Informe Verde - Junho - 2019

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JARDIM FELIZ IDADE

Parque do Córrego Grande ganha o “Jardim Feliz Idade” PÁGINA 2

SÃO JOSÉ

Jardim Sensorial do Jardim Botânico será inaugurado PÁGINA 6

MORTE E VIDA

INFORME

Verde

Suplemento do Jornal Informe para divulgar as boas práticas de conservação ambiental na Região Metropolitana JUNHO 2019

CAPITAL LIXO ZERO

Capital persegue a meta de reciclar 18% de todo o lixo que vai para o aterro PÁGINAS 4/5

CREMATÓRIO USA URNAS BIODEGRADÁVEIS QUE TRANSFORMAM CINZAS EM ÁRVORES

Já existem formas criativas de dar um destino especial às cinzas da cremação. Em Santa Catarina, o Crematório Vaticano oferece urna biodegradável que pode ser plantada e virar uma árvore nativa PÁGINA 3


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FLORIANÓPOLIS/SÃO JOSÉ (SC) JUNHO DE 2019

JARDIM FELIZ IDADE

Parque do Córrego Grande ganha o “Jardim Feliz Idade”

O primeiro plantio foi feito pelo grupo Horto Florestal, um dos mais de 100 grupos cadastrados no programa Floripa Feliz Idade da Prefeitura de Florianópolis

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Prefeitura de Florianópolis, por meio da Secretaria de Assistência Social, inaugurou dia 6 de junho, o Jardim da Feliz Idade no Parque do Córrego Grande. A ação marcou o Dia Mundial do Meio Ambiente. O primeiro plantio foi feito pelo grupo Horto Florestal, um dos mais de 100 grupos cadastrados no programa Floripa Feliz Idade da Prefeitura de Florianópolis. Foi fundado em 14 de setembro de 2002 e desde então se encontra semanalmente com atividades de esporte e lazer, aproveitando o espaço do parque. Os encontros acontecem durante todas as quartas-feiras, das 13h30 até às 17h.

A coordenadora do grupo Elita Tzelikis Regis conta que muitos idosos entraram no local com depressão e encontraram ali amigos e um local com muita energia para frequentar. “A gente gosta de estar em contato com a natureza e nos dá energia. Eu amo a natureza, o espaço é abençoado. As pessoas têm o mesmo sentimento de amor por esse lugar, amamos estar aqui,” afirma. O primeiro plantio no jardim da Feliz Idade foi feito por Dorival da Cruz que frequenta o grupo desde sua fundação. Ele é ex-funcionário do horto. Começou a trabalhar como jardineiro do local em 1953 e com muita alegria conta orgulhoso FOTO DIVULGAÇÃO

sobre o pinheiro que plantou no meio do local. “Plantei esse pinheiro há 60 anos. Meu filho mais novo nem estava na escola ainda”. E foi a história do plantio do pinheiro que inspirou o uniforme do grupo de idosos do Horto, da qual seu Dorival faz parte. O projeto é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Assistência Social, por meio do programa Feliz Idade e Floram. Através do projeto, diversos espaços públicos serão cedidos aos grupos de idosos cadastrados no programa Floripa Feliz Idade para que possam semear plantas ornamentais, comestíveis ou medicinais.

FOTO DIVULGAÇÃO

OS ENCONTROS ACONTECEM DURANTE TODAS AS QUARTAS-FEIRAS, DAS 13H30 ATÉ ÀS 17H

CANASVIEIRAS

Projeto Transformar é lançado com caminhada e limpeza da praia

Inaugurada base de Educação Ambiental da Lagoa Pequena, no Campeche Foi inaugurada dia 6 de junho, a Base de Educação Ambiental da Floram, na Lagoa Pequena, bairro do Campeche. O local é uma unidade de conservação ambiental do município. O evento faz parte do cronograma da Semana de Conscientização Ambiental organizada pela Prefeitura de Florianópolis. O evento contou com a participação de cerca de 200 crianças de escolas da região. Elas realizaram atividades de plantio, coleta de microlixo e caminhada em trilha em volta da lagoa. Segundo o superintendente da Floram, Sady Beck, a ação mais poderosa para cuidar do meio ambiente é

educar as crianças. A base servirá para a realização de atividades autoguiadas (trilhas), além de projetos específicos em parcerias com escolas ou grupos de visitantes. A unidade funcionará todos os dias e um funcionário da Floram estará no local durante a semana. A obra foi realizada com recursos de uma compensação ambiental no valor de R$ 35 mil. Um container da Floram foi decorado em grafite. Pela trilha, foram distribuídas placas de orientações e de avisos. Local: Av. Campeche, s/nº - Lagoa Pequena, Campeche.

Cerca de 400 crianças estiveram na praia de Canasvieiras no dia 7 de junho, para fazer caminhada em defesa do meio ambiente, mutirão de limpeza de praia e dar início ao projeto Transformar, iniciativa que recolherá garrafas plásticas por meio de uma gincana entre as escolas municipais no período de uma semana, de 10 a 17 de junho. As dez turmas que arrecadarem a maior quantidade de garrafas plásticas serão premiadas com camisetas escolares ecológicas, produzidas por malha vinda de garrafas PET recicladas. Ou seja, as garrafas recolhidas se transformarão em camisetas. “As mudanças de hábitos iniciam com as crianças, que influenciam os adultos em seus lares. Acreditamos que o projeto refletirá no comportamento da família em relação ao plástico, conscientizando sobre o descarte correto e a sua reciclagem. Queremos ser a primeira capital lixo zero do Brasil, mas para isso precisamos do apoio de todos nesta importante causa. Agradecemos a todos que estão envolvidos nesta impor-

LEONARDO SOUSA

MUTIRÃO DE LIMPEZA CANASVIEIRAS

tante causa”, afirma o prefeito Gean Loureiro. O Transformar foi idealizado pelo publicitário Rodrigo Ramgrab, CEO da empresa 8 content, e doado para a administração municipal pela rede solidária Somar Floripa. As camisetas escolares vão ganhar a marca desenvolvida

pelo artista plástico Luciano Martins, também doada para a iniciativa. Durante toda a semana, as escolas participantes receberão a visita de voluntários da Somar Floripa e do personagem “homem-lixo” para incentivar a participação na gincana e abordar sobre o descarte correto do plástico.


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MORTE E VIDA

Crematório usa urnas biodegradáveis que transformam cinzas em árvores

Já existem formas criativas de dar um destino especial às cinzas da cremação. Em Santa Catarina, o Crematório Vaticano oferece urna biodegradável que pode ser plantada e virar uma árvore nativa

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izem que toda pessoa deve escrever um livro, ter um filho e plantar uma árvore durante a vida. Não importa a ordem. Há também quem prefira substituir o filho pelo animal de estimação e há aqueles que preferem virar uma árvore ao invés de plantá-la. Isso mesmo, virar uma árvore. Opção mais ecologicamente correta da vida moderna, a cremação ganhou formas criativas de encerrar (ou, neste caso, renovar) o ciclo da vida. Em Santa Catarina, uma empresa criou formas inusitadas de prestar uma última homenagem a quem se foi. “Imagine que no lugar de cemitérios tivéssemos uma floresta com muito verde e vida por todo lado? Quando o assunto é preocupação com o meio ambiente e com a sustentabilidade, a

SAMANTHA LEAL

cremação ainda tem a vantagem da economia de espaço, fator importante diante da falta de área disponível em cemitérios”, comenta Mylena Cooper, sócia-diretora do Crematório Vaticano. Localizado em Balneário Camboriú, Palhoça e Florianópolis, o Crematório Vaticano é pioneiro no Brasil na pesquisa e produção de urnas biodegradáveis feitas com compostos orgânicos, como papel reciclável, areia e tintas naturais, acompanhadas de sementes de árvores nativas. Quando plantadas, as cinzas, que têm cálcio e carbono, servem como adubo e passam a fazer parte da planta que nasce e começa uma nova história. Há também as urnas hidrossolúveis em formato de concha que podem ser lançadas ao mar e se dissolvem sem prejudicar a fauna e flora mari-

nhas. “Percebemos que o vento acabava dispersando as cinzas e as famílias se preocupavam muito em como evitar que isso acontecesse. Em contato com artistas brasileiros criamos essa urna especial, feita em material artesanal, com material orgânico e tintas naturais, que não agridem o meio ambiente e se dissolvem na água pouco tempo após o contato com ela”, explica Mylena. “Cada concha é feita à mão a partir de material natural e pintado por um artista com corantes naturais”. Além do material ecológico da urna, ela vem acompanhada de um plástico especial desenvolvido nos Estados Unidos que também se dissolve na água. O plástico serve para abrigar as cinzas e é colocado dentro da urna por uma pequena tampa. A urna é selada com cola artesanal e ecológica, também hidrossolúvel.

CREMATÓRIO VATICANO OFERECE URNA BIODEGRADÁVEL QUE PODE SER PLANTADA E VIRAR UMA ÁRVORE NATIVA

OUTRAS OPÇÕES CRIATIVAS

DIAMANTE MEMORIAL O serviço é oferecido com exclusividade no Brasil desde 2009 pelo Crematório Vaticano, localizado nos estados do Paraná e Santa Catarina. A joia pode ser feita com cinzas recentes ou com aquelas guardadas há mais tempo. O carbono das cinzas é submetido à alta pressão e a uma temperatura de até 1.500°C, transformando-se inicialmente em grafite e depois em cristais de diamante. O processo, que na natureza levaria milhões de anos, no método sintético necessita de três a seis meses para estar pronto. A joia é feita 100% com as cinzas e toda a análise e as etapas do processo são registradas. Cada pedra é única e a cor varia de acordo com a quantidade de boro que está unido ao carbono. O corte e o polimento vão depender da escolha do cliente, e pode ser em formato de coração, quadrado (com as quinas retas ou lapidadas), e brilhante (arredondado). Os tamanhos variam de 0,25 quilate (4,1 mm) a 1 quilate (6,5 mm). O diamante vem acompanhando de um certificado de autenticidade e qualquer pessoa do Brasil

RECENTEMENTE O CREMATÓRIO VATICANO PASSOU A OFERECER EM SC A CREMAÇÃO PET, VOLTADA PARA ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

pode encomendar a peça com o Crematório Vaticano, independentemente do estado onde reside. SER INCORPORADO EM CRISTAIS Desenvolvida em 2013 pelo Crematório Vaticano, a inclusão de cinzas em peças de cristais é feita de forma artesanal em Blumenau. O artesão adiciona as cinzas ao cristal durante a modelagem, e a peça vai ganhar cores e formatos de acordo com o pedido do cliente. Pode ser em formato de anjo, coração, oval, animais ou até mesmo pingente.

SER INCORPORADO EM OBRAS DE ARTE Outra inovação do Crematório Vaticano foi convidar artistas para incorporar cinzas em obras de arte. Eles entrevistam as famílias para conhecer os gostos e hobbies de quem partiu, misturam parte das cinzas nos materiais utilizados (como tintas, argila etc.) e fazem quadros, esculturas e desenhos com esse material, sempre de acordo com as sugestões da família. PEÇAS CRIADAS EM VIDA A diretora do Crematório Vaticano ressalta que tanto

o diamante quanto o cristal podem ser produzidos com cinzas de fios de cabelo ou pelos de animais. “É uma lembrança, ainda em vida, da pessoa ou bichinho amado”. As peças produzidas com cinzas de cabelos ou pelos dos bichinhos de estimação são mais comuns como forma de comemoração, como a junção de mechas de cabelos de noivos para um diamante a ser usado no casamento; uma lembrança do primeiro corte de cabelo das crianças ou ainda um pingente de cristal com cinzas do pelo de um animalzinho querido.

SOBRE O CREMATÓRIO VATICANO Pioneiro em Santa Catarina, o Crematório Vaticano abriu as portas no ano 2007 em Balneário Camboriú. Originário do Paraná e com mais de 85 anos no ramo funerário, também foi o primeiro a oferecer o serviço de cremação em Curitiba, no ano 2000. Em SC, a Vaticano possui Crematórios em Balneário Camboriú e Palhoça, além de uma Capela em Florianópolis. Todos os crematórios e capelas possuem estrutura completa para receber velórios, além de auditórios para cerimônias de homenagens e despedidas - independentemente da opção pela cremação. As estruturas contam ainda com Salas de Memórias, locais onde os familiares podem deixar as urnas de cinzas em lóculos personalizados e que são abertas 24 horas por dia - uma forma de atender o costume de algumas religiões em visitar e prestar homenagens ao ente querido. Recentemente o Crematório Vaticano passou a oferecer em SC a cremação pet, voltada para animais de estimação. A Vaticano oferece ainda planos de assistência funeral e planos preventivos de cremação. Mais informações no site www.portalvaticano.com.br.


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CAPITAL LIXO ZERO

Capital persegue a meta de reciclar 18% de todo o lixo que vai para o aterro

Desde o início deste ano investimentos estão sendo feitos na Comcap para ampliar a fatia de lixo reciclado; agora, na metade do ano, será assinado um empréstimo superior a R$ 8.4 milhões

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ntre ações reveladas pelo prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, no Dia do Meio Ambiente, neste mês de junho, chamou atenção o robusto investimento da Comcap em equipamentos para perseguir uma meta ousada: ampliar de 5,99% o total de resíduos que não é destinado para o aterro sanitário para 18%. Menos lixo indo para o aterro é economia no transporte e no pagamento do aterro em si. Trocando em miúdos, a meta da prefeitura é que quase 20% de todo o que a Capital produz de lixo seja reciclado (no caso, o vidro, o papel, o plástico e outros itens recicláveis) ou destinado para compostagem, no caso do lixo orgânico, especialmente o doméstico. De acordo com o presidente da Comcap, Coronel Márcio Alves, atualmente Florianópolis produz e envia para o aterro 209 mil toneladas ao ano de lixo. Com os 5,99% que a cidade recicla e desvia do aterro hoje em dia, já é referência para outras Capitais. Os investimentos que estão acontecendo visam estruturar a Comcap para selecionar ainda mais a coleta. São equipamentos como 50 novos PEVs para recolhimento do vidro, que é um produto caro para destinação ao aterro sanitário. Passa também pela expansão das Redes de Ecopontos; implantação da coleta seletiva de verdes; ampliação da frota com novos coletores compactadores; melhoria do atendimento em áreas críticas e outros investimentos.

SAIBA MAIS

Investimentos da Comcap – Primeiro semestre de 2019

Mais de 8.4 milhões em investimentos Para continuar o trabalho de transformar a cidade em Lixo Zero em 2030 a prefeitura e direção da Comcap não estão economizando em recursos financeiros. Neste primeiro semestre de 2019 foram muitos os investimentos (veja lista de aquisições abaixo). “Essa é uma lista de equipamentos que já foram comprados, mas nem todos chegaram , estão chegando”, explica o presidente da Comcap, Márcio Alves.

De acordo com ele, o maior investimento deverá acontecer agora no início do segundo semestre. Após saneamento financeiro a Comcap ficou apta a tomar dinheiro emprestado. Um valor de aproximadamente R$ 8.400.000,00 está praticamente fechado para ser aportado, através do programa Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa) da Caixa Econômica Federal (CEF) - abaixo e ao lado veja nos quadros onde e como

serão aplicados esses valores. O presidente da Comcap explica que esse recurso poderá ser devolvido com dois anos de carência. “Só com a economia que essas aquisições possibilitarão, estaremos praticamente pagando o empréstimo”, explica Márcio. “Nunca na história da Comcap foi investido tanto como estamos fazendo neste ano, vamos melhorar em muito o atendimento para o contribuinte”, finaliza o presidente.

Instalação de 40 pontos eletrônicos Reforma da Rampa de Transbordo 50 roçadeiras 2 caminhões caçamba 2 caminhões roll-on-roll-off 1 caminhão sucateiro vidro 3 caminhões compactadores 19 m³ 2 retroescavadeira 4x4 4 quadriciclos 4x4 3 caminhonetes cabine simples para fiscalização 6 reboques metálicos 100 contentores de 240 litros para uso dos auxiliares operacionais na limpeza pública. 75 caixas estacionárias (15 de 30 metros cúbicos, 15 de 20 metros cúbicos e 45 do tipo caixa brooks com sete e cinco metros cúbicos) 5 Giro-Zero 1 veículo de passeio 2 caminhonetes para coleta de orgânicos 3 vídeos para educação ambiental com foco na compostagem de resíduos orgânicos.


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. 2 minicarregadeiras com equipamentos de capinagem e varrição

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SÃO JOSÉ

Jardim Sensorial do Jardim Botânico será inaugurado Voltado à inclusão social, o espaço oferecerá um passeio repleto de sensações às pessoas com deficiência

DIVULGAÇÃO SECOM/PMSJ

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equipe do Jardim Botânico de São José Max Hablitzel trabalha nos últimos detalhes para a inauguração do novo Jardim Sensorial, que deve começar a receber o público a partir do mês de agosto. Voltado à inclusão social, o espaço vai oferecer um passeio repleto de sensações às pessoas com deficiência. Recentemente um grupo do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Pessoas Idosas da Secretaria de Assistência Social pode ter uma prévia da nova atração do Jardim Botânico, que é mantido pela Prefeitura de São José, por meio da Fundação Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (FMADS) O Jardim Sensorial contará com 45 canteiros com até 80 cm de altura, mais de 50 espécies diferenciadas, um túnel constituído com parreiras, plantas comestíveis e uma fonte de água natural. Tudo isso irá permitir, por exemplo, que cadeirantes, deficientes visuais e auditivos, além de pessoas com outras deficiências possam ter contato sensorial com diferentes texturas, degustem e possam no final do passeio sentir a água e lavar as mãos. “Neste momento, vamos iniciar a implantação das placas com identificação em Braille para que o público com deficiência visual também possam vivenciar a experiência proposta pelo Jardim Sensorial”, explica o diretor do Jardim Botânico de São José, Sérgio Stähelin. Para Sérgio, o Jardim Sensorial vai permitir que atividades lúdicas para estimular o paladar, o tato, a visão, a audição e o olfato sejam desenvol-

O JARDIM BOTÂNICO DE SÃO JOSÉ FICA ABERTO À VISITAÇÃO DE SEGUNDA A SÁBADO, DAS 9H ÀS 17H

vidas a partir das mais variadas texturas, formas, cheiros, gostos, sons e cores. “O jardim poderá servir também de ferramenta para reabilitação em fisioterapia para tratamento de distúrbios diversos. A força da proposta torna este espaço um diferencial, pois deixa de ser apenas um local de lazer para se tornar uma ferramenta de inclusão social, promovendo a educação ambiental e a interdisciplinaridade de forma integrada com o meio ambiente”, enfatiza o diretor. Aproveitando a atividade diferenciada, um grupo de idosos dos bairros de Colônia Santana e Forquilhinha, que pertencem ao do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para pessoas idosas puderam visitar o Jardim Sensorial. O grupo é formado por pessoas em situação

de vulnerabilidade social que frequentam o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) dos bairros e, quinzenalmente, se reúnem para desfrutar de atividades com o objetivo de reforçar a convivência em sociedade. “É a partir da convivência que os idosos vão se fortalecendo. Com a acolhida, escuta e conversas por meio das atividades, eles se encontram nas amizades e reforçam a auto-estima, seja no CRAS de seu bairro ou nas atividades em grupo”, pontua a professora de Educação Física do grupo, Joseani Simas. O Jardim Botânico de São José fica aberto à visitação de segunda a sábado, das 9h às 17h, sendo que as visitas em grupos devem ser agendadas pelo telefone (48) 3381-0040. A unidade está localizada na Rua Cauassu s/nº, no bairro Potecas.

COMPOSTAGEM

Finalizada primeira etapa do Minhoca na Cabeça A Prefeitura de Florianópolis, por meio da Comcap, concluiu no início de junho a entrega do primeiro lote de 500 kits do projeto Minhoca na Cabeça para compostagem domiciliar. De acordo com o presidente da Comcap, Márcio Alves, 100 novos kits serão disponibilizados em oficinas durante a Semana do Meio Ambiente e 700 no decorrer deste ano. Além do estímulo à valorização dos resíduos orgânicos nos domicílios, indica o presidente, a Comcap tem aumentado a implantação de pátios de compostagem comunitários. MAIS 100 KITS DE MINHOCÁRIOS De acordo com a gerente da Divisão de Gestão Ambiental, Daiana Bastezini, durante a Semana do Meio Ambiente, serão entregues minhocários para moradores de Florianópolis já inscritos em lista de espera do projeto. As oficinas para entrega dos 100 kits adquiridos com recursos próprios da Comcap serão realizadas quinta-feira (6), às 9h; sábado (8), às 14h e terça-feira (11), às 9h, no Jardim Botânico de Florianópolis. Com o primeiro lote de minhocários, a estimativa é que, juntos, os participantes consigam recuperar 292 toneladas de resíduos orgãnicos em seus próprios domicílios. Com isso, reduzirão a pegada de carbono de Florianópolis e permitirão uma economia de R$ 43 mil em transporte e aterramento. MONITORAMENTO MMA Essa etapa final foi acompanhada pela analista do Ministério do Meio Ambiente Bianca Oliveira Medeiros. A analista está em visita técnica

FOTO DIVULGAÇÃO

FINALIZAÇÃO ENTREGA PRIMEIRO LOTE DO MINHOCA NA CABEÇA

à Comcap, já que o Fundo Nacional de Meio Ambiente faz o acompanhamento técnico do projeto de valorização de resíduos orgânicos da Prefeitura de Florianópolis que conta com R$ 1 milhão em recursos financiados pelo Fundo Socioambiental da Caixa. _Projeto de valorização de orgânicos da Prefeitura de Florianópolis, por meio da Comcap, com recursos do governo federal_ COLETA SELETIVA DE ORGÂNICO - Instalação de PEVs de orgânicos nos Ecopontos da Comcap, centros de saúde, escolas da rede municipal. - Implantação de coleta seletiva de orgânicos ponto a ponto - Piloto de coleta seletiva de orgânicos na modalidade ponto a ponto nos bairros Monte Verde e Itacorubi (prédios do entorno do Jardim Botânico). MINHOCA NA CABEÇA A cada 500 minhocários doados, meta é o desvio de 292 toneladas de orgânicos por ano com economia de R$ 43 mil em transporte até o aterro e redução na emissão de gases de efeito estufa.

Operação para controle das espécies exóticas invasoras O Instituto do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (IMA) lançou no início de junho, uma grande operação para o Controle de Espécies Exóticas Invasoras do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, a maior Unidade de Conservação do estado. O combate às invasoras, principalmente pinus, é fundamental para garantir a biodiversidade local, além de centenas de nascen-

tes, muitas delas que abastecem a Grande Florianópolis. A proliferação de espécies invasoras afeta consideravelmente a fauna e flora nativas. Com o intuito de garantir a preservação das espécies originalmente catarinenses e a proteção dos mananciais, o IMA realiza uma operação para a retirada das exóticas, começando pelo Cambirela. Com 84.130 hectares, o que

representa 1% do território catarinense, o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro abriga e conserva uma rica biodiversidade, incluindo espécies endêmicas que só ocorrem na unidade. Estas espécies, porém, são ameaçadas pela presença das exóticas invasoras. Originárias de outras regiões do Brasil ou mesmo de fora do país, elas acabam dominando os ambientes e prejudicando as

nativas, o que pode transformar consideravelmente os ecossistemas locais. No Parque da Serra do Tabuleiro, o pinus é um dos maiores vilões. Levadas pelo vento, sementes do pinheiro germinam até mesmo nas áreas mais altas do Parque. Os Pinus spp., utilizados para a produção de madeira e celulose, foram introduzidos em diversos países

e constam entre as 100 piores espécies invasoras no mundo. Na África do Sul passou a invadir áreas que conservam importantes nascentes. Por ocupar espaço das espécies nativas e consumir muita água para seu crescimento rápido, a espécie afetou o suprimento para consumo humano, produção de alimentos, indústrias, lazer, entre outros.


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PREVENÇÃO

Mulheres que trabalham na Comcap recebem orientações sobre violência Pedrita distribui mais de 200 mudas de árvores Mais de 200 mudas de árvores nativas e frutíferas foram distribuídas em ação promovida pela Pedrita em comemoração pela passagem do Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado dia 5 de junho. Todas as espécies eram oriundas do horto florestal mantido pela Pedrita na sede da empresa, no Bairro Rio Tavares. Pitanga, araçá, pata-de-vaca, grumixama e ipê-amarelo, guabiroba, araçá vermelho, cereja-do-mato foram algumas das variedades oferecidas para a comunidade. “A Pedrita e o meio ambiente agradecem a todos que aderiram a esta ideia. A relação da Pedrita com a comunidade é muito forte e juntos sabemos que podemos fazer um mundo melhor e mais verde”, comentou Regiane Baumgartner, gestora da Pedrita, que participou da ação. A Pedrita foi a primeira pedreira da América Latina a conquistar a certificação ISO 14001, que é uma norma de padrão internacional para sistemas de gestão ambiental. ESPÉCIES As espécies mais distribuídas foram as de pitanga, pata-de-vaca e cerejeira-do-mato. A pitanga é cultivada tradicionalmente em quintais

domésticos. A árvore tem de dois a quatro metros, excepcionalmente alcançando, em ótimas condições de clima e solo, alturas superiores a seis metros. O seu plantio é simples: basta a colocação de um caroço de pitanga no solo ou pelo transplante de uma muda até o local adequado ou por meio do próprio fruto. A espécie se dá bem em quase todo tipo de solo, incluindo os terrenos arenosos junto às praias e terrenos secos. As pitangueiras com frutos são um ótimo atrativo para pássaros e animais silvestres. A pata-de-vaca, assim chamada pelo formato de suas folhas, é uma árvore ornamental muito apreciada em áreas urbanas por suas belas e grandes flores. As árvores alcançam até oito metros de altura, e a espécie é considerada importante na regeneração de matas degradadas. Já a árvore da cerejeira-do-mato pode chegar a 15 metros quando plantada na mata, mas em áreas urbanas gira em torno de cinco a oito metros. Comestíveis e saborosos, seus frutos são muito usados na fabricação de doces, geleias e licores. É comum, por conta dessa característica, ser plantada em quintais.

Assistente social do CREMV oferece palestra para colaboradores da Comcap sobre violência contra mulher

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o dia 18 de junho, a assistente social Cristiane Pires Guanabara do Centro de Referência à Mulher em Situação de Violência (CREMV) palestrou para mais de 100 colaboradores da Comcap. O objetivo do encontro era proporcionar reflexões sobre a violência contra mulher, medidas de enfrentamento, além de esclarecer dúvidas sobre o assunto. A palestra aconteceu na Associação dos Municípios da Grande Florianópolis, e o próximo encontro já tem data marcada: será dia 9 de julho. O presidente da Comcap, coronel Márcio Alves, explica que a direção da empresa teve esta ideia de fortalecer ações de orientação para evitar novos casos como àquele em que uma funcionária da Comcap foi morta por seu ex-companheiro neste início de ano. “São várias as atividades que estamos desenvolvendo para instruir as mulheres não só sobre violência doméstica, mas sobre seus direitos como um todo”, salienta o dirigente. Além da estrutura de assistência social da prefeitura, a Comcap também realiza atividades envolvendo órgãos como Delegacia da Mulher e outros. A ação também visa identificar possíveis problemas pontuais que as funcionárias possam estar passando. Atualmente a Comcap tem 296 mulheres no seu qua-

REGIÃO METROPOLITANA

NA KAROLINA SCHOELLER/PMF

DIVULGAÇÃO/PEDRITA

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PALESTRA SOBRE VIOLÊNCIA CONTRA MULHER PARA COLABORADORAS DA COMCAP

dro de trabalho. A servidora Elaine Freitas da Silva trabalha na Comcap há 18 anos e contou que a discussão esclareceu muitas de suas dúvidas além de trazer novos conhecimentos. “Tinham coisas que eu nem sabia, como por exemplo, os tipos de violência. Eu achava que ela só acontecia dentro de um casamento,” comentou. “Depois que perdemos nossa colega Aline, eu tenho compartilhado e lido muito sobre esse assunto. Para alguém vai servir, então sempre coloco nas minhas redes sociais. O pouco que sei e posso falar eu falo,” finalizou. O CREMV é ligado à secretaria de Assistência Social de Florianópolis e atendeu mais de 162 casos apenas neste

ano. O centro funciona de segunda a sexta-feira das 8h às 19h. No local as mulheres que estejam passando por situações de violência encontram orientação e acolhimento de equipe que engloba assistentes sociais e psicólogas. ORIENTAÇÕES PARA OS GERENTES Outra medida que a direção da Comcap tomou foi realizar palestras passando noções básicas de relacionamento institucional e boas prática para seu quadro de gerentes, supervisores e lideranças. O objetivo, explica o presidente Márcio Alves, é melhorar a relação de trabalho dentro do Camcap e identificar possíveis ruídos na comunicação entre a liderança e o subordinado.

Ferramenta mapeia pontos de comercialização de produtos orgânicos e agroecológicos O Laboratório de Comercialização da Agricultura Familiar (LACAF) da UFSC desenvolveu uma ferramenta para auxiliar na troca e acesso às informações sobre os circuitos curtos de comercialização (CCC) de produtos orgânicos/agroecológicos na Grande Florianópolis, o Mapa da Rede de Cidadania Agroalimentar – RCA. A plataforma foi desenvolvida visando estimular o acesso a este tipo de alimento a fim de

fomentar um consumo baseado na democracia, justiça e soberania agroalimentar. O mapeamento partiu de iniciativas de CCC de orgânicos/agroecológicos, identificando também os respectivos produtores. Para constar no mapa, os produtores precisam atender aos requisitos de conter no mínimo 3 estabelecimentos agropecuários envolvidos na produção e/ou venda direta e apresentar uma

distância máxima de 250 km entre produção e consumo. O mapa será atualizado bimestralmente no site do LACAF. Acesse o Mapa da Rede de Cidadania Agroalimentar – RCA. Acesse o Mapa neste link: https://www.arcgis. com/apps/View/index.html?appid=32251646649943949ecbdde0f0c2568d&fbclid=Iw AR1484XUM3SfGMQOJR2u2 bQpKv5vnQOWLxBuQJUw0f wSAz2IxP8hobgQ6Fw


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