apostas do espaço, que abriu portas no passado dia 30 de novembro, são os frutos secos a “granel”. O cliente pode levar a quantidade que quiser, de um vasto leque de opções. Também os doces marcam presença com os já conheci-

dos doces da “Chocolataria Delicia”, uma fábrica da região de Viseu. “Temos uma preocupação em promover os produtos da região e por isso temos vários fornecedores e produtores locais”, lembrou José Coelho. Até os pastéis de feijão do Patronato de Mangualde podem ser lá encontrados.


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Meu Super na Quinta do Galo

Condenação Seia

•••O Tribunal do Fundão condenou a 10 anos de prisão o padre que estava acusado de 19 crimes de abuso sexual de menores. Durante a leitura da sentença, a presidente do colectivo de juízes deu como provados todos os crimes de que era acusado o sacerdote, natural de Seia. De acordo com o que ficou provado, Luís Mendes, de 37 anos, abusou de seis crianças com idades entre os 11 e os 15 anos, cinco das quais alunos em regime de internato no Seminário do Fundão, onde chegou a ser vicereitor. A sexta vítima era aluno do padre no Colégio Nossa Senhora dos Remédios, Tortosendo, e foi abusada em 2008.

“Operação mercúrio” Viseu

•••

A GNR levou a cabo, no passado dia 1, a “Operação Mercúrio”. Durante o período da operação, foram controlados 568 veículos, dos quais 22 foram detetados a circular em excesso de velocidade. De todos os condutores em infração, a velocidade máxima registada foi de 151 km/h, numa via em que a velocidade máxima permitida é de 120 km/h. Para além das infrações registadas por excesso de velocidade, foram ainda verificada uma detenção por condução com excesso de álcool (com taxa de álcool no sangue igual/superior a 1,20g/l) e 20 contraordenações por infração ao Código da Estrada.

de próximidade é o conceito que o mais recente espaço comercial, “Meu Super”, na Quinta do Galo, pretende transmitir. “Possibilitar às pessoas , que chegam a casa no final do dia e precisam de fazer compras, não terem que se deslocar para longe da sua habitação é o objetivo”, referiu Luís Bertão, gerente de loja. Este novo espaço com 140 metros quadrados

disponibiliza aos clientes produtos da marca Conti-

Biblioteca do Sátão promove recolha de brinquedos SOLIDARIEDADE. A Biblioteca Municipal de Sátão está a promover, até 14 de dezembro, uma recolha de brinquedos usados intitulada “Natal Solidário”. “Os brinquedos recolhidos serão entregues às famílias mais carenciadas do concelho de Sátão”, anunciou a autarquia. Os brinquedos podem ser entregues na biblioteca municipal.

Manuel Carvalho da Silva em S. Pedro do Sul DEBATE. O “Estado da Nação/Trabalho e Desenvolvimento, que futuros?” é tema da terceira Conferência do “Palavrares” e que tem como convidado Manuel Carvalho ad Silva, ex-dirigente da CGTPIN. O debate decorre hoje, 5 de dezembro, no uditório da Escola Secundária de S. Pedro do Sul. O Ciclo de Conferências “Palavrares” iniciouse em outubro com a presença do bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho Pinto. Em novembro, foi a vez de Paulo Teixeira de Morais, vice-presidente da Associação Cívica Transparência e Integridade. O ciclo de debates irá prolongar-se até Abril do próximo ano com um convidado por mês.

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Di as

Micaela Costa

ECONOMIA. Comércio

nuto e E, o que, na opinião de Luís Bertão “transmite

confiança a todos os que nos visitam, por saberem

que são produtos de qualidade”. O espaço aposta ainda nos produtos da região, sendo possível encontrar no “Meu Super”, frutas e legumes de produtores locais, assim como o talho que é explorado por um estabelecimento da região. O “Meu Super” abriu portas no passado dia 26 de novembro e está aberto ao público de segunda a domingo e feriados, das 9h00 às 20h00.


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EXPOSIÇÃO

Opinião

McDonalds mostra o distrito Vários municípios em exposição no Restaurante McDonald’s Drive Micaela Costa

O McDona ld s V iseu, em parceria com o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), está a organizar a exposição “Um olhar sobre as origens”. Objetivo: “envolver todas as autarquias do distrito de Viseu, atribuindo duas semanas de exposição a

Micaela Costa

cada concelho”. Segundo Rui Moiteiro, franquiado do Mc Drive Viseu, pretende-se “dar a conhecer o património do distrito junto de todos os consumidores”, “abrindo as portas à cultura local”. A exposição, inaugurada no passado dia 2, vai estar patente no Restaurante Mc Donald’s Drive até ao próximo ano. Para já estão patentes histórias da Câmara Municipal de Tondela, durante o mês de dezembro, e incluiu onze fotografias do concelho alusivas a eventos culturais e desportivos,

Rui Coutinho Técnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu

Um investimento sexy

turismo e património”. Em simultâneo, nas instalações do IPDJ, uma exposição mas com artesanato, trajes, objetos ca-

racterísticos do concelho e uma mostra de atividades realizadas pelas associações culturais e desportivas.

Alunos com transporte gratuíto para a Viriato EDUCAÇÃO. Os alunos da Escola Secundária Viriato, em Viseu, têm agora transporte gratuito a partir do Centro Municipal de Transportes. Segundo comunicação da autarquia viseense, este novo serviço, que se realiza todos os

dias úteis dos períodos letivos, às 8h20m, passa a garantir uma ligação anteriormente inexistente, assegurando a chegada dos estudantes à escola a horas do início das aulas. Realizado pela Berrelhas, concessionária dos

Serviços de Transportes Urbanos de Viseu (STUV), o serviço é gratuito para os alunos e sem custos para o município, uma vez que, refere a autarquia, inserese na política de responsabilidade social da empresa.

Também a partir desta data, o serviço de autocarro que faz a ligação a Vila Corça foi estendido a Povolide e a Cabril, assegurando em especial melhor transporte aos alunos que terminam as aulas em horários mais tardios.

“Reflorestação da Serra das Meadas AMBIENTE. A Câmara de Lamego anunciou estar em curso “o maior projeto de reflorestação” de sempre da Serra das Meadas, de forma a devolver o “pulmão verde” que os incêndios roubaram à cidade nas últimas décadas.

O projeto de reflorestação envolve 45 hectares de terreno, onde serão plantados arvalhos, bétulas, freixos e pinheiros bravos. “A reflorestação das encostas da Serra das Meadas incide em terrenos

baldios que estão sob administração da Junta de Freguesia de Lamego, entidade que apresentou a candidatura ao Proder – Gestão do Espaço Florestal e Agrof lorestal para travar a forte degradação ambiental e paisagística

nesta zona”, explica uma nota da autarquia. Este projeto conta com um apoio de 143.154,95 eu ros do P roder e de 44.358,65 euros da Câmara de Lamego, que garante também ajuda técnica.

Câmara e junta de freguesia promovem “Natal no Comércio Local” COMÉRCIO. A C âmara de Santa Comba Dão e a Junta da União de Freguesias de Santa Comba Dão e Couto do Mosteiro estão a dinamizar a iniciativa “Natal no Comércio Local”, em parceria com os comerciantes.

“A iniciativa consiste na atribuição aos consumidores de um conjunto de vales de compras a utilizar nas lojas aderentes à promo ção”, explica uma nota de imprensa da autarquia. O objetivo é incenti-

var o consumo no co mércio local, “promovendo os produtos e os e st ab elec i mentos c o merciais e, ao mesmo temp o, ajud a r o s c o merciantes através da revitalização do setor”, acrescenta. Podem ader ir a esta

iniciativa todos os consumidores que efetuem c ompr a s e ac u mu lem faturas de produtos e/ ou aquisição de ser v iç o s no mont a nte m ínimo dez euros, nos e st ab elec i mentos c o mer c i a i s ader ente s à iniciativa.

A vaga de frio parece estar para durar, assim ditam as previsões meteorológicas. As actuais temperaturas são pouco propícias para o despoletar dos incêndios que durante o verão fustigaram de modo notório a região, mas verifica-se que este calvário parece ainda não ter acabado. Neste sentido, o apuramento dos prejuízos ainda não é possível de concluir. Se esta é a parte mais visível e fácil de quantificar com o início das chuvas, que até à data tardam em arrancar, muito mais estará ainda por apurar. A indústria do calçado que sofreu um verdadeiro terramoto conseguiu reerguer-se, acumulando prestígio e mais-valias. Actualmente, é um dos motores responsáveis pelas exportações nacionais. O sector aumentou em 2 anos as exportações em 21% e conseguiu acrescentar maisvalias de 25% ao preço de venda. Esta valorização permitiu-lhe granjear o segundo lugar, com a Itália a liderar a tabela. O sector soube apostar de modo determinante na qualidade da sua manufactura, reconhecida por todos mas, acima de tudo, foi capaz de desenvolver e planificar de modo correcto uma campanha onde aliou a inovação, a tecnologia, o marketing e o design. A conjugação de forças e interesses permitiu-lhe recentemente alcançar o prémio europeu de promoção externa. A nova dimensão conseguida agora para o calçado é o seu efeito “o mais sexy da Europa”. Em 2010, o referido prémio foi conquistado pelos Douro Boys, dado o acréscimo que alcançaram no nível de exportação das suas marcas, apenas e só 134%. É em Felgueiras que se encontra concentrada mais de metade da capacidade produtiva do sector do calçado. A ser assim, o que

existirá em comum entre este sector e a agricultura? O bom momento que o sector do calçado regista tem permitido alavancar investimentos no sector agrícola. Na região estão a nascer novos investimentos agrícolas relacionados com o vinho verde e a cultura do kiwi. Os actuais 200 hectares de kiwi são capazes de produzir 600 mil kg, mas a área destinada à cultura foi recentemente duplicada. Daqui a 2 anos, quando os actuais pomares estiverem em plena produção, estima-se que a produção possa atingir 1.5 milhões de kg, e em 2015 a região atingirá os 5 milhões de kg. Após um crescimento inicial de carácter exponencial, facto recorrente no início das vagas de novas culturas introduzidas em Portugal, a produção nacional de Kiwi tem vindo a registar um decréscimo, situando-se actualmente nas 22 mil toneladas/ano. Nos últimos anos, e em particular em 2009, registou-se uma das melhores produções: 27 mil toneladas/ano. O mercado externo tem vindo a absorver a quase totalidade da produção e a demanda deste produto parece ter perspectivas de aumentar dada a reconhecida qualidade do produto nacional. O custo de instalação da cultura ronda os 30 mil€/ hectare, os custos de produção variam entre os 9 e os 12 mil€/hectare, a produção média é de 25 mil toneladas/hectare e o preço de venda da produção situa-se entre os 0.50€/ kg e os 0.70€/kg. Assim as contas são mais fáceis de fazer. Se a indústria do calçado foi capaz de fazer o que fez, se os intervenientes são os mesmos, por certo estaremos na presença de mais um investimento agrícola lucrativo, sexy e apto a obter prémios.


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FUTEBOL

ATLETISMO

Jogadores do Académico e Tondela em votação

Cristiano Pereira e Cláudia Santos medalhados no Campeonato da Europa

Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol distingue os jogadores que mais se destacaram ao longo do mês.

São três os jogadores, de equipas do distrito de Viseu, que estão nomeados para os prémios atr ibuidos pelo Sindicato dos Jogadores Profissionais de F uteb ol (S J PF ) e que v isam distinguir os jogadores que mais se destacaram ao longo do mês na respetiva competição, neste caso na Liga 2. Na c a t e go r i a p a r a melhor jogador, entre a lista de nomeados, e st ão R ic a rdo Ja no t a , g u a r d a -r e de s do Académico de Viseu, e o avançado Calé, d o Ton d e l a . O s d o i s a t l e t a s “c o m p e t e m” c om jogadore s c omo Dieguinho, médio do

Beira-Mar, o avançado R ambé e o defesa U bay Lu za rdo e o avançado do Sporting B, Ricardo Esgaio. Lu i si n ho, jogador do Ac adémico de Viseu, está nomeado para o prémio de mel hor j o g a d or j o v e m . Nos nomeados do mês de novembro, além do ava nç ado ac adem i s ta, estão ainda jogador e s c omo Jor ge C hu l a , a v a n ç a d o d o Ma r ít i mo B , o de fe sa Tiago Fer reira e o médio Tozé, ambos do FC Porto B e os atletas do Sporting B, Ricardo E sga io e Iur i Me deiros. As votações já de c or rem on l i ne até à pr óx i m a s e g u nd a feira, dia 9, no site do SJPF.

DR

O atleta Cristiano Pereira, natural da Lapa do Lobo, concelho de Nelas, conquistou a medalha de prata no 6º Campeonato Europeu de Corta-Mato adaptado INAS, que decorreu no passado fim-de-semana em Épernay, França. Segundo José Costa Pereira, selecionador nacional, Cristiano Pereira “confirmou-se como atleta de elite”. O aluno do 11º ano da Escola EB 2,3/S Engº Dionísio Augusto Cunha, de Canas de Senhorim, que participa

em provas, nacionais e internacionais, já foi primeiro classificado no Campeonato Nacional de Estrada - categoria sénior -, na Gafanha da Nazaré, no corta-mato nacional curto, em Oliveira do Hospital e na prova de atletismo Parque Verde do Mondego, em Coimbra, na distância de 5 Km. Ainda no mesmo campeonato também a viseense Cláudia Santos saiu medalhada ao terminar em quinto lugar. Colectivamente, a equipa feminina conquiatou a medalha de prata.

Ricardo Janota

Calé

Luisinho

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Micaela Costa

DR


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Viseu 2001 defronta líder

Patrícia marcou os dois golos da vitória

FUTEBOL FEMININO

Viseu 2001 segue em frente na Taça de Portugal Vitória frente ao Pico de Regalados garantiu a passagem à terceira eliminatória Micaela Costa

A equipa feminina de futebol do Viseu 2001 carimbou no passado fimde-semana o passaporte para a terceira eliminatória da Taça de Portugal. A jogarem em casa, as viseenses venceram por 2 a 1 as bracarenses do Pico de

Regalados. Após uma primeira parte sem golos, as forasteiras adiantaramse no marcador, mas Patrícia, com um bis, dava a volta ao resultado para o Viseu 2001. Na próxima eliminatória, que decorre no próximo dia 21, o Viseu 2001 vai a casa do Esperan-

ça Atlético, formação de Coimbra que venceu o Vila FC, por uma bola a zero. Campeonato: Domingo a equipa liderada por Francisca Martins volta a jogar em casa, desta vez em partida a contar para a 8ª jornada da Série B, do Campeonato Promoção Feminino. As viseenses recebem o quarto classificado, Murtoense, numa altura em que estão isoladas na liderança.

ABC Nelas goleou Rio de Moinhos FUTSAL. O Rio de Moinhos continua sem pontuar na série B da III Divisão Nacional. Desta vez o “carrasco” foi outra equipa do distrito de Viseu, o ABC Nelas. Em casa, os nelenses golearam por 8 - 2. Com este resultado o ABC Nelas ocupa a terceira posição com 16 pontos,

os mesmos que o Feirense, e está a apenas três pontos do líder, Lamas Futsal. Já o Rio de Moinhos continua a “zero” no último lugar. O Sporting de Lamego venceu por 4-3, o quarto classificado Leões Valboenses, e soma agora 15 pontos, ocupando a 5ª po-

sição. Este fim-de-semana joga-se a 9ª jornada. Sábado, pelas 16h00, o ABC Nelas vai a casa do Cruzeiro Santana e o Rio de Moinhos, pelas 18:00, defronta o Prodeco CS Covões. O Lamego, entra em campo domingo, às 16h30, e joga no recinto do Gondomar.

FUTSAL. No Nacional de Futsal da II Div i são, em pa r t id a a contar para a jornada 8, o Viseu 2001 recebe o líder da série A da II Divisão. Os viseenses vão a casa do Gualter à pr o c u r a de ser em os primeiros a roubar pontos ao líder da série A, que vale aos viseenses o encurtar da distância para o topo da tabela. Já a AJAB de Tabuaço viaja até à Guarda para defrontar o Lameirinhas. O Viseu 2001, após a v itór ia f rente na ronda anterior frente ao Centro Social São João (0-3), ocupa o 3º lugar, com 16 pontos, a 8 do líder. A A JA B de Tabuaço ocupa a 6ª posição, com 13 pontos.

Taça Sócios de Mérito conheceu equipas para a terceira eliminatória FUTSAL. Decorreu no passado domingo, dia 1, a segunda eliminatória da Taça Sócios de Mérito da Associação de Futebol de Viseu. Uma ronda que apurou as 16 equipas que seguem para os oitavos de final, numa competição, a segunda mais importante do calendário distrital, e que vai encontrar o sucessor do Castro Daire na lista de vencedores. Uma conquista que tem ainda o aliciante extra de apurar um clube para a edição do próximo ano da Taça de Portugal. Estão apuradas para os oitavos as equipas do Penalva do Castelo, Viseu e Benfica, Paivense, Moimenta da Beira, Carregal do Sal, Farminhão, Oliveira de Frades, Sátão, Lamelas, Cabanas de Viriato, Vilamaiorense, Resende, Mortágua, Sampedrense, Canas de Senhorim e Tarouquense.

Lusitano e Cinfães perdem em casa Micaela Costa

FUTSAL. Jornada infeliz para as duas equipas do distrito de Viseu que competem na série D do Campeonato Nacional de Seniores. Lusitano e Cinfães perderam. O Lusitano de Vildemoinhos teve pela frente o líder, São João de Ver. Apesar de um jogo equilibrado, o São João de Ver acabou por ser mais perigoso, em especial no contra-ataque e também em jogadas pelo flanco direito, sempre muito ativo ao longo da partida. As expulsões de Madeira (vermelho direto) e Costa (acumulação de amarelos) vieram complicar, ainda

mais, as contas do treinador Rui Cordeiro. Os viseenses acabaram por ser derrotados por 0-2. Com este resultado o Lusitano caiu para o 6º lugar, embora em igualdade pontual (14 pontos) com o Bustelo e Cinfães. Cinfaneses que foram derrotados por 4-1 pelo atual vice-líder Lusitânia de Lourosa, agora segundo com os mesmos 16 pontos que o Anadia. Domingo, dia 8, em partidas a contar para a 12º jornada, o Cinfães volta a jogar em casa com o Espinho e o Lusitano viaja até Vila Nova de Gaia para defrontar o Grijó.

Académico recebe líder e Tondela o Leixões FUTEBOL. Joga-se este fim-de-semana, sábado e domingo, a 19ª jornada da Liga 2 Cabovisão. Jogos importantes para as duas equipas do distrito de Viseu. Se por um lado o Académico recebe o líder Portimonense, que segue isolado com 36 pontos, por outro o Tondela, também em casa, defronta o Leixões. Embora a tarefa da for-

mação viseense não seja fácil, os academistas sabem que uma vitória, numa fase conturbada do clube, é muito importante. Já o Tondela em caso de vitória, e de um eventual deslize do Moreirense frente ao Santa Clara, pode entrar nos lugares de subida à I Liga, já que o Sporting B, não entra nas contas da promoção de escalão.


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2ª Gala Viseu 2001 Foi com casa cheia que o Viseu 2001 realizou mais uma edição da Gala do clube, no Istutito Politécnico de Viseu. Com 12 anos de vida, o Viseu 2001 têm-se assumido como uma referência desportiva na cidade de Viseu, quer pela qualidade dos seus atletas, quer pela diversida-

de de modaldades que, ao longo dos anos, têm vindo a nascer e a crescer no clube. Futebol, futsal, ciclismo, rugby e a mais recente secção de ténis marcaram presença numa Gala repleta de desportistas e algumas individualidades da cidade. Durante o evento foram distinguidos vá-

rios atletas, foram apresentados os equipamentos oficiais do clube e foi celebrado um protocolo com o Centro Médico de Viseu.

Após uma vitória importante em Coimbra, atletas da equipa sénior de futsal conviveram com os mais jovens

Equipa de futebol feminino marcou presença na gala

Almeida Henriques, Guilherme Almeida, Paulo Lopes e Rui Melo

Protocolo com Centro Médico de Viseu Nuno Oliveira e Eduardo Mendes receberam os respetivos cartões de sócios honorários

Tiago Freitas na apresentação da gala

David Sousa e Hugo Pardal premiados como treinadores do ano 2012/2013

Leonel Fonseca e família marcaram presença em gala com casa cheia

yunik, um dos patrocinadores do Viseu 2001

Rodrigo Lopes, Joana Dias, Rodrigo Melo e Luís Ribeiro distinguidos pelo mérito académico António Carlos e Luís Santos receberam prémios diretores do ano 2012/2013

Atletas desfilaram e apresentaram os artigos e equipamentos do Viseu 2001

Ricky, Rodrigo Melo e Mariana Fong (representada pela mãe) receberam os prémios de atletas do ano 2012/2013


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AR LIVRE

Assalto ao Caramulo foi feito de bicicleta e a pé Começou com uma brincadeira entre três amigos e cinco anos depois são já milhares aqueles que no primeiro domingo de dezembro fazem de bicicleta o “assalto ao Caramulo”. Este ano até houve quem fosse a correr O desafio foi superado e nem o frio impediu que mais de um milhar de pessoas fizesse o “assalto ao Caramulo”. A maioria organizou-se em bata lhões de bicicleta todo terreno ou de estrada, mas

também houve aqueles que optaram por “conquistar” a serra a correr e até a caminhar. O “assalto” acontece há cinco anos no primeiro domingo de dezembro e, este ano, não foi exceção. O que começou

com uma brincadeira de três amigos que resolveram encontrar-se no alto do Caramulo vindos de bicicleta do lado de Tondela e de Aveiro, tornou-se, ao quinto ano, um “meeting” de milhares de pessoas. Curiosidade é que da primeira vez que os três amigos decidiram fazer o “assalto” nenhum se encontrou, já que o nevoeiro e a neve foram os “inimigos”. “Isto é para ver se nos conseguimos superar. É o convívio e uma brincadeira saudável”, contou José Ernesto, um

dos três amigos que andou desencontrado da primeira vez, mas que no último domingo chegou ao local pretendido com o seu grupo porque o lema é “ninguém fica para trás”. O ciclist a ex plic ou que neste encontro participa quem quer e que tudo é combinado de uma forma espontânea através dos fóruns, das redes sociais e no passa palavra. “Os grupos vão - se orga n i za ndo. Surgem de Aveiro, Mortágua, Tondela, Vouzela, etc… de todos os lados da serra. Começá-


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Fotos: Micaela Costa

mos a usar a linguagem militar por brincadeira”, contou. No último domingo, muitos batalhões conquistaram o Caramulo. Vinham de vários f lancos. Encontraram-se no alto do Caramulinho (o ponto mais alto da serra), o último reduto a ser conquistado. Antes, os participantes passaram por várias localidades, como por exemplo o batalhão de betetistas que saiu de Tondela e parou em Jueus para o reabastecimento. Três horas depois de terem iniciado a jor nada a s forças já não eram as mesmas, mas o ânimo superava as subidas inclinadas em terra batida e o frio que se sentia. “Isto é duro, mas vale a pena”, confessou Duarte Lopes enquanto pedalava em direção ao local onde estava previsto haver um “aconchego de estômago”. E s te foi o p onto de encontro também para Tiago Clamote e José Figueiredo que atacaram a serra a correr. “Resolvemos abordar por este f lanco”, contou Tiago, enquanto tocava numa vuvuzela. “Conta a histór ia que antes hav ia uma mulher que quando via o inimigo a aproximar tocava a corneta. A vuvuzela anuncia agora a nossa chegada”. Os dois atletas já levam meia-maratona feita (20 quilómetros) e depois de um pequeno -almoço rápido fizeram-se de novo à estrada porque ainda havia mais locais para conquistar. À chegada ao C a ramulinho, Ricardo Dinis já levava 160 quilómetros percorridos e quase seis horas em cima da bicicleta. Saiu às 4 da manhã de Pombal e foi-se encontrando com mais amigos pelo caminho. Foi o seu primeiro assalto ao Caramulo e é um desafio que quer voltar a repetir. Pela primeira vez ou já bat idos ne st a s a nd a nç a s, muitos dos participantes deste assa lto t iver a m u m ú lt imo desa f io: com ou sem bicicletas subir as escadas que levam a uma espécie de posto de v ig i a . A l i, si m , disseram “conquistei o Caramulo”.


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TEATRO

Marionetas no Teatro Viriato

Viseu e Escola Básica de Rio de Loba

••• Até janeiro a exposição de anjos de natal. Trabalhos elaborados pelas famílias dos alunos. Vila Nova de Paiva Auditório Municipal Carlos Paredes

••• Durante o mês de dezembro, a exposição em cerâmica, “Transmutação” de Ana Maria Reis

O espetáculo de marionetas “Dura Dita Dura”, que conta a história de um menino mudo que entra em conflito com o regime ditatorial, é a proposta do Teatro Viriato, em Viseu

Tondela Posto de Turismo

••• Até 20 de dezembro, na Galeria de Exposições do Mercado Velho, a 6ª edição da exposição “Um Presente Cheio de Natal”.

Viseu Forum Viseu Pai por acaso (CB) Sessões diárias às 14h30, 16h55, 19h20, 21h50, 00h15*

Hunger Games: Em chamas (M12) Sessões diárias às 13h30, 17h30, 21h10, 00h20*

7 Pecados Rurais (M12) Sessões diárias às 14h20, 16h40, 19h10, 21h30, 00h00*

Niko 2 (M4) Sessões diárias às 13h50

Thor: O mundo das trevas (M12) Sessões diárias às 16h20, 18h25, 21h00, 23h40*

O conselheiro (M16) Sessões diárias às 14h10, 17h00, 21h20, 00h30*

Frozen: No Reino do Gelo

As marionetas estão no Teatro Viriato e vão dar um espetáculo baseado nos 50 anos de ditadura em Portugal. “Dura Dita Dura” é o nome da peça produzida pelo Teatro do Ferro com textos de Regina Guimarães e encenação

de Igor Gandra. Uma peça de teatro que através de diversos meios expressivos (teatro de sombras, animação de objectos, pequenas máquinas de cena e outras engenhocas cinéticas) alia ao texto narrado várias ações de cons-

trução plástica Este é um espetáculo de marionetas para todas as idades que evoca a atmosfera de “terror surdo” que reinou durante meio século num país “onde as paredes tinham ouvidos”. “Dura Dita Dura” é a história

de um menino, o Baltazar, que cresce algures, numa aldeia perdida de um Portugal esquecido - mas apertadamente vigiado e autovigiado. A sua vivacidade de menino fora do baralho conf litua manifestamente com o obscuran-

tismo que caracteriza o Portugal dos pequeninos. “Baltazar é um escândalo de silêncio num pa ís si lenciado. Ma s não se escolhe o lugar e o tempo onde se nasce”, segundo um texto do Teatro de Ferro sobre a peça.

Ilustradoras cantam com as mão poesia de Herberto Hélder ILUSTRAÇÃO. A poesia é de Herberto Hélder e os desenhos são das ilustradoras Liliana Rodrigues e Rosár io Pinheiro. A junção da escr ita com o traço vai poder ser apreciada a partir de sábado, 7 de de z embr o, na ga ler ia S ó Sabão, em Viseu. As duas jovens desenha m os versos do poeta por t ug uês que inter pretam de acor-

do com o imaginário “íntimo” das própr ias ilust radora s. L i l ia na Rod r ig ue s e Ro sá r io P i n hei r o c a nta m Herber to Hélder com as mãos embora, admitem como “se o soubessem cantar”. Na i n aug u r aç ão d a e xposição, às 17 horas, cont a r á a i nd a c om o j o v e m Guilherme Gomes que vai declamar alguns poemas.

(CB) Sessões diárias às 14h00, 16h30, 21h40, 00h10*

Palácio do Gelo 7 Pecados Rurais (M12) Sessões diárias às 13h40, 15h55, 18h10, 21h10, 23h30*

Estreia da semana Khumba

Homefront: A última defesa

Niko e o pequeno traquinas

The Hunger Games: Em chamas

(M6) Sessões diárias às 10h45*, 13h10, 15h20, 17h30, 19h40

(CB) Sessões diárias às 14h20, 16h45, 19h10, 21h30, 00h00*

(M4) Sessões diárias às 11h20 (DOM.), 14h10

(M12) Sessões diárias às 14h00, 17h10, 21h00, 00h10*

Malavita (M16) Sessões diárias às 21h50, 00h30*

O conselheiro (M16) Sessões diárias às 16h20, 19h00, 21h40, 00h20*

Frozen 3D VP (M6) Sessões diárias às 11h00 (DOM.), 13h30, 16h05, 18h40, 21h20, 23h55*

João, Aderente

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Legenda: *sexta e sábado; **exceto sexta e sábado; ***exceto segunda, terça e quarta | VP - Versão portuguesa

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Arquivo

Obras de Maria Keil no Solar do Dão

VISEU

Solar do Dão recebe obra de Maria Keil Depois de Cascais é a vez de Viseu receber a exposição que retrata a obra da artista Maria Keil. Uma visão retrospectiva dos trabalhos feitos em pintura, azulejos e tapeçaria. Uma exposição com chancela do Museu da Presidência Uma retrospetiva da obra artística de Maria Keil (1914-2012) vai estar em exposição no Solar do Vinho do Dão. A mostra é inaugurada sábado, 7 de dezembro. Com cerca de 300 obras, que vão desde pintura, azulejo, tapeçaria e design, a mostra é uma visão do trabalho da artista. Intitulada “de propósito – Ma r ia Kei l, obra ar tística”, a exposição é organizada p e lo Mu s e u d a P r e sidência da República e Viseu é a primeira cidade a recebê-la, motivada pela “aproximação da ar tista e da família ao distrito”. Maria Keil foi casada com o arquiteto Fran-

cisco Keil C oelho do A maral, de Canas de Senhorim. De acordo com o museu, a exposição resulta de um recenseamento exaustivo da obra de Maria Keil, de oito décadas, num percurso mu lt i f ac e t ado, p a s sando pela ilustração, azulejo, design gráfico, pintura, desenho, mobiliário, tapeçaria, cenografia e pelos figurinos. Sobre o título - “de propósito ...” - o museu explica que o nome é a apropriação de uma expressão utilizada pela artista, por oc a sião do 80.º a niversário. Na altura, a artista disse: “Faço 80 anos, sim e é de pro-

pósito”. Nascida em Silves, em 1914, Maria Pires da Silva Keil do Amaral estudou na Escola de Belas Artes de Lisboa e, depois, estudou pi nt u r a c om Ve lo s o Sa lgado, v indo a de dicar-se a uma grande multiplicidade de áreas artísticas. Per tenceu à segunda geração de pintores mo der n i s t a s p or t ugueses, estabelecendo amizade com artistas como Carlos Botelho, Fred Kradolfer, Ofélia Marques e Ber nardo Marques. Entre as áreas a que se dedicou, destaque para a ilustração e o trabalho em azulejo. Maria Keil ilustrou livros para crianç a s e adu lto s , c omo por exemplo obras de Matilde Rosa Araújo, Aquilino Ribeiro, Sophia de Mello Breyner Andresen, José Gomes Ferreira, Ilse Losa, entre outros. Em Viseu, a exposição vai estar patente até 19 de janeiro.

FINTA em Tondela TEATRO. O Festival Internacional de Teatro ACERT (FINTA) está a decorrer em Tondela até sábado, 7 de dezembro. Hoje está em palco a peça “A boca do Inferno” pelo Jangada Teatro. Antes, o Trigo Limpo Teatro ACERT apresenta o “20Dizer” . É também feito o lançamento do livro “O menino de sua avó” de Armando Nascimento Rosa. Amanhã, 6 de dezembro, o programa contempla um workshop de teatro físico, um espectáculo da ZunZum e a peça “Elas sou eu (o que a gente não faz para pagar a renda)” pelo grupo Teatro Novo do Brasil. No último dia, além da estreia absoluta do projecto LLULL , terá ainda lugar uma conferência sobre “ouvindo o outro” . A FINTA termina com música pelo D’Orfeu. As fotografias de Ricardo Chaves sobre “A Viagem do Elefante”, desde o início da construção da produção até à última apresentação deste ano, estão também em exposição durante o FINTA

Museu da Miniatura Automóvel ANIVERSÁRIO. O Museu da Miniatura Automóvel, em Gouveia, inaugurado em novembro de 2007 pelo Presidente da República, vai assinalar no sábado, 6 de dezembro, o seu 6.º aniversário. A festa conta com várias atividades dirigidas à população em geral. O programa comemorativo contempla visitas guiadas gratuitas, uma exposição automóvel de Porsche 911 e Alfa Giulia Bertone, uma homenagem aos colecionadores que têm cooperado com o museu e uma sessão comemorativa. A exposição de automóveis Porsche 911 e Alfa Giulia Bertone vai estar patente em frente do edifício dos Paços do Concelho de Gouveia.

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Ricardo Bordalo na Galeria de Moimenta

DR

PINTURA. A galeria municipal de Moimenta da Beira recebe, durante o mês de dezembro, uma exposição de pintura da autoria de Ricardo Bordalo. Vinte quadros dão a conhecer o talento do pintor que também é escritor e jornalista. No texto de apresentação, Ricardo Bordalo revela que o conjunto das telas foi erguido em dois meses e meio, “mas andei 45 anos a experimentar

cores, formas, desejos e feitios para lhes dar corpo e dimensão, porque a vida que tenho como alicerce é feita de cores, formas, desejos e feitios. Essa a escola que permite este ‘Húmus’”. E assume que cada uma das telas “não carece de explicação, sequer de legenda. É a sua explicação. É a sua legenda. Tem vida própria a partir do momento em que começou a ser criada. Há precisamente 45 anos”.

Memórias de Natal em Sátão LEITURA. A Biblioteca Municipal de Sátão vai apresentar no próximo dia 16, das 20h00 às 21h30 a iniciativa “Memórias de Natal”. Dirigida a todos os grupos etários, esta iniciativa conta com várias atividades onde será apresentado um ateliê de lendas e onde Carlos Paixão

dinamizará alguns contos natalícios. Todos os participantes devem trazer um gorro de Pai Natal.

“O meu médico de família” apresentado na FNAC LITERATURA. O médico Pedro Lopes apresenta, amanhã, dia 6, pelas 18h30, no fórum FNAC em Viseu, o seu l iv r o “O meu Mé d ic o de Família”. A obra tem como objetivo ser um guia de saúde para o público em geral, com respostas práticas e objectivas a dúvidas sobre problemas de saúde.


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Saúde

EM CASO DE INTOXICAÇÃO

808 250 143 chamada local

SOS VOZ AMIGA

800 202 669 ANGÚSTIA, SOLIDÃO E PREVENÇÃO DO SUICÍDIO CHAMADA GRÁTIS


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Obituário

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Emprego

Maria Anunciação Fernandes Lopes, 70 anos, casada. Residente em Fiais da Telha. O funeral realizou-se no dia 29 de novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local. Mário José de Campos Filipe, 57 anos, casado. Residente em Fiais da Telha. O funeral realizou-se no dia 30 de novembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério local. António Rodrigues Figueira, 79 anos. Residente em Teomil. O funeral realizou-se no dia 1 de dezembro, pelas 11.00 horas, para o cemitério de Lageosa. Ermelinda de Jesus Nogueira, 86 anos, viúva. Residente em Oliveirinha. O funeral realizou-se no dia 2 de dezembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Oliveira do Conde. Agência Funerária São Brás Carregal do Sal Tel. 232 671 415 Lucília da Conceição, 93 anos, viúva. Natural e residente em Souto do Chão, São Pedro de France. O funeral realizou-se no dia 4

de dezembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de São Pedro de France.

dia 28 de novembro, pelas 14.30 horas, para o cemitério de Ribafeita.

Agência Funerária Ferraz & Alfredo Mangualde Tel. 232 613 652

Maria Bertini Sena Gustavo, 87 anos, viúva. Residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 1 de dezembro, pelas 14.30 horas, para o cemitério novo de Viseu.

Delfim Ribeiro de Almeida, 86 anos, casado. Residente em Travanca, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 4 de dezembro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Oliveira de Frades. Ag. Funerária Figueiredo & Filhos, Lda. Oliveira de Frades Tel. 232 761 252 Maria de Lurdes Ribeiro Miguel, 83 anos, viúva. Natural de Santa Maris e residente em Abraveses. O funeral realizou-se no dia 2 de dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de velho de Viseu.

Tolentino de Almeida, 82 anos, casado. Residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 1 de dezembro, pelas 14.30 horas, para o cemitério novo de Viseu. Prazeres dos Santos, 91 anos, viúva. Residente em Nespereira, Mundão. O funeral realizou-se no dia 2 de dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Mundão.

Agência Funerária D. Duarte Viseu Tel. 232 421 952

Maria de Lurdes Pais da Costa Toipa, 49 anos. Natura de São Salvador e residente em Vildemoinhos. O funeral realizou-se no dia 2 de dezembro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Vildemoinhos.

Pedro Miguel Lopes Lima, 15 anos. Residente em Gumiei, Ribafeita. O funeral realizou-se no

Ag. Funerária Decorativa Viseense, Lda. Viseu Tel. 232 423 131

Centro de Emprego de Dão Lafões. Serviço de Emprego de São Pedro do Sul Rua do Querido, 108 – R/C Dto - 3660-500 São Pedro do Sul | Tel: 232 720 170 e-mail: cte.spedrosul.drc@iefp.pt

Padeiro Ref. 588166058 – S. Pedro do Sul Padeiro com experiência para padaria / pastelaria. Tratorista Ref. 588160002 – S. Pedro do Sul Pessoa com experiência como tratorista e prática a operar com grua florestal.

Soldador MigMag Ref. 588225273 – Oliveira de Frades Operador de instalação de fabrico de azeite Ref. 588225260 – CASTRO DAIRE Operador de máquina, tendo como função vigiar o funcionamento de uma instalação de fabrico de azeite. Disponibilidade para trabalhar por turnos.

Centro de Emprego e Formação Profissional de Viseu. Serviço de Emprego de Viseu Rua D. José da Cruz Moreira Pinto , Lote 6 - 3514-505 Viseu | Tel: 232 483 460 e-mail: cte.viseu.drc@iefp.pt

Condutor Máquina Escavação Ref. 588224742 – Tempo Completo – Viseu

Ajudante Cozinha Ref. 588227794- Tempo Completo – Mangualde

Serralheiro Civil Ref. 588223486 - Tempo Completo – VIseu

Técnico Vendas Ref. 588224668 Tempo Completo – Viseu

Mecânico Automóveis Ref. 588229420 - Tempo Completo – Viseu

Estucador Ref. 588223443 - Tempo Completo Mangualde

Padeiro Ref. 588223580- Tempo Completo – Viseu

Motorista Veículos Pesados Mercadorias Ref. 588195933 - Tempo Completo - Viseu

IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P. Av. Visconde Guedes Teixeira ,25 R/C - Apartado 96 5100-073 Lamego | Tel: 254 655 192

Mecânico de automóveis. Sernancelhe - Ref. 587801020 Eletricista da construção civil. Armamar - Ref. 587858126

Caixeiro. Lamego - Ref. 587821100

Canteiro. Lamego - Ref. 587823179

Canalizador. Lamego - Ref. 587869103

Carpinteiro de tosco. Moimenta da Beira Ref. 587823653

Ajudante de cozinha. São João da Pesqueira - Ref. 587869870

Fiel de armazém. Lamego - Ref. 587857844

Encarregado de armazém. Lamego - Ref. 587869222

Centro de Emprego de Dão Lafões. Serviço de Emprego de Tondela Praceta Dr. Teófilo da Cruz - 3460-589 Tondela | Tel: 232 819 320 e-mail: cte.tondela@iefp.pt

Marceneiro Ref. 588224600 – Santa Comba Dão Candidato com experiencia mínima de 1 ano. Eletricista de redes – Dist. de energia elétrica Ref. 588223961 – Carregal do Sal Candidato com experiencia na manutenção de redes electricas. Técnico de vendas Ref. 588226116 – Carregal do Sal

Lazer

Serralheiro civil Ref. 588223541 – Oliveira de Frades Serralheiros para montagem e reparação de estruturas metálicas e outros elementos metálicos não estruturais, de acordo com especificações técnicas. Detentor de CET na área de mecânica, manutenção industrial, energias renováveis, serralharia ou soldadura. Disponibilidade para trabalhar ao fim-de-semana e por turnos.

Candidato com experiencia na função e vivência na área de alimentos ou bebidas.

Padeiro em geral Ref. 588157051 – Tondela Candidato com experiencia.

Cozinheiro Ref. 588227658 – Tondela Candidato com experiencia para o período de almoço. . Costureira, trabalho em série Ref. 588128572 – Santa Comba Dão Candidato com experiencia mínima de 1 ano.

Técnico de manutenção Ref. 588230505 – Tondela Candidato com conhecimento em trabalhos de reparação de construção civil na área de electricidade e canalização, experiencia em trabalhos de manutenção geral de edifícios.

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/ utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego. Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização ao Jornal do Centro.

DIFERENÇAS (DESCUBRA AS 5 DIFERENÇAS)

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(Jornal do Centro - N.º 611 de 05.12.2013)


e ainda...

Olho de Gato

SEMANÁRIO DA

/JornaldoCentro /Jo

para ir...

5 Quinta Viseu

••• Miguel Moreira (guitarra) e Filipa Santos (sax, flauta, gaita de foles) são os convidados de hoje no Lugar do Capitão. Um concerto que faz uma abordagem à música improvisada com elementos da música tradicional portuguesa, jazz e world music.

6 Sexta Viseu

••• A UDACA e as Adegas Cooperativas do Dão promovem, a partir das 15h00, a Grande Prova de Vinhos, na Pousada de Viseu.

7 Sábado Viseu

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••• Decorrem no Forum Viseu aulas gratuitas de violoncelo das 16h00 às 17h00 e de violino e viola de arco, das 17h00 às 18h00.

REUNIÃO

Secretário de Estado anuncia encerramento de serviços a autarcas Autarcas discutem na CIM reorganização dos serviços. Distrito é um dos mais afetados pelo encerramento de serviços de finanças e tribunais Os 14 autarcas que fazem parte da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões estão hoje, dia 5, reunidos com o secretário de Estado da Administração Local, em Tondela. António Leitão Amaro leva para esta reunião um dossier sobre o encerramento de serviços em vários concelhos do distrito de Viseu. Segundo o presidente da CIM, José Morgado, “a ser verdade que o encontro é sobre a reorganização dos serviços, estou em crer que isto será mesmo antecipar aquilo que nós temíamos e que é o encerramento dos mesmos”. O também autarca de Vila Nova de Paiva disse que juntamente com os seus colegas vai ouvir o secretário de Estado para depois fazerem a análise e tomarem as posições que acharem necessárias. “Penso que cada autarca de cada município terá uma palavra a dizer, mas a própria Comunidade Intermunicipal terá de ter uma posição conjunta em defesa dos serviços”,

REGIÃO DE VISEU

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sustentou José Morgado que criticou ainda o facto da reunião não ter sido marcada em concertação de agendas, “mas sim imposta pelo senhor secretário de Estado”. Nos últimos tempos, as vozes de protesto contra o encerramento de serviços voltaram a fazer-se ouvir, numa altura em que, apesar de não haver nenhum dado oficial, é dado como certo o encerramento de tribunais e finanças, sendo o distrito de Viseu um dos mais afetados. Por exemplo, segundo o estudo, poderão fechar 154 repartições de Finanças no país, 17 das quais no distrito de Viseu. Abertas poderão apenas ficar as de Viseu, Tondela, Moimenta da Beira, Lamego, Mangualde, S. Pedro do Sul e Vouzela. No distrito de Viseu podem vir a encerrar as repartições de Armamar, Carregal do Sal, Castro Daire, Cinfães, Mortágua, Nelas, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo, Penedono, Resende, São João da Pesqueira, Sátão, Santa Comba Dão, Sernancelhe, Tabuaço, Tarouca e Vila Nova de Paiva, ou seja, 70,8% das existentes. Também os tribunais de Oliveira de Frades, Nelas, Castro Daire, Resende, Armamar, Tabuaço, Vouzela, Sátão e S. João da Pesqueira poderão ser encerrados se a reorganização avançar.

Joaquim Alexandre Rodrigues joaquim.alexandre.rodrigues@gmail.com

Seguro

Quinta

Sexta

Máx. 13º Min. 5º

Máx. 11º Min. 4º

Sábado

Domingo

Máx. 9º Min. 0º

Máx. 10º Min. 0º

Palavras Deles

Fazer algo no combate aos incêndios pondo de parte os cidadãos é gerar um insucesso à

partida

Xavier Viegas, investigador da Universidade de Coimbra e Fundador da Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial, in Diário de Viseu, 3 de dezembro.

Rua Dr. Álvaro Monteiro, lote 12 r/c 3510-014 Viseu redacao@jornaldocentro.pt comercial@jornaldocentro.pt

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Em 2011, depois de José Sócrates ter levado o país a um resgate e o PS ao seu segundo pior resultado eleitoral de sempre, o aparelho correu todo para os braços de António José Seguro. Seguro não percebeu, ou não quis perceber, que os anos do negocismo autoritário de Sócrates tinham mudado o partido. Os valores do PS pós-socrático já pouco têm a ver com os do PS de A ntónio Guterres e de Ferro Rodrigues. Seguro conformou-se com isto e agora está sempre a tropeçar no fantasma socrático. O actual líder socialista, por feitio, é mais de reagir do que agir, mas agora tem que tomar uma iniciativa política muito importante. O c a so é este: daqui a meio ano cessa o apoio financeiro da troika. Portugal precisa de regressar aos mercados. Esse regresso é mais fácil com uma bengala a que se costuma chamar “programa cautelar”. O governo já veio dizer que a assinatura do PS não é necessária no programa cautelar. Isto é, Pedro Passos Coelho e Paulo Portas estão a tentar pregar uma rasteira a Seguro: se ele se puser de fora, coloca-se no mesmo plano de Jerónimo de Sousa e do duo que manda no bloco. E nunca chegará a primeiro-ministro. Seguro dev ia, por uma vez, tomar a iniciativa política e aparecer um dia destes às 20 horas nos telejornais e pôr o PS na fotografia de onde o querem tirar.


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