cenário 66ª edição junho 2014

UM SERVIÇO DE UTILIDADE PÚBLICA - ANO 8, NÚMERO 66 - PERIODICIDADE MENSAL- MOTUCA-SP, 30 DE JUNHO DE 2014 - R$ 2,50 Fotos: Jairo Falvo

Editorial

Cenário, junho de 2014

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Uma cidade com metas O Índice FirO município precisa como o fato de o jan de Desenpersonalismo precriar suas próprias volvimento Mu- avaliações, que devem valecer sobre o conicipal (IFDM) ser utilizadas para a letivismo, com disdivulgado neste tanciamento e falta criação de mês e publicado de diálogo com a diagnósticos na atual edição população, e de do jornal Cenánão haver sinergia rio aponta a necessidade e planejamento entre os sedo município criar ações tores públicos. voltadas a melhorar a gesMotuca é uma cidade petão pública, por meio do quena que ainda desfruta aprimoramento da política e de infraestrutura e serviços do fortalecimento das insti- públicos relativamente bons tuições. De acordo com os conquistados a partir dos números, apesar de avan- recursos da usina Santa çar na pontuação, o muni- Luiza. Mesmo com a falta cípio caiu no ranking esta- de verbas para investimendual e municipal em 2011. tos, tais características são Apenas o setor de saúde fatores que ajudam a tornar obteve melhorias. Houve, o município modelo em dino entanto, retrocesso na ferentes setores, não apeeducação e na geração de nas em saúde, educação emprego e renda. e geração de renda, como Certamente, os números também em meio ambiente, são reflexos do fechamento cultura e lazer, entre outros. da usina Santa Luiza e conPara isso, é fundamensequente queda na arreca- tal descentralizar as ações dação e nos investimentos. e fortalecer as instituições, Diante disso, os próximos criando ferramentas para rankings tendem a demons- a participação popular, por trar nível ainda menor no de- meio dos conselhos municisenvolvimento local, já que pais, e inserindo a transpanenhum programa munici- rência como um fator indispal foi ou está sendo criado pensável na gestão pública. para reverter tal situação. O Como o Firjan, o muque sempre existiu, e ainda nicípio precisa criar suas existe, é a prevalência das próprias avaliações, que ações pontuais, com grande devem ser utilizadas para dependência dos governos a criação de diagnósticos estadual e federal para o de- sobre seu futuro. Pesquilineamento das ações. Por sas e apurações de resulmuitas vezes, em discrepân- tados precisam ser incorpocia com a nossa realidade. rados em todos os setores Isso não quer dizer que públicos, tanto para ações os governos pouco avan- preventivas como para o çaram. O modelo político e aperfeiçoamento gerencial administrativo que prevale- e busca de oportunidades. ce em Motuca, no entanto, Desta forma, seremos uma leva a um cenário que difi- cidade com metas definiculta um desenvolvimento das, o que ajudará a camimaior. Existem problemas nharmos para um desenvolculturais na política local, vimento maior.

SORTEIO CENÁRIO Assinante: Reginaldo Donizeti Faria (ganhou um sofiolli de presunto e queijo oferecido pela Magno Massas

EXPEDIENTE

Anunciante: Materiais de Construção Schiavinatto (ganhou uma pizza oferecida pela Lanchonete do Levi)

Jornalista: Jairo Figueiredo Falvo, MTB 44.652/SP Repórter: Gabriela Marques Luiz Colaboradores: Fábio Falvo, Milena Fascinelli, Ângela Santos, Emair Freitas, Irineu Ferreira, Felipe Carrelli, José de Carvalho, Carlos Alberto dos Santos, Pedro Vaz de Lima, Samuel Nosferatus; Tiragem: 1.000 exemplares Circulação: Motuca-SP Contato: Tel.: 16 3348 11 85 - 9722 4608 e-mail: cenarioregional@gmail.com CNPJ: 07.650.710/0001-06 endereço: Av. Marcos Rogério dos Santos, 31, Centro, Motuca-SP - CEP: 14.835-000 - Impressão: O Imparcial, Araraquara-SP

16 - 3348 1185 cenarioregional @gmail.com

Artigos

Cenário, junho de 2014 IRINEU FERREIRA (NEU)*

A fé e a política “Meus amados irmãos, tenham isto em mente: Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se, pois a ira do homem não produz a justiça de Deus.” (Tiago 1:19-20)

Em nossas igrejas, como pelo país inteiro, pessoas reúnem-se para “congregar”, ou seja, para “dar ‘graças’ por tudo”, seja pela vida, seja pela morte. Padres ou reverendos, “irmãos” ou pastores, ministros ou administradores, batizados ou pagãos, todos se reúnem uma, duas, até três vezes por semana para tratar de questões relativas às suas respectivas igrejas e “observar” resultados doutrinários.

Mas deveriam também, penso, refletir sobre a situação social, política e econômica de sua cidade, tendo em vista a relação de seus membros com a sociedade e com o ambiente em que vivem e atuam.

Mas, ainda assim, ao tentar elucidar e compreender certos comportamentos das igrejas, fio-me nas palavras do apóstolo: “Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas. Portanto, aquele que se rebela contra a autoridade está se opondo contra o que Deus a instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos. Pois os governantes não devem ser temidos, a não ser por aqueles que praticam o mal. Você quer viver livre do medo da autoridade? Pratique o bem, e ela o enaltecerá. Pois é serva de Deus para o seu bem.

Mas, se você praticar o mal, tenha medo, pois ela não porta a espada sem motivo. É serva de Deus, agente da justiça para punir quem pratica o mal. Portanto, é necessário que sejamos submissos às autoridades, não apenas por causa da possibilidade de uma punição, mas também por questão de consciência. É por isso também que vocês pagam imposto, pois as autoridades estão a serviço de Deus, sempre dedicadas a esse trabalho.

Deem a cada um o que lhe é devido: se imposto, imposto; se tributo, tributo; se temor, temor; se honra, honra” (Romanos 13:1-7).

A “palavra” aqui fala por si mesma, mas não podemos nos es-

Pentacampeões que somos, estamos amando a “Copa das Copas” quecer de que quem crê também deve agir na vida social, sempre em conformidade com a convicção de sua consciência, iluminada pela fé, o que também se traduz por “amar ao próximo como a si mesmo”.

Já começaram as sondagens, os acenos de deputados da região aos políticos de nossa cidade, a procura por “nossos” formadores de opinião, posto que precisam de uma boa colheita de votos na eleição que se aproxima. Mas o clamor das ruas (o cristão também anda a pé) pede a atenção prioritária dos governantes e legisladores para as verdadeiras necessidades do nosso dia-a-dia; aponta para a guinada rumo a um “modo certo” de se fazer política.

Gostamos de lazer, entendo que é necessário. Pentacampeões que somos, estamos amando a “Copa das Copas”. Só que as pessoas estão a sinalizar que desejam mais do que isso. No nosso caso, apesar dos esforços já feitos, apesar da certeza aparente de 150 novos empregos, do pagamento de dívidas passadas, da expectativa de melhora nas questões do meio ambiente, do compromisso já assumido com o recapeamento de nossas ruas, entre outras várias ações positivas, ainda sentimos a precariedade em alguns serviços básicos, como é o caso da saúde, instância que mais gera reclamações.

Que o leitor me perdoe pelo “desvirtuamento do parágrafo” acima, mas, uma certificação de qualidade total, uma “ISO” que venha tratar exclusivamente de “procedimentos/condutas” seria bem-vinda. Muito provavelmente não precisaríamos da importação de médicos, mas vale insistir que urge um projeto de carreira que atinja todos os níveis hierárquicos, que absorva secretarias e diretorias, sem o qual as metas ficam cada vez mais distantes.

A maioria das pessoas tem urti-

cária ao ouvir falar de política, aprenderam a identificar política com coisa ruim, razão pela qual talvez só nos reste invocar uma vez mais as escrituras:“Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranquila e pacífica, com toda a piedade e dignidade” (Timóteo 2:1-2). É sábio ter a compreensão da palavra do Evangelista: “Dize-nos, pois: Qual é a tua opinião? É certo pagar imposto a César ou não?”

Mas Jesus, percebendo a má intenção deles, perguntou: “Hipócritas!

Por que vocês estão me pondo à prova? Mostrem-me a moeda usada para pagar o imposto”. Eles lhe mostraram um denário, e ele lhes perguntou: “De quem é esta imagem e esta inscrição?” “De César”, responderam eles. E ele lhes disse: “Então, deem a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mateus 22:17-21).

Precisamos ser mais incisivos na ação social, não apenas promover “obras”, o que está longe de ser ruim, mas a vida comunitária não é somente compromisso com o “irmão em Cristo”, é criar novas relações e mantê-las aquecidas, é ser coerente na relação com o próximo. Não podemos limitar nossa fé à reclusão entre as quatro paredes de nossa morada. Cristãos ou não, seja ou não através de uma igreja, temos uma grande tarefa que é dar a nossa contribuição ao convívio social.

Não podemos nos omitir, nem aceitar que nos impeçam de participar generosamente dessa missão.

Para concluir, a grande verdade é que é chegado o momento de mudanças de conceito e atitudes por parte das nossas igrejas no trato com as esferas de poder, cabendo-lhes, de imediato, cobrar mais atenção dos nossos gestores para com os nossos semelhantes.

Trata-se de uma nova postura, de um dever que não pode ser deixado de lado em nome de tão-somente “preparar as almas para o céu”. Só então nos caberão com justiça as palavras do Salmista: “Como é feliz a nação que tem o Senhor como Deus, o povo que ele escolheu para lhe pertencer.” (Salmos 33:12) (*) Servidor Aposentado da Unesp - FCF/CAr; Pós-Graduação “LatoSensu” em Gestão Pública- Gerência de Cidades – FCL/UNESP; www.artigosdoneu.wordpress.com

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EMAIR JUNIO DE FREITAS*

CONSUMIDOR E OS DISTRATOS reguladoras tem Distrato é Deve-se colocar a ido embates “ A c o rd o e n t r e disposição do consumidor tcom os órgãos as par tes contratantes, a fim as mesmas facilidades ao de proteção do consumidor. de extinguirem o encerrar um contrato Atualmente vínculo obrigacional estabelecido pelo contrato” as diversas contratações de servi(Clóvis Beviláqua) ou em ter- ços se efetivam por meio de um mos populares a extinção do simples telefonema ou por meio da internet, facilitando a vida do contrato.

O consumidor Brasileiro não consumidor que quer adquiri-lo, tem as mesmas facilidades para portanto, se torna muito simples encerrar um contrato, em com- e rápida essas contratações. Mas paração às apresentadas na ora na hora de se desfazer o negocio, de contratar, principalmente nas ou seja, pedir a paralização do foráreas de prestação de serviço, necimento do serviço o consumidor fica horas e horas no telefone com tal como, telefonia.

Ora, deve-se colocar a dispo- diversos atendentes que sempre sição do consumidor as mesmas passa para outro setor, com a facilidades para encerrar um dissimulada tentativa de dissuadir contrato, tal qual, as da con- o consumidor á não efetivar o cantratação, pois Juízes e Tribunais celamento do serviço. Essa pratica tem decidido que para o distrato é repugnante e ilegal conforme acinão pode ser exigidas formalida- ma narrado, pois existe em nosso des além daquelas que foram ordenamento jurídico dispositivos realizadas para a contratação. que garante ao consumidor e até Ademais, o nosso Código Civil mesmo nas relações que não são em seu Art. 472, assim dispõe de consumo, pois o Art. 472 do “O distrato faz-se pela mesma Código Civil aplica-se em qualquer forma exigida para o contrato”. relação contratual, seja de consuPortanto, assim, é extremamen- mo ou não, o extinção do contrato te abusivo exigir que para se pela mesma forma que foi feita. efetivar o fim do contrato por Portanto, em tese até mesmo o acordo entre as partes seja tempo gasto para o desfazimento exigido forma ou meio diferen- do contrato deveria ser idêntico ao te daquele utilizado na ora da da contratação.

Então, o distrato deve ter as contratação, sendo essa pratica por demais injusta e onerosa mesmas formalidades utilizadas para o consumidor que sempre ou aplicadas para a contratação, é e será a parte mais fraca na sendo assim, se a contratação foi feita através de um simples telerelação de consumo.

Essa pratica abusiva das fonema o distrato com certeza grandes empresas de forneci- também poderá ser realizado por mento de serviços deve ser coibi- telefone, do mesmo jeito e forma da pelos órgãos reguladores que que foi feito a contratação, não tem o poder de ditar regras do podendo exigir, por exemplo, que o setor, seja de Telecomunicações consumidor envie uma carta regis(Anatel), seja de Energia Elétrica trada solicitando o fim do serviço.

(Aneel), seja de Aviação Civil (Anac), entre outros. Mas, mui- (*) advogado tas vezes algumas das agencias emairjfreitas@adv.oabsp.org

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Cidade

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Prefeitura faz contrato emergencial com OS para atuar na Saúde Objetivo é suprir necessidades de Secretaria, que vem enfrentando problemas administrativos pela falta de profissionais Jairo Falvo

Organização irá disponibilizar apoio gerencial ao município

A Prefeitura de Motuca efetivou na última semana contrato emergencial com o Instituto de Apoio e Gestão a Saúde (IAGES), Organização Social (OS) com sede em Bebedouro, com o objetivo de suprir as necessidades da Secretaria de Saúde Municipal.

A pasta vem enfrentando desde o mês passado problemas administrativos em virtude da falta de quatorze profissionais de diferentes áreas, a maioria ligada à Estratégia Saúde da Família (ESF), que se desligaram do quadro de funcionários após término de contrato.

Por ser atividade temporária, com exceção dos agentes de saúde, todos os profissionais que compõem a ESF devem ser contratados por uma entidade terceira. Até início deste ano, as contratações eram realizadas por meio da Associação dos Servidores e Funcionários Municipais de Motuca, mas foram paralisadas em virtude de problemas administrativos constatados pelo

Equipamentos do projeto “Padaria Artesanal” chegam ao município

Iniciativa do Fundo Social em parceria com o estado viabilizou outros três cursos Divulgação

Peças no almoxarifado da Prefeitura

Chegaram neste mês equipamentos para a implantação de dois cursos de capacitação do projeto “Padaria Artesanal”, conquistados a partir de convênio firmado pelo Fundo Social de Solidariedade de

Motuca com o governo do estado.

Moradores interessados em participar da qualificação já podem entrar em contato com a Prefeitura.

Além dessa parceria com o governo estadual, a primeira

dama Sérgia Ribeiro assinou termos de cooperação no mês passado para a implantação de uma “Escola da Beleza” e uma “Horta Educativa”, bem como pedido de “Escola de Construção Civil”. A maioria dos cursos será realizada no Centro Comunitário do Assentamento Monte Alegre 2.

Em discurso na inauguração da UBS do Assentamento, a primeira dama Sérgia Ribeiro destacou a importância da qualificação profissional. “Não queremos ajudar somente com benefícios assistenciais, mas contribuir para que as pessoas possam caminhar com as próprias pernas”. O Fundo Social de Motuca já realiza desde o ano passado curso da “Escola da Moda” a partir de convênio com o governo do estado.

Tribunal de Contas (TC-SP.) De acordo com o secretário de saúde Fernando Luis Franciscato, a IAGES irá disponibilizar apoio gerencial nas atividades da ESF da área urbana e do Assentamento, bem como no pronto atendimento. Segundo ele, foram contratados inicialmente cerca de quinze profissionais pela OS, cujos trabalhos iniciaram no dia 30 deste mês. “Já discutimos com os diretores da organização as diretrizes das atividades”, aponta. O secretário revela que foram definidas metas, cujos cumprimentos serão avaliados constantemente pela pasta. “Acreditamos que os serviços prestados à população ganharão em qualidade”, destaca. “Tivemos um pe-

ríodo turbulento, mas conseguimos passar sem grandes problemas a partir de um ótimo trabalho de toda equipe”, finalizou.

O Cenário solicitou à Prefeiturao o valor do contrato, que não foi enviado até o fechamento da edição.

Reforma irá ampliar repartições da UBS Reforma iniciada na semana passada irá ampliar repartições da Unidade Básica de Saúde (UBS) Octávio Thomaz de Aquino.

A iniciativa foi viabilizada a partir de convênio da Secretaria Municipal de Saúde firmado com o governo estadual, por meio do projeto Qualis UBS, que direcionou R$ 201 mil para o município, que ingressou com R$ 3.841 mil na forma de contrapartida. A

previsão é que os trabalhos terminem de 90 a 120 dias.

De acordo com o secretário de saúde Fernando Luis Franciscato, em virtude das obras os atendimentos odontológicos foram transferidos para a escola Maria Luiza Malzoni Rocha Leite. Já os serviços da vigilância sanitária, fonoaudiologia, terapia ocupacional e psicologia estão sendo remanejados em salas da própria UBS.

Cidade

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Com 26 casos, Motuca entra em fase de alerta da dengue Agravamento da doença levou Secretaria a realizar ações de combate ao mosquito com apoio da Sucen Jairo Falvo

Equipe realizou nebulização com inseticida em moradias

Motuca saiu nas últimas semanas da fase inicial e entrou na fase de alerta de contágio da dengue, de acordo com a Secretaria de Saúde Municipal. Desde o início do ano, 26 moradores foram infectados pelo vírus transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti. Foram realizadas até o momento 40 notificações com pessoas que buscaram atendimento médico apresentando sintomas semelhantes aos da doença. Cinco suspeitos ainda aguardam resultado de sorologia, que deve sair nas próximas semanas.

Em virtude do agravamento dos contágios, equipe da Sucen com o auxílio de funcionários da Secretaria de Saúde realizaram neste mês bloqueio de quarteirões e busca ativa de criadouros. Também foram desenvolvidos trabalhos de nebulização com inseticida no interior e nos quintais de resi-

dências da Vila Malzoni e parte do Centro.

“O objetivo foi eliminar os mosquitos Aedes aegypti adultos que possuem o vírus”, explica a coordenadora da vigilância sanitária Susi Elaine dos Santos Falvo. De acordo com ela, os trabalhos se concentraram nas regiões onde está localizada a maioria dos casos positivos e dos últimos suspeitos de terem contraído a doença.

“Iremos expandir de acordo com o mapeamento de novos casos”, explica a coordenadora, que aponta a necessidade dos moradores continuarem colaborando, limpando os quintais e não deixando acumular água em recipientes.

dores foram infectados. Só está atrás de 2010. Na época, foram confirmados 30 casos positivos no município. Em ambos a Secretaria de Saúde considerou que o Município enfrentou epidemias da doença, levando em conta orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que classifica epidemia quando o município atinge a proporção de três casos a cada mil habitantes.

Casos Motuca já possui neste ano o segundo maior número de registros de dengue, ultrapassando 2001, quando 20 mora-

Motuca avança em pontuação no índice Firjan, mas cai no ranking Com desenvolvimento moderado em 2011, município possui pior desempenho na área de emprego e renda Jairo Falvo

Educação (foto) com a saúde possuem avaliações positivas

Motuca obteve avanços em seu desenvolvimento social e econômico no ano de 2011, de acordo com Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), estudo anual que analisa a partir de pon-

tuação que varia de 0 a 1 as condições de vida da população com base em estatísticas oficiais da educação, saúde, emprego e renda. O resultado foi divulgado neste mês.

O município obteve 0.7256,

um pouco maior que 2010, quando atingiu 0.7192. O resultado, no entanto, não melhorou a situação nos rankings federal e estadual.

No país, de acordo com o estudo, Motuca caiu 59 posições, saindo da 1148º para a 1207ª. Já no estado, caiu sete posições, saindo da 408ª posição para a 415ª.

A pontuação geral classifica Motuca como cidade com desenvolvimento moderado. Já na análise por setores, o município possui alto desenvolvimento em educação, com 0.8528 pontos, e saúde, com 0.8990. A pior avaliação fica por conta da área de emprego e renda, no qual o município possui desenvolvimento regular, com a pontuação 0.4228.

Em comparação com 2010, Motuca teve pontuação menor

em educação, emprego e renda.

O resultado foi melhor apenas na área de saúde.

Região Com relação às cidades vizinhas, Motuca está à frente somente de Santa Lúcia na classificação de desenvolvimento

econômico e social do índice Firjan (tabela abaixo). O município está também abaixo da média nacional (0,7320 pontos).

Tabela do Índice Firjan NACIONAL ARARAQUARA

ESTADUAL

PONTUAÇÃO

22º

18º

0.8750

MATÃO

25º

20º

0.8697

AMÉRICO BRASILIENSE

319º

149º

0.8022

GUARIBA

676º

271º

0.7646

RINCÃO

948º

355º

0.7438

MOTUCA

1207º

415º

0.7256

SANTA LÚCIA

1791°

519°

0.6904

Negócios

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Cresce número de trabalhadores que aderem ao MEI em Motuca Formalização a partir da lei federal cresceu 37% em 2013, chegando a 112 registros O número de moradores que buscaram a formalização por meio da Lei do Microempreendedor Individual (MEI) cresceu 37% em 2013, alcançando um total de 112 registros na cidade.

Criada em 2008, a partir da Lei Complementar nº 128, a iniciativa do Governo Federal busca diminuir o número de trabalhadores informais no país. De acordo com levantamento do IBGE realizado em fevereiro deste ano, 49,3% das pessoas ainda exercem a atividade sem carteira assinada.

O MEI é voltado para pessoas

que trabalham por conta própria com faturamento de até R$ 60 mil por ano, que não possuam participação em outra empresa como sócio ou titular. É permitido contratar um empregado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria. A legislação dispensa os serviços de contabilidade.

A partir da legislação, pequenos empresários como artesãos, pedreiros, padeiros, cabeleireiros, doceiros e costureiros, entre outras ocupações, têm a oportunidade de regularizar seus negócios a partir de facilidades como isenção de tributos federais (Imposto de Renda,

PIS, Cofins, IPI e CSLL), pagando apenas o valor fixo mensal de R$ 37,20 (comércio ou indústria), R$ 41,20 (prestação de serviços) ou R$ 42,20 (comércio e serviços), que será destinado à Previdência Social e ao ICMS ou ao ISS. Benefícios Por intermédio da contribuição, que será atualizada anualmente de acordo com o salário mínimo, o microempreendedor individual terá acesso a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença, aposentadoria, entre outros. Com o registro, o empresário tem ainda a vantagem de possuir Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), o que facilita a abertura de conta bancária, pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais, além da habilitação para concorrências públicas.

“Cadastro no MEI é fácil e vantajoso” Arquivo pessoal

Aline diz que abertura de negócio tornou-se viável a partir da lei

Um dia chuvoso, com um filho recém-nascido e uma fome que a dispensa de casa não conseguia suprir. Tal situação foi crucial para que a então dona de casa Aline Regis Mandrá, de 31 anos, decidisse abrir o pró-

prio negócio. “Pensei que, se houvesse um local aqui perto onde eu pudesse comprar alguma coisa para comer seria muito mais cômodo”, considera.

Desta forma, abriu há cerca de oito meses uma mercearia,

em frente de sua casa, localizada no Jardim San Matheus.

“Aqui vendo de tudo um pouco, principalmente mantimentos que as pessoas precisam na hora da pressa”, explica. O carro chefe, segundo ela, é o frango desossado preparado pelo marido e vendido aos domingos.

“Ele aprendeu a fazer, nossa família sempre gostou e decidimos vender aqui”, relata.

Abertura De acordo com Aline, a abertura do negócio tornou-se viável a partir da Lei do Microempreendedor Individual (MEI). “O cadastro é fácil e vantajoso”, ressalta a comerciante. “Pago um valor fixo por mês e possuo todos os benefícios sociais”, completa. Segundo ela, o procedimento de abertura, desde o preenchimento dos dados no site do MEI até o processo na Prefeitura, com a inscrição municipal, vistoria da Vigilância Sanitária e obtenção do alvará, é realizado rapidamente. “Somente o contador que decidi contratar, mesmo a lei dispensando a obrigatoriedade”, pondera.

victor paiva*

Carnê da Cidadania do MEI Após o registro Com o carnê em dia, o e Indústria) por meio de carnê da inadimplência Microempreendedor emitido através dos MEIs que atingiu 46,9% em todo Individual garante o auxílio do Portal do Emda Previdência Social preendedor, além território nacional de taxas estaduem 2013, neste mês, o Micro Empreendedor In- ais/municipais que devem ser pagas dividual (MEI) passou o receber dependendo do estado/município e da o documento de arrecadação atividade exercida. As parcelas podem do Simples nacional (DAS) em ser pagas nos bancos, nas casas lotéseu endereço e entregue pelos ricas, em correspondentes bancários Correios, uma comodidade a mais e nos terminais de autoatendimento. para aqueles que não possuem O não pagamento do MEI poderá implicar na inscrição do MEI em Dívida meios de impressão do boleto.

Vale frisar que aqueles que Ativa nas esferas do Governo.

Observação: se a contribuição já possuíam as guias impressas poderão optar pelo pagamento Previdenciária do Microempreendedas quais já possuía ou começar dor Individual se der com base em a pagar aquele entregue pelo 5% (cinco por cento) de um salário correio, sempre observando a mínimo, qualquer benefício que ele competência correta e evitando a vier a ter direito também se dará com base em um salário mínimo. duplicidade de pagamento.

Existe também a possibilidade ALERTA - Com o início do envio dos carnês via Correios, o Sebrae- de complementação caso o MEI pre-SP adverte para o risco de asso- tenda usar seus recolhimentos para ciações e entidades fantasmas se fins de aposentadoria por tempo aproveitarem para enviar boletos de contribuição. A complementação falsos. Por isso, divulgou imagens do deve se dar por meio de aplicação da carnê. No envelope, é importante diferença entre o percentual pago e o verificar o brasão do governo fede- percentual de 20% (vinte por cento) ral na frente e observar o remeten- sobre o valor do salário mínimo. Aste Secretaria da Micro e Pequena sim, a alíquota de complementação Empresa no verso. Dentro, haverá será de 15% (quinze por cento).

Fazendo a complementação de a carta de apresentação do Carnê 15%, o MEI passará a ter direito a da Cidadania do MEI. Porém, ela é contabilizada aposentadoria por tempo de contriapenas a partir do primeiro buição, sendo para homens 35 anos e pagamento efetuado até a data mulheres 30 anos. Podendo dessa forestipulada, ou seja, dia 20. Basta ma, usufruir do benefício previdenciário um dia de atraso para que a ca- ao qual contribuiu, porém, fique atento pois o beneficio poderá ser influenciado rência perca sua validade.

O Microempreendedor Indi- a diversos fatores, onde poderá ou não vidual - MEI tem como despesas ser vantajoso, para tanto, o ideal é prolegalmente estabelecidas, APENAS, curar um especialista ou até mesmo a o pagamento mensal de R$ 36,20 previdência social pelo fone: 135.

(INSS) 5% do salário mínimo vigente, acrescido de R$ 5,00 (Prestadores (*) VICTOR PAIVA de Serviço) e/ou R$ 1,00 (Comércio Contabilista - CRC/TC 1SP 258590/O-9

Geral

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Grupo “No Passo da Ginga” realiza 5º batizado de capoeiristas Evento foi realizado no Clube da 3ª Idade com a presença de mestres da arte e professores da região Jairo Falvo

Objetivo principal é formar cidadãos, diz professora

O Grupo “No Passo da Ginga” realizou no dia 16 deste mês, no Clube da Terceira Idade, o 5º batizado de capoeiristas, com a troca de graduações e formatura de alunos.

O evento também marcou a promoção do contra-mestre Ferro para mestre capoeirista e da Formada Dandara ao posto de Professora da arte que alia história, movimentação e disciplina.

O mestre Gia, de Cotia-SP, e o mestre Ratinho, de Caeiras-SP, estiveram presentes juntamente com professores da região, que participaram da tradicional roda com os capoeiristas locais.

Há cinco anos realizando o

trabalho em Motuca, a partir de parceria com a Prefeitura, a Professora Dandara destaca a importância do evento. “Esta é a conclusão de mais um ciclo que tem como objetivo principal formar cidadãos”, exalta. Atualmente, mais de 100 crianças e adolescentes participam da atividade. Também é realizado trabalho durante a semana voltado aos adultos no Ginásio de Esportes.

Constante aprendizado Em seu discurso, mestre Gia demonstrou a importância do capoeirista manter a humildade e disciplina independen-

te de sua graduação. “Mesmo sendo Mestre, o Ferro continuará a todo instante ensinando e aprendendo com vocês”, disse, se referindo aos alunos presentes no evento.

De acordo com Gia, o capoeirista Mestre “não é soberano, dono da situação, mas um aluno em constante aprendizado”, concluiu.

Trabalhos para o natal decorado Missa de Crisma foi realizada com presença com pets iniciam neste mês do Bispo de São Carlos Começo das atividades foi antecipado e projeto ganhará maior dimensão neste ano

Jairo Falvo

Jairo Falvo

em Gramado-RS, o projeto adquiriu maior dimensão neste ano, com a confecção dos enfeites sendo realizada em um local específico, com amplo espaço, onde funcionava antigamente o antigo supermercado JN. Atualmente, duas pessoas desenvolvem os trabalhos, a funcionária pública e artesã Sandra Mendes e o funcionário contratado pela Prefeitura Nelson de Enfeites estão sendo elaborados Oliveira.

“Pretendemos ampliar o número de colaem local específico boradores no decorrer das Iniciaram neste mês os tra- atividades, com a adesão de vobalhos voltados ao natal com luntários”, explica Sandra.

No ano passado, a confecdecoração utilizando garrafas pets, cuja primeira edição ção dos enfeites iniciou em ouocorreu no ano passado. Ide- tubro. “Neste ano antecipamos, alizado pela primeira dama pois a ideia é decorar em mais Sérgia Ribeiro, presidente do locais”, explica. A proposta, seFundo Social de Solidariedade, gundo ela, é enfeitar a avenida a partir de iniciativa realizada da entrada da cidade, a praça

do Centro Comunitário, a rua São João e a Praça da Matriz.

Para isso, a previsão é utilizar mais de cinco mil garrafas pets. “Estamos coletando em casas de alguns colaboradores, mas esperamos contar com a ajuda da população”, destaca Sandra.

Serviço As pessoas interessadas em doar garrafas pets de qualquer tamanho podem levar diretamente no barracão onde estão sendo confeccionados os enfeites, no antigo prédio do Supermecardo JN, na rua São Sebastião.

A missa de Crisma da Paróquia São Sebastião que confirmou o batismo pelo Espírito Santo de 65 fiéis católicos foi realizada no Salão Paroquial com a presença do Bispo Paulo Sérgio Machado, da Diocese de São Carlos, que esteve à frente do cerimonial junto com o Padre Benedito Aparecido Firmino da Padre Benedito ajudou no cerimonial Silva.

“Arraiá de Motuca” divertiu moradores e visitantes da região Jairo Falvo

Evento foi inspirado na Copa 2014

Nos dias 19, 20 e 21 de junho aconteceu o “Arraiá de Motuca”, realizado na Praça do Centro Comunitário pela Secretaria de Educação com apoio da Prefeitura de Motuca. O evento, inspirado na Copa do Mundo, teve comidas e bebidas típicas, além de atrações musicais com as bandas “Emoções da Terra”, “Chic nu Úrtimo” e “Paulo César e os Garotos de Ouro”

Geral

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1ª Festa do Carneiro de Motuca” surge para inserir município no roteiro de eventos da região

Público irá saborear pratos especiais no dia 9 de agosto; convites limitados serão comercializados a partir de julho Jairo Falvo

Comissão organiza festividade desde o início do ano

Organizada desde o início do ano por uma comissão formada por moradores e representantes da secretaria de agricultura, a “1ª Festa do Carneiro de Motuca”, que acontecerá no dia nove de agosto, na Chácara do Anésio, das 11h às 15h,surge com o propósito de inserir Motuca no roteiro de grandes eventos regionais. Os convites serão limitados. Um lote de 300 lugares começará a ser comercializado a partir do início de julho.

Num ambiente decorado e com música ao vivo, o público irá saborear dois pratos especiais, cordeiro à marroquina e cordeiro assado, além de acompanhamentos: arroz, salada, farofa e pãezinhos.

Bebidas serão vendidas à parte.

De acordo com o secretário de agricultura João victor Lopes da Silva, presidente da comissão da festa, este evento surge com o intuito de promover mais uma alternativa para Motuca, em que além de proporcionar lazer para a população, a cidade passe a ser incluída no turismo gastronômico da região, visando também um incremento econômico para os comerciantes locais e os criadores de ovinos.

Atualmente, o município conta com aproximadamente 20 produtores. “Temos um projeto em andamento sendo realizado em parceria com a Unesp de Jaboticabal e observamos um potencial da ativida-

de no mercado”, considera.

No início de julho serão realizados trabalhos de divulgação em Motuca e em cidades da região, com o objetivo de destacar o evento, o município e os patrocinadores. Os convites podem ser adquiridos por intermédio de membros da comissão organizadora ou em pontos de venda localizados na cidade.

Venda dos convites: Escritório Nova Era e Agroneto Mais informações: 3348 1690 (Casa da Agricultura)

Família de moradora vítima Falta de água no de acidente pede melhorias Assentamento 5 causa transtorno em sinalização de rodovia

Problema é ocasionado por seca, aliada ao alto consumo

Alessandra não resistiu aos ferimentos após colidir de moto em uma “boca de lobo” Jairo Falvo

Local do acidente

Familiares de Alessandra Pereira, de 32 anos, moradora do Assentamento 1, da Fazenda Monte Alegre, solicitam que a Prefeitura melhore a sinalização da rodovia Carlos Fernando Malzoni, que liga Motuca a Matão. A trabalhadora rural faleceu no dia 22 deste mês após colidir fortemente com sua moto em uma boca de lobo que se

encontrava aberta e sem proteção, localizada no interior do “Trevo do Romão”, próximo da usina Santa Luiza.

De acordo com o padrasto Elias Grillo, de 48 anos, ela voltava do trabalho, na Cutrale, e por conta da falta de visibilidade ocasionada por neblina, saiu da pista e entrou na rotatória. O acidente ocorreu no dia 21, por volta das 6h.

Alessandra foi levada por uma equipe da saúde local com vários ferimentos ao Hospital Carlos Fernando Malzoni, em Matão. Diante da gravidade de seu estado, foi encaminhada posteriormente à Santa de Casa de Araraquara, onde veio a falecer por volta da 8h30 do dia 22.

Tragédia O padrasto diz que o acidente foi uma tragédia, mas a falta de sinalização na rotatória e de proteção

na “boca de lobo” foram fatores que potencializaram a morte da enteada.

“Se o buraco estivesse tapado ou se houvesse “olhos de gatos” e sonorizadores antes do trevo ela teria mais chances de sobreviver”, observa.

A estudante Thais Gomes, filha de Alessandra, utilizou as redes sociais para pedir providências de melhorias na vicinal. “Esse não é o primeiro acidente (no trevo) que termina em uma tragédia“, explicitou.

Presente no velório de Alessandra, o prefeito Celso Teixeira Assumpção Neto disse aos familiares que a Prefeitura irá realizar trabalhos para melhorar a segurança da rodovia.

A falta de água proveniente do poço artesiano construído pela Prefeitura vem causando transtorno aos moradores do Assentamento 5. A seca que atinge a região aliada ao alto consumo da população local são considerados os principais motivos para o problema.

A caixa d’água que abastece o Assentamento 5 está localizada no Assentamento 1. “Até chegar aqui, já não tem mais nada”, reclama Telma Vilela Miquelini. Ela possui um poço cacimba com 8 metros de profundidade no lote que ocupa, cuja água praticamente esgotou com a escassez de chuva. “Quando precisei da água da rua, ela não veio”, lamenta.

Com a falta de água, ela diz que teve que encher galões na propriedade de sua mãe e armazenar. “Estou lavando roupas nas casas de parentes porque aqui não dá”, relata. Além da estiagem, ela observa abuso de alguns moradores, que utilizam a água potável em grande quantidade em

hortas e tanques de peixe. “Como não existe hidrômetro, muitos utilizam de forma inadequada”, aponta.

A moradora Cleuza Gevezier Ferreira, também observa a necessidade de controlar o consumo para evitar o desperdício. “Lutamos muito por água tratada, que deve ser utilizada exclusivamente para melhorias em nossa saúde”, diz, salientando o desconhecimento de abuso por outros moradores. De acordo com ela, outra forma de resolver o problema é construindo um poço artesiano no Assentamento 5.

Projetos O secretário Marcos Amistá diz que a Prefeitura não possui no momento planos para a instalação de hidrômetro nos Assentamentos. “É um projeto que deve ser discutido, pois gera custos e temos preocupação com a inadimplência”. No entanto, segundo ele, existe a proposta de construção de mais dois poços, um deles no Assentamento 5. “Estamos buscando recursos para viabilizar esse empreendimento”, conclui.

Espaço Ecologia

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dengue, meio ambiente e saúde pública “... a dengue é um problema que deve ser combatido com conscientização e educação”.

Banco de Imagens

M

otuca enfrenta um dos seus maiores desafios: o combate à dengue. Motuca já registra 26 casos confrmados de moradores contaminados com

o vírus da dengue neste ano.

Como sabemos a dengue é um dos principais problemas de saúde pública do mundo e, principalmente, de Motuca hoje!

Motuca é um município

pequeno, portanto, creio que mais fácil de implementar ações de investimento em medicina preventiva e educação continuada na área de saúde e meio ambiente. Aliás, já se faz tarde este investimento!

Cuidar do meio ambiente é uma forma de conter a reprodução do Aedes Aegypti, porque a reprodução do pernilongo se dá em terrenos baldios, nos lixões, nos quintais das residências e áreas públicas mal cuidadas. Tem que haver uma conscientização da população e uma capacitação governamental, para manejo adequado dos resíduos sólidos urbanos.

E nós, cidadãos temos que fazer nossa parte, para que possamos exigir do governo a parte dele!

As pequenas atitudes dentro da nossa própria casa são as maneiras mais efetivas de combater a dengue. Dessa forma, é muito importante que toda a população entenda a importância de eliminar os focos da dengue para assim, erradicar a doença em nossa cidade.

dicas para evitar a proliferação do mosquito da dengue Vasos de flores ou plantas

A vasilha que fica sob o vaso para recolher a água excedente deve ser mantida seca. Uma boa medida é enchê-la com areia até a borda.

A água dos vasos com flores deve ser trocada a cada 2 ou 3 dias

Pneus velhos

Devem ser furados para eliminar a água que eventualmente se acumule, guardados em lugar coberto ou descartados adequadamente;

Depósitos de água

Assim como as caixas d’água, esses depósitos devem ser lavados periodicamente e tampados durante todo o tempo;

Piscinas

O cloro da água das piscinas deve estar sempre no nível adequado

Garrafas vazias

Devem ser guardadas de cabeça para baixo, em lugares cobertos

Recipientes descartáveis

Os copos, pratos, travessas, talheres, tampinhas de garrafas, etc, devem ser colocados no lixo reciclável, para serem recolhidos pelos catadores

Lixo

Nunca deve ser jogado em terrenos baldios ou nas ruas e calçadas. Além disso, as latas de lixo devem estar sempre tampadas e limpas

Bebedouros de animais

Precisam ser lavados e a água trocada diariamente

Bromélias

Algumas plantas armazenam água entre suas folhas e podem tornar-se criadouros do mosquito.

Entre elas, destacam-se as bromélias.

Eliminá-las não resolveria o problema da dengue e poderia afetar o equilíbrio ecológico. Como é quase impossível retirar totalmente o grande volume de água que se embrenha pelas folhas, a solução é diluir uma colher de sopa de água sanitária em 1 litro de água limpa e regá-las duas vezes por semana. Esse mesmo preparado pode servir para inibir a formação de criadouros nos vasos de flores ou plantas com água.

Como e por que separar o lixo?

Banco de Imagens

O vidro é um material infinitamente reciclável

A

preservação e manutenção do meio ambiente começa com pequenas atitudes diárias, que fazem toda a diferença. Uma das mais importantes é a reciclagem do lixo. As vantagens da separação do lixo doméstico ficam cada vez mais evidentes. Além de aliviar os lixões e aterros sanitários, grande

parte dos resíduos sólidos gerados em casa pode ser reaproveitada. A reciclagem economiza recursos naturais e gera renda para os catadores de lixo, parte da população que depende dos resíduos sólidos descartados para sobreviver.

No momento, apenas 18% das cidades brasileiras contam com o serviço de coleta seletiva.

Fonte: Ministério do meio Ambiente

Como separar o lixo doméstico?

• Não misture recicláveis com orgânicos - sobras de alimentos, cascas de frutas e legumes. Coloque plásticos, vidros, metais e papéis em sacos separados.

• Lave as embalagens do tipo longa vida, latas, garrafas e frascos de vidro e plástico. Seque-os antes de depositar nos coletores. Recicle sacos de supermercados, garrafas de refrigerante (pet), tampinhas e até brinquedos quebrados.

• Papéis devem estar secos e dobrados, mas não amassados.

• Embrulhe vidros quebrados e outros materiais cortantes em papel grosso (do tipo jornal) ou colocados em uma caixa para evitar acidentes. Garrafas e frascos não devem ser misturados com os vidros planos.

• Pilhas devem ser depositadas em coletores específicos.

ILUMINURAS

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sAMUEL nOSFERATUS*

Um cara sem chuteiras

Confesso que após a aposentadoria do Zico, em 1989, parei de acompanhar o futebol Banco de Imagens

Peça teatral “Deu a louca no conto de fadas” diverte alunos Roteiro foi adaptado de espetáculo pesquisado na internet

S

Seleção de 1982, considerado o melhor time brasileiro de todos os tempos

N

ão gosto de futebol.

Devo ser uma espécie de antítese do brasileiro padrão-Fifa que é o cara que gosta de samba, carnaval, futebol, feijoada, cerveja e caipirinha. Bem, feijoada eu aprecio sem moderação, confesso, mas não bebo. Não gosto de futebol, mas já joguei futebol. Joguei na infância, nas férias escolares no campinho defronte a primeira Panificadora Santa Mônica.

Eu e o Newton (Nhac), um grande amigo de longa data, limpávamos o lugar, montávamos traves com bambus e durante todas as tardes os times se revezavam no esquema de 5-vira-10-acaba. Lembro de cada um dos amigos com quem joguei nessa época e são tantos que não vou cometer a injustiça de citar nenhum e deixar o outro de fora. Essa foi a época de ouro do futebol. Foi a época da Copa de 1982, ocorrida na Espanha. O time do Brasil tinha o incrível Zico, o Júnior, o Sócrates, o Falcão entre outros. Esse foi sem dúvida o melhor time da Seleção Brasileira de todos os tempos.

Em Araraquara, lembro-me que as pessoas enfeitavam as ruas. Onde eu morava, todos os vizinhos se encarregavam de hastear bandeiras e pendurar fitas nos postes e árvores.

Pintavam-se as calçadas, muros e quando ocorria um gol do Brasil, todos saiam de suas casas para gritar na Rua. Havia rojões e muito barulho, muita comemoração.

Infelizmente, apesar dos canarinhos chegarem invictos à final, o Waldir Peres, que para mim era um lixo de goleiro, tomou três gols do Paulo Rossi e entregou a taça para os italianos.

Nesse tempo e nos anos seguintes, eu jogava bola na Praça Pedro de

Toledo e também no Estádio Municipal de Araraquara, aquele ao lado do Cemitério São Bento. Hoje esse estádio, absurdamente, virou estacionamento do Clube Araraquarense. Nesse local eu fazia minhas aulas de educação física pois o antigo colégio “Antonio Joaquim de Carvalho” não tinha quadras esportivas apesar de ter laboratório científico (começo a entender algumas coisas).

Enfim, eu odiava as aulas de física mas gostava de jogar futebol e basquete. Futebol nós jogávamos na quadra e às vezes no campo oficial.

Muitas vezes assistimos ao treino do time da Ferroviária que ocorria ali e até mesmo jogávamos contra eles em jogos-treino. Era a glória para um moleque de 13, 14 anos. Então chegou a Copa de 1986 que ocorreu no México. O sonho de consumo de qualquer moleque naquela época era a bola Azteca, caríssima. Zico, o melhor jogador do mundo, estava lesionado e juntamente com o Sócrates, o Falcão e o Júnior, se despediu das Copas do Mundo naquele ano numa disputa de pênaltis, onde o Brasil e o Arakém, o Showman, caíram invictos novamente.

Confesso que após a aposentadoria do Zico, em 1989, parei de acompanhar o esporte. Parece que ninguém mais sabe jogar bola. Pra mim não serve.

Assisti a alguns jogos da copa de 1994 no Bar do Ade, em Motuca. Comemorei com meus amigos a vitória do Brasil apesar de não gostar do time. Em 2002 acompanhei os jogos com uma turma de jornalistas de Araraquara, sem muito interesse também.

Parece que a cada ano que passa, essa baboseira vai ficando mais chata. Esse ano venho assistindo aos

jogos do Brasil pela TV, agora com minha esposa e filha, além de bons e velhos amigos. Cheguei a tentar a compra dos ingressos para um dos jogos, mas é praticamente impossível obter os tícket’s no site da Fifa.

Num show que fui na semana de inauguração do estádio Mineirão, lá em Belo Horizonte, para chegarmos ao gramado (devidamente protegido por placas emborrachadas), fizemos o percurso que os jogadores fazem para entrar em campo. Garanto que é emocionante sair das entranhas de uma obra tão grandiosa e ganhar o gramado observando mais de 50 mil pessoas tomando todas as arquibancadas. É com isso que os atletas convivem. E ganham milhões para isso. Talvez devessem se empenhar mais, sei lá.

A lição que tiro desses 11 mundiais pelos quais passei (e foram 20 no total) é que eles foram uma excelente ferramenta para a confraternização e nada mais.

O grandioso Nelson Rodrigues (aquele que na crônica “Futebol é Paixão” diz que o Brasil começou em 1958) dizia: “Em futebol, como em tudo o mais, o craque é decisivo. Evidente que os onze são indispensáveis. Mas o que leva público e faz bilheteria é o craque. Eu diria que, no time de Pelé, só ele existe e o resto é paisagem.” Na minha humilde opinião de completo desentendido nesse assunto, desde 1989 o futebol não passa de paisagem. E não é das melhores.

Bons jogos e que vença o Brasil. O País e o time.

*Samuel Nosferatus é um cronista Araraquarense.

e a bruxa soubesse o quanto a princesa é chata e mimada, certamente não teria planejado sequestrá-la, para alegria do mordomo que já não aguentava mais seus pedidos absurdos. Depois da coisa feita, desfazê-la não será nada fácil.

Com o enredo recheado de cenas engraçadas, a peça teatral “Deu a louca no conto de fadas” divertiu alunos da escola Maria Luiza Malzoni Rocha Leite, no Cine Teatro, do Centro Comunitário.

“Desenvolvemos adaptação de uma encenação que pesquisamos na internet”, explica Mara Vanzan Marques (Gu), que junto com Marcela Fontes coordenou e idealizou o espetáculo, com apoio da Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer , do Departamento de Cultura e da esco-

la de moda do município.

No total, nove atores de 11 a 14 anos participaram da peça. “Achamos interessante que eles não se prenderam ao roteiro e fizeram bastante improvisação”, relata Gu. “Carrossel de Artes” Gu e Marcela participaram da Oficina Lélia Abramo, que em parceria com a Prefeitura desenvolveu projetos de formação teatral no ano passado e neste ano em Motuca. Juntas, criaram o Grupo Teatral “Carrossel de Artes”. “Pretendemos voltar ao assunto sobre conscientização direcionado aos alunos da escola Adolpho enfocando o problema das drogas”, aponta Gu. Excepcionalmente nesta edição não publicaremos a coluna do Felipe Carrelli Jairo Falvo

Atores do “Carrossel das Artes”, com as coordenadoras Gu e Marcela e a responsável pelo Departamento de Cultura, Joana

Bicharada

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Moradora cuida de Beagle retirado do Instituto Royal Cadela é um dos 178 animais levados por ativistas após constatação de maus tratos durante pesquisas Jairo Falvo

Luciana, em sua loja, com Sabrine

N

o dia 19 de outubro do ano passado, cerca de 100 ativistas invadiram o Instituto Royal, localizado na cidade de São Roque, a

66 km de São Paulo, para resgatar cães da raça Beagle após a constatação de maus tratos durante as pesquisas. Os animais eram utilizados em testes no desenvol-

vimento de medicamentos para o tratamento de doenças como câncer, diabetes, hipertensão e epilepsia.

Na invasão, os ativistas relataram cenas chocantes, como animais com tumores, fetos congelados, mutilados e até um sem os olhos. No total, 178 Beagles foram retirados do Instituto Royal.

Sabrine é uma delas. Desde o início deste ano, ela está sob os cuidados da comerciante Luciana Macedo, que há pouco tempo mudou de São Paulo para Motuca. Uma amiga protetora envolvida na invasão foi quem doou o animal.

A partir de um chip implantado no dorso de Sabrine foi possível saber sua idade: 4 anos.

Não tinha nome, era apenas um número. “Quando foi acolhida, estava toda inchada, com anemia profunda e não tinha vacina ne-

nhuma”, relata Luciana.

Hoje a pequena Beagle está bem, mas ainda apresenta os efeitos dos anos que passou no Instituto Royal. “Não sei se é porque ela passava fome, mas ela tem o hábito de comer fezes, não as dela, mas as dos outros animais”, diz a comerciante. Para terminar com esse hábito, Luciana mistura medicamento na alimentação e já observa melhorias em seus hábitos.

De acordo com Luciana, o Instituto escolheu a raça Beagle para a realização das pesquisas em virtude de seu comportamento dócil. “Esses cães são extremamente calmos, pode mexer com eles, que dificilmente reclamam”, aponta

cerrou as atividades. No comunicado, o laboratório informou que “não há condições de retomar as atividades devido às elevadas e irreparáveis perdas”.

A decisão de fechar a unidade em São Roque, porém, não afeta as atividades do Instituto Royal na unidade Genotox, em Porto Alegre (RS), onde, de acordo com a organização, não são feitos testes com animais.

Encerramento das atividades Um mês após a invasão dos ativistas, o Instituto Royal en-

Voltam a crescer denúncias de envenenamento de gatos Prática é considerada crime e infrator está sujeito a pagar multa e até a ser preso Jairo Falvo

Animal encontrado morto em rua do município

D

enúncias feitas por moradores sobre e nv e n e n a m e n t o s de gatos na cidade são cada vez mais constantes. O jornal Cenário já publicou relatos apontando o problema, que é crime e pode levar o infrator

a ser punido com multa e até reclusão por um ano.

O método é sempre o mesmo.Vizinhos descontentes com o animal por algum motivo misturam comida com algum tipo de veneno, geralmente chumbinho, que leva a uma morte cruel,

com muito sofrimento.

“Estou indignada”, protesta a dona de casa Eloísa Gergório Rossi, que reside na rua São Luiz, no centro da cidade. Na manhã do dia onze deste mês ela deparou-se com uma cena que nunca mais irá esquecer.

Rabicó, gato que cuidava na rua junto com outros vizinhos estava estirado no asfalto. “Tenho certeza que ele foi envenenado, pois uma pessoa me contou que o viu cambaleando com a boca espumando”, relata ela, apontando um dos sintomas da morte por intoxicação.

De acordo com a dona de casa, é preciso que sejam tomadas providências para evitar novos casos na cidade. “Isso tem que acabar”, revolta-se.

“Não sei quem fez essa maldade, mas se eu tivesse alguma suspeita denunciaria na hora”, completa.

Chumbinho O “chumbinho” é um veneno cuja comercialização é proibida.

Quem vender ou comprar está cometendo uma contravenção. Seu efeito em animais é bem rápido, aparecendo 5 a 10 minutos após a ingestão. Os sinais irão depender do tamanho do animal e da quantidade ingerida. Grandes quanti-

dades podem causar morte súbita.

Os sinais de intoxicação podem ser vários: salivação (o animal começa a babar), vômitos, diarreia, convulsão, inquietação ou prostração, incoordenação, tremores, falta de ar (dispneia), hemorragia oral ou nasal, fraqueza, pupilas contraídas, etc.. O veneno causa lesões nos pulmões, fígado e rins.

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Social

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Mande suas fotos para nosso e-mail: cenarioregional@gmail.com Iracema, Sonia,Vilma e dona Tinola

Churrasco de confraternização da equipe J&P e amigos

Professoras trabalharam na festa junina

Elaine com o casal Regina e Arruda

Paulinho, Dorfo, Jarbinhas e Fiapo

Gabriel Vaz de Lima completou 1 ano

Mestre, Ana e Roni

Ana Guedes, Sonia, Dete, Tereza, Ivonete, Sonia, Nani e Alzemir

Esporte

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Futsal feminino é campeão dos Jogos Regionais

Divulgação

Handebol feminino e biribol masculino conquistam bronze. Motuca termina em 12º lugar Por Gabriela Marques O desempenho de Motuca no 58º Jogos Regionais é digno de entrar para a história do esporte da cidade. Concorrendo em 14 modalidades, o município terminou a competição em 12º lugar - do total de 48 cidades participantes – e com medalhas de ouro e bronze, além de boas colocações. “A participação de Motuca nos Regionais

foi, sem dúvida alguma, a melhor de todas até hoje. No ano passado, ficamos em 19º lugar, de 47 cidades, e já era uma colocação muito boa. Este ano, estávamos mais estruturados e organizados, e alcançamos a melhor colocação que Motuca já teve”, avalia o diretor de Esportes, Marcos Rogério Luzia.

O futsal feminino foi um dos destaques. A equipe ganhou ouro após uma partida disputadíssima Divulgação

Vôlei de praia chegou às semifinais

contra Restinga. O jogo terminou em 1x1 e, nos pênaltis, Motuca venceu por 3x2. A modalidade apresenta bons resultados e conquista títulos em diversos campeonatos regionais há anos, mas faltava o título inédito nos Regionais para coroar o trabalho. “Não há frutos sem o plantio. O que o futsal feminino fez foi exatamente isso. As meninas plantaram uma sementinha lá atrás e foram cuidando com carinho. Essa semente cresceu, floresceu e deu o mais belo fruto. Não há resultado sem trabalho com amor, dedicação e competência”, afirma.

O handebol feminino fez uma boa campanha e conquistou bronze. Nas semifinais, venceu Nova Europa por 13x12. O biribol masculino ganhou de Nova Europa nas semifinais e também ficou em terceiro lugar.

O vôlei masculino se classificou para as semifinais, mas perdeu para Colômbia por 3x1 e terminou a competição na quarta posição. O mesmo resultado alcançou o vôlei de praia feminino, que chegou às semifinais contra Cristais Paulista. O adversário venceu por 2x0 e garantiu o bronze. O judô feminino por equipe também finalizou a participação nos Regionais em quarto lugar.

Já o judô masculino e a natação masculina, ambos por equipe, terminaram em quinto lugar. Nas quartas de final, o vôlei feminino perdeu para Altinópolis por 3x0 e, na classificação geral, garantiu a quinta colocação.

O futsal masculino, vôlei de praia masculino e handebol masculino passaram para a segunda fase da competição, mas perderam e foram desclassificados. Já o futebol

Equipe comemora o ouro com o Prefeito Celso masculino não se classificou para a etapa seguinte após derrota para Pedregulho, por 5x1, e para Monte Azul Paulista, por 6x0, mesmo após vencer Ibitinga por 2x1.

Luzia conta que está muito satisfeito com os resultados obtidos em todas as modalidades neste ano. Ele conta que, na preparação para a disputa, os técnicos ressal-

tavam para os atletas que o objetivo era participar com respeito às regras da competição e aos adversários e, se passassem de fase, seria ótimo e mais do que o esperado.

“No entanto, todas as modalidades que levamos passaram de fase, com exceção do futebol masculino. Estamos muito contentes e orgulhosos”, afirma.

Divulgação

Vôlei masculino terminou a competição na quarta posição

Copa do Mundo

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Na Copa do Mundo

Morador viaja até Manaus para assistir ao jogo entre Estados Unidos x Portugal válido pelo Mundial Arquivo Pessoal

Marcos Evangelista na Arena da Amazônia Por Gabriela Marques A vontade era de ver o Brasil.

Mas o sonho mesmo sempre foi participar de uma Copa do Mundo. Assim, o comerciário Antônio Marcos Evangelista embarcou para Manaus (AM) e assistiu ao jogo entre Estados Unidos x Portugal, no dia 22 de junho. “Tentei duas vezes comprar ingresso para uma das partidas da seleção brasileira na primeira fase, mas não consegui. Então, vi que ainda havia lugar disponível para um dos jogos do Grupo G, em que participam Portugal e Estados Unidos”, conta.

Evangelista se inscreveu no site da Fédération Internationale de

Football Association (Fifa) para tentar comprar algum dos 890 mil ingressos disponibilizados pela instituição. Após mostrar interesse nas partidas do Grupo G, ele foi sorteado para o jogo Estados Unidos x Portugal, na Arena da Amazônia.

Em maio, Evangelista retirou o ingresso em um dos centros de distribuição da Fifa, em São Paulo. Depois, começou a acompanhar o site de uma companhia área de viagem para reservar a passagem com o melhor preço e fechar o hotel em Manaus.

No dia 21 de junho, o comerciário pegou um ônibus rumo à capital paulista. Chegou ao Aeroporto Internacional de São

Paulo/Guarulhos às 1h e apenas oito horas depois embarcou para Manaus. Mas, nesse meio tempo, ele não ficou só. “Conheci muitos torcedores que estavam indo e vindo por todo o Brasil para torcer por seus países”, relembra.

Mexicanos, croatas, americanos e portugueses eram alguns deles.

Evangelista posou em Manaus ao meio-dia (13h em Motuca, devido ao fuso horário), e foi para o hotel. A realização do seu sonho estava muito próxima. Em seguida, pegou um ônibus circular, em frente ao Teatro Amazonas, até o estádio. “Havia bastante informação de como chegar até lá, o trânsito estava tranquilo e o transporte era de qualidade”, conta.

Na Arena da Amazônia, ad-

miração. “A organização estava impecável. A entrada foi tranquila, localizei o assento facilmente e o estádio estava muito limpo.

A segurança prevaleceu durante todo o jogo”, conta. As críticas são apenas para a saída após o fim do jogo, que foi mais demorada, e o preço dos alimentos e bebidas.

Para Evangelista, um dos pontos mais altos da viagem foi a interação com os turistas. “Troquei a minha camiseta do Brasil por uma faixa de Portugal com um português”, conta. No estádio, utilizou a camiseta do Brasil assinada por todos os colegas do trabalho. “De alguma maneira, também trouxe eles comigo”, revela.

Sobre o jogo, Evangelista resume em apenas uma palavra:

eletrizante. “Os dois times precisam da vitória, mas terminaram com um empate em 2x2 ao final do jogo”, relembra.

História para contar O sonho de participar do Mundial foi um presente de aniversário de Evangelista para ele próprio – seu aniversário é comemorado em junho. “Sempre gostei de futebol e já fui a vários jogos no Estado de São Paulo. Também visitei o Maracanã, no Rio de Janeiro, e fiquei admirado. Agora, a Copa do Mundo.

Com certeza tenho história para contar para meus netos”, afirma.

No clima

Muitos moradores entraram no clima da Copa do Mundo. O bar da Conceição, na Rua São João, está com bandeiras penduradas no interior e a calçada foi pintada de verde e amarelo.

A dona de casa Daisy Sturion, junto com os vizinhos Neia, Marcela, Fabiana, Regina, Nezo e Zilda fizeram da rua onde moram, no bairro “Motuca B”, a mais enfeitada da cidade. Uma imensa ilustração da bandeira do Brasil decora o centro da via pública, que deve servir de local de comemoração das vitórias da seleção.

A maior bandeira do Brasil foi pendurada pela Martinha de Oliveira, em sua casa, no centro da cidade. Junto com os familiares, ela decorou toda a área da frente com enfeites da nossa seleção.

O Cabeção recebeu ajuda do cliente e amigo Torto para esticar as bandeiras no Bar da Rodoviária, que será um dos pontos de encontro dos torcedores locais. Ele investiu em uma TV de Led para que os lances das partidas sejam vistos com maior qualidade.

Na última partida a seleção venceu o Chile, e enfrenta a Colômbia na próxima sexta pelas quartas de final.

Jairo Falvo

Jairo Falvo

Jairo Falvo