Cenário 7 edição novembro 2008

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CENÁRIO NOTÍCIAS DE MOTUCA

Um serviço de Utilidade Pública - distribuição gratuita - ano II, nÚMERO VII - Periodicidade mensal- Motuca-sp, Novembro de 2008

Ricardo buscará recursos federais O prefeito eleito de Motuca, João Ricardo Fascineli, revelou, em entrevista ao Cenário, que seu governo se esforçará para conquistar verbas de ministérios e emendas parlamentares no Congresso Nacional para minimizar os impactos na receita municipal. Leia esta e outras declarações na entrevista abaixo

Recentemente, você, juntamente com o vice-prefeito Álvaro Thomaz de Aquino (Fiapo) e os vereadores Pedro Vieira e José Carlos Francisco de Arruda, foram para Brasília. Qual o objetivo da viagem?

Ricardo: O objetivo foi abrir as portas do município. Em 16 anos, os governos anteriores nunca procuraram Brasília porque estavam acomodados com o dinheiro que vinha da Usina. Conversamos com o deputado e Presidente da Câmara Federal Arlindo Chinaglia, que nos apoiou na campanha e se comprometeu a ajudar Motuca. Também nos reunimos com o Senador Aluisio Mercadante, além de visitarmos vários gabinetes de parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT). Falamos para eles dos principais problemas de Motuca, como a queda na arrecadação a partir de 2010 e da necessidade da geração de emprego e renda para o povo. A ida para a capital federal nos proporcionou muito conhecimento, principalmente no que se refere à conquista de verbas de ministério e de emendas de parlamentares. Vocês conseguiram trazer recursos para Motuca?

Ricardo: Protocolamos R$ 3,6 milhões em pedidos de emendas para os parlamentares do PT. Solicitei verba para compra de equipamentos na área odontológica, construção de uma creche no Assentamento, implementos agrícolas, veículos para transporte escolar, entre

outras coisas. Existem muitos recursos para as Prefeituras em Brasília. Pretendo estreitar a relação com o Congresso Federal, nomeando um assessor de gabinete, que se comprometa a descobrir e buscar as verbas que serão liberadas para os municípios. Você já iniciou o processo de transição com o atual governo?

Ricardo: Na semana passada, participei de uma primeira conversa com o prefeito Hamilton Falvo e na terça (11) me reuni com as demais autoridades do município. Solicitei ao prefeito uma sala para que componentes de minha equipe iniciassem um estudo da situação municipal. O prefeito disse que não era possível, alegando falta de espaço físico para abrigá-los. Deixei, então, um documento com 24 perguntas sobre a administração municipal, para que eu tenha conhecimento de assuntos como balancetes, contrato de execução de obras e listagem, por departamento, dos servidores municipais. Você já formou sua equipe?

Ricardo: Tive 49 candidatos a vereador, além das pessoas que trabalharam na campanha, mas não prometi nada a ninguém. É claro que acabo devendo favor para alguns. Estou procurando profissionais capacitados. Já acertei com duas pessoas de minha confiança que moram em outras cidades, um advogado para área jurídica, e um profissional

Em viagem para Brasília, Ricardo protocolou R$ 3,6 milhões em emendas para a área de planejamento. Convidei o professor Paulo, de Araraquara, que trabalha como efetivo na Escola Adolpho Thomaz de Aquino, aqui do município. Também convidei para trabalhar na área de finanças Lucas Cambuí, filho de Motuca com grande potencial, que foi obrigado a trabalhar fora por falta de oportunidade na cidade. É justo começar investir em pessoas daqui. Na campanha, você criticou duramente a presença de profissionais de fora, principalmente de Matão, trabalhando na Prefeitura. Não é incoerência fazer o mesmo?

Ricardo: Motuca tem carência de pessoas com conhecimento da gestão pública, especialmente no jurídico. Nossa intenção é trazer esse pessoal e preparar alguém daqui. Quais serão as prioridades de seu governo?

Ricardo: Irei trabalhar, fundamentalmente, pela criação de emprego e renda, juntamente com melhorias nas áreas de educação e saúde, que são base de tudo.

Na educação, pretendo implantar inglês e aulas de informática para os alunos do primeiro ao quinto ano. Pretendo, também, talvez neste ano, se vir recursos do governo federal, construir uma creche no Assentamento. Na saúde, irei melhorar os atendimentos preventivos, como os que são desenvolvidos pelo Programa Saúde da Família (PSF). Em seu plano de governo, você disse que irá trazer algumas empresas para Motuca. Já existe algum acerto?

Ricardo: Estamos entrando em contato com um abatedouro de aves do Rio Grande do Sul, que tem intenção de montar uma filial em nossa região. Recentemente, um empresário dono de um abatedouro de ovinos e bovinos, com potencial para gerar 50 empregos diretos, me procurou. O Arlindo Chinaglia também está nos ajudando a trazer uma empresa de São Paulo, do ramo têxtil, para cá. Parece que Motuca está direcionando para este setor. Também já me reuni com diretores do Senai para a realização de cursos profissionalizantes no município.


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