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Coluna do velho Antero O velho Antero é conhecido dos moradores da região do Água Verde de baixo. Aposentado, solteirão (a mulher fugiu), mal falado no bairro, frequentador de lugares suspeitos - boates e bares de má fama.
Querem o meu voto de todo jeito Tenho um vizinho que é candidato. Quem não tem? Estou pensando em denunciá-lo à Justiça por assédio. Todos os dias ele fica fazendo plantão no corredor do prédio para desejar bom dia, boa tarde e boa noite aos que passam. Antes das eleições não cumprimentava ninguém. Agora, parece o cara mais simpático do mundo. Acho que se eu pedir dinheiro emprestado pra ele receberei como resposta: “claro, estava esperando que você fizesse esse pedido, afinal você é meu melhor amigo!” Tenho medo de ouvir essa resposta e prefiro não me aproximar muito do vivente. Pior que ele só aquele professor que fica dançando no semáforo, com uma bicicleta, tocando uma música insuportável. Pelo menos o meu vizinho não canta, o que é ponto pra ele. Mas este vizinho parou de apertar a minha mão. Agora faz questão de me abraçar. Pode? É o fim da picada. Um velho como eu, desleixado, fedido, sendo abraçado por um candidato com cara de nerd.
Tenho medo de ir ao banheiro, mijar, e ele aparecer dizendo: “deixa que eu chacoalho pra você!” No Brasil, quando o cara morre, vira santo, inclusive políticos. Nunca vi uma coisa dessas. Será que quando eu morrer, farão a mesma coisa comigo? Serei canonizado? Esquecerão meus erros? Minha vizinha, uma crente muito chata (conheço crentes legais, mas ela é tão chata que parece a Marina Silva), depois que eu morrer - e não falta muito tempo - no lugar de dizer “aquele velho tarado e vagabundo” vai dizer “aquele homem era um santo, honesto e trabalhador”? Será que o Antonio da farmácia, no lugar de dizer “aquele velho salafrário que deve mais de 500 reais em viagras”, vai dizer “aquele homem bom, que sempre pagou em dia os remédios que comprava”? Sei não. Tenho minhas dúvidas.
O candidato que era contra o pedágio, é agora o maior defensor do pedágio no Paraná. Tanto que indicou como seu candidato a senador o mais rico do país, dono de duas concessionárias de pedágio. Para quem foi eleito com o slogan “Pedágio, ou baixa ou acaba!”, não é estranho? Roberto Requião esqueceu tudo aquilo que falou? E a Gleisi não está conseguindo emplacar sua candidatura. Nem mesmo com a retirada da estrela do PT das propagandas, a campanha decola. O problema dela é que não sabe escolher pessoas, assessores. Nomeou o ex-prefeito de uma cidade do interior para a Casa Civil, Gaievski, e o homem está preso, acusado de pedofilia e estupro de mais de 20 crianças. Outro nomeado por Gleisi, o deputado André Vargas, que seria um de seus coordenadores de campanha, está para ser cassado por envolvimento com o doleiro Youssef, preso por lavagem de dinheiro de corrupção e do tráfico de drogas. A declaração de outro preso, Paulo Roberto Costa, acusado de intermediar negócios com a Petrobras para pagar diversos políticos é emblemática. Ele está envolvido no escândalo de Passadena que causou prejuízo de bilhões de dólares ao país, e está sendo acusado de repassar dinheiro da
corrupção para diversos políticos famosos, que agora estão perdendo o sono. A esposa, Marici, o visita regularmente na prisão. Disse que ele está nervoso, chateado, pensado em delação premiada. Segundo um intelocutor, ele teria mandado a seguinte mensagem: “Se eu falar, não vai ter eleição”. “Nunca tinha visto tanto dinheiro”, é a frase da contadora do doleiro Alberto Youssef ao revelar como funcionava o esquema de pagamento de propina a políticos do Congresso, e deu os nomes de parlamentares, empreiteiras e partidos envolvidos. O tempo passa e o PT fica mais parecido com o PRI do México. Ambos começaram com idealistas e pessoas honradas, mas o tempo se encarregou de fazer prosperar os corruptos. Hoje todo o petróleo do México foi entregue a preço de banana para os EUA. Eu não vendo meu voto. Dizem que campanha política não se ganha, “se compra”, mas eu não caio nessa. Agora, se alguma candidata bonita quiser meu voto, sou facinho facinho. Só depende do agrado. Tenho um amigo que passou a vida inteira pendurado em cabides públicos, fazendo política e ganhando cargos. Agora ele está quieto. Será que criou vergonha?
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Sangue na avenida Sete de Setembro Um jovem é assassinado em plena avenida Sete de Setembro, na semana passada, há 40 metros da Praça do Japão, com 12 tiros de pistola 380. E sou testemunha ocular. erça-feira ensolarada, 12h30, percorro a calçada da avenida Sete de Setembro a caminho do apartamento de uma diplomata para almoçar, quando, há 30 metros na minha frente vejo dois homens correndo e ouço 2 ou 3 tiros. Percebo rapidamente que trata-se de tentativa de homicídio ou troca de tiros. Protejo-me atrás de um poste da Copel e sigo com os olhos os dois homens. O que está na frente tenta fugir do que vem logo atrás, com uma arma, efetuando disparos. A vítima titubeia por alguns instantes, não sabe se enfrenta o agressor ou se foge, e foi esta a sua desgraça. Na indecisão o agressor se aproxima perigosamente e há 2 metros efetua novos disparos, quase à queima-roupa. A vítima tenta fugir mas não consegue. Cai após levar mais 4 ou 5 tiros, e caído, leva mais alguns tiros, incluindo um no queixo. Ele tem 22 anos de idade, informou depois a polícia. Veste calça jeans azul, blusa preta com capuz, e calça botas marrons, novas. O assassino usa boné branco, blusa escura, e corre em direção à rua Padre Ildefonso, onde encontra um amigo e seguem correndo em
direção à rua Visconde de Guarapuava ou avenida do Batel. Ao ver os jovens correndo, me aproximo da vítima, e sou o segundo a chegar ao local. O jovem não mostra mais nenhum sinal de vida. Os olhos estão vidrados, fixos, e apenas um buraco de bala no queixo é visível porque a blusa acolchoada esconde as marcas de tiros e impede que o sangue molhe o asfalto. As roupas do jovem são do tipo classe média. Assim que ele tombou, não conseguiu mais fazer nenhum movimento. Ficou na mesma posição em que caiu, inerte. Aos poucos as pessoas se aproximam e tiram muitas fotos, gravam vídeos. Os ônibus expressos tem dificuldade para passar, até que, 5
minutos depois, chegam duas viaturas da Polícia Militar, que isolam a área. Em seguida chegam mais duas viaturas e os policiais desviam o trânsito dos ônibus. Os prédios da avenida estão repletos de moradores olhando pelas janelas e sacadas. Jamais sonharam que veriam uma cena destas nas proximidades da Praça do Japão. Investigadores da Polícia Civil chegam ao local e percorrem a calçada por onde o assassino fugiu, fazendo perguntas aos moradores e porteiros sobre o homicídio. Algumas crianças e senhoras que passam pelo local choram ao ver o jovem morto na avenida. Finalmente chega uma ambulância do Corpo de Bombeiros e um pano é estendido sobre a vítima, tornando menos trágica a cena. Por duas horas, numa das avenidas mais movimentadas de Curitiba, no
espaço mais valorizado da cidade, as pessoas passam e param para ver o corpo do jovem estendido no asfalto. O camburão do IML só chegou ao local 2 horas depois do ocorrido. Converso com um investigador e informo aquilo que vi. As câmeras de um colégio particular com certeza gravaram o rosto do matador, que passaou pela calçada onde as câmeras de ótima nitidez estão estrategicamente instaladas. Esta terça-feira que tinha tudo para ser um dia comum, ensolarado, se transformou em poucos minutos numa tragédia. Centenas e centenas de pessoas que passaram pelo local, fizeram perguntas, tiraram fotos, gravaram vídeos, jamais esquecerão este dia. E muito menos as dezenas de pessoas que viram o assassinato à luz do dia, que mais parecia cena de filme ou novela, mas que é mais pura realidade, até então restrita aos bairros mais distantes e pobres da cidade. PS.: A Polícia Civil está de parabéns porque agiu rápido e desvendou este crime em apenas 2 dias. O matador é ex-patrão da vítima. Tem problemas psiquiátricos. Devia 1.000 reais à vítima, e se encontraram por acaso naquele dia. Discutiram, trocaram ofensas e a discussão terminou em morte. José Gil
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Escritora holandesa analisa o povo brasileiro s brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil, realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na Holanda - e nos EUA - , os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado. Só existe uma companhia telefônica e pasmem: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado. Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com a mesma mão suja entregam o pão ou a carne. Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta. Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador. Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de ‘Como conquistar o Cliente’. Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e
geralmente na hora em que estamos emotivos... Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua portuguesa. Os brasileiros são vítimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua etc… Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais. Os dados são da Antropos Consulting: 1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial. 2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma. 3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária. 4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a
credibilidade do processo. 5. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina. 6. No Brasil, há 14 fábricas de
veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma. 7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando. 8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês. 9. Telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas. 10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina. 11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos. Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil? 1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?
2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta? 3. Que suas agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais? 4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários? 5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo? 6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados? 7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem? Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando. 8. Por que não lembrar que as novelas brasileiras hoje fazem sucesso em mais de 30 países. O Brasil exporta cultura, sim. É! O Brasil é um país abençoado de fato. Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos. Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques. Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente. Bendita seja, querida pátria chamada BRASIL!” Victória Mengue
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A Praça do Japão e seus problemas ocalizada entre as avenidas Sete de Setembro e República Argentina no bairro Água Verde, está a Praça do Japão. Uma reverência aos imigrantes japoneses de Curitiba. Desde 1962 quando foi inaugurada, passou por remodelagens e revitalizações, porém, seus problemas não acabaram aí. Hoje, 52 anos depois, os frequentadores da praça e moradores da região ainda reclamam de problemas, que vão desde a falta de segurança até o barulho aos finais de semana. Em 1979, o local passou por uma remodelagem, onde foram instalados alguns símbolos. Entre eles está a imagem de Buda, representação da maior religião japonesa, o budismo. A primeira revitalização aconteceu em 1993, quando foram construídos o Portal Japonês e o Memorial da Imigração Japonesa. A segunda e maior delas em 2008, ano em que celebrou-se os 100 anos da imigração japonesa. Na atualidade, observamos um lugar arborizado, modelado aos padrões orientais. Possui diversas cerejeiras, espécie de árvores originárias da Ásia, e belos lagos artificiais. Também um Memorial, cenário de um museu e diversas celebrações, como a cerimônia de chá. Porém, mesmo após estas modificações, ainda há problemas persistentes. Conforme relata Elizabeth, do Memorial de Imigração Japonesa “A falta de segurança é o principal. Também a falta de banheiro público para os turistas.” Ela sugere algumas mudanças para a praça, como “Melhorar a questão
Antônio Ildefonso
Elisabeth da segurança principalmente e também construir um parquinho fechado para as crianças, que são assíduas frequentadoras da praça.” As reivindicações não param por aí. Fabiano, morador dos arredores do espaço, diz que o incômodo são certos frequentadores, que fazem a praça de bar e a poluem, propõe instalar um posto de vigilância na área para cuidar do caso.
Eduardo
Fabiano E a cobrança não é só deles. Por conta do pedido de moradores locais e frequentadores da praça por mais segurança, o 12º Batalhão de Polícia Militar (12º BPM) efetuou a Operação Feira Segura. Segundo informações da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SESP), a operação ocorreu na noite de quinta-feira do dia 10 de Julho, dia da feira de produtos e
alimentos naturais da região. Entre as apreensões, os policiais encontraram drogas e garrafas de bebidas alcóolicas. Além da segurança, há quem reclame do barulho da mesma forma. Como é o caso de Eduardo, jovem morador das imediações e frequentador da área “O barulho a noite aos fins de semana incomoda, deveriam melhorar isso.” A localidade é ponto de encontro de muitas pessoas, casais, jovens e adultos que reúnem-se com os mais diversos objetivos. Há também, quem ache que o local não precisa de modificações. Como conta seu Antônio Ildefonso de 88 anos, frequentador assíduo da praça “Sem problemas na minha opinião, uma das mais limpas de Curitiba. Nasci em Curitiba, tenho 88 anos e sempre frequento a praça.” O ambiente conta com diversas atividades culturais para a população. Sendo elas: A cerimônia do chá, aulas de Soroban (Ábaco Japonês), meditação zen budista (Zazen). Além da biblioteca Hideo Handa, especializada em literatura japonesa, loja de artesanato Japonês e oficina de origami. Ainda é palco de exposições e encontros de origamistas, assim como a feira de alimentos naturais. Com tantas atividades e oficinas que o lugar oferece, junto do espaço verde e arborizado, com lagos, flores e até parada de descanso, é que vem o pedido por mudanças. Modificações estas que precisam ser feitas, para a segurança e maior qualidade de vida dos moradores locais e frequentadores da praça. Susan Mello
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Professor Paulo Wendt comemora 60 anos de associado ao CAP Sócio contribuinte do Clube Atlético Paranaense desde 1 de julho de 1954, o professor Paulo Osni Wendt está comemorando 60 anos como sócio do clube. Ele frequenta jogos desde os 3 anos de idade, e aos 7 anos já ia sozinho aos jogos na condição de filho de sócio. Fez parte da diretoria e do conselho do clube em diversas épocas. Bisneto, neto, filho e pai de torcedor atleticano, considera o atual presidente Mario Celso Petraglia o maior presidente de clube de futebol do Brasil. “A Arena do Atlético é uma obra grandiosa que ficará para a história, por ser admirada por todos, a exemplo das grandes obras como as pirâmides do Egito”, declara o professor Paulo Wendt.
Aos 3 anos ele foi ao jogo pela primeira vez, e nunca mais parou.
Empresa cria boneca quase humana que substitui namorada Torcendo para a Alemanha Felipe Porto de Oliveira, aluno do Colégio Expoente, torceu desde o início da Copa para a Seleção da Alemanha. Na foto, vestindo a camisa oficial da equipe germânica.
Uma empresa japonesa criou uma evolução da ‘boneca inflável’ que, segundo o fabricante, é tão parecida com uma mulher real que quase não dá para notar a diferença. As bonecas têm um mecanismo flexível e são feitas de um material especial que deixa a pele e os olhos bastante realistas. Tamanho do busto, cor dos olhos e cabelos são personalizados de acordo com a preferência do cliente. Além disso, a boneca vem com guarda-roupa completo, para que o possível comprador evite um o constrangimento em ir a uma loja de lingeries. De acordo com a marca, pelo valor de 1.000 libras esterlinas (mais de R$ 3,8 mil) o cliente não vai mais precisar de uma namorada. Bonecas robóticas serão comuns em 2025, diz estudo Um relatório divulgado nesta semana pela Pew Research, intitulado ”AI, Robotics, and the
Future of Jobs”, afirma que até 2025 bonecas robóticas para uso sexual serão comuns entre a população. A constatação é apenas uma entre as diversas conclusões reveladas pelo extenso estudo de 66 páginas divulgado pela companhia. O estudo da Pew Research afirma ainda que a inteligência artificial deve avançar ainda mais nos próximos anos, criando um cenário em que muitos empregos deixarão de existir. Praticamente todos os especialistas ouvidos são unânimes em afirmar que os robôs tomarão o lugar daqueles que hoje desempenham tarefas repetitivas ao estilo “linha de produção”. No que diz respeito ao tema mais controverso do estudo, o das bonecas robóticas para fins sexuais, Stowe Boyd da GigaOM Research, é pouco otimista quanto a essa situação. “Parceiros sexuais robóticos serão comuns em dez anos, mesmo que hoje a ideia seja vista com desprezo pela maioria”, explica.
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A SOCIEDADE 25 DE MAIO RESISTE Sociedade 25 de Maio é um dos mais antigos clubes desportivos e recreativos de Curitiba. Tradicional no jogo da bocha, esporte que o espaço luta para manter vivo e agregar cada vez mais adeptos. Fundada em 1952 pelos antigos italianos, completou no mês de maio deste ano, 62 anos idade e mantém viva a tradição do jogo da bocha. Esporte
jogo foi levado pelos exércitos a todos os países por eles dominados. Muito praticado na Idade Média, em castelos e terrenos livres. Até ser trazido mais tarde para a América, por imigrantes que aqui se instalaram. Contam que alguns italianos, pioneiros do bairro, estavam reunidos na cancha de bocha de Pedro Dorigo, tomando vinho e jogando bocha. Discutiam a fundação da Sociedade. Um deles perguntou: Que dia é hoje? Dia 25 de maio, respondeu o outro. Então, “o nome da Sociedade será 25 de maio”. E assim foi feito. A Sociedade conta hoje com duas quadras de bocha cobertas, lanchonete, estacionamento, mesas de sinuca, pebolim e mesas para jogos de cartas. Além de estar inaugurando este ano o clube de poker. É palco ainda de torneios de bocha, de sinuca e de truco. A maioria dos antigos clubes tradicionais curitibanos foram fechados. Jefferson Burba e Titão, na defesa da 25 de Maio Burbella, o Burba, atual que data de remotas eras, praticado no presidente da Sociedade 25 de Maio, antigo Império Romano por nobres e sucessor de Antônio Hamilton Stevan, o Titão, conta que a 25 de Maio corre governantes. Durante a expansão do império, o o risco, mas lutará para não fechar.
“Corre o risco, mas nós não vamos deixar. Eu sou o mais novo jogador de bocha com 43 anos, é uma preocupação nossa não deixar acabar e manter o patrimônio.” Conta Burba. Para trazer novos associados, algumas ideias surgiram, como conta Burba “Nós estamos priorizando uma locação do espaço, para trazer rendimentos e atender a sociedade. Também para trazer novos adeptos para a bocha.” O clube hoje conta com 200 associados, mas o problema acontece na hora de conquistar novos adeptos para o jogo mais tradicional do espaço. “O problema é conseguir novos adeptos para um esporte que é considerado de velho.” Conta Burba, mas existem pontos positivos da mesma forma, como “Manter a sociedade viva. Agregar cada vez mais a comunidade.” Ressalta. A importância em manter entidades como esta, que carregam parte da memória do bairro e da cidade, é manter vivo o legado para futuras gerações. “É importante manter esta tradição, eu me criei aqui dentro. É fundamental preservar esta tradição no bairro. Estamos trabalhando para que dia 25 de Maio seja considerado o dia da bocha.” relata Burba.
Jefferson Burbella, o novo presidente da Sociedade 25 de Maio
Preservar este esporte, praticado por imperadores, nobres, reis e pelo povo de longínquas épocas da história, é manter ativa sua herança. Prática esta, que instituições como a Sociedade 25 de Maio, luta para que não se torne apenas uma recordação do passado. Susan Mello
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Centro Integrado de Controle fortalece ações de Segurança Pública no Paraná Centro Integrado de Comando de Controle (CICC), usado nas ações de segurança pública durante a Copa do Mundo em Curitiba, agora é oficialmente do Estado. O termo de cessão foi assinado pelo Governador Beto Richa e pelo ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, nesta quarta-feira. O CICC conta com videomonitoramento e radiocomunicação e será usado para ações de segurança, prioritariamente em áreas e fronteiras e divisas. O espaço abrigará também o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), que fará o atendimento ao cidadão por meio dos números de emergência (181, 190, 191, 193 e 197) e despacho operacional de viaturas. "O Centro Integrado tem estrutura de monitoramento de operações de controle e comando. Daremos sequencia ao trabalho para melhoria da Segurança Pública do Paraná”, disse o governador Beto Richa. Para Beto a integração das forças de segurança pública é fundamental para a sociedade. “Está comprovado que em trabalho de ações integradas o resultado é muito maior, em todas as esferas de governo. Um grande exemplo são as ações para a Copa
em Santo Antonio do Sudoeste, também pertencente ao BPFron.
do Mundo, em especial na segurança pública", afirmou Beto. O ministro Cardozo ressaltou a parceria entre com o Governo Estadual. “Com esse sistema, a população vai sentir em poucos meses uma mudança qualitativa na segurança publica”, afirmou. NA FRONTEIRA: Desde 2011, o Paraná conta com um plano específico de segurança pública para a região de fronteira. Com sede em Marechal Cândido Rondon, o Batalhão de Polícia da Fronteira (BPFron) foi criado em julho de 2012 e tem ações focadas no combate a crimes de fronteira, como contrabando, tráfico de drogas e de pes-
soas. Os policiais recebem treinamento específico para atuar de forma ordenada nos 139 municípios de faixa de fronteira. O efetivo está sendo ampliado de forma gradual. Também foi fortalecido o Comando Regional da PM em Cascavel e criado o Gabinete de Gestão Integrada (GGI), unindo forças de segurança estaduais, municipais e federais, além de representantes de autoridades da segurança pública do Paraguai e da Argentina - em ações e operações conjuntas no combate à criminalidade. Com os novos policiais contratados, foi possível instalar, além da Companhia de Guaíra, a Companhia da PM
APREENSÕES - Mais de 23,5 toneladas de maconha, 239 quilos de crack, 91,5 quilos de cocaína e mais de 3.800 comprimidos de ecstasy foram apreendidos pelas polícias do Paraná nos 139 municípios que integram a faixa de fronteira do Paraná, nos cinco primeiros meses deste ano. São apreensões que contribuíram para que os registros de crimes enquadrados como tráfico de drogas na região apresentassem acréscimo de 11%, o que demonstra a intensificação das ações policiais no combate ao narcotráfico. Operações conjuntas, como a Fronteira Blindada e a Ágata, também foram desencadeadas. Além disso, disso, de janeiro a maio deste ano, o índice de roubos reduziu 6% nos municípios que integram a faixa de fronteira do Paraná. A comparação é com o mesmo período do ano anterior, quando foram registradas 2.350 ocorrências desta modalidade de crime. No mesmo período, o cumprimento de mandados de prisão, é outro reflexo do trabalho das polícias, aumentou 39% (de 961 para 1.336). Foram apreendidas 792 armas.
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Sonho de Eduardo Campos continua, diz Luciano Ducci
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O ex-prefeito Luciano Ducci (PSB) lamentou a morte do amigo é líder Eduardo Campos. "Estou muito triste e chocado com a morte do meu amigo e líder Eduardo Campos, uma pessoa generosa e com muita vontade de mudar o Brasil. O sonho continua. Sinto também a morte dos companheiros que estavam com Eduardo, inclusive o meu amigo Pedro Valadares Neto. Que Deus os acolha!", disse em nota à imprensa. Luciano Ducci disse que a melhor forma de manter os sonhos e ideais de Eduardo Campos é persistir na luta e na caminhada de uma política bem feita aos brasileiros. "O sonho de Eduardo Campos continua. Agora, temos que ir frente defender seu legado".
Perdi um grande amigo, diz Beto Richa A morte prematura do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos é um duro golpe na esperança de todos os brasileiros de bem, que acreditam na força das ideias e na honestidade de propósitos. Pessoalmente, me sinto profundamente abalado pela perda de um grande amigo, a quem aprendi a admirar pela sua conduta sempre gentil e solidária. Perdemos um brasileiro que, até em suas últimas palavras, fez questão de deixar registrada a sua crença num futuro melhor para o Brasil. Que Deus, na sua infinita bondade, possa amparar a família de Eduardo Campos e nos confortar nesse momento de grande dor.
Documentos mostram que tesoureiro do PT esteve em empresa de Alberto Youssef A Polícia Federal já sabe que o doleiro Alberto Youssef comandava uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro e que tinha ramificações no Congresso Nacional e na Petrobras. Agora, com o desenrolar das investigações, a PF está identificando quem eram os aliados de Youssef que encobriam e facilitaram as atividades criminosas do doleiro. Um relatório da PF mostra que um mês antes da deflagração da operação Lava Jato, que prendeu Youssef, o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, esteve na sede da empresa GFD Investimentos usada pelo doleiro o esquema de lavagem de dinheiro. Vaccari, conselheiro da Itaipu Binacional, admitiu conhecer Youssef, disse que foi ao local para encontrá-lo, mas que ele não estava. O petista só não explicou o motivo pelo qual ele foi procurar o doleiro.
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Data Nacional do Uruguai é comemorada com solidariedade Todos os anos - desde 1987 - a Cônsul Honorária do Uruguai em Paranaguá, Leda Neli da Silva Pedrosa Borges, comemora a Data Nacional do Uruguai - 25 de agosto - com uma ação de solidariedade que se repete há 28 anos. No lugar de organizar coquetel ou evento festivo, ela visita na Santa Casa de Misericórdia de Paranaguá uma família carente, cujo filho ou filha tenha nascido no dia 25 de agosto. Motivo da comemoração: festejar a Data Magna do Uruguai, quando no dia 25 de agosto do ano de 1825 foi A Cônsul Honorária do Uruguai em Paranaguá e litoral, declarada a Independência do Leda Neli da Silva Pedrosa Borges, com parte do material país irmão. a ser doado na Santa Casa de Paranaguá O bebê nascido na Data almoço aos presentes, entre eles um representante Nacional do Uruguai recebe como presente da da Prefeitura Municipal de Paranaguá, o Cônsul senhora Cônsul um moisés cheio de produtos para Geral do Uruguai para o Estado do Paraná, lactantes. Desde roupas, produtos de higiene até Embaixador Dr. Joaquin Piriz Borges e senhora, roupas de cama e banho. entre outras autoridades, colônia uruguaia em Como faz todos os anos, após a cerimônia de Paranaguá e amigos de Curitiba. entrega do enxoval, a senhora Cônsul oferecerá um
Seminário de convivência Com esta modernidade nos costumes, existem exercícios de convivência que é melhor não fazer. Um grupo de mulheres reuniu-se na semana passada num seminário, em um clube aqui do bairro, sobre o tema “Como melhorar a sua vida conjugal”. A palestrante e coordenadora perguntou: - Quais de vocês ainda amam os seus maridos? - Todas levantaram a mão! Em seguida foram inquiridas sobre qual a última vez que teriam dito aos seus maridos que o amavam. - Algumas responderam “Hoje”, outras “Ontem” , mas a maioria não se recordava! Por fim fizeram um teste e pediram que todas pegassem seus celulares e enviassem um SMS aos seus maridos dizendo “Te amo muito, querido.” Depois foi pedido que mostrassem as respostas dos respectivos maridos. Estas foram algumas das respostas: - Você está bem ? - Que foi ? Bateu com o carro outra vez ? - O que você fez agora ? - O que que você quer dizer ? - Não fala com rodeios, me diz logo de quanto você precisa! - Estou sonhando ? - Se não me disser para quem era este SMS, eu juro que te mato! E a melhor de todas: - Quem é ?
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O vinho uruguaio conquistou o Brasil Vinícolas uruguaias promovem feiras de degustação e apresentação para conquistar os brasileiros com vinhos de excelente qualidade Nos últimos meses cresceu o consumo de vinhos uruguaios entre os brasileiros. Apesar de ser um país com apenas 3,5 milhões de habitantes, o Uruguai se destaca como o maior produtor do mundo da uva Tannat, com cerca de 3.000 hectares plantados. A Tannat é originária da região do Madiran, perto do Bordeaux, e encontrou no Uruguai um “terroir” perfeito para o seu desenvolvimento. Os vinhos importados continuam dominando 78,8% do mercado de vinhos finos do Brasil, mesmo com o aumento da fabricação e qualidade dos produtos produzidos na serra gaúcha. Deste total, 1,7% são uruguaios, 18,5 % chilenos e 39,5 % fabricados na Argentina. Até 2012, o Chile ocupava a primeira posição em exportações para o Brasil, sendo passado pelos vinicultores argentinos no ano passado. Para divulgar o vinho uruguaio no Brasil, 22 vinícolas uruguaias organizaram o Tannat Tasting Tour 2014, percorrendo as principais capitais brasileiras – incluindo Curitiba. Na capital paranaense a apresentação e degustação de excelentes vinhos uruguaios foram realizadas no Hotel Lizon, Salão Royale, na última terça-feira, com o apoio do Consulado Geral do Uruguai no Paraná. Participaram os representantes das vinícolas uruguaias, sommeliers, jornalistas, importadores e exportadores de vinhos, além do
embaixador Joaquin Piriz Jorge e da cônsul honorária em Paranaguá e litoral, Leda Neli da Silva Pedrosa Borges. Segundo o presidente desta Tannat Tasting Tour, Nicolas Kovalenko, da Bodega Garzón, “esta apresentação e degustação de vinhos em Curitiba tem como foco conquistar ou reforçar participação em dois grandes mercados: Brasil e Estados Unidos, por isso esta exposição segue para o Rio de Janeiro e São Paulo, e depois para Chicago, Boston e Miami. A escolha das cidades é feita através de votação entre os expositores. O mais importante com este trabalho é mostrar aos brasileiros o vinho uruguaio. Além deste Tannat Tour, haverá outros cinco eventos em São Paulo, no Banco de La República Oriental do Uruguai, na avenida Paulista”. O diferencial dos vinhos uruguaios, segundo Nicolas, é que “somos um pequeno país em extensão territorial e populacional, nossa produção não é grande, por isso investimos na qualidade dos nossos produtos para conquistar o mercado internacional, cada vez mais exigente”. Em Curitiba diversos supermercados, adegas e lojas do Mercado Municipal vendem vinhos uruguaios para um número cada vez maior de curitibanos e brasileiros conquistados pela excelência do vinho uruguaio.
Vinículas participantes do Tannat Tasting Tour 2014 Antigua Bodega Stagnari Finca Nargona Ariano Hnos. Artesana Winery Bodegas Carrau Bouza Bodega Boutique Catillo Viejo Estlablec. Juanicó - Família Deicas Familia Irurtia Familia Traversa Filguiera Viñedos y Bodega Garzón Giménez Méndez J. Chiapella Marichal Montes Toscanini Pisano Viña Progreso Pizzorno Family Estates Reinaldo De Lucca Vineyards & Winery Juan Toscanini y Hijos S.A. Vinos Finos H. Stagnari
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Gleisi participa da abertura da Conferência Estadual dos Advogados A candidata à governadora pela coligação Paraná Olhando Pra Frente, Gleisi Hoffmann, participou na noite de quarta-feira da abertura da 5ª Conferência Estadual dos Advogados, no Centro de Convenções da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), em Curitiba. Ela esteve acompanhada do candidato ao Senado, Ricardo Gomyde. Durante a solenidade, foi feito um minuto de silêncio em homenagem ao candidato à presidência Eduardo Campos. O presidente da OAB-PR, Juliano Breda, agradeceu a senadora pelo diálogo permanente com a advocacia paranaense e atuação pela aprovação no Congresso do projeto do SuperSimples. “A senadora Gleisi colaborou para que o SuperSimples fosse aprovado. É o projeto que teve o maior impacto financeiro da história da advocacia”, afirmou. Durante a cerimônia, a OAB-PR entregou a Medalha Vieira Netto, maior honraria da entidade, ao advogado Alfredo de Assis Gonçalves Netto. A palestra de abertura da Conferência foi proferida pelo professor Luiz Edson Fachin, com o tema “As reformas que o Brasil precisa”.
Datafolha: Beto Richa lidera e pode vencer no primeiro turno Requião conversou com cinco campi da PUC/PR pela internet O candidato a governador da coligação “Paraná com Governo” (PMDB/PV/PPL), Roberto Requião, visitou o DCE (Diretório Central dos Estudantes) da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), em Curitiba, na quarta-feira. O evento foi transmitido ao vivo, via internet, para os outros quatro campi da PUC/PR em Londrina, Maringá, São José dos Pinhais e Toledo. O Diretório representa mais de 25 mil estudantes. Requião foi o primeiro e único candidato ao governo estadual, até agora, que aceitou o convite para uma conversa direta e franca com os estudantes. No espaço, ele falou sobre a trajetória política e defendeu maior participação dos jovens na vida pública. “A saúde de um povo está na sua capacidade de protestar. A doença é a acomodação, é a passividade. Como disse o filósofo José Ortega y Gasset, lá atrás, ‘juventude que não é rebelde é servidão precoce’. Mas não adianta se revoltar e quebrar um ponto de ônibus sem uma ação prática de mudança da realidade. É preciso se armar filosoficamente e programaticamente”, sugeriu Requião.
O governador Beto Richa tem a preferência da maioria dos paranaenses e pode ser reeleito ainda no primeiro turno, aponta pesquisa do Datafolha divulgada nesta sexta-feira. Beto aparece com 39% das intenções de voto, seis pontos à frente do segundo colocado e 22 pontos distante da terceira colocada. Pela margem de erro, de três pontos porcentuais para mais ou para menos, Beto chegaria a 42%, enquanto todos os outros candidatos somariam 38%. Dessa forma, Beto venceria no primeiro turno com 52,5% dos votos válidos. “É a primeira pesquisa e a campanha começa agora no rádio e na TV. Vamos continuar mostrando o que fizemos e o que vamos fazer para o Paraná avançar ainda mais”, afirmou Beto. A pesquisa foi feita entre os dias 12 e 14 de agosto e está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) com o número 00014/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00358/ 2014. Foram ouvidos 1.226 eleitores em 46 municípios.
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Comidas de mentira: Cinco alimentos que não são o que parecem Chocolate, kani-kama, cereja enlatada, pipoca de microondas e pão integral. Você sabe o que está comendo? É um problema contemporâneo: nem sempre você come o que acha que está comendo. Os rótulos enganam, os processos de manufatura alimentícia não parecem ser tão confiáveis quanto nós gostaríamos que fossem e vez ou outra um escândalo acaba mostrando isso pra gente: lembra dos mais de 12 países europeus atingidos pelo escândalo envolvendo venda de carne de cavalo no lugar de carne de vaca no início desse ano? A carne de cavalo no lugar da de boi e vaca, aliás, nem é exclusividade europeia: no início do mês, em Pernambuco, a polícia apreendeu 500 quilos de carne de cavalo que estavam sendo usados para fazer cachorro-quente. Nos EUA, a ONG U.S. Pharmacopeial Convention informou que entre os alimentos mais camuflados nos EUA estão o azeite, que é vendido misturado com óleos mais baratos, o chá, que é diluído com outras ervas - até grama! - e temperos como páprica e açafrão, que são adulterados com corantes de alimentos que imitam as cores desses condimentos. Ninguém está à salvo: a realidade é que só dá pra ter certeza do que se está comendo se é você o responsável pela cadeia de produção da sua comida. E como isso é algo muito raro nesses tempos, vale lembrar os cinco alimentos que você achou que estivesse comendo mas, na verdade, não passam de pura
engenharia alimentícia. Chocolate que não é chocolate As leis brasileiras são claras em relação ao que é um chocolate: para ser classificado como tal, um produto precisa ter pelo menos 25% de cacau. Acontece que, de acordo com umaentrevista do presidente da Associação de Turismo de Ilhéus (BA) para o portal UOL na última semana, um em cada três chocolates no Brasil não concentra essa quantidade de cacau e, portanto, não pode ser considerado chocolate. Na reportagem, Lessa estima que praticamente 35% dos chocolates comuns nas prateleiras, produzidos pelas grandes empresas alimentícias, são doces tipo chocolate. Segundo com ele, muitos afirmam ter alta porcentagem de cacau, mas estariam enganando o consumidor, já que não haveria fiscalização que comprovasse esse tipo de informação do rótulo - e informar esse número, aliás, nem é obrigatório por lei. Em vez de cacau, esses doces contém altas quantidades de açúcar e gordura. Pão e biscoito integral que não são, digamos, integralmente integrais Alimentos integrais são grãos que não passam por um processo de refinamento. Com as fibras preservadas, eles ajudam a limpar o organismo: mantém os níveis de colesterol baixos e controlam os picos de insulina no sangue, aumentando a saciedade e facilitando o emagrecimento. Só que comprar pães e biscoitos integrais não é tão fácil quanto parece. É que a
Anvisa não estabelece nenhuma regra para a fabricação desses produtos, como por exemplo uma porcentagem mínima de farinha integral na composição para que ela possa ser chamado assim.
Comece a ler as embalagens com bastante atenção e você vai reparar que a maioria desses alimentos nas prateleiras também inclui farinha refinada na composição. Ou seja: na maioria das vezes, pão integral não é 100% integral. E em alguns casos, a porcentagem de farinha integral pode chegar a apenas 30%. Para ter certeza que não está levando gato por lebre, lembre-se dessa dica: o pão realmente integral tem de 3 a 5 gramas de fibras a cada 50 gramas de pão. Fique de olho na tabela nutricional. Cereja que é feita de chuchu O chuchu é o vegetal mais sem
personalidade que existe. E a cereja é cara no mundo tropical. Por isso, confeiteiros e culinaristas muitas vezes recorrem a um truque culinário que transforma o chuchu em cerejas em calda. Elas são usadas em bolos e tortas, e você provavelmente já comeu muito chuchu por cereja nessa vida. Claro que cerejas frescas, daquelas que a gente só come no Natal (e que são importadas) não fazem parte da farsa alimentícia. Mas aquela cerejinha que enfeita a fatia de bolo da padaria da esquina por cima do marshmallow provavelmente é uma farsante. Carne de siri que é feita de todo o resto que há no mar, menos siri Ele é a estrela do restaurante japonês: o kani é o coringa dos sushis mais semgraça da bandeja. É usado também em saladas orientais e até como snack. O kani, como se sabe, é feito de carne de siri processada. Só que não. Carne de siri de verdade é cara - e o kani que conhecemos certamente não seria tão abundante assim se esse não fosse o caso. A principal matéria prima do kani é o surimi, uma massa feita de carnes de diferentes tipos de pescados e misturada com coisas como amido de trigo, clara de ovo, açúcar, extrato de algas, extratos aromatizantes de caranguejo e lagostas, sal, vinho de arroz e até glutamato monossódico, uma substância difícil de ser metabolizada pelo corpo e que pode até causar câncer. O pigmento rosa? É Colchonilla, um corante alimentício avermelhado que é obtido esmagando-se um inseto vermelho de mesmo nome. Manteiga na pipoca do cinema que é, na verdade, óleo de soja e aromatizante artificial Não tem nada mais aconchegante do que o cheirinho de pipoca amanteigada ao entrar no hall do cinema. Aquele cheiro antecipa todo o lazer e conforto o que você espera das duas horas que vai passar aninhado naquela poltrona. Pena que esse aroma tão emblemático é uma farsa. Para você ter uma ideia, em 2011, redes de cinema norte-americanas se recusaram a informar exatamente o que eles colocam em suas pipocas. Manteiga é cara e existem alternativas mais baratas e que não deixam a pipoca tão murcha: as pipocas de cinema costumam ser banhadas com óleo de soja com sabor artificial de manteiga, além de um pouco de beta caroteno pra ajudar na cor. Ana Freitas
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Agosto Azul inicia pelo Caminho do Itupava Em um sábado ensolarado, último dia 2, o Instituto Humanista de Desenvolvimento Social – HUMSOL, Oscip paranaense sem fins lucrativos e que tem como meta a proteção e prevenção contra o câncer, iniciou o desafio de além de divulgar o mês de Proteção da Saúde do homem - AGOSTO AZUL criado pela Lei Estadual nº Lei n°17.099, de 28 de março de 2012, lançou um desafio a todos os amigos e voluntários. O desafio de sair de trás de seus postos de trabalho, nas inúmeras empresas que trabalham e se lançarem de corpo e alma na superação de uma caminhada que refletisse o cuidado da saúde do homem. Com a meta lançada foi escolhido o desafio de percorrer a pé o CAMINHO DO ITUPAVA Este caminho sem dúvida, é uma das aventuras mais emocionantes e desafiadoras que fizemos até hoje, afinal percorrer um trecho de mais de 20 km a pé pela Mata Atlântica é ter uma mistura de sentimentos , é conhecer seus próprios limites e superá-los, ter uma boa causa , ter fé e competência para realizá-lo.Antes de falar sobre a jornada, vamos falar um pouco sobre esta maravilhosa trilha. . CAMINHO DO ITUPAVA Aberto entre 1625 e 1654 pelos índios e mercadores, o “Caminho do Itupava”, é uma trilha que foi calçada com pedras pelos escravos afim de ligar o litoral ao planalto paranaense. Por aproximadamente 3 séculos, este caminho foi o único meio de ligação entre estes dois locais, permitindo a disseminação da cultura, socialização e desenvolvimento econômico do planalto, até a construção da ferrovia, em seguida a estrada da Graciosa. As mercadorias eram trazidas no lombo de burros e mulas até o destino final. COMO COMEÇOU A JORNADA Nossa jornada começou um mês antes quando alguns incentivadores como o assessor de Marketing na área da saúde Nelson Luiz Asinelli Hasselmann e o Administrador da área da saúde Rodrigo Pinheiro Machado , decidiram convidar um grupo de pessoas amigas para se prepararem para um evento único. Percorrer os 20 km de trilhas pesadas da Serra do Mar com o propósito de divulgar o mês Agosto Azul , projeto do Instituto Humanista de Desenvolvimento Social – HUMSOL. Assim semanalmente o grupo se reunia no Parque Barigui para andar, fazer seu intercâmbio de informações e trocar experiências. Esta ação foi prazerosa e trouxe além dos caminhantes, familiares e muitos outros amigos. A caminhada estava aberta a todos e foi baseada em voluntários do Centro Diagnóstico Água Verde, Hospital Ipo, Laboratório São Lucas, Instituto HUMSOL, Diagnóstico por imagem São Lucas de Campo Largo, profissionais liberais e estudantes. NO DIA DA CAMINHADA No dia 02 de agosto às 5:30 horas o grupo reuniu-se. Logo às 06:00 da manhã, saiu em vans até o município de Quatro Barras / Distrito da Borda do Campo. Chegando à base do Caminho do Itupava, no Trailer do IAP (Instituto Ambiental do Paraná), onde tudo começou. Chegando na Base do IAP, fizemos nosso cadastro com a lista completa dos caminhantes. Como de costume, eles pediram o nome, telefone, telefone para contato de cada aventureiro em caso de emergência, e o nome de uma pessoa que ficasse responsável pelo grupo. Todos foram bem orientados quanto as agruras e belezas do caminho e dos apetrechos que deveriam ser levados.
A trilha tem uma extensão de 16 km, no inicio são 900m de altitude, chegando no final dela tem mais 4 km até a próxima base do IAP , que encontra-se no município de Morretes e depois mais uns 2km até a estrada que tem saída para o centro de Morretes. A descida é brusca e a gente sente isso na pele, ou melhor, nos pés, nas pernas e nos braços. Mas não tem apenas descida, tem subidas, descidas e novamente subidas , no inicio subimos alguns morros, até chegar na altitude máxima do primeiro planalto. O caminho é lindo, cheio de pedras, o cheiro e o som da mata é fantástico. A mata é bem fechada, o caminho é muito bem cuidado pelo IAP. Fizemos o caminho todo por baixo da das árvores, na sombra, porém mesmo assim, vale a pena lembrar que é bom ir em dia de Sol e até mesmo em semanas que não ocorreram chuvas, pois por natureza o caminho já é bastante úmido e com isso as pedras são bem escorregadias. Foi um festival de escorregões, cada um de nós caiu pelo menos uma vez, porém todo o grupo foi sensato e se protegeu ao máximo evitando quedas desastrosas, com o caminho concluso temos a recordar as dores na batata da perna , as pressões nos joelhos mas sem dúvida o prazer de ter vivenciado momentos de pura introspecção com a natureza que certamente guardaremos para o resto da vida. No decorrer da caminhada, podíamos escutar a todo momento o som da locomotiva e seus freios passando pela estrada de ferro, o som misturava-se ao canto dos pássaros de todos os tipos, ao eco da floresta, ao som das folhas balançando no vento. O mais interessante foi que não conseguimos ver o trem em nenhum momento, apenas ouvíamos, algumas vezes a nossa direita, outras à esquerda, em alguns momentos este som também misturava-se ao som das cachoeiras. Que são maravilhosas. As inúmeras nuances de verde da floresta nos trazem a paz e o belo da natureza em cada folha, sombra, galho e animal selvagem. Nossa primeira parada foi nas ruínas da Casa do Ipiranga, diz a história que esta casa foi construída afim de hospedar os
engenheiros Lange , dois irmãos que construíram a estrada de ferro Curitiba Paranaguá, responsáveis também pela obra da pequena hidroelétrica do local. A casa foi preservada em anos anteriores, porém hoje esta em pedaços, destruída por vândalos, está toda pichada em situação precária. Neste local a história transborda de informações e passagens pitorescas, infelizmente transformadas em ponto de uso de droga e pichação. Paramos por alguns minutos, para tomar água e descansar um pouco. Logo, andamos mais alguns metros pelo trilho do trem para ver a ponte histórica sobre o Rio Ipiranga, feita com trilhos. Uma provação ao ser transposta, mesmo estando muito bem cuidada, um descuido poderia ser acidental. Neste momento eram 11 horas da manhã e a Litorina vinha pedindo passagem. Dentro dela cerca de 60 pessoas imbuídas do mesmo propósito da Proteção e Saúde do homem. O Instituto HUMSOL e a Serra Verde Express coordenaram um passeio “com propósito “ pela serra , liderados por guias turísticos também voluntários do Instituto HUMSOL , os quais planejavam uma parada no local conhecido por Nossa Senhora do Cadeado, quando deveriam encontrar nosso grupo para confraternização e troca de informações, criação de novas amizades em prol da saúde do homem. Mesmo atrasados cronologicamente, seguimos o nosso caminho, rumo a segunda parte da caminhada até alcançar o santuário de Nossa Senhora do Cadeado. Com a dificuldade de alcançá-lo, muitos aventureiros do nosso grupo colocaram dúvidas sobre a existência do tal CADEADO, transformando-o em uma meta obstinada. Antes de chegarmos lá, as decidas foram íngremes e escorregadias, descidas e subidas sem fim. Passamos horas apenas descendo um caminho lindo de pedras que pareciam enceradas de tão lisas, até que próximo ao santuário, havia um “escada” pouco preservada mas que foi providencial para descer o morro até o trilho do trem, acredito que sem aquele apoio, não teríamos como descer. No ponto máximo daquela escada,
alguns metros antes de chegar ao Santuário, o caminhante pode observar todo o litoral, a estrada de ferro e as montanhas em volta. Por volta de 15 horas, chegamos ao Santuário da Nossa Senhora do Cadeado, onde fizemos nossa parada para almoço. Estávamos exaustos, mas felizes pois já havíamos feito pouco mais da metade do trajeto planejado. A vista de lá era linda, podíamos observar todo o conjunto Marumbi e o seu ponto mais alto, o Olimpo. Ficamos neste ponto por volta de 1 hora, muitas pessoas param neste trecho para descansar, repor as energias e se alimentar, pois ainda tem uma longa jornada até o final. Nosso grupo foi composto por duas equipes: a do Gambá e a do Quati , ambas cumpriram seus objetivos e souberam valorizar estes espécies “sui generis” da floresta Atlântica., Descansados e alimentados partimos, com o propósito de terminar a trilha antes do anoitecer. Neste trajeto ficou clara a persistência e objetividade do grupo, pois haviam no mínimo mais uns 10km de caminhada pela frente. Daí em diante o caminho parecia se tornar mais difícil devido ao cansaço e pelas árvores caídas na trilha. Além disso, as pessoas são diferentes, seu preparo para esta jornada foi diferenciado e a capacidade física e rapidez de cada um foi uma surpresa. Após 16 km, chegamos ao fim do Caminho do Itupava, mas não ao fim da jornada, pois precisávamos caminhar até o base do IAP, mais 4 km de caminhada, para comunicar nosso fim de descida e apontar qualquer ocorrência oficialmente. O pessoal que tem casas naquela região e que são montanhistas, demonstraram-se muito amigos e atenciosos nas informações. Mas nem tudo é facilidade, pois no caminho nos deparamos com figuras diferenciadas, ora montanhistas matreiros , biólogos, caminheiros como nós, fotógrafos e alguns maloqueiros. Muita atenção na trilha se você anda sem parceiros ou desacompanhado de um grupo de apoio. Ao chegarmos ao IAP foi uma festa afinal , água potável fresquinha, banheiro, nem sempre limpo, mas banheiro e o principal ... ninguém se machucou nem sofreu acidentes de grande monta. SURPRESA NA VOLTA Chegamos até o local conhecido por Santuário, cerca de 1 km do posto do IAP, trajeto abaixo onde estavam as vans esperando para nos trazer à Curitiba como combinado. Por volta das 20 hs, chegaram os últimos caminhantes, vitoriosos e fortalecidos pelo desafio vencido. Embarcados e cansados sentamos em nossas poltronas e apagamos. Dentro da van nos sentimos protegidos e céleres em voltar às nossas casas para um bom banho e uma refeição quente. Mas o imprevisto estava solto e uma da vans quebrou em plena subida da Serra da Graciosa, tinha quebrado a turbina deixando o carro sem uma gota de óleo, envolvendo nosso transporte em uma nuvem de fumaça branca e poluente. Este momento foi tenso pois os ocupantes da van tiveram que esperar por mais de uma hora o socorro vindo de Curitiba e não tinham comunicação alguma via telefone celular. Dificuldades à parte a jornada termina com um convite para todos os futuros aventureiros que gostam de caminhar e curtir a natureza, o Caminho do Itupava é uma super sugestão, barata e sensacional. Além de fazer você pensar na sua saúde e na de quem você mais gosta.
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Motivos para valorizar a beleza interior empre se ouviu dizer que “um coração bonito é mais importante do que um corpo bonito” e concordo extremamente com isso. Hoje vamos falar sobre a importância da beleza interior e como é crucial ponderar no seu desenvolvimento pessoal a importância da mesma, em detrimento da beleza exterior que toda a sociedade parece valorizar, menosprezando tudo o resto. O que queremos é formar pessoas que percebam claramente que a sociedade está errada, que não devemos julgar por aparências e que devemos dar sempre uma oportunidade para conhecer as pessoas. Aqui fica uma lista de razões que na minha opinião explicam porque razão a beleza interior é mais importante que a exterior: A beleza interior faz de si uma pessoa bonita – Um corpo bonito não lhe garante um coração bom! Pode ser uma pessoa com um corpo fantástico ou de invejar mas ao mesmo tempo ser uma pessoa insuportável, difícil de aturar e impossível de amar. O que define a sua beleza e o seu caráter é sem dúvida a sua beleza interior, a sua generosidade, o carinho e todas as caraterísticas que não estão espelhadas no seu corpo. A beleza interior tem longa duração – A beleza exterior só dura muito tempo com um bom investimento em produtos de limpeza ou até plásticas para conseguir ter o aspeto que dia após dia se vai degradando. Por outro lado no que toca a personalidade, essa beleza pode ser mantida para sempre, basta que a pessoa se mantenha fixa nos seus objetivos e verdadeira a si própria.
Conquista pessoas – Enquanto que a beleza exterior pode atrair olhares e despertar a paixão ou o desejo, a beleza interior é mais que isso, é o que estabelece a diferença. Ninguém aguentaria uma vida inteira com uma pessoa sem qualquer personalidade ou com uma personalidade completamente degradante. Sendo assim a beleza interior pode captar mais pessoas para a sua vida, seja a nível pessoal, amoroso ou até profissional. Traz paz interior – Se tiver um exterior fantástico mas um interior cons-
tantemente em guerra, provavelmente nunca conseguirá viver em paz consigo própria(o). Ter a consciência limpa em grande parte dos casos está relacionado com a ideia de ter um bom interior! Ajuda a ligações emocionais – Apenas a beleza exterior por si só nunca lhe trará uma ligação emocional com outra pessoa, muito pelo contrário, traria neste caso apenas uma ligação física, sem qualquer emoção envolvida. Embora acompanhada(o) estaria do mesmo modo sozinha(o). É necessário que o seu interior seja bom para que as outras pessoas tenham interesse em ligar-se a si emocionalmente. A beleza interior proporciona confiança – Quando sabemos e temos plena noção de quanto boas pessoas somos mais nos sentimos motivamos e confiantes para os vários obstáculos que a vida nos coloca. Por outro lado, sem paz interior e em constante conflito com nós próprios poderá ser complicado encontrar a confiança que necessitamos dia após dia. A beleza interior ajuda-a(o) a distinguir o bom do mau – Já toda a gente deve ter ouvido dizer que “as aparências enganam“, como tal é muito comum cair em erro em relação a uma pessoa, ao fazer-se uma má interpretação da mesma. Quando nos concentramos na beleza interior ao invés da exterior é mais fácil escolher as pessoas e perceber quais as suas intenções. Afinal de contas é muito bom ter uma cara bonita, mas o mais importante é ter uma boa alma e um bom coração, coisas impossíveis de ver num primeiro contato. Lembrem-se sempre que a beleza interior é mais importante que a exterior.
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Empreendedor usa crédito da Fomento Paraná para criar clínica de tratamento facial Financiamento que viabilizou a instalação do primeiro espaço dedicado somente a tratamentos faciais de Curitiba já gera lucros. E o empreendedor já contratou mais duas pessoas para atender à clientela, que não para de crescer.
pessoas, é assim: cliente bem atendido traz novos clientes”, explica Guerios. O progresso é tão significativo que há um mês o empreendedor aumentou o número de colaboradoras, de três para cinco, uma ainda está em treinamento. Recém formada no curso de estética, Bruna Ramos, que antes trabalhava com maquiagem de forma autônoma agora atua na Semblànt. “Aqui na clínica trabalho com novas atividades de estética, que complementam meu aprendizado. Além disso, é melhor ter um emprego fixo”, diz ela. Para o futuro, Magnus Guerios tem planos ambiciosos. Pretende franquear a marca, para que outros empreendedores possam trabalhar com as técnicas que ele desenvolveu. “Também penso em abrir uma filial, para atrair mais público”, conclui. CRÉDITO - Empreendedores de micro, pequeno e médio porte, da indústria, do comércio ou do setor de serviços podem ter acesso às linhas de crédito da Fomento Paraná, que dispõe das menores taxas de juros do mercado e oferece prazos de carência e de pagamento adequados à capacidade de cada empreendedor. As linhas de crédito financiam projetos de pessoas físicas ou jurídicas, formalizadas ou não, em valores que vão de R$ 300 até R$ 3 milhões, para financiar investimentos produtivos. As taxas são mais baixas para empreendedores que participam de algum curso de capacitação gerencial.
O empreendedor Magnus Guerios teve uma boa ideia de negócio em meados de 2013 e decidiu montar um espaço de estética exclusivo para tratamento facial, único em Curitiba. Porém, ele não tinha dinheiro suficiente para iniciar o projeto. Até que ele descobriu a Fomento Paraná, uma instituição financeira do Governo do Estado. “Pesquisei linhas de crédito em diversas instituições financeiras. Na Fomento Paraná, as condições estavas mais adequadas e os juros menores”, afirma Guerios. Com o financiamento, o empreendedor comprou equipamentos, reformou o local e viabilizou a instalação da clínica Semblànt, no bairro Alto da XV, na capital. “O processo de concessão do crédito foi muito fácil e rápido”, completa ele. A clínica foi inaugurada em janeiro de 2014 e já começa a dar lucros. “O negócio já se paga. O fluxo de clientes é crescente desde a abertura”, conta ele. A clientela tem aumentado a uma taxa de 15% a 20% ao mês. Mais de 180 pessoas procuraram os serviços de trato nas sobrancelhas, embelezamento de pele do rosto e limpeza facial apenas no mês de julho. “As clientes indicam para outras
EMPREGOS A Lavanderia Universo contrata: - Servente de limpeza (feminino) - Auxiliar de serviços gerais (feminino) - Passadeira (masculino e feminino) Rua Brasílio Itiberê, 3613 - Água Verde Próximo à Arena do Atlético
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ÁGUA VERDE – Apto – Dom Pedro I, 80 – 121,80m² – 3 dormis sendo 1 suíte, sala com sacada, banheiro social com box de alumínio, cozinha com pia, área de serviço, dependência completa de empregada e 1 vaga de garagem. Aquecedor de passagem. Condomínio oferece salão de festas e churrasqueira. Roma Imóveis 3223-8015 e 8836-0061 – www.romai.com.br – Creci-146J. BATEL – Apto – Buenos Aires, 960 – 252,00m² – 3 suítes sendo 1 master, todas com armários, sala p/2 ambientes com lareira, sacada com churrasqueira, lavabo, banheiro social, cozinha com armários, fogão, geladeira e máquina de lavar louça, área serviço, dependência de empregada completa e 2 vagas de garagem. Piso laminado, aquecedor de passagem, todos banheiros com box blindex, pia em granito e
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MERCÊS – Loja – Cândido Hartmann, 590 – 100,00m² – Sala com 50 m² área livre e 50 m² de mezanino, de frente para a rua, localizada no Shopping Champagnat, fachada em vidro, piso laminado. Roma Imóveis - 3223-8015 e 88360061– www.romai.com.br –Creci-146J. PINHAIS – Barracão – José de Alencar,746 – 1000,00m² – Excelente barracão, vão livre de 22,5m² por 45m², pé direito de 8 m², terreno com 2200 m² de área, telhas translúcidas, iluminação natural perfeita, c/alarme monitorado e cerca elétrica instalados, área de escritório c/30m², vestiário, bwc, mezanino na parte superior do escritório, porta de correr na frente e nos fundos, área p/manobra de caminhões e estacionamento pavimentado para 20 carros. Roma Imóveis3223-8015 e 8836-0061– www.romai.com.br – Creci-146J.
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DICAS DE MODA E DIVERSIDADE CULTURAL por Elis Brasil - VERÃO 2014 EM TENDÊNCIAS: FENDAS E DECOTES De clássicas elegantes a fashionistas descoladas, os maxi decotes conquistaram o coração (e os corpos) femininos, de mulheres dos mais diversos estilos, o shape é bastante explorado por agregar feminilidade e uma pitada estilosa a produção. É bom deixar o corpo em dia. O próximo verão vem repleto de fendas e decotes abusados, deixando muita pele a mostra na temporada que está por vir. As fendas aparecem na parte da frente de saias longas de couro, revelando as pernas quase que por inteiro. Assim como em saias lápis decoradas para deixar as pernas de fora. Na parte de cima, o decote da vez aparece em V profundo, nos macacões retrô, em look total white com blazer sem nada por baixo, ultra fresh. Mas equilibra a sensualidade com saias longas, mangas compridas e tecidos fluidos. *DICA DA VEZ: Hit das passarelas das principais semanas de moda do Brasil e do mundo, foi-se o tempo em que desfilar por aí com um decote ultra generoso, esbanjando sensualidade se restringia somente as produções para noite. Os recortes ganham o dia e deixam looks casuais, com ares mais sofisticados e ricos, sem contar que “quebram” a formalidade de visuais inspirados no tomboy. Produções tipicamente do guarda-roupa masculino, mas que ganham um perfume de feminilidade através dos maxi decotes. O shape da temporada é uma arma infalível para as divas vanguardistas, criativas e ousadas.
Mulheres com os seios mais avantajados também podem aderir à tendência. Shapes mais amplos, setentistas, ou com algum suporte no busto ajudam a deixá-las mais seguras. Para quem quer exibir os decotões, mas sem deixar nada a mostra, o segredo é usar modeladores adesivos nos seios. Eles não marcam na roupa e te deixa segura de qualque “escapolida”. Então amiga leitora, aproveite essas dicas sobre fendas e decotes e brinque e divirta-se com esse amplo universo da moda . Você faz seu estilo, as tendências, são para se adaptar a ele !
*COMO USAR: A maneira mais segura de usar os decotões sem erro é optar por shapes mais longos e amplos. Eles ajudam a deixar o visual moderno e sofisticado; Para as mais discretas, uma alternativa para os decotes profundos é investir em colares statement. Eles deixam o visual sutilmente sexy e elegante. Mulheres com pouco busto são favorecidas com a tendência, o shape exalta com charme e elegância o colo das mais sequinhas.
Espaço Cultural: Circo da Cidade Zé Priguiça. Endereço: R. Benedicto Siqueira Branco, s/nº - Alto Boqueirão. Contato: 41-3213-7577. E lembre-se, você pode participar, deixando sua dica, sobre assuntos dentro do universo da moda, a serem abordados nesta coluna. No facebook ELIS BRASIL Moda e Diversidade Cultural, ou e-mail: elisbrasil_loja@hotmail.com. Obrigado por sua atenção e até a próxima edição. ELIS BRASIL.
* CENÁRIO CULTURAL: Circotidiano – A Vida Virou Circo O roteiro do espetáculo “Circotidiano – A Vida Virou Circo” tem como argumento principal a narrativa, a reflexão e a leitura sobre o cotidiano da cidade grande, em especial Curitiba, evidenciando nossa cultura regional sobre o viés do circo. A concepção tem como orientação criativa o universo do Palhaço em integração com as diversas técnicas e números circenses como: malabares, acrobacias, números aéreos (trapézio, lira e tecido acrobático) acrobalance contato entre outros. Ingresso: gratuito Data(s): 13/08/2014 a 16/08/2014 - 4ª, 5ª e 6ª feira, sábado, 20/08/2014 a 22/08/ 2014 - 4ª, 5ª e 6ª feira, sábado, 28/08/ 2014 a 30/08/2014 - 5ª e 6ª feira e sábado Horário(s): Conferir na programação www.fundacaoculturaldecuritiba.com.br/ agenda/circotidiano-r-a-vida-virou-circo/
Lançado livro para esclarecer os males dos alimentos transgênicos Está circulando o livro que promete dar muita dor de cabeça para as transnacionais fabricantes de defensivos agrícolas em nossopaís: “Transgênico A semente que Deus não criou”, do jornalista e engenheiro agrônomo Valdir Izidoro Silveira, expresidente da CLASPAR - Empresa Paranaense de Classificação de Produtos. O livro tem o prefácio do vice-governador Flávio Arns, que questiona o dilema ético no uso da transgenia aplicada à produção agrícola. Arns afirma que “Acima de qualquer argumento, o respeito à vida - considerando não apenas o ser humano, mas também a sustentabilidade do planeta - deve prevalecer como máxima e orientar toda e
qualquer atividade, particularmente aquelas passíveis de provocar alterações no equilíbrio natural”. O livro está à venda na Livraria do Chain.
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Esporte
Jefferson Gomes Cabral e Silva
Futebol Paranaense sobrevive ao Campeonato Brasileiro Tentando novamente acreditar no futebol brasileiro, após uma Copa do Mundo sofrível , em que o Brasil foi humilhado pela seleção da Alemanha, temos o retorno do Campeonato Brasileiro. Para os clubes paranaenses, a situação realmente não é tão boa assim, com exceção do Clube Atlético Paranaense. O Furacão, que está melhor colocado, tem o melhor time e tenta mais uma classificação outra vez para a Libertadores da América, já que o Furacão tem o elenco mais forte e competitivo. Com a volta da torcida da Arena na Baixada, tudo ficará mais fácil; afinal a CBF foi muito rigorosa com o Atlético Paranaense na punição. O último jogo com essa penalidade será contra o Goiás. Após isso, o Atlético joga na Arena da Baixada, no dia sete de setembro, numa festa contra a equipe do Palmeiras, já, provavelmente, com o teto retrátil. No Furacão, o Dellatorre está jogan-
do muito no ataque. Além dele, Cléo, Marcelo, Bruno Mendes, Douglas Coutinho e Mosquito merecem destaque. O Ewerton melhorou muito a sua qualidade técnica individual e tem sido um dos principais jogadores do Atlético Paranaense. Paulinho Dias deverá ter mais chances por ser um excelente jogador. Acredito que se ele tivesse mais chances no meio campo rubro-negro, as coisas melhorariam. Por sua vez, o Coritiba, a grande decepção do campeonato brasileiro, acabou se complicando, porque está na lanterna. Mesmo conseguindo um empate com o Fluminense, os outros resultados das outras partidas não ajudaram o time do Alto da Glória. O Celso Roth é um bom técnico, dizem que o time é bom, mas na prática a torcida quer ver resultados; por se não, no final do ano, se continuar dessa forma, o Coritiba amargará mais uma segunda divisão. Isso seria a quinta queda nos últimos quinze anos – o que seria um absurdo para o time alviverde. O Martinuccio foi mais uma contratação ruim, que rendeu muito dinheiro jogado fora pela diretoria do Coritiba. A torcida não aguenta mais os erros da diretoria. Apesar de tudo, o Coxa conquistou vaga nas quintas de fi-
nais da Copa do Brasil, mesmo perdendo de virada para o Paysandu. A venda de Lucas Mendes ao Catar renderá mais 2 milhões ao Coritiba. Já o Paraná Clube, com o excelente técnico Claudinei Oliveira tenta avançar na série B do campeonato brasileiro. Ele conseguiu sair da zona de rebaixamento, na última rodada, mas ainda tem muito chão pela frente. Principalmente porque o time enfrenta problemas com salários atrasados, mesmo que haja muitas pessoas que trabalhem exclusivamente em prol do clube. Um exemplo é o próprio técnico que, mesmo com salários atrasados, quer mostrar serviço e tenta passar uma mensagem positiva para os jogadores. O objetivo é que eles tenham condições emocionais para que continuem vestindo a camisa do Paraná Clube com orgulho. Destaco também o Casinha, que faz quase tudo no Paraná Clube. Por isso, e por outras, ele deveria ser o próximo presidente do clube tricolor. Será que dá para esperar algo a mais desse atual do Paraná Clube? A torcida ainda sonha. Quem sabe um dia, esse time possa ser grande no cenário nacional. DESTAQUES Os angiologistas Paulo Baggio,
Roberto Yokoyama, Fernando Pichet e Francisco. Os advogados Pedro Vieira César, no edifício Wavel; Marcelo Ribeiro, na Galeria Ritz, e Areslindo Alves de Figueiredo, no edifício Ana Cristina. A Rádio Itatiaia (melhor rádio do Brasil) dando exemplo para o país, fazendo rádio com profissionalismo e competência; de Minas para o mundo. Jailson, gerente do Hotel Serrana Palace, em Belo Horizonte. Quando for a Belo Horizonte, hospede-se no Serrana Palace. Osvaldo e Amaral do Tuca Cabelereiros, na Praça Rui Barbosa, na rua da cidadania da Matriz. Dentista Flávio Micima, telefone (41) 3223-4152, na rua da cidadania da Matriz. Yuri Leonardo, do Saint Grill - Steak House, no Shopping Total (a melhor picanha de Curitiba) Marcos, do restaurante Veneza (o melhor de Santa Felicidade). Faça sua reserva pelo telefone (41) 3372-2626 Restaurante Mustache, em Balneário Camboriú, com Henri e equipe. O melhor happy hour de Balneário está na Avenida Atlântica, 3640. Amigos da rádio Comunitária de Santa Helena. Abraço para o Rodrigo e todos os outros amigos da 87,9. Marcio e Niclevicz, da Pizzaria di Piú, que fica na Rua Santa Catarina, 180, no Água Verde.
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Saúde e qualidade de vida na terceira idade
UMA HISTÓRIA DA GUERRA Seu Albert era meu vizinho no balneário de Shangri-la; morava na minha frente. Batemos longos papos em muitas ocasiões. Ele estivera na II Guerra e, claro, tinha muitas histórias fascinantes pra contar. O seu Albert, nascido em Ponta Grossa, se alistara voluntariamente em 1943, com apenas 18 anos, para fazer parte do contingente brasileiro que iria combater o regime nazista na Itália. Aceito, depois de passar alguns meses sendo instruído para a guerra, foram os 25.000 pracinhas para a Europa. Já na Itália, como tinha noções de mecânica e motores, fora designado pelo exército para participar da unidade de estafetas, motoqueiro que correriam pelas estradas italianas levando e trazendo mensagens sigilosas e secretas entre os diversos comandos, americano e brasileiro, dirigindo uma possante Harley Davidson. Assim, durante uns sete meses rodou milhares de kilômetros pelos fronts e cidades italianas, em plena guerra, arriscando diariamente a vida que perigava em cada jornada, pois eram, os estafetas, alvo preferencial de atiradores alemães por motivos óbvios. Numa dessas missões, por acaso, conheceu uma família de agricultores composta só de mãe e duas filhas, de 13 e 14 anos. O pai já morrera na guerra. Moravam em um pequeno sítio as margens de uma rodovia secundária e onde faltava tudo em função da guerra. As três mulheres passavam grandes necessidades, como a maioria da população civil. Dali, porém, surgiu uma sólida amizade. Albert deixava com essa família suas roupas para serem lavadas e em troca, a cada passagem sua, deixava alimentos, material de higiene pessoal, meias, camisas de inverno e tudo que podia
conseguir com o exército. A guerra já estava chegando ao fim quando o comando militar resolveu fazer um remanejamento entre os estafetas e Albert foi transferido para outra região. Durante uma semana orientou o novo companheiro de mensagens que estava assumindo seu setor de atividade, um gaúcho, acerca de tudo que havia naquelas paragens, inclusive sobre a casa das italianas amigas. Terminada a guerra voltaram os Pracinhas para o Brasil e Albert para Ponta Grossa. O tempo foi passando; Albert casou e teve filhos e filhas. Muitos anos depois, uma sua irmã casou e foi morar em Guarapuava. Certa ocasião recebeu uma carta da irmã contando que tinham um vizinho gaúcho, recém-chegado, que o conhecera na guerra e gostaria muito de revê-lo. O Albert não teve dúvidas; foi até Guarapuava rever o amigo (que imaginou ser o estafeta). Foi um encontro muito festivo e alegre. O gaúcho o recebeu com um largo sorriso e um abraço inesquecível e foi logo recordando das aventuras que tiveram na Itália com suas motos famosas. Mas, sua grande emoção e espanto foram quando o amigo, cheio de satisfação apresentou-lhe sua esposa. Seu Albert gelou! O coração explodiu de alegria e satisfação. Ali a sua frente, sorridente e cheia de gratidão estava a moça italiana, a mais velha, a grande amiga que conhecera no sítio da Itália. Casara com o gaúcho, tão logo que findou a guerra e viera com ele para o Brasil e estavam muito felizes com a vida que levavam por aqui. O saudoso encontro, tão inusitado e tão feliz, fez com que eles até achassem que a guerra teve seu percentual de felicidade.
Tem se tornado cada vez mais comum a quantidade de pessoas idosas buscando por recursos de atendimento modernos, que lhes tragam benefícios físicos, mentais e emocionais. Centros especializados tem propostas interessantes e bastante diversificadas para promover a qualidade de vida do idoso, de forma prazerosa e motivadora. Confira as dicas: Musicoterapia: Estimula a memória, relaxamento, lazer, possibilita trocas de experiências e resgata a história individual de cada pessoa, além de melhorar o humor e a auto estima. Educação física, caminhada e alongamentos: Ajudam na coordenação motora, flexibilidade, previnem dores, auxiliam na força e no equilíbrio, melhoram a imunidade, o humor e facilitam a realização das atividades de dia a
dia. Terapia ocupacional: Atividades criativas e diversificadas que podem beneficiar a memória e o raciocínio, coordenação motora fina e orientações em atividades de vida diária. Aula de artes: Auxilia tanto na coordenação motora quanto a despertar novos interesses e habilidades, melhora auto estima e concentração. Passeios: Excelentes para socialização, lazer, contato com a natureza e com cultura. A intensidade dos benefícios à saúde depende da assiduidade nas atividades e frequência semanal. A idade não é decisiva, o que é decisivo é a vontade de viver! Glaucelly Fernandes Musicoterapeuta, especialista em Psicologia Corporal.
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Joãozinho estava brincando no parque da escola, quando viu o carro do seu pai passando em direção ao mato atrás da escola. Ele seguiu o carro e viu seu pai e uma amiga da família, Jane, se abraçando apaixonadamente! Joãozinho achou tão excitante, que não se conteve e correu pra casa pra contar pra sua mãe. - Mamãe, mamãe, eu estava no parque da escola, quando vi o carro do papai indo pro mato com a tia Jane. Eu fui atrás pra ver e ele tava dando o maior beijo nela. Depois ele a ajudou a tirar a blusa. Aí a tia Jane ajudou o papai a tirar suas calças e depois a tia Jane... Nesse ponto a mãe o interrompeu: - Joãozinho, essa é uma história muito interessante. Que tal você guardar o resto dela pra hora do jantar? Eu quero ver a cara do seu pai, quando você contar tudo isso hoje à noite! Na hora do jantar, a mãe pediu pro Joãozinho contar sua história. Joãozinho contou: - Eu tava brincando no parque da escola, quando vi o carro do papai indo pro mato com a tia Jane dentro. Aí, fui correndo atrás pra ver e ele tava dando o maior beijo na tia Jane. Ele a ajudou a tirar sua blusa. A tia Jane ajudou o papai a tirar suas calcas e depois a tia Jane e o papai começaram a fazer as mesmas coisas que a mamãe e o vizinho fazem quando o papai viaja. -o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-oA mãe pede ao filho para ligar ao pai, no celular, avisando a hora do jantar. - E aí? O que ele disse? Já vem? - Já liguei três vezes, mãe, mas quem sempre atende é uma mulher. - Deixa comigo! Aquele cachorro vai ver, quando chegar em casa! Mal o pai aparece na frente da casa, a mãe parte prá cima dele e lhe aplica a maior surra, com tudo o que encontra à disposição: cabo de vassoura, frigideira,
tampa de panela, guarda-chuva, pinico, rolo de massa, martelo, cadeira, sapato, tudo, tudo, tudo ... Os vizinhos se aproximam para ver, mas encontram a mulher irada! - Safado, cafajeste! Venha cá, filho! Diga aqui prá todo mundo o que foi que aquela piranha falou prá você no telefone! - Ela disse: “O número para o qual você ligou encontra-se desligado ou fora da área de cobertura”. -o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-oEstado vegetativo Ontem, minha esposa e eu estávamos sentados na sala, falando das muitas coisas da vida. Falávamos de viver ou morrer. Então, eu lhe disse: - Nunca me deixe viver em estado vegetativo, dependendo somente de uma máquina e líquidos. Se você me ver nesse estado, desligue tudo o que me mantém vivo, por favor! Ela se levantou, desligou a televisão, o computador, o ventilador e jogou minha cerveja fora. Não é uma sacana? -o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-o-oObama e Gordon Brown (primeiro ministro da Inglaterra) estão num jantar na Casa Branca. Um dos convidados aproxima-se deles e pergunta-lhes:- De que é que estão conversando de forma tão animada? - Estamos fazendo planos para a Terceira Guerra Mundial, diz Obama. - Uau!, exclama o convidado. E quais são esses planos? - Vamos matar 14 milhões de argentinos e um dentista brasileiro, responde Obama. O convidado parece confuso e pergunta: - Um dentista? Porque é que vão matar um dentista brasileiro? Brown dá uma palmada nas costas de Obama e exclama: - Não te disse? Ninguém vai perguntar pelos argentinos!
Perguntas difíceis São Pedro, na triagem celeste, perguntou ao argentino: - O que é mole, mas na mão das mulheres fica duro? O argentino pensou e disse: - Esmalte. - Muito bem, pode entrar - disse São Pedro. Perguntou ao italiano: - Onde as mulheres têm o cabelo mais enrolado? O italiano respondeu: - Na África. - Certo. Pode entrar. Para o alemão: - O que as mulheres têm, com 6 letras, começa por B, termina com A, e não sai da cabeça dos homens? O alemão respondeu: - A Beleza. - Certo. Pode entrar. Para o francês: - O que as mulheres têm no meio das pernas?
O francês respondeu: - O Joelho. - Muito Bem. Pode entrar também. E perguntou ao inglês: - O que é que a mulher casada tem mais larga do que a solteira? O inglês respondeu: - A cama. - Ótimo. Pode entrar. E ao espanhol: - O que é redondo, tem duas letras, um furo no meio, começa com C, quem dá fica feliz e quem ganha fica mais feliz ainda? O espanhol respondeu: - CD. - Certo! Entre também. O brasileiro virou-se e foi saindo de fininho... São Pedro o chamou: - Você não vai querer responder a sua pergunta? O brasileiro respondeu: - Sem chance! Errei todas as anteriores... Para que lado fica o inferno?
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Getúlio Vargas e a independência Adriano Benayon * Aproxima-se o 60º aniversário do golpe de Estado com o qual a oligarquia angloamericana derrubou o presidente Vargas, em 24 de agosto de 1954. Esse acontecimento teve efeitos tão desastrosos como importantes. Trata-se, nada menos, que da cassação da independência do Brasil. A soberania do País nunca foi plenamente exercida, mas, se houve governante que tomou iniciativas para alcançá-la, esse foi Getúlio Vargas. Exatamente por isso, a oligarquia imperial angloamericana sempre conspirou contra ele, com a ajuda de pseudo-elites e de agentes locais da política e da mídia, amiúde recrutados por meio de corrupção. Em 1932, a oligarquia paulista promovera o fracassado movimento de 9 de julho, movida pelos interesses britânicos. Intitularam-no constitucionalista, conquanto Getúlio organizara as eleições para a Constituinte que votou a Constituição de 1934, a qual instituiu significativos avanços econômicos e sociais. Tão profunda como a estima dos verdadeiros industriais e a veneração dos trabalhadores brasileiros a Getúlio, foi a ojeriza da minoria desorientada pelos preconceitos da “democracia” liberal e dos contrários à industrialização, alimentada pela hostilidade da mídia, caluniosa e falsificadora dos fatos. Vargas fora forçado, durante a Segunda Guerra Mundial, a ceder bases militares no Nordeste aos EUA, e cometeu o erro de insistir em enviar a Força Expedicionária Brasileira à Itália. A FEB foi equipada e armada pelos EUA e combateu sob comando norte-americano. Daí se criaram laços entre os comandantes e oficiais de ligação estadunidenses e os oficiais brasileiros que conspiraram nos quatro golpes próEUA (1945, 1954, 1961 e 1964. Em outubro de 1945, o pretexto foi derrubar um ditador, o que não tinha sentido, pois o presidente viabilizara eleições, já marcadas para o início de dezembro, e não era candidato. Após o golpe, recomendou votar no marechal Dutra, pois o brigadeiro Eduardo Gomes representava os que
sempre se haviam oposto a Vargas. Quando Vargas, eleito em 1950, voltou à presidência, nos braços do povo, já estava em marcha a desestabilização de seu governo, a qual culminou com o crime da rua Toneleros, já em agosto de 1954. O crime foi dirigido pelo chefe da delegacia de ordem política e social (DOPS), famosa por seus métodos desumanos de repressão aos comunistas, desde a época do Estado Novo, instituído por golpe militar, em 1937. Esse golpe proveio de oficiais do exército, que colocaram Felinto Muller na chefia da polícia. Vargas, presidente constitucional desde 1934, permaneceu à frente do governo, mas não teve poder e/ou vontade suficiente para limitar significativamente as violências. Ele sempre foi contemporizador, negociava com pessoas de diferentes tendências e, por vezes, as colocava ou mantinha no governo. Ao voltar Vargas, em 1951, continuou na DOPS o filonazista Cecil Borer, que vinha da administração do marechal Dutra. Como tantos pró-nazistas, mundo afora, movido pelo anticomunismo, Dutra subordinouse aos interesses dos EUA. Apesar de seus erros, Vargas merece lugar de honra na história do Brasil, por ter dado o indispensável apoio do Estado ao desenvolvimento industrial, que despontava desde o início do século XX e ganhou força, de 1914 a 1945, graças também à redução dos vínculos comerciais e financeiros com os centros mundiais, propiciada pelas duas guerras e a longa depressão dos anos 30. Antes do fim da Segunda Guerra Mundial, o império já planejava fazer abortar esse processo. Mais tarde, diria o notório Henry Kissinger: “para os EUA seria intolerável o surgimento de uma nova potência industrial no hemisfério sul.” Os serviços secretos dos EUA e do Reino Unido vinham, de há muito, operando na desestabilização do presidente. Em 1954, Borer envolveu informantes da polícia e pistoleiros no crime da Toneleros, que matou o major Vaz, da aeronáutica, simulando que o alvo seria o virulento adversário de Vargas, Carlos Lacerda. Na armação policial-jornalistica-militar, Vaz, casado e pai de filhos pequenos, substituiu, na oca-
sião, o solteiro major Gustavo Borges. Lacerda engessou o pé dizendo ter tomado um tiro de revólver, mas, se isso fosse verdade, o pé teria sido destroçado. Nunca se encontrou um prontuário de atendimento em hospital. A conspiração enredou a guarda pessoal do presidente e o fiel guarda-costas Gregório Fortunato, que foi torturado e ameaçado para confessar o que não fez. Condenado a 15 anos de detenção, foi assassinado na prisão, em operação de queima de arquivo. O golpe de 1954 é o maior marco negativo da história do Brasil, pois o governo udenista-militar, dele egresso, criou vantagens incríveis para as empresas transnacionais dominarem por completo a produção industrial do País. Fez os brasileiros pagar caríssimo para serem explorados. Foi, assim, inviabilizado o desenvolvimento de tecnologias nacionais, a não ser por grandes empresas estatais ou apenas em nichos menores, no caso de indústrias privadas nacionais, ainda assim, fadadas a ser desnacionalizadas. Tanto o golpe de 1964, que instituiu os governos militares, como a falsa democratização, a partir de 1985, intensificaram as políticas pró-capital estrangeiro em detrimento do País. Os governos de 1954-1955 e 1956-1960 (JK) foram motores da desnacionalização da economia. Os de Collor e FHC os mais monoliticamente entreguistas. Nenhum operou reversões nessa marcha infeliz. A herança hoje é a desindustrialização e a colossal dívida pública, tendo a União já gastado nela, desde 1988, quase 20 trilhões de reais. Além disso, recorrentes crises devidas aos déficits de comércio exterior. As realizações do presidente Vargas fazem dele o principal heroi nacional e exemplo para futuros líderes. Mas não sem reservas, porque lhe faltou combatividade e espírito revolucionário. Não me parece verdade que o nobre sacrifício de sua vida tenha frustrado os objetivos dos imperialistas. Preservaram-se as estatais, mas a própria Petrobrás - que já nascera sem o monopólio na distribuição, o segmento mais lucrativo – acabou, em parte, arrancada da propriedade estatal. Além disso, nos anos 90, ocorreram as doações-
privatizações de dezenas de fabulosas estatais, algumas criadas durante governos militares. A grande derrota estratégica deu-se com a entrega dos mercados e da produção industrial privada às transnacionais. Sem isso, a dívida externa não teria explodido em 1982, nem sido torradas as estatais, a pretexto de liquidar dívidas públicas, as quais, depois disso, ao contrário, se avolumaram como nunca. O momento para evitar esse lastimável destino, era com Vargas, amado pelo povo, que foi às ruas, em massa nunca vista, pronto a tudo, quando de sua morte. Aí não havia liderança, nem plano. Getúlio precisava ter cortado, no nascedouro, os lances que minaram suas bases de poder. Entre estes, o acordo militar Brasil-Estados Unidos, de 1952, negociado por Neves da Fontoura, ministro das Relações Exteriores, e por Góes Monteiro, chefe do Estado-Maior das FFAA, sem o conhecimento do ministro do Exército, Estillac Leal. Este se demitiu, pois Vargas assinou o acordo, e, com isso, cedeu aos que, mais uma vez, o traíam, e perdeu seu ministro nacionalista. Fraquejou novamente em 1953, quando, embora mantendo o correto reajuste do salário mínimo, demitiu João Goulart do ministério do Trabalho, medida exigida em memorial assinado por 82 coroneis do Exército. Nesse episódio, caiu o ministro do Exército, Cyro do Espírito Santo Cardoso. 30. Não era tarefa simples sustentar-se sob constante e intensa pressão contrária da alta finança angloamericana, a qual não economiza recursos nem hesita em recorrer à corrupção e a práticas celeradas. Entretanto, a pior maneira de reagir a essa pressão é fazer concessões, em vez de cortar a crista dos golpistas. Deixando de coibir aquelas práticas, Vargas facilitou o caminho dos inimigos. Sobraram-lhe escrúpulos, ao exagerar em sua tolerância, para não ser acoimado de ditador. Faltaram bons serviços de inteligência e a compreensão de que seria derrotado, se não mobilizasse o povo e a oficialidade nacionalista. * - Adriano Benayon é doutor em economia e autor do livro Globalização versus Desenvolvimento.