É
Expansão urbana requer atenção
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Crescimento populacional dos bairros Conventos e Bom Pastor traz desafios à mobilidade
Segunda publicação do projeto “Lajeado - Um novo olhar sobre os bairros” desbrava duas das localidades que mais crescem na cidade. Vizinhos, Conventos e Bom Pastor possuem semelhan-
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ças, tanto nos aspectos positivos quanto nos problemas e anseios dos moradores. Iniciativa do Grupo A Hora e da Imojel percorrerá toda a cidade até o segundo semestre de 2024.
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As obras que criaram vilas
Vilas e bairros que se formaram no entorno das grandes obras de infraestrutura do Vale são marcas das mudanças que ocorreram na década de 1970. A Barragem Eclusa, o Porto de Estrela e a Ferrovia do Trigo atraíram trabalhadores de todos os cantos, que fixaram suas moradias na região e ajudaram a consolidar o novo cenário
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PÁGINAS | 10 e 11
CRISE NA COOPERATIVA
Associados temem ser impedidos de formar chapas
Norma para eleição na Languiru é vista como restritiva e pode dificultar inscrições de nominatas
Após a renúncia do ex-presidente Dirceu Bayer, o conselho fiscal chamou assembleia para escolher presidente. A inscrição das nominatas vai até este sábado, às 11h. Pelo menos três correntes organizam chapas. No entanto,
critérios para homologação preocupam. O principal é quanto à obrigatoriedade de ter curso direcionado para gestão de cooperativas. Dos 5,7 mil associados, apenas 40 pessoas cumpririam esse requisito.
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Épromissor o projeto do governo de Estrela de criar uma Escola Laticinista. Principal bacia leiteira do Rio Grande do Sul, o município desperta para a necessidade de preparar mão de obra qualificada para o setor e impulsionar ainda mais esta vocação local. A intenção é anunciar a novidade de forma oficial durante a Expointer, em agosto.
A iniciativa consiste em um movimento que favorece um dos segmentos mais importantes da economia de todo o Vale. Ao visar a formação profissional com vistas à nova realidade do campo e da indústria, com suas tendências, soluções tecnológicas e inovações, uma instituição de ensino específica para o beneficiamento do leite pode contribuir e muito para o setor.
ABRE ASPAS
“Tenho uma relação muito especial com a região”
O que te motivou a vir para a cidade?
Qualidade de vida. Eu morava no RJ, minha mãe também, ela tinha uma pequena empresa de cosmética médica, daí ela vendeu a empresa e se aposentou. Aí eu falei “mãe, vamos para terra que você nasceu”. A gente se surpreendeu quando chegou aqui. A cidade estava completamente diferente da última vez que eu vim. Fiquei quase 20 anos sem vir, então, me impressionou positivamente.
Como começou a sua jornada na música?
Aos 11 anos, quando eu decidi entrar na Orquestra da Escola Americana do Rio de Janeiro onde eu estudava. Para isso, eu tinha que passar em uma audição muito concorrida. A ordem de escolha dos instrumentos era a ordem da nota na prova. Eu gabaritei a prova, fiquei em primeiro lugar e pude escolher o saxofone. E aí, do saxofone alto, cerca de um ano e meio depois, eu migrei para o saxofone barítono, que é o meu instrumento principal.
Hoje você toca em três orquestras da Lajeado e uma companhia em Arroio do Meio. Como faz para conciliar todos os compromissos?
Em paralelo, uma escola nesses moldes, inédita no Rio Grande do Sul e a segunda do país, ajuda no esforço de reverter o processo histórico de êxodo rural. Ao formar jovens capacitados à produção leiteira contemporânea, estimula-se a permanência dos mesmos nas propriedades, com possibilidade de agregar novos conhecimentos e técnicas nos negócios familiares.
O projeto articula órgãos importantes do ramo, como Sindilat, EEEPE, Colégio Teutônia, Univates e Emater. Dos pequenos produtores às grandes indústrias, toda a cadeia é fortalecida. Trata-se de um movimento consistente que vai ao encontro da modernização e perpetuação de um dos pilares do setor primário regional.
Filiado à Fundado em 1º de julho de 2002 | Vale do Taquari - Lajeado - RS
Quais momentos da sua carreira você destacaria?
Foram vários. Posso começar, nosso primeiro grande show, que foi na Rio Eco 92, um evento realizado pela ONU, que reuniu líderes de quase 180 países. Teve também a primeira turnê na Europa, em que a gente se preparou um ano. Fomos para Espanha, França e Itália. Foram mais de 15 shows. E também teve quan-
do eu toquei com o Victor Chicri, vencedor do Grammy. Ano passado, também pude tocar com Marcelo Martins, saxofonista de Djavan, um ídolo meu, e com o professor Amauri, criador da cadeira de saxofone da UFRGS.
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Como você conheceu Lajeado?
A família materna da minha mãe é toda do Vale. Eu vinha todos os invernos, porque meu tio era piloto da Varig, então a gente tinha desconto. Sempre amei a cidade, amei o Vale, tenho uma relação muito especial com a região.
Não é fácil. Eu trabalho no mercado financeiro, então eu tenho uma certa liberdade geográfica e de tempo. Aí os ensaios, apresentações e viagens, é com bastante determinação e força de vontade. Mas a paixão pela música fala mais alto. E é uma forma também de relaxar, desestressar, porque as pessoas podem ter a ideia que o mercado financeiro é de alto retorno, que é simples e tranquilo, e não é. É bem complicado em relação à pressão psicológica. A música, de certa maneira, vem para ser o contrapeso da minha rotina.
Quais são os planos para o futuro no mundo da música?
Continuar tocando, estudando, me apresentando, conhecendo novos talentos, que aqui tem muitos. Talentos absurdos. Tenho feito muitas amizades aqui, no mundo da música. To conseguindo conhecer muitas músicas, como as de bailão. Enfim, quero continuar nessa jornada.
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Diretor Executivo: Adair Weiss
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Diretor de Mercado e Estratégia: Fernando Weiss
Diretor de Conteúdo Editorial: Rodrigo Martini
Estado terá reforço de 675 policiais
A Segurança Pública do Rio Grande do Sul será reforçada com 675 policiais nos próximos dias. Os soldados da Brigada Militar se formaram, nessa quinta-feira, 20 no Curso Básico de Formação Policial Militar (CBFPM), em cerimônias simultâneas em Porto Alegre, Montenegro, Osório e Santa Maria.
FOI NOTÍCIA
46,6% dos gaúchos vão presentear as mães
Pesquisa divulgada pela Fecomércio-RS aponta que 46,6% dos consumidores gaúchos vão comprar presentes para o Dia das Mães neste ano, uma das mais importantes para o varejo. O procedimento deverá ocorrer com até uma semana de antecedência. Por outro lado, 30% devem reduzir o valor investido.
Foguete Starship explode após lançamento nos EUA
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Moraes dá 48 h para PF ouvir ex-ministro do GSI
O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou que o exministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Gonçalves Dias, preste depoimento à Polícia Federal em até 48 horas. Dias aparece em imagens no Palácio do Planalto no dia da invasão aos prédios dos Três Poderes.
Há dois anos e meio em Lajeado, Daniel Brenner é carioca e hoje se apresenta nas orquestras de Concertos de Lajeado (Oclaje), do SESI, do Gustavo Adolfo/Univates e da Companhia do Sax, de Arroio do Meio.
Trata-se de um movimento consistente que vai ao encontro da modernização e perpetuação de um dos pilares do setor primário regional”
fernandoweissahora@gmail.com
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Pais histéricos e o “medo” nas escolas
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Um boato atrás do outro, compartilhado sem filtro nas redes sociais, faz pais perderem o senso da realidade
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Afoto de capa do jornal A Hora dessa quinta-feira deveria se espalhar tanto nas redes sociais quanto as fantasiosas mensagens de ameaças nas escolas.
A imagem é de uma turma da escola estadual Irmã Branca, de Lajeado, e mostra alunos com sorriso no rosto, segurando cartazes de motivação e entusiasmo. Felizes. Essa é – e deve continuar sendo – a vida nas nossas escolas. É incrível o quanto a ignorância toma conta de corações e mentes de pessoas que se deixam inundar por boatos e fake news que levam tensão para o ambiente escolar.
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O depoimento do diretor do Ceat, Rodrigo Ulrich, nessa mesma reportagem, foi cirúrgica, senão vejamos:
“Precisamos sair do Whatsapp, das mensagens nos grupos e falar pessoalmente. Entender o sentimento das famílias, dos professores e dos alunos neste momento”. Bingo. É isso mesmo. Sair da liquidez das redes sociais e
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dessa propagação histérica de boatos e mentiras e olhar para o mundo real.
Não podemos ser permeáveis a ponto de perder o senso da realidade diária e criar um ambiente hostil para nossos filhos e alunos. Basta um incendiário
(a) largar um boato, mentira ou uma invencionice num grupo de whatsapp para pais saírem em bloco buscar os filhos na escola. Ou sequer levar. Não podemos confundir proteção e cuidado, com histeria. Não significa ignorar aspectos de violência ou de eventuais ameaças. Só precisamos ter a clareza de que violência não se combate com mais violência e que dotar nossos filhos e estudantes de medo não tornará o ambiente onde estão mais seguro. Volto para a capa do jornal (ao lado). Cenas como essa. Semblantes como esses temos a obrigação de propagar entre a comunidade escolar. Apostar no bem. Investir no bem. Propagar os extraordinários exemplos de convívio pacífico, de amizade, de alegria, de encorajamento,
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Coragem e afeto para vencer o medo
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FILIPE RODRIGO ULRICH DIRETOR DO CEAT
A nova Júlio e a coragem de tirar os fios
O projeto de reformulação da rua Júlio de Castilhos, principal via comercial do Vale do Taquari, empolga pela sua beleza. Detalhe: ele não considera o emaranhado de quase 50 fios que hoje atravessam a via fora a fora.
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Na previsão do governo municipal, o custo para retirada da fiação é projetado em algo próximo a R$ 20 milhões. Sem entrar no mérito se o valor é alto ou baixo, nem mesmo quem e como será pago, é imperioso dizer que propor reformulação da Júlio de Castilhos e manter os fios suspensos do jeito que estão é apostar num projeto meia-boca. Se queremos realmente salvar a Júlio, dotá-la de atrativos singulares e torná-la atrativa aos lajeadenses e visitantes, não podemos pensar em manter os fios.
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Essa região da cidade precisa muito de um F5. Um projeto revolucionador e que devolva protagonismo a este pulmão comercial. Mexer na Júlio é sinônimo de dor de cabeça, obras impactantes e um investimento significativo. Já que estamos dispostos a fazer, sugiro fazer bem feito logo. #semfiosnajulio.
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Em resposta às ameaças e mensagens agressivas disseminadas na internet, escolas da região promovem atividades para espalhar a cultura da paz e reconstruir os laços de confiança. Neste 20 de abril, comunidade escolar une forças em prol do bem-estar nas instituições.
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Alunos participam de debates, reflexões e troca de mensagens positivas. Atos incluem construções de círculos de paz, rodas de conversa expressões artísticas. Estratégias são vistas como fundamentais para promover um ambiente seguro acolhedor nas escolas.
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Agricultores cobram apoio para enfrentar efeitos da estiagem
milhões. Manifestações organizadas pela Fetag em 15 pontos no estado buscam apoio da União na renegociação de dívidas, oferta de crédito e subsídio na compra de milho. Professores, alunos e famílias se unem para combater a violência e espalhar otimismo após trauma nas escolas
Plumo, régua e esquadro
Ganha coro no meio empresarial a necessidade urgente de Lajeado nomear um corpo técnico de fiscais para monitorar e acompanhar as obras públicas.
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Prefeito Marcelo Caumo e a vice Gláucia Schumacher foram cobrados publicamente sobre o tema durante a reunião almoço com empresários na Acil, faz duas semanas.
Nos bastidores, o tema segue em debate intenso. “É uma vergonha o que está acontecendo em Lajeado. É um verdadeiro desserviço”, confessou a coluna um diretor de uma empresa cujo faturamento figura entre os top 10 de Lajeado.
A queixa é grande e muito consistente. É dinheiro público empenhado em obras malfeitas, onde aditivos viraram solução maquiavélica para sobrepor os
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Lajeado 2023. Uma rampa de acessibilidade do nada para o lugar nenhum. Foi feita numa pracinha que ca no m da rua Liberato Vieira da Cunha, no bairro Americano
problemas na execução de muitos projetos. Em muitos casos, não é necessário ser especialista ou conhecedor da área para perceber as grosserias que são feitas pelas ruas e bairros de Lajeado.
de leveza. Ou simplesmente falar mais do Pacto Lajeado pela Paz, para citar uma, de tantas ini-
ciativas públicas que estimualm o bem-estar nos ambientes escolares e sociais.
Menos histeria, mais maturidade
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As últimas semanas foram impactantes para a saúde mental dos pequenos alunos. E a culpa é nossa. Transferir para eles o medo gerado pelos boatos compartilhados nas redes sociais é um erro crasso dos adultos. É uma irresponsabilidade. Precisamos aprender a lidar melhor com a histeria gerada
pelos conteúdos divulgados a esmo em grupos de Whatsapp.
rodrigomartini@grupoahora.net.br
RODRIGO MARTINI
Acima de tudo, é preciso maturidade dentro dos lares para evitar que o desnecessário medo se pulverize pelas escolas e salas de aula. E isso envolve toda a comunidade. A missão dos pais, professores, diretores e agentes públicos e privados é tratar o tema com a devida preocupação. Sem atropelos, exageros ou soluções imediatistas –como armar professores ou instalar portas com detectores de metais nos colégios, por exemplo. Acima de tudo, reforço, é preciso menos histeria e mais maturidade. Vamos com calma. A paz está bem diante dos nossos olhos. E, por vezes, basta desligar o celular para encontrá-la.
Debates e incertezas na Amvat
TIRO
• Secretário de Turismo de Encantado e presidente da Amturvales, Charles Rossner participou da solenidade de lançamento da Frente Parlamentar em Defesa e Fomento do Turismo Gaúcho, na Assembleia Legislativa. A proposição é da deputada Silvana Covatti (PP) e tem o intuito de estimular o setor, realizando um amplo fórum de debates com o Governo do Estado, municípios e inciativa privada.
• Em tempo, a Amturvales garantiu a “regionalização” junto ao Ministério do Turismo de todos os 34 municípios associados. O programa do governo federal segue e incentiva – com recursos –uma tendência mundial de regionalizar e potencializar os roteiros e produtos turísticos.
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• Presidente da Amvat e prefeito de Estrela, Elmar Schneider (MDB) anunciou um procurador jurídico e um assessor de comunicação digital para a associação. E quem assume as funções é Rodolfo Agostini e Fabiano Diehl, respectivamente.
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• Ex-deputado federal, ex-deputado estadual e ex-Diretor Geral do Detran/RS, Enio Bacci (União Brasil) foi cotado para diversos cargos no alto escalão do governo estadual. Mas, e até o momento, o experiente agente político ainda não emplacou nenhuma das alternativas ventiladas nos bastidores.
• Afora o governo de Imigrante, as demais cidades envolvidas na construção da ciclovia intermunicipal – Estrela e Colinas – estão com as obras em ritmo lento.
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• O governo de Colinas iniciou um interessante movimento. Além de receber eventuais turistas e passageiros do Trem da Imigração, a estação Férrea também passa a funcionar como um espaço para aulas de música e oficina de artesanato
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A reunião da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat), realizada nessa quinta-feira, em Forquetinha, serviu para debater com mais intensidade a proposta de implantar a referência de alta e média complexidade em traumato-ortopedia no Hospital de Estrela. Uma decisão que divide opiniões entre os prefeitos, e que já instigou movimentos semelhantes – referente a outras especialidades – por parte do Hospital Bruno Born (HBB), de Lajeado. Sobre o assunto, uma certeza: o Vale do Taquari não pode seguir “refém” dos atendimentos em Canoas, a cidade para onde nossos pacientes são enviados quando sobra alguma vaga. E, conforme a responsável pela 16ª Coordenadoria Regional de Saúde, Rafaela Fagundes, o momento para bater o martelo e conquistar a sonhada referência é agora. Resta saber se a maioria dos gestores concorda.
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• Os prefeitos de Bom Retiro do Sul, Colinas, Fazenda Vilanova e Estrela firmaram convênio para regular e reger o projeto de acolhimento institucional “Pousada da Criança”, que será executado por meio de uma associação a ser contratada por um Chamamento Público. Os trâmites para a contratação serão realizados pelo município de Estrela, cidade-sede do futuro espaço. E o plano de trabalho foi proposto pelo Ministério Público. Um importante movimento para o Vale do Taquari.
• A Federasul, que iniciou por Nonoai a agenda de nove encontros, agendou para a próxima terça-feira, dia 25, a terceira reunião dos Fórum Macrorregionais, em Lajeado. As reuniões abordam as questões econômicas regionais e falam sobre o desenvolvimento econômico e social, oportunidades e desafios, além de apurar as demandas de cada região. O encontro ocorre na sede da Acil.
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• O prefeito de Lajeado sancionou a lei que “regulamenta as licitações pelos critérios de julgamento por técnica e preço, menor preço ou maior desconto, na forma eletrônica”.
• Nos bastidores da política de Lajeado, crescem os rumores sobre a possível candidatura de Isidoro Fornari (PP) para prefeito em 2024.
Sustentabilidade e Alta Performance Ecovale apresenta rodapés e ripados com SuperWPC
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A partir de design que valoriza o ambiente e material eficiente, empresa de Estrela é a primeira do Brasil a trabalhar com Madeira Sintética de Alta Performance
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Os conceitos contemporâneos vistos em casas e escritórios não estão presentes apenas no visual. Podem ser observados, principalmente, na natureza dos itens e do acabamento dessas construções. A Ecovale, empresa de Estrela que desenvolve acabamentos para a construção civil, é um exemplo de protagonismo nesse novo momento. Afinal, a marca é a primeira do Brasil a trabalhar com Madeira Sintética de Alta Performance, o SuperWPC. Segundo João Eggers, nome à frente da Ecovale, os produtos desenvolvidos pela empresa miram consumidores que prezam pelo desempenho técnico, estética e sustentabilidade dos materiais. “Nosso rodapé é formado por um interior de SuperWPC, uma camada de PVC e pintura laqueada. Hoje, podemos dizer que já é um elemento arquitetônico que valoriza o ambiente e possui um valor agregado mais alto”, avalia. Enquanto os rodapés e ripados tradicionais utilizam poliestireno expandido ou MDF na sua composição, os rodapés da Ecovale em PVC com carga vegetal proporcionam uma série de vantagens. Além de ser o único material que pode ser utilizado em áreas externas e não propagar fogo, é resistente à fungos, cupins e pra-
gas, é à prova d´água e apresenta maior estabilidade dimensional. “Nossos produtos apresentam desempenho superior por utilizarmos uma tecnologia mais moderna. Além disso, nos preocupamos para que o acabamento seja esteticamente impecável”, explica Eggers.
Além disso, os rodapés têm garantia de oito anos, se instalado conforme orientações da Ecovale. Sem contar um fato muito importante se for levado em conta os valores contemporâneos da construção civil: é 100% reciclável e sustentável. “No processo de fabricação, utilizamos cerca de 15% de carga vegetal que seria descartada e reaproveitamos 100% dos nossos resíduos de processamento.”, esclarece.
Já é um elemento arquitetônico que valoriza o ambiente e possui um valor agregado mais alto
Crescimento da demanda e do negócio
Mensalmente, a Ecovale produz mais de 100 mil metros da linha de rodapés e ripados, carro-chefe da empresa. O reconhecimento do produto por parte do mercado é evidente, já que a marca está presente em praticamente todo o território nacional, nos maiores HomeCenters e melhores lojas especializadas do segmento.
O resultado prático disso é a ampliação do parque fabril. Projetado para ser concluído no primeiro semestre de 2023, a primeira etapa vai agregar 800 metros quadrados ao espaço que já conta com 1.500 m².
A equipe da Ecovale, que conta com 30 colaboradores, colhe os frutos do bom desempenho da empresa, que fez a distribuição do Programa de Participação nos Resultados (PPR), referente aos resultados de 2022, no dia 31 de março de 2023.
Linha Smart:
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O melhor custo-benefício, com produtos que possuem acabamento em PVC com aditivo anti-UV, garantindo a estabilidade de cor (não amarela). A superfície lisa possibilita uma limpeza fácil e rápida, além de não riscar.
Linha Moderna:
Ideal para qualquer tipo de ambiente, a Linha Moderna tem o acabamento impecável de laca, agregando ao projeto toda a leveza, sofisticação e atemporalidade de cor branca.
Linha Black:
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Essa linha traz ao ambiente o charme e a elegância do preto, forte tendência na decoração de interiores.
Linha Metálica:
Cheia de personalidade, a Linha Metálica possibilita criar ambientes exclusivos e ousados. Produtos disponíveis nas cores Dourado, Prata, Grafite e Bronze.
365 VEZES NO VALE
365vezesnovaledotaquari@gmail.com
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FÁBIO KUHN
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Volta ao passado no Moinho Colonial Pezzi
Vespasiano Corrêa
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Imagina poder ver, tocar e até aprender como funcionava os engenhos do passado.
Essa experiência exclusiva e histórica é oferecida no Moinho Colonial Pezzi, ponto turístico de Vespasiano Corrêa.
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Inaugurado na década de 30 e restaurada pelos Pezzi em 1970, a moenda com roda movida pelas águas segue em atividade até hoje. O turista acompanha todo o processo de moagem do milho até se transformar em farinha. Quem tem interesse, pode até adquirir o produto.
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Além dessa verdadeira volta ao
Conheça mais sobre o Moinho
passado, o ponto turístico tem lindos ambientes na natureza. Destaque para uma charmosa cascata com menos de 10 metros de altura, decorada com placas e balanço.
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O Moinho Colonial Pezzi está localizado ao lado do pórtico de Vespasiano Corrêa, colado da ERS-129.
Além da visita guiada pelo engenho, oferece café colonial sob agendamento para grupos acima de 10 pessoas. Os valores podem ser consultados direto com o empreendimento.
@librelotto_tour
Uma lembrança da passagem do Cisne Branco pelo Rio Taquari na Páscoa de 2023. A foto foi tirada por Luis Librelotto.
Use a #365_vezes_no_vale e compartilhe as belezas da região conosco!
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Moinho Colonial Pezzi é um dos poucos engenhos que ainda mantém vivos os processos de moagem de grãos do passado
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DICA da semana
Grupos organizam chapas para tentar reerguer a Languiru
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Pelo menos três movimentos devem apresentar nominatas para eleição na próxima semana.
Prazo para inscrições termina neste sábado, às 11h
Ofuturo incerto da Languiru frente à maior crise financeira em 67 anos de história dificulta as tentativas de unificação dentro do quadro social. A ruptura fica clara dentro dos movimentos para formação de chapas para concorrer ao conselho de administração e presidência após a renúncia de Dirceu Bayer nessa segunda-feira. O mandato dele iria até março de 2026.
Pelo menos três correntes se organizam para encaminhar uma nominata. A nova eleição está marcada a outra semana. A inscrição das chapas vai até este sábado, às 11h.
Nos bastidores, informações dão conta de que há pelo menos três grupos dispostos a assumir a gestão da cooperativa. Um com nomes da
Em assembleia no fim de março, cerca de 700 associados votaram pela aprovação das contas da gestão. Quase três semanas depois, presidente renunciou e conselho fiscal convoca nova eleição
situação, mais próximos do ex-presidente, e que teriam apoio de alguns gerentes. Outro concorrente seria com integrantes da oposição, mais próximos do antigo ex-vice-presidente, Renato Kreimeier. Na base, defendem a busca por uma renegociação com credores, em especial bancos e
O que diz o estatuto
aA cooperativa será administrada por um Conselho de Administração composto de 11 (onze) membros, todos associados, pessoas físicas, com os títulos de presidente, vice, secretário;
aSerão quatro conselheiros efetivos;
aOutros quatro suplentes;
aDevem ser eleitos por Assembleia Geral;
Critérios para as inscrições:
• A chapa deve incluir pelo menos um representante de cada um dos principais segmentos de produção comercializável (aves, suínos e leite) tanto para as posições de Conselheiro Efetivo como Suplente;
• Restrições de parentesco entre os membros do Conselho de Administração. Não podem ter laços de parentesco até o segundo grau, seja por consanguinidade ou afinidade;
• Não podem ter relações empregatícias com a cooperativa;
fornecedores, em uma tentativa de evitar a venda de patrimônio.
Mais distantes dessas correntes, o terceiro grupo seria de associados sem vinculação política interna. Uma tentativa de renovação. Ao longo da semana, reuniões entre as vertentes tentou aproximar essa corrente.
No entanto, critérios para inscrição das chapas são vistos como restritivos. O principal diz respeito a obrigatoriedade do curso de formação de liderança cooperativa ou em gestão. Conforme integrantes do quadro social, dos 5,7 mil integrantes, apenas 40 teriam essa formação. Os nomes de possíveis candidatos é mantido em sigilo. Cada chapa deve ter até 11 integrantes.
aO mandato tem quatro anos de duração, com renovação obrigatória de, no mínimo, um terço de membros;
aA posse deverá ocorrer em até 30 (trinta) dias da eleição;
aO registro prévio da(s) chapa(s), mediante requerimento assinado pelos interessados, devem ter antecedência de sete dias.
A assembleia está agendada para o outro sábado, 29, na Associação dos Funcionários. A convocação destaca que os associados também devem deliberar sobre a Reforma Estatutária, do Conselho de Administração; e a consolidação do Estatuto Social.
Funcionários apreensivos
Nos frigoríficos, industriários demonstram preocupação com a continuidade dos trabalhos. Nas últimas
semanas, há uma queda periódica no número de abates. Em Westfália, uma funcionária relata que a média por turno era de 45 mil aves. Por dia, passava dos 100 mil abates.
“Estamos com menos produção. Algo em torno das 38 mil por turno. Pedimos informações aos encarregados, sobre as condições, solicitamos reuniões, mas ninguém fala nada. O clima está bem difícil”. Ela pede para não ser identificada.
Ainda assim, relata que entre os colegas muitos falam sobre uma lista de demissões. Em uma das reuniões com encarregados, diz, foi passada a orientação de que a cooperativa não fará os desligamentos. “Caso o funcionário queira sair, ele terá que pedir. Tudo para não pagarem a rescisão.”
Venda de indústrias
A Seara seria uma das interessadas em comprar os frigoríficos da Languiru. Uma primeira proposta para os abatedouros de aves e de suínos, mais a fábrica de ração, desagradou.
Conforme informações extraoficiais, a oferta de R$ 400 milhões foi considerada insuficiente. A pedida inicial da cooperativa pelos patrimônios seria de R$ 1 bilhão.
• Não ser o administrador de pessoa jurídica que opere em um dos campos econômicos ou exerça uma das atividades da sociedade;
• Ter entregue toda a produção de aves, suínos e leite da propriedade à cooperativa ou, no caso da produção de grãos, a quantidade mínima de grãos conforme determinado em regimentos internos;
• Figurar há, no mínimo, 12 (doze) meses no quadro de associados;
• Não ser uma pessoa impedida por Lei, condenada por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato ou contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade;
• Não ter sido eliminado, demitido ou excluído do quadro de associados nos últimos dez anos;
• Comprovar deter certificado de participação no Programa de Desenvolvimento da Liderança Cooperativa e/ou curso de gestão, com inclusão de disciplinas sobre cooperativismo, e carga horária mínima de 80hs/aula.
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Região articula proposta para tirar atendimento de Canoas
Prefeitos alinham regionalização em traumato-ortopedia.
Formato será apresentado ao Estado na próxima semana como alternativa para reduzir espera em média e alta complexidade
Filipe Faleiro filipe@grupoahora.net.brVALE DO TAQUARI
Secretários municipais de Saúde detalharam as dificuldades enfrentadas por pacientes da região que precisam de atendimento em saúde nas especialidades de traumato-ortopedia durante reunião da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat). A assembleia ocorreu nessa quinta-feira, em Forquetinha.
Mesmo com algumas ressalvas quanto à participação do custeio por parte dos municípios, a maioria dos prefeitos aceitou a sugestão. A proposta desenvolvida pela equipe técnica dos executivos e também pela 16ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), estabelece o Hospital Estrela como referência.
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Presidente da Amvat e prefeito de Estrela, Elmar Schneider, relembra que esse assunto da regionalização permeia a administração pública faz décadas. “Falamos 30 anos disso. Sou favorável sempre a resolvermos aqui, para parar com essa história de ambulância para fazer transporte todos os dias. Só que não avançamos. Agora temos uma oportunidade.”
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Conforme a secretária de Saúde de Colinas, Angelita Herrmann, são mais de 2 mil pacientes do Vale que aguarda consultas. “Queremos que o Estado nos diga, se a
referência será mudada ou se fica em Canoas. Se for assim, eles precisam tratar direto com os hospitais de lá.”
Pelos dados apresentados, a casa de saúde atenderia a demanda da região. A proposta inclui 16 cirurgias de alta complexidade por mês e 42 de média. Além de 704 consultas. “Frente a demanda reprimida atual, teríamos três a quadro meses para colocar a espera em um patamar aceitável”, diz Angelita.
O custo estimado por mês ultrapassa os R$ 622 mil. Deste total, algo em torno dos R$ 382 mil seriam custeados pelo governo federal e pelo Estado, por meio do Programa de Financiamento da Média e Alta Complexidades (Recurso MAC). O restante, em torno de R$ 240 mil, seria dividido entre os municípios da região, a partir do rateio por habitante.
Rateio por município
Por lei, a responsabilidade no custo da média e alta complexidade é do Estado e da União. Aos municípios cabe a atenção básica. Ainda assim, o modelo construído pela região, apresenta três possibilidades de participação, e por um tempo máximo de 12 meses.
Proposta 1
R$ 0,66 por habitante
Proposta 2
R$ 0,55 por habitante + 50% de complementação em Alta Complexidade
Proposta 3
R$ 0,44 por habitante + 100% de complementação em Alta Complexidade
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Dizem, não sei se é verdade
UMAS & OUTRAS LIVRE PENSAR
Dizem que o finado Pinheiro Machado, depois de um entrevero político dos grandes, saiu à rua na charrete e teve que encarar uma manifestação contrária à sua pessoa em frente ao palácio. O condutor perguntou como devia diri-
gir, se ¨carcava¨ no laço ou saia de mansinho, e a resposta foi mais ou menos essa: ¨nem tão devagar que pareça provocação e nem tão rápido que pareça medo¨...Teve o que se pode chamar de habilidade política e foram que foram, numa boa. E vamos que vamos!
Devo, não nego, pago quando puder
Quem já queimou muita pestana em Crédito & Cobrança acho que não vai ¨desconcordar¨: lidar com inadimplência é do dia a dia, se der muita folga pode afetar o fluxo de caixa e o capital de giro próprio, se apertar demais capaz de afugentar parte da clientela. Vale conferir de perto o histórico do cliente, o valor proporcional da dívida em aberto, ver se a dificuldade é temporária e os motivos, reexaminar as referências apresentadas, alertar algum fiador (se houver) e por aí afora. Ninguém está livre de eventualmente ¨bater no vermelho¨, seja porque deu um passo maior do que as pernas em alguma compra, ou se enredou nas facilidades do cartão de crédito ou no cheque especial. Se for o caso, tome logo a iniciativa e fale com quem lhe deu crédito, não vai adiantar nada se entocar cada vez mais feito ¨rato em guampa¨, como dizem lá pras bandas da fronteira.
Gente sem trabalho e trabalho sem gente
O desgraçado do sujeito que me botou nas maiores frias da minha vida fui eu mesmo. (atribuído ao Cumpádi Belarmino)
CINE BRASIL APRESENTA
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MARCOS FRANK ARTIGO
Médico Neurocirurgião
Os bons companheiros
“A regra não falha em nenhum país do terceiro mundo que tenha dois líderes. Um está no poder, o outro está na cadeia.”
Millôr FernandesImagine um país comandado por um presidente com tendências totalitárias, com uma visão racista e homofóbica do mundo. Esse país existe, chama-se Rússia e recentemente invadiu militarmente um país vizinho.
Imagine um país onde casais do mesmo sexo não podem se casar ou adotar, e as famílias chefiadas por esses casais não são elegíveis para as mesmas proteções legais disponíveis para casais heterossexuais. Além disso, não há nenhuma proteção antidiscriminação explícita para pessoas LGBT em seu sistema legal, nem as leis de crimes de ódio cobrem orientação sexual ou identidade de gênero. Esse país existe, chama-se China e ameaça invadir seu vizinho Taiwan.
Imagine um país onde ocorreu envenenamento de alunas em mais de 500 escolas femininas perpetrados por agentes do Estado para calar a voz, cada vez mais forte, das mulheres. Como se isso não bastasse, forças de segurança agrediram os pais que se manifestavam e dispararam gás lacrimogêneo. Esse país existe e se chama Irã.
ANÚNCIOS DESCLASSIFICADOS
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Troco um cargo vitalício por uma almofada modelo abafaprocessos. Pago a diferença.
SAIDEIRA
O Cumpádi Belarmino tinha um coqueiro na frente do bolicho. A turma começou a apelidar ele de “Mino do Coqueiro”.
Imagine um país no qual todos os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário estão nas mãos do rei, que é chefe de estado e chefe de governo. Além disso, a Lei Básica de 1992 estabelece que o sistema de governança, os direitos dos cidadãos e os poderes e deveres do governo deve seguir o livro sagrado, o qual serve de constituição para o país. Esse país existe e se chama Arábia Saudita. Racismo, homofobia, direito das mulheres, estado laico ...Todos esses valores foram discutidos na última eleição brasileira e ficou claro que a maioria da população não defende a mesma pauta que os países citados. Por isso a pergunta que fica é: Vale a pena se contrapor a Europa e Estados Unidos para se alinhar com esses países ou tudo isso é apenas versão tupiniquim do “É a economia, estúpido!”.
Vejamos: a revolução iraniana criou uma teocracia xiita militante que promove uma forma hostil e antiocidental do Islã. Os objetivos da política externa do regime incluem exportar sua doutrina político-religiosa, dar poder aos povos xiitas no exterior, minar os interesses ocidentais no Oriente Médio e estabelecer-se como hegemonia regional. Tudo isso ocorre em linhas geopolíticas, militares, econômicas e ideológicas. De certa forma, o Irã lembra o que Cuba faz na América Latina.
Já na Arábia Saudita, em 1979 insurgentes tomaram a Grande Mesquita em Meca e tentaram tirá-la do controle da família real. A monarquia esmagou os rebeldes, mas teve de assumir sua causa antiamericana por conveniência política. Isso permitiu aos clérigos sunitas impor sua versão fundamentalista do Islã antiocidental em casa, interrompendo a liberalização social e econômica.
Como regra geral, as áreas rurais do Vale do Taquari são basicamente da chamada Agricultura Familiar, onde os processos de produção da lavoura e pecuária são realizados com o trabalho de pais e filhos.
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Das mais de 90 mil propriedades registradas são raras as que contratam terceiros para trabalharem na propriedade, somente por curtos e
específicos serviços e informalmente. Oportunidades de trabalho tem bastante, assim como potencial de crescimento econômico compartilhado em parceria muitas vezes em nível superior a muitas atividades urbanas.
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Onde está a ¨trava¨? Na minha modesta opinião está nos riscos de ações jurídicas trabalhistas.
Ele não gostou muito e passou a motosserra no coqueiro. Começaram a chamar ele de “Mino do Tôco”. Belarmino contratou uma retroescavadeira e arrancou o toco com raiz e tudo. Apelidaram ele de “Mino do Buraco”.
O cumpádi pegou um carrinho de mão e uma pá e encheu de terra. Até hoje é conhecido como “Mino do Buraco Tapado”...
A revolução iraniana e a captura da Grande Mesquita forçaram as elites iranianas e sauditas a desenvolver novas estratégias de sobrevivência. Cada um deles respondeu exportando crenças religiosas ideologicamente adaptadas que justificam seu governo. Isso ajuda a explicar a simpatia que muitos esquerdistas têm por esses países. O antiamericanismo e o sistema de crenças são semelhantes.
Esses dois países passaram os últimos anos se confrontando, mas tiveram a paz selada nesse ano por iniciativa da China, um país comunista com partido único e com claro objetivo de tomar o lugar americano na liderança mundial. Já a Rússia, que se formou após a auto implosão da comunista União Soviética, iniciou se dizendo uma democracia, mas acabou se tornando uma oligarquia com pitadas fascistas sob domínio de Putin. O que encontramos então em comum nesses nossos prováveis parceiros de negócios são o antiamericanismo, governos autoritários e centralizadores, além de populações com pouco acesso aos mais corriqueiros direitos humanos. É para esse caminho que marchamos?
Das grandes obras, novos cenários e histórias de vida
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As construções do Porto de Estrela, da Barragem Eclusa e da Ferrovia do Trigo trouxeram novos moradores e habitações que, com o tempo, viraram núcleos habitacionais, vilarejos e bairros conhecidos até hoje
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Entre 1970 e 1980 o cenário de diferentes pontos do Vale mudou de forma radical. Foram novas casas, novas trabalhadores e novas obras que, até hoje, são marcas do progresso.
Em Estrela, um dos primeiros movimentos ocorreu em 1973, com a assinatura do documento que concedia as terras do Aero Clube para construção do Porto de Estrela. Na época, tudo em volta era área agrícola. Parte dos trabalhadores, que vieram de todo o país, estabeleceram as primeiras casas em volta da obra. Dez anos depois, em maio de 1983, foi sancionada a lei municipal que criava o bairro das Indústrias.
“Eu sou um dos primeiros que residiu lá, antes de ter casa. Morei onde era o Aero Clube, nos barracos em que os trabalhadores ficavam”, lembra Airton Engster dos Santos, 61. Antes de se tornar o coordenador do Memorial Estrela, ele trabalhou na construção da Farol, empresa no entorno da área portuária, os 16
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anos, enquanto o pai, Norbertos dos Santos, trabalhava no Porto.
8 mil pessoas em 10 anos
Conforme Engster, Estrela nunca teve um crescimento populacional tão grande como entre 70 e 80, com o aumento de quase 8 mil pessoas.
O historiador lembra das dificuldades que o município enfrentou.
“Nos anos 70 era um caos. Além da necessidade de moradia, precisava de escola, de água, de luz. Aí começa assim e, na medida que as pessoas foram ganhando mais dinheiro, foram melhorando suas casas e o local foi se estruturando”, conta. Hoje, o bairro que se criou na margem esquerda do Rio Taquari conta com mais de 3 mil moradores.
Novo emprego e nova casa
Era 18 de novembro de 1969 quando Luiz Evaldo da Silva, 72, chegou em Bom Retiro do Sul para trabalhar na construção da Barragem Eclusa, aos 19 anos. Natural
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de Taquari, ele passou por diferentes trabalhos dentro de uma das principais obras do Vale. “Eu cheguei carregando cimento, no braçal. Só que eu era muito metido. Aí o cara veio um dia pedir para eu trabalhar de ajudante de eletricista e eu só fui”, lembra. Depois que a Barragem foi inaugurada, Silva seguiu trabalhando com a operação do local, e lá ficou por 51 anos.
Além do trabalho pesado da época da construção, ele lembra dos campeonatos de futebol organizados entre os trabalhadores, das grandes panelas de comida e dos gatos que rondavam a obra. Os operários eram muitos, vinham de diferentes lugares do estado e, por isso, ter acomodação para todos era um desafio.
Vila Barragem
Onde hoje é um terreno vazio, havia um alojamento para 20 pessoas. Na mesma área, ficavam cerca de 20 casas que formaram a Vila Barragem, de frente para a obra. As residências foram feitas e mantidas pela Brasília Obras Públicas. Assim que a Barragem foi inaugurada, as coisas mudaram. “Aí a firma disse ‘ó, vamos cortar a luz, a hora que terminar a obra, vocês já sabem’. E aí o pessoal foi saindo. O último morador foi eu mesmo. Mas aí comprei a casa”. Assim como ele, outros também compraram as residências.
Aos poucos, a Vila Barragem mudou. As moradias, que na década de 70 tinham todas a mesma arquitetura, foram vendidas, perderam espaço para novas construções e os trabalhadores passaram a morar no centro da cidade.
Ainda hoje, Silva, que mora com a família no Bairro Imigrante, mantém residência junto da Barragem. “É que eu amo o rio. Se eu ficar eu dia sem ver o rio… Meu Deus. Acho que eu morro”.
Na parte alta do Vale
Nem todas as mudanças estavam ligadas ao Taquari. Em Muçum, o avanço veio de trem. O que hoje é o centro da cidade, em 1970 era conhecido como Vila Militar. Lá ficavam as 144 casas de civis e 30 casas de militares que trabalham na construção da Ferrovia do Trigo. Da época do vilarejo, resta a praça central e uma única casa que preserva a planta original.
“Lembro que chegamos para morar aqui e uns dias depois chegaram uns três militares. É que aqui era a casa de hospedagem deles. Aí eles tiveram que sair, porque a casa já estava ocupada”, lembra Joana Zanin, 84, esposa de Leonelo Zanin, maquinista aposentado, e moradora da residência construída por militares.
Joana lembra também de como era pacífica e regrada a vida na Vila. Enquanto os homens saiam para trabalhar na ferrovia, as mulheres que ficavam em casa cuidavam das crianças. Na entrada no local, uma placa indicava que aquela era uma área militar e, por isso, era incomum ver gente desconhecida no local.
Lembranças de infância
Saul Ferreira da Rosa, 52, conhece a família Zanin desde criança. O pai dele trabalhou no 1º Batalhão Ferroviário e chegou a Roca Sales,
Porto de Estrela
Construção começou em 1974; O cais do Porto é feito de concreto, com 585 metros de extensão;
A Petrobrás se responsabilizou pelos encargos financeiros da obra que custou, à época, cerca de 300 milhões de Cruzeiros;
As instalações portuárias foram construídas com dois silos graneleiros, capacidade estática para 50 mil toneladas e um silo de 40 mil toneladas. Para carga geral existe um armazém de 2,3 mil metros quadrados;
O obra foi inaugurada em 1977.
cidade em que o filho nasceu, em 1970. Seis anos depois, ocorreu a mudança para Muçum.
“Em Roca, lá em Arroio Augusta, o quintal de casa era o trilho do trem. Eu lembro que quando viemos para Muçum, tinha padaria perto, tinha mais quarto na casa, tinha uma pracinha. Tudo mudou”, recorda. Rosa conta como eram as casas: todas com três quartos, com triliches que vinham dos quartéis e uma área do lado de fora.
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As vilas surgiam por onde o batalhão passava, mas, conforme Rosa, a vila de Muçum foi a maior do estado. A obra foi inaugurada em 1979. Boa parte dos trabalhadores, porém, só saiu da cidade em 1990. Hoje, restam na Vila cerca de 15 famílias que fazem parte da história da ferrovia.
Há cada dois anos, os filhos dos trabalhadores do 1º Batalhão Ferroviário promovem o encontro. Assim, as lembranças e a história daquela época permanecem vivas, mesmo que a paisagem já não seja mais a mesma de 1970.
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Barragem Eclusa
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Construção começou em 1959, com a previsão de estar concluída em cinco anos;
A obra foi paralisada por 10 anos;
Em 1969, reiniciou a construção e foi concluída em 1976;
A construção possibilitou a navegação entre o Porto de Rio Grande e o Vale do Taquari, atingindo 432 km;
A Barragem Eclusa tem o comprimento total de 109 metros;
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Localização das obras
Na região alta, a Ferrovia do Trigo, em Muçum. Na parte baixa, a Barragem Eclusa, em Bom Retiro do Sul, e o Porto de Estrela
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infraestrutura possibilitou o desenvolvimento acima da média”
A HORA - O que essas construções significaram para o Vale?
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Samuel - Essas obras são marcos dos governos militares a partir de 1964, que embasam suas ações de desenvolvimento em construções de infraestrutura logística. Claro que o país estava crescendo significativamente em relação à sua população, e estas obras foram fundamentais para escoar e interligar a produção das suas regiões. O desenvolvimento dos municípios do Vale têm como
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um dos pilares a estrutura logística que possibilitou (e ainda possibilita) o deslocamento de produtos e de mercadorias das empresas da região.
- Como essas mudanças, sobretudo de aumento da população, impactam na cultura da região?
Samuel - Esta infraestrutura logística possibilitou o desenvolvimento acima da média. E isso se reflete na qualidade de
vida das pessoas. Então, esse fator também é um elemento fundamental na atração de pessoas para cá. A migração em busca de melhores oportunidades de trabalho, estudos, moradia, possibilita que esta mescla da população impulse e dinamize o desenvolvimento, onde toda a população seja favorecida por esta cultura que foi se moldando ao longo do tempo.
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- As obras citadas são da década de 1970. Temos algum
movimento recente que possa ser comparado ao que ocorreu naquele momento?
Samuel - Não há nada semelhante às obras ocorridas na década de 70. O que temos são melhorias e ampliações na estrutura existente, sobretudo nas rodovias. Na verdade, são obras que já deveriam ter acontecido, haja vista o aumento populacional e de veículos transitando, e na direção contrária, redução ou encerramento dos outros modais (ferroviário e portuário).
Ferrovia do Trigo
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Os primeiros estudos para a construção datam de 1911;
A EF-491, conhecida como Ferrovia do Trigo, começa a ser construída na década de 1970;
A ferrovia interliga Roca Sales e Passo Fundo; A partir de Muçum inicia a subida em direção a Guaporé, passando por Vespasiano Corrêa e Dois Lajeados. O trecho é repleto de túneis e viadutos, sendo o maior deles o Viaduto 13;
A Ferrovia do Trigo foi inaugurada em 7 de dezembro de 1978.
“Esta
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BAPTISTA CAVALLI NETO, 88, morreu na quinta-feira, 20. O sepultamento ocorreu no Cemitério Hernesto Alves, em Dois Lajeados.
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ROSALINA PEREIRA COUTO, 85, morreu na quarta-feira, 19. O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal de Muçum. Rosalina deixa os filhos Eva, Antônio, Cleci, Sadi, Rosimari, genros, noras, netos e bisnetos.
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NELVES MENEGON FRONZA, 65, morreu na quarta-feira, 19. O sepultamento ocorreu no Cemitério da Localidade Quarta Baixa Arvorezinha.
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Gauchão Série a2
Lajeadense viaja para desafio longe de casa
com a missão de manter a boa impressão inicial, alviazul encara o são gabriel neste domingo
Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.brAboa estreia no Gauchão Série A2 não tira o foco do Lajeadense para o restante da competição. A vitória por 3 a 0 sobre o Grêmio Bagé já ficou no passado. Agora, o clube se prepara para uma longa viagem. Neste domingo, entra em campo pela segunda rodada contra o São Gabriel, às 16h, no Estádio Sílvio de Faria Corrêa.
O Alviazul teve a semana toda para treinar. Na quarta-feira, realizou novo jogo-treino contra a equipe da Ivo10 Sub-17. Assim como no primeiro amistoso, conquistou a vitória. A partida serviu também para Serginho Almeida dar rodagem de jogo aos atletas que não entraram em campo na primeira rodada da competição. O Lajeadense se organizou para realizar atividades ainda nesta sexta e sábado pela manhã. Na tarde, o Dense embarca rumo a São Ga-
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Serginho Almeida pode promover alterações no ataque do Lajeadense para o confronto contra o São Gabriel
briel. São mais de 300 quilômetros de distância entre Lajeado e o município da Campanha Central.
Time pode Ter mudanças
A semana de treinos mostrou que o Dense pode ter mudanças
na escalação. A primeira delas é por ordem médica. Maycon Bamberg não participou de dois dias de atividades por causa de dores no músculo adutor da coxa. Autor de gol de bicicleta na estreia, o atacante será avaliado até o dia da partida. Se não jogar, Gabriel Lagoa é opção para as beiradas. A outra mudança pode ser por ordem técnica, e também no ataque. Autor de gol na estreia, o centroavante Patrickão pode começar o jogo no lugar de Edson. Com 1,92 de altura, pode ser uma opção interessante para o jogo duro em
São Gabriel.
O restante do time deve ser o mesmo que venceu o Bagé: Igor; Camargo, Pedro, Dadalt e Alan Bald; Welington Pará, Júlio Cézar e Marquinhos; Maycon (Lagoa), Ramon e Patrickão (Edson).
Torcida prepara excursão
A torcida Fiel Alviazul prepara uma excursão rumo a São Gabriel neste domingo. A saída será na Arena, às 9h. Para quem quiser
acompanhar o Dense, o valor da passagem custa R$ 100 por pessoa. Ainda, será necessário comprar o ingresso no Estádio Sílvio de Faria Corrêa, ao preço de R$ 30. Interessados podem entrar em contato com Cássio no 98023 1914 ou Dalnei no 99156 6060.
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Transmissão da rádio a Hora
A Rádio A Hora anuncia transmissão ao vivo para o confronto. O Concentração inicia às 15h na 102.9. Já a Jornada Esportiva, direto de São Gabriel, abre às 15h45min. Após o confronto, a análise, entrevistas e informações da rodada seguem no Prorrogação.
Dupla Gre-Nal entra em campo para manter o bom início
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Grêmio viaja até minas Gerais para encarar o cruzeiro no sábado. internacional recebe o Flamengo no domingo
Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.brApós dois resultados considerados positivos na estreia, Grêmio e Internacional têm duelos difíceis na segunda rodada. O Tricolor viaja até Minas Gerais para enfrentar o Cruzeiro no sábado, enquanto que o Internacional recebe o todo poderoso Flamengo no domingo. O primeiro a entrar em campo é o Grêmio, que nesta temporada admite atenção total para o Campeonato Brasileiro. Para o confronto contra a Raposa, o técnico
Renato Portaluppi tem apenas uma dúvida: Zinho ou Nathan no meio-campo. Lucas Silva, recuperado de lesão, é certeza no time titular.
Com poucos volantes à disposição, Bitello será recuado para a primeira linha do meio de campo e deixa sua vaga à frente liberada.
Se o técnico optar pelo recém-chegado, o esquema com três meias será mantido. Caso a escolha seja pelo jovem da base, o time terá um ponta.
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O provável time titular que entra em campo no Estádio Independência, no sábado às 21h, tem: Adriel; João Pedro, Bruno Alves,
Kannemann e Diogo Barbosa; Lucas Silva e Bitello; Nathan (Zinho), Cristaldo e Vina; Suárez.
ColoraDo reCebe o FlameNGo
Se fosse duas semanas atrás, a partida contra o Flamengo poderia ser comemorada. O técnico Vitor Pereira foi demitido e chegou Sampaoli, e agora o Rubro-Negro tem tudo para novamente ser candidato a todos os títulos do ano. Mesmo assim, o Colorado de Mano Menezes acredita na força do Beira-Rio para vencer o adversário que tem se acostumado a fazer bons duelos.
São três as novidades que Mano Menezes pode apresentar para o jogo de domingo às 11h: Campanharo, Maurício e Alemão. O primeiro pode aparecer no lugar de Johnny. O segundo deve en-
2ª
trar na vaga de Pedro Henrique, enquanto que o terceiro substitui Luiz Adriano.
O Inter que busca a primeira vitória no Brasileirão tem: Keiller; Igor Gomes (Mário Fernandes), Vitão, Mercado e Renê; Campanharo (Johnny), Baralhas e Alan Patrick; Maurício (Pedro Henrique), Wanderson e Alemão (Luiz Adriano).
Futebol amador
competições pela região não param no feriado
destaque fica para Lajeado, que terá rodada nesta sexta-feira e no domingo
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Oferiadão de Tiradentes será de muito futebol no Vale do Taquari. Serão
57 partidas válidas por 13 competições. Lajeado terá rodada nesta sexta-feira e no domingo. Líder da competição, o Internacional enfrenta o Jardim do Cedro nesta sexta-feira. O jogo ocorre no Bairro Jardim do Cedro. Uma vitória confirma a equipe na próxima fase. O Grupo A Hora transmite o jogo a partir das 15h, em live no Youtube e também no dial 102.9 FM. No domingo, o time estará de folga. Além do jogo do Colorado, a rodada terá Delfino Costa e EC Brasil se enfrentando no Bairro Santo André.
aGeNda
seXta-feira
arroio do Meio
Bo M r etiro do Sul
Jogos de Lajeado ocorrem nos Bairros Jardim do Cedro e Santo André. Grupo
Masculino
Internacional x AE Jardim do Cedro Ser Delfino Costa x EC Brasil
Feminino Águias da Bola x Atrevidas Elektras x Malaguetas Fevat x Problemáticas
Lajeado - 2ª rodada sábado
Copa Serrana – quartas de final/ jogo da volta
São Luiz x Deodoro AERT x Assespe domingo
Progresso – semifinal/jogo da volta
Flamengo x Cruzeiro Alto Honorato AERT x Assespe
Roca Sales – semifinal série Ouro/ jogo da volta
Botafogo x Esperança Gaúcho x XV de Novembro
Taça da Intermunicipal –semifinal/jogo de ida
11 Amigos x Juventude Esperança x Canabarrense
Arroio do Meio – semifinal/jogo de ida (Veterano)
Cruzeiro x Guarani (Titular)
Palmense x Rui Barbosa
Boqueirão do Leão – semifinal/ jogo de ida
São Roque x Esportivo
Copa Serrana – quartas de final/ jogo da volta
Santa Tecla x Avante
Duvidosa x River Plate
Taquari – 3ª rodada
Flamengo x Juventude
Colorado x Taquariense
Furacão x FC Martins
Lajeado – 4ª rodada
Masculino
Jardim do Cedro x Ser Delfino Costa Projeto Guarani/Santo
Feminino
André x Brasil
Elektras x Problemáticas
Malaguetas x Atrevidas
Fevat x Águias da Bola
Estrela – 5ª rodada
Atlético Estrelense x União
Geraldense x Aimoré
Amigos do Dossul x São Luís
Atlântico x Arroio do Ouro
Travesseiro – 8ª rodada
Ser Cultural x Ser Juventude Guarani x Travesseirense
Encantado – 6ª rodada
Veterano
Manchester United x GE Costi Ouro Verde x Galácticos
Copa Integração – última rodada
Bragantino x Bom Fim Minuano x São Rafael
Bom Retiro do Sul – última rodada
Bragantino x Grêmio Rudibar x Floriano
Depois de duas semanas, o jogo de ida entre Palmense e Rui Barbosa ocorre neste domingo. O jogo válido pela partida de ida da semifinal será disputado em Palmas com transmissão do Grupo A Hora em live no Youtube do A Hora Esportes, a partir das 15h.
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Os jogos ocorrem em Poço das Antas. Na comunidade de Boa Vista, o 11 Amigos recebe o Juventude, de Westfália. Já no Centro, o EC Poço das Antas recebe o Canabarrense. Por terminarem a fase classificatória em vantagem, o Juventude e o Canabarrense jogam por dois resultados iguais.
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A última rodada da fase classificatória ocorre neste fim de semana no Bairro Goiabeira e no Faxinal Silva Jorge. No Goiabeira, o Rudibar joga contra o Floriano. Já classificado em primeiro lugar na categoria titular apenas cumpre tabela. Já no aspirante, os donos da casa necessitam da vitória para terminar com a melhor campanha. No outro jogo, o Bragantino busca deixar a lanterna nas duas categorias, para isso necessita vencer o Grêmio.
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A quinta rodada será em Linha Geraldo e Costão. Faltando
A Hora transmite, em live e na rádio, o confronto entre Internacional e Jardim do Cedro
três rodadas para o fim da fase classificatória, o Aimoré pode encaminhar a primeira colocação em caso de vitória sobre o lanterna Geraldense. Outro destaque da rodada fica por conta do duelo entre Atlântico e Arroio do Ouro, em Costão. A diferença das equipes na tabela de classificação é de apenas um ponto.
112 anos do Lajeadense
OClube Esportivo Lajeadense é um dos mais antigos do Brasil e faz parte da história da cidade. Em 23 de abril de 1911, foi fundado sob o nome de Sport Club Lajeadense, pelos amigos Deodato Borges de Oliveira, Carlos Gravina, Álvaro Mello, Paulo Lima e Fritz Plein.
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Foi Oliveira quem assumiu como o primeiro presidente. Natural de Taquari, ele foi por muitos anos responsável pelo distrito de Santa Clara do Sul, naquela época, parte de Lajeado. A paixão de Deodato pelo alviazul era tanta que, quando faleceu, há 50 anos, foi enterrado com uma faixa do clube.
O jornalista Rodrigo Conte registrou a trajetória centenária do Lajeadense em um livro, publicado em 2019.
O antigo Florestal
Os primeiros jogos foram disputados no chamado “potreiro dos Berner”. Era um campo às margens do que é hoje a Avenida Benjamin Constant, entre as ruas Cristiano Schmidt e Mário Cattoi, no bairro Florestal.
Naquele tempo, aquela parte da cidade era tomada por mato e muitas famílias aproveitavam a área verde para piqueniques e festas ao ar livre. O centro da cidade ficava afastado, mais próximo ao Rio Taquari.
Rivalidades
Os principais rivais do Lajeadense eram os clubes de Estrela e Santa Cruz, em especial, na década de 1940. As brigas, dentro e fora dos gramados, eram tão frequentes
que os jogos entre Lajeado e Estrela chegaram a ser suspensos por um período.
Naquele tempo, a sede do Estrela F.C. ficava nas proximidades da antiga Polar, e muitos brigões se enfrentavam nas barrancas do rio Taquari. Isso rendeu às partidas o apelido de “Clássico das Barrancas”. Alguns relatos contam que até as mulheres participavam, já que suas sombrinhas eram usadas tanto para proteção ao sol quanto para as brigas.
O novo (velho) estádio
Com o crescimento do clube, foi necessário ampliar a estrutura. Assim, em
Via Sacra na Matriz de Lajeado
Vinte anos atrás, era celebrado o feriado de Páscoa e de Tiradentes. A Paróquia Santo Inácio organizava um espetáculo da Paixão de Cristo na igreja. O evento reuniu mais de mil pessoas e foi encenado pelo grupo Vida e Luz, com cerca de 75 atores.
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Naquela edição, Ademar Berté interpretava o papel de Jesus Cristo. Berté já participava há 18 anos do espetáculo, mas dizia que se emocionava todas as vezes.
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O antigo campo, entre as ruas Cristiano Schmidt e Mário Cattoi
1957, o Lajeadense comprou uma nova área, também no bairro Florestal, mais adiante, na rua General Flores da Cunha.
O novo estádio foi inaugurado em julho de 1962, em um jogo contra o São José (antigo clube de Lajeado). Anos mais tarde, esses dois times se uniram na chamada Lajeado Associação de Esportes (LAE), fusão que durou até 1977.
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O pavilhão social, com as arquibancadas, foi inaugurado ainda na década de 60, em 1966. Essa estrutura recebeu os torcedores do Lajeadense até o fim dos anos 2000, quando o antigo estádio foi vendido. A sede atual do Lajeadense foi inaugurada em 2012, no bairro Floresta.
Sexta-feira é
Tiradentes
Dia do Metalúrgico
Dia da Latinidade
Dia da Polícia Civil
Dia do Têxtil
Santo do dia 21:
Santo Anselmo
Sábado é
Dia da Terra
Dia do Agente de Viagem
Dia da Aviação de Caça
Dia da Comunidade
Luso-Brasileira
Dia Nacional da Tontura
Santo do dia 22:
Santa Maria Egipcíaca
Domingo é
Dia Mundial do Livro
Dia do Serralheiro
Dia Mundial do Escoteiro
Dia Nacional do Choro
Dia da Educação de Surdos
Dia da Língua Inglesa e Espanhola
Santo do dia 23:
São Jorge
FELIPE NEITZKE
felipeneitzke@grupoahora.net.br
Nota fiscal eletrônica no campo parece caminho sem volta
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DIVULGAÇÃO
Mobilização surte efeito
Após protestos em 15 pontos pelo estado, um deles em Estrela, o governo federal sinalizou com apoio ao pedido de ajuda dos produtores contra os efeitos da estiagem. O anúncio foi feito ainda nessa quarta-feira, 19, em Brasília a integrantes da comitiva liderada pela Fetag-RS. Conforme informado pelo ministro do Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, haverá desconto nas dívidas dos agricultores e pecuaristas familiares. Ainda não se sabe quais serão os enquadramentos necessários e nem o valor do rebate.
FERNANDO RÖHSIG
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Conselheiro de Administração (CCA_IBGC) ARTIGO
Um pedido de ajuda
Implementar a nota fiscal eletrônica nas propriedades rurais é um debate que volta à tona. Embora seja algo já comentado há anos, ganha força diante do prazo estabelecido pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). O órgão determinou a obrigatoriedade a partir de 1° de julho de 2023. Claro que isso não é tão simples assim. Temos pelo menos dois fatores a serem considerados. Um deles é a limitação tecnológica. Em tempos que se fala na rede 5G, muitas localidades do interior não têm sinal de telefone e muito menos de internet. Evidente que houve evolução com a fibra óptica nas comunidades rurais, mas não chega em todas as propriedades. Além disso, outro aspecto a ser considerado é a qualificação dos produtores para que possam emitir a nota fiscal. Por isso, mesmo que seja um caminho sem volta, a troca do
bloco manual por um formulário no computador ou smartphone não é algo tão simples. Parece que as próprias autoridades perceberam isso. Tanto é, que está em tratativas a prorrogação dessa obrigatoriedade para abril do ano que vem. Ainda me parece pouco tempo. A proposta mais sensata é defendida pela Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs). Em parceria com a Fetag-RS, propõem que seja feito um trabalho de incentivo à livre adesão dos produtores, além de estabelecer uma obrigatoriedade escalonada, com a primeira faixa onde a produção seja superior a R$ 2,4 milhões ao ano. Em paralelo, surgem algumas iniciativas que prometem facilitar o processo. É o caso do aplicativo lançado esta semana para o segmento do arroz. A plataforma visa facilitar o processo para aqueles que não possuem o certificado digital.
Colheita da soja alcança 60%
A semana de tempo seco permitiu o avanço da colheita de soja na região. Conforme dados da Arla Cooperativa, cerca de 60% dos grãos foram colhidos. Esse estágio da safra também viabiliza melhor avaliação sobre perdas por conta da estiagem. Estimativa é de quebra de pelo menos 30% na produção.
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Do papel ao digital
A Emater/RS-Ascar lançou aplicativo para registro das atividades desenvolvidas pelos extensionistas nas visitas e demais ações de prestação de serviços. Até então, todos os profissionais registravam os dados em planilhas manuais para depois abastecer diferentes sistemas. Com o processo digital, a expectativa é otimizar o tempo do profissional para que possa atender mais famílias no campo.
Condomínio leiteiro da Dália
A empresa sueca DeLaval concedeu troféu ao condomínio leiteiro da Dália, em Nova Bréscia. A unidade é a segunda maior no RS e a 8ª no país em volume produzido. Só no ano passado, foram mais de 2 milhões de litros. A distinção parte da empresa especializada em soluções tecnológicas para melhorar o rendimento nas propriedades. O empreendimento da cooperativa é considerado um modelo eficiente de produção. Inaugurado em 2015, o condomínio recebeu investimento de R$ 5 milhões para um conjunto que permite alojar 200 vacas no sistema de confinamento. Além de Nova Bréscia, há mais três condomínios, localizados nos municípios de Roca Sales, Arroio do Meio e Candelária, no Vale do Rio Pardo.
Nos momentos de crise enfrentados por uma empresa, é natural que as lideranças responsáveis pela gestão peçam ajuda a outras esferas da alta administração. Dar um passo atrás, fazer uma reflexão de que aquele grupo não está conseguindo resolver os problemas ou encontrar alternativas para as entregas é um ato de humildade. Faz parte de uma boa gestão reconhecer limites dentro das suas atribuições e responsabilidades e fazer uma autoavaliação. As boas práticas da governança existem para nortear as empresas na busca constante por transparência, responsabilidade, equidade e prestação de contas. Também é necessário que se tenha vontade de ampliar os horizontes. Um pedido de ajuda requer reconhecer que não se tem naquela equipe da administração ou da gestão, incluindo-se aí a diretoria, pessoas em condições de encontrar alternativas que possam executar a estratégia proposta. Os motivos podem ser justamente a falta de gente, ou de dinheiro, de tempo, de tecnologia ou simplesmente incapacidade administrativa. O primeiro passo é reconhecer esta fraqueza e recuar para, então, buscar ajuda.
Em atividades voluntárias ou remuneradas, com ou sem fins lucrativos, um dirigente que administra recursos de terceiros e não é o único dono do dinheiro, mas uma pessoa escolhida para administrar a empresa, deve saber fazer uso de comitês ou grupos de trabalho auxiliares à direção ou aos conselhos, para resolver problemas complexos. Nestes órgãos de apoio, estatutários ou não, é possível organizar pautas com temas que demandam mais tempo e contar com pessoas especializadas em temas difíceis.
Organizar um comitê ou grupo de trabalho requer uma pauta específica, com início, meio e fim, bem como autorização da administração para a sua implantação. A escolha dos nomes desses grupos pode ser orientada para temas diversos como auditoria, crédito, finanças, pessoas, riscos, crise, estratégia e sustentabilidade, só para ficar em alguns exemplos. As pessoas escolhidas para estudar determinado assunto podem ser contratadas de fora do ambiente da empresa. Com notório saber, trazem competências e conhecimentos para a solução de questões complexas. A perspectiva é atuar alinhados à cultura da empresa, mas sem o viés emocional que normalmente acompanha equipes internas da própria companhia ao longo do tempo.
Comitê ou grupo de trabalho em geral não tem poder decisório. Por que, então, faz sentido pensar neste tipo de alternativa? O principal motivo desse pedido de ajuda é permitir que a direção e a gestão atuem focadas no dia a dia da execução das suas atividades e que um grupo em separado possa colocar o seu conhecimento e o melhor do seu tempo na solução de algo complexo e que pode estar atrapalhando o curso da estratégia.
Um pedido de ajuda em tempo hábil pode salvar uma empresa. Reflita, pense e busque ajuda. Pedir ajuda é um ato de humildade e de muita sabedoria. Reconhecer que há um problema complexo e que não se sabe como resolver pode ser o começo da solução. E pedir ajuda é o primeiro passo.
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Um pedido de ajuda em tempo hábil pode salvar uma empresa.”
Com mais de 80 expositores, feira espera 20 mil visitantes
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FORQUETINHA EXPOFEST
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Feira comercial, industrial e agropecuária abriu programação nessa quinta-feira e segue até domingo no parque Christoph Bauer. Entre os destaques mais de 20 horas de shows, oportunidades de negócios e exposições de veículos militares antigos
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