Jornal A Crítica - Edição 1945 - 02/06/2019

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Veja na página 3•B EDIÇÃO Nº 1.945 • R$ 1,50

CAMPO GRANDE-MS, 02 DE JUNHO DE 2019

DIRETOR EXECUTIVO: JORNALISTA LUIZ CARLOS FEITOSA

• EDITADO DESDE: 08 DE AGOSTO/1980 FOTO: DIVULGAÇÃO

RESUMO Pedal Domingo Campanha para doação de sangue e medula do grupo de pedal Sangue Bom. O grupo também irá arrecadar alimentos não perecíveis. Horário: 7h Cidade do Natal.

Fraldada Discussões sobre ecologia são o tema de domingo na Fraldada Nacional. Bate papo sobre fraldas ecológicas, aula de yoga e piquenique colaborativo. Horário: 15h30n Local: Parque das Nações Indígenas (lado parquinho)

Haja Luz Sob a luz da Lua Nova, o projeto Haja Luz propõe a prática de yoga, meditação e energização guiada e gratuitamente. Horário: 19h Local: Lagoa Itatiaia - Rua Antônio Marquês e Canindé

Viramente Domingo (2), das 17h às 22h. – Quanto: Gratuito. Festival de Música aberto ao público, que acontece na Praça do Rádio nos dias 31/05, 01/ 06 e 02/06, com seis bandas regionais e no domingo com o rapper MV Bill.

Projeto para conscientizar população será aplicado nas obras da 14 de julho “A requalificação da Rua 14 de Julho é uma das obras mais esperadas de Campo Grande. Sabendo dos benefícios socioambientais que a obra gerará e escolhemos a Rua 14 de Julho para realizar o lançamento do Junho Verde”, destaca Vinícius Zanardo, do Setor de Educação Ambiental da Planurb.

A

lém de abordagem para explicar os temas à população, a equipe vai apresentar a programação do Junho Verde e tirar dúvidas sobre dicas sustentáveis. O projeto de paisagismo da Rua 14 de Julho foi desenvolvido pela arquiteta e urbanista Maria Teresa Corrêa. As árvores especificadas não possuem raízes agressivas, justamente para que

não se tenha problemas com a infraestrutura. O programa Reviva Campo Grande prevê o plantio de 180 árvores de várias espécies, sendo algumas nativas do cerrado brasileiro, como Ipês, por exemplo. Os exemplares serão distribuídos ao longo da Rua 14 de Julho, garantindo beleza, bem estar e sombreamento. O plantio está previsto para iniciar

em agosto, após a retirada dos postes. “Após o paisagismo concluído, esperamos que os comerciantes cuidem desse patrimônio que também é deles, é da cidade. O lojista poderá regar as plantas transplantadas e é muito importante que ele não coloque, e nem deixe colocar, pregos ou placas nas árvores, pois danifica o tronco”, alerta Vinícius.

Veja na página 4•B

Você está demitido: Governo publica regras e prazo para Plano de Demissão Voluntária VEJA NA PÁGINA 6•B

Tribunal de Justiça é destaque em julgar crimes contra Administração Pública FOTO: DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

Empresários e autoridades reforçam a importância das exportações de MS n Ao participar na última sexta-feira do debate Brasil-China, realizado pelo LIDE/MS (Grupo de Líderes Empresariais de MS), em Campo Grande (MS), o presidente da Fiems, Sérgio Longen, reforçou a importância da China como principal parceiro comercial do Estado, respondendo por 37,2% das exportações de produtos industrializados sul-matogrossenses. “A China é o principal importador de produtos industriais de MS e entendemos que a ampliação dos nossos negócios com os chineses passará por esse evento. ”, afirmou Longen.

Veja na página 2•B

Veja na página 8•A

Maioria dos consumidores de CG desconhece quanto paga de imposto n O brasileiro reclama do alto imposto e sabe que paga muito, porém, pouco sabe o que isto representa em seu consumo. Levantamento feito pelo SPC Brasil e CDL/CG mostra que 74% dos consumidores da Capi-

tal não têm o hábito de checar o quanto pagam de imposto ao contratar um serviço ou adquirir bens. A pesquisa, em outras capitais brasileiras, mostra que apenas 26% das pessoas buscam informações na nota fiscal.

Veja na página 5•A


Campo Grande-MS, 02 de junho de 2019

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FOTOS: DIVULGAÇÃO

MINISTRO NOTA 10 Mandeta (foto) foi muito bem no último ‘Roda Viva’ da TV Cultura. Respondeu a tudo e a todos com categoria e impressionou pelo conhecimento. Com isso ele vai se fortalecendo também no cenário político nacional como um nome forte. A exemplo de Tereza Cristina, ele honra MS. A VOLTA de Ayache ao comando do PSB oxigena e pluraliza o cenário político. Com pés no chão e a prancheta nas mãos ele sabe das eventuais dificuldades para estruturar o partido no Estado, mas tem vários fatores a seu favor. Seu trabalho na Cassems não pode ser ignorado no contexto. Sucesso. RÁPIDAS DA ASSEMBLEIA Gerson Claro: Falou na tribuna dos números dos acidentes de trânsito no MS; participou da sessão da CCJR, recebeu lideranças classistas, visitou Amambai e Ponta Porã e tem agenda para Sonora, Coxim e Pedro Gomes. Motivadíssimo. Marçal Filho: requer suplementação da campanha de vacinação; visitou o TJMS, participou da sessão da CCJR e pediu ao Detran a notificação ao motorista 30 dias antes do vencimento da CNH para evitar multas. Pés no chão. Antônio Vaz: Presidente da Comissão de Saúde mediou o relatório da Secretaria de Saúde; defende atenção aos renais crônicos e portadores de outras doenças; recepcionou os produtos de leite em visita. Sempre cortes. Capitão Contar: Elogiou na tribuna as manifestações cívicas na capital; recebeu representantes dos surdos e mudos; apoiou incorporação do abono a mais de 40 categorias e defendeu o benefício ao servidores do Judiciário. Consciente. Marcio Fernandes: Comemora o atendimento de seu pedido pelo Governo beneficiando proprietários de veículos híbridos e elétricos; pede isenção de taxas/emolumentos nos projetos voltados a política agrária. Vive o mandato. Londres Machado : Atua como moderador em conflitos, ouve aconselha ao seu estilo discreto. Seu gabinete é destino de peregrinação constante de vereadores, lideranças e prefeitos do interior. Sempre agradável com o público. Neno Razuk: Pediu asfaltamento e melhorias de ruas de Amambai e Caarapó, além de solicitar a disponibilidade de cadeiras de rodas aos necessitados. nomeado membro da Frente Parlamentar de Enfrentamento à tríplice epidemia. Simples. Herculano Borges: Atento as atribuições na mesa diretora, foca as ações nas questões da proteção de menores, carentes e doentes. Pelo gabinete transitam pessoas da periferia, líderes de classes e desportistas. Amigão. José C. Barbosa: Atendida sua indicação para reforma do ginásio de esportes de Dourados; participou da sessão da CCJR; viabilizou sinalização viária de Eldorado; debateu aspectos do abono salarial aos funcionários. Vibrante. Evander Vendramini: Recepcionou produtores de leite; insiste na revoção de leis de vigência temporária; manifestou apoio a reeleição do prefeito Marcelo iunes (PSDB) de Corumbá; recebeu visita de vereadores da ‘Cidade Branca’. Zeloso na função. Lídio Lopes: Participou da sessão da CCJR; visitou 5secretarias estaduais e fez pessoalmente o encaminhamento de reivindicações de prefeitos do Cone Sul, além de participar ativamente de todas sessões semanais. Tranquilo. João H. Catan: Presente as sessões da CCJR; dedicou-se para uma solução justa no caso do abono do funcionalismo; tem mantido contato com líderes do Bolsão e da capital; pretende motivar a militância política nos jovens. Atento! Jamilson Name: Propõe proibição do uso do borato de sódio na fabricação de massas (geleias/smiles) usadas por crianças; acompanhou eleitores junto a secretarias estaduais, encaminhou ofícios e recebeu lideranças esportivas da capital. Atencioso. Lucas de Lima: Um dos 6 deputados que votaram pela incorporação do abono ao salário dos funcionários; recebeu em audiência lideres do funcionalismo e tem na agenda visita a vários bairros da capital. Muito receptivo. O TEMPO A avaliação de sua velocidade depende se você está em liberdade ou na cadeia. Com um ano atrás das grades Giroto reclama: sumiço dos ‘amigos’, a rotina, sarna, humilhações, questões familiares, alimentação, desconforto. As marcas da desonrosa fase são visíveis nas fotos recentes dele. É o preço! O DESABAFO dele deveria servir de alerta aos políticos atuais e aos pretendentes. Giroto falou o que André evitou após deixar a prisão. Para a cética opinião pública não há inocentes na cadeia. E o estigma que fica é cruel e eterno. Indago: valeu a pena?

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OPINIÃO

Ninguém é dono do amanhã Wilson Aquino (*) FOTO: DIVULGAÇÃO

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dia de amanhã não está prometido para absolutamente ninguém. Todos, Jovens ou idosos, não têm como garantir que farão isso ou aquilo no dia seguinte. Temos o domínio apenas do hoje, do agora, que pode ser a última chance de abraçar a pessoa amada e demonstrar a ela tudo o que sentimos.

preço. E para que entenda a importância de não deixar para amanhã o que podemos fazer hoje, ainda mais quando se trata de vidas e sentimentos, reflita sobre este caso: uma amiga está internada com profunda depressão e outros problemas físicos por conta da morte de sua mãe, não tão recente, que levou para o túmulo qualquer possibilidade das duas se reconciliarem depois de mais de 30 anos de convivência com um problema nunca encarado, nunca resolvido.

Oportunidade também de se desculpar, de pedir perdão, de fazer as pazes com aqueles de quem guardamos um rancor desnecessário por anos a fio. Se pensamos em fazer isso amanhã, por que não fazer hoje? Pois, se o amanhã nunca vier para uma das partes, o arrependimento certamente será pelo resto da vida. A vida é uma dádiva de Deus. Logo, deveria ser de grande importância e significado para todos os que, a cada amanhecer, são presenteados com mais um dia de vida, que se transforma em “hoje”. Graças à capacidade de pensar, de ponderar e de refletir sobre as coisas, o homem tem o poder de tomar decisões e voltar atrás quando necessário. E essa é uma das grandes belezas do ser humano: a possibilidade de recuar, de reconhecer que errou e procurar fazer melhor. Lamentavelmente nem todos se utilizam desse instrumento que exige humildade, garra e determinação para trilhar novos caminhos e reparar danos provocados quando percorreu veredas erradas. Já parou para pensar que a cada amanhecer podemos decidir que nosso hoje será melhor que ontem? Podemos ponderar sobre nosso jeito de tratar as pessoas e decidir mudar, usar de mais atenção, mais respeito, mais consideração pelo nosso próximo. Podemos também ouvir mais as pessoas, olhá-las nos olhos e refletir sobre cada palavra que diremos. Podemos mudar de profissão mesmo depois de décadas de dedicação a determinado ofício; Podemos mudar de casa; de cidade; de estilo de vida... Podemos muito! Podemos quase tudo e isso é belo e não tem

Ela confidenciou que foi responsável pela separação dos pais, ainda na sua adolescência, quando testemunhou a mãe tendo um caso extraconjugal. Contou logo ao pai e a família foi dividida. A mãe se revoltou e a culpou pela separação. A vida seguiu em frente, se reconciliaram (mãe e filha), mas aquela “pedra no sapato” sempre permaneceu entre elas, que a ignoravam. Nenhuma delas nunca teve a coragem de propor sentar e conversar sobre o assunto. Essa amiga não via os reflexos de toda essa história em sua vida diária, sua maneira de ser e de encarar as coisas e sabia que tinha que sentar com a mãe para conversar e se perdoarem. Não fez, e ela mesmo sabe que tudo isso a alicerçou para contrair uma série de problemas físicos e psicológicos. Outro caso é de um conhecido na cidade que trabalhou a vida inteira, arduamente, e juntou uma grande fortuna. Na fase final da vida se deu conta de quanta coisa deixou para traz e que não se atentou às necessidades e carências das pessoas à sua volta e quando se conscientizou dessas coisas procurou desesperadamente ajudar a comunidade fazendo doações para diversos projetos sociais. Mesmo assim não se realizou, pois se arrependeu do longo tempo que perdeu de fazer a caridade à maneira do Senhor: Sempre! durante toda nossa vida aqui na Terra, mesmo que os benefícios sejam simples palavras de consolo. (*) O autor é jornalista e Professor wilsonaquino2012@gmail.com

Da culpa recíproca entre empregado e empregador Oclécio Assunção1

O artigo 484 da lei trabalhista dispõe sobre o instituto jurídico da culpa recíproca, que assim

FOTO: DIVULGAÇÃO

décimo terceiro, férias proporcionais + 1/3 e ainda FGTS + multa de 20%.

determina: “Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato de trabalho, o tribunal de trabalho reduzirá a indenização à que seria devida em caso de culpa exclusiva do empregador, por metade.” O contrato de trabalho termina por vontade das partes ou porque empregado ou empregador fizeram alguma coisa errada. Na culpa recíproca, a culpa é do empregador e do empregado ao mesmo tempo porque ambos deixaram de cumprir com as suas obrigações contratuais. Desta forma, a dispensa por culpa recíproca se configura quando o empregador incorrer nas hipóteses do art. 483 da CLT e o empregado incidir em qualquer daquelas situações elencadas no art. 482 da CLT. Desta forma, são exemplos de justa causa para rescisão do contrato de trabalho por culpa e ou dolo causados pelos trabalhadores: mau procedimento; embriaguez habitual ou em serviço; indisciplina ou de insubordinação; abandono de emprego; prática constante de jogos de azar, etc. São exemplos de justa causa para rescisão do contrato de trabalho por culpa e ou dolo causados pelos empregadores (pessoalmente ou por meio de prepostos, responsáveis legais): tratamento causado pelos superiores hierárquicos com rigor excessivo; correr perigo manifesto de mal considerável; não cumprimento das obrigações do contrato; praticar contra o trabalhador ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama; ofensas físicas, (salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem), etc São pressupostos da culpa recíproca: o mesmo grau de equivalência de culpa das partes; contemporaneidade e concomitância dos fatos jurídicos culposos. A culpa recíproca nas ações trabalhistas não é mencionada na inicial e nem na contestação, pois raro é quem movimenta pedido em juízo confessando culpa. Se o empregador na sua defesa confirmar a despedida, mas invoca o instituto da culpa recíproca, já estará confessando que deve a indenização pela metade ou seja, deverá pagar 50% dos valores correspondentes ao aviso prévio,

É durante a instrução processual, que o Juiz analisará as provas e verificará a existência ou apuração de reciprocidade da culpa na rescisão contratual laboral. Em algumas situações, as pessoas tentam levar vantagem, dando o famoso “jeitinho brasileiro”. Dependendo da culpa, as partes poderão, além da obrigação de restituição de valores recebidos indevidamente, ter que responder processo crime e até ser preso. É o caso, por exemplo, dos valores recebidos a título de seguro-desemprego. Na busca de “obter vantagem”, o empregador aceita a proposta e contrata o empregado (sem registro) até que este possa receber sua última parcela do benefício de segurodesemprego. O empregado trabalha sem registro, recebe o salário mensal normal do empregador e ao mesmo tempo recebe as parcelas do seguro-desemprego, e de outro, o empregador deixa de arcar com suas obrigações trabalhistas e previdenciárias em relação a este empregado. Neste período, ambos estão burlando a lei e desta forma, tanto o empregado, quanto o empregador, por culpa reciproca poderão responder criminalmente perante a Justiça Federal, uma vez que o dinheiro do benefício recebido pertence à União. Esta prática caracteriza na verdade, crime de estelionato qualificado contra a Administração Pública, conforme o art. 171, § 3º do Código Penal com pena de reclusão, de um a cinco anos (podendo ser aumentada de 1/3) e multa. Desta forma, tanto empregado, quanto o empregador deverão cumprir com as suas obrigações contratuais. (Footnotes) 1

Especialista em Direito do Trabalho pela universidade de Direito da UNAES. Pós-graduado em Direito do Trabalho pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU São Paulo. Curso de Direito Jurídico do Mercosul pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul UFMS.


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LEGISLATIVO

POLÍTICA

Dagoberto apresenta projeto de lei para oficializar segunda língua em municípios com comunidade indígena

Após consenso, Beto Pereira é eleito secretário-geral do PSDB nacional

DIVULGAÇÃO

n O deputado federal Dagoberto Nogueira, apresentou na quarta-feira (22) o projeto de lei, para instituir a segunda língua indígena em todos os municípios brasileiros que possuem comunidades indígenas. No Brasil existem mais de 250 linguas faladas, além do português e destas 180 são indígenas. Em Mato Grosso do Sul, temos a segunda maior população indígena e apenas um município que emprega como cooficial a língua. “Nosso país tem uma diversidade enorme, lingüística e cultural, e essa cooficialização da língua indígena em municípios que possuem comunidades das etnias vão garantir o resgate cultural e histórico para os povos. Reforçando ainda a luta contra o preconceito sofrido por anos”,

FOTOS: DIVULGAÇÃO

O deputado federal Beto Pereira (PSDB/ MS) foi eleito na última sexta-feira, durante a 15ª Convenção Nacional do PSDB, como secretário-geral da Executiva Nacional do partido. Deputado federal Dagoberto Nogueira

ressaltou Dagoberto. Agora o projeto encontra-se aguardando despacho do presidente da Câmara dos Deputados, para seguir para as devidas comissões.

ENTIDADE

OAB/MS adverte a sociedade sobre a importância da presença do advogado em acordos de planos econômicos DIVULGAÇÃO

n A Ordem dos Advoga-

dos do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS), adverte a sociedade sobre a importância da presença de advogados no fechamento de acordos de planos econômicos e destaca que a anuência pode acarretar em consequências futuras, inclusive, na cobrança de honorários advocatícios. O alerta é feito em razão da publicação da portaria 85/2019, expedida pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), que põe fim às demandas individuais e coletivas referentes aos expurgos inflacionários, e fere prerrogativas da advocacia. A portaria, publicada no Diário da Justiça de MS na segunda-feira (27), estabelece a Semana da Poupança para fechamento de acordos entre bancos e poupadores

Mansour Karmouche

dos processos em trâmite em 1º e 2º graus da Justiça Comum e Juizados da Comarca de Campo Grande e em trâmite em 1º grau da Justiça Comum e Juizados das Comarcas de Corumbá, Dourados, Naviraí, Ponta Porã e Três Lagoas.

A

Convenção foi realizada em Brasília. O tucano, que está no primeiro mandato na Câmara dos Deputados, já foi presidente do PSDB de Mato Grosso do Sul e atualmente preside o Instituto Teotônio Vilela de MS, estará à frente da secretaria geral nos próximos dois anos. “O PSDB é um partido que está buscando firmar seu espaço como uma agremiação independente, mas que está atento a todas as pautas nacionais que trazem benefícios ao Brasil e aos brasileiros. Para mim, é uma honra poder fazer parte da executiva nacional e contribuir com a construção desse grande projeto político”, afirmou Beto Pereira. A Convenção Nacional também confirmou o nome do exdeputado federal pelo Pernambuco, Bruno Araújo, como o novo presidente da sigla. Bruno foi deputado federal por três mandatos e ministro das Cidades. Nas eleições de 2018, concorreu ao Senado. Sobre a convenção, Beto Pereira disse que é um momento onde o partido mostra maturidade e união. “Aqui estão reunidas pessoas de todos os cantos do país. Gente que veio motivada, que ainda não perdeu, felizmente, a esperança em um Brasil melhor. A nova Executiva Nacional terá a responsabilidade de construir o novo PSDB”, concluiu Beto.

LEGISLATIVO

Ruralistas são metade da nova Frente Parlamentar da Alimentação e Saúde DIVULGAÇÃO

n Relator do PL do Vene-

no, Luiz Nishimori, é um dos 120 deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária que estão no novo bloco, ao lado de dez senadores que também defendem o agronegócio e a flexibilização das leis sobre agrotóxicos Foi lançada na quarta-feira (29) a Frente Parlamentar da Alimentação e Saúde, que tem como proposta promover políticas públicas para garantir a segurança alimentar dos brasileiros. Na prática, criar novas leis. Metade dos 254 membros da nova iniciativa pertence também à Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), organização que representa o interesse dos ruralistas no Congresso. De Olho nos Ruralistas apurou que dez entre os vinte senadores da nova frente e 120 entre os 253 deputados estão nos dois grupos. Um desses deputados com os pés nas duas canoas é Luiz Nishimori (PR-PR), relator do Projeto de Lei nº 6.299, que visa mudar a legislação dos

Frente Parlamentar da Alimentação e Saúde tem como proposta garantir a segurança alimentar dos brasileiros

agrotóxicos. O projeto é conhecido como “Lei do Veneno”. O deputado também é empresário: “Relator do PL do Veneno, Luiz Nishimori vendeu agrotóxicos no Paraná“. E defende empresas do setor: “Deputado próagrotóxicos promoveu Mitsui, empresa flagrada com venenos ilegais na BA“. PL do Veneno foi aprovado em uma comissão

especial da Câmara em junho de 2018. O Instituto Nacional do Câncer, ligado ao Ministério da Saúde, e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) entenderam que o texto flexibiliza o uso dessas substâncias, o que coloca em xeque a segurança de trabalhadores do campo e da população em geral.

Deputado federal Beto Pereira foi eleito como secretário-geral da Executiva Nacional do partido

Atualmente o PSDB está organizado em todos os estados do Brasil. O partido tem oito senadores, 30 deputados federais e três governadores. Está a cargo da Secretaria Geral a responsa-

bilidade sobre as atividades administrativas e dos órgãos de cooperação do partido, assegurando o cumprimento das decisões da Comissão Executiva Nacional. Também cabe ao se-

cretário-geral coordenar as atividades dos Diretórios Estaduais e organizar as Convenções partidárias e as reuniões do Diretório Nacional e do Conselho Político.


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SENADO FEDERAL

Senadores tentam sustar novo decreto de armas n A segunda versão do decreto sobre armas de fogo editado pelo presidente Jair Bolsonaro não convenceu alguns senadores, que insistem na inconstitucionalidade da norma. Parlamentares do PT, da Rede e do Cidadania apresentaram projetos de decreto legislativo para derrubar as novas regras. Duas proposições estão na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), onde aguardam a designação de relatores. Uma das propostas, o PDL 286/2019, é assinada pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Fabiano Contarato (Rede-ES). Eles argumentam novamente que o Estatuto do Desarmamento só pode ser alterado por meio de lei e acrescentam que as alterações feitas pelo Executivo na segunda versão da norma não repararam os vícios existentes. "O instrumento utilizado é uma maneira rasteira de driblar o Estatuto do Desarmamento. O Congresso é o local adequado para se realizar qualquer alteração no que diz respeito ao porte e posse de armas, uma vez que está havendo criação de direitos. Tal medida burla claramente os princípios da reserva legal e da separação dos Poderes [...] Não se pode deixar o Poder Executivo alterar uma política pública devidamente aprovada pelo Legislativo, instância adequa-

da para o debate", justificam os parlamentares no texto. Na mesma linha, o PDL 287/ 2019 foi apresentado por sete senadores do PT. Segundo eles, a tentativa do presidente de minimizar impactos negativos do primeiro decreto "não afastam a responsabilidade do Legislativo em proteger suas prerrogativas e extirpar do ordenamento jurídico esta verdadeira desregulamentação do Estatuto do Desarmamento". Os oposicionistas também alegam que não houve qualquer estudo de impacto da medida para o sistema de saúde pública e apostam em um reflexo negativo para o setor: "O decreto impactará no aumento da demanda para o sistema público de saúde, sobre seus setores de urgência e emergência, filas de cirurgias ortopédicas e serviços de reabilitação. O quadro se torna ainda mais grave com o congelamento de investimentos nos recursos federais. Ou seja: teremos uma combinação de aumento da demanda com restrição da oferta com evidente prejuízo para toda população", afirmam. A senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) é outra que não concorda com a medida do presidente Jair Bolsonaro. Ela também apresentou um projeto — que ainda não recebeu numeração — para derrubar as novas regras.

Senador Nelsinho inclui Rota Bioceânica em discussão no Parlamento do Mercosul FOTOS: DIVULGAÇÃO

O projeto do corredor que liga o Brasil ao Chile e encurta distância ao continente asiático será debatido em seminário no Paraguai no próximo dia 12 de agosto

O

s membros do Parlamento do Mercosul aprovaram por unanimidade nesta tarde a proposta do senador Nelsinho Trad (PSD/MS) de inserir o Corredor da Rota Bioceânica no I Seminário de Integração de Infraestrutura de Transporte Ferroviário na América do Sul, previsto para o próximo dia 12 de agosto, em Assunção, no Paraguai. “Esse será o primeiro seminário patrocinado pelo Parlasur (Parlamento do Mercosul) que inclui Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela. Estou muito feliz, já valeu a nossa participação, entramos no radar e mostramos que esse projeto é prioritário não só para Mato Grosso do Sul, mas também para o Brasil”, afirmou o senador Nelsinho Trad, em vídeo postado em suas redes sociais, após a reunião em Montividéu, no

Durante o encontro, o senador Nelsinho Trad explicou sobre o trajeto da Rota Bioceânica

Uruguai. Durante o encontro, o senador Nelsinho Trad explicou sobre o trajeto da Rota Bioceânica, que ligará Santos (no Brasil) a Antofagasta (no Chile), passando por Mato Grosso do Sul, pelo Chaco paraguaio e pelo norte da Argentina. “Quando concluído o corredor, essa rota reduzirá o trajeto para o continente asiático em quase oito mil quilômetros, e vai constituir uma plataforma de integração das cadeias produtivas, do turismo e do

desenvolvimento geral da região abrangida”, destacou o senador. Após ouvi-lo, todos concordaram e já deliberaram sobre a importância de contar com a presença das autoridades de Mato Grosso do Sul no seminário. “É importante ter os representantes da ferrovia e o governador”, comentou o presidente do Parlasur, Daniel Caggiani. Para o senador Nelsinho Trad, o projeto Rota Bioceânica está em andamento e deverá ser finalizada em dois anos no Brasil.

“Precisa construir a ponte Carmelo peralta que liga Porto Murtinho a Carmelo Peralta, através do Paraguai. E, com isso, avançar para acelerar o projeto e fazer com que a Rota Bioceânica seja a realidade dentro daquilo que ela vai proporcionar, que é redução do custo do frete, melhoria e otimização das exportações do agronegócio e reduzir em 8 mil km a rota marítima para as exportações na Ásia, ou seja, vai baratear custos e fomentar a questão turística. ”, explica o senador Nelsinho Trad.

Senado veta nomeações de indicados políticos em Agências Reguladoras DIVULGAÇÃO

n O Plenário do Senado

aprovou, na quarta-feira (29), parte das mudanças operadas pela Câmara dos Deputados sobre o projeto da Lei das Agências Reguladoras. Os senadores rejeitaram a permissão que havia sido aberta para indicações políticas em empresas estatais. O texto final segue agora para sanção presidencial. O projeto, do ex-senador Eunício Oliveira, contém medidas para garantir a autonomia e dar mais transparência para as agências reguladoras, bem como estabelecer meios para evitar a interferência da iniciativa privada no setor regulado. Ele foi aprovado pelo Senado em 2016 e enviado para a Câmara, que o aprovou com diversas alterações em 2018. Oito dessas alterações foram aceitas pelo Plenário e serão incorporadas ao texto. As demais serão descartadas. A senadora Simone Tebet (MDB-MS) afirmou que, pela natureza da atividade, a influência das agências reguladoras está em toda parte. Justamente por isso elas devem se dedicar a atender ao interesse coletivo. A nossa vida, como ela é, depende de como as agências reguladoras atuam. Elas estão no cotidiano das nossas vidas, nas viagens, nas luzes da nossa casa, nas filas de remédio, no abastecimento do carro, no celular. Controlam a vida, a atividade, os serviços, o consumo dos brasileiros. No entanto, segundo Simone Tebet, muitas vezes, em tempos recentes, a ação das agências privilegiou as vontades do lado mais forte nas relações de serviços e consumos, que é o das empresas. Alguns exemplos que se encaixam nessa

definição, na visão da senadora, são a permissão concedida para cobrança de bagagens pelas empresas aéreas, a flexibilização do valor de

coparticipação nos planos de saúde e a autorização para que companhias elétricas aumentassem as faturas acima da inflação.

Pontos aceitos - Os senadores aprovaram o parecer da Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC), assinado pelo senador Márcio Bittar (MDB-AC). O parecer incorporou as seguintes intervenções da Câmara:

n Inclusão da Agência Nacional de Mineração (ANM) no rol dos órgãos atingidos pela lei; n Adoção de práticas de gestão de riscos e de prevenção da corrupção pelas agências; n Redução dos mandatos de dirigentes que não forem indicados no mesmo ano da vacância do cargo; n Perda de mandato para diretores em caso de violações previstas na lei; n Proibição às agências de delegarem competências normativas para os órgãos reguladores estaduais e municipais quando houver cooperação entre eles; n Manutenção dos prazos previstos para mandatos de presidentes, diretores e conselheiros que tenham sido nomeados antes da lei, com a permissão de uma recondução para aqueles que estiverem no primeiro mandato; n Concessão de autonomia orçamentária para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade); n Extensão de normas da lei para o Cade (prestação de contas, controle social, planos estratégico e de gestão).

Soraya desmente jornal e elogia agronegócio n A

senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) comentou, as demandas apresentadas por produtores rurais para o Plano Safra deste ano em audiência pública da CRA). Para ela, o agronegócio impulsiona a economia, em momentos de crise. A parlamentar disse que tem prevalecido uma relação de harmonia e de confiança, entre o governo e os produtores. O governo confia na agricultura brasileira e reconhece, como não podia deixar de ser, a força do setor e a sua importância vital para a economia brasileira. Há muito, o agronegócio brasileiro tem sido a força motriz de primeira grandeza, impulsionando e até mesmo salvando, em momentos de

crise mais aguda, a nossa economia — disse. Entre os pontos discutidos na audiência pública, o que diz respeito ao aumento dos recursos disponíveis para o crédito agrícola foi um dos destaques da senadora. Se considerarmos apenas os recursos para custeio, houve uma queda de mais de 30% nos últimos 4 anos, queda que chega a 50% desde 2008. O número de contratos de crédito também tem caído: entre 2013 e 2018, houve uma diminuição de quase 1 milhão de contratos — destacou. A senadora também esclareceu, em Plenário, que os senadores do seu partido não votaram contra o Ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ser-

gio Moro, durante a discussão da Medida Provisória (MP) 870/ 2019, que foi aprovada da forma como veio da Câmara dos Deputados, retirando o Coaf do pasta de Moro. Soraya Thronicke reclamou da matéria de primeira página do jornal Correio do Estado, que disse que ela votou contra Sergio Moro. Ela negou isso afirmando que, na verdade, o presidente , o ministro Guedes e o próprio Moro pediram para que os senadores votassem pela aprovação sem modificações, já que a questão do Coaf pode ser decidida por um decreto, um veto presidencial ou, inclusive, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade junto ao (STF).


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ACICG auxilia empresários importadores a realizarem o desembaraço aduaneiro FOTOS: DIVULGAÇÃO

Departamento de Comércio Exterior da ACICG orienta empresas no processo de recebimento de mercadorias de outros países

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Procon MS autua empresas de transporte de passageiros por desrespeito ao Idoso n Denúncias realizadas por consumidores que se sentiram prejudicados, levaram equipe de fiscalização da Superintendência para Orientação e Defesa do ConsumidorProcon/MS, órgão vinculado à Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho – Sedhast a realizar diligência nos guichês da Viação Motta e Empresa de Transportes Andorinha, na estação rodoviária, onde foi constatada reincidência no desrespeito à legislação. As reclamações encaminhadas ao Procon Estadual foram, basicamente, no que diz respeito à desobediência na liberação de gratuidade em passagens para idosos. Em relação à Viação Motta foram verificadas dois itinerários explorados pela empresa, um deles à partir de Campo Grande com destino a Barretos (SP), com uma linha

diária durante toda a semana, ou seja, sete ligações semanais, e disponibilidade de apenas uma passagem grátis para o dia 22 de junho próximo. Outro itinerário verificado, ligando Campo Grande a São Carlos (SP), está com situação ainda mais complicada. Apesar de estar com venda de passagens abertas até o dia 10 de julho, não oferece o benefício para os próximos 30 dias. Também foi constatada situação idêntica relacionada à Andorinha. Mesmo mantendo igual quantidade de linhas, desta vez para Campinas , não terá passagem grátis nos próximos 30 dias. A infração cometida pelas empresas se trata da desobediência à Constituição Federal e ao Estatuto do Idoso que determina a reserva para os idosos no transporte rodoviário, ferroviário e aquaviário, regulamentada por três decretos.

n O último destes decretos, o 5.934, de outubro de 2006, confirma que “serão reservadas nesses tipos de transporte duas vagas gratuitas às pessoas com 60 anos ou mais e com renda igual ou inferior a dois salários mínimos. Também está garantido desconto de 50% do valor da passagem para os idosos com a mesma renda e que excederem as vagas gratuitas”.

SESI contrata pessoas com deficiência em 7 municípios de Mato Grosso do Sul n O Sesi está com 13 va-

gas abertas para contratação de Pessoas com Deficiência (PCD) nos municípios de Campo Grande (4 vagas), Três Lagoas (2 vagas), Dourados (2 vagas), Corumbá (2 vagas), Maracaju, Naviraí e Aparecida do Taboado (uma vaga para cada). Para concorrer a essa oportunidade, interessados deverão encaminhar currículo, laudo médico e comprovante de escolaridade até o dia 2 de junho para o e-mail rh@sfiems.com.br e especificar no assunto “APS 26/2019 - Auxiliar, nome completo do candidato APS 26/ 2019 (referente ao código da vaga). O salário é de R$ 1.028,09, mais benefícios como auxíliocreche, auxílio-funeral, auxílio-transporte, auxílio-dependente, entre outros. Os colaboradores irão atuar como auxiliares administrativos, registrados com CLT, com expediente de 8 horas, de segunda a sexta-feira, nos períodos

matutino e vespertino. O candidato também deverá comprovar experiência de no mínimo 6 meses na área, conforme previsto em edital. Formações técnicas, pós-graduação e/ou cursos adicionais (acima de 30 horas) correlatos à vaga também poderão ser encaminhados no e-mail para critérios de análise curricular. “Falar em inclusão é falar de mudanças, de repensar concepções e abrir novos horizontes. A inclusão se faz na diversidade e, nesta perspectiva, o Sistema Fiems vem atuando não somente para atender à legislação vigente, que prevê a inclusão de pessoas com deficiência nos quadros de colaboradores, mas também para oportunizar uma colocação no mercado de trabalho, oferecendo as mesmas condições de aprendizado e criando condições que favoreçam seu desenvolvimento”, afirmou a gerente de gestão e desenvolvimento de pessoas do Sistema Fiems, Raissa Ramos Ferreira.

Serviço - O edital do APS 26/2019 pode ser conferido acessando o link www.fiems.com.br/public/ processoseletivos/aps_sesi_2019_026_1.pdf

uem é empresário e precisa importar insumos e equipamentos de outros países certamente já se deparou com a burocracia que envolve o processo para receber suas encomendas no Brasil. As importações feitas por empresas respondem pela maior parte do desembaraço aduaneiro – como é chamada a liberação de uma mercadoria pela alfândega para o ingresso no país -, e os estados de São Paulo e do Paraná são os que mais realizam esse tipo de operação. Mas você sabia que o desembaraço aduaneiro pode ser feito aqui no nosso Estado, no aeroporto de Campo Grande? Esse processo contribui para a arrecadação local, e se torna mais rápido para o empresário retirar o que adquiriu. Nesse sentido o departamento de Comércio Exterior (COMEX) da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG) auxilia empresas associadas, por meio de programas de internacio nalização, assessoria para importação e exportação, missões internacionais e eventos como workshops, conferências, cursos e treinamentos. “O departamento tem como objetivo sensibilizar as empresas com potencial de internacionalização para que deem o primeiro passo, e orientar aquelas que necessitem de apoio para concretizar seus processos de importação e exportação, fazendo as pontes entre parceiros e associados, a fim de garantir o sucesso das operações através das conexões confiáveis criadas com base na rede da Associação Comercial. Para usufruir dos produtos e

Quem é empresário e precisa importar equipamentos já se deparou com a burocracia que envolve o processo

serviços do Comex ACICG basta ser associado”, explica a coordenadora do Comex Raphaela Bandeira. Dicelio Lani é empresário da Flint Produtos Ópticos, atua desde 1986 como distribuidora, e desde 2015 transformouse em indústria para atender óticas do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Acre com lentes multifocais feitas com a mais alta tecnologia digital das marcas Kronus, Digitec, Varilux, entre outros produtos. No mês de abril o empresário realizou em Campo Grande, o desembaraço de um equipamento importado da Alemanha, que vai proporcionar autonomia no processo de industrialização, mais agilidade na entrega do produto e melhor controle de qualidade das lentes oftálmicas. “Com a aquisição destes equipamentos, colocamos Mato Grosso do Sul no ranking da mais alta tecnologia existente no mercado mundial na produção de lentes oftálmicas com tratamento antirreflexo. Foi através da Associação Comercial que tomei conhecimento que existia a possibilidade de fazermos o desembaraço pela INFRAERO de Campo Grande, que fez todos os trâmites legais na nacionali-

zação das máquinas importadas. Tive uma agradável surpresa com a agilidade dos fiscais da Receita Federal e com a Diretoria da INFRAERO da Capital na liberação das mercadorias em tempo recorde, sendo que já fiz outras

importações, e o tempo médio da liberação em outros Estados gira em torno de duas semanas ou mais. Então meus sinceros parabéns a todos que participaram deste processo ”, contribuiu o empresário.

O Comex da Associação Comercial oferece diversos produtos e serviços para empresários que precisam importar, ou que tem interesse em exportar seus produtos. O PROGIEX (Programa de Promoção da Internacionalização e Comércio Exterior) é um desses produtos e tem por objetivo estimular a participação de empresas na dinâmica do comércio exterior, ativando e desenvolvendo seu potencial no mercado internacional, bem como aumentando a densidade e intensidade do tecido empresarial nas vendas totais, gerando processos de rentabilidade, competitividade econômica, empresarial, fortalecimento do processo de desenvolvimento econômico territorial, promoção de processos de diversificação produtiva e liderança territorial. “O PROGIEX promove um estudo das empresas participantes, conhece seus gerentes, executivos e colaboradores. Nós trocamos anseios, desejos e aspirações, conhecemos os produtos e serviços, conhecemos os mercados de interesse, sabemos das suas capacidades e as lacunas que, em conjunto, vamos resolver e superar, e vamos fazê-lo com o melhor que temos, com o reforço do talento do capital humano, com os fatores de competitividade e produtividade que as empresas disponibilizaram ao programa” finalizou a coordenadora do Comex, Raphaela Bandeira. Para conhecer mais sobre os produtos que o departamento de Comércio Exterior da ACICG oferece e saber como ele pode contribuir para o crescimento da sua empresa, faça uma visita. A Associação Comercial Está localizada na Rua 15 de Novembro, 390, Centro. Mais informações podem ser obtidas no site acicg.com.br.

Maioria dos consumidores da Capital desconhece quanto paga de imposto DIVULGAÇÃO

n O brasileiro reclama do

alto imposto e sabe que paga muito, porém, pouco sabe o que isto representa em seu consumo. Levantamento feito pelo SPC Brasil e CDL/CG (Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande) mostra que 74% dos consumidores da Capital não têm o hábito de checar o quanto pagam de imposto ao contratar um serviço ou adquirir bens. A pesquisa, feita também em outras capitais brasileiras, mostra que apenas 26% das pessoas buscam informações na nota fiscal ou outros meios. Desde 2013 uma lei federal determina que estabelecimentos devem informar na nota fiscal o valor aproximado dos tributos que incidem no preço final de um produto. “O brasileiro trabalha quase cinco meses do ano para pagar impostos, sabe que paga muito, porém a conscientização do que é preciso fazer para diminuir este valor ainda é pequena”, avalia o

presidente da CDL/CG, Adelaido Vila. Na quinta-feira (30), a entidade promoveu o “Dia Livre de Impostos” em bares da Capital, onde a cerveja será vendida sem o valor dos impostos, a partir das 17h30. “Os empresários que participam do evento toparam pagar do bolso o imposto para servir de conscientização aos consumidores e mostrar o quanto do produto é ‘tomado’ pelo governo. Mais da metade do valor da cerveja é tributo”, explica. Na opinião de 93% dos consumidores consultados, a tributação é um fator que contribui para que alguns produtos tenham um preço elevado no mercado. “No Brasil a taxação maior é sobre o consumo, sem diferenciar quem é de classe mais baixa ou elevada. É um modelo perverso. Na maioria dos países desenvolvidos a carga tributária está atrelada à renda e ao patrimônio”, ressalta Vila.

Poucos sabem o que isto representa em seu consumo n DIA LIVRE DE IMPOSTOS - A iniciativa de realizar o evento em bares serve também de conscientização. “Para ressaltamos a importância, também, do Maio Amarelo, realizamos parcerias com aplicativos de carona compartilhada para que o consumidor tenha seu happy hour e chegue em segurança à sua casa”, explica.


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LEGISLATIVO FOTOS: DIVULGAÇÃO

Terceira idade: pessoas com mais de 60 anos agora tem direito a vaga de estágio FOTOS: DIVULGAÇÃO

Projeto é de autoria de vereador João César Mattogrosso

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Campanha de Combate ao Feminicídio terá audiência pública, caminhada e palestras • Série de ações serão promovidas em Campo Grande, a partir do dia 1° junho, como parte da Campanha Estadual de Combate ao Feminicídio. Na segunda-feira, dia 3 de junho, a Câmara Municipal promove, a partir das 19 horas, Audiência Pública sobre o tema. Na sessão ordinária desta quinta-feira, na Tribuna da Casa de Leis, a subsecretária de Políticas para Mulher de Campo Grande, Carla Stephanini, divulgou a programação, que contempla debates, caminhadas, palestras e fez o alerta para que todos estejam unidos para dar um basta à violência contra as mulheres. O feminicídio – homicídio praticado contra a mulher pelo fato dela ser mulher, baseado na questão de gênero – foi tipificado em 2015, pela Lei 13.104, que alterou o Código Penal Brasileiro. Desde que a

lei entrou em vigor, 125 mulheres foram vítimas de feminicídio em Mato Grosso do Sul e 169 foram vítimas de feminicídio na forma tentada. Em Campo Grande, foram 25 mulheres assinadas neste período. Somente neste ano, três mulheres foram vítimas de feminicídiona Capital, conforme dados passados pela subsecretária. “Temos que reagir a essas mortes de mulheres. Convidamos os vereadores para que chamem suas equipes, seus apoiadores, e participem dos eventos para, juntos, dizermos basta à violência contra as mulheres”, afirmou Carla Stephanini. Ela reforçou ainda a necessidade de continuar os esforços por políticas públicas para as mulheres, para eliminar as desigualdades que trazem sofrimento a vida das mulheres.

Programação - No dia 1º de junho, às 8h, haverá uma caminhada que contará com a participação da madrinha da campanha, a atriz e modelo Luiza Brunet, com concentração na frente da Governadoria, no Parque dos Poderes. “A modelo e atriz, que ficou conhecida como embaixadora do Pantanal, atua hoje como ativista em defesa dos direitos das mulheres, pois se reconheceu mulher vítima e buscou punição de seu agressor”, disse. Carla reforçou que a presença de Luiza é importante para mostrar que a violência pode atingir todas as mulheres, de todas as classes, indistintamente. Luiza Brunet chega a Campo Grande nesta sexta-feira, onde irá conhecer a Casa da Mulher Brasileira e concederá coletiva de imprensa. A campanha é organizada pelo Governo do Estado com vários parceiros e a agenda de eventos para as ações foi criada pelo Comitê Estadual de Combate ao Feminicídio, do qual faz parte a subsecretária de Políticas para Mulher de Campo Grande. Também estão previstos curso de formação para assistentes sociais que compõem a rede municipal de saúde e atuam na estrutura de serviços que acolhem as mulheres e palestras nas escolas municipais de Campo Grande. “É importante levarmos o diálogo desse tema a outros ambientes, às igrejas, às escolas para reforçarmos esse alerta”, disse. Na segunda-feira, dia 3 de junho, a Câmara Municipal promove Audiência Pública com o tema Basta de Feminicídio! – Todos por Elas, às 19 horas. O debate é convocado pela vereadora Enfermeira Cida Amaral, vice-presidente da Comissão Permanente de Assistência Social e do Idoso.

Legislação - Carla destacou ainda, na Tribuna, leis de autoria da Câmara que reforçam o compromisso com a defesa dos direitos das mulheres. Ela lembrou da aprovação recente do projeto de lei para criação do orçamento do Fundo Municipal de Enfrentamento à Violência e Promoção dos Direitos da Mulher de Campo Grande e também da lei, de autoria da vereadora Dharleng Campos, que proíbe a nomeação para cargos em comissão de pessoas que tenham sido condenadas pela Lei Maria da Penha, que coíbe a violência doméstica. “Temos várias leis emanadas da Casa e temos o compromisso de implementálas”, ressaltou Carla Stephanini. A Lei estadual nº 5.202, de 30 de maio de 2018 instituiu o dia 1º de junho como o “Dia Estadual de Combate ao Feminicídio”. Segundo informações da assessoria do Governo do Estado, a data rememora a morte da jovem Isis Caroline, ocorrida por estrangulamento no dia 1º de junho de 2015 e registrada como primeiro feminicídio do Estado. Isis tinha 21 anos e havia se mudado do interior para Campo Grande para fugir do excompanheiro, que inclusive tinha sido denunciado e preso por violência doméstica pelos crimes de estupro e cárcere privado no ano de 2014. O assassino foi preso e condenado a 26 anos de prisão em regime fechado.

e autoria do vereador João César Mattogrosso (PSDB), foi sancionado pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD) o projeto de lei que prevê a reserva de 1% das vagas de estágio oferecidas pela Prefeitura de Campo Grande para pessoas com 60 anos ou mais, e que estejam cursando nível superior. A proposta estabelece que só pode concorrer às vagas, idosos que estejam regularmente matriculados e com frequência devidamente comprovada em instituições públicas ou privadas de ensino superior, em curso compatível com as atividades a serem desenvolvidas. Conforme autor do projeto, o objetivo é dar atenção e oportunidade a idosos que estão

De autoria do vereador João César Mattogrosso (PSDB), foi sancionado pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD)

sendo capacitados através das universidades. “Apesar do incentivo governamental para o ingresso em faculdade, o estuFOTOS: DIVULGAÇÃO

dante em idade mais avançada, certamente encontra dificuldades para ingressar em estágio profissional, uma vez que as empresas ainda têm resistência em contratar pessoas idosas”, aponta João César Mattogrosso. Além disso, o estagiário escolhido para trabalhar em qualquer setor será amparado pela legislação relacionada à saúde e à segurança do trabalho. No Brasil, há 18,9 mil universitários com idades entre 60 e 64 anos. Na faixa etária acima dos 65, o número é de 7,8 mil pessoas. As informações constam no Censo de Educação Superior de 2017, levantamento mais recente. Os dados incluem instituições públicas e privadas e não detalham o número de idosos que estão fazendo curso superior pela primeira vez. A população idosa

do Brasil tem crescido a cada ano. De 2012 a 2017, a quantidade de idosos aumentou em 18% no país, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para as próximas décadas, a estimativa é de que o número cresça ainda mais. Ainda segundo o IBGE, pessoas com 65 anos ou mais corresponderão a 25,5% da população em 2060. Em 2018, tal faixa etária corresponde a 9,2%. O Estatuto do Idoso é inequívoco ao estimular a inserção do idoso no ambiente educacional e formador, como descreve seu art. 21: “O Poder Público criará oportunidades de acesso do idoso à educação, adequando currículos, metodologias e material didático aos programas educacionais a ele destinados”.

Vereadores votam oito Projetos de Lei e um Veto do Executivo na sessão de terça-feira DIVULGAÇÃO

Em primeira discussão e votação, será analisado o Projeto de Lei 9.140/ 18, do vereador André Salineiro, que cria o “Programa Cidade Solidária” no Município de Campo Grande e dá outras providências. A proposta tem objetivo de ceder os quiosques da Cidade do Natal para entidades beneficentes, durante um final de semana por mês, ou mais, para que essas possam usufruir do espaço na arrecadação de fundos para seus projetos. Já em segunda discussão, os vereadores votam cinco Projetos de Lei que tratam da denominação de estradas vicinais de Campo Grande. Todos são de autoria do vereador Carlão. Tratam-se dos projetos 9.271/19, substitutivo ao Projeto de Lei 9.205/19, que denomina a Estrada Vicinal CG-160, de “João Faustino Alves – João Mantêga”; o Projeto de Lei 9.272/19, substitutivo ao Projeto de Lei 9.207/19, que denomina a Estrada Vicinal CG-EW2 (perímetro urbano e CG-080) de “Didimo Martins Acosta”; o 9.273/ 19, substitutivo ao Projeto 9.202/19, que denomina a Estrada Vicinal CG-456, de “João Macedo da Costa”; o

Em primeira discussão e votação, será analisado o Projeto do vereador Salineiro

9.275/19 substitutivo ao Projeto 9.221/19, que denomina a Estrada Vicinal CG-162 de “Milton Akio Taira”; por fim, o 9.276/19 substitutivo ao Projeto 9.206/19, que denomina a Estrada Vicinal CG-040 de “Antonio Apparecido Pereira”. Em única discussão e votação, está prevista votação do Projeto de Lei 9.171/18, também do Executivo Municipal, que dispõe sobre a criação do Programa de Inclusão Profissional (Proinc) da Fundação Social do Trabalho e dá outras providências. Essa proposta também será apreciada em única discussão e votação. Trata-

se de uma refundação do programa, incluindo alguns direitos aos participantes. Também em turno único de discussão, os vereadores analisam o Projeto de Lei 9.302/19, que autoriza a prefeitura a desafetar e doar área do domínio público municipal, bem como a conceder incentivos fiscais e extrafiscais à Empresa Transporte DJ Tomazelli Ltda, no âmbito do Programa de Incentivos para o Desenvolvimento Econômico e Social de Campo Grande (Prodes). A proposta é do Executivo Municipal. Na última quinta-feira, não

houve votação de projetos em decorrência do pedido de vistas ao Projeto de Lei 9.302/19, feito pela Comissão Permanente de Finanças e Orçamento da Casa de Leis. Por isso, a pauta acabou “trancada”, já que o Regimento Interno estabelece prazo para apreciar essa proposta. O objetivo é analisar documentação que precisa ser apresentada pela empresa que pretende obter incentivos fiscais. Por isso, algumas propostas retornam à pauta para votação nesta terça-feira (4). Está prevista também analise de Veto Parcial do Executivo ao Projeto de Lei 9.070/18, do vereador João César Mattogrosso, que autoriza o Poder Executivo a colocar Código QR em todas as placas de obras públicas municipais para leitura e fiscalização eletrônica por dispositivos móveis, e dá outras providências. Palavra Livre – Durante a sessão, a presidente da Associação de Doenças Neuromusculares de Mato Grosso do Sul, Rosana Puga de Moraes Martinez, falará na Tribuna, a convite do vereador Fritz, sobre o Projeto Cada Passo Importa – Doenças Raras.


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LÍDERES EMPRESARIAIS FOTOS: DIVULGAÇÃO

Em evento do LIDE, empresários e autoridades reforçam a importância das exportações da produção de MS para China DIVULGAÇÃO

Ao participar na última sexta-feira (31/05) do debate Brasil-China, realizado pelo LIDE/MS (Grupo de Líderes Empresariais de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande (MS), o presidente da Fiems, Sérgio Longen, reforçou a importância da China como principal parceiro comercial do Estado, respondendo por 37,2% das exportações de produtos industrializados sul-mato-grossenses.

“A

China é o principal importador de produtos industriais de Mato Grosso do Sul e entendemos que a ampliação dos nossos negócios com os chineses passará por esse evento. Nossos principais produtos exportados são papel e celulose, carnes, couros e peles e açúcar e esses segmentos já estão devidamente organizados para essas negociações, mas precisamos ampliar esse mercado”, afirmou Sérgio Longen. Para o presidente da Fiems, eventos como o promovido pelo LIDE proporcionam oportunidades para o segmento industrial. “Só em 2018, Mato Grosso do Sul exportou para a China US$ 1,15 bilhão, enquanto para Hong Kong foram exportados US$ 190,61 milhões. Até abril de 2019, os chineses já respondem por 39,6% da receita total das exportações de produtos industriais de Mato Grosso do Sul. Esses números mostram que precisam criar o hábito de exportar para a China e a Fiems tem procurado se organizar no sentido de apoiar as empresas que desejam se internacionalizar e buscar o mercado chinês”, completou. O ministro da Embaixada da República Popular da China no Brasil, Song Yang, ressaltou que nos últimos 10 anos o seu país tem sido o principal parceiro comercial e um dos maiores investidores no Brasil. “Nós torcemos muito para a retomara do crescimento econômico do Brasil e para o desenvolvimento social. Temos

interesse em investir aqui em áreas como infraestrutura, energia, telecomunicações, agronegócio e ciência e tecnologia”, destacou. Ainda conforme Song Yang, o debate promovido pelo LIDE é uma oportunidade de estreitar as relações entre os dois países. “Avalio esse evento como uma parceria ‘ganha-ganha’, muito proveitoso para aprofundar nossa parceira estratégica global em benefício do povo brasileiro e sul-matogrossense e do enriquecimento do mercado chinês. Então este evento é uma oportunidade de reunir autoridades, empresários brasileiros e chineses e bancos chineses para descobrirmos novos projetos e novos planos para o futuro”, acrescentou. Para o presidente do LIDE em MS, Carlos Melke Filho, o Estado tem um enorme potencial produtivo, capaz de satisfazer demandas de parceiros comerciais como a China em diversas áreas. “Precisamos criar essa integração entre o nosso Estado e a China e é muito importante termos aqui no evento a presença da Fiems. Hoje já temos muitas exportações de produtos industriais e precisamos ampliar esse leque. Há muita coisa que podemos fomentar ainda”, salientou. Na mesma linha, o secretário estadual de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, o encontro reuniu representantes de diversas cadeias produtivas de Mato Grosso do Sul, proporcionando a apro-

Carlos Melke Filho, Presidente do LIDE/MS, Guto Dobes Filho e Everton Monezzi, Vice-Presidente do Lide China

ximação desses setores com o mercado chinês. “Temos como prioridade a relação com o go-

verno chinês e empresas com potencial de investimentos aqui no nosso Estado. Além disso,

Guto Dobes Filho, CEO do LIDE/MS, e Song Yang, Min. Embaixada da China

temos uma produção de alimentos muito eficiente, seguida por agroindústria igualmen-

te eficiente e plenamente capaz de atender a China e os países asiáticos”, concluiu.

DIVULGAÇÃO

Sobre o LIDE

Ao participar do debate Brasil-China, realizado pelo LIDE/MS, Longen, reforçou a importância da China como principal parceiro comercial do Estado

n - O LIDE é uma organização de caráter privado que reúne empresários em diversos países, com o objetivo de fortalecer a livre iniciativa do desenvolvimento econômico e social. n Por meio de palestras, seminários e encontros, promove o fomento à indústria e comércio, além de sensibilizar o empresariado para a importância de seu papel na construção de uma sociedade ética, desenvolvida e consciente. n O grupo já está presente em vários estados do Brasil, reunindo 1700 empresários, que representam 63% do PIB nacional, além de outros 13 países, entre eles Estados Unidos, Chile e Portugal. Para outras informações, acesse www.lidematogrossodosul.com.br.


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AGRONEGÓCIO

Metade da diretoria da Frente Parlamentar da Agropecuária não declarou propriedades rurais DIVULGAÇÃO

Mapa das Terras dos Parlamentares esmiúça as propriedades dos congressistas, conforme declarações deles ao TSE; série sobre bancada ruralista mostra que todos os grandes latifundiários do Congresso fazem parte da FPA, mas a maioria não integra seu comando

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odos os grandes latifundiários do Congresso fazem parte da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), grupo que representa os interesses do agronegócio. A maioria deles, no entanto, tem participação discreta no colegiado. Dos maiores donos de terras declaradas à Justiça Eleitoral, apenas o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) faz parte da direção da frente. Ele preside a comissão que trata de assuntos trabalhistas. Confira o texto do projeto De Olho nos Ruralistas Gurgacz é o segundo senador com maior extensão de terras, segundo os dados do TSE. Ele declarou 31,6 mil hectares, em Rondônia e no município de Envira, no Amazonas, na fronteira com o Acre, uma re-

gião com muitas reservas e florestas estaduais e federais. Eleito em 2014, Gurgacz atualmente cumpre pena, em regime semiaberto, de quatro anos e meio de prisão por crime contra o Sistema Financeiro Nacional. Sua família também tem negócios no Paraná, onde o senador nasceu. Com uma participação discreta de outros grandes latifundiários, como Jayme Campos (PSD-MT) e Marcelo Castro (MDB-PI), primeiro e terceiro entre os maiores latifundiários do Congresso, sobram na direção da frente os ruralistas “sem terra”. São pessoas que defendem os interesses da agroindústria e dos grandes proprietários sem se apresentar como fazendeiros ou donos de DIVULGAÇÃO

empresas do agronegócio. Um exemplo é a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP). Quando registrou sua candidatura a deputada federal, no ano passado, ela declarou não ter um bem sequer. Ela coordena a comissão de abastecimento da frente. Seu colega de partido Nelson Barbudo (MT) declarou uma situação econômica um pouco mais confortável. Disse ser dono apenas de uma carreta de reboque, avaliada em R$ 2,5 mil. Ele coordena a comissão de infraestrutura e logística da comissão. Segundo vice-presidente da frente para a Câmara, Evair de Mello (PP-ES) também afirmou ter menos de R$ 10 mil em bens. Ele declarou ter apenas uma conta corrente no Banco do Brasil, com pouco menos de R$ 9,9 mil. O deputado Capitão Augusto (PR-SP), da comissão de segurança no campo da frente, declarou R$ 596 mil em bens, sem propriedade rural. Assim como Jerônimo Goergen (PPRS), dono de um patrimônio declarado de R$ 1,3 milhão e coordenador da comissão de endividamento rural. Vice-presidente da frente parlamentar na Câmara, Sérgio Souza (MDB-PR) também não declarou propriedades rurais entre seus bens avaliados em R$ 1,9 milhão, assim como Evandro Roman (PSD-PR), coordenador político da FPA na Câmara e da comissão de alimentação e saúde. Os bens dele somam R$ 1,8 milhão. Integrante de uma família tradicional entre os ruralistas e coordenador da comissão de política agrícola, o também paranaense Pedro Lupion (PP) não declarou nenhuma propriedade rural. Sua declaração, com valor de R$ 914 mil, inclui uma empresa do se-

Latifundiários do Congresso fazem parte da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA)

tor, a Nova Florida Pecuária e Agricultura. O presidente da comissão, Alceu Moreira (MDBRS), declarou uma empresa do

setor agropecuário, a Moreira Lopes. Seus bens, com estimativa declarada de R$ 2,7 milhões, incluem um terreno identificado

como rural, de apenas 450 metros quadrados, um tamanho menor do que a grande área de um campo de futebol.

Deputado não dá detalhes sobre latifúndio da família Outros parlamentares declaram serem donos de terras, mas não dão detalhes sobre o tamanho da propriedade. É o caso do Paulo Bengtson (PTB-PA), dono de uma fazenda em Viseu (PA), e do senador Chico Rodrigues (DEM-RR), dono de duas fazendas em São Luiz do Anauá (RR). O pai de Paulo, o ex-deputado Josué Bengtson (PTB-PA), declarou 3.850 hectares em Santa Luzia do Pará e Ananindeua. Irmão do deputado, Marcos Bengtson chegou a ser preso em 2010, acusado de ser o mandante do trabalhador rural José Valmeristo Soares. Segundo os camponeses, as terras declaradas por Josué em Santa Luzia eram públicas.

Alguns parlamentares informaram ao TSE serem donos de terrenos, mas sem dar detalhes sobre as propriedades serem urbanas ou rurais. Entre eles estão o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), os deputados Zé Silva (SDD-MG) e Hildo Rocha (MDB-MA) e o senador Sérgio Petecão (PSD-AC), coordenador da Frente Parlamentar da Agropecuária no Senado. O deputado Domingos Sávio (PSDBMG) declarou uma série de terrenos, apenas um deles como terra nua – ou seja, propriedade rural. Entre os principais latifundiários da diretoria da FPA estão os deputados Celso Maldaner (MDB-SC), dono de 2,8 mil hectares no Pará, e Neri Geller (PP-

MT), dono de 745 hectares de terra em dois municípios do estado. Vice-presidente da FPA para o Senado, Luís Carlos Heinze (PP-RS) soma 1.582 hectares espalhados em diversas propriedades em São Borja. Assim como a senadora Selma Arruda (PSL-MT), coordenadora institucional da FPA, Heinze tem um grande latifundiário como suplente. A ex-juíza não incluiu propriedades rurais na sua declaração. Suplente de Heinze, Irineu Orth (PP-RS) é dono de mais de 9 mil hectares. São três fazendas, que somam 6,8 mil hectares em Correntina, na Bahia, e mais 1,2 mil hectares em Aripuana, no Mato Gros-


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JUSTIÇA DIVULGAÇÃO

Tribunal de Justiça de MS destaca-se no cumprimento de metas do Judiciário DIVULGAÇÃO

A Justiça Estadual de Mato Grosso do Sul figurou entre os Tribunais estaduais que se destacaram no cumprimento integral da Meta 4.

Justiça considera ilegal e anula M CPI que queria provar que CIMI financia ocupações de terras C

PI da Assembleia Legislativa teve todos os atos invalidados. Relatório final foi arquivado pelo MPF e MP/MS. Inquérito da PF que investigou Cimi também foi arquivado. A Justiça Federal de Campo Grande anulou o ato de instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, em 22 de setembro de 2015, para investigar a responsabilidade do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) na suposta incitação e financiamento de ocupações de propriedades particulares por indígenas em Mato Grosso do Sul. A ação contra a CPI foi ajuizada pela Defensoria Pública da União (DPU) em novembro de 2015 e logo se tornou uma batalha jurídica envolvendo Assembleia Legislativa, Governo do Estado, União, Ministério Público Federal e DPU. Na prática, a decisão torna nulos todos os atos e documentos produzidos pela CPI. O relatório final da Comissão já havia sido arquivado por falta de provas pelo MPF e Ministério Público Estadual (MP/MS). A sentença aponta que é

competência exclusiva da União legislar sobre populações indígenas e que, portanto, a Assembleia Legislativa de MS não poderia desencadear a CPI. Além disso, o interesse federal está consubstanciado no fato de que as ocupações de “propriedades particulares por indígenas em MS são, com raríssimas exceções, relacionadas a imóveis reconhecidos pela Fundação Nacional do Índio (Funai) como terras tradicionais indígenas, pelo que, se é certo que a Funai, União e MPF não avalizam atos de força praticados pelos silvícolas, invariavelmente defendem a permanência deles na área litigiosa”. Enfatizando a competência federal quando o tema são os direitos indígenas, a Justiça lembrou que as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios são de propriedade da União e destinadas à posse permanente dos ocupantes. Quanto ao argumento do governo do Estado, de que seu interesse seria a segurança pública, a decisão refutou afirmando que a Constituição deu à Polícia Federal exclusividade para exercer as funções de polícia judiciária da União.

eta que consistia em identificar e julgar 70% de ações de improbidade administrativa e de ações penais relacionadas a crimes contra a Administração Pública, alcançando percentual de 113,47%, conforme relatório de Metas Nacionais do Poder Judiciário 2018, divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça. O Tribunal de Justiça de MS, juntamente com mais nove Tribunais dentro do segmento da Justiça Estadual, atendeu integralmente a meta de acordo com o relatório. A meta atinge as ações de improbidade administrativa e os crimes contra a administração pública, voltando-se à

A Justiça Estadual de MS figurou entre os Tribunais estaduais que se destacaram no cumprimento integral da Meta 4

celeridade na tramitação destas ações, indo de encontro ao anseio social. A justiça estadual de Mato Grosso do Sul também se destacou no cumprimento da meta 6, que consistia em identificar e julgar, até 31 de dezembro de

2018, percentual de 60% de ações coletivas no 1º grau. A divulgação do relatório ocorreu durante a 1ª Reunião Preparatória do XIII Encontro Nacional do Poder Judiciário, na qual o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador

Paschoal Carmello Leandro, o Corregedor-Geral de Justiça, desembargador Sérgio Fernandes Martins, o juiz auxiliar da Presidência, Alexandre Branco Pucci, e o diretor de Planejamento, Newton Cesco Junior, representam o TJ/MS.

Campanha de Agasalho do TJ-MS entrega cobertores para as crianças no Itamaracá DIVULGAÇÃO

n A CPI do Cimi teve presidência da deputada Mara Caseiro e relatoria do deputado Paulo Corrêa. Ao todo, foram realizadas 26 reuniões de trabalho e tomados 37 depoimentos. Além do relatório final, a Comissão também produziu 13 volumes de documentos. A presidente da CPI chegou a declarar, ao final dos trabalhos, que “desenvolvemos uma apuração séria, embasada, e temos provas tanto documentais quanto testemunhais suficientes para provar que o Cimi atua de maneira ardilosa, insuflando os povos indígenas, criando um clima de terror no campo e de instabilidade jurídica no Estado”. n Em seu depoimento à CPI, em 3 de novembro de 2015, o procurador da República Emerson Kalif Siqueira refutou ingerência externa na tomada de decisões dos indígenas. Ele afirmou que, ao participar das assembleias indígenas, “presto esclarecimentos de situações e dou as informações adequadas para que eles possam tomar suas decisões, o processo de tomada de decisão do indígena não é o mesmo que o nosso. A nós é permitido até expor informações, mas o processo decisório é fechado e acontece entre eles. As decisões dos indígenas são baseadas nas informações que eles possuem”. n O relatório final da CPI foi arquivado por falta de provas pelo MPF e MP/MS. Inquérito instaurado pela PF para investigar a participação do Cimi em ocupações de terras em MS também foi arquivado pelo Ministério Público Federal por falta de provas. Na época, o MPF considerou que “rumores não podem subsidiar uma acusação criminal”.

PRF que matou empresário em briga de trânsito é condenado a 23 anos n O policial rodoviário fe-

deral Ricardo Hyun Su Moon recebeu pena de 23 anos e quatro meses em regime fechado pela morte do empresário Adriano Correia do Nascimento. O julgamento foi realizado nesta quinta-feira em Campo Grande. Ele também foi condenado por tentativa de homicídio a dois ocupantes do veículo onde Adriano foi morto. O PRF não será preso imediatamente e pode recorrer em liberdade da setença. O advogado de defesa, Renê Siufi, avalia que a prisão seria um "atestado para beber e sair matando". "Devido as provas, vamos recorrer, respeito a decisão do júri. Acho que (a sentença) é um atestado para quem bebe e sai matando, vamos tentar levar para a Justiça Federal", ponderou. O STF (Supremo Tribunal Federal) suspendeu pedido de análise do caso. A mãe de Adriano, Mareli Almeida do Nascimento, chorou durante julgamento e no final disse que acredita que justiça foi feita. “Espero que seja cumprida. O que passei foi a dor mais profunda”, declarou, em lágrimas. Os crimes considerados na

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n Começaram na terçafeira (28) as entregas da Campanha do Agasalho do Pacijus do Tribunal de Justiça de MS. Os primeiros a serem contemplados foram crianças do Bairro Itamaracá, periferia de Campo Grande. Foram distribuídos mais de 200 cobertores, arrecadados com os parceiros do Pacijus, que agora vão aquecer as famílias carentes do bairro. A entrega contou com a presença da organizadora da campanha, Célia Leandro, que representou o presidente do TJ/MS, desembargador Paschoal Carmello Leandro, seu esposo. Célia Leandro falou para as mães e crianças atendidas pelo projeto Casa da Solidariedade, que esperavam a distribuição dos cobertores, que o Poder Judiciário quer estar próximo da população e ter uma atuação mais humanizada. “Nós, do Poder Judiciário de MS, estamos empenhados em contribuir com as questões sociais e estar perto da população. Por isso, preparamos com o Pacijus diversas campanhas para beneficiar crianças, ado-

lescentes e idosos”, disse Célia. Ela lembra que a doação faz muita diferença para as famílias e que para ela foi uma emoção participar da entrega no bairro Itamaracá. “Eu fiquei muito emocionada em estar aqui, porque estas crianças são uma bênção e é vendo o bom exemplo que conseguiremos ter uma sociedade mais fraternal e com menos desigualdades. O frio não tem hora para chegar e acho que este momento foi muito propício e importante para estas crianças”, disse Célia Leandro, que ainda agradeceu o apoio dos parceiros que doaram as mantas. Para se chegar ao número de mantas para doação da campanha, muitas pessoas contribuíram. Entre elas o empresário Neodi Vicari, que faz doações e embala as mantas de frio. Também houve uma vaquinha solidária, realizada por magistrados e encabeçada pelo juiz Luiz Felipe Medeiros Vieira. Wagner Pereira, idealizador do projeto “Casa da Solidariedade” do bairro Itamaracá, explicou que o que é uma simples manta faz muita diferença para as famílias carentes do bairro. “São pessoas carentes que soDIVULGAÇÃO

Ricardo Hyun Su Moon

condenação foram homicídio qualificado, por motivo fútil e recurso que dificultou defesa da vítima e tentativa de homicídio. Foi reduzida a pena neste último, levando em conta a falta de antecedentes criminais do acusado. O fato ocorreu na manhã do dia 31 de dezembro de 2016, no centro da Capital.

brevivem com menos de um salário-mínimo por mês. Então, se um pai, uma mãe forem comprar um cobertor para cada criança, vai faltar o arroz e o feijão na alimentação. Por isso, sem dúvida, é tão importante a

solidariedade de quem pode doar e fazer este ato de amor”, disse Wagner, que agradeceu, em nome das mães atendidas pelo projeto, todos aqueles que contribuíram nesta campanha do Pacijus. DIVULGAÇÃO

Campanha – A estação mais fria do ano está se aproximando e, nesta época, milhares de pessoas aguardam por um gesto solidário para que possam enfrentar o inverno com mais dignidade. Os agasalhos, cobertores e roupas, em bom estado, relativas à Campanha do Agasalho 2019 do Tribunal de Justiça, serão recolhidas até o dia 30 de julho. A mobilização este ano conta com a parceria da Justiça Federal do MS, da Mécari Distribuidora, do Lions Clube, do Moto Clube Abutres, do Moto Clube Luluzinhas e do TRE-MS. Para contribuir, basta deixar suas doações em um dos postos de arrecadação: - Secretaria de Comunicação do TJMS (Parque dos Poderes), com Marta Lopes; - Núcleo de Informática do Fórum (3º andar), com Érick; - Núcleo de Imprensa do Cijus, com Luciano; - Assessoria de Políticas de Saúde do TRE/MS; - Seção de Benefícios e Assistência Social (SUBS) da Justiça Federal/MS; - JFMS Sede – Seção de benefícios, com Suzana ou Luiz; - Juizado Especial Federal, com a Rosane; - Turma Recursal, com Danilo.


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FERROVIA DIVULGAÇÃO

Governo de MS quer viabilizar ferrovia Oeste para consolidar projeto da TransAmericana DIVULGAÇÃO

Mato Grosso do Sul vai unir forças com os estados de São Paulo e do Centro-Oeste para viabilizar o projeto da ferrovia Oeste e, consequentemente, dar musculatura para consolidar de vez o plano de implantação da malha ferroviária TransAmericana.

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a última quarta-feira (29), em São Paulo, o governador Reinaldo Azambuja - acompanhado dos secretários Eduardo Riedel (Segov) e Jaime Verruck (Semagro) - se reuniu com o CEO da empresa Rumo Logística, Júlio Fontana, e discutiu estratégia para efetivar o plano da ferrovia que vai unir os oceanos Atlântico e Pacífico. " A reunião foi um passo importante porque o Júlio (Fontana) é o CEO do projeto da TransAmericana e hoje eu vi nele um grande otimismo, conseguimos enxergar mais de perto a realização da revitalização deste modal que passa por Mato Grosso do Sul", explicou o governador. Além do entusiasmo de Reinaldo Azambuja e do setor privado, o governador João Doria deve somar esforços no cenário nacional. Ele já galga a realização da reconstrução da ferrovia Paulista e deve compor o grupo para reivindicar a ferrovia Oeste. "Vamos buscar na agenda com o ministro Tarcísio (Infraestrutura) a inclusão da ferrovia Oeste na PPI (Programa de Parceria de Investimentos), vislumbrando a

realização posterior da TransAmericana", frisou. No fórum sobre PPPs e Concessões da Revista Exame, na última terça-feira (28), o ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas reconheceu a importância de efetivar a ferrovia e, segundo o governador, fez compromisso de colocar a malha Oeste na PPI e dar viabilidade aos investimentos. "A retomada da ferrovia, transportando riquezas do nosso Estado, melhorando e agregando valores aos nossos produtos é fundamental, mais do que nunca devemos ter uma composição definitiva de uma reestruturação de toda essa malha Oeste que atravessa Mato Grosso do Sul de Três Lagoas a Corumbá". Porém, o projeto é mais do isso. "Significa a realização da TransAmericana que vai interligar os oceanos passando pelo nosso Estado. Então é um ambiente comum de apoio que eu tenho certeza que os governos de São Paulo, Mato Grosso e demais estados do Centro-Oeste vão somar para que a gente tenha esse modal concluído". A integração do Brasil com DIVULGAÇÃO

a Bolívia, Peru, Argentina e Chile por meio desta estrada pode acontecer em breve, prevê o governador. "Conseguimos avançar no que se refere a efetivação do projeto porque temos hoje uma organização, houve o cuidado de um planejamento e vejo que nos próximos meses teremos boas notícias", finalizou. O secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, explicou que o Estado está dando continuidade na estratégia de desenvolvimento com investimento em logística, mas salientou que o projeto atual está dentro de um escopo completamente diferente e muito maior. "Dentro dessa estrutura de Portos, Rota Bioceânica, investimento nas rodovias internas do Estado por meio do Fundersul, nós temos como foco restabelecer a malha Oeste que é a nossa antiga ferrovia, porém hoje o conceito é muito mais amplo, focamos na ferrovia TransAmericana que servirá para integrar o pacífico ao Atlântico", pontuou. TransAmericana - O projeto da ferrovia TransAmericana vai interligar os oceanos e agregar valores econômicos e de desenvolvimento para os cinco países. A malha, segundo o governador Reinaldo Azambuja, é de extrema importância também para os Es-

Governador Azambuja - acompanhado dos secretários Eduardo Riedel (Segov) e Jaime Verruck (Semagro) - se reuniu com o CEO da empresa Rumo Logística, Júlio Fontana

tado de São Paulo, pois o projeto inicia no Porto de Santos (SP) e vai até os portos do Pacífico, tanto no Chile como no Peru. "É um projeto prioritário para o Governo que temos dedicado muito esforço porque entendemos que é fundamental. A ferrovia não é apenas forma de escoamento, mas um projeto de integração e eixos de desenvolvimento dos países, agregando outros valores", disse Jaime Verruck. Parcerias e investimentos A comitiva sul-mato-grossense também visitou o empresário Benjamin Steinbruch, presidente da Companhia Siderúrgica Nacional. Dentro da política de atração de investimenDIVULGAÇÃO

tos, o governador Reinaldo Azambuja e os secretários apresentaram possibilidade de negócios com o Estado. "Benjamin já atua em Mato Grosso do Sul através da pecuária, tem mais de 45 mil funcionários em todo Brasil e uma série de interesses, atua na área de energia e siderurgia, por isso apresentamos as políticas do Estado e os potenciais para atrair investimentos", disse Verruck. Para o secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, as agendas em São Paulo foram extremamente importantes por tratarem do desenvolvimento do Estado. "O governador liderou uma discussão dentro de um ambiente de negócios propícios onde os

principais atores estavam presentes, investidores interessados de uma maneira geral", disse sobre a participação do Estado no Fórum da Revista Exame.Ele também ressaltou que as agendas foram bastante pragmáticas, objetivas e de desdobramentos importantes de ações. "Ações conjuntas foram articuladas com assertividade muito grande em termos de resultado", concluiu. Participaram também da reunião na Rumo Logística o executivo Daniel Rossi, Diretor Executivo da Ferrovia TransAmericana; Alinne Christoffoli, gerente de Relações Governamentais e Adriano Zerbini, diretor de Comunicação da Cosan. DIVULGAÇÃO

Além do entusiasmo de Reinaldo Azambuja e do setor privado, o governador João Doria deve somar esforços no cenário nacional. Ele já galga a realização da reconstrução da ferrovia Paulista e deve compor o grupo para reivindicar a ferrovia Oeste


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CIDADE DIVULGAÇÃO

Meio ambiente: Com a missão de conscientizar a população PLANURB lança o Junho Verde n “A requalificação da

Rua 14 de Julho é uma das obras mais esperadas de Campo Grande. Sabendo dos benefícios socioambientais que a obra gerará ao Município e escolhemos a Rua 14 de Julho para realizar o lançamento do Junho Verde, um mês dedicado para a conscientização e sensibilização às questões ambientais. Acreditamos que os lojistas estarão conosco nessas ações”, destaca Vinícius Zanardo, do Setor de Educação Ambiental da Planurb. Além de abordagem para explicar os temas à população, a equipe vai apresentar a programação do Junho Verde e tirar dúvidas sobre dicas sustentáveis. O projeto de paisagismo da Rua 14 de Julho foi desenvolvido pela arquiteta e urbanista Maria Teresa Corrêa. As árvores especificadas não possuem raízes agressivas, justamente para que não se tenha problemas com a infraestrutura. O programa Reviva Campo Grande prevê o plantio de 180 árvo-

res de várias espécies, sendo algumas nativas do cerrado brasileiro, como Ipês, por exemplo. Os exemplares serão distribuídos ao longo da Rua 14 de Julho, garantindo beleza, bem estar e sombreamento. O plantio está previsto para iniciar em agosto, após a retirada dos postes. “Após o paisagismo concluído, esperamos que os comerciantes cuidem desse patrimônio que também é deles, é da cidade. O lojista poderá regar as plantas transplantadas e é muito importante que ele não coloque, e nem deixe colocar, pregos ou placas nas árvores, pois danifica o tronco”, alerta Vinícius. A consultora socioambiental do projeto, Juliana Casadei, reforça que a preocupação ambiental após a entrega da requalificação deve ser de todos. “A arborização de uma cidade é benefício para a população em geral e o paisagismo da 14 de Julho recebeu uma atenção tão grande que quem passar por ali terá orgulho do nosso centro”, finaliza.

Roda de Conversa n Continuando o trabalho de Educação Ambiental, na segunda-feira (03), às 15:35 horas, será realizada uma Roda de Conversa sobre o Reviva Campo Grande, abrangendo os impactos das obras de requalificação da Rua 14 de Julho. A proposta é apresentar o projeto aos acadêmicos e comunidade geral, onde serão abordados os aspectos arquitetônicos e históricos do Programa, a evolução da obra e os benefícios socioambientais que a requalificação pretende trazer para a região central. DIVULGAÇÃO

Prefeitura convoca sorteados para entrega de casas do Rui Pimentel n Para dar mais transparência e celeridade ao processo de entrega das 260 moradias pertencentes ao Residencial Rui Pimentel I e II, localizado na Avenida Marajoara, Bairro CentroOeste, cujas obras estavam paradas há cerca de cinco anos e que foram retomadas em abril de 2019, a Prefeitura Municipal de Campo Grande, por intermédio da Agência Municipal de Habitação (EMHA) publicou na quintafeira (30) a relação dos nomes dos candidatos pré-selecionados considerados aptos pelo agente financeiro do empreendimento, a Caixa Econômica Federal, pertencente ao Programa Minha Casa Minha Vida, do Governo Federal. A EMHA também realizou reunião com os contemplados, no sábado (1º). Após convênio com o Governo do Estado, a Prefeitura de Campo Grande retomou as obras para finalização deste empreendimento, com previsão de entrega para setembro deste ano. Os candidatos

que fizeram o dossiê tanto na Agência Municipal de Habitação (EHMA) quanto na Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul (Agehab) aguardaram durante anos com ansiedade e apreensão pela retomada das obras. O Residencial Rui Pimentel foi contratado em 2012 com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) do Governo Federal e a empreiteira selecionada à época pelo agente financeiro declinou das obras com 90% do empreendimento concluído. Entretanto, diante de cláusula da legislação do PMCMV que proíbe a entrega parcial de empreendimentos de interesse social, a obra estava parada desde então. Para Patrícia Letícia Luiz, pré-selecionada para o Rui Pimentel I, o momento é de muita emoção. “Sou casada, tenho um filho pequeno e moro de aluguel nos fundos de outra casa. Só Deus sabe o quanto eu preciso dessa casa,”, relata Patrícia.

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Projeto de proteção a crianças de Campo Grande é exemplo no Brasil DIVULGAÇÃO

Desde 2017, o serviço voltado a crianças abrigadas nas Unidades de Acolhimento Institucionais (UAI’s) de Campo Grande tem atingido índices satisfatórios, através de uma postura de intervenção humanizada, que consegue ampliar o acesso às seguranças socioassistenciais afiançadas pela política pública de Assistência Social.

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rova disso é que a capital sul-mato-grossense novamente se torna destaque nacional, desta vez atraindo representantes do Ministério da Cidadania, que estão na cidade para conhecer a metodologia aplicada por meio do Programa Criança Feliz, na unidade que acolhe bebês de 0 a 3 anos. Criado pelo Governo Federal em 2016 e implantado em Campo Grande no ano seguinte, o programa tem objetivo de apoiar e acompanhar o desenvolvimento infantil integral na primeira infância (crianças de 0 a 6 anos de idade) e facilitar o acesso da gestante, das crianças e de suas famílias às políticas e aos serviços públicos que necessitam. O ‘Criança Feliz’ se desenvolve por meio de visitas domiciliares que, em Campo Grande, tornaram-se referência pela metodologia aplicada por parte dos visitadores, capacitados pela Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS). “Aqui em Campo Grande, o programa superou todas as metas, com perspectiva de aumentarmos esses índices no próximo ano. O que chamou atenção do Ministério da Cidadania foi a forma de acolhimento das crianças que estão sob cuidado do município. Assistir e assegurar a proteção, sobretudo afetiva a essa criança, que já foi privada do convívio familiar, é sem dúvida um desafio e, com as capacitações feitas por nossas equipes da Assistência Social, essa abordagem tem sido satisfatória e conseguido atingir seu objetivo”, justifica a vice-prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, que realiza acompanhamento permanente das crianças acolhidas nas quatro UAI’s. Adriane explica que a maneira de abordagem dos visitadores tem feito a diferença não apenas no programa, mas na vida das crianças, o que chamou atenção do Governo Federal. “Para entrar no mundo dessas crianças e as fazerem sentirem-se seguras e protegidas, é preciso um tratamento diferente. Não adianta você tentar chamar atenção de uma criança que vive em situação de vulnerabilidade, chegando lá com instrumentos e brinquedos os quais fogem aquele universo. Para entrar no mundo delas, esses visitadores levam consigo brinquedos feitos com materiais recicláveis, os quais

Adriane - O programa superou todas as metas, com perspectiva de aumentarmos esses índices no próximo ano

fazem parte de seu cotidiano, sentam no chão para ficaram na altura das crianças, ganham a confiança delas e, a partir daí, conseguem identificar suas necessidades e, principalmente, fazer o encaminhamento para melhorar o vínculo familiar naquele atendimento”, detalhou. A coordenadora de Apoio Institucional do Programa Criança Feliz, vinculado ao Ministério da Cidadania, Tatiane Parra Roda, ressalta que a qualidade no atendimento feito pelos visitadores que atuam em Campo Grande, através do programa, é um diferencial que atraiu os olhares de sua equipe. “Através dos relatórios e resultados que nos são apresentados pelos municípios que implantaram o ‘Criança Feliz’, identificamos que aqui em Campo Grande algumas coisas muito interessantes estão acontecendo em relação a visita às crianças que vivem nessas unidades de acolhimento. Viemos saber quais metodologias estão sendo aplicadas e desenvolvidas para adaptarmos e levarmos para os demais municípios brasileiros”. A comitiva de Brasília chegou ontem a Campo Grande e permanece na cidade até esta quinta-feira. O secretário-adjunto de Assistência Social e secretário em Exercício, Sérgio Wanderly, reforça que as crianças abrigadas e que estão sob o cuidado do Município não devem ficar institucionalizadas e, para isso, precisam que os agentes públicos ajam para garantir que elas possam retornar ao seio familiar e terem, assim, sua infância preservada. Atualmente, 78 crianças e adolescentes estão acolhidas nas quatro UAIs (Bebê – Crianças – Feminino – Masculino). “Podemos afirmar que a atual administração de Campo Grande tem feito a diferença, ao transformar essas casas que abrigam essas crianças em lares. Antes essas crianças viviam em locais que funcionavam como orfanatos, sem aquele ambiente familiar. Hoje, a realidade é diferente. A gestão municipal tem um olhar humanizado para essa questão e os resultados são surpreendentes. Quando os gestores implementam as ações, até que apareçam os resultados não é possível ter certeza de nada. E, quando vem uma equipe do Governo Federal e se emociona conosco durante suas visi-

tas, nos dá a certeza de que estamos no caminho certo”, pondera o representante da SAS. A vice-prefeita ressalta que as crianças que precisam ser afastadas do convívio familiar por ameaça ou violação de direitos, sendo encaminhadas pela justiça para tutela do Município, hoje não sofrem mais o impacto negativo de saírem de um lar direto para uma instituição. “Elas vão para as UAIs, onde encontram uma rotina normal de uma casa. Não exis-

te aquela quebra de rotina. Para isso, além da estrutura física ser montada neste sentido, fazemos treinamento permanente da equipe multidisciplinar que acolhe essas crianças, de maneira que elas, ao retornarem para suas famílias ou irem para adoção, não sofram tanto o impacto durante todo esse processo que sabemos o quanto é delicado”. Adriane Lopes lembra que Campo Grande foi a primeira cidade brasileira a implantar o acolhimento neste formato.

Em Campo Grande, foram realizados 22.300 acompanhamentos para 842 usuários da Assistência Social. Estes são beneficiários do Programa Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada – BPC/PCD. Seis equipes foram montadas para atender as regiões periféricas do município de Campo Grande, que estão lotadas nos CRAS Guanandi, Canguru, Moema, Vida Nova, Nossa Senhora Aparecida e Jardim Aeroporto. Porém, englobam todos os vinte CRAS a fim de atender toda demanda do município. Além das capacitações contínuas com os visitadores, planejamento e supervisão das ações executadas com as famílias semanalmente, foram realizadas capacitações teórica e prática dos cuidadores da Unidade de Acolhimento Institucional I (UAI Bebê) no Método “Cuidado no Desenvolvimento da Criança – CDC” e outras práticas para equipá-los no olhar às crianças tanto em seu desenvolvimento quanto nos laços afetivos que estão fragilizados no momento.


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AGROPECUÁRIA DIVULGAÇÃO

EXPOSUL 2019: Saito reforça as demandas do Agro em prol do desenvolvimento sustentável DIVULGAÇÃO

A abertura contou com a presença de diversas lideranças políticas e rurais

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SENAR/MS oferece 22 cursos para a cadeia produtiva da cana-de-açúcar n O Senar/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural possui 22 cursos no portfólio que atende a cadeia da cana-de-açúcar, além de capacitações pelo programa SEJA – Senar Jovem Aprendiz que contemplam também outros setores da agropecuária. Este é o tema do Educação no Campo dessa quarta-feira (29). Em 2019 foram realizados mais de 600 cursos, entre os específicos voltados para máquinas e manejo em cana-deaçúcar, e os gerais relacionados a gestão; processos; educação, saúde e segurança no trabalho que abrangem todas as cadeias produtivas. Aproximadamente 7 mil alunos se formaram em 71 municípios do estado. No ano passado, o mesmo número de cidades receberam mais de 1,6 mil turmas e 18,7 mil participantes. Entre as ações do Senar/MS

existe o SEJA que possui títulos em diferentes áreas de produção. Até o momento, 15 cursos estão em vigor pelo programa e 236 estudantes em formação. Entre eles, está Aprendizagem em Mecânico de Manutenção de Tratores Agrícolas que conta com 30 alunos, divididos em 2 turmas. Há também as capacitações de Aprendizagem em Administração Rural, Soja e Milho, Cana-de-Açúcar, Bovinocultura de Corte e Avicultura. A coordenadora da Unidade Educacional do Senar/ MS, Elizete Nunes Ramos, explica que a qualificação nesta área está em fase de agendamento e atende as usinas. “As agroindústrias, por meio das iniciativas do Jovem Aprendiz, nos demandam muito, tendo em vista que a capacitação é totalmente gratuita e visa acolher as necessidades da empresa”.

presidente do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Maurício Saito, participou da abertura oficial da 27° edição da Exposul – Exposição Agropecuária e Industrial de Chapadão do Sul, realizada nessa quarta-feira (29), com a participação de aproximadamente 150 pessoas. Durante a cerimônia, o presidente da Federação reforçou as atuais demandas do setor produtivo para um desenvolvimento ainda mais efetivo do Agro. “Uma pesquisa realizada pela CNA revelou as necessidades do meio rural entre elas o acesso ao crédito, um menor custo de produção, melhor infraestrutura e logística”. O anfitrião, o presidente do Sindicato Rural de Chapadão do Sul, Lauri Dalbosco, ressaltou que a feira é a demonstração da importância do agronegócio. “A Exposul é a prova do desen-

O presidente do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Maurício Saito, participou da abertura

volvimento do trabalho realizado pelo produtor rural. Produzir alimentos é a nossa saga e o nosso dever. Nós precisamos ter representatividade”. A vereadora e presidente da Câmara dos Vereadores, Alline Fontaine, também falou sobre a relevância do setor produtivo para o desenvolvimento local. “Sei do potencial para o desenvolvimento de novas tecnologias”.

O deputado estadual, Márcio Fernandes, presidente da Comissão da Agricultura da Assembleia Legislativa, salientou o papel do Agro no estado. “Reconheço a importância de vocês [produtores rurais] não só para a economia de Mato Grosso do Sul mas como de todo o Brasil”. Sobre o aumento dos potenciais econômicos do município, o prefeito municipal,

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Educação no Campo – Todas as quartas-feiras o Senar/MS divulga alguma opção de qualificação em uma cadeia produtiva específica do Agro. Acompanhe! Para solicitar assistência técnica em sua propriedade, procure o sindicato rural do seu município. Quer se informar mais sobre as capacitações? Entre no site do Senar/MS e saiba mais.

A abertura contou com a presença de diversas lideranças políticas e rurais

João Krug, anunciou: “Em breve teremos mil animais confinados em Chapadão. Aqui temos tudo para isso: milho, caroço de algodão, palha de braquiária e logística”. O presidente da Agesul, Luiz Roberto Martins de Araújo, acrescentou: “O Brasil é o único país do mundo capaz de dobrar a produção em pouco tempo”. DIVULGAÇÃO


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06 HABITAÇÃO SOCIAL

SANEAMENTO DIVULGAÇÃO

Arquiteta apresenta projeto da comunidade Cidade de Deus em universidade argentina DIVULGAÇÃO

Três Lagoas terá 100% de coleta e tratamento de esgoto, diz Azambuja O

governador Reinaldo Azambuja entregou e autorizou investimentos no valor de R$ 74 milhões em saneamento básico e anunciou que em dois anos Três Lagoas terá a universalização da coleta e tratamento de esgoto. Ele também assinou contrato com 146 famílias que vão realizar o sonho da casa própria no loteamento Jardim das Primaveras. “Hoje entregamos aqui em Três Lagoas R$ 40,434 milhões em obras de reservação de água, estação de tratamento, captação e melhoria da distribuição. E assinamos, junto com a entrega, mais R$ 34 milhões de investimentos que vai levar Três Lagoas em poucos anos a universalizar coleta e tratamento. Daqui a dois anos, Três Lagoas vai ter 100% de coleta e tratamento do esgotamento sanitário. Isso, são poucas cidades no mundo que tem”, afirmou. Reinaldo Azambuja explicou que o investimento garante mais saúde para a população.

“A cada R$ 1 que você investe a gente economiza R$ 5 na saúde. Isso é muito importante para a qualidade de vida”, acrescentou. Aos 50 anos, Célia de Souza Pereira Martins está muito perto de ter a sua própria casa. Ela é uma das contempladas pelo programa Lote Urbanizado. Quando a casa dela estiver pronta, no Jardim das Primaveras, ela irá se mudar com o marido, um filho e um neto para o novo lar. O marido dela recebe R$ 1.050 de salário e ainda precisa pagar aluguel. Pelo programa Lote Urbanizado, os moradores não precisam pagar prestações. “Nós estamos realizando nosso sonho. Pagar aluguel é muito difícil”, disse Célia. As casas são construídas por sistema de mutirão, em uma parceria entre Governo do Estado e prefeitura. O investimento do Governo do Estado na construção das bases das casas no loteamento Jardim das Primaveras é de R$ 1,382 milhão. A prefeitura doou o terreno.

A arquiteta Maísa Marinho de Carvalho, que foi estagiária da Agência Municipal de Habitação, apresentou na Universidad Tecnológica Nacional da Argentina, artigo intitulado “Emprego de objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU na produção de habitação social”.

O trabalho foi escrito em coautoria e sob a supervisão do

diretor de Habitação e Programas Urbanos da EMHA, Gabriel Gonçalves, e junto a Andrea Naguissa Yuba, professora doutora do curso de arquitetura da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), também orientadora do artigo. Baseado nas experiências bem-sucedidas do projeto Ação Casa Pronta, o documento é fruto de densa pesquisa sobre os impactos sociais do reassentamento e concomitante capacitação profissional de moradores da antiga comunidade Cidade de Deus, em Campo Grande. O estudo de caso foi aceito e apresentado durante o Encontro Latinoamericano e Europeu de Edificações e Comunidades Sustentáveis 2019 na

A arquiteta Maísa Marinho apresentou na Argentina, artigo intitulado “Emprego de objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU na produção de habitação social”

UTN, em Buenos Aires. De acordo com Maísa, ao capacitar o público atendido nas diversas áreas da construção civil, o Poder Público promove uma espécie de “gestão partilhada”: quando a administração dos recursos investidos na produção propõe, além disso, diversos benefícios sustentáveis. “O fortalecimento da relação da Ação Casa Pronta com princípios de sustentabilidade da ONU correlaciona-se a ações do governo com a sociedade. O projeto, então, renova as práticas do município no tratamento do recurso investido nesta demanda habitacional e ainda gera renda futura aos beneficiados, por intermédio da capacitação profissional, com a finalidade de inseri-los no mercado de trabalho”, explica a ex-estagiária. DIVULGAÇÃO

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Com a assinatura dos contratos, os mutuários darão início à construção das moradias, seguindo o projeto arquitetônico e as orientações técnicas da Agência Estadual de Habitação e da prefeitura. De acordo com a presidente da Agehab, Maria do Carmo Avesani Lopez, o Governo do Estado já entregou 1.500 lotes urbanizados e está em fase de contratação de mais 500. O programa criado por Mato Grosso do Sul foi premiado com o Selo do Mérito, no Fórum Nacional de Habitação, como um exemplo e uma a prática a ser copiada. O prefeito de Três Lagoas, Ângelo Guerreiro, destacou o investimento do Governo do Estado e a união com o Executivo municipal para garantir as casas. “É um projeto dessa união, com a força do Estado, que está se tornando realidade esse sonho. Governador, em nome das 146 famílias, nós agradecemos. Sabemos das dificuldades, mas os compromissos que o senhor assumiu, está cumprindo”, disse.

O documento é fruto de pesquisa sobre os impactos sociais do reassentamento

n NEX_HAB - Para o diretor de Habitação e Programas Urbanos da EMHA, Gabriel Gonçalves (foto), o aceite e a apresentação do projeto, que já integra o banco de boas práticas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU, é mais uma oportunidade de ampliar a visibilidade do programa que tem transformado a vida da comunidade, hoje reassentada em quatro áreas da Capital: Bom Retiro, Jardim Canguru, Vespasiano Martins e José Teruel I e II. “O que antes era considerado um projeto fracassado e cheio de falhas no reassentamento da ex-comunidade Cidade de Deus durante a gestão municipal passada, hoje se transformou em um programa habitacional sustentável promovido pelo Ação Casa Pronta, uma iniciativa inovadora da EMHA junto à Funsat e com apoio do governo do Estado. Dessa maneira, o NEX_HAB foi implantado junto à EMHA para que mais iniciativas como essa possam ser viabilizadas para atendimento à população”, analisa o diretor de Habitação e Programas Urbanos da EMHA. Gabriel é coordenador do NEX-HAB, que já recebeu 8 estagiários de arquitetura e urbanismo e tem o objetivo de ampliar o trabalho acadêmico com projetos de impacto positivo real nas comunidades da Capital. “Já fizemos o levantamento de demais áreas de interesse social em Campo Grande para pesquisa e criação de novos projetos inovadores no segmento. Do NEX_HAB surgiram três artigos científicos, dos quais um deles foi este apresentado na Argentina e também a criação do Prêmio para Estudantes de Arquitetura e Urbanismo Campo Grande Bem Melhor, que já está na sua segunda edição e com inscrições abertas até o dia 19 de junho”, finalizou.

ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL

ESPORTE

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Com apoio do Estado, Costa Rica se prepara para receber o Rally dos Sertões n Costa Rica e região, que integram a Rota Cerrado do Pantanal, se preparam para receber o Rally dos Sertões 2019, que passa pela cidade após a largada em Campo Grande, no dia 24 de agosto, com todos os segmentos se unindo para fomentar a economia e alavancar o turismo de natureza e aventura. O município estima um giro financeiro em toda a cadeia produtiva de R$ 2 milhões em apenas um dia de evento. A escolha de Campo Grande como largada de uma das maiores competições mundiais de offroad, com a prova cruzando a região nordeste até a divisa com Mato Grosso, é resultado da ação

conjunta do Governo do Estado e da prefeitura da Capital. Ao apoiar o evento, o governador Reinaldo Azambuja destacou o seu potencial na divulgação do Estado como polo turístico e o forte cunho social junto às comunidades situadas na rota da competição. “Em 2017 tivemos a chegada em Bonito, depois da passagem por Coxim e Aquidauana. Agora, com a largada em Campo Grande, MS se torna vitrine para o mundo. Nossa estratégia é divulgar atrativos, belezas naturais e potencialidades turísticas para que brasileiros e estrangeiros possam conhecer nosso Estado”, afirma o governador.

n Capital dos esportes radicais - Com esse foco, a cidade de Costa Rica, distante 340 km de Campo Grande, está unida para deixar sua marca na passagem do rally e multiplicar a ação do Governo do Estado em dividendos para o turismo, uma das vocações da região. Com o apoio da Fundação de Turismo de MS (Fundtur), a prefeitura local vem mobilizando todo o trade e outros segmentos para garantir um receptivo e um serviço de qualidade aos competidores e aos turistas. DIVULGAÇÃO

Governo publica regras e prazo para adesão ao PDV n O Governo de Mato Grosso do Sul publicou no Diário Oficial do Estado da sexta-feira (31/05) o decreto nº 15.233 que estabelece regras e procedimentos para adesão ao Programa de Desligamento Voluntário (PDV) destinado ao servidor público civil da administração pública estadual. De acordo com a publicação, os servidores estaduais interessados em aderir PDV, instituído pela Lei n. 5.331, tem 30 dias úteis para preencher o requerimento disponível no Portal do Servidor, e protocolar o documento na Secretaria de Administração e Desburocratização (SAD). Podem formular o pedido de adesão, servidores ocupantes de cargos de pro-

vimento efetivo, integrantes de carreiras da administração pública estadual direta, autárquica e fundacional, até o limite máximo de 15% do quantitativo dos cargos efetivos de cada carreira. A solicitação padrão de simulação financeira para adesão ao PDV se dará através do Portal do Servidor, com o preenchimento de login e senha, nos mesmos moldes de acesso para consulta de holerite, informe de rendimentos e dados funcionais. Em último caso, a solicitação poderá ser feita na unidade de gestão de pessoas que o servidor for vinculado, onde também será possível esclarecer dúvidas relacionadas ao programa. Para a operacionalização do programa, será constituída uma comissão que dará orientação e suporte administrativo necessá-

rio à tramitação dos processos do PDV. Quanto ao prazo para publicação do ato de deferimento ou indeferimento, será de 45 úteis após a data de encerramento dos pedidos de adesão ao PDV. O decreto traz ainda, definições e esclarecimentos sobre incentivo financeiro; verbas previstas; tempo de efetivo de exercício; processamento do pedido de adesão; prazo para publicação do ato de exoneração e pagamento. PDV – O Programa de Desligamento Voluntário (PDV) é uma alternativa do Governo do Estado, para os servidores que eventualmente não se adequarem à restituição da jornada normal de trabalho, de 8 horas, que terá início no dia 1º de julho. “Atualmente 67% dos servidores, já cumpre a jornada de

40 horas. Mas temos 32,5% – na ordem de 16 mil servidores – que cumpre uma jornada de 30 horas, quando na realidade seu concurso é para 40 horas. A retomada dessas, além de reduzir os custos com plantões e horas extras, equivale a contratação de 4 mil novos servidores”, pontua o titular da SAD, Roberto Hashioka, ao destacar que a ação integra uma série de medidas que visam a sustentabilidade das contas públicas estaduais. As pautas relacionadas ao PDV e restituição da jornada de trabalho foram apresentadas em março pela Secretaria de Administração e Desburocratização (SAD) às 47 categorias que representam os servidores estaduais.


ENTREVISTA DA SEMANA ARQUIVO

Campo Grande-MS, 02 de junho de 2019

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Neodi Vicari EMPRESÁRIO

“Mato Grosso do Sul como um todo, mas, em especial, a região sudoeste, vai entrar em ebulição econômica” O empresário Neodi Vicari, da Mécari Distribuidora, aposta na Rota Bioceânica e já investe R$ 12 milhões em Porto Murtinho e mais R$ 45 milhões na Capital

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empresário Neodi Vicari, sócio-proprietário da Mécari Distribuidora, que atua com a distribuição de materiais de construção desde 1993 em Mato Grosso do Sul, destaca as potencialidades econômicas para o Estado quando a Rota Bioceânica for viabilizada. Em entrevista exclusiva ao Jornal A Crítica, ele revela o investimento de R$ 12 milhões em Porto Murtinho e de R$ 45 milhões em Campo Grande já de olho nessa “ebulição” econômica pela qual o Estado deve passar nos próximos anos. Neodi Vicari também comentou a situação econômica do Estado e do País, destacando que faltam obras de impacto para colocar a roda da economia para girar novamente. A Crítica – Como empresário do setor de distribuição de materiais para a construção, qual a avaliação do senhor a respeito da importância da Rota Bioceânica para o Estado? Neodi Vicari – Por muito tempo Mato Grosso do Sul foi considerado o quintal do Brasil por estar muito longe dos grandes centros industrializados e do litoral. Agora, se abre uma porta capaz de posicionar melhor o nosso Estado em relação ao mercado asiático graças à Rota Bioceânica. Como estamos no centro da América do Sul, a saída e a chegada de produtos no nosso Estado é muito complicada em comparação com outras regiões do País. Por isso, nós esperamos que, com a viabilização dessa nova rota, a industrialização de Mato Grosso do Sul seja acelerada, pois ela tem sido muito lenta nos últimos anos. Além disso, esperamos que, com essa nova rota, as mercadorias, que hoje importamos via Oceano Atlântico, possam chegar mais rápido e com custo mais baixo pelo Oceano Pacífico. Ou seja, tanto para a comercialização de produtos, quanto para a compra de matérias-primas para a nossa industrialização teremos um ganho significativo. Por isso, posso afirmar com certeza que Mato Grosso do Sul, em especial a região sudoeste do Estado, terá uma mudança econômica de forma muito significativa.

A Crítica – Quais as expectativas dos setores de distribuição e de logística com a viabilização da Rota Bioceânica? Neodi Vicari – No nosso ramo, que é o da distribuição de materiais de construção, nós nos beneficiamos de uma série de coisas e não apenas do aquecimento da construção civil pura e simples. Quando o turismo vai bem, indiretamente, nós também ganhamos porque as pousadas se multiplicam, as reformas aumentam, assim como as ampliações de hotéis. Portanto, sempre que há qualquer movimento dentro da economia do Estado, seja no agronegócio, seja no turismo, seja na produção de energia, até na construção de pontes e de rodovias, mais dia, menos dia, temos um reflexo na nossa atividade. Então, a Rota Bioceânica, quando concluída, deve beneficiar o turismo e isso já será um grande negócio para todas as cadeias da economia sul-matogrossense. É claro que depois devem vir outras coisas, como, quem sabe, a exportação de produtos para o norte do Paraguai e da Argentina ou trazer produtos de lá para cá e nossa especialidade é essa. O empreendimento que estamos construindo em Porto Murtinho (MS), em sua etapa inicial, não é voltado para o comércio internacional. Nossa ideia, primeiramente, é atender as demandas dos portos, viabilizando o nosso negócio com o porto que já está operando e com o que já está se instalando. E, em uma segunda etapa, quando mais portos estiverem operando, obteremos a rentabilidade que estamos projetando. Porém, em um terceiro momento, o corredor rodoviário bioceânico seria a cereja do bolo, ou seja, a princípio vamos aproveitar o trânsito na região e, quem sabe, implantar uma importadora e exportadora em Porto Murtinho para, de lá, distribuir para Mato Grosso do Sul e fora dele, muito provavelmente. A Crítica – O senhor poderia detalhar melhor o projeto da Mécari Distribuidora de inaugurar um empreendimento voltado ao transporte de cargas via

Rota Bioceânica? Neodi Vicari – A ideia de construir o estacionamento de triagem de caminhões na BR267 para dar suporte aos portos no município fronteiriço é muito recente e surgiu devido ao grande número de caminhões parados na pista em Porto Murtinho. Na época, nem tínhamos certeza sobre a viabilização da Rota Bioceânica e nem se esses portos realmente seriam instalados no município, ou seja, começamos sem grandes pretensões, mas com recursos próprios e sem esperar muito, porém, de janeiro para fevereiro deste ano, tudo começou a se consolidar, como a construção da ponte entre Murtinho e Carmelo Peralta, no Paraguai, e tivemos de refazer os nossos planos. A partir disso, começamos a interagir com os nossos fornecedores e acertamos que vamos edificar em uma área de 35 hectares um estacionamento com a capacidade inicial para 390 rodotrens de 25 metros cada um, contando ainda com um hotel com até 40 apartamentos, um restaurante e um posto de combustíveis, enquanto na segunda etapa teremos mais 410 vagas para diversos tipos de caminhões, fechando em um total de 800 vagas. Na primeira etapa vamos investir entre R$ 5 milhões e R$ 6 milhões, enquanto na segunda etapa devemos também manter entre R$ 5 milhões e R$ 6 milhões, totalizando algo em torno de R$ 12 milhões nas duas etapas, gerando mais de 60 empregos diretos na parte da construção e, quando entrar em operação, mais 35 trabalhadores fixos. Depois já é possível prever que nós devemos entrar na área de importação e exportação e até abrigar órgãos públicos, bem como quem for construir o trecho rodoviário da BR-267 até o Rio Paraguai. É claro deixando as portas abertas para as possibilidades que devem surgir, pois, na minha percepção, Mato Grosso do Sul como um todo, mas, em especial, a região sudoeste, vai entrar em ebulição econômica. A Crítica – Por que o senhor considera importante investir nesse projeto em Porto

Murtinho? Neodi Vicari – Há quatro anos nós já tínhamos essa ideia de investir fora da nossa atividade de distribuição de materiais da construção civil e a princípio esse empreendimento seria edificado fora do Estado. Porém, em função da distância e da dificuldade para administrar, optamos por Porto Murtinho. Saímos um pouco da nossa atividade, mas, de alguma forma, ainda em um ramo ligado à logística porque esse estacionamento segue o modelo de outros em São Paulo e Paraná. Nós já temos algum conhecimento nesse ramo e, na nossa percepção, é um empreendimento que vai ter rentabilidade superior à área de distribuição de materiais de construção. Estamos investindo perto de casa, em uma região que cedo ou tarde vai mudar completamente, oferecendo todo tipo de oportunidade. Vai acontecer muita coisa aqui no centro da América do Sul, pois se trata de um lugar excepcional e que terá um corredor rodoviário no sentido leste e oeste e um rio espetacular no sentido norte e sul. Diferentemente de Três Lagoas (MS), em Porto Murtinho o desenvolvimento poderá ser um pouco mais lento, porém será muito maior. A movimentação de caminhões, de barcaças, de suporte técnico e do turismo no município será algo astronômico. Então, com certeza, podemos dizer que a médio e longo prazo será possível produzir frango em Porto Murtinho e enviar direto para o mercado asiático, mas essa é só uma das inúmeras oportunidades que devem surgir na região. Lá será o novo polo de desenvolvimento do Estado com toda a certeza. A Crítica – Qual a relação desse empreendimento em Porto Murtinho e o centro comercial e logístico que a Mécari Distribuidora está investindo na BR-163 próximo a Campo Grande? Neodi Vicari – O nosso investimento na BR-163 era para já estar pronto, mas estamos há dois anos tentando conseguir um acesso com a CCR MSVia e, por isso, a obra está parada

aguardando essa aprovação da concessionária. Dentro do setor de distribuição e logística existe uma carência em Campo Grande (MS) por centros integrados. Hoje, a demanda por espaços físicos que integrem várias empresas dentro de um único ambiente, diluindo custos e aproveitando sinergias, é muito grande aqui em Mato Grosso do Sul. Aqui não tem locais nesse sentido, como se tem nos grandes centros do País. Por isso, esse centro logístico serviria para estocarmos os nossos produtos e também para atender as demandas de terceiros, já que muitas empresas querem ter os seus estoques dentro do Estado, mas não querem se envolver com embarque e desembarque dessas mercadorias e nem com a distribuição delas pelo Estado. A ideia é assumir essa operação e teríamos várias transportadoras dentro desse centro, integrando e colocando dentro do mesmo caminhão mercadorias de vários fabricantes, contribuindo para a redução de custos. Estamos com o licenciamento ambiental em andamento e só falta a CCR MSVia aprovar o acesso para iniciarmos a obra. Nesse empreendimento, também prevemos três etapas com investimento de R$ 15 milhões em cada uma delas, totalizando R$ 45 milhões. A Crítica – Na avaliação do senhor, o que está faltando para que a economia volte aos trilhos em nível estadual e nacional? Neodi Vicari – Faltam ainda algumas grandes obras de impactos, como rodovias e pontes. Com a tecnologia que o Brasil tem, 30% dos brasileiros dão conta de produzir tudo que nós precisamos, o que falta é consumo. Temos excesso de alimentos e mesmo assim temos muitas pessoas passando fome, temos gente sem sapatos, mas há várias indústrias de sapatos com grandes estoques. Por isso, eu penso que é preciso um consumidor que ganhe dinheiro sem estar envolvido na produção desses bens. Ele tem de ganhar dinheiro construindo bens duráveis, como rodovias e aeroportos, pois usará

essa receita para consumir os outros bens, colocando a roda da economia para girar. É como se tivéssemos uma corrente com o elo aberto, ou seja, você está precisando muito de uma bicicleta, de um carro, de um avião, enquanto do outro lado estão as grandes empresas com estoques gigantescos e essa roda não gira. Por isso, o Governo precisa dar o rumo, fazer esse povo que está parado produzir, ganhar dinheiro e consumir. No entanto, a capacidade de investimento de prefeituras, Estados e da União está reduzida. O correto seria que a arrecadação dos governos fosse aplicada nessas grandes obras de impactos, mas ele não tem esse recurso. Além disso, os governos perderam a sinergia com a iniciativa privada e a BR163 é um exemplo disso, pois nós não a duplicamos e já precisamos triplicá-la. No Brasil, as coisas estão demorando para acontecer e precisamos de obras de impacto. Claro que se saírem essas reformas, vamos conseguir atrair investimentos externos, fazendo a diferença, trazendo os trabalhadores que estão ociosos para a produzir novamente, voltando ao circuito da economia. A Crítica – A Mécari Distribuidora foi eleita a melhor atacadista de material de construção do Estado e a 24ª do Brasil. Qual o segredo dessas duas conquistas? Neodi Vicari – As pessoas costumam questionar como conseguimos chegar até aqui e respondo que não tem um grande mistério nisso. É preciso ter foco, claro, e não desperdiçar dinheiro. Depois, é preciso pegar a rentabilidade adquirida com muito trabalho e aplicar no próprio negócio, aumentando o número de produtos e de caminhões. Também é preciso ter seriedade, não se pode tomar nada de ninguém, não se pode jogar fora nada, temos de trabalhar corretamente e ter credibilidade. Mas, para chegarmos até aqui, foi graças a muito trabalho. Soubemos aproveitar as oportunidades que o Estado nos deu e, à medida que o mercado pedia, nós atendíamos.


Campo Grande-MS, 02 de junho de 2019

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Que fase... ARQUIVO

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Ex-deputado de mandato único, e pelo Partido Verde, Evandro Gussi põe as mangas de fora na Câmara, agora presidente da Única, por indicação da Raizen, distribuidor de combustível indócil com a venda direta, que dispensa sua existência. E reduz os preços ao consumidor.

Aqui, não O presidente do Cidadania (ex-PPS), Roberto Freire, nega qualquer chance de filiação do tucano Aécio Neves (MG). Segundo ele, o partido busca lideranças que contribuam com a renovação política brasileira.

Toffoli tem apelo contra aniquilamento de CPIs Após silêncio do ex-ministro Antônio Palocci na CPI do BNDES, garantido por habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF), mais um, a deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF) apelou ao presidente da Corte, ministro Dias Tofffoli, para reduzir a interferências que aniquilam comissões parlamentares de inquérito. Palocci foi convocado para explicar o esquema corrupto que roubou dinheiro do BNDES.

Diálogo aberto Toffoli se colocou à disposição para discutir a questão com integrantes da CPI do BNDES. Sinalizou com eventual redução das interferências.

Ajuda providencial Ainda nesta quinta (30), Belmonte pediu ajuda ao presidente Jair Bolsonaro. O presidente garantiu apoio do BNDES na investigação.

Corrupto debochado Deputados ficaram incomodados com a atitude de Palocci, corrupto confesso. Acham que a intenção dele era apenas debochar da CPI.

Trilha de ACM

“Estamos confiantes que vamos atingir um meio termo” Ministro Paulo Guedes (Economia) sobre reforma da Previdência tentando agradar o PP

Bolsonaro fez menos decretos que Lula e FHC Apesar de fake news divulgado nesta quinta (30) por um “Pacto pela Democracia”, acusando Jair Bolsonaro de atropelar o Legislativo com 148 decretos e afirmando que ele supera Lula e FHC, a verdade é bem diferente. Entre 1º de janeiro e 30 de maio, o atual presidente assinou menos decretos do que os ex-presidentes citados. Lula assinou 154 decretos no mesmo período, enquanto o tucano FHC baixou 149. Continuação do crime - Apesar da personalidade autoritária, Dilma Rousseff editou 66 decretos nos entre janeiro e maio de 2011, primeiro ano no Planalto. Pior que Napoleão - O ex-presidente petista assinou 17 medidas provisórias, entre janeiro e maio de 2003, algumas compradas, e 32 no mesmo período de 2007.

CPIs patinam As CPIs do BNDES e de Brumadinho não avançam nas investigações porque os acusados, na Lava Jato ou na Vale, têm a proteção do STF.

Discurso x prática Levando em conta as medidas provisórias, FHC enviou 33 ao Congresso, em cinco meses. Bolsonaro editou 14, até agora.

PODER SEM PUDOR

Senador interrompido

Disposto a ajudar o governo a assegurar o quorum da Comissão de Orçamento, certa vez, o senador Wellington Salgado (PMDBMG) saiu às pressas do banheiro. Chegando ao plenário, reclamou de Heráclito Fortes (PFL-PI), que tentava obstruir a sessão. Língua afiada, Heráclito não perdoou: - O senador Wellington Salgado reclamou que saiu correndo do banheiro. Agora, pode retornar o interrompido...

A iniciativa do presidente Jair Bolsonaro de ir a pé à Câmara, para a homenagem a Carlos Alberto de Nóbrega, do SBT, fez lembrar o velho ACM, que fazia sempre a mesma caminhada. Em sentido contrário.

Pandemônio A caminhada Jair Bolsonaro do Planalto para a Câmara foi terror para a segurança, que parou o trânsito para a travessia. Na volta, alguém deu um toque e o presidente esperou o sinal fechar para atravessar a rua.

Pensando bem... ...se aprovada no primeiro semestre, a reforma da Previdência fará muita gente soltar fogos no São João. Outros vão cuspir fogo mesmo.

Comunicação insuficiente A comunicação da reforma da Previdência se intensificou, mas falta muito. Prova é levantamento Paraná Pesquisas revelando que 43,7% dos brasileiros acreditam que a reforma beneficiará os mais ricos.

Me engana Em Brasília, cancelaram aulas para que mais de 80.000 professores e alunos de escolas públicas e da Universidade de Brasília protestassem contra Bolsonaro. Mataram aulas e trabalho, mas só 1.500 apareceram.

Governo vai acabar farra de conselhos ministeriais O governo decidiu acabar com a farra de diárias e passagens de integrantes de conselhos ministeriais. Somente no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos são quase 400 conselheiros em 12 conselhos, na maioria militantes partidários. Metade dos conselheiros é de representantes de ONGs, “organizações não-governamentais” que não vivem sem dinheiro governamental, até para bancar suas viagens. Videoconferências - O governo pretende substituir a farra de viagens por videoconferências, aproveitando as possibilidades oferecidas pela moderna tecnologia. Farra de ONGs - No Conama, conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente, 14 dirigentes de ONGs torram R$40 mil por mês com suas idas e vindas. Nosso bolso - Cada conselheiro de ONG recebe diárias de R$321 e mais R$95 para deslocamento, além das passagens aéreas de ida e volta para Brasília. Utilidade duvidosa - Tem de tudo nos 12 conselhos no âmbito do Ministério da Mulher Etc, alguns superpostos e grande parte de utilidade duvidosa.

‘Novo Código Comercial’ é monumento ao atraso Na lista de propostas para destravar a economia, que o governo Jair Bolsonaro negocia com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre, esconde-se um que, aprovado, teria efeito oposto, devastador. Trata-se do projeto de “Novo Código Comercial”, monumento ao engessamento burocrático dos negócios. O autor oficial é Renan Calheiros (MDB-AL), mas um petista religioso o elaborou.

Atentado à liberdade - Definido como um “atentado ao empreendedorismo”, o projeto é de autoria intelectual do jurista filopetista Fábio Ulhôa Coelho, da PUC-SP. Elogio ao atraso - Ulhôa Coelho fez um projeto de concepção antiquada, burocratizante, com quase mil artigos que constituem verdadeiro elogio ao atraso. Abra o olho, capitão - O autor do projeto é ligado aos petistas José Eduardo Cardozo, ex-ministro de Dilma, Vicente Cândido e Paulo Teixeira, de São Paulo. Pessimismo militante - A queda no superávit em abril foi alardeada por jornalistas como fruto da queda na arrecadação e não pelo aumento das despesas. Só que a arrecadação subiu 1,28% em abril e foi a melhor desde 2014. Mas esse é apenas um detalhe para os que sofrem do Complexo de Cassandra. Vai para o saco - Com dívidas financeiras de R$11 bilhões a Atvos, braço sucroalcooleiro do grupo Odebrecht, entrou com pedido de recuperação judicial em São Paulo, após tentar sem sucesso um acordo com os credores. PSB no poder - O senador Fernando Bezerra conseguiu a substituição de Alfredo Bertini, que foi da equipe de Paulo Guedes (Economia), por Antônio, irmão de Eduardo Campos (PSB), na Fundação Joaquim Nabuco. DEM no poder - O ex-ministro Mendonça Filho (DEM) emplacou um ex-assessor no MEC, Leonardo de Souza Leão, na diretoria de Gestão e Articulação do bilionário FNDE, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.


Edição 1945 • Campo Grande,MS 02 de Junho de 2019 Editor Enrico Feitosa (DRT MS 148/L2/F74)

ESPN ganha direito de transmissão dos eSport Overwatch na TV streaming PÁGINA 02 - LIGHT

Dubai está se tornando um destino inusitado para trabalhar e estudar Cidade oferece cenário cosmopolita e mercado de trabalho aquecido para viajantes Realizar um programa de trabalho e estudo no exterior é a oportunidade ideal para quem busca mergulhar de cabeça em outra cultura e ampliar sua rede de contatos.

De acordo com a pesquisa Selo Belta, a modalidade foi a segunda mais vendida em 2018. Pensando em quem pretende fugir dos destinos tradicionais, especialista da CI Intercâmbio e Viagem separou algumas dicas sobre Dubai, um dos maiores centros comerciais e turísticos do mundo. Dubai está localizada nos Emirados Árabes e possui cerca de 2,6 milhões de habitantes. A cidade, que é conhecida por sua modernidade e arquitetura impecável, também é referência em qualidade de vida e atrações culturais. Larissa Charnet, diretora de marketing e produto da CI, explica que se trata de uma metrópole em constante expansão, com inúmeras possibilidades de trabalho e estudo. Com ares futurísticos e luxuosos, Dubai é palco dos maiores arranha-céus do mun-

do, que abrigam restaurantes, hotéis, centros comerciais e de entretenimento. A cidade também é conhecida por seus arquipélagos artificiais e museus que preservam a história e cultura dos Emirados Árabes. “Os viajantes também encontrarão escolas de qualidade e um mercado de trabalho aquecido, principalmente nos segmentos de turismo e hotelaria. Uma excelente oportunidade para imergir na cultura de um

destino inusitado e ao mesmo tempo incluir uma experiência profissional diferenciada no currículo”, conta Larissa. Quem se interessa por aprimorar o inglês pode ficar tranquilo – trata-se do idioma mais falado em Dubai. Os estudantes podem realizar um curso semi-intensivo ou intensivo de inglês, e o mais legal é que não há limite de horas de trabalho por semana, o que permite maior flexibilidade

aos interessados. O visto de trabalho pode ser adquirido a partir de 12 semanas de curso. Larissa reforça que para realizar o programa de trabalho e estudo em Dubai, é preciso ter idade mínima de 18 anos e qualquer nível de inglês. “Apesar disso, sempre recomendamos que os viajantes tenham nível pré-intermediário do idioma, pois torna mais fácil a conquista de um emprego”, conclui a diretora.


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Página 2 Campo Grande 02 de Junho de 2019

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MÚSICA - SHOW

GASTRONOMIA

Dia 07 tem Judas Priest Tribute no Blues Bar em Campo Grande REPRODUÇÃO

Festival de gastronomia alia cultura e conhecimento sul-mato-grossense REPRODUÇÃO

Cultura, arte e educação reunidos na 2ª edição do evento Comitiva dos Chefes

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Os amantes do bom e velho rock and roll poderão matar saudades no próximo dia 07.

Painkiller é uma banda de

heavy metal que presta tributo a lendária banda Judas Priest passeando por seus clássicos com muitos agudos e riffs de guitarra. A atividade da banda ainda é descrita como hobby por seus integrantes, mas vem ganhando destaque no cenário do rock na região oeste de São Paulo, pois, juntos trazem a empolgação de um show com músicas clássicas e uma sonoridade de peso. Formada por Alan, Théo, Luiz Paulo, Matheus e Gileno, a Painkiller direciona seu repertório fazendo um tributo ao Judas Priest, que possui mais de quarenta anos de carreira e conta com 17 álbuns lançados em estúdio, com clássicos que imprimem uma trajetória de sucessos, sendo precursora e

umadas bandas mais influentes e consagradas do estilo Heavy Metal. Tocando pela segunda vez em Campo Grande, no mesmo bar, ano passado a lotação foi garantida. Por isso, dia 07 chegue cedo e garanta seu lugar. Os ingressos estarão a venda somente na hora, na portaria do bar e a lotação é limitada.

Sobre o Bar O Blues Bar de Campo Grande acabou de completar em janeiro seus 05 anos de existência. A estrutura mudou muito desde o começo na Via Park, para hoje na 15 de Novembro, onde além de uma grande ambiente totalmente blues e rock, conta com estacionamento para 200 carros ao lado. O Bar funciona de quarta a sábado a partir das 21h. O cardápio de cervejas conta com rótulos exclusivos, artesanais e cults, além de porções caprichadas, caldos e sanduíches gourmet.

urante três dias, Campo Grande se tornará a capital da Gastronomia em Mato Grosso do Sul, com a realização da 2ª edição do festival gastronômico Comitiva dos Chefes. O projeto idealizado pela personal chef e consultora de gastronomia, Dedê Cesco tem objetivo de fortalecer a cultura regional, a partir do reconhecimento da riqueza de ingredientes que compõem a tradição sul-mato-grossense. Com apoio de importantes parcerias públicas e privadas, o Festival oferecerá aos visitantes uma programação que envolve a gastronomia local, corredor gastronômico com restaurantes e chefs de cozinha comercializando pratos regionais, praça de alimentação, Espaço Netwhork para empresas, além de artesãos e pequenos produtores rurais vendendo produtos e serviços. Aliado a esse espaço, a população contará com eventos

A expectativa da organização é receber 9.600 visitantes, incluindo turistas e participantes das oficinas e workshops

de formação e capacitação, como mesas redondas e debates, cinema gastronômico, aulas-show, oficinas e vivência sensorial gastronômica com degustação de sabores, música e dança. A expectativa da organização é receber 9.600 visitantes, incluindo turistas e participantes das oficinas e workshops que serão todos gratuitos. Na avaliação de Dedê, o evento realizado pela segunda vez em Campo Grande, valoriza a culinária tradicional e propõe ainda, um mundo de novas oportunidades para os profissionais do setor, a partir

SERVIÇO:

da realização das mesas redondas, oficinas, workshops e aulas show. “Além de incentivar e difundir a boa gastronomia vamos demonstrar a utilização de ingredientes exóticos da nossa fauna e flora, como por exemplo, insetos comestíveis, plantas, flores e frutos”, revela. Outro ponto ressaltado pela personal chef é motivar o mercado gastronômico do Estado, para que reflita sobre sua responsabilidade diante da criação e manutenção de uma gastronomia regional, onde cada pessoa é importante nessa construção. “Temos condições de realizar um trabalho que produzirá uma efervescência cultural de forma a aumentar a oferta de empregos, atrair

turistas, contribuindo assim para a o desenvolvimento local e a qualidade de vida dos cidadãos”, observa. Rodrigo Borges está responsável pela estrutura do evento que será realizado na Plataforma Cultural, da Esplanada Ferroviária. “Em razão da amplitude do evento temos uma equipe focada em cuidar de todos os detalhes da montagem das tendas, stands, pisos, palco dos shows, paisagismo e espaços destinados ao público. Inclusive, planejamos ações de acessibilidade para cidadãos com deficiência auditiva e visual, além de condições de acessibilidade para cadeirantes ou que tenham mobilidade reduzida”, revela.

TEMÁTICA E PÚBLICO-ALVO

BLUES BAR Rua 15 de Novembro, 1186 Facebook/bluesbar

TEATRO

BuZum! novamente no MS A personal chef, Marinez Muller (Dedê Cesco) é consultora de gastronomia, com mestrado em Estudos Fronteiriços pela UFMS

SERVIÇO:

Avenida Calógeras, 3015, Centro. Plataforma Cultural - Esplanada Ferroviária De 16 e 18 de agosto

Na edição 2019, o Festival Gastronômico apresentará o uso de ingredientes regionais da fauna e flora de Mato Grosso do Sul, além de ingredientes exóticos como insetos comestíveis e Plantas Alimentícias não Convencionais (PANCS). O intuito da programação voltada à capacitação é atender cerca de 1.800 pessoas, entre cozinheiras, chefs de cozinha, merendeiras, estudantes, agentes turísticos, estudiosos e especialistas. Nesse sentido, o evento demonstra responsabilidade social ao abarcar a inclusão de todas as pessoas interessadas em conhecer e aprender mais sobre a culinária regional. Dedê reforça que a memória e tradição dialogam com o novo no festival gastronômico por demonstrarem a diversidade cultural brasileira e mundial presentes em Campo Grande. “O festival nasceu da necessidade de inovação e experimentação da convergência da culinária local e as demais estéticas artísticas que compõem a nossa cultura, para promover, ofertar, distribuir e difundir mais e melhor os nossos bens culturais”, pontua.

E-ESPORTES

ESPN adquire novo direito de eSport e vai transmitir Overwatch na TV e streaming Espetáculo “Caipira” apresenta histórias do folclore brasileiro em Pedro Gomes, Sonora, Douradina e Caarapó entre os dias 3 e 13 de junho, gratuitamente

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Ministério da Cidadania e o Instituto CCR apresentam em Mato Grosso do Sul o espetáculo BuZum!, com apoio da CCR MSVia. As sessões gratuitas são apresentadas por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A proposta do projeto é apresentar o encanto teatral de forma diferente do teatro fixo. Com BuZum!, é a companhia que vai às pessoas por meio de um ônibus-teatro, que oferece gratuitamente peças criadas especialmente para o público infanto-juvenil de escolas públicas. O espetáculo “Caipira” será apresentado em MS entre 3 e 13 de junho nas cidades de Pedro Gomes (dias 03 e 04), Sonora (dias 05 e 06), Douradina (dias 10 e 11) e Caarapó (dias 12 e 13). Serão até sete sessões diárias por cidade.

Espetáculo “Caipira” Com nuances rústicas, a peça “Caipira” é um verdadeiro resgate do povo e cultura do interior do Brasil mesclando com tradições típicas tão presente em costumes e vivências de vários locais, além de ser uma rica homenagem a figuras folclóricas, como o Saci-Pererê, o Curupira e o Lobisomem, com seres fantásticos

que habitam o imaginário de povos tradicionais de diversas regiões do país. A história é encenada pelos divertidos atores, um casal e sua filha moram em um pequeno sítio, onde criam alguns animais. O clima é de muita paz, até que alguns vizinhos maldosos começam a matar os animais selvagens e derrubar árvores para poderem construir uma fábrica no local. O casal tenta em vão conversar com eles para que escolham outro local, longe da mata, mas os homens não ouvem e continuam a construção. No criativo conto teatral, Manu, a esperta filha do casal, resolve pedir ajuda para os “seres encantados” e convoca o Saci, o Curupira e o Lobisomem para prepararem algumas armadilhas e salvarem a floresta.

O projeto O projeto BuZUm! foi criado em 2010, quando Beto Andreetta, Jackson Íris e Mariane Gutierrez se uniram justamente para levar o teatro de bonecos para as escolas, crianças e adolescentes que ainda não conheciam, ou tiveram dificuldades de acesso a esse mundo lúdico. O projeto já circulou por mais de 350 mil quilômetros, realizando cerca de 10 mil apresentações para cerca de Meio Milhão de espectadores em mais de 2.000 escolas públicas de 250 cidades de nove estados brasileiros (São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Bahia, Minas Gerais, Maranhão, Espírito Santo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, além de Porto Suarez, na Bolívia).

A ESPN e a Blizzard Entertainment fecharam acordo para a transmissão dos torneios de Overwatch mais importantes da região: o Overwatch Contenders South America e o Duelo do Atlântico, que serão transmitidos ao vivo no canal ESPN Extra e também na plataforma de streaming WatchESPN. A parceria tem início com a estreia da equipe brasileira LowKey Esports no Duelo do Atlântico, torneio que reunirá as melhores equipes de Overwatch nas Américas e Europa e distribuirá mais de meio milhão de Reais. A Lowkey, que conta com os principais nomes do cenário nacional, se qualificou para o torneio graças à conquista da 1ª temporada da Overwatch

Contenders South America. A competição começa nesta sexta-feira, dia 31 de maio, e será disputada na Alemanha. Na sequência, a partir de 17 de junho, os fãs da modalidade poderão acompanhar as emoções da segunda temporada da Overwatch Contenders South America, que reúne as oito me-

lhores equipes e jogadores da América Latina, como a suporte Gabriela “Win98” Vieira, que se sagrou vice-campeã na 1ª temporada pela Fury, bem como os membros da histórica campanha do Brasil na Copa do Mundo da modalidade como Felipe “Liko” Lebrao, Maurício Honorato e Pedro

“Ole” Orlandini. A plataforma WatchESPN está disponível para Android e IOS e também via desktop. As t ransmissões t ambém estarão disponíveis no ESPN Extra, um dos quatro canais da ESPN no Brasil que tem nos eSports um dos pilares de sua programação.


Campo Grande 02 de Junho de 2019

SAÚDE

DATA

O Dia Drive está de volta ao McDonald’s REPRODUÇÃO

Em sua terceira edição, a ação reforça a conveniência do serviço, que recebeu mais de 58 milhões de motoristas nos cerca de 430 restaurantes com Drive no país Sabia que o primeiro DriveThru do McDonald´s no Brasil foi inaugurado há 35 anos, em São Paulo? São mais de três décadas oferecendo o serviço de qualidade aos motoristas, que encontram conveniência, comodidade e seus sanduíches favoritos em um só lugar. Em 2019, a comemoração também vem associada à terceira edição do Dia Drive, que acontece nesta quinta-feira (30) com ações especiais: na compra de qualquer McOferta o cliente poderá levar um McFlurry por apenas R$ 2,90. Além disso, quem acessar o aplicativo conseguirá resgatar cupons de desconto para a compra de um McShake + McNuggets (6 unidades) por R$ 14,90*. O #PassaNoDrive já é rotina para diversos motoristas. Em 2018, mais de 58 milhões de pessoas foram atendidas nos cerca de 430 restaurantes com Drive-Thru no país. O Drive campeão de visitas é do restaurante no Rio Grande do Sul, que fica na Rua São Manoel, em

Porto Alegre – no ano passado, ele recebeu cerca de 340 mil veículos. Em Campo Grande, cerca de 267,4 mil clientes movimentaram os Drives, somente no ano passado. “Popularizamos o conceito Drive-Thru no Brasil e nossa operação mostra a grandiosidade do serviço hoje, pois atendemos o equivalente a 1/4 da população brasileira apenas no ano passado. Por isso, reforçar a conveniência que o Drive traz para o consumidor é muito importante para nós. Convidamos a todos a fazerem parte da ação em nossos restaurantes e desfrutarem de uma refeição com produtos de qualidade e, acima de tudo, sem abrir mão da comodidade”, declara Ricardo Guedes, Diretor Regional de Operações.

85% dos casos de

Conheça algumas curiosidades do Drive-Thru do McDonald’s: Nos últimos dois anos, o Drive da Avenida Silva Só, em Porto Alegre, foi o que recebeu mais veículos no país. Em outubro de 2018, McDonald´s e Sem Parar iniciaram uma parceria de sucesso. Por ela, os motoristas que possuem o sistema de pagamento automático instalado no carro conseguem realizar a compra de forma ainda mais rápida e prática. Todos os DriveThru da rede no estado de São Paulo já possuem essa comodidade. Em breve, a novidade deve chegar a outros mercados. É só aguardar! O maior Drive-Thru da América Latina, em área construída, é o da rua Henrique Schaumann, em São Paulo. O restaurante possui pista dupla e é uma opção para os clientes escaparem do trânsito da cidade para realizar seus pedidos de maneira ainda mais ágil.

Universitários de SP e RN disputam competição mundial Baja SAE nos EUA contra cinco países

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s equipes EESC-USP, da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo/USP; a Poli AVIA Lotus, da Escola Politécnica da USP; e a Cactus Baja, da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA, Rio Grande do Norte), representarão o Brasil na competição mundial Baja SAE Rochester, promovida pela SAE International de 6 a 9 de junho, no Rochester Institute of Technology, Nova York, EUA. São 100 as equipes inscritas na competição, que representam universidades do Brasil, Canadá, Estados Unidos, Índia, México e Venezuela. Os carros que vão competir foram projetados e construídos pelos próprios estudantes, sob supervisão de professores. O que garantiu às três u n iversid ades brasilei ras vaga na competição mundial foi a classif icação na 25ª Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS, realizada em São José dos Campos (SP) em fevereiro último, na qual a equipe da EESC-USP foi campeã, da Poli-USP foi vice e da Ufersa a 3ª colocada no pódio, entre 79 equipes de Norte a Sul do Brasil. EESC-USP - Com o 1º lugar na Competição Baja SAE BRASIL-PETROBRAS a vet e r a na e qu ip e EESC -USP Baja SAE, da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo, conquistou seu 8º campeonato e garantiu vaga na competição mundial Baja Rochester.

Dia Mundial Sem Tabaco: Fumar é a principal causa isolada evitável do câncer

REPRODUÇÃO

EDUCAÇÃO

Com carros construídos pelos prórios estudantes as três equipes brasileiras enfrentam 100 equipes inscritas no certame, de 6 a 9 de junho

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A equipe embarca no próximio sábado, 25 de maio, para os EUA com 14 integrantes, onde o protótipo passará por testes e ajustes finos. “Foram feitas modificações no chassi para adequação à regra americana, e também no power train, suspensão e direção, que tiveram parâmetros ajustados para garantir mais desempenho na pista de Rochester”, explica o est udante Ít alo Bernardes da Silva, capitão da equipe da São Carlos. Ítalo destaca como vantagem tecnológica do carro os amortecedores, projetados e manufaturados pelos próprios estudantes, além da eletrônica, desenvolvida pela equipe para aquisição de dados e ajustes ao protótipo. “Nossa expectativa é manter o bom desempenho dinâmico do carro, queremos garantir top 5 no resultado geral”, diz. Poli - A equipe da Poli USP concorreu com 2 carros na etapa nacional 2019, o Poli AVIA Aurora (2º) e o Poli AVIA Lotus (8º), e optou por enviar o Poli Lotus ao mundial. Produto de anos de validação e experiência acumulada dos estudantes, o projeto se destaca pela leveza (10kg mais leve que o Aurora) e pela nova configuração de motor e CVT, que permitiram melhores resultados em aceleração e velocidade. Fabio Debiazzi, estudante de engenharia mecânica e gerente da equipe, conta que o Poli Lotus teve modificações na geometria da suspensão traseira para ajuste do carro à pista de Rochester. “A nova suspensão é um projeto extensamente validado que modificamos em menos de uma semana, graças à maturidade da equipe”, explica. Sobre a expectativa da prova em Rochester, Debiazzi é categórico: “Estamos determinados a conseguir uma colocação inédita entre os TOP 5”. Em 2014 a Poli obteve sua melhor colocação em mundiais, o 7º lugar geral com o protótipo

Poli Audax. UFERSA – A Cactus Baja alterou o chassis do carro para Rochester. A equipe viaja aos EUA no dia 27 de maio com 14 integrantes. “É tudo muito novo para nós, vamos buscar experiência e brigar por resultados”, diz Rita Patrícia Cruz de Andrade, supervisora de Marketing da Cactus. O uso de telemetria, que viabiliza aquisição de dados do veículo em tempo real é destacado pela equipe como vantagem

tecnológica, notadamente em análises de variáveis relacionadas à dirigibilidade, na redução do tempo dos testes e no melhor dimensionamento do protótipo. “Os programas estudantis da SAE BRASIL têm obtido sucesso entre os jovens e se mostrado celeiros de talento e inovação a ponto de cativar apoio e reconhecimento da indústria ao programa”, ressalta Mauro Correia, presidente da SAE BRASIL.

câncer de pulmão estão associados ao tabagismo; fumantes passivos têm risco de 30%

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dia 31 de maio é reservado para o Dia Mundial Sem Tabaco, uma forma de lembrar a sociedade sobre os malefícios do vício. Entre as doenças desencadeadas pelo tabagismo, destaca-se o câncer de pulmão, a segunda neoplasia mais comum entre homens e mulheres no Brasil¹. Somente em 2018, foram mais de 31 mil novos casos de câncer de pulmão no Brasil. O tabagismo está associado à origem de 85% deles, ou seja, estima-se que cerca de 26 mil dos diagnosticados eram fumantes¹. Levantamento do INCA mostra que o usuário de produtos originados do tabaco é exposto continuamente a mais de 4 mil substâncias tóxicas, muitas delas cancerígenas¹. Apesar de o percentual de fumantes em nosso país ter diminuído nos últimos anos, o Brasil ainda tem cerca de 22 milhões de fumantes². Mesmo com um cenário pouco mais otimista, os dados em relação ao tabagismo ainda são alarmantes. Cerca de 90% dos fumantes adquirem o hábito por volta dos 19 anos de idade². Segundo o Banco Mundial, por dia, 100 mil jovens incorporam o hábito de fumar em sua rotina, sendo que 80% deles vivem em países em desenvolvimento², como o Brasil. Além dos riscos para os

fumantes conscientes, pesquisas comprovam ainda que o tabagismo passivo também é visto como causa de doenças. Para ter uma ideia, estudos apontaram que o risco de câncer de pulmão em não-fumantes cronicamente expostos ao tabaco aumenta em 30%².

Sobre o câncer de pulmão

O câncer de pulmão se divide em dois tipos principais: não pequenas células, cerca de 85% dos diagnósticos, e pequenas células, 15% dos casos. Os dois tipos de câncer de pulmão têm características próprias de crescimento e de disseminação, assim como de tratamento que, graças ao avanço da ciência, tem mostrado melhores resultados³. Contudo, a probabilidade de mortalidade por conta da patologia entre fumantes é maior. O risco é dividido pelo número de cigarros fumados: de 1 a 14, a chance é de 8 vezes; de 15 a 24, são 14 vezes; e acima de 25, atingem 24 vezes mais do que aqueles que nunca fumaram. Parar de fumar, contudo, aumenta em 9 anos a sobrevida média². “É por isso que recomendamos que os tabagistas frequentem ativamente o médico. Estar em contato com o profissional favorece o diagnóstico precoce”, Dra. Maria Augusta Bernardini, diretora médica da AstraZeneca do Brasil. “É o rastreamento em estágios iniciais o maior responsável pela efetividade do tratamento, o que pode dar maior qualidade e tempo de vida.


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Ram 2500 Laramie tem problema na tampa traseira A Fiat Chrysler Automóveis (FCA) convoca os proprietários dos veículos Ram 2500 Laramie ano/modelo 2018 para, a partir de segundafeira, 3 de junho, agendarem o seu comparecimento em uma das concessionárias da Ram. Foi identificada, pela fabricante, a possibilidade da abertura espontânea da tampa traseira com o veículo em movimento, o que pode resultar na perda da carga localizada na caçamba. Para agendar a instalação do limitador na haste da trava, os proprietários dos modelos envolvidos devem entrar em contato com a marca por meio do telefone 0800 730 7060 e ou da página de racall da RAM ( https://www.ram.com. br/recall.html )

Fotos: Divulgação

ALIANÇA SÓ HILUX e SW4 completa 3 anos de operação e carteira com mais de 600 clientes O proprietário Antônio Caetano de Carvalho destaca a qualidade do serviço prestado no MS

A Aliança Só Hilux e SW4, empresa especializada em peças e ser viços para pick-ups e SUVs da marca Toyota, completa três anos de operação em Mato Grosso do Sul, onde já conta com uma carteira superior a 600 clientes distribuídos pelos 79 municípios do Estado, incluindo a CCR MSVia, que explora a rodovia BR-163, e o Exército Brasileiro. De acordo com o diretor-proprietário Antônio Caetano de Carvalho, que tem mais de 40 anos de experiência no setor automotivo, a empresa é fruto do seu empreendedorismo e, em apenas três anos, já se tornou-se líder

no segmento graças à filosofia da prestação de bons serviços com qualidade, rapidez e preço justo. Ele informa que a Aliança Só Hilux e SW4 dispõe de um completo estoque de peças genuínas para as pick-ups Hilux e para as SUVs SW4, além de oferecer no mercado todos os tipos de serviços mecânicos graças às equipes treinadas para prestar aos clientes orientações seguras, serviços rápidos e garantidos. “O nosso bom atendimento é um item importante para os clientes, que gostam de ser bem tratados e receber peças

e serviços de qualidade com preços dentro da nossa realidade”, pontuou. Referência estadual e nacional em peças novas e seminovas para Hilux e SW4, a empresa nasceu da antiga Pick-Up Só Hilux, que foi comprada em 2016 por Antônio Caetano e transformada na Aliança Só Hilux e SW4. “Estamos completando três anos de funcionamento e, nesse período, nós nos especializamos só em peças para Hilux e SW4, no princípio só vendíamos peças, depois criamos o setor de serviços”, recordou.

O empresário reforça que essa especialização fez com que a empresa tivesse um foco direcionado para os proprietários das pick-ups Hilux e das SUVs SW4 nos 79 municípios de Mato Grosso do Sul. “Oferecemos peças novas e seminovas, diariamente despachamos para vários municípios do nosso Estado, principalmente, para clientes nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coxim, Bonito, Aquidauana e Miranda. Nessas localidades, nós temos uma carta de clientes muito forte”, revelou.

Referência estadual e nacional em peças novas e seminovas para Hilux e SW4

Capital das pick-ups

Questionado sobre o porquê da decisão de se especializar nas pick-ups Hilux, Antônio Caetano explica que é porque, quando adquiriu a Pick-Up Só Hilux, fez uma pesquisa de mercado e foi possível constatar que em Mato Grosso do Sul, em especial na cidade de Campo Grande, se comercializam muitas caminhonetes. “De cada dez pick-ups vendidas no Estado, seis são Hilux, da Toyota, enquanto as outras quatro são distribuídas entre os modelos S10 (GM), Amarok (volkswagen), L200 Triton (Mitsubishi), Frontier (Nissan) e Ranger (Ford)”, garantiu. Ele assegura que a Toyota Hilux é a líder do mercado no Estado e, em função disso, montou a empresa, que conta hoje com uma grande estrutura para melhor atender os nossos clientes com padrão semelhante ao da concessionária da marca aqui em Mato Grosso do Sul. “Além disso, montamos uma estrutura de Simpático e prestativo, Caetano, como gosta de ser chamado, transforma cada atendimento para clientes de peças novas e, em anexo, a parte cliente em um amigo de peças seminovas. Também credenciei a Aliança junto a duas seguradoras de quem compramos as pick-ups acidentadas, que recebem a baixa dos órgãos de trânsito para que possamos desmanchar e comercializar as peças seminovas”, contou. Antônio Caetano explica que só compra as pick-ups acidentadas da Sodré Santoro, que é credenciada pela Bradesco Seguros, e da empresa credenciada da Allianz, de Ribeirão Preto (SP). “Nós pagamos mais caro, mas a tranquilidade é você trabalhar dentro da lei e de forma correta”, destacou. Para comemorar o aniversário de três anos de funcionamento, a Aliança Só Hilux e SW4 está oferecendo, nos próximos 30 dias, mão de obra e o filtro como cortesia na hora que fizer a troca de pastilhas de freio e óleo de motor. Além disso, a empresa mantém um ambiente com café, bolachas e água para recepcionar os clientes.

Diretor-proprietário Antônio Caetano de Carvalho da Aliança Só Hilux e SW4

Empresário tem mais de 40 anos de experiência no setor automotivo Com mais de 40 anos de experiência no setor automotivo, o empresário Antônio Caetano de Carvalho orgulha-se de contar que começou sua trajetória atuando ao lado do também empresário Milton Insuela Pereira, responsável por trazer para Mato Grosso do Sul da fábrica de refrigerantes da Coca-Cola. Simpático e prestativo, Caetano, como gosta de ser chamado, transforma cada cliente em um amigo e esse diferencial o ajudou a vencer na vida, atuando nessa área do comércio de peças e serviços automotivos. “Eu fui o primeiro empregado do Auto-Peças do Gê, da Avenida Calógeras. Foi lá que eu aprendi essa profissão e, depois, fui para a Ford, sendo o primeiro gerente da Matra Caminhões, em Campo Grande (MS). De lá, montei a Guarujá Veículos, que funcionava ao lado do Gugu Lanches e, em 2002, eu fui para o triângulo mineiro, trabalhar com o empresário Milton Insuela Pereira”, relatou. O empresário recorda que, no triângulo mineiro, ajudou Milton Insuela a criar o Grupo Automara, que tinha cinco concessionárias da Ford e também comercializava pneus e motocicletas. “Eu era o diretor-comercial desse grupo, quando o Milton Insuela teve problemas de saúde em 2012 e resolvemos então desfazer o Grupo Automara. Aí fiquei apenas gerenciando as operações da Ford Caminhões, em Uberlândia (MG)”, revelou. Em 2016, Antônio Caetano conta que lhe ofereceram um negócio de venda de peças para pick-ups da marca Toyota em Campo Grande. “Eu vim, olhei, gostei e vi que era uma oportunidade de fazer um negócio diferente e acreditei. Aí nasceu a Aliança Só Hilux e SW4. Tenho hoje sete funcionários, um nome solidificado na Capital e no interior, onde procuramos dar um atendimento diferenciado para o cliente, não só na venda da peça, mas também na instalação”, assegurou. Ele reforça que está satisfeito com o empreendimento, que não para de crescer dentro de um processo constante e progressivo. “Hoje temos de ser melhor que ontem e amanhã melhor do que hoje. Temos muito concorrência e, às vezes, até desleal, mas procuro trabalhar com produtos de qualidade, procedência e a minha garantia é certeira, não tem enrolação”, garantiu, finalizando que gosta de trabalhar na cara do gol para que cada cliente se torne um novo amigo.

SERVIÇO

Serviço – A Aliança Hilux fica na Rua Estevão Capriata, 310, no Bairro Vila Progresso, em Campo Grande (MS), e os telefones são (67) 3045-7505 e 3045-3938 e o WhatsApp é o (67) 99294-7373

Antônio Caetano - 40 anos de experiência no setor automotivo, a empresa é fruto do seu empreendedorismo e já se tornou-se líder no segmento


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