Um serviço de Utilidade Pública - distribuição gratuita - ano II, nÚMERO VIII - Periodicidade mensal- Motuca-sp, DEZEMBRO de 2008
DESTAQUES DA EDIÇÃO Suplementação de verbas
Políticos eleitos são diplomados
Dez funcionários pedem demissão e prefeito eleito terá que contratar assessoria para desenvolver trabalhos
Câmara aprovou, na sessão realizada em primeiro de dezembro, projeto que autoriza executivo a realizar remanejamento de recursos do orçamento.
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Grupo inicia retirada da indústria que pertencia a Santa Luiza Grupo de Mato Grosso que comprou a indústria pertencente à extinta Usina Santa Luiza iniciou, no mês passado, retirada dos equipamentos.
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Setor têxtil Piso salarial diferenciado, mão-de- obra disponível e incentivos da prefeitura atraem empresas para Motuca.
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Teatro sobre aborto Alunos da Escola Adolpho Thomaz de Aquino desenvolveram peça teatral sobre o aborto pela visão da criança.
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Vereadores fazem acordo informal e definem componentes da mesa legislativa antes da posse, em 1º de janeiro
O prefeito João Ricardo Fascineli, o vice Álvaro Thomaz de Aquino e os vereadores Fabinho Chavez, Maria Sampaio, Tavinho, Renato Rateiro, Zé do Bar, Marcilaqui, Pedrinho Viei-ra, Arruda e Aguinaldo do PT receberam do Juiz da 385ª Zona Eleitoral, Carlos Alberto Violante, diploma que os habilitam a exercer os cargos públicos pelos próximos quatro anos, conquistados na eleição realizada em cinco de outubro. O evento foi realizado no Foro de Araraquara, no último dia 18.
Ricardo terá que iniciar os trabalhos à frente da prefeitura sem dez funcionários, entre eles alguns que ocupavam cargos estratégicos nas áreas jurídicas e de finanças, que na última semana pediram demissão utilizando o Programa de Desligamento Voluntário (PDV), aprovado pela Câmara em 20 de outubro. Eles terão direito às sobras de salário, FGTS, multa rescisória, entre outros benefícios. “Fui surpreendido porque me informaram que não iriam sair”, conta o prefeito eleito. “Eles deveriam ter sido mais claros, assim teríamos nos programado”. De
acordo com Ricardo, a prefeitura irá contratar uma empresa de assessoria para ajudar no desenvolvimento dos trabalhos e na capacitação de funcionários. Acordo entre os vereadores
A partir de um acordo entre os vereadores, a composição da mesa já foi definida, antes da votação no dia da posse, em 1º de janeiro, às 10h, na Sede Social da 3ª idade. O presidente será Arruda, vice Aguinaldo, primeiro secretário Renato e segundo secretário Marcilaqui.
Cenário
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Editorial
Um ano sem a Usina A paralisação das atividades da Usina Santa Luiza completou um ano. O comunicado oficial foi em dez de dezembro de 2007. Neste primeiro aniversário, Motuca tem muito o que lamentar, mas também tem o que comemorar. O município perdeu aquela que, por quase cinco décadas gerou riqueza e trouxe emprego e renda para a maioria de suas famílias. Em contrapartida, obteve a liberdade para seguir sua trajetória, independente de interferência política e econômica, além de se livrar do comodismo, que aliena e definha, resultante da bonança. Nos primeiros meses após o fechamento, diante do impacto do acontecimento, o município foi tomado pela de-sesperança. Os funcionários estavam preocupados com a possibilidade do desemprego. Os comerciantes já contavam os prejuízos pela perda de clientes. A cidade dava adeus a alguns de seus filhos, que nasceram e cresceram por aqui, mas tiveram que partir por causa da interferência profissional. A prefeitura via-se sozinha, como a esposa abandonada pelo marido que se cansou do casamento. Diante deste cenário perturbador,
DESAFIO CENÁRIO edição anterior
O nome da pessoa sentada no Ford 29, estacionado onde é a atual Mercearia Spinelli, é José Thomaz de Aquino. Houve dois acertadores do Desafio Cenário, da edição anterior e, por sorteio, a vencedora foi Onilda Mariana Figueiredo, que ganhou uma pizza oferecida pela Lanchonete do Levi.
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teve até aqueles que classificaram Motuca como “A cidade fantasma”. Mas não era bem assim. O município passava por uma crise, como ainda passa, mas já dava sinais de recuperação. O setor têxtil, após três meses do fechamento da usina, se apresentava como uma nova tendência, com o interesse de uma indústria, com possibilidade de gerar mais de 300 empregos, em se instalar na cidade. Hoje, se mostra como uma realidade, após a confirmação da empresa e a criação do sindicato do setor, além da possibilidade de pelo menos mais quatro firmas virem para cá. O grupo que comprou e após seis meses fechou a Santa Luiza, formado pelas Usinas São Martinho, Santa Cruz e Co-san, demonstrou que o setor sucroalcooleiro, se quiser conquistar o mercado internacional, ainda tem muito o que aprender no quesito responsabilidade social, uma das exigências dos países desenvolvidos. E nem é pelo fato de terem fechado a usina, visto como estratégico pela perspectiva capitalista, ainda que discutível. Mas, sim, por terem provocado grande problema social numa pequena cidade e feito muito pouco, ou quase nada, para saná-lo, apesar do poder
econômico e influência que possuem. Prometeram auxiliar na capacitação da população, mas nada fizeram. Prometeram ajudar a atrair empresas, mas apenas desenvolveram um material institucional que, até então, não surtiu efeito. Prometeram readmitir todos os funcionários, mas, segundo anúncio oficial, apenas pouco mais da metade foram efetivados. Como se vê, não faltaram promessas, que não passaram de marketing para iludir a população e fumaça para ofuscar a imprensa. Um ano se passou, mas a usina ain-da estará presente por muito tempo na vida dos motuquenses. O sobrenome Mal-zoni, dos antigos proprietários, denomina ruas, praça e escola. É a constatação da influência que exerciam sobre Motu-ca. Todos os prefeitos eleitos do municí-pio, quando a indústria estava em ativida-de, eram seus funcionários. E a usina não poupava esforços para inseri-los no poder. Certamente, com isso, os inte-resses da cidade tinham que estar alinha-dos aos seus. Uma relação em que se oferecia um modo de vida e se tirava a liberdade. A discussão é saber até que ponto isto foi bom ou ruim para Motuca.
Expediente: Jornalista responsável: Jairo Figueiredo Falvo MTB 44.652/SP Repórter: Gabriela Marques Luiz Telefone: (16) 3348 1185 - 8141 9125 e-mail: cenarioregional@gmail.com Tiragem: 1.000 exemplares Circulação: Motuca Colaboradores: Fábio de Mello Falvo Maria Angélica dos S. Mendes Gerson Donini de Lima
Cenário
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Câmara aprova projeto de suplementação de verbas no valor de R$ 547 mil Arruda vota contra alegando falta de transparência; Prefeitura declara que procedimento é normal e necessário Na sessão realizada em primeiro de dezembro, a Câmara Legislativa aprovou projeto que autoriza a realização, pelo poder executivo, de suplementações de verbas no valor de R$ 547 mil. Com isso, o prefeito pode remanejar recursos do orçamento de um setor que apresenta sobras financeiras para outro que neces-sita de mais verbas. O projeto teve um voto contrário, do vereador José Carlos Francisco de Arruda, que justificou sua posição alegando falta de transparência do executivo. “Matéria desta natureza deveria chegar com quinze dias de antecedência à Câmara, e não apenas com três, como foi”, ressaltou Arruda. “Também considerei alguns pontos divergentes e os as-sessores do prefeito não me convenceram”. Segundo Arruda, o executivo sempre enviou seus projetos poucos dias antes da votação, o que dificulta a realização de um estudo adequado por parte dos vereadores. “Assuntos que envolvem dinheiro devem ser discutidos am-plamente para que a população saiba on-de está sendo aplicado”. O vereador
relatou que o próximo governo será mais participativo. “Ricardo fará diferente porque é assim que nossa cidade vai crescer, a partir de discussões e projetos mais transparentes”, relatou. De acordo com o vereador Gilberto dos Santos, que votou favorável, o projeto é de fácil compreensão. “Não é difícil entender o que está aí, são trans-
Orçamento de 2009 passa pelo Legislativo
Grupo de Mato Grosso iniciou retirada da indústria que pertencia a Santa Luiza
A Câmara Legislativa aprovou, em sessão extraordinária realizada em primeiro de dezembro, o orçamento municipal, cuja previsão é de R$ 13 milhões, referente ao exercício financeiro de 2009. O projeto passou por unanimidade e teve pareceres favoráveis das Comissões de Tributação, Finanças e Orçamento e de Legislação, Justiça e Redação Final.
Arruda afirma, em pronunciamento, que próximo governo será mais participativo
Os equipamentos da indústria que faziam parte da Usina Santa Luiza começaram a ser retirados no mês passado pelo grupo comprador, proprietário da Usina Santa Helena, de Mato Grosso. A previsão é que a operação leve dois anos para ser concluída. O gerente da empresa Santa Luiza Armazenagem Geral, Emílio Carlos Fortes, ex-prefeito de Motuca, não soube informar o valor da transação. De acordo com Fortes, apenas o grupo que comprou a indústria está utilizando, atualmente, os serviços da empresa de armazenagem, que possui 30 funcio-nários e capacidade para guardar
ferências”, relatou. “Mesmo se não aprovarmos agora, vai sobrar para o ano que vem”. O diretor financeiro do município, Antônio Nelson Scopelli, explica que as suplementações de verbas são procedimentos corriqueiros e necessários na gestão pública. “Até o ano passado elas eram realizadas por meio de um decreto do prefeito, mas surgiu uma nova lei que exige sua aprovação pela Câmara”. Ele justifica o envio de projetos com pouco tempo para avaliação dos vereadores porque “existem demandas na prefeitura que chegam com urgência como folha de pagamento e compra de material e não dá para esperar quinze dias para ser aprovado, caso contrário, a prefei-tura pode ter prejuízos”, relata. Se-gundo ele, todas as fichas das despesas do município têm um número e são explicadas suas finalidades. “Nunca omitimos nada e sempre estivemos abertos para esclarecer qualquer dúvida dos vereadores”, afirma o diretor financeiro.
52 mil metros cúbicos de álcool e 82 mil e quinhentas toneladas de açúcar. “Iniciamos as atividades em agosto e as usinas já tinham realizado contrato em outros locais”, conta. Negociação
O grupo formado pelas Usinas São Martinho, Santa Cruz e Cosan está aberto para negociar os 52 hectares de terreno onde estão situados o escritório central, ambulatório médico, casas, oficias mecânicas e o clube. “Algumas empresas já demonstraram interesse, mas nada foi negociado”, relata Fortes.
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Prefeito inaugura uma obra e outras duas ficam para a próxima gestão O prefeito Hamilton Falvo inaugurou no último sábado (20) a Sede Social da Terceira Idade, mas ficará a cargo da próxima gestão terminar o Ginásio de Es-portes, que passou por duas licitações em função de problemas com a primeira construtora, assim como o espaço físico cedido à empresa Viana Confecções, de Bariri, com 1.000 metros quadrados. Ambas as construções estão previstas para terminarem em janeiro. Segundo Antonio Nelson Scopelli, a prefeitura deixará recursos para que o próximo prefeito, João Ricardo Fascineli, possa concluí-las.
Sociedade motuquense se une para ajudar Santa Catarina A partir da união entre igrejas, voluntários e com apoio da prefeitura, foi realizada em Motuca campanha de doação para as vítimas da tragédia que assolou pelo menos trinta cidades do estado de Santa Catarina, causando 130 mortes e mais de 38 mil desabrigados. O grupo arrecadou roupas, alimentos e calçados nos dias três e quatro deste mês. Foram necessárias quatro viagens com o veículo fornecido pelo município para levar as doações para Matão. “As pessoas que ajudam ficam em paz com a consciência e têm conforto espiritual por terem feito algo para ajudar quem está precisando”, ressalta Cleonice Maria Monteiro Chaves, uma das organizadoras da campanha. Já Cleonice Teodoro Mariano, que também trabalhou na Campanha, destaca a importância da solidariedade. “É nesta hora, por meio da solidariedade, que temos que praticar o amor de Deus, tão falado por nós”.
Câmara homenageia Alzira ao denominar com seu nome Sala de Reuniões A Câmara aprovou na sessão realizada em primeiro de dezembro projeto de autoria do vereador e presidente da Casa, Gustavo da Costa Rosa, e da vereadora Vera Lúcia Falvo Moreira, que denomina a Sala de Reuniões do Legislativo com o nome da vereadora Alzira Furini do Nascimento, falecida em 22 de outubro.
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Piso salarial diferenciado, mão-de-obra disponível e incentivos da prefeitura atraem empresas têxteis para Motuca Quatro indústrias já demonstraram interesse em vir para o município Quatro empresas do ramo têxtil já de-monstraram interesse em vir para Mo-tuca, seduzidas pelo piso salarial dife-renciado, incentivos da prefeitura e mão de obra disponível. A Lupo, de Araraquara, e uma indústria da cidade de Iacanga, irão apresentar proposta para o prefeito eleito João Ricardo Fascineli, que também anunciou o interesse de mais duas indústrias de São Paulo, do mesmo segmento, de se instalarem na cidade, por intermédio do deputado e presidente da câmara federal Arlindo Chinaglia. O fortalecimento do ramo têxtil em Motuca teve inicio com a concretização da vinda da indústria Viana Confecções, de Bariri, que inicia as atividades assim que terminar a construção do espaço físico, com previsão para janeiro. O proprietário Ismael Sabino Viana se comprometeu a empregar, inicialmente, 50 funcionários, mas afirmou que este número pode chegar a mais de 300 com o decorrer das atividades. Até o início de dezembro, 30 mulheres foram capacitadas pela empresa. Além de ceder o
espaço físico, com mil metros quadrados e capacidade para abrigar 100 funcionários, a prefeitura fez isenção de impostos por dez anos. Segundo Viana, o piso salarial diferenciado e os incentivos da prefeitura foram fundamentais para que sua empresa viesse para Motuca. “Estamos em processo de expansão e procurávamos um local que apresentasse níveis de competitividade que se equiparasse a al-gumas regiões dos estados de Paraná e Minas Gerais”, aponta. “Nossas pesqui-sas nos levaram a Matão, mas as negociações não prosseguiram e, a partir de conversa com o empresário da cidade Renato Rateiro, chegamos a Motuca, que passava por crise social decorrente do fechamento da usina”. Após acordo com a prefeitura, Viana realizou levanta-mento para saber se na cidade havia mão-de obra disponível. No total, 463 pessoas de diferentes idades se interessaram pelo trabalho. Piso salarial
O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Vestuário de Motuca, cons-
Segundo Ricardo, propostas serão estudadas Prefeito eleito aponta a necessidade das empresas gerarem impostos para o município
Segundo o prefeito eleito João Ricardo Fascineli as propostas das empresas serão analisadas com o objetivo de saber a viabilidade para o município. “Primeiramente, temos que gerar empregos, mas já estamos numa discussão de também observamos o lado da prefeitura, pois é um investimento de quase meio milhão de reais”. Ricardo aponta a necessidade de as empresas gerarem impostos. “Atualmente, as duas empresas do setor que estão em Motuca não recolhem ICMS pela cidade”, relata. De acordo com ele, a prefeitura irá estudar, juntamente com empresários do município e com o Sindicato local, a vinda de novas empresas têxteis, com o objetivo de evitar prejuízos para o setor. “Todos serão informados sobre o que está acontecendo”, afirma.
Realidade salarial
O prefeito eleito declara que o setor têxtil se apresenta como uma importante fonte de geração de emprego e renda em Motuca. No entanto, segundo ele, a cidade terá que se adequar a uma realidade salarial diferente da que estava acostumada. “A remuneração da usina era maior”, observa. “O salário das indústrias têxteis funciona mais como um complemento de renda, mas pode ser um diferencial quando várias pessoas de uma família estão empregadas na área”. Ricardo conta que em Motuca existe mão de obra suficiente para atender a demanda e que até mesmo os homens estão interessados em trabalhar no setor. “Estive conversando com alguns jovens e eles me disseram que não há problema algum em entrar para aprender”, aponta.
Espaço físico cedido pela prefeitura à empresa de Bariri ficará pronto em janeiro
tituído no dia 12 de agosto e que iniciará as atividades a partir de janeiro, irá estabelecer o piso salarial entre R$ 460 e R$ 470. “Criaremos este piso diferen-ciado em função da condição socioe-conômica da cidade, que passa por uma crise, com desemprego e perda de renda, pelo fechamento da usina”, explica o advogado Daniel Fabiano Cidrão, respon-sável pela área jurídica do Sindicato. Se-gundo ele, a legislação permite este pro-cedimento, já realizado em cidades como Piracicaba, quando apresentou problema parecido com Motuca. “É uma forma de atrair empresários para cá e diminuir o desemprego” ressalta o advogado, que afirma ser momentânea a atual realidade salarial. “Creio que, em um ou dois anos, vamos estar se equiparando com o que a região faz e aí a gente acaba com qualquer discussão que possa vir a ocorrer”, afirma
o advogado. O empresário do município Sandro Ricardo Lima, proprietário da Comércio e Confecções Motuca, que fabrica produtos para uma empresa de Matão, revela que não irá seguir o piso, pois sua empresa faz a remuneração acima do que será estabelecido. “Inclusive, o sindi-cato que minha empresa vinha seguindo concedeu um aumento para a classe e se não repassá-lo para minhas funcio-nárias posso ter problemas”, relata. De acordo com Lima, a vinda de mais empresas para Motuca só é viável se o município apoiar o setor. “A cidade possui mão-de-obra suficiente para mais indús-trias, mas temos que buscar nos Assen-tamentos, com transporte cedido pela prefeitura”, destaca Lima. “Mas este é um processo demorado, pois ainda temos que qualificar estas pessoas”.
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Teatro enfocou aborto a partir da perspectiva da criança Peça foi realizada por alunos da Escola Adolpho Thomaz de Aquino com a ajuda de professores tenham compreendido a mensagem. “Mesmo sendo proibido, muitas pessoas ainda fazem o aborto. Temos que ter consci-ência e saber o que realmente acon-tece”, ressalta. Já a estudante Ana Beatriz de Souza Novaes aponta a necessidade de as pessoas terem responsabilidade e preservar a vida do filho. “Atualmente, muitas ado-lescentes engravidam e, em vez de assumir e ter um relacionamento sério, elas abortam. Assim, acabam com a vida da criança, não acabam com a vida delas”, finaliza.
Envie seu trabalho artístico para cenarioregional@gmail.com ou diretamente a um de nossos colaboradores Atores buscaram chocar o público por meio de mensagens que faziam alusão à morte
A felicidade de um filho em saber que está vivo. Enquanto aguarda, pacientemente, a ocasião certa para vir ao mundo, divide seus sonhos com quem mais ama, sua mãe. Aquela que, em sua concepção, lhe fará existir e lhe dará proteção para enfrentar os perigos do mundo. Mas, de súbito, a figura tão adorada transforma-se em seu algoz, pondo fim a uma história que mal se iniciou. Foi desta forma que seis alunos da sétima série, da Escola Adolpho Thomaz de Aquino, que participaram como atores, e duas alunas do ensino médio, que desenvolveram a programação audio-visual, enfocaram o aborto, pela visão do maior prejudicado, o feto, por meio de uma peça teatral. O trabalho foi de-senvolvido com a ajuda dos professores Vanda Maria da Silva, de produção de texto, e Paulo Roberto Simões, de geografia e apresentado em primeiro de dezembro, no anfiteatro do Centro Comunitário. “No início do ano letivo trabalhamos o tema em sala de aula e, a partir da sugestão de nossa coordenadora, decidimos desenvolver uma peça para que a mensagem chegasse a mais pessoas”, relata Vanda. Com o interesse de alguns
alunos em participar do projeto, iniciaram a adaptação do texto, pesquisas e ensaios. O trabalho em equipe, segundo Paulo, foi fundamental para a concre-tização da atividade. “O professor é uma peça, que aponta o caminho que eles devem seguir”, destaca. O trabalho buscou chocar o público a partir da utilização de mensagens que faziam alusão à morte e, na parte final, de imagens de fetos vítimas de aborto. “A gente trabalha incansavelmente alguns assuntos em sala de aula, mas os alunos não assimilam. Eles precisam ver para poder sentir”, relata Vanda. Segundo Paulo, o teatro é uma importante ferramenta de conscientização. “Os jovens são muito imaturos e com a utilização de mensagens e imagens fortes, é possível fazê-los pa-rar e pensar nas atitudes”, aponta. O seis alunos que participaram como atores representaram um feto em formação que relatava seus sonhos para a mãe enquanto aguardava seu nascimento. A aluna Ana Carolina Franco Lima conta que o trabalho lhe propor-cionou conhecimento e espera que as pessoas que assistiram a peça
O verde que não pode acabar A Amazônia é vida Que deve ser respeitada Ela não foi feita Para ser explorada Tudo destruído É como o mundo irá ficar E, sem nenhuma esperança, Com certeza irá acabar E você? Quer isso para seu mundo? Vê-lo destruído, Em apenas um segundo? Vamos mudar isso!! Não se esqueça do futuro Ajude no presente A preservar essa beleza Que alegrará muita gente Pense em seus filhos Em como seria para eles conhecer esta maravilha Apenas por uma revista Sem que, há alguns anos, Podia, ao vivo ser vista? Não deixe acontecer Não deixe sua vida apodrecer Não devemos nos esquecer Do que ela tem para nos oferecer: A SALVAÇÃO!!!!!! Marina Vieira Alves, estudante
O presidente Negro Monteiro Lobato, nascido em 1882, foi um dos maiores escritores brasileiros, autor de vários livros da literatura infantil, entre outras obras, sendo sua criação mais conhecida, o Sítio do Pica Pau Amarelo.
Barack Obama, nascido em 1961, graduou-se em Ciências Políticas e Direito, foi Líder Comunitário e Senador em 1996, reeleito em 2000. Hoje é o 44º presidente dos EUA.
Qual a ligação entre estes dois grandes homens, nascidos a quase um século de diferença? A resposta está em um dos livros mais assustadores escrito em 1926 por Monteiro Lobato, que foi o “O choque das raças ou Presidente Negro”, tendo como um subtítulo “Romance americano de 2.228”, livro de ficção, em que o pano de fundo era exatamente os Estados Unidos, com uma eleição presidencial disputada por um branco, um negro e uma mulher. Podemos nos orgulhar de ter um escritor visionário, que já previa a eleição de Barack Obama como presidente dos EUA. O curioso é que isso aconteceu há quase um século. No livro, a eleição aconteceria em 2.228, onde a vitória seria do 88º Presidente dos Estados Unidos, sendo ele o primeiro presidente negro. Curioso é também a visão do escritor ao escrever no romance que as notícias seriam enviadas diretamente para as casas do indivíduo em caracteres luminosos numa tela. Em uma palavra atual: Internet! Vocês não acham coincidência demais? Fábio Falvo e Maria Angélica
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Na Área... Espaço Jovem
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A quantidade de jovens apaixonados por carros em Motuca é notória. Considerado lazer, eles não economizam para deixar o veículo do jeito que gostam, comprando acessórios. Conversamos com Lauan Aurélio Thomaz de Aquino Rocha, 19 anos, montador de móveis; Raoni Thomaz de Aquino Pereira, 20, comerciante; e Diego Patrick Fernandes, 21, operador de tratamento. Eles nos revelam a paixão que possuem pelos automóveis.
Gabriela Marques Luiz em seus veículos depende do momento. “Se você está com a namorada, curte um Edson e Hudson. Se vai sair para a balada, é funk”, brinca Lauan. Os três não possuem um cantor ou grupo especial que gostam de ouvir mais, com exceção de Lauan. “Quando estou sozinho, gosto de escutar Tião Carreiro e Pardinho”, revela. As músicas que Lauan e Diego escutam em seus automóveis também vão para a rádio de suas casas. Com Raoni, é diferente. “Escuto música só em meu carro”, afirma. Campeonatos de carros
Diego, Lauan e Raoni não economizam para deixar seus carros do jeito que gostam
O começo
Os três são apaixonados por carros, principalmente pelos seus. Desde pequeno Lauan nutre esta paixão. “Meu gosto surgiu por intermédio de meu pai”, conta. Já Raoni brinca. “Acho que nasci gostando de automóveis”. Diego concorda. “Desde sempre possuo este gosto”. Cada um tem seu tipo de veículo. Lauan possui uma Parati quadrada ano 92, Raoni uma Saveiro Summer ano 02 e Diego, um Voya-ge ano 89. Na concepção deles, o carro representa liberdade. “Meu poder de ir e vir”, afirma Diego. Para Lauan, essa paixão vai mais além. “Meu carro é como se fosse uma família para mim”, comenta. Cuidados e Acessórios
Eles revelam que são cuidadosos com seus carros. “Tenho todos os cuidados possíveis, desde a limpeza à mecânica”, conta Raoni. Lauan e Diego procuram deixar seus veículos sempre limpos também, mas possuem outros cuidados. “Evito bater meu carro”, brinca Lauan. “Gosto de deixá-lo bonito com os acessórios”,
relata Diego. Acessórios são itens que não faltam. Rodas, som, mola e sulfilm são os investimentos que os três fazem para tornarem seus automóveis cada vez mais únicos. “Todos custam um pouco caro ”, afirma Diego. “Para que ele fique do meu gosto, teria que gastar no mínimo R$ 3 mil”, revela Raoni. Mesmo com todos estes gastos, o carro desejado custa muito mais. “Já gastei uma quantia boa para equipar meu veículo, mas falta muito ainda para chegar ao carro dos meus sonhos”, diz Lauan. Som alto
Os três investiram no som de seus carros e costumam trafegar pela cidade com a música alta. Muitas vezes ouvem reclamações por parte das pessoas nas ruas. “Reclamam bastante”, diz Lauan. “Não tem nada para fazer na cidade, escutar som alto é um tipo de diversão para mim”, completa Raoni. Já Diego não passa por isso. “Pelo menos para mim, nunca reclamaram”, afirma. Indagados sobre seus gostos musicais, revelam que o tipo de música que escutam
Decorrente de suas paixões, todos adoram freqüentar os eventos relacionados a carros. “Sempre que sobra um dinheirinho, vou sim”, conta Lauan. Raoni confessa que vai a muitas festas deste tipo. “Gosto muito”, diz. Diego também freqüenta. “Eu vou a campeonatos de som de carro, mas não concorro”, relata. A atratividade desses eventos é um conjunto: mulheres, cerveja gelada, movimento e competição de todos os tipos rela-cionados aos veículos. O fato de se divertirem também conta, além de poderem escutar o som de seus carros bem alto sem incomodarem ninguém. Participantes dos campeonatos, Lauan e Raoni já ganharam prêmios. Com seu antigo Audi, Lauan conquistou o 1º lugar na categoria sem mola aro 15 no Motucarfest, em agosto deste ano. Raoni tam-bém ficou em 1º lugar na mesma categoria com seu antigo automóvel, um Vectra, em várias competições. Diego nunca concorreu em nenhum campeonato. “Nunca participei, mas pretendo concorrer futuramente”, revela. Raoni é tão apaixonado por carros que promoveu o campeonato Motucarfest, em agosto deste ano. “Promovi este evento para melhorar o movimento da cidade. Escolhi campeonato de carros porque é uma coisa que eu e meus amigos gostam”, diz. O próximo evento relacionado a carros ocorrerá no meio do ano. Adeptos da mesma paixão
Atualmente na cidade existem dois gru-pos relacionados a carros: Pregados e Lar-gados. Ambos são compostos pelos mesmos integrantes, por volta de 80 jovens. “Têm muitos adeptos da paixão por automóveis em Motuca”, afirma Diego. Para Lauan, o motivo disso é a amizade. “Isso (a amizade) faz gerar gostos em comum”, conta. Raoni completa. Para o resto da vida
Todos os três acreditam que essa paixão é para o resto da vida. “Meu amor por carros nunca vai passar”, comenta Diego. Lauan concorda. “Isto é para a vida inteira”. Raoni completa. “Equipar o veículo pode até ser passageiro, mas acredito que a paixão pelo carro em si é para o resto da vida”, finaliza.
Adoção, um gesto de amor
Estes três filhotes, dois machos e uma fêmea, foram abandonados na cidade ainda sem abrir os olhos. A mulher que os encontrou já possui quatro animais e não pode ficar com eles. Se você quiser adotar um deles ligue para 3348 1185 ou 8141 9125 e fale com Jairo. Acesse a página no orkut “Motuca Animais Abandonados” e ajude a melhorar a condição dos animais em Motuca.
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Espaço de cidadania e qualidade de Vida
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Fábio Falvo e Maria Angélica
Dezembro chegou! Até que enfim chegou Dezembro, ufa!!! Com certeza o ano foi recheado de coisas boas e ruins, faça uma reflexão como foi para você, encaixote as coisas negativas e comemore as positivas. A família e os amigos são os principais personagens para acompanhar você nas festividades que acontecem neste mês. Isto é qualidade de vida! Você já percebeu que dezembro é um mês mágico? Tudo se transforma em alto astral para receber as pessoas com a as luzes, as cores e os sabores... Falando em Qualidade de Vida, eis algumas atividades que faz este mês ser surpreendente: Festas de Confraternização: É o momento de estar junto com amigos e familiares e extravasar com os colegas do trabalho, da escola ou de qualquer grupo que você tenha convivido durante o ano. Amigo Secreto: Ou amigo oculto é a brincadeira mais tradicional das festas de fim de ano. Vale usar a criatividade para transformar o amigo secreto bem divertido. O segredo é descobrir o gosto de seu amigo. Compras: As compras neste ano merecem atenção redobrada, pelas mudanças econômicas, portanto muito cuidado. Faça uma lista e pesquise em vários lugares para não comprometer os meses seguintes. Natal: É o momento máximo das festividades de dezembro, que se comemora o nascimento de Jesus. O natal traz também várias simbologias, como a árvore de natal, Papai Noel, presentes, enfeites natalinos que se destacam em todo mundo. Reveillon: Último dia do ano! É a celebração mais festiva de todas e cada pessoa comemora de uma maneira diferente, mas uma coisa é comum para todos: os pedidos de um novo ano melhor. A tradição é se vestir de branco e sair por aí... na praça, na praia, nas casas dos amigos, ver os shows de fogos, tudo isto com muita alegria. Comidas: São as comidas que tornam as datas comemorativas especiais. É sempre ao redor da mesa farta que todos ficam reunidos nestas festas. O cardápio é tão variado nesta época que cada comemoração tem uma característica diferente, o que vale é o bom senso de aproveitar tudo com moderação, pois a balança pode te assustar logo após as festas! Nossa dica mais importante: Transforme seu dezembro em um mês inesquecível...
O que faz um TERAPEUTA OCUPACIONAL?
ARTIGO
Por Flávia Marila Solcia Leite - Terapeuta Ocupacional - Revisado por Profa. Ms. Beatriz Akemi Takeiti
A Terapia Ocupacional é uma profissão da área da saúde que utiliza da ATIVIDADE HUMANA como recurso terapêutico, desde atividades “simples” como atividades de vida diária (AVD’s) até as mais complexas como as atividades de trabalho, artesanais, expressivas e culturais. As atividades que possibilitam mesmo aqueles indivíduos que possuam uma limitação física ou mental que o impeça de realizar suas ocupações de forma individual e autônoma. A intervenção da Tera-
pia Ocupacional deve estar de acordo com as necessidades de cada paciente. O profissional de Terapia Ocupacional atua em diversas áreas que vão desde a Educação, Hospitalar, Social e Saúde do Trabalhador com recém-nascidos, criança, adulto e idoso. E tem como objetivo buscar a autonomia e independência do indivíduo que possui alguma limitação em seu cotidiano. O profissional realiza uma avaliação de acordo com o caso clínico do paciente e a partir de dados que comprovem suas necessidades, o terapeuta ocupacional
realiza a intervenção terapêutica. Cabe ao terapeuta ocupacional favorecer ao indivíduo uma melhora em sua qualidade de vida, considerando todo seu contexto histórico cultural ao qual o indivíduo se encontra inserido. Portanto, essa profissão que trata o indivíduo como um “todo” visando o bem-estar biopsicosocial está crescendo cada vez mais na sociedade, sendo muita requisitada para fazer parte de equipes mul-tidisciplinares em diferentes contextos.
ROCAMBOLE DE BATATAS
Ingredientes: ½ quilo de batatas 3 gemas Sal a gosto 4 chícaras de leite 4 colheres de sopa de farinha de trigo 3 claras batidas em neve Recheio Camarão e queijo ralado (Pode substituir o recheio de camarão por outro qualquer). Modo de fazer Cozinhe as batatas e passe-as em um espremedor. Junte duas das gemas e bata bem. Adicione aos poucos o leite, alternando com a farinha. Junte as claras batidas e o sal. Misture bem e asse numa assadeira retangular. Depois de assada vire a massa sobre uma folha de papel manteiga ou guardanapo. Espalhe sobre toda a superfície o recheio de camarão ou ao seu gosto. Enrole o rocambole, pincele com a terceira gema, polvilhe com queijo ralado e leve ao forno por alguns minutos para dourar. Esta é a receita preferida de Thereza Biagini Zanni, retirada de um Almanaque de 1962, que gentilmente a dividiu com os leitores do Cenário. Envie também sua receita predileta para cenarioregional@gmail.com ou diretamente a um de nossos coloboradores.
Os filhos, netos e bisnetos parabenizam o casal José Chaves e Maria Helena pela realização das Bodas de Ouro.
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Feira apresentou matemática de forma descontraída Estudantes utilizaram jogos, objetos e oficinas para explicar a disciplina Os alunos do 9º B, sob a coordena-ção do professor Flávio Tomaseli, organi-zaram a 1ª Feira de Matemática da Es-cola Estadual Adolpho Thomaz de Aquino, realizada em quatro de dezembro. O evento, aberto ao público, apresentou a disciplina por meio de jogos, imagens, objetos, oficinas e com a utilização de recursos audiovisuais. O professor Tomaseli revela que, pa-ra realizar a feira, os alunos desenvolveram trabalho de pesquisa em diferentes meios como internet, livros e revistas pe-dagógicas. “Eles ficaram a vontade para decorar o local e trazer aquilo que consi-deravam interessante para explicar a matemática”. Na feira, os visitantes puderam observar como seria a formação do planeta e a evolução da vida se a duração, ao
invés de bilhões de anos, fosse em uma hora. “Isso é uma forma de trazer noções de localização e de proporcionalidade”, explica o professor. O evento também apresentou oficinas de origami e tangran, desafios de lógica e jogos educativos como o Chung Toi, parecido com o ‘jogo da velha’. Descontração
“É uma forma descontraída de aprender a matemática”, destaca Valkleide dos Santos Batista, de 14 anos. A estudante, que no evento explicou aos visi-tantes uma forma milenar de fazer tabuada, utilizando os dedos, considera di-fícil a disciplina. “Prefiro ‘humanas’”, revela Valkleide, que pretende se formar em artes e seguir carreira nas áreas de música ou teatro.
Feira do Conhecimento ‘Planeta Terra’ foi tema escolhido para o evento Fábio Falvo
A escola municipal Maria Luiza Malzoni Rocha Leite sediou no último dia seis a Feira do Conhecimento 2008, que abordou o “Planeta Terra” e contou com a participação de 460 alunos, profes-sores, funcionários e pais. Segundo a diretora da escola, Elaine Luiz, o tema principal foi dividido em dez subtemas em que foram apresentados diversos assuntos sobre animais, florestas, água, pó-los e estações do ano. Os alunos realizaram explicações ao público presente nas salas ambientalizadas, de acordo com o assunto abordado. Também acontece-ram exposições de artes dos estudantes do “Projeto Caminho Certo” e “Semeando o Futuro”, apresentação da Fanfarra de
Visitantes observam as atrações da feira
Matão, além da participação dos alu-nos da Escola Adolpho Thomaz de Aquino, que abordaram a “Formação da Terra e Jogos Matemáticos”. Segundo Elaine, o evento é idealizado pelo Departamento de Ensino de Motuca e está previsto no calendário escolar a cada dois anos. “A feira proporciona uma re-percussão positiva no processo de conhecimento dos alunos”, destaca a Diretora.
Mestre sofre lesão e não participa de Sul-Americano Antes de se machucar no Campeonato Estadual, atleta alcança 6,06 m e iguala recorde Jairo Falvo
O atleta Augusto Celso Mestre sofreu uma lesão na coxa no Campeonato Estadual de Atletismo Master realizado em São Paulo, no Ibirapuera, e não pôde viajar para a Argentina, onde disputaria
o Sul-Americano Máster, que aconteceu entre os dias 22 e 29 de novembro. Antes de se machucar, Mestre conseguiu alcançar a marca de 6,06 metros na prova de salto a distância e igualou o recorde sul-americano, que era um de seus objetivos na competição internacional.
Alunos do 9º B realizaram o evento, com a coordenação do professor Flávio Tomaseli