

MÊS DERRADEIRO ÀS PONTES

EXPECTATIVA NO VALE


OPINIÃO | RODRIGO MARTINI
Esperança renovada
Reunião animadora em Brasília é luz no fim do túnel para o Trem dos Vales.


OPINIÃO | VINI BILHAR
Reposicionamento de marca
Tradicional Imobiliária Nova Era, de Estrela, passa a se chamar Krabbe Imóveis.
Entre os prejuízos das tecnologias e utilização de dispositivos como celulares na infância e adolescência, está o déficit no desen-
PÁGINAS | 6 e 7
Mês mais aguardado de 2025 pela comunidade regional, março inicia em meio às promessas de entrega da nova ponte da ERS-130 (foto) e da reforma da ponte norte da BR-386. EGR e CCR ViaSul rea rmam que prazos de conclusão serão cumpridos
ALERTA NA SAÚDE
Vale registra 17 casos de coqueluche
Do total de pacientes, um está hospitalizado, em Estrela. Região também contabiliza 10 casos de dengue. PÁGINA | 5
volvimento cognitivo, dificuldade de atenção, fala e socialização, assim como problemas físicos e sintomas de ansiedade ou depressão.

Um marco na infraestrutura
Março de 2025 representa um marco para a infraestrutura do Vale do Taquari. A expectativa pela entrega de duas obras cruciais - a nova ponte da ERS-130 sobre o Rio Forqueta e a reforma da ponte da BR-386 entre Lajeado e Estrela - paira sobre a região. Um alívio para o caos logístico que assolou o Vale desde as cheias do ano passado. As catástrofes climáticas deixaram marcas profundas na infraestrutura local. A antiga ponte da ERS-130 sucumbiu à força das águas, enquanto a ponte da BR-386 sofreu danos estruturais significativos. A resposta rápida com alternativas temporárias, como as pontes de ferro e do Exército, demonstrou a resiliência da comunidade. No entanto, a conclusão das obras definitivas é essencial para a retomada plena da normalidade.
As catástrofes climáticas deixaram marcas profundas na infraestrutura local. A antiga ponte da ERS-130 sucumbiu à força das águas, enquanto a ponte da BR-386 sofreu danos estruturais significativos.”
Na ERS-130, o içamento das vigas, previsto para o início de março, representa um marco crucial. A previsão de conclusão da ponte para 29 de março renova a esperança de uma conexão mais segura e eficiente. Na BR-386, a reforma da ponte sobre o Rio Taquari avança dentro do cronograma, com a concretagem dos novos blocos de reforço da estrutura. A possibilidade de liberação parcial do trânsito na ponte Norte, condicionada aos resultados dos ensaios, sinaliza um possível alívio no fluxo de veículos.
A importância dessas obras transcende a mera questão da mobilidade. Elas representam um fator determinante para a economia local e estadual. Há impacto direto sobre os custos de transporte e a circulação de pessoas.
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“Que deslanche a nível de Brasil”
Em Linha Clara, interior deTeutônia, Alissa Maria começouacantar.Com umDVDemprodução, almejalevaroshowpor todoopaís.
Grasi
Nabinger grasielinabinger@grupoahora.net.br
Como Alissa Maria iniciou sua trajetória na música?
Eu iniciei a minha trajetória na música com oito anos de idade, quando cantei no Festival da Linha Clara e ganhei o primeiro lugar cantando a música “Esperando na Janela”. A partir dali comecei a fazer aula de violão e técnica vocal, e passei a participar de outros festivais. Com 14 anos recebi o convite para ser cantora da Orquestra Municipal de Teutônia, na qual fiquei por sete ou oito anos. Conheci vários locais, fiz shows em muitos lugares, muitos estados também. Participei de vários espetáculos natalinos pelo Rio Grande do Sul inteiro. Com 18 anos iniciei a graduação música. Hoje formada em licenciatura em música e pós-graduada em música e educação musical. Há nove anos sou professora de música em Teutônia e, pelo quarto ano consecutivo, sou professora de técnica vocal do Núcleo de Cultura de Estrela.
Quais as experiências mais significativas até hoje?
Tudo é experiência! Já participei de mais de 70 competições e, em mais da metade, conquistei o primeiro lugar. Cada local era diferente, era uma sensação única. Os espetáculos são maravilhosos. Os casamentos em que toco também são muito bacanas, porque a gente cria um momento emocionante para as pessoas. Já gravei alguns CDs também, não próprios, mas de parcerias. E o pontapé inicial para o que estou vivendo agora foi um convite para ser backing vocal em uma gravação de DVD, em 2023. Lá conheci

meu produtor e desde então intensificamos os trabalhos, com projeção de gravação de um DVD – o que era pra ter acontecido ano passado, mas foi adiado em virtude da situação difícil que nossa região viveu.
Qual o momento mais marcante da gravação do DVD?
É uma pergunta muito difícil. A minha emoção foi uma sensação que eu jamais senti na vida. Eu achei que a sensação que tive quando me formei fosse incrível, mas a sensação de ter um DVD, de ter pessoas gritando por ti, gritando o teu nome, dizendo que tu merece... ver teus amigos, teus familiares, as pessoas que tu considera muito, ali vibrando, pedindo mais um e cantando junto contigo, foi incrível. Eu amei tudo, eu faria tudo de novo. Quando terminou, disse: a gente pode fazer tudo de novo, porque foi incrível, a sensação foi maravilhosa. Eu estava bem nervosa, bem ansiosa, mas deu tudo certo. Fazia muito tempo que eu não sentia esse frio na barriga. Começamos com “Maria Maria”
Eu iniciei a minha trajetória na música com oito anos de idade, quando cantei no Festival da Linha Clara e ganhei o primeiro lugar cantando a música “Esperando na Janela”
que é uma música que eu considero muito, é lindíssima e tem uma letra muito forte, então eu me emocionei. Depois eu vi que o público cantava comigo, estava muito feliz, então me acalmei e aproveitei o momento. Eu espero, de coração, que esse seja o pontapé inicial para o show da Alissa Maria e que esse show deslanche a nível de Brasil, que é o que a gente pretende.

Filiado
da Central de Jornalismo: Felipe Neitzke
ARQUIVO PESSOAL



rodrigomartini@grupoahora.net.br
RODRIGO MARTINI
Luzes no fim do túnel

Ovice-governador
Gabriel Souza (MDB) concedeu entrevista exclusiva ao programa Frente e Verso dessa sexta-feira para falar das negociações sobre o futuro do nosso Trem dos Vales.
Em resumo, ele confirmou a boa expectativa criada após reunião com representantes do Ministério dos Transportes com relação ao possível desmembramento do trecho de 43 quilômetros da Ferrovia do Trigo, por onde passava o pro-
duto turístico do Vale do Taquari antes da trágica enchente de maio de 2024. A ideia é convencer a União e a concessionária a abrirem mão do trecho antes do fim do contrato para que possamos criar, em âmbito regional, um novo movimento – ou uma nova concessão específica ao trecho –para custear os cerca de R$ 100 milhões necessários à recuperação da malha ferroviária. E não se assustem. Embora pareça muita grana, o governo federal planeja concessões e projetos na ordem de R$ 100 bilhões para a malha ferroviária nacional. Ou seja, R$ 100 milhões é um “cafezinho”, como bem citado pelo vice-governador. Além disso, Souza não rejeitou a possibilidade do próprio governo estadual aportar recursos via Fundo de Reconstrução do RS. Afinal, e além do incremento milionário do turismo, também precisamos da ferrovia para receber insumos e escoar nossa produção. São luzes no fim do túnel que renovam a esperança!
Pedágios e trincheiras
Enquanto alguns agentes públicos e privados se debruçam sobre o tema e lutam por um pedágio muito mais justo e sustentável ao Vale do Taquari – sem sequer cogi-
tar um futuro sem concessão privada às nossas principais rodovias estaduais –, outros defendem o fim da cobrança de pedágio e, pelo andar da carruagem, preferem
deixar nossas principais rodovias na mão do Estado. Ora, não há outras opções. Por isso, e só por isso, eu já escolhi minha trincheira. E você?
As pontes de Março…
Quando voltarmos do feriadão (para alguns), já estaremos no tão aguardado mês de março. O mês de libertação logística do Vale do Taquari. O mês da reinauguração/reestruturação de três importantes pontes que conectam a região e garantem o nosso pujante desenvolvimento. A mais importante obra será finalizada na ERS-130, entre Lajeado e Arroio do Meio. Totalmente destruída pela enchente de maio do ano passado, a travessia precisa estar finalizada até o dia 29 de março, o prazo final anunciado pelo governo estadual. Antes disso, porém, e se tudo ocorrer conforme as promessas e prazos amplamente anunciados, haverá carros trafegando nas pistas da ponte norte do Rio Taquari, entre Lajeado e Estrela, e da ponte Brochado da Rocha, entre Muçum e Roca Sales.

Mais assessores em Encantado?
A câmara de Encantado estuda a possibilidade de criar mais cargos comissionados na estrutura administrativa: os “Assessores de Bancada”. Hoje o Legislativo conta com uma só vaga de “Assessor de Bancadas”, cuja nomeação cabe à Mesa Diretora. E, entre alguns parlamentares, há o entendimento de que a situação atual permite que o tal (e único) assessor defenda os interesses de uma só bancada. E faz sentido. O que não faz sentido é inflar a máquina sem exigir qualificação.

TIRO
• O Hospital Bruno Born (HBB) tem enfrentado mais dificuldades do que esperava para receber a autorização da Anac e colocar em funcionamento o heliponto localizado no prédio novo, no centro de Lajeado. Segundo a direção da casa de saúde, os recentes acidentes aéreos no país fizeram com que a agência aumentasse ainda mais as normas para concessão desses espaços. Mas vai ocorrer.
• A Agência de Inovação e Desenvolvimento Local (Agil) tem atuado nos bastidores de forma muito eficiente para devolver dignidade aos mais atingidos pela enchente. Digo isso porque as pessoas – e as empresas – precisam saber destes movimentos. Afinal, apostar e acreditar nestas agências foi um dos principais divisores de água em regiões mais desenvolvidas no RS e no Brasil.
Ciclovia ao Cristo Protetor
A inauguração do Cristo Protetor de Encantado está confirmada para o dia seis de abril, a partir das 10h. Diversas autoridades regionais, nacionais e internacionais são aguardadas no histórico evento. Até mesmo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi convidado pessoalmente pelo prefeito Jonas
Calvi (PSDB), durante recente viagem do gestor à capital federal, Aliás, e ainda sobre Brasília, o chefe do Executivo encantadense aproveitou a passagem para buscar recursos da área do turismo para a implantação de uma ciclovia na via de acesso ao complexo turístico e religioso.

As estradas estaduais construídas a partir da década de 70 no Vale do Taquari estão defasadas e já não suportam com harmonia o atual volume de veículos. Não por menos, muitos lutam por um processo de concessão justo e sustentável para devolver competitividade e segurança viária à região. Mas isso só vale para rodovias com fluxo suficiente para o custeio das obras. Em algumas estradas menores, e diante da histórica ineficiência do Estado e da inviabilidade de implantar
pedágio, as comunidades locais fazem o que podem para manter as mínimas condições de trafegabilidade e segurança. E um dos caminhos para legitimar esse modelo de gestão – e possibilitar mais investimentos e empreendimentos nas faixas de domínio – é a municipalização de trechos. Isso já ocorre com avanços em Lajeado na ERS-413 e na ERS-421, por exemplo. E agora chegou a vez de Forquetinha solicitar a municipalização de um trecho da mesma ERS-421, na Vila Storck.
Atualização de marca reposiciona Krabbe Imóveis
Os empresários Adiel Krabbe e Aline Magalhães Krabbe iniciam uma nova fase no mercado imobiliário regional. A tradicional Imobiliária Nova Era, com sede em Estrela, agora se chama Krabbe Imóveis, consolidando uma identidade forte após 17 anos de história.
A mudança reforça o compromisso com inovação e atendimento de qualidade. Mais do que
um rebranding, a transformação reflete a evolução da empresa, alinhando tradição e futuro. A Krabbe Imóveis planeja expansão para novas cidades, com soluções sustentáveis e foco no crescimento estruturado ao atendimento de clientes e em todos os processos Para os empresários, a energia para crescer deve ser acompanhada pela criação de bases sóli-


vinibilhar@grupoahora.net.br
VINI BILHAR

das e sustentáveis. O movimento acompanha o potencial do Vale do Taquari, região que se destaca pela resiliência, vocação para negócios, fomento de lideranças e empreendedorismo.
Cresol Essência cresce 35% e anuncia expansão no Vale

A Cresol Essência realizou sua assembleia anual na noite de quinta-feira, no Clube dos 15, em Lajeado. Associados, diretores e colaboradores acompanharam a apresentação dos resultados de 2024, conduzida pelo gerente Diego Appel. A cooperativa, que integra o Sistema Cresol e tem
sede em Santo Cristo, registrou crescimento de 35% no ano passado, alcançando um patrimônio de referência de quase R$ 94 milhões. O resultado líquido foi de R$ 11,7 milhões, e a base de associados chegou a 30 mil. Com 21 agências no estado, a Cresol Essência confirmou a aber-
tura de uma nova unidade no Vale do Taquari no segundo semestre. O diretor executivo Cristiano Felipe Bastos e o vice-presidente Celso Töff destacaram o potencial da região para o cooperativismo e seu papel estratégico na expansão da instituição, que integra um sistema com 30 anos de história.



FRASE DO DIA
Se o cara não for democrata, estou fora. Democracia é, para mim, essencial como o ar que eu respiro. Acho que falta à nossa direita definir esse risco de giz no chão e dizer o seguinte: até aqui eu vou; daqui para frente, isso é inaceitável”.


• Energia: A forte onda de calor que atinge o país desde fevereiro tem provocado recordes sucessivos de demanda de energia, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Só nesta semana, foram registrados três picos históricos, com maior consumo entre 14h e 16h, impulsionado pelo uso intenso de refrigeração.
• Reviravolta - O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) revogou a obrigatoriedade de carimbo com data de validade na casca de ovos a granel, que entraria em vigor em setembro. A medida, criticada por produtores e políticos, também exigia a inclusão do número de registro do estabelecimento produtor.
AGAS
de ne por conciliação na presidência
O Conselho Superior da Associação Gaúcha de Supermercados (AGAS) reuniu-se nesta quinta-feira (27) para discutir o empate inédito na eleição da diretoria para o biênio 2025/2026. A votação, realizada em 4 de fevereiro, contou com 122 associados e terminou com 61 votos para cada chapa. Dos dez conselheiros da entidade, nove participaram da reunião e, por maioria, sugeriram uma com-


posição conciliatória. Pelo acordo, Antônio Cesa Longo seguirá na presidência até o final de 2025, e Lindonor Peruzzo Jr assumirá o comando em 2026. O parecer foi registrado em ata.

FÁBIO GIAMBIAGI, ECONOMISTA
Região confirma 17 casos de coqueluche

Do total de pacientes, um está hospitalizado, em Estrela. Sintomas incluem tosse prolongada. Vale do Taquari também contabiliza 10 casos confirmados de dengue
Com sintomas como tosse prolongada e alta taxa de transmissão, a coqueluche alerta profissionais da saúde do Vale.
Nos municípios de abrang�ncioa de 16º Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), são 17 casos confirmados da doença neste ano e ainda há outros em investigação.
O município com maior número de casos confirmados é Arroio do Meio, com cinco pacientes da mesma família. Outros dois são de Encantado, e dois também de Santa Clara do Sul. Quatro casos foram confirmados em Teutônia, um em Putinga, e outro em Estrela, com paciente que foi hospitalizado.
Em Lajeado, ainda há outros dois confirmados. O município voltou a registrar casos da doença depois de sete anos. Segundo a coordenadora da
vigilância epidemiológica, Juliana Demarchi, a coqueluche é uma doença endêmica com picos de casos de tempos em tempos. O último caso notificado havia sido em 2017.
Sobre a doença
A coqueluche é uma infecção contagiosa que afeta as vias respiratórias que levam o ar até os pulmões. Ela também é chamada de “tosse convulsa”, porque um dos principais sintomas é que a tosse sai com um som diferente, similar a um assobio.
A coqueluche em bebês é muito comum e altamente contagiosa. Para impedir que
crianças desenvolvam a condição, é preciso garantir que a vacina da coqueluche seja aplicada aos pacientes ainda nos dois primeiros anos de vida.
Adultos também podem desenvolver a doença, mas idosos e crianças fazem parte do grupo de risco, podendo desenvolver complicações pulmonares, como pneumonia e parada respiratória.
Segundo o médico infectologista, Guilherme de Campos Domingues, por apresentar sintomas semelhantes aos gripais, com tosse prolongada, ele acredita que o número de pessoas infectadas seja ainda maior. O profissional destaca a dificuldade e limitação do diagnóstico. O indicado é que o teste seja feito após dez dias do início dos sintomas.
Além da vacinação dos primeiros anos de vida, o médico ressalta a necessidade da dose de reforço 10 anos depois da última vacinação. Ele também acredita que a volta da doença possa estar associada à falta de vacinação.
“Quando um paciente apresenta os sintomas, precisamos tratar e quebrar a transmissão. Também medicar a família para que ela não passe adiante. A principal transmissão é por vias aéreas”.
Segundo Domingues, o tratamento é feito com tipos de antibióticos específicos. O ideal é tratar a doença nos primeiros dias de sintomas.
“Mesmo com o tratamento, um adulto pode ficar até seis semanas tossindo. Nas primeiras três semanas é ideal que ela esteja medicada”. Apesar da maior parte dos casos serem considerados leves, a coqueluche pode evoluir para doenças mais graves.
Cenário de dengue
A 16ª CRS ainda confirma 10 casos de dengue neste ano.
Os pacientes são de Estrela (2),
Saiba mais
- A coqueluche é uma infecção contagiosa que afeta as vias respiratórias que levam o ar até os pulmões;
- Também é chamada de “tosse convulsa”, porque um dos principais sintomas é que a tosse sai com um som diferente, similar a um assobio;
- A coqueluche é transmitida por meio de gotículas de saliva expelidas ao tossir, espirrar ou falar. A transmissão pode ocorrer também por objetos contaminados. A coqueluche é mais contagiosa até cerca de três semanas após o início da tosse;
- O tratamento é feito com antibióticos, como azitromicina ou claritromicina;
- A vacina contra a coqueluche é indicada para crianças, gestantes, profissionais de saúde e parteiras tradicionais. A imunidade não é permanente e a proteção pode ser pouca ou inexistente após 5 a 10 anos da última dose;
- A coqueluche é mais séria em crianças com menos de 2 anos, e quase todas as mortes ocorrem em crianças com menos de 1 ano;
- Adultos também podem desenvolver a doença. Idosos e crianças fazem parte do grupo de risco.
Lajeado (1), Paverama (1), Poço das Antas (1), Sério (1) e Teutônia (4). Os casos são de uma criança, um adolescente, seis adultos e dois idosos.
Dois casos de Teutônia são autóctones, os demais tiveram infecção em outras cidades. Ainda, 51 casos estão em investigação.

VALE DO TAQUARI
Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.br
A coqueluche é uma infecção contagiosa que afeta as vias respiratórias que levam o ar até os pulmões
BIBIANA FALEIRO
Vale vive expectativa por entrega de pontes em março
Conclusão da nova estrutura sobre o Rio Forqueta, entre Lajeado e Arroio do Meio, e término da reforma na travessia sobre o Rio Taquari estão previstas para as próximas semanas. Retomada a pleno das ligações entre as cidades deve minimizar caos logístico e pode representar “virada de chave”
Março começa cercado de expectativas na região. É para este mês a projeção de entrega de duas importantes obras de mobilidade ao Vale. A construção da nova ponte da ERS-130, sobre o Rio Forqueta, bem como a reforma da ponte da BR-386, entre Lajeado e Estrela, devem ser concluídas nas próximas semanas e tendem a minimizar o caos logístico instaurado no ano passado.
Ainda que existam outras obras de infraestrutura em andamento ou próximas de sair do papel, o funcionamento a pleno destas travessias é considerado essencial não só para o Vale, mas também para o Estado. Afinal, tanto a 130 quanto a 386 são rodovias com grande fluxo de veículos e que conectam diferentes regiões gaúchas.
Em comum, o fato de que
Depois de tudo o que vivemos, precisamos estar melhor preparados. Não sabemos quando nem como, mas sabemos que podem vir novos eventos climáticos extremos, e nossa infraestrutura precisa estar pronta”

ambas sofreram com a catástrofe climática de maio de 2024. A antiga ponte da 130 não resistiu à correnteza do Forqueta após ficar totalmente submersa, enquanto a da 386 acabou castigada pelos
entulhos e ainda foi atingida por uma balsa no ápice da inundação do Rio Taquari. Desde então, alternativas temporárias foram encontradas. As pontes de ferro – esta reconstruída –, do Exército e a estiva reconectaram Lajeado e Arroio do Meio. Intervenções na BR possibilitaram uma retomada do fluxo em julho, mas a detecção de danos estruturais levaram a uma interrupção total da ponte norte em setembro, limitando a passagem de veículos à ponte sul.
Intervenções mantidas
Na 130, há a expectativa para o içamento das vigas. O trabalho está previsto para começar na quarta-feira, 5, após o feriadão de Carnaval. A Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) mudou a estratégia inicial após enfrentar problemas logísticos e ver o prazo anterior ficar prejudicado devido a questões climáticas.
O içamento das vigas será feito
de modo a permitir a colocação das lajes pré-moldadas junto às estruturas. A estratégia foi montada após o adiamento do trabalho previsto para iniciar na sexta passada. As 24 peças serão lançadas de oito em oito. Assim, possibilitará a atuação da equipe de trabalhadores na colocação das lajes pré-moldadas.
“Entre as vigas, vamos posicionado as lajes. E aí a ponte começa também a tomar forma”, afirma o diretor-presidente da EGR, Luís Fernando Vanacôr. A projeção é de
As pontes, as ligações destruídas e reconectadas
2 de maio
– Enchente histórica causa danos significativos à logística regional. Cheia do Rio Forqueta leva consigo as duas pontes entre Lajeado e Arroio do Meio, incluindo a da ERS130, e a ligação entre Marques de Souza e Travesseiro;
– No mesmo dia, Rio Taquari deixa ponte da BR-386 submersa. Estrutura é atingida por balsa e sofre danos significativos, mas resiste a inundação e segue em pé;
7 de maio
– Após quase uma semana, trânsito de veículos é liberado na ponte da BR-386, ainda que de forma limitada;
5 de junho
– EGR assina ordem de serviço para início da construção da nova ponte da ERS-130. Contudo, primeiras intervenções ocorrem somente no segundo semestre;
9 de junho
– Depois de grande mobilização da iniciativa privada, capitaneada pela Lyall, Ponte de Ferro é reconstruída e reconecta Lajeado e Arroio do Meio. Estrutura permite passagem apenas veículos leves;
19 de junho
– CCR libera fluxo de veículos em definitivo na ponte Sul da BR-386, retomando o fluxo a pleno na rodovia. Entretanto, interrupções breves por conta das obras de recuperação da estrutura seguiam;
13 de agosto
– Montada em pouco mais de um mês, ponte metálica sobre o Rio Forqueta é finalizada pelo Exército Brasileiro e entregue à comunidade, possibilitando o tráfego de veículos pesados entre Lajeado e Arroio do Meio;
21 de setembro
– Ponte norte da BR-386 é bloqueada após CCR ViaSul constatar danos estruturais significativos na estrutura. Por conta disso, fluxo passou a ser todo direcionado para a ponte Sul, travando a rodovia nos horários de maior movimento. Projeção de conclusão é para março de 2025;
28 de novembro
– EGR atualiza prazo para entrega da ponte da ERS-130, prevista para ser concluída até o Natal. Agora, nova data anunciada pela estatal é o dia 29 de março de 2025;
6 de janeiro de 2025
– Estiva sobre o Rio Forqueta é liberada e garante mais uma ligação entre Lajeado e Arroio do Meio. Estrutura foi construída pela EGR.
CINTIA AGOSTINI PRESIDENTE DO CODEVAT
Mateus Souza mateus@grupoahora.net.br
Expectativa é de que ponte da 130 esteja pronta para uso no dia 29 de março

que essa etapa seja finalizada até o dia 21. A montagem da treliça –que fará o lançamento das vigas –segue em andamento. O cronograma de entrega da ponte permanece mantido para 29 de março. Para viabilizar o aterramento no lado de Lajeado, a Construtora Giovanella aguarda a liberação do acesso por parte da EGR e da Engedal. A retirada de formas, madeiras e demais materiais da pista é essencial para permitir a entrada dos caminhões de forma direta pela rodovia, em vez da via de serviço. Outra etapa crucial é a demolição de estruturas de concreto armado e a remoção dos postes de energia localizados às margens da rodovia. A previsão é que sejam transportadas cerca de mil cargas de material, de Forquetinha para o aterro, de forma a deixar a pista cinco metros mais alta. Para isso, a empresa mobilizará 20 caminhões, três motoniveladoras e equipes especializadas. Com essa organização, a aplicação do asfalto pode ser finalizada em apenas um dia.
Evolução satisfatória
A alguns quilômetros, outra obra busca resolver um dos maiores gargalos da região: o trânsito na ponte do Rio Taquari, na BR386. A reforma iniciada no fim de setembro de 2024 é necessária devido aos danos decorrentes da enchente de maio. Segundo a CCR ViaSul, os trabalhos evoluem de forma satisfatória, dentro do cronograma previsto.
“Concluímos a concretagem de
Desenvolvimento do Vale do Taquari (Codevat) e mestre em Desenvolvimento Regional, Cintia Agostini destaca que mobilidade e a logística são fatores determinantes para a economia local e estadual e impactam diretamente os custos de transporte e a circulação de pessoas. Por conta disso, defende que março precisa ser um mês de virada. “Tem um compromisso tanto da EGR quanto da CCR ViaSul. Nós não podemos mais dar conta de tudo o que a gente precisa fazer e retomar efetivamente neste ano de 2025 sem essas duas estruturas à disposição da sociedade”, ressalta. Além da reconstrução, Cíntia reforça a necessidade de planejamento para evitar novos colapsos na infraestrutura da região. “Não tem como desistir do que a gente está pleiteando, que é uma nova ponte. A gente já tinha passado por isso parcialmente lá atrás. Agora, depois de tudo que vivemos, precisamos estar melhor preparados. Não sabemos quando nem como, mas sabemos que podem vir novos eventos climáticos, e nossa infraestrutura precisa estar pronta”.
Retomada de símbolo

um dos novos blocos de reforço da estrutura e a fundação do segundo bloco também está concluída. Vamos iniciar a concretagem do segundo bloco neste começo do mês”, informa a concessionária, em nota encaminhada à reportagem. Ainda não há um dia específico para conclusão da reforma. Quanto a possibilidade de liberação parcial do trânsito na ponte Norte, a CCR cogita essa possibilidade. “Contudo, vai depender do resultado dos ensaios”, cita. Os testes devem ocorrer nos próximos dias.
Análise regional
Presidente do Conselho de
Em paralelo, a região ainda busca audiência no Ministério dos Transportes. Para isso, o grupo conta com o apoio do vice-governador Gabriel Souza. “Nossa intenção é discutir o anel viário e a ponte dentro da concessão da CCR, porque pode ser uma alternativa mais rápida e viável. Agora, isso precisa ser avaliado, pois impacta ou no prazo da concessão ou na tarifa”, explica Cíntia.
A partir da próxima quartafeira, será retomado o tráfego de veículos na Ponte Brochado da Rocha, ligação entre Muçum e Roca Sales. A estrutura, considerada um dos símbolos da região alta, já foi liberada para a passagem de pedestres. Agora, busca-se concluir o processo de cura do concreto, que vai possibilitar o trânsito no local. Com a indisponibilidade do trajeto da ponte, muitos moradores da região utilizavam os trilhos de trem como caminho alternativo, atravessando-os a pé. Apesar de arriscado, o trajeto era a única forma de chegar até o local. A reconstrução da parte rodoviária da ponte, destruída
durante a enchente histórica de setembro de 2023, representa um marco importante na retomada econômica da região. A obra, executada pela empresa Traçado de Erechim, contou com um investimento de R$ 9,6 milhões da Defesa Civil Nacional.
A cerimônia de inauguração, organizada pelo governo de Muçum, será um momento de celebração e reconhecimento do esforço coletivo para a reconstrução da cidade. O evento integra a programação da 5ª ExpoMuçum, a Feira da Reconstrução, que promete reunir moradores e visitantes em um evento que celebra o momento de retomada que o município vive.


CCR garante que ponte Norte da 386 será liberada em definitivo neste mês
Governo amplia subsídio no transporte coletivo e tarifa se mantém a R$ 5,75

Repasse à Expresso Azul será de R$ 2,4 milhões. Município vai custear R$ 1,50 por passagem. Medida visa impedir aumento exponencial no preço da passagem aos usuários
municipal se obriga a fazer um aporte financeiro para evitar um aumento significativo no custo final da passagem de ônibus aos usuários.
Agora, o município vai subsidiar R$ 1,50 por viagem, 40 centavos a mais do que o benefício atual. Conforme a prefeita
LAJEADO
Chegou esta semana na câmara de vereadores o projeto de lei que autoriza ampliação do subsídio à tarifa do transporte coletivo urbano. Pelo quinto ano consecutivo, o governo
Gláucia Schumacher, a iniciativa visa manter o preço da passagem em R$ 5,75, valor praticado desde março do ano passado, quando entrou em vigor o último reajuste, autorizado após aprovação no Legislativo.
“Vamos manter o preço da tarifa atual seu aumento de preço aos usuários. Acreditamos que manter esse valor é essencial para o transporte público neste momento de reconstrução, beneficiando não apenas os passageiros, mas também
as empresas que fornecem vale-transporte aos seus colaboradores, reduzindo custos para todos”, destacou a prefeita, em sua rede social.
Segundo dados enviados ao município pela Expresso Azul, empresa concessionária do serviço desde 2020, cerca de 40% das passagens urbanas são adquiridas por empresas do município e repassadas aos empregados para o deslocamento diário. “Dessa forma, o subsídio ora proposto irá desonerar o valor despendido pelo usuário e pelo empregador”, cita a justificativa do projeto.
Custo adicional
O aumento do subsídio vai gerar um custo adicional de cerca de R$ 600 mil no ano para o
município, elevando para cerca de R$ 2,4 milhões o montante liberado para o benefício. A ampliação se faz necessária porque o índice de passageiro por quilômetro de Lajeado está muito abaixo da estimativa inicial da licitação e que deu origem à tarifa de R$ 3,93, prevista em 2019. Segundo Gláucia, esse valor será suportado com o ajuste na lei do estacionamento rotativo e custeado com parte da outorga paga pela atual concessionária do serviço. O contrato com a Stacione está em vias de ser renovado.
“Vamos propor uma mudança na lei do estacionamento
Tarifa de ônibus em Lajeado
2021: R$ 4,50
Subsídio de R$ 0,50
2022: R$ 5
Subsídio de R$ 1,00
2023: R$ 5,50
Subsídio de R$ 1,06
2024: R$ 5,75
Subsídio de R$ 1,10
2025: R$ 5,75*
Subsídio de R$ 1,50
(*) Necessita de aprovação na câmara de vereadores
rotativo para destinar parte de sua arrecadação para apoiar o transporte coletivo. Essas ações buscam melhorar a mobilidade na cidade de Lajeado, permitindo deslocamentos mais eficientes para todos”.
Preço inviável
Além do baixo índice de passageiro por quilômetro, a manutenção do patamar do preço do óleo diesel nos últimos meses permaneceu elevado. Outros insumos, como pneus e manutenção, geram pressão nos custos. Pelos cálculos da concessionária, para fazer frente a esses valores, seria necessária uma tarifa final de R$ 8,27. Por conta disso, o município elevou o subsídio, que será repassado em valores mensais à Azul por um período de 13 meses. Caso não houvesse o aporte, a passagem de ônibus aumentaria para R$ 7,25, inviabilizando o serviço na cidade.

Caso não houvesse aporte do município, passagem custaria R$ 7,25
MATEUS SOUZA
Mateus Souza mateus@grupoahora.net.br
TREM DOS VALES
Estado avalia uso do Funrigs para recuperar ferrovia
Vice-governador encaminha demanda à União e busca alternativas locais para reconstruir trilhos
VALE DO TAQUARI
Ogoverno do Estado avalia alternativas para viabilizar os reparos da malha ferroviária danificada pelas enchentes, incluindo o uso de recursos do Fundo de Gestão de Riscos e Desastres (Funrigs). O vice-governador Gabriel Souza, em conversa com autoridades federais, destacou a urgência da situação e defendeu a separação do trecho utilizado pelo Trem dos Vales da concessão federal.
“Não descartamos a possibilidade de usar o Funrigs, queremos uma solução. A região foi a mais atingida pelas enchentes, e a União Federal está cortando gastos, mas estamos falando de bilhões. Se fôssemos arrumar tudo com os dados e informações do ministro do Transporte do Brasil,

Renan Filho, seriam necessários R$ 5 bilhões, mas o nosso foco é nos R$ 100 milhões necessários para os reparos”, afirmou Souza. Gabriel Souza também defendeu que, caso a concessionária Rumo Logística não tenha interesse na exploração do trecho, a União pode questioná-la formalmente. “Se é verdade que a Rumo não tem interesse em explorar
este trecho, então a União pode questionar a concessionária. Tendo a resposta de não interesse, podemos autorizar o uso deste trecho por outra empresa, associação ou órgão público, permitindo a retomada do Trem dos Vales”, explicou.
A recuperação da ferrovia enfrenta um desafio financeiro, com o custo estimado de R$ 100
GESTÃO 2025-2026
Em reunião na Secretaria Nacional de Transporte Ferroviário, Gabriel reforçou a preocupação do Estado com a linha férrea no Rio Grande do Sul, especialmente após as enchentes
milhões. Souza reafirma que a Rumo deve arcar com esses custos, considerando que recebeu a ferrovia como um ativo público. “A União Federal tem instrumen-
tos para fazer a Rumo investir os R$ 100 milhões. É muito dinheiro, mas, perto do que se gasta em ferrovias, é relativamente baixo, considerando que o setor ferroviário é um modal logístico bilionário”, disse o vice-governador. A falta de um diagnóstico claro sobre os danos à infraestrutura ferroviária é uma preocupação. “A Rumo ainda não apresentou um diagnóstico sobre os danos na malha. Quando se administra um ativo público, há uma obrigação com a sociedade”, afirmou Souza. A concessão da Rumo Logística expira em 2027, e o governo estadual já participa das discussões federais sobre o futuro da malha ferroviária, com foco na modernização da infraestrutura. Com a bitola métrica da ferrovia gaúcha limitando a velocidade dos trens, o governo defende que a modernização do traçado, com a adoção de bitola larga, permitirá maior competitividade com o transporte rodoviário. Para Gabriel Souza, a questão é urgente: “Está na hora de fazer uma série de investimentos. Precisamos de uma modelagem atrativa para tornar a ferrovia mais competitiva, e isso pode exigir subsídios públicos para amortizar o custo bilionário.”
Além disso, a falta de investimentos ao longo dos anos resultou no sucateamento da malha, e Souza enfatizou a necessidade de maior fiscalização. “Temos um acúmulo de ausência de investimentos de décadas no Rio Grande do Sul. É um descaso e desrespeito da Rumo conosco. A falta de transparência é preocupante”, finalizou o vice-governador.
Rafael Fontana retorna à presidência da Amturvales
ENCANTADO
Coordenador do “Trem dos Vales” assume a terceira gestão à frente da associação. Ele sucede Charles Rossner, que encerra o ciclo de dois anos no cargo da associação. Ele sucede Charles Rossner, que encerra o ciclo de dois anos no cargo. Fontana, que presidiu a Amturvales de 2007 a 2009 e de 2017 a 2019, tem se mantido ativo nas iniciativas turísticas da região, mesmo durante os períodos em que não esteve no comando da entidade. Além de seu trabalho à frente da Lume Gestão de Eventos, também coordena o movimento SOS Habitar, que busca soluções habitacionais para Encantado.
A Associação dos Municípios Turísticos do Vale do Taquari (Amturvales) elegeu na tarde dessa sexta-feira, 28, a diretoria durante Assembleia Geral Ordinária, no auditório Brasil, no centro administrativo de Encantado. O evento confirmou o retorno do empresário Rafael Fontana à presidência da entidade, cargo que ele já ocupou em gestões anteriores. Fontana, atual coordenador do projeto “Trem dos Vales”, assume a terceira gestão à frente
A prioridade de Fontana será a recuperação da ferrovia que possibilita os passeios turísticos do Trem dos Vales entre Muçum e Guaporé, suspensos desde as enchentes que danificaram os trilhos e viadutos. Além disso, a inauguração de obras estruturais, como a nova ponte da ERS130 e a duplicação da BR-386, promete impulsionar ainda mais a logística da região, enquanto

o complexo do Cristo Protetor e o novo Hotel Laghetto, em Encantado, são aguardados com grande expectativa.
Charles Rossner, que presidiu a Amturvales nos últimos dois anos, decidiu não se candidatar à reeleição, alegando o foco na expansão de sua empresa, a RS Turismo, que recentemente anunciou a ampliação de atendimentos
para novas regiões do RS e Santa Catarina. A nova diretoria da Amturvales conta com representantes de diversos municípios da região, sendo composta por Rafael Fontana (presidente), Carine Schwingel (vice-presidente), Fabiana Giacomim (vice-presidente), Marcia Pez (secretária), Sediane Roman (2ª secretária), Joner Frederico Kern (tesoureiro) e Maico Juarez
Assembleia com definição da diretoria ocorreu na tarde de sexta
Berghahn (2º tesoureiro). O Conselho Fiscal é formado por Mariel Klafke, Cátia Kolling e Braulio Horn, com suplentes de diversas cidades. Os representantes do Conselho Estadual de Turismo são Glória Maria Villa e Vanessa Spindler.
RodRigo Ziebell/Ascom gVg/diVUlgAÇÃo
diVUlgAÇÃo
RECOMEÇO PÓS-CHEIAS
Encantado assina contrato para construção de 100 casas
Prefeito Jonas Calvi (PSDB) cobrou agilidade da empresa na construção das moradias
ENCANTADO
Ocontrato para a construção de 100 casas destinadas a famílias atingidas pela enchente de setembro de 2023 foi assinado nessa sexta-feira, 28, em Encantado. As moradias ocuparão uma área no Bairro São José. O terreno foi cedido pela União ao município. A empresa responsável pela obra é a Earqui Arquitetura e Incorporação, de Caxias do Sul. Os recursos são oriundos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), que integra o Programa Minha Casa, Minha Vida. O secretário da Reconstrução

do Governo Federal, Maneco Hassen, ressaltou que já foi autorizada a construção de 546 imóveis no Vale do Taquari em áreas urbanas, 30 na zona rural de Muçum e Doutor Ricardo e 150 imóveis entregues pelo programa Compra Assistida. “É um dia simbólico
para Encantado e região. Chegamos a quase 800 imóveis para a população do Vale. Um avanço importante e um volume enorme de recursos investidos na região”, disse. “Um fluxo que ganhou ritmo mais acelerado e projetamos nos próximos meses voltar toda
ALTA COMPLEXIDADE
Além das 100 casas, Encantado já havia sido contemplado com 80 apartamentos
semana para entregar casas e assinar contrato”.
Além das 100 casas, Encantado
já havia sido contemplado com 80 apartamentos via FAR, que serão construídos no Bairro Navegantes. Porém, o atraso no início das obras incomoda o prefeito Jonas Calvi (PSDB), que aproveitou o ato de assinatura para cobrar a empresa responsável. “Está tudo pronto, é só começar. Não podemos esperar. Ainda temos muitas famílias no aluguel social. Agora, não depende mais do município. Depende da empresa. É um apelo que eu faço. Agora está na mão de vocês. É para logo, urgente”, desabafou.
Acompanharam o ato o promotor de Justiça, Sérgio Diefenbach, o superintendente executivo de habitação da Caixa, Rafael Forace, o gerente de projetos do Ministério das Cidades, Giordano Zanin, a superintendente substituta da SPU/RS, Jaciara Siqueira, a secretária de assistência social e habitação de Encantado, Jaqueline Taborda, e os representantes da empresa Earqui, Guilherme Zanoto Colognese e Patrícia Ruzzarin.
Compra Assistida
A moradora do bairro Lago Azul, Maria Bernardete Pereira, representou famílias beneficiadas com o programa Compra Assistida e assinou o contrato da nova moradia, adquirida em Venâncio Aires. A iniciativa do governo federal custeia a aquisição de imóveis de até R$ 200 mil.
Em um ano, Hospital Estrela
realizou 263 cirurgias de traumato
Média mensal é de 22 procedimentos. Entre as intervenções, destacamse artroplastias de joelho e quadril
ESTRELA
Reconhecido no estado como uma referência para cirurgias de alta complexidade em traumatologia, somente em 2024, o Hospital Estrela realizou 263 pro-

administrativo
cedimentos. O gerente administrativo da casa de saúde, Johnnie Locatelli, recorda que, antes da prestação de serviço, os dois hospitais da região metropolitana responsáveis pelos atendimentos do Vale do Taquari realizaram apenas 96 intervenções em 2022. O contrato para a prestação de serviço exige que sejam realizadas 16 cirurgias por mês. No entanto, conforme Locatelli, há uma média mensal de 22 procedimentos, 40% a mais do que o estipulado. “Alcançamos esse
número através de mutirões junto ao Estado e à Federação, e para este ano definimos como prioridade repetir esses processos e proporcionar condições dignas aos pacientes”, comenta. Hoje, entre as intervenções de alta complexidade, destacamse as artroplastias de joelho e quadril, enquanto, em média complexidade, estão as cirurgias de menisco, manguito rotador, mão e túnel do carpo. Conforme o gerente administrativo, em 2023, quando iniciaram os atendimen-
tos, o Hospital Estrela recebeu uma lista com mais de 2 mil nomes e, no momento, restam 500 pessoas.
Com custo mensal estimado em R$ 500 mil, o recurso é originado do governo do Estado e da União e, ainda que seja adequado às necessidades, a direção da instituição articula, através do governo municipal, movimentos para buscar ainda mais recursos por meio de emendas parlamentares, a fim de diminuir ainda mais a fila de espera.

divulgação
Gerente
do Hospital Estrela, Johnnie Locatelli
Paulo Cardoso
CONCESSÃO DAS RODOVIAS
Grupo organiza protesto contra modelo de pedágios
Vereadores e representantes de comunidades programam ato na região para cobrar mudanças nos preços das tarifas e exigir mais aporte público para obras prioritárias
Zique Neitzke ezequiel@grupoahora.net.br
VENÂNCIO AIRES
Moradores de Venâncio Aires e Mato Leitão organizaram um protesto pacífico contra a instalação de um novo pedágio na RSC-453, rodovia que conecta os dois municípios.
A manifestação está programada para este sábado, 1º de março, das 9h às 12h, no quilômetro 10 da rodovia, próximo à Floricultura Silva, na Linha Travessa. O movimento é liderado pelos vereadores Diego Konrad (PP), de Mato Leitão, e Elígio Weschenfelder, o “Muchila” (PSB),
de Venâncio Aires, que afirmam não serem contrários à privatização da rodovia, mas discordam da implantação de uma segunda praça de pedágio em um trecho já tarifado.
A principal preocupação dos manifestantes é o impacto econômico e social que a cobrança de um novo pedágio pode trazer para a região. Mato Leitão seria mais afetado, pois ficaria isolada entre duas praças de pedágio, o que dificultaria a mobilidade de moradores, trabalhadores e empresários.
“Atualmente, já pagamos pedágio entre Venâncio Aires e Lajeado. Agora, querem instalar outro ponto de cobrança em um trecho de apenas 28 quilômetros. Isso é inviável e prejudicial para quem

depende da rodovia diariamente”, explica Konrad.
Segundo ele, a privatização pode ser necessária para garantir melhorias na infraestrutura, mas o modelo adotado pelo governo estadual impõe custos excessivos à população. “Queremos sensibilizar as autoridades para que avaliem alternativas e evitem essa cobrança injusta”, destaca.
Manifestação regional
O protesto ocorre de forma organizada, sem bandeiras partidárias. A mobilização contará com um sistema de “pare e siga”, no qual o trânsito será interrompido e liberado a cada 30 minutos, o que
permitirá que os motoristas sigam viagem sem grandes transtornos. Os organizadores convidam moradores, empresários e representantes de diversas áreas para participar do ato e pressionar o governo estadual por mudanças no projeto de concessão. “Essa luta não é só de Mato Leitão e Venâncio Aires, mas de toda a região. Precisamos nos unir para garantir que as decisões sejam tomadas com equilíbrio e respeito à população”, ressalta Konrad. Além do protesto, um ofício foi enviado ao Comando Rodoviário da Brigada Militar de Cruzeiro do Sul, para informar sobre a manifestação e solicitar apoio para garantir a segurança dos participantes e a organização do tráfego.
A discussão sobre a concessão de rodovias no Rio Grande do Sul tem gerado amplo debate entre a população e as autoridades. O modelo aprovado pelo governo prevê a instalação de pórticos de pedágio no formato free flow, onde os motoristas são cobrados automaticamente pelo uso da rodovia. No entanto, muitos moradores da região argumentam que uma cobrança excessiva pode comprometer a economia local e dificultar o deslocamento diário. “A expectativa é que o movimento obtenha adesão e força política para pressão o governo a reconsiderar a instalação do segundo pedágio na RSC-453”, informa o vereador.

Manifestação ocorrerá das 9h às 12h, no quilômetro 10 da rodovia
ZIQUE NEITZKE
Risco das telas: do atraso no desenvolvimento ao isolamento social
Uso excessivo de celulares e redes sociais impacta o crescimento saudável de crianças e adolescentes, aumenta casos de depressão e prejudica relações sociais
POR TRÁS DAS
TELAS
Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.br
Ansiedade, noites mal dormidas, aumento de peso e dificuldade de concentração ou socialização. Os prejuízos causados pelo uso excessivo das telas são cada vez mais evidentes no meio da saúde. Para além do risco social da conectividade, está também a saúde mental. A atenção começa na infância, passa pela juventude e é refletida na vida adulta. Nesse contexto, percebe-se pessoas menos interativas e, por vezes, infelizes. Segundo dados da da Rede de Atenção Psicossocial do SUS,
O uso de telas funciona no organismos como uma droga, liberando os mesmos hormônios e estimulantes que o uso de drogas libera”
JOÃO PAULO WEIAND PEDIATRA
em 2022, pela primeira vez na história, os registros de ansiedade entre crianças e jovens superaram os de adultos. O Relatório Mundial da Felicidade de 2023, elaborado pela ONU, também aponta uma tendência à maior sensação de infelicidade entre os jovens. Informações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e do Censo Demográfico 2022, ainda evidenciam que, no Brasil, existem mais celulares do que pessoas. Em 2020, por exemplo, o país tinha 226,3 milhões de celulares e uma população de 203 milhões de brasileiros. Grande parte desses aparelhos também estão nas mãos de crianças e adolescentes.
Desa os diários
O resultado disso é percebido no dia a dia das famílias.
Coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial Infantil (caps) de Lajeado, Michele Ravel percebe que as telas são utilizadas, hoje, como um mecanismo para acalmar os filhos, com um papel parecido com o da “chupeta”. Ela ressalta que, muitas vezes, nesse processo, ao se permitir o acesso do celular aos pequenos, se permite também o consumo de outros conteúdos não adequados para a idade, sem que os pais percebam.
Outra realidade observada por ela nos atendimentos são adolescentes com dificuldades de fazer amigos e que preferem os jogos e a socialização virtual. Nesse contexto, Michele reforça a atenção dos pais em relação às pessoas com quem os filhos se relacionam.
“Conversam com pessoas de outros locais, São Paulo, Rio de Janeiro, que não conhecem, não sabem a idade. Vale sempre a pena pegar o celular do filho de vez em quando e ver o que ele está fazendo”.
Do ponto de vista do desenvolvimento e da saúde mental, ela destaca prejuízos, com muitos casos de depressão e, inclusive, episódios de pequenas automutilações. “Eles escondem, e acabam contando apenas nas terapias”.


Riscos ao desenvolvimento
Os primeiros anos de vida configuram o período em que o cérebro está em pleno desenvolvimento em todas as áreas, conforme destaca o pediatra João Paulo Weiand. O médico afirma que os prejuízos com o uso de telas são percebidos em todas as áreas do desenvolvimento, como o atraso da fala, e a diminuição da imaginação e criatividade. Ainda, cita a diminuição e o não desenvolvimento da percepção espacial, já que a criança fica focada em uma tela.
O excesso no uso dos dispositivos também gera mais irritabilidade, e causa distúrbio do sono, com insônias. “Cada vez mais se estuda e percebe o efeito nocivo do uso de telas”, afirma o pediatra.
Do ponto de vista físico, Weiand alerta para uma tendência maior à obesidade, sedentarismo e desvios posturais, assim como alterações visuais cada vez mais precoces. Já do ponto de vista social, há uma tendência maior ao isolamento.
“Provocam o aumento nos casos de depressão e distúrbios do humor. Os transtornos do desenvolvimento como déficit de atenção e hiperatividade também são percebidos com o uso exagerado de telas.”
Apesar de não existir uma relação causal com o Transtorno
Há estudos que indicam uma correlação entre o tempo excessivo de tela e o aumento de sintomas de ansiedade e depressão, especialmente em adolescentes”
do Espectro Autista (TEA), o pediatra acredita que o uso dos dispositivos possa ser um agravante, e dificultar o tratamento.
“O uso de telas funciona no organismos como uma droga, liberando os mesmos hormônios e estimulantes que o uso de drogas libera, levando ao vício da mesma maneira”. Ele destaca que nos Estados Unidos e Europa, há clínicas que já trabalham a dependência do uso de telas.
Exemplo em casa
O pediatra ainda afirma que os pais devem dar o exemplo, deixar o celular de lado em momentos de lazer e, principalmente, na hora das refeições. Ele explica que o hábito de comer enquanto
DANIEL CADORE PSICÓLOGO
Como alternativa ao uso das telas é recomendado colocar algo prazeroso
SÉRIE ESPECIAL

Vale sempre a pena pegar o celular do lho de vez em quando e ver o que ele está fazendo”
MICHELE RAVEL
COORDENADORA CAPS DE LAJEADO
se utiliza o celular pode causar distúrbios, como seletividade alimentar, compulsividade e maior tendência à obesidade, já que também aumenta a ansiedade e o sedentarismo.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomenda que, até os dois anos de idade, as telas sejam evitadas para crianças. De 2 a 5 anos, o ideal é que não ultrapasse de uma hora diária. De 6 a 10, é permitido o uso de uma a duas horas por dia, e de 11 a 18 anos, de duas a três horas por dia.
“A educação para uso de telas é obrigação dos pais. Firmeza nas combinações, explicar os malefícios do uso para os filhos, bem como estimular atividade física são ações importantes”.
Weiand ainda destaca a importância dos pais dedicarem tempo de qualidade para os filhos, com brincadeiras e com o estímulo de atividades lúdicas, que permitam a criatividade. Segundo o pediatra, esses são os principais aliados para que as telas não sejam um atrativo e não prejudiquem o desenvolvimento dos filhos.
ENTREVISTA
DANIEL CADORE • psicólogo
“É
importante que os adultos também tenham limites no
Como o uso excessivo de telas pode afetar o desenvolvimento cognitivo?
De diversas maneiras, como por exemplo a redução da capacidade de atenção, a memória de trabalho, e também deixa as pessoas menos tolerantes para lidar com atividades longas, você pode ver o tipo de mídia que os adolescentes estão consumindo que são vídeos curtos, ou até mesmo a função 2x nos áudios do WhatsApp, logo, leitura e raciocínio crítico estão cada vez menos evidentes.

Quais as situações mais recorrentes de problemas relacionados ao uso das telas?
No ambiente escolar e clínico, alguns dos problemas mais comuns incluem déficit de atenção e isolamento social. Um rapaz que avaliei me deixou muito intrigado, pois ele não fazia contato visual enquanto falava,




uso das telas”
depois de um tempo percebi que ele não tinha um círculo de amigos “reais”, todos eram virtuais e ele utilizava aplicativos para conversar, portanto ele olhava para outras coisas enquanto conversava. Ainda há alterações no humor, distúrbios do sono e dependência digital. Existe um termo chamado “fomo” - “Fear of missing out”, que é um estado de ansiedade em que as pessoas têm medo de perder algo que está acontecendo nas redes sociais.
Existe uma relação entre o tempo de tela e o aumento da ansiedade e depressão?
Há estudos que indicam uma correlação entre o tempo excessivo de tela e o aumento de sintomas de ansiedade e depressão, especialmente em adolescentes. Alguns fatores contribuem para essa relação, como por exemplo a privação de
Como colocar limites
• Estabelecer horários: definir momentos sem telas, como refeições e antes de dormir. Duas horas antes de dormir, desligar as telas para ter uma boa higiene do sono.
sono, a comparação social nas redes sociais, o cyberbullying e a busca de validação digital.
Como colocar limites?
Colocar limites no uso de telas é um desafio essencial, mas deve ser feito com equilíbrio e diálogo. Algumas estratégias incluem estabelecer horários, definir momentos sem telas, incentivar atividades físicas, leitura e momentos em família. Como alternativa ao uso de telas, recomendo sempre colocar algo prazeroso nesse espaço de tempo. Crianças e adolescentes seguem exemplos, então é importante que os adultos também tenham limites no uso das telas. Ao invés de impor limites de forma rígida, envolver a criança/adolescente na criação de regras pode gerar maior adesão de todos. Por fim, ensinar a diferenciar o uso produtivo do consumo passivo e excessivo, que me parece ser o grande problema do exagero nas telas.
Impactos na saúde
• Dé cit de atenção;
• Isolamento social: adolescentes que preferem interações virtuais às presenciais, impactando suas habilidades sociais.




Números no país e no mundo



• 82% das crianças brasileiras têm acesso à internet (10 a 13 anos de idade);
• 55% já possui celular (idade entre 10 e 13 anos);
• 95% das crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos de todo o país acessam a internet, principalmente redes sociais como o Instagram (66%) e o TikTok (63%);
• Nos Estados Unidos, pesquisa aponta que adolescentes entre 13 e 18 anos gastam mais de 6 horas por dia na internet, sem contar acessos por demandas escolares. Entre crianças de 8 a 12 anos, a média do uso diário de telas é de 4,6 horas
Fontes: ANATEL e Censo Demográfico 2022
• Criar alternativas: incentivar atividades físicas, leitura e momentos em família. Como alternativa ao uso de telas, colocar algo prazeroso nesse espaço de tempo.
• Modelo parental: crianças e adolescentes seguem exemplos, então é importante que os adultos também tenham limites no uso das telas.
• Regras combinadas: ao invés de impor limites de forma rígida, envolver a criança/adolescente na criação de regras pode gerar maior adesão de todos.
• Uso consciente: ensinar a diferenciar o uso produtivo (estudo, criação) do consumo passivo e excessivo que parece ser o grande problema do exagero nas telas.
• Alterações no humor: irritabilidade, insônia e baixa tolerância à frustração.
• Dependência digital: dificuldade em se desconectar das redes sociais ou jogos, gerando angústia quando não têm acesso.
• Alterações posturais e problemas de coluna
• Transtornos do sono e/ ou alimentação (sobrepeso, obesidade, anorexia, bulimia)
• Sedentarismo
• Transtornos da imagem corporal e da autoestima
• Riscos da sexualidade (nudez, extorsão, abuso sexual)
• Comportamentos autolesivos e risco de suicídio
nesse espaço de tempo

Família Grün transformou escola em livro aberto de oportunidades aos filhos
Escola e família devem estar alinhadas na educação, permitindo que filho explorem o potencial e construam um futuro promissor. Essa filosofia é a base da trajetória da família Grün, de Lajeado, que há cinco gerações confia no CEAT
relação da família Grün com uma educação que fortalece a participação ativa do aluno, iniciou há cinco décadas, com o Helmut Grün, e se estende até as trinetas de 7 e 11 anos, marcando uma trajetória de confiança com o Colégio Evangélico Alberto Torres (Ceat).
Os Grün acreditam na parceria entre família e escola como chave para abrir as portas do mundo. O Ceat foi o berço de sabedoria para o patriarca Helmut Grün, passando pelo filho Luiz Cesar Grün, alcançando a neta e fisioterapeuta Fernanda Grün Rosa, e culminando nas jovens Cecília e Teodora, que hoje estão no fundamental.
Professor aposentado entrou no colégio no jardim de infância
Depois que Helmut Grün ingressou no colégio, seu filho
” Na Educação Física, as aulas são fora da sala, o que nos permite sermos mais espontâneos com alunos”
Luiz Cesar Grun, professor aposentado do Ceat

acreditam
parceria
Rudy Alfredo Grün seguiu os mesmos passos e ingressou no CEAT na década de 1930. Nos anos 1950, foi a vez de Luiz César Grün, que não somente estudou na instituição, mas também construiu sua trajetória nela. Tornou-se professor e dedicou mais de 50 anos de carreira.
Luiz César Grün, pai de Fernanda, fez questão de manter a tradição, garantindo que seus filhos crescessem em um ambiente de aprendizado sólido. “Entrei no jardim de infância e nunca saí”, conta. Após estudar toda a vida na instituição, tornouse professor de Educação Física.
Hoje, aposentado, lembra dos ex-alunos que encontra na rua. “Os alunos ainda me chamam de “Veinho”, apelido da época escolar. Na época em que lecionou no Ceat, a amizade com os alunos foi seu vínculo mais poderoso.
A relação fora das salas de aula, se dava nas quadras esportivas e por isso, se tornavam espontâneas e leves. Nos intervalos, era
natural a troca de merendas entre eles, o que impulsionou a rede de amizades. “Sempre amei aquilo que fazia”.
Sentimental em relação à sua família, o professor aposentado se emociona ao relembrar a trajetória da filha, Fernanda, e das netas, Cecília
e Teodora, que constroem seu futuro no mesmo lugar onde ele estudou e ensinou. “Meu objetivo de vida foi trabalhar até que meus filhos pudessem se mover o mundo com suas próprias pernas. Deu certo. Estou feliz”, compartilha emocionado.

Os Grün
na
“família/ escola” para abrir as portas do mundo
Fernanda Grün Rosa: de menina tímida a produtora de podcast, uma evolução relevante na oratória
Apresentado por

Tempo de aprendizado refletiu na carreira como fisioterapeuta
Nas memórias da fisioterapeuta Fernanda Grün Rosa, o pátio de sua escola parecia imenso. Era o ano de 1981, ela tinha apenas 3 anos e adorava subir nas árvores, encantada com a sensação de liberdade que essa brincadeira lhe proporcionava.
Quando criança, as memórias se fixam na mente e marcam as experiências, auxiliando no aprendizado e influenciando como as crianças veem o mundo. “A escola projetou meu desenvolvimento pessoal e profissional”, destaca. Extremamente tímida nas aulas, foi a professora quem a levou às oficinas de teatro. “As aulas facilitaram a desinibição”, garante. Hoje, Fernanda mantém um podcast, no qual entrevista profissionais de todo o Brasil, agregando relevância à sua trajetória como fisioterapeuta. “A comunicação adquirida na
”Valeu a pena cada noite de estudo”
Fernanda Grün, fisioterapeuta
escola é fundamental para minha carreira.”
Formada há 23 anos, Fernanda especializou-se em reabilitação em pessoas que passam por cirurgias. O pósoperatório é importante para a cicatrização. Ela atua também no hospital. As aulas de Biologia tiveram grande relevância para direcionar seu futuro ao bem-estar dos pacientes. “Eu adorava essas aulas. Mais tarde, escolhi cuidar de pessoas”, salienta.
A escola auxiliou a lidar com diferentes opiniões, foi assim que ela evoluiu para atender diferentes públicos e manter relações diferenciadas com amigos e pacientes. Entre as memórias, a viagem das oitavas, a primeira chance para viver experiências além do universo familiar.
Na foto de 30 anos atrás, Fernanda posa ao lado do 14 BIS, invenção de Santos Dumont, no museu carioca. “Conhecemos de perto o que
fez história no nosso país”, lembra. Foi uma época em que os vínculos se fortaleceram. “ Na viagem, aprendemos a ter cooperação em grupo”. Tantas atividades que a incentivaram a protagonizar a carreira, e seu posicionamento como pessoa.
A veia empreendedora surgiu no último ano escolar, quando o grupo de amigos liderou o bar da gincana, como se fosse um mini-negócio, com plano de compra e venda de estoque, marketing e fluxo de caixa. “Foi uma grande lição de empreendedorismo”. Fernanda ainda guarda os registros do Bar da Gincana, em 1996. Fotos descontraídas da turma, em uma época em que se priorizavam as relações e uma janela para o futuro, cheio de possibilidades.
As filhas Teodora e Cecília traçam o caminho. Hoje, é Fernanda quem as busca no pátio, após as atividades esportivas. “A escola é um livro aberto de oportunidades aos filhos”.






Nos registros antigos, bar da Gincana, viagem das oitavas, visita ao Museu ao lado do 14 Bis e a Noite da Escolha da Gata e Gato da Gincana











Linha do tempo educacional da Família Grün
Helmuth Grün: Primeiro a ingressar no CEAT
Rudy Alfredo Grün: Filho de Helmuth, ingressa na década de 1930
Luiz Cesar Grün: Ingressa no CEAT na década de 1950
Fernanda Grün Rosa: Ingressa na década de 1980
Cecília e Teodora Grün: Ingressam a partir de 2017 e estudam atualmente
Do vôlei às aulas de História: uma nova geração começa a evoluir
As filhas de Fernanda Grun Rosa são as trinetas de Helmuth Grun, o patriarca que ingressou na escola há décadas. Cecília, 11 anos, 6ª série, aprecia aulas interativas e não nega sua preferência por disciplinas que ensinam sobre os astros, planetas e trajetórias humanas. Por isso, cita as aulas de História nas preferências. “Eu adoro saber sobre as coisas”. Teodora, com apenas 7 anos, é fã de esportes e cultiva amizades nas aulas de vôlei,
momento em que a parceria entre as meninas se destaca. “As colegas me ajudam com o que eu não sei.” A mais nova da turma de vôlei, Teodora se orgulha dessa diferença de idade, o que a motiva ainda mais. “A maioria tem 12. Tenho 7 anos.” Sua precocidade no esporte tem a influência do avô, Luiz Cesar Grün, cujo apelido nas aulas era “Veinho”. Hoje, a mais nova do grupo o enche de orgulho. Lições de família, passadas de geração em geração.

UMAS & OUTRAS
CARLOS MARTINI Administrador
Pontos a ponderar
- Não é em qualquer biboca que aparece uma CCR disposta a assumir uma baita e histórica bronca, com obras relevantes de melhorias, manutenção e serviços que há muito tempo o estado não consegue mais prover.
- Não tem coisa mais fácil do que sugerir a exigência de um almoço grátis, sem ter nenhuma responsabilidade com a cozinha e os serviços correlatos.
- O que significa tarifa justa?
Tem tudo a ver com o volume e custos de obras a serem implantadas e os respectivos prazos de execução, bem como com as relativas densidades de tráfego e reais usufrutuários dessas melhorias.
- A tarifa inicialmente projetada - a princípio e salvo melhor juízo - é o teto máximo previamente estabelecido para um futuro leilão. Assim como a participação relativa de recursos governamentais isso pode ser alterado antes ou mesmo durante o processo licitatório e até depois.
- As demandas costumam ser infinitas, por natureza, os
recursos efetivamente disponíveis e ações realmente exeqüíveis num determinado espaço físico e período de tempo específico é que costumam ser limitadas. Isso acontece até na cancha de bochas do Cumpádi Belarmino, onde também é o usuário final que acaba sempre pagando a conta.
- Lideranças de instituições regionais, inclusive eleitas e com justos méritos, sabem muito bem que é preciso trabalhar com realidades e horizontes concretos, com olhos para ver o passado, o presente e o futuro. E não é por nada que foram galgadas a essas posições, carregam nas costas a responsabilidade das confianças depositadas para as tomadas de decisões, que nem sempre serão tão simpáticas quanto gostariam que fossem.
- E é do jogo: cada um busca puxar a brasa para o seu assado e cada qual sabe onde aperta mais o seu próprio calo e suas respectivas prioridades. E a hora é de chiar mesmo, sem perder de vista o risco de acabar não acontecendo nada de melhor do que temos atualmente
ou vivenciamos tempos atrás.
- Por último e nem de longe pretender esgotar o assunto: não resolve pô(***) nenhuma atacar mensageiros se as mensagens eventualmente não sejam muito bem-vindas. Fazem parte da eterna busca e disseminação de maiores e melhores esclarecimentos à sociedade, dentro do temporariamente possível e das informações disponíveis, missão maior de qualquer meio de comunicação que se preze e respeite seus ouvintes, leitores, telespectadores, ou internáuticos em geral.
Enfim, são apenas alguns pontos a ponderar, tem vários outros, e ninguém precisa dar bola nenhuma prá esses meros pitacos de um ¨anarfa¨ do ramo. Não é nenhuma crítica, mas se for o caso metam o pau à vontade, é um direito de cada leitor e criteriosamente respeitado, apenas reservem algumas pedradas pro futuro.
Quem vai pra chuva sempre está sujeito a se molhar, ainda mais saindo sem capa, sem sombrinha e sem galochas.
PROGRAMAS HABITACIONAIS
Isso começou aqui pelas bandas de Pindorama desde os tempos do império.
A começar pelo que é atualmente conhecido como ¨favelas¨ do Rio de Janeiro. Passando depois por vários conjuntos implantados no governo do finado Getúlio. Mais tarde pelo importante programa do
BOMBEIRO
VOLUNTÁRIO
Conta a história que ocorreu um incêndio na floresta e deixou toda a bicharada em polvorosa. No meio do entrevero um ticotico voava até uma pequena fonte, enchia o bico de água e retornava pra jogar encima do fogo.
Banco Nacional da Habitação (BNH) e também pelas então COHABs (cooperativas de habitação). Hoje cada governo que entra e sai bota o nome que bem entender, como se fosse um programa ¨inovador e exclusivo¨, mas o padrão histórico é o mesmo. E sempre importante.
LIVRE PENSAR
Prá bom entendedor meia palavra basta. Tendeu?
autoria incerta
Um macaco velho observou o trabalho do tico-tico e falou: tu não vai apagar nunca esse fogo com esses tiquinhos de água! Disse o passarinho: eu sei que sozinho não, mas a minha parte eu estou fazendo.
SAIDEIRA
Nôno meio tchuco, empolgado na cancha de bochas: - Make Polenta Great Again!

MARCOS FRANK
Médico Neurocirurgião
A JUSTIÇA COMO ARMA POLÍTICA
“Livrai-me da justiça, que dos malfeitores me livro eu.” Millôr Fernandes
Essa crônica foi escrita no final de 2022, após uma disputa acirrada e ríspida entre Lula e Bolsonaro. Na época eu manifestava minha descrença sobre o fim das disputas políticas nos tribunais. Quem viveu, está vendo...
“Nos próximos anos ouviremos falar muito da palavra de origem inglesa “Lawfare”. A junção das palavras lei e guerra na mesma palavra significa uma nova forma de batalha política usando o direito como arma, ou seja, o uso estratégico de processos judiciais para criar impedimentos e dificuldades a adversários políticos.
Essa palavra surgiu nos meios acadêmicos logo após os ataques terroristas de 11 de setembro. Como resposta aos atentados, o governo americano lança o “Patriot Act” que permite um afrouxamento da lei para defesa interna dos EUA. Não demorou muito para surgirem acusações de prisões ilegais, congelamento de bens e mesmo tortura. No princípio, “lawfare” tinha um sentido geopolítico.
Antes disso, em 1985, o criminalista alemão Gunther Jakobs já advertia que as vezes o sistema judiciário trata réus locais não como cidadãos com direitos fundamentais, mas como inimigos da ordem social. Nas palavras de Jakobs: “O inimigo tem menos direitos.”
No Brasil o termo foi recuperado e usado pelos advogados de Lula. O advogado Cristiano Zanin defendeu que a repetição de acusações da Lava Jato era uma forma de pressão contra o réu. “O excesso de acusações frívolas (overcharging) e a repetição de acusações são táticas de “lawfare”, com o objetivo de reter o inimigo em uma rede de imputações, objetivando retirar o seu tempo e macular sua reputação”, disse o advogado.
Por outro lado, a defesa do ex-presidente também soube colher frutos quando explorou politicamente o processo abrindo procedimentos para tentar demonstrar a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro na condução dos processos da Lava Jato. Com isso conseguiu colocar sob suspeição a conduta dos agentes públicos envolvidos, reforçando a ideia de que o ex-presidente teria sido vítima de uma perseguição política.
Depois disso, foi tão grande a preocupação com o “lawfare” que o senador Rogério Carvalho (PT-SE) criou um projeto de lei que prevê medidas de combate à prática da guerra judicial.
Na mesma direção, Zanin o advogado de Lula escreveu um livro sobre a sua tese no caso de Lula. Diz ele: “Do ponto de vista estratégico o lawfare requer a observação das dimensões da geografia (levar o conflito judicial para a jurisdição onde se tenha maior chance de vitória), do armamento (utilização e criação de normas que facilitem a perseguição do inimigo e o uso de medidas excepcionais contra ele) e da externalidade (o uso dos meios de comunicação para coletar, transportar ou deturpar informações produzidas fora do sistema processual)”.
Seus argumentos fazem sentido, mas ao observar a atuação de juízes do STF e do TSE agindo no presente momento com relação a “geografia, armamento e externalidade” é de se perguntar se o “lawfare” não veio mesmo para ficar e, se o que se faz agora com Bolsonaro e seus aliados, não é semelhante ao que se acusa de terem feito com Lula.”

APRESENTA
Um reino do chocolate em Gramado


Lucas Pedó Arquitetura e Design contato@lucaspedoarqdes.com.br @lucaspedo.arq.des
Bibiana Faleiro bibianafaleiro@gmail.com
Arquiteto homologado da marca Florestal Alimentos, Lucas Pedó faz parte de um novo projeto da empresa: o Reino do Chocolate Caracol, em Gramado. O profissional de Lajeado foi chamado para projetar
a mudança de endereço de uma loja da Caracol Chocolates de Gramado e a atualização e modernização da estética do local, que já era um castelo medieval. Segundo ele, a premissa era atualizar e deixar o ambiente mais leve, convidativo às crianças, mas dentro da temática “castelo”.
“Esse foi o maior desafio, já que castelos são escuros e sombrios e, até por conceitos que vimos nas escolas, museus e filmes, se define castelo através dessa linguagem”, destaca Pedó.
O arquiteto afirma que a loja precisava ser bem iluminada, para não causar medo nas crianças, e leve, para que os consumidores se sentissem confortáveis para passar horas no ambiente.
O projeto iniciou com uma pesquisa sobre a estética de castelos medievais. Com essa busca, se reafirmou que arcos e elementos grandiosos estão sempre presentes, por isso o principal móvel expositor é composto por arcos, que já fazem parte da estética da Caracol Chocolates.
As 32 janelas presentes no projeto são também parte da iluminação. Para esconder a lâmpada, fez-se um vitrô colorido, em acrílico. “Os elementos redondos e altos são como se fossem os pilares de um castelo e
PATROCINADORES
Os elementos redondos e altos são como se fossem os pilares de um castelo e ajudam a preencher o ambiente.”
Lucas Pedó arquiteto
ajudam a preencher o ambiente, assim como aos bandeirões com brasão, que em filmes e séries costumam ter o símbolo da família real que vive ali”.
Para permanecer na temática, o branco não foi utilizado, e sim o bege, que se alinha à cor da marca e do chocolate. Couro preto e madeira escura, bem como cortinas vermelhas, presentes em castelos, também fizeram parte da linguagem do projeto. Pedó ainda buscou evitar iluminação exposta, já que, segundo ele, em um castelo, isso não seria presente. A iluminação vem das prateleiras, da sanca de gesso no alto, fora da percepção direta do visitante e das janelas com vitrô.




“Espelhos eram sinal de nobreza e luxo e utilizamos em um ponto estratégico: ao adentrar pela porta, o cliente não vê toda a extensão da loja,
mas a percebe pelos espelhos, cuidadosamente posicionados”. A ideia é que o cliente contemple, já na entrada, tudo o que vai encontrar na loja.

OBITUÁRIO
ELGO DE OLIVEIRA, 83, faleceu na sexta-feira, 28. O velório ocorre na sala “B”, da Capelas Diersmann, no bairro Alto da Bronze, em Estrela. O sepultamento ocorre neste sábado, 1º, às 10h, no Cemitério Católico de Estrela.
MARIA EVANI CESAR, 87, faleceu na sexta-feira, 28. O velório ocorre na Casa Mortuária de Bom Retiro do Sul. O sepultamento ocorre neste sábado, 1º, às 10h, no Cemitério de Bom Retiro do Sul.
BRUNO ASCHEBROCK, 86, faleceu na sexta-feira, 28. O velório ocorre no Necrotério de Pontes Filho, em Teutônia. O sepultamento ocorre neste sábado, 1º, às 9h, no Cemitério Evangélico de Pontes Filho.
DILETA DE LIMA, 55, faleceu na sexta-feira, 28. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Bela Vista, em Arroio do Meio.
JOÃO GILBERTO DE VARGAS, 65, faleceu na sexta-feira, 28. O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal de Cruzeiro do Sul.
ESTHER MARIA GUGEL, 96, faleceu na sexta-feira, 28. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico da Linha Augusta Baixa, em Roca Sales
ILSE ELLA LANIUS, 84, faleceu na sexta-feira, 28. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Cruzeiro do Sul.
IRIA SUSANA GREGORIUS, 87, faleceu na sexta-feira, 28. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico da Linha Delfina, em Estrela
ERENO PREISSLER , 84, faleceu na quinta-feira, 27. O sepultamento ocorreu no Cemitério Evangélico de Boa Esperança Alta, em Cruzeiro do Sul.
OLGA FRANCISCA FONTANA, 91, faleceu na quinta-feira, 27. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico da Linha Auxiliadora, em Encantado.
ELSA JOANNA CHIESA, 86, faleceu na quinta-feira, 27. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico da Linha Augusta Alta, em Roca Sales.
JOSE DA SILVA, 90, faleceu na quinta-feira, 27. O sepultamento ocorreu no Cemitério de Cachimbos, em Paverama.
ENSINO EM ESTRELA
Com novidades, aulas no turno inverso são retomadas
Retorno dos alunos às atividades no turno inverso ocorre em 5 de março. Vagas são oferecidas em cinco espaços diferentes. Ações voltadas ao campo passam a fazer parte do cronograma de convivência
ESTRELA
Após o retorno dos alunos da rede municipal de ensino às salas de aula, as atividades do turno inverso também têm data para recomeçar. Com novidades, o projeto “Construindo Saberes” será retomado em 5 de março, com diferentes propostas de ações de convivência entre os estudantes. O programa de contraturno escolar é oferecido aos alunos matriculados nas turmas do 1º ao 3º ano do Ensino Fundamental. Os locais selecionados para atendimento dos estudantes são Moinhos do Campo, Associação de Moradores do Bairro das
ESPAÇOS
DIRECIONADOS
AO TURNO INVERSO
Aspume
Ambi
Sesi
Moinhos do Campo
Escola Senador

Indústrias (Ambi), Associação dos Servidores Públicos Municipais de Estrela (Aspume), Sesi e Escola Senador, localizada na Linha Geraldo.
Entre as novidades, o contato dos estudantes com a natureza. “No Moinhos do Campo vem essa inovação, com atividades voltadas a desconexão do digital e conexão com o campo, sem deixar de lado o apoio pedagógico, a educação socioemocional, a arte, a cultura e o esporte”, explica o secretário de Educação, Paulo Gustavo Sehn. A trilha de aprendizado será diferente em cada ambiente. No Sesi, por exemplo, o secretário destaca que a iniciativa deve ser mais voltada à tecnologia. O objetivo é desenvolver habilidades computacionais. Atividades esportivas e que envolvam sustentabilidade e empreendedorismo também serão aplicadas.
Nos espaços da Ambi, da Aspume e da Escola Senador, os alunos terão práticas nas áreas do esporte, dança, educação socioemocio-
nal e empreendedorismo. “Vamos ter professores especialistas em oferecer oficinas que contemplam diferentes áreas de conhecimento e fazer a integração do aprendizado”, comenta Sehn.
Participação
O período de matrículas ainda segue aberto, informa o secretário. A proposta do turno inverso, ele ressalta, é atender à formação integral do estudante. “É uma forma de complementar as habilidades que estão sendo abordadas no regular. Com oficinas para trabalhar as especificidades dos alunos, temos grandes chances de descobrir talentos nestes estudantes”, afirma.
Contraturno oferece práticas de desenvolvimento aos alunos
No Moinhos do Campo vem essa inovação, com atividades voltadas a desconexão do digital e conexão com o campo, sem deixar de lado o apoio pedagógico, a educação socioemocional, a arte, a cultura e o esporte”
AULO GUSTAVO SEHN SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO
O contraturno é uma iniciativa para manter os alunos em ambiente de aprendizado. O atendimento não é obrigatório, mas existe para atender às necessidades da comunidade escolar. O secretário destaca que todos os espaços oferecem alimentação e hora de descanso aos estudantes. Quanto à logística, o transporte entre as escolas da rede municipal e os espaços direcionados ao turno inverso é oferecido pelo município.

Karine Pinheiro karine@grupoahora.net.br















Lente Social

Nova sede moderna e sustentável
Com mais de 30 anos de atuação, a Mallmann Contabilidade inova, e inicia uma nova trajetória. Desde segunda-feira, 24, passa a atender em um prédio moderno e sustentável, na rua Anna Becker Altmayer, 106, no São Cristóvão.
A nova sede foi projetada para oferecer conforto e eficiência, tanto para os profissionais quanto para os clientes.
A estrutura conta com quatro
andares, incluindo garagem, ambientes de convivência, área profissional e salas de reunião. No último andar, um amplo espaço será destinado a eventos, palestras e reuniões, disponíveis à comunidade. O prédio foi planejado dentro de conceitos ambientais contemporâneos e possui automação em todos os ambientes, trazendo praticidade e eficiência energética.
Tendências do varejo para 2025
Para marcar o retorno do Papos de Bar e estrear a temporada de 2025, o tema buscou avaliar as tendências do varejo para 2025. Os convidados foram a PMO da Docile, Tainá Heineck, a presidente da CDL Lajeado, Giselda Hahn, e o especialista em Marketing, Elifas de Vargas, que falam sobre os insights direto da


NRF, maior feira do varejo do mundo, em 2025.
A programação, organizada pela Acil , CDL Lajeado e Fórum dos Jovens Empreendedores da Acil, ocorreu no dia 25 de fevereiro, na Bem Cervejaria, e contou com a presença de empresários e comunidade em geral.



Lisi Costa Leila Franz Bibiana Faleiro
Rodrigo, Denise e Rui Mallmann
Adriana Nunes Machado, Betina Durayski e Betina Koenig Aline Pierozan Bruxel e Maria Joana Müller
Os palestrantes Elifas de Vargas, Tainá Heineck e Giselda Hahn Laura Vieira, Diandra Castioni e Luiza Deitos

Colecionador dos EUA compra três Fuscas e um
Santana zero-quilômetro
Carros estavam guardados desde 2002 na antiga Comercial Gaúcha. Automóveis pertenciam a Otmar Walter Essig. Empresário manteve a concessionária aberta mesmo após o fim do contrato com a Volkswagen. Ele morreu em 2022
Seis veículos clássicos da Volkswagen, incluindo três Fuscas e um Santana Quantum zero-quilômetro, serão enviados para os Estados Unidos após serem vendidos a um colecionador brasileiro que mora na Flórida. Os carros estavam guardados desde 2002 na antiga Comercial Gaúcha de Veículos, em Estrela, e serão expostos ao público antes da viagem.
O lote inclui um Fusca 1986 azul metálico, número 625 da última série de 850 unidades; dois Fuscas Série Ouro 1996 prata, com nove e 10 quilômetros rodados; e um Santana Quantum Evidence 1996 bordô, com 22 quilômetros. Todos os veículos ainda possuem o plástico original nos bancos. Além deles, o colecionador Claudinei Senhoreti adquiriu um SP2 1975 e um Fusca 1986 que eram usados pelo antigo proprietário.
Os automóveis pertenciam a Otmar Walter Essig, empresário que manteve a concessionária aberta mesmo após o fim do contrato com a Volkswagen. Sem receber novos carros, ele seguia abrindo o espaço diariamente para conversar

com amigos e atender eventuais colecionadores interessados. Com problemas de saúde, deixou de cuidar dos veículos em 2017 e faleceu em 2022. Agora, os herdeiros negociaram a coleção, cujo valor não foi divulgado.
Atualmente, os carros estão na sede da FuelTech, em Porto Alegre, aguardando a documentação para a exportação. Segundo o CEO global da FuelTech Anderson Dick, os veículos, apesar de déca-
das parados, estão em perfeito estado de funcionamento. “Os dois Fuscas Itamar têm a cera original de fábrica. É provável que a poeira da concessionária de Estrela vá junto para os Estados Unidos.” Antes da exportação, os modelos poderão ser vistos em um evento gratuito no dia 9 de março, das 8h às 12h, na sede da FuelTech, na Rua Bernardino Bernardi, 10, bairro Anchieta, em Porto Alegre.

Confira o que abre e fecha no Carnaval
Supermercados e Lajeado
Shopping estarão abertos com horário diferenciado
Jéssica R Mallmann jessica@grupoahora.net.br
VALE DO TAQUARI
O Carnaval é celebrado no dia 4 de março, mas as festividades na região começam já neste fim de semana. Embora seja ponto facultativo, o feriado nacional impacta o funcionamento de diversos serviços nos próximos dias, como comércio, saúde e repartições públicas. Por isso, é preciso ficar atento ao horário de funcionamento, principalmente na próxima segunda e terça-feira. Em Lajeado, os postos de saúde estarão fechados nos dias 3 e 4, e em caso de urgência ou emergência a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Lajeado e o Hospital Bruno Born (HBB) devem ser procurados. As escolas municipais, bem como as repartições públicas da Prefeitura, também terão seus horários de atendimento alterados em razão do feriado de Carnaval. Na segunda e terça-feira devem ficar fechados, mas retornam as atividades no dia 5. A coleta de
Horário dos supermercados (dia 4)
Imec
Das 7h30min às 21h –Lajeado (matriz, Montanha, Florestal e São Cristóvão) Passarela
Das 8h às 20h – Lajeado Shopping; Atacadão
Das 8h às 21h – Estrela e Lajeado Supermercado STR Fechado – Lajeado e filiais Supermercado Dália 8h às 19h – Arroio do Meio e Encantado
Praça de alimentação: das 11h às 22h Lojas: das 13h às 19h Farmácia: das 09h às 20h Mercado: das 08h às 20h Horário Lajeado Shopping (dia 4)
lixo funcionará normalmente todos os dias.
Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), não haverá atendimento presencial nas agências bancárias durante o feriado de Carnaval. As atividades serão retomadas na quarta-feira, 5, a partir de 12h.
A 5ª edição da ExpoMuçum, a Feira da Reconstrução, ocorre de 6 a 9 de março, na Praça Cristóvão Colombo e no Salão Paroquial do município. O evento visa movimentar a economia local, atraindo mais de 35 mil pessoas durante os quatro dias de programação, com entrada totalmente gratuita.
O presidente da feira, Dilamar dos Passos, destaca que a feira reunirá mais de 50 expositores comerciais e oferecerá diversos produtos a preços e condições especiais. Ele acrescenta que a
praça de alimentação completa o cenário, garantindo a melhor experiência para os visitantes. O prefeito do município, Mateus Trojan (MDB), ressaltou a importância do evento para a reconstrução da confiança e do otimismo na cidade. “É muito importante destacar que a Feira da Reconstrução recebe esse nome pela necessidade de sair da sensação de angústia e promover uma energia de prosperidade, além de recuperar a autoestima das pessoas”, afirmou.

Entre os veículos, um Fusca fabricado em 1986
FOTOS: DIVULGAÇÃO

INFRAESTRUTURA
Câmara de Forquetinha aprova projeto de municipalização da ERS-421, na Vila Storck
Sessão ocorreu nessa quinta-feira. A expectativa agora é que a Assembleia Legislativa Estadual aprove a medida
FORQUETINHA
Nessa quinta-feira, 27, foi aprovado o projeto de lei que autoriza a municipalização de um trecho de 2,2 km da ERS 421, localizado no bairro Vila Storck, em Forquetinha. A decisão representa um marco para o município, possibilitando investimentos e melhorias significativas na infraestrutura viária da região. O prefeito Vianei Noll destaca a importância dessa municipalização, ressaltando que, com a transferência da rodovia para o domínio municipal, será possível realizar a manutenção adequada da estrada, além de viabilizar obras essenciais, como a construção de acostamentos e
calçadas de passeio. Ele também enfatiza que essa mudança permitirá ao município definir o tamanho dos recursos viários, adaptando-os à realidade da localidade, ao invés de seguir padrões estabelecidos pelo Estado, que muitas vezes não atendem às necessidades específicas da comunidade.
A iniciativa visa impulsionar o desenvolvimento do bairro Vila Storck, criando condições para a instalação de novos loteamentos e incentivando investimentos na região. A proposta foi amplamente discutida com a população em uma audiência pública realizada na sede da Prefeitura Municipal, na última terça-feira, dia 25. Durante o encontro, a comunidade manifestou, de forma unânime,

Iniciativa segue agora para análise da Assembleia Legislativa do RS. Expectativa é pela aprovação
seu apoio à municipalização. Os próximos passos incluem a realização de um levantamento topográfico detalhado e o enca-
minhamento da proposta para o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER) e para o Governo do Estado. A
expectativa agora é que a Assembleia Legislativa Estadual aprove a medida, consolidando esse avanço para o município e seus cidadãos.

zique neitzke










365 VEZES NO VALE


365vezesnovaledotaquari@gmail.com
FÁBIO KUHN
Patrocínio

A cascata que se parece com um véu de noiva


Nos confins da Linha Cachoeira Baixa, interior de Venâncio Aires, uma queda de água com cerca de 30 metros de altura chama atenção dos amantes do ecoturismo. A Cascata Véu de Noiva ganhou esse nome pela água branca que corre nas pedras e se assemelham a peça do vestido usado em casamentos.
O destino se tornou popular em 2021 quando o governo municipal anunciou a apropriação da área de 14,5 hectares com intuito de transformá-la num grande parque

ambiental. Devido às cheias e outras intempéries climáticas, o projeto não avançou.
Mesmo assim, a cascata é ponto interessante a ser visitado. O caminho até lá, feito na maior parte por estrada de chão, já apresenta inúmeros cenários naturais e casarões antigos de beleza nostálgica. Há placas no caminho guiando até a cascata que também possui localização no GoogleMaps.
O visitante pode acessar o


topo da queda de água em uma caminhada rápida na mata. O caminho até os pés da cachoeira exige maior cuidado. Passa por taquarais, num trecho bem íngreme e por baixo de uma pequena formação rochosa.
O esforço vale a pena, pois o poço formado pela cascata tem águas cristalinas. O banho é permitido com muito cuidado e responsabilidade. Cenário que rende belas fotografias. Não há custo para aproveitar o destino, apenas a obrigação de jamais deixar o lixo no local.
O Sicredi Região dos Vales é o novo patrocinador do 365 vezes no vale. Com a parceria oficializa em fevereiro, passamos a compartilhar as ações da cooperativa de crédito reconhecida por auxiliar no desenvolvimento turístico do Vale.
Projetos Juntos pelo Turismo Regional do Sicredi já bene ciou mais de 50 empreendimentos desde 2022
Um dos projetos já executados pelo Sicredi é o Juntos pelo Turismo Regional. Desde 2022, mais de 50 empreendimentos da região contaram com linhas de créditos para dar o pontapé inicial, melhorar ou ampliar as atividades.
O Juntos pelo Turismo Regional também forneceu materiais de ambientação como ombrelones e almofadas personalizadas, valorizando e tornando os espaços ainda mais convidativos.
Nos próximos meses, o 365 vezes no vale apresentará os destinos






já contemplados pelo projeto e outros que irão integrá-lo. Uma forma de auxiliar na divulgação das ações do Sicredi e também dar visibilidade aos pontos turísticos. Estimular o turismo é gerar fonte de renda limpa e novos empregos na região. Além do ganho óbvio na economia, o desenvolvimento turístico favorece a qualidade de vida e a autoestima local de quem já vive aqui. Ao lado do Sicredi, o 365 vezes no Vale está junto pelo turismo regional.
Prédios antigos e belas paisagens chamam atenção no caminho até o Véu de Noiva
Água branca cai sobre a rocha e se assemelha ao véu de uma noiva, dando assim o nome a cascata
www.coquetel.com.br
Problema que pode levar à calvície
Reconhecidos como legítimos
(?) certo: ter resultado positivo
O esmoler, por sua ação
Ave de origem australiana
"A (?) de Ferro", filme de 2011
Produto do trabalho jornalístico
Máquina da indústria têxtil
CRUZADAS
Livro bíblico que relata os primeiros anos do Cristianismo
Postura para foto
Filtro do sangue
Prescrever (moda) Deterioração
Porém (?) Raimi, cineasta dos EUA
Antigo navio
Mirim e dos Patos
Próspera cidade da Suméria (Ant.)
O ferro que se obtém do alto-forno
Astro que se afasta 38mm da Terra, a cada ano
Oxigênio (símbolo)
Regina (?), atriz
Instituição penal geralmente superlotada no Brasil
Unidade de venda do prédio comercial
Forma do novelo Raio (abrev.)
"We (?) the World", música
Pá com que se cavam trincheiras
Os participantes de romarias
Goma; grude José (?), político
Etapa inicial da produção lanígera
Pancada com o dedo, na orelha
Identificação do usuário de PCs Material da lata reciclável
Denise (?) Vecchio, atriz paulistana
Significado do "G" na sigla GLP
Nome frequente entre islâmicos
Usa gorro vermelho e cachimbo (Folcl.)
Ligado, em inglês "Interno", em PIB

HORÓSCOPO
ÁRIES: Nada melhor do que relaxar perto da natureza, arejar a cabeça e descontrair. O dia será mais produtivo em atividades criativas.
TOURO: Amizades entrarão no radar e animarão o clima. Realize suas fantasias, o Carnaval está apenas começando.
GÊMEOS: Foco no crescimento pro ssional e nanceiro. Otimismo e animação no Carnaval, relaxe!
CÂNCER: Contenha a impulsividade e aposte só no que pode dar certo. Firme a reputação e mantenha a moderação!
LEÃO: Aprofunde vínculos de amizade e inicie relações num novo padrão. Abertura social e poder em alta!
VIRGEM: Aprenda com referências diferentes. Uma viagem poderá ser decidida em cima da hora. Notícias de longe farão o coração bater mais forte!
CATEGORIAS
EULLER BORGES DEIXA A ALE PARA TREINAR O JUVENTUDE
Solução
LIBRA: Harmonia e con ança nas relações e interações motivadoras farão diferença no seu dia. O prazer estará nas coisas simples.
ESCORPIÃO: Aproveite para curtir os pequenos prazeres a dois e tornar a convivência cotidiana mais agradável.
SAGITÁRIO: Carinho da família, de alguém especial, conversas carregadas de emoção e lindas lembranças darão intensidade ao dia.
CAPRICÓRNIO: Estudos e pesquisas darão consistência aos seus argumentos em discussões. Tensões com a família ou o par serão passageiras.
AQUÁRIO: Entusiasmo e motivação estarão de volta. Descubra prazeres diferentes. Clima quente no amor!
PEIXES: . Aproveite o Carnaval para se divertir, brincar com os lhos, ou instigar o par e intensi car o amor!

Com o coração repleto de saudade, mas gratos pelo tempo compartilhado, nos despedimos de CLARISA MARIA RIBEIRO. Convidamos familiares e amigos para a Missa de Sétimo Dia, que será realizada no sábado, 1º, às 18h30min, na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Lajeado. Juntos, vamos celebrar sua vida e manter viva sua lembrança.
Agradecemos à equipe do Hospital Bruno Born por toda dedicação e cuidado, em especial ao Dr. Sérgio Marques e a equipe de enfermagem da maternidade e do H6, que nos deram todo o suporte necessário nesse momento difícil.

Clarisa, seu amor e sua luz seguirão sempre com a gente. Com carinho, esposo Irani, filhos Jaqueline e Irani Júnior (in memorian), genro e netos.
Treinador do vicecampeonato gaúcho Sub-15 assina com clube da Série A

A boa campanha da Associação Lajeado de Esportes – ALE no Gauchão Sub-15 na temporada passada segue rendendo frutos. Depois de atletas deixam a equipe rumo ao Juventude, esta semana foi a vez do técnico Euller Borges ser contratado pela equipe de Caxias do Sul.
No ano passado, a ALE rompeu barreiras e chegou à final do Estadual na categoria. Sob comando de Euller, foram derrotas para o Grêmio na final, mas com boas atuações. Após isso, quatro atletas foram para o Juventude. O lateral-direito Yuri Haack; lateral-esquerdo Vinícius Ely; e os volantes Matheus Grassi e Pietro Klaus.
No início de 2025, foi a vez do clube procurar o técnico. “Entraram em contato comigo, pediram qual a minha situação e projeto para a carreira, assim como apresentaram as pretenções do clube. Foram alguns dias de conversa e nesta semana iniciei o trabalho”, destaca o técnico.
Em um primeiro momento, Euller irá assumir como auxiliartécnico da categoria Sub-17, mas já sabe que também será treinador da Sub-16, com atletas nascidos no ano de 2009.
O profissional está motivado e feliz pela oportunidade. “Com certeza vou trabalhar ao máximo para representar as cores do Juventude da melhor forma. Quero alcançar todos objetivos que foram propostos pela coordenação”, diz.
Na elite do futebol brasileiro, o Juventude irá disputar muitas competições na categoria Sub-17, uma das principais na formação de atletas para o profissional. Copa do Brasil, Brasileirão, Gauchão e Copa Sul estão no cronograma de competições.
Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.br
CARNAVAL COM JOGOS APENAS EM BOM RETIRO DO SUL E VENÂNCIO AIRES
Competição retorna após um ano. Grupo A Hora transmite jogo de abertura entre Aecosajo e Grêmio
Oferiadão de Carnaval será de poucos jogos no Vale do Taquari.
Apenas a Copa Serrana e o municipal de Bom Retiro do Sul terão partidas neste fim de semana.
Bom Retiro do Sul retoma o campeonato municipal em 2025, após não ter o torneio no ano passado. Neste ano, a competição está repleta de novidades. A primeira é na fórmula de disputa. São cinco equipes que jogarão apenas na categoria titular. Os jogos ocorrem todos na mesma praça esportiva. Ao fim da fase classificatória, os quatro melhores se classificam para semifinal. Entre os clubes participantes, novidade para Lesionados
NAS QUADRAS DO CTC
e Limitados. Além disso, o municipal conta com o retorno da Aecosajo, do Bairro Goiabeira, que por anos ficou afastada do torneio. Participam também Bragantino e Grêmio.
Outra mudança é em relação a inscrição de jogadores. Neste ano, cada equipe pode inscrever sete atletas de fora, porém apenas três podem entrar em campo. “Queremos com isso valorizar os jogadores de Bom Retiro do Sul, no último ano, foi liberado na totalidade e muitos ficaram apenas assistindo”, destaca Emerson Gaspar, coordenador de Esportes de Bom Retiro do Sul. Novidade neste ano, o cartão solidário busca ajudar a comunidade. O atleta que for punido com amarelo deverá pagar uma multa de dois quilos de alimento não perecível. Já o que for advertido com vermelho entregará quatro quilos. Os alimentos serão dados para o Cras que posteriormente fará a doação. A abertura será no campo do Aecosajo. Às 14h jogam Lesionados x Limitados e logo após, às 16h, se enfrentam Aecosajo x Grêmio. O Grupo A Hora transmite a partida de fundo em live na página do A Hora Esportes no Youtube e no Dial 102,9. O Concentração inicia às 15h, já a Jornada Esportiva inicia às 15h40min.

COPA SERRANA
A quarta rodada da competição inicia neste sábado com o confronto direto entre Monterey e Santa Tecla fazem confronto direto por uma vaga na primeira divisão. Ambos ainda não venceram na
Agenda
Bom Retiro do Sul – 1ª rodada Domingo – Bairro Goiabeira
Limitados x Lesionados
Aecosajo x Grêmio
Copa Serrana – 4ª rodada
Sábado
Monterey x Santa Tecla Avante x Santo Antônio
Domingo São Luis x Juventude
Assespe x River Plate 25 de Julho x Deodoro
competição em um novo tropeço fará com que disputem a segunda divisão da Serrana. Por outro lado, outro destaque fica para São Luis e Juventude. Ambos lideram o grupo A com 7 pontos e quem vencer confirma a classificação para as quartas de final da primeira divisão.
INSCRIÇÕES PARA O PRIMEIRO TORNEIO DO ANO ESTÃO ABERTAS ATÉ O DIA 10 DE MARÇO

Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.br
A temporada de 2025 do Circuito de Tênis Gaúcho já tem data para iniciar. Neste ano, Lajeado irá receber a primeira etapa da competição, dos dias 14 a 16 de março, nas quadras do Clube Tiro e Caça. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas através do site da Federação Gaúcha de Tênis até o dia 10 de março.
Diferente do ano passado, quando recebeu a sétima etapa, desta vez Lajeado será a etapa de entrada do circuito. O diretor de tênis do Clube Tiro e Caça, Samuel Maria, falou sobre os preparativos para este início de CTG. “O clube está honrado em receber a etapa de abertura, evento que reúne crianças e jovens de todas as regiões e clubes do estado do Rio Grande do Sul. Estamos
reforçando a manutenção das 7 quadras para que tudo esteja em perfeitas condições. O Clube Tiro e Caça e a cidade estarão preparados para receber os tenistas, treinadores, familiares e comissão organizadora”, disse Samuel. O Circuito de Tênis Gaúcho é realizado pela Associação Leopoldense de Esporte e Cultura, com supervisão da Federação Gaúcha de Tênis.

As quadras do CTC recebem os jogos de 14 a 16 de março CLEON MEDEIROS
Fim de semana terá apenas 12 partidas de futebol de campo pelos campeonatos no Vale
ARQUIVO A HORA
Zique Neitzke ezequiel@grupoahora.net.br

GRÊMIO DEFENDE
VANTAGEM PARA MANTER SONHO DO OCTA
Igualar a maior sequência de títulos do Campeonato Gaúcho é uma das maiores ambições do Grêmio para a temporada. Atual heptacampeão, o Tricolor está a três jogos de chegar no oitavo título consecutivo. Neste sábado, às 16h30min, vai até a Serra defender vantagem mínima após ter vencido por 2 a 1 o Juventude na semana passada. A partida no Alfredo Jaconi tem transmissão da Rádio A Hora e youtube A Hora GreNal.
A primeira partida teve vitória simples, mas a atuação tricolor é o que empolga para que o time possa repetir um bom jogo em Caxias do Sul.
Em campo, Gustavo Quinteros tem uma grande dúvida. Monsalve, Cristaldo e Amuzu disputam duas posições. Fora a possível entrada do atacante belga, o time do Grêmio deve ser o mesmo que jogou na Arena.
O onze inicial deve ter: Tiago Volpi; João Pedro, Jemerson, Wagner Leonardo e Lucas Esteves; Cuéllar e Villasanti; Cristian
Olivera, Cristaldo (Amuzu) e Monsalve; Braithwaite.
JU TENTA ESQUECER ELIMINAÇÃO
O Alviverde vem de dois jogos sem vitórias. Além do tropeço para o Grêmio, na partida de ida, o Juventude também perdeu para o Maringá pela primeira fase da Copa do Brasil. O 1 a 0 no Paraná eliminou o time de Fabio Matias da competição nacional. No confronto diante dos paranaenses, o técnico alviverde ainda não pode contar com as presenças do lateral-esquerdo Felipinho, que recupera-se de dores do braço, e do centroavante Gilberto, em fase final de transição física. O time titular deve ter: Gustavo; Ewerthon, Abner, Adriano Martins e Felipinho (Marcos Paulo); Giraldo, Jadson e Jean Carlos (Mandaca); Ênio, Batalla e Erick Farias.
INTER BUSCA A FINAL APÓS QUATRO ANOS
Em vantagem contra o Caxias, Colorado pode até perder por um gol no Beira-Rio para disputar a final pela primeira vez desde 2021
OInternacional entra em campo neste sábado para quebrar um retrospecto muito ruim dos últimos Gauchões. Desde 2021 o maior campeão do Estadual não chega na grande final. Eliminado nas três semifinais recentes, o Colorado pode até perder por um gol para o Caxias neste sábado para avançar. A partida ocorre no Beira-Rio, às 21h30min, com transmissão da Rádio A Hora e youtube A Hora GreNal. Com a boa vantagem adquirida no jogo de ida, Roger Machado não deve apressar o retorno de titular que ainda não estão 100% aptos a jogar, casos de Alan Patrick, Wesley e Borré. Além disso, ainda pode preservar outros atletas importantes, como Bernabei e Fernando. Ramon e Ronaldo jogariam neste caso. O técnico ainda perdeu para o confronto um outro jogador, Wanderson, negociado com o Cruzeiro. Gustavo Prado, de boa atuação na ida, deve ser titular. O provável Inter tem: Anthoni; Aguirre, Vitão, Victor Gabriel e Bernabei (Ramon); Fernando (Ronaldo) e Bruno Henrique; Vitinho, Gustavo Prado e Carbonero; Valencia.
CAXIAS
MOTIVADO PELA
CLASSIFICAÇÃO
O Caxias vem de uma jornada

vitoriosa no calor no Mato Grosso do Sul. O time da Serra venceu o Dourados por 2 a 0 e avançou para a segunda fase da Copa do Brasil. Os dois gols foram marcados pelo meia Tomas Bastos. O técnico Luizinho Vieira deve ter: Victor Golas; Ronei, Alisson, Lucas Cunha e Kelvyn; Pedro Cuiabá, Vini Guedes e Tomas Bastos; Calyson, Welder e Richard.
CHEGADAS E SAÍDAS
A sexta-feira foi bastante movimentada no Beira-Rio com duas contratações e uma saída anunciada. Ainda na manhã, o Inter anunciou a chegada do
volante Diego Rosa, 22, em empréstimo do Bahia. Revelado pelo Grêmio, o jogador estava emprestado ao Lommel, da Bélgica. O Tricolor Baiano repassou o empréstimo ao Colorado até o fim do ano.
Mais tarde, o Inter anunciou a contratação do zagueiro Juninho, 30, do Midtjylland, da Dinamarca, que assina com o Colorado em definitivo até 2027.
Ainda, o clube repassou Wanderson ao Cruzeiro, em negócio que dará alívio na casa dos R$ 12 milhões em dívidas do Colorado. Para ficar com o atacante, o Cruzeiro perdoou a dívida do Inter pela contratações de Wesley, assim como assumiu a dívida com o Krasnodar pela venda do próprio Wanderson.

Vitinho foi o autor dos dois gols em vitória no Centenário
RICARDO DUARTE
Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.br
Monsalve deve ser titular mais uma vez contra o Juventude
LUCAS UEBEL







por Raica Franz Weiss



Moinho de Ilópolis seria restaurado
O moinho que hoje abriga o Museu do Pão, em Ilópolis, seria restaurado. Um termo de compromisso era assinado pelo então secretário estadual de Cultura, Roque Jacoby. O prédio histórico, construído em 1917, preserva ainda hoje os traços arquitetônicos da imigração italiana e a ideia, na época, era restaurar o espaço e
sediar cursos de formação de artesãos para trabalhos em madeira.
O projeto foi em frente. Chamado também de Moinho Colognese, o espaço foi de fato reformado e, hoje, é composto pelo Museu do Pão, que oferece oficina de panificação e ainda visita pelo antigo moinho de farinha. No espaço, é contada a história do pão e tem
Rotary Club Internacional completava 100 anos

A organização internacional do Rotary Club comemorava seu centenário em 2005. Em Lajeado, três clubes celebravam a data: Rotary Club de Lajeado, Rotary Club Lajeado Engenho e Rotary Club de Lajeado Integração. Desde a fundação da entidade, em 1905, em Chicago, o Rotary Club tem a tradição de plantar uma árvore em ocasiões especiais. Em 2005, o plantio ocorreu no Parque Professor Theobaldo Dick, em Lajeado.


Entre a programação dos 100 anos, também foi inaugurado o marco alusivo ao centenário da entidade, no acesso ao bairro Alto do Parque, às margens da BR386. O monumento continua no mesmo lugar ainda hoje. O centenário também reuniu os três clubes da cidade em um jantar no antigo Weiand Turis Hotel. Na noite, foram entregues reconhecimentos a ex-governadores e presidentes dos clubes. Adolfo Alfredo Schäffer e Pedro Elito Horst foram homenageados como ex-governadores do Distrito 4700. Os primeiros presidentes dos Rotarys Club de Lajeado também receberam reconhecimentos: Erny Stahlschmidt, Ito Lanius e a prefeita Carmen Regina Pereira Cardoso.


à mostra objetos que mostram o processo de produção do alimento, com equipamentos inclusive usados pelos imigrantes do Vale do Taquari.
Sábado é

Hoje, o espaço abriga o Museu do Pão e preserva objetos históricos do tempo da colonização italiana
Dia Mundial de Zero Discriminação Dia das Crianças Doentes
Santo do dia 1º: Santo Albino
Domingo é
Santo do dia 2: São Simplício


Banco do Brasil teria o primeiro Telex da região
A agência do Banco do Brasil de Lajeado receberia novos equipamentos para o setor de telecomunicações do banco. O equipamen-
to em questão era o Telex, que era conectado à rede de telefonia. Os terminais de Telex funcionavam como máquinas de escrever liga-
das a uma rede telefônica, onde o operador usava um código para transmitir as mensagens. A agência de Lajeado teria uma rede privativa conectada a Porto Alegre. Seria o primeiro Telex da região e representaria maior agilidade nos processos banco, já que favorecia uma conexão direta com a capital e, de lá, com todo o país. Um contrato para assegurar as linhas telefônicas foi firmado com a Companhia Riograndense de Telecomunicações (CRT).

FABIANO CONTE



Jornalista e radialista


Encerramento de ciclo
Chega o momento de encerrar um ciclo importante da minha trajetória profissional. Hoje, escrevo minha última coluna e ontem (sexta) fiz meu último programa de rádio no Grupo A Hora. Mas essa não é uma despedida triste. Pelo contrário, é uma decisão pautada na busca por novas oportunidades e desafios. Só tenho a agradecer. Agradeço ao leitor, ao ouvinte, ao internauta, aos colegas e à direção do Grupo A Hora, que sempre me acolheram tão bem. Saio melhor do que cheguei, enriquecido pelas experiências e oportunidades que tive, e serei eternamente grato a esta empresa. Os desafios da comunicação são intensos. Nem sempre

nossos posicionamentos agradam a todos, mas a imprensa tem um papel fundamental: informar com liberdade, criticar quando necessário, cobrar com responsabilidade e elogiar com coerência,
sempre guiada pela ética. Sigo no mundo da comunicação e dos projetos, com entusiasmo pelo que vem pela frente. Quem sabe, em breve, nos encontramos novamente. Até lá, meu muito obrigado!
Desejo de fazer sempre mais
Ao longo de mais de 30 anos de jornalismo, especialmente no rádio, sempre pautei minha trajetória na ética, no profissionalismo e no respeito às pessoas – ao ouvinte, ao leitor, aos colegas. Mais do que isso, sempre valorizei a oportunidade de poder fazer, de exercer minha
profissão com seriedade e compromisso. Chegar ao meio século de vida faz muitos pensarem em acomodação. Mas eu vejo diferente. Enquanto houver sonhos, vontade de realizar e desafios a enfrentar, a vida se torna mais interessante, mais estimulante. É isso que me move neste momen-
to: buscar novas oportunidades, novos caminhos, seguir fazendo aquilo que me motiva e me faz sentir vivo. Tudo isso, claro, sem esquecer o que realmente importa: família, amigos, saúde física e mental. Porque trabalhar com paixão é essencial, mas viver bem é fundamental.
Popularidade em alta Protegendo nossas crianças
A recente pesquisa que apontou alta rejeição ao presidente Lula no Rio Grande do Sul também revelou um cenário favorável para o governador Eduardo Leite. Apesar das críticas da oposição, os números mostram que ele mantém o apoio da maioria dos gaúchos, o que fortalece suas ambições para 2026. Leite sabe que, antes de alçar voos maiores, precisa concluir seu mandato resolvendo desafios importantes no estado e garantir uma suces-


são vitoriosa – hoje, o nome mais cotado é o do vice-governador Gabriel Souza. Paralelamente, terá que definir seu futuro partidário e enfrentar uma disputa acirrada pela presidência, que incluirá nomes de peso como Lula e outros governadores. O caminho não será fácil, mas os números indicam que Eduardo Leite já está bem-posicionado para entrar na corrida presidencial. Resta s aber como ele enfrentará os desafios que ainda tem pela frente.

O episódio envolvendo uma criança em Tramandaí nesta semana nos faz refletir sobre a importância do cuidado com nossas crianças. Sequestrada e abusada, sua história teve um desfecho brutal com a revolta da população contra o agressor. Mas o que realmente precisamos tirar desse acontecimento é a urgência de protegermos aqueles que são mais vulneráveis. Pais, avós, tios, tias: conversem com as crianças. Elas são inocentes por natureza e, por isso, acreditam facilmente no que os adultos dizem. O perigo está justamente no fato de que elas não veem maldade onde nós, adultos, sabemos que pode existir. Cabe a nós orientá-las, acompanhá-las e estabelecer limites para garantir sua segurança. Infelizmente, casos como esse não são isolados. E é por isso que devemos reforçar nossa atenção, nosso cuidado e nossa responsabilidade.

ELISABETE BARRETO MÜLLER

Advogada e professora universitária
Caminhamos para a paz e preservação do planeta?
Ahumanidade sempre passou por períodos de luzes e de sombras, num eterno pêndulo, mas parecia que estava aprendendo com seus erros, em especial depois da Segunda Guerra Mundial, e que não iria repeti-los. Só que este século está nos mostrando que não. Os últimos tempos estão sendo duros para quem sonha com um mundo fraterno! É apenas abrir as redes sociais e ler as notícias da imprensa para perceber o ódio destilado por tantas pessoas e o quanto esse sentimento destrutivo está atravessando o universo virtual. Há quem deseje a morte do Papa Francisco e há os senhores das guerras que não cessam. Violência, preconceito e desrespeito seguem por toda parte. Na recente pandemia, quando tivemos que enfrentar o medo da doença e da morte, as lições para nos tornarmos melhores não foram aproveitadas por muitos. Os discursos de ódio foram fortes, ao mesmo tempo em que a Ciência era negada e as vacinas rechaçadas.
Não bastasse esse período desolador, o Rio Grande do Sul passou nos anos de 2023 e 2024 por enchentes catastróficas, que ceifaram vidas, trabalhos, moradias e os mais variados bens materiais. Inegavelmente, tudo consequência da grave crise climática que foi provocada pelos seres humanos em sua ganância e egoísmo.
Os últimos tempos estão sendo duros para quem sonha com um mundo fraterno!
Entretanto, ao contrário daqueles que semeiam ódio e discórdia, há muitas pessoas engajadas em refletir e encontrar saídas para as mais variadas mazelas, pessoas que pensam na coletividade e que buscam preservar o planeta.
Existem grupos que não medem esforços para criar pontes de fraternidade e caminhos para a paz. Prova disso é a linda Romaria da Terra que está sendo preparada com esmero para o dia 4 de março de 2025.
Nesta que é a 47ª edição, foi escolhido o Vale do Taquari e o município de Arroio do Meio para sediar, justamente, devido ao grande impacto das enchentes.
O tema deste ano é “Reconstruir com Fé, Esperança e Solidariedade. A estimativa é de que cerca de dez mil romeiros virão para cá, de todas as partes do estado e também de fora dele. É como se uma corrente se formasse para abraçar o nosso Vale.
A Romaria terá vários momentos significativos e passará por locais afetados pelas catástrofes. No dia, será deixado na cidade um “Memorial aos Mártires da Casa Comum” num sinal de respeito aos que partiram e às dores alheias que deveriam ser de todos nós.
Espera-se que o evento oportunize a reflexão e que traga mais visibilidade para os efeitos das mudanças climáticas, mostrando também reivindicações da população atingida. Mais do que um encontro religioso, e que tem um viés ecumênico, a Romaria é um movimento de união de todos os que são perseverantes na luta por um mundo melhor. Que caminhemos para a paz, cuidando juntos da Mãe Terra. Nos vemos na Romaria!
ARQUIVO AHORA
Fim de semana, 1º e 2 março 2025
Fechamento da edição: 18h
MÍN: 22º | MÁX: 37º O sol aparece no Vale. Mas, no decorrer do período, instabilidades se formam sobre o estado e provocam o aumento da nebulosidade.

