AH - Principal | 09 de agosto de 2016

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Lajeado, terça-feira, 9 de agosto de 2016 Ano 14 - Nº 1652 Avulso: R$ 2,00 Fundado em julho de 2002 Fechamento da edição: 21h

MORTE NA FERROVIA

Moradores cobram mais sinalização EDUARDO AMARAL

Atriz fala do sucesso nacional Mais um acidente fatal sobre a ferrovia, em Estrela, alerta para perigos das travessias. Página 10

PAVIMENTAÇÃO DO PAC

DIVULGAÇÃO

A lajeadense Gabriela Munhoz volta à cidade natal para peça no CTC. Conexão

Audiência judicial amanhã define o futuro das obras A

Justiça Federal marcou para amanhã, às 15h30min, audiência de conciliação entre governo de Lajeado, Ministério Público Fe-

deral, Construtora Giovanella e Coesul. O objetivo é discutir a liberação dos recursos. Suspeita é de suPágina 5 perfaturamento de R$ 2,5 milhões.

ANDERSON LOPES

DRAMA SOCIAL

MP exige remoção de famílias à beira do rio A promotoria de Encantado solicita aos governos de Muçum e Roca Sales solução para as famílias que vivem na divisa entre as duas cidades. Para o Ministério Público, os municípios foram coniventes com a invasão às margens do Rio Taquari ao permitir acesso dos moradores à água, luz e serviços públicos. Conforme o MP, as administrações devem realocar a população em novas habitações, retirar as casas da área de preservação ambiental e impedir ocupações. O órgão ainda prevê multas em caso de novas invasões. Página 6

MORADIAS IRREGULARES: ocupação indevida nas margens do Rio Taquari é discussão antiga e recorrente. Risco de desmoronamento é constante

MORADIAS POPULARES

TEMPO NO VALE Sol com nebulosidade variável, sem chuva Mínima: 9°C - Máxima: 19ºC

Empresa entrega 250 casas Responsável pela construção das 250 casas populares pelo Minha Casa Minha Vida, em Estrela, programa tem conclusão prevista para até 15 de

setembro. Depois de receber as obras da empresa, o governo elabora cronograma de assinatura dos contratos e entrega das chaves. Página 9


Opinião

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A HORA · TERÇA-FEIRA, 9 DE AGOSTO DE 2016

Editorial

EXPEDIENTE Diretor Geral Adair G. Weiss Diretor de Conteúdo Fernando A. Weiss Diretor de Operações Fabricio de Almeida

Decisões no Rio e em Brasília

REDAÇÃO Av. Benjamin Constant, 1034/201 Fone: 51 3710-4200 CEP 95900-000 - Lajeado - RS www.jornalahora.inf.br ahora@jornalahora.inf.br

COMERCIAL E ASSINATURAS Av. Benjamin Constant, 1034/201 Fone: 51 3710-4210 CEP 95900-000 - Lajeado - RS comercial@jornalahora.inf.br assinaturas@jornalahora.inf.br entrega@jornalahora.inf.br Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. Tiragem média por edição: 7.000 exemplares. Disponível para verificação junto ao impressor (ZH Editora Jornalística)

Fundado em 1º de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS

INDICADORES ECONÔMICOS MOEDA

COMPRA

VENDA

3,1660

3,1667

Dólar Comercial Dólar Turismo

3,1100

3,3000

Euro

3,5086

3,5093

Libra

4,1422

4,1442

Peso Argentino

0,2148

0,2149

Yen Jap.

0,0310

0,0310

A

abertura da Olimpída, no Rio de Janeiro, na noite dessa sexta-feira, impressionou os olhares do mundo. Nem mesmo o mais otimista poderia projetar uma apresentação tão genuína e tipicamente brasileira. O ceticismo que antecedeu a solenidade e os jogos deu lugar a um espetáculo que, pelas próximas duas semanas, ocupa os espaços antes dominados pela crise e pelos escândalos políticos e administrativos. Cuidado. Nem por isso os brasileiros podem descuidar ou “deitar em berço esplêndido” para os demais temas relevantes que estão postos e ocorrem em paralelo aos jogos olímpicos. A primeira Olimpíada realizada na América do Sul reúne mais de dez mil atletas de 206 países. São 42 modalidades esportivas sob o olhar de bilhões de pes-

Na rede

soas mundo afora. Os tropeços e atrasos no cronograma de organização do evento parecem superados. O país, em sua maciça maioria, torce para que os Jogos Rio2016 sejam impecáveis, dentro e fora das arenas, e para que a redobrada atenção com o esporte não se atrofie após a festa olímpica, projetando o espectro da crise sobre uma atividade que leva saúde e alegria à população. Afinal, o esporte não é o problema do Brasil. O sucesso da organização da Copa do Mundo de 2014 nos encoraja a acreditar num bom desempenho na Olimpíada. O resultado catastrófico dentro de campo há dois anos deve ser superado por um bom par de medalhas. Até por que a meta do Comitê Olímpico do Brasil (COB) é pôr o país entre os dez primeiros colocados no quadro

Os brasileiros não podem descuidar ou “deitar em berço esplêndido” para os demais temas relevantes que estão postos e ocorrem em paralelo aos jogos olímpicos.

de medalhas. Se confirmado, será desempenho histórico. Enquanto esportistas do mundo duelam na capital fluminense, decisões de relevância no mínimo iguais, ou maiores, ocorrem em Brasília. A votação definitiva do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) está marcada para hoje. Assim como ocorreu na primeira parte do processo, cada brasileiro deve atentar aos argumentos e acompanhar de perto o futuro da presidência nacional. Convém uma pausa no jogos olímpicos para aprofundar as análises e providenciar reflexões adequadas sobre o momento político brasileiro. Depois de tomada a decisão, não adiantará se queixar ou culpar os jogos. Até por que as manobras e negociatas costumam ser mais intensas quando os olhares da população estão desviados para outro foco.

Comentários postados na página do facebook e no site do Jornal A Hora. Participe e deixe sua opinião.

Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.

Comentários sobre a matéria dos dez anos da Lei Maria da Penha: ÍNDICE

MÊS

ÍNDICE MÊS (%)

ACUMULADO ANO (%)

ICV Mes (DIEESE)

06/16

0,45

4,72

IGP-DI (FGV)

06/16

1,63

6,01

IGP-M (FGV)

06/16

1,69

5,91

INPC (IBGE)

06/16

0,47

5,09

INCC

06/16

1,52

3,80

IPC-A (IBGE)

06/16

0,35

4,42

Salário Mínimo/2016 R$ 880,00

TAXAS E CERTIFICADOS (%)

MÊS

ÍNDICE MÊS (%)

ACUMULADO ANO (%)

TJLP

7,5

Selic

14.25%(meta)

TR

07/16

0,1621

1,0997

CDI (Mensal)

06/16

1,1605

6,7198

Prime Rate

07/16

3.25

3,25 (Previsto)

Fed fund rate

07/16

0.50

0,25 (Previsto)

Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1336.4 cotação do dia 08/08/2016

BOLSAS DE VALORES

PONTO

Ibovespa (BRA)

57635

VARIAÇÃO FECHAMENTO (%)

-0,04

Dow Jones (EUA) 18.544

1,25

S&P 500 (EUA)

2.183

1,20

Nasdaq (EUA)

5.213

-0,15

DAX 30 (ALE)

10.432

0,63

Merval (EUA)

15.373

-0,14

cotação do dia anterior até 17h45min

Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 44,27 em 08/08/2016

Será que já não está na hora de as mulheres aprenderem defesa pessoal? Começar na infância, avançar para as adultas. A arte poderia ser oferecida pelas prefeituras. Ajudaria e muito. E, mais importante, a educação dos meninos começa em casa, com os pais ensinando respeito pelo sexo oposto, a começar por palestras nas escolas, reuniões com pai. Acho que poderia ser uma saída.

Maria Antonia Escobar

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Comentários sobre a série de matéria “Que lugar é esse”, falando sobre a comunidade de Nova Paris, Canudos do Vale: 4

A HORA · FIM DE SEMANA, 6 E 7 DE AGOSTO DE 2016

DEZ ANOS DA LEI MARIA DA PENHA

Violência contra mulheres: histórias por trás dos índices Considerada a terceira melhor legislação do mundo na defesa das mulheres, a Lei Maria da Penha completa uma década neste domingo. Entre avanços e dificuldades, tem garantido mais segurança às vítimas de violência doméstica. Mesmo assim, os índices de agressão ainda são altos.

Fim de semana, 6 e 7 de agosto de 2016

Amei esta reportagem. Podiam fazer mais.

Aida Neves

ANDERSON LOPES

Vale do Taquari

E

lis conheceu o ex-marido ainda adolescente e não demorou a casar. A partir de então, o marido começou a mostrar os primeiros sinais de violência que culminariam em agressões anos mais tarde. O primeiro indício do comportamento agressivo foi proibir a mulher de trabalhar. “Ele não queria que eu estudasse, ou trabalhasse fora. Além disso, era muito ciumento, não gostava que desse atenção nem às visitas.” Apesar dos problemas, Elis garante que a relação ainda era boa até o nascimento da primeira filha do casal, quando ela tinha 27 anos. “Ele começou a ficar muito agressivo e possessivo, o clima da casa ficou muito pesado por causa da menina”, relata lembrando das brigas diárias. “Ele chegava do trabalho e não queria ficar com a filha, reclamava que estava cansado e começava a me xingar.” As agressões verbais quase sempre eram ligadas ao gênero de Elis. O momento extremo dessa relação conturbada foi em 1997, quando os dois estavam em um bar. Por ciúmes, o marido começou uma discussão que culminou em um soco no rosto. A agressão aconteceu nove anos antes da instituição da Lei Maria da Penha. Orientada pelas testemunhas, ela registrou ocorrência, mas o agressor não recebeu punição efetiva. “O delegado disse apenas que se algo acontecesse comigo dentro de casa ele seria responsabilizado”, lembra. A falta de uma legislação específica era um dos impeditivos para medidas mais fortes contra o marido.

Hoje assistente social, mulher vítima de violência sofreu agressões físicas e psicológicas do marido por 18 anos. Ele a proibia de estudar, trabalhar e dirigir

Dificuldade para sair do ciclo de violência A situação vivida por Elis é frequente na região. Assim como em muitas outras histórias, ela também demorou para sair da relação abusiva. “A gente terminava e voltava, ele dizia que ia mudar e eu dava outra chance”, relata. Entre idas e vindas, foram 18 anos com o agressor, sofrendo, principalmente, violência psicológica. “Agressão física foi apenas uma, o comum mesmo era agressão verbal, que sequer era

A gente terminava e voltava, ele dizia que ia mudar e eu dava outra chance Elis*

prevista em lei na época.” O passar dos anos e a repetição da situação levaram Elis a colocar um fim no ciclo de violência. Isso aconteceu quando a segunda filha tinha 3 anos. Ela havia se mudado para Lajeado, deixando Porto Alegre para trás. A mudança de cidade não modificou o comportamento do marido, e aos 40 anos, ela colocou um basta à relação.

Recomeço na boleia Quem encontra a recém-formada assistente social pode não acreditar nas idas e vindas de sua vida.

Ao falar do passado, Elis se mostra tranquila e satisfeita com o que conquistou após o fim do relacionamento. O primeiro passo foi voltar ao mercado de trabalho, e logo ela conseguiu unir uma paixão. “Eu sempre fui apaixonada por dirigir, e foi a primeira coisa que procurei como emprego.” O primeiro trabalho foi como motorista de transporte escolar. Outra atitude foi voltar aos estudos. “Eu já tinha até desistido de faculdade”, ressalta. Agora formada, ela pretende ajudar mulheres que passam por situações parecidas.

Local onde nasci. Meus pais e alguns familiares ainda moram lá. Sempre que posso vou para casa rever pessoas maravilhosas. Adoro.

Deonice Ledur Vivan

Nova Paris: alusão à cidade luz em Canudos do Vale Com 93 anos, Alvina Felício é a moradora mais idosa de Nova Paris. A escolha do nome, diz, teria ocorrido pela beleza do lugar. Outros integrantes da comunidade alegam que houve uma mudança devido à perseguição aos imigrantes germânicos.

Comunidade fica na divisa com Sério. Origem do nome é desconhecida pela própria população, formada por cerca de 20 famílias.

C

om cerca de dois milhões de habitantes, a capital da França, Paris, é a cidade mais populosa do país europeu. Ela é conhecida pela arte e pelo patrimônimo arquitetônico, talvez o mais famoso seja a Torre Eiffel. No Vale do Taquari – a cerca de dez mil quilômetros de distância da Europa – há uma localidade com o nome inspirado na cidade luz. A Nova Paris, de Canudos do Vale, está longe de ser cosmopoli-

ta como a capital francesa. A população se resume a cerca de 20 famílias. Uma das preocupações dos moradores é quanto ao êxodo rural dos jovens. “Poucos ficaram aqui. A comunidade está envelhecendo”, sentencia o atual presidente, Irineu Hubert, 65. Ao invés da Catedral de Notre Dame, Nova Paris tem uma pequena igreja semipintada de branca e abençoada por Nossa Senhora de Fátima. As festas em homenagem a padroeira não ocorrem mais de-

Era conhecida como Nova Alemanha pelo fato de os primeiros moradores terem vindo de lá. Nércio Bechlin

vido à dificuldade em conseguir pessoas para trabalhar. Ao lado, fica o cemitério comunitário, com parte dos túmulos destruída ou tomada pelo capim. Último sepultamento ocorreu em 1994. A localidade também não tem um Stade de France (estádio com capacidade para abrigar quase 80 mil torcedores), mas apenas um pequeno campo de futebol 7, pouco usado pelos moradores. Não há estabelecimentos co-


Opinião

A HORA · TERÇA-FEIRA, 9 DE AGOSTO DE 2016

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Claiton Fernandez claiton@fernandez.srv.br

Entraves no processo de aprendizagem PARTE III

A

educação inclusiva leva consigo uma visão diferente da educação comum e considera que cada aluno tem capacidades, interesses, motivações e experiências pessoais únicas. A resposta à diversidade inclui maior flexibilidade e diversificação que garanta a todos os alunos alcançar as competências básicas estabelecidas no currículo escolar por meio de diferentes propostas e alternativas de aprendizagem e estratégias de ensino. Trata-se de criar uma escola onde não existam mecanismos de seleção ou discriminação de nenhum tipo, para que as barreiras existentes não se convertam em desigualdades educacionais ou em dificuldades de aprendizagem e de participação. É importante enfatizar que não se deve confundir a diversidade social e cultural com as desigualdades sociais. Pode-se considerar a diversidade um bem social que enriquece a sociedade, oferecendo diferentes visões do mundo. As desigualdades, por sua parte, são produtos de diferenças de poder dentro da sociedade, produzindo marginalização dos grupos que não pertencem à cultura dominante. Em essência, as desigualdades são uma manifestação da negação de diversidade. A educação, então, tem um papel duplo, pois promove a diversidade e contribui à eliminação das desigualdades sociais. Mas a educação por si só não é suficiente para superar tais desigualdades, já que essas são o resultado de uma complexa interação de fatores internos e externos do sistema educacional

e suas escolas. Entre os fatores internos ao sistema de educação, encontra-se a segregação social, econômica e cultural entre diferentes escolas, o que limita as possibilidades de encontro entre diferentes grupos sociais. Já os fatores externos ao sistema educacional que são fontes das desigualdades educacionais são inúmeros. A renda econômica, o capital cultural da família, a localização geográfica da escola, o acesso às tecnologia de informação e comunicação são alguns que geram desigualdade. A função da escola precisa ser, então, oferecer igualdade de oportunidades educacionais para que seja um elemento de transformação da sociedade. A escolarização depende, den-

Educar para a cidadania requer uma vida escolar inteiramente dialógica: é em situação, num contexto, que se constroem as competências.”

tre outros fatores, da figura do professor, do tipo de prática pedagógica realizada por ele e das experiências proporcionadas pela escola. A postura do professor e a qualidade das experiências oferecidas aos alunos são de suma importância na performance intelectual de cada um. Viver experiências é algo que se pode induzir, ou simular, por meio de técnicas e recursos muitas vezes sem maior sofisticação. Formar alunos críticos, autônomos e protagonistas, instrumentalizados para múltiplas leituras e possibilidades de intervenção em sua realidade, é tarefa que exige esforço conjunto dos professores. Formados em sua maioria em cursos nos quais as dicotomias teoria/prática e ensino/ pesquisa são a tônica, nossos

professores têm dificuldade para refletir, confrontar e reformular suas práticas pedagógicas. A LDB 9.394/96 trouxe a autonomia às escolas. São elas que devem elaborar seu Projeto Político Pedagógico, baseadas na realidade que vivenciam, na sua concepção de educação e o que esperam para o futuro. Não há conteúdo programático listado a ser seguido, não há livros obrigatórios a serem adotados. Essa autonomia causa angústia em alguns docentes, acostumados a familiares e lineares currículos, baseados em programas de vestibulares e índices de livros didáticos. Repensar a organização curricular causa desconforto porque gera desequilíbrio. Implica mexer com a hierarquização de saberes e disciplinas.

São os conhecimentos e as competências adquiridos na escola que dão sentido à afirmação da identidade. E eles não têm outra função que não seja a de permitir ao educando situar-se, isso é, compreender a si e ao mundo em que vive e agir com iniciativa e autonomia, como pessoa, cidadão e trabalhador. Educar para a cidadania requer uma vida escolar inteiramente dialógica: é em situação, num contexto, que se constroem as competências. É no diálogo que os alunos – e também os professores – aprendem o diálogo e a democracia. E é unicamente na avaliação dialogada que, efetiva, prática e politicamente, o poder escolar passa a ser expressão de todos, sinal do reconhecimento e da aceitação mútua.


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A HORA · TERÇA-FEIRA, 9 DE AGOSTO DE 2016

Atualização do Cadastro Único

Cidades

CRUZEIRO DO SUL – O Cras comunica aos beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) que não têm Cadastro Único que devem realizá-lo o mais breve possível. Devem estar munidos dos documentos pessoais de todos os integrantes da família, comprovante de renda de todos e de resi-

dência. Quem não fizer o cadastro terá o benefício cancelado. Aqueles que já têm devem atualizá-lo a cada dois anos. Mais informações na Secretaria de Assistência Social de segunda a quinta-feira, das 8h às 12h e das 13h30min às 17h. Na sexta-feira, das 8h às 13h. Também pelo 3764-1120.

Unificação de CRS preocupa líderes e motiva reunião Amvat debate tema no dia 17 durante assembleia em Lajeado ARQUIVO

Vale do Taquari

as atividades. “Essa não é uma tarefa que se aplica apenas de forma rápida.” Ele concorda com a preocupação dos líderes municipais e considera que se a mudança ocorrer os custos de deslocamento aumentarão.

A

unificação das Coordenadorias Regionais de Saúde (CRS) no estado preocupa prefeitos e líderes regionais. Eles temem que a 16ª CRS de Lajeado seja integrada à 13ª CRS de Santa Cruz do Sul. O assunto será tratado durante assembleia da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat). O encontro ocorre na próxima quarta-feira, 17, às 13h30min, na Câmara de Vereadores de Lajeado. Secretários de Saúde e integrantes do Conselho do Desenvolvimento do Vale do Taquari (Condevat) e do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Vale do Rio Taquari (Consisa-VRT) devem participar. Conforme o presidente da Amvat e prefeito de Westfália, Sérgio Marasca, o grupo se mobilizará para evitar que a medida seja colocada em prática. Para isso, pretendem agendar reunião na Casa Civil para expor a preocupação. O tema fez parte de um estudo da Secretaria de Planejamento, Mobilidade e Desenvolvimento Regional. A pasta analisou a

Atribuições

Presidente Marasca considera proposta de unificação um retrocesso

viabilidade de reduzir para dez o número de coordenadorias. Hoje são 19. Se implementada, a proposta fecharia 11 CRS. “Essa informação vazou do Piratini e vamos nos mobilizar antes que saia do papel e seja colocada em prática.” Para Marasca, a unificação pode ocorrer depois das eleições. O presidente avalia que a proposta é um retrocesso e poderá onerar ainda mais os cofres municipais. “Nossos custos com deslocamento aumentarão. A situação da saúde já está difícil, essa iniciativa complicaria ainda mais o quadro”, comenta. Conforme ele, municípios da região alta do Vale seriam os

mais prejudicados em virtude da distância. Marasca aponta os casos de Ilópolis e Arvorezinha, que precisariam fazer um percurso de quase duas horas para chegar a Santa Cruz do Sul.

“Não há nada oficial” O coordenador interino da 16ª CRS, Ramon Tiago Zuchetti, afirma que não há nada oficial sobre a possibilidade. Ele considera difícil que o plano seja implementado. Segundo Zuchetti, a área da saúde é complexa e fazer essa mudança demandaria pelo menos quatro anos para não comprometer o andamento de todas

Cerca de 70 funcionários atuam na 16ª CRS. Parte deles atua nos municípios. De acordo com Zuchetti, todos os processos burocráticos referentes à saúde passam pela coordenadoria. Os encaminhamentos relacionados à aquisição de medicamentos, vacinas, consultas e exames fazem parte das atribuições. Além disso, a CRS atua na fiscalização e emissão de alvarás de funcionamentos de hospitais e instituições ligadas à saúde. Segundo ele, a unificação das coordenadorias pode gerar um acúmulo maior de tarefas devido à ampliação da demanda. A 16ª CRS de Lajeado atende 37 municípios. A 13ª CRS, de Santa Cruz do Sul, 13. Com a possibilidade de unificação, apenas uma coordenadoria seria responsável por atender 50 cidades.

Aberto cadastro para passagens Cruzeiro do Sul A diretoria da Associação Cruzeirense de Estudantes Universitários (Aceu) atende neste sábado, das 10h30min às 15h, no Salão Paroquial da Igreja Matriz, os estudantes universitários/técnicos interessados em se inscrever para recebimento das passagens do primeiro e segundo semestre. Devem apresentar cópia de documento com foto, comprovante de residência atualizado, de matrícula referente aos dois semestres do corrente ano (2016A e 2016B), mais o valor de R$ 10, referente à taxa de manutenção dos serviços.

Reunião debate melhorias na ERS-128 Teutônia A administração municipal realiza na próxima terça-feira, 16, audiência pública para debater as condições da ERS-128 (Via Láctea). O evento ocorre a partir das 16h, na câmara de vereadores. Participam o secretário estadual de Transportes, Pedro Westphalen, e representantes do Daer.

Comitê trata sobre reformas nas proximidades do Taquari Lajeado A consulta pública sobre a permissão de reformas nas proximidades do Rio Taquari é o tema central da reunião do Comitê Gestor do Centro Histórico hoje, 9, às 14h, no Salão de Eventos da prefeitura. Além da audiência marcada para o

dia 15, no salão de eventos da Acil, o grupo discute demandas da área central e a sucessão da presidência. O atual presidente, Ítalo Reali, classifica a audiência pública como parte importante do andamento da tentativa de estimular o desenvolvimento de trecho da área ribeirinha. A

preocupação é justificada pela classificação de Área de Proteção Permanente (APP), concedida à faixa de 100 metros do Rio Taquari. “Queremos regularizar as obras nesta área entre o Arroio do Engenho e o Saraquá. Hoje, não se pode fazer nada ali. É impossível atrair investimen-

tos sem poder recuperar aquelas casas históricas”, resume. Antes da medida, a proposta já havia sido aprovada pelo Comitê de Meio Ambiente e apresentada para vereadores. As indicações de demandas para a área do centro histórico, segundo o presidente, serão documentadas e entregues aos pré-

-candidatos do município. De acordo com ele, na reunião, também será tratada a sucessão da diretoria do comitê. No encontro, o grupo ainda debate nomes para o belvedere entre as ruas Júlio de Castilhos e Osvaldo Aranha e a possibilidade de oferecer oficinas para moradores de ruas.


Cidades

A HORA · TERÇA-FEIRA, 9 DE AGOSTO DE 2016

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Audiência de conciliação do PAC é amanhã Município tenta liberar recursos da Caixa para dar seguimento às pavimentações RODRIGO MARTINI

Lajeado

A

definição sobre possível reinício das obras de pavimentação pelo PAC pode ocorrer amanhã à tarde, na sede da 1ª Vara da Justiça Federal. A pedido do Executivo, será realizada uma audiência de conciliação para tentar a liberação dos recursos por parte da Caixa Econômica Federal (CEF). Os repasses de valores estão suspensos desde 15 de janeiro, após suspeitas de superfaturamento nas obras. O encontro ocorre amanhã, às 15h30min, na Sala de Audiências da sede da Justiça Federal em Lajeado. O prédio fica localizado na rua Emílio Konrad, no bairro Florestal. A reunião deve reunir integrantes do governo municipal, do Ministério Público Federal (MPF), do consórcio de empresas formado pela Construtora Giovanella e Coesul, e a juíza Ana Paula Martini Tremarin Wedy, responsável pelo julgamento do caso. Em despacho assinado na sexta-feira passada, a juíza fala da urgência da demanda. Segundo ela, “com o fim de otimizar a possibilidade de conciliação na audiência aprazada, e tendo em vista a relevância e urgência da demanda, intimem-se as par-

Na rua Pedro Petry, no Universitário, serviços realizados pelo consórcio terão que ser refeitos após oito meses de paralisação

tes com urgência, instando-as a comparecer ao ato com propostas de acordo previamente elaboradas, preferencialmente.” O governo do município argumentará sobre a necessidade de liberar, pelo menos, as obras de pavimentação viária da rua Arnoldo Uhry, entre os bairros Santo Antônio e Jardim do Cedro. Isso porque a liberação dos conjuntos habitacionais populares – Novo Tempo I e II – de-

pende da aplicação de pavimento naquela via. De acordo com o Executivo, a paralisação das obras por oito meses causa deterioração dos serviços já realizados em diversas vias do município. Sem apresentar estudos concretos, dirigentes do governo municipal falam em prejuízos de quase R$ 1 milhão decorrentes da ação do MPF que suspendeu os repasses de valores pela CEF.

Entenda melhor O processo licitatório para as obras do PAC foi suspenso duas vezes. Na primeira, o Executivo utilizou o turno único como justificativa. Na segunda, em janeiro de 2015, quando 15 empresas estavam habilitadas, atendeu a três pedidos de impugnação que solicitavam reequilíbrio das planilhas orçamentárias e readequação do cronograma de execução dos serviços.

A licitação foi retomada em abril do ano passado. Dessa vez, com a participação de só um concorrente: o consórcio formado pelas empresas Construtora Giovanella e Coesul. O contrato para pavimentar 14 vias em diversos bairros foi assinado com o município naquele mês, por um valor de R$ 20,5 milhões, cerca de 8% acima do preço referência do edital. Já no dia 17 de setembro de 2015, em matéria publicada pelo A Hora, o então secretário de Obras, Adi Cerutti, se queixou de cobranças supostamente indevidas por parte do consórcio. Ele apresentou notas fiscais que estariam superfaturadas, e afirmou ter avisado o prefeito sobre as incongruências, mas que esse teria insistido para que os pagamentos fossem efetuados. Duas semanas após as denúncias, o MPF abriu inquérito para investigar o caso. Após duas análises por uma engenheira civil da entidade, o procurador da República, Cláudio Terre do Amaral, ajuizou ação civil pública – em maio de 2016 – contra o Executivo, a CEF e o consórcio. Para ele, as obras estão superfaturadas em 11% do valor, totalizando um repasse irregular de quase R$ 2,5 milhões.

Prosseguimento do impeachment começa a ser definido PEDRO FRANÇA/AGÊNCIA SENADO

País Os senadores votam hoje o prosseguimento do processo de impeachment contra a presidente afastada Dilma Rousseff. Cabe a eles decidir se Dilma deve ser julgada por crimes de responsabilidade, pondo fim à segunda etapa do processo de afastamento da petista. Para dar seguimento ao processo, basta que a maioria simples (41 senadores) vote a favor do julgamento. A expectativa é que a sessão dure cerca de 30 horas, avançando pela madrugada e ter-

minando apenas na manhã de quarta-feira, 10. O relatório do tucano Antonio Anastasia (MG) foi aprovado com folga na Comissão do Impeachment na semana passada. Ainda assim, senadores petistas defendem ser possível reverter o quadro. Ontem, o líder da oposição Lindberg Farias (PT/RJ) atacou o presidente interino Michel Temer (PMDB), alvo de denúncias da empreiteira Odebrecht. A votação de hoje será presidida pelo presidente do Superior Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. Anastasia terá 30 minutos para apresentar seu re-

latório no plenário. Após isso, os outros senadores têm 10 minutos cada para falar na tribuna. Os últimos a falarem são a acusação e defesa de Dilma, ambos com 30 minutos para apresentar os argumentos. A votação será nominal, aberta e registrada no painel eletrônico. Estão programados dois intervalos de uma hora, às 13h e às 18h. A partir daí, e passadas mais quatro horas, os trabalhos poderão ser interrompidos por uma hora, conforme a necessidade, ou a qualquer tempo, por prazo razoável, a juízo do presidente.

Senadores decidem hoje se Dilma será julgada por crime de responsabilidade


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Cidades

A HORA · TERÇA-FEIRA, 9 DE AGOSTO DE 2016

Promotoria exige remoção de famílias Para MP, municípios devem custear habitação aos moradores e impedir invasões JUREMIR VERSETTI / CHINELAGEMPRESS

Vale do Taquari

A

s famílias que vivem às margens do Rio Taquari, na divisa entre Muçum e Roca Sales, aguardam uma definição sobre seus destinos. Uma ação movida pelo Ministério Público visa a obrigar os dois municípios a remover os moradores, destruir as casas e impedir novas invasões, além de custear habitações. Movido pelo promotor André Prediger, do MP de Encantado, o processo tenta solucionar problema existente faz pelo menos 30 anos. Conforme Prediger, além das moradias precárias e sem saneamento, as famílias vivem em área de proteção ambiental e com grande circulação de veículos. “É muito perigoso, pois existem crianças e idosos correndo risco de atropelamento, além de animais de toda sorte, inclusive causando acidentes”, afirma. Na interpretação do promotor, os dois municípios foram omissos ao não impedir as invasões e coniventes ao fornecer água, luz e demais serviços públicos àquela população. Conforme Prediger, o MP tentou durante cinco anos solucionar o problema de forma administrativa com os governos municipais, sem sucesso. Outra questão que dificulta as negociações é a dúvida sobre qual município é responsável pela localidade. Segundo o promotor, mesmo localizadas geograficamente em Roca Sales, as famílias acessam serviços de saúde, educação e assistência social em Muçum, cuja sede fica mais próxima da área. “Por isso a ação envolve ambos municípios.” A promotoria já obteve uma primeira liminar permitindo um levantamento do número de famílias e pessoas residentes na área, além de uma avaliação sobre as condições das moradias. O trabalho foi realizado há cerca de duas semanas por servidores do MP, do Fórum e da Brigada Militar e os resultados serão divulgados nos próximos dias. “Diante disso, vou pedir uma segunda liminar para a realo-

Perigo constante: casas erguidas na encosta do morro, às margens do Rio Taquari, estão em área de preservação permanente. Impasse persiste faz anos ANDERSON LOPES

Moradora faz 30 anos, Fátima Aliosa relata promessas sobre novas moradias

cação dessas pessoas”, ressalta. Além de exigir a retirada das famílias, também será solicitada a desmontagem das casas. Os moradores poderão reutilizar a ma-

Vamos primeiro tirar as famílias para um lugar seguro, depois retirar as casas.” André Prediger Promotor

deira e os demais materiais que estiverem em condições. “Vamos primeiro tirar as famílias para um lugar seguro, depois retirar as casas”, assegura. Os municípios ficarão responsáveis pelo pagamento de um aluguel social pelo período de 24 meses. Nesse tempo, precisam construir moradias definitivas para as famílias, seja com recursos próprios, da União ou do Estado. Após o fim da ocupação, a promotoria prevê uma fiscalização rigorosa na área para evitar novas invasões. Prediger também adianta o estabelecimento de uma multa aos municípios caso permitam a entrada de novos moradores no local.

Pobreza e descrença Natural de Santa Rosa, Fátima Aliosa, 51, mora na encosta do Rio Taquari faz mais de 30 anos e não acredita em mudan-

ça. Segundo ela, as promessas de novas moradias são ouvidas desde a época em que passou a viver em sua casa de madeira próxima à ponte que divide os dois municípios. “Sempre quando tem eleições municipais aparece gente nos prometendo casa, mas depois esquecem”, relata. Fátima morava em Anta Gorda onde plantava fumo com o pai antes de vir para a área de risco. Com a morte do patriarca e sem irmãos, abandonou o campo em busca de um trabalho na fábrica de calçados Paquetá. Com a falência da empresa, ficou desempregada. Hoje, recebe pouco mais de meio salário mínimo referente a um auxílio-

-doença e depende da ajuda dos filhos para sobreviver. “Somos uma comunidade esquecida pela comunidade.” Fátima é vizinha de Claudino de Almeida, 60. Natural de Ilópolis, veio para a localidade com os pais, hoje falecidos. “Trabalhávamos no campo, como arrendatários, até que ficou impossível de manter a família.” Almeida tem uma casa de madeira sem cômodos, com duas janelas apontadas para o rio. Apesar das condições precárias, considera o lugar bom para se viver e ressalta a vista privilegiada. “Se tiver que sair, que pelo menos seja da forma correta, com um lugar garantido e em boas condições.”

ABANDONO Trabalhador de serviços gerais, Maicon Cardoso, 30, nasceu e foi criado na localidade. Para ele, os únicos problemas são o barro e a poeira causados pelas vias de chão batido. “É um lugar tranquilo e muito bonito, mas fomos abandonados pelo poder público.” Segundo Cardoso, a comunidade enfrenta dificuldade para ter acesso aos serviços básicos de saúde devido à disputa entre os dois municípios. Afirma que os moradores não são atendidos pelo hospital de

Muçum por pertencerem à cidade vizinha. “Como ficamos muito longe do centro de Roca Sales, até chegar lá acabam as fichas de atendimento.” O trabalhador também duvida que a remoção ocorra. Lembra de promessas de novas moradias desde a infância, sempre em período eleitoral. Segundo ele, apesar de existirem eleitores dos dois municípios na localidade, nenhum se interessa em solucionar os problemas existentes na área.


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Cidades

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Frio e superpopulação matam peixes Governo prevê Torneio Esportivo de Pesca para “oxigenar” lagoa do Parque dos Dick RODRIGO MARTINI

Lajeado

giões tropicais. “Não são típicos aqui da região. Não deveriam estar ali, até porque não são assexuados, e isso contribui para uma reprodução excessiva. Ao contrário de outros, como a carpa”, sustenta o responsável pela defesa do meio ambiente no município.

A

temperatura baixa da água e o excesso de peixes da espécie tilápia são as causas apontadas pela Secretaria de Meio Ambiente (Sema) para justificar a morte de peixes na lagoa do Parque Professor Theobaldo Dick. Nesse domingo, pessoas que passeavam próximas ao local reclamavam do mau cheiro. Ocorrência de florações de cianobactérias também preocupa ambientalistas. “É uma pena ver cenas como essa. Pois estamos em um dos locais mais bonitos da cidade. Meu filho logo perguntou se era pela água suja. Ao menos é essa a nossa primeira impressão”, relata a comerciante Vania Santos Alvarez, 36, moradora de Lajeado. De acordo com o secretário da Sema, José Francisco Antunes, as mortes de peixes naquele local são consideradas normais, desde que em baixa escala. “Geralmente os peixes aparecem mortos no arroio, e não na lagoa. Estamos acompanhando esses casos”, salienta. Para Antunes, a causa mais provável para as mortes verificadas nesse fim de semana está relacionada à temperatura da água. Segundo estudos, quando

“Planejamos um torneio de pesca”

Sema deve apurar se a poluição do local está entre as causas da mortandade

chega perto dos 14°C, os peixes da espécia tilápia morrem, seja pela falta de oxigênio ou condições que propiciam a formação de fungos e bactérias. “Os pontos mais quen-

tes da lagoa estão com excesso de animais”, observa. Ainda de acordo com o secretário, as tilápias são peixes exóticos e têm como habitat natural re-

Antunes comenta que o excesso de tilápias e outras espécies exóticas é recorrente há anos. A última retirada de animais do lago do Parque dos Dick teria ocorrido ainda na gestão passada. Para atualizar essa medida, o secretário planeja a realização de um torneio de pesca esportiva, ainda sem data definida. “Seria uma forma de gerar entretenimento para a população de Lajeado e região, e ao mesmo tempo dar uma oxigenada na lagoa do parque, evitando assim que ocorram novas mortes pelo excesso de animais”, explica Antunes. Para o secretário, a superpopulação de peixes aumentou ainda mais com a recente enchente que inundou o Parque dos Dick. “Eu diria que há dez peixes para o espaço onde caberia apenas um. É demais, ainda mais envolvendo espécies típicas de criadouros”, salienta. Nas próximas semanas, a Sema deve divulgar mais deta-

Comunidade recebe nova escola infantil MARCIO STEINER/CRUZEIRODOSUL.NET/DIVULGAÇÃO

Cruzeiro do Sul A entrega da escola Novos Caminhos, no sábado, 6, coloca fim a uma espera de 13 anos da comunidade do entorno do bairro São Rafael. O prédio, ao lado do CTG Pagos, estava em construção desde 2003. Na capacidade máxima, serão atendidas até 50 crianças. Até fim do ano, cerca de 30 devem ser beneficiadas. Durante a solenidade, a diretora Fernanda Zanatta resssaltou a importância da escola, a primeira para o público infantil no interior do município. Para ela, a instalação representa um novo

Espaço tem capacidade para atender até 50 crianças com até 5 anos

caminho para o setor. A secretária de Educação, Cul-

tura e Esporte, Aline Dullius, destacou a procura pelo serviço no

local. Até um dia antes da inauguração, pelo menos 21 crianças estavam inscritas. Ao todo, o município conta com seis escolas de Educação Infantil. No ano passado, o Loteamento Popular do bairro Vila Rosa havia recebido uma. Segundo o secretário de Administração e Finanças, Leandro Johner, além da construção, o prédio precisou de reparos e adaptações na cobertura, acessos, esquadrias, cercamento, instalações sanitárias, pintura. Foram investimento cerca de R$ 79 mil, com as modificações do prédio, além de R$ 85 mil com a compra de móveis e utensílios.

lhes sobre o torneio de pesca esportiva.

Peixe veio da África Diferente das tilápias, as carpas sobrevivem até mesmo quando a água congela. Essa espécie também se alimenta com facilidade em temperaturas de 6ºC. Já as tilápias – um peixe originário da África, mais adaptável ao clima tropical do que ao subtropical – só respondem bem à alimentação com temperaturas entre os 24ºC e 26ºC.

ODOR E COLORAÇÃO Além das baixas temperaturas, a água da lagoa do Parque dos Dick apresenta florações de algas e cianobactérias cada vez mais frequente. Essas são as principais responsáveis por problemas sanitários, devido ao potencial de produção de toxinas de certas espécies, além de conferir odor e coloração às águas. Tais fenômenos constituem sérios riscos à biota aquática, assim como à saúde pública, e também podem estar associados à mortandade de peixes no local.

ESF tem novo pediatra Cruzeiro do Sul Desde o dia 2, o posto dos grupos de Estratégia de Saúde da Família (ESF) tem novo pediatra: o teutoniense Fausto Nunes Steckel, 32. O profissional substitui a pediatra Cíntia Gerhardt. Steckel atende em terças e quintas-feiras, a partir das 8h. As fichas para atendimento do profissional são entregues nos dias das consultas, a partir das 7h. O número de atendimentos passou de oito para dez por manhã.


Cidades

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Empresa finaliza 250 casas em setembro Construtora faz ajustes finais. Moradores recebem as casas até novembro EDUARDO AMARAL

Estrela

drados. Elas foram construídas de forma geminada. O terreno tem 5 metros de frente e 4 m de fundos. Cada morador receberá um projeto de ampliação com 14 metros quadrados. As moradias contam com um kit solar para aquecimento de água sem consumo de energia elétrica. As ligações de luz e água estarão inscritas na tarifa social. Cada casa tem reservatório de água individual e é adaptada com banheiros maiores para cadeirantes.

A

s 250 residências do projeto habitacional Nova Morada I e II devem ser concluídas até o fim deste mês. A Secretaria de Desenvolvimento Social, Trabalho e Habitação estima que até novembro as famílias contempladas ocupem as residências. Conforme a assistente social e técnica responsável, Tatiana Pereira de Oliveira, após a entrega da obra, a secretaria fará um cronograma para vistoria, assinatura de contratos, entrega das chaves e mudanças. As datas dependem da disponibilidade da Caixa Econômica Federal para serem marcadas. Hoje, as equipes fazem a colocação de brita e grama nos pátios e concluem a pintura das residências. O objetivo é finalizar até o fim do mês, mas, caso ultrapasse essa data, a secretaria prevê que a entre-

Expectativa é que famílias possam ocupar moradias até o mês de novembro

ga ocorra em 15 de setembro. “As atividades dependem da colaboração do clima, por isso, trabalhamos com esses dois prazos.”

Loteamento O loteamento Nova Morada I terá 150 residências. O segundo complexo terá cem. As moradias estão distribuídas em 13 hectares. Ao todo,

foram investidos R$ 25 milhões, sendo R$ 14 milhões do governo federal. A área fica localizada às margens da RS-453. Cada unidade está avaliada em R$ 59 mil. Segundo Tatiana, as casas contam com piso cerâmico, dois quartos, sala, cozinha, área de serviço e banheiro distribuídos em uma área de 46 metros qua-

Déficit habitacional Para reduzir o déficit habitacional no município, é necessário implementar a segunda fase do projeto. A medida exigiria a edificação de, pelo menos, mais 129 moradias. Conforme Tatiana, além de novas residências populares, é necessário criar projeto na faixa 2 do Programa Minha Casa Minha Vida. O formato atenderia

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as famílias que não se enquadram na renda estabelecida na faixa 1. A demanda também está condicionada a incentivos federais que foram suspensos pelo presidente interino Michel Temer.

Relembre O convênio foi assinado em 25 de março de 2013. No início de 2016, o município projetava a entrega das moradias, mas não conseguiu atender o prazo.

Lajeado As obras do Loteamento Novo Tempo iniciaram antes que o projeto em execução no município vizinho e será entregue depois. O convênio foi assinado no fim de novembro de 2012. A obra, estimada em R$ 23 milhões, começou em janeiro de 2014. Ao todo, serão 28 prédios, e um total de 448 apartamentos. A previsão de entrega é novembro deste ano.


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Polícia

A HORA · TERÇA-FEIRA, 9 DE AGOSTO DE 2016 EDUARDO AMARAL

Pouca visibilidade, falhas na sinalização e falta de avisos sonoros são algumas das reclamações dos usuários do trecho onde a jovem Marta Leonhardt morreu atropelada por um trem na sexta-feira, 5

Acidente alerta para sinalização precária Sem cancelas e sinais sonoros, moradores se arriscam para atravessar ferrovia Estrela

A

morte de Marta Leonhardt, 18, nessa sexta-feira, chamou atenção para a sinalização precária das ferrovias do Vale do Taquari. O acidente que vitimou a agricultora aconteceu quando o trator onde ela estava com o pai atravessava a ferrovia que corta a Linha Wolf. A estrada faz a ligação com Teutônia.

O veículo foi atingido na roda traseira. Com o choque, Marta foi derrubada e arrastada por alguns metros. Ela morreu no local. O pai, Arno, teve ferimentos leves. Em menos de um mês, esse é o segundo acidente nos trilhos da região. No fim de julho, um homem foi atropelado no bairro Canabarro em Teutônia. Os vizinhos de Marta criticam a falta de sinalização. No local, existe apenas uma placa, enferrujada e apagada, indicando a travessia. Além disso, a vegetação prejudica a visibilidade.

Ainda abalada, a agricultora Madalena Scheidler lembra do último encontro com os dois, horas antes do acidente. “Eles fizeram a silagem do milho para mim naquele dia. Ela sempre ajudava os pais no trabalho.” Para Madalena, um dos problemas é o tipo de trem que atropelou os dois, um veículo mais leve utilizado para a manutenção da ferrovia. “Eles são muito rápidos e silenciosos, não dá tempo para sair do trilho.” Também moradora da região, Sidônia Zerves Gerhardt recla-

ma da falta de sinalização do local. “Tem que colocar uma cancela para evitar essas tragédias.” Apesar dos riscos, esse foi o primeiro acidente com morte no local. “Muitos já escaparam por um triz de ser atingido pelo trem”, afirma Sidônia. Morando a menos de 30 metros dos trilhos, Roberto Stefler reclama principalmente da falta de visibilidade no local. Segundo ele, os moradores e motoristas pediram melhorias, como roçada nas margens dos trilhos em um trecho de até 30 metros. Ele afirma que o pedido foi ignorado pela empresa responsável. “Um pai roçou por conta, com medo dos filhos sofrerem algum tipo de acidente, pois o ônibus escolar cruza quatro vezes ao dia os trilhos.” Stefler também cobra a colocação de placas alertando para a passagem. Critica ainda a velocidade da locomotiva responsável pela manutenção dos trilhos. “Deveriam ter um alerta para sabermos quando está se aproximando. Só não aconteceram mais acidentes por sorte dos condutores.” O agricultor ressalta também a dificuldade de ver a chegada do trem. “É preciso ficar em cima dos trilhos para ver se está vindo, e pode não dar tempo de sair.” Esse é o segundo caso no local. Há alguns anos, um agricultor teve a carroça atingida pelo trem ao tentar cruzar os trilhos. Um dos bois foi atingido e precisou ser sacrificado.

Nota ao jornal A Hora – Teutônia RS Um trator se chocou com um auto de linha (veículo utilizado na manutenção ferroviária) na tarde da última sexta-feira (6), por volta das 16h:30, em uma passagem em nível próximo à cidade de Estrela. A companhia lamenta o ocorrido e esclarece que o acidente ocorreu após o trator não respeitar a preferencial da ferrovia e cruzá-la no momento em que o auto de linha estava transpondo a passagem. De acordo com o Art. 29 do Código de Trânsito Brasileiro, a ferrovia é sempre preferencial e não respeitar é infração gravíssima e sujeita à multa. E, de acordo com o Art. 212, antes de transpor a linha férrea é necessário que o condutor PARE o veículo. A empresa esclarece que seus trens trafegam dentro da velocidade permitida no trecho em questão e que cumpre todas as normas estabelecidas pela agência reguladora. A concessionária reitera ainda que realiza campanhas frequentes de conscientização para minimizar os riscos de acidentes envolvendo veículos, pedestres e trens.


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Polícia

A HORA · TERÇA-FEIRA, 9 DE AGOSTO DE 2016

Homem morre em acidente na BR-386 Estudante de 25 anos morreu no local da batida. Ele concorreu a vereador em 2012 DIVULGAÇÃO

Estrela

P

or volta das 16h de ontem um homem morreu após tentar uma ultrapassagem no quilômetro 356, quando trafegava no sentido capital-interior da BR386. Ele colidiu em um caminhão que vinha na direção contrária e não resistiu aos ferimentos. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as ultrapassagens são proibidas no local. A moto tinha placas de Bom

Retiro do Sul e o corpo da vítima, identificada como Heron Leite, 25, (foto) foi encaminhado para o Departamento Médico Legal (DML) de Lajeado. O caminhão tinha placas de Tabaí. Após o acidente, a rodovia foi bloqueada por mais de uma hora. O motorista do caminhão não ficou ferido. O acidente aconteceu em trecho da rodovia onde já existe a se-

gunda pista, ainda não liberada por falta de recursos. Leite era estudante de administração na faculdade La Salle de Estrela. No fim da tarde a instituição lançou nota lamentando a morte. Em 2012 ele concorreu a vereador de Bom Retiro pelo PT municipal. O velório acontece na Câmara Mortuária próximo ao cemitério de Bom Retiro do Sul.

Motociclista colidiu contra um caminhão que vinha em sentido contrário

Assaltantes escapam de cerco policial Vale do Taquari Policiais militares de Roca Sales, Encantado, Estrela e Lajeado integraram cerco de 15 horas a uma quadrilha suspeita de planejar assaltos na região. A perseguição começou por volta das 10h30min de sábado, 6, após tentativa de abordagem a caminhonete Honda CRV, na ERS-129, em Colinas. O condutor fugiu dos policiais em direção à Roca Sales. Na localidade de Fazenda Lohmann, ele perdeu o controle do carro e saiu da pista. A quadrilha abandonou o veículo e fugiu para o mato. Na caminhonete, os policiais encontraram uma pistola .9mm, munições para fuzil, um maçarico e toucas ninja. O carro tinha registro de furto e estava com placas clonadas. A operação encerrou sem nenhuma prisões e a polícia segue investigando o caso.


A HORA · TERÇA-FEIRA, 9 DE AGOSTO DE 2016

Liga Nacional PATROCÍNIO:

Alaf perde invencibilidade em casa Derrota para o CAD deixou a equipe em situação delicada

D

epois de 14 jogos sem perder em casa, a Alaf conheceu, no sábado, o primeiro tropeço diante do torcedor. A derrota por 4 a 2 para o CAD, de Guarapuava (PR), deixou o time em situação delicada na Liga Nacional. Com 12 pontos e na 18ª colocação, o time de Lajeado está a 2 pontos do primeiro clube dentro da zona de classificação. Para conquistar a vaga à próxima fase, a Alaf necessita vencer Corinthians, ou ADC Intelli, e torcer por tropeços dos adversários diretos – Minas Tênis Clube, Cascavel Futsal e CAD. A Alaf volta à quadra nesta quinta-feira. Às 20h, recebe a ACBF no Complexo Esportivo da Univates, em partida válida pela Série Ouro.

O jogo Carlão abriu o placar para a Alaf aos 11 minutos de jogo. No lance seguinte, Tuiu empatou para o CAD. A 2 minutos do fim da primeira etapa, Douglas Jesus virou o placar para o time paranaense. Aos 11 minutos, Régis ampliou a vantagem do CAD. Pouco tempo depois, Giovanni marcou o quarto gol dos visitantes. No fim do jogo, a Alaf descontou com Rafinha.

EZEQUIEL NEITZKE

Derrota para o CAD deixou o time de Lajeado na 18ª colocação da Liga Nacional

meiro tempo, Biel abriu o placar para a ASTF. Na segunda etapa, o América empatou, mas Karoki e Dionísio recolocaram o clube de Teutônia em vantagem. Neste sábado, a ASTF recebe a Assoeva no Ginásio da Água, em Teutônia, querendo quebrar mais

um tabu. Desde 2005, quando as equipes se enfrentaram pela primeira vez em jogos oficiais, o time do Vale do Taquari nunca venceu o clube de Venâncio Aires. Caso ganhe, a ASTF garante a classificação sem depender de outros resultados. FÁBIO KUHN

ASTF quebra tabu em Tapera Depois de nove anos, a ASTF voltou a vencer o América em Tapera. Com a vitória de 3 a 1, o time de Teutônia somou 13 pontos. Chega, assim, à última rodada da primeira fase com chances de classificação. No pri-

LIGA NACIONAL

Depois de 9 anos, a ASTF voltou a vencer o América, em Tapera, no sábado

Equipe Copagril JEC/Krona Atlântico ADC Intelli ACBF Assoeva Jaraguá Futsal Corinthians Concórdia Floripa Futsal AFSU Marreco Futsal Magnus Futsal São José Futsal Minas Tênis Clube Cascavel Futsal CAD Alaf Unisul

P 32 30 29 28 27 25 24 24 22 19 18 18 17 17 15 14 14 12 8

SÉRIE OURO Chave A Equipe ACBF Alaf Juventude AES ASIF BGF Cachoeira Futsal Chave B Equipe Atlântico Assoeva AGF América ADS/ATF ASTF Assaf

PG 28 22 20 17 16 7 0 PG 27 25 14 14 14 13 0


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ASPIRANTE

VETERANO

Equipe

PG

Disc

11 Amigos

10

130

União Campestre

10

140

CAN

10

160

Imigrante

8

140

Forquetense

8

380

Ouro Verde

7

90

Chave A Equipe

PG

Disc

Arroio do Ouro

6

50

Juventude

3

20

Pinheiros

3

70

Águia Azul

0

20

Guaíba

0

40

PG

Disc

Ser São Cristóvão

7

130

Canarinho

7

260

Chave B Equipe

Colorado

7

330

Arroio Alegrense

4

20

Ribeirense

6

120

União

4

90

Saidera

6

190

XV de Novembro

1

0

Aimoré

5

40

Estudiantes

1

60

Danados

5

270

Imigrante

0

20

Rui Barbosa

4

100

25 de Julho

4

130

Amigos

4

160

Monterey

4

170

Ecas

3

80

Arroio Alegrense

3

80

Rudibar

3

140

Brasil

2

60

Assespe

2

70

Juventude-Bro

2

70

7 de Setembro

2

380

Fluminense

1

20

Riograndense

0

80

Juventude-West

0

130

Em Arroio do Meio, o tricampeão regional Rui Barbosa derrotou o Canarinho, de Cruzeiro do Sul, e conquistou a primeira vitória

TITULAR Equipe

PG

Disc

Ser São Cristóvão

9

60

25 de Julho

8

90

Brasil

8

170

Saidera

7

70

Juventude-West

7

90

7 de Setembro

7

140

CAN

7

150

Canarinho

7

170

Ecas

7

200

Imigrante

6

120

11 Amigos

6

170

Assespe

5

90

Aimoré

5

110

Monterey

5

110

União Campestre

5

130

Ribeirense

5

150

Forquetense

4

8

Colorado

4

120

Ouro Verde

4

170

Rui Barbosa

4

210

Danados

3

100

Riograndense

3

170

Arroio Alegrense

1

30

Juventude-Bro

1

90

Amigos

1

110

Rudibar

1

140

Fluminense

0

70

REGIONAL ASLIVATA

Três equipes se classificam à próxima fase Após a a quarta rodada, a competição conheceu as primeiras equipes matematicamente classificadas, todas da categoria aspirante – CAN, 11 Amigos e União Campestre

O

Regional Aslivata realizou nesse fim de semana a quarta rodada nas categorias titular e aspirante, além da segunda rodada na categoria veterano. O destaque ficou por conta de três equipes – CAN, Amigos e União Campestre, as primeiras matematicamente classificadas na categoria aspirante. Na titular, o Ser São Cristóvão está a um em-

pate da vaga. Nas 28 partidas desse domingo, os artilheiros balançaram as redes em 82 oportunidades, média de 2,9 gols por confronto. Cinco jogos terminaram com uma diferença superior a três gols. A maior diferença ocorreu em Westfália. O União Campestre aplicou a maior goleada desta edição ao derrotar o Juventude por 9 a 1. João Moura, em quatro opor-

tunidades, Schmia, Claiton, Vini, Dandan e Canhoto marcaram os gols do time de Lajeado. Com o resultado, a equipe se classificou à próxima fase. Treinador do time, Gustavo Zanatta, o “Mão”, acredita que os resultados são frutos do trabalho e empenho dos atletas. “A equipe está focada na busca do título, temos que respeitar os adversários, mas não podemos perder esta

vontade de ganhar os jogos.” O outro resultado elástico na categoria aspirante foi registrado em Capitão. O Monterey, de Venâncio Aires, goleou o 7 de Setembro por 4 a 1.

Classificados à próxima fase Além no União Campestre, o Clube Atlético Navegantes (CAN), de Encantado, é outro que se


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Reportagem: Ezequiel Neitzke EZEQUIEL NEITZKE

EZEQUIEL NEITZKE

Números da rodada Titular Jogos – 12 Vitórias mandantes – 7 Vitórias visitantes – 2 Empates – 3 Gols marcados – 36 Cartões amarelos – 66 Cartões vermelhos – 5 Aspirante Jogos – 12 Vitórias mandantes – 4 Vitórias visitantes – 6 Empates – 2 Gols marcados – 41 Cartões amarelos – 55 Cartões vermelhos – 13 Veterano Jogos – 4 Vitórias mandantes – 1 Vitórias visitantes – 1 Empates – 2 Gols marcados – 5 Cartões amarelos – 12 Cartões vermelhos – 0 classificou à próxima fase, após vencer o Juventude, de Brochier, por 1 a 0. O gol foi marcado por Anderson Luft. A terceiro classificado é o 11 Amigos, de Poço das Antas. A equipe empatou em 2 a 2 com o Aimoré, em Estrela.

Ser São Cristóvão lidera na titular A goleada por 5 a 0 sobre o Danados, de Taquari, deixou o São Cristóvão na liderança da cate-

goria titular. Tiaguinho Nyland, Tales Cabeceira, Felipe Dias da Silva e Maravilha (duas vezes) marcaram os gols. Só o time de Lajeado 100% de aproveitamento, além de ser o único que não sofreu gol.

Equipes ainda não venceram Após a quarta rodada, sete FÁBIO KUHN

Gustavo Zanatta, o “Mão”, comanda o aspirante do União Campestre

Ser São Cristóvão, do volante Carli Klepker, lídera a categoria titular do Regional Aslivata com nove pontos MACIEL DELFINO

equipes ainda não venceram na categoria aspirante: Juventude, de Brochier, Brasil, de Marques de Souza, Assespe, de Venâncio Aires, 7 de Setembro, de Capitão, Riograndense, de Imigrante, e Fluminense e Juventude, de Westfália. Na titular, cinco clubes buscam a primeira vitória: Arroio Alegrense, de Forquetinha, Juventude, de Brochier, Rudibar, de Bom Retiro do Sul, Amigos, de Arroio do Meio, e Fluminense, de Westfália.

Primeira vitória Seis equipes venceram o primeiro jogo nessa rodada. Na categoria titular, o Ribeirense, jogando em casa, goleou o Colorado por 5 a 2. Em Arroio do Meio, o Rui Barbosa venceu o Canarinho por 2 a 0, gols de Gustavo Trasel e Raí Rohr. Campeão da edição de 2012, o Forquetense foi a Forquetinha e venceu o Arroio Alegrense por 3 a 0. Na aspirante, as equipes que tiveram o primeiro êxito foram 25 de Julho, de Cruzeiro do Sul, Monterey, de Venâncio Aires, e Rudibar, de Bom Retiro do Sul.

Guaíba perdeu para o Arroio do Ouro na categoria veterano

RESULTADOS Aspirante Ouro Verde 1 x 1 Amigos 25 de Julho 1 x 0 Riograndense Aimoré 2 x 2 11 Amigos Brasil 0 x 2 Rudibar Imigrante 3 x 1 Saidera São Cristóvão 2 x 0 Danados 7 de Setembro 1 x 4 Monterey CAN 1 x 0 Juventude-Bro Arroio Alegrense 1 x 3 Forquetense Rui Barbosa 1 x 2 Canarinho Ribeirense 1 x 2 Colorado Juventude-Wet 1 x 9 União Campestre Titular Ouro Verde 2 x 2 Amigos 25 de Julho 5 x 0 Riogran-

dense Aimoré 1 x 0 11 Amigos Brasil 0 x 0 Rudibar Imigrante 0 x 1 Saidera São Cristóvão 5 x 0 Danados 7 de Setembro 1 x 1 Monterey CAN 1 x 0 Juventude-Bro Arroio Alegrense 0 x 2 Forquetense Rui Barbosa 2 x 0 Canarinho Ribeirense 5 x 2 Colorado Juventude-West 4 x 2 União Campestre Veterano Estudiantes 0 x 0 XV de Novembro Arroio Alegrense 0 x 0 União Guaíba 1 x 3 Arroio do Ouro Pinheiros 1 x 0 Águia Azul


Lajeado, terça-feira, 9 de agosto de 2016

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