Lajeado, fim de semana, 27 e 28 de agosto de 2016. Ano 14 - Nº 1666 Avulso: R$ 3,50 Fundado em julho de 2002 Fechamento da edição: 19h
ARROIO DO MEIO
Plano dos candidatos é melhorar mobilidade urbana
Mobilidade urbana é considerada prioridade para organizar crescimento acelerado do município. Sistema de videomonitoramento será
mecanismo adotado para qualificar segurança local.
Insegurança leva o Estado a pedir ajuda da Força Nacional
A
ssassinato de mulher enquanto buscava filho em colégio de Porto Alegre deflagrou mudança na estratégia adotada pelo governo do Estado. José Ivo Sartori pediu
à União apoio da Força Nacional de Segurança Pública para conter a criminalidade. O pedido foi aceito, e 150 integrantes da tropa de elite Páginas 4 e 5 chegam no domingo.
Páginas 12 e 13
FÁBIO KUHN
TRABALHO ESCRAVO
Ponte traz alento para famílias RODRIGO MARTINI
Paraibanos retornam para casa Os 17 trabalhadores encontrados em situação degradante receberão R$ 32 mil. Página 8
QUE LUGAR É ESSE NESTA EDIÇÃO
Uma picada chamada Jararaca No interior de Forquetinha, Picada Jararaca tem apenas cinco famílias residentes. Diminuição da localidade resultou na incorporação com São Vitor. Conexão
ENXURRADA DE 2010: a elevação repentina dos rios Fão e Forqueta destruiu a ponte na divisa entre Progresso, Fontoura Xavier e Pouso Novo, na “Barra do Duduia”. Comunidade ficou isolada. Após seis anos, passagem é reconstruída
A produção ão leiteira enfrenta uma das piores crises dos últimos anos. Incertezas no beneficiamento, diante das operações Leite Compen$ado e oscilação dos preços, fazem agricultores repensarem atividade.
TEMPO NO VALE Fim de semana no Vale: predomínio do sol e calor Mínima: 17°C - Máxima: 33°C
Páginas 10 e 11
2
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(JMCFSUP 4PBSFT (JMCFSUP 4PBSFT Gilberto(JMCFSUP 4PBSFT Soares
Diretor Geral Adair G. Weiss 3XaTc^a ST 2^]cTÂ&#x160;S^ 3XaTc^a ST >_TaP{Â&#x2030;Tb 3XaTc^a ST 2^]cTÂ&#x160;S^ Diretor3XaTc^a 6TaP[ de ConteĂşdo Fernando A. Weiss 3XaTc^a ST >_TaP{Â&#x2030;Tb 3XaTc^a ST >_TaP{Â&#x2030;Tb Diretor de Operaçþes Fabricio de Almeida 3XaTc^a ST 2^]cTÂ&#x160;S^ A430pÂŞ> A430pÂŞ> 3XaTc^a ST >_TaP{Â&#x2030;Tb A430pÂŤ> REDAĂ&#x2021;Ă&#x192;O $ $ "& Av. Benjamin Constant, 1034/201 "& #! #! A430pÂŞ> #! Fone:$51 "& 3710-4200 CEP 95900-000 $ "&- Lajeado #! - RS www.jornalahora.inf.br ahora@jornalahora.inf.br 2><4A280; 4 0BB8=0CDA0B 2><4A280; 4 0BB8=0CDA0B 2><4A280; 4 0BB8=0CDA0B COMERCIAL E ASSINATURAS $ $ "& "& #! #! 2><4A280; 4 0BB8=0CDA0B Av. Benjamin Constant, 1034/201 $ "& #! Fone: 51 3710-4210 $ "&- Lajeado #! - RS CEP 95900-000 comercial@jornalahora.inf.br assinaturas@jornalahora.inf.br entrega@jornalahora.inf.br Os artigos e colunas publicados nĂŁo traduzem necessariamente a opiniĂŁo do jornal e sĂŁo de inteira responsabilidade de seus autores. & TgT\ & TgT\ _[PaTb _[PaTb Tiragem mĂŠdia por edição:& TgT\ 7.000 exem& TgT\ _[PaTb plares. _[PaTb DisponĂvel para verificação junto ao impressor (ZH Editora JornalĂstica)
Fundado em 1Âş de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS
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MOEDA .0&%"
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VENDA 7&/%"
DĂłlar Comercial
3,2690
3,2696
DĂłlar Turismo
3,2000
3,4100
Euro
3,6595
3,6602
Libra
4,2318
4,2342
Peso Argentino
0,2152
0,2153
Yen Jap.
0,0318
0,0318
Cotação do dia anterior atÊ 17:45h, Valor econômico. �NDICE
MĂ&#x160;S
Ă?NDICE MĂ&#x160;S (%)
ACUMULADO ANO (%)
ICV Mes (DIEESE)
06/16
0,45
4,72
IGP-DI (FGV)
06/16
1,63
6,01
IGP-M (FGV)
07/16
1,18
6,10
INPC (IBGE)
06/16
0,47
5,09
INCC
06/16
1,52
3,80
IPC-A (IBGE)
06/16
0,35
4,42
SalĂĄrio MĂnimo/2016 R$ 880,00 TAXAS E CERTIFICADOS (%)
MĂ&#x160;S
Ă?NDICE MĂ&#x160;S (%)
ACUMULADO ANO (%)
TJLP
7,5
Selic
14.25%(meta)
TR
08/16
0,2545
1,3570
CDI (Mensal)
06/16
1,1605
6,7198
Prime Rate
08/16
3.25
3,25 (Previsto)
Fed fund rate
08/16
0.50
0,25 (Previsto)
Ouro (dĂłlar) â&#x20AC;&#x201C; Onça Troy â&#x20AC;&#x201C; USD 1320.1 cotação do dia 26/08/2016 BOLSAS DE VALORES
PONTO
Ibovespa (BRA)
57716
VARIAĂ&#x2021;Ă&#x192;O FECHAMENTO (%)
-0,01
Dow Jones (EUA) 18.448
-0,18
S&P 500 (EUA)
2.172
-0,14
Nasdaq (EUA)
5.219
0,13
DAX 30 (ALE)
10.588
0,55
Merval (EUA)
15.764
-0,86
cotação do dia anterior atÊ 17h45min
PetrĂłleo (dĂłlar)/Brent Crude â&#x20AC;&#x201C; barril â&#x20AC;&#x201C; USD 49,67 em 26/08/2016
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Santinhos e o vazio de milagres (P QRPH GR SDL (P QRPH GR SDL
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â&#x20AC;&#x153;NĂŁo falamos para dizer ´9yV VRLV RV DUFRV GRV ´9yV VRLV RV DUFRV GRV alguma coisa, mas para TXDLV YRVVRV ILOKRV VmR TXDLV YRVVRV ILOKRV VmR obter um determinado ´9yV VRLV RV DUFRV GRV DUUHPHVVDGRV FRPR DUUHPHVVDGRV FRPR efeito.â&#x20AC;? TXDLV YRVVRV ILOKRV VmR IOHFKDV YLYDV Âľ Joseph Goebbels IOHFKDV YLYDV Âľ DUUHPHVVDGRV FRPR .KDOLO *LEUDQ ² IOHFKDV YLYDV Âľ .KDOLO *LEUDQ ²
1 A 1
.KDOLO *LEUDQ ² mentira â&#x20AC;&#x201C; acredite! mR FRQVLJR OHPEUDU D â&#x20AC;&#x201C; jĂĄ derrubou um premR FRQVLJR OHPEUDU D ILJXUD GH PHX SDL 6XD sidente. NĂŁo antecipo ILJXUD GH PHX SDL 6XD mR FRQVLJR OHPEUDU D YR] JHVWRV 1DGD YR] JHVWRV 1DGD a realidade brasileira, ILJXUD GH PHX SDL 6XD 7LQKD SRXFR PDLV GH WUrV DQRV 7LQKD SRXFR PDLV GH WUrV DQRV atĂŠ porque mentir ĂŠ um 1DGD arguJHVWRV TXDQGR YR] HOH PRUUHX PRUUHX H QmR QmR TXDQGR HOH H mento de venda corriqueiro 7LQKD SRXFR PDLV GH WUrV DQRV UHVWDUDP IRWRV RX KLVWyULDV na UHVWDUDP IRWRV RX KLVWyULDV TXDQGR HOH H Falo QmR polĂtica bonsPRUUHX negĂłcios. &UHVFL de ODGHDGR SHOD HQRUPH &UHVFL ODGHDGR SHOD HQRUPH UHVWDUDP IRWRV RX KLVWyULDV de Richard Nixon, eleito manVRPEUD GHVVD DXVrQFLD PDV VRPEUD GHVVD DXVrQFLD PDV &UHVFL dos ODGHDGR SHOD HQRUPH datĂĄrio Estados Unidos VRE D OX] GRFH GH PLQKD DYy VRE D OX] GRFH GH PLQKD DYy VRPEUD DXVrQFLD PDV 6XD VHUHQLGDGH H FRPSUHHQVmR em 1968 eGHVVD apeado do poder 6XD VHUHQLGDGH H FRPSUHHQVmR VRE D OX] GRFH GH PLQKD DYy HQFKHUDP FRP WHUQXUD R por uma conveniente renĂşncia HQFKHUDP FRP WHUQXUD R 6XD VHUHQLGDGH H FRPSUHHQVmR LPHQVR YD]LR H PDQWLYHUDP R prĂŠ-impeachament seis anos R HQFKHUDP FRP WHUQXUD LPHQVR YD]LR H PDQWLYHUDP R PHQLQR j WRQD GH XP QDXIUi depois. LĂĄ ĂŠ diferente. A cultura LPHQVR YD]LR H PDQWLYHUDP R PHQLQR j WRQD GH XP QDXIUi J L R D Y D V V D O D G R U ' R Q D pecado, PHQLQR j WRQD GH XP QDXIUi Jyankee L R D Yperdoa D V VIH] D O oDPDLV G R U )RL 'mas RXPD Q D *DVSDULQD J L R D Y D V V D O D G R U ' R Q D nĂŁo tolera a mentira â&#x20AC;&#x201C; quando *DVSDULQD IH] PDLV )RL XPD SUHFHSWRUD GHGLFDGD D ID]HU GH *DVSDULQD IH] PDLV )RL XPD descoberta e questionada. SUHFHSWRUD GHGLFDGD D ID]HU GH PLP XPD SHVVRD GH EHP ² SUHFHSWRUD GHGLFDGD D ID]HU GH PLP SHVVRD era GH casado EHP ² JohnXPD F. Kennedy FRPR GL]LD VH j pSRFD PLP XPD SHVVRD GH EHP ² e FRPR GL]LD VH j pSRFD com Jacqueline, bela, recatada FRPR GL]LD VH j pSRFD 3$7(512 6$%(5 ´eSRFD GH do lar. Por uns tempos, manteve 3$7(512 6$%(5 ´eSRFD GH UHIOHWLU H PXGDUÂľ RXYL GH XP um affair tĂłrrido a atrizGH 3$7(512 6$%(5 com ´eSRFD PHVWUH QD QRLWH GH WHUoD IHLUD UHIOHWLU H PXGDUÂľ RXYL GH XP Marilyn Monroe. Jackie e os prĂłUHIOHWLU H PXGDUÂľ RXYL GH XP 3DODYUDV GH - - &DPDUJR PHVWUH QD QRLWH GH WHUoD IHLUD ximos â&#x20AC;&#x201C; Sinatra, Dean Martin, PHVWUH QD QRLWH GH WHUoD IHLUD SLRQHLUR QRV WUDQVSODQWHV GH 3DODYUDV GH - - &DPDUJR Sammy Davis Jr. Lawford 3DODYUDV GH WUDQVSODQWHV - Peter - &DPDUJR SXOPmR GD $PpULFD /DWLQD DR SLRQHLUR QRV GH QRV WUDQVSODQWHV GH â&#x20AC;&#x201C;SLRQHLUR sabiam; os americanos â&#x20AC;&#x201C; quaGHVILDU VXFHVVLYDV KLVWyULDV D SXOPmR GD $PpULFD /DWLQD DR SXOPmR GD $PpULFD /DWLQD DR se todosVXFHVVLYDV â&#x20AC;&#x201C; suspeitavam. A belaD FRQYLWH GR &521 $ ´FRQWDomRÂľ GHVILDU KLVWyULDV GHVILDU KLVWyULDV D manteve-se socialmente calada UHYHORX VXFHVVLYDV D WUDMHWyULD GR UDSD] FRQYLWH GR &521 $ ´FRQWDomRÂľ FRQYLWH GR &521 $ ´FRQWDomRÂľ TXH VH IH] PpGLFR H DPDGXUH para assegurar ao mundo o UHYHORX D D WUDMHWyULD GR UHYHORX WUDMHWyULD GR UDSD] UDSD] FHX FRP KXPDQLGDGH 6HXV casal perfeito, mais poderoso e TXH VH IH] PpGLFR H DPDGXUH TXH VH IH] PpGLFR H DPDGXUH UHODWRV YDORUL]DUDP HSLVyGLRV charmoso. Kennedy, de tradicioFHX FRP 6HXV FHX FRP KXPDQLGDGH KXPDQLGDGH 6HXV VLQJXODUHV FRPR HVWH DSyV UHODWRV YDORUL]DUDP HSLVyGLRV nal famĂlia catĂłlica, pecou, mas UHODWRV YDORUL]DUDP HSLVyGLRV XPD FLUXUJLD EHP VXFHGLGD HP VLQJXODUHV FRPR HVWH DSyV nĂŁo mentiu oficialmente. Por VLQJXODUHV FRPR HVWH DSyV XP DGYRJDGR FRQKHFLGR HOH XPD FLUXUJLD EHP VXFHGLGD HP força e intermĂŠdio da hipocriXPD FLUXUJLD EHP VXFHGLGD HP RUJXOKRVR TXLV VDEHU D RSLQLmR XP FRQKHFLGR HOH XP DGYRJDGR DGYRJDGR FRQKHFLGR HOH sia, virou um VREUH mito polĂtico. GR SDFLHQWH R SURFHGL RUJXOKRVR TXLV VDEHU D RSLQLmR RUJXOKRVR TXLV VDEHU D RSLQLmR . PHQWR 2 FDXVtGLFR GLVVH OKH GR SDFLHQWH VREUH R SURFHGL advogado conhecido, orgu-R GR SDFLHQWH R ele, VHQWLU VH EHP H FRQWRX OKH POLĂ?TICO. AVREUH inocĂŞncia das PHQWR 2 FDXVtGLFR GLVVH OKH PHQWR 2 saber FDXVtGLFR lhoso, a opiniĂŁo doa IDWR quis TXH R PDUFDUD SDUD cidades do Interior leva para VHQWLU VH EHP H FRQWRX OKH R VHQWLU VH EHP H FRQWRX OKH paciente sobre o procedimento. VHPSUH a ´0LQKD PXOKHU PH polĂtica autenticidade do ser. IDWR TXH R PDUFDUD SDUD IDWR TXH disse-lhe R PDUFDUD ONo causĂdico sentir-se GHL[RX QD VDOD GH HVSHUD H IRL trato direto da gente rude, VHPSUH ´0LQKD PXOKHU VHPSUH ´0LQKD PXOKHU PH HVWDFLRQDU R FDUUR (X HVWDYD bem e contou-lhe onĂŁo fato que o a polidez afetada tem vez. GHL[RX QD VDOD GH HVSHUD H IRL GHL[RX QD VDOD GH HVSHUD H IRL Coisa de pessoas de carne e osso, HVWDFLRQDU R FDUUR FDUUR (X HVWDYD HVWDFLRQDU R (X quando nĂŁo se pode â&#x20AC;&#x153;virarâ&#x20AC;? e ser
SANTINHOS. A largada deste falta de diĂĄlogo. AlguĂŠm manda SHOR LQVWLWXWR VHSDUDomR FUHVFHQWH $SRLDGD SHOR LQVWLWXWR VHSDUDomR FUHVFHQWH HQWUH $SRLDGD curto perĂodo eleitoral mos-H H e muitos fazem no traçoHQWUH marD EDU E D oU D Go D GSD H OSRH OWRUH L UH Q DLGQRDU G R U PpGLFR H SDFLHQWH ´1yV Vy QRV W PpGLFR H SDFLHQWH ´1yV Vy QRV tra o fimSHOR das ideologias. OsH cante da cultura autoritĂĄria $SRLDGD LQVWLWXWR VHSDUDomR FUHVFHQWH HQWUH *HUDOGR %HUQDUGHV GHX D YROWD UHDOL]DPRV GHVSHUWD *HUDOGR %HUQDUGHV GHX D YROWD UHDOL]DPRV TXDQGR TXDQGR GHVSHUWD santinhos de candidatos (nem brasileira. E o futuro nĂŁo chega. D E U D o D G D S H O R W UH L Q D G R U PpGLFR H SDFLHQWH ´1yV Vy QRV FLPD H UHSUHVHQWRX XP PRV SHVVRDVÂľ SRU FLPD H UHSUHVHQWRX XP PRV R R DIHWR DIHWR QDV QDV SHVVRDVÂľ SRU *HUDOGR %HUQDUGHV GHX D YROWD UHDOL]DPRV TXDQGR GHVSHUWD tanto), salvo exceçþes, expĂľem GH GH VXSHUDomR FRPR HQVLQRX )UDVH FRP D D ErQomR SRYR VXSHUDomR FRPR HQVLQRX )UDVH FRP ErQomR SRYR FLPD H UHSUHVHQWRX XP PRV R DIHWR QDV SHVVRDVÂľ rostos sorridentes, mensagens SouGHXV um crĂtico SRXFRV 9HQFHX SHOD LUUHVLJQD GH (VFXOiSLR JUHJR GH GH SRU SRXFRV 9HQFHX SHOD LUUHVLJQD GH CHEGA! (VFXOiSLR GHXV JUHJR SRYR GH VXSHUDomR FRPR HQVLQRX )UDVH FRP D ErQomR edificantes e...GH cadĂŞ asSUHFHSWRU sigla? radical ao poder auferido pelos H OLo}HV GH XP SUHFHSWRU ERQGDGH H H FRPSDL[mR ² QmR omR H OLo}HV XP ERQGDGH FRPSDL[mR QmR omR SRXFRV 9HQFHX SHOD LUUHVLJQD GH (VFXOiSLR GHXV JUHJR ² GH JHQHURVR *HUDOGR XP SDL]mR SRU DFDVR R SDL GD PHGLFLQD Onde esconderam os partidos? marqueteiros. EminĂŞncias JHQHURVR *HUDOGR XP SDL]mR SRU DFDVR R SDL GD PHGLFLQD omR H OLo}HV GH GH XP SUHFHSWRU ERQGDGH H FRPSDL[mR ² QmR FXLGD GHOD DQ{QLPRV &RPR QmR VRX GRXWRU HP AFXLGD resposta ĂŠ: faltam ideias; pardas pĂłs-modernas, manipuGHOD GH DQ{QLPRV &RPR QmR VRX GRXWRU HP JHQHURVR *HUDOGR XP SDL]mR SRU DFDVR R SDL GD PHGLFLQD PHQLQDV H PHQLQDV GR 5HDomR H QDGD RXYL H OHPEUHL GH TXHP sobram messias sem milagres. lam palavra, virgulas e pontos PHQLQDV H PHQLQDV GR 5HDomR H QDGD RXYL H OHPEUHL GH TXHP FXLGD HQFRQWUD GHOD GH WHPSR DQ{QLPRV &RPR QmR VRX GRXWRU HP DLQGD SHUGL GH FLGDGH HP FLGDGH DLQGD HQFRQWUD WHPSR SDUD SHUGL GH FLGDGH HP FLGDGH Sem reforma polĂtica, o SDUD recordos discursos apresentados aos PHQLQDV H PHQLQDV GR 5HDomR H QDGD RXYL H OHPEUHL GH TXHP WUHLQDU RV FRQJROHVHV 3RSROH H WUHLQDU RV FRQJROHVHV 3RSROH H renteHQFRQWUD â&#x20AC;&#x153;voto na pessoa, nĂŁo no eleitores. Reformam o passado, DLQGD WHPSR SDUD SHUGL GH FLGDGH HP FLGDGH 0LVHQJD LQWHJUDQWHV 2 2 35(&(3725 3$, &LGDGH GH GH <RODQGH <RODQGH 0LVHQJD LQWHJUDQWHV 35(&(3725 3$, &LGDGH partidoâ&#x20AC;? generaliza-se como retocam o presente e reciclam â&#x20AC;&#x201C; WUHLQDU RV FRQJROHVHV 3RSROH H 'HXV p XPD FRPXQLGDGH GR GD HTXLSH GH UHIXJLDGRV GD GD HTXLSH GH UHIXJLDGRV GD p Ă XPD FRPXQLGDGH 0LVHQJD LQWHJUDQWHV 2 'HXV 35(&(3725 3$, &LGDGH GH GR <RODQGH slogan. atenção definição preferencial 218 &HUFDGRV GH DWHQomR 5LR GH -DQHLUR )LFD QDV 218 &HUFDGRV GH DWHQomR 5LR GH -DQHLUR )LFD QDV GD HTXLSH GH UHIXJLDGRV GD 'HXV p XPD FRPXQLGDGH GR para o palavra â&#x20AC;&#x201C; candidatos FHUFDQLDV GD &LGDGH 2OtPSLFD HVVHV MXGRFDV WUDQVIRUPDUDP HVVHV MXGRFDV WUDQVIRUPDUDP FHUFDQLDV GD &LGDGH 2OtPSLFD &HUFDGRV GH DWHQomR 5LR GH DV -DQHLUR )LFD QDV 218 SLOGAN. Ă&#x20AC;s vezes, falamos â&#x20AC;&#x201C;FRPR para o futuro. VH HP JLJDQWHV ROtPSLFRV  H RXWUDV FRPXQLGD VH HP JLJDQWHV ROtPSLFRV  H FRPR DV RXWUDV FRPXQLGD HVVHV MXGRFDV WUDQVIRUPDUDP FHUFDQLDV GD &LGDGH 2OtPSLFD GHV NĂŁo GD se FLGDGH PDUDYLOKRVD muito para nada dizer. *â&#x20AC;&#x153;Meglio importam com a dia- VXD PDQHLUD H VLPSOLFLGDGH R VXD PDQHLUD H VLPSOLFLGDGH R GHV GD FLGDGH PDUDYLOKRVD VH HP JLJDQWHV ROtPSLFRV  H FRPR DV RXWUDV FRPXQLGD UHSHWH $ULVWyWHOHV WHP D PDUFD RQLSUHVHQWH GD WUHLQDGRU vivere um giorno leone che lĂŠtica. APDUFD tĂŠcnica fundamenta-se WUHLQDGRU UHSHWH da$ULVWyWHOHV VXD PDQHLUD H VLPSOLFLGDGH R WHP RQLSUHVHQWH GD PHVWUH GHV GD D FLGDGH PDUDYLOKRVD GH $OH[DQGUH TXH FULPLQDOLGDGH 6XDV FULDQoDV cento anni da pecoraâ&#x20AC;?, afirmou no uso massivo de um ideal, UHSHWH $ULVWyWHOHV WHP D VRUWH PDUFD WrP RQLSUHVHQWH GD WUHLQDGRU PHVWUH GH $OH[DQGUH FULPLQDOLGDGH 6XDV FULDQoDV SRGHULD WHU VLGR DSHQDV ´GD TXH VHP SUD]R GH Mussolini. Uma fĂłrmula vazia mesmoVRUWH que fundamentado PHVWUH GH $OH[DQGUH TXH FULPLQDOLGDGH 6XDV FULDQoDV SRGHULD WHU VLGR DSHQDV VHP WrP SUD]R GH YDOLGDGH ² DWp R HQFRQWUR FRP 0 D F H G { Q L D Âľ P D V V R X E H ´GD de em EDOD mentiras. Goebbels, um VLGR VHP VRUWH WrP SUD]R GH 0 Dslogan, F HWHU G { Qsegundo L D Âľ DSHQDV POlivier D V V´GD R X E H YDOLGDGH ² DWp R HQFRQWUR FRP DSUHQGHU SDUD VHU 2 *UDQGH GD XPD SHUGLGD UHIUHJD QD SRGHULD 0 D F H G { Q L D Âľ P D V V R X E H YDOLGDGH ² DWp R HQFRQWUR FRP Reboul, autor do livro O Slogan. pioneiro, levou a especialidade DSUHQGHU SDUD VHU 2 *UDQGH GD XPD EDOD SHUGLGD UHIUHJD QD PXLWR PDO PDV ORJR IRL FRWLGLDQD JXHUUD GR WUiILFR RX KLVWyULD XQLYHUVDO DSUHQGHU SDUD VHU 2 *UDQGH GD XPD EDOD SHUGLGD UHIUHJD QD PXLWR PDO PDV ORJR IRL O escritor foi mais fundo ao ao paroxismo. SĂł nĂŁo obteve KLVWyULD XQLYHUVDO FRWLGLDQD JXHUUD GR WUiILFR RX VRFRUULGR SHOD UHFHSFLRQLVWD D IDWDOLGDGH GH DWUDYHVVDU R PXLWR PDO PDV ORJR IRL FRWLGLDQD JXHUUD GR WUiILFR RX VRFRUULGR SHOD UHFHSFLRQLVWD D IDWDOLGDGH DWUDYHVVDU escrever que â&#x20AC;&#x153;o slogan ĂŠ um ĂŞxito porque aGH Ăşltima guerra R KLVWyULD XQLYHUVDO -DPDLV HVTXHFHUHL DTXHOD 3$,6 8QLYHUVDO p D PLQKD FDPLQKR GD PRUWDO SROtFLD VRFRUULGR SHOD UHFHSFLRQLVWD D IDWDOLGDGH GH DWUDYHVVDU -DPDLV HVTXHFHUHL DTXHOD 3$,6 8QLYHUVDO p D PLQKD FDPLQKR PRUWDO PXODWLQKD (OD FRUUHX HP FDULRFD &RPR ´'HXV p 3DLÂľ R pensamento â&#x20AC;&#x2DC;pronto-para-vesconsideradaGD justa levou SROtFLD luz R aos LPSUHVVmR VREUH D PDHVWULD GR -DPDLV HVTXHFHUHL DTXHOD 3$,6 8QLYHUVDO p D PLQKD FDPLQKR GD PRUWDO SROtFLD PXODWLQKD (OD PH FRUUHX HP OXJDU LPSUHVVmR VREUH D PDHVWULD GR FDULRFD &RPR ´'HXV p 3DLÂľ R PLQKD DMHLWRX UHYHORX 5DIDHOD 6LOYD D tirâ&#x20AC;&#x2122; em que se anula o prĂłprio horrores do regime nazista. Es- KRPHP HP FULDU ² H PDQLSXODU alguĂŠm GLUHomR desconhecido do eleitor. PXODWLQKD (OD FRUUHX HP LPSUHVVmR VREUH D PDHVWULD GR FDULRFD &RPR ´'HXV p 3DLÂľ R PLQKD GLUHomR PH DMHLWRX QXPD FDGHLUD URGDV H PH QHJUD KRPHP HP FULDU ² H PDQLSXODU OXJDU UHYHORX essencial 5DIDHOD 6LOYD D ² XP FDOHQGiULR GH GHVFXOSDV PHQLQD GH RXUR QD pensamentoâ&#x20AC;?. Nada mais atual clarecimento atĂŠ hoje, O postulante ĂŠ GH o que ĂŠ exposto PLQKD GLUHomR PH DMHLWRX KRPHP HP FULDU ² H PDQLSXODU OXJDU UHYHORX 5DIDHOD 6LOYD D QD &RP R 'LD GD &ULDQoD DOLYLD R WUDQTXLOL]RX QXPD FDGHLUD GH URGDV H PH 2OLPStDGD EUDVLOHLUD 6XD ² XP FDOHQGiULR GH GHVFXOSDV QHJUD PHQLQD GH RXUR nestes tempos fluidos, de seres quase 80 anos depois. Apesar da em virtudes e limitaçþes. 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Opinião
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Adair Weiss adairweiss@jornalahora.inf.br
Falta visão aos candidatos de Lajeado
A
o ouvir e assistir mais de uma vez ao debate realizado pela Rádio Independente com os candidatos a prefeito de Lajeado, pra mim, ficou clara uma coisa: falta visão sistêmica e estratégica para os três postulantes ao cargo máximo. O atual prefeito, Luís Fernando Schmidt (PT), deveria dominar esta matéria com folga, mas esbarra no excesso de populismo, por vezes, preso ao estilo do parlamento, e não assume papel de Executivo. É fraco. Falta conhecimento aprofundado e uma visão mais arrojada, ainda mais por estar frente ao comando há quase quatro anos. Marcelo Camo (PP) fala em inovação, mudança, economia e um monte de coisas. Não consegue transmitir a segurança daquilo que diz. Se perde no excesso de “espetacularização” e seus argumentos são frágeis e pouco convincentes. Márcia Scherer (PMDB) mostra despreparo com as nuances executivas. Se esforça, mas seu discurso ideal fica desconecto da realidade. Por vezes, dá sinais de completa incompreensão executiva. Fala como delegada e parece ignorar a complexidade de uma administração pública. Os três são fracos. Ainda assim, é o que temos. E se faltam capacidades aos três, a culpa não é apenas deles. É nossa, de todos os lajeadenses que permitimos
Espero poder ouvir algo mais substancial para os graves problemas da cidade e a falta de planejamento estratégico que nos aflige faz anos.
uma política neste potencial. Cada povo tem o governo que merece. Esta frase é velha, mas atual para o momento vivido na política do país e de nossa cidade. Sinceramente, gostaria que os três candidatos se preparassem melhor para o próximo debate ou para os compromissos públicos em que deverão expor suas ideias. Estou ansioso pelos programas de rádio. Espero poder ouvir algo mais substancial para os graves problemas da cidade e a falta de planejamento estratégico que nos aflige faz anos. Aqui no jornal A Hora, estamos submetendo os candidatos a uma série de perguntas. A entrevista é ao vivo, sobre temas e gargalos fundamentais de cada cidade. Será assim com os candidatos de Lajeado, sem assessores, nem ensaios e muitos menos o álibi do tempo curto, alegado pelos três participantes do debate na Independente. Por último, tenho expectativa de que as propostas aparecerão com mais objetividade e clareza, sem devaneios nem promessas infundadas. Tanto Márcia Scherer quanto Marcelo Caumo ou Luís Fernando Schmidt têm mais a mostrar do que um debate morno como o último protagonizado.
Dívidas ocultas O eleitor pouco sabe ou se interesse. Mas alguns prefeitos exageraram nas contas que deixarão aos próximos gestores. Uma das mais endividadas é a prefeitura de Estrela, onde o próprio atual prefeito, Rafael Mallmann (PMDB), corre o risco de iniciar o pagamento, já que goza de boa aceitação popular. Alguns dizem que ele pretende deixar a prefeitura no segundo ano de governo, se reeleito, para concorrer a deputado estadual. Mas esta é uma questão inter-
na, não revelada até aqui. De qualquer sorte, será um Mallmann o próximo prefeito a pagar as contas. Joel (PR) ou Aloísio Mallmann (PSD). Mas o dinheiro sairá do bolso dos contribuintes estrelenses. Ninguém sabe ao certo os números, mas até os partidos da base governista temem o grau de compromissos de Estrela. Obviamente, o governo nega exageros, mas o tempo será cruel com os estrelenses não atentos às cifras assumidas.
Dois contra um
Do outro lado
O PP e PT de Lajeado parecem unidos contra o PMDB. A ação contra os oito candidatos a vereador da coligação liderada por Celso Cervi dá o tom de quanto as duas frentes estão incomodadas com o articulador peemedebista.
O advogado Fábio Gisch está no meio do fogo cruzado. Quando assessorava o PMDB, foi o responsável pela orientação jurídica aos novos filiados. Agora, no PT, move a ação contra os próprios candidatos que ele orientou.
Caixa 2 Tem prefeitura virada em verdadeiro balcão de negócios. Apesar da lei eleitoral proibir a doação de dinheiro por parte das empresas, tem partidos se cobrando das obras realizadas. O dinheiro frio é “exigido” sob ameaça de não “continuar o privilégio nas licitações” depois das eleições. As referidas empresas, igualmente corruptas, aceitam e cedem à pressão. Em alguns casos, os valores superaram o percentual de 10% das obras ou contratos feitos. A Justiça e o Ministério Público estão atentos, mas os operadores espertalhões são profissionais no ilícito e burlam a fiscalização. Enquanto isso, nós simples cidadãos, reclamamos da corrupção em Brasília. Bom fim de semana a todos!
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FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA (FNSP) O que é Criada em junho de 2004 pelo Ministério da Justiça, é uma tropa de elite formada por bombeiros e policiais militares dos estados, além de integrantes da Polícia Federal. É inspirada nas forças de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) e utiliza melhores equipamentos e armamentos de alto poder de fogo.
Onde atua Em momentos de crise na segurança pública dos estados, em ações como a pacificação das favelas cariocas, grandes motins prisionais e na segurança de grandes eventos como a Copa do Mundo e a Olimpíada. No ano passado, as tropas foram utilizadas para liberar estradas bloqueadas pelos protestos dos caminhoneiros.
CRISE NA SEGURANÇA
Estado recorre à Força Nacional para conter crimes Homicídio em frente a um colégio particular em Porto Alegre derruba secretário de Segurança e motiva pedido de ajuda do Piratini. Governador José Ivo Sartori viajou para Brasília nessa sexta-feira, e obteve a liberação de 150 agentes da tropa de elite responsável pela segurança na Olimpíada do Rio.
Como funciona O governador do estado precisa enviar um pedido oficial à Secretaria de Nacional de Segurança Pública. Após a solicitação, o órgão faz uma triagem para saber o tipo de efetivo necessário, seja policiamento ostensivo, bombeiros, perícia ou polícia judiciária. O prazo para envio das tropas é de 48 horas.
ARQUIVO A HORA
Seleção O processo de escolha dos integrante é rigoroso. O Ministério da Justiça envia ofício para todas as polícias militares do país para que escolham voluntários entre os agentes mais destacados. Os candidatos devem ter entre 25 e 40 anos e um mínimo de cinco anos de atuação. É exigida disponibilidade imediata, e por períodos de até 90 dias, além de pontuação elevada em testes de aptidão física.
Treinamento Com carga horária mínima de 110 horas, os treinamentos duram duas semanas e incluem uma rigorosa rotina de exercícios físicos. Os agentes são instruídos sobre técnicas de abordagem e patrulha, socorros de urgência, direitos humanos, manuseio de armas de fogo e equipamentos com munição não letal, agentes químicos e gerenciamento de situações de alto risco. Tanto o treinamento físico quanto o técnico é o mesmo para homens e mulheres. A intenção é estabelecer o mesmo padrão de comportamento para todo o efetivo.
Custeio Além dos salários relativos aos serviços prestados nos estados de origem, os agentes recebem diárias para despesas com transporte, hospedagem e alimentação durante o período na FNSP. Os armamentos, munições e outros equipamentos são fornecidos pela Secretaria Nacional de Segurança Pública.
Policiamento ostensivo sofre com a falta de efetivo. Ex-comandante aponta inexistência de planejamento dos governos
Estado
O
s policiais da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) chegam ao RS em 30 viaturas. A intenção do governo é utilizar o efetivo no patrulhamento externo dos presídios da região metropolitana, liberando para o policiamento ostensivo os policiais militares que hoje executam a função. A medida ocorre quase um ano após manifestação pública do prefeito de Porto Alegre sobre a necessidade do envio de tropas da FNSP para conter a criminalidade na Capital. Em setembro de 2015, José Fortunati disse que medida aten-
deria os anseios de uma população amedrontada. Na época, o então secretário de Segurança, Wantuir Jacini, descartou a hipótese, alegando não haver necessidade. Na quinta-feira, após o assassinato de uma mulher de 44 anos em frente ao Colégio Dom Bosco, em bairro nobre de Porto Alegre, Jacini pediu exoneração do cargo. O crime ocorreu por volta das 18h. Cristine Fonseca Fagundes aguardava a saída do filho de 13 anos. Ela estava na companhia de sua outra filha, uma adolescente de 17 anos. As duas estavam dentro de um Honda Fit quando foram abordadas por pelo menos dois homens anunciando o assalto.
Conforme o relato da adolescente, os criminosos teriam pedido a bolsa e o celular. Quando Cristina foi entregar os pertences, foi atingida por um tiro na cabeça, se tornando a 25ª vítima de latrocínio em Porto Alegre neste ano. O Piratini enviou comunicado para anunciar o afastamento de Jacini. Na nota, o governo informa a criação de um “gabinete de crise”, coordenado pelo vice-governador, José Paulo Cairoli. O órgão será responsável pela pasta até a nomeação de um novo secretário. O governador solicitou também recursos para investimento em armamentos, viaturas, coletes balísticos e equipamentos de mo-
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Reportagem: Thiago Maurique
“Estamos apenas no início de uma derrocada muito maior” Policial Militar da reserva e advogado, o coronel Antônio Scussel liderou o Comando Regional de Polícia Ostensiva (CRPO) do Vale do Taquari durante quase sete anos. Integrante da corporação desde 1982, aponta a falta de planejamento como um dos principais motivos para a crise na segurança. A Hora - Como você avalia o contexto segurança pública no momento em que o governo solicita o auxílio da FNSP? Antônio Scussel – Eu ingressei na Brigada Militar em 1982. Quando passei a atuar no Vale dos Sinos, em 1985, tínhamos de 40 a 50 PMs a pé em cada cidade por turno de serviço. O efetivo da corporação superava os 30 mil. Nesses anos, todos se observou uma falta de planejamento. Na época tínhamos 9 milhões de habitantes, hoje temos quase 12 milhões, e o crime não se manifestava da mesma forma. Atualmente a BM tem 18,5 mil integrantes, com mais criminalidade e uma população muito maior para proteger. O número de aposentadorias da BM cresce a cada ano, sem que
nitoramento para estancar a criminalidade.
Mudança não interfere Para o comandante do CRPO Vale do Taquari, coronel Gleider Cavalli Oliveira, a alteração na secretaria da Segurança não interfere na atuação dos policiais diante de uma corporação carente de recursos humanos, financeiros e de uma legislação muito branda para com os criminosos. Segundo ele, chegada dos agente da FNSP também tem pouco impacto na região. “Se confirmarem a atuação na guarda prisional, como temos três presídios na região, todos de porte médio, não será um aporte significativo.” Mesmo assim, lembra que qualquer acréscimo no número de agentes no policiamento ostensivo é bem vindo. Para o presidente da associação dos cabos e soldados da BM (Abamf), Leonel Lucas, a chegada da FNSP não muda o cenário da criminalidade. “Se ele (Sartori) quisesse realmente resolver o problema não seria com a força, e sim com a nomeação de novos policiais e com o fim dos parcelamentos”, aponta. Conforme Lucas, a medida pode
esse efetivo seja reposto. De que forma isso impacta na segurança? Scussel – As aposentadorias não se dão aos 30 anos de serviço apenas na BM. Todo o sistema de segurança pública do Estado dá o direito de se aposentar ao agente com 20 anos de serviço estritamente policial e 30 no total de contribuição. Mas a diferença é que o policial civil ganha abono de permanência para quem ficar além do tempo necessário, e o militar não. O lógico seria pensar que, se em 2017 tenho uma perspectiva 1,5 mil inativações, preciso me organizar para repor esse número, de forma a não prejudicar ainda mais a minha capacidade operativa. Mas isso não existe e os governos, reiteradamente, jogam a responsabilidade para o orçamento. Quando era comandante do CRPO, tínhamos contingente e aporte de horas extras suficientes para manter ao menos um policial em cada município da região. Existe alguma solução para esse cenário? Scussel – A segurança pública é função do Estado, assim como a educação e a saúde. Essas áreas não podem depender apenas de ações de
causar constrangimento, uma vez que colocará no mesmo ambiente policias bem remunerados com o pagamento em dia e agentes que recebem pouco e ainda parcelado. De acordo com o presidente da Abamf, o efetivo da BM cai de forma muito rápida desde o início do ano passado devido ao aumento no número de aposentadorias. Segundo Lucas, foram 3.160 pedidos de reserva desde janeiro de 2015. “Não existe mais incentivo aos brigadianos e não temos planos de careira.
Se ele (Sartori) quisesse realmente resolver o problema não seria com a força, e sim com a nomeação de novos policiais e com o fim dos parcelamentos.” Leonel Lucas Presidente da Abamf
governo. É preciso alguma medida para dar autonomia às instituições, para repor contingente, viaturas e equipamentos. Ou então um planejamento de longo prazo que permeie governos, para que não aconteça de uma gestão culpar a outra pelos problemas de orçamento. Quem sofre com isso é a população. Precisou acontecer todos esses crimes para que alguma medida fosse adotada. Isso era uma crise anunciada, pois não há nenhum investimento na contratação de pessoal. O recente anúncio de mais de 500 inclusões, levado o tempo de formação e inclusão, não vai repor a metade dos que vão sair nesse período. Você acredita na necessidade de mudanças na forma como está estabelecido o sistema de segurança pública? Scussel – Temos um sistema criminal que envolve a polícia, o Ministério Público, o Judiciário e o subsistema penitenciário. Mas acima disso, temos a lei. É uma legislação leniente, em que o sujeito é condenado a seis anos de prisão por um assassinato. Se for um homicídio simples, ele cumpre um sexto da pena e está na
Por isso o aumento nas aposentadorias.”
Criminosos empoderados Presidente do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores da Policia Civil do RS (Ugeirm), Isaac Ortiz aponta a queda nos investimento em segurança como o principal motivo para a crise no setor. Lembra que os sindicatos que representam os servidores do setor alertavam sobre o aumento da violência desde o início do ano passado. “Em 2015, fizemos duas grandes marchas para alertar a população”, ressalta. Ortiz questiona a alegação do governo sobre a falta de recursos. “Mesmo assim, não existe dinheiro”, relata. Para o delegado da Polícia Civil de Lajeado, Juliano Stobbe, é preciso uma reforma penitenciária profunda, com aumento de vagas e regionalização dos presídios, além do aumento imediato de efetivos, para assegurar melhorias ao setor. “Sem falar em mais presídio e mais efetivo fica difícil de aumentar a segurança”, alega. Segundo Stobbe, o empoderamento dos criminosos ocorre justamente pela informação sobre a falta de policiais. Para o delegado, a FNSP pode ser uma boa medida em que permite
rua. Se for hediondo, dois quintos da pena. É preciso aperfeiçoar a legislação. Também é preciso algum tipo de controle dentro dos presídios. A questão do regime semi-aberto precisa ser revista com urgência. Não precisaria de penas tão extensas, mas efetivas. Minha avaliação é que estamos apenas no início de uma derrocada muito maior se não forem revistas essas questões sistêmicas. Não adianta apenas trazer a FNSP ou instalar gabinete de crise. É preciso em conjunto com essas medidas de emergenciais, reestruturar as forças policiais e redimensionar o sistema. Caso contrário, estamos simplesmente adiando novas situações como as que estamos vivendo.
aumento no número de agentes no policiamento ostensivo. Segundo ele, o parcelamento nos salários também afeta diretamente a atuação dos policiais. “Não temos como cobrar que um agente faça hora extra depois de trabalhar o tempo todo
nas condições oferecidas hoje.” Mesmo assim, afirma que a cobrança para uma atuação efetiva da polícia responsável por investigar crimes e prender criminosos é maior entre os próprios agentes do que por parte do comando.
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Cidades
Abertas inscrições para agente comunitário MATO LEITÃO – A partir de segunda-feira, estarão abertas as inscrições para contratar agente comunitário de saúde e médico pediatra. Os interessados podem se inscrever até o
dia 31, na recepção da prefeitura, das 7h30min às 11h30min e das 13h às 17h. Os dois editais já estão disponíveis no site da prefeitura na página Concursos.
Economista prevê cenário favorável para país sair da crise
Ações para combater o fumo Lajeado
Redução nos juros na Europa e EUA pode atrair investimentos EDUARDO AMARAL
O que tem de bom no município é a união” Para o presidente da Cacis Estrela, Pedro Barth, os governos federal e estadual precisam iniciar a contenção de gastos para poder realizar investimentos no setor produtivo.
Nos voltamos para o social, talvez mais do que deveria, diz palestrante
Estrela
P
ressionar os governos a fazer reformas foi o caminho apontado pelo economista da Fiergs, André Nunes de Nunes, para superar a crise. “Em 2018, precisamos decidir se somos um país sério ou não e parar de brincar de socialismo”, afirmou em conversa com empresários durante a reunião-almoço da Cacis nessa sexta-feira. Para Nunes, a economia apresenta sinais de melhora. “Acreditamos que o pior foi superado, o que resta são os desafios de longo prazo”, avalia. Na opinião dele, o cenário internacional será favorável. “É
preciso qualificar os produtos de exportação.”
Anteceder a crise Na avaliação do diretor-presidente da Rola Moça, Alexandre Luis Dullius, a crise é um resultado de articulações políticas. De acordo com ele, a empresa conseguiu se preparar para o momento mais crítico. Além de investir em inovações nos produtos e qualificação dos profissionais, usar recursos próprios foi outra medida determinante para manter a saúde financeira da empresa. “Não recorremos a empréstimos com juros altos. E também reduzimos parte da nossa margem de lucro.”
A Hora – Como a Cacis pode colaborar para os empresários de Estrela superarem a crise? Pedro Barth – Nós estamos em um país que ainda está parado e sem investimento, e sem isso não há arrecadação e nem consumo. Acredito que o governo precisa fazer sua parte e baixar os gastos, tanto poder Executivo quanto Legislativo. A economia de Estrela é muito baseada na agricultura, setor que sofre com a redução nos preços internacionais. E as vendas no comércio encolheram com o aumento do ICMS. Como incentivar o consumo nesse cenário? Barth – Praticamente 30% da arrecadação municipal está no agronegócio, os números me apontam isso. E temos investido em inovação, com sistemas importados implantados na agropecuária e avicultura. E isso vai gerar um aumento de arrecadação no futuro. O comércio de Estrela pode crescer a partir do próximo ano? Barth – O que tem de bom no município é a união. Não vejo divergências e isso facilita o trabalho. Eu tenho uma esperança grande, pois estamos fortalecendo o comércio com cursos e palestras. Temos uma necessidade em formar nossos associados. Isso é importante para que possamos oferecer um diferencial e encantar os clientes.
A Secretaria da Saúde (Sesa) realiza ação de orientação para o tratamento ao tabagismo nesta segunda-feira, 29. A data marca o Dia Nacional de Combate ao Fumo, e a atividade é feita de acordo com o Programa Nacional de Controle do Tabagismo. O público-alvo da campanha são jovens. Entre as estratégias, está a valorização do esporte, aproveitando a projeção dos jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro. O slogan da campanha é #MostreAtitude: sem o cigarro sua vida ganha mais saúde. Os organizadores esperam reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população para os danos sociais, políticos, econômicos e ambientais causados pelo tabaco.
Tabagismo no Brasil e RS Estudo divulgado pelo Ministério da Saúde em 2015 apontou uma queda de 30% no número de fumantes no país em nove anos. Segundo a pesquisa, 10,8% da população brasileira se declarou fumante no ano passado. O RS é o estado com maior índice de fumantes do país, sendo a capital a líder no índice com 16,4% registrados em 2015.
Cidades
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Almoço beneficente
Preço do gás de cozinha sobe 10% a partir do próximo mês
Bom Retiro do Sul
Justificativa do reajuste alega aumento dos custos e dos encargos FÁBIO KUHN
Vale do Taquari
A
Associação Brasileira dos Revendedores de GLP (ASMIRG-BR) prevê um aumento de até 10% no preço do gás de cozinha no início de setembro. Hoje, a média de preços para o botijão de 13 quilos no estado é de R$ 54,38, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Em quatro distribuidoras de Lajeado e Estrela consultadas, o preço médio atual é de R$ 52,50. Leonardo Auler, 39, gerencia uma distribuidora de gás de cozinha e acredita em um impacto menor ao consumidor. “Os repasses nunca são feitos na sua inte-
gralidade, o mercado não suporta. Cada empresa deve ajustar isso conforme seus custos.” No último ano, afirma, o valor do gás de cozinha em botijão de 13 quilos passou por três reajustes nacionais. Com a média, o preço para o consumidor variou 25%, já os custos para distribuidores aumentaram cerca de 23%, pela estimativa do gerente.
Neste domingo, o Hospital de Caridade Sant'Ana promove almoço beneficente. Será no CTG Querência da Amizade, a partir das 10h. Os cartões podem ser comprados no hospital ou no comércio do município, ao custo de R$ 25 para adultos e R$ 12 para crianças de 8 a 12 anos.
Ruas recebem pavimento
Motivos do reajuste Entre as justificativas para o aumento no preço do gás, estão os custos de operação e os encargos trabalhistas. Em setembro ocorre o reajuste aos funcionários. Conforme o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), a folha de pagamento corresponde
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Mato Leitão Nas distribuidoras do Vale, preço do botijão de 13 quilos varia de R$ 50 a R$ 55
de 30% a 40% do custo total.
Mais um aumento Proprietário de um restaurante em Lajeado, Irineu Schmidt lamenta o novo reajuste do preço
do gás. “Ultimamente está tudo aumentando. Isso é mais um prejuízo no bolso.” Mesmo com o aumento nos gastos, Schmidt afirma que pretende manter o preço das refeições.
As ruas Santa Inês, Arnaldo Bourscheid e João Aurélio Wildner foram pavimentadas. As obras seguem nas comunidades de Sampaio e Arroio Bonito. Nos locais é preparada a base.
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Cidades
A HORA · FIM DE SEMANA, 27 E 28 DE AGOSTO DE 2016
Paraibanos ganham R$ 32 mil com rescisões Encontrados em condições degradantes de trabalho, ambulantes voltam para casa RODRIGO MARTINI
Lajeado
Além das indenizações e demais custeios, os empregadores presos durante operação desencadeada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em conjunto com a Polícia Civil (PC), Brigada Mi-
O
Ministério Público do Trabalho (MPT) intermediou acordo entre os paraibanos resgatados de uma situação análoga à escravidão e os advogados dos empregadores presos na noite de quarta-feira. Os dois suspeitos de explorarem os 17 vendedores vão pagar R$ 32 mil de rescisões trabalhistas, além das passagens de volta e alimentação necessária para as vítimas retornarem a Paraíba. A negociação foi coordenada pela procuradora do Trabalho em Santa Cruz do Sul, Enéria Thomazini. “A situação semelhante ao trabalho escravo ficou bem caracterizada. Inclusive configurando o grave aliciamento deles na cidade de origem”, avalia a agente do MPT. O valor de R$ 32 mil é referente a um mês de trabalho dos 17 paraibanos. Eles teriam iniciado a jornada no dia 27 de julho. Alguns deles já haviam vindo a Lajeado e voltado até a cidade de Patos, na Paraíba, em pelo menos outras
litar e Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) também terão que assinar acordo trabalhista se comprometendo a respeitar toda a legislação vigente sobre o assunto.
DETALHES DA OPERAÇÃO
Acordo entre paraibanos e advogados dos empregadores foi firmado nessa sexta
duas oportunidades. “Fizemos o cálculo desde o momento em que eles deixaram, conforme informado, o estado deles”, reitera Enéria. De acordo com a procuradora, os irmãos empregadores, Adalberto Braz de Souza, 44, e Adenílton Braz de Souza, 42, seguem encarcerados no Presídio Estadual de Lajeado. Eles são da cidade de Quixaba, também na Paraíba, e terão que custear todas as passagens de ônibus dos 17 trabalhadores
até São Paulo e, posteriormente, os bilhetes aéreos até o estado do nordeste. “Cada passagem de avião custará em torno de R$ 550. Os pagamentos por parte dos representantes dos suspeitos já iniciou, e as vítimas já estão retornando para suas casas. A maioria deles mora na cidade de Patos, e ainda podem optar por ações individuais por dano moral”, informa a procuradora.
A PRF recebeu denúncia anônima por volta das 7h de quarta-feira, se referindo a um caminhão-baú utilizado para abrigar de forma degradante diversos trabalhadores da Paraíba, que estariam sendo forçados a trabalhar como vendedores ambulantes nas principais ruas de Lajeado, sob ameaça de agressões e até morte de familiares. Foi formada uma força-tarefa com apoio de agentes da PC, da BM e do MTE. Por volta das 20h, eles flagraram a caminhão estacionando em um posto de gasolina abandonado às margens da BR-386, pouco menos de 500 metros da sede da PRF. Dentro do baú havia uma cela, redes
penduradas, papelão e sacos de lixo, utilizados pelos trabalhadores para dormir. À polícia, os paraibanos reclamaram de castigos aplicados pelos empregadores àqueles que não cumpriam metas comerciais durante o dia de trabalho. Segundo a investigação, os vendedores eram espancados e trabalhavam só por água e comida. Por fim, ainda se queixaram de limitações de locomoção e jornadas de trabalho excessivas. Dois homens foram presos suspeitos de exercerem conduta análoga à escravidão. Adalberto, que é o proprietário do caminhão, e Adenílton, têm passagens na polícia por outros delitos.
Justiça eleitoral manda retirar notícia de blog Lajeado O juiz eleitoral da Comarca de Lajeado, Luís Antônio de Abreu Johnson, deferiu liminar favorável, parcialmente, ao pedido da
coligação “Lajeado no Rumo Certo” contra o blogueiro Gilberto Gomes de Vargas. O PT e os partidos aliados pediram o bloqueio total do blog/site por este mencionar que o “prefeito
Schmidt em visita ao Bairro Santo Antonio foi ameaçado e desaforado por morador”, no dia 23 de agosto. Johnson determinou a retirada imediata da notícia veiculada. Também determinou a notifica-
ção da empresa Facebook sobre a existência de de propaganda eleitoral irregular em seus domínios para que, no prazo de 48 horas, retire a divulgação. Se Vargas não acatar, será mul-
tado em R$ 1.000,00 ao dia. O mesmo valor será cobrado do Facebook caso não tome as providências solicitadas. A reportagem procurou contato com Gilberto de Vargas, mas não obteve sucesso.
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A HORA · FIM DE SEMANA, 27 E 28 DE AGOSTO DE 2016
ENXURRADA DE 2010
Após seis anos, desafio é reerguer uma comunidade Em janeiro de 2010, a atípica enxurrada nos rios Fão e Forqueta devastou casas, chiqueirões, campings, olarias, galpões, estradas, comércios, aviários e lavouras. A força das águas derrubou pontes e pontilhões. Entre elas, a ligação entre Progresso, Fontoura Xavier e Pouso Novo. Vale do Taquari
“F
oi terrível. Em um domingo eu tinha tudo e era um empresário. No outro, não tinha mais nada e precisava buscar emprego. Como se o dia virasse noite”. A tragédia do dia 4 de janeiro de 2010 segue viva na memória de Juarez Trombini, 49, testemunha da mais potente enxurrada já documentada nos rios Fão e Forqueta na região do Vale do Taquari. Ele estava em casa no início da tarde daquele domingo. Juarez
Esta ponte faz a comunidade renascer.” Leda Trombini Professora
morava com a mulher, Leda, a pouco mais de 200 metros do leito do Rio Fão, em Pouso Novo. A chuva era intensa, mas não preocupava. Apesar de recorrentes, as cheias nunca haviam atingido a residência dos Trombini. Naquele dia tudo foi atípico. “O rio costumava subir lentamente em épocas de cheias, mas naquele dia foi horrível. Ele subiu seis metros em menos de 40 minutos. Só deu tempo de fugir com algumas poucas coisas”, lembra. A família perdeu um carro, 250 arrobas de fumo, paiol, forno, mercadorias, uma vaca e demais
pertences. O prejuízo estimado em juízo foi mínimo perto das perdas: R$ 40 mil. “Da noite para o dia perdi tudo que levei anos para conquistar. Ficamos três dias sem água, luz elétrica e sinal de celular.” Abrigados no alto de um morro próximo, Juarez e a família conseguiam avistar o leito do Rio Fão subir ainda mais. Estima que o nível da água ultrapassou em pelo menos três metros a altura da única ponte responsável pela ligação das comunidades.
Por consequência da força da correnteza, que trazia junto troncos, animais mortos e entulhos, toda a estrutura de concreto e ferro desabou por inteira e foi arrastada. Até hoje, a base da ponte repousa sobre o leito, a poucos metros dos antigos pilares das cabeceiras. Durante toda a madrugada daquela fatídica segunda-feira, a família não conseguiu sequer voltar para a já devastada propriedade. No dias e meses seguintes, iniciou um martírio ainda mais doloro-
Cronologia
N° 431 - ANO 7 - Lajeado, quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
UMA CIDADE DEVASTAD
4/1/2010 Entre o meio-dia e o início da noite daquele domingo, quase 200 milímetros de chuva inundam os rios Fão e Forqueta. Uma enxurrada violenta derruba e arrasta dezenas de casas, galpões e demais edificações às margens dos leitos. Moradores acusam uma cooperativa de distribuição de energia de ser a causadora do desastre.
Cenário foi de terror por toda a cidade de Marques de Souza, principalmente no distrito de Tamanduá, onde os túmulos do cemitério católico foram destruídos
As fortes chuvas registradas na segunda-feira elevaram atingidas pela enchente que causou estragos em assustadoramente o nível do Rio Forqueta em toda a sua Enquanto contabilizam prejuízos, moradores a extensão em poucas horas, culminando num desastre em drama da falta de luz, água, utensílios domésti Marques de Souza e Travesseiro. Elas foram as cidades mais alimentos. Páginas 3 a 11
O desabafo de quem perdeu R$ 3 milhões
Correnteza arranca tú e expõe restos mortais
Rio Taquari atinge 23,8 metros
Famílias perdem casa têm mais onde morar
Moradores esperam por solidariedade
O drama de quem fico ilhado e precisou ser re
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A HORA · FIM DE SEMANA, 27 E 28 DE AGOSTO DE 2016
Reportagem: Rodrigo Martini e Giovane Weber FOTOS RODRIGO MARTINI
Em 2012, a despedida Dois anos depois da tragédia, os Trombini sucumbiram às dificuldades e deixaram a comunidade onde Juarez manteve uma casa comercial por mais de 14 anos. Foram morar no centro de Pouso Novo. “Me criei aqui e foi muito difícil deixar tudo para trás. Sinto muito saudade dos amigos. Um dia eu volto a morar aqui”, emociona-se. As tradicionais festas de Nossa Senhora dos Navegantes, assim como os encontros de amigos na sede da comunidade, foram caindo no esquecimento, na mesma intensidade com que outras dez famílias deixavam a isolada localidade. O salão deixou de ser cuidado com o capricho característico do interior, e as flores que embelezavam o jardim deram lugar ao barro vermelho e ao mato.
Enfim, a nova ligação
so para os poucos moradores da Barra do Duduia. Isolados sem a ponte, viram suas economias minguarem com o tempo e a distância dos grandes centros. “Para se ter uma ideia, tínhamos que levar as arrobas de fumo de caíco para o outro lado do rio para manter a renda da família. Mas não deu para seguir assim. A distância da minha casa, na Barra do Duduia, e do meu pai, na Barra de Tocas, por exemplo, era de quatro a cinco quilômetros e passou a ser 60 sem a ponte.”
Parte da antiga estrutura, construída na década de 70 pelo então prefeito de Lajeado, Alipio Hüffner, ainda repousa sobre o leito do Rio Fão. Concreto e ferros retorcidos formam até uma pequena cachoeira a poucos metros da nova ponte. A inuguração da passagem entre Progresso, Fontoura Xavier e Pouso Novo ocorre no dia 24 de setembro. Atuais e antigos moradores da Barra do Duduia planejam grande festa para reerguer a comunidade
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RODRIGO MARTINI
icou resgatado
– A enxurrada de janeiro de 2010 causou mais de R$ 20 milhões em prejuízos em Pouso Novo, Progresso, Marques de Souza, Travesseiro, Arroio do Meio, Forquetinha, entre outras. Só em Progresso, foram 15 pontes danificadas e quatro arrancadas pela correnteza; – Pelo menos 12 famílias da Barra do Duduia processam uma cooperativa de distribuição de energia
localizada em Fontoura Xavier. Elas custearam uma perícia que aponta a empresa como a causadora da enxurrada; – A nova ponte interligando Progresso, Pouso Novo e Fontoura Xavier é cerca de quatro metros mais baixa do que a estrutura derrubada pela enxurrada, e não tem proteção para pedestres. Tem 2,5 metros de altura, 2 de largura e 96 de extensão.
A HORA · SEXTA-FEIRA E FIM DE SEMANA, 5, 6 E 7 DE AGOSTO DE 2011
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Isolados
ADA
sa e não
SAIBA MAIS
Cidades
A HORA · TERÇA-FEIRA, 12 DE JANEIRO DE 2016
DIVULGAÇÃO/PROGRESSO
3710-4200
túmulos s
três anos. Sem ponte, a única forma para chegar ao mercado, no centro de Pouso Novo, é usar uma canoa ou tentar atravessar a pé. “Uso quando o nível da água é baixo. Em dias de cheia, ficamos isolados”, conta Aduir. Mesmo com todas as dificuldades de viver longe do centro, ele não pensa em migrar para a zona urbana ou qualquer outra localidade. O fumo, 15 mil pés por safra, é a principal alternativa de renda.
bois. Será um dia histórico para todos. Quero comprar uma área de terras e construir uma casa aqui. Aqui é nosso lugar, onde somos felizes e vivemos sossegados”, resume Trombini. A nova passagem é ainda mais comemorada por quem chegou depois de janeiro de 2010 e sofreu com o isolamento desde então. É o caso de Aduir Henicka, 43, Juraci Henicka, 42, e o filho João Paulo, de 12 anos. Eles moram na localidade faz
Reportagem Especial
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em toda a região. es ainda vivem o mésticos, roupas e
Além do fechamento da casa comercial dos Trombini, a família lamenta que os encontros no salão comunitário se resumem, hoje, a uma missa por mês, reunindo só dez famílias. Com a construção da nova ponte – orçada em R$ 1,1 milhão e prevista para ser inaugurada em quatro semanas – o otimismo surge rejuvenescido no olhar do casal. “Esta ponte faz a comunidade renascer”, cita Leda. A ponte é a principal ligação entre as comunidades de Campo Branco, Cabeceira de Tocas e Constantino. Até a BR-386, os motoristas percorrem uma distância de 14 quilômetros. Sem a estrutura, o trajeto chega a 60 quilômetros. O movimento de comerciantes, vendedores e transportadores de leite foi prejudicado. O ato de reinauguração da estrutura será uma grande festa, apostam os moradores. “Assaremos dois
Prédio escolar, salão comunitário e igreja resistem ao abandono
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IMÓVEIS
5/8/2011 Passados 18 meses da tragédia, as primeiras famílias começam a deixar a localidade. Antes, um jovem, Jocinei de Brun, então com 19 anos, morreu afogado ao tentar cruzar o Rio Fão no mesmo ponto onde ficava a ponte de 108 metros de comprimento.
IMÓVEIS APTOS
12/1/2016
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queda de duas pontes com a força das águas, no dia 4 de janeiro de 2010, trouxe um prejuízo de R$ 8,5 milhões aos municípios de Progresso, Fontoura Xavier e Barros Cassal. As estruturas construídas por volta de 1970 eram a principal ligação entre as cidades. Há 18 meses esperando por uma solução, os motoristas são obrigados a trafegar por caminhos alternativos que chegam a cem quilômetros. Os moradores estão isolados e se arriscam atravessando o rio de barco e até a nado. Apesar das reclamações das famílias, nenhum recurso foi liberado para iniciar a obra. Em Progresso, a reconstrução da ponte, localizada na comunidade de Barra do Duduia, está estimada em R$ 5 milhões. O prefeito Edegar Cerbaro diz que a administração aguarda a liberação de verbas dos governos estadual e federal para reconstruir a estrutura. “Esta semana estive em Brasília para agilizar a liberação dos recursos, mas não temos data para que as obras iniciem. Será muito difícil a ponte ser reconstruída, tendo em vista as poucas famílias que moram nas localidades.” Outro projeto que foi elaborado e enviado ao governo do estado é a construção de estiva na comunidade de Três Lagoas. O custo está orçado em R$ 500 mil. “Caso não seja liberado este valor, tentaremos fazer uma
Willian e o pai Claudiomiro esperam que a ponte que tinha extensão de 108 metros seja reconstruída. Caso contrário pensam em deixar a localidade
parceria com a administração de Pouso Novo para construir a ligação.”
Estiva é alternativa Cerbaro garante que o recolhimento de leite e o transporte escolar seguem normalmente. Lamenta que as pessoas estejam isoladas. “Temos pouco a fazer para resolver o problema. O município não tem
recursos para realizar a obra. Resta ter paciência.” Situação semelhante ocorre na divisa entre os municípios de Barros Cassal e Fontoura Xavier. A ponte, com extensão de 75 metros, foi destruída pela força das águas, causando um prejuízo de R$ 3,5 milhões. O trajeto de 30 quilômetros, que antes ligava as duas cidades, foi estendido para mais de 130. O prefeito de Barros Cassal, Ivo Francisco Fachi calcula que depois da queda das pontes, cerca de 500 pessoas deixaram as comunidades próximas. “Nem o leiteiro consegue recolher a produção. Sem alternativa de lucro e isolados, muitos agricultores deixaram o campo. Se nada for
feito, esse número continuará crescendo.” Fachi observa que o município começa a registrar perdas na arrecadação depois que muitos agricultores abandonaram suas propriedades. “Até agora só escutamos promessas. Está na hora de os discursos darem lugar a atitudes práticas.”
Para facilitar a passagem das pessoas de um lado para o outro do rio, a administração providenciou a construção de uma pinguela. Para chegar às cidades, os motoristas precisam utilizar outro acesso. Um pela rodovia Barros Cassal-Soledade, pela BR153 ou Soledade-Fontoura Xavier, pela BR-386.
Recursos dependem da União O projeto de reconstrução das pontes foi encaminhado ao Ministério da Integração Nacional, em janeiro de 2010. Apenas em abril deste ano ele foi relacionado para inspeção in loco pela Defesa Civil, conforme o Ministério. De acordo com o secretário de Administração de Barros Cassal, Wagner de Oliveira, o valor necessário para reconstruir o acesso é de R$ 3,5 milhões.
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Duas pontes destruídas em janeiro de 2010 deixam centenas de famílias sem acesso em Progresso, Fontoura Xavier e Barros Cassal
Vale do Taquari
VEÍCULOS
Seis anos depois da queda da ponte, os governos municipais anunciam o início das obras da nova estrutura, com 96 metros de comprimento por 2,5 metros de altura e 2 de largura. A empresa, paga com recursos do Ministério das Cidade, estimava concluir o serviço em três meses.
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A
rotina das famílias residentes nas divisas entre Fontoura Xavier, Barros Cassal e Progresso volta ao normal depois de seis anos. Nesse fim de semana, os municípios inauguraram uma das duas pontes destruídas pela enxurrada em 4 de janeiro de 2010. Agora construtora licitada inicia a obra da segunda estrutura sobre o Rio Fão. Juntas, custarão cerca de R$ 1,1 milhão, oriundos do Ministério da Integração. Solenidade na manhã de domingo marcou a entrega da ponte na ligação entre Barros Cassal e Fontoura Xavier, em Picada Rosa, investimento de quase R$ 400 mil. A estrutura tem 56 metros de comprimento por 2,5 metros de altura e 2 de largura. A obra demorou pouco mais de quatro meses para ser feita. Desde ontem, a construtora trabalha na edificação da passagem na comunidade de Barra do Duduia, divisa entre Progresso e Fontoura Xavier. Com as mesmas dimensões de largura e altura, a ponte terá 96 metros de extensão. A empresa pretende concluir a obra em três meses. A liberação do recurso foi anunciada pelo governo ainda em fevereiro. A parte burocrática do projeto ficou a cargo de Fontoura Xavier. Enquanto isso, Progresso e Barros Cassal ficaram responsáveis por auxiliar na construção das cabeceiras. Apesar das pontes serem menores
em comparação às antigas, as administrações acreditam na resistência das estruturas em caso de enchentes. Em Fontoura Xavier, por exemplo, passagem semelhante existe na divisa com Putinga faz 45 anos.
Solução às famílias A passagem cujas obras começam nesta semana havia sido edificada na década de 70 e servia de ligação para dezenas de famílias. Após as quedas das pontes, moradores da região ficaram isolados. Muitos acabaram se mudando. Houve, inclusive, a interrupção
da linha de ônibus no trajeto entre Fontoura Xavier, Barros Cassal e Soledade. O atendimento médico também ficou prejudicado. Muitos moradores das localidades cruzavam o rio para buscar atendimento no hospital de Progresso. Sem ligação, motoristas são obrigados a trafegar por caminhos alternativos, que chegam a cem quilômetros. Moradores ficaram isolados e se arriscam a fazer a travessia do rio a nado ou de barco. Com as novas passagens, a distância encurta em quase 93 quilômetros.
RELEMBRE O CASO 14
A HORA · SEXTA-FEIRA E FIM DE SEMANA, 5, 6 E 7 DE AGOSTO DE 2011
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A HORA · SEXTA-FEIRA E FIM DE SEMANA, 5, 6 E 7 DE AGOSTO DE 2011
Reportagem e fotos : Giovane Weber e Estevão Heisler
Reportagem Especial
Isolados Duas pontes destruídas em janeiro de 2010 deixam centenas de famílias sem acesso em Progresso, Fontoura Xavier e Barros Cassal
“Meu filho morreu por descaso dos políticos” A agricultora Ivani da Silva de Brum, da comunidade de Barra de Tocas, em Progresso, diz que pela inércia dos políticos seu filho Jocinei, 19, morreu afogado tentando atravessar a nado o rio depois que a ponte caiu há um ano. “Ele tentou buscar um caíque que estava do outro lado da margem para ajudar a atravessar a sua irmã”,
lembra. “Esta perda nenhum político conseguirá trazer de volta. É um descaso. Uma vergonha. Estamos isolados e esquecidos.” Com a queda da ponte, a única alternativa de lucro da família foi prejudicada. Eles fabricavam queijo colonial e o vendiam para mercados do município de Pouso Novo em troca de outros alimentos.
“Os comerciantes deixaram de passar. Apenas o transporte escolar continua.” Há cinco meses, outra tragédia assola a família. Ivani quebrou a perna e devido ao acesso precário, teve que aguardar 33 dias para fazer a cirurgia. “Nem a ambulância vem me buscar. Temos que contratar um carro particular e pagar R$ 70 por
viagem para chegar ao centro de onde sigo para o tratamento em Arroio do Meio.” O marido Nelson diz que uma das saídas seria deixar a localidade. “Se tivéssemos estudo, teríamos nos mudado para a cidade há muito tempo. Estamos largados à própria sorte. Acho que os políticos nem sabem mais que vivemos isolados aqui.”
Vale do Taquari
A
queda de duas pontes com a força das águas, no dia 4 de janeiro de 2010, trouxe um prejuízo de R$ 8,5 milhões aos municípios de Progresso, Fontoura Xavier e Barros Cassal. As estruturas construídas por volta de 1970 eram a principal ligação entre as cidades. Há 18 meses esperando por uma solução, os motoristas são obrigados a trafegar por caminhos alternativos que chegam a cem quilômetros. Os moradores estão isolados e se arriscam atravessando o rio de barco e até a nado. Apesar das reclamações das famílias, nenhum recurso foi liberado para iniciar a obra. Em Progresso, a reconstrução da ponte, localizada na comunidade de Barra do Duduia, está estimada em R$ 5 milhões. O prefeito Edegar Cerbaro diz que a administração aguarda a liberação de verbas dos governos estadual e federal para reconstruir a estrutura. “Esta semana estive em Brasília para agilizar a liberação dos recursos, mas não temos data para que as obras iniciem. Será muito difícil a ponte ser reconstruída, tendo em vista as poucas famílias que moram nas localidades.” Outro projeto que foi elaborado e enviado ao governo do estado é a construção de estiva na comunidade de Três Lagoas. O custo está orçado em R$ 500 mil. “Caso não seja liberado este valor, tentaremos fazer uma
“Ele tentou buscar um caíque que estava do outro lado da margem para ajudar a atravessar a sua irmã. Esta perda nenhum político conseguirá trazer de volta. É um descaso. Uma vergonha. Estamos isolados e esquecidos.”
Ivani diz que até tratamento médico foi prejudicado depois da queda das pontes, dificultando a chegada da ambulância
Famílias abandonam as propriedades em busca de qualidade de vida Willian e o pai Claudiomiro esperam que a ponte que tinha extensão de 108 metros seja reconstruída. Caso contrário pensam em deixar a localidade
parceria com a administração de Pouso Novo para construir a ligação.”
Estiva é alternativa Cerbaro garante que o recolhimento de leite e o transporte escolar seguem normalmente. Lamenta que as pessoas estejam isoladas. “Temos pouco a fazer para resolver o problema. O município não tem
recursos para realizar a obra. Resta ter paciência.” Situação semelhante ocorre na divisa entre os municípios de Barros Cassal e Fontoura Xavier. A ponte, com extensão de 75 metros, foi destruída pela força das águas, causando um prejuízo de R$ 3,5 milhões. O trajeto de 30 quilômetros, que antes ligava as duas cidades, foi estendido para mais de 130. O prefeito de Barros Cassal, Ivo Francisco Fachi calcula que depois da queda das pontes, cerca de 500 pessoas deixaram as comunidades próximas. “Nem o leiteiro consegue recolher a produção. Sem alternativa de lucro e isolados, muitos agricultores deixaram o campo. Se nada for
feito, esse número continuará crescendo.” Fachi observa que o município começa a registrar perdas na arrecadação depois que muitos agricultores abandonaram suas propriedades. “Até agora só escutamos promessas. Está na hora de os discursos darem lugar a atitudes práticas.”
Para facilitar a passagem das pessoas de um lado para o outro do rio, a administração providenciou a construção de uma pinguela. Para chegar às cidades, os motoristas precisam utilizar outro acesso. Um pela rodovia Barros Cassal-Soledade, pela BR153 ou Soledade-Fontoura Xavier, pela BR-386.
Recursos dependem da União O projeto de reconstrução das pontes foi encaminhado ao Ministério da Integração Nacional, em janeiro de 2010. Apenas em abril deste ano ele foi relacionado para inspeção in loco pela Defesa Civil, conforme o Ministério. De acordo com o secretário de Administração de Barros Cassal, Wagner de Oliveira, o valor necessário para reconstruir o acesso é de R$ 3,5 milhões.
No dia 6 de agosto de 2011, o jornal A Hora publicou reportagem retratando as dificuldades enfrentadas pela comunidade de Barra do Duduia após a destruição das pontes. Em um dos casos, a agricultora Ivani da Silva de Brum disse que pela inércia do governo federal seu filho Jocinei, 19,
Claudiomiro Trombini perdeu a conta de quantos vizinhos e conhecidos se mudaram para a a cidade ou outras localidades onde o acesso é mais fácil. Seu próprio irmão, esta semana, se mudou para a cidade de Pouso Novo, onde começou a gerenciar uma churrascaria. “Plantávamos fumo em parceria, mas como ele morava do outro lado do rio, decidiu largar tudo e se mudar para a cidade. Se nada for feito, outros moradores farão o mesmo.” O filho Willian pensa em seguir os passos do tio. “Não temos como ficar. Nem uma ponte conseguem construir. Que futuro teremos aqui?” Assim como a maioria das famílias, atravessam o rio de caíque ou a nado quando precisam se deslocar aos municípios localizados do outro lado da margem como Pouso Novo e Fontoura Xavier.
Desde 2010, após a queda das pontes, cerca de 500 pessoas deixaram as localidades que estão isoladas nos três municípios
morreu afogado na tentativa de atravessar o rio a nado. Com a queda da ponte, a única alternativa de sustento da família foi prejudicada. Eles fabricavam queijo colonial e vendiam para mercados dos municípios vizinhos. Sem o acesso, os comerciantes pararam de comprar.
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A HORA · FIM DE SEMANA, 27 E 28 DE AGOSTO DE 2016
ARROIO DO MEIO
C
om um Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese) alto, com 0,818 pontos, ocupa a 31ª posição no ranking estadual. O indicador sinaliza a importância da cidade no cenário regional. O município é
Candidatos priorizam mobilidade urbana um dos cinco maiores do Vale do Taquari e se destaca na produção industrial, em especial, no processamento de alimentos. Setor primário também tem papel importante. O Valor Adicionado cresceu 355,3% entre 2000 e 2013. Veja no infográfi-
Klaus Werner Schnack (PMDB) Natural de Lajeado anos. e tem 42 an Formado em Engenharia Civil.
Gustavo Kasper (PP) Natural de Arroio do Meio e tem 42 anos. Formado em Administração.
Candidatos ao Legislativo:
co a evolução. Esse crescimento exige, da próxima gestão, uma análise profunda voltada à mobilidade urbana. A tarefa será manter a expansão e buscar mecanismos de ordená-la, por meio de adequações viárias, umas das reclamações
mais frequentes da comunidade local. Dois candidatos disputam a prefeitura. Gustavo Kasper (PP) e o vice Lúcio Bersch (PP) compõem aliança de oposição. Ela é formada por dois partidos – PP e PRB. Klaus Werner Schnack (PMDB) e
a vice Eluise Hammes (PT) fazem parte da coligação governista. Cinco legendas estão na formação – PMDB, PT, DEM, PTdoB e PTB. Ao Legislativo, pelo menos 52 nomes estão na disputa.
Texto: Cássia Colla
O acesso ao município pela ERS-130 é um dos gargalos. Qual sua proposta para intervir nesta questão?
A gincana The Horse era um dos eventos tradicionais. Você pensa em retomar o evento? É importante para o município?
49% das casas têm fossa rudimentar. Qual a proposta para melhorar o saneamento básico?
A ERS-130 é um importante corredor comercial. Primeiro precisamos buscar mais segurança para o local e nos acessos com a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR). Vamos concluir o projeto da elevada da RS. Iremos buscar parcerias para executar a obra. Sejam com recursos do pedágio, do governo do Estado ou se haverá participação do município. Meta é fazer essa obra dentro de médio prazo. Dentro do município, são necessárias adequações. Entre elas, alargamento de vias e criação de retornos para que possamos voltar até a cidade sem necessitar usar a rodovia.
Gincana não foi realizada neste ano porque está em fase de análise para realização no ano que vem pelos organizadores. Entendemos que podemos sentar com os organizadores, analisar a forma como ela é feita para, de maneira conjunta, com equipes e organizadores e administração pública, nós criarmos um modelo de evento que atenda as necessidades dos nossos gincaneiros e da comunidade como um todo que vê a gincana como um marco do município e o principal evento dos últimos anos. É a marca que fica na região. Gincana precisa ser repensada, remodelada tanto essa parceria entre organizadores, gincaneiros e administração pública.
Temos um projeto em desenvolvimento junto à Funasa e com a Corsan, responsável pelo tratamento de esgoto no município. O município adiantou a parte do projeto e vamos intensificar a conclusão. Objetivo é buscar implantação das redes e da execução do projeto nos bairros e no centro. Pretendemos aumentar a fiscalização para que as fossas rudimentares sejam aperfeiçoadas até que o projeto final possa ser implantado.
É necessário investir em mobilidade urbana. Neste local, o ideal é construir um viaduto ou uma elevada. Neste caso, é importante buscar parceria com órgãos estatais, como a EGR e a Secretaria de Transportes e, na esfera federal, com os ministérios atrelados. Mas o município precisa puxar frente. É necessário buscar o projeto, que ouvimos falar que a EGR teria assumido compromisso em fazer, no entanto, não houve evolução.
PMDB: Adiles Meyer, Airton Schmitt, Kortz, Eneias Bruxel, Euclécio, Albino Schneider, Helena Matte, Jaque, Leandro Schuh, Luis
O The Horse já havia dado sinais de desgaste, pedindo ajuda, em outras palavras. O município prometeu em Plano de Governo a criação do Departamento da Juventude Esporte e Lazer, deveria ter dado suporte além da premiação. Município tem que se envolver. A gincana tem que continuar. É um compromisso o retorno dela em 2017.
Both, Marcelinho, Paulinho Volk, Operador, Salete Barbosa | PDT: Adriana Lermen, Aloísio – Schwatz, Darci Hergessel, Irineu
Vamos constituir um projeto chamado Arroio do Meio Tudo Limpo. Vai envolver a coleta seletiva de lixo, em especial do eletrônico. Quanto ao saneamento, sabemos que 1,8% está ligado ao sistema de rede pluvial ou geral de esgoto. Município precisa fazer o projeto e buscar recursos com a Funasa. Sabemos que os valores são muito expressivos. Para atender, de forma global, seria necessário valores que chegariam ao orçamento municipal de um ano inteiro. Temos que negociar com a Corsan, órgão responsável pelo tratamento de esgoto, como solucionar essa realidade.
Teloken, Maribel Ciceri, Petry, Egon Eckhardt, Ernani Pochmann, Ivaide Deves, Tio do Gás. | PP: Airton Lanzini, Andre Rosenba-
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A HORA · FIM DE SEMANA, 27 E 28 DE AGOSTO DE 2016
Potencial turístico está sendo explorado de forma adequada? O Morro do Gaúcho poderia ser mais explorado?
Hoje existe um grupo, de pessoas voluntárias, que se denomina Conversando Sobre Turismo. Queremos fomentar esse trabalho. Isso vai ocorrer por meio da criação de um conselho de turismo. Neste espaço, vamos interagir entre as diversas áreas e atrações que temos, tanto naturais como gastronômicas, ou nas atrações criadas como o Pesque e Pague Almirante, o roteiro Caminhos da Forqueta e até no comércio e restaurantes. Será incluído segmentos com potencial no setor, como o meio rural, artesanato, Ponte de Ferro e cidade histórica.
O Morro do Gaúcho tem a vocação do ecoturismo. Acho que não poderia ser feito nada diferente ali. É necessário explorar aspectos da natureza. Outra possibilidade é a prática ligada ao esporte de aventura. É possível desenvolver o ecoturismo naquele local. O segmento pode se desenvolver ao natural sem necessitar elevados investimentos. Sabemos que a atuação do município é muito distante do que poderia ser feito. Sabemos de municípios que querem investir em turismo, mas não têm pessoas com iniciativa. Arroio do Meio possui essa iniciativa, mas não tem a participação do setor público.
O setor primário desponta na região. Como fazer para aumentar a produção e incentivar investimentos?
Segurança é uma obrigação do Estado. Ainda assim, quais iniciativas viáveis à administração municipal?
As terraplanagens foram priorizadas. Houve substituição de empreendimentos antigos por novos que foram revitalizados. Sabemos que esses investimentos precisam da atenção do ente público tanto no licenciamento ambiental, na execução e no auxílio aos produtores. Os investimentos feitos na rede de agroindústrias também são incremento para o município e no desenvolvimento das propriedades. Temos um novo complexo de aves que será instalado e um leiteiro. Os dois empreendimentos impulsionam o setor gerando renda para produtores.
Temos a convicção de investir em um programa de videomonitoramento. A intenção é abranger todo município. Controle do sistema será feito em parceria entre administração municipal, Consepro e governo do Estado. Brigada Militar vai controlar as imagens, junto ao comando. Eles podem monitorar e observar essas câmeras e ser mais eficientes tanto na prevenção, ação e resolução. Acreditamos que isso vai inibir a criminalidade e vai atender a angústia em relação à segurança pública. Essa é a nossa prioridade para os próximos quatro anos.
Precisamos manter empreendimentos. Quatro empreendedores da área primária foram para outros municípios. A resposta é sempre a mesma: falta incentivos. Precisamos criar o bônus produtividade e investimento. Fora isso, precisamos estimular a prática agroecológica. São 20 produtores que trabalham nesse ramo. Existe uma demanda muito maior que a oferta. Esta é a grande oportunidade. Podemos aumentar o número de produtores e quem sabe constituir uma cooperativa para fazer o planejamento e o encaminhamento dessa produção.
Precisamos investir em câmeras de videomonitoramento. Isso não vai resolver os problemas ligados à segurança, mas minimiza. Esse é um investimento que a comunidade espera nos últimos quatro anos. Foi promessa de governo. Hoje eles começam a falar de novo. Para implantar é preciso interesse e participação da iniciativa privada. Nosso Consepro está praticamente inoperante. Precisamos dinamizá-lo. Queremos transformar o Consepro em um grande mediador em segurança no município. Vamos fazer um trabalho de enfrentamento à drogadição.
ch, Cesar Graff, Diketa, Fabi Do Banco, Izanete, Juliana Gasparotto, Juninho, Jussara Wilsmann, Lori Cardoso, Lucas do Nascimento, Normélio
O município tem um dos melhores índices de desenvolvimento do Vale. Como fazer para manter o crescimento?
Como manter serviços e fazer investimentos no momento em que as fontes de receitas federal e estadual diminuem?
Arroio do Meio sempre trabalhou para criar oportunidades e investimentos, como de desenvolvimento do próprio território. Acreditamos que é importante trabalhar com a diversificação. Garante permanência dos jovens. As pessoas podem ficar próximas das suas famílias, convivendo de forma harmoniosa e com a renda que se deseja. Devemos ficar atentos aos empreendedores para que possam continuar avançando e também a novos investidores. Com a tecnologia podemos aumentar a renda das pessoas.
Sabemos dessa realidade de muitos municípios. Arroio do Meio não vive isso. Tivemos sempre um cuidado financeiro muito grande. Em relação ao controle mensal de despesa, pensamos sempre as questões básicas. A meta sempre é atender as pessoas na área da educação, saúde e a partir disso fazendo parcerias e criando de forma criativa soluções para implantar nossos novos projetos. Entendemos que é dessa forma que devemos trabalhar. De forma eficiente nas questões básicas, com planejamento para fazer investimentos e se resguardando a boas oportunidades que possam surgir.
O distrito industrial precisa de infraestrutura. A via frontal, por exemplo, requer pavimentação. É necessário concluir aquele projeto com a ocupação dos últimos lotes e, depois, pensar a distribuição de empreendimentos. Temos regiões desenvolvidas com prédios ociosos e a população precisa se deslocar e trabalhar em áreas distantes. Essa situação mostra problemas com mobilidade urbana. Prédios desocupados podem ser otimizados. Para esses espaços queremos construir um condomínio, uma espécie de berçário, para promover o desenvolvimento de empresas em diferentes áreas da cidade.
Arroio do Meio não teve queda de arrecadação. Muitos investimentos garantiram isso. Precisamos estar atentos. Sabemos que o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e o ICMS correm o risco de ter queda. Precisamos fazer política de forma diferente. Estamos fazendo isso agora. Não estamos loteando a administração. Estamos na disputa com chapa pura e com apoio do PRB. Sem o peso político, oriundo dos apoios, poderemos fazer o enxugamento da máquina. Por exemplo, vamos reduzir em mais de 20% os cargos de confiança, os Ccs.
Gerhardt, Pantera, Paraguai, Rocha, Ronei Friedrich, Tere,Vanderlei Majolo. | PRB: Alex Theves, Daiane Castoldi. | PT: Cloé Scheid, Paulo Grassi,
Ricardo Cimirro, Rogelio Sebastiany. | PTB: Antônio Magrão, Kiko Noronha, Lígia, Quézia. | DEM: Sérgio Cardoso.
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Cidades
A HORA · FIM DE SEMANA, 27 E 28 DE AGOSTO DE 2016 FÁBIO KUHN
Indisciplina de alunos provoca nova reunião Autoridades conversaram com alunos da Dom Bosco Lajeado Fim de semana deve ser ensolarado. Há chance de chuva na noite deste domingo
Temperatura varia 20°C em sete dias Vale do Taquari O sol e as altas temperaturas devem predominar durante o fim de semana. Conforme previsão do tempo do Centro de Informações Hidrometeorológicas (CIH) da Univates, os termômetros podem chegar aos 33°C neste sábado. Isso corresponde a um aumento de mais de 20°C se comparado com o sábado passado, quando as mínimas foram de 10°C. Uma massa de ar quente que atua pelo Vale é responsável pelo calor nos últimos dias do inverno, esclarece a CIH. Para o domingo, a previsão do tempo indica temperaturas de até 30°C com sensação de calor
e abafamento à tarde. Devido ao ingresso de uma frente fria no estado, há possibilidades de pancadas de chuva e temporais ao anoitecer.
Chuvas durante a semana Para a segunda-feira, a frente fria deve se manter no Vale do Taquari e causar chuvas. A temperatura deve despencar novamente com mínima de 14° e máxima de 19°. Previsão é que chova 12mm na região. O clima chuvoso deve se manter até quarta-feira. Na quinta-feira, o tempo fica nublado e as temperaturas começam a aumentar.
PREVISÃO Sábado O sol predomina. O amanhecer permanece ameno e a tarde será quente. Mínima – 17° Máxima – 33°
E
studantes e representantes do Ministério Público (MP), Polícia Civil (PC), Brigada Militar (BM) e da 3ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRE) discutiram formas de reduzir os casos de indisciplina e melhorar o ambiente na escola Dom Bosco, no bairro Conservas. Desde julho, os problemas são debatidos após a impossibilidade de atuação de professores. Este foi o terceiro encontro para tratar sobre o tema. Antes dele, os alunos do 5º ao 8º ano, pais e professores já haviam sido ouvidos pelo grupo. Os problemas de indisciplina, segundo a diretora, Loiva Crestani Fauri, se agravaram faz cerca de um ano. Só em 2016, estima ter tido mais de 50 chamamentos dos pais. A maioria deles, por desacato, ofensas ou desrespeito à professores. A situação, afirma Loiva, interfere na rotina da escola. Parte dos educadores relata medo, tristeza e acaba desenvolvendo depressão. Pelos menos quatro deles estavam afastados da escola por problemas de saúde ligados ao estresse. Ela demonstra otimismo com o início dos debates integrados e o apoio fornecido por parte da comunidade escolar. Segundo
a diretora, com as reuniões, foi possível melhorar. “Só com muito trabalho e organização podemos
reverter. Não podemos delegar isso para os outros, estamos aqui no dia a dia.”
MUDANÇA DE ESTRATÉGIA Para amenizar o problema, transferências de pelo menos quatro estudantes e mudanças na atuação pedagógica foram implantadas. Segundo a coordenadora-adjunta, Greicy Weschenfelder, reuniões do Círculos de Paz com as turmas e um seminário sobre indisciplina serão realizados. Durante uma hora, representantes do MP, BM e PC alertaram sobre os riscos gerados com o ambiente escolar e social criado. Para isso, relataram experiências pessoais envolvendo menores infratores e o ambiente dos presídios. Os promotores Éderson Vieira e Sérgio Diefenbach reforçaram a necessidade de uma mudança de postura entre os estudantes. Segundo Diefenbach, responsável pela Vara da Infância e Juventude, a rotina desagradável vivida pelos jovens
durante suas responsabilizações. “Não entendo como temos que tratar um menino de 13 anos como um animal, com algemas. Infelizmente isso é uma reação a uma decisão errada dele.” Já o major da BM, Inácio Caye, destacou a possibilidade de desenvolvimento pessoal gerado pela educação. Segundo ele, apesar das dificuldades impostas pelo ambiente, com a dedicação dos estudantes é possível mudar o contexto familiar. Para o delegado da PC, Juliano Stobbe, a atenção maior dos órgãos de segurança no entorno da escola deve evitar ou reduzir a influência do tráfico de drogas ou praticantes de outros delitos sobre os jovens. “Não queremos tratar vocês diferentes, mas estas infrações não vão ficar impunes e nossa presença se tornará cada vez mais constante.” MARCELO GOUVÊA
Domingo O dia ensolarado, com sensação de calor e abafamento. Há possibilidade de pancadas de chuvas isoladas ao anoitecer. Mínima – 18° Máxima – 30° Segunda-feira Uma frente fria mantém o clima chuvoso e diminui a temperatura. Máxima – 19° Mínima – 14° Promotor de Justiça de Lajeado, Sérgio Diefenbach, reforçou necessidade de mudança de postura dos estudantes
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A HORA · FIM DE SEMANA, 27 E 28 DE AGOSTO DE 2016
Série Ouro PATROCÍNIO:
ASTF inicia busca por permanência Estreia na repescagem é neste sábado, às 20h, em Santa Cruz do Sul
A
pós terminar na sexta colocação no grupo 2 da Série Ouro de Futsal, a ASTF, de Teutônia, inicia neste sábado a busca pela permanência na elite. A partir das 20h, a equipe enfrenta a Assaf, em Santa Cruz do Sul, na abertura da repescagem. Depois de figurar entre os melhores times do estado, a ASTF não conseguiu repetir as boas atuações nesta temporada. Foram quatro vitórias, dois empates e seis derrotas. Marcou 26 gols e sofreu 33, saldo negativo de sete gols. Dos 15 atletas que iniciaram a temporada, quatro não fazem mais parte do elenco – Feijão, Fabinho, Humberto e Lelê, esse último negociado com o futsal italiano. Para suprir as carências a direção trouxe o ala Índio. Na partida deste sábado, o técnico Christian Carniel coloca em quadra o mesmo time que atuou na primeira fase. Única mudança é a entrada de Bruno Reis no lugar de Lelê. A provável escalação tem: Lucas Bastian, Karoki, Dionízio, Bruno Reis e Biel. Na primeira fase, a ASTF venceu os dois confrontos: 5 a 2 em Santa Cruz do Sul e 2 a 0 em Teutônia.
FÁBIO KUNH
SEGUNDA FASE Nos dois confrontos na primeira fase, a ASTF venceu o time de Santa Cruz do Sul
Entenda o quadrangular
Segunda fase
Nesta fase, ASTF, Assaf, Cachoeira Futsal e BGF se enfrentam em turno e returno. Os dois últimos colocados serão rebaixados para a Série Prata. Cada equipe disputa três partidas em casa e três fora. Em casa, os jogos são Cachoeira Futsal (3/9), BGF (17/9) e Assaf (1º/10). Fora são contra Assaf (27/9), BGF (10/9) e Cachoeira Futsal (24/9).
A segunda fase da Série Ouro inicia neste sábado com dois jogos. Na chave A, o América recebe em Tapera a Asif. Em Sobradinho, a AES encara a ADS. A Alaf estreia no dia 30, diante do Atlântico, em Erechim. Fechando a primeira rodada, no dia 31, a Assoeva vai a Carlos Barbosa encarar a atual campeã ACBF.
Sábado Tapera – América x Asif Sobradinho – AES x ADS Dia 30 Erechim – Atlântico x Alaf Dia 31 Carlos Barbosa – ACBF x Assoeva
Quadrangular do rebaixamento Cachoeira do Sul – Cachoeira Futsal x BGF Santa Cruz do Sul – Assaf x ASTF
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A HORA · FIM DE SEMANA, 27 E 28 DE AGOSTO DE 2016 FÁBIO KUNH
Veterano Chave A Equipe
CLASSIFICAÇÃO
PG Disc
Arroio do Ouro
6
50
Juventude
3
20
Pinheiros
3
70
Águia Azul
0
Guaíba
0
Chave B Equipe
Equipe
PG JG
25 de Julho
11
5
110
20
Ser São Cristóvão
10
4
80
40
Saidera
8
4
100
Assespe
8
4
100
Monterey
8
4
110
8
5
120
PG Disc 4
20
Juventude-West
União
4
90
Brasil
8
4
170
Ecas
8
4
200
XV de Novembro
1
0
Estudiantes
1
60
7 de Setembro
7
4
140
20
CAN
7
5
150
Canarinho
7
4
170
0
JOGOS
Veterano – 3ª rodada Chave A
REGIONAL ASLIVATA
Cidade Baixa/ Paverama
Confronto entre campeões movimenta a rodada Brasil versus Ser São Cristóvão e União Campestre versus Rui Barbosa são os destaques de domingo
O
s jogos da sétima rodada nas categorias aspirante e titular do Campeonato Regional – Copa Certel/Sicredi ocorrem neste domingo. Eles iniciam, respectivamente, às 13h30min e 15h30min. Pouco antes, às 10h, é disputada a quarta rodada do veterano. As partidas não realizadas na semana passada, em virtude do mau tempo, foram transferidas para o próximo domingo, dia 4. A rodada deste fim de semana será marcada por dois confrontos de equipes que já foram campeãs regionais. No bairro Campestre, em Lajeado, o União Campestre recebe o Rui Barbosa, de Arroio do Meio. Campeão em 1994, 2005 e 2011, o Rui Barbosa não vive bom momento na competição. Ocupa a 19ª colocação com 5 pontos. Venceu uma partida, empatou duas e perdeu outras duas. Neste domingo, o clube tem o desfalque de Júlio Immich e Lucas Jungkenn, suspensos. Com um jogo a menos, o União Campestre tem a mesma pontua-
x Pinheiros
Guaíba
Linha Frank/ Teutônia
Águia Azul
Juventude x
Folga: Arroio do Ouro
Chave B Palmas/ Encantado
União
x Imigrante
Centro/Sério
XV de Novembro
x
Arroio Alegrense
Titular/Aspirante – 6ª rodada Chave A Rui Barbosa/ Colinas
Riograndense
x
Picada Arroio do Meio/Arroio do Meio
Amigos
x Assespe
11 Amigos
MACIEL DELFINO
x Aimoré
Alesgut/Teutônia Ouro Verde Folga: 25 de Julho
Chave B Linha Harmonia/ Teutônia
x Danados
Saidera
Bairro Goiabeira/ Rudibar Bom Retiro do Sul Centro/Marques de Souza
x Fluminense x
Brasil
Ser São Cristóvão
Folga: Imigrante
Juventude pode assumir a liderança da chave A na categoria veterano Chave C
ção do rival, mas uma disciplina melhor, por isso, ocupa a 17ª colocação. A equipe lajeadense foi campeão em 2000, 2002 e 2008. Os dois times se enfrentaram na rodada de abertura da competição e ficaram no 1 a 1.
cação com 8 pontos. Em quatro jogos, venceram dois e empataram outros dois. As equipes têm a defesa menos vazada, com um gol sofrido.
Disc
Arroio Alegrense
Imigrante
Na rodada inaugural, Rui Barbosa e União Campestre empataram em 1 a 1. Equipes voltam a se enfrentar neste domingo
Titular
Centro/Brochier
Juventude
x Forquetense
Linha Hanzel/ Venâncio Aires
Monterey
Centro/Capitão
7 de x Setembro
Confronto de invictos
Equipes disputam última partida na fase classificatória
Folga: CAN
Em Marques de Souza, o tricampeão Brasil recebe o Ser São Cristóvão, de Lajeado, vencedor em 1995. As equipes fazem campanhas parecidas neste ano. Vice-líder, o time lajeadense venceu três jogos e empatou um. Já os donos da casa estão na 7ª colo-
Sete agremiações disputam a última partida na fase classificatória. São elas: 11 Amigos, de Poço das Antas, Danados e Colorado, de Taquari, Forquetense e Rui Barbosa, de Arroio do Meio, Ribeirense, de Teutônia, e Juventude, de Westfália.
Léo Alvin Feiller/ Taquari
x Ecas Arroio Alegrense
Chave D Colorado
x Canarinho
Bairro Campestre/Lajeado
União Campestre
Rui x Barbosa
Linha Berlim/ Westfália
Juventude
Ribeix rense
Aimoré
6
5
150
Ribeirense
6
5
170
11 Amigos
6
4
210
Imigrante
6
5
240
Forquetense
5
5
90
União Campestre
5
4
130
Colorado
5
5
190
Rui Barbosa
5
5
240
Danados
4
5
120
Rudibar
4
4
170
Ouro Verde
4
4
170
Juventude-Bro
4
4
180
Riograndense
4
4
260
Arroio Alegrense
1
4
80
Fluminense
1
4
110
Amigos
1
4
140
Aspirante Equipe
PG JG
Disc
CAN
11
5
170
União Campestre
10
4
140
11 Amigos
10
5
160
Ser São Cristóvão
10
4
260
Colorado
10
5
340
Ribeirense
9
5
140
Imigrante
9
5
180
Forquetense
9
5
390
Aimoré
8
4
50
Danados
8
5
320
Ouro Verde
7
4
90
Canarinho
7
4
260
Saidera
6
4
360
Juventude-Bro
5
4
70
Assespe
5
4
80
25 de Julho
5
5
150
Monterey
5
4
190
Amigos
5
4
200
Ecas
4
4
100
Rui Barbosa
4
5
140
Rudibar
4
4
180
Arroio Alegrense
3
4
150
Brasil
2
4
60
7 de Setembro
2
4
380
Fluminense
1
4
90
Riograndense
0
4
150
Juventude-West
0
5
150
classificado
em busca da vaga
17
A HORA · FIM DE SEMANA, 27 E 28 DE AGOSTO DE 2016 ARQUIVO A HORA
Encantado prepara a quinta edição Rústica da Pátria
Em 2014, Internacional, de Santa Manuela, Paverama, foi o campeão da competição que homenageou Ereneu Hergmöller
Copa Integração
Competição inicia neste domingo com seis clubes Partida inaugural ocorre no campo do Cruzeiro, em Teutônia
C
om o objetivo de movimentar as praças esportivas, seis clubes, que não disputam o Regional Aslivata, criaram a Copa Integração – Taça Via Esporte. A rodada de abertura ocorre neste domingo, a partir das 10h, no campo do Cruzeiro, no bairro Languiru, em Teutônia. Com jogos pela categoria titular, a competição reúne o Floriano, de Bom Retiro do Sul, Indepen-
dente, de Paverama, Alto Taquari, Boa Vista e Atlético Gaúcho, de Teutônia, e Rui Barbosa, de Colinas. Só podem atuar atletas que não atuam no Regional Aslivata. Na primeira fase, os clubes jogam todos contra todos, em turno único. Os quatro primeiros colocados se classificam para as semifinais. A rodada inaugural tem: Floriano versus Independente, Alto Taquari versus Atlético Gaúcho e Boa Vista versus Rui Barbosa.
A 5ª Rústica da Pátria de Encantado ocorre no dia 7 de setembro, durante a programação da Semana da Pátria. A largada ocorre na rua João Sana às 9h. A realização é da administração municipal, por meio das secretarias de Educação e Cultura e da Juventude, Desporto e Turismo. A prova será disputada nos naipes masculino e feminino. Serão sete categorias: fraldinha (nascidos entre 2011 e 2014) percorre 100 metros, pré-mirim (entre 2009 e 2010) percorre 300 metros, mirim (2006 a 2008) percorre 600 metros, infantil (2003 e 2005) percorre 1,2 quilômetro, juvenil (2000 e 2002) percorre 2,4 quilômetros,
livre (17 a 30 anos) e elite (acima dos 30 anos) percorrem seis quilômetros. As inscrições podem ser feitas antecipadamente nas escolas e na Secretaria da Juventude, Desporto e Turismo, mediante entrega de um quilo de alimento para doação a entidades do município. No dia, as inscrições serão realizadas na rua Monsenhor Scalabrini, em frente ao prédio da Receita Federal das 8h às 8h45min. A largada ocorre às 9h, na esquina da rua João Sana. A premiação será troféu (1º lugar de cada categoria) e medalha (2º ao 5º lugares). Mais informações podem ser adquiridas pelo 3751-0100 ou juventude@encantado-rs. com.br. DIVULGAÇÃO
Primeira rodada 10h Floriano x Independente 14h Alto Taquari x Atlético Gaúcho 16h Boa Vista x Rui Barbosa
Inscrições para quinta edição da Rústica da Pátria, no dia 7, estão abertas
Competição inicia na terça-feira com quatro jogos Cafusal O Campeonato Aberto de Futsal de Lajeado (Cafusal) inicia nesta terça-feira com três partidas. Os jogos serão realizados sempre nas terças-feiras e quintas-feiras, no Ginásio Mario Lampert, no bairro São Cristóvão. Neste ano, 21 equipes, divididas em três categorias, participam. Pela força-livre, são 12 times divididos em duas chaves de seis, classificando-se os quatro primeiros às quartas de finail. A rodada inaugural ocorre no Colégio Gus-
tavo Adolfo: versus Griffus (sub17), Tangerina Splash versus Saia
Curta (feminino) e Coorevat versus Mercado 2 Guris (força livre).
EZEQUIEL NEITZKE
CHAVES Masculino Chave A: Coorevat, FS Montagem, ONG Cidadã, Tulipas House Soccer, SNS Sofacar, Mercado 2 Guris Masculino Chave B: Posto JC, Barsemlona, Bate Bola, PFC Super Mix, ASDP e Metal Cedro Metalúrgica Feminino: Flamengo, ONG Cidadã, Eletro Diesel Hirt, Tangerina Splash, Top 10 e Saia Curta/Coorevat Sub-17: Colégio Gustavo Adolfo, Griffus e Ferinhas da Bola Atual campeão, Coorevat estreia na terça-feira contra o Mercado 2 Guris
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A HORA · FIM DE SEMANA, 27 E 28 DE AGOSTO DE 2016
Internacional
Celso Roth encaminha William no meio Lateral deve atuar improvisado no lugar de Vitinho, que sentiu dores no pé-direito DIVULGAÇÃO
O
trabalho de sexta-feira encaminhou o Internacional para enfrentar o Sport, no domingo, às 18h30min, na Ilha do Retiro, em Pernambuco. William será improvisado no meio-campo. Vitinho e Alex se recuperam de lesão e não viajaram. Celso Roth separou os titulares no Centro de Treinamentos Parque Gigante no trabalho. A equipe principal teve: Danilo Fernandes, Ceará, Paulão, Ernando, Arthur, Rodrigo Dourado, Fabinho, Valdívia, Seijas, William e Eduardo Sasha. Não houve alteração da equipe principal durante a atividade. Dessa forma, como Roth costuma fazer em suas equipes, a confirmação ocorreu na atividade mais forte para o jogo contra os pernambucanos. Vitinho, que se recupera de dores decorrentes de uma lesão no pé direito, ficou fora da atividade. Ariel e Nico Freitas,
na quarta-feira, às 19h15min, na Arena Barueri. O time treinado por Ricardo Cobalchini foi a campo com a seguinte escalação: Keiller, Junio, Léo Ortiz, Fábio Alemão e Iago; Charles, Matheus Oliveira (Murilo), Juan e Mossoró (Valdemir); Ronald (Yan Petter) e Gustavo Ramos (Mila).
CLASSIFICAÇÃO
Depois de conquistar a medalha de ouro com a seleção olímpica, William será titular contra o Sport
testados durante a semana no ataque, trabalharam no time suplente e devem começar no banco de reservas. O Internacional encara o Sport com objetivo único de encerrar a série negativa que já dura 13 jogos. O time vermelho
está com a mesma pontuação do Vitória, primeiro clube na zona de rebaixamento.
Brasileiro sub-20 O Sub-20 do Internacional venceu o Corinthians por 1 a 0 nessa quinta-feira à noite, pelo jogo de
ida das semifinais do Campeonato Brasileiro da categoria, no Estádio Beira-Rio. Léo Ortiz anotou para o Colorado. Com a vitória, o Colorado pode até empatar o duelo da volta que ainda garante classificação para decisão do torneio. O confronto da volta ocorre
Roger mantém o time contra o Atlético-MG DIVULGAÇÃO
Grêmio Desfalque na vitória sobre o Atlético-PR pela Copa do Brasil, o capitão Maicon não tem retorno garantido para o duelo contra o Atlético-MG, na Arena, no domingo, pelo Brasileirão. Maicon se recupera de dores no joelho direito e no tornozelo esquerdo. A primeira dúvida está na presença ou não do capitão Maicon. Com traumas no tornozelo e no joelho, o volante será reavaliado e, caso não treine, dificilmente terá condições de jogo. Se o treinador optar pelo retorno do sistema com dois volantes, Ramiro é candidato a deixar o time, com Pedro Rocha e Everton cotados para iniciar contra o Galo. A única certeza
Rocha e o volante Rafael Carioca deixaram o jogo contra a Ponte Preta, quarta-feira, pela Copa do Brasil, lesionados. Nenhum deles tem presença garantida na Arena. O zagueiro Erazo, machucado, é ausência certa. Por outro lado, o centroavante Fred está de volta.
Clubes
PG V SG
1º – Palmeiras
40
12
16
2º – Atlético-MG
38
11
6
3º – Corinthians
37
11
11
4º – Flamengo
37
11
4
5º – Santos
36
11 17
6º – Grêmio
35
10
9
7º – Ponte Preta
31
9
-6
8º – Fluminense
31
8
4
9º – Atlético-PR
30
9
0
10º – Chapecoense
30
7
-4
11º – São Paulo
27
7
0
12º – Sport
26
7
-2
13º – Botafogo
26
7
-2
14º – Coritiba
25
6
-4
15º – Internacional
23
6
-3
16º – Cruzeiro
23
6
-7
17º – Vitória
23
5
-5
18º – Figueirense
21
4
-7
19º – Santa Cruz
19
5
-7
20º – América-MG
13
3
-20
JOGOS
Ingressos
Kannemann será mantido no time titular no lugar de Pedro Geromel, suspenso
é que o zagueiro Geromel, suspenso pelo terceiro amarelo, está fora. Com isso, a dupla de zaga terá Wallace Reis e o argentino Kannemann.
Galo pode ter desfalques Adversário do Grêmio no domingo, o Atlético-MG pode vir a Porto Alegre bastante desfalcado. O goleiro Victor, o lateral-direito Marcos
A venda de ingressos está disponível pelo www.arenapoa. com.br. As bilheterias da Arena e lojas GremioMania começaram a comercializar os bilhetes na sexta-feira. Menores até 11 anos pagam R$ 10, enquanto os sócios com cadeira na Arena podem adquirir um ticket para um acompanhante por R$ 20. Os ingressos obtidos pelo site devem ser impressos e apresentados na catraca de acesso ao estádio.
Sábado 16h
Ponte Preta
x Corinthians
Domingo 11h
Santos
x Figueirense
11h
Cruzeiro
x Santa Cruz
16h
Chapecoense
x Flamengo
16h
Fluminense
x Palmeiras
16h
Grêmio
x Atlético-MG
16h
São Paulo
x Coritba
18h30min Sport
x Internacional
Segunda-feira 20h
Atlético-PR
x Botafogo
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A HORA · FIM DE SEMANA, 27 E 28 DE AGOSTO DE 2016
Informe
ww www.ctclajeado.com.br
Conheça os destaques da Copa CTC FÁBIO KUHN
Agenda Primeira divisão Série Ouro 12h15min – Rebordose x Banguzinho 13h15min – Galera x C. Mirim D 14h15min – Dream Team x C. Mirim/Charrua Série Prata 15h15min – Donos da Bola x EPTG 16h15min – Aliança x Tocafogo 17h15min – C. Mirim/Arco-Gás x Falcatrua Terceira divisão Série Prata 12h15min – Descontrole x C. Mirim/Posto do Arco 13h15min – ADL 1411 x S.O.S 14h15min – Toca Água x Four Série Ouro 15h15min – C. Mirim D x Lesionados 16h15min – C. Mirim D/Physalis x Galera 17h15min – No Migué x Pampero Quarta divisão 12h15min – Kuasenada x Pampero 13h15min – Canhão x Supérfluos 14h15min – Aliança x Pumas 15h15min – Dream Team x B.E.C
Avisos Rodada deste sábado tem 16 partidas pela primeira, terceira e quarta divisões. Jogos começam a partir das 12h15min
A
artilharia da primeira divisão da Copa CTC/Espaço3 Arquitetura está nas mãos de Vanderlei José Pech. O atleta do Banguzinho balançou as redes 13 vezes. Na sequência, aparece Felipe Cardoso, o “Mendigo”, do Coroas Mirim/Charrua. Ele fez dez gols até o momento. Na segunda divisão, está o jogador que mais comemorou gols na edição 2016 – Guilherme Lazzaron Pereira (Exxtra Classe). São 15 até o momento. Outros dois jogadores têm dez gols: Sérgio Favaretto (Executivos) e Tiago Weber (Amnésia). Com dez gols, Matias Henrique Buth, do Lesionados, é o goleador da terceira divisão. A lista segue com outros três jogadores, todos com nove gols: Cristiano Cezar (Galera), Ismael Wathier (Lesionados) e João
Worm (S.O.S). A artilharia está mais acirrada na quarta divisão. Luciano Bottoni, do Canhão, e Rafael Jacques, do Baile de Monique, marcaram nove gols até o momento. Outros quatro atletas marcaram sete:
Primeira, terceira e quarta divisão jogam neste sábado.
Jardel Schossler (Pumas), Marcus da Silva (Supérfluos), Sílvio de Vargas (B.E.C) e Victor Fensterseifer (Aliança).
Defesa menos vazada É da terceira divisão a equipe com a melhor defesa da Copa CTC. O Lesionados tomou dez gols. O Galera tem a segunda melhor defesa da terceirona com 14 gols sofridos. Em contraste, o Descontrole é o time que mais viu a rede ser estufada: 39 vezes. Pela elite, Galera sofreu 16 gols e é a equipe com a melhor defesa da divisão. Na ponta debaixo da tabela, Coroas Mirim/Arco-Gás tem a pior defesa, com 50 gols sofridos. Duas equipes dividem a melhor defesa da segunda divisão. É o caso do Amnésia e Smurfs, ambos com 13 gols tomados. Pela quarta divisão, a melhor defesa é do B.E.C. Foram 12 gols sofridos até o momento.
Campeonato Infantil 3x3 Neste sábado, a partir das 14h, ocorre o Campeonato Infantil 3x3. As equipes podem ser formadas por até quatro meninos com idade entre 7 e 14 anos. Os jogos ocorrem no minicampo sintético. O campeão e o vice serão premiados com medalhas. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na hora ou na secretaria do CTC durante a semana. Copa Integração As inscrições para a Copa Integração CTC/ Sete de Minifutebol Master e Veterano podem ser feitas até domingo. Os dados dos times podem ser encaminhados para esporte@ctclajeado.com.br , esportes@setelajeado.com.br ou repassados às secretarias dos clubes. Na categoria máster, podem participar atletas nascidos até 1971. Podem ser inscritos também dois nascidos em 1972 e dois em 1973, ou um nascido em 1973 e três em 1972 ou ainda quatro nascidos em 1972. Pelo veterano, podem participar atletas nascidos até 1981. Podem ser inscritos também dois nascidos em 1982 e dois em 1983, ou um atleta nascido em 1983 e três em 1982 ou ainda quatro em 1982. Cada equipe deve contribuir com a taxa de arbitragem, que será cobrada após o início da competição, em setembro.
Lajeado, fim de semana, 27 e 28 de agosto de 2016
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