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Lajeado, quarta-feira, 27 de abril de 2016 Ano 13 - Nº 1579

Fundado em julho de 2002

Avulso: R$ 1,00 Fechamento da edição: 21h

SERVIÇO PÚBLICO

DIA DO TRABALHADOR

Fim de semana de festa Sindicatos da Alimentação e dos Comerciários promovem eventos neste fim de semana. No sábado, ocorre integração entre industriários e, no domingo, almoço e sorteios no Parque Conexão do Imigrante.

Região tem um servidor para cada 32 habitantes P

esquisa do IBGE com base nos dados das prefeituras mostra que 3% da população do Vale do Taquari é composta por funcionários públicos. O índice fica abaixo da média nacional, mas em alguns municípios o

número de CCs corresponde a 30% do funcionalismo. Com 1,8 mil moradores e 135 trabalhadores no Executivo, Pouso Novo é a cidade com maior percentual de servidores, que correspondem a 7,3% da população. Páginas 4 e 5

Abril de extremos: temperatura oscila 20ºC FÁBIO KUHN

QUEDA BRUSCA: após termômetros acima dos 36ºC na semana passada, massa de ar polar traz frio. Máxima de hoje não deve passar dos 17ºC e mínima chega a 5ºC nesta sexta-feira

TEMPO NO VALE Sol aparece entre nuvens Mínima: 8°C - Máxima: 17ºC FONTE: CIH/UNIVATES

CRUZEIRO DO SUL

Conexão

CÂMARA DE LAJEADO

Dívida de R$ 11 mil aflige Consepro Presidente cancela transmissões Diante da ausência do Estado, Conselho se endivida para garantir manutenção de viaturas, compra de combustível e materiais de escriPágina 11 tório para Polícia Civil e Brigada Militar.

Contrato com produtora responsável por gravar e transmitir as reuniões foi suspenso por falta de recursos para publicidade. Firmado sem licitação em setembro do ano passado, custava R$ 4,5 mil ao Legislativo. Página 7


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A HORA · QUARTA-FEIRA, 27 DE ABRIL DE 2016

Editorial

EXPEDIENTE Diretor Geral Adair G. Weiss Diretor de Conteúdo Fernando A. Weiss Diretor de Operações Fabricio de Almeida

REDAÇÃO Av. Benjamin Constant, 1034/201 Fone: 51 3710-4200 CEP 95900-000 - Lajeado - RS www.jornalahora.inf.br ahora@jornalahora.inf.br

COMERCIAL E ASSINATURAS Av. Benjamin Constant, 1034/201 Fone: 51 3710-4210 CEP 95900-000 - Lajeado - RS comercial@jornalahora.inf.br assinaturas@jornalahora.inf.br entrega@jornalahora.inf.br Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. Tiragem média por edição: 7.000 exemplares. Disponível para verificação junto ao impressor (ZH Editora Jornalística)

Fundado em 1º de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS

INDICADORES ECONÔMICOS MOEDA

COMPRA

VENDA

Dólar Comercial

3,5180

3,5186

Dólar Turismo

3,4500

3,6600

Euro

3,9705

3,9711

Libra

5,1561

5,1586

Peso Argentino

0,2465

0,2469

Yen Jap.

0,0317

0,0317

Avanço no combate à corrupção endêmica

A

sensação da sociedade de que o país chegou a uma encruzilhada histórica encontra força na autonomia das instituições de fiscalização. Operações como a Lava-Jato e a Zelotes servem de referência e ganham força justo pelo apoio das massas ao trabalho judicial. Este momento de alto nível de corrupção alimenta insatisfação dos brasileiros. As manifestações país afora, pedindo o impeachment ou em apoio a presidente Dilma Rousseff, entoam palavras de ordem pelo fim dos desvios, indiferentemente de partido político ou de segmento público ou privado. É preciso romper barreiras. Aceitar as ilicitudes como parte da cultura nacional equivale a menosprezar a maioria da população. Arranjar justificativas para erros posterga o amadurecimento das relações institucio-

Artigo

Cotação do dia anterior até 17h45min, Valor econômico.

ÍNDICE MÊS (%)

ICV Mes (DIEESE) 03/2016

0,44

2,97

IGP-DI (FGV)

03/2016

0,43

2,77

IGP-M (FGV)

03/2016

0,51

2,96

INPC (IBGE)

03/2016

0,44

2,92

INCC

03/2016

0,79

1,63

IPC-A (IBGE)

03/2016

0,43

2,62

MÊS

Salário Mínimo/2016 R$ 880,00

TAXAS E CERTIFICADOS (%)

MÊS

ÍNDICE MÊS (%)

ACUMULADO ANO (%)

TJLP

7,5

Selic

14.25%(meta)

TR

03/2016 0,1304

CDI (Mensal)

03/2016 1,1605

Prime Rate

03/2016

3.25

3,25 (Previsto)

Fed fund rate

0,5761

03/2016

0.50

0,25 (Previsto)

3,2513

Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1238.9 cotação do dia 26/04/2016

BOLSAS DE VALORES

PONTO

Ibovespa (BRA)

VARIAÇÃO FECHAMENTO (%)

53083

2,35

Dow Jones (EUA) 16.027

-1,10

S&P 500 (EUA)

1.853

-1,42

Nasdaq (EUA)

4.888

-0,15

DAX 30 (ALE)

10.260

-0,34

Merval (EUA)

11.400

0,00

Arranjar justificativas para atos errados posterga o amadurecimento das relações institucionais e mantém o status político de republiqueta das bananas.

Por Marcos Guilherme D. Cunha

vam que a corrupção está impregnada e o país funciona com ela. Ao criar elementos comprovando a participação de altos figurões do meio empresarial e político, punindo com prisão e devolução do dinheiro, causa um choque que pode resultar baixa no nível de corrupção. Essa oportunidade que se abre precisa ser mantida por meio da vigilância das instituições e também perpassa pela participação da sociedade. Por uma consciência coletiva capaz de interferir nas eleições e quebrar com os arranjos que mantém raposas da política nacional no topo das decisões que interferem na vida de todos. E as próximas eleições serão cruciais para o país. Quem sabe, passada a limpeza das operações, se tenha um episódio para os brasileiros se orgulharem. Algo parecido com o que ocorreu em 1992 na Itália. A chamada Operação

Mãos Limpas. No país europeu, permanece entre estudiosos a opinião de que, no longo prazo, a corrupção política combatida pelos juízes não perdeu fôlego, reduzindo as chances de reorganização do velho sistema. O fim da corrupção endêmica perpassa ajustes importantes. Alguns de comportamento. Nos postos públicos, é preciso reduzir a ganância dos partidos por cargos e funções. Diminuir o número de deputados, ministérios e de assessores também pode trazer melhorias ao defasado cofre público. Outra ação fundamental é estancar a sonegação, responsável por retirar do erário mais de R$ 400 bilhões por ano. Nesse aspecto, importante verificar que a carga tributária do país é lesiva. Temos um Estado que arrecada muito, apesar dos desvios do setor empresarial, mas que garante pouco retorno em serviços.

Diretor geral da Transvip Brasil, transportadora de valores e cargas especiais

2 WUiÀFR ÀQDQFLDGR SHOR URXER GH FDUJDV

ACUMULADO ANO (%)

ÍNDICE

nais e mantém o status político de republiqueta das bananas. Nesse mar de lama no qual o país está mergulhado, de todo o desgosto com a classe política e descrença com o futuro, as investigações judiciais compro-

cotação do dia anterior até 17h45min

Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 44. 48 em 26/04/2016

S

empre que escrevo ou dou um parecer à mídia, procuro salientar a importância que deve ser dada ao roubo de cargas por parte dos governos. É muito clara a relação entre as ocorrências e o tráfico de drogas e de armas. Em suma, esse tipo de crime financia a bandidagem. O crescente número de notícias sobre roubos desse tipo nos dá uma ideia do quão grave é o problema. O Brasil é campeão mundial no assunto, estando à frente de países como México, África do Sul, Somália e Síria, apontados com “altíssimo risco”, de acordo com a Freight Watch International, maior consultoria especializada em roubos de cargas do mundo. A modalidade, segundo a Associação das Transportadoras, cresceu 16% no país, em um ano, e as quadrilhas estão atacando, também, dentro das cidades. Faz muito tempo, o Brasil sofre com a fragilidade do sistema de segurança pública. O planejamen-

to logístico de nosso país passa por nossas estradas e rodovias. Para ratificar isso, basta observarmos o levantamento da Confederação Nacional do Transporte

Faz muito tempo, o Brasil sofre com a fragilidade do sistema de segurança pública.

(CNT), de 2014, que concluiu que os roubos de cargas provocaram prejuízos superiores a R$ 1 bilhão. Geralmente, os crimes acontecem com armamento pesado e por meio de ações violentas. Depois de roubar os caminhões, os criminosos vendem os produtos e, com o dinheiro, compram armas, segundo as autoridades que acompanham os sinistros. É notório que os governos estadual e federal não têm meios de ajudar, de forma acentuada, no combate eficiente e na erradicação desse tipo de crime. Porém, deve fornecer meios inteligentes para que a iniciativa privada, por intermédio das empresas de transporte de valores e de cargas especiais, possa coibir esse tipo de ação. Para isso acontecer de fato, é preciso haver uma legislação para área de segurança privada mais moderna e atualizada que discuta, por exemplo, conceitos como o nível de blindagem dos veículos de valores e de cargas especiais

que circulam em estradas, que deveria ser equivalente ao dos veículos blindados militares e ainda tornar crime hediondo o porte de armas de uso exclusivo das Forças Armadas. O tema é mais complexo do que parece, ainda mais por causa da burocracia brasileira. Nosso país vive uma crise econômica grande. O roubo de cargas traz prejuízos irreparáveis para o Brasil. O investimento em alta tecnologia e segurança feito pelas empresas de transporte de valores vai gerar redução do índice de perda de cargas e eliminará os custos com gerenciadoras de risco, tornando a logística mais eficiente à medida que reduz a burocracia e estabiliza (ou até mesmo diminui) o preço do frete. Isso proporciona uma contribuição importante para a economia nacional. É fato que ações devem ser tomadas, caso contrário, as estatísticas continuarão aumentando, tanto de roubos como do crime organizado de tráfico de drogas e armas.


Opinião

A HORA · QUARTA-FEIRA, 27 DE ABRIL DE 2016

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Fernando Weiss fernandoweiss@jornalahora.inf.br

O Estado máximo, mas tão mínimo

U

m paradoxo se ergue entre o custo das máquinas públicas e o serviço que devolvem aos contribuintes. Falta de leitos, vacinas e médicos; retenção de salários de funcionários; redução do efetivo policial e aumento da violência; professores insatisfeitos; estradas intransitáveis. Esses são apenas alguns dos exemplos da degradação dos serviços públicos em quase todos os níveis de governo, de norte a sul do país. O dinheiro sugado da sociedade na forma de impostos e a contrapartida em prestação de serviço alcança lacunas colossais. O mesmo Estado que é máximo em termos de custo mensal, é mínimo na prestação de serviços, seja com Dilma, Temer ou quem for assumir o Brasil com os mesmos vícios crônicos. O período que faz o país fervilhar por mudanças deveria suscitar debate urgente sobre a modernização dos formatos públicos. As limitantes discussões ideológicas entre esquerda e direita, petralha ou coxinha, em nada favorecem a criação de uma agenda positiva capaz

de mudar o cenário. Colocar sobre a Operação Lava-Jato, ou as demais investigações em andamento,

Mudar o sistema de aparelhamento das máquinas públicas, que favorece os conchavos partidários e pessoais, é tão urgente quanto investigar as quadrilhas que se locupletam com dinheiro alheio. A questão central está na organização do Estado.”

a esperança de que o nó da corrupção se desatará não passa de ledo engano. Isso não diminui a relevância das operações, mas elas são insuficientes para chegarmos ao verdadeiro problema. Mudar o sistema de aparelhamento das máquinas públicas, que favorece os conchavos partidários e pessoais, é tão urgente quanto investigar as quadrilhas que se locupletam com dinheiro alheio. A questão central está na organização do Estado. Enquanto diversos grupos de interesse dispõem de acesso privilegiado a volumosos recursos, o restante da população discute por migalhas. Governos estaduais chegam a gastar mais de 80% de seus recursos com folha de pagamento, incluindo os terceirizados; modelos de aposentadorias generosos, carregados de regimes especiais; carga tributária maior sobre produtos do que sobre renda; e por aí vai. Acrescente-se a tudo isso a notória ineficiência da máquina estatal, com seu histórico de desperdícios, e percebe-se como, no Brasil, o Estado consegue ser tão máximo e tão mínimo ao mesmo tempo.

A culpa é do agro A declaração do presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB) Gustavo Junqueira, na abertura da Agrishow, maior feira de máquinas agrícolas do país, em andamento em São Paulo, foi na veia: “o agronegócio é maior do que o governo. Ele tem forças de reserva para desenvolver a economia e gerar empregos”. Ainda bem.

A economia nacional está ruim por causa do agronegócio. Não fosse ele, estaria muito pior. Enquanto a maioria dos setores projeta queda no faturamento e nos negócios para o ano, o agro mantém o otimismo. Confirma as previsões dos últimos períodos e assume o protagonismo numa economia abalada e turbulenta.

O agroneeconômico gócio é uma e as perpecDesenvolvimento Regional Sustentável das bandeiras tivas para o do Jornal A Hora, segmento. dentro do Projeto Pensar o Vale. Celeiro produtor do estado, Nesta sexta-feira, promove o Vale do Taquari tenta se condebate em Anta Gorda, na tra- solidar como Vale dos Lácteos. dicional FestLeite. O tema não Para isso, nada melhor do que poderia ser outro: leite. Líderes debater e traçar estratégias e conhecedores da cadeira esta- que possam nos conduzir a tal do afora discutem o momento posição.

Quatro candidatos em Roca Sales Quatro frentes se articulam para disputar o próximo governo municipal de Roca Sales. O atual prefeito Nélio Vuaden (PSDB) tentará a reeleição; outro pré-candidato é Amílton Fontana (PMDB), assim como Fabiana Canepele do PTB. O quarto nome será o ex-secretário Fernando Marasca (PSD). Ele se diz contra as reeleições e se considera renovação em alternância aos três modelos tradicionais que já governaram o município. Além das quatro siglas acima, outras três agremiações poderão

ser fiéis da balança: PP, PDT e PSB. A pouca durabilidade das coligações costuradas nas eleições anteriores é o motivador central dessa polarização de pré-candidaturas. Todos os casamentos partidários feitos nas últimas campanhas eleitorais não se mantiveram por quatro anos.Tudo bem que todos podem estar ressabiados, mas projetar quatro pré-candidatos a prefeito para uma cidade do tamanho de Roca Sales é, no mínimo, desproporcional.


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CONTAS PÚBLICAS

Administrações municipais empregam 3% da população Pesquisa do IBGE mostra índice de servidores por habitante um pouco abaixo da média nacional. Em algumas prefeituras, número de CCs representa quase 30% do total do funcionalismo, percentual que diminuiu com o rompimento de coligações e cortes de despesas. Especialistas alertam para necessidade de concurso público em detrimento às escolhas políticas. RODRIGO MARTINI

Vale do Taquari

A

s 38 prefeituras da região têm cerca de 11,7 mil servidores efetivos, conforme mostra a 13 edição da Munic. A pesquisa foi realizada pelo IBGE entre os meses de agosto e setembro de 2015 em todos os 5.570 municípios do país. Os dados trazem, entre outras, informações sobre recursos humanos, gestão ambiental, terceirização e planejamento urbano. Com a média de um servidor para cada 32 habitantes, o Vale do Taquari se manteve próximo dos números nacionais. Conforme o IBGE, em setembro do ano passado, 3,2% da população brasileira fazia parte do funcionalismo das administrações diretas e indiretas municipais. Na região, a média foi de 3% do total de 358,5 mil habitantes. Entre as 38 cidades, Pouso Novo apresentou o maior índice de servidores por habitante. São 7,3%, ou 135 de um total de 1,8 mil moradores. Para o prefeito, Luiz Buttini, isso se deve ao fato de a prefeitura ser a maior “empresa” da cidade. “É disparada a maior empregadora. No setor privado, a maior tem, no máximo, 30 funcionários.” Por outro lado, cidades de maior porte apresentam médias abaixo do geral. Encantado, Arvorezinha e Teutônia registraram os menores percentuais: 2,2%, 2,4% e 2,5%, respectivamente. Lajeado, com 78,4 mil habitantes, tem cerca de 2,1 mil servidores públicos, o que representa 2,7% do total.

Número de CCs A pesquisa do IBGE verificou o percentual de Cargos Comissionados (CCs) dentro do quadro de funcionários. No Vale, em setembro, eram 1.404 entre os 11.789 servidores efetivos. Doutor Ricardo, com 28,9%, apresentava a maior concentração de CCs em relação ao total de servidores públicos.

Levantamento foi feito em todas as cidades do país. Índice nos municípios do Vale é de um servidor público para cada 32 habitantes

Para o vice-prefeito, Adagir Antônio Pellegrini, o número de 26 CCs entre os 90 servidores públicos diminuiu a partir de notificação do Tribunal de Contas do Estado (TCE). “Realizamos um concurso público em dezembro passado, pois o TCE apontou que alguns comissionados deveriam ser ocupados por servidores efetivos.” Sobre o alto índice, Pellegrini cita as dificuldades enfrentadas pelos pequenos municípios, em especial na área da saúde. “A lei coloca um determinado teto salarial para os concursos públicos, e com isso enfrentamos dificuldades para contratar médicos aqui no interior, por exemplo. Eles não se interessam por esses concursos”, lamenta.

É disparada a maior empregadora. No setor privado, a maior tem, no máximo, 30 funcionários.” Luiz Buttini Prefeito de Pouso Novo

O vice-prefeito fala sobre as cobranças da população por serviços públicos, e garante que as contratações de CCs obedecem questões técnicas. “Não disponibilizar os serviços de finalidade pública por falta de servidor é pior.”

Detalhes da pesquisa De acordo com o gerente do IBGE em Lajeado, Gustavo Reginatto, a pesquisa é realizada a partir do preenchimento de um questionário – em papel – por representantes de cada Executivo. O documento é entregue em mãos a uma pessoa de referência, normalmente alguém ligado à Secretaria da Administração.


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A HORA · QUARTA-FEIRA, 27 DE ABRIL DE 2016

Reportagem: Rodrigo Martini

Curiosidades – No Brasil, o número de pessoas ocupadas na administração direta e indireta municipal era de 6.549.551 em 2015, um crescimento de 37,4% em relação a 2005, quando era de 4.767.602; – Em 2005, as administrações públicas municipais ocupavam 2,6% do total da população. Em 2015, o percentual passou para 3,2%. – A administração direta concentrava 95,0% (6.224.235) dos servidores municipais do país em 2015. Já em 2005, era de 94,3%. Para a administração indireta, esses percentuais ficaram em 5,0% em 2015 e 5,7% em 2005.

Segundo o gerente, o responsável recebe as principais informações sobre a forma correta de preenchimento e fica res-

ponsável, também, por coletar os dados junto às secretarias e setores envolvidos. Entre eles, o setor de Recursos Humanos. Concluída a apuração, o Executivo devolve o questionário. “Durante o preenchimento do questionário, é comum que as pessoas envolvidas com seu preenchimento nos contatem para sanar dúvidas acerca de conceitos, etc. Sendo que durante a crítica também costumamos contatar com os mesmos para sanar dúvidas.” Conforme Reginatto, a coleta de dados costuma ocorrer sempre no segundo semestre de cada ano. Em 2015, ocorreu em setembro. “Para 2016, há previsão de nova coleta da Munic, a qual deve seguir o mesmo roteiro de anos anteriores, sendo coletada no segundo semestre.” Reginatto também observa para as discrepâncias entre municípios de maior e menor população. “É interessante que os Tribunais de Contas costumam cobrar redução de CCs nas cidades maiores, mas, pela pesquisa, percebe-se que tal número, por proporção, é maior em municípios menores.”

Entrevista economista Alfredo Meneghetti A Hora – Como o senhor avalia esse aumento no número de servidores públicos, principalmente em cidades de menor porte? Meneghetti – Estamos assistindo ao aumento recorrente das receitas dos municípios, em detrimento aos índices estaduais e federais. Isso vem ocorrendo, pelo menos, nos últimos dez anos. Entretanto, ao mesmo tempo em que aumentam as receitas, essas prefeituras vêm se tornando as principais empresas, as principais empregadoras. É vital que esses gestores criem mecanismos para aumentar alíquotas e evitar quedas de receita, pois erros poderão causar uma crise em todo o município. É fundamental que invistam também em formas de melhor fiscalizar o ISSQN, por exemplo, para não ficar refém do ICMS, cuja tendência diante da crise é diminuir.

A Hora – A pesquisa mostra um aumento do número de CCs entre os servidores. Esse inchaço da máquina pública com cargos desprovidos de concurso público preocupa? Meneghetti – É preciso diminuir imediatamente os CCs que trabalham tão somente nas candidaturas de seus chefes. Esse abuso faz com que os municípios percam receitas, pela falta de profissionalismo do gestor público em contratar servidores com pouca utilidade. Isso também reflete em uma gestão precária da fiscalização das receitas. Muitos municípios pequenos não têm procuradores efetivos, por exemplo. Ou têm só um fiscal para tratar de três impostos, quando deveria ser um para cada. E eu acho muito difícil mudar essa realidade. Pois secretarias e CCs acabam sempre servindo como uma forma de manter as bases aliadas.

MUNICÍPIOS E CCS DO VALE DO TAQUARI Habitantes

Servidores

% servidores sobre população

CCs

%CCs sobre servidores

Anta Gorda

6,2 MIL

196

3,2%

24

12,2%

Arroio do Meio

20 MIL

531

2,6%

80

15,1%

Arvorezinha

10,5 MIL

253

2,4%

36

14,2%

Bom Retiro do Sul

12,1 MIL

449

3,7%

46

10,2%

Boqueirão do Leão

7,9 MIL

226

2,8%

36

15,9%

Canudos do Vale

1,8 MIL

113

6,2%

29

25,7%

Capitão

2,7 MIL

171

6,2%

34

19,9%

Colinas

2,4 MIL

133

5,3%

24

18%

Coqueiro Baixo

1,5 MIL

95

6,1%

15

15,8%

Cruzeiro do Sul

12,1 MIL

335

2,8%

47

14%

Dois Lajeados

3,4 MIL

118

3,5%

11

9,3%

Cidade

2 MIL

90

4,3%

26

28,9%

Encantado

21,8 MIL

477

2,2%

61

12,8%

Estrela

32,7 MIL

1,2 mil

3,7%

88

7,3%

4 MIL

184

4,5%

26

14,1%

Forquetinha

2,5 MIL

142

5,6%

27

19%

Ilópolis

4,2 MIL

174

4,1%

37

21,3% 13,1%

Doutor Ricardo

Fazenda Vilanova

Imigrante

3,1 MIL

160

5,1%

21

Lajeado

78,4 MIL

2,1 mil

2,7%

150

7%

Marques de Souza

4,1 MIL

184

4,4%

25

13,6%

Mato Leitão

4,2 MIL

258

6,1%

15

5,8%

Muçum

4,9 MIL

220

4,4%

27

12,3%

Nova Bréscia

3,3 MIL

125

3,8%

9

7,2%

Paverama

8,4 MIL

235

2,8%

20

8,5%

Poço das Antas

2,1 MIL

117

5,6%

20

17,1%

Pouso Novo

1,8 MIL

135

7,3%

27

20%

Progresso

6,3 MIL

206

3,2%

39

18,9%

Putinga

4,1 MIL

156

3,7%

40

25,6%

Relvado

2,1 MIL

107

4,9%

18

16,8%

Roca Sales

10,9 MIL

278

2,5%

21

7,6%

Santa Clara do Sul

6,1 MIL

249

4%

30

12,9%

Sério

2,2 MIL

122

5,5%

18

14,8%

Tabaí

4,4 MIL

261

5,9%

29

11,1%

Taquari

27,1 MIL

786

2,9%

68

8,7%

Teutônia

30,1 MIL

762

2,5%

111

14,6%

Travesseiro

2,3 MIL

135

5,7%

23

17%

Vespasiano Corrêa

1,9 MIL

89

4,5%

14

15,7%

Westfália

2,9 MIL

165

5,6%

30

18,2%

Total:

11.789

1.402


6

Política

A HORA · QUARTA-FEIRA, 27 DE ABRIL DE 2016

Relatoria de comissão fica com opositor do PT Entrega do relatório ocorre até o dia 4 de maio GERALDO MAGELA/AGÊNCIA SENADO

País

M

esmo com os protestos do bloco de situação, o nome do mineiro Antonio Anastasia (PSDB) foi confirmado como relator do processo de impeachment contra Dilma Rousseff, na comissão especial do Senado. A comissão será presidida por Raimundo Lira (PMDB/PB) e os prazos para a apresentação do relatório e a posterior votação também já foram definidos. O tucano Anastasia tem até o dia 4 de maio para apresentar seu relatório, que deverá ser votado no dia 6. O bloco governista apresentou duas questões de ordem nas quais questionavam a isenção de Anastasia, e de qualquer membro do PSDB, para relatar o processo. Lira, porém, não acatou o pedido e o tucano foi confirmado na relatório. Um novo recurso foi apresentado pelas senadoras Vanessa Grazziotin (PcdoB/AM) e Gleisi Hoffmann (PT/PR), mas o plenário da comissão manteve a decisão do presidente. A comissão volta a se reunir amanhã, quando serão analisa-

QUEM COMANDA

Raimundo Lira O paraibano Raimundo Lira (PMDB) foi eleito em 2010 como suplente na chapa de Vital do Rêgo Filho, do mesmo partido. Ocupou a vaga em 2014 após o titular assumir como ministro do Tribunal de Contas da União. Escolhido para presidir a comissão, o economista de 72 anos já declarou estar tranquilo em relação ao andamento dos trabalhos. Até agora o senador não declarou posição sobre o processo de afastamento de Dilma.

Antonio Anastasia

Lira ignorou os protestos do bloco governista e confirmou nome de Anastasia

dos os requerimentos apresentados pelos senadores. Na quinta-feira, serão ouvidos os autores do processo contra Dilma, a qual terá espaço para a defesa no dia seguinte, sexta-feira, 29.

Os próximos passos A partir de agora, o processo de impeachment deve ter um andamento mais rápido do que na Câmara de Deputados. Ainda nesta semana, acusação e defesa apresentam seus argumentos à comissão, para em seguida o relatório

ser apresentado e votado. Caso aprovado o relatório, o processo vai para a apreciação do plenário da casa onde a maioria simples determinará a continuidade do mesmo. A previsão é que até o dia 11 de maio o Senado vote a continuidade ou não do processo. Caso aprovado, Dilma se afasta imediatamente por até 180 dias para se defender, até a sessão das duas casas que será comandada pelo presidente do STF Ricardo Lewandowski.

Vice-governador de Minas Gerais na chapa de Aécio Neves em 2006, o mineiro Antonio Anastasia chegou ao cargo de governador do estado na eleição de 2010. Quatro anos depois, seguiu os passos de seu antecessor e concorreu ao Senado, e tal qual Aécio, foi eleito. Sua indicação para a Comissão de Impeachment do Senado é parte da estratégia dos tucanos de terem técnicos atuando diretamente no processo de cassação de Dilma Rousseff, e a especialização em direito de Anastasia atende ao critério traçado pelo líder do partido na casa Cássio Cunha Lima. A partir de agora, o advogado mineiro tem dez dias para apresentar seu relatório para a apreciação.

Cronograma da comissão 28/4: oitiva dos denunciantes 29/4: oitiva da defesa da presidente Dilma 4/5: apresentação do relatório de Antonio Anastasia 6/5: votação do relatório

Legislativo aprova repasse à Apae Assembleia aprova lei de isenção do ICMS Estrela

Quatro projetos foram aprovados pelos vereadores durante a sessão realizada na segunda-feira passada. Entre as propostas aprovadas está ampliou os convênios firmados entre o poder

público e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) da cidade. Segundo a lei, o executivo repassará R$ 14,97 para APAE a cada procedimento realizado pela entidade. Entretanto o valor total disponibilizado pela

prefeitura não poderá ultrapassar R$ 16,18 mil mensais. A verba para custear o repasse virá do Fundo Nacional de Saúde, que depositará o dinheiro nos cofres da prefeitura. O legislativo autorizou ainda, que o executivo abra crédito especial no orçamento para investimentos em equipamentos e manutenção da Secretária da Fazenda. Os valores autorizados pela Câmara são de R$ 56 mil. Os outros dois projetos aprovados dão conta de três contratações emergenciais para as secretárias da Agricultura e Saúde respectivamente. Os contratos tem duração de seis meses e poderão ser renovados por mais seis.

Estado Além de serem favoráveis as propostas que instituíram o “Dia do Coach” e decretou a cidade de Marau como capital gaúcha estadual do karatê, os deputados estaduais também aprovaram ontem a proposta que permite a isenção de ICMS à fabricantes de estireno. A isenção, que pode chegar a 45% do valor devido pela empresa, é válida apenas para as beneficiárias do Fundopem/RS. O projeto de isenção de im-

posto foi enviado pelo Executivo e causou polêmica entre os parlamentares. Deputados contrários a propostas vinda do Piratini, se mostraram incomodados com a falta de projeção de impacto financeiro com a renúncia fiscal. Apesar das polêmicas, o projneto foi aprovado por 40 votos a dois. O legislativo ainda votou favorável a contratação de 51 servidores para a Metroplan, proposta também encaminhada pelo executivo que teve 44 votos a favor e um contra.


A HORA · QUARTA-FEIRA, 27 DE ABRIL DE 2016

Legislativo suspende transmissão Decisão foi confirmada ontem Lajeado

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gravação e a transmissão das sessões plenárias do Legislativo estão canceladas a partir desta semana. Ontem, a equipe formada por dois cinegrafistas não participou. O contrato de três anos, firmado em setembro de 2015, foi suspenso por falta de recursos para publicidade. Nas três últimas sessões, vereadores da base governista criticaram o acordo firmado durante a gestão do ex-presidente Carlos Ranzi (PMDB). O serviço foi contratado por três anos, sem licitação, por R$ 4,5 mil mensais, dos quais pouco mais de R$ 500 são repassados para a agência de publicidade contratada pelo Executivo. Por contrato, todas as sessões são filmadas e, posteriormente, as imagens são editadas e transmitidas via TV a cabo. A suspensão do contrato gera controvérsias entre os vereadores, e pode acarretar multa para a gestão pública. “Não querem que vejam o que a oposição tem para reclamar”, afirma Antônio Schefer (PMDB). Delmar Portz (PSDB) critica o presidente, Heitor Hoppe (PT), pela decisão. “Nunca fomos tão vistos na história dessa câmara como agora. Todo mundo elogia a possibilidade de ver a sessão.” Assim como Schefer, ele classifica como “política” a suspensão do contrato. “Gastaríamos R$ 50 mil por ano, enquanto o Executivo gastou mais de R$ 1 milhão.” Segundo o assessor da câmara, advogado Samuel Frehlich, com auxílio e orientação da assessoria jurídica do município e do Tribunal de Contas do Estado (TCE), verificou-se que os gastos permitidos para o primeiro semestre em publicidade estão esgotados. Conforme o advogado, a limitação resulta de um cálculo da média de gastos dos três primeiros meses de 2013, 2014 e 2015.

“Somou-se uma média de R$ 38 mil.” É esse o valor autorizado para gastos com publicidade no primeiro semestre de 2016, ano eleitoral. O contrato não foi rompido. Se for de interesse do presidente, a gravação será retomada no segundo semestre, diz.

Projetos aprovados Na sessão, quatro projetos foram aprovados. O primeiro autoriza repasse financeiro do Executivo à Associação de Atletismo dos Vales (AAVA) no valor de R$ 15 mil. Também foi autorizado auxílio de R$ 22,4 mil para a Amturvales. A câmara também aprovou novo repasse financeiro de R$ 152,6 mil para a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). Por fim, os vereadores autorizaram crédito especial de R$ 1 mil para locação de imóvel.

Inquérito do MP O inquérito civil para investigar contratos de pavimentação, publicidade de compra de gasolina, firmados entre 2006 e 2011, durante a gestão da ex-prefeita Carmen Regina Cardoso, foi comentado na sessão. As possíveis falhas administrativas foram citadas também pelo TCE e Ministério Público de Contas. “Uma tentativa de denegrir a imagem dela. Como se Lajeado, hoje, estivesse em problemas”, comenta o líder da oposição, Lorival Silveira (PP). Carlos Kayser (PP) também atribui a abertura do inquérito, instaurado a pedido da atual administração municipal, a questões políticas. Sérgio Kniphoff (PT) afirma não se tratar de questão eleitoral, e diz que a administração atual cumpre com o papel de fiscalizar, ao levantar alguns apontamentos. Ele também critica a forma como determinadas denúncias são feitas no plenário e também nas redes sociais. Cita como exemplo o caso da teutoniense fotografada em Nova Iorque com uma bandeira do MST.

Política

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Cidades

A HORA · QUARTA-FEIRA, 27 DE ABRIL DE 2016

Desembargador fiscaliza atuação do TRT Vice-corregedor aponta aumento de processos trabalhistas devido a crise ANDERSON LOPES

Vale do Taquari

O

s Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) da região passam pelo procedimento de correição. Nesta semana, o vice-corregedor da 4ª Região, desembargador Marçal Henri dos Santos Figueiredo, inspeciona a atuação de servidores e o funcionamento das unidades. Ontem, Figueiredo esteve em Lajeado, onde avaliou o trabalho das duas varas do TRT. O desembargador considera satisfatório o desempenho da Justiça trabalhista da cidade, apesar da ausência de dois servidores no quadro funcional. Além de Lajeado, o TRT abrange os municípios de Arroio do Meio, Canudos do Vale, Coqueiro Baixo, Cruzeiro do Sul, Forquetinha, Marques de Souza, Progresso, Santa Clara do Sul, Sério e Travesseiro. Ao todo, 2,5 mil processos tra-

mitam na unidade, sendo 1,2 mil na primeira vara e 1,3 mil na segunda. Somadas, as duas varas ainda têm 1,3 mil processos de execução, que já tiveram os trâmites concluídos e estão em fase de cobrança. Conforme Figueiredo, não foram encontradas discrepâncias entre os processos existentes em Lajeado e os dados repassados para a corregedoria. Amanhã, será a vez do Foro Trabalhista de Estrela passar por avaliação da corregedoria. Além da cidade-sede, a unidade representa Bom Retiro do Sul, Colinas, Fazenda Vilanova, Imigrante, Paverama, Poço das Antas, Teutônia e Westfália.

Mudanças preocupam Em entrevista a representantes da imprensa, Figueiredo ressaltou preocupação com o aumento nos processos trabalhistas devido ao momento de instabilidade econômica. Entre 2011 e 2015, o número de reclamatórias au-

Para Figueiredo, desempenho do Foro de Lajeado é satisfatório, apesar da falta de servidores

mentou cerca de 50%. Também criticou a proposta em tramitação no Congresso que

pretende permitir a terceirização das atividades-fim de uma empresa. Para ele, em caso de apro-

vação, ocorrerá um processo de precarização do trabalho capaz de prejudicar toda a sociedade.

Do micro ao grande empresário, o descumprimento é geral” Jornal A Hora – É percebível algum aumento no número de processos trabalhistas com o avanço da crise econômica? Marçal Henri dos Santos Figueiredo – Estávamos em Encantado e o juiz de lá relatou que a Seara, empresa do setor avícola, fechou uma unidade de corte e demitiu 300 pessoas. Boa parte delas vai reclamar. De um modo geral, a crise aumentou a demanda. Se a comunidade de Lajeado e região está em situação de pleno emprego, praticamente não há novas reclamatórias e é possível trabalhar na demanda. Mas, se qualquer empresa decidir demitir cem empregados, serão cem novos processos. Como o TRT enxerga a proposta em trâmite no

A legislação trabalhista é protetiva porque existe uma relação de forças desigual entre o capital e o trabalho.

Congresso que libera terceirização para as atividades-fim das empresas? Figueiredo – A terceirização desenfreada será um desastre para o país. Primeiro porque não existe controle. Se hoje um empresário paga R$ mil para um funcionário,

passará a pagar R$ 800 para uma empresa terceirizada. Já essa terceirizada precisa lucrar e vai pagar R$ 500 para o empregado. Isso significa precarização dos postos de trabalho. Se a proposta avançar, será um retrocesso, com lesão direta aos direitos dos trabalhadores. Parte do setor empresarial defende a abertura das terceirizações alegando que a legislação trabalhista protege em demasia o empregado. Como avalia esse argumento? Figueiredo – A legislação trabalhista é protetiva porque existe uma relação de forças desigual entre o capital e o trabalho. Como as empresas visam lucro, querem o melhor profissional pelo menor preço. Mesmo no caso dos terceirizados, existem mecanismos de proteção garanti-

dos na Constituição.

avalanche de processos.

É comum o descumprimento da lei trabalhista no estado? Por que isso ocorre e quais as consequências? Figueiredo – Estou juiz faz 27 anos e ao longo deste tempo já vi até trabalho escravo. Do micro ao grande empresário, o descumprimento é geral. Alguns por desconhecimento, outros por falta de fiscalização. Cumprir a legislação à risca representa custos. Como tanto os fiscais do trabalho quanto os previdenciários estão em número insuficiente para avaliar todas as empresas, o empresário lida com um risco pequeno de ser autuado ou multado. Mesmo assim, a maioria ainda procura cumprir as regras, porque, no momento que um funcionário entra com uma reclamatória e ganha, sinaliza uma tendência aos outros e pode gerar uma

Quais os principais motivos alegados nas ações trabalhistas? Figueiredo – As demandas mais comuns na região são de cobranças por horas extras, parcelas da rescisão não pagas ou quitadas de forma parcelada, adicional de insalubridade e acidentes de trabalho. O dano moral por transtorno mental desenvolvido por causa do serviço também está se tornando comum. A OMS estima que em 2020 a depressão se torne a segunda maior causa de afastamento do trabalho no mundo. As categorias mais vulneráveis a esses transtornos são atendentes de telemarketing, professores, motoristas de ônibus urbano, policiais militares e profissionais da saúde.


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Primeira etapa da construção do futuro quartel da BM foi concluída com investimento da administração municipal

Município destina terreno para sede da Brigada Militar Legislativo aprovou cedência de área na segunda Teutônia

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mbora seja dever do Estado, a administração municipal tem mantido a infraestrutura para Polícia Civil (PC) e Brigada Militar (BM). Ambos os prédios são alugados e financiados por meio do Conselho Comunitário Pró Segurança Pública de Teutônia (Consepro). O Executivo encaminhou projeto à câmara de vereadores, com objetivo de firmar convênio e ceder terreno por 15 anos para construção da nova sede da BM. A proposta foi aprovada por unanimidade pelos parlamentares, na sessão antecipada, realizada

na segunda-feira à noite. O convênio estabelece que a Executivo não cobrará aluguel pela área. Também descreve que o pagamento de insumos como água, luz e telefone ficará sob responsabilidade do Estado ou do Consepro durante o período de cessão. Localizada no Centro Administrativo, a área de terras de 1.114 metros quadrados está avaliada em R$ 710 mil. Além disso, o Executivo deve pagar R$ 241 mil orçado para a primeira fase da obra. O projeto para abrigar a BM apresenta área total superior a 724 metros quadrados, com salas para atendimentos, alojamento, vestuário e sala de monitoramen-

to para câmeras de vigilância. A empresa PINOH Engenharia, de Encantado, venceu a licitação e conclui a primeira etapa, iniciada em janeiro. Hoje a 2ª Cia do 40º Batalhão de Polícia Militar ocupa uma casa alugada próxima à Via Láctea, no Centro Administrativo. O local tem porão que alaga. As paredes apresentam sinais de infiltração. As redes elétrica e hidráulica são antigas. A garagem abriga apenas dois veículos. Por mês, são investidos R$ 2 mil para a BM utilizar o espaço. A PC desfruta de infraestrutura reformada, mas também custeada pelo poder público municipal.

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Chuva interrompe reparos na rede pluvial DIVULGAÇÃO

Estrela Após iniciar os consertos da galeria pluvial localizada na rua Geraldo Pereira, a reposição do encanamento foi interrompida. O serviço iniciado na segunda-feira foi solicitado para reduzir o acúmulo de água ocasionado pelo rompimento de seis canos. A conclusão dos trabalhos de reposição dos canos só deve ser finalizada com o tempo seco. O custo da obra gira em torno de R$ 4 mil.

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Cidades

A HORA · QUARTA-FEIRA, 27 DE ABRIL DE 2016

Encontro discute tecnologia e inovação Serra Gaúcha reúne profissionais que são referência mundial na cadeia de lácteos DIVULGAÇÃO

Estado

O melhor caminho é manter a mente aberta”

O

RS sedia pela primeira vez o Encontro Latino-Americano para as Pequenas e Médias Empresas Lácteas. O evento ocorre entre hoje e sexta-feira, no Fundaparque, em Bento Gonçalves, organizado pela Associação das Pequenas Empresas de Laticínios do Rio Grande do Sul (Apil/RS) e Portal Lechero, do Uruguai. De acordo com Cecília Agradi, diretora do portal, existe uma necessidade constante de qualificação, na busca de novas tecnologias, especialmente focadas nas pequenas e médias indústrias de laticínios. “Será um intercâmbio de ideias, modelos e experiências em que serão tratados a capacitação técnica, novidades tecnológicas, modelos de negócios e o associativismo”, enfatiza. Em torno de 350 representantes de países da América Latina, além de especialistas referências mundiais em lácteos, participam das palestras e seminários. Conforme o presidente da Apil, Wlademir Pedro Dall'Bosco, esses encontros são fundamentais, pois permitem o acesso a informações de ponta, possibilitam intercâmbio e troca de soluções entre empresas e técnicos de vários países que enfrentam problemas comuns. Hoje os associados da entidade fornecem 2,3 milhões de litros de leite por dia, o que representa 18% do total da produção gaú-

De acordo com o proprietário da empresa Intergiras, responsável por organizar viagens técnicas na área de leite, agro e gado de corte e coordenador do Portal Lechero, Roberto Bentancur, o encontro é importante para discutir as tendências de mercado e formas de agregar valor à matéria-prima.

Feira representa oportunidade para empresas divulgarem novos produtos

cha. Já em relação ao queijo, esse número chega a 65% de tudo o que é produzido no estado. São cerca de 14 mil propriedades em 280 municípios gaúchos, que geram 3,2 mil empregos diretos. As edições anteriores do Encontro Latino-Americano para as Pequenas e Médias Empresas Lácteas ocorreram em Santa Fé, na Argentina, em outubro de 2013, e em Colonia Del Sacramento, no Uruguai, em agosto de 2014. Em paralelo, será realizada a 12ª edição da Envase Brasil. Em torno de 200 empresas de 12 países e oito estados brasileiros apresentam tecnologias, máquinas, equipamentos, embalagens e processos para indústrias de bebidas e alimentos para os diversos segmentos das indústrias de bebidas: vinho e espumante, suco, cerveja, refrigerante, água mineral, lácteas, cachaça e destilados.

Oportunidade de negócio Outro atrativo durante a feira e com foco no setor lácteo será o Espaço Queijos & Cia. O espaço foi idealizado para ser uma ferramenta de apresentação dos produtos dos associados da Apil. Durante os quatro dias, o local recebe convidados dos setores da gastronomia, hotelaria, restaurantes, pizzarias e cozinhas industriais. O destaque é o happy hour de harmonizações de queijos com vinhos, espumantes, cervejas artesanais, drinks, cachaças e destilados. Segundo o secretário-executivo Alexandre Rota, haverá a presença de grandes compradores de redes varejistas e de profissionais de gastronomia, o que deve trazer a possibilidade de abertura de novos mercados para os expositores.

A Hora – Quais os eixos e atividades principais do evento? Roberto Bentancur – Temos como principal foco a formação técnica e a gestão empresarial, descobrir oportunidades de negócio e incentivar o associativismo. Tendo em vista o momento vivido pela cadeia leiteira, qual a ajuda que este encontro proporciona aos produtores e empresários? Bentancur – Será a oportunidade de os participantes discutirem problemas e realidades comuns às pequenas e médias empresas da América Latina, assim como atualizar informações e ter contato com novas ideias e experiências. Serão apresentados diferentes modelos de negócio de outros países, principalmente do México e da Argentina. Quando o momento é de dificuldades, o melhor caminho é manter a mente aberta para diferentes alternativas, trocando ideias, escutando relatos e

revendo soluções. Qual o panorama para o setor lácteo sul-americano? Bentancur – A conjuntura atual é muito complexa. A crise interna dos países atinge o mercado interno e os baixos preços internacionais paralisam as exportações. O preço pago ao produtor está baixo e os custos de produção em alta, o que acaba sendo um coquetel explosivo e faz muitos abandonarem o negócio. O clima com efeitos do El Niño agrava a crise. As previsões apontam para uma lenta, mas gradativa melhora no segundo semestre de 2016 e em 2017. Este cenário beneficia as pequenas e médias empresas, porque seu produto chega ao consumidor sem muitos intermediários e valor mais acessível. Porém, o preparo, uma boa percepção do mercado e agilidade em negociar são aspectos imprescindíveis para se manter em épocas de crise.

Audiências destacam importância da pesquisa agropecuária Estado O Instituto Gaúcho do Leite (IGL) passou a fazer parte do grupo de instituições integrantes das audiências públicas promovidas pela deputada estadual Zilá Breitenback (PSDB), no interior do estado para discutir a importância da pesquisa agropecuária. Zilá justifica o ingresso do IGL em função da importância do leite na economia. Participam a Emater, Embrapa, Fepagro, Unijuí, Uergs, entre outras. A

última audiência ocorreu na segunda-feira, em Três Passos, na Unijuí, com cem participantes da Região Celeiro, entre técnicos, pesquisadores, prefeitos e produtores. O diretor-executivo do IGL, Ardêmio Heineck, palestrou sobre a inovação na organização e estruturação da cadeia produtiva do leite gaúcho. Trouxe à tona projetos de pesquisa estaduais nos quais a entidade já aportou ou está em vias de injetar recursos. Caso do Siga Leite, cuja pro-

posta é construir um sistema de produção de leite baseado na produção de forrageiras, utilizando a metodologia de curvas de crescimento da qualidade. Chamou a atenção de Zilá o risco que milhares de produtores que produzem abaixo de cem litros correm de saírem da atividade. “Precisamos reforçar o papel da pesquisa agropecuária e aproximá-la dos produtores.” Segundo a deputada, o objetivo das audiências é fazer chegar a diversas regiões o tipo de pes-

quisa que se está fazendo e promover um intercâmbio entre as entidades e o produtor, buscando o aumento da produtividade e a redução de custos. “A Fepagro tem diversas pesquisas na área da genética e saneamento de tuberculose e brucelose. Junto ao importante trabalho do Fundesa, pode nos credenciar a ser pioneiro no controle dessas zoonoses”, pondera Heineck. O diretor técnico da Fepagro, Carlos Oliveira, enfatiza que a pesquisa é necessária para o cres-

cimento do agronegócio e tornar o RS mais competitivo. “Cada R$ 1 de todo recurso aplicado na Fepagro anualmente gerou R$ 36 de retorno para a sociedade.” A Frente Parlamentar em Defesa da Pesquisa Agropecuária Gaúcha foi instalada na Assembleia Legislativa em 17 de junho de 2015. Desde então, foram realizadas seis audiências públicas regionalizadas. As próximas, ainda sem data marcada, ocorrerão em Osório, Santa Maria e Vacaria.


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A HORA · QUARTA-FEIRA, 27 DE ABRIL DE 2016

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Consepro acumula R$ 11 mil em dívidas Pendências se referem à manutenção de viaturas e compra de material de escritório Cruzeiro do Sul

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situação financeira do Conselho Comunitário Pró-Segurança Publica (Consepro) é crítica. Pelo menos é o que afirma o presidente Paulo Jungs. Com cerca de R$ 11 mil em dívidas para manutenção de viaturas, gastos com combustível e compra de material de escritório, os repasses aos órgãos de segurança precisaram ser restritos e dependem de doações. Sem recursos para manutenção de uma viatura da Brigada Militar (BM) , afirma, ela precisou ser encaminhada para Lajeado. Os atendimentos locais passaram a ser feitos com apoio de um veículo cedido pelo município vizinho. Já na Polícia Civil (PC), também segundo o representante do conselho, os despachos são feitos com papel fornecido pela comunidade. As dificuldades, afirma o presidente, se agravaram com a falta de repasses de recurso à entidade.

De acordo com ele, o contexto tende a ter reflexo na continuidade do conselho no município. Pelas projeções de Jungs, a diretoria deve ser mantida nas eleições deste ano e aguardar uma mudança do panorama. Segundo ele, a única conta bancária do conselho tem cerca de R$ 200 negativos. O último repasse à entidade, de acordo com o Setor de Finanças, foi de R$ 11 mil, em 2013. Membro do Consepro faz dez anos, Jungs classifica o momento como o pior vivido pela entidade, que tem cerca de 15 anos. “Desde lá não foi repassada nenhuma verba. A esperança é que algo mude no próximo ano. Estamos nos mantendo de teimosos.”

Sem previsão de mudança A dificuldade do Consepro em receber repasses para colaborar com os órgãos de segurança foi tema de manifestações na câmara de vereadores. Na semana

MARCELO GOUVÊA

Segundo presidente Jungs, órgãos dependem de doações da comunidade

passada, o impasse foi criticado pela presidente, Anastásia Zart (PT). Ela ressaltou a recorrência de pedidos dos parlamentares para o uso de parte da verba anual do Legislativo em benefício da entidade. João Dullius (PMDB) também havia tratado do tema, em fevereiro. Mesmo com o posicionamento, a proposta é descartada pelo

secretário de Administração e Finanças, Leandro Johner. De acordo com ele, a falta de repasses do Estado para setores como saúde e educação tem demandado maior participação do orçamento local e a transferência da verba depende de análise da Administração. “Não é a câmara que destina recurso, mas o prefeito que avalia onde é mais necessário. Não é

uma atribuição dos vereadores.” Segundo Johner, por ser ano eleitoral, o Executivo não pode encaminhar recursos ao Consepro sem ter beneficiado a entidade em anos anteriores. Em 2014, afirma, cerca de R$ 12 mil estavam previstos no orçamento para o órgão. O repasse, porém, acabou não ocorrendo devido às dificuldades financeiras do município e o valor foi aproveitado em outros setores públicos. Já no ano seguinte, as limitações de orçamento se agravaram, segundo o secretário, e a transferência ficou inviável. Com a segurança pública sendo atribuição do Estado, indica a possibilidade de formação de uma comissão com representantes do Legislativo, Consepro e da comunidade para levar o pleito ao Palácio Piratini. Hoje, afirma, o Executivo mantém apoio aos órgãos de segurança com um servidor cedido à PC e suporte técnico para informática.

Convênio entre município e HBB aumenta quase 70% Santa Clara do Sul

ESTEVÃO HEISLER/ARQUIVO

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saúde se tornará mais cara a partir do próximo domingo à administração municipal. Na semana passada, a câmara de vereadores aprovou o novo convênio com o Hospital Bruno Born (HBB), de Lajeado. Além do aumento nas complementações, a contribuição mensal por habitante passa de R$ 1,77 para R$ 3, um reajuste de 69,5%. O contrato começa a valer em 1º de maio e segue até 30 de abril de 2017. A elevação dos valores foi exigência da casa de saúde, sob a justificativa de que os custos do hospital subiram nos últimos anos e os repasses dos governos federal e estadual diminuíram de forma considerável. De acordo com a administração municipal, o custo será maior para manter os atendimentos ambulatoriais, exames de internação e cirurgias, em caráter de urgência e emergência, aos pacientes do município por meio do SUS (veja rela-

lativo, a proposta foi debatida em diversas reuniões, inclusive com o Ministério Público (MP) de Lajeado e com o Tribunal de Contas do Estado. Além de Santa Clara do Sul, a exigência por reajustes foi feita a outros municípios da região. A repactuação do contrato deveria ter sido concluída em março, mas discordâncias entre governo e hospital postergaram a decisão. Em virtude disso, foi feito um termo aditivo de um mês para estender as negociações e, assim, “tornar o novo convênio viável para ambas partes”. O prefeito Inácio Herrmann esteve à frente da negociação com os municípios do G8.

Debate na câmara

Aumento entra em vigor a partir de domingo e vale até 30 de abril de 2017

ção completa a seguir). Antes de ir à votação no Legis-

A proposta de reajuste motivou discussão na última sessão do Legislativo. Márcio Haas (PTB) informou que o HBB ameaçou interromper o atendimento caso não houvesse tal aumento. Apesar de considerar o valor elevado, destacou os benefícios do contrato para a população. Edson Mallmann (PTB) citou que

o hospital passa por dificuldades financeiras, o que teria levado ao aumento dos valores. “Existe uma preocupação dos prefeitos do G8 com o encarecimento do contrato, mas os municípios não querem deixar os cidadãos sem o atendimento na saúde”. Opiniões semelhantes tiveram Otário Herrmann (PP) e Márcia Bald (PDT), que também acham o custo elevado, mas citaram a necessidade de manutenção da parceria. Helena Herrmann (PMDB)

disse que esse contrato se refere ao atendimento via SUS. “Ainda bem que nossa prefeitura consegue manter o convênio.” Mauro Heinen (PTB) ressaltou se tratar de mais um custo que o município terá de cobrir em função da falta de repasse dos governos estadual e federal. “É um valor que poderia ser investido em outras coisas. Porém, como servirá para manter o atendimento de qualidade na saúde, é um dinheiro bem empregado.”

NOVO CONVÊNIO – Contribuição por habitante: de R$ 1,77 para R$ 3. – Complementação de cesárea: de R$ 1.308,35 para R$ 1,8 mil. – Complementação cirurgia: de R$ 2.238,03 para até R$ 2,7 mil. – Inclusão da complementação parto normal: R$ 700 (até cinco mensais) – Inclusão da complementação para internação clínica: R$ 700 (excluídos os de alta complexidade).


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A HORA · QUARTA-FEIRA, 27 DE ABRIL DE 2016

Senegaleses são assaltados

Polícia DANIEL BORTOLINI/RÁDIO INDEPENDENTE

LAJEADO – Quatro senegaleses foram assaltados nessa segunda-feira à noite por dois homens armados. O grupo estava na loja de uma das vítimas, na rua Silva

Jardim, no centro. De acordo com registro policial, foram levados quatro celulares, dois relógios, três calças jeans, documentos e R$ 8,8 mil em dinheiro.

Homem morre baleado no bairro Santo Antônio Tiro atingiu a perna direita de Juliano Inhaia ARQUIVO PESSOAL

Lajeado

Mercadoria seguia de Lajeado para a cidade de Casca, no norte do RS

BM apreende 13,9 mil maços de cigarro Encantado Uma carga de 13,9 mil cigarros contrabandeados do Paraguai foi apreendida no começo da madrugada de ontem pela Brigada Militar (BM). A mercadoria era transportada em uma Van Ducato de Lajeado para Casca. De acordo com informações, por volta da 0h30min, policiais militares avistaram o veículo parado às margens da ERS-129,

nas imediações da empresa Eurovale, no bairro Planalto. Ao fazer a abordagem, encontraram os maços distribuídos em 23 caixas com 50 pacotes cada, além de unidades avulsas. O motorista, de 27 anos, foi levado à Delegacia de Pronto Atendimento (DPPA), de Lajeado, onde foi efetuado o registro de descaminho. Em seguida, foi liberado. A carga foi aprendida e a Ducato, removida ao depósito.

Tentativa de assalto na Rota do Sol

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amiliares reconheceram o corpo encontrado na madrugada de ontem como sendo Juliano Inhaia, 28, morador de Cruzeiro do Sul. O cadáver foi localizado por populares às margens da rua João de Deus Maria, no bairro Santo Antônio, por volta da 1h. A delegacia de Polícia Civil tem suspeitas do crime. De acordo com a polícia, o corpo apresentava um disparo de arma de fogo na lateral da coxa direita. Acredita-se que o projétil tenha atingido a veia femoral, causando a morte por sangramento. Havia um rastro de sangue até a rua Simon Bolívar, entre as vias República dos Palmares e 19 de Abril, onde teria ocorrido o atentado. Em virtude da tentativa de socorro por parte do Samu, a cena do crime foi modificada, fator pelo qual a polícia não realizou perícia no local. Contudo, o corpo foi levado ao Departamento Médio Legal

Juliano Inhaia tinha 28 anos

(DML) para passar por necropsia. Segundo o delegado Juliano Stobbe, Inhaia teria saído de casa às 20h30min de segunda-feira, acompanhado de uma outra pessoa que o buscou de carro. “A peça -chave desse crime é descobrir quem era essa pessoa e o que ocorreu até o horário em que o corpo foi encontrado.” De acordo com a família, a vítima era usuária de drogas e, por diversas vezes, foi internada para tratamento.

Quatro mortes em dez dias Com a morte de Inhaia, chega a quatro o número de homicídios registrados neste mês no Vale do Taquari, o segundo em Lajeado. O primeiro caso ocorreu na noite do domingo, dia 17. André Luís Auler, 34, conhecido como “Milch”, foi morto a facadas em uma lancheria no centro de Marques de Souza. Três dias depois, Samuel dos Santos Neitzke, 25, foi morto com pelo menos dez disparos de pistola 9mm. O assassinato ocorreu na rua Paulo Emílio Thiesen, nas imediações do Country Club, no bairro Olarias, em Lajeado. No feriado de Tiradentes, Pedro Diecker Filho, 66, foi esfaqueado na barriga por Lori de Souza, 58, inquilino da casa de sua namorada, no bairro das Indústrias, em Estrela. O crime teria decorrido de uma discussão por som alto.

Mulher fratura o fêmur em assalto

Lajeado Lajeado Um comerciante de 40 anos foi vítima de tentativa de assalto na madrugada de ontem na Rota do Sol, em Garibaldi. O crime ocorreu por volta das 2h. De acordo com registro policial, a vítima trafegava com uma caminhonete Sprinter no sentido Serra – Vale do Taquari, quando quatro criminosos em um automóvel Celta efetuaram disparos contra o veículo. Nenhum dos tiros acertou no homem, que conseguiu escapar e retornar para casa.

Uma mulher de 58 anos ficou ferida ao ser assaltada no início da noite dessa segunda-feira. O crime ocorreu às 19h no bairro Florestal. De acordo com registro policial, a vítima saiu

do supermercado Imec e caminhava pela avenida Benjamin Constant, quando foi atacada por um motociclista em um veículo preto sem placa. O criminoso teria tentado arrancar a bolsa da mulher, que na tentativa de se proteger caiu

e fraturou o fêmur da perna esquerda. O homem conseguiu fugir com o item, no qual estavam documentos, cartão de crédito, molho de chaves e um celular. A vítima foi socorrida pelo Samu ao Hospital Bruno Born (HBB).

Homem é preso por tentativa de estupro Teutônia Um homem de 25 anos foi preso por meio de um mandado na

manhã dessa segunda-feira acusado de tentativa de estupro. Ele foi localizado pela Brigada Militar nas imediações do campo do

União de Linha Germano. Conduzido à delegacia para o registro do fato, foi levado ao Presídio Estadual de Lajeado.


A HORA · QUARTA-FEIRA, 27 DE ABRIL DE 2016

PATROCÍNIO:

ASTF

Equipe empata no segundo teste Amistoso contra o AGE, de Guaporé, terminou 1 a 1. Próximo jogo será com a BGF FÁBIO KUHN

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a primeira partida do ano no Ginásio da Água, em Teutônia, a ASTF empatou com a AGE, de Guaporé, por 1 a 1. Amistoso ocorreu no sábado. Aos 4 minutos da etapa complementar, Biel marcou o gol da ASTF depois de receber assistência de Lele. O time de Guaporé igualou o placar no segundo tempo. Esse foi o segundo amistoso da equipe teutoniense na temporada. No dia 16, havia perdido por 2 a 1 para a AGE, em Guaporé. O técnico da ASTF, Cristian Carniel, vê evolução no desempenho dos atletas. “Estamos treinando há cerca de 20 dias. O resultado ainda não apareceu. Mas ele vai aparecer na sequência do trabalho,” promete. Devido ao pouco tempo de preparação, Carniel destaca que os atletas ainda não têm o desempenho físico adequado e também precisam trabalhar o entrosamento. Do plantel de 14 jogadores, seis são novatos.

Preparação continua A direção da ASTF programa

Equipe teutoniense marcou com Biel no primeiro tempo. Na etapa complementar, AGE empatou

mais dois amistosos contra a BGF, de Bento Gonçalves. Neste sábado, às 20h, a equipe recebe o adversário no Ginásio da Água. No dia 7 de maio, o confronto ocorrerá em Bento Gonçalves. A estreia na Série Ouro está agendada para o dia 14 de maio. Será contra a AGF, em Guaíba. A ASTF disputa a primeira partida, em casa, contra a ADS, de Sananduva, no dia 21 de maio.

SÉRIE OURO A competição que inicia em 14 de maio teve mudanças nesta temporada. Diferentemente de 2015, quando as equipes jogavam todas contra todas em turno e returno, neste ano, elas foram divididas em duas chaves

de sete agremiações. A ASTF está no grupo 2, ao lado de Atlântico, de Erechim, ADS, de Sananduva, AGF, de Guaíba, América, de Tapera, Assaf, de Santa Cruz do Sul, e Assoeva, de Venâncio Aires.


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A HORA · QUARTA-FEIRA, 27 DE ABRIL DE 2016 FOTOS DIVULGAÇÃO

Libertadores

Grêmio recebe Rosario Central hoje à noite Partida de ida das oitavas de final ocorre na Arena

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Grêmio inicia hoje a busca por uma vaga às quartas de final da Libertadores da América. A partir das 21h45min, a equipe recebe o Rosário Central, da Argentina, na Arena. Além desse jogo, a competição tem outras duas partidas hoje (veja agenda). Para a partida, o técnico Roger Machado não conta com o zagueiro Pedro Geromel, com caxumba. Para o lugar dele, o comandante deve mandar a campo Bressan. Recuperado de lesão, o atacante Bolaños deve aparecer no time titular no lugar de Bobô. O provável time que deve iniciar a partida é: Marcelo Grohe, Ramiro, Bressan, Fred, Marcelo Oliveira, Wallace, Maicon, Giuliano, Douglas, Luan e Bobô (Bolaños). Classificado em primeiro no grupo que tinha Palmeiras, Nacional-URU e River Plate-URU, o Rosario Central chegou a Porto Alegre ontem à noite. O clube não vive bom momento, é apenas o quinto colocado do campeonato argentino e vem de quatro jogos sem vencer na competição. São duas derrotas e

dois empates. A equipe aposta em Marco Ruben, artilheiro do país na temporada passada, Giovani Lo Celso e Franco Cervi, das categorias de base e sondados pelo mercado europeu, e conta também com Herrera, atleta que teve passagem pelo próprio Tricolor, como opção no banco.

Ingressos esgotados em três setores Os gremistas que quiserem apoiar a equipe precisam se apressar. Três dos nove setores do estádio já foram comercializados. Não há mais entradas para os setores arquibancada norte e cadeiras superiores norte e nordeste. Para os demais, os valores variam de R$ 40 (cadeira superior sul para os diamant a R$ 162 (cadeira sócios diamante) par os sócios ouro). central gold para Para o torcedor torcedo não associado, os valores variam vari de R$ 80 (cadeira su sul) a R$ 180 (cadeira central gold). centra As bilheterias aten atendem das 11h às 22h30min. Outras 22h3 inform informações podem ser ob obtidas no site da Arena ou na Central de Relacionamento relacionamento@arerelaci napoa.com.br napoa. ou pelo 3092-960 3092-9605

Jogadores retornam aos treinamento hoje, às 9h30min, no CT

Argel deve manter time para decisão do Gauchão Internacional O Inter realizou ontem o primeiro treinamento com todo o grupo visando a final do Gauchão. Na atividade, dividida em três momentos, Argel não escalou os 11 titulares, mas deu pistas de que deverá manter o time que venceu o São José, por 1 a 0. No início, em um campo do tamanho de uma área, o grupo foi dividido em dois. A ênfase era o toque de bola com passes rápidos. Na sequência, em meio gramado, Argel comandou um trabalho sem os laterais, exigindo dos comandados intensidade. O time titular teve: Alisson, Paulão, Ernando, Fernando Bob, Fabinho, Anderson,

Libertado Libertadores Hoje 19h30min – Racing x Atlético Mineiro 21h45min – Grêmio x Rosário Central 21h45min – Nacional x Corinthians Amanhã 19h30min – Independiente Del Valle x River Plate 21h45min – São Paulo x Toluca 21h45min – Cerro Porteño x Boca Juniors

Recuperado de lesão, Bolaños pode iniciar a partida como titular no lugar de Bobô

Copa do Brasil B Hoje 19h30m 19h30min – Goiás x River-PI 19h30min 19h30m – Joinville 21h30m – Rio Branco-AC x Galvez 21h30min 21h30m – Nacional-AM x Dom Bosco 21h30min 21h 21h45min – Vasco x Remo 21h45min – Fortaleza x Imperatriz 21h45min – Vitória-BA x Náutico-RR

Andrigo, Sasha e Vitinho. Na última parte, PC Magalhães atuou com os dez titulares. Porém, Artur seguiu formando a equipe dos reservas. Como ainda terá quatro turnos de trabalho, Argel pode modificar a equipe. William, suspenso pelo lance com Bolaños no Gre-Nal, e Alex, que ficou de fora da segunda partida da semifinal com um problema no joelho, correram sob os cuidados do coordenador da preparação física Élio Carravetta. O Inter retoma os treinamentos hoje, às 9h30min, no CT do Parque Gigante. O primeiro jogo da final contra o Juventude ocorre neste domingo, às 16h, no Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul.

Amanhã 19h15min – Criciúma x Operário-PR 19h15min – América-MG x Red Bull Brasil 19h15min – Sport x Aparecidense 19h15min – Avaí x Operário-MT 21h30min – Santos-SP x Santos-AP 21h30min – Juventude x Tocantinópolis 21h30min – Asa x Genus 21h30min – Cuiabá x Juazeirense 21h30min – Botafogo-RJ x Coruripe Divisão de acesso Hoje 15h30min – Riograndense x Avenida 19h30min – Santa Cruz x Brasil de Farroupilha 20h – Caxias x Esportivo 20h30min – Marau x Panambi Amanhã 15h30min – Tupi x União Frederiquense 16h – Santo Ângelo x São Luiz 19h30min – Guarani-VA x Pelotas 20h10min – Internacional-SM x São Gabriel


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A HORA · QUARTA-FEIRA, 27 DE ABRIL DE 2016

Estadual Rugby

Centauros ainda busca os primeiros pontos

Fábio Kuhn

Click da Semana Plantel da ASTF para a temporada 2016. Dos 14 jogadores, seis vestem a camisa pela primeira temporada.

Próximo jogo é em Estrela no sábado

Tinga pelo Vale do Taquari Conhecido pelas passagens na dupla Gre-Nal, o ex-jogador Tinga visita o Vale do Taquari hoje. Às 11h45min, participa do almoço empresarial da Câmara Indústria e Comércio (CIC) de Teutônia. O tema da palestra é: “De restinga aos grandes negócios: uma caminhada de sucesso.” Tinga vai falar da carreira profissional e do trabalho como diretor da Sieben Tour, agência de turismo de Porto Alegre. Ingresso custa R$ 39 para associados e R$ 49 para não associados. Inscrições podem ser feitas pelo 3762-1233. A partir das 19h, o ex-jogador ministra palestra no Salão Social do Clube Tiro e Caça (CTC), em Lajeado. A atividade é gratuita e aberta à comunidade. Mais informações pelo 3726-4980.

FÁBIO KUHN

Projeto de artes marciais é premiado Estrela é um dos poucos municípios da região que incentiva os esportes alternativos. Recentemente, os projetos de karatê e jiu-jitsu desenvolvidos pela Secretaria de Esporte e Lazer (Smel) foram premiados com a terceira colocação no Programa Luta da Cidadania, do Ministério do Esporte. Com o prêmio, o município receberá R$ 10 mil para cada modalidade. O convênio tem vigência de dois anos.

Hegemonia em jogo A classificação do Juventude à final do Campeonato Gaúcho 2016 é um triunfo do futebol do interior contra a dupla Gre-Nal. Torço para a equipe de Caxias do Sul desbancar o Internacional, quebrar a hegemonia colorada de cinco títulos seguidos e trazer a taça gaúcha (após 16 anos) para o interior.

fabio@ jornalahora.inf.br

Depois de três rodadas, a equipe ainda não venceu na edição 2016 do Estadual

A

pós três derrotas, o Centauros Rugby Clube tem mais uma chance para somar os primeiros pontos no Campeonato Gaúcho de Rugby 2016. Neste sábado, a equipe enfrenta o Brummers, de Novo Hamburgo, pela quarta rodada no Parque Princesa do Vale, em Estrela. As duas equipes ainda não venceram nesta edição. O Centauros vem de derrota para o Serra por 29 a 6 e ocupa a quinta colocação, ficando à frente do Brummers pelos critérios de desempate. Na categoria intermédia, o Centauros também perdeu para o Serra na rodada anterior por 57 a 5 e ocupa a última colocação. Conforme a comissão técnica do Centauros, o confronto deste sábado será difícil, pois o resultado pode garantir a recu-

peração no estadual. A partida inicia às 14h para a categoria intermédia e às 15h15min para a principal. O Centauros RC tem o patrocínio de CSP-Construtora e Incorporadora Ltda, BRS Empreendimentos Imobiliários e Participações Ltda. O apoio é de: Lavanderia Laveda, Posto da Dani, Posto Faleiro, Academia Supinus, Ruckert Contabilidade, Smel, Crossfit Lajeado, SorveHaus e Muscle Suplementos.

JUVENIL EM TEMPO PERDE NO DOMINGO Pelo Campeonato Gaúcho M19, a categoria juvenil do Centauros perdeu por 5 a 0 para o Serra, de Caxias do Sul, no domingo, em Linha Delfina.


Lajeado, quarta-feira, 27 de abril de 2016

Jornalismo / redação: ahora@jornalahora.inf.br Publicidade: comercial@jornalahora.inf.br Assinaturas: assinaturas@jornalahora.inf.br


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