Esta revista é suplemento integrante da edição nº 3791 de 13 de Novembro de 2009 do semanário REGIÃO DE LEIRIA. Não pode ser vendida separadamente.
REGIÃO DE LEIRIA
HOTEL VILLA BATALHA
Memórias inesquecíveis Valorizar o património e a cultura, num forte abraço entre tradição e modernidade, é a proposta do novo quatro estrelas, inaugurado em Outubro, oferecendo ténis, golfe e um spa de última geração
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Os hotéis não são todos iguais O Hotel Villa Batalha é vanguardista, confortável, elegante. E é culto, hospitaleiro, rico em património. No centro da vila histórica da Batalha, com vista directa para o Mosteiro, o novo quatro estrelas superior inaugurou a 31 de Outubro e desde a primeira hora exibiu uma enorme alma, fruto de um conceito inovador. O hotel assume como missão transmitir a cada hóspede toda a riqueza e diversidade cultural, natural, gastronómica e de bemestar disponível na Alta Estremadura e na Costa Oeste. Assumindo as raízes, os valores, o Villa Batalha propõe-se criar memórias inesquecíveis a partir de pequenos momentos, ao proporcionar experiências e sensações que fundem contemporaneidade e tradição. O investimento de nove milhões de euros, localizado a 500 metros de uma das Sete Maravilhas de Portugal, património mundial da Unesco, procura a excelência de serviço através da secular hospitalidade portuguesa. A expressão da identidade e personalidade da região torna a estadia autêntica, dando a conhecer o estilo de vida calmo, luminoso e amistoso neste canto da Europa. Em interacção constante com a comunidade, o hotel situa-se junto ao rio Lena e envolve o visitante em cores, texturas, aromas, sons e sabores únicos inesquecíveis, num nível de conforto superior que inclui a opção de residência prolongada. “Queremos alta qualidade, procuramos dar ao cliente uma experiência diferente”, afirma José Monteiro, administrador. A construção moderna, com materiais de topo e vasta tecnologia, previu espaços amplos, luz, respeito pelo ambiente e eficiência energética. Dos 93 quartos, todos com acessibilidade especial, 42 são suites. As amenidades incluem restaurante à la carte, bar, cinema, biblioteca, salas de reunião e conferência, piscina interior aquecida com animação, spa, ginásio de manutenção, ténis, golf pitch & putt e putting green, solário natural panorâmico e esplanada ribeirinha. A obra arrancou em 2007 e vale actualmente 35 postos de trabalho.
A VISÃO “Enraizados no Oeste de Portugal e da Europa, mostrarmos como a contemporaneidade e a tradição cultural se fundem num forte abraço, olhando o futuro através de um conceito inovador”
A MISSÃO “Apaixonados pelos nossos valores e raízes tradicionais, assumindo a hospitalidade portuguesa como bandeira do nosso serviço de excelência, queremos transmitir a riqueza do nosso património cultural, natural, gastronómico e de bemestar, para que cada hóspede se sinta inspirado e envolvido por experiências e sensações únicas e autênticas, com o conforto da sua própria casa”
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spa de última geração
FACT SHEET Director Geral: Nuno Rasteiro E-mail: geral@hotelvillabatalha.com Endereço: Rua D. Duarte I, 248, 2440-415 Batalha Categoria: 4 Estrelas Superior Descrição do Edifício: Moderno Pisos: 2 Inauguração: 31 de Outubro de 2009 Quartos: 93 (42 suites) Facilidades nos alojamentos: ar condicionado, varandas, telefone, TV satélite, cofre, secador, minibar, room service até às 22 horas.
Indoor: piscina interior aquecida com animação, tratamentos spa e massagens, jacuzzi, sauna, banho turco, duche escocês, duche jet e vichy, spa bed, ice fountain, pedilúvio, ginásio de manutenção, Air Spa, cinema, biblioteca. Outdoor: golf pitch & putt e putting green, ténis, solário natural panorâmico, percurso pedonal, jardim aromático, esplanada ribeirinha e zona de espectáculos. Restaurante: buffett e à la carte (tradicional contemporâneo) Reunião e conferências: oito salas Estacionamento: coberto e exterior
Apreciados nas culturas clássicas da Grécia e Roma antigas, os banhos a vapor, também conhecidos por banhos turcos, generalizaram-se na Europa dos tempos modernos desde meados do século XIX, constituindo hoje um tratamento de eleição para purificar o corpo e tranquilizar a mente, graças ao ambiente quente e cheio de vapor. Nas cinco salas do spa Villa Batalha, no entanto, é a escolha que se torna difícil. Apresenta-se muito completo o conjunto de possibilidades para revigorar o espírito e recuperar energias para os desafios do quotidiano, sempre numa atmosfera relaxante, com materiais de topo e decoração elegante, em tons escuros. A iluminação, os sons e os odores completam o cenário perfeito. Além do banho turco, tanto hóspedes como utentes externos têm acesso a sauna
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(seca e mais quente, ao estilo nórdico), duche escocês (orientado para os músculos, com diferentes temperaturas e pressão) e duche vichy, de origem francesa, também conhecido como duche de chuva. Os tratamentos e massagens são apoiados por equipamentos de última geração, como a spa bed, a ice fountain e o pedilúvio, um tapete de pedras destinado a descansar a planta do pé enquanto jactos de água laterais operam abaixo do tronco. O spa inclui ginásio de manutenção e cabeleireiro, jacuzzi e piscina interior aquecida. De dentro de água, ou de uma das confortáveis espreguiçadeiras ao dispor, o spa situa-se na ala sul que é a ala mais próxima do Mosteiro da Batalha, enquanto no flanco oposto emerge o quadro verde campestre dos jardins e do recorte serrano em redor da vila. Existe ainda um solário natural no terraço do edifício. “Não há muitos spa com esta variedade de valências na região”, nota o director do hotel, Nuno Rasteiro. “O bem-estar e lazer, sempre agregados à cultura, alojamento e golfe, são hoje fundamentais”.
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Um patamar de conforto invulgar As generosas áreas do Villa Batalha são uma característica que impressiona na primeira visita. Com um nível de conforto irrepreensível, os quartos apresentam-se decorados em tons sóbrios, recorrendo ao negro, ao cinza e ao branco para compor uma atmosfera ao mesmo tempo harmoniosa, sofisticada e acolhedora. Dos 93 alojamentos, todos preparados para hóspedes com necessidades especiais de acessibilidade, 42 são suites (de diferentes dimensões). Imagens emolduradas do Mosteiro, doces regionais de cortesia, sumos de Alcobaça no minibar, material de escrita do Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota (CIBA) – são diversos os apontamentos que remetem para a identidade da região. O restaurante Adega dos Frades propõe tradição regional com interpretação contemporânea e pretende tornar-se uma referência gastronómica. Aberto ao exterior, com capacidade para 78 comensais, acolhe pequenos-almoços e jantares, podendo receber o apoio do restaurante Sala Capítulo. O Villa Batalha reúne todas as condições para recepções e eventos, dispondo de oito salas para reuniões, conferências e apresentações, com áreas desde 20 até 320 metros quadrados. Além de uma zona exterior de espectáculos, o hotel tem biblioteca e uma sala de cinema, nas proximidades do bar Claustro, o ideal para encontros informais e momentos de descontracção.
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Um empreendimento parceiro da comunidade É novo, mas parece que existe desde sempre. O Villa Batalha assume como missão a valorização das raízes regionais e ao mesmo tempo planeia uma interacção constante e intensa com a comunidade, num abraço genuíno entre o passado e o futuro. Os detalhes estão por toda a parte: das fardas inspiradas nos trajes do rancho folclórico Rosas do Lena aos doces regionais de cortesia nos quartos, das imagens do mosteiro património da Humanidade nos corredores à louça da Vista Alegre no restaurante Adega dos Frades, dos roteiros de vinhos ao protocolo com uma associação de defesa do património da Alta Estremadura. Património, cultura, história, natureza, costumes, valores, artesanato, gastronomia - a herança serve de base à arquitectura, decoração e serviço do hotel, que escolhe como bandeira a transmissão destas memórias aos seus hóspedes. “Queremos ser uma parte importante da nossa região em todas as vertentes” e “deixar a Batalha enraizada na memória das pessoas”, refere o administrador José Monteiro. Ao mesmo tempo, o Villa Batalha vira-se para a comunidade, abrindo todas as valências do empreendimento à utilização externa, do golfe ao spa, passando pelo restaurante e salas de conferência. Mais: o hotel propõe-se integrar os clientes no quotidiano e funcionar como sala de visitas do município, uma espécie de centro cultural. Este espírito está presente em todas as facetas do funcionamento do Villa Batalha, incluindo no relacionamento com os hóspedes. “Vamos ao detalhe”, promete o director Nuno Rasteiro, considerando que “o grande desafio” da equipa que lidera “é a diferenciação”. Através de “um serviço muito personalizado”, a excelência é o objectivo mínimo a atingir, a par com uma identidade muito própria. “Tudo [no hotel] tem que contar uma história ao cliente”, explica Nuno Rasteiro.
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“Queremos ficar na memória dos nossos hóspedes” bém aproveitar o segundo monumento mais visitado em Portugal [Mosteiro de Santa Maria da Vitória] e conquistar uma fatia do turismo internacional e nacional. Queremos que o cliente durma na Batalha e a partir daqui visite Fátima, as praias, Alcobaça, Óbidos e volte à Batalha como centro aglutinador desta região. A Batalha
Renner
O que pode esperar um hóspede do Villa Batalha? “Sinta-se em casa” é o nosso slogan. Queremos que o cliente esteja no hotel como numa parte do seu habitat. Depois, estamos a oferecer a partir daqui uma região Centro bastante rica em património cultural. Este hotel tem como filosofia tam-
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tem óptimas condições para isso: é uma vila histórica importante, tem património, espaços abertos, é uma vila acolhedora, sem poluição, onde as pessoas se sentem bem. Acredita que estão a contribuir para aumentar o tempo médio de permanência na Alta Estremadura? Exactamente. O hotel tem uma série de complementos para que a pessoa se sinta bem e permaneça mais tempo, como é o caso do golfe, do ténis, do SPA, da zona verde envolvente. É um grande argumento de diferenciação do Villa Batalha. Depois, todo o serviço. Queremos alta qualidade, procuramos dar ao cliente uma experiência diferente. Esses complementos são uma característica forte do hotel? Sim. No fundo procurou-se que pudesse aglomerar uma série de actividades para permitir uma excelente performance em termos de ocupação e resultados. A diversidade que criámos é muito importante. Não temos nenhuma dependência. Hoje em dia temos de pensar nos investimentos de forma a que eles sejam alargados na capacidade de captação de várias fatias de mercado. A região precisava de mais investimento em turismo? Esta empresa já é accionista no Hotel Casino da Póvoa e D. Luís em Elvas. Em termos estratégicos, penso que Portugal precisa de evoluir bastante na área do turismo e precisa de bons projectos, com inovação e características diferentes em relação ao que é tradicional. Esta região tinha carência de alojamento para receber o turismo de média-alta e também o turismo religioso desse segmento. O turismo cultural tem-se desenvolvido muito e a região Centro oferece uma diversi-
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Oferecemos um programa ao cliente para desfrutar de toda a região, conhecê-la, integrar-se na sociedade, abrindo os caminhos aqui na vila e periferia para se integrar na comunidade. Por exemplo, um professor de inglês reformado pode convidar as escolas da zona para dar aulas aos alunos com mais carências numa sala aqui do hotel. Há uma componente de humanização e de passar conhecimentos aos outros. Nós gostaríamos que esta fatia de mercado representasse metade da ocupação do hotel. Em que medida o Villa Batalha vai re-
dade enorme, se pensarmos nas grutas, nas praias, no património. Temos uma oferta muito grande que não tem sido explorada por causa da falta de capacidade hoteleira de quatro e cinco estrelas. No segmento corporate, havia necessidades para eventos de empresas e é uma área onde vamos também centrar a nossa actividade. A quem se dirige a opção de estadia prolongada? O conceito pretende conquistar o cliente sobretudo do Norte da Europa, que normalmente compra apartamento em Portugal para fazer cinco ou seis meses por ano, ficando sem mobilidade no capital e com um custo fixo elevado. Nós queremos que viva no hotel, sem ter que dispor do investimento. Os custos fixos que teria no apartamento, nomeadamente limpeza, electricidade, gás, impostos, toda a manutenção, são suficientes para estar a viver num hotel como o nosso durante cinco ou seis meses.
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lacionar-se com a comunidade? Queremos ser uma parte importante da nossa região em todas as vertentes. No turismo, temos de valorizar cada vez mais aquilo que a nossa terra nos dá. As pessoas cada vez valorizam mais os pequenos detalhes destas regiões que são no fundo as mais puras e que têm melhor qualidade de vida. Os produtos regionais aqui têm que ser uma constante, têm de estar presente no espírito das pessoas e temos de passar isso para os nossos clientes, de modo a que um dia mais tarde eles que se recordem que estiveram na Batalha num hotel assim. Queremos deixar a Batalha enraizada
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na memória das pessoas e a Batalha é este conjunto de coisas: o património, a cultura.
terra. Fazer aqui um bocadinho um centro cultural.
Têm a ambição de ser a sala de visitas do município? Também. Vamos estar sempre a interagir com os interesses do concelho, em ligação com associações para que o hotel seja embaixador desta cultura. Tudo o que é possível fazer envolvendo interesses da região vamos fazê-lo. Queremos que as pessoas venham aqui, ao spa, ao golfe, aos jardins, ao bar conversar e ler o jornal, queremos esta ligação constante com as pessoas da
De que modo enquadraram no projecto as preocupações de construção sustentável? Fizemos mais do que a legislação actualmente exige. O hotel é amigo do ambiente em vários aspectos. Por exemplo, no que respeita aos recursos hídricos, porque a água é um recurso cada vez mais escasso, criámos um sistema que canaliza as águas dos banhos, duches e bidés para uma ETAR nossa, onde é tratada para alimentar os au-
toclismos do hotel. A água é reutilizada e cria uma economia de 60 por cento. É muito importante. Também temos 80 por cento da iluminação em LED, o que permite uma economia calculada em 50 por cento do consumo normal de um hotel. É um sistema inteligente gerido a partir de um computador portátil. E recorremos a energia solar térmica com 50 painéis de alto rendimento que aquecem a água da piscina e parte das águas quentes que o hotel consome. Entre outras medidas. Fizemos um grande investimento, mas vale a pena porque a energia será cada vez mais cara.
Estadias prolongadas: um novo conceito Os responsáveis pela gestão do Villa Batalha estimam que metade da ocupação da unidade venha a ser garantida por estadias prolongadas, quando a operação atingir a velocidade de cruzeiro. É uma das facetas mais inovadoras do empreendimento, que espera atrair turistas do Centro e Norte da Europa, de faixas etárias superiores, com poder de compra e interesse por outras culturas. O público-alvo são os estrangeiros que tipicamente adquirem imóveis em Portugal para estadias de meses, fungindo ao clima rigoroso dos países de origem. Em vez de empatarem capital e de suportarem custos fixos elevados, podem, pelo valor de manutenção de um apartamento, instalar-se, em vez disso, no Villa Batalha, beneficiando de um conjunto alargado de serviços e de um programa de actividades à medida. Na verdade, o hotel não se limita a acolher estes hóspedes especiais. A ideia é proporcionar-lhes um contacto profundo com a comunidade, numa interacção que vai da descoberta do património histórico, cultural e paisagístico até ao envolvimento em acções a nível local, como, por exemplo, liderando programas de formação de crianças, jovens e adultos.
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Golfe aberto às escolas da região O pitch and putt é um desporto em crescimento por toda a Europa. Semelhante ao golfe, usa um sistema próprio de handicap e regras específicas. Surgiu na Irlanda, na década de 40 do século XX. Tradicionalmente, aos jogadores é apenas permitido utilizar um taco de ferro e um putter. Em Portugal, para efeitos de homologação, os buracos devem ter no máximo 90 metros de comprimento para uma extensão total de 1.200 metros. Em comparação, são campos bastante mais pequenos. No Villa Batalha, existem seis buracos e a prova implica a realização de três voltas. Trata-se de um desporto exigente do ponto de vista técnico, ideal para aperfeiçoamento, manutenção e aprendizagem do golfe. O hotel disponibiliza ainda um putting green, a zona de finalização do jogo. Está prevista a realização de torneios de pitch and putt e o lançamento de clínicas de baptismo para famílias e de um programa de cooperação com os estabelecimentos de ensino, de modo a envolver crianças e jovens na prática desportiva utilizando as infra-estruturas do hotel. “Queremos quebrar o mito de que o golfe é um desporto elitista e convidar os alunos da região a virem jogar golfe, como actividade extra-curricular”, afirma o administrador José Monteiro. O Villa Batalha oferece também ginásio, piscina interior, percuso pedonal em 20 mil metros quadrados de áreas verdes e campos de ténis (relvado). No último caso, trata-se do quarto court do concelho (os restantes são municipais) e viabiliza a realização de competições oficiais na Batalha. O hotel situa-se junto à zona desportiva do concelho, com sintético para futebol e piscinas, o que proporciona as condições ideais para acolher estágios de atletas profissionais de várias modalidades individuais e colectivas.
Um edifício amigo do ambiente A eficiência na gestão da energia é um dos orgulhos do Villa Batalha. Graças ao investimento em processos de vanguarda durante a fase de construção, o hotel obtém índices de poupança notáveis, podendo considerar-se amigo do ambiente. Em matéria de fontes renováveis, menos poluentes, o topo do edifício acolhe cinquenta painéis térmicos de alto rendimento que permitem aproveitar a luz solar durante todo o ano, excepto em dias chuvosos. Asseguram, assim, o aquecimento da piscina interior e de parte considerável das águas quentes consumidas na unidade. A água é hoje um bem escasso e o seu uso racional uma responsabilidade de todos. No Villa Batalha, a economia chega aos 60 por cento, graças a um sistema que reutiliza as águas dos banhos para alimentar os autoclismos, depois de tratada em ETAR própria construída para o efeito. Também nos gastos de electricidade se estima uma poupança relevante, na ordem dos 50 por cento em comparação com a despesa média de um hotel de dimensão semelhante. Como? Por um lado, quatro quintos da iluminação provêm de lâmpadas LED, bastante mais eficientes e duradouras do que as lâmpadas vulgares. Por outro, um sistema de gestão inteligente, criado pela Siemens, monitoriza toda a instalação num único compu-
tador portátil. Os desperdícios são evitados pelo controlo, a partir da secretária da pessoa responsável, da intensidade da luz e da activação e desactivação de aparelhos de ar condicionado, frigoríficos e televisores. A própria construção do Villa Batalha obedece aos mais avançados processos de racionalidade. O recurso a fachadas ventiladas, por exemplo, significa que as paredes não aquecem nem arrefecem tanto como em edifícios normais, evitando transferências térmicas prejudiciais com o exterior e preservando a temperatura no interior do hotel. A preferência por equipamento de vanguarda transforma a unidade numa casa de tecnologia. Os números dos quartos, em LED, indicam (ligado/desligado) se os hóspedes estão no alojamento ou fora, eliminando o desagradável bater de porta. Os televisores LCD são autênticos centros de comunicação, permitindo receber mensagens da recepção, tipo SMS, além de oferecerem um vasto catálogo de filmes e a leitura actualizada dos principais jornais europeus. No lobby, o posto de acesso à internet usa computadores de última geração, com processador integrado no monitor. E os espaços para reunião estão preparados para projecção, transformando-se com facilidade em salas de cinema.