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Especial: 60 anos Jornalismo PUCPR Ex-alunos relatam como Jornalismo da PUCPR marcou suas vidas

Em conversa, alguns dos jornalistas formados pela PUCPR relembram histórias sobre o curso

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Georgia Giacomazzi Giulia Militello Milena Chezanoski 3º Período D urante 60 anos de história, o curso de Jornalismo da PUCPR capacitou diversas gerações de profissionais. A maior parte deles formada por nomes muito atuantes em diversas áreas da imprensa. Para se ter uma ideia, a rede social LinkedIn registra que há 1.394 jornalistas diplomados pela instituição. O número é bem conservador, mas revela que ao menos 937 trabalham diretamente com comunicação. Em comemoração ao aniversário do curso, o Comunicare foi ouvir ex-alunos sobre as experiências e os momentos marcantes com a universidade durante a graduação.

Marcelo Lopes Dias, atualmente diretor de programação e produção da RPC, se formou na PUCPR no início dos anos 1990. O jornalista conta que durante sua graduação era incentivado a buscar por seus objetivos, e isso período observando o trabalho em locais credenciados. Ela diz que essa foi sua porta de entrada para o mercado de trabalho. Josianne chegou a implantar um projeto semelhante ao

de observação de 30 dias no jornal Bem Paraná. A iniciativa durou 4 anos, reproduzindo a antiga experiência do tempo da universidade.

A chefe de redação lembra também que as estruturas que a PUC fornecia na época eram excepcionais. Mas que mesmo assim, ela considera que os trabalhos em grupos foram fundamentais para a formação como uma boa profissional. “A capacidade de se colocar no lugar do outro é um exercício diário para gerar pautas que façam a diferença na sociedade. E isso começa na graduação.”

A jornalista Ana Flávia Silva, da rádio BandNews, também cursou jornalismo na PUC, entre 2009 e 2012. Ela também criou um portal, em 2018, o “Tudo Já Existe”, focado em notícias que mostram o que já existe de bom, contando histórias inspiradoras. “O meu portal nasceu para dar mais visibilidade a estas histórias, com foco no que existe de bom no mundo.”

Ana Flávia relembra suas experiências com o jornal Comunicare e como era uma forma de grande aprendizado. Revela que aprendeu a abordar entrevistados, planejar pautas e se organizar com os prazos de entrega das reportagens. Recentemente, ela voltou para a PUC, em 2020, quando apresentou o Prêmio Cabeça - honraria interna do curso, que contempla os trabalhos de alunos das áreas

“Na PUC tive a minha primeira experiência de ouvir o público”

Acervo da Ex-aluna Joyce Carvalho

Formatura da jornalista Joyce Carvalho, em 2002 pela PUCPR. ficou como uma lição para sua vida profissional. “Ir buscar o que eu espero e o que eu preciso para alcançar os meus objetivos, profissionais ou a resposta para uma matéria ou reportagem.”

O jornalista também lembrou de projetos que participou durante o curso e que o ajudaram a crescer como profissional. Sua turma participou da criação do jornal laboratório “A Voz do Bairro”, focado na comunidade ao redor da PUC. No qual, os alunos faziam a distribuição das edições nas casas vizinhas, gerando uma interação entre os alunos e a comunidade.“Foi aí que eu tive a minha primeira experiência de ouvir o público, entender as necessidades dele através do jornal que a gente fazia. Isso ficou muito marcado

para mim e depois levei para a minha carreira.”

Nos anos de 2012 e 2013, Marcelo voltou para a universidade. Dessa vez como professor de um curso de extensão de Jornalismo Esportivo. E conta que foi melhor do que esperava. “É

muito bom conseguir ajudar e trocar experiências com quem está indo buscar o que quer, é fantástico, foi uma experiência muito boa mesmo.”

A chefe de redação do jornal e portal “Bem Paraná”, Josianne Ritz, também fez sua graduação na PUC e lembra que ficou vislumbrada ao entrar no curso. “Era um mundo novo.” A jornalista, formada em 1996, revela que no período em que estudou na universidade participou do estágio de observação de 30 dias, no qual o estudante ficava este de comunicação. “Foi muito legal voltar e ver o quanto a universidade mudou.”

Joyce Carvalho se formou no ano de 2002 na Pontifícia e hoje apresenta o jornal da manhã na rádio CBN. Para ela, a graduação foi uma época de descoberta e conhecimento, que contribuíram para além da formação profissional. “Foi um período realmente muito marcante na minha vida.”

A jornalista lembra que os cursos extensionistas e palestras para aperfeiçoamento marcaram sua formação, e ainda deixou um recado para os atuais estudantes. “A gente tem que lembrar que tudo que a gente faz agora pode parecer pesado, pode parecer chato, mas é um investimento pra gente na carreira e na vida.” Joyce também relatou suas ótimas experiências ao voltar para a PUC. “É sempre bom conversar com o pessoal que tá agora na faculdade, a gente compartilha a jornada, sabe?” Ela também ministrou o curso de extensão em Jornalismo Esportivo, junto com o já mencionado, Marcelo Dias.

Acervo da ex-aluna Josianne Ritz

A universidade

Para formar bons profissionais é necessário que a instituição adote métodos e diferenciais que contribuam com a formação do aluno. Coordenador durante os anos de 2012 a 2018, Julius Nunes conta como funciona a preocupação da PUCPR na formação de seus estudantes. “Não basta ele ser mais um profissional, ele precisa ser O profissional.” Nunes relata que incentivava a participação dos estudantes em congressos importantes como Intercom e Expocom. “Fomos algumas vezes para congressos de ônibus, pagos pelo curso de jornalismo, levando uma galera para a gente representar a instituição.”

O jornalista relembra outras mudanças que fez, incluindo a implantação do Portal Comunicare e a Redação Integrada Convergente, hoje chamada Fatos. Além de remodelar os outros veículos do jornal laboratório. Ele conta também que a equipe docente começou a ter uma proximidade maior com os alunos, e que isso foi muito importante. “Os professores e a coordenação ficaram muito mais próximos dos alunos e isso trouxe para a gente resultados muito legais.” Leia mais

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