ANDEROSN LOPES
Fundado em julho de 2002 Lajeado, quarta-feira, 9 de março de 2016 Ano 13 - Nº 1546 Avulso: R$ 1,00 Fechamento da edição: 21h
MERCADO IMOBILIÁRIO PEÇA DE COLECIONADOR
Olimpíadas ilustram moedas Com imagens das diferentes modalidades, colecionadores tentam arrecadar as moedas em comemoração aos Jogos do Rio 2016.
Caixa eleva crédito para compra de imóveis usados C om a intenção de estimular um dos setores mais afetados pela crise, banco amplia oferta de financiamento de usados e do segundo imóvel. Medida amplia a margem de empréstimo para até 80% do valor
total da compra. Hoje, o percentual varia de 40% a 60%. De acordo com o presidente do Sinduscon-VT, Roberto Jachetti, medidas têm potencial para aumentar vendas. Segundo Página 8 ele, clientes estão mais exigentes. ANDERSON LOPES
FALTA DE MÉDICOS
Municípios flexibilizam contratos Ao invés de jornadas com 40 horas semanais, os governos de Marques de Souza e Mato Leitão oferecem menos carga horária para atrair clínicos-gerais. Dificuldade em nomear médicos é Página 6 maior no interior.
ESTRELA
Precariedade de acesso gera mobilização A entrada para o Loteamento Popular, no bairro Boa União, é considerada problemática pelos moradores. Acidente com quatro carros no fim de fevereiro reacende reclamações. Grupo Página 7 organiza protesto.
TEMPO NO VALE Nebulosidade com chance de chuva Mínima: 19°C - Máxima: 25ºC FONTE: CIH/UNIVATES
INCENTIVO: trabalhadores poderão usar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e conseguir financiamento de até 85% do valor do imóvel
LAJEADO
Após o PMDB, PDT deixa o governo O deputado estadual e presidente da executiva municipal do PDT, Enio Bacci, decretou o rompimento com o PT. Trabalhistas se unem ao PMDB para formatar oposição ao governo de Luís Fernando Schmidt. Página 4
RODRIGO MARTINI
CONTRA A CRISE
Cartilha do Sebrae orienta empresários Material gratuito apresenta dicas de gestão para enfrentar turbulências na economia. Cartilha destaca atitudes cotidianas capazes de assegurar a manutenção dos negócios, divididas em tópicos simples e objetivos. Página 11
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A HORA ¡ QUARTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2016
Ideias
EXPEDIENTE Diretor Geral Adair G. Weiss Diretor de Conteúdo Fernando A. Weiss Diretor de Operaçþes Fabricio de Almeida
REDAĂ‡ĂƒO Av. Benjamin Constant, 1034/201 Fone: 51 3710-4200 CEP 95900-000 - Lajeado - RS www.jornalahora.inf.br ahora@jornalahora.inf.br
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Fundado em 1Âş de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS
INDICADORES ECONÔMICOS MOEDA
COMPRA
VENDA
3,7353
3,7364
DĂłlar Comercial DĂłlar Turismo
3,7100
3,9000
Euro
4,1085
4,1092
Libra
5,3720
5,3747
Peso Argentino
0,2447
0,2449
Yen Jap.
0,0336
0,0336
Cotação do dia anterior atÊ 17h45min, Valor econômico.
Ă?NDICE
Ă?NDICE MĂŠS (%)
MĂŠS
ACUMULADO ANO (%)
ICV Mes (DIEESE) 02/2016
0,77
12,57
IGP-DI (FGV)
02/2016
0,44
10,68
IGP-M (FGV)
02/2016
0,49
10,54
INPC (IBGE)
02/2016
0,90
11,28
INCC
02/2016
0,12
7,22
IPC-A (IBGE)
02/2016
0,96
10,67
SalĂĄrio MĂnimo/2016 R$ 880,00
TAXAS E CERTIFICADOS (%)
MĂŠS
Ă?NDICE MĂŠS (%)
ACUMULADO ANO (%)
TJLP
7,5
Selic
14.25%(meta)
TR
0,2250
1,7954
CDI (Mensal)
02/2016 1,1613
13,2386
Prime Rate
02/2016
3.25
3,25 (Previsto)
Fed fund rate
02/2016
0.25
0,25 (Previsto)
Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1263.2 cotação do dia 08/03/2016
BOLSAS DE VALORES
PONTO
Ibovespa (BRA)
VARIAĂ‡ĂƒO FECHAMENTO (%)
49107
-0,28
Dow Jones (EUA) 16.027
-1,10
S&P 500 (EUA)
1.853
-1,42
Nasdaq (EUA)
4.662
-0,98
DAX 30 (ALE)
9.693
-0,88
Merval (EUA)
11.400
0,00
cotação do dia anterior atÊ 17h45min
Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 40.84 em 08/03/2016
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O
Dia da Mulher jĂĄ passou e eu recebi flores. Eu quero receber no prĂłximo tambĂŠm... Quero que abram a porta do carro pra mim; que me deixem passar na frente; que me ofereçam o lugar no Ă´nibus; que se ofereçam para carregar algo pesado. Quero que os homens façam isso. Eu sou machista? Talvez, mas eu continuo querendo flores no Dia da Mulher, e com isso nĂŁo estou me colocando em um lugar abaixo, onde preciso ser lembrada que sou mais frĂĄgil ou menos. Eu nĂŁo sou menos forte que meu namorado, talvez seja atĂŠ mais. Mas gosto de me sentir bem tratada. Quero me sentir importante, alguĂŠm que merece mais. Quero tudo isso e quero poder dizer: “Obrigada, mas nĂŁo precisa!â€?, com um sorriso. Eu nĂŁo me sinto rebaixada quando um homem abre a porta para mim... Eu me sinto elogiada. “No Dia das Mulheres nĂŁo dĂŞ ro-
sas, dê respeito�. Eu quero os dois, e meu namorado sabe disso, ele me conhece. Algumas mulheres não gostam de flores, algumas odeiam a cor rosa, outras só se sentem bem com um salto bem alto. Todas elas estão certas. To-
Todas elas estĂŁo certas. Todas tĂŞm o direito de sentirem o que quiserem.
das tĂŞm o direito de sentirem o que quiserem. A rosa ĂŠ uma flor delicada, mas cheia de espinhos. Passa uma ideia de delicadeza e força. Ela ĂŠ tudo ao mesmo tempo. Assim como as mulheres sĂŁo. NinguĂŠm ĂŠ igual e nĂŁo existe um jeito certo de ser mulher... NĂłs construĂmos a forma de nos vermos com nossas vivĂŞncias. Por isso a frase supracitada me irrita muito. NĂŁo venha me dizer que nĂŁo posso receber flores! NĂłs mulheres passamos por muitas coisas para agora quererem me dizer que nĂŁo posso querer o que quero. Cada um ĂŠ cada um, e as pessoas que convivem com vocĂŞ vĂŁo saber do que vocĂŞ gosta ou nĂŁo. Querer combater uma forma de oprimir com mais regras ĂŠ ridĂculo. Se, para mim, ser mulher ĂŠ acordar e me maquiar, aceite! Se, para mim, um homem deve pagar a janta, ĂŠ problema meu e da pessoa que eu escolher como com-
Lara BertĂłglio Estudante de Psicologia lara_bertoglio_99@hotmail.com
panheiro! E se eu quiser dizer nĂŁo para tudo isso, maravilha! SĂł nĂŁo venha criar leis absolutas sobre como eu devo me sentir no Dia da Mulher. Deixe-me ser eu mesma e preocupe-se com o machismo real, que mata. O machismo nĂŁo distribui gentileza e nem flores. NĂŁo abre a porta nem cede o lugar no Ă´nibus. NĂŁo pede para ajudar. O machismo impĂľe superioridade e nĂŁo se oferece para carregar uma sacola. NĂŁo vamos confundir machismo com cavalheirismo e nĂŁo vamos impor isso aos homens tambĂŠm. Cada ser humano ĂŠ Ăşnico e capaz de escolher aquilo que lhe faz sentir bem. NĂŁo escolha por mim, porque eu sei bem o que quero. E eu quero flores no Dia da Mulher!
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N
os Ăşltimos dias, os jornais e a internet foram bombardeados pelo tema “uso de shorts curtos em sala de aulaâ€?. As opiniĂľes se dividem sobre o assunto. O descontentamento de algumas meninas resultou manifestos a favor da liberação do traje nas escolas, sendo que muitas caracterizam tais protestos como “feministasâ€?. Hein? Segundo a WikipĂŠdia, “feminismoâ€? ĂŠ um movimento social, filosĂłfico e polĂtico que tem como objetivo garantir direitos equânimes (iguais) e uma vivĂŞncia humana por meio do empoderamento feminino e da libertação de padrĂľes opressores patriarcais. Ou seja,
busca direitos iguais, como que as mulheres recebam salĂĄrios iguais Ă ala masculina, quando exercerem a mesma profissĂŁo. Nada mais justo, no meu ver. Contudo, hĂĄ quem confunda feminismo com libertinagem, desvalorização do papel do homem na sociedade e descriminalização do aborto (sob slogan “meu corpo, minhas regrasâ€?, como se o feto fosse extensĂŁo do corpo da mulher e nĂŁo um organismo Ă parte, provido de direito Ă vida desde que concebido). O mesmo engano ocorre no assunto dos shorts curtos. NĂŁo estamos falando de oprimir as mulheres, longe disso. AtĂŠ porque, eu daria um tiro em meu prĂłprio pĂŠ. O que
estĂĄ em questĂŁo ĂŠ o fato de que, devido ao “cĂłdigo de vestimentaâ€?, vocĂŞ nĂŁo vai a um velĂłrio usando roupas com strass, tampouco de biquĂni ao trabalho ou de regata e chinelo a um casamento. As escolas sĂŁo locais de comprometimento e respeito, logo, devem-se usar vestes condizentes. E atenção, pais: certamente nĂŁo ĂŠ uma boa ideia instigar seus filhos a irem contra as normas, afinal, terĂŁo que conviver com elas por toda a vida. Percebem que isso nada tem a ver com os meninos? Por isso mesmo que, se alguns dizem: “Ensina teu filho a respeitar as mulheres e elas nĂŁo precisarĂŁo ser reprimidas quanto Ă s vestesâ€?, eu digo: “Ensina
BĂĄrbara Scheibler Delazeri barbarasdelazeri@hotmail.com
a tua filha que a cada local e ocasiĂŁo cabe um tipo de roupa, e entĂŁo as escolas nĂŁo precisarĂŁo definir um tamanho mĂnimo de comprimento de saia/shortâ€?. Joguemos o “miminiâ€? para escanteio, nĂŁo confundamos coerĂŞncia com machismo e voltemos nossa atenção a assuntos que realmente tenham relevância, como a crise polĂtica que vive nosso paĂs!
Opinião
A HORA · QUARTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2016
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Fernando Weiss fernandoweiss@jornalahora.inf.br
Os planos não resistem quatro anos. Como será nesta eleição?
O
ano é de eleições. As coisas e as opiniões mudam de forma vertiginosa. As ideias defendidas há quatro anos já não sustentam discursos de muitos partidos e políticos que erguiam bandeiras e projetos a favor de uma coligação, de um nome ou de um grupo. Tem sido assim na política brasileira, do Chuí ao Oiapoque. Michel Temer (PMDB) posou – fez nada mais do que figura decorativa durante a campanha eleitoral – ao lado da candidata Dilma Rousseff, aprovou o plano para reeleger a presidente e, depois de alguns meses, chuta o balde e muda de ideia. “O modo de administração adotado pela presidente contrariara os meus princípios”, disse Temer, como se não tivesse tido sua participação. Trazendo o fato para a nossa aldeia, exemplos se repetem. O mais recente é o do PDT, cujo partido anunciou ontem rompimento da coligação com o atual grupo de partidos que governa Lajeado. Aos poucos, as siglas de maior expressão que colocaram Luís Fernando Schmidt no cargo abandonam o projeto concebido em 2012. Entre outras interpretações, conclui-se que os planos para se chegar ao poder têm validade má-
RODRIGO MARTINI
Em 2012, PMDB e PDT integraram a chapa que elegeu Luís Fernando Schmidt. Ontem selaram dobradinha para enfrentar o governo petista em outubro
Sem um plano de governo coeso, sustentável e duradouro, iniciouse uma gestão com o “rabo preso” de alimentar desejos de todos os partidos. Interesses pessoais acima dos coletivos. O resultado disso vimos nos últimos três anos: brigas, conflitos, rupturas e um governo atrapalhado”
xima de quatro anos. Ou nem isso. No lugar de um planejamento duradouro, com análises e projeções de longo prazo, as estratégias para se vencer as eleições resumem-se ao imediatismo eleitoreiro. Em 2012, o PDT do deputado Enio Bacci e o então candidato a prefeito pelo PT Schmidt selavam acordo. Junto com eles, outra meia dúzia de partidos formava uma coligação, cujo objetivo maior era derrubar o PP do poder. Desgastado por 16 anos sucessivos com a “prefeitura na mão”, e tomado por vícios e ineficiência, o governo mudou por desejo maciço dos lajeadenses. O problema persistiu. Sem um plano de governo coeso, sustentável e duradouro, iniciou-se uma gestão com o “rabo preso” de alimentar desejos de todos os partidos. Interesses pessoais
acima dos coletivos. O resultado disso vimos nos últimos três anos: brigas, conflitos, rupturas e um governo atrapalhado (para ser modesto). Recordo o modelo de coligação e construção das chapas da eleição passada para contextualizar o atual momento político desenhado em Lajeado. Bem parecido, aliás! Até aqui, muito se fala em nomes, costuras, negociatas, trocas, etc. Pouco, ou quase nada, ouve-se sobre elaboração de plano de governo, com ideias novas, arrojadas, projetos ousados que contemplem obras criativas à altura do desejo e merecimento dos lajeadenses. A aliança do PDT com o PMDB, a proximidade do PP com o PSDB e a dobradinha de PT com PTB – os outros vários partidos de menor expressão se agarram a alguma dessas alas – indicam três vias para a corrida eleitoral de outubro. A partir de agora, quando as coisas começam a ficar menos nebulosas e mutáveis, os representantes partidários poderiam atentar mais aos planos ao invés de apenas se conduzirem pelo desejo limitante de chegar ao poder. Os últimos três anos nos mostram que isso é insuficiente. Amontoar partidos para ganhar uma eleição não é garantia de gestão eficiente e sustentável.
Troca-troca se repete Mais dois secretários deixam os cargos na atual legislatura de Lajeado. Ivanete Fracaro e Neca Dalmoro anunciaram saída ontem, após rompimento do PDT. Já são oito que assumiram as pastas e saem na metade do trabalho. Eis uma prova contundente de que os secretários não são escolhidos pelas habilidades e conhecimentos na área, mas, sim, ocupam espaço prometido aos partidos na hora do acerto eleitoral. E povo paga a conta.
“Ele deu uma de Hitler A posição do secretário da Segurança de Lajeado, Gerson Teixeira, não deixa de ser surpreendente. Ao saber da decisão do deputado Enio Bacci, em romper com o governo Schmidt, Teixeira enterrou as seis campanhas eleitorais que fez para Bacci e chutou o balde: “ele deu uma de Hitler. Foi autoritário e decidiu por conta o rompimento da coligação. Ignorou todos os militantes do PDT.” Em 2012, quando a prefeita era Carmem Regina (PP), Teixeira ocupava a Secretaria de Cultura. Na época, acompanhou o partido e deixou o cargo.
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A HORA · QUARTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2016
Câmara aprova recursos para Apae
Política
ESTRELA – Na sessão ordinária de segunda-feira, 7, dois projetos de lei foram aprovados. Um deles autoriza a contratação emergencial
de um psicólogo para atuar no Centro de Apoio Psicossocial (Caps). O segundo permite o repasse de R$ 6,2 mil para a Apae.
Bacci confirma o fim da coligação com PT Saída do PDT obriga o governo a mudar pela nona vez em 3 anos o quadro de secretários RODRIGO MARTINI
Troca de secretários
Lajeado
Além de Neca e Ivanete, Marquinho Lang (PRB)s, Jolci Bolsi (PDT), Eduardo Gomes, Nelson Noll (PMDB), Ricardo Giovanela (PMDB), Fernanda Cervi (PMDB), Adi Cerutti (PMDB) são os outros secretários que deixaram a administração municipal durante os três anos e dois meses da atual gestão. Segundo o presidente do diretório municipal do PT, Ricardo Ewald, nenhum comunicado oficial sobre o rompimento do PDT foi entregue até o momento. “Vou aguardar, assim como fiz com o PMDB, um documento do partido com tal informação. Antes disso prefiro não comentar.” Ewald diz apenas que a relação com o PDT foi “tranquila” e demonstra “surpresa” com a decisão anunciada pelo deputado estadual. “Em contato com pessoas ligadas a esse partido, a impressão é de que a maioria não concorda. E que a determinação teria partido de cima. Acho uma forma errada de fazer política”, critica.
O
deputado estadual Enio Bacci (PDT), presidente da executiva municipal do Partido Democrático Trabalhista (PDT), confirmou o que já se especulava há algumas semanas. O partido deixa a coligação firmada com o PT em 2012. Neca Dalmoro, secretária de Cultura, e Ivanete Fracaro, do Desenvolvimento, deixam o governo. Gerson Teixeira, da Secretaria de Segurança, fica. Teixeira cumprirá o que prometera ao ser informado, pela imprensa, da decisão do deputado de romper com Luís Fernando Schmidt. Após quase 36 anos de militância no PDT, o secretário sairá do quadro de filiados do partido e deve assinar com PSB ou PTB. “Não concordo com a decisão, e não fui consultado. A reunião de hoje (ontem) só serviu para ele anunciar o que já estava decidido.” Bacci, por outro lado, diz que houve diálogo com os correligionários, mas que não pretendia seguir ao lado do PT. “Por mim, teria saído no ano passado”, reitera. Cita discordâncias políticas com o atual governo, e critica o atual momento do Partido dos Trabalhadores em âmbito nacional. “Diga-me com quem andas, e te direi quem és”, alfineta. O deputado também reclama de falta de espaço dentro do governo de Schmidt. Segundo Bacci, nos mais de três anos da atual gestão, ele nunca teria sido chamado para debater decisões administrativas. “Gostaríamos de ter sido mais ouvidos. Mas não fui chamado para conversar. As decisões eram engessadas pelo partido (PT).” O presidente da executiva municipal fala em um “novo projeto”. Mas não especifica detalhes. Questionado, fala da ideia de dis-
Bacci elogia o fato de Renato Worm e Márcia Scherer “não serem políticos”. Aliança de PMDB e PDT pode contar com o PP
tribuir secretarias por critérios técnicos em vez de partidários, e sobre o fato de o próprio partido ter solicitado a criação de uma secretaria em 2013, comenta que a visão política da sigla mudou. Ele confirma o nome do radialista Renato Worm como indicado a pré-candidato a vice-prefeito no caso de uma dobradinha com o PMDB, que já indicou a delegada
Gostaríamos de ter sido mais ouvidos. Mas não fui chamado para conversar Enio Bacci Deputado estadual pelo PDT
Márcia Scherer como pré-candidata a prefeita. “Ambos não são políticos”, enaltece. Mas deixa claro que a medida não é condição imposta por ele para a nova coligação, e demonstra interesse em dialogar com outras siglas.
Schmidt. “Vou encaminhar o pedido e, se precisar, fico mais alguns dias para ajudar quem me substituir. Saio tranquila. Cumpri meu papel e honrei o partido. Mas não pretendo seguir na vida pública.” Neca não atendeu a reportagem.
Aliança com PMDB Celso Cervi, presidente peemedebista, já deixou claro em diversas oportunidades que o PP é a primeira opção dele para indicar o candidato a vice-prefeito em uma provável coligação. “Mas, caso não ocorra, o nome de Renato Worm nos agrada muito. Se não fechar com o PP será Márcia e Renato.” Cervi informa ainda que duas vagas serão reservadas a candidatos do PDT na chapa da coligação na proporcional à vereança. “A princípio, a Neca e o Ernani Teixeira (vereador) participam”, antecipa. No entanto, o vereador, hoje líder de governo na câmara, deve deixar a sigla e rumar para o PTB. A secretária Ivanete Fracaro garante que deixará a política após pedir sua exoneração ao prefeito
Vai e vem do partido Com a decisão de ontem, o PDT repete decisão tomada em março de 2012, quando deixou a então coligação com o PP para se juntar ao PT na oposição. Na época, Gerson Teixeira era secretário de Cultura, e decidiu acompanhar o partido pelo qual milita desde a década de 80. Em 2000, o próprio Teixeira foi candidato a vice-prefeito. Em 2004, Bacci foi o rival do PP nas eleições municipais. Sempre com apoio de Teixeira, que não
Política
A HORA · SEXTA-FEIRA E FIM DE SEMANA, 2, 3 E 4 DE MARÇO DE 2012
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Legislativo aprova criação de agricultura urbana Projeto estimula o cultivo de alimentos e plantas em terrenos ociosos na cidade RODRIGO DIAS
Câmara de Teutônia
OUTROS PROJETOS
O
prefeito Renato Airton Altmann deve sancionar o projeto de lei do vereador Micael Quadros (DEM), aprovado pelos demais colegas na sessão dessa quinta-feira. O democrata quer que os terrenos ociosos no perímetro urbano sejam usados para o cultivo de plantas ou alimentos. Intitulado de Programa Municipal de Agricultura Urbana, os proprietários dos terrenos interessados em participar deverão se cadastrar na administração municipal. Ele cede o espaço para alguma entidade sem fins lucrativos, como creches comunitárias, associações de moradores ou organizações não governamentais (ONGs). Segundo Quadros, essa é uma maneira de auxiliar na geração de renda dessas entidades
Segundo Micael Quadros, proposta possibilita a geração de renda a entidades e o embelezamento da cidade
ou de estimular o cultivo de alimentos para a subsistência e educação ecológica. O projeto recebeu elogios dos colegas Evandro Biondo (PMDB), Valdir do Amaral (PMDB) e Pedro Hartmann (PP).
Casas populares Claudiomiro de Souza (PDT) cobrou do Executivo os critérios municipais para destinar as 128 habitações populares, em parceria do município com a Caixa Eco-
PDT pode se aproximar do PT Eleições 2012 A reunião entre líderes do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e do Partido dos Trabalhadores (PT) deve resultar em uma união para disputar a administração municipal. Mesmo que não confirme oficialmente, o líder regional do PDT, deputado federal Ênio Bacci deixa claro que sua preferência é apoiar Luis Fernando Schmidt (PT) para
ser pré-candidato a prefeito. A decisão será divulgada no dia 19. Bacci afirma que o partido não está insatisfeito com a atual gestão, mas diz que o partido teve pouca representação política em algumas decisões. No entanto, não descarta possível aliança com o Partido Progressista (PP), com o qual já manteve contato. Hoje, o pedetista Gerson Teixeira ocupa cargo de secretário da Cultura e Turismo. Mas a tendência é que o PDT
fique mesmo do lado do PT. São duas propostas. Caso a união seja só entre os dois partidos, Bacci quer indicar o pré-candidato a vice-prefeito. Os nomes prováveis são de Gerson Teixeira, Ivanete Fracaro e própria filha, Tamara Bacci. Se a união envolver outros partidos, o PDT abre mão da vaga. O pedetista citou alguns prováveis concorrentes a vagas de vereador. Entre eles, Mestre Carcará, Wilson Dewes e Guilherme Bolsi. RODRIGO MARTINI
nômica Federal (CEF). A obra se iniciou em meados de fevereiro. Biondo afirma que os quesitos criados pela administração municipal devem ser encaminhados ao Legislativo na sessão – no dia 8 – e serão analisados e votados pelos vereadores.
O Executivo encaminhou três projetos à câmara de vereadores. O primeiro se refere à contratação de quatro agentes comunitários da saúde para trabalhar em Estratégia Saúde da Família (ESF) do município. O salário oferecido é de R$ 671,40. Os funcionários trabalharão por 90 dias, sem prorrogação. Eles serão substituídos depois da nomeação dos aprovados no concurso público, que será realizado no dia 17. Os demais projetos tratam de abono aos agentes comunitários de saúde e ao repasse de R$ 3 mil a 16 entidades esportivas, para auxiliar no campeonato municipal de futebol amador – um total de R$ 48 mil.
TSE cria novas regras para as eleições Vale do Taquari Os candidatos que tiveram as prestações de contas reprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral nas eleições de 2010 estão impedidos de concorrer ao pleito de 2012. A medida foi decidida nesta quinta-feira pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. Os ministros endureceram as regras para obter o registro de candidatura. Para o ministro Ricardo Lewandowski, é injusto tratar igualmente os candidatos que têm contas aprovadas e desaprovadas pelos TRE’s. Conforme a Corregedoria do TSE, 21 mil políticos tiveram as contas reprovadas nas eleições anteriores. A análise começou em 14 de fevereiro, com o voto do relator Arnaldo Versiani. Ele queria manter a regra
mais branda aplicada em 2010, justificando que o TSE não tem competência para interpretar todas as contas como irregulares. Foi com a ministra Nancy Andrighi que iniciou a reversão dos votos. Ela defende que a aprovação das contas é uma condição fundamental para obter o registro. Conforme ela, caso o político com contas reprovadas pudesse concorrer, as análise dos gastos deveriam ser extintas. “A prestação de contas seria uma mera formalidade, sem a repercussão na situação jurídica.” O TSE definiu que só quem teve as contas reprovadas em 2010 terá as candidaturas impugnadas. Os de pleitos anteriores – como 2008 e 2006 – serão analisados caso a caso, podendo interferir nos registros. ARQUIVO/TSE
Resultado da reunião entre os dois partidos será divulgado no dia 19
Ministros consideram injusta a decisão do TSE
esconde a mágoa com a decisão de Bacci. “Desde o início ele citou o nome de Renato Worm, que há pouco tempo era do PMDB. Deixou três secretários e o vereador Ernani Teixeira de lado.”
Política
A HORA · QUARTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2016
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Promotoria recebe denúncia sobre aluguel Administração pagou R$ 40 mil desde junho por pavilhão que segue desocupado RODRIGO MARTINI
Lajeado
alugado. Ontem, o vereador Carlos Ranzi (PMDB) protocolou projeto de lei que obriga o poder público a divulgar todos os contratos de aluguel firmados. Segundo a proposta, a administração pública deverá afixar no imóvel locado, em local visível e de livre acesso público, placas com as determinadas informações, como o número do contrato, a data do início e término e o preço e as condições de pagamento.
O
vereador Lorival Silveira (PP) leva à Procuradoria de Prefeitos do Ministério Público denúncia sobre mau uso dos recursos públicos. O documento questiona o pagamento de R$ 40 mil para custear o aluguel de um pavilhão localizado no bairro Montanha, desocupado desde a assinatura do contrato, em junho de 2015. “Não podemos jogar dinheiro pela janela”, reclama o parlamentar. Segundo a denúncia, o imóvel, que ainda não foi ocupado pelo locatário, estaria acima do valor de mercado. “O valor do aluguel mensal de R$ 8 mil apresenta-se exagerado à luz de locações de outros imóveis semelhantes em Lajeado”, cita no documento. Silveira também questiona as justificativas apresentadas pela secretária de Administração, Ana Mallmann. Segundo ela, a intenção inicial do Executivo era utilizar o local como um pavilhão para triagem de lixo seco, e que tal decisão foi alterada para um almoxarifado após discordância de vizinhos. Para o vereador, o argumento denota que o governo “passa a ní-
PROJETOS APROVADOS Líder da oposição, Lorival Silveira (PP) vai ao Ministério Público de Porto Alegre protocolar a denúncia
tida impressão de que tinha como objetivo primordial alugar aquele imóvel, e que só depois veio o pretexto da efetiva necessidade pública”. O contrato, assinado em junho de 2015, já previa a implantação de um almoxarifado no local. Há outras discrepâncias. Na cláusula quarta, por exemplo, o prazo de início da vigência do contrato é 1º de maio de 2015. Há
também um primeiro pagamento realizado em maio, um mês antes da data de assinatura do acordo entre proprietário e administração municipal. Na semana passada, a administração municipal garantiu que a ocupação do espaço ocorre nos próximos dias. Lá, já foram instaladas as divisórias a pedido do poder público para a implantação de um almoxarifado geral. Todo o
contrato de um ano custará quase R$ 100 mil.
Transparência nos aluguéis O vereador, na sessão passada, insinuou que o proprietário seria um “laranja” atuando em nome do prefeito Luís Fernando Schmidt. Na denúncia, cita que o locador não teria condições financeiras para ser o dono do imóvel
Sete propostas foram aprovadas na sessão de ontem. A primeira autoriza permuta de imóvel com a Indústria e Comércio de Alimentos Nicolao. Também foram autorizadas três aberturas de crédito suplementares de quase R$ 180 mil. Por fim, aprovada a inclusão de evento no calendário cultural do município e ainda a nomeação de rua no bairro Conventos.
Fazenda propõe descontos em parcelas da dívida gaúcha Estado Além de alongar a dívida dos estados em até 20 anos, o governo federal pretende conceder um
desconto nas primeiras parcelas do refinanciamento. O desconto seria aplicado nas parcelas pagas em 2016 e 2017. O valor que deixar de ser quitado, no entan-
to, será compensado nas últimas parcelas. Nesse período, os estados que pedirem o abatimento não poderão fazer operações de crédito.
A medida foi anunciada após reunião do ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, com seis governadores: Geraldo Alckmin, de São Paulo, Luiz Fernando Pezão, do
Rio de Janeiro, Fernando Pimentel, de Minas Gerais, Raimundo Colombo, de Santa Catarina, José Ivo Sartori, do Rio Grande do Sul, e Renan Filho, de Alagoas.
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A HORA · QUARTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2016
Município instala quebra-molas
Cidades
ESTRELA – A Secretaria de Obras Públicas implantou três redutores de velocidade na cidade. Um deles fica na Henrique Wendt, no bairro das Indústrias, e dois na rua dos
Marinheiros, no Moinhos. Conforme o secretário Jorge Both, a instalação estava prevista desde o recapeamento dessas ruas, feito em 2014 por meio de repasse da Corsan.
Cidades agilizam nomeações de médicos Executivos de Marques de Souza e Mato Leitão tentam contratos emergenciais ANDERSON LOPES
Vale do Taquari
A
dificuldade para contratar médicos que atuem na saúde pública persiste na região. Em Mato Leitão, o Executivo tenta repor uma profissional concursada, após pedido de exoneração. Nesta semana, uma proposta emergencial foi aprovada para um cargo no Posto de Saúde de Santo Antônio. O vencimento previsto é superior a R$ 10,8 mil para 40 horas semanais. Desde a saída da profissional, afirma a secretária de Saúde Miriam da Silva, o atendimento tem sido adaptado com outros dois médicos atuantes no município. Além da demanda de serviços, um agravante é o período de férias da categoria. Neste mês, uma contratada pelo Programa Mais Médicos, deve ficar 30 dias fora. A equipe reduzida levou Miriam a substituir o atendimento na área rural pelo Posto de Saúde de Santo Antônio de forma temporária. Para o período de férias, as consultas devem ser adaptadas para meio turno em cada unidade. Segundo Miriam, a decisão de abrir contratação para 40 horas semanais foi motivada após tentativas de trazer profissionais com carga horária de 20 horas. “Já fizemos um projeto com menos horas e salário proporcional para tentar atrair médicos, mas não tivemos inscritos.”
Sem médico Situação mais crítica ocorre em Marques de Souza, onde as duas médicas solicitaram desligamento na semana passada e deixaram o município sem profissionais da área na rede básica. Uma delas já exercia a função por contrato temporário. Para não perder recursos da Estratégia de Saúde da Família
Contratação de especialistas é a mais crítica. No Vale, cidades pequenas encontram dificuldade para nomear clínicos
(ESF), um edital para reposição de dois profissionais será aberto até o fim da semana. A proposta foi aprovada nesta semana com salários acima de R$ 11,3 mil. Com a deficiência, as demandas são encaminhadas para o hospital do município. Segundo a assessora jurídica Aline Krüger, eles têm até dois me-
Já fizemos um projeto com menos horas e salário proporcional [...] mas não tivemos inscritos Miriam da Silva Secretária de Saúde de Mato Leitão
ses para regularizar a pendência e manter o serviço de ESF. Uma forma de agilizar o processo está no modelo adotado para o edital. As vagas recebem inscritos para 20 e para 40 horas semanais. Nesse caso, quatro médicos seriam contratados como forma de atender as exigências do Ministério da Saúde. Os contratos têm duração de 180 dias. O problema de reposição de médicos tem sido recorrente no Vale do Taquari. Em 2013, como publicado no A Hora, Relvado convivia com o problema após quebra de contrato de profissionais terceirizados. Sem sucesso em editais entre o fim de 2013 e metade de 2014, o município precisou terceirizar o serviço para quatro dias na semana. A definição só ocorreu após três pregões para contratação.
Falta de incentivo Para o técnico em Saúde da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Paulo Azeredo, é preciso
melhorar a estrutura de trabalho e estimular a formação de médicos no interior. Segundo ele, a
maior demanda nos municípios de pequeno porte é por profissionais especializados. Entre os principais, estão a traumatologia, reumatologia, dermatologia, urologia e cardiologia. As exceções, afirma, são os períodos transitórios, como os da região. Na avaliação de Azeredo, a falta de investimentos do Estado e União para compra de equipamentos agrava o desinteresse de médicos pelo interior, mesmo com salários considerados atraentes. “Hoje os municípios estão fazendo milagres, com repasses atrasados desde 2014.” De acordo com o técnico, a falta da definição de um piso e formação de um plano de carreira estão entre as reivindicações mais comuns da categoria. Uma das alternativas para amenizar o problema, afirma, seria a ampliação do Programa Mais Médicos e condições mais atrativas aos profissionais locais.
Não tem como trabalhar sozinho” Há cinco anos, o médico Fábio Zarthea, 35, trocou o interior de Santa Catarina por Teutônia. Na época, afirma, buscava mais qualidade de vida e a consolidação da carreira. A recepção e a apresentação de um projeto para o trabalho foram determinantes para a decisão. Ele reforça a necessidade de um plano de carreira para a categoria atuar no interior. Segundo ele, a falta de continuidade, infraestrutura das cidades e de atendimento são fatores que influenciam
a ida de médicos para municípios do interior. Um agravante é a dificuldade de atualização profissional. “A medicina, hoje, é muito complexa, não tem como o médico trabalhar sozinho. Apesar de bons salários e infraestrutura, muitos temem ficar isolados.” De acordo com ele, uma das formas de estimular a vinda de médicos é a melhoria da infraestrutura dos postos e o acesso mais fácil a exames. Os fatores, indica, costumam ter grande influência na decisão de mudança.
Cidades
A HORA · QUARTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2016
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Acidente reascende discussão sobre acesso Moradores pedem melhorias na entrada do Loteamento Popular e organizam protesto FOTOS FÁBIO KUHN
Estrela
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colisão entre quatro carros no bairro Boa União, na RSC-453 (Rota do Sol) em 27 de fevereiro, retoma a discussão sobre melhorias na entrada do Loteamento Popular. O motorista Vitorino Alves estava com a filha e tentava ingressar no loteamento, quando obstruiu a frente de um Golf de Westfália. Com o impacto, o Golf foi jogado para o lado e bateu em dois veículos. “Por sorte só deu danos materiais. Ninguém se feriu gravemente,” destaca a mulher de Vitorino, Beloni de Oliveira Alves. Para ela, a falta de sinalização e precariedade do acesso facilitaram a colisão. “Tem que ser feito algo. Todas as semanas acontece acidente lá.” As críticas são reforçadas por Erio Scheibe, um dos primeiros moradores do loteamento. Ele
Moradores alegam que acidentes acontecem de maneira recorrente no local
se recorda de duas mortes que aconteceram no local. “Lá sempre foi perigoso.” Na segunda-feira, o assunto chegou à câmara de vereadores. Ernani de Castro (PMDB) apresentou um requerimento pedindo instalação de placas, redutores de velocidade ou alargamento da pista. O documento será encami-
nhado à Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). “Vamos esperar a resposta da EGR, para em cima disso tomarmos outras medidas. Talvez até uma visita à autarquia,” destaca Castro. O A Hora entrou em contato com a assessoria de imprensa da EGR, mas não obteve retorno.
Último acidente aconteceu no dia 27 de fevereiro e resultou danos materiais
Manifestação Cerca de mil pessoas residem no Loteamento Popular. Na metade dos anos 2000, elas realizaram um protesto cobrando mais segurança na entrada pela Rota do Sol. Na época, paralisaram o trânsito na rodovia por cerca de 30 minutos. Uma rótula foi instalada após a manifestação.
Uma das organizadoras, Marceli Gerhard acredita que a melhoria é insuficiente. “Não há nenhuma placa dizendo que aqui é um local perigoso”, argumenta. Conforme ela, os moradores cogitam fazer um novo protesto caso não sejam tomadas providências nas próximas semanas.
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A HORA · QUARTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2016
Caixa amplia financiamento para estimular compra de imóvel
Evento do Cras reúne 70 mulheres
Recursos do Fundo de Garantia facilitam negociações de usados
Lajeado
ANDERSON LOPES
Vale do Taquari
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a tentativa de estimular um dos setores mais afetados pela crise, a Caixa Econômica Federal anuncia medidas de incentivo ao crédito imobiliário. Utilizando recursos do FGTS, o banco ampliou a cota para aquisição de usados e do segundo imóvel. O percentual financiável de imóveis usados, que hoje varia de 40% a 60%, será ampliado para até 80% do valor total do imóvel. No anúncio, a presidente do banco, Miriam Belchior, falou sobre a intenção de destravar o mercado imobiliário para os segmentos das classes média e alta. Segundo ela, essa parte da população costuma utilizar o imóvel atual como entrada para uma nova aquisição. Com os patamares de financiamento elevados, será possível compras de alto valor em condições mais vantajosas em relação às atuais. A Caixa também retoma as operações de crédito para aquisição do segundo imóvel com as mesmas taxas de juros e prazos oferecidas para quem compra o primeiro. Conforme Miriam, a medida possibilita uma janela de tempo para a venda do primeiro imóvel, caso essa seja a opção do cliente. A linha pró-cotista também terá uma injeção de recursos. Serão R$ 7 bilhões para trabalhadores com conta ativa no FGTS financiarem até 85% de imóveis novos e usados de até R$ 750 mil pelo prazo máximo de 30 anos e taxas de juros entre 7,85% e 8,85% ao ano. A expectativa da Caixa é elevar o volume de contratos em 13% em relação ao ano passado, quando 792 mil unidades foram financiadas para 2,9 milhões de pessoas. Nos cálculos do banco, os recursos são suficientes para comercializar 64 mil imóveis a mais do que em 2015. Desses, 29,7 mil seriam por meio do FGTS e 34,3 mil com verbas da poupança. A Caixa ainda anunciou nova linha de crédito para construto-
O Centro de Referência de Assistência Social (Cras) promoveu ontem à tarde um encontro com mulheres atendidas pela entidade, pela Associação dos Deficientes Físicos de Lajeado (Adefil), Serviço de Assistência Jurídica (Sajurs) e Associação de Pais, Amigos e de Pessoas com Deficiência Visual Apadev. O encontro foi no auditório do Cras e contou com a presença de cerca de 70 mulheres. Elas assistiram à palestra “Entre Rosas e Lírios”, com a delegada Márcia Bernini. O evento celebrou o Dia Internacional da Mulher e objetivou proporcionar uma reflexão sobre as mudanças na vida das mulheres, suas conquistas e desafios.
Para o Sinduscon-VT, medidas têm potencial para alavancar vendas de imóveis comerciais no Vale do Taquari
ras de todos os portes. Ao todo, R$ 2,4 bilhões serão destinados para financiar a construção de imóveis com valores de até R$ 500 mil.
Impacto regional De acordo com o presidente do Sindicato das Indústrias de Construção Civil (Sinduscon-VT), Ro-
berto Jachetti, as medidas têm potencial para fomentar vendas de residências e imóveis comerciais na região. Segundo ele, o Vale do Taquari tem vantagens na comparação com outras regiões do estado, por apresentar valores mais atrativos por metro quadrado. Porém, ressalta que o mercado comprador está mais cauteloso em relação aos anos anteriores. “Quem tem recursos para inves-
tir está comparando mais os produtos”, relata. Conforme Jachetti, questões como a qualidade e a localização dos imóveis são cada vez mais decisivas no momento da compra. Para ele, o sucesso das estratégias definidas pela Caixa depende das taxas de juros a serem aplicadas e da burocracia para acesso ao crédito. Mesmo assim, afirma que os recursos disponibilizados darão um lastro maior ao setor.
LUCRO BILIONÁRIO
Com o FGTS, trabalhadores poderão financiar até 85% de imóveis novos e usados
O anúncio das mudança no crédito habitacional foi feito durante a apresentação do balanço do exercício de 2015 da Caixa. No ano passado, o banco lucrou R$ 7,2 bilhões, valor 0,9% superior ao registrado em 2014. As receitas originadas pelo relacionamento com clientes nas contas correntes e cestas de serviços obtiveram os resultados mais positivos no ano passado, apresentando crescimento de 30,7%. Os cartões de crédito tiveram ampliação
de 12%. O total da carteira de crédito teve ampliação de 11,9% em 12 meses, chegando a R$ 679,5 bilhões. Com isso, a Caixa assegura fatia de 20,9% no mercado financeiro do país. As operações habitacionais continuam como principal produto do banco, responsável por 67,2% das operações do tipo no Brasil. O volume total dos empréstimos para habitação chega a R$ 384,2 bilhões, número 13% maior em relação a 2014.
Professor na comissão do Enade País O professor Dênis Duarte Barnes, coordenador do curso de Estética e Cosmética da Univates, foi nomeado integrante da Comissão de Área para o Enade 2016. A nomeação atribui a Barnes a elaboração de produtos resultantes do Enade e a avaliação dos cursos de graduação das instituições de ensino. Conforme Barnes, a representatividade do curso de Estética e Cosmética da Univates, o único do RS com nota 5, foi determinante para a escolha. Entre as atribuições das Comissões Assessoras de Área, estão: elaborar as diretrizes e as matrizes de prova para a avaliação dos cursos, acompanhar o processo de qualificação de elaboradores e revisores técnico-pedagógicos de itens, além de propor diretrizes, objetivos e outras especificações necessárias.
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Evento na câmara ressalta necessidade de incluir público feminino nos debates políticos do município
Sessão solene reconhece atuação das mulheres Ação destacou presença feminina na política Encantado
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ma programação alusiva ao Dia Internacional da Mulher sucedeu a sessão da câmara de vereadores. Cerca de 120 pessoas acompanharam a solenidade, que teve a participação da deputada estadual Silvana Covatti, primeira mulher a presidir o Legislativo estadual. A prática de homenagens alusivas à data no município é estabelecida em lei e, na avaliação do presidente Luciano
Moresco, é uma forma de incentivar a aproximação com a política. Ele ressalta a necessidade de inclusão do público feminino nos debates políticos. Mostra dessa demanda é exposta na composição da câmara, que tem uma vereadora e 19 vereadores. De acordo com Moresco, a presença da deputada Covatti foi uma forma de atrair atenção feminina para a política. Segundo o presidente, a inclusão, apesar de exigida, ainda é um desafio. “É um espaço onde elas precisam se envolver
e ocupar. No estado foi preciso 180 anos para que isso acontecesse.” Outro nome de representatividade expressiva foi de Beatriz Maria Luchese Peruffo, presidente da Comissão Estadual da Mulher Advogada do RS. Assim como Silvana, ela recebeu homenagens pela atuação e ressaltou o papel da mulher. Também foram feitas homenagens à vereadora Sandra Vian e às ex-parlamentares Alice Radaelli, Salete Maria Chiarello Dalla Lasta, Arlete Dalprá Hollman e Lucia Maria Moresco.
Aneel propõe negociação de contratos País A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentou ontem proposta para permitir que distribuidoras e geradoras renegociem os contratos de fornecimento de energia ociosos devido à redução na demanda. A ideia é dar autonomia às empresas para fazer acordos bilaterais, negociando desde a suspensão temporária do suprimento à redução da energia contratada e até a rescisão contratual. Segundo a Aneel, as concessionárias manifestaram preocu-
pação com possível situação de sobrecontratação de energia, em decorrência de frustração no consumo por causa da redução na atividade econômica do país. Geradores também procuraram a Aneel para apresentar as dificuldades no cumprimento dos prazos para implantação de seus empreendimentos conforme previsto nos cronogramas dos leilões em que comercializaram a energia. A proposta mantém a situação de custos do consumidor. A distribuidora será responsável pelo ressarcimento de eventual
ônus provocado pelo acordo, e se beneficiará de eventual bônus, mediante compartilhamento de parte dos resultados com o consumidor. A proposta ficará em audiência pública entre os dias 10 e 21 deste mês. O consumo de energia elétrica no país caiu 5,9% em janeiro deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, segundo dados divulgados recentemente pela Empresa de Pesquisa Energética. O resultado foi influenciado pela queda de 9,3% no consumo das indústrias, a mais alta registrada desde 2010.
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A HORA · QUARTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2016
Após espera, ponte recebe obra paliativa Moradores pedem uma estrutura de concreto devido ao fluxo de veículos pesados CARLOS FLORES
Lajeado
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pós meses de reclamações a respeito dos estragos na ponte da rua Reinaldo Saffran, no bairro São Bento, a estrutura deve passar por reformas. A obra, que começou na segunda-feira, 7, deve solucionar problemas como a fragilização da base, apodrecimento da área de circulação, buracos, pregos e parafusos soltos. De acordo com o secretário de Obras e Serviços Urbanos (Sosur), Osmar Rossner, o trabalho está parado em função de uma falha de execução. A equipe de engenharia da administração municipal esteve no local e detectou problemas referentes ao material que seria usado. Conforme Rossner, as medidas e o tipo de madeira não eram o mesmo que o estabelecido no contrato com a empresa responsável pela reforma. O contratempo, relata, já foi resolvido e os trabalhos devem ser retomados até amanhã, 10. “A bitola da madeira não estava de acordo, e estavam usando um tipo de eucalipto que é muito fraco”, comenta.
Moradores observam inspeção de equipe de servidores. Trânsito deve ficar interrompido até a conclusão da obra
Para ele, com o uso do material adequado, e mesmo sendo uma via pela qual veículos pesados passam constantemente, a reforma deve durar até cinco anos. As melhorias também devem ser empregadas em duas pontes do bairro Conventos. As restaurações devem ser concluídas
até a próxima semana. “A empresa responsável de imediato se propôs a fazer as adaptações e logo estará tudo pronto”, conclui.
Atenuante De acordo com o pedreiro aposentado, José Emir de Farias, que
mora próximo à passagem do bairro São Bento há mais de dez anos, a reforma ajuda, mas não resolve o problema. Para ele, a circulação de caminhões com cargas superiores à capacidade da ponte e máquinas é um dos agravantes. Fragilidades do terreno no entor-
no, relata, também diminuiriam a vida útil da estrutura. Segundo Farias, a única solução definitiva seria o aterramento de parte da área, que fica próxima às extremidades da travessia, e a construção de uma ponte de concreto. “Quando chove, isso alaga direto e a água leva um monte de terra”, indica. A sinalização e o local onde a ligação foi construída preocupam os moradores. Conforme Farias, existe apenas uma placa que informa a capacidade máxima de sustentação, mas nada sobre a angulação da curva. “Muita gente já se arrebentou aqui, não precisa vir muito rápido para correr o risco de não ver uma ponte em curva no meio do mato”, afirma. Rossner reconhece que a instalação de uma ponte de concreto seria o mais indicado, mas diz que a renovação da madeira vai suprir as demandas locais. Conforme ele, hoje a Sosur não tem verba para uma obra mais dispendiosa, portanto, não há prazo para uma solução mais efetiva. “Está nos nossos planos, mas ainda não dá pra dizer quando será feito”, conclui.
Recolhimento de lixo verde ocorre em três bairros Lajeado A Secretaria de Agricultura e Urbanismo (Saurb) informa que nesta semana recolhe o lixo verde nos bairros Alto do Parque, Centenário e Montanha. Entre
os dias 29 de fevereiro e 4 de março, foram recolhidas 28 cargas de lixo verde no bairro Alto do Parque, 11 cargas no Olarias, nove cargas no bairro Planalto e oito cargas no Igrejinha. Segundo o secretário Marcos
Salvatori, a equipe de roçadas trabalhou no campo, praça e Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Olarias, praça e campo do bairro Santo André, junto à academia, praça, UBS, rua João Sebastiany e transversais,
no bairro Montanha, bem como no entorno dos cemitérios do bairro Florestal. Salvatori lembra que o material verde, proveniente de roçadas, ajardinamentos e podas de árvores é recolhido todos os
dias no município. Porém, os entulhos não são responsabilidade do poder público. A recomendação é que o munícipe contrate o serviço de tele-entulho. O depósito de entulhos em áreas públicas é proibido.
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A HORA · QUARTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2016
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Sebrae distribui cartilha contra crise Material para empresários contém dicas de gestão voltadas ao momento econômico ANDERSON LOPES
DICAS DO SEBRAE
Empresários •Priorize tudo que for urgente e importante para os resultados •Cuide da sua energia e positividade, porque ela impacta na equipe •Incentive a equipe por meio de conversas e reuniões •Faça parcerias para compartilhar e permutar serviços com outras empresas
Clientes •Incentive a venda complementar •Tenha um produto de preço baixo que seja atrativo •Crie uma nova promoção a cada mês •Contate clientes atuais e inativos com possibilidade de vendas saudável
Equipes Cartilha distribuída de forma gratuita apresenta um infográfico em forma de cartaz para ser afixado nas empresas
Vale do Taquari
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iante do cenário econômico adverso, o Sebrae-RS lança material de apoio aos empresários. Gratuita, a cartilha “Crise: como passar por ela” contém dicas de gestão focadas no planejamento estratégico dos negócios. De acordo com a gerente regional do Sebrae vales do Taquari e Rio Pardo, Liane Klein, o material fornece subsídios para os empresários tomarem as decisões mais adequadas para a manutenção de suas atividades. “O foco são ações do dia a dia para assegurar o bem-estar das empresas.” Conforme Liane, o material é dividido em seis tópicos e apresenta um infográfico em forma de cartaz para ser afixado nos
escritórios. “São dicas sobre custos, opções de crédito e ações para lidar com clientes, fornecedores e equipe.” Segundo ela, no item que trata sobre corte de gastos, são apontados métodos para economizar sem reduzir a qualidade do serviço oferecido. “Os empresários geralmente optam por desligar funcionários, mas essa é uma opção que pode prejudicar o atendimento. Existem outras formas de cortar custos.” Quando a redução no quadro funcional é inevitável, a cartilha ajuda a tomar decisões mais precisas, com base em análises de perfil e desempenho dos colaboradores. “Também mostra como manter a equipe motivada diante da demissão de colegas.” O material também ressalta medidas necessárias no momen-
to da tomada de empréstimos, sugerindo análises e cuidados na gestão de capital de giro. Além de fornecer a cartilha, o Sebrae também disponibiliza técnicos de atendimento que auxiliam os empresários a colocar em prática as medidas sugeridas.
Apoio ao empreendedor O Sebrae-RS recebeu ontem o prêmio Marcas de Quem Decide. Promovida pelo Jornal do Comércio, a premiação destaca as empresas e instituições mais lembradas pelos gaúchos em 80 categorias. A entidade ficou em primeiro lugar na categoria apoio ao empreendedor. O Sebrae-RS também se destacou na categoria escola de negócios, ficando entre as cinco empresas mais lembradas pelos entrevistados.
•Defina metas atingíveis, com premiações ao realizá-las •Dê atividades e desafios para manter a equipe ativa e ocupada •Mostre oportunidades para prospectar clientes e aumentar as vendas •Incentive a dar sugestões de economia e ações comerciais
Fornecedores •Estabeleça critérios para o desenvolvimento de fornecedores •Pesquise novos produtos ou matérias-primas •Faça dois ou mais orçamentos antes de definir a compra •Negocie preços, prazos e apoio para campanhas promocionais
Custos •Corte supérfluos, analise cada despesa e defina um percentual-alvo para reduzir •Priorize pagamentos que impactam no funcionamento da empresa •Reduza os estoques sem prejudicar produção e vendas •Adote ações para economizar energia porque podem reduzir em até 50% as contas
Crédito •Pesquise duas ou mais instituições bancárias caso precise buscar dinheiro no mercado •Compare juros, prazos, taxas e exigências •Faça contato e cobre os valores de clientes inadimplentes •Use meios eletrônicos como cartões de crédito ou débito para parcelar as vendas
Agroindústrias do APL participam da Festa da Uva Encantado A Festa Nacional da Uva em Caxias do Sul encerrou no domingo, 6. O espaço “Nostra Mérica” inspirado na festa de 1950, a primeira após a Segunda Guerra Mundial, foi uma das atrações. Nele, estavam as dez antigas colônias italianas na região nordeste do
RS, entre elas, Encantado. O município retratou na fachada do estande a Igreja Matriz São Pedro. Na parte interna, compôs um cenário com objetos típicos da imigração italiana. Encantado levou ao espaço durante os 18 dias do evento atrações regionais, entre elas, a equipe técnica do Arranjo Produtivo Local de Agroin-
dústrias Familiares do Vale do Taquari (APL AF VT) e proprietários de agroindústrias familiares pertencentes ao arranjo. Para a gestora do APL AF VT, Vanessa Daltoé, a participação da equipe técnica na Festa da Uva foi uma oportunidade ímpar para promover as ações do Arranjo entre o público que cir-
culou pelos pavilhões durante a feira. A presença das agroindústrias também foi importante, pois permitiu a divulgação dos produtos e proporcionou a alguns produtores visitarem a feira pela primeira vez. Participaram do estande da prefeitura de Encantado a Agroindústria Dora, de Encan-
tado, a Agroindústria Novo Horizonte, de Doutor Ricardo, e a Agroindústria Brandão, de Muçum. No espaço da agricultura familiar, estiveram as agroindústrias MZ Alimentos, de Encantado, e as ervateiras Marsango e Amizade, de Ilópolis, também participantes do APL AF VT.
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A HORA · QUARTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2016
Empreiteira inicia creche do Conservas Prevista para terminar em maio do ano passado, obra teve lançamento simbólico CACO VILLANOVA/DIVULGAÇÃO
Lajeado
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empresa Pellegrini & Pellegrini deu início à construção da creche Doce Infância, no bairro conventos. Vencedora da licitação, a construtora instalou tapumes em volta do terreno durante ato que simbolizou o começo da obra. Durante a solenidade, a secretaria de Educação, Eloede Conzatti, disse que o trabalho da empresa contratada será acompanhado de perto pelo município. Lembrou ainda que a administração deixará de pagar aluguel da sede antiga após 25 anos. Hoje, a Doce Infância funciona na escola Sinodal e oferece 130 vagas em turno integral. Após o fim das obras, outras 58 vagas serão abertas, chegando a 188 em turno integral ou 376 em
Prefeito Luís Fernando Schmidt enalteceu as iniciativas do governo para ampliar número de vagas na Educação Infantil
turnos da manhã e tarde. A obra custará R$ 1,54 milhão
aos cofres públicos e terá mais de 1,5 mil metros quadrados,
com pátio coberto e playground. O recurso é proveniente do Mi-
nistério da Educação, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento na Educação (FNDE). O projeto do bairro Conventos integra o plano de escolas do Proinfância, que inclui uma série obras sequer iniciadas. Em setembro do ano passado, levantamento do Tribunal de Contas do Estado mostrou que são 636 unidades em 433 municípios. Dessas, 59 estavam inacabadas e 178 não haviam começado. A maioria das obras atrasadas está sob responsabilidade da empresa MVC Componentes Plásticos, cujos contratos foram firmados por meio de licitações realizadas pelo governo federal. A escola do bairro Conventos deveria ter sido concluída em maio do ano passado. Os problemas levaram o município a romper o contrato de construção com a MVC.
Lei de Inovação segue à câmara e objetiva incentivar pesquisa Lajeado O prefeito Luís Fernando Schmidt encaminhou ontem ao presidente da câmara de vereadores,
Heitor Hoppe, projeto que institui incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no município. Conhecida como Lei da Inovação, foi concebida pela Secretaria de Desenvolvimento e Inovação, sob responsabilidade da secretária Ivanete Fracaro. A proposta amplia a participação do governo no incentivo a esse tipo de atividade. Também prevê a constituição do Conselho, do Fundo e do Programa de Incentivo à Ciência, Tecnologia e Inovação. O Conselho será composto por representantes do poder público municipal, entidades empresariais, Univates, Tecnovates e será responsável pela formulação de políticas públicas para o setor. “O projeto coloca a região em um cenário que viabiliza ações partilhadas entre o poder público, a Univates e empresas”, disse o diretor técnico da Tecnovates Eloni Salvi. O presidente do Legislativo
comprometeu-se a agilizar a aprovação do projeto. Para o reitor da Univates, Nei Lazzari, o RS tem espaço para a consolidação de um polo de ciência e tecnologia que poderia ser ocupado por Lajeado. O município tem já tem 450 empresas incubadas na Tecnovates. O Fundo terá um valor simbólico de R$ 1.250 mil e será gerido por um comitê composto por três secretarias municipais. Já o Programa de Incentivo à Ciência, Tecnologia e Inovação concederá incentivos fiscais a pessoas físicas e jurídicas, empresas de base tecnológica e as que comprovarem o desenvolvimento de tecnologias inovadoras. Elas poderão solicitar redução de 50% da alíquota do ISSQN, apoio na infraestrutura (terraplanagem, rede elétrica, água, rede telefônica, pavimentação), repasse de recursos para pagamento de 50% do valor da locação de área e isenção do IPTU por até cinco anos.
A HORA · QUARTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2016
PATROCÍNIO:
“Sonho com um projeto de futebol que seja referência no estado e no Brasil” referência no estado e no Brasil.” Hoje, ele trabalha com 300 crianças, que treinam no Lajeadense, e também com a Sebben Assessoria Esportiva que atua com núcleos de treinamentos no bairro Conventos, na Soges, em Estrela, e em Cruzeiro do Sul. Nas próximas semanas, serão abertos outros núcleos. Com o projeto em conjunto com o Lajeadense, Sebben diz que conseguirá captar e desenvolver os atletas que no futuro integrarão a categoria profissional do Alviazul ou de clubes como Grêmio e Internacional.
Com passagem por clubes como Grêmio e Internacional, além da seleção brasileira, AlexanCarreira dre Sebben, de Sebben começou a carreira Lajeado, coordena de observador e auxiliar técnico em 1995 no Lajeadense. Deprojeto para formar pois, atuou em equipes como Juventude, Fluminense, Grêmio, jovens atletas Internacional e Paraná Clube.
E
m 2007, Alexandre Sebben ganhou as páginas dos principais sites es esportivos do Brasil aoo assumir o comando das cate-gorias de base da seleção bra-sileira. No período à frente daa amarelinha, ajudou a formarr talentos como Neymar, Douglass Costa e Alisson. Sebben iniciou a carreira como mo observador e auxiliar técnico no Lajeadense em 1995. Passados 21 anos, retorna ao município com o projeto de qualificar atletas do Vale do Taquari. “Em todos os clubes que trabalhei, tentei dar o meu melhor. Meu aprendizado nessas grandes equipes e na seleção brasileira vai nortear meu trabalho no Lajeadense, onde sonho com m um projeto de futebol que seja ja
Também trabalhou na CBF como treinador e coordenador na primeira passagem de Dunga pela seleção.
O 7 a 1 que tomamos da Alemanha não é culpa daquele time...” Há 21 anos trabalhando com formação de atletas, Alexandre Sebben relata as dificuldades durante a carreira e fala dos projetos futuros. Jornal A Hora – Esperava chegar onde chegou? Alexandre Sebben – Esperava que isso fosse acontecer. Quando fui para o Juventude em 2000, em um retorno a Lajeado, fui jantar com um amigo e uma pessoa que escutou nossa conversa pediu licença para falar comigo. Não lembro mais o nome, mas me disse que tinha uma áurea muito iluminada e que chegaria na seleção brasileira de novos. A partir disso, comecei a perseguir a seleção. Até que um dia conheci o Fernando Otto, que me apresentou o Dunga e me ajudou a chegar à amarelinha. Qual a maior dificuldade na car carreira? Sebb – Financeira. Os Sebben clubes não remuneram bem profi os profissionais. Toda vez que quis dar um passo à frente profissi profissionalmente, tive que três quatro para trás dar três, financei financeiramente, mas sempre pa a oportunidade, olhei para pa o crescimento para pr profissional e não para o lado financeiro. Isso é uma briga que tenho com todos atletas com quem trabalho, pois eles pensam primeiro quanto vou ganhar, não onde estou e posso chegar.
Como funciona o projeto em Lajeado? Sebben – Estou buscando a profissionalização das escolas de futebol da região para fazer nossos atletas evoluírem. Temos muitos problema no Brasil. O 7 a 1 que tomamos da Alemanha não é culpa daquele time que estava em campo. A culpa é nossa, pois não fizemos um trabalho profissional. Nosso trabalho de categorias de base deixa muito a desejar, pois ele visa resultado. Hoje os times têm que ganhar o jogo, tem que ganhar o campeonato. O treinador da sub-10 tem que ser campeão, porque ele quer subir de categoria e, subindo de categoria, vai aumento, mais visibilidade, o que na verdade tinha que ser inverso, pois é lá embaixo que se ensina o fundamento para as crianças e depois vamos só aperfeiçoando nas categorias maiores. Como foi voltar ao Florestal? Sebben – É inexplicável, me deu um choque quando entrei, porque nunca mais tinha entrado lá. Tenho minha história dentro do Lajeadense, meu pai tem a história dentro do clube, dentro do Florestal. Dá uma alegria muito grande, além de ter trabalhado ali, eu ia a pé olhar os jogos do clube, que estavam sempre lotados. Está ficando muito bonito o lugar, o campo precisa de melhorias, o entorno também, aquilo será um centro de treinamento de ponta.
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A HORA · QUARTA-FEIRA, 9 DE MARÇO DE 2016
Desafio MTB
Inscrições antecipadas encerram dia 15 Ciclistas podem optar por 30 ou 60km
Fábio Kuhn
Décimo segundo jogador O apoio da torcida marcou a recuperação do Lajeadense no Gauchão. Na segunda-feira à noite, cerca de 1,5 mil pessoas embalaram a equipe do Vale na primeira vitória em casa. A expectativa é que prestigiem os demais confrontos do certame.
ARQUIVO A HORA
Sem sofrer gols Outro fator que merece destaque na vitória de 1 a 0 sobre o Glória foi a perfeição da zaga. Pela primeira vez em oito rodadas, a equipe alviazul não sofreu gols no estadual. Mérito do goleiro Lauro que defendeu uma penalidade e uma cabeçada à queima-roupa.
Evento ocorre no dia 20 com largada às 8h30min no Centro de Reservistas
O
ValeCiclismo e a Administração Municipal de Santa Clara do Sul organizam o primeiro Desafio MTB Cidade das Flores/Ponto da Bike. O evento ocorre a partir das 7h do dia 20, com largada às 8h30min no Centro de Reservistas. Inscrições antecipadas podem ser feitas até o dia 15 pelo docs. google.com/a/forms/viewform ou na loja Ponto da Bike, em Lajeado. Valor é R$ 30 com direito a café da manhã e kit. Todos que participarem receberão medalha. O almoço é opcional pelo valor de R$ 20. Até ontem à tarde, 112 pessoas haviam confirmado presença. As inscrições são limitadas a 200 participantes. O Desafio MTB terá dois roteiros. O curto terá 28,9 quilômetros. O trajeto longo, 58,4 quilômetros. Além de Santa Clara do Sul, os ciclistas percorrerão estradas de Cruzeiro do Sul e Mato Leitão.
Conforme um dos organizadores, Celso Weber, as belezas naturais serão um dos atrativos no caminho. “Vamos ver córregos, casas antigas e a parte alta do município. Tem até um mirante em Chapadão.” Além de proporcionar aventura, o objetivo do Desafio MTB é divulgar a SantaFlor – que ocorre entre os dias 17 e 20 no Ginásio Municipal de Esportes.
Céu colorido no Vale
Virou meme
Roca Sales sedia, nos dias 19 e 20, mais uma etapa do Campeonato Gaúcho de Voo Livre. O esporte de ação se fortalece no Vale graças às condições geográficas. Conforme o presidente da Associação Vale do Taquari de Voo Livre (AVTVL), Ricardo Majolo, as várzeas dos rios Taquari e Forqueta possibilitam decolagem em todas as direções do vento. Além de Roca Sales, Teutônia e Encantado também têm rampas para voo livre.
TRAJETO Largada será no Centro de Reservistas, em Santa Clara do Sul. Após, os ciclistas passarão pelas localidades de Nova Santa Cruz, Alto Conventos, rua das Flores, São Bento, Picada Aurora, Picada Maehler, Sampaio, Sampainho, Arroio-Alegre e Chapadão.
No polêmico Gre-Nal 409, quem sofreu foi o zagueiro de Lajeado, Fred. Depois de levar uma meia-lua do atacante colorado Sasha, ele virou meme nas redes sociais.
fabio@ jornalahora.inf.br
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EZEQUIEL NEITZKE
Estou satisfeito pela entrega e determinação de todos atletas...” Após a primeira vitória em casa, o técnico Edson Porto falou em entrevista coletiva sobre o alívio de conquistar o resultado e sair da zona do rebaixamento.
ALÍVIO: Atacante Erik marcou aos 17 minutos do segundo tempo o gol que tirou o time da zona do rebaixamento
Gauchão
Vitória traz tranquilidade aos trabalhos no Alviazul Êxito por 1 a 0 tirou o time da zona do rebaixamento
A
semana do Lajeadense começou mais tranquila. Após sucessivos tropeços em casa, o time, finalmente, venceu. Além de tirar a equipe da zona do rebaixamento, a vitória por 1 a 0 sobre o Glória na segunda-feira trouxe tranquilidade ao trabalho de Edson Porto. A mudança na tabela de classificação não é a única notícia boa para os torcedores. Recuperando-se de lesão, Diego Miranda pode figurar no banco de reservas no próxi-
CLASSIFICAÇÃO
Após levar terceiro amarelo, Gabriel Atz desfalca o time na próxima rodada
mo compromisso. Além dele, Edson Borges e Maurinho, suspensos contra o Glória, ficam à disposição do treinador. Outra informação é que os uniformes número 1 e 2 estão à venda na secretaria do clube. As camisas custam R$ 80 (associados) e R$ 90 (não associados). O próximo compromisso pelo Gauchão é na segunda-feira contra o Novo Hamburgo, no Estádio do Vale. O torcedor Estevão Seltenreich organiza uma van, com preço da passagem a R$ 25. Interessados podem contatar pelo 9504-2525.
Equipe
PG
SG
1º – São José
20
11
2º – Juventude
19
8
3º – Grêmio
16
5
4º – São Paulo
15
2
5º – Internacional
15
6
6º – Ypiranga
11
3
7º – Passo Fundo
10
-7
8º – N. Hamburgo
8
-1
9º – Lajeadense
8
-3
10º – Veranópolis
8
-4
11º – Brasil
8
-2
12º – Glória
6
-3
O jogo
13º – Aimoré
6
-5
14º – Cruzeiro
3
-10
O primeiro tempo teve poucas emoções. Com maior posse de bola, o Glória deu trabalho ao go-
leiro Lauro. A melhor chance foi da equipe de Vacaria. Baré cruzou e Gabriel Atz desviou a trajetória da bola com a mão. O próprio Baré cobrou, mas o arqueiro lajeadense defendeu. Na sequência, Éder – cara a cara com Lauro – perdeu boa chance. Mais uma vez, brilhou a estrela do goleiro do Lajeadense. A etapa final começou com o Glória pressionando mais uma vez. Leandro levou o Leão para o ataque, mas pecava na finalização. O time do técnico Rodrigo Bandeira teve escanteios em sequência, mas não achou o caminho do gol. Aos 17 minutos, quando o time de Vacaria ensaiava uma pressão ainda maior, o Lajeadense resolveu jogar. Erik, em lance isolado, fez 1 a 0. Depois do gol, só deu Glória. Lauro operou milagres defendendo a meta alviazul. A cabeçada de Baré, na marca do pênalti, parou no goleiro alviazul. O chute de Leandro passou rente à trave. A tentativa de Márcio Goiano parou na barreira. O toque de Giancarlo entrou, mas foi com a mão. Com o fim do jogo, a torcida que compareceu em um grande número na Arena comemorou o resultado, que tirou o time da zona do rebaixamento e quase o colocou na área de classificação ao mata-mata. A equipe tem a mesma pontuação do Novo Hamburgo, mas pior saldo: - 3 do Alviazul contra -1.
Muito mais que o desempenho, o que valeu foi o resultado? Porto – Sem dúvida, tínhamos que fazer os 3 pontos, estávamos em uma situação incômoda na tabela, a vitória era de suma importância e todos eram sabedores disso, jogadores sabiam e a entrega foi grande. Claro que a gente tem erros ainda, tem acertos, mas o importante foi a vitória que dá uma tranquilidade para trabalhar. O time foi melhor do que no jogo passado, se soltou mais, enfrentou uma equipe de qualidade, principalmente do meio para frente. Estou satisfeito pela entrega e determinação de todos atletas. A tendência é a permanência do time para o próximo jogo? Porto – Temos a semana toda de trabalho pela frente, vamos ver a recuperação do Rodrigo que ficou de fora. É cedo para se falar em uma situação, tem a volta do Borges, Maurinho. Sai um entra outros, e vamos ganhando mais opções. Agora é trabalhar para o confronto contra o Novo Hamburgo, que é mais uma decisão. Vamos trabalhar bem para fazer um grande jogo. Faltam cinco jogos. Lajeadense tem 8 pontos. Qual o número má-
gico que garante o time na primeira divisão? Porto – Não trabalho com números, trabalho jogo a jogo. Não adianta dizer algo aqui, pois o campeonato está muito equilibrado, daqui a pouco um time vai se escapar com 12, 13 pontos. Não adianta fazer projeções, porque a projeção é relativa. Temos que ganhar os jogos. Agora temos outra decisão e procurar fazer 3 pontos para lá no final, quando fizermos as contas, o objetivo da classificação ser alcançado. Sensação é de alívio? Porto – É de todos, pois quando o resultado não acontece o peso aumenta, parece que está carregando um saco de cimento nas costas. Isso eu falei no intervalo no jogo lá contra o Cruzeiro, que isso a gente só tiraria e teríamos mais tranquilidade com as vitórias. A vitória dá tranquilidade para a sequência, tira um peso. Daqui para frente, terá mais alegria para jogar e buscar os resultados, pois temos um time de qualidade. O que pode falar sobre a torcida que apoiou na primeira vitória em casa? Porto – A luta e o desempenho buscando o resultado positivo continuarão. O torcedor foi de extrema importância, pois no final do jogo apoiou ainda mais o time. Tenho certeza que os resultados são o que trazem o torcedor para dentro de campo. Pode ter certeza que continuaremos buscando os resultados para trazer cada vez mais torcedores.
Lajeado, quarta-feira, 9 de março de 2016
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