A HORA - 16 e 17/11/2024

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Fim de semana, 16 e 17 novembro 2024 | Ano 22 - Nº 3722 | R$ 5,00 (dia útil) R$ 9,00 ( m de semana)

grupoahora.net.br

Feira marca a resiliência e o vigor da economia do Vale

Com último m de semana de programação, organizadores esperam bater recordes em relação à edição anterior. Evento consolida o protagonismo regional

OPINIÃO | FABIANO CONTE

Polarização política

Atentado trouxe à tona discussões sobre segurança e princípios democráticos.

DADOS DO IBGE Conventos é o bairro mais populoso de Lajeado

Em 12 anos, maior parte dos bairros da cidade teve aumento populacional. Jardim do Cedro passa a ser o segundo maior, enquanto Nações é o que menos tem moradores.

PÁGINAS | 10 e 11

OPINIÃO | RODRIGO MARTINI Democracia fragilizada

Corrupção, facada e bombas. Os brasileiros têm se confrontado com uma violência absurda.

SEGURANÇA PÚBLICA Centro Integrado de Lajeado inicia operação em 5 de dezembro

Prédio junto ao 22º batalhão da BM terá sala de monitoramento, com 91 câmeras espalhadas por 18 bairros. Demais municípios precisam adequar sistema para garantir cercamento.

PÁGINA | 9

OPINIÃO | VINI BILHAR

Medical San prepara novidades

Empresa do segmento de medicina estética prepara dois lançamentos até fim do ano.

DE HOBBY A PROFISSÃO Arquiteto se consolida e vira referência em maquetes

Com oficina em Arroio do Meio, Eduardo Panitz é o responsável pela maior parte das maquetes expostas pelas construtoras na Expovale + Construmóbil 2024.

PÁGINA | 8

Tecnologia como aliada contra o crime

Asegurança pública enfrenta desafios que exigem soluções cada vez mais integradas, capazes de acompanhar a complexidade da sociedade. Nesse contexto, a inauguração do Centro Integrado de Comando e Controle é um marco promissor, mas também revela as dificuldades que projetos enfrentam para se consolidar.

Projetado em 2018, a inauguração será seis anos depois. Entre travas burocráticas, ajustes legais e percalços financeiros, o longo caminho percorrido até a implementação do sistema reflete os entraves estruturais que o país precisa superar para avançar em iniciativas voltadas ao bem-estar coletivo.

A segurança pública precisa ser eficiente, com planejamento contínuo e capacidade de adaptação.”

Sistemas de monitoramento inteligente, com câmeras de alta definição e análise em tempo real, oferecem um instrumento poderoso para ações preventivas e de repressão. Mais do que identificar delitos, essas ferramentas tornam as operações policiais mais ágeis e assertivas, permitindo uma presença mais estratégica nos pontos críticos da cidade. O próximo passo é tornar o centro integrado em uma estrutura regional. Para que o modelo funcione, é imprescindível que os municípios estejam alinhados com os padrões exigidos pelo sistema. Isso demanda diálogo, comprometimento das administrações e, sobretudo, agilidade na resolução de questões burocráticas.

A segurança pública precisa ser eficiente, com planejamento contínuo e capacidade de adaptação. O centro integrado é um passo importante para o Vale do Taquari, mas deve ser visto como o início de um processo maior, em que a tecnologia atua como aliada para transformar a sensação de insegurança em resultados.

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Diretor Executivo: Adair Weiss

Diretor Editorial e de Produtos: Fernando Weiss

“Toda vez que pinto uma figura humana, também crio um pequeno mundo”

Aartefoiaformaque

Guilherme Dresch dos Santos,29,encontroupara representarseumundo interior. Natural do interior deCruzeirodoSul,hoje, sededicaapinturasàóleo e trabalha num ateliê de arteemLajeado.Entresuas preferênciasnapintura, estáarepresentaçãode gurashumanasque,para ele,semprecontamuma história

Quando começou o seu interesse pelas artes?

Eu sempre fui muito criativo e sempre gostei de contar histórias. Mas nunca fui muito bom em escrever, então aprendi a representar isso através da arte. Ela se tornou uma janela para o mundo que eu tinha dentro da minha cabeça.

Por que pintar figuras humanas?

Quando entrei no mundo da arte, passei a gostar muito de pintar as expressões das pessoas. Sinto que, assim, a tela pode contar uma história. Gosto de pensar que, toda vez que pinto uma figura humana, eu também crio um pequeno mundo. Geralmente pego referências em fotografias. Porque a figura humana tem um padrão, mas ao mesmo tempo não tem, é muito singular. As fotografias profissionais trazem muito da expressão, têm uma iluminação pensada e uma textura de pele muito legal de retratar. Acho que é por isso que gosto de trabalhar com tinta à óleo. Ela demora para secar e isso permite que eu detalhe bem, corrija, refaça, clareie, escureça.

Quando decidiu fazer disso a sua profissão?

Brinco que foi um pouco de birra, insistência. Eu gostava de recriar imagens e representações. Meu intuito sempre foi aprender cada vez mais, me melhorar, a profissão acabou sendo consequência disso. Só transformei a pintura em algo profissional quando já tinha um traço bom. Mas também me preparei para dar esse passo, estudei muito, pratiquei muito. É minha ambição pintar as pessoas perfeitamente, aprender mais e ser cada vez melhor. As vendas são importantes, claro, mas aprender é o meu principal objetivo. Me inspiro muito em artistas que conseguem, com uns poucos traços, representar uma figura humana, isso exige muita técnica. Por isso, ainda estudo, hoje, faço faculdade de artes visuais e um curso de desenho artístico. Também trabalho num ateliê aqui de Lajeado, o Ateliê da Vandi. Acho que todo o artista deve passar por ali. Eu era meio travado antes, tinha técnica, mas não conseguia deixar fluir e lá descobri a explorar minha criatividade. Isso é muito importante para um artista.

Foi um pouco de birra, insistência. Eu gostava de recriar imagens e representações. Meu intuito sempre foi aprender cada vez mais, me melhorar, a pro ssão acabou sendo consequência disso.”

E aonde você quer chegar como artista?

Me vejo na tinta a óleo sempre. Em relação a estilos, gosto do estilo dark fantasy e das artes nouveau. Gostaria de fazer uma fusão deles e trabalhar nessa linha, criar meu próprio estilo. Um sonho seria que as pessoas olhassem para as obras e identificassem que aquela é minha. Mas isso é uma caminhada, claro. Tenho muito a aprender ainda.

ABRE ASPAS
Raica Franz Weiss raica@grupoahora.net.br
RAICA FRANZ WEISS

DEMOCRACIA FRAGILIZADA

Corrupção, facada e bombas

Arodrigomartini@grupoahora.net.br

Redução de CCs em Estrela

TIRO

- Em Estrela, o governo municipal alterou a data do edital de licitação para serviço de pavimentação asfáltica da Estrada Leopoldo Armindo Horn, em Linha Santa Rita. Com a mudança, a sessão pública será conduzida pela próxima gestão, no dia sete de janeiro.

- Também em Estrela, a vereadora Tiane Cagliari (MDB) pede para a Secretaria de Infraestrutura Urbana instalar bebedouros no Parque Princesa do Vale. Segundo ela, com a alta temperatura nos últimos dias, os munícipes que praticam esporte sentem a necessidade dos referidos bebedouros.

democracia brasileira nunca foi um mar de rosas. Desde os primórdios, até hoje em dia. Nos últimos anos, porém, e passado o período obscuro da ditadura militar, os brasileiros têm se confrontado com uma violência absurda e inaceitável. Sem falar nos casos de corrupção estruturada e sistêmica, que resultaram, entre outras, na contundente Operação Lava Jato, que infelizmente tem sido desmantelada pelo sistema para liberar velhos figurões da política nacional. Dentro desse triste enredo, um dos piores momentos, com absoluta certeza, foi a facada desferida em praça pública contra o peito do então candidato a presidente, Jair Bolsonaro, às vésperas do pleito de 2018. Uma cena grotesca, violenta e chocante na visão de quem ainda acredita na humanidade. Em 2022, e após a terceira eleição de Lula, outro fato lamentável e repugnante: a invasão e depredação da praça dos três poderes por uma multidão ensandecida e sem qualquer resquício de razão. E nesta semana um atentado a bomba causou a morte de um cidadão que, segundo familiares, foi absorvido pelo ódio que ainda norteia muitos ideológicos. É um momento delicadíssimo à nossa frágil democracia. E eu confesso que não consigo, por ora, enxergar luz no fim do túnel. Especialmente diante de um possível novo confronto entre Lula e Bolsonaro em 2026. Afinal, ambos se retroalimentam dessa polarização e não contribuem em nada pelo fim da violência entre as diferentes ideologias.

Caumo quer ajudar a EGR

Em entrevista a Rádio A Hora, o prefeito de Lajeado, Marcelo Caumo (PP), afirmou que o município vai se colocar à disposição da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) para auxiliar na construção da nova ponte sobre o Rio Forqueta, na ERS-130. É um movimento importante. A empresa contratada está com dificuldades de encontrar mão de obra e não é momento para buscar culpados ou só se dedicar às críticas ao Estado. A ponte é a prioridade e todos precisam ajudar.

As principais entidades do Vale do Taquari delegaram ao governo do Estado a escolha e a formatação de um projeto para uma nova ponte sobre o Rio Taquari. Ao menos foi esse o resultado daquele encontro entre líderes regionais e o vice-governador Gabriel Souza (MDB) realizado há cerca de duas semanas. E até o momento não há novidade por parte do Executivo estadual.

O prefeito Elmar Schneider (MDB) projeta uma proposta de lei para reduzir em aproximadamente 40% o número de cargos comissionados (CCs). A reforma administrativa tem sido debatida por uma equipe que envolve gestores e assessores jurídicos, e deve ser encaminhada à câmara de vereadores nos próximos dias. A decisão ocorreu na manhã de quinta-feira, e a mudança vai repercutir, para o bem ou para o mal, no governo da futura prefeita, Carine Schwingel (União Brasil), que inclusive já havia mencionado a mesma intenção de reduzir CCs durante a campanha eleitoral.

Pitbuls em Teutônia

Nessa terça-feira ingressou na pauta do Legislativo de Teutônia um projeto de lei que já repercutiu em âmbito nacional. A proposta, de autoria da vereadora Neide Schwarz (PSDB), proíbe a criação e comercialização de cães da raça Pit Bull na cidade. A medida foi encaminhada ao plenário da câmara após dois ataques a pessoas em um período de 10 dias, nos bairros Teutônia e Canabarro. Em um dos casos, a vítima era um homem idoso. O projeto pode ser votado na próxima semana e, entre outras regras, tornaria obrigatória a esterilização de todos os cães da raça Pit Bull (ou dela derivada) a partir dos seis meses de idade do animal, e estipula que a circulação a permanência desses cães será permitida só com uso de focinheira em locais públicos. Um tema polêmico. Inclusive porque a própria vereadora é tutora de um animal da mesma raça.

- Ainda em Estrela, o também vereador Volnei Zancanaro (PP) solicita a mesma a Secretaria de Infraestrutura Urbana que providencie o recolhimento do lixo orgânico, bem como, a revisão na iluminação pública na Rua Júlio Carlos Lohmann, no Bairro Pinheiros.

- A justiça determinou a interdição total da Penitenciária Estadual de Caxias do Sul (PECS). O motivo é a superlotação do local e a precariedade das instalações elétricas que colocam em risco a integridade física dos presos, dos profissionais que atuam na prisão, bem como de familiares e visitantes. E o mais curioso: a decisão permite que o local receba 864 presos para 432 vagas.

Gláucia pode ser cassada?

A oposição em Lajeado celebrou o parecer do Ministério Público que, entre outras verificações, aponta indícios de abuso de poder político na campanha da coligação vencedora. O caso é público, e se resume a participação do servidor público Carlos Kayser – exvereador e secretário municipal em governos do PP – na pintura do comitê eleitoral de Gláucia Schumacher (PP). Ele foi foto fotografado em frente ao espaço durante o horário comercial. A defesa afirma que ele estava de folga. Mas o álibi é questionado pelo MP e pelo próprio setor de RH da prefeitura. Abuso de poder, em tese, pode levar à cassação de toda a chapa. Mesmo após o pleito. Mas, e sobre uma possível cassação da prefeita eleita Gláucia Schumacher (PP) e do vice Guilherme Cé (Novo), tudo vai depender do peso que o judiciário vai dar ao uso do referido servidor para fins eleitorais. Nos bastidores, tal medida é classificada como “muito improvável”.

vinibilhar@grupoahora.net.br

Medical San fecha 2024 com dois lançamentos

AMedical San prepara lançamentos ainda em 2024. Com a proposta de redefinir os padrões do mercado de saúde estética, a empresa gaúcha organiza um evento exclusivo para parceiros comerciais e multiplicadores. Na próxima terça-feira, às 14h, o local escolhido é o Espaço Conceito Medical San, em São Paulo.

Com o compromisso de trazer 2025 para dentro de 2024, a Medical San planeja apresentar dois equipamentos que prometem ampliar as fronteiras do possível. Esses lançamentos ainda são mantidos em sigilo, mas segundo o presidente e CEO Mauro dos Santos Filho, os equipamentos são resultado de uma visão ousada e de um compromisso contínuo com a excelência e o pioneirismo.

Unimed traz inovação para Arena, na Expovale + Construmóbil

A Unimed VTRP segue recebendo visitantes em seu estande na Expovale + Construmóbil 2024. O

espaço da cooperativa conta com uma série de atrações gratuitas. O evento tem ativações da Cooperativa

em três locais diferentes, com talks de inovação, experiências exclusivas, brindes, sorteio, cuidado e solidariedade. As ações acontecem em parceria entre a Cooperativa, o DindaCard e a V3Cor, a corretora de seguros do Grupo Econômico Unimed VTRP.

Na Arena Unimed, que fica dentro do pavilhão principal, o visitante encontra o Espaço Kids gratuito, o inédito jogo interativo “Par Perfeito Unimed” - com a distribuição de centenas de brindes -, além da distribuição de café. Hoje a inovação toma conta da Arena Unimed. Acontece o Vibee Talks Expovale. Rafael Zanatta, Head de Inovação do Vibee trará aprendizados de sua recente viagem ao Vale do Silício, nos Estados Unidos.

Sicredi Ouro Branco

Os recursos do Pix Solidário do Sicredi foram direcionados para as Cooperativas das regiões afetadas conforme a severidade dos municípios da sua área de atuação. À Sicredi Ouro Branco RS/MG, com Sede em Teutônia, foi disponibilizado o valor de R$ 2,3 milhões. Esse montante, somado a outras fontes de recursos disponibilizados pelo Sistema Sicredi e pela Cooperativa para apoiar este movimento, já destinou mais de R$ 6,5 milhões e continua contemplando novos projetos.

Para o presidente da Sicredi Ouro Branco RS/MG, Neori Ernani Abel, o propósito do Sicredi está totalmente conectado com esse momento, pois apoiar os municípios impactados pelas enchentes é, neste contexto, reconstruir sociedades mais prósperas. Os maiores valores foram destinados a Colinas e Estrela, totalizando R$ 3.140.967,00 para as duas cidades que mais tiveram perdas, na área de abrangência da Sicredi Ouro Branco RS/MG.

FRASE DO DIA

O Brasil tem uma trajetória fiscal que não é sustentável. Mas essa não é uma crítica ao governo, é um problema do país”

• Dívidas - Acontece até o dia 30 deste mês a edição do Mutirão Nacional de Negociação de Dívidas e Orientação Financeira. O principal objetivo é o de auxiliar consumidores a renegociar dívidas bancárias, oferecendo parcelamento, descontos e juros reduzidos.

• Campo - A safra 2024/25 contará com a produção de 322,53 milhões de toneladas de grãos, segundo estimativa da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Se confirmado, o resultado representará um aumento de 8,2% se comparado com o resultado obtido no último ciclo.

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EXPOVALE + CONSTRUMÓBIL

Último fim de semana da feira tem expectativa de bater recorde

Com programação até domingo, 17, a edição conjunta das feiras espera somar mais de 100 mil visitantes e R$ 98 milhões em negócios

Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.br

LAJEADO

Com programação de shows, eventos técnicos, e exposição de produtos e serviços, a Expovale + Construmóbil 2024 tem mais um fim de semana de feira, neste sábado, 16, e domingo, 17. O evento ocorre no Parque do Imigrante, em Lajeado, com a expectativa de superar o público da edição anterior, de 102 mil pessoas. Na área dos negócios, a projeção é também superar os R$ 98 milhões concretizados em 2022. A presidente da Expovale, Graciela Black, acredita que fatores como o feriado do Dia da Independência, nessa sextafeira, 15, e o tempo ensolarado contribuíram para os números positivos. No domingo passado, dia 10,

A edição deste ano está muito moderna e muito bonita. Quem conhece os bastidores de um evento do gênero, precisa elogiar a organização.”

ARDÊMIO HEINECK

EMPRESÁRIO

em apenas uma hora, foram mais de 1,8 mil visitantes que passaram pelos portões do parque. Para ela, isso reflete o desejo da população em impulsionar a retomada econômica do Vale.

Futuro do parque

Entre os destaques da feira até o momento, está a apresentação de projetos. Na noite de quarta-feira, 13, a Associação

Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) apresentou projeto de modernização do Parque do Imigrante para transformar em um centro de eventos. De acordo

A execução desse projeto [modernização do Parque do Imigrante] é um olhar para o futuro e contribuir para o desenvolvimento da região.”

com o presidente Joni Zagonel, viabilizar essa mudança é olhar para o futuro e contribuir para o desenvolvimento da região. Zagonel destaca que a ideia de transformar o parque em um grande centro de eventos regional surgiu durante a feira de negócios de 2022, ao identificar a necessidade de uma série de melhorias nas estruturas, com destaque para o Pavilhão 1 e a Portaria B.

Com um custo estimado em R$ 15 milhões, a remodelação conta com o apoio da prefeitura de Lajeado e poderá receber recursos estaduais e federais, já que o novo

do Parque do Imigrante, lançado pelo governo municipal de Lajeado. “Tem muito potencial, porque é um centro de eventos muito bem localizado. Estamos perto de Porto Alegre e da região central”, comenta.

centro visa abranger múltiplas áreas, como turismo, cultura e negócios.

Resiliência do Vale

“Participei da organização da Expovale em 2006 e é muito legal ver a sequência desse projeto, sempre melhorado”, comenta o empresário Ardêmio Heineck. Para ele, a feira já movimenta a economia antes mesmo da abertura oficial, com a montagem dos estandes e organização das empresas.

“A edição deste ano está muito moderna e muito bonita. Quem conhece os bastidores de um evento do gênero, precisa elogiar a organização. É uma satisfação muito grande ver o que temos aqui, porque isso é uma vitrine do nosso Vale do Taquari.”

Para Heineck, essa edição se torna ainda mais especial depois das enchentes de maio. “Caímos, mas estamos nos levantando. A Expovale é prova dessa resiliência do Vale do Taquari”, avalia.

Além disso, o empresário elogia o novo projeto de remodelação

Variedade de produtos nas 50 agroindústrias

A Expovale + Construmóbil ainda apresenta uma variedade de empreendimentos e atrações. Entre os negócios, estão mais de 50 agroindústrias familiares. No pavilhão, são oferecidos diversos produtos lácteos, embutidos, sucos, itens de padaria, além de plantas ornamentais e artesanato. Conforme o assistente técnico regional da Emater, Lauro Bernardi, com a diversidade e qualidade oferecida na feira, a expectativa é de que as vendas se assemelhem à Expointer. “A valorização dos produtos rurais é uma realidade que está se construindo desde os anos 2000, quando o governo estadual incentivou a profissionalização dos produtos artesanais e agroindustriais. E isso tem reconhecimento do consumidor, que gosta de visitar essa área da feira”, avalia Bernardi. Para Edo Inácio Scheibler, do STR de Sério, trazer o

Raica Weiss raica@grupoahora.net.br
Programação no Parque do Imigrante segue até domingo. Portões abrem às 10h e ingresso individual é vendido a R$ 15
Expectativa dos organizadores é superar a marca dos 100 mil visitantes

Destaques da programação

AVENIDA DO TURISMO

Sábado, 16

10h – Marques de Souza 14h – Ilópolis 18 – Estrela

Domingo, 17 10h – Anta Gorda 12h – Cruzeiro do Sul 14h – Vale do Rio Pardo

PAVILHÃO DE SHOWS

Sábado, 16 14h – Banda Destaque Nacional 16h30min – Banda Teaser

18h30min – Automóvel Verde 20h30min – Banda Feitoria 22h30min – Chimarruts

Domingo, 17

13h30min – Astronauta Jorge Maia 15h – Nino Henz 16h – Brilha Som 22h – Banda Rosa’s

Ingressos

R$ 15

Abertura dos portões: 10h

R$ 2,5 milhões em negócios

Cinco espaços para visitar

LOUNGE

Localizado na área externa, próximo à pracinha de brinquedos da parte frontal do Parque do Imigrante, o espaço possui mesas, cadeiras, food trucks e cervejarias, além de música ao vivo. Há atrações com músicos locais todos os dias. Aos sábados e domingos, o horário das apresentações são das 17h às 19h.

FEIRA DE AUTOMÓVEIS

Nesta edição, ainda foi retomada a feira de automóveis, expostos aos fundos do Salão de Eventos da feira. No local, além de novidades das marcas, preços especiais e lançamentos.

AVENIDA DO TURISMO

Parcial da Sicredi Integração RS/MG indica mais de R$ 53 milhões em negócios

produtor rural para a feira ainda é um desafio. “É preciso convencer o povo a vir, muitos do interior ainda são um pouco reticentes a essa exposição. Por isso, a assistência e incentivo dos sindicatos e da Emater é essencial”, destaca.

Estreante na feira

Presente no mercado desde 2020, a Geração Própria Energia Solar (GP), com sede em Estrela, participa pela primeira vez da Expovale + Construmóbil, em Lajeado. E, de acordo com os diretores da empresa, João Goerck e Ricardo Parckert, a participação tem superado as expectativas.

Especializada em soluções

inteligentes e confiáveis para geração de energia solar, a GP expõem os produtos e serviços no estande localizado no Pavilhão 1 do Parque do Imigrante. Nos primeiros quatro anos de atuação, a empresa demonstrou evolução notável. Inicialmente, o objetivo da GP era instalar 1 mil projetos em três anos, mas o resultado foi conquistado em apenas dois. “2022 foi um ano excepcional para nós, aproveitamos o bom momento do mercado e, além disso, implementamos estratégias, como o Feirão GP, que impulsionaram nosso crescimento”, explica Goerck. A mesma estratégia foi repetida em 2024, com o fechamento de 214 negócios em apenas 12 horas.

Nos primeiros quatro dias de feira a Kappel Imóveis também registrou bons resultados, com mais de R$ 2,5 milhões em negócios imobiliários, segundo o diretor Alberto Kappel. A empresa oferece uma ampla gama de opções, incluindo terrenos, salas comerciais, apartamentos e casas. Kappel acredita que o expressivo número de transações realizadas é um reflexo da qualidade dos produtos oferecidos e da infraestrutura do evento. “A solidez dos estandes reflete a força econômica do Vale, transmitindo confiança aos investidores de que esta é uma região promissora para negócios”, afirma. O diretor também destacou que, nos últimos meses, a imobiliária tem alcançado resultados significativos no setor de locações.

A solidez dos estandes re ete a força econômica do Vale, transmitindo con ança aos investidores de que esta é uma região promissora para negócios.” 1 2 3 4 5

A Avenida do Turismo está instalada no mesmo local da última edição, e neste ano, além de valorizar as potencialidades turísticas da região, homenageia as etnias que povoaram o Vale, os duzentos anos da Imigração alemã, e os 150 anos da imigração italiana. Diariamente, municípios do Vale do Taquari, Rio Pardo e Serra Gaúcha, também apresentaram seus atrativos e diferenciais.

PAVILHÃO DA AGRICULTURA

FAMILIAR

No Pavilhão das Agroindústrias

Familiares são 50 expositores de 32 diferentes cidades que estarão comercializando delícias como cucas, pães, salames, queijos, sucos, rapaduras, geleias, entre outros itens. No local, o visitante terá à disposição artesanato rural e plantas ornamentais.

ESTANDES DAS CONSTRUTORAS

Entre os mais de 400 expositores da feira, estão as construtoras, que se destacam com lançamentos de empreendimentos e inovação no segmento.

CONSTRUÇÃO CIVIL

De hobby a referência regional na maquetaria

Uma das poucas oficinas profissionalizadas do Vale no ramo fica em Arroio do Meio, gerenciada pela família Panitz, responsável por grande parte das maquetes apresentadas pelas construtoras em feiras como a Expovale + Construmóbil

Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.br

Quem passa pelos corredores da Expovale + Construmóbil, no Parque do Imigrante, tem como destaque as maquetes das principais construtoras da região. Modernizadas, automatizadas e com grande proximidade do projeto real das empresas, os edifícios, hotéis e condomínios têm, por trás de toda a produção, um trabalho minucioso, feito pelas mãos do arquiteto Eduardo Panitz, 48.

Formado na área, decidiu seguir um caminho diferente da arquitetura convencional e se tornou, hoje, referência para a construção de maquetes elaboradas, tanto para construtoras do Vale, como do estado e de Santa Catarina.

É em uma pequena oficina em Barra do Forqueta, Arroio do Meio, que Eduardo trabalha, ao lado do pai, José Luiz Panitz, 71, e da esposa, Michele Benoit, 43, que aprendeu sobre a montagem com o marido, e também tomou gosto pelo trabalho.

Já seu José, aposentado, sempre teve aptidão para atividades manuais. Um exemplo, são os bolos decorados que fazia para os filhos e netos. Hoje, a parte elétrica das maquetes, assim como outros detalhes, são de responsabilidade dele.

“Um dia meu filho pediu se eu podia ajudar ele a fazer uma

maquete. Eu sempre gostei e disse que iria ajudar. Fizemos aquela e ele quis continuar. Estava estudando arquitetura e também era uma forma de pagar a faculdade”, lembra. A produção iniciou em uma casa próxima à Praça do Papai Noel, em Lajeado, e depois passou para a garagem de seu José, até chegar à oficina em Arroio do Meio. Um espaço com pé direito alto para caber as produções que se tornaram maiores, foi um dos motivos da mudança.

Gosto pela arte

Mesmo antes de entrar na faculdade, Eduardo já fazia maquetes, em especial, das praias onde morou, além de escrever e desenhar histórias em quadrinhos e charges para jornais. “Sempre fiz coisas com arte, mas de forma amadora. Na faculdade, comecei a fazer minhas maquetes e fui me aperfeiçoando”, recorda.

O arquiteto lembra que a primeira maquete que fez para uma feira foi em 2007, para um amigo que expôs na Construmóbil daquele ano. Na edição seguinte, a produção se profissionalizou, e ele já tinha sete ou oito maquetes na feira.

Além da região, a Panitz Maquetes atende clientes de Passo Fundo, Caxias do Sul, Pelotas, Porto Alegre, Santa Maria, Santa Catarina, e o litoral gaúcho, com mais de 20 pedidos no ano.

Desafios

Para produzir as maquetes, o primeiro passo, assim que recebem o projeto da construtora, é redesenhar o empreendimento em escalas e programas de computador, para então iniciar o corte dos materiais a laser, ou confeccionar peças com impressora 3D.

Cerca de 15 materiais diferentes são utilizados em um projeto, desde MDF, resina e cola, a esponja e tinta. Eduardo e a família estão sempre em busca de inovação, para tornar os prédios realistas, inclusive com apartamentos decorados na escala das maquetes. Entre os principais desafios, no entanto, Eduardo cita o prazo de execução. “Uma construtora finaliza o projeto já faltando 45 dias para a feira e a gente tem, às vezes, 15 dias para fazer. Muitas vezes viramos noites trabalhando”, conta. Um dos projetos desafiadores que a equipe já fez foi um grande condomínio do litoral gaúcho.

“Teve uma maquete de 20 metros quadrados. Às vezes, temos que fazer em três, quatro partes separadas, até para poder transportar, tanto pelo tamanho, quanto pelo peso”. Eduardo conta que, só neste ano, já entregaram 16 maquetes e mais seis ainda serão finalizadas até dezembro. Segundo ele, o diferencial da empresa está em criar cada

elemento, seja na estrutura ou no paisagismo, o mais realista possível. “A parte técnica, que é o corte, qualquer um pode fazer. O diferencial está no toque artístico, que dá vida ao projeto”, reforça. O arquiteto ainda destaca que cada projeto tem um plano de execução, para que a estrutura seja sustentada e a maquete surpreenda as construtoras.

VALE DO TAQUARI
A maioria das maquetes apresentadas na Expovale + Construmóbil foram feitas por eles
Numa o cina em Arroio do Meio, a família Panitz trabalha na produção das maquetes

SEGURANÇA PÚBLICA

Centro integrado inicia operações em dezembro

Construído junto ao 22º batalhão da BM em Lajeado, prédio terá condições de abrigar o cercamento eletrônico por câmeras de toda a região

Filipe Faleiro filipe@grupoahora.net.br

VALE DO TAQUARI

OCentro Integrado de Comando e Controle será inaugurado no dia 5 de dezembro e passa a estar 100% operacional. Com recursos angariados pela Associação Pró-Segurança Pública (Alsepro), Ministério Público do Trabalho (MPT), administração de Lajeado e demais municípios integrados (Cruzeiro do Sul, Arroio do Meio, Santa Clara do Sul, Roca

Sales e Encantado), o projeto é tornar o complexo uma central de operações para todo o Vale do Taquari.

Em um primeiro momento, dos 28 bairros de Lajeado, 18 terão monitoramento 24 horas por dia, diz o tenente-coronel Samarone Teixeira Zappe, comandante do 22º Batalhão da Brigada Militar. A sala de monitoramento conta com 91 câmeras com qualidade HD.

As imagens são transmitidas para dez monitores de 55 polegadas e mais um computador para o operador, com funcionamento 24 horas por dia, com capacidade de armazenar os arquivos por até 30 dias.

“Para o serviço da segurança pública, o centro representa um grande passo na melhoria do sistema de monitoramento, pois oferece aos agentes ferramentas modernas tanto para prevenção, quanto para coleta de provas em casos de delitos”, destaca o oficial.

Junto com isso, o comandante

ressalta a possibilidade de identificar condutas suspeitas nas ruas e também no trânsito, o que ajuda na orientação do patrulhamento ostensivo para abordagens. “Temos uma informação em tempo real de cada ponto monitorado, dando rapidez e assertividade nas condutas de segurança.”

Conforme Zappe, estudos comprovam que o cercamento eletrônico contribui para a redução dos indicadores de criminalidade. O prédio fica nos fundos do 22º BPM, tem 455 metros quadrados de área construída. Nos três andares, estão a garagem no térreo, sala de monitoramento, de operação de rádio e comunicação, alojamento, auditório e espaço para o Pelotão de Operações Especiais.

Ajustes à regionalização

No prédio atual do 22º batalhão,

há o espelhamento de imagens dos municípios de Encantado, Arroio do Meio e Santa Clara do Sul. Com a migração para o novo sistema, as cidades precisarão se adaptar, alerta o secretário de Segurança Pública de Lajeado, Paulo Locatelli.

A partir da instalação dos softwares específicos do modelo de monitoramento, será possível alcançar todos os municípios do Vale. “Apresentamos essas condições para cada gestão”, afirma.

Para Lajeado, o monitoramento por câmeras começou em 2017, com dois aparelhos. “Agora chegamos a 18 bairros. Nosso projeto é ter monitoramento remoto em todos os 28 locais dentro de um ano.”

Histórico

O centro de operações foi idealizado em 2018 e começou a ser construído no ano seguinte. O projeto do centro teve percalços

Benefícios da tecnologia na segurança

Trazer mais precisão e velocidade para operações policiais;

Proporcionar ações pontuais em áreas mapeadas;

Estratégias e planejamento de segurança para grandes eventos e catástrofes;

Redução de tempo resposta para atendimento de ocorrências;

Informações integradas com todos órgãos de segurança;

Otimizar a gestão organizacional e o uso dos recursos humanos.

até ser efetivado. Todo o trabalho de engenharia teve participação do setor de projetos de Lajeado e de voluntários da Alsepro. O dinheiro arrecadado para a obra também gerou atrasos, em especial devido ao rateio entre as cidades. Neste sentido, houve diversas reuniões com os prefeitos, para que houvesse uma divisão dos custos. Dúvidas sobre a legalidade das transferências exigiram mais tempo.

Os municípios precisavam aprovar leis, com votação nos parlamentos, como forma de garantir segurança jurídica e evitar apontamentos pelo Tribunal de Contas.

Quando houve a confirmação do modelo, chegou a pandemia. Todas as licitações foram suspensas. Em 2021 foi retomada a construção.

Ao longo de 2022, o governo gaúcho ingressou em um programa federal para compra de bens voltados à segurança. Os recursos garantiram melhorias em termos de tecnologia da informação, com softwares e programas direcionados para uso das polícias.

Com as inundações de setembro, novembro e maio, as instalações foram suspensas.

Nova central de monitoramento (e) com 91 câmeras de Lajeado. Espaço anterior (d) não proporcionava condições para ampliar o número de monitores
FALEIRO

Censo oficializa Conventos como bairro mais populoso. Floresta tem maior alta

Um novo olhar sobre os bairros

Em 12 anos, maior parte dos bairros da cidade teve aumento populacional. Jardim do Cedro passa a ser o segundo maior, enquanto Nações é o que menos tem moradores

Mateus Souza mateus@grupoahora.net.br

LAJEADO

Após 13 anos, os bairros da cidade mais populosa da região voltam a ter dados oficiais sobre número de moradores e habitações. Divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o recorte do Censo 2022 oficializa Conventos como o mais populoso de Lajeado, algo que já era projetado pelo município, por moradores e empresários da região.

Localizado a cerca de 8 quilômetros do Centro da cidade, Conventos tem, pelos dados do instituto, 7.542 moradores.

Temos tudo aqui. Lojas, banco, farmácia, supermercado, academia, o nosso posto de saúde, três escolas e uma creche. Isso tudo atrai muita gente, e futuros investimentos também.”

Na comparação com a última contagem oficial que havia sido feita, no Censo 2010, o crescimento foi de 120%. Reflexo do avanço da urbanização na região, iniciado no começo deste século e consolidado a partir da década passada.

Os números não surpreendem o presidente da Associação de Moradores de Conventos, Adílson Bald. A pavimentação de vias, alargamento da avenida principal – que está na segunda etapa – e as modificações no Plano Diretor levaram a uma descentralização. Hoje, o bairro tem uma ampla variedade de serviços e um comércio bem estabelecido.

Bald acredita que, hoje, a população seja ainda maior do que os mais de 7,5 mil recenseados pelo IBGE há dois anos. “Creio que já estejamos com uns 12 mil

Nosso primeiro edital de loteamento é de 22 de novembro de 1994, ou seja, há quase 30 anos. Ao longo desse tempo vimos o bairro se desenvolver e crescer e nos orgulhamos de fazer parte.”

Conventos passa de 7,5 mil habitantes, conforme dados

habitantes. Já é um dos maiores bairros em território e segue crescendo. Não tem mais espaço na região do Centro e as pessoas estão migrando para cá”, frisa.

Tranquilidade e problemas

Se antes os moradores de Conventos precisavam se deslocar até o Centro para desfrutar dos serviços, Bald lembra que, hoje, é possível viver no bairro sem a necessidade de longos deslocamentos. Outro fator destacado por ele é a tranquilidade, herança dos tempos em que aquela região tinha características estritamente rurais.

“Temos tudo aqui. Lojas, banco, farmácia, supermercado, academia, o nosso posto de saúde, três escolas e uma creche. Isso tudo atrai muita gente, e futuros investimentos também. Pois os investidores vem atrás do crescimento e fugir da loucura que está o Centro”.

Todo o crescimento, lembra Bald, traz também desafios para o bairro. Os gargalos do trânsito, por exemplo, dificultam o deslocamento de Conventos para outras áreas da cidade. “Nós lutamos bastante pelo alargamento da via, que vai nos ajudar um pouco. E temos outras dificuldades que passamos, como também a constante falta de água”.

Relação próxima

A extensa área de Conventos e a pouca disponibilidade em bairros mais centrais despertaram a atenção de construtoras, incorporadoras e loteadoras. O crescimento econômico e populacional de Lajeado exigiu uma mudança de direção. Empresas tiveram participação importante neste contexto.

É o caso da Imojel. Parte considerável dos 38 anos de atuação no Vale ocorreu com investimentos em Conventos. São investimentos diversos, desde loteamentos até condomínios fechados. Movimentos que impulsionaram também obras de infraestrutura executadas pelo município. “Desde meados dos anos 90 atuamos em Conventos. Nosso primeiro edital de loteamento é de 22 de novembro de 1994, ou seja, há quase 30 anos. Ao longo desse tempo vimos o bairro se desenvolver e crescer e nos orgulhamos de fazer parte desse desenvolvimento organizado”, destaca a gerente da Imojel, Amanda Pohl.

O menos populoso

Até meados da década passada, o posto de bairro menos populoso de Lajeado era ocupado pelo Floresta, também um dos mais recentes da história do município, oficializado em 1998. Contudo, tal qual Conventos e bairros situados a oeste de Lajeado, como Bom Pastor, Moinhos d’Água e São Bento, experimentou um grande crescimento nos últimos anos. De 2010 para 2022, a população saltou mais de 200% e saiu de 500 para mais de 1,5 mil habitantes. Um número que traz novos desafios. Na mobilidade, as rotatórias da RSC-453 deram melhor fluidez e maior segurança aos motoristas e pedestres. No entanto, moradores cobram mais investimentos em saúde e educação. Quem ocupa a condição de bairro menos populoso é o das Nações, na divisa com Cruzeiro do Sul. São apenas 595 moradores. Vereador eleito pelo Podemos, Antônio Oliveira já presidiu a associação de moradores e destaca que, mesmo com um número baixo de habitantes, há demandas que precisam de atenção do Poder Público.

AMANDA POHL GERENTE DA IMOJEL
Nações, na divisa com Cruzeiro do Sul, tem pouco menos de 600 moradores
do Censo
Construtora e Incorporador

Maior área construída

Os dados do Censo e do avanço em bairros como Conventos e Floresta convergem com a informação de que Lajeado deve alcançar a maior área construída dos últimos anos. O fato foi revelado pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Agricultura, André Bücker, em entrevista à Rádio A Hora.

“Os lajeadenses reagiram de forma resiliente e conseguiram se reerguer após as enchentes. Ainda que alguns recursos precisassem ser direcionados para lidar com as adversidades climáticas, a cidade manteve a arrecadação e deu continuidade aos empreendimentos” pontuou.

Sem o Jardim Botânico

Criado por lei municipal em 2023, o bairro Jardim Botânico não aparece na contagem oficial divulgada pelo IBGE, por ser posterior ao Censo 2022. A localidade reúne partes dos bairros Bom Pastor, Montanha e, sobretudo, do Moinhos d’Água, numa das regiões que mais cresceu nos últimos anos. Por ser de dois anos atrás, os dados também não refletem as migrações ocorridas desde setembro do ano passado por conta das enchentes históricas.

INFRAESTRUTURA VIÁRIA

Projetos de alunos da Univates embasam propostas para o Ministério dos Transportes

Em provocação feita pelo Codevat, acadêmicos do curso de Engenharia tiveram de pesquisar como se faz um estudo de viabilidade e desenhar possibilidades para interligar rodovias do RS com estrada federal. Ideia é levar trabalhos acadêmicos para reunião em Brasília

Filipe Faleiro filipe@grupoahora.net.br

VALE DO TAQUARI

Ede Engenharia da Univates, os acadêmicos tiveram de propor locais para construção de um anel viário na BR-386.

A ideia surgiu da provocação do Conselho de Desenvolvimento Regional (Codevat), a partir de um encontro com representantes do setor de logística com os acadêmicos. Os resultados foram apresentados nessa quinta-feira, 14 de novembro, para uma banca de pesquisadores da Univates e das universidades federais de Santa Maria e de Porto Alegre. “Fizemos um encontro e os empresários falaram dos principais gargalos no transporte da região. Em meio à série de análises, os estudantes escolheram trabalhar o anel viário”, conta a presidente do Codevat, Cintia Agostini. O diretor de infraestrutura da Câmara da Indústria e Comércio da região (CIC-VT), Nilto Scapin, foi um dos integrantes do debate e esteve na apresentação dos alunos. “Esse é um exemplo de integração entre universidade e região. Tal iniciativa reforça a defesa das nossas prioridades em termos de melhoria da infraestrutura viária”, analisa. Como próximo passo, os modelos pensados pelos grupos servirão

Esse é um exemplo de integração entre universidade e região. Tal iniciativa reforça a defesa das nossas prioridades em termos de melhoria da infraestrutura viária.”

de referência para encontro entre líderes do Vale com o Ministério dos Transportes. “Vamos organizar as imagens, as diretrizes dos projetos e formar um documento regional”, destaca Cintia.

Em outubro, um grupo da região formado por autoridades políticas, empresários, conselheiros e representantes da classe produtiva, iniciou uma mobilização para defender investimentos para uma nova ponte sobre a BR-386 e também para projetos de anel viário ligando rodovias do RS com a estrada federal.

A comitiva esteve com a superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e com o alto escalão do governo estadual. A estratégia do grupo é buscar apoio de todas as regiões gaúchas para pressionar

Soluções para reduzir a dependência da ponte sobre o Rio Taquari serviu de provocação para trabalho acadêmico do curso de Engenharia

os poderes públicos a garantir obras no Vale do Taquari.

O entendimento é que se trata de um trecho estratégico para toda a produção gaúcha. Pela BR-386 passa cerca de 70% do Produto Interno Bruto do RS, com um fluxo diário entre 20 a 25 mil veículos por dia, conforme projeção da Polícia Rodoviária Federal.

Do edital até a concorrência

A professora Carolina Becker Fransozi simulou o lançamento de um edital para selecionar propostas

para projeto e construção do anel viário na BR-386. Os alunos precisavam elaborar um Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (Evetea) como primeira etapa do trabalho.

Em cima dos resultados, precisavam de um projeto de engenharia, calculando rotas, tipos de obras necessárias, com desvios, declividades e barreiras.

Foram divididas quatro equipes, como se fossem empresas concorrentes da licitação.

Por se tratar de obras complexas, os grupos se dividiram para formar consórcios. A missão era prever locais e trechos para fechar o anel viário nos sentidos norte e sul da BR-386. No fim, foram dois consórcios participantes do simulado. Cada um fez três desenhos de rotas, mas apenas uma poderia ser inscrita no “edital”.

Conforme Cintia, os traçados

variam entre 60 até 120 quilômetros de extensão. A maior parte das propostas considerava iniciar entre Forquetinha e Marques de Souza, desviando da parte central de Lajeado e se ligando até a ERS-453 em Cruzeiro do Sul. Do outro lado, por Arroio do Meio, até a ERS-130. Para fechar o anel viário, os trajetos desviavam da ponte atual da BR-386, indo até as imediações da fábrica de rações da Languiru. Em algumas propostas, se estendia essa nova rota até Bom Retiro do Sul ou mesmo Fazenda Vilanova.

NILTO SCAPIN DIRETOR DE INFRAESTRUTURA DA CIC-VT
CINTIA AGOSTINI PRESIDENTE DO CODEVAT
GABRIEL SANTOS

Caiaqueiros reflorestam 42 km de margens do Rio Taquari

Mais de 60 mudas de árvores nativas e 400 sementes foram plantadas entre Roca Sales e Lajeado

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Recuperar as áreas degradadas pela enchente e reflorestar as margens do rio Taquari com árvores nativas. Este é o objetivo do projeto Reme essa Ideia, organizado por um grupo de caiaqueiros do Vale do Taquari.

Uma das ações foi realizada entre os dias 9 e 10 de novembro.

A iniciativa consistiu no plantio de 60 mudas de árvores nativas e a semeadura de 400 sementes, com o objetivo de promover a recuperação ambiental da região.

O evento, que durou dois dias, envolveu cerca de 30 pessoas, entre caiaqueiros, todos eles voluntários. Em trajeto de 42 quilômetros, percorreram quatro municípios: Roca Sales, Arroio do Meio, Colinas e Lajeado. Durante a remada, os participantes plantaram mudas de espécies nativas como calandras, sarandis, figueiras e também sementes de pitangas, olho-de-pomba e outras plantas regionais.

As 60 mudas foram divididas igualmente em quatro pontos estratégicos ao longo do percurso. Em Roca Sales, na Rua da Barca, local de partida da remada, 15 mudas foram plantadas. O segundo ponto, em Arroio do Meio, no Salto São Caetano, onde o grupo fez uma pausa para o almoço, também recebeu 15 árvores nativas. Colinas, onde ocorreu o acampamento no camping Paraíso Santo Antônio, abrigou mais 15 mudas, enquanto o ponto final da ação, em Lajeado, no Porto dos Bruder, completou o plantio com outras 15 árvores.

A ação contou com a participação de caiaqueiros das cidades de Roca Sales, Arroio do Meio, Lajea-

do, Estrela, Encantado, Venâncio Aires e Colinas. De acordo com João Paulo Aires, um dos organizadores e idealizador do projeto, o reflorestamento começou como uma resposta à enchente que afetou a região no final do ano passado.

“Essa é a nossa segunda ação. No ano passado, já tínhamos realizado o plantio de mais de 30 árvores em um ponto de acesso público, em Arroio do Meio. A partir da enchente, sentimos a necessidade de continuar o trabalho e expandir a ideia para outras cidades”, explica.

A prefeitura de Colinas foi um dos poucos apoiadores públicos do projeto, cedendo veículos para

auxiliar na logística do evento, transportando os caiaques e os participantes entre os diferentes pontos de plantio. No entanto, a maior parte dos recursos, incluindo o custo das mudas e adesivos, foi arrecadada entre os próprios participantes, que bancaram as despesas do evento de forma voluntária.

O projeto Reme Essa Ideia é uma continuação de um trabalho iniciado no ano passado com o nome Plante Essa Ideia. Na primeira ação, o grupo se concentrou em um ponto específico de fácil acesso, arrumando a estrada com ferramentas manuais e plantando árvores para ajudar na recuperação da vegetação.

fotos divulgação
Em trajeto de 42 quilômetros, percorreram quatro municípios: Roca Sales, Arroio do Meio, Colinas e Lajeado

RECONSTRUÇÃO DO VALE

União garante R$ 14 milhões para obra em Roca Sales

Recurso será usado para obra da nova galeria na av. Daltro Filho. Município precisa apresentar plano de trabalho e fazer a licitação

Ogoverno federal confirmou na tarde dessa quinta-feira, 14, o depósito de R$ 14,1 milhões para a recuperação da Av. Daltro Filho, no trecho entre a rua 31 de Março e Carlos Redecker, em Roca Sales. A obra prevista atinge uma área de dois mil metros quadrados, com uma nova galeria de 190 metros de extensão e 11 metros de largura.

Entendemos que essa é uma intervenção fundamental para a reconstrução da cidade. Trata-se de um recurso considerável e não será o último.”

“Entendemos que essa é uma intervenção fundamental para a reconstrução da cidade. Trata-se de um recurso considerável e não será o último”, diz o secretário nacional da Reconstrução do RS, Maneco Hassen.

Com o empenho da verba, cabe ao governo municipal encaminhar à União o projeto executivo da obra e fazer a licitação. Com essas etapas cumpridas, o recurso é liberado. Os pagamentos consideram o cumprimento das etapas da

Reconstruindo

considera obra da galeria como uma das mais importantes para diminuir o risco de inundação na área central

obra. “O governo federal mantém o compromisso com o Vale do Taquari. O presidente Lula sabe que se trata da região mais atingida por eventos climáticos extremos desde setembro do ano passado”, reforça Hassen.

A via de acesso na galeria da Av. Daltro Filho é um dos pontos mais atingidos pelas tragédias. A enchente de setembro de 2023 alterou o solo e a base da passagem. Aconteceram deslizamentos e o trecho ficou instável.

A avenida é a principal entrada de Roca Sales. Nas imediações estão empresas importantes à economia do município, como a JBS e Curtume CBR. Em análise da Associação Amigos Reconstruindo Roca Sales, se trata de uma obra prioritária para reduzir os riscos de inundação na área central.

ESTRUTURA HISTÓRICA

Município avalia retirada da ponte de ferro do Arroio Forquetinha

Estrutura era localizada na divisa com Forquetinha, mas foi levada pela correnteza durante as cheias de maio

LAJEADO

O governo de Lajeado avalia a viabilidade de remover a estrutura da ponte de ferro do Arroio Forquetina, que ficava na divisa com o município de Forquetinha, mas que foi levada pela cheia de maio deste ano.

Para avaliar as condições da estrutura, o prefeito Marcelo Caumo e os vereadores Fabiano Bergmann e Isidoro Fornari, fizeram uma visita, nessa quinta-feira, 14, ao local onde ela foi encontrada. Durante a inspeção, foi discutido como será feito o processo de retirada e transporte, já que ela está fora do local original.

A remoção exigirá a abertura de uma estrada por uma propriedade

particular, o uso de guincho para levantamento da ponte e, possivelmente, o corte e transporte dos materiais para um novo destino. Em agosto deste ano, o professor Waldemar Richter fez um apelo durante entrevista na rádio A Hora, solicitando a ajuda para encontrar a estrutura. A mobilização deu resultado, e a ponte foi localizada por moradores da região no dia 19 de agosto. Duas possibilidades são analisadas quanto ao futuro da estrutura. Uma delas seria a instalação no Parque Histórico de Lajeado, área de interesse cultural e ambiental do município. A outra opção seria colocá-la no Arroio do Engenho, nas proximidades do Parque Ney Santos Arruda.

BRYAN BICCA/ARQUIVO
Associação Amigos
Roca Sales
Governo avalia alternativas para remoção às margens do Arroio Forquetinha. Ponte foi deslocada durante as cheias de maio

DESBUROCRATIZAÇÃO

Parceria agiliza abertura de empresas

Governo de Lajeado e Junta Comercial do RS lançam plataforma durante a Expovale. Ferramenta proporciona rapidez a empreendedores para iniciarem suas atividades

LAJEADO

Lançada na noite dessa quinta-feira, 14, a plataforma “Tudo Fácil Empresas” promete facilitar ainda mais a abertura de negócios no município. A parceria entre governo de Lajeado e a Junta Comercial, Industrial e de

Serviços do RS foi estruturada e apresentada durante a programação da Expovale + Construmóbil, no estande da administração municipal.

Lajeado é a 47ª cidade gaúcha a adotar o sistema que desburocratiza o processo para abertura de matriz e filiais de forma simultânea, tanto para empresários individuais quanto para sociedades empresárias limitadas. Esta é a versão 3.0 do programa, que permite ao empreendedor agilidade para negócios de baixo risco ambiental e sanitário.

Presente na atividade, a presidente da Junta, Lauren Momback Mozzardo destacou o momento de reconstrução vivido pelo RS e lembrou que a plataforma chega para somar a essa fase de retomada econômica de Lajeado e do Vale do Taquari.

“Essa plataforma integra e automatiza todas as etapas para abrir empresas em até dez minutos, sem custos ao empreendedor. E vale lembrar que as atividades de baixo risco, que são contempladas pelo programa, representam mais de 70% das empresas que são abertas no RS”, frisa.

Lauren frisou ainda que o sistema é essencial para simplificar processos, além de ampliar o acesso a serviços de formalização. “É um importante avanço para o fortalecimento do empreendedorismo no estado, oferecendo rapidez e praticidade”.

Agilidade

Já o secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Agricultura de Lajeado, André Bücker, ressalta que os 17 mil CNPJs existentes fazem da cidade um “polo” e, por isso, a parceria é necessária para fortalecer os negócios locais.

“Temos que buscar cada vez mais que o empreendedor tenha condições de se desenvolver, e não atravancar o seu negócio. Com a parceria, ele faz a declaração, junta documentos e terá seu alvará na mão de maneira ágil, independente da análise de alguém da prefeitura. Começa a

empreender em questão de minutos”, pontua.

WhatsApp

Outra novidade que deve chegar log a Lajeado é o “Tá na Mão Empresas”, solução inovadora que permite realizar o processo de abertura de empresa diretamente pelo WhatsApp. Essa ferramenta visa atender aos empreendedores gaúchos que buscam uma experiência ainda mais prática e acessível. Ele recebe automaticamente as licenças municipais e estaduais necessárias para iniciar sua jornada profissional.

Mateus Souza mateus@grupoahora.net.br
Novidade foi apresentada no estande da prefeitura na Expovale

365 VEZES NO VALE

365vezesnovaledotaquari@gmail.com

Como está o acesso até o Perau da Nega, em Boqueirão do Leão

Vale como o segundo maior destino turístico gaúcho

“Há indícios que o Vale pode ser a segunda região turística do estado”. Essa foi uma das frases que mais me chamou atenção na instigante palestra do médico psiquiatra, Fábio Vitória durante a Expovale, nessa quinta-feira. Ao ver a repercussão internacional do Cristo Protetor, ele resolveu investir num inovador complexo multiexperiências. Assim surge o Boulevard Encantado. O empreendimento será inaugurado no dia 21 de novembro e já aguça a curiosidade dos turistas. Sucesso a toda equipe do Boulevard Encantado e que juntos possamos tornar o Vale do Taquari um dos grandes destinos no mapa do turismo brasileiro.

Reflorestamento

rio Taquari

Com um dos cenários mais deslumbrantes do Vale do Taquari, o Perau da Nega de Boqueirão do Leão foi transformado após a enchente histórica de maio. Os maiores impactos foram sentidos na estrada de chão que leva até o ponto turístico. Cerca de 800 metros antes de chegar ao destino natural, desmoronamentos destruíram o caminho que antes poderia ser percorrido por carros e motos. Atualmente, o acesso só é possível caminhando.

O Perau da Nega se destaca por ter uma cachoeira de aproximadamente 20 metros em formato de escorregador de frente a um paredão com mais de 150 metros de altura. O cenário está entre os mais singulares do estado justamente por unir dois atrativos naturais numa mesma foto.

Além do caminho, a enchente histórica destruiu a infraestrutura que existia ao lado da cachoeira como a escada e os lixeiros. Embora com algumas mudanças, o destino continua deslumbrante. O ponto turístico está localizado a cerca de cinco quilômetros da área urbana de Boqueirão do Leão. O acesso é gratuito, a única obrigação é jamais deixe seu lixo na natureza.

Estrada para carros até o Perau da Nega foi destruído por desmoronamentos e pela força da água

Faz tempo que o Manos da Pesca se destaca pelas ações ecológicas. No fim de semana passado, o grupo reuniu cerca de 30 caiaqueiros para percorrer o rio Taquari entre Roca Sales e Lajeado. Além da remada de 42 quilômetros, eles plantaram 65 árvores e semearam 250 sementes de pitanga na orla do Vale.

Destino de Boqueirão do Leão é popular por unir dois atrativos naturais em um mesmo cenário

Estudantes se preparam para maior vestibular federal do RS

Prova da UFRGS está marcada para os dias 30 de novembro e 1º de dezembro. Simulados e cursinhos pré-vestibular ajudam candidatos a se prepararem para o exame

Arotina de estudos de Maria Eduarda Mezzacasa Pin, 20, é intensa. Faltando duas semanas para a prova do maior vestibular federal do estado, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a estudante conta que está focada nas revisões, simulados e redações. “Também estou fazendo provas antigas, que ajudam a direcionar as revisões e a relembrar aqueles conteúdos que estudei há mais tempo”.

Maria Eduarda pretende cursar medicina na UFRGS, o curso mais procurado no vestibular de 2025. Para ela, esta é uma das provas mais difíceis, o que exige bastante dedicação. No entanto, acredita que a qualidade do curso compensa o esforço. “Vale a pena persistir e estudar bastante para essa prova. Também é importante manter a saúde mental em dia,

a fim de chegar na prova o mais tranquila possível”, comenta. De acordo com o professor de redação do Método Medicina, Filipe Vuaden, a UFRGS adota uma divisão mais tradicional de prova, em que cada disciplina recebe um conjunto de 15 questões. O diferencial da universidade é que, a depender do curso escolhido pelo participante,

“o peso que cada disciplina exercerá na classificação final dele será diferente. Assim, o aluno precisa ter consciência de quais matérias têm peso mais elevado no curso pretendido e priorizar o estudo delas durante a sua preparação”, explica.

Simulado

Para auxiliar os estudantes nesta reta final, o Método Medicina fará um Simulado da UFRGS, nos dias 18 e 19 de novembro. A atividade é pensada para reproduzir o estilo da prova e as condições que os estudantes vão encarar durante o vestibular.

“O simulado apresenta o mesmo número de questões e a mesma divisão de disciplinas por dia adotada pela UFRGS. O estilo das questões e os conteúdos cobrados respeitam o perfil das últimas provas da universidade”, afirma Vuaden. Também será realizada uma redação.

Por aproximar o estudante do ambiente no qual o vestibular será

feito, eles terão uma prévia do seu desempenho e, a partir dela, podem mapear pontos fortes e fracos. Assim, os alunos conseguem reforçar os conteúdos que ainda não estiverem bem consolidados até o dia da prova oficial. Para além do simulado, Vuaden revela que os alunos do Método contam também com plantões tiradúvidas com o time de professores. “Nesses plantões, o estudante tem acesso à correção comentada da prova e a explicações dos pontos que ainda deve aprimorar”.

O vestibular

O Vestibular 2025 da UFRGS será aplicado nos dias 30 de novembro e 1º de dezembro, nas cidades de Bento Gonçalves, Canoas, Gravataí, Novo Hamburgo, Porto Alegre e Tramandaí. No total, são oferecidas 4.023 vagas em 97 cursos de graduação, sendo medicina a formação mais procurada, com índice de 68,84 para cada vaga ofertada. De acordo com o Índice Geral de Cursos (IGC), que calcula a qualidade das graduações e Instituições de Ensino Superior do Brasil, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul ficou com a melhor colocação entre as instituições federais do país.

Jessica R. Mallmann jessicamallmann@grupoahora.net.br
ENSINO SUPERIOR
Maria Eduarda fará o vestibular para medicina
JÉSSICA R MALLMANN

“É uma nova chance de viver”

Celebrado em 16 de novembro, o Dia Nacional do Ostomizado é marcado pela luta contra o preconceito e a desinformação.

Paciente e profissionais compartilham os desafios e as estratégias para uma rotina saudável e sem complicações.

ANGÉLICA

HERMES

ENFERMEIRA

jessicamallmann@grupoahora.net.br

Quem vê a leveza com que a professora

Clarice Hilgemann, 68, encara o dia a dia, não imagina que, por trás do sorriso e do olhar cuidadoso com seus familiares e alunos, há uma história de superação. Em 2023, ela descobriu um câncer na bexiga e precisou adaptar-se à vida com uma bolsa de ostomia. Hoje, ela é uma das 400 mil pessoas no Brasil que contam com esse recurso para seguir em frente com qualidade de vida.

Doenças crônicas também são uma das causas da indicação de um ostoma, mas o câncer é uma das doenças mais frequentes com esta necessidade.”

Foi ainda em 2022 que a vida de Clarice tomou um novo rumo. As frequentes infecções urinárias acarretaram em uma internação, pois o uso de antibióticos e corticóides já não eram suficientes para o tratamento. Além disso, algumas complicações afetaram até mesmo o seu pulmão. “Passei o ano novo no hospital e eles achavam que era Covid. Depois de alguns exames descobriu-se

que se tratava de uma doença reumatológica”, conta. Em meio ao tratamento, os médicos recomendaram uma série de novos exames. Foi quando uma ressonância e uma biópsia revelaram o tumor maligno no rim, em março de 2023. “O que vou fazer sem bexiga?” foi um dos primeiros questionamentos da professora. O urologista, porém, explicou que havia uma solução chamada bolsa de ostomia, que permitiria a Clarice continuar vivendo plenamente. “Só me restava encarar a situação. Então começaram os preparativos para iniciar um novo ciclo em minha vida”.

A bolsa de ostomia

Para colocar a bolsa de ostomia, é necessário realizar um procedimento cirúrgico na região abdominal a fim de criar uma abertura alternativa para a saída de fluidos corporais, como urina e fezes. Este orifício é chamado de estomia (ou ostomia) e se faz necessário quando parte dos sistemas respiratório, urinário ou digestivo não funcionam corretamente. Por isso, sua localização e tempo de permanência podem variar. De acordo com a enfermeira, Angélica Hermes, existem

as estomias de respiração (traqueostomia), de alimentação (gastrostomia e jejunostomia), de eliminação urinaria (urostomias) e as intestinais (ileostomias e colostomias). Clarice possui uma urostomia.

“Condições traumáticas ou patológicas podem gerar necessidade de uma estomia para a manutenção da vida. Doenças crônicas também são uma das causas da indicação de um ostoma, mas o câncer é uma das doenças mais frequentes com esta necessidade”, explica Angélica.

“Uma rotina normal”

No primeiro momento, Clarice revela que a adaptação com a

bolsa de urostomia não foi fácil, pois tinha medo que a mesma fosse descolar do corpo ou vazasse. À medida que aprendeu a lidar com a bolsinha - como costuma chamar - pode retomar a sua vida normal, familiar e profissional. Hoje ela segue com as aulas no Colégio Martin Luther, vai a academia, faz seus passeios e viaja. “Consigo levar uma rotina normal, numa boa”. Ainda sim, a professora revela que encontra desafios, pois nem todos os ambientes estão adaptados para atender as necessidades de um paciente ostomizado. “Nem sempre há banheiros em que posso realizar o devido esvaziamento e limpeza da bolsa coletora”.

Clarice convive com a bolsa de ostomia desde março de 2023
Rotina de cuidados exige uso de lenços, pomadas, sabonetes e adesivos especiais
JÉSSICA R. MALLMANN
JÉSSICA R. MALLMANN
Jéssica R. Mallmann

Desafios

Angélica e Clarice ressaltam que um dos maiores desafios enfrentados é o preconceito, tanto por parte dos pacientes, que lidam com a aceitação de seu próprio corpo, quanto pela sociedade, que vê o uso da estomia como algo distante da realidade cotidiana. Para muitos, discutir temas como urina e fezes ainda é um tabu, o que dificulta o diálogo

Não tem porque entrar em desespero. Não há porque ter vergonha. A vida nos coloca situações que fazem a gente optar por encarar ou sucumbir. Eu escolhi levar adiante. É um câncer que se foi e é uma nova chance de viver a vida. Então, vamos seguir em frente.”

O Dia Nacional dos Ostomizados , celebrado em 16/11, é instituído pela Lei Nº 11.506/2007 com o objetivo de divulgar informações que contribuam para combater o preconceito contra as pessoas que utilizam o procedimento da estomia

ENTREVISTA

Dia a dia

A influenciadora gaúcha, Lorena Eltz (24), é conhecida nacionalmente por retratar nas redes sociais o dia a dia de pessoas ostomizadas e com a doença de Crohn. Convivendo com o diagnóstico desde a infância, ela usa as redes sociais como um guia para aqueles que não conhecem a doença ou têm dúvidas sobre o uso da bolsinha. Em uma entrevista exclusiva para o Grupo A Hora, Lorena relata mais detalhes sobre a sua rotina. Acesse o QR Code e confira.

PSICÓLOGA LIDIANE BROCK encarar os desa os emocionais durante o tratamento e a reabilitação

e a compreensão sobre o uso das bolsas de ostomia.

“Por mais que a maioria das pessoas portadoras do ostoma se adaptem e levem uma rotina normal, a mudança no corpo e a adaptação com o material podem trazer momentos de medo ou angústia”, revela Angélica que ressalta a importância da rede de apoio familiar nos cuidados e de profissionais para auxílio e orientações sempre que necessário.

Sua mente em pauta

Em relação ao impacto emocional, quais são os principais desafios?

Penso que o principal é a questão da autoimagem, pois acaba sendo uma mudança importante e significativa para a pessoa. Podem surgir sentimentos de vergonha, inadequação desse novo corpo e também a própria perda da autonomia. Não existe uma regra de como eles vão lidar com a ostomia. Nem todo paciente ostomizado vivencia um sentimento emocional, mas sabemos que há impactos e que precisamos prestar atenção nisso. Esse processo de aceitação não é de uma hora para outra. Cada pessoa tem a sua maneira, vai encontrar o seu recurso. Não existe uma receita de bolo, vai ser o tempo que a

pessoa vai levar sobre ela

Que tipos de sentimentos ou medos costumam surgir durante o processo de aceitação?

A vergonha. Uma tendência grande que percebemos nesses pacientes é que elas tendem a se isolar devido aos impactos e adaptações, pois não se tem um controle sobre a evacuação.

Uma coisa que é pouco falada e impacta diretamente é a questão do acesso. Como esse paciente vai esvaziar a bolsa de ostomia se não tiver um banheiro adaptado? Eles se privam de comer alguns alimentos, de sair de casa e conviver em espaços sociais, muito por conta dessas limitações.

E há também outros impactos que entram na questão da

autoestima e sexualidade. A própria perda da independência e autonomia, porque muitas vezes o cuidado com a ostomia precisa de uma terceira pessoa, e isso pode gerar frustração, pois agora passam a depender mais de outras pessoas.

Quais conselhos são dados a uma pessoa recém-ostomizada que está se sentindo insegura ou receosa sobre o futuro?

Ele não precisa lidar com isso sozinho. A tendência do isolamento é muito grande, mas o ideal é que aconteça o contrário, que ele não se isole e procure os profissionais que estão envolvidos no cuidado. Não deixe de buscar ajuda, conversar com o médico e conversar sobre esses sentimentos. Esse processo não é fácil, mas pode ser menos sofrido.

CLARICE HILGEMANN, PACIENTE

UMAS & OUTRAS

EXPOVALE + CONSTRUMÓBIL

Asemente foi plantada ainda na década de 60, com a Feira Nacional de Laticínios (Fenal), um belo evento à época, com a implantação do Parque do Imigrante.

Foi resgatada mais tarde, como Feira Agropecuária, Industrial e Comercial, realizada conjunta-

mente com o então grande rodeio crioulo do CTG Bento Gonçalves. O nome de ¨batismo¨, Expovale, surgiu mais tarde, já na 4ª. edição do evento. E pelo que posso testemunhar, criado pelo saudoso e muito respeitado jornalista Lauro Mathias Müller (in memoriam). Falando nisso, me incluo entre

os que apoiam a junção de duas iniciativas de sucesso (Expovale + Construmóbil). É um jogo de ganha-ganha, onde dois mais dois dá bem mais que quatro.

melhor da nossa terra!

Se os dois neurônios, o Tico e o Teco, não entraram em conflito provocando um curto-circuito na memória, pelo que lembro foi na edição da Expovale do centenário do município de Lajeado que a expressão ¨O Melhor da Nossa Terra!¨ foi criada como slogan. A exemplo das demais ao longo da história do evento, o atual também é marcante, ainda mais por reforçar o espírito de reconstrução e retomada do histórico dinamismo regional: Caminhos Para o Futuro.

E vamos que vamos!

A PROPÓSITO: BOM TRABALHO!

Ontem foi distribuído entre os assinantes do jornal A Hora (e também em muitos gabinetes importantes municipais, estaduais e até nacionais, via ¨clipping¨...) a revista Infraestrutura Vale do Taquari. Durante o dia também foi distribuído entre os

Anúncios desclassificados

Troco decisões de três instâncias por uma monocromática de quarta. Óleo de peroba por conta da casa.

LIVRE PENSAR

Ideologia é a arte de dizer e amplia certas coisas e calar e esconder outras tantas.

(Autoria incerta)

ARTIGO

Médico Neurocirurgião

Deus nos livre das utopias

““Senhor Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus! Se é loucura... se é verdade

Tanto horror perante os céus?!””

expositores dessa bela Expovale + Construmóbil. Um trabalho a altura da qualidade do evento. Conta ponto...

Além de destacar setores e aspectos muito relevantes da infraestrutura regional, introduz outros também estratégicos e talvez menos conhecidos, como é caso das telecomunicações, aí incluídos os complexos aspectos das redes de cabos de fibra ótica, conexões com backbones, satélites, cabos marítimos e inclusive na chamada ¨última milha¨, que nos permite acessar a internet e todas as suas facilidades e agilidades, em casa, no escritório, no campo, na cidade, na transmissão de dados, nas informações em geral, até nos papos com amigos e por aí vai. Um colapso nessa infraestrutura e nos serviços correlatos provoca um ¨Deus nos acuda¨ generalizado. Em duas palavras: “para béns!”

SERVIÇO DE INUTILIDADE PÚBLICA

Diz o meu Cumpádi Belarmino que pelo andar da carroça parece que criaram um Instituto Brasileiro de Multas Alopradas, com reflexos até por aqui. Mas o cumpádi é meio xucro das ideias, tem que dar um desconto.

A propósito: num certo ¨cantinho¨ do atual Pavilhão 1 tem uma pedra fundamental com mais de 60 anos, a ser resgatada. Quem procura, acha. SAIDEIRA

Nona para o guarda rodoviário:

- O senhor me parou porque?

- A senhora passou dos 90, vó!

- Non, é só impressão sua, porque estou sem maquiagem.

Castro Alves

Utopia, é um livro de 1516 escrito por Thomas Morus (1478-1535). Escrito originalmente em latim, foi sua principal obra literária. O nome se originou da composição dos termos gregos “ou” (advérbio de negação), “tópos, ou” (lugar) e “ía” (qualidade, estado).Portanto, refere-se a um “não lugar”, um lugar inexistente. Foi esse o modo irônico como o pensador batizou sua sociedade “perfeita”.

A partir dessa obra, a palavra “utopia” tornou-se sinônimo de uma sociedade ideal, embora de existência impossível, ou por outro lado, uma ideia generosa, porém, impraticável.

Já a distopia é caracterizada pela filosofia e pela literatura como uma sociedade imaginária controlada de forma opressiva pelo Estado ou por outros meios extremos, de maneira que as condições de vida dos indivíduos se tornam insustentáveis. Muito comum na ficção literária ou cinematográfica, a distopia é geralmente associada ao futuro.

Os 2 melhores livros de distopia são as obras-primas “1984” de George Orwell e “Admirável Mundo Novo”de Aldous Huxley e elas são radicalmente e assustadoramente diferentes na sua abordagem do totalitarismo:

“O que Orwell temia eram aqueles que proibiam livros. O que Huxley temia era que não houvesse razão para proibir livros, pois não haveria ninguém interessado em ler um. Orwell temia que nos privassem de informação. Huxley temia que nos dessem tanta informação que seríamos reduzidos a uma passividade egoísta.

Orwell temia que a verdade fosse oculta de nós. Huxley temia que a verdade fosse afogada em um mar de irrelevância.”

Dias atrás publiquei o último parágrafo em um grupo de escritores e recebi uma sagaz resposta do escritor e amigo João Paulo da Fontoura, residente em Taquari:

“Distopia é o contrário de utopia.

Um mundo utópico seria um mundo todo certinho, quadradinho, tudo justo e acordado.

Eu fora de viver num mundo assim, utópico!

Entre os dois pensamentos, sou Orwell integralmente. Quero mais e mais livros, quanto mais melhor, o discernimento e arbítrio sobre os que são bons e os que pregam o mal é meu, meu, sempre meu. A decisão do ministro Dino mandando eliminar alguns livros me remete a 1938 e as fogueiras de livros dos nazistas.

Livros, Livros,

Livros à mão cheia, Que faz o povo pensar!”

O final da resposta do João Paulo me alegra ainda mais pois do alto do seu conhecimento enciclopédico ele faz um intertexto com o genial poeta de vida curta e trágica Castro Alves:

“Oh! Bendito o que semeia

Livros à mão cheia

E manda o povo pensar!

O livro, caindo n’alma

É germe – que faz a palma,

É chuva – que faz o mar! “

Construtora Zagonel lança dois loteamentos

Com estande na Expovale + Construmóbil, que ocorre até domingo, 17, no Parque do Imigrante, em Lajeado, a Construtora Zagonel aproveita a feira para lançar dois projetos. As novidades são loteamentos: um em Encantado e um em Cruzeiro do Sul. O Piemonte fica na cidade de Encantado, e o Vista dos Vales, em Cruzeiro do Sul. Na noite de quinta-feira, 14, um coquetel marcou a apresentação dos projetos ao público.

Grupo A Hora lança revista sobre infraestrutura

Para destacar os impactos da logística, do abastecimento e da comunicação no futuro da região, o Grupo A Hora lança uma revista especial, intitulada “Infraestrutura”, que apresenta os principais avanços e as necessidades que a região ainda enfrenta em diferentes áreas. A publicação foi apresentada à comunidade na noite de quintafeira, 14, durante a Expovale + Construmóbil, no estande do Grupo A Hora na feira.

10 anos de respeito e história

O Instituto de Direito da Família e Sucessões (IBDFAM) completou 10 anos de história e comemorou seu aniversário com um encontro especial na terça-feira, 12. O momento foi celebrado no PÊ05 Terrazza Primo Camilo, em Lajeado, e serviu para celebrar as conquistas, o fortalecimento do direito das famílias, sucessões e todo trabalho desempenhado ao longo dos últimos 10 anos. Criado em 1997, o principal objetivo do núcleo é o estudo, o debate e a troca de ideias pra construir um Direito das Famílias condizente com a realidade e que de fato proteja todas as famílias, independentemente da sua configuração.

Sunset na Arabesco

A empresária do ramo de acabamentos, Carmen Dresch, recebeu clientes e arquitetos para uma Sunset na Arabesco, em Lajeado. Os convidados puderam conferir lançamentos da Villagres e também fazer um circuito com oito estações pela loja, com diversos expositores do projeto Vertentes Paralelas. O encontro ocorreu na quarta-feira, 13, e contou com amigos, clientes e parceiros.

Fashion Summer na passarela

As empresárias Rute Oppliger, Adriana de Abreu, Daiane Borsuk e Gisele Herek receberam amigas e clientes para o Fashion Summer. O evento ocorreu na terça-feira, 12, com desfile de lançamentos de verão, na Loja Holly, em Lajeado. As marcas presentes e que também apresentaram lançamentos foram Adriana Abreu, Jorge Bischoff e Ótica Suiça.

Lisi Costa Leila Franz Bibiana Faleiro
Lilian, Diego e Isabella Tomasi
Carmen Dresch e Laura Costa, arquiteta que projetou a loja de chocolates da Divini de Encantado com vários acabamentos da Villagres
Adriana de Abreu, Rute Oppliger, Gisele Herek e Daiane Borsuk
Joni Zagonel, Cezar Haberkamp, José e Diego zagonel
A presidente Liamara Reis e Andréia Marckmann Jaqueline e Manoela Scussel
Rogério Brochado, Saionara Schierholt, Marta Luisa Piccinini, Cassiane Lopes, Liamara Reis e Roger Bertolo

www.coquetel.com.br

CRUZADAS

LITERATURA

O indivíduo que nunca se atrasa Paliativo para cólicas abdominais

Garoto; menino Recato

Acordo entre a Petrobras e empresas estrangeiras, comum nos anos 1970 (Hist.) Afeto

Causa de corrosão de objetos metálicos em residências localizadas na orla

Criação de Lobato (Lit. inf.)

Tomar; subjugar

Os de maquiagens são populares no YouTube Regiane Alves, atriz

Local de entrada de um prédio Interjeição de alegria

Vitamina encontrada nos laticínios

“A (?) e a Tartaruga”, fábula de Esopo

Esporte aquático Que estão na moda

Descrição recolhida pelo policial

Cássia Eller, cantora

Hiato de “caótico”

Guia de pagamento de uma conta

Generosa Dobrar-se sobre si mesmo Aquele homem País de Obama

Ex-(?): veterano de guerra Que se conservam através do tempo

Comida vendida em fastfood

Imensos (?)-barba, cosmético masculino

Situação do interior da Torre de Babel (Bíb.)

Apetite sexual intenso (p. ext.)

Campos de cereais

3/esc. 4/hall — muse. 9/colossais — tutoriais.

Banda britânica que canta “Madness”

Sufixo de “poetisa”

HORÓSCOPO

ÁRIES: Se o dinheiro estiver curto para tantos desejos de consumo, pense em empreender. Pode rolar um dinheiro

TOURO: Fortes emoções embalarão o dia, com Lua cheia em seu signo. Dê seu “grito” de liberdade e jogue a autoestima para cima.

GÊMEOS: Sonhos serão reveladores nesta Lua cheia, que trará autoconhecimento e sintonia com sua força interior.

CÂNCER: Mudanças na maneira de se relacionar favorecerão o amor e a integração num grupo. Cuidados de saúde trarão bem-estar e produtividade.

LEÃO: Tome a iniciativa nos assuntos de família, de moradia e encerre o passado. A Lua cheia iluminará a carreira e o seu lugar no mundo.

VIRGEM: Aumente a exposição e brilhe publicamente. Conexões abertas com estrangeiros, mestres e autoridades. Encantamento no amor!

“A ideia é transportar os leitores para as suas próprias infâncias”

Tecla que cancela ações no PC

Reclama; protesta (fam.)

Escola de Serviço Social (sigla)

Sônia Maria da Silva apresenta seu segundo livro, uma autobiografia, “A Menina de um Beco do Alegrete”. Advogada, natural do oeste do Estado, Sônia mora em Lajeado desde 1997 e lançou a publicação na noite desta quarta-feira, 13

Raica Franz Weiss raica@grupoahora.net.br

Solução

LIBRA: Desenhe estratégias de trabalho, reformule a rotina e fortaleça seu prestígio. Uma viagem ao exterior entrará no radar.

ESCORPIÃO: Se estiver só, um encontro muito especial poderá despertar paixão instantânea.

SAGITÁRIO: Conte com sucesso em tudo que zer hoje. Valerá também cuidar da saúde e resolver assuntos práticos com a família.

CAPRICÓRNIO: Curta momentos encantadores, o entusiasmo estará de volta. Acenda sua luz e reinvente a vida!

AQUÁRIO: Espere por sucesso dos empreendimentos, estabilidade e aumento do patrimônio. Amor com sonhos e mais atitude, expresse seus desejos!

PEIXES: Será ótimo momento também para acertar documentos. Aprofunde o diálogo e aproxime os irmãos.

Um beco marcado por histórias. É nessa narrativa que a advogada Sônia Maria da Silva, de 55 anos, conduz o leitor por várias anedotas e poesias em “A Menina de um Beco do Alegrete”, uma autobiografia da autora. A obra é baseada nas experiências que Sônia teve junto dos amigos em um beco em Vila Lívia, na cidade de Alegrete, durante a infância. Residente de Lajeado desde 1997, essa é a segunda obra da autora e foi lançada nesta quarta-feira, 13, à noite, no Le Petit Bistrô, em Lajeado.

Nascida em Porto Alegre, aos três anos de idade, Sônia se mudou com a família para Alegrete, onde passou a infância. “Esse é um beco sem saída que existe na cidade, era de chão batido na minha época. Ali brinquei muito com meus amigos, houveram muitas peripécias, aventuras e sentimentos”, conta.

Conforme a autora, o livro traz as histórias em terceira pessoa, em capítulos narrados, interceptados por algumas poesias. “Retrato essas experiências do beco de uma forma cômica e alegre, porque foi uma época muito feliz. A ideia do livro é resgatar esses sentimentos e transportar os leitores para as suas próprias infâncias”, destaca. Para ela, apesar da obra ter muitas referências de Alegrete, ela permite que qualquer um se identifique, em especial, quem viveu uma infância no interior, sem acesso às tecnologias de hoje. O livro não menciona nomes em nenhum momento, no intuito de criar essa similaridade com qualquer leitor.

Ao fim, a obra traz também fotos da infância de Sônia e, durante a narrativa, menciona aspectos culturais da cidade, com nome de ruas, personagens folclóricos e um pouco da história de Alegrete. Entre os detalhes que a autora cita, está o cuidado com o layout da obra, que foi feita com letras maiores, que facilitam a leitura. Com 145 páginas, esta é a primeira obra de Sônia nesse formato, seu primeiro livro, “Lulu, um elo de amor”, foi escrito para o público infantil e lançado no início de 2023. “São dois estilos de escrita bem diferentes, mas ‘A Menina de um Beco do Alegre-

te’ teve um processo de criação muito especial, acho que consegui olhar para a Sônia de hoje pelos olhos daquela menina. Ri muito e chorei escrevendo a obra e tenho certeza de que o livro vai cumprir o objetivo de tocar as pessoas.” A publicação está disponível para venda na Feira do Livro de Porto Alegre, na banca da ARI e na Livraria Cometa. Além de Lajeado, Sônia fará lançamentos em Alegrete, Porto Alegre e Santa Cruz do Sul. Entre as próximas obras, Sônia adianta que já trabalha no livro de poesias Joia Rara, que deve ser lançado no início de 2025.

Retrato essas experiências do beco de uma forma cômica e alegre, porque foi uma época muito feliz. A ideia do livro é resgatar esses sentimentos e transportar os leitores para as suas próprias infâncias.”

LAJEADO
Este é o segundo livro da autora, o primeiro era voltado ao público infantil

Craques do Vale

Padu Carvalho é campeão no mato Grosso

atleta de roca sales ajudou o operário na conquista da copa FmF

Futebol amador

EquiPEs iniciam busca por vaGa na Final

O jogador Padu Carvalho, meia do Clube Esportivo Operário Várzea-Grandense, conquistou o título da Copa FMF do Mato Grosso no fim de semana. Natural de Roca Sales, no Vale do Taquari, o atleta ajudou na vitória da equipe e celebra o feito como um símbolo de superação.

Para Padu, a conquista tem um significado além do troféu. Após uma série de lesões, o jogador voltou aos gramados em 2024 e encarou uma sequência de competições importantes.

“Esse título representa muito pra mim, pelo fato de ter voltado a jogar este ano por conta das lesões. Chegar na final do Matogrossense e nas finais do Baiano e conquistar agora esse título foi a coroação de todo o trabalho e da volta por cima que dei este ano”, comenta.

Nesta temporada, além do Operário, Padu passou por União Rondonópolis-MT e Fluminense de Feira-BA. Ao todo disputou 27 jogos pelos três clubes.

Padu, a conquista tem um significado além do troféu

Planos Para o futuro

Ao ser questionado sobre seu próximo passo, a meia de Roca Sales mostrou cautela. “Tive algumas conversas com alguns clubes, inclusive uma possível renovação com o Operário, mas ainda não acertei nada”, desconversou Padu.

Jogos da copa vale do boa vista e do veterano ocorrem neste domingo

Ezequiel Neitzke ezequiel@grupoahora.net.br

Se a Série A está de folga neste feriadão, a bola rola em outras categorias do Regional Aslivata – Copa Certel/Sicredi. Os confrontos da Copa Vale do Boa Vista do Veterano ocorrem neste domingo. No veterano, apenas um jogo. Em São Bento, Cruzeiro do Sul, o Canarinho recebe o São Luiz, na reedição da final passada. Dono da melhor campanha, o atual campeão decide a vaga para final em casa, no dia 1º de dezembro. Na fase classificatória, em 15 de setembro, os times se enfrentaram em Cruzeiro do Sul e

ficaram no 0 a 0.

O outro jogo da categoria entre Assespe e Serrano será disputado no próximo domingo, em Linha Grão Pará, Venâncio Aires.

CoPa valE do Boa vista

Os jogos de ida das semifinais ocorrem em Imigrante e em Brochier. Em Daltro Filho, interior de Imigrante, o Riograndense recebe o Juventude, de Teutônia, tanto no aspirante, quanto no titular. Na fase classificatória, pelo titular, os times empataram em 0 a 0 em um confronto e no outro, o Juventude venceu por 3 a 1. No aspirante dois empates em 1 a 1. No outro jogo, em Boa Vista, Poço das Antas, o 11 Amigos recebe o Juventude, de Brochier, no titular. Na classificatória, cada equipe venceu um confronto e

Jogos deste domingo começam a definir os finalistas da Aliga

agenda

Ezequiel Neitzke ezequiel@grupoahora.net.br

A Aliga, competição que integra clubes de Venâncio Aires, Mato Leitão e Sério, promove neste domingo, 17, os jogos de ida da semifinal. Eles iniciam às 14h (aspirante) e às 16h (titular); Em Vila Palanque, Venâncio Aires, o Palanque recebe o Ouro Verde, na categoria titular. No

aspirante, o duelo será contra o XV de Novembro. Já em Linha Terezinha, a AERT joga contra o Santo Antônio no titular. No aspirante, o confronto é contra o Santa Tecla.

Na categoria titular, Palanque e Santo Antônio jogam por dois empates para se classificar a final. No aspirante, em caso de dois resultados iguais, a decisão vai para os pênaltis.

Semifinal – jogo de ida Titulares

Vila Palanque – Palanque x Ouro Verde

Vila Terezinha – AERT x Santo Antônio

Aspirantes

Vila Palaque – Palanque x XV de Novembro

Vila Terezinha – AERT x Santa Tecla

Atual vice-campeão veterano, o Canarinho aposta no fator casa para largar em vantagem na semifinal

agenda

Veterano – semifinal/jogo de ida Cruzeiro do Sul –Canarinho x São Luiz

Copa Vale do Boa Vista semifinal/jogo de ida Poço das Antas –11 Amigos x Juventude Brochier Imigrante –Riograndense x Juventude Teutônia

agora vão para o tira-teima. No aspirante, o duelo é entre 11 Amigos e Atlético Gaúcho. Na primeira fase, o Atlético venceu os dois encontros – 1 a 0 e 7 a 1.

Ezequiel Neitzke ezequiel@grupoahora.net.br
divulgação
aslivata/divulgação
Para

INCLUSÃO

“SE NINGUÉM QUISER ASSUMIR O

PROFISSIONAL, FECHAMOS ELE”

Presidente da Alaf, Alexandre Heisler informa sobre o futuro da entidade

AAssociação Lajeado de Futsal (Alaf) vive um momento decisivo para sua continuidade e para o futuro do tempo profissional. O atual presidente da Alaf, Alexandre Heisler, confirmou nesta semana que a entidade passará por mudanças significativas, a começar pela antecipação da eleição para a nova diretoria do biênio 20252027, que agora será realizada em dezembro, ao invés de janeiro. Essa decisão tem como objetivo facilitar a gestão e garantir que as contas sejam organizadas até o final do ano, evitando transtornos financeiros no início do próximo ciclo. Segundo Heisler, essa medida visa evitar um problema recorrente. “Com a eleição em janeiro, as contas da Alaf ficam travadas no final de dezembro, porque precisamos da Ata da nova eleição para obrigação com as operações”, explica.

A antecipação, além de facilitar as obrigações financeiras da Alaf, permitirá que uma nova diretoria comece o ano com os projetos e parcerias já ajustadas. “Essa mudança dará um mês a mais para quem assume conseguir buscar projetos e firmar parcerias”, destacou Heisler. No entanto, o dirigente deixou claro que o seu compromisso com

a Alaf está próximo do fim. Ele comenta que já havia planejado encerrar a gestão no ano passado, mas pediram para continuar após a chegada de um projeto patrocinado pela KTO para a região. “A gente está há dez anos nisso, e é muito sofrido. Agora, no máximo, pretendo ajudar nossos projetos sociais. Se ninguém quiser assumir o profissional, fechamos ele”, afirmou.

Além disso, comenta que caso a Alaf seja contemplada com recursos do Pró-Esporte para manter o time adulto, disse que, se for necessário permanecer como presidente, limitará a atuação às funções administrativas e burocráticas, sem envolvimento com outras questões da quadra. “Apenas farei a parte administrativa e burocrática do projeto. Nada mais referente a nada”, completou.

Heisler comenta que a temporada foi bem planejada. “Era um projeto lindo para

Alaf vive um dilema em relação ao time adulto para temporada 2025

representar o Vale do Taquari após setembro de 2023. Ele se iniciou muito bem, com ótimas perspectivas, porém, novamente a tragédia que assolou nosso Vale, impactou muito para gente”, cita. O presidente destaca que o clube perdeu muita receita de eventos e promoções que estavam planejadas, além de patrocinadores. Cita que alguns atletas saíram no meio da enchente. “Tivemos que repor 50% do plantel, isso resultou também em iniciar todo trabalho de novo.”

Para ele, o ano foi um dos mais desafiadores da história. “Conseguimos cumprir com tudo que foi acordado”. Heisler lamenta sobre a falta dos espaços para treinamentos. “A cada ano que passa temos menos espaço, isso não é mais possível de seguir competindo, todos nossos adversários treinam com ginásios a disposição e não conseguimos mais de duas noites.”

Nessa quinta-feira, 14, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Lajeado (Apae) organizou a V Olimpíada Regional das Apaes do 8º Conselho no Complexo Esportivo do Colégio Evangélico Alberto Torres (Ceat). Participaram da competição mais de 150 atletas e 34 professores. Entre as modalidades disputadas estavam atletismo e futsal.

Estiveram presentes entidades de Arvorezinha, Bom Retiro do Sul, Cruzeiro do Sul, Encantado, Estrela, Lajeado, Taquari e Teutônia. Todas receberam troféus de participação. Os resultados das competições serão avaliados e terão o objetivo de classificar para etapa estadual que ocorre em maio de 2025, em Porto Alegre.

A diretora, Ana Paula Rech, destaca que é uma honra sediar a Olimpíada Regional das Apaes e este dia foi muito planejado e aguardado por

todos. “Neste dia, todos que participaram puderam dar o seu melhor, mostrando a capacidade de transformar esporte e competição em qualidade de vida, saúde e desenvolvimento”, diz.

A coordenadora regional de educação física das Apaes do 8º Conselho, professora Magiela Cristina Dresch conta que foi um dia maravilhoso e todo mundo colaborou de forma leve e alegre pela realização da Olimpíada. “Me senti feliz em organizar este evento junto com meu colega Rogério Worn, o “Farelo”. Toda essa equipe, todos os professores desses municípios colaboraram muito”, salienta.

O aluno Pietro Nauê de Lima Lopes, de 11 anos, participou pela primeira vez da Olimpíada. Com alegria, ele conta que veio correr na prova, mas também se divertir. Pietro diz ainda que esperou por picolé e sorvete, além de ter prometido levar medalha para o pai.

Evento ocorreu no Complexo Esportivo do Ceat
Ezequiel
LUIS FELIPE AMORIN / DIVULGAÇÃO ALAF

Expovale de 2004

A14ª edição da Expovale reuniu 300 expositores em cinco pavilhões no Parque do Imigrante. Na época, a expectativa era que essa fosse a maior edição da história, já que, em 2002, foram somente 190 expositores. O público estimado era de 150 mil visitantes e era esperado cerca de R$ 13 milhões em negócios. O ingresso custava R$ 3,00. Vinte anos mais tarde, a Expovale de 2024 tem expectativa de superar os R$ 98 milhões em negócios de 2022, reúne 400 expositores e espera mais de 100 mil visitantes. O ingresso custa R$ 15,00.

Em 2004, o presidente da comissão organizadora era José Inácio Lenz e o foco naquela edição foi na agricultura familiar, que tinha 52 estandes na feira. Entre as atrações da feira, estavam os shows da banda Nenhum de Nós e do tradicionalista Elton Saldanha.

O Festival de Etnias, no Parque Histórico, ocorria paralelo à feira. O evento promovia apresentações e atividades da cultura afro, alemã e italiana. A 1ª Expomoto também ocorria em meio à Expovale, no Parque dos Dick, e reunia motociclistas de todo o estado.

A abertura oficial da Expovale de 2004 teve a presença do então governador Germano Rigotto. Os secretários estaduais de Transportes, Alexandre Postal, e de Agricultura, Odacir Klein, assim como o chefe da Casa Civil, Alberto de Oliveira, também participaram da cerimônia. Na época, o Vale tinha três deputados: Enio Bacci (federal), Luis Fernando Schmidt e Elmar Schneider (estaduais).

Origem da Expovale

A principal feira do Vale do Taquari teve início na década 1960, quando foi realizada a primeira Feira Nacional de Laticínios (Fenal), em Lajeado, no ano de 1966. O evento foi organizado em celebração ao aniversário de 75 anos de emancipação de Lajeado e foi coordenada por Nilo Rotta, então presidente da feira. Foi naquela época que toda a área do Parque do Imigrante foi comprada e um único pavilhão foi erguido pelo município.

Apenas um ano depois, em 1967, o memorável tufão destruiu a estrutura e comprometeu as edições seguintes da feira. Somente em 1974, na comemoração dos 150 anos da imigração alemã ao Brasil, que outra feira foi realizada no local, sob o nome de Feira Agro-Industrial de Lajeado. No ano seguinte, em 1975, nas comemorações dos 100 anos de imigração italiana, o espaço recebeu o nome de Parque do Imigrante, que perdura até os dias de hoje. Por anos, a feira foi realizada em conjunto com o Rodeio Crioulo, até os anos 1990, e era mais voltada ao setor rural. Aos poucos, foi mudando e, no ano de 1984, houve exposição industrial e comercial e as lojas Heemann e Casa Weimer organizaram desfiles de moda. O nome Expovale passou a ser usado em 1985, época que a feira era anual.

A primeira Avenida dos Municípios aconteceu em 1993. Na edição de 1995, o pavilhão onde ficava o Salão do Automóvel foi erguido e nomeado Nilo Rotta. Naquele ano, a dupla Sandy e Júnior se apresentou na feira. A partir daí, as próximas edições da feira ocorreram em anos espaçados.

O governador

Germano Rigotto participou da abertura da feira em 2004

Sábado é

Dia Internacional da Tolerância

Dia do Não Fumar

Dia Nacional de Atenção à Dislexia

Dia Nacional da Amazônia Azul

Santo do dia 16: Santa Margarida da Escócia

Domingo é

Dia da Criatividade

Dia Internacional dos Estudantes

Dia Mundial da Prematuridade

Dia Nacional de Combate à Tuberculose

Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata

Santo do dia 17: Santa Isabel da Hungria

O Parque da Fenal foi construído em 1966 para celebrar os 75 anos de emancipação de Lajeado
A Fenal deu origem ao Parque do Imigrante e à Expovale
Rosa Maria Christ da Silva foi a 1ª Rainha da Fenal e do Jubileu de Lajeado

Esta semana, Brasília foi palco de um atentado que trouxe à tona discussões sobre segurança e polarização política. O incidente culminou na morte do próprio autor, um desfecho que levanta mais perguntas do que respostas. A análise desse tipo de evento deve ser feita com extremo cuidado e sensibilidade. Atos isolados como este, embora preocupantes, não podem e não devem ser usados como justificativa para estigmatizar grupos inteiros. É importante destacar que, mesmo que o autor possa ter tido convicções políticas alinhadas a setores da direita, a generalização que implica que todos os defensores de partidos de direita compartilhem dessa postura extrema é não apenas injusta, mas também prejudicial ao debate político. Vivemos tem-

Mais pelo Parque

Nesta semana, tivemos o anúncio da apresentação de ideias para a reformulação, ampliação e modernização do Parque do Imigrante, que promete transformar o local e torná-lo ainda mais adequado para a realização de grandes eventos. Deixo algumas contribuições para análise. Acredito que é necessário pensar em um grande ginásio esportivo multifuncional. Atualmente, contamos apenas com o ginásio da Univates para grandes eventos. Um novo ginásio, localizado na área utilizada pelo Parque, poderia servir tanto para práticas esportivas quanto para grandes shows e eventos, aproveitando

FABIANO CONTE

Jornalista e radialista

Atentado e polarização política

pos em que a polarização parece crescer a cada dia. A imprensa, os analistas e a sociedade como um todo devem resistir à tentação de rotular amplamente grupos políticos ou ideológicos por ações de indivíduos. Além disso, é ne-

cessário que o episódio seja não só investigado, mas também condenado com firmeza. Qualquer tentativa de impor mudanças por meio da violência é contrária aos princípios democráticos que sustentam nossa sociedade.

uma estrutura com estacionamento subterrâneo para maior comodidade. Outro ponto essencial seria a interligação do Parque do Imigrante com o Parque Histórico. Uma passarela coberta que

ligasse os dois parques ampliaria as possibilidades de uso, especialmente em eventos de grande porte, aproveitando o belo espaço do Parque Histórico, que hoje é subutilizado.

Sem diálogo

O clima da campanha foi tão tenso que, em Canudos do Vale, a portaria de transição só foi publicada nesta semana, marcando o início das conversas entre a administração atual e a futura. Desde a eleição de 6 de outubro, o atual prefeito e o prefeito eleito, que atualmente governam a cidade, ainda não se reuniram.

Empreendedor e comunicador, apresentador do programa “O Meu

Quem pode mais, pode menos

Aexpressão popular “quem pode mais, pode menos” reflete a ideia de quem tem poder ou capacidade para grandes realizações também consegue conquistar e se conectar através do exercício da humildade e de uma boa gestão do ego. No contexto da liderança nas organizações, essa frase nos leva a uma reflexão importante: o poder não deve ser usado de forma arrogante ou exagerada. Ao contrário, os melhores líderes sabem que o poder é efêmero e que, mais do que mandar, é essencial conquistar a confiança e o respeito das pessoas.

Muitos líderes, ao alcançar posições de destaque, se esquecem de que o poder é transitório. A arrogância pode afastá-los de suas equipes e do público, impondo decisões e esquecendo de ouvir. Entretanto, o verdadeiro poder está na capacidade de se conectar com as pessoas e de mostrar que, apesar da autoridade, existe humildade para entender as necessidades e opiniões dos outros. Um líder que ignora essa realidade corre o risco de perder sua influência.

Muitos líderes, ao alcançar posições de destaque, se esquecem de que o poder é transitório.”

A humildade é uma qualidade fundamental para quem lidera. Ela permite ao líder reconhecer que não é o dono da verdade e que pode aprender com as situações. Além disso, um líder humilde está sempre disposto a contribuir, seja em grandes decisões ou em pequenos detalhes. Esse tipo de postura inspira confiança e cria um ambiente saudável, onde todos sentem que suas contribuições são valorizadas. Humildade é essencial para se conectar de forma genuína. O poder formal, por si só, não garante lealdade ou resultados. Pelo contrário, muitas vezes, o exagero no uso da autoridade, mesmo quando se está convicto de suas certezas, pode gerar medo e afastamento. Para conquistar de verdade, o líder deve ser acessível, ouvir as preocupações, o outro lado , e criar uma relação de confiança.

O líder que entende que “quem pode mais, pode menos” sabe equilibrar a tomada de decisões importantes com a atenção às pequenas coisas que fazem diferença no dia a dia. Ele não se exalta com o poder, mas usa sua posição para inspirar e motivar os outros. A verdadeira liderança não está em impor a sua verdade, mas em guiar e conquistar pela confiança e respeito mútuo.

A imposição e a crítica exagerada podem ter o efeito contrário ao esperado. Quem é criticado de forma repetitiva pode se tornar vítima, e o objetivo do líder de melhorar o cenário acaba surtindo efeito contrário.

O poder é passageiro, mas a forma como o líder se conecta com as pessoas e constrói relacionamentos genuínos e utiliza o poder , é o que realmente deixa uma marca duradoura. Liderar é mais sobre inspirar e conquistar do que impor, e é isso que faz com que “quem pode mais, pode menos” seja uma lição fundamental para líderes de qualquer organização.

ROGÉRIO WINK
Negócio”, da Rádio A Hora 102.9
ALDO LOPES

Fim de semana, 16 e 17 novembro 2024

Fechamento da edição: 18h

MÍN: 19º | MÁX: 35º No sábado, o ar quente domina o tempo no Vale e o sol segue presente no Vale, mas, pode estar acompanhado de nuvens em alguns momentos.

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