UM SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA - ANO 7, NÚMERO 60 - PERIODICIDADE MENSAL- MOTUCA-SP, 21 DE DEZEMBRO DE 2013 - R$ 2,50 Fotos: Ana Claudia Goda e Fabio Falvo
Editorial
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O protagonismo das garrafas A principal Valorização da iniciativa se manterem e novidade no naseria maior se a elas ainda dependental de Motuca tes de programas fossem agregadas neste ano são conceitos sociais e de governamentais os enfeites nataconscientização ambiental e de complemenlinos. Diferentetação de renda mente dos outros eventos, como o bolsa família e o renforam utilizadas garrafas da cidadã. pet para a confecção de váPara o ano que vem, a rios adornos, instalados em proposta da primeira dama diferentes pontos da Praça Sérgia Ribeiro, idealizadora dos Ipês e no Centro Comu- do projeto, é que os enfeites nitário Maria Luiza Malzoni natalinos com pets sejam Rocha Leite. A proposta, realizados também em ouinspirada em trabalho se- tros pontos da cidade, em melhante realizado na ci- especial a Praça da Matriz. dade gaúcha de Gramado, Isto irá resolver o problema é louvável por estimular a apontado por muitos mocriatividade e ter um po- radores, que consideraram tencial turístico, já que em insuficientes a instalação nossa região não existem de enfeites em apenas um iniciativas semelhantes. local. Com uma demanda As prerrogativas, no en- maior, os trabalhos devem tanto, ficam restritas ao tu- iniciar antes e agregar maior rismo. É preciso conside- número de pessoas. rar que esse foi o primeiro Caso a Prefeitura consiga projeto, realizado com as incluir o conceito social e de dificuldades de falta de re- conscientização ambiental ao cursos públicos, além da projeto turístico, será possíatividade da coleta seletiva vel postular a cidade em uma obter melhorias estruturais prerrogativa ímpar entre as no atual governo, mas a va- cidades da região. Com o enlorização da iniciativa seria volvimento popular, incluindo maior se a ela fossem agre- escolas, comunidade e ougados conceitos sociais e de tros setores do poder público, conscientização ambiental, a proposta poderia ampliar com a participação do pro- para outros eventos, não apejeto “Recicla Motuca” como nas o natal. um dos protagonistas. Para que isso ocorra, no A Prefeitura buscou a inclu- entanto, é preciso instituciosão, mas a doação das gar- nalizar o projeto, fazendo rafas pets como foi proposto com que ele se transforme desagradou, com razão, as in- em um legado para a cidategrantes, que estão à margem de, imune a paralisações em da sociedade, recebendo caso de troca de governos. recursos insuficientes para Motuca é uma cidade pequena. Como já foi ressaltado algumas vezes neste espaço, essa característica facilita a implementação de iniciativas por conta do menor número de recursos e de mão de obra despendidos.
Ainda temos a Esperança As vezes me pego completamente desanimada...tantas coisas ruins acontecendo ao mesmo tempo: furacões, guerras civis, armas químicas, assassinato de crianças, narcotráfico, pedofilia, preconceitos e por aí afora. Passei um final de semana ouvindo sobre o mensalão e aí comecei a questionar: onde estão nossas referências? Estamos fracos e engasgados pela falta de nortes....Muito tempo atrás tínhamos os professores como profissionais de peso e futuro, toda criança queria ser professor! E assim acontecia com os padres, juízes, banqueiros, políticos, empresários...E agora? Vamos ficando descrentes e apáticos, nos falta tornar a acreditar que os líderes ainda podem ser honestos e justos e nos representar diante das dificuldades. Nos falta acreditar que a sociedade ainda pode viver em paz e que nossos filhos terão segurança, bom aprendizado, que os erros serão julgados corretamente e que todos somos sujeitos de direitos e deveres e que os três poderes da sociedade democrática são poderes ilibados. O que ficou em nós e que nunca será maculado? Coisas do passado, das antigas gerações, coisas não negociáveis, não corruptíveis, sem preço...e de grande e inestimável valor: são os abraços verdadeiros, a família, os amigos diante da mesa, um afago, um amor...e aquela força maior que nos impulsiona e que nos dá a esperança na vida...que mesmo diante dos obstáculos, ainda...um dia.....seremos vitoriosos. Ainda podemos observar o olhar de uma criança diante de uma árvore de Natal, podemos sentir a energia das mãos postas em oração, a esperança de que Jesus que nos habita cauteriza todas as feridas. Portanto, ainda temos a Esperança....Esperança que há de renascer em cada ceia de Natal, como renasceu Nosso Salvador.....esperança de um mundo com mais equidade, mais paz e mais justiça em cada novo ano! – Isto ninguém há de nos tirar – é o aspirar e expirar do mundo, nossa capacidade de recomeçar, reconstruir, remanejar e resplandecer... Um brinde ao amigo, à família, à vida....e glórias a Deus que nos deu a força da esperança e do novo amanhecer! Feliz Natal e Feliz Ano Novo!
Isis Santos
SORTEIO CENÁRIO
Assinante: Luiz Gustavo Simão (ganhou um sofiolli de presunto e queijo oferecido pela Magno Massas EXPEDIENTE
Anunciante: Elza Massagem (ganhou uma pizza oferecida pela Lanchonete do Levi)
Jornalista: Jairo Figueiredo Falvo, MTB 44.652/SP Repórter: Gabriela Marques Luiz Colaboradores: Fábio Falvo, Milena Fascinelli, Ângela Santos, Emair Freitas, Irineu Ferreira, Felipe Carreli, José de Carvalho, Carlos Alberto dos Santos, Pedro Vaz de Lima, Lucas Vizentim, Edison P. Junior, Samuel Nosferatus; Tiragem: 1.000 exemplares Circulação: Motuca-SP Contato: Tel.: 16 3348 11 85 - 9722 4608 e-mail: cenarioregional@gmail.com CNPJ: 07.650.710/0001-06 endereço: Av. Marcos Rogério dos Santos, 31, Centro, Motuca-SP - CEP: 14.835-000 - Impressão: O Imparcial, Araraquara-SP
16 - 3348 1185 cenarioregional @gmail.com
Artigos
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IRINEU FERREIRA (NEU)*
A maldição do Padre Antônio A cultura de um povo é o seu maior patrimônio. Preservá-la é resgatar a história, perpetuar valores, é permitir que as novas gerações não vivam sob as trevas do anonimato. (Nildo Lage)
A Linha 1-Azul do Metrô de São Paulo, originalmente denominada Linha Norte-Sul, foi a primeira a ser construída, compreendendo o trecho entre as estações Tucuruvi e Jabaquara. Sua construção teve início na década de 1960 e a inauguração se deu no começo dos anos 1970, justamente no momento em que eu cheguei à capital. Achava que minhas crendices folclóricas, como o lobisomem, o saci pererê, a mula sem cabeça, enfim, um sem-número de assombrações tivessem ficado para trás, uma vez que a Light afugentara todas elas para o espaço. No mesmo período, em nossa pacata cidade, como em tantas outras, vivíamos a inebriante fantasia da Copa de 58. Em resumo: vivíamos como o país vivia, no ufanismo de ser o único país a ter participado de todas as copas, verdade, diga-se, que se manteria intacta até a última edição realizada em 2010. Em 1958, tínhamos chegado pela segunda vez a uma final, cabendo-nos enfrentar o país anfitrião, a Suécia. Como é sabido, a nossa seleção obteria então o seu primeiro título mundial, principalmente graças a um trio famoso a ser comentado mais adiante. Dele, inclusive, nasceram algumas lendas. E também por aqui, a fé, a tradição e a propriedade disciplinava, como ainda disciplina, a vida de muita gente. Tendo chegado perto da conquista nas edições de 1938 (3º lugar) e de 1950 (vice-campeonato), e depois do fracasso em 1954, a seleção brasileira montou para a copa que se realizaria na Suécia um esquema que primava pela organização, comparativamente à completa bagunça que caracterizara as participações anteriores. O empresário paulista Paulo Machado de Carvalho chefiou a delegação, que incluía até mesmo com um psicólogo, fato inédito até então. O esquema tático do técnico Vicente Feola fazia com que Zagallo atacasse e recuasse para marcar no meio-campo, para muitos um zumbi desnorteado, mas que deu origem ao atual 4-3-3. Com isso, o Brasil mostrou a mais sólida defesa do Mundial (quatro gols sofridos, ao lado do País de Gales). Na frente, o trio Pelé, Garrincha e Vavá, para o bem ou para o mal, fez história, como algumas
Foi naquele momento que surgiu a pior, a mais terrível das maldições deste lugar maldições que se eternizam. O desempenho do escrete canarinho fez nascer pelo Brasil centenas de campos de futebol. De Norte a Sul, de Leste a Oeste brotavam jogadores, dentre eles alguns craques, mas a grande maioria não passando de verdadeiros pernas de pau, material farto nas várzeas não apenas das grandes cidades, mas, sobretudo pelos campos do nosso imenso interior. Em nossa cidade, pois, não haveria de ser diferente. Numa ensolarada e especialíssima manhã de domingo, propícia à prática do futebol, a procissão do padroeiro seguia em frente como sempre fizera em todos os outros anos anteriores. Mas façamos uma ressalva: menos em determinado ano, quando houve uma alteração, pequena, mas de consequências catastróficas. Alguém, ou deveria dizer “alguns”, resolveu colocar o santo bem lá atrás, no final da procissão, que seguiria como sempre na maior tranquilidade, não fosse ter desabado um tremendo temporal, com ventos de mais de noventa quilômetros por hora. Simplesmente não sobrou uma barraquinha em pé na praça da matriz, enquanto cédulas de dinheiro voavam soltas no ar a procura de seus donos, que naquela altura, em plena penumbra, covardemente se enfiavam embaixo de mesas. Reza a lenda que o santo enfurecido teria rogado uma praga. Em todas as festas vindouras, pela duração de cinquenta anos, haveria de chover a cântaros no dia consagrado. E pior: todo cidadão que ousasse sair de sombrinha ou guarda-chuva veria sua descendência arruinada até a quinta geração, condenada a nascer com rabo, pelos nas ventas e cascos de cavalo. Mas voltemos à nossa procissão, que segue normalmente o seu trajeto, até que, ao passar pelo campo de futebol, momento em que coincidentemente chegava ao final o grande clássico regional, os jogadores, eufóricos com mais uma vitória, descalços, sem camisas, suados, acharam de invadir a procissão. Até hoje não se sabe se foi em agrade-
cimento por mais aquela vitória, ou se apenas e simplesmente para pegarem uma “carona” até o boteco do Seu Maneco, nota dez em assados e temperos, referência de bar naquela época. Sim! Foi naquele momento que surgiu a pior, a mais terrível das maldições deste lugar. A cidade foi excomungada, pois o padre Antônio não se conformara com a atitude dos atletas, achando um desrespeito àquela farra toda e vociferando um castigo cruel. Aquela vila, por mil anos, não chegaria a se transformar em cidade. Chegaria a pensar que é cidade, embora não fosse. O povo viverá sem esperança, desistirá de ser feliz, não lhe restando senão amargura, desilusão e ódio. As pessoas procurarão um Messias, mas não o encontrarão. Rastejarão como cobras, até que o tempo tivesse apagado tamanha afronta ao santo padroeiro. Haveria que rezar muito, fazer novenas e cumprir penitências, pois só assim o perdão haveria de vir. Com o perdão, o paraíso seria restaurado e a felicidade, reconquistada. O riso voltará aos lábios do povo e seremos todos novamente felizes. A cidade voltará a seguir adiante, os invasores serão expulsos pelos guardas da muralha, as hordas estrangeiras partirão para o nunca mais. Com a volta dos líderes exilados, emissários serão enviados a todas as partes do mundo para contar as boas novas, as boas novas da nova cidade, as boas novas da nossa cidade imaginária. Ainda hoje a maldição do padre Antônio continua inalterada, ninguém vê, ninguém fala, ninguém ouve. Se isso tudo tiver alguma semelhança com o que acontece em sua cidade, pode ter a certeza de que será a mais pura coincidência. (*) Servidor Aposentado da Unesp - FCF/CAr; Pós-Graduação “LatoSensu” em Gestão Pública- Gerência de Cidades – FCL/UNESP; e-mail: neumotuca@gmail.com www.artigosdoneu.wordpress.com
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EMAIR JUNIO DE FREITAS*
FGTS O Fundo de Ga- Trabalhadores estão quadamente como rantia por Tempo de determina a o Art. 2º tendo grandes Serviço foi criado na da Lei 8036/90 toma perdas em suas década de 1960 para dinheiro emprestaproteger o trabalhador do para aquisição da contas Brasileiro, substituindo casa própria na Caixa e sucedendo a antiga estabilidade Econômica Federal, cujo, recursos vem decenal, sendo que, basicamente, do FGTS, então paga juros bem mais consiste em depósitos mensais do elevados do que os que são creditados Empregador na conta vinculada do em sua conta vinculada. Empregado no percentual de 8% do O Supremo Tribunal Federal, em salário recebido, e este valor deve ser diversas decisões já se posicionou no atualizado com correção monetária sentido de que a TR não serve como e juros de 3% ao ano. índice de correção monetária, e com Recentemente, por meio de de- fundamento, também, nestas decisões núncia da Força Sindical atentou-se a Força Sindical propôs uma ação para as perdas que os trabalhadores coletiva para tentar fazer com que a estão tendo nas suas contas do FGTS, Caixa Econômica Federal pague as segundo a Força Sindical em seu diferenças desde 1999 para os trabaperiódico de junho de 2013 o rombo lhadores inscritos em seus sindicatos, e é de milhões de reais. isso desencadeou uma avalanche de Ocorre que o rombo se deu pela ações que estão sendo propostas em forma de correção do FGTS que todo território nacional para tentar o aplica a Taxa Referencial do governo ressarcimento das perdas que ocorrechamada de TR, só que esse índice ram e vem ocorrendo no FGTS, mas não retrata a inflação acumulada, ainda não tem uma decisão definitiva consequentemente, não serve para que obrigasse a restituir esses valores manter o poder aquisitivo do tra- apesar das diversas ações intentadas. balhador. Por esse motivo afronta A expectativa e a possibilidade de veementemente o disposto no Art. êxito é grande nessa ação, mas a jor2º da Lei 8036/90 que determina a nada está apenas começando, pois até atualização monetária que tem como que se tenha uma decisão definitiva a finalidade manter o poder de compra respeito do assunto pode demorar uns do capital principal. Considerando, 5 (cinco) anos. Portanto, todo trabalhaque às vezes a inflação chegou ao dor que teve ou tem dinheiro no Fundo patamar de 6% ao ano e a TR foi de Garantia por Tempo de Serviço zero, temos então uma expropriação desde 1999 e teve corrigido de forma do patrimônio do trabalhador Bra- equivocada os valores, tendo direito a sileiro, que por anos a fio, trabalha, correção pelos índices da inflação para com a convicção de que se um dia recompor o seu patrimônio, o poder de for dispensado do serviço terá uma compra, caso contrário estaremos nos indenização justa por meio do saque deparando com mais uma apropriação do seu FGTS,mas de repente percebe indevida do governo, tal como ocorreu que está sendo ludibriado pelo pró- nos planos econômicos de outrora, Collor prio governo, que não está cuidando eVerão. Assim, com mais uma batalha, o adequadamente do patrimônio do trabalhador Brasileiro com certeza terá trabalhador. novamente recomposto o seu patrimôA situação se torna ainda mais nio de forma justa, pois é inadmissível grave e inusitada, quando o trabalha- as perdas que vem sofrendo ao longo dor, além de não ter tido os valores dos anos. depositados no Fundo de Garantia (*) advogado porTempo de Serviço corrigidos ade- emairjfreitas@adv.oabsp.org
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Cidade
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Indústria química de Matão adquire imóveis da usina Santa Luiza e irá transferir atividades para Motuca Acordo para a aquisição de espaço da antiga oficina foi fechado neste mês após intermediação da Prefeitura Jairo Falvo
Autoridades políticas da cidade com o empresário Jorge Hiratsuka Junior e o procurador da holding, Sidney Ferreira
A indústria de produtos químicos JF Matão fechou acordo com a holding formada pelo Grupo São Martinho, Raízen e usina Santa Cruz para a aquisição de terreno de 27.835 m2, com área construída de 3.732 m2, onde funcionava a antiga oficina mecânica de implementos agrícolas da extinta usina Santa Luiza. O contrato de compra e venda foi assinado no dia treze deste mês na Prefeitura de Motuca, na presença do prefeito Celso Teixeira Assumpção Neto, do Secretário de Planejamento, Obras e Serviços Marcos Roberto Amistá e do vereador Fábio de Menezes Chaves, autoridades políticas que intermediaram a negociação. De acordo com o químico e empresário Jorge Katsumi Hirat-
suka Junior, proprietário da JF Matão, que atua há cerca de dez anos no mercado e possui atualmente 35 funcionários, a partir de janeiro toda a documentação da empresa será transferida para Motuca. “Iremos continuar em Matão com outra indústria, mas com linhas de produtos diferentes”, explica. A empresa em Motuca, revela o empresário, funcionará com o nome fantasia de Erlemmtec. O “carro chefe” da produção em Motuca será o “Arla 32”, agente redutor líquido automotivo à base de ureia e água deionizada para ser misturado no diesel de caminhões novos com o objetivo de diminuir a emissão de poluentes. Desde 2012, o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) tornou
obrigatória a utilização de agentes despoluentes no combustível fóssil. “O ‘Arla 32’ é um produto novo no mercado e seremos a quinta do Brasil e a primeira do interior a fabricá-lo”, explica Hiratsuka Junior. Segundo o empresário, a fábrica local Erlemmtec também irá produzir uma resina à base de ureia voltada para a indústria de móveis, popularmente conhecida como cascamite. Hiratsuka Junior afirma que já possui contrato com uma empresa Russa para a importação da ureia, a matéria prima principal. Ele afirma, ainda, que a atividade não produz impacto ambiental e que já procurou a Cetesb para a aquisição da licença de funcionamento. “Os resíduos são tratados, não trabalhamos com metal pesado e a emissão de odor é mínima”, diz. Além das áreas adquiridas neste mês, o empresário já demonstrou interesse em adquirir imóveis vizinhos. A proposta, segundo ele, é a implantação de uma indústria de biodiesel no local em médio prazo. “Observamos grande demanda do produto no mercado e, por atuarmos no segmento, facilita nossa atuação”, destaca o empresário. De acordo com o representante da holding formada pelos grupos São Martinho, Raízen e usina Santa Cruz, procurador Sidney Rober-
to Ferreira, o acordo foi efetivado após avaliação de que a empresa possui segurança no mercado e que irá contribuir com o desenvolvimento de Motuca. “Quando a Santa Luiza foi paralisada assumimos o compromisso de ajudar a cidade e esta é uma ação efetiva”, diz. De acordo com ele, com exceção do barracão novo de açúcar e dos tanques de etanol, os outros patrimônios da extinta indústria estão todos à venda. Frigorífico O prefeito Celso aponta a efetivação da negociação como
um marco para Motuca. “A cidade precisa de empregos e a Prefeitura fica feliz em ter contribuído com essa conquista.”, destaca. De acordo com o prefeito, as negociações com um empresário de Matão, que possui projeto para a instalação de um frigorífico no antigo barracão de adubo da Santa Luiza, estão adiantadas e, em breve, o acordo deve ser fechado. “Serão mais 50 empregos para a nossa cidade”, diz.
Meta é iniciar atividades com 150 funcionários, diz empresário De acordo com o empresário Jorge Katsumi Hiratsuka Junior, a meta é iniciar as atividades entre junho ou julho com a contratação de 150 funcionários. “A partir da segunda quinzena de janeiro, começaremos a realizar a limpeza e reformulação do local e já precisaremos de trabalhadores como pedreiros, serventes, mecânicos e eletricistas”, revela. Os investimentos para a reestruturação do prédio devem chegar a R$ 2,5 milhões, além de R$ 4 milhões para
Buracos em ruas causam transtornos aos moradores
a aquisição de equipamentos. A indústria irá empregar profissionais como engenheiros químicos e de produção, técnicos em química e de controle de qualidade, auxiliar de produção, além de seguranças, operadores e motoristas. “Iremos focar em trabalhadores jovens, que possuem visão moderna e facilidade com a informática”, destaca o empresário. A integração aos trabalhos a partir do processo de capacitação, segundo ele, leva até 90 dias. Jairo Falvo
Prefeitura diz que aguarda aprovação de convênio para recapeamento de 16 km
Em 20 anos que a dona de casa Neusa Maria da Silva Luiz, de 50 anos, reside na rua Adolpho Thomaz de Aquino, apenas uma vez ela observou um trabalho de reparo no local. Diante da falta de manutenção, é possível observar problemas em quase toda a extensão da via. “Há uns dois anos foi realizada recuperação em ruas próximas daqui, mas esta, que estava pior, não mexeram”, revolta-se Neusa. De acordo com ela, os buracos causam prejuízos aos veículos,
bem como diversos transtornos como a dificuldade de caminhar e das crianças brincarem de bicicleta ou bola. Além disso, segundo ela, o marido, falecido há alguns anos, chegou a cair no chão ao pisar em falso por causa do terreno irregular. “Ainda bem que ele ralou apenas o rosto, pois algo de pior poderia ter acontecido, já que estava doente”, disse. Recapeamento E a rua da dona de casa é apenas uma das várias em mau estado de
conservação na cidade. De acordo com a Prefeitura, existe um projeto protocolado para a realização de recape em trechos de onze vias da cidade com extensão de aproximadamente 16 km junto à Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Regional, do governo estadual. Os recursos que somam R$ 330 mil já foram conquistados por meio de emenda parlamentar direcionadas pelos deputados estaduais Aldo Demarchi ( R$ 150 mil), Roberto Massafera (R$ 130 mil) e Wilson Gasparini ( R$ 50 mil). A proposta
Várias vias da cidade encontram-se em mau estado de conservação
está em fase de análise. De acordo com o engenheiro Edmundo Domingos da Hora, responsável pela elaboração do projeto, o convênio deve ser efetivado somente no início do ano que vem em virtude das festividades do
fim de ano. Após a assinatura do governador, a Prefeitura irá realizar licitação para seleção da empresa que realizará os serviços. Do total dos investimentos, o município deverá direcionar R$ 12.676,65 na forma de contrapartida.
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Política
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Prefeito Celso destaca geração de empregos e diz que medidas impopulares foram necessárias
Jairo Falvo/Arquivo
Em entrevista ao Cenário, o prefeito Celso Teixeira Assumpção Neto destacou a geração de empregos como principal avanço de seu primeiro ano de mandato e aponta a dificuldade financeira como a maior dificuldade que enfrentou. De acordo com Celso, medidas do governo como aumento de 100% do reajuste da água, que acabou sendo revisto, e a retirada dos ônibus dos trabalhadores e dos feirantes do Assentamento, que trouxeram insatisfação popular, foram necessárias para “ajustar as contas”. Leia abaixo a entrevista completa: Como avalia seu primeiro ano de governo? Acredito que tivemos grandes avanços na geração de emprego, um dos principais problemas apontados pela população. Criamos cerca de 160 vagas com a instalação da nova unidade da Elite, com a Almeida e com a empresa fabricante de produtos de limpeza. Neste final de ano, intermediamos a negociação com dois empresários de Matão para a instalação de uma indústria química, que já está certo, e um frigorífico, cujas conversas estão bem
adiantadas. Com isso, iremos começar o ano com mais empregos. Essas indústrias serão importantes também para a geração de impostos para a Prefeitura. O governo tomou algumas medidas consideradas impopulares como o reajuste de 100% da água, que foi revisto, e a retirada dos ônibus dos trabalhadores, de forma repentina, que desagradou os beneficiários. Como avalia as medidas? Elas foram necessárias, pois se não fosse desta forma não conseguiríamos ajustar as contas. Passamos por dificuldades financeiras para pagar dívidas com fornecedores, mas realizamos um trabalho de ajuste fiscal que vai nos permitir fechar o ano no azul. Estamos honrando todos os nossos compromissos, como pagamento da segunda parcela do 13º e de precatórios. Desta forma, teremos mais tranquilidade para trabalhar no ano que vem.
falta de recursos como o motivo para os problemas? Também... mas não é só isso. Precisamos melhorar em todos os setores. Acertar as coisas que não deram certo. A Associação dos Funcionários públicos é uma delas. Como avalia o desempenho de sua equipe? Pretende realizar alguma mudança nos cargos estratégicos? Não realizei nenhuma reunião ainda neste sentido, mas a ideia é continuar com a mesma equipe. Não descarto, porém, algumas mudanças. Vai depender da conversa que terei com o pessoal. Os secretários devem continuar os mesmos. Essa questão de nomeação sempre vai gerar críticas. Isso é normal. Ninguém vai agradar a todo o mundo.
Alguns setores, principalmente a saúde, foram alvos de críticas pela população? Você aponta a
Celso afirma que prefeitura fechará contas “no azul”
Possui alguma ação em particular que pretende realizar no ano que vem? Tenho desejo de melhorar a situação salarial dos funcionários públicos. Iremos fazer um estudo para atingir esse propósito. Além de um aumento na folha, pretendo melhorar o ticket e estudar a criação de uma lei que proporcione uma gratificação por rendimento no trabalho. É uma forma de estimular os funcionários. Além disso, cada setor terá uma atenção adequada para melhorarmos os serviços à população.
no ajuste das contas e na correção dos problemas que encontramos. Diante disso, pecamos em alguns pontos, como o de fazer um governo participativo. Pretendo melhorar isso no ano que vem. Uma das minhas ideias é deixar uma data específica todos os meses para conversar com determinados grupos que possuem necessidades ou problemas em comuns.
Outra crítica ao governo, demonstrada por alguns vereadores e por moradores, foi o fato das principais decisões terem sido tomadas de forma unilateral, contrariando a principal promessa de campanha de haver um envolvimento popular. Como avalia a questão? Focamos neste primeiro ano
Assentamento Monte Alegre IV ganha playground de deputada
Jairo Falvo
Ana Perugini (PT) entregou equipamento no dia dezenove deste mês A assessoria da deputada estadual Ana Perugini (PT) entregou ao Assentamento Monte Alegre IV na forma de doação um playground contendo um gira-gira com seis lugares, es-
corregador e um balanço. Uma gangorra também deve chegar em breve. A iniciativa foi efetivada no dia dezenove deste mês, com a presença dos vereadores Pedro Ipólito Vieira Filho
e José Roberto Legramandi. “A deputada está cumprindo uma promessa que fez aos moradores em um evento recente, quando foi informada da falta de lazer”, explica Legramandi. De acordo com Vieira Filho, o único espaço de divertimento para as crianças do local é um campo de futebol. O estudante Eric Gevezir Chiquetelli, de 10 anos, exaltou a novidade. “Agora a gente pode jogar bola e em seguida brincar no playground”, disse. Os equi-
Vereadores da cidade com assessor Adriano e crianças
pamentos serão instalados ao lado do barracão da igreja. Emenda De acordo com o assessor Adriano Aparecido Rodrigues, a deputada já incluiu R$ 150 mil
na forma de emenda parlamentar voltada aos agricultores do Assentamento Monte Alegre para aquisição de um caminhão para escoar a produção. “Além disso, incluiu recurso de mesmo valor no orçamento estadual”, afirmou.
Geral
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Caminho é o aperfeiçoamento da política Professor da Unesp de Araraquara irá lançar livro sobre as grandes manifestações iniciadas em junho principalmente os grandes centros, e colocaram em xeque instituições públicas e partidos políticos. “A partir dos anos 90 até hoje houve o predomínio da recusa ao papel do estado na economia, que acabou significando também a negação da política, potencializada pelos constantes escândalos de corrupção”, explica o economista Valdemir Pires, professor da Unesp de Araraquara e especialista em administração pública, que analisou as manifestações com olhar acadêmico e também de ativista social, já que esteve presente Mulheres empunham cartaz durante a Copa das Confederações nas manifestações pelas “Diretas Já” na década de 80. Suas obserNos meados dos anos 70 tive- sociais urbanos” foram decisivos vações irão compor um livro que mos no Brasil um período de inten- para a transição para a democra- será lançado em breve. sa mobilização social. A ditadura cia e para a criação da Constitui“Fiz um paralelo das duas instaurada intempestivamente tem- ção Federal de 1988. manifestações, da que participei pos antes, fragilizada pela inflação e Aproximadamente 40 anos de- ativamente e desta última que desemprego em alta, desencadeou pois do início desta forte participa- acompanhei pelas redes sociais e a revolta de instituições tradicio- ção social no Brasil, tivemos recen- pela imprensa”, explica. O profesnais como a OAB e a CNBB, além temente novo fenômeno de massas. sor avalia o movimento iniciado da classe popular, que se organizou Incitadas fundamentalmente por em junho como contraditório, em bairros, reivindicando desde jovens que se utilizaram das faci- por ser um ato político que negou moradias, como fortalecimento lidades tecnológicas, as manifes- o valor da própria política. Além dos sindicatos e melhorias estru- tações que se iniciaram em junho disso, de acordo com ele, as maturais básicas. Esses “movimentos tomaram as ruas de todo o país, nifestações se desenvolveram de Banco de Imagens
Aneel prorroga prazo de transferência dos serviços de iluminação pública A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) decidiu prorrogar a transferência dos serviços de manutenção e iluminação pública para as Prefeituras prevista para iniciar a partir de 31 de janeiro de 2014. Após pressão dos municípios, que apontaram dificuldades como o alto índice de renovação de prefeitos verificada no último pleito, o que provocou a interrupção da interlocução entre distribuidoras e prefeituras, o órgão mudou a data limite para 31 de dezembro de 2014 para todos os municípios que ainda não assumiram os ativos. Com a prorrogação, a Prefei-
tura de Motuca deve suspender o efeito de lei aprovada na Câmara no mês passado que cria a Contribuição para Custeio de Iluminação Pública (CIP) prevista para ser cobrada a partir do início do próximo ano. O texto prevê valor único de R$ 5, que abrange tanto residências, como comércios e indústrias, exceto moradias com faixa de consumo até 50kwh. A CIP foi uma determinação da Aneel para que as Prefeituras pudessem realizar os serviços, amparada em emenda constitucional. O prazo já foi prorrogado duas vezes. Por essa razão, o diretor-geral
Romeu Rufino, da Aneel, destacou em seu voto que “a proposta deverá ser considerada como a última concedida e que as distribuidoras e os municípios devem se antecipar o máximo possível nesse processo para garantir a transferência dentro do prazo agora estipulado”. Responsabilidades Com a transferência dos serviços de iluminação pública, que englobam o projeto, implantação, expansão, instalações, manutenção e consumo de energia, a Aneel busca atender a Constituição Federal (CF) de 1988. A CF definiu que a iluminação pública é de responsabilidade do município e, para isso, permite a cobrança da Contribuição de Iluminação Pública (CIP). O cronograma de transferência está previsto no art. 218 da Resolução Normativa nº 414/2010, que trata dos direitos e deveres dos consumidores de energia elétrica. (PG)
forma espontânea sem apresentar propostas concretas. Fim da humanidade Mesmo que a via partidária representativa não esteja agradando a população, não apenas no Brasil, mas no mundo, o pesquisador avalia como impossível uma vida social sem a utilização da política. “Seria o fim da humanidade, pois o homem é um ser político”, enfatiza. Para ele, as discussões devem focar no aprimoramento das instituições. “São várias as deficiências”, acentua. “Notamos, por exemplo, uma ne-
gligência por parte do legislativo, que não fiscaliza adequadamente o executivo, além de trabalharmos para o aprimoramento da gestão pública, tornando-a mais transparente e participativa”, finaliza.
Cobranças têm que vir com ações efetivas
Para o professor Valdemir Pires, a sociedade, em sua grande maioria, cobra dos políticos e das instituições públicas, mas deixa de realizar ações que também seriam o caminho para uma vida melhor em sociedade. “É muito fácil falar mal, mas sair da crítica para uma iniciativa concreta é mais compli-
cado”, expõe. De acordo com ele, o egoísmo e o individualismo são características da atual sociedade que dificultam a adesão a esforços republicanos. “Estamos diante de barreiras culturais, oriundas do nosso processo civilizatório, e mudar esse comportamento não é de uma hora para outra”, exemplifica.
Moradores do município devem eliminar criadouros do mosquito da dengue Preocupação da população deve aumentar com a chegada do período das chuvas Equipe da Secretaria de Saúde Municipal alerta a população para o perigo da proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor do vírus da dengue. Durante este ano, cinco moradores foram contagiados pela doença e com a chegada do período das chuvas a preocupação é maior, já que as larvas do inseto necessitam de água parada para se desenvolver. Por isso, é fundamental eliminar recipientes que servem de criadouros. “Neste mês, encontramos diversos vasos com água no cemitério municipal e recolhemos mais de dez pneus encontrados nos arredores da cidade, que contribuem com a proliferação do mosquito”, explica a coordenadora da vigilância sanitária do município, Susi Elaine dos
Santos Falvo. De acordo com ela, no caso dos vasos do cemitério, os moradores devem furá-los. “Já os pneus eles podem trazer para a Prefeitura, onde existe um local adequado de armazenamento”.
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Espaço Ecologia
Pedido para poda ou corte de árvores aumenta no final de ano
Pág 8 Jairo Falvo/Arquivo
Secretário observa questão cultural como fator para concentração maior
Com a chegada do final de ano, uma coisa é certa em Motuca: a cidade fica com menos áreas de sombreamento e, por isso, ainda mais quente. O motivo é o aumento de pedidos de moradores para a realização de corte e podas de árvores. De julho a dezembro, o número de requerimentos protocolados na Prefeitura saltou 92%, comparado com janeiro a junho. A concentração é ainda maior nos últimos três meses. Das 76 requisições do ano, 32% foram realizadas de outubro a dezembro.
“A gente percebe que existe uma cultura dos moradores em realizar a poda ou o corte neste período, talvez para acompanhar alguma reforma ou mudança que estão sendo realizadas na residência”, aponta o secretário de meio ambiente João Victor Lopes da Silva. De acordo com ele, grande parte dos moradores também toma a decisão para evitar a sujeira causada pela queda das folhas. Desde 2010, após criação de lei municipal que disciplina o manejo de árvores no ambiente urbano da cidade, toda a poda ou corte deve ser autorizado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Após os interessados protocolarem requerimento na Prefeitura, um funcionário da Secretaria vai até o local e avalia a necessidade ou não da realiza-
ção do procedimento. Caso seja aprovado, o serviço é direcionado para a Secretaria de Planejamento, Obras e Serviços, que aguarda o acúmulo de cinco pedidos ou 15 dias para efetuar o trabalho. Benefícios Para o secretário, as árvores devem ser preservadas ao máximo em razão dos vários benefícios que proporcionam às pessoas. “Elas melhoram a qualidade do ar, deixam o ambiente com temperatura mais agradável, além de ajudar a fauna local, com o aparecimento de pássaros”, destaca. De acordo com Silva, a Secretaria plantou neste final de ano 100 mudas de árvores em alguns pontos da cidade, entre ornamentais e frutíferas. As mudas foram doadas pelo Grupo São Martinho, que já destinou 1.200 desde o início do ano ao município.
PRae offic te ne sam ne nobitat.
Motuca melhora pontuação, mas cai no ranking do “Município Verde Azul” Programa premia cidades que investem em ações ambientais Motuca aumentou neste ano sua pontuação no “Município Verde Azul”, programa desenvolvido pelo governo do Estado para premiar as cidades paulistas que mais investem em ações ambientais. De acordo com a avaliação divulgada neste mês, a cidade obteve 31 pontos, melhorando em relação ao ano passado, quando chegou a 25,05 pontos, a menor avaliação desde 2008, quando o programa começou a ser realizado. Com relação ao ranking, no entanto, a posição de Motuca caiu compa-
Edison Pereira Junior
NATAL SUSTENTáVEL Gastos elevados de energia e acúmulo desnecessário de produtos dão à festa uma imagem pouco sutentável
Jairo Falvo
Enfeites em Motuca foram elaborados com garrafas pet
Natal e excesso costumam andar de mãos dadas. Gastos elevados de energia, acúmulo desnecessário de produtos e
desperdícios de todos os tipos dão à festa uma imagem pouco sustentável. Com o aumento da consciência da população e das opções de produtos responsáveis, porém, está cada vez mais fácil passar do vermelho para o verde. É possível, sim, organizar um Natal sustentável — sem abrir mão de uma decoração bonita e da boa mesa. Com um mínimo de planejamento, ninguém precisa deixar de trocar presentes, enfeitar sua casa ou organizar uma ceia especial no natal, basta procurar soluções responsáveis e criativas. A opção pelo verde passa principalmente por uma
escolha mais criteriosa dos alimentos, dos enfeites e dos presentes. Em tempos de globalização e produção em série, a decoração talvez seja a parte da festa que mais sofreu alterações nos últimos anos, com a multiplicação de produtos descartáveis, importados e muito parecidos. Evitá-los não apenas beneficia o meio ambiente como pode inclusive nos ajudar a recuperar um Natal íntimo e personalizado. Uma volta à essência da festa, mais artesanal e menos consumista. Antigamente, as famílias guardavam enfeites de uma vida inteira e todo ano se reuniam para tirar eles do armá-
rio. Tinha uma personalidade. Agora é tudo descartável, compra, joga fora, gera lixo. Mas a gente não tem dois planetas para sujar. Está nítido que já estamos repensando nossos conceitos, podemos ver isso mesmo em nossa cidade e em várias cidades da região que aderiram a um natal sustentável, utilizando em seus enfeites apenas produtos recicláveis, partindo desses princípios, isso tende sempre a um planeta melhor e uma melhor qualidade de vida.
rando com o ano passado, da 348ª para a 389ª posição. Para Motuca receber o Certificado Ambiental do governo estadual e ter acesso à vantagens no direcionamento de verbas, é necessário alcançar 80 pontos. De acordo com Pedro Vaz de Lima, interlocutor do Município junto ao programa, o resultado foi dentro do esperado pelo que foi realizado neste ano pelo município. “Precisamos agora sentar com todos os departamentos e secretarias da Prefeitura, pois para avançarmos precisamos de um trabalho em conjunto”, explica.
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Cotidiano
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A casa do Papai Noel
Tradicionalmente, família Oliveira decora toda a casa para a chegada do Natal Gabriela Marques
Local se transformou em “ponto turístico” da cidade Por Gabriela Marques O lar da família Oliveira virou o novo “ponto turístico” de Motuca nesse final de ano. O local cha-
ma atenção de crianças, adultos e até de famílias inteiras devido aos belos enfeites de natal. Sempre é possível observar as pessoas encantadas com a decoração e,
principalmente, com o Papai Noel sentado em um banco na varanda. “Muita gente tira fotos da casa e junto ao bom velhinho. As crianças são a maioria e adoram”, conta a funcionária pública e uma das moradoras da casa, Rejane Mazzi. A tradição de enfeitar a casa para a chegada do natal envolve todos os moradores da casa. Há alguns anos, um parente da família os presentou com vários enfeites, como bolas vermelhas, festões e laços. Junto com o famoso pisca-pisca, Rejane decorou a casa pela primeira vez. Animada, a família quis deixar a decoração cada vez mais bonita. “A cada ano, compramos algo diferente e pesquisamos na internet enfeites de natal que podemos fazer em casa e, assim, gastar menos”, diz Rejane. O resultado foi muito criativo e sustentável: o boneco de neve e as luminárias foram feitos de copinhos descartáveis, as bengalas de garrafa pet, outras luminárias de latinhas de achocolatado em pó, as estrelas de caixinhas de leite e os presentinhos de caixinhas de leite e de suco.
O famoso Papai Noel também foi feito pela família com pano de cortina, travesseiros e almofadas. “Minha mãe queria muito um Papai Noel, mas era muito caro e não podíamos comprar. Isso a deixava muito triste. Então, decidi pesquisar e fazer um para ela”, relembra Rejane. A dona de casa Marta Rosa Gonçalves de Oliveira, mãe de Rejane, é apaixonada pelo natal. “A cada etapa da construção dos enfeites, os olhos dela brilhavam. Ela cantava e sorria toda boba com cada momento da decoração. Toda essa felicidade que proporcionamos a ela, e que também sentimos, não tem preço”, revela Rejane. E a decoração natalina não é só fora da casa, mas também dentro. Na sala, há uma árvore de natal e vários outros enfeites estão espalhados por todos os cômodos.
marcantes e animadas devido ao tamanho de sua família. Da sua infância, conta que adorava montar a árvore de natal e já mostrava criatividade: construía uma com galho de goiabeira e com algodão ou papel alumínio. “E como toda família, os anos se passam e tudo vai mudando. Hoje, já não tem mais essa união nas comemorações de final de ano. Mas nós nos unimos para fazer a alegria da minha mãe”, afirma.
Lembranças Rejane relembra que as festas de final de ano foram muito
Made in Motuca Produtos desenvolvidos na cidade são ótimos presentes para o Natal Jairo Falvo
A costureira Edinalva destaca a qualidade de seus produtos
O natal está chegando e a escolha do presente ideal pode estar mais perto do que os motuquenses imaginam. Cada vez mais, empreendedores e talentos locais desenvolvem de forma inovadora, com bastante criatividade e qualidade produtos que enchem os olhos e satisfazem a pessoa querida,
seja ela criança ou adulta. Os maridos, por exemplo, têm a opção de agradar as esposas com lindas lingeries, comercializadas em Motuca pela loja/fábrica “Três irmãs”, localizada no centro da cidade onde é possível encontrar calcinhas, sutiãs, camisolas, entre outros produtos, desenvolvidos pelas irmãs e microempresárias Edinalva Francisca da Silva, Sineide Francisca da Silva e Joanice Oliveira da Silva Leite. “Nossos produtos se destacam pela qualidade, pois confeccionamos com zelo e utilizamos matéria prima com boa procedência”, relata Edinalva. Outro diferencial, segundo ela, é a possibilidade dos clientes realizarem os pedidos por encomenda e sob medida. Os valores variam de R$ 6 a R$ 70. Já para aqueles que desejam presentear amigos e parentes com
produtos diferenciados e sustentáveis, a opção é a loja Minalli, que comercializa artesanatos confeccionados com bisqui, badulaques e com materiais recicláveis. O diferencial, de acordo com a artesã Edimerce Minalli, proprietária do local, é a criatividade. Os artesanatos como poJairo Falvo
Edimerce utiliza a criatividade em seus artesanatos
tes de crochê, porta retratos, bonecas de bisqui, caixinha de bijuteria e pratos decorados, além de diferentes tipos de bordados, podem ser encomendados para serem produzidos de forma personalizada. “Faço de acordo com o gosto do cliente”, diz Edimerce. O valor dos produtos varia de R$ 5 a R$ 300. Brinquedos E aqui em Motuca também podem ser encontrados caminhões e carrinhos feitos de madeira que fazem a alegria da criançada. Os brinquedos são fabricados de maneira artesanal desde o ano passado pelo marceneiro Leomar dos Santos. Ele possui vários modelos de caminhão tanque, canavieiro, boiadeiro e até um caminhão cegonha para pendurar na parede para as crianças guarda-
Jairo Falvo
A inspiração do marceneiro Leomar vem da cidade
rem os carrinhos Hot Wheels. “Minha inspiração surge nas minhas voltas que dou pelos arredores da cidade, onde observo os diferentes tipos de caminhões que passam pelas nossas estradas”, explica Leomar. Os brinquedos podem ser adquiridos a partir de R$ 20, chegando a R$ 80 o mais caro pelo telefone: 3348 1198
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ILUMINURAS
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sAMUEL nOSFERATUS*
Banco de Imagens
Ondas eternas
Você não conhece o Rio? Que p**** de brasileiro você é?
V
ocê não conhece o Rio? Que p* de brasileiro você é? – perguntou-me sorrindo o Dr. Yuri, com seu inglês carregado do sotaque russo. Ele chegou ao Brasil há menos de um ano para um projeto numa Universidade da região e já viajou para o Rio e para a selva amazônica. Está encantado com nosso país. Fiquei numa sinuca de bico. Tentei dizer que conhecia bem o litoral norte de São Paulo, leia-se Ubatuba, cercada pela mesma mata atlântica que o Rio, e que também havia as praias do nordeste brasileiro, verdadeiros paraísos, como Porto de Galinhas no Pernambuco, de onde eu havia acabado de retornar.
-Mas e o Rio de Janeiro? Símbolo do Brasil no mundo? Por que você ainda não foi? – perguntou-me. Eu não podia dizer que morria de medo do Rio. Na solteirice tive várias oportunidades de ir para o Rio, para os famosos Reveillons em Copacabana ou para ver as escolas de Samba durante o carnaval, mas não fui. Por puro bairrismo, confesso, era um pouco avesso aos cariocas. Havia guardado as palavras que a Rita Lee havia me dito em 1995: “Viva São Paulo, o berço do Rock e a sepultura do Samba!”. O Rio me remetia essa visão detestável do brasileiro-padrão: o sujeito que gosta de samba, futebol, novela, churrasco e vagabundagem. Daquela imagem do gari dançando com a vassoura aos gritos: _Sou brasileiro, não desisto nunca! Da Glória Maria dizendo pausadamente, como se falasse com milhões de completos analfabetos: o brasileiro é feliz por natureza. Brrr. Me dava calafrios esse tipo de baixo nivelamento que a mídia faz, principalmente quando se trata dos canais abertos de TV, que deviam ser extintos. Exceto a TV Cultura. Essa mesma mídia nos vendeu o Rio como um verdadeiro campo de batalha onde estaria ocorrendo algo como uma guerra civil. As balas perdidas que sempre encon-
travam uma criança, multidões de moleques promovendo arrastões na praia, o fogo cruzado com munição luminosa entre os morros, as favelas, o tráfico de drogas, de mulheres, de armas, de crianças... Tinha notícia até de mortes envolvendo acidentes com bondes (!) em pleno século XXI. Não sabia o que responder para o Yuri. Perguntei pra ele novamente o que ele havia achado do Rio. _ Maravilhoso. Único. –disse-me ele. -Ok. Irei nas próximas férias. E fui. Agora em dezembro. Nunca conheci nenhuma cidade com as ruas e praias mais limpas. Não se vê um papel de bala no chão. Há uma lei que multa em R$ 150,00 o transeunte desavisado que sujar o passeio público. Durante toda a estadia não vi nenhum roubo e não ouvi um tiro sequer. Não sei se foi sorte ou se realmente há um exagero com relação à divulgação das tragédias do Rio, como me disseram os taxistas com quem conversei. A paisagem das montanhas, do mar, das garotas de Ipanema, da Floresta da Tijuca... A vista que se tem lá do Corcovado e do Pão de Açúcar e mesmo da Pedra do Arpoador (meu lugar preferido)... Talvez seja meio piegas ouvir isso de alguém que tem asma, mas é algo de tirar o fôlego. Existe um sistema
Pão de Açúcar, o ponto turístico mais visitado do Brasil muito interessante no qual se retira bicicletas em um ponto da cidade e se devolve em outro. Usei muito a ciclovia que percorre Copacabana-Ipanema-Leblon. Grande solução de mobilidade. Parava nos quiosques, dava um mergulho e tomava um coco gelado observando o movimento dos artistas. Cerca de 90% das pessoas que vi eram de outros países apesar da estatística dizer que atualmente 51% dos turistas que vão para o Rio são brasileiros. Conheci também Angra dos Reis, onde existem 365 ilhas. Conheci só algumas, mas eram dignas de ser locações de filmes da Sessão da Tarde... Em Petrópolis visitei a casa do Santos Dumont, maior gênio brasileiro e um dos meus heróis de infância. Certa tarde, vi algumas cariocas aplaudindo o por do sol na praia. Pensei comigo: -Então era disso que o Tom Jobim e o Vinicius falavam tanto. O Rio de Janeiro é um estado de espírito. Lá se vive em outra sintonia, em outro planeta, se preferirem. E
creio que são eles que sabem viver. O Tom estava certo. Mesmo não sendo a mesma época, a mesma cidade, as mesmas pessoas. Mesmo quando toda a humanidade for varrida da face do planeta, permanecerão as montanhas, as areias brancas e as ondas eternas do mar de Copacabana. *Samuel Nosferatus é um cronista Araraquarense.
Cinema, por FeLIPE CArRElli*
FESTIVAL ENTRETODOS
Festival de curtas-metragem de direitos humanos chega a sua 6ª edição. Arquivo Pessoal
São Paulo (SMDHC) e organizado pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fesp), dedicado à exibição e à premiação de curtas-metragens com até 25 minutos de duração, que abordem temas relacionados aos direitos humanos. O objetivo é apresentar um panorama horizontal da produção nacional sobre Carro transformado em jardineira em SP o tema, levando em conta a inovação, a qualidade da conteceu em São Paulo crítica, o engajamento, o humor entre os dias 9 e 13 de e a pertinência dos debates e dezembro a sexta edi- imagens propostos. Nesse ano o festival contou ção do Festival Entretodos. Realiainda com uma oficina de grafite zado pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania de que foi organizada pelo Projeto
A
Ocupe Carrinho da qual faço parte. O projeto é uma iniciativa de intervenção artística que surgiu em 2012. A proposta é ocupar os carros abandonados da cidade, com a ajuda da comunidade no entorno. Limpamos, pintamos e colocamos plantas, transformando a suja carcaça em uma colorida jardineira. O problema crônico do mobilidade urbana em São Paulo não é novidade para ninguém. O que poucas pessoas sabem é que o abandono de carros começa a ser outra questão sem solução para as autoridades da cidade. De acordo com um levantamento do G1, são mais de mil carros abandonados só na região metropolitana da cidade e os pátios estão lotados sem capaci-
dade para receberem mais carros. É o lixo urbano do século 21. O que nos motiva é o fato dos carros abandonados estarem em um limbo patrimonial: não são bens privados (pois foram abandonados) e tão pouco públicos pois permanecem lá mesmo depois de muita reclamação dos moradores. No total já são 7 intervenções e a última foi realizada em parceria com o festival com a ajuda de mais de 20 crianças. A idéia era propor essa discussão sobre a construção dessa territorialidade afetiva com o espaço em que vivemos, fomentando o sentimento de pertencimento das pessoas em relação a tudo aquilo que compõe suas paisagens, transformando o
que é “de ninguem”, em “de todos”. O resultado foi muito divertido e pode ser assistido no vídeo em: http://vimeo.com/81520283 Para saber mais sobre o projeto, ver vídeos e fotos das outras intervenções acesse: http://felipecarrelli.wix.com/ ocupecarrinho *Felipe Carrelli - Graduado em imagem e som pela UFSCar.
Bicharada
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Os perigos dos pratos típicos de fim de ano para os animais Não é fácil resistir às carinhas de “pidões” dos bichinhos mas, nessa época do ano, todo cuidado é pouco Banco de Imagens
Uvas e chocolate são altamente tóxicos para os animais
Curiosidades Natalinas
A lenda de Rudolph Banco de Imagens
O
mito das renas foi inventado na Europa, no Século XIX, e até o final de década de 30 a quantidade de renas que puxavam o trenó foi controversa, tudo porque a rena mais famosa, Rudolph – A rena do nariz vermelho- tem uma lenda própria criada por Robert L. May, um empregado de uma cadeia de lojas em Chicago, no Natal de 1939. Nesse ano, o patrão pediu Rena mais famosa surgiu em 1939 a May (que gostava de escrever) para criar uma história sobre o Natal, pois queria presentear seus clientes. May criou uma rena que era rejeitada por ser diferente das demais, pois possuía um nariz vermelho. Em uma noite escura de tempestade, quando São Nicolau se vê impedido de entregar os presentes, Rudolph se apresenta e guia as demais com seu nariz brilhante, dando um final feliz a história. A lenda que May criou inspirou-se na história “O Patinho Feio”, mas utilizando como pano de fundo o seu próprio passado (em criança ele foi muitas vezes insultado por ser pequeno, tímido e com ar débil). No começo o patrão rejeitou a ideia pelo fato do nariz vermelho remeter a figura de pessoas embriagadas, não lhe parecendo a melhor base para uma história infantil. Mas após desenhar o esboço da Rena, a ilustração pareceu bem simpática e May conseguiu a aprovação que queria. Então, desde 1939, Rudolph (ou Rodolfo, em português) ganhou o coração de todas as crianças e até hoje guia suas outras companheiras, Corredora, Dançarina, Empinadora, Raposa, Cometa, Trovão, Relâmpago e Cupido nas noites nebulosas e sem lua.
A
decoração da árvore está pronta, muitos presentes já foram comprados, e como não poderia faltar, o peru assado e outros quitutes, como o lombo e pernil também são presença garantida na ceia. Diante de tanta fartura na mesa, não são raros os exageros alimentares, problema que até mesmo os animais de estimação podem passar. De acordo com veterinários, é de extrema importância que os donos não ofereçam a comida natalina aos bichos.
Isso porque os alimentos costumam ser muito condimentados e inadequados para o organismo de cães e gatos. O alerta triplica quando são oferecidos ossos de aves e caroços de frutas, que podem causar obstrução do esôfago e intestino dos animais. Já os alimentos condimentados ou diferentes da dieta usual dos cães e gatos podem causar diarreia, vômito e desconforto abdominal. Há também os alimentos considerados inofensivos,
como chocolate, macadâmia ou uva passa, mas que são extremamente tóxicos para os cães. Uma boa forma de driblar o problema e escapar da carinha de pidão que todo bichinho faz é mantê-los longe da mesa de jantar, deixando um pratinho separado com a ração. Fonte: www.bichosbrasil.com.br
Gata dá de mamar a filhotes de cachorro
Segundo proprietária, a única situação desfavorável que o veterinário observou é que, quando crescerem, ao invés de latir, podem começar a miar
U
ma gata alimenta com seu leite materno dois filhotes de cães que nasceram há cerca de um mês. A dona de casa Clara Sedenho dos Santos, de 63 anos, revela que sua cachorra ficou doente, abortou dois filhotes e outros sete foram retirados mortos prematuramente por meio de uma cesárea. “Enquanto ela se recuperava da cirurgia, deixei os cachorrinhos próximos de uma gata aqui de casa que estava amamentando três gatinhos e, para a minha surpresa, ela acolheu eles”, conta. A moradora diz que estava preocupada com a saúde dos cachorrinhos, pois não sabia como alimentá-los. “Foi coisa de Deus”, destaca. “Tentei dar pela boca, mas eles não pegavam”, complementa. De acordo com ela, os cachorrinhos estão engordando
Jairo Falvo
A gata com seus três filhotes naturais e os dois cachorrinhos
e crescendo saudáveis. “Estou tentando tirar aos poucos, dando chuquinha, mas eles ainda preferem o leite da gata”. Clara diz que perguntou ao veterinário se tinha algum problema da gata
alimentar os cachorrinhos e ele foi categórico. “Ele disse que a única situação desfavorável que observava é que, quando crescerem, ao invés de latir, podem começar a miar”, brincou.
Social
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Ivonete comemora seu aniversário com parentes e amigos
Manoella, Lorenzo e Sonia
Evandro, Marcelo, Leandro e Jean Voluntários do Hospital do Câncer realizaram caminhada para alertar contra o Câncer infanto/juvenil
Vandeléia, Marta e Zé
Jeferson com seu filho Leonam
Elinho, Juliana com o filho Felipe
Mirela, Anthony, Betão e Beth
Esporte
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Vôlei feminino conquista título inédito na Liga de Orlândia Equipe tornou-se campeã após vencer o time da casa, até então 16 anos invicto, na competição Divulgação
Por Gabriela Marques
Equipe de Vôlei feminino de Motuca conquista título inédito
O vôlei feminino de Motuca acaba de conquistar um título inédito para a história do esporte da cidade. A equipe tornou-se campeã da Liga Pró-Voleibol de Orlândia pela primeira vez após vencer Orlândia, na casa do adversário, no dia 15 de dezembro. “Foi uma partida disputadíssima, ponto a ponto. Mas, no fim, conseguimos vencer por 3x2 sets, com parcial de 15x13 no tie break”, conta o técnico e diretor de esportes, Marcos Rogério Luzia. O ineditismo não está apenas na conquista do time mo-
tuquense. Do outro lado, a equipe de Orlândia, categoria livre, perdeu o título pela primeira vez na história da competição, idealizada pela cidade. “Em 16 anos, o time feminino nunca tinha perdido uma final. É a primeira vez que o título de campeão nessa categoria sai das mãos de Orlândia”, revela Luzia.
Masculino Neste ano, a equipe masculina ficou em quinto lugar, atrás de Orlândia, Itaú de Minas, Matão e Guaíra, respectivamente.
Inscrições abertas para a Molecada da Vila vence campeonato “Copa Motuca Marcos Rogério municipal de futsal contra o Vila Nova dos Santos – ROGÉRINHO” Equipe representará Motuca nos jogos regionais, em Janeiro Torneio de futebol será realizado em apenas um dia, neste domingo (22)
As inscrições para a “Copa Motuca Marcos Rogerio dos Santos - ROGÉRINHO” estão abertas e podem ser feitas no Ginásio de Esportes. O torneio de futebol será realizado em apenas um dia, neste domingo (22), na Área de Lazer, com o sorteio dos times às 8h e início
da competição às 8h15. É obrigatório o uso de uniforme completo. Haverá premiação para o campeão e o vice-campeão. “Estamos esperando de sete a oito times para participarem do torneio”, fala o diretor de esportes, Marcos Rogério Luzia. GM
Divulgação
do realizado dia 3 d dezembro, no ginásio de esportes. Com presença de grande público, as duas equipes buscaram o ataque, mas o Molecada demonstrou superioridade, estando sempre à frente do placar. Além de levantar a taça de campeão, a equipe despontou talentos individuais, como o Molecada da Vila campeã do torneio jogador Wesley Paulista, artilheiro com oito gols, O Molecada da Vila sa- e o goleiro Tiago Bonifácio, o grou-se campeão do 15º Cam- menos vazado, com oito gols sopeonato Municipal de Futsal fridos. Com o resultado na final, ao vencer por 4 a 2 o Vila Nova o Molecada representará Motuca em um jogo bastante disputa- em campeonato regional de futsal
que será disputado em janeiro na cidade de Dobrada. O Real Matismo ficou com a 3ª colocação no campeonato ao vencer o Grêmio Monte Alegre por 5 a 3 na preliminar da grande final. Ao todo, foram 20 jogos no campeonato, que teve início no dia 29 de outubro com a participação de nove equipes: É Nóis que Tá, Grêmio Monte Alegre, Molecada da Vila, Monte Alegre “A”, Monte Alegre “B”, Real Matismo, Vila Nova, Vila Real e Vitória. “Foi um campeonato realizado com respeito entre os atletas, sem brigas e que trouxe diversão para a população de Motuca”, destacou o diretor de esportes Marcos Rogério Luzia.
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Natal
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Concurso premia casas com enfeites natalinos M
ais de 45 casas foram enfeitadas neste mês em Motuca. A Prefeitura percorreu todas as ruas da cidade, observando os enfeites, que foram depois avaliados por um grupo de jurados, que selecionaram dez casas. Destas, três ganharam cestas de natal. De acordo com Sandra Mendes, responsável pelo departamento de cultura da Prefeitura, os jurados foram pessoas da sociedade que não estavam concorrendo à premiação. “Eles foram selecionados pela Prefeitura e determinaram os critérios como arte com material reciclável, originalidade e harmonia com a casa”, explica. Os premiados foram Marta Gonçalves de Oliveira, Sueli Martins e Raimundo Lima.
Fotos: Ana Claudia Goda e Fabio Falvo
Casa da Marta Oliveira
Casa da Sueli Martins
Outras casas que foram destaque
Casa da Daisy Sturion
Casa do Tiore
Casa do Raimundo de Lima Casa da Lola
Casa do Renam Oliveira
Casa da Sonia Aquino