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ARQUIVO A HORA

Fundado em julho de 2002 Lajeado, quinta-feira, 10 de março de 2016 Ano 13 - Nº 1547 Avulso: R$ 1,00 Fechamento da edição: 21h

CERVEJA ARTESANAL

Para se tornar um cervejeiro De olho no aumento da procura por cerveja artesanal, a Univates inicia curso sobre produção da bebida.

LEGISLATIVO DE LAJEADO

Câmara destina R$ 20 mil para café e achocolatado L icitação estipula compra parcelada e sob demanda de café ‘gourmet’, leite em pó e achocolatado para os servidores e parlamentares da câmara, no valor de R$ 20 mil. Produtos serão adquiridos para abastecer uma máquina

que prepara de forma automática as bebidas. O aluguel do aparelho custa em torno de R$ 200 mensais aos cofres do município. Justificativa é de que os gastos eram superiores com servidores para tal função. Página 4

Comerciários reivindicam aumento acima da inflação ANDERSON LOPES

APESAR DA CRISE: SindiComerciários se baseia em pesquisa do Dieese para pedir 2% de ganho real para trabalhadores. Estudo mostra crescimento no setor comercial superior ao PIB do RS Páginas 6 e 7

TEMPO NO VALE Quinta-feira no Vale: nebulosidade e pancadas de chuva Mínima: 19°C - Máxima: 25°C FONTE: CIH/UNIVATES

NÚMERO DE SEGUIDORES CHEGA A 8,9 MIL

Grupo usa rede social para incentivar racha na BR Crime de trânsito punível com prisão, a disputa de corridas entre motociclistas se tornou frequente na BR-386. Testemunhada por motoristas

aos fins de semana, a prática é incentivada por uma página na rede social Facebook, com quase noves mil seguidores. Página 9


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A HORA · QUINTA-FEIRA, 10 DE MARÇO DE 2016

Ideias

EXPEDIENTE

leitor@jornalahora.inf.br

Diretor Geral Adair G. Weiss Diretor de Conteúdo Fernando A. Weiss Diretor de Operações Fabricio de Almeida

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Fundado em 1º de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS

Qual o limite dos impostos?

O

peso da carga tributária brasileira não para de crescer e a tendência, pelo menos no que diz respeito às sinalizações que nossos governos estão fazendo, é de que essa realidade continue. No entanto, o que aparentemente os governos não entendem é que tudo tem um limite quando diz respeito à boa vontade das pessoas e à capacidade delas em bancar todo esse absurdo que já é a nossa realidade quando o assunto é a nossa carga tributária. Obviamente não conseguimos escapar de comprar comida, usar eletricidade e abastecer nosso carro para nos locomovermos. No entanto, é nítida uma mudança drástica no comportamento dos brasileiros que estão se vendo em situações complicadas, nas quais se come menos, deixa-se o ar-con-

dicionado desligado e usa-se o carro só quando precisa. A situação é clara: com o aumento dos impostos, uma grande

O que os governos não entendem é que as pessoas e as empresas não têm uma galinha de ouro destinada para pagar impostos.

parcela da população teve o poder de compra afetado e já não pode usufruir da mesma qualidade de vida que tinha há dois ou três anos. A inflação, doença até então extinta no Brasil, voltou mais forte que a dengue e promete arrasar ainda mais com o poder de compra dos brasileiros, que sentiram o gostinho de viver uma vida melhor com o acesso a bens que antigamente ficavam só no imaginário, mas que agora são obrigados a dar um passo pra trás para conseguir manter as contas em dia. O que os governos não entendem é que as pessoas e as empresas não têm uma galinha de ouro destinada para pagar impostos. A fonte, ao contrário do que pensam nossos governantes, uma hora vai secar e nada do que eles têm feito até agora vai ajudar a melhorar a situação.

Rafael Zanatta rzadm@yahoo.com.b

A falta de caráter das pessoas que propõem mais impostos é inadmissível porque eles, no que tange às suas responsabilidades, não estão fazendo o mínimo. Um novo imposto, afinal, é muito mais fácil de aplicar do que diminuir ministérios, tornar a máquina pública eficiente, demitir uma leva de incompetentes que ganham muito e trabalham mal. Por que, afinal, o governo pensaria em se desgastar politicamente com seus “aliados” se a população, no fim do mês, vai pagar a conta de todas as suas barbeiragens?

INDICADORES ECONÔMICOS MOEDA

COMPRA

Dólar Comercial

3,6974

3,6980

Dólar Turismo

3,6200

3,8600

Euro

4,0663

4,0669

Libra

5,2658

5,2685

Peso Argentino

0,2416

0,2418

Yen Jap.

0,0328

0,0328

Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.

ÍNDICE

ÍNDICE MÊS (%)

MÊS

ACUMULADO ANO (%)

ICV Mes (DIEESE) 02/2016

0,77

12,57

IGP-DI (FGV)

02/2016

0,44

10,68

IGP-M (FGV)

02/2016

0,49

10,54

INPC (IBGE)

02/2016

0,90

11,28

INCC

02/2016

0,12

7,22

IPC-A (IBGE)

02/2016

0,96

10,67

Salário Mínimo/2016 R$ 880,00

TAXAS E CERTIFICADOS (%)

MÊS

ÍNDICE MÊS (%)

7,5

Selic

14.25%(meta) 0,2250

1,7954

CDI (Mensal)

02/2016 1,1613

13,2386

Prime Rate

02/2016

3.25

3,25 (Previsto)

Fed fund rate

02/2016

0.25

0,25 (Previsto)

Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1262.1 cotação do dia 09/03/2016

BOLSAS DE VALORES

PONTO

vi

vemos um período muito triste na história. Os valores se perderam. As pessoas dizem: eu tenho direito. Mas direito a que? A humilhar, falar mal, ferir e matar o próximo sem receio ou culpa? Se eu fosse a sinceridade, fazia minhas malas e me mudava deste planeta. Ela, sendo um ser de luz, certamente tem esae poder. Me explica, por favor, como pode um substantivo tão virtuoso ser equiparado a adjetivos de qualidade tão inferior? Grosseria, desrespeito e boçalidade não são similares da sinceridade. Ela, no seu sentido mais puro, significa lealdade, cla-

reza, lisura, cordialidade, verdade, simplicidade. Para ser claro, não é preciso gritaria. Para ser franco, não é preciso grosseria. Posso ser verdadeiro, desde que seja educado ao ponto de que a minha verdade respeite a verdade do outro. Posso ser aberto, mas ser aberto pressupõe ouvir e falar, entender e assimilar. Posso ser sincero sem esquecer que não sou “dono da verdade” e que gentileza será sempre um grande argumento. Pobre da sinceridade, jogada no fundo do poço, rebaixada e transformada por pessoas que se aproveitam da moda e transformam o seu sentido em benefício próprio. Baixa-

ria, gritaria, prepotência, cinismo e falta de educação na televisão, nas redes sociais, na política, no futebol e na escola, cada um usando “ah, desculpa, eu sou sincero” para ferir e transformar a nossa sociedade em um local inabitável. Imaginem um mundo de sinceros como a Ana Paula do Big Brother, ovacionada pelo público. Convivam com um milhão de boçais da internet que usam palavras de baixo calão para qualificarem as autoridades, desde o diretor de escola até o presidente da República, e com, com uma sinceridade que só eles têm, desenhar os deuses dos outros em caricaturas humilhan-

Mariela Portz mariela@entreagente.net.br

tes ao extremo. Convidem para uma temporada de férias os políticos, o colega ou um chefe que levam bananas para a reunião, com a desculpa de explicar determinada situação, em sinal de prepotência, cinismo e humilhação para com os outros. Façam o teste e depois me liguem pra contar tudo, Mas, por favor, não sejam sinceros!

ACUMULADO ANO (%)

TJLP

TR

Insulto à sinceridade

VENDA

VARIAÇÃO FECHAMENTO (%)

Ibovespa (BRA)

48771

Dow Jones (EUA)

16.027

-0,67 -1,10

S&P 500 (EUA)

1.853

-1,42

Nasdaq (EUA)

4.664

0,34

DAX 30 (ALE)

9.723

0,31

Merval (EUA)

11.400

0,00

cotação do dia anterior até 17h45min

Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 39.65 em 09/03/2016

Erramos Diferentemente do publicado na edição dessa quarta-feira, na notícia da página 12, o início da obra da creche foi no bairro Conventos e não Conservas como publicado.


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Inaugurações

Rodrigo Martini martini.jornal@gmail.com lentem.wordpress.com

Lula navega em um mar de coincidências e indícios

O

ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é uma figura mundial. O fato de ter nascido pobre, ter só formação como torneiro mecânico, e, mesmo assim, ter alcançado a presidência da República é notório e lhe rendeu inúmeras condecorações. Não à toa, o advento de seu nome na contudente Operação Lava-Jato se tornou a principal manchete nacional. Fato natural. E qualquer queixa dos militantes é exagerada. Lula escolheu ser a figura pública que é. Enriqueceu graças a isso. Agora é tarde para fugir dos holofotes. Da mesma forma, a discrepância entre os espaços midiáticos destinados às suspeitas envolvendo Lula em relação às delações que citam Aécio Neves, por exemplo, é genuína. Aécio não chega aos pés de Lula em popularidade. Basta ver o número de pessoas saindo às ruas para defendê-lo. E o jornalismo – para o bem ou o mal – atua assim. Dá destaque àquilo que mais rende leitura. Dito isso, vamos aos fatos que deixam clara a relevância da investigação conduzida pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal. Essa não deveria ser menosprezada pelas alucinações de quem só vislumbra um meticuloso golpe armado contra o PT, mesmo sendo um dos partidos menos investigados na operação. É fato: Lula está encrencado. De-

fendê-lo diante de tantos indícios é tarefa árdua. Não para os militantes cegos, claro. Mas sim para aqueles que ainda mantêm dignas suas posições e consciências. Eu diria que o momento é pouco propício para colocar a mão no fogo por ele. Os indícios são constrangedores para o ex-presidente. Esqueçamos um pouco os sítios ou o triplex, para avaliar tão somente a relação dele com algumas das mais suspeitas empreiteiras do país. E veja bem. Não estou inocentando-o dos fatos envolvendo imóveis não declarados. Pelo contrário. Só deixarei isso, por ora, em segundo plano. Bueno. Se tais empreiteiras são o que são hoje, é porque sempre se aventuraram em busca do lucro. Elas não estão no mercado por caridade. Resta uma simples pergunta a ser feita a Lula, àqueles que respondem pelo ex-presidente, ou mesmo aos empresários: Qual foi o retorno financeiro dessas empresas após depositarem mais de R$ 30 milhões – declarados – no Instituto Lula e na empresa de palestras do ex-presidente só entre 2011 e 2014? É no mínimo estranho. Em quatro anos, 60% dos recursos do Instituto Lula vieram das cinco maiores empreiteiras suspeitas de se beneficiarem de atos ilícitos com recursos da Petrobrás. Atos, esses, já comprovados pela Justiça. Mais. Cerca de 47% das palestras ministradas pelo ex-presidente entre 2011 e 2014 foram

pagas por empresas investigadas na Lava-Jato. Algumas ocorreram em Cuba, Venezuela, no Chile. Em Angola. Todos países onde volumosos contratos foram firmados pelas empreiteiras em períodos próximos, sempre com apoio de bancos públicos. Parecem vantagens? Parecem. Parece lobby? Parece. E só o fato de parecer – e muito – é suficiente para justificar ‘condução coercitiva’. Lula não está imune. Ao menos por enquanto. E o fato da defesa insistir em debater a forma de condução, deixando de lado as investigações, denota culpa. Mas, além dos indícios, a vida pública de Lula sofre com as coincidências. Essas, sim, capazes de desqualificar o enredo da investigação. Não por motivos justos. Mas por razões superficiais, utilizadas com maestria pelos ‘vitimistas’. Por coincidência ou não, a delação do senador Delcídio do Amaral, ex-PT, incluindo Dilma e Lula no escândalo da Petrobrás, e por fim a condução do ex-presidente até a sede da PF ocorrem a poucos dias da grande manifestação orquestada pela Direita. Um evento proliferado até por atores globais. Há razão, sim, para os militantes da Esquerda questionarem tais coincidências. Mas é só. Essas fabulações sobre um “golpe” arquitetado por inúmeras instituições são insuficientes para inocentar Lula. E eu estou curioso para acompanhar os próximos capítulos.

A inauguração das obras da creche do Conventos – sim, eles fizeram isso – pelo governo de Lajeado contou com um morador maior de idade. Explico. Os demais presentes eram crianças de até 5 anos da escola municipal Doce Criança, levadas até o canteiro de obras para ouvirem o prefeito, Luís Fernando Schmidt, e a secretária, Eloede Conzatti. Eu, como pai, não permitiria.

Tiro Curto – Ainda sobre inaugurações, o prefeito de Lajeado escolheu março – o último mês liberado para tais atos antes do pleito – para inaugurar cinco academias ao ar livre. Vale ressaltar que os aparelhos foram todos comprados em dezembro de 2014; – O governo de Encantado explica: na reunião sobre os problemas no Centro Oftalmológico, responsável por cegar 17 pacientes, o Executivo foi representado pelo vice-prefeito, José Calvi. O prefeito, Paulo Costi, estava na Assembleia de Verão da Famurs, em Torres; – Ouvidora da Prefeitura de Lajeado, Marisa Bastos, não gostou de ler, aqui, sobre a forma como defende o Executivo nas redes sociais. Sobrou até para o A Hora, que para ela “é um jornal sem ética e credibilidade.” Ela diz que atua no Cargo de Confiança “com base nos princípios da igualdade e imparcialidade”, e cita que “deveres profissionais não podem anular seus direitos de cidadã”; – O centro de distribuição da Fruki, em Pelotas, começa a operar em ulho. Esse investimento da empresa lajeadense ultrapassou os R$ 15 milhões. Já a nova sede, disputada por 60 municípios gaúchos, deve ser anunciada até o fim de março; – A assembleia de recuperação judicial da empresa de laticínios Hollman, de Imigrante, estava prevista para as 14h de ontem. No entanto, por não ter o número suficiente de pessoas em cada classe representada, o encontro foi adiado para o dia 23; – Ontem, na sede do Ministério Público Federal, representantes da Caixa Econômica Federal e do governo de Lajeado participaram de audiência sobre as obras de R$ 20,5 milhões do PAC. Boa quinta a todos!

“Estou firmemente convencido que só se perde a liberdade por culpa da própria fraqueza.”

Mahatma Gandhi


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Política

Emenda garante caminhão agrícola TEUTÔNIA – O deputado federal Heitor Schuch (PSB) destinou uma emenda parlamentar de R$ 150 mil para a aquisição de

um caminhão guincho. Esse foi um pleito do coordenador regional do PSB, Fernando Fernandes.

Legislativo gasta R$ 10,2 mil para comprar “café gourmet” Pregão estipula mais R$ 9,7 mil para de leite em pó e achocolatado

ITENS DO PREGÃO – 150 kg de café “gourmet”, totalizando R$ 10,3 mil em 2016 – 200 kg de leite em pó, totalizando R$ 5 mil em 2016 – 200 kg de achocolatado, totalizando R$ 4,7 mil em 2016

ANDERSON LOPES

Lajeado

câmara e fiscal do contrato, Cláudia Ely, as quantidades solicitadas no pregão podem ser utilizadas durante todo o ano. No entanto, explica ela, nada garante que todo esse montante seja, efetivamente, comprado junto à empresa. “Vamos solicitando na medida em que o produto acaba. É possível que não seja necessário utilizar tudo que for contratado”, avisa.

A

instalação de uma máquina automática para produção de café na sede do Legislativo lajeadense vai custar quase R$ 20 mil aos cofres da prefeitura em 2016. Alugada no ano passado, por um custo mensal acordado em R$ 200 com empresa terceirizada, o aparelho funciona com pacotes especiais de café “gourmet”, leite em pó e achocolatado para uso dos servidores. O pregão presencial para compra de 550 quilos dos produtos ocorre no dia 24. Já o contrato de aluguel da máquina foi firmado em 2015 com a empresa Café Qualitá. Ao contrário das demais repartições, os servidores da câmara têm à disposição um vasto menu de escolhas. Café forte, café fraco, café com leite, capuccino e chocolate quente são algumas bebidas disponíveis na máquina. Antes disso, cada um dos 17 espaços e gabinetes era abastecido, pelo menos duas vezes por dia, com garrafas térmicas de café preto. Pelo edital do pregão presen-

“A máquina gerou economia”

Licitação ocorre no dia 24 e prevê 550 quilos de café, leite e achocolatado

cial lançado pela administração municipal, está prevista para 2016 a compra de 300 pacotes de café solúvel “gourmet” com 500 gramas, e cujo valor referência previsto pelo Setor de Compras é de R$ 34,40. No total, serão R$ 10,3 mil só nesse lote. O mesmo pregão prevê ainda a compra de 200 pacotes de leite

em pó de um quilo, sem açúcar, a um custo individual orçado em R$ 25,40, totalizando R$ 5 mil. Por fim, o edital estima em R$ 23,50 o valor referência de cada um dos 200 pacotes de chocolate com leite encomendados pelos vereadores. Para isso, serão gastos outros R$ 4,7 mil em 2016. De acordo com o diretora da

Presidente da câmara de vereadores em 2015, e responsável pelo aluguel da máquina de café “gourmet”, Carlos Ranzi (PMDB) defende a medida que, segundo ele, gerou economia ao município. “Antes, eram necessárias duas servidoras com salários de R$ 2,6 mil só para preparar o café dos 17 gabinetes. Com a máquina, diminuíram em 50% os gastos, pois uma delas voltou para a sede do Executivo.” Ainda de acordo com Ranzi, a alteração da modalidade de fornecimento de café para as salas e gabinetes de vereadores ocorreu em setembro. Além do salário da

servidora que voltou para a prefeitura, o vereador cita a geração de economia com a diminuição do uso de gás e açúcar. “Trocávamos de 15 em 15 dias o botijão de gás.” Ele comenta ainda que parte do produto não era consumida e acabava sendo jogada fora. Apesar de enaltecer a medida, Ranzi cita a importância de gerar ainda mais economia em relação ao cafezinho dos vereadores. Para ele, não haveria problema em cortar por completo o benefício pago pelos contribuintes. No entanto, esclarece que tal decisão depende da maioria dos parlamentares e assessores.

Cafezinho no governo federal Um levantamento realizado pela ONG Contas Abertas mostra que o governo federal pode gastar R$ 81,4 milhões em 2016 só com cafezinho em todos os ministérios e também na Presidência da República. Segundo o estudo, esse valor é referente a 33 contratos vigentes, e estaria acima do orçamento previsto para a Secretaria da Políticas de Promoção da Igualdade Racial e da Secretaria da Micro e Pequena Empresa.

Regulamentação dos jogos de azar avança no Congresso País A Comissão Especial de Desenvolvimento Nacional do Senado aprovou ontem o projeto de lei que libera a exploração e regulamenta os jogos de azar no país. O texto define as modalidades que podem ser exploradas, os critérios para autorização e as regras para

distribuição de prêmios e arrecadação de tributos. De acordo com o relator do projeto, senador Blairo Maggi (PR-MT), a liberação será dividida em três modalidades: jogo do bicho, bingos e cassinos. No caso dos cassinos, a proposta obriga a instalação em complexos de lazer construídos especifica-

mente para esse fim, como hotéis. Os estabelecimentos devem usar no máximo 10% do espaço para a prática dos jogos. O restante de abrigar restaurantes, lojas, teatros e espaço para exposições. Já os bingos só poderão ser instalados em municípios com mais de 150 mil habitantes. Não será permitida a instalação de nenhum

outro tipo de jogo nos locais onde funcionarão as casas de bingo. Pelo texto aprovado, o jogo do bicho deixará de ser contravenção penal e passará a ser regulamentado pelos municípios, que ficarão responsáveis pela fiscalização e arrecadação. O projeto prevê o aproveitamento de estruturas que existem ilegalmente. Para isso, as

pessoas que atuam no setor deverão ser registradas. A estimativa da Receita Federal é arrecadar mais de R$ 15 bilhões em impostos provenientes dos jogos de azar. Na opinião de Maggi, além da arrecadação, a regulamentação se justifica pela criação de empregos e pelo estímulo ao turismo.


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Integrante de ONG contesta medida Lajeado PHVD GLUHWRUD GD FkPDUD GH YHUHDGRUHV SURWRFRORX QHVWD VHPDQD SURMHWR GH OHL TXH SUHYr DXPHQWR GH DRV VDOiULRV GRV SDUODPHQWDUHV ODMHDGHQVHV 2 tQGLFH p R PHVPR SURSRVWR D WRGRV RV VHUYLGRUHV PXQLFLSDLV VHFUHWiULRV SUHIHLWR H YLFH SUHIHLWR $ PHGLGD JHUD FUtWLFDV SRU SDUWH GD 21* &LGDGmR &RQYLFWR TXH VXJHUH UHGXomR GRV YHQFLPHQWRV GRV DWXDLV 5 PLO SDUD 5 PLO +RMH FDGD XP UHFHEH TXDVH D PDLV GR TXH JDQKDYDP RV SDUODPHQWDUHV HP +i GH] DQRV R VXEVtGLR GHOHV HUD GH 5 PLO (P R YDORU PHQVDO SDJR DRV YHUHDGRUHV HUD GH 5 PLO 3DUD HVWH DQR DLQGD SRGHUi RFRUUHU QRYR UHDMXVWH TXH SDVVDULD D YLJRUDU Vy D SDUWLU GD SUy[LPD OHJLVODWXUD GD FkPDUD 3DUD R DGYRJDGR H LQWHJUDQWH GD 21* &LGDGmR &RQYLFWR -RmR 3HGUR $UUXGD D DWLWXGH GH UHDMXVWDU RV SUySULRV VDOiULRV p ยดFRQGHQiYHOยต ยด7DQWR QR DVSHFWR HFRQ{PLFR TXDQWR QR DVSHFWR PRUDO ยต 6HJXQGR HOH RV DXPHQWRV SUHYLVWRV SDUD RV DJHQWHV S~EOLFRV HP FDUJRV HOHWLYRV GHVWRDP GD VLWXDomR ILQDQFHLUD GR SDtV ยด$OJXQV DWp SRGHP DUJXPHQWDU TXH R UHDMXVWH IRL DEDL[R GD LQIODomR PDV LVVR p LUUHOHYDQWH $ TXHVWmR p TXH SHOD SULPHLUD YH] HP PDLV GH XP VpFXOR R SDtV GHYH VRIUHU XPD UHGXomR GR 3,% SRU WUrV DQRV FRQVHFXWLYRV /RJR QmR p QRYLGDGH SDUD QLQJXpP TXH D PDLRU SDUWH GD SRSXODomR HVWi DQJXVWLDGD FRP VXDV ILQDQoDV SHVVRDLV ยต $UUXGD FLWD DLQGD D VLWXDomR GH GLYHUVRV EUDVLOHLURV TXH KRMH HVWmR GHVHPSUHJDGRV H HP EXVFD GH HPSUHJR ยด9DOH IULVDU TXH Ki GHVHPSUHJDGRV FRP TXDOLILFDomR VXSHULRU D GH DOJXQV YHUHDGRUHV

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PETIร ร O POPULAR O projeto de lei de iniciativa popular que busca reduzir os salรกrios dos 15 YHUHDGRUHV Mi WHP PDLV GH PLO DVVLQDWXUDV Vy SHOD internet. A proposta estรก disponรญvel on-line no site Petiรงรฃo Pรบblica, e sugere HTXLSDUDU RV YDORUHV FRP RV JDQKRV PHQVDLV GRV SURIHVVRUHV PXQLFLSDLV TXH FXPSUHP KRUDV GH WUDEDOKR SRU VHPDQD $ nova legislaรงรฃo valeria a partir de 1ยบ de janeiro de $ 21* p IRUPDGD SRU DGYRJDGRV PpGLFRV FRPHUFLDQWHV H ex-funcionรกrios pรบblicos. (P /DMHDGR D SURSRVWD popular necessita de pelo PHQRV PLO DVVLQDWXUDV SDUD VHU HQFDPLQKDGD j apreciaรงรฃo dos vereadoUHV QR SOHQiULR 2 Q~PHro รฉ referente a 5% dos eleitores da cidade. As assinaturas sรฃo recolhidas GHVGH R GLD GH VHWHPEUR GH

Polรญtica

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A HORA · QUINTA-FEIRA, 10 DE MARÇO DE 2016

Pesquisa do Dieese baseia pedido de reajuste dos comerciários Pesquisa mostra que desempenho do comércio na última década superou o crescimento do PIB do estado MARCELO GOUVÊA

Lajeado

O

início da campanha salarial para os comerciários foi marcado pela apresentação do perfil do comércio no estado e região nos últimos dez anos. Os dados serão usados para justificar o pedido de reajuste do INPC de 11,8% nos últimos 12 meses e 2% de ganho real para categoria. A pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) foi apresentada ontem durante evento promovido pelo Sindicato dos Empregados do Comércio de Lajeado e região (SindiComerciários). Conforme os dados, entre 2006 e setembro de 2015, o volume de vendas do comércio ficou abaixo do PIB gaúcho em três anos (2006, 2013 e 2015). Durante o período, a geração de riquezas no RS teve desempenho negativo em 2009, 2012 e no ano passado. De acordo a técnica do Dieese, Daniela Sandri, das atividades pesquisadas, o volume de vendas mais que dobrou no acumulado. O melhor desempenho ficou com o comércio de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, com 161% de aumento. Ele é seguido pelo de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, com 121,6%, e pelo de material de construção, com 109,6%. Em média, o comércio geral teve 56% mais vendas no mesmo período. Durante a apresentação, foi destacada a participação dos salários na receita das empresas com base na Pesquisa Anual do Comércio de 2013. O estudo mostrou o gasto de 5,5% de todo

Apresentação de pesquisa do Dieese ocorreu ontem de manhã, durante evento no Hotel Mariani em Lajeado. Proposta dos trabalhadores pede 2% de ganho real

volume bruto de vendas gaúchas em 2012 com remunerações dos trabalhadores. Em 2013, o índice ficou em 5,7%. A pesquisa também mostrou o crescimento do comércio em três cidades da região. O terceiro setor econômico corresponde a 70% do PIB orçamento nacional e emprega 9,5 milhões de pessoas. No estado, ele representa 20,6% da mão de obra empregada, com 628 mil trabalhadores. Já em Lajeado, é o terceiro principal setor na geração de emprego formal, com mais de 8,2 mil pessoas e representa 23% dos trabalhadores. A categoria também apresentou a maior jornada de trabalho, com média de 45 horas semanais.

O acumulado de empregos formais gerados no comércio de Lajeado, Arroio do Meio e Estrela foi positivo de 2002 a 2015. A maior cidade da região teve crescimento de 92%. Arroio do Meio aparece em segundo, com 77,9%, enquanto Estrela, 19,3%.

A economia das empresas foi dos dois lados: eles ganharam com a redução da mão de obra e salarial Ricardo Franzoi Supervisor do Dieese

A geração de renda pelo trabalho, não por juros, diz analista Na avaliação do supervisor técnico do Dieese, Ricardo Franzoi, a alegação de dificuldades financeiras no setor não cabe para justificar queda nos salários. Esse discurso, alega, tem sido comum em negociações de diferentes atividades comerciais no estado e

as propostas apresentadas costumam ser semelhantes, sem considerar desempenhos diferentes. Segundo Franzoi, é preciso estimular a geração de empregos e melhorar a renda no setor, como forma de estimular o desempenho. “Nós queremos que a geração de renda venha do trabalho e não dos juros.” Opinião semelhante à do presidente da Federação dos Empregados no Comércio de Bens e Serviços do estado (Fecosul), Guiomar Virdos. De acordo com ele, o impacto do último ano no acumulado de vendas é irrisório para justificar queda salarial ou demissões. “A economia das empresas foi dos dois lados: eles ganharam com a redução da mão


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Reportagem: Marcelo Gouvêa

de obra e salarial.” A conclusão chegou da apresentação do fluxo de emprego formal no setor. Entre 2010 e 2015, o comércio de Lajeado só teve saldo negativo em 2015, com 350 menos vagas. Entre 2007 e 2013, a rotatividade descontada, em que são contabilizados os desligamentos por iniciativa do empregador, ficou sempre acima dos 40%. A global variou entre 55%, em 2007 e 64,2%, em 2013, com um pico de 64,9, dois anos antes. No ano passado, a média salarial dos admitidos na categoria em Lajeado ficou em R$ 1.079, cer-

ca de 15% menor, se comparado com dos demitidos no período. A situação é mais acentuada entre os supermercados, onde os ganhos iniciais são de R$ 998, enquanto os finais chegam a R$ 1.486.

Debate sobre dissídio Embasado nos dados apresentados, o presidente do Sindcomerciários, Marco Rockembach, iniciou ontem os debates sobre o dissídio da categoria. A proposta de reajuste foi apresentada ainda na ontem de manhã para oito entidades representativas dos lojistas com data base em

março. As exceções são os setores de revenda de veículos e autopeças. A proposta foi encaminhada por correspondência para as entidades que não participaram do encontro. Segundo Rockembach, um novo debate deve ocorrer em até 15 dias. De acordo com ele, a busca por reajustes abaixo da inflação no período é inviável para a categoria. Ressalta a importância de levar em conta o histórico de desempenho de vendas no período. Na avaliação do presidente, a economia gerada com a rotati-

vidade do setor nos últimos anos reduz os impactos de quedas no desempenho em 2015. “Quere-

mos desmistificar o desemprego latente e que o reajuste salarial deve gerar mais desemprego.”

MICROEMPRESAS PAGAM MAIS Empresas lajeadenses com até nove trabalhadores têm apresentado melhores salários em comparação às médias e grandes do setor em 2015. Nelas, o salário pago costuma variar entre R$ 1.083 e R$ 1.126, sendo o último constatado em empreendimentos com

até quatro funcionários. A maioria das demissões no comércio, 62,6%, teve iniciativa da empresa. No índice, estão considerados os desligamentos por demissão sem justa causa e por término de contrato. Pedidos de trabalhadores correspondem a 37,3%.


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Excesso de quebra-molas gera críticas Instalação de redutores não garante redução no número de acidentes na cidade MACIEL DELFINO

Teutônia

não seguirem o padrão. Entre os problemas citados, danos aos veículos e atraso para deslocamento de ambulância e caminhão de bombeiros.

O

Departamento de Tráfego aposta em quebra-molas para reduzir o excesso de velocidade e diminuir o número de acidentes. Desde dezembro de 2013, quando começaram a contar a quantidade de quebra-molas e travessias elevadas, foram registrados 14 novos pontos com o obstáculo. Em paralelo, a Brigada Militar contabiliza quase um acidente por dia, nos 68 dias de 2016 foram 66 atendidos no perímetro urbano. Dados mostram que a medida precisa ser revista, assim como os critérios e normas para instalação. Para a capitã da BM, Carmine Brescovit Fontoura, a maioria dos acidentes acontece em cruzamentos devido à desatenção dos condutores. Os relatos mais ouvidos é que não viram a placa de pare ou esqueceram de sinalizar antes da conversão. “Os acidentes na cidade não estão todos vinculados ao excesso de velocidade”, alega. Segundo o Código de Trânsito (CBT), os redutores devem ser construídos como último recurso no controle de velocidade. Medidas como sinalização horizontal e placas podem amenizar o problema. Um estudo levando em consideração o número de acidentes no local, as causas e potencial risco determina a relevância das lombadas. Conforme o especialista em engenheira de tráfego, Rui Voldinei Pires, a quantidade de ondula-

Vereador inicia ano pedindo quebra-molas

Município ostenta o trânsito mais violento entre as demais cidades da região. Entre 2013 e 2015, nove pessoas morreram

ções em Teutônia é exagerada. “Isso não é normal. A maioria é colocada aleatoriamente, sem consulta a especialistas no assunto. Em geral, colocam por causa do clamor da comunidade ou a pedido de vereadores. Para atender logo, ignoram as resoluções do CTB.” O tamanho dos redutores é outro fator a ser analisado. Conforme resolução do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), o órgão responsável pode optar em quebra-molas com oito centímetros de altura por 1,5 m de largura, ou 10 cm de altura por 3,5 metros de largura. Na extensão de 3,5 quilômetros da rua Carlos Arnt, no bairro Canabarro, desde a rua Guilherme Trenepohl, até a Estrada Velha, há oito redutores.

Executivo calcula despesas Embora assuma a necessidade de estudo qualificado no setor, a responsável pelo departamento,

A maioria é colocada aleatoriamente, sem consulta a especialistas [...] Rui Pires Engenheiro de trânsito

Margrit Grave diz que os custos são elevados. Além disso, a burocracia para contratação de empresa ou profissional parece desanimar. “Teríamos que abrir licitação e consultar orçamento. Contratar alguém aumentaria despesas.” Os erros e deficiências na construção dos quebra-molas podem acarretar prejuízos maiores ao município. O prefeito pode ser responsabilizado por qualquer dano material ou corporal. Além disso, o CBT prevê multa.. “Mesmo que tenha um coordenador, o gestor público, seja em esfera municipal, estadual ou federal, responde em caso de processo”, afirma o especialista Pires. Em São Borja, o Ministério Público determinou a retirada de 20 ondulações nas estradas por

Na sessão passada Amilton Lemos (DEM) solicitou, pelo segundo ano consecutivo, a instalação de dois quebra-molas na rua 15 de Novembro, em Canabarro, e em uma das principais, a Carlos Arnt. O trajeto de 3,5 quilômetros já tem oito redutores. Nos últimos dois anos, foram 30 pedidos. Valdir do Amaral (PSDB) lidera a lista de requerimentos com oito pedidos. André Bohmer (PT) e Amilton Lemos (DEM) ocupam a segunda colocação com sete pedidos cada.

Acidentes no perímetro urbano 2013

458 – colisões 3 – mortes 2014

404 – colisões 6 – mortes 2015

384 – colisões 3 – mortes


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Página incentiva rachas de motocicleta Com mais de 8,9 mil curtidas, endereço exibe fotos e vídeos de crimes no trânsito REPRODUÇÃO FACEBOOK

Vale do Taquari

rachas e fazendo manobras arriscadas em Teutônia e Fazenda Vilanova motivaram reação das autoridades. Publicadas no Facebook, as imagens resultaram denúncia da Brigada Militar, encaminhada ao Ministério Público. Dois vídeos foram gravados na ERS-128 e um terceiro em estrada vicinal da região. Quatro suspeitos e seus veículos foram identificados na denúncia. A promotoria determinou a abertura de inquérito na Polícia Civil para apurar o caso.

C

rime de trânsito punível com prisão, a disputa entre veículos se tornou comum na BR-386. Testemunhado aos fins de semana por motoristas e moradores das proximidades, os rachas entre motociclistas recebe o incentivo de uma página no Facebook. Intitulado “BR-386 dus racha”, o endereço foi criado em 2014 e exibe fotos e vídeos de manobras arriscadas, motos preparadas para corridas e veículos em alta velocidade. Até o fim da tarde de ontem, 8.982 pessoas haviam curtido a página. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) tem conhecimento do site e realiza ações de fiscalização para tentar evitar a prática. Na sexta-feira, 4, um jovem de 22 anos foi detido após ser flagrado disputando corrida próximo à fábrica da Fruki. No mesmo dia, um grupo de quatro motociclistas foi parado pela PRF no Km 358 da rodovia, em Bom Retiro do Sul. Um dos condutores tentou fugir e foi detido. O jovem, de 17 anos, não tinha idade para habilitação e conduzia uma moto com licenciamento vencido. Na carona, estava uma adolescente de 16 anos. Chefe-substituto da PRF, Roberto Stein, afirma que a corporação realiza ações de combate ao crime nas sexta-feiras e sábados à noite. “Infelizmente não conseguimos ser muito eficientes, até pela ausência de efetivo.” Conforme Stein, boa parte dos motociclistas flagrados é encaminhada para a Delegacia de Po-

CRIME DE TRÂNSITO Manobras arriscadas são comemoradas por seguidores da página. PRF montará linha de ação para coibir a prática

lícia, mas acaba liberada após o registro. Ele se disse impressionado com o número de seguidores da página na internet e assegurou que a PRF montará uma linha de ação específica para averiguar os casos.

Infelizmente não conseguimos ser muito eficientes, até pela ausência de efetivo Roberto Stein Chefe-substituto da PRF

Cenas corriqueiras De acordo com um frentista de posto de gasolina às margens da BR-386, em Lajeado, os rachas envolvendo motos fazem parte da rotina da região. Segundo ele, os motociclistas costumam se reunir em frente ao prédio onde ficava uma revenda de automóveis antes de iniciar as corridas. “Qualquer um que ficar parado a partir das 23h de sexta-feira ou do sábado pode ver a movimentação”, alega. Conforme o frentista, o local permite avistar os carros da PRF de grandes distâncias. Quando isso ocorre, afirma, o grupo costuma esconder os veículos em terrenos ao redor da rodovia ou fugir em direção a Lajeado. Outro frentista, morador de Bom Retiro do Sul, relata ter testemunhado veículos andando em alta velocidade na contramão e motos fazendo ultrapassagens à noite com o farol desligado. “A

gente não vê eles se aproximando. É um perigo.” Na opinião de um motociclista, os rachas são realizados na rodovia por falta de lugares adequados para a prática. Segundo ele, em Fazenda Vilanova existe uma pista para isso e ninguém realiza 'pegas' na BR-386. “Existem várias oficinas especializadas em preparar motos para corridas na região. Deveria ter um autódromo, pois a velocidade pode ser um esporte”, defende. De acordo com o motociclista, jovens de 18 a 26 anos se deslocaram para a rodovia devido à recente proibição do estacionamentos em ruas usadas como ponto de encontro. Para ele, o aumento dos rachas é reflexo dessa mudança.

Outros casos Em maio do ano passado, vídeos de motociclistas praticando

Em novembro de 2014, o chamado “pega” teve a pena ampliada no Código de Trânsito. A pena para o crime é de prisão por seis meses a três anos além de multa de R$ 1.915,40. O valor pode ser dobrado em caso de reincidência. Caso as competições nas ruas resultem lesões, a pena para quem promoveu o racha varia de três a seis anos de prisão. Se ocasionar mortes, sobe para cinco a 10 anos. Nesse último caso, o condenado inicia a pena em regime fechado. As mortes resultantes de corridas ilegais também são consideradas homicídios dolosos, conforme a legislação criminal. A pena vai de seis a 20 anos de detenção.


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Lei municipal pode facilitar recuperação Projeto apresentado ao comitê facilita obras na área do Centro Histórico CARLOS FLORES

Lajeado

P

rojeto elaborado pela Secretaria do Meio Ambiente (Sema) busca superar restrições impostas pela legislação ambiental. O texto, em fase de elaboração, foi apresentado ontem durante reunião do Comitê Gestor do Plano de Revitalização do Centro Histórico. A iniciativa propõe mudanças em normas que orientam obras em Áreas de Proteção Permanente (APPs). A nova regra orienta reformas e construções em terrenos particulares e públicos, em área na orla do Rio Taquari, entre os arroios Engenho e Saraquá. De acordo com o presidente do comitê gestor, Ítalo Reali, as obras que proporcionam a preservação do Centro Histórico só serão viáveis quando for possível “mexer” naquela área. Segundo ele, o mapeamento do local, executado em parceria com a Univates, deve ser con-

Primeira reunião do ano do Comitê Gestor ocorreu ontem à tarde, no Salão de Eventos da prefeitura de Lajeado

cluído até o fim deste mês. O projeto pronto e detalhes devem ser apresentados em reunião no próximo mês. Na sequência, será marcada uma audiência pública para divulgação dos resultados da pesquisa sobre as áreas de proteção ambiental. Segundo Reali, a regularização de empreendimentos de pequeno

e médio impacto ambiental, da construção de vias de acesso e reforma de estruturas antigas, deve trazer nova vida à orla. “Com o apoio de diversos setores estamos conseguindo reconstruir algo que estava sendo perdido”, acredita.

Preocupação social Durante o encontro, representantes do Fórum de Enfrenta-

mento à Drogadição de Lajeado apresentaram o projeto de criação de um centro de acolhimento para pessoas em situações de rua no município. A iniciativa conta com o apoio de entidades como Univates, Comitê Gestor do Plano de Revitalização do Centro Histórico, Abrigo São Chico, Hospital Bruno Born, Caps AD, secretarias de Saúde, de

Executivo entrega as primeiras escrituras DIVULGAÇÃO

Cruzeiro do Sul A administração municipal pagou a última das dez parcelas do Loteamento Popular da Vila Rosa. Na semana passada, os moradores com direito também receberam as primeiras escrituras. Conforme o Executivo, a área de

7,8 hectares foi desapropriada na administração de 1993 a 1997. Na época não foi aceito pelo antigo proprietário o valor proposto pelo município, havendo por parte dele a cobrança judicial. O Judiciário estipulou R$ 2,7 milhões pela área. Dívida que estava sendo paga desde 2006.

Educação e de Trabalho, Habitação e Assistência Social. O local deve proporcionar um espaço para pernoite, higiene pessoal, lavagem e secagem de roupas, alimentação, guarda-volumes e trabalhos socioeducativos. Segundo Reali, um prédio, localizado na rua Júlio de Castilhos, já foi sugerido aos integrantes do comitê que discute a criação do novo centro. Detalhes devem ser discutidos na primeira reunião do grupo, que ocorre no dia 14. Tal proposta vai ao encontro do pedido de comerciantes, cujos estabelecimentos ficam próximo à Praça da Matriz, local reconhecido por reunir moradores de rua. Durante a reunião do comitê gestor, eles apresentaram um abaixo-assinado que pede uma solução para a insegurança. De acordo com Reali, a criação do centro de acolhimento resolveria o problema e ao mesmo tempo criaria oportunidade.

Município seleciona agente Lajeado

Entrega dos documentos ocorreu no gabinete do prefeito César Marmitt

A administração municipal abre, de hoje até dia 18, as inscrições ao processo seletivo simplificado para o emprego de agente epidemiológico. A carga horária é de 40 horas semanais, e vencimento mensal de R$ 1,4 mil


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Governo estuda VROXomR SDUD ORJtVWLFD GD %5) Reuniรฃo entre municรญpio e diretores abordou o tema DIVULGAร ร O

Arroio do Meio

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prefeito Sidnei Eckert VH UHXQLX FRP RV GLUHWRres da fรกbrica de raรงรตes BRF S/A, Herberto Dupont e Fabio Brancher, para discutir soluรงรตes e alternativas para D SHUPDQrQFLD GD HPSUHVD QR PXQLFtSLR 3UREOHPDV QD ORJtVWLFD HQYROYHQGR D HQWUDGD H VDtGD GRV FDPLQK}HV HVWmR HQWUH DV SULQFLSDLV UHFODPDo}HV GH PRUDGRUHV GRV EDLUURV $LPRUp H 6mR &DHWDQR 6HJXQGR (FNHUW GHVGH D DGPLQLVWUDomR PXQLFLSDO HVWi HP FRQVWDQWH GLiORJR FRP D HPSUHVD na tentativa de estabelecer conGLo}HV SRVLWLYDV SDUD PXQLFtSLR IiEULFD H FRPXQLGDGH &RP R 7HUPR GH $MXVWDPHQWR GH &RQGXWD 7$& UHFHQWHPHQWH DVVLQDGR HQWUH HPSUHViULRV H R 0LQLVWpULR 3~EOLFR 03 DFRUGDQGR D UHWLUDGD GRV FDPLQK}HV GD UXD 3UHVLGHQWH 9DUJDV SDUWH GD TXHVWmR HVWi UHVROYLGD (VVD PHGLGD VHJXQGR R SUHIHLWR visa facilitar o trรขnsito na via, exiJLQGR TXH RV FDPLQK}HV DJXDUGHP D RUGHP GH FDUJD H GHVFDUJD GHQWUR GR HVWDFLRQDPHQWR PXQLFLSDO ORFDOL]DGR SUy[LPR j HPSUHVD 2XWURV YHtFXORV ILFDUmR HVWDFLRQDGRV QR

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Mais de R$ 160 mil em investimentos A Secretaria de Obras investiu

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Central telefônica do Samu reduz serviço Salários atrasados motivam decisão. Estado promete pagar até o fim do mês Estado

A

falta de repasse do governo estadual para o pagamento das telefonistas que atuam na central do Samu interfere no atendimento à população. Desde terça-feira, houve redução no número de profissionais no setor. Apenas 30% da equipe segue recebendo as ligações pelo 192. Os atrasos ocorrem há três meses. A central do serviço funciona 24 horas.

ARQUIVO A HORA

No Vale, há seis unidades em atendimento. O Consórcio Intermunicipal de Saúde (Consisa) é responsável pela gestão do serviço. A equipe é composta por cerca de 70 pessoas. O custeio parte de convênio entre os três entes da federação. A União paga 50% e o restante é dividido entre Estado e municípios. De acordo com a coordenadora regional do Samu, Noemi Dallavecchia, como os todos os telefonemas são repassados para a central em Porto Alegre, as equipes locais não têm informações sobre

Redução na central de telefonistas não interferiu no atendimento, diz Samu local

dificuldades nos pedidos de socorro. “Continuamos atendendo da mesma forma.” Segundo ela, nenhuma notificação sobre a paralisação das telefonistas foi repassada à coordenação local. Em média, as unidades da região atendem três chamados por dia, com exceção de Lajeado, onde os atendimentos ficam entre cinco e seis. Em 2014, o Consisa solicitou a

ampliação no número de unidades. O Ministério da Saúde chegou a aprovar a instalação de mais oito centrais do Samu, mas os veículos não foram enviados. As unidades iriam para Marques de Souza, Arroio do Meio, Fazenda Vilanova, Ilópolis, São José do Herval, Dois Lajeados, Boqueirão do Leão, além da avançada (com UTI) para Estrela.

Empresa assume pagamento Até as 18h de ontem, a empresa terceirizada responsável pela central telefônica do Samu, a F.A Recursos Humanos, fez o pagamento dos funcionários com recursos próprios. “Temos um contrato com o Estado que estabelece o acerto pelo serviço até o quinto dia útil. Há 90 dias recebemos com atrasos”, diz o superintendente Giovanni Zanini. A Secretaria Estadual da Saúde declarou que fará o depósito até o dia 31 de março. As dificuldades de caixa do Estado ocorrem desde o início do ano passado e atingem inclusive o pagamento da dívida com a União. Desde abril de 2015, as contas do RS foram bloqueadas oito vezes.

TROTES Chamados desnecessários, ligações repetidas e trotes dificultam o trabalho do Samu. Apenas 20% das ligações são encaminhadas para os socorristas. Por dia, mais de três mil ligações desnecessárias são recebidas na central. A média de trotes superou mil por dia. Chamadas de cidades que não fazem parte da abrangência do Samu também congestionam a central.


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PATROCร NIO:

Torneio de Fรฉrias

Noite para conhecer os semifinalistas Quartas de final do certame do Clube Tiro e Caรงa ocorrem a partir das 19h

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A HORA ยท QUINTA-FEIRA, 10 DE MARร O DE 2016 ARQUIVO A HORA

Rugby

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A HORA · QUINTA-FEIRA, 10 DE MARÇO DE 2016

Informe

www.soges.com.br

&RSD GH PLQLIXWHERO LQLFLD FRP FOXEHV

A

rodada de abertura da 38ª Copa Soges de Futebol Sete ocorre neste sábado FRP D GLVSXWD GH SDUWLGDV 5HSOHWD GH QRYLGDGHV D HGLomR WHUi MRJRV GHVGH D SULPHLUD URGDGD QRV GRLV FDPSRV VLQWpWLFRV Neste sábado ocorre a entreJD GH IDL[DV HQWUH DV HTXLSHV GR ;HUQRE\O H $O 4DHGD -U FDPSH}HV GD SULPHLUD H VHJXQGD GLYLVmR GH UHVSHFWLYDPHQWH 2 MRJR GDV IDL[DV VHUi DV K PLQ QR FDPSR $QWHV jV K PLQ QR FDPSR R 'RQRV GD %ROD FRORFD DV IDL[DV QR %XG FDPSHmR GD WHUFHLUD GLYLVmR QR DQR SDVVDGR 2 FDPSHRQDWR p GLVSXWDGR HP WUrV IDVHV 1D SULPHLUD DV HTXLSHV VH HQIUHQWDP HP WXUQR DV RLWR SULPHLUDV YmR SDUD XP TXDGUDQJXODU $V RXWUDV GLVSXWDP D UHSHVFDJHP TXDQGR YROWDP GXDV SDUD DV TXDUWDV GH ILQDO 2V GRLV WLPHV TXH VRPDUHP PHQRV SRQWRV QD VRPD GDV GXDV IDVHV VHUmR UHEDL[DGRV 2V FDPSH}HV H YLFHV VREHP GH GLYLVmR $WXDO FDPSHmR GD HOLWH R ;HUQRE\O EXVFD R ELFDPSHRQDWR 'H DFRUGR FRP R UHVSRQViYHO SHOD HTXLSH 5RJHU &DVDULP D HGLomR VHUi XPD GDV PDLV GLVSXWDGDV YLVWR TXH WRGRV RV ULYDLV UHFHEHUDP UHIRUoRV ´6HPSUH HQWUDPRV QR

FDPSHRQDWR SHQVDQGR HP OHYDQWDU R FDQHFR WRGRV RV DQRV PDV HVWH VHUi R PDLV GLILFLO GH WRGRV µ (OH DSRVWD HP $ODPELTXH $QMRV GD 1RLWH H %RND %LHU FRPR RV IDYRULWRV (VSHOKDQGR VH HP 0HQLQRV GD 9LOD H $O 4DHGD FDPSH}HV GD WHUFHLUD GLYLVmR H QR RXWUR DQR GD VHJXQGRQD R %XG )& DSRVWD QR HQWURVDPHQWR GD HTXLSH SDUD ID]HU ERQLWR 3DUD R UHVSRQViYHO SHOD HTXLSH 5RGULJR &DOLDUL R IHLWR p GLItFLO PDV QmR LPSRVVtYHO ´&RP FHUWH]D RV GRLV WLPHV VHUYLUmR GH H[HPSOR SDUD EXVFDUPRV R WtWXOR GD VHJXQGRQD SRUpP VDEHPRV GD GLILFXOGDGH GHYLGR j TXDOLGDGH GRV DGYHUViULRV PDV DFUHGLWR HP FDGD MRJDGRU GR QRVVR WLPH $OpP GH FULDUPRV XPD HTXLSH FULDPRV XPD IDPtOLD GH DPLJRV H HVVD DPL]DGH VH FRQFUHWL]D HP FDPSR H VH FRQVROLGD QDV DGYHUVLGDGHV µ VDOLHQWD &DOLDUL

Jogo da entrega GDV IDL[DV RFRUUH jV K PLQ QR FDPSR $

EZEQUIEL NEITZKE

3ULPHLUD URGDGD WHUi MRJRV QR ViEDGR j WDUGH $WXDO FDPSHmR R ;HUQRE\O EXVFD R ELFDPSHRQDWR GD HOLWH

Equipes participantes

3ULPHLUD GLYLVmR $ODPELTXH )F $O 4DHGD -U $QMRV 'D 1RLWH %RND %LHU &HYDULD 'HPRQKRV -U 0HQLQRV 'D 9LOD 3DVVD %ROD % 6RNDQHODV 6RPEUDV 6DLGHUD 6DQJXH )ULR ;HUQRE\O H ;WRW] 6HJXQGD GLYLVmR %XG )& &DSRWH )& *HUDO (VWUHOD 'RQRV 'D %ROD )~ULD ) & +RROLJDQV /GX 2V .XUXUXV *U 2V .XUXUXV 1F 3DWULRWV 6HP %URQFD )WD 6PRONLQJ )F 0DQJXDoD 7KXQGHUFDWV H 7VXQDPL 7HUFHLUD GLYLVmR $ODPELTXH 2ULJLQDO $PLJRV 'R 0mR %URFDGRUHV &HWXGRV &HYDULD % *XQQHUV )& )DOFRQV )DONDWUXD )FH )LQRWUDWR )LUPD )& *DOiFWLFRV 6HU 1DWD 6RNDQHOLQKDV 6y 3HOD &HYD H 6XSHU

Agenda 1ª divisão

K PLQ ² $QMRV GD 1RLWH ; ;WRW] 8QLWHG K PLQ ² 6DLGHUD ; 6DQJXH )ULR K PLQ ² &HYDULD ; $ODPELTXH )& K PLQ ² 6RNDQHODV ; %RND %LHU K PLQ ² ;HUQRE\O ; $O 4XDHGD -U K PLQ ² 'HPRQKRV -U ; 6RPEUDV K PLQ ² 0HQLQRV 'D 9LOD ; 3DVVD %ROD %

2ª divisão

K PLQ ² 2V .XUXUXV 1& ; 6PRNLQJ )& K PLQ ² )~ULD )& ; 0DQJXDoD K PLQ ² +RROLJDQV ; 3DWULRWV 6% K PLQ ² %XG )& ; 'RQRV GD %ROD K PLQ ² *HUDO (VWUHOD ; 7KXQGHUFDWV K PLQ ² /'8 ; &DSRWH )& K PLQ ² 7VXQDPL )$ ; 2V .XUXUXV *5


Lajeado, Quinta-feira, 10 de marรงo de 2016

Jornalismo / redaรงรฃo: ahora@jornalahora.inf.br Publicidade: comercial@jornalahora.inf.br Assinaturas: assinaturas@jornalahora.inf.br

Amistoso beneficente

Alaf joga pelo Hospital Sรฃo Gabriel Arcanjo Equipe lajeadense faz jogo-treino com time campeรฃo do municipal de Cruzeiro do Sul SULPHLUR DPLVWRVR GD $ODI QD SUp WHPSRUD GD VHUi EHQHILFHQWH $PDQKm jV K D HTXLSH GH Lajeado HQWUD HP TXDGUD FRQWUD R %RP %DODQoR FDPSHmR GR PXQLFLSDO GH &UX ]HLUR GR 6XO &RQIURQWR RFRUUH jV K FRP D HQWUHJD GDV IDL[DV j HTXLSH FDPSHm FUX]HLUHQVH $QWHV RFRUUHP GXDV SDUWLGDV SUHOLPLQDUHV ยญV K R HOHQFR VXE GD $ODI HQFDUD D *HUDomR &LQFR (VWUHODV HVFROLQKD GH &UX ]HLUR GR 6XO ยญV K XP VHOH FLRQDGR GD DGPLQLVWUDomR PX QLFLSDO MRJD FRQWUD D HTXLSH GD 5iGLR ,QGHSHQGHQWH 3URJUDPDomR RFRUUH QR *LQi VLR 0XQLFLSDO +DYHUi FREUDQoD GH 5 SHOR LQJUHVVR 2 YDORU VHUi UHYHUWLGR SDUD R +RVSLWDO 6mR *DEULHO $UFDQMR &RQIRUPH RV RUJDQL]DGRUHV D H[SHFWDWLYD p UHXQLU PDLV GH PLO SHVVRDV ยด2 KRVSLWDO SDVVD SRU GLILFXO GDGHV H HVVHV HYHQWRV DMXGDP D DUUHFDGDU UHFXUVRV ยต MXVWLILFD R UHSUHVHQWDQWH GD 6HFUHWDULD GD (GXFDomR 3HQLQVXODU GH 2OLYHL UD R ยด3HQLQKDยต e D SULPHLUD YH] TXH &UX]HL UR GR 6XO UHFHEH XPD HTXLSH GD /LJD 1DFLRQDO 3DUD 3HQLQKD p XPD RSRUWXQLGDGH SDUD RV PR UDGRUHV ยดYHUHP XPD HTXLSH GH DOWR QtYHO ยต DOpP GH LQFHQWLYDU

O

ARQUIVO A HORA

Serรก R VHJXQGR DPLVWRVR EHQHILFHQWH HP SURO GR KRVSLWDO 1R DQR SDVVDGR &UX]HLUR GR 6XO UHFHEHX D $67) GH 7HXW{QLD $PLVWRVR VHUYH GH SUHSDUDomR SDUD D WHPSRUDGD

RV MRYHQV WDOHQWRV GR PXQLFtSLR 3HQLQKD LGHDOL]D D SDUWLFLSD omR GH &UX]HLUR GR 6XO QD 6pULH %URQ]H (VWDGXDO &RQIRUPH HOH Ki XPD PRELOL]DomR SDUD IXQ GDU D $VVRFLDomR GH )XWVDO GH &UX]HLUR GR 6XO

Alaf abre escolinha

1R GLD D $ODI LQLFLRX DV DWLYLGDGHV GD HVFROLQKD GH

IXWVDO SDUD FULDQoDV GH D DQRV 2V WUHLQRV VHUmR QDV WHU oDV IHLUDV H TXLQWDV IHLUDV QR SDYLOKmR GR 3DUTXH GR ,PL JUDQWH HP /DMHDGR $V LQVFULo}HV SRGHP VHU UHD OL]DGDV QR ORFDO FRP RV SURIHV VRUHV 2 FXVWR p GH 5 0DLV LQIRUPDo}HV QD VHGH GD $ODI SHOR RX FRP $OH[

PROGRAMAร ร O

,QJUHVVR FXVWD 5 H VHUi UHYHUWLGR D HQWLGDGH KRVSLWDODU

19h โ Alaf sub-9 x Geraรงรฃo Cinco Estrelas 20h โ Cruzeiro do Sul x Rรกdio Independente 21h โ Entrega das faixas ao %RP %DODoR $SyV FRQIURQWR HQWUH %RP %DODQoR x Alaf


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