A Hora - 15 e 16/04/2023

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Município anuncia medidas para proteger estudantes

Mais câmeras, patrulhamento ostensivo e controle de acesso aos colégios visam coibir atos violentos

Lajeado cria gabinete de segurança escolar para evitar ações criminosas em escolas e imediações. Medidas incluem instalação de câmeras em ruas próximas, reforço na contratação de vigilantes, parceria com polícias e controle de

Parlamento inacabado

acesso nas instituições de ensino. Autoridades ainda programam treinamento de profissionais das escolas, reuniões com pais para tranquilizar a comunidade escolar e equipe para monitorar postagens em redes sociais.

Após dez anos de obras e R$ 2,4 milhões investidos, prédio inaugurado em 2020 possui salas ociosas, infiltrações e goteiras

Construído em seis etapas, o prédio da câmara de Teutônia ainda não foi concluído como prevê o projeto. Para finalização, o local demanda reformas no telhado, instalação de elevador e acabamentos no plenário. Atual presidente aponta para sucessão de erros, desde o planejamento à fiscalização da obra. Estimativa é que sejam necessários mais R$ 1,5 milhão. Enquanto isso, sessões ocorrem no saguão da casa legislativa. CADERNO | CIDADES

ANÁLISE, CURADORIA E OPINIÃO DE VALOR Fim de semana, 15 e 16 abril 2023 | Ano 20 - Nº 3312 | R$ 4,00 (dia útil) R$ 7,50 (fim de semana) grupoahora.net.br 51 3710.4200 FAÇA SUA ASSINATURA Em Marques, casal celebra 70 anos BODAS DE VINHO CADERNO | VOCÊ OPINIÃO | FÁBIO KUHN OPINIÃO | RODRIGO MARTINI Tensão na BR-386 Impasse faz lembrar martírio da duplicação entre Estrela e Tabaí. Pedaço da Alemanha Conheça Villa Jena, complexo turístico no interior de Santa Clara do Sul. INVESTIMENTO E OPORTUNIDADE: #Fazer Juntos Programa PÁGINA | 7 SEGURANÇA NAS ESCOLAS
FOTOS FELIPE NEITZKE

Prevenir com racionalidade

As últimas semanas foram marcadas pelo clima de apreensão nas escolas de todo o país. Após os últimos acontecimentos em Blumenau-SC, no dia 6, e em Santa Tereza de Goiás-GO, no dia 11, famílias brasileiras passaram a conviver com o medo de novos ataques nas instituições de ensino. Enquanto colégios revisam protocolos e reforçam medidas de segurança, forças policiais intensificam rondas e avançam em investigações para neutralizar movimentos que se assemelhem com as atrocidades cometidas na primeira quinzena de abril. Pelo menos seis apreensões de jovens nos últimos dias demonstram o acerto do poder público em tratar o tema com prioridade.

Patinadora da Cia de PatinaçãoSobreRodas – CPSR SKATINGTEAM, TaynáAléssio,25,integra ogrupode12atletasque trouxeaLajeadootítulo decampeãonosIIJogos Sul-AmericanodeEsportes SobreRodas.Aprova ocorreuemAssunção,no Paraguai,em7deabril.

Quando começou na patinação?

Além dos cuidados redobrados na rotina e no entorno dos educandários, é preciso investir nas estratégias de educação sócio-emocional, de forma a identificar cedo e prevenir situações com potencial de risco. Outra frente que necessita de atenção diz respeito ao mundo virtual. Faz-se necessário um rigor maior sobre os conteúdos que veiculam na internet, tanto no controle por parte dos pais e responsáveis, bem como das empresas que administram sites e redes sociais. É necessário mitigar conteúdos que incitam a violência ou que fazem apologia ao extremismo.

Ainda que o cenário de fato exija a atenção da sociedade e a mobilização das autoridades, é necessário manter a racionalidade e evitar um ambiente de pânico e histeria, que em nada ajudam neste momento. Combater as desinformações e atuar com inteligência também são caminhos para devolver a tranquilidade às escolas.

Filiado à

Fundado em 1º de julho de 2002 | Vale do Taquari - Lajeado - RS

Comecei a patinar com 5 anos, quando a minha mãe me deu o primeiro patins. As minhas aulas eram no Centenário, ao lado da Igreja Matriz. Minha avó levava minhas primas e eu para as aulas à tarde, muitas vezes de ônibus e, desde ali, nunca mais pensei em parar.

O que te fez permanecer durante esses anos?

A patinação faz parte do início da minha vida e simplesmente me encantou. Eu amo fazer shows e competir. Iniciei nas competições em 2005 e sempre tive o apoio dos meus pais, era uma coisa leve, sem pressão de ninguém para obter algum resultado, apenas curtir os momentos e ser feliz. Tive uma lesão no joelho com 12 anos e precisei me

afastar por seis meses, fazendo fisioterapia. Segundo a minha mãe, eu chorava para poder voltar (haha).

O que a patinação significa pra ti?

Sabe quando você vai para um lugar e esquece de todos os problemas? A patinação é isso pra mim, é o meu momento, minha paz e tranquilidade. É o lugar onde me encontrei. Gosto de estar no meio da muvuca que é um show, do friozinho da barriga antes das competições, de estar em um ginásio às vezes em um calor de 40 °C, até dos tombos

e roxos no joelho, que fazem parte de nós. Como percebe a tua evolução nesse tempo?

Se eu olhar para a Tayná de 20 anos atrás, eu já evolui muito e não digo só em passos na patinação, mas como pessoa. Nós aprendemos a trabalhar em grupo, porque para competir ou fazer um show, tu precisa de todas as pessoas que estão ali contigo para fazer dar certo. Nós aprendemos a cair, levantar e tentar de novo quantas vezes for necessário, porque é só na repetição que aprendemos.

Já tinha participado de competições nesse nível antes? E como foi este último campeonato?

A nível internacional foi a minha primeira competição, eu já havia participado de campeonatos nacionais. Havia decidido parar com as competições para seguir com os estudos, mas em agosto de 2022 surgiu a ideia do Small Group Senior Internacional e eu topei a ideia. Meu sonho sempre foi pisar em uma pista internacional. Desde o ano passado o grupo treina nos finais de semana, abrimos mão de muitos momentos em família e lazer. Termos ficado Campeões Brasileiros em Brasília e Sul-Americanos em Assunção, no Paraguai, foi totalmente inesperado, a sensação é inexplicável, de saber que todo o esforço tinha valido a pena.

Quais são seus planos agora?

Digo todos os anos que eu vou me aposentar das competições, mas nunca consigo ficar longe. Agora, é esperar para saber se vamos ser convocados para o Campeonato Mundial que irá acontecer em Setembro, na Colômbia, e viver essa experiência intensamente, como vivemos até agora.

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Editorial: Rodrigo Martini

Estado recebe viaturas, drones e pistolas da União

Em cerimônia realizada na manhã de sexta-feira, na capital, o Estado recebeu 31 viaturas, nove drones, 90 pistolas, além de capacetes balísticos e coletes. Entregues pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, os equipamentos serão utilizados por todas as polícias.

FOI NOTÍCIA

AGU pede indenização de 45 manifestantes

A Advocacia-Geral da União (AGU) ingressou na Justiça para obrigar que mais 45 pessoas sejam responsabilizadas pela depredação de prédios públicos durante os atos de 8 de janeiro, em Brasília. O órgão quer o bloqueio dos bens. Ao todo, os pedidos de indenização chegam a R$ 26,2 milhões.

Pioneiro do rock gaúcho, Fughetti Luz morre aos 76

Pequenas empresas geram 85% das vagas

As micro e pequenas empresas (MPEs) geraram 206 dos 241 mil postos de trabalho criados no país em fevereiro. O índice representa 85,5% das vagas de emprego. Tais dados foram divulgados pelo Sebrae com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

2 | A HORA EDITORIAL
ABRE ASPAS
“Gosto do friozinho da barriga antes das competições”
Ainda que o cenário de fato exija a atenção da sociedade e a mobilização das autoridades, é necessário manter a racionalidade e evitar um ambiente de pânico”
Fim de semana, 15 e 16 abril 2023
Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.br ACERVO PESSOAL REPRODUÇÃO

Eurovias quebra silêncio e se manifesta sobre paralisação de obras

Por meio de nota, empresa contratada para duplicação da BR-386 afirma aguardar posicionamento da CCR ViaSul e descarta falhas no cumprimento do contrato

Aparalisação dos serviços na BR-386 tem como pano de fundo um desacerto entre a concessionária dos pedágios, CCR ViaSul, e a empresa terceirizada contratada para as obras de infraestrutura, Eurovias.

Desde 14 de março, data da última detonação de rochas no trecho Marques de Souza a Lajeado, motoristas, autoridades públicas e moradores próximos da rodovia, notam uma queda no ritmo das obras.

Município inicia retirada de ponte no Boa União

Nessa quarta-feira, informações extraoficiais davam conta da paralisação total dos serviços nos 20 quilômetros de duplicação entre as cidades. A responsável pelos pedágios informa que está em um momento de reavaliação dos contratos com as terceirizadas.

A liberação deste primeiro trecho de novas pistas está programado para julho. Diante do risco de novo atraso, a CCR Viasul afirma que a paralisação das obras é temporária e há um plano à retomada dos serviços. “O novo cronograma de obras e as datas de entrega serão realinhadas com a agência reguladora (ANTT) e comunicados com brevidade”, diz em nota.

A Eurovias diz que aguarda resposta da concessionária sobre a última comunicação enviada, mas não fornece detalhes sobre o teor da troca de informações. “É importante esclarecer, neste contexto, que não há falha da Eurovias no desempenho contratual”, garante.

Na nota, a empresa realça que tem equipes mobilizadas para garantir a segurança dos usuários da rodovia e da comunidade.

O que diz a Eurovias

A nota foi enviada à reportagem no fim da manhã dessa sexta-feira. Em resumo, a empresa afirma: “as intercorrências verificadas durante a execução da obra, normais em qualquer obra rodoviária de grande porte, foram, até recentemente, resolvidas consensualmente entre as partes.”

“No presente momento, a Eurovias aguarda posicionamento da CCR-Via Sul sobre sua última comunicação enviada à concessionária. É importante esclarecer, neste contexto, que não há falha da Eurovias no desempenho contratual.”

Infelizmente, a CCR-ViaSul optou por se pronunciar a imprensa, divulgando informações cuja acuidade poderá ser verificada no momento oportuno. Desde logo, a Eurovias enfatiza que continua com pessoal e equipamento mobilizados para os serviços necessários à garantia da segurança dos usuários da rodovia e da comunidade de Lajeado, bem como à preservação do meio-ambiente.”

ESTRELA

Dentro do cronograma da implementação da nova ponte sobre o Arroio Boa Vista, entre o bairro Boa União e a Linha São José, a retirada da atual passagem iniciou nessa sexta-feira, 14. De acordo com a Secretaria de Infraestrutura Urbana, o processo começaria ainda na quinta-feira, 13, no entanto as condições chuvosas adiaram os trabalhos.

A desmontagem iniciou pela retirada dos trilhos de madeira, que davam sustentação à passagem dos veículos, assim como foi feito com as chamadas “goleiras” que impediam o trânsito de automóveis de maior porte.

A partir da segunda-feira, 17, serão removidas as estruturas de ferro, primeiro no meio da ponte, depois nas cabeceiras.

A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) foi notificada para a retirada de um duto que passa junto à travessia.

O trânsito de pedestres, que era possível até sexta, foi totalmente bloqueado com a instalação de barreiras nos dois acessos à ponte. “É um processo delicado, onde tem que ter os profissionais certos pra fazer, e com muita calma. Mas acredito que no máximo até sexta que vem estará tudo pronto”, comenta o secretário de Infraestrutura Urbana, Osmar Müller. Uma consultoria foi contratada no ano passado para preparar a remoção da ponte. A proposta entregue ao governo incluía inspeção na ponte, desenvolvimento de sinalização

para interditar a passagem de veículos, cronograma, entre outras medidas. Existe a possibilidade de reutilização da estrutura atual, mas esta questão deverá ser discutida após a retirada.

Nova data para licitação

A definição da empresa responsável por construir a ponte tem nova data. Após a primeira licitação, que ocorreu no dia 29 de março, não apresentar interessados na obra, o município republicou o edital na terça-feira, 11, e programa a abertura dos envelopes das empreiteiras que se apresentem para o dia 12 de maio. O orçamento indica o valor de R$ 7,7 milhões, conforme o edital.

Antes da primeira concorrência, uma empresa de Erechim contestou o edital. Os questionamentos eram sobre itens do projeto pertinentes à remoção da antiga passagem, que foram respondidas e a impugnação negada pela comissão responsável.

Um mês do fechamento

A ponte construída pelo Exército nos anos 1950 foi interditada de forma definitiva no dia 13 de março. Funcionários do município atestaram o risco para pedestres e veículos e determinaram o fechamento da passagem, que era utilizada apenas por automóveis leves, com no máximo 2,5 toneladas, altura de 2,5 metros e largura de 3,5 metros.

A HORA | 3 Fim de semana, 15 e 16 abril 2023
JHON WILLIAN TEDESCHI
Servidores retiraram trilhos de madeira nessa sexta e uma empresa especializada fará a remoção da estrutura de ferro a partir da segunda Jhon Willian Tedeschi jhon@grupoahora.net.br
VALE DO TAQUARI
FILIPE FALEIRO
Contratada para serviços de infraestrutura e concessionária dos pedágios entram em rota de colisão e Filipe Faleiro filipe@grupoahora.net.br

Tensão na BR-386

OVale do Taquari está calejado e acostumado com obras atrasadas, incompletas e mal feitas na área da logística. Infelizmente, e talvez por falta de articulação regional, sofremos por mais de duas décadas com modelos ultrapassados de gestão nas rodovias estaduais, e também passamos por muitos perrengues diante de problemas na nossa principal artéria de ligação com a Região Metropolitana do Estado, a BR-386. Vale lembrar, por exemplo, o martírio em que se transformou a duplicação de um trecho de 33 quilômetros entre Estrela e Tabaí. Uma obra prevista para cerca de dois anos, mas que se transformou em quase uma década de incertezas e incongruências envolvendo Funai, Ibama, índios e, claro, falta de recurso federal. E nesta semana, com as notícias sobre o impasse entre CCR Viasul e empresa terceirizada, o trauma voltou a nos assombrar.

No início, a informação sobre

uma eventual desmobilização de equipes fora tratada com muita naturalidade pelos agentes públicos e privados envolvidos na concessão. Passados alguns dias, o clima mudou. E as incertezas voltaram. Será que o acelerado ritmo das obras de duplicação e ampliação da pista vai seguir pelos próximos meses e anos? Seguiremos otimistas e pagando com naturalidade os dois pedágios que separam o Vale do Taquari da Região Metropolitana? As obras serão entregues dentro do prazo? A qualidade do serviço está garantia? São dúvidas que permeiam as rodas de conversas nos bares, gabinetes e esquinas democráticas das cidades impactadas pelo volumoso empreendimento. Os responsáveis tentam tranquilizar a comunidade regional. Mas a escassez de detalhes compromete a transparência do processo e potencializa a dúvida. Definitivamente, a tensão voltou a nos assombrar junto à BR-386.

rodrigomartini@grupoahora.net.br

RODRIGO MARTINI

Autonomia (e segurança) à câmara

A câmara de Lajeado busca garantir mais segurança jurídica para evitar possíveis apontamentos por parte do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Eu explico. Um projeto de lei apresentado pela Mesa Diretora extingue cargos desnecessários e comissionados (Coordenador de Serviços Gerais, Telefonista/Recepcionista e Auxiliar Administrativo) e cria as funções de Tesoureiro e Assistente Administrativo para o setor de comprar (ambos serão contratados mediante concurso público).

Entre os principais objetivos da mudança está uma maior agilidade no momento de apresentar a prestação de contas do Legislativo. Nos últimos anos, alguns presidentes receberam apontamentos em função da demora.

APL mapeia o “Vale dos Alimentos”

O Arranjo Produtivo Local (APL) Bebidas e Alimentos do Vale do Taquari anuncia um evento no dia 24 de abril, entre 14h e 17h, no Auditório do Sesc Lajeado. A entrada é gratuita. O objetivo do encontro é apresentar as características do “Vale dos Alimentos”, conferir as principais tendências, informações e direcionamento para o setor. Para tal, o grupo vai divulgar o resultado de uma pesquisa coordenada por Jankel Dal’Osto realizada com 163 empresas de 36 cidades da região. Além disso, Emílio Beltrami apresenta o foresight de A&B da região, e Roger Klafke ministra palestra sobre as oportunidades de negócios para as foodtech.

Lajeado em evidência

O estande do Pro_Move Lajeado no Gramado Summit foi um sucesso de público e interação. O espaço criado para gerar novas conexões atingiu em cheio o propósito e as mesas e ferramentas disponíveis foram muito disputadas pelo público presente. Foi um excelente movimento orquestrado pela Secretaria de Desenvolvimento

TIRO

• O Ministério Público de Estrela pediu o arquivamento de uma denúncia do vereador Volnei Zancanaro (UB) contra a Empresa Pública Logística Estrela (E-Log). O parlamentar questionava o manejo de itens do porto que seriam do governo federal. E, conforme decisão do MP, “não restam indícios mínimos de prática de ato improbo”. Ou seja, não há ilegalidade no processo.

• A V Gincana Arroio do Meio, um dos mais tradicionais eventos do município, ocorre de 9 a 11 de junho, na Rua de Eventos e Praça Flores da Cunha.

• O governo de Lajeado realizou um novo levantamento sobre os mais de 1,6 mil imóveis públicos (entre praças, ruas, escolas, parques, prédios, APPs, áreas de mato e até banhados). E, conforme a análise, o número de bens negociáveis não chegaria a 300.

• Em Lajeado, o vereador Lorival Silveira (PP) iniciou um movimento interno para suspender o uso da motocicleta da Stacione Rotativo. Ele questiona a legalidade de eventuais multas aplicadas pelo equipamento. Nessa semana, o parlamento recebeu um ofício de outubro de 2020. No documento, enviado à Stacione, o Coordenador de Trânsito, Vinícius Renner, determinou a suspensão do uso da motocicleta para “desconto de crédito ou cobrança junto ao estacionamento rotativo”.

• Em Estrela, as despesas com pessoal em 2022 chegaram a R$ 65,8 milhões. Há 20 anos, o montante era de R$ 8,1 milhões. Por outro lado, a atual administração municipal gastou (até o momento) em média 38,25% do orçamento com tais despesas. É a melhor média desde 2002.

• Também em Estrela, está agendada para hoje a inauguração do asfalto da Estrada Geral de Linha Wink. Uma obra realizada em parceria com o governo municipal de Teutônia.

• O governo de Encantado já iniciou a Campanha do Agasalho 2023. E isso precisa inspirar diversas outras administrações municipais. E logo.

Econômico, Turismo e Agricultura (Sedetag), especialmente nas pessoas do titular da pasta, André Bücker, e da diretora de

Inovação, Mariela Portz. O desafio, desde sempre, é fazer com que todo essa movimentação reverbere em oportunidades e soluções à comunidade lajeadense. Para isso, também é preciso maior empenho no momento de se comunicar com os contribuintes. Um desafio ao setor de comunicação da prefeitura.

4 | A HORA Fim de semana, 15 e 16 abril 2023
FILIPE FALEIRO

Do you speak English? OS ESTUDANTES DO GA SIM!

Apresentado à comunidade de Lajeado em 2022, o Projeto Bilíngue do Centro de Educação Básica Gustavo Adolfo foi ampliado mais rapidamente do que o esperado. Tanto é que a prática de conversação já está difundida no cotidiano do GA. Um bom exemplo foi o Culto de Páscoa, realizado na terça-feira (4), cantado e lido integralmente em inglês, com tradução simultânea.

No GA, o modelo funciona com dupla docência simultânea, focada na escuta (Listening) e fala (Speaking). De acordo com Leonardo Menegotto Braun, professor do 4º ano do GA, além de ministrar a conversação de língua adicional, o segundo professor auxilia o tempo todo, já que também trabalha todas as disciplinas, mas em inglês. “A ideia é que eles não sintam algo como ‘esse momento é português e aquele momento é inglês’. A língua adicional é contínua”, explica.

Enquanto isso, a professora Vanessa Possamai Comel, que atua ao lado de Menegotto no 4º ano, aponta o quanto os estudantes estão avançando. “Como eles tiveram o primeiro contato em 2022, perderam o receio de lidar com o novo idioma. Por exemplo, há comandos da nossa parte que sempre são em inglês, como pedido para ir ao banheiro, tomar água, entre outros”, avalia.

Já Alberto Kronbauer, de nove anos, com a inclusão do Ensino Bilíngue, se sente se guro ao ponto de, segundo ele, conversar normalmente com a professora de inglês. “Tenho me adaptado bem ao formato. Gos to de matemática e nas aulas parece que estamos em outro país”, brinca. De acordo com Wiethölter, depois de ser implementado no Nível III da Educação In fantil (5 anos) e nos três primeiros anos do Ensino Fundamental, a iniciativa chegou ao 4º ano. “Esses alunos, que tiveram contato com o formato em 2022, hoje estão no 4º ano com a mesma metodologia bilíngue. Para isso, o GA conta com 17 professores de língua inglesa”, conta.

Segundo o diretor Edson Wiethölter, as interações em língua inglesa se tornaram naturais em toda a instituição, principalmente entre os mais novos. “É normal passar por um aluno e ele me saudar com um ‘hello, principal’. E já há crianças cujas famílias procuraram o projeto do GA sabendo do ensino bilíngue, pois esses jovens já eram

A experiência dos alunos

A aluna do 4º ano, Valentina Spohr, confirma essa dinâmica e comemora a possibilidade de ter essa integração proposta pelo projeto. Afinal, ainda que jovem, ela já projeta o desejo de fazer intercâmbio e estudar em outros países. Além disso, ela celebra os momentos monolíngues. “Esse momento é muito divertido, porque fazemos brincadeiras em inglês. A cada semana eu aprendo muitas palavras novas”, conta.

Formar para o mundo contemporâne o

O Projeto Bilíngue é fruto de um processo iniciado ainda em 2017, com o projeto Ênfase em Línguas, implementado no Ensino Médio. Nessa jornada, foi desenvolvido uma metodologia voltada às séries iniciais, que contempla 22h aula por semana. “Queremos criar um bioma onde as crianças constituam um vocabulário da língua adicional. Não nos preocupamos, no primeiro momento, com leitura e escrita. Queremos que eles falem, entendam e se comuniquem em inglês”, conclui o diretor Wiethölter.

A HORA | 5 Fim de semana, 15 e 16 abril 2023
ALBERTO KRONBAUER ALUNO DO 4º ANO.
Produzido por
Acompanhe o GA nas redes sociais: @gustavoadolfolajeado
Apresentado por

365 VEZES NO VALE

365vezesnovaledotaquari@gmail.com

FÁBIO KUHN

Villa Jena cria pedaço da Alemanha em Santa Clara do

Sul

DICA da semana

A TerraTrips Aventuras programa a 1ª Caminhada Travessia Morro Gaúcho/Morro São José. Serão 12 quilômetros de caminhada rural de dificuldade moderada. O evento ocorre às 13h do dia 7 de maio. Custo de apenas R$ 40, mais dois quilos de alimentos. Mais informações: (55) 98418-0070 (com Douglas).

Tomar um chá em uma residência centenária, desbravar uma trilha na mata ou pousar para um ensaio fotográfico em ambientes naturais. Essas são atrações na Villa Jena, complexo turístico que se ergue em Sampaio, interior de

O projeto iniciou com a restauração do antigo salão de festas da família Konig. Com 120 anos, a imponente residência manteve os detalhes arquitetônicos e estilo enxaimel. O ponto turístico se completa com espaços para fotografias, ambientes na natureza e um balanço gigante.

No verão, o atrativo é a trilha do Açaí, caminhada de três quilômetros até árvores em extinção que produzem o fruto raro na região. Já no inverno, dica é saborear o chá sob agendamento com bolos feitos de receitas germânicas.

O nome Villa Jena vem de uma cidade turística da Alemanha parecida geograficamente com Santa Clara do Sul. No QR Code ao lado, temos um vídeo completo desse destino.

Bazar da Villa

Em constante transformação, o ponto turístico realiza uma série de eventos temáticos. Novidade para o dia 6 de maio será o Bazar da Villa alusivo ao Dia das Mães. Além de passar um dia agradável na Villa Jena, o turista terá oportunidade de adquirir um presente ideal. Haverá venda de utilidades domésticas em vidro com preços especiais e artesanato local, tudo relembrando o comércio do passado.

As portas da Villa Jena estarão abertas das 9h às 16h. Oportunidade única para conhecer esse ponto turístico com inspiração alemã.

@djonikirsten

Para marcar o aniversário de Paverama, celebrado nessa quinta-feira, apresentamos a Cascata da Cabriúva sob o olhar do Djoni Kirsten. A queda de água se tornou cartão-postal depois de estampar um dos calendários do município na década de 90.

Assista a um vídeo sobre a Villa Jena no nosso canal

Use a #365_vezes_no_vale e compartilhe as belezas da região conosco!

6 | A HORA Fim de semana, 15 e 16 abril 2023
• DICA • DICA • DICA • DICA • DICA • DICA • DICA • DICA • DICA • DICA •
Casa centenária se tornou referência da Villa Jena por manter viva a história da colonização alemã em Santa Clara Santa Clara do Sul. Ponto turístico tem inúmeros ambientes decorados, ideais para fotografias

Comitê define medidas de segurança nas escolas

Câmeras em ruas próximas às instituições, reforço na contratação de vigilantes, parceria com polícias e controle de acesso nos colégios estão entre as estratégias para coibir ações criminosas

Ações anunciadas:

· Criação do Comitê de Segurança Escolar para analisar situações atípicas que coloquem em risco a segurança nas escolas;

· Reforço de patrulhas escolares pelo Departamento de Trânsito, Brigada Militar e Polícia Civil;

· Equipes diretivas reforçaram cuidados com entrada nas escolas, movimentação no entorno e situações dentro do ambiente escolar;

· Proibida a entrada de estranhos nas escolas da rede municipal;

LAJEADO

Três fatos nas últimas semanas elevaram a sensação de insegurança na cidade. É o que afirma o prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo. Primeiro foram as ameaças escritas em banheiros de dois colégios. Depois o assassinato de um homem ligado a um grupo criminoso. Por fim, o massacre em Blumenau.

Esses episódios, em um espaço de dois dias, provocaram uma reação em cadeia na comunidade. Na avaliação do chefe do Executivo, houve uma crescente sensação de pânico, muito motivada por mensagens compartilhadas em grupos de WhatsApp. Como resposta imediata, foram adotadas medidas de mais patrulhamentos e contatos diretos com as escolas.

Como forma de manter essa vigilância, a administração municipal junto com demais órgãos de segurança e de educação formou um gabinete de segurança escolar. As primeiras medidas foram anunciadas na tarde dessa sexta-feira.

Passam pelo aumento nos pontos de monitoramento por câmeras. Oito serão instaladas nas próximas três semanas em ruas próximas a colégios da cidade, afirma o secretário de Segurança Pública, Paulo Locatelli. “As imagens serão espelhadas direto na central de monitoramento da Brigada Militar”, afirma.

Executivo apresentou na tarde dessa sexta-feira medidas previstas para aumentar a vigilância nos ambientes escolares. Em um primeiro momento, ações serão na rede municipal. Prefeito Caumo deixou em aberto a possibilidade de incluir escolas estaduais e particulares

Também está em estudo a instalação desses equipamentos em áreas internas das escolas. A secretária de Educação, Adriana Vetorello, conta que o município verifica como será esse investimento. Passam pelo tipo de contrato, há possibilidade de um circuito para gravação ou mesmo de um contrato com alguma empresa especializada em vigilância.

Somam-se ainda a restrição de entrada nas escolas e identificação de visitantes; treinamento de profissionais sobre medidas de segurança; reuniões com os pais para tranquilizar a comunidade escolar; equipe para monitorar redes sociais; e a criação de um canal direto para receber informações sobre fatos atípicos nos colégios.

De acordo com a secretária Adriana, todos os colégios da rede municipal possuem um protocolo voltado à segurança, inclusive com programas feitos em parceiras com órgãos de Segurança, como o Proerd e o policiamento comunitário.

O gabinete de segurança foi

criado nesta semana e prevê encontros periódicos para avaliar a efetividade das medidas e a possibilidade de acrescentar estratégias para coibir episódios de violência.

A rede municipal de Lajeado é composta por 24 Escolas de Educação Infantil (EMEIs), 18 Escolas de Ensino Fundamental (EMEFs) e seis Projetos Vida, com um total de 9.819 alunos matriculados.

Monitoramento das redes sociais

Conforme o prefeito Marcelo Caumo, desde a chegada das primeiras informações de ameaças em escolas da cidade, todas as forças públicas se mobilizaram para avaliar se havia um risco em potencial. Viaturas tanto da Brigada Militar quanto da Polícia Civil foram para as imediações, tanto em um trabalho de prevenção quanto de apuração dos fatos.

“Muito desse medo foi criado por áudios e mensagens espalhadas pela internet. Pedimos a comunidade não compartilhar. Isso mais prejudica do que ajuda”. De acordo com ele, em momentos de crise, o setor público precisa adotar medidas pontuais. “A escola precisa ser o lugar mais seguro da cidade. Por vezes, é mais seguro do que a própria casa da criança. Nossa rede de proteção está atenta e estamos mobilizados para atuar em qualquer circunstância.”

Dentro do comitê, policiais militares e civis, junto com a secretaria de Segurança Pública do município, criaram um canal de monitoramento das redes sociais. Conforme o secretário Paulo Locatelli, essa inteligência será responsável por juntar possíveis mensagens de risco, com questões envolvendo discurso de ódio e ameaças. O que não for possível reconhecer dentro desse grupo, será levado para análise dos softwares existentes em corporações públicas, como a própria Polícia Federal.

· Treinamento de equipes e servidores para atuar em situações de risco;

· Formação de uma Força

Tarefa Regional da Polícia Civil, encarregada de investigar especificamente casos envolvendo denúncias de violência e ameaças no ambiente escolar;

· Setor de investigação e inteligência policial regional integrado com o setor estadual e federal, especialmente voltado ao monitoramento de redes sociais.

Resposta do setor público visa garantir mais tranquilidade às famílias e também restringir riscos de violência nas instituições de ensino

A HORA | 7 Fim de semana, 15 e 16 abril 2023
Filipe Faleiro filipe@grupoahora.net.br
“A escola precisa ser o lugar mais seguro da cidade”
FILIPE FALEIRO FILIPE FALEIRO/ARQUIVO

Reunião-almoço da Cacis aborda perspectivas econômicas

Economista afirma que o Brasil está em boa situação na comparação com outros países emergentes, mas que a economia passa por um “ajuste cíclico”. Em nível internacional, ele vê a China superar os Estados Unidos como maior potência mundial

ESTRELA

ACâmara de Comércio, Indústria, Serviços e Agronegócio (Cacis) de Estrela promoveu nessa sexta-feira, 14, a segunda reunião-almoço no ano. O evento foi alusivo à campanha do Dia Nacional do Associativismo, a ser comemorado no dia 30 de abril. A palestra teve o tema “Cenários Econômicos e Perspectivas para a Economia”, com o economista-chefe do Sicredi, André Nunes de Nunes.

O foco inicial foi no contexto internacional, onde ele mencionou a inflação elevada em países desenvolvidos, assim como as altas taxas de juros, em especial nos Estados Unidos. “A elevação da taxa de juros tem, historicamente, sido acompanhada por períodos de recessão”, explicou. Para ele, o conflito entre Rússia e Ucrânia aparece como fator de instabilidade econômica e política.

Na análise, ele afirmou que o mundo vive um momento de “eclipse econômico”, onde a economia da China ultrapassa a dos Estados Unidos como a maior do planeta. “Teremos várias transformações, não só agora, como nos próximos anos”, disse.

Situação brasileira

No âmbito nacional, Nunes comentou que o Brasil vive um “ajuste” depois de um crescimento posterior à recuperação da pandemia. “Foi uma fase muito intensa, com a diminuição da atividade, com o ‘fique em casa’, um retorno muito rápido. Os economistas dizem que é um ajuste cíclico da economia.”

Ele acrescentou que a tendência é de redução na produção industrial e no volume de vendas no comércio e serviços em 2023, mas que isso não se trata de uma crise. “Vamos crescer cerca de 1% neste ano, cerca de 1,5% no ano que vem, mas é um momento de maior acomodação”, projetou o economista. Para o economista, essa rápida melhora possibilitou forte queda no desemprego, mas não espera que o cenário se mantenha neste ano. “A massa de rendimentos deverá crescer mais devagar, o que terá impacto sobre o consumo das famílias.”

Cenário político

Nunes também abordou aspectos políticos relacionados à economia. “Estamos com dificuldade de gerar confiança, sobre como o país vai conduzir as finanças públicas e como será o endividamento do Brasil no futuro.” O economista citou o debate sobre o arcabouço fiscal e a capacidade de estabilizar a dívida, com a perspectiva da redução da taxa de juros.

Comparação com emergentes

Por fim, o palestrante fez uma analogia do Brasil em relação a outros países de mesmo porte. “Estamos melhores no relativo. Países do leste europeu, do sudeste asiático, ficaram com uma perspectiva pior, assim como alguns da América Latina. Isso nos dá uma perspectiva que, se fizermos o tema de casa, temos tudo para continuar em um rumo de crescimento”, concluiu.

8 | A HORA Fim de semana, 15 e 16 abril 2023
Encontro no Estrela Palace Hotel reuniu mais de 100 pessoas, entre associados da Cacis e autoridades DIVULGAÇÃO

Ser sim

Em futebol se ganha, se perde ou se empata, não tem outra alternativa. O meu greminho faturou mais um campeonato, que não pode ser resumido a um simples (e talvez questionável) pênalti. Aí teríamos que questionar também a anulação de um belo gol aos 10 minutos da prorrogação. Juiz tá aí pra avaliar e decidir, e eu respeito. É ele que está controlando o jogo dentro das quatro linhas com as veias pulsando, não sou eu como mero torcedor.

Top Of Mind

Várias marcas da região foram destacadas nessa última edição do evento Top of Mind, promovido pelo Jornal do Comércio. Algumas já são merecidamente tradicionais vencedoras, dessa vez destaco a marca Mu-Mu, hoje sob a guarda da Neugebauer.

Já deve ter uns 50 anos e continua muito bem lembrada pelo público consumidor. Lembram do tempo em que foi lançada?

Novas fontes

Pelo que aconteceu ao longo de todo o jogo, considero que o placar mais justo seria 2x1 a favor do Grêmio. O Caxias deu um baita sufoco na dupla Gre-Nal, um ¨bafo na nuca¨como diz o Cumpádi Belarmino.

O S.E.R. Caxias foi muito bem na parada! Assim como o seu principal patrocinador, a rede SIM. Que vem crescendo sólida e sistematicamente com importantes investimentos, inclusive aqui na região.

Bem-vindos a bordo!

MARCOS FRANK ARTIGO

O país da mentira

Fiquei sabendo das articulações para a implantação do Instituto Liberal dos Vales. Boa iniciativa! Todas as respeitáveis correntes de opinião da sociedade devem ter suas respectivas e fortes vertentes também por aqui, para irrigar veios de pensamento e adubar ideias. Que cresça e apareça!

LIVRE PENSAR

O primeiro passo é o mais importante, e exige coragem. Os demais exigem disciplina. (autoria incerta)

A última martelada

Com placas em quase todas as entradas principais de cidades, tipo ¨Arroio do Meio Tem Mu-Mu!¨. Virou até uma expressão popularesca à época: ¨Pô, meu, tu só quer Mu-Mu?¨.

Belo produto, belo marketing e bela empresa. Destaque merecido.

Falando em doçuras

A Florestal Alimentos engatilhou um patrocínio interessante com as ¨lives¨ do Guri de Uruguaiana, promovendo seus candies, tipo as balinhas Brazilian Coffee e as do Coração.

E entre Mints e balas de goma, a Docile marcou presença do

Gramado Summit.

Não custa lembrar que a tradição regional em candies de qualidade já é mais que centenária, vem desde os tempos em que a Haenssgen era Fábrica Natal.

Doce Vale.

Já viram quebrador manual de pedra trabalhando, inclusive de paralelepípedos, nos tempos de antigamente? Eram centenas de marteladas com talhadeira, uma depois da outra. Quando a última martelada formatava o bloco de rocha pra ser aproveitado parecia ser a mais importante. Na real, todas foram necessárias, desde a primeira.

SAIDEIRA

Nôna pro nôno:

- O que tu fazer hoje?

- Nada.

- Mas tu já não fez isso ontem?

- Sim, mas não gosto de deixar nada pela metade.

Era uma vez um país muito grande e muito rico, onde as pessoas gostavam de mentir. A mentira, como se sabe, faz mal para o nariz e também fazia mal para o tal país, pois ninguém mais sabia se as coisas eram finalmente para valer, ou se eram apenas mais uma mentira.

Uma comissão de notáveis e juristas decidiu, então, que providências urgentes deveriam ser tomadas e criou um programa para eliminação da mentira chamado pomposamente de MENTIRA ZERO.

A primeira regra consistia em olhar sério para o mentiroso, o que por si só já desmascarava os menos hábeis. Havia, porém, mentirosos que não só ficavam sérios como ainda ficavam furiosos ameaçando processar a tudo e a todos. Chegou-se a pensar em usar fios de bigode como um símbolo de estar dizendo a verdade, mas tal ideia foi logo abandonada por pressão das mulheres e dos imberbes.

Na falta de coisa melhor, optou-se pelos juramentos. O sujeito, além de fazer cara séria jurava por algo, geralmente por deus. Tal proposta funcionou bem com os crentes e carolas que temiam uma intervenção divina. Como, no entanto alguns ateus e criaturas menos espiritualizadas ainda insistissem em mentir, começou-se a exigir como garantia da verdade seres mais terrenos.

Iniciaram aí os juramentos pelo pai, pela mãe e até pelos filhos. Em alguns casos mais dramáticos jurava-se até pela família toda.

Porém, tal abordagem, como era de se esperar, não surtiu o efeito desejado, pois foram relatados casos de pessoas que juravam, rejuravam e até trijuravam. Mesmo assim, tal costume foi utilizado por muitos anos, e funcionava mais ou menos assim: as pessoas começavam listando uma longa série de entes pelos quais juravam e após alguns minutos a conversa, já com as devidas certificações, fluía.

Um dia, no entanto, uma terrível descoberta abalou a nação. Ficou comprovado que cruzar os dedos desfazia o efeito do juramento e liberava a pessoa para mentir. Algumas correntes mais radicais diziam que cruzar qualquer parte do corpo, inclusive as pernas, quebrava o juramento. Dizer a verdade passou a exigir um ritual demoradíssimo, pois as pessoas além de jurar tinham de mostrar as mãos, os pés e as pernas para seu interlocutor. Tal método, apesar de pouco prático, era utilizado comumente, até que o progresso se encarregou de torná-lo obsoleto.

Surgiram o telefone, o rádio e a televisão, que prometiam encurtar as distâncias entre as pessoas mas traziam em seu âmago uma questão irresolvível: era impossível verificar se as pessoas que usavam tais descobertas não utilizavam algum estratagema para mentir.

Criou-se então o hábito de jurar por escrito. Escrevia-se numa folha de papel o juramento e todos acreditavam, menos os céticos que exigiam testemunhas e os mais céticos ainda que exigiam reconhecimento de firma em cartório.

Não se sabe se o método funcionou bem, pois as últimas notícias do tal país dão conta que nunca se mentiu tanto como agora.

A HORA | 9 Fim de semana, 15 e 16 abril 2023
Era uma vez um país muito grande e muito rico, onde as pessoas gostavam de mentir”
“Ninguém é dono da verdade, mas a mentira tem acionistas a beça.” Millôr Fernandes
UMAS
& OUTRAS

Iniciativa visa transformar antigo cemitério em memorial

Local ficou conhecido pelo sepultamento de combatentes da Revolução Federalista e, hoje, recebe estudo para recuperar a história que remonta ao fim do século 19

SÉRIO

Das cruzes de madeira indicando locais de sepultamento, hoje, só restam os vestígios no antigo cemitério de Sério. Conhecido como Cemitério da Cruzinha, o espaço foi palco de passagens da Revolução Federalista de 1893, mas perdeu sua identidade ao longo do tempo. Agora, uma parceria entre município e Univates resgata o contexto histórico da localidade para a construção de um memorial. Antes mesmo da revolução, aquele espaço coberto por natureza à beira da estrada era onde se enterravam pessoas com pouco

O combate de Quatro-Léguas

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- O combate em Boqueirão do Leão ocorrido nos dias 6, 7 e 8 de agosto de 1894 colocou de um lado os ervateiros serranos maragatos de Zeca Ferreira e, de outro, os republicanos comandados por Antônio Carlos Chachá Pereira.

Por isso se criou uma referência forte com a cidade. Os moradores de regiões próximas se referiam a Sério como Picada Cruzinha, chamando o local pelo nome do cemitério”

IVAN HENZ PRESIDENTE DA CÂMARA DE VEREADORES

poder aquisitivo, que não tinham familiares, não eram associados à Igreja ou não possuíam assistência. Mais tarde, com a Febre Amarela, o local passou por superlotação. Os moradores mais antigos contam que o espaço chegou a ter quase 300 túmulos.

Diácono da Paróquia São José, Antonio Lazzari conta que este era o único cemitério da cidade por muitos anos, mas há mais de quatro décadas não é utilizado. Mais

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tarde, foi criado o cemitério central da cidade, onde ocorrem os sepultamentos hoje.

De Cruzinha a Sério

A professora Ilsi Maria Schons Mattei possui registros desta história nos livros "Resgatando a História de Sério", de 2000, e “De Cruzinha a Sério”, de 2012. Por décadas, ela lecionou em escolas do município, até que surgiu a

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Estrada Serrana

- Chegaram a QuatroLéguas, Boqueirão do Leão, as tropas maragatas, vencidas na batalha de Passo Fundo (Pulador), com muitos feridos. Os 300 combatentes estavam escondidos entre árvores e arbustos e surpreenderam as tropas republicanas.

- Os republicanos, sabendo da derrota dos maragatos em Passo Fundo, resolveram aniquilar o exército ainda cambaleante dos maragatos e saíram de Santa Cruz do Sul com seus 700 homens.

curiosidade pelos fatos da cidade.

“Eu queria saber mais e poder transmitir mais esses acontecimentos. Mas não foi fácil, porque temos que ter muita responsabilidade no que escrevemos”, destaca.

Em sua pesquisa, ela relata que há duas versões sobre as origens do Cemitério da Cruzinha. Uma delas afirmava que o nome surgiu quando os soldados do império abriam a grande estrada de Soledade rumo ao Rio Taquari. Alguns soldados passavam por enfermidades e morriam. Eram enterrados, então, à beira da estrada, deixando assinalado o local da sepultura com cruzes de madeira.

Outra versão diz que o local servia como refúgio de combatentes envolvidos nas lutas da Revolução Federalista de 1893. Acredita-se que os feridos que morriam nos conflitos eram enterrados junto aos demais corpos no cemitério que, de forma improvisada, foi aumentando.

As cruzes de madeira

Um dos combates da revolução foi o de Quatro-Léguas, em Boqueirão do Leão, ocorrido nos dias 6, 7 e 8 de agosto de 1894. De um lado, estavam os ervateiros serranos maragatos e, de outro, os republicanos.

O conflito se deu depois que os federalistas, ou maragatos, perderam uma batalha em Passo Fundo e, com muitos feridos, chegaram a

- Os mais dos dois morriam assinalavam cruzes. Por ficou conhecida Cruzinha.

Sério

Cruzeiro do Sul

É difícil dizer quem está enterrado ali, porque esse cemitério, depois dos federalistas terem sepultado algumas pessoas, começou a ser utilizado pela comunidade também para sepultar seus entes”

Quatro-Léguas. Os republicados, sabendo do conflito perdido, quiseram atacar as tropas debilitadas dos adversários, mas foram surpreendidos pelos soldados federalistas, avisados do plano.

O combate resultou em uma batalha violenta. Muitos dos feridos dos dois lados da revolução morreram pelo caminho e foram enterrados no Cemitério da Cruzinha, que ficava na chamada “Estrada Serrana”, por onde os combatentes passavam. Mais tarde, alguns dos corpos foram retirados do cemitério e enviados às famílias dos combatentes.

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Boqueirão do Leão Marques de Souza Santa Cruz do Sul ILSI MARIA SCHONS MATTEI ESCRITORA
Eu queria saber mais e poder transmitir mais esses acontecimentos. Mas não foi fácil, porque temos que ter muita responsabilidade no que escrevemos”
MOISÉS SIDNEI DE FREITAS PREFEITO DE SÉRIO Escritora Ilsi Mattei relatou as origens do cemitério da localidade no livro “De Cruzinha a Sério”
NA
BIBIANA FALEIRO
ROTA DA REVOLUÇÃO

gravemente feridos, lados do combate, pelo caminho, onde assinalavam as sepulturas com Por isso a localidade conhecida como Cruzinha.

- Os republicanos foram atacados pelos federalistas e o comandante dividiu seus soldados em dois grupos. Um seguiu de volta para Santa Cruz e o outro, o mais castigado, retornou pelo trilho que ficou conhecido como “Estrada Serrana”, que passava por Cruzinha, que depois seria a Vila Sério

O início

De acordo com o professor e historiador José Alfredo Schierholt, Cruzinha foi a primeira denominação da antiga Estrada Serrana e do morro e linha colonial entre Sete de Setembro e Sério.

Devido à proximidade do centro da cidade, Cruzinha foi a primeira denominação da Vila Sério. O historiador acredita que a primeira menção documentada e histórica de Cruzinha tenha sido as memórias de Miguel Raymundo Schauren, intituladas Aus Grossvaters Zeiten, contadas pelo sogro João Francisco Alves, personagem da Revolução Federalista e que estão sendo traduzidas do alemão gótico pelo escritor Wolfgang Hans Collischonn.

Homenagem

“Por isso se criou uma referência forte com a cidade. Inclusive, os moradores de regiões próximas se referiam a Sério como Picada Cruzinha, chamando o local pelo nome do cemitério”, conta o presidente da Câmara de Vereadores, Ivan Henz. Por isso, em 2017, ele sugeriu, por meio do vereador Tiago Arioti, a recuperação do espaço. Na época, ele identificou que o terreno pertencente à prefeitura estava sendo utilizado como potreiro.

Ainda naquele ano, Henz foi atrás da documentação e de pessoas que pudessem auxiliar na delimitação do espaço. “Depois disso

começamos uma conversa com as pessoas da comunidade, perguntando se lembravam de pessoas que foram enterradas e qual a his-

Cruzinha foi a primeira denominação da antiga Estrada Serrana e do morro e linha colonial entre Sete de Setembro e Sério. Devido à proximidade do centro da cidade, Cruzinha foi a primeira denominação da Vila Sério

tória do cemitério”, recorda.

O levantamento foi apresentado ao Poder Público e, com a nova administração, surgiu a ideia de iniciar o estudo com a Univates. Depois disso, será feito o cercamento e embelezamento do local. A ideia é fazer um memorial com uma placa que resgata nomes de pessoas e a história do cemitério.

“É difícil dizer quem está enterrado ali, porque esse cemitério, depois dos federalistas terem sepultado algumas pessoas, começou a ser utilizado pela comunidade também para sepultar seus entes”, comenta o prefeito Moisés Sidnei de Freitas.

Pesquisas

A parceria do Centro de Memória do Museu Ciências da Univates com o município resulta em um trabalho de pesquisa histórica. O projeto consiste em contextualizar as informações do Cemitério da Cruzinha. “Quando e porque teria começado, quem foi sepultado neste local e qual o significado deste espaço para o município”, destaca a historiadora Patrícia Schneider.

Para o trabalho, os pesquisadores buscam associar informações dos documentos históricos com relatos de pessoas da comunidade. “Com as informações, é montado o processo da história do local, sempre contextualizado com o cenário à sua volta”, ressalta Patrícia. A equipe que executa o projeto é composta também pelos historiadores Neli T. G. Machado e Marcos Rogério Kreutz.

Com as informações, é montado o processo da história do local, sempre contextualizado com o cenário à sua volta”

Até o momento, foram consultados os registros das igrejas, prefeitura, câmara de vereadores, jornais, cartórios e outras instituições. De acordo com Patrícia, foi descoberto que o cemitério surgiu no final do século 19, utilizado ao longo do período pelos moradores da localidade. Os detalhes da pesquisa serão apresentados em maio deste ano em um dossiê histórico.

A HORA | 11 Fim de semana, 15 e 16 abril 2023
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Estrela Taquari PATRÍCIA SCHNEIDER HISTORIADORA
MARCELO JOEL MORSCHELL
Diácono da Paróquia São José conta que os primeiros habitantes eram enterrados no local. Hoje, espaço possui apenas vestígios dos túmulos Pesquisas são feitas pelo Centro de Memória do Museu Ciências da Univates

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os

Reação em Cadeia volta aos palcos após seis anos

Restam poucos ingressos para o show da banda que se tornou um dos grandes nomes do rock gaúcho. Bilhetes podem ser adquiridos na internet ou no Teatro Univates

LAJEADO

Com repertório que mistura clássicos e lançamentos, a banda Reação em Cadeia se apresenta no Teatro Univates, neste sábado, 15, a partir das 21h. Expoente do rock gaúcho, o grupo volta aos palcos depois de seis anos.

Juntam-se ao vocalista Jonathan Dörr na nova fase da banda, os músicos Thissi Bergmann, Elias Frenzel, Eduardo “Panda” Petry e Tiago Medeiros. Formada em 1999, a banda emplacou canções

Valores do show

Plateia Platinum Valor único: R$ 120

Plateia Baixa Ingresso inteiro – R$ 110 Ingresso em meia-entrada R$ 55

Show ocorre neste sábado, 15, às 21h, em Lajeado

Plateia Alta Ingresso inteiro – R$ 90 Ingresso em meia-entrada R$ 45 Mezanino Ingresso inteiro – R$ 80 Ingresso em meia-entrada R$ 40

Próximas atrações no Teatro Univates

23/04, às 20h - Classics com Maurício Manieri

12/05, às 21h - Bee Gees Immortality

27/05, às 21h - Queen Celebration em: Greatest Hits Tour

13/05, às 20h - Cris Pereira: De Borracha à Bombacha

14/06, às 20h30 - CPM 22

nos anos 2000, como Me Odeie, Eu Não Pertenço a Você, Espero, Estou Melhor, Quase Amor, Os Dias, entre outros. O projeto chegou ao fim em 2016.

O retorno oficial ocorreu no pal-

co de um dos maiores festivais de música do Brasil, o Planeta Atlântida. A partir dessa apresentação, a Reação voltou à estrada por todo o País, incluindo Lajeado. A coordenadora do Setor de Cultura e Eventos da Univates, Mariana Heemann Betti informa que restam poucos ingressos.

Os bilhetes podem ser adquiridos no ponto de venda presencial da Univates, na Biblioteca Univates, e pelo site da Blueticket. O horário de atendimento da Biblioteca é de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h30min, sem fechar ao meio-dia, e aos sábados, das 8h às 12h. O evento tem apoio do Grupo A Hora.

14 | A HORA Fim de semana, 15 e 16 abril 2023
DIVULGAÇÃO

APÓS A PÁSCOA, COMPETIÇÕES RETORNAM NOS

CLUBES SOCIAIS

GAUCHÃO SÉRIE A2

NOVA TENTATIVA DE VOLTAR À ELITE

Jogos iniciam às 12h15min e movimentam 64

equipes neste sábado

Se as condições climáticas permitirem, a bola voltará a rolar nos clubes sociais do Vale do Taquari. Serão 32 partidas no CTC, Sete e Soges, com os jogos iniciando a partir das 12h15min.

Sete equipes buscam a primeira vitória na Copa Soges/Sicredi. Na primeira divisão, o destaque fica para Sombras e Demonhos Jr. Enquanto o primeiro ainda não pontuou, o segundo vem de dois empates.

Outro time que ainda pontuou é o Super 10 que enfrenta o SPC.

Na segunda divisão, Os Kururus NC, Tsunami, Celtic e Estrelas do Futuro ainda não venceram no certame.

CTC

A Copa CTC/Construtora Diamond de futebol terá jogos apenas na primeira e segunda divisão. Na elite o destaque fica para o clássico entre Smurfs e EPTG, outro jogo que chama a atenção é entre Coroas Mirim e Lesionados.

SETE

A Copa Sete/C2B de Minifutebol terá a terceira rodada neste sábado. Após subirem de divisão na temporada passada, Saragossa e JéDuCa, voltam a se encontrar na elite. O jogo será às 16h10min. Na segunda divisão, as atenções se voltam para o jogo entre 100 Firula e Brothers.

AGENDADO AGENDADO

FUTEBOL

CLUBE TIRO E CAÇA - 1ª DIVISÃO

12h15min Los Charruas x Ser Sodabeb

13h15min Limitados x Aliança

14h15min 100 Pressão x Amnésia

15h15min Supérfluos x Borussia

16h15min Coroas Mirim x Lesionados

17h15min Smurfs x EPTG

Terceiro colocado nas duas últimas competições, Lajeadense disputa a segunda divisão pela quinta vez consecutiva

Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.br

Aespera para ver o Lajeadense em campo acabou.

17, Internacional Sub-20 e Passo Fundo, adversário que também está na competição.

petição foi encerrada na terceira rodada devido ao coronavírus.

EQUIPE COMPLETA

Com um mês de preparação intensa, a comissão técnica do Lajeadense comemora o fato de chegar a estreia sem nenhuma baixa. O único jogador que não está disponível é Luca Giovanella, que se recupera de uma fratura no dedo do pé ainda da passagem pelo Barcelona de Ilhéus.

Serginho deve armar o time no esquema 4-3-3. O meio-campo tem um jogador de contenção, Wellington Pará, e dois meias que chegam ao ataque, Júlio César. O ataque será formado por Ramon, que emprega velocidade e drible, Edson e Maycon Bamberg, que se alteram na referência e na ponta-direita. O time que deve entrar em campo na estreia tem: Igor; Camargo, Dadalt, Pedro e Alan Bald; Wellington Pará, Júlio César e Marquinhos; Ramon, Maycon Bamberg e Edson.

SETE DE SETEMBRO 1ª DIVISÃO

12h30min Reis/UFC x Só Pela Ceva

13h40min Cataluña x Arranca Toco/ Caninha 95

15h Os Guris da 24 x Arranca Toco/ Valecar

16h10min Saragossa x JéDuCa

17h20min Pânico x Contra Ordem

A estreia do Alviazul no Gauchão Série A2 ocorre neste sábado, às 16h, em Santa Cruz do Sul. Depois de dois anos batendo na trave com a terceira colocação, a equipe chega animada após boa pré-temporada e pretende finalmente retornar ao local de onde nunca devia ter saído. O confronto que abre a jornada rumo à elite é contra o Grêmio Bagé. O time comandado por Serginho Almeida teve um mês de preparação para, além de colocar o entrosamento em dia, ajustar o elenco para as 14 partidas iniciais válidas pela primeira fase. Foram três jogos e três vitórias na prétemporada, contra Ivo10 Sub-

A estreia, no entanto, não tem somente pontos positivos. Mesmo que seja mandante, o Lajeadense fará o jogo em Santa Cruz do Sul, no Estádio dos Eucaliptos, casa do Avenida. O clube precisa cumprir a pena de um mando de campo devido a acontecimentos da temporada passada, quando torcedores entraram no Estádio Edmundo Feix, casa do Guarani, com rojões e artefatos pirotécnicos. Nada que abale a confiança da equipe. “A estreia sempre é um jogo especial, que requer cuidados devido ao nervosismo e ansiedade. Tenho tentado trabalhar isso com a equipe, para que esqueçam a palavra estreia e foquem no bom futebol que têm apresentado. O jogo contra o Grêmio Bagé seria difícil em Lajeado também, então o fato de não ser na nossa casa acaba não mudando muita coisa”, avalia o técnico Serginho Almeida.

Esta é a quinta temporada consecutiva que o Lajeadense disputa a segunda divisão. Rebaixado em 2016, o clube caiu nas semifinais em 2017, 2021 e 2022. Em 2018 e 2019 a eliminação ocorreu nas quartas de final. Em 2020 a com-

BAGÉ RETORNA À SEGUNDA DIVISÃO

Adversário da estreia, o Grêmio Bagé retorna à segunda divisão após uma passagem pela Terceirona. Na temporada passada, conquistou o acesso com o segundo lugar. Na decisão, foi derrotado pelo Monsoon.

Time bastante físico, deve dificultar a vida do Lajeadense. O provável time titular tem: Josemar; Denis, Rambo, Dacás e Wellington; Alan, Júlio e Jean Roberto; Wallan Luan, Yan Peter e Maike.

TRANSMISSÃO DA RÁDIO A HORA

Para o torcedor que quiser acompanhar a partida no estádio, os ingressos custam R$ 30. Para quem quer acompanhar de longe, a Rádio A Hora anuncia transmissão. O Concentração inicia às 15h, e a Jornada Esportiva às 16h. Após o jogo, o Prorrogação amplia as informações, entrevistas e análise do confronto.

12h30min Xtotz United x Brocadores

13h40min SPC x Super 10

15h Interditados x Só Resenha

16h10min Sombras x Demonhos Jr

17h20min Super AFC x Galácticos

12h30min Celtic x Bud

13h40min Manguaça x Estrelas do Futuro

15h Os Kururus NC x Knecus

16h10min Cevaria x Sokanelinhas

17h20min Firma x Barcabier

A HORA | 15 Fim de semana, 15 e 16 abril 2023
FC
1ª DIVISÃO 12h15min Dínamo x La Cantera 13h15min Capitão América x Coroas Mirim D 14h15min Pampero x Four 15h15min Resenha x Nacional 16h15min Bitterflex x ADL 1411 17h15min Maragatos x Kondenados
TIRO E CAÇA - 2ª DIVISÃO 12h30min Kanxeiros x Alcatraz 13h40min Coringa x Kitufo 15h 100 Firula x Brothers 16h10min Parceria x Dinamite 17h20min Afusi x Ser Negão
DE SETEMBRO 2ª DIVISÃO SOGES 2ª DIVISÃO
SOGES
CLUBE
SETE
MINIFUTEBOL
Ezequiel Neitzke ezequiel@grupoahora.net.br Jogos ocorrem após folga de uma semana depois do feriadão de Páscoa Serginho e Bindé têm a missão de conduzir o Dense à primeira divisão CAETANO PRETTO

MARATONA DE BOSTON

CORREDORES DO VALE DISPUTAM A PROVA MAIS TRADICIONAL DO MUNDO

Cassiana Stringhini, Pedro Heatinger, Gabriel Biasibeti, Guilherme e Débora Stapenhorst estão entre os mais de 30 mil atletas que participarão da prova na segunda-feira

Prova mais antiga, famosa e tradicional do mundo, a Maratona de Boston atrai milhares de pessoas para a cidade americana todos os anos.

Parte das “Six Majors”, conjunto das seis principais corridas de longa distância do calendário anual, ocorre nesta segunda-feira, 17. Cinco atletas do Vale do Taquari conquistaram o índice necessário à participação e representam a região.

A cirurgiã-dentista de Lajeado, Cassiana Hauschild Stringhini, a “Cacá”, 33, conseguiu a classificação para Boston no ano passado ao correr a Maratona de Porto Alegre, quando completou em 3h10min20seg, subindo no pódio

uma dieta bem regrada.

A preparação para Boston foi in tensa, com treinos de três a quatro vezes por semana, com média de 50 quilômetros. Nas últimas semanas de preparação, chegou a percorrer quase 90 quilômetros. Além disso, para complementar a preparação, fazia sessões de fisioterapia a cada 15 dias e musculação. Para a prova, Cacá comenta que a expectativa é grande, pois são mais de 30 mil pessoas, entre os melhores corre dores do mundo. “Boston é a prin cipal prova do mundo, todos que estão lá de alguma forma se dedi caram para correr.”

Ela embarcou na terça-feira, 11, e retorna no dia 19 de abril. Apesar de ir sozinha aos Estados Unidos, está em um grupo de whatsapp

Gabriel Biasibetti vai para segunda Major. A primeira foi três anos atrás, em Berlim

“ESPERO ENTREGAR O MEU MELHOR”

Morador de Arroio do Meio, o gerente comercial Gabriel Biasibetti, 28, vai para a segunda Major. Três anos atrás participou da Maratona de Berlim. Para Boston, também conseguiu o índice em Porto Alegre, em 2022, quando concluiu a maratona em 2h57min.

O ciclo de treinos foi muito produtivo, apesar do forte calor nos primeiros meses de 2023. Dentro do período conseguiu evoluir, com um volume semanal que girou em torno de 70 quilômetros nesses três meses específicos de preparação.

Para ele, Boston é uma prova marcante, pois é muito concorrida, e quem participa está lá por mérito. “Espero entregar o meu melhor e obter meu recorde pessoal na maratona”, diz.

Biasibetti embarcou para a cidade americana na terça-feira, 11, e retorna no dia 20. Ele foi com os amigos Guilherme Stapenhorst, que também irá correr, e Débora,

Cacá conquistou a classificação a Boston na primeira maratona que participou, em Porto Alegre, em 2022

Ela (a maratona) ensina muita coisa que eu levo para a vida. Ela te faz ir além daquilo que tu pensa que seria teu limite.”

Estados Unidos

MAIS DE 8 MIL KM DE VIAGEM

esposa de Guilherme, ambos de Teutônia.

O atleta iniciou nas corridas em abril de 2014, em uma rústica em Arroio do Meio, na distância de 5km. Para ele, a maratona é desafiadora, principalmente pelo processo de preparação. “Ela ensina muita coisa que eu levo para a vida. Ela te faz ir além daquilo que tu pensa que seria teu limite.”

Empresário de Taquari, Pedro Heatinger, 24, iniciou no mundo das corridas direto em uma maratona, em 2021, no Rio de Janeiro, quando completou a prova em 3h13min, aos 22 anos. Pouco tempo depois correu a de Porto Alegre

16 | A HORA Fim de semana, 15 e 16 abril 2023
GABRIEL BIASIBETTI ATLETA
“É ACREDITAR EM VOCÊ ATÉ O FINAL”

Os cinco atletas do Vale viajam mais de 8 mil quilômetros para participarem da Maratona de Boston.

A MARATONA

- É disputada em 42,195 km entre as cidades de Hopkinton e Boston, no estado de Massachusetts, Estados Unidos;

- É a segunda mais antiga das maratonas, atrás apenas da maratona olímpica disputada pela primeira vez em Atenas 1896, mas a pioneira de todas as disputadas anualmente, existindo desde o ano de 1897;

- Foi a primeira a aceitar mulheres, em 1972;

- Boston está dentro das Six Majors, circuito das seis principais provas do mundo: Berlim, Boston, Chicago, Londres, Nova York e Pequim;

- Com a participação atual de mais de vinte mil atletas de diversos países, alguns dos maiores corredores da história já escreveram seu nome na prova, como os campeões olímpicos Abebe Bikila, Mamo Wolde, Ville Ritola, Gelindo Bordin, Joan Benoit e a portuguesa Rosa Mota, que com três vitórias é uma das recordistas entre as mulheres;

- O recorde de vitórias entre os homens em Boston permanece imbatível há mais de 80 anos. Entre os anos de 1911 e 1930, o norteamericano Clarence DeMar ganhou a prova por sete vezes;

- Entre as mulheres, a recordista é a queniana Catherine Ndereba, vencedora por quatro vezes entre 2000 e 2005.

A maratona é a prova preferida de Pedro Heatinger, pois para ele é necessário ter paciência, disciplina e resiliência

“É UMA PROVA QUE CARREGA SIGNIFICADO HISTÓRICO”

Esposa de Guilherme Stapenhorst, a advogada Débora Guimarães Togni Stapenhorst, 37, fará a estreia em Boston. A classificação também ocorreu em Porto Alegre, quando completou a corrida em 3h27min39seg, em junho do ano passado.

Diferente do marido, Débora teve um giro por semana menor, foram 70 quilômetros, mas considera que teve um desempenho positivo, pois treinou sem lesões e interrupções.

Como o marido já correu a prova, aproveitou as dicas para se preparar. “Sei que não é uma prova plana, então espero uma prova desafiadora, mas também bastante emocionante, pois dizem que a atmosfera da cidade durante o evento é muito especial.”

Cita que a prova é especial, pois foi a primeira corrida a aceitar oficialmente mulheres, em 1972, depois de várias correrem disfarçadas. “Além de ser uma prova tradicional, é uma prova que carrega um significado histórico, principalmente para nós mulheres.”

Cita que a medalha será um troféu especial na estante de casa.

Guilherme, Gabriel e Débora durante o treino em Boston encontraram o recordista mundial das maratonas, Eliud Kipchoge

A trajetória no esporte ini ciou aos 28 anos e a primeira maratona foi em Chicago, em 2018, quando concluiu em 3h46min02seg. Para ela, superar os próprios limites é o que motiva para correr uma prova. “A sensação de com pletar uma maratona, depois de meses trei nando e se dedicando, é muito especial.”

Débora Guimarães Togni Stapenhorst, 37, fará a estreia em Boston

“A ENERGIA DESTA PROVA É ÚNICA”

Diferente dos outros atletas que estreiam em Boston, o educador físico de Teutônia, Guilherme Stapenhorst, 36, vai para a segunda edição. Em 2017 completou a pro va em 2h49min40seg. Cita que a maratona é mais cobiçada entre os maratonistas. “É como se fosse a Copa do Mundo das Maratonas, a energia desta prova é única, todo atleta é tratado com muito respeito”, avalia.

de Stapenhorst aos 27 anos, um ano depois concluiu a primeira maratona. Para ele, correr é sempre superar as próprias marcas.

Guilherme Stapenhorst, vai para a segunda edição em Boston

e com o tempo de 2h44min42seg conquistou o pódio na categoria 20-24 anos e o índice para correr em Boston.

Para ele, participar de maratona é sempre um momento especial. “É se superar, é enfrentar o desconhecido e acreditar em você até o final, aconteça o que acontecer. É inesquecível, sempre.”

Para Boston, a preparação foi intensa, com média de 125 a 140 quilômetros corridos por semana.

Ele espera aproveitar e conhecer o clima da maratona mais antiga e famosa do mundo. “Quero bater meu recorde pessoal e me desafiar.”

Heatinger viajou nessa quinta-feira para Boston e retorna no dia 21. O atleta irá acompanhado da namorada e nutricionista Gabriela Melos, que também vai correr, porém os cinco quilômetros no sábado.

A maratona é a prova preferida do atleta, pois para ele é necessário ter paciência, disciplina e resiliência para treinar e conquistar os resultados desejados. “É uma grande batalha e negociação mental, fazendo tudo isso se tornar inesquecível, com um gosto enorme de superação e uma linha de chegada arrepiante”, relata.

Cita que o fator índice obrigatório torna a corrida ex clusiva para os melhores corre dores, no gênero e faixa etária.

“Por isso Boston se tornou tão almejada e admirada pelos atletas.”

O índice para prova foi adquiri do na Sevilla Marathon, em 2022, com o tempo de 2h34min46seg.

Durante quatro meses de trei namento, girou em média de 100km por semana. Para a pro va espera melhorar o tempo de 2017. A corrida entrou na vida

Fim de semana, 15 e 16 abril 2023
PEDRO HEATINGER ATLETA
GUILHERME STAPENHORST ATLETA
É uma grande batalha e negociação mental, fazendo tudo isso se tornar inesquecível, com um gosto enorme de superação...”
É como se fosse a Copa do Mundo das Maratonas, a energia desta prova é única, todo atleta é tratado com muito respeito.”
Boston Vale do Taquari

Aniversário de Forquetinha

Faz 27 anos que Forquetinha conquistou a sua emancipação política, quando se separou do território de Lajeado em 16 de abril de 1996. Mas o município só foi instalado de forma oficial em 2001, quando assumiram o primeiro prefeito, vice e vereadores.

A origem do nome da pequena cidade é incerta, mas a denominação é um diminutivo do rio que fica próximo à localidade, o rio Forqueta. Registros mostram que, em 1857, o alemão Ernst Ludwig Müzell media as terras que formam a atual Forquetinha. O território, na época, sob posse de Antonio Fialho de Vargas, foi dividido em lotes coloniais, que seriam vendidos aos imigrantes. Quem conta essa história é o primeiro prefeito de Forquetinha, Waldemar Richter. Entre os raros documentos históricos, Richter encontrou um registro de casamento de 1875, que ocorreu em uma casa na localidade.

A grande maioria dos imigrantes alemães se estabeleceu em Forquetinha no final da década de 1870, vindos dos Vales do Caí e Sinos (as velhas colônias) e também do atual bairro Conventos. Em 1879, o pastor Ernst Hermann Doebber veio morar em definitivo no município e, junto com ele, trouxe mais de 100 famílias.

Para a diversão, a comunidade montava estruturas de bolão em dias festivos. Além disso, por volta de 1890, um Clube de Lanceiros foi criado, tanto para esporte quanto para autodefesa

Ensino e religião

No início da colonização do território, os cultos e missas eram realizados nas casas dos pioneiros. A primeira igreja de Forquetinha foi erguida pelos evangélicos na década 1890 e, aos fundos, a primeira escola. Hoje, essa antiga estrutura ainda existe, mas a torre foi demolida, e serve de residência. Poucos metros ao lado, no cemitério luterano, foi construída uma réplica da fachada do primeiro templo religioso do município.

Richter destaca que os imigrantes tinham muito apreço pela educação, por isso, os primeiros registros de escolas datam da década de 1880 ainda, em várias localidades de Forquetinha. Dados mostram que Christoph Bauer já lecionava na sua própria casa, em Bauereck, por volta de 1885.

A luta pela emancipação

Os primeiros movimentos pela autonomia política surgiram ainda na década de 1980. Richter explica que, ao longo do

As 100 maiores empresas de Lajeado

Vinte anos atrás, as empresas do setor alimentício lideravam o ranking das 100 maiores do município. A lista levava em conta o valor adicionado fiscal de 2002. No ano passado, 2022, as empresas de alimentação também lideravam o ranking.

2002

1º - Avipal (BRF)

2º - Florestal

3º - Bebidas Fruki

4º - Companhia Minuano

5º - Imec

2022

1º - BRF

2º - Docile

3º - Companhia Minuano

4º - Florestal

5º - Atlas Brasil Calçados

Primeira Igreja Evangélica de Forquetinha, construída na década de 1890. A foto é de 1904, durante um culto festivo de Kerb

Cervejaria Storck, criada em 1937. Os colonos desenvolveram ofícios além da agricultura. A primeira cervejaria, por exemplo, data de 1890, de Pedro Rheinheimer

século XX, Lajeado instalou diversos distritos pelo município: Santa Clara do Sul, Marques de Souza e Sério. Esses distritos englobaram boa parte do território que formava a localidade de Forquetinha. Assim, na década de 1980, começou um movimento para tornar Forquetinha também um distrito e recuperar parte dessas terras, o que foi oficializado em 1987. Foi nesse momento que a comunidade percebeu a identidade própria que a localidade tinha, conta Richter. Assim, influenciados pelas demais emancipações, que ocorreram pelo Vale na década de 1990, Forquetinha também lutou pela sua autonomia.

No dia 16 de abril de 1996, outros três municípios comemoram sua emancipação: Canudos do Vale, Westfália e Coqueiro Baixo. Na próxima semana, a Coluna Memórias trará um pouco da história dessas localidades.

Sábado é

Dia Mundial da Arte

Dia Mundial do Desenhista

Dia Nacional da Conservação do Solo Dia do Desarmamento

Infantil

Santo do dia 15: São Crescente

Domingo é

Dia Mundial da Voz

Dia do Sacerdócio

Santo do dia 16:

Santa Bernardete Soubirous

18 | A HORA Fim de semana, 15 e 16 abril 2023

FABIANO CONTE

Jornalista e radialista

A rede que embaça e enfeia Lajeado

Prefeito Marcelo Caumo falou sobre o tema em reunião com empresários nesta semana. O exagero das fiações que servem às redes de iluminação pública, de distribuição de energia e de dados – para aparelhos como televisão, telefone e serviços de internet. Muitos em uso e outros fios que já não servem para mais nada. Em Lajeado, é comum ver fios e cabos concorrendo com pedestres pelo espaço urbano, percorrendo calçadas e atravessando ruas, dependurados e acumulados pelos postes, arranjos grosseiros que, de tão comuns, já parecem incorporados ao cenário da cidade.

No centro

Ao abordar as obras de revitalização da rua Júlio de Castilhos, no centro, Marcelo Caumo falou que a intenção é tornar a área central mais atrativa para a população. O projeto elaborado e apresentado à comunidade leva em conta conceitos de mobilidade e acessibilidade, repaginação e iluminação. Caumo reconheceu, no entanto, que um dos maiores entraves para deixar a Júlio mais bonita (e eu amplio para outras vias e ruas de toda a cidade) envolve a fiação. No encontro, as imagens divulgadas foram sem os fios. Seria o ideal. Mas não será realidade. O custo para remoção da fiação na rua central gira em torno de R$ 20 milhões.

No topo

A notícia de que compras de até 50 dólares (R$ 250) serão taxadas colocou o governo Lula entre mais comentados do Twitter. A hashtag “Desfazendo o L” chegou ao topo do ranking na quarta-feira (12).

Sebastião

Prefeito de Venâncio Aires, Jarbas da Rosa, está sendo “provocado” a construir um São Sebastião gigante na altura da antiga Rio Grande Tabacos (no topo do Acesso Leopoldina). São Sebastião, padroeiro da cidade, é uma das maiores festas religiosas do estado.

Quem sabe no futuro

A instalação da fiação subterrânea é mais cara (chega a ser de três a oito vezes maior do que a fiação externa), porém, se gasta muito menos com a manutenção. Em países desenvolvidos, a iluminação é toda subterrânea, pois é uma tecnologia muito mais segura. Transformadores ao relento podem estourar; fios elétricos podem cair, causando acidentes fatais e é necessário um gasto frequente com poda de árvores. A fiação espacial enfeia, dá ideia de embaraço. Não há, no país, uma lei que regulamente o emaranhado de fios. Mas é preciso pensar e exigir no futuro. Ganhamos todos.

Secretários

Dois prefeitos da região são considerados nomes certos para compor o governo gaúcho, assim que deixarem suas atividades a partir de 2025. Prefeito de Santa Clara do Sul, Paulo Kohlrausch

(MDB), muito próximo ao vicegovernador Gabriel Souza; e Marcelo Caumo (PP), de Lajeado, que, especula-se sua ida para o PSDB, partido do governador Eduardo Leite.

Desentendimento

A Eurovias Rodovias, contratada pela Concessionária CCR-Via Sul para a execução de obras e serviços de engenharia na duplicação da BR-386, emitiu nota à imprensa sobre a paralisação das obras. Chama atenção esta parte da nota: “a Eurovias aguarda posicionamento da CCR-Via Sul sobre sua última comunicação enviada à Concessionária. É importante esclarecer, neste contexto, que não há falha

da Eurovias no desempenho contratual. Infelizmente, a CCRViaSul optou por se pronunciar à imprensa, divulgando informações cuja acuidade poderá ser verificada no momento oportuno.”

Dá a entender, pelo contexto, de que o problema está entre CCR e Eurovias. Lembro aqui que a responsabilidade pela entrega da obra é da CCR, que tem a concessão da via. Se não cumprir prazo, sofrerá sanções.

ELISABETE BARRETO MÜLLER ARTIGO

Advogada e professora universitária

Vamos fazer o teste da

janela?

Uma das mais impactantes notícias recentes de casos de violência foi a de Blumenau/SC, onde quatro crianças foram mortas e outras tantas ficaram feridas.

Além das famílias enlutadas, os professores e demais trabalhadores da escola atacada também estão traumatizados com os fatos. Todo o entorno sofre de um modo absurdo e isso transcende para outros espaços, mesmos que distantes de onde o ataque aconteceu. Não bastasse a falta de valorização com sua carreira, os professores de todo o país estão com medo e insegurança para trabalhar Por mais dolorido que seja relembrar esses acontecimentos, precisamos refletir a respeito. É impossível normalizar a violência, fechar a janela da realidade e prosseguir como se nada tivesse havido. E enquanto pessoas como nós lamentam o ocorrido, informações falsas circulam nas redes sociais, gerando ainda mais pânico e atrapalhando o trabalho dos profissionais de segurança. Diga-se de passagem, também seres humanos com suas dores e, igualmente, convivendo com as cobranças e desvalorização de sua profissão.

Somado ao caso de Blumenau, nesta semana, tivemos mais uma notícia estarrecedora: um adolescente de 14 anos foi encontrado com vários objetos com símbolos nazistas e de culto a Hitler e Mussolini. Há informação de que o próprio pai presenteou o filho com uma bandeira de apologia ao nazismo. E o adolescente é ainda suspeito de planejar ataque a uma escola em Maquiné/ RS. A Polícia investiga ligação desse fato com outros grupos neonazistas no Brasil.

Infelizmente, as células criminosas de preconceito e discriminação estão aparecendo em grande número nos últimos tempos e saindo do virtual para ataques reais, o que me leva a vários questionamentos.

Como isso aconteceu com a sociedade brasileira? Será que esse ódio sempre esteve escondido sob a superfície e encontrou nas redes sociais a terra fértil para aflorar? Quando foi que esse desrespeito com a vida alheia se fortificou?

Pode ter sido quando torturadores e apoiadores de torturadores viraram ídolos no país? Ou quando optamos por anistiar os torturadores e assassinos da ditadura?

Aberta a janela dos fatos, faço o teste e pergunto: qual é a minha contribuição para a paz social? Enquanto reflito sobre o tema, faço votos de que a polícia descubra todas as células de ódio, que a Justiça puna com rigor os criminosos e que os governos em todos os níveis (municipal, estadual e federal) se unam para efetivar ações de prevenção e combate à violência, independente de suas cores partidárias.

Por fim, torço para que as famílias cultivem o amor e que não permitam bandeiras de ódio nos lares, nas ruas e nem nas mochilas. E você, já fez o teste da janela hoje?

A HORA | 19 Fim de semana, 15 e 16 abril 2023
Infelizmente, as células criminosas de preconceito e discriminação estão aparecendo em grande número nos últimos tempos e saindo do virtual para ataques reais, o que me leva a vários questionamentos”
JHON WILLIAN TEDESCHI
Fim de semana, 15 e 16 abril 2023 Fechamento da edição: 19h MÍN: 16º | MÁX: 24º
No decorrer do dia, ocorrem períodos de céu encoberto em que pode chover de forma fraca ou garoar.

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