A Hora – 25/06/24

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ANÁLISE, CURADORIA E OPINIÃO DE VALOR

Terça-feira, 25 junho 2024 | Ano 21 - Nº 3594 |

NOVO DEBATE AO FUTURO DO PORTO

ÁREA MUNICIPALIZADA

OPINIÃO | LUCIANE FERREIRA

Comitê Taquari-Antas

Reunião na sexta-feira em Caxias do Sul é mais uma etapa do fórum técnico.

SAÚDE PÓSCHEIAS

Região em alerta para casos de dengue e de leptospirose

O Vale passa dos 2,4 mil casos confirmados de dengue. Enquanto isso, o Estado investiga mais uma morte por leptospirose. Com sistemas de atendimento lotados, Coordenadoria Regional de Saúde alerta para a prevenção.

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Estrela obteve junto ao Estado a municipalização do complexo portuário. Atingido pelas cheias, espaço precisa de investimentos para retomar o potencial logístico regional. Amplo debate será proposto para definir o uso e o futuro do local

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OPINIÃO | RODRIGO MARTINI

Mais prazo aos atingidos

Decisão do governo federal de encerrar hoje a inscrição dos beneficiários é um absurdo.

OPINIÃO | THIAGO MAURIQUE

Fruki é premiada em SC

INICIATIVA PRIVADA

Exposuper 2024 evidencia o crescimento da empresa no mercado catarinense.

Projeto protocolado em Lajeado prevê a construção de moradias no bairro Floresta

Iniciativa lançada em maio, logo após a catástrofe climática, o programa “Uma casa por Dia” avançou etapa importante na região. Projeto para a construção das dez primeiras residências foi protocolado na Secretaria

Conjunção de esforços

Ainundação reascende a urgência de investimentos e medidas preventivas para proteger as comunidades e salvaguardar empregos, renda e produção. O Fundo Social de R$ 15 bilhões, destinado a empresas de todos os portes, demora mais do que o previsto para ser liberado. De efetivo, ficam dúvidas sobre a efetividade do programa. O governo federal refez o texto. Estabeleceu mais critérios para beneficiar quem foi diretamente atingido, mas ainda há descontentamento entre os representantes do setor produtivo.

Ao mesmo tempo em que as empresas precisam de socorro, também é fundamental um sistema de previsão, monitoramento e alerta mais robusto. Os modelos pluviométricos atuais oferecem alguma proteção, mas não o suficiente.

As ações de hoje servirão de parâmetro para o futuro. Neste quadro tão incerto, uma das poucas certezas é que novos episódios climáticos extremos acontecerão. “

Soma-se ainda as dificuldades logísticas, com pontes, estradas e acessos destruídos, tem-se uma imagem clara do tamanho do desafio para toda a sociedade. Na narrativa governamental, há trabalhos em todas as frentes.

Tanto que na manhã de ontem foi apresentado o Sistema de Dados Abertos. Uma iniciativa importante para garantir transparência entre o prometido e o concretizado. O momento de reconstrução ocorreu em todo o RS, e em especial no Vale do Taquari, epicentro da catástrofe.

As ações de hoje servirão de parâmetro para o futuro. Neste quadro tão incerto, uma das poucas certezas é que novos episódios climáticos extremos acontecerão. A diferença está no preparo das comunidades.

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Editor-chefe da Central de Jornalismo: Felipe Neitzke

“Ensinar e aprender em conjunto com a comunidade é transformador”

ProfessoradaUnivates, JamileWeizenmann é nalista do 4º Prêmio

InovaçãonoEnsino Superior“Professor GabrielMárioRodrigues”, nacategoria“Educador”. Aindicaçãosedápelas parceriasestabelecidas dosprojetosdeextensão docursodeArquitetura e Urbanismo com o CapaceteRosa,iniciativa daAssociaçãoMarinês quecapacitaebuscadar autonomia às mulheres em situaçãodevulnerabilidade emLajeado.

Como surgiu a ideia de fazer parceria dos projetos de extensão do curso de arquitetura da Univates com o Capacete Rosa?

A parceria surgiu da necessidade em relacionar os conteúdos e objetivos de aprendizagem dos estudantes com as demandas da comunidade no tema da habitação social, que está inserido no componente curricular do no quinto semestre. Esse projeto sempre buscou compreender como ocorriam os processos de desenvolvimento de moradias para a população em vulnerabilidade social. Diante disso, conhecemos a Associação Marines e o Capacete Rosa, que abordava a temática da construção civil para capacitação de mulheres. Vimos que seria uma excelente oportunidade de iniciar uma relação de trocas de saberes e de vivências, unindo academia e a comunidade por meio da extensão universitária.

Qual a importância do

curso de arquitetura estar junto a essas iniciativas comunitárias que buscam fortalecer e dar autonomia às comunidades mais vulneráveis?

É fundamental essa união e aproximação. Ao mesmo tempo que nos fortalecemos em conjunto, essa rede de ações entre universidade e comunidade potencializa a aprendizagem dos estudantes e promove um processo de inclusão da comunidade nos espaços acadêmicos e nos debates que tocam temas importantes no desenvolvimento das nossas cidades. A inserção das mulheres do Capacete Rosa nas aulas trouxeram uma riqueza ao debate sobre a Habitação Social, com questões de vivências pessoais, críticas e sugestões a partir do olhar de quem vive diariamente nesse contexto social.

Para você, enquanto educadora, profissional da arquitetura e cidadã, de que forma o envolvimento nestes projetos contribui para a tua vivência?

Atuar como professora extensionista, ou seja, ensinar e aprender em conjunto com a comunidade é transformador. Primeiro porque se rompe a barreira de que a univer-

sidade é isolada do mundo. Segundo, porque para aprender e ensinar é preciso um esforço coletivo do estudante, do professor e da comunidade envolvida para que se chegue em um resultado significativo e de impacto. Nesse sentido, me realizo a cada aula ao ver que, com essa parceria, não apenas aprendemos questões técnicas e da disciplina em si, mas aprendemos, sobretudo a sermos seres humanos melhores, mais atentos, ouvintes, sensíveis e empáticos ao que nos toca e nos chega como desafio.

O que representa para você, o projeto e a Univates a indicação neste prêmio?

Representa um grande reconhecimento a inovação pedagógica. A parceria com o Capacete Rosa promove, ainda hoje, diálogo com a disciplina de Atelier Morar Social e outras inserções curriculares para trocas de saberes e vivências. Além disso, concorremos e conquistamos o 5° Prêmio CAU/RS 2022 na categoria Movimento Social CNPJ e o Prêmio Destaque. E o Capacete Rosa deu abertura para ações em outros bairros periféricos de Lajeado que atualmente fazem parte da curricularização de outras disciplinas de Atelier no curso.

Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. Impressão: Gazeta do Sul

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RECURSO DO BNDES

Governo modifica texto e linha de crédito começa nesta semana

Fundo Social de R$ 15 bilhões para empresas de todos os portes será prioritário para negócios atingidos de forma direta pela inundação de maio

Filipe Faleiro

filipe@grupoahora.net.br

ESTADO

Opedido por critérios mais claros sobre o acesso ao crédito de R$ 15 bilhões forçou a uma revisão no formato das linhas de crédito. Os primeiros contratos estavam previstos para serem assinados na sexta-feira passada. Após reunião do ministro Extraordinário da Reconstrução, Paulo Pimenta, com um grupo de empresários, foi decidida a postergação. De acordo com o secretário de Comunicação Institucional da Presidência da República, Maneco Hassen, o programa com verbas do Fundo Social do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) terá um texto mais claro sobre quem pode acessar as três linhas com juros entre 0,6% até 0,8% ao mês.

“A prioridade é para empresas atingidas diretamente pela inundação. Os bancos terão de fiscalizar isso, seja cobrando laudos, provas de perdas ou algo do gênero”, diz o porta-voz do governo.

Como se trata de um ajuste pontual, o trâmite será rápido, sem necessidade da redação de uma nova Medida Provisória, regulamentação ou publicação de portaria. “Será um acréscimo no texto base. Acho que já foi até

ontem o portal Brasil Participativo, com a compilação de todas as medidas adotadas e os recursos destinados ao RS

hoje (ontem)”, destaca Maneco Hassen.

Neste sentido, as liberações dos recursos começam entre hoje e amanhã. As linhas de crédito vão para compra de equipamentos, máquinas, construções e capital de giro.

De acordo com o chefe do Departamento de Clientes e de Relacionamento Institucional do BNDES, Tiago Peroba, todos agentes financeiros conveniados poderão operar contratos com micro, pequenas e médias empresas, com faturamento de até R$ 300 milhões ao ano.

Esta listagem tem os bancos públicos (Caixa, Banco do Brasil), o Banrisul, instituições privadas e também cooperativas de crédito. Acima deste teto de faturamento,

Como acessar

As empresas podem procurar o gerente do banco, cooperativa de crédito ou instituição das quais são clientes e dar entrada no pedido.

Quem pegar o empréstimo terá que manter o negócio no RS e o BNDES também vai cobrar que as empresas mantenham o nível de empregos por no mínimo dez meses.

As empresas podem solicitar mais de uma linha de crédito dentro do mesmo programa.

os contratos serão diretos com o BNDES.

Os juros máximos de 0,6% e 0,8% por mês incluem o spread bancário (lucro do banco).

Regra instituída pelo governo federal, diz o dirigente, é inédita no histórico e foi elaborada para auxiliar na retomada produtiva e econômica dos setores produtivos gaúchos.

Descontentamento

Representantes do setor produtivo, ligado às federações empresariais, consideram que os R$ 15 bilhões são insuficientes para mitigar os efeitos da catástrofe nas empresas. Na análise da Federasul, seria necessário abrir o acesso aos créditos para quem teve prejuízos indiretos, pelo menos na linha do capital de giro.

As duas outras (reconstrução e compra de máquinas) com a restrição para negócios que ficaram na mancha da enchente. Além disso, a Federasul cobra verbas a fundo perdido, ou mesmo com modelos de financiamentos com juros fixos de 1% ao ano.

Transparência

O ministro Paulo Pimenta, apresentou na manhã de ontem o Sistema de Dados Abertos. Esse sistema permite acompanhar, com atualizações semanais, todos os investimentos, transferências de recursos e disponibilização de crédito que o governo federal tem feito em caráter emergencial.

A transparência das informações é o foco principal, permitindo que a imprensa, líderes e a população acompanhem o uso dos recursos. Até o momento, o governo destinou R$ 91 bilhões, sendo R$ 73,4 bilhões em novos investimentos e R$ 17,6 bilhões em antecipações de benefícios e prorrogações de tributos.

O site disponibiliza a consulta pública dos recursos transferidos ao governo estadual e a cada município ou região. Os dados podem ser acessados no brasilparticipativo.presidencia.gov.br.

Compra de máquinas e equipamentos

Valor máximo de financiamento é de R$ 150 milhões (para micro, pequenas e médias empresas) e de R$ 300 milhões para empresas de grande porte.

Juros de até 0,6% ao mês. Carência de até 12 meses e cinco anos para pagar.

Definição dos valores depende da negociação com a agência bancária na qual o empresário é cliente.

Reconstrução

Destinado para reforma de fábricas, construção, galpões e estabelecimentos.

Valor máximo de R$ 150 milhões (para micro, pequenas e médias empresas) e de R$ 300 milhões para empresas de grande porte.

Juros de até 0,6% ao mês. Carência de até 24 meses com dez anos para pagar.

Definição dos valores depende da negociação com a agência bancária na qual o empresário é cliente.

Capital de giro

Dinheiro para pagar funcionários, fornecedores, compra de estoque e outras despesas.

Cada cliente pode financiar até R$ 20 milhões (para micro, pequenas e médias empresas) e R$ 400 milhões (grande porte).

Juros de 0,8% ao mês Carência de até um ano e cinco para pagar.

Definição dos valores depende da negociação com a agência bancária na qual o empresário é cliente.

Ministro Paulo Pimenta apresentou
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É preciso mais prazo ao “Auxílio Reconstrução”

Os prefeitos das cidades mais impactadas pelas históricas enchentes serão responsabilizados por eventuais equívocos nos cadastros do Auxílio Reconstrução. Por óbvio, não é admissível que se conclua tal processo “nas coxas” ou “a toque de caixa” – só em Lajeado devem ser encaminhados cerca de 2,8 mil registros. Ou seja, não basta criar um link ou site para as pessoas se cadastrarem. É preciso um amplo processo de validação e verificação para evitar erros. Dito isso, e jogando água no chopp de muitos oportunistas, é preciso afirmar que a decisão do governo federal de encerrar hoje a inscrição dos beneficiários é um absurdo. Ora, não havia data definida

na Medida Provisória e a surpreendente decisão foi divulgada nesse sábado, de supetão, pegando quase duas centenas de prefeituras com muitos cadastros a fazer. Não por menos, e enquanto oportunistas vibram com a façanha, a Famurs, a Amvat e a Amat já se posicionam contra a decisão do governo federal. Devem solicitar um prazo maior e o ministro Paulo Pimenta já acenou positivamente à prorrogação. Nada mais justo. Afinal, se o propósito é ajudar, não faz sentido o abrupto encerramento antes da conclusão de todos os cadastros. Mesmo diante dos lapsos cometidos pelas gestões municipais em meio ao colapso e às dezenas de outras demandas, é preciso mais empatia. Ou mais dinheiro.

rodrigomartini@grupoahora.net.br

O porto (en m) é nosso. Mas e agora?

O governo de Estrela confirmou ontem a municipalização do complexo portuário instalado às margens do Rio Taquari. O processo se arrastou por anos. E só foi concretizado após a histórica enchente destruir boa parte da estrutura do imponente porto. Ou seja, e para muitos, a integração da área ao patrimônio do município chegou tarde. Mas, e para outros tantos agentes, ainda há tempo e espaço para aproveitar o nobre e histórico espaço. Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.

Eleições e enchentes:

TRE vem ao Vale ouvir demandas

Com o objetivo de “ouvir os segmentos da sociedade nos municípios atingidos pelos recentes eventos climáticos”, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do RS, Voltaire de Lima Moraes, convida a comunidade do Vale do Taquari para audiência pública no dia cinco de julho, na Sala do Júri do Fórum da Comarca de Lajeado, às 9h30min. O convite é direcionado às cidades abrangidas pelas Zonas Eleitorais de Lajeado, Estrela, Encantado e Arroio do Meio.

Protesto ignorado pelo governo de Eduardo Leite

O protesto organizado por moradores no trecho de chão batido da rodovia estadual ERS129 – entre Colinas e Roca Sales – foi ignorado pelos representantes do governador Eduardo Leite (PSDB). Nenhum agente do

governo foi até o local na manhã de sábado para dialogar com os manifestantes. Aliás, e antes mesmo do ato comunitário, o Secretário de Logística e Transportes Juvir Costella (MDB) classificou a indigesta e histórica indignação

Após enchentes e prejuízos, Acil estuda trocar de sede

regional como uma “manifestação eleitoreira”. E afirmou que a pavimentação do trecho está entre as 30 prioridades do Estado. É pouco. O Vale do Taquari quer ver o contrato e a ordem de serviço devidamente assinadas. E logo.

Adireção da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) já iniciou os debates sobre uma possível nova sede. O prédio foi duramente atingido pelas históricas enchentes de 2023 e 2024 e, diante disso, diversos agentes ligados direta ou indiretamente à entidade defendem a busca por um novo espaço. Outros atores defendem a permanência no antigo imóvel ocupado pela Acil desde 1951. Não é um movimento simples. Pelo contrário. Durante muitos anos o debate girava em torno da (re) ocupação e renovação do inundável Centro Histórico. Inclusive foi criado um comitê só para debater o tema. Recentemente, aliás, o governo municipal investiu na consolidação do Laboratório de Inovação Governamental e Social de Lajeado, o Labilá, localizado em frente ao prédio da associação, e planejava mais investimentos no entorno da icônica “Praça do Chafariz”.

- O Ministério Público Federal e o Ministério Público do Rio Grande do Sul realizam audiência pública no dia quatro de julho, em Porto Alegre, para debater soluções de abrigamento provisório e de moradia definitiva para as pessoas desabrigadas e desalojadas pelas enchentes que acarretaram a decretação de situação de calamidade pública.

- Em tempo, o Ministério Público Federal também cobra respostas da CCR Viasul com relação à demora na reconstrução do trecho da BR-386 em Pouso Novo.

- O movimento “Uma casa por dia”, idealizado pela quádrupla hélice por meio da Agil, Pro_Move, Univates, MP, empresários e outros voluntários, deve entregar as primeiras 10 residências populares em um prazo de até 60 dias. É mais um bom exemplo do setor privado e que precisa servir de exemplo para muitos entes públicos.

- Além do retorno de Cíntia Agostini à presidência do Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari (Codevat), a nova direção vai contar com outros agentes que possuem uma ligação histórica com a entidade. Entre eles, destaque ao empresário e radialista, Rogério Wink.

- Em Estrela, a licitação para construir a rótula da Rota do Sol no bairro Boa União estava agendada para o dia 17 de maio passado. Entretanto, e diante da catástrofe, o processo não avançou e a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) vai republicar o edital ainda nesta semana.

Futuro do porto avança uma etapa

Tratativas para que a área do porto seja transferida definitivamente ao município de Estrela foram concluídas nessa segunda-feira, 24

Ezequiel Neitzke ezequiel@grupoahora.net.br

ESTRELA

As tratativas para que a área do Porto de Estrela seja transferida definitivamente ao município de Estrela foram concluídas nessa segunda-feira, 24. A posse do espaço de 49 hectares auxiliará na retomada do transporte hidroviário no Vale do Taquari.

“Talvez esse momento, se não tivéssemos as últimas cheias, seria uma das melhores notícias que poderíamos trazer para a região”, elencou Elmar Schneider, prefeito de Estrela. Mesmo com os desafios enfrentados com as enchentes, o prefeito destacou que o valor do porto nunca foi diminuído. “O porto não perde em nenhum momento, nem na tragédia, sua valorização”.

Ainda na tarde dessa segundafeira, 24, a administração municipal se dirigiu a Porto Alegre para uma reunião com lideranças estaduais para confirmar a assinatura do contrato. “O Porto pertence a nós.” Schneider anunciou que, após essa conquista, a administração promoverá um debate regional com a Univates, a comunidade e a Associação dos Municípios do

Vale do Taquari (AMVAT) para definir o destino da área. “Agora o porto é do Vale”, afirmou. “Na verdade, a iniciativa privada tem um interesse forte no porto de Estrela. Trabalhamos muito. Hoje é um dia histórico. Se olharmos no passado, o governo federal investiu bilhões de reais no porto. Sendo municipalizado, ele continua com um valor de mercado muito grande.”

O prefeito ressaltou que a municipalização do porto representa um valor significativo para o município. “Para quem não tinha nada, o porto sendo municipalizado representa sempre um valor muito grande. Tenho a certeza absoluta de que, com o trabalho concluído, agora vamos dialogar com entidades e empreendedores do Vale do Taquari, Rio Pardo

e Serra Gaúcha. Temos muitos empreendedores interessados no porto de Estrela.”

Recuperação está a caminho

Em relação aos danos causados pelas recentes enchentes, a diretora Elaine Strehl, responsável pelo levantamento dos prejuízos, detalhou os impactos e os planos

Talvez esse momento, se não tivéssemos as últimas cheias, seria uma das melhores notícias que poderíamos trazer para a região”

de recuperação. “Fizemos um levantamento, estamos na fase final junto à engenharia, sobre o prejuízo. Tivemos danos no pavilhão onde eram realizados os eventos.”

Strehl destacou que, apesar dos danos, há condições para reerguer o espaço. “Estamos trabalhando de forma contínua, para reerguer o espaço, com pinturas. São essas questões que vamos partir depois que sair o levantamento. É uma área nobre e boa, que tem uma logística muito boa. Queremos trazer pessoas que acreditam no Vale do Taquari.”

A ausência de seguro da área foi mencionada, mas Strehl garantiu que há aportes de recursos da União e da Defesa Civil que darão suporte para a reconstrução da área logística. “Não temos um seguro da área, mas temos aportes de recursos da União e da Defesa Civil que vão nos dar suporte para reerguer a área logística.”

A posse do espaço de 49 hectares auxiliará na retomada do transporte hidroviário no Vale do Taquari

PROJETO DE HABITAÇÃO

Bairro Floresta receberá primeiras moradias do “Uma casa por dia”

Projeto para construção de dez casas foi protocolado no Executivo municipal. Projeção é de que sejam entregues em 60 dias. Famílias escolhidas precisam atender a requisitos e cumprir critérios pré-estabelecidos

Mateus Souza mateus@grupoahora.net.br

As dez primeiras moradias do programa "Uma casa por dia" deverão ser construídas em até 60 dias. É o que projeta o diretor da Agência de Desenvolvimento e Inovação Local (Agil) e um dos idealizadores da iniciativa, Tiago Guerra. Detalhes das futuras construções foram apresentados em entrevista ao programa "Frente e Verso", na manhã dessa segunda-feira, 24.

Conforme Guerra, o modelo construtivo adotado busca praticidade e eficiência, além de garantir dignidade às famílias contempladas. "Serão casas térmicas, sem problemas de

infiltração num curto espaço de tempo. Toda essa estrutura de casa se monta em três horas. Ela vem pré-pronta. Entendemos que, num prazo de 45 a 60 dias, estejam finalizadas", destaca. Cada moradia, segundo Guerra, terá um custo de, no máximo, R$ 85 mil. O valor, entretanto, pode baixar para até R$ 55 mil. "Temos parceria com empresas e estaremos buscando mais parcerias para financiar. Precisamos de mais apoio e engajamento. Quanto mais parceiros, maior resposta vamos dar", frisa.

O local que irá receber as casas também já está definido. Será na rua Antônio Altair Dossena, no bairro Floresta, em Lajeado. "Já tem projeto arquitetônico e terreno definido. Por isso estamos fazendo a divulgação", pontua. O

DESENVOLVIMENTO REGIONAL

projeto foi protocolado no sábado, 22, na Secretaria Municipal de Planejamento, Urbanismo e Mobilidade.

A ideia, no entanto, é que o projeto possa garantir também a construção de casas em outras cidades da região, como Cruzeiro do Sul, Estrela e Arroio do Meio.

Critérios

A definição das famílias contempladas pelo programa vai obedecer alguns critérios,

conforme Guerra. Um deles é o acompanhamento contínuo para que as pessoas do núcleo familiar atinjam emancipação social em até cinco anos.

"As crianças precisam estar matriculadas na escola e a família deve ter renda formal consolidada por no mínimo um ano. Atendendo a isso, se desvincula de programas de distribuição de renda e terão maior autonomia", pontua.

A seleção das famílias será feita juntamente com a Secretaria de Desenvolvimento Social e também vai seguir regras de programas habitacionais. "Mas nada impede de criarmos programas específicos também".

Uma Casa Por Dia

O projeto é uma parceria entre o poder público e privado, de forma que o governo cede terrenos público, e por meio de recursos privados, é realizada a contratação de uma construtora para edificação das casas de forma rápida. As residências serão pagas com dinheiro de doações de grandes empresas e fundos internacionais.

Para companhias interessadas, em se unirem ao programa, elas podem acessar o Instagram @ umacasapordia e preencher o formulário que consta no link da biografia.

Codevat define hoje nova diretoria; Cintia Agostini assume

A economista, doutora em Desenvolvimento Regional e gerente de Relacionamento com o Mercado da Univates, Cintia Agostini vai reassumir o Codevat, nesta terça-feira, 25. A assembleia do Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari ocorre às 16h30min, no Prédio 11 da Univates. A organização congrega todas as entidades da sociedade civil organizada da região. Única chapa inscrita para a gestão 2024-2026, conta com o diretor da Motomecânica, Rogério Wink, como vice-presidente. Ele representa a Câmara de Indústria e Comércio do Vale do Taquari (CIC-VT).

Prefeitos da Amvat, Amat, representantes dos vereadores (Avat) e da agricultura (Fetag) completam a diretoria. No conselho fiscal, fazem partes integrantes da Amturvales, CRE e Comitê Taquari-Antas. Cintia foi presidente do Codevat por oito anos. Assumiu em 2012. Em agosto de 2020, a economista deixou o comando do conselho. A decisão foi anunciada em meio a mudanças na estrutura, que incluíram a transferência da secretaria de dentro da universidade.

Deixa a presidência do Codevat, Luciano Moresco. Ele reforça a importância da organização frente às demandas regionais. Entre elas, a mobilização por melhorias nas estradas do Vale. “Gostaríamos de um projeto que trouxesse os

Conselho Fiscal

Titulares

Amturvales: Charles Rossner

CRE: Cássia Benini

Comitê Taquari-Antas: Júlio Salecker

Suplente:

Emater/RS-Ascar: Alano Tonin

investimentos necessários, mas que não penalizasse sempre os mesmos”, menciona.

O gestor relembra do histórico de mais de 20 anos de uma concessão ineficaz, em que não houve investimentos em infraestrutura, e acrescenta que não é somente tirar a praça

Cintia Agostini retorna à presidência do Codevat após quatro anos

física de pedágio, mas sim diluir ao longo do tempo para que a tarifa seja menor, mas se tenha maior arrecadação.

Composição da diretoria

2024-2026

Presidente:

Cíntia Agostini – Univates

Vice-presidência: Rogério Vilibaldo Wink –CIC/VT

1° secretário: Sandro Hermann – Amvat

2° secretário: Edmar Pedro Rovadoschi –Amat

1° tesoureiro: Marcos

Antônio Hinrichsen – Fetag

2° tesoureiro: Vanessa Ahne – Avat

VALE DO TAQUARI
Rodrigo Gallas karine@grupoahora.net.br
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LAJEADO
TIAGO GUERRA COORDENADOR DA AGIL
Casas serão erguidas na rua Antônio Altair Dossena

Programa destina R$ 84 milhões para reconstrução

Federasul, junto com os institutos Ling e Floresta, recebem inscrições para investimentos em infraestrutura resiliente

As associações comerciais das regiões e dos municípios gaúchos com situação de emergência e calamidade podem inscrever projetos para obras de infraestrutura pelo programa Reconstrói RS.

Lançado ontem pela Federação das Entidades Empresariais do RS (Federasul), junto com os institutos Ling e Floresta, a iniciativa tem um orçamento de R$ 84 milhões. A escolha dos beneficiados será avaliada por um comitê composto por especialistas em engenharia e arquitetura. Cada proposta aprovada

receberá até R$ 1 milhão. As obras, diz o vice-presidente da Federasul, Rafael Goelzer, têm o objetivo de auxiliar no retorno o mais célere possível das atividades comunitárias e contribuir à prevenção de novas catástrofes climáticas.

Pela lista de critérios, entram

investimentos em estabilização, recuperação e proteção de taludes, restabelecimento de pontes, estradas, recuperação de diques e barragens, obras de drenagem e de saneamento.

“O programa foi pensado para incentivar o espírito comunitário e empreendedor da população.

DETALHES DO RECONSTRÓI RS

Orçamento:

O programa destina R$ 84 milhões para infraestrutura. Beneficiários e Avaliação: Associações comerciais de regiões e municípios em situação de emergência podem inscrever projetos. Um comitê de especialistas em engenharia e arquitetura avaliará as propostas.

Investimentos:

Obras de estabilização, recuperação e proteção de taludes, além de restabelecimento de pontes, estradas, diques, barragens, drenagem e saneamento.

Critérios:

Projetos de até R$ 1 milhão receberão 50% do custo como doação.

O Vale do Taquari tem essa característica, de uma história de trabalho colaborativo. Então, formulamos o Reconstrói RS, com aporte a fundo perdido. Os empresários locais, por meio das associações filiadas à Federasul, estão aptos a inscrever os projetos.”

Neste sentido, a iniciativa visa atender o maior número de demandas possível. “É para ser rápido. Assim que inscrito o projeto, em no máximo duas semanas sair a resposta”, afirma Goelzer.

As inscrições podem ser feitas no portal das entidades organizadoras (Federasul, Instituto Ling, Instituto Cultural Floresta).

Critérios

O regulamento estabelece a forma de repasse. Para projetos de infraestrutura orçados em até R$ 1 milhão, a doação será de 50% do custo. Acima disso, até R$ 2 milhões, o montante alcança 33% do projeto e, para além desse total, o orçamento custeado pelo Reconstrói RS será equivalente a 25%.

Projetos entre R$ 1 milhão e R$ 2 milhões terão 33% do custo financiado. Acima desse valor, o orçamento custeado pelo Reconstrói RS será 25%.

Inscrições: Empresários locais podem inscrever projetos no portal das entidades organizadoras: Federasul, Instituto Ling e Instituto Cultural Floresta.

“Vemos movimentos comunitários, como ocorreu em Nova Roma do Sul, em que a sociedade organizou campanhas de arrecadação. O que faremos é um aporte para esses movimentos”, realça o vicepresidente da Federasul.

Os depósitos obedecem duas etapas: o aporte financeiro inicial feito pela comunidade ou pelo proponente do projeto. Em seguida, ocorre o depósito dos recursos pelo Instituto Ling no valor de até R$ 1 milhão.

O programa foi pensado para incentivar o espírito comunitário e empreendedor da população. O Vale do Taquari tem essa característica, de uma história de trabalho colaborativo. Então, formulamos o Reconstrói RS, com aporte a fundo perdido.”

Reconstrução de pontes e ruas é um dos objetivos do programa. Proposta é incrementar receita para projetos comunitários voltados à infraestrutura

thiagomaurique@grupoahora.net.br

THIAGO MAURIQUE

Fruki conquista dois prêmios na Exposuper

Principal evento supermercadista de Santa Catarina, a Exposuper 2024 evidenciou o crescimento da Fruki no mercado catarinense. A empresa conquistou dois prêmios no evento, ampliou os resultados na feira e destacou parceria com a Pastelina – uma das marcas mais tradicionais do Rio Grande do Sul, cuja fábrica foi fortemente atingida pelas enchentes.

CEO da Fruki, Aline Eggers Bagatini, afirma que a Exposuper desse ano, realizada em Balneário Camboriú, evidenciou o reconhecimento da marca no estado vizinho. “Muitos clientes entravam no nosso estande para parabenizar a empresa pela qualidade dos produtos, o nível de serviço e o atendimento diferenciado dos nossos profissionais.”

Segundo ela, além da aproximação com os parceiros comerciais, o momento foi de agradecimento ao estado de Santa Catarina pelo apoio ao

Rio Grande do Sul durante o período das enchentes. A empresa divulgou parceria com a Pastelina, iniciada em ação de marketing lançada no Dia dos Namorados. “É uma empresa que ficou mais de um mês embaixo d’água e pessoas têm uma memória afetiva em relação à pastelina. Foi um momento lindo.”

A Fruki conquistou o segundo lugar no prêmio Exposuper Popai nas categorias Melhor Conceito de Estande e Melhor Comunicação Visual. Para Aline, o resultado é fruto da proposta de traduzir o que os 100 anos da Fruki e o que a empresa representa no mercado, em um ambiente agradável e apropriado para negócios.

Unimed VTRP é destaque em evento nacional

Referências nacionais em inovação a Innoscience Consultoria e o Cubo Itaú promoveram na semana passada a 2ª edição do Innovation Unlocked. O evento reuniu especialistas de renome nacional em painéis que abordaram a execução e perpetuação da inovação nas organizações. O case da Unimed VTRP foi destaque no evento. Superintendente Executiva da cooperativa, Rosilene Knebel, compartilhou aprendizados de programas como InnovatiOn, de conexão com startups, e o Hub de Inovação Vibee.

FRASE DO DIA

Agradecemos, de coração, o envolvimento das cooperativas, que estão enviando donativos e mobilizando suas comunidades para auxiliar. O sistema cooperativo tem mostrado sua capacidade de resiliência e de cooperação, um exemplo de intercooperação.”

• Vendas na crise – Especialista em Administração de Marketing, Inovação e Difusão Tecnológica, e mestre em Administração e Negócios, Ricardo Lemos apresenta palestra voltada para auxiliar as empresas da região após as enchentes. Com o tema, “Como Vender em Tempos de Crise” o evento é fruto de parceria entre Sebrae RS, CDL Lajeado, Sindilojas VT, CIC-VT e Somos do Vale. Entre os temas abordados, as práticas e ferramentas que podem auxiliar as vendas mesmo durante os momentos economicamente complexos. A atividade é gratuita e ocorre das 19h às 21h e as inscrições estão disponíveis em link no site cdl-lajeado.com.br.

• Certificado de Qualidade – A Hassmann S.A. conquistou o certificado 10 PPM, prêmio de qualidade global concedido pela Paccar, detentora da marca DAF. O termo PPM (partes por milhão) é um índice de qualidade que resulta da divisão entre peças rejeitadas pelas peças fornecidas, multiplicada por um milhão. Em nota, a empresa afirma que o reconhecimento reflete o compromisso inabalável com a qualidade e a satisfação dos clientes. “Fazer parte da prestigiada lista de fornecedores 10 PPM de 2023 é uma conquista de toda nossa equipe técnica, colaboradores e direção.”

Mortes por leptospirose e casos de dengue colocam região em alerta

Terceira morte por leptospirose é investigada no Vale, que já soma 29 casos confirmados da doença. Municípios ainda enfrentam altos índices de disseminação da dengue, que registra mais de 2,4 mil casos confirmados

Aregião investiga o terceiro óbito por leptospirose no Vale do Taquari, desde o início das cheias de maio. A suspeita é registrada em Estrela. Mortes já foram confirmadas em Encantado e Travesseiro, além de Venâncio Aires, no Vale do Rio Pardo. A região contabiliza, hoje, 29 casos confirmados da doença e 106 suspeitos.

Municípios de abrangência da 16ª coordenadoria regional de saúde (CRS) também continuam a registrar casos de dengue, intensificados pelas condições das cidades após as enchentes. O Vale contabiliza 2.420 casos confirmados da doença, e duas mortes, em Lajeado e Teutônia. De acordo com a especialista em saúde da vigilância epidemiológica da 16ª CRS, Susane Schossler Fick, a leptospirose é uma doença endêmica, com circulação sistemática, mas episódios como alagamentos aumentam a chance de infecção.

Os sintomas, como febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo e calafrio surgem de 5 a 14 dias após a contaminação, podendo chegar a um mês. “A leptospirose é uma doença grave que inspira cuidado, com índice de letalidade alto”, destaca a especialista.

Situação das cidades após as cheias propiciar a disseminação da dengue e da leptospirose

LEPTOSPIROSE: casos na região

Arroio do Meio

Confirmados: 3

Boqueirão do Leão

Suspeitos: 1

Colinas

Suspeitos: 3

Confirmados: 2

Cruzeiro do Sul

Suspeitos: 7

Confirmados: 3

Encantado

Suspeitos: 5

Confirmados: 3

Óbitos: 1

Estrela

Suspeitos:19

Confirmados: 8

Óbitos: 1 em investigação

Lajeado

Suspeitos: 19

Confirmados: 2

Poço das Antas

Suspeitos: 1

Marques de Souza

Suspeitos: 3

Muçum

Suspeitos: 1

Nova Bréscia

Suspeitos:1

Paverama

Suspeitos: 2

Progresso

Suspeitos: 2

Roca Sales

Suspeitos: 19

Confirmados: 1

Santa Clara do Sul

Confirmados: 1

Taquari

Suspeitos: 10

Confirmados: 2

Teutônia

Suspeitos: 12

Confirmados: 5

Travesseiro

Confirmados: 4

Óbitos: 1

Venâncio Aires

Óbitos: 1

TOTAL

Suspeitos: 106

Confirmados: 29

Óbitos: 3, mais 1 em investigação

DENGUE: casos no Vale

Anta Gorda: 5

Arroio do Meio: 32

Bom Retiro do Sul: 46

Boqueirão do Leão: 2

Canudos do Vale: 1

Capitão: 1

Colinas: 8

Cruzeiro do Sul: 33

Dois Lajeados: 13

Doutor Ricardo: 4

Encantado: 28

Estrela: 974

Fazenda Vilanova: 16

Forquetinha: 6

Ilópolis: 8

Imigrante: 7

Lajeado: 490

Marques de Souza: 5

Muçum: 28

Nova Bréscia: 5

Paverama: 66

Poço das Antas: 3

Pouso Novo: 5

Progresso: 2

Putinga: 2

Roca Sales: 65

Santa Clara do Sul: 53

Taquari: 36

Teutônia: 450

Travesseiro: 13

Vespasiano Corrêa: 1

Westfália: 12

TOTAL: 2.420

*Venâncio Aires: 2.209

*Santa Tereza: 1

*Municípios não fazem parte do Vale do Taquari

CIDADES COM ÓBITOS

Lajeado: 1

Teutônia: 1

Conforme Susane, o aumento de casos suspeitos da doença no Rio Grande do Sul e região permanece, pois eventos de enchentes, em menor proporção, continuam ocorrendo. “Pode haver casos em municípios que não sofreram com as chuvas, já que muitas famílias se abrigaram em casa de familiares ou amigos em municípios vizinhos”. No Estado, são 404 casos confirmados de leptospirose, 21 óbitos e sete em investigação.

Sobre a dengue

Além disso, o estado também enfrenta uma epidemia de dengue. A taxa de incidência atual já chega a 1.707,7 casos por 100 mil habitantes, tendo ultrapassado os números de 2022, que foi o pior cenário epidemiológico registrado no RS até então. O cenário é similar no Brasil e em outros estados brasileiros.

De acordo com Susane, a epidemia depende de vários fatores, mas as alterações climáticas podem ter favorecido a disseminação da doença, incluído o aumento das temperaturas e eventos climáticos extremos, bem como o fenômeno El Niño.

A dengue possui um padrão sazonal, com aumento do número de casos e risco para epidemias, principalmente, entre os meses de março a maio. “No entanto, como não temos mais estações bem definidas, com a falta de invernos rigorosos, excesso de chuvas e acúmulo de resíduos, a proliferação do mosquito vetor é favorecida, ocorrendo casos da doença durante o ano todo”, reforça a especialista.

O RS já registra 166.102 casos confirmados de dengue, superando o total de casos dos anos de 2022 (67.345) e 2023 (38.743). O estado registrou até o momento 260 óbitos por dengue em 2024, ultrapassando o total de óbitos de 2022 (66) e 2023 (54).

ARQUIVO A HORA

Moradores pedem a conclusão das obras de asfalto na ERS-129

Manifestação ocorre neste sábado, na localidade de Fazenda Lohmann ROCA SALES

Moradores se uniram no sábado, 22, em manifestação na localidade de Fazenda Lohmann, no limite entre Colinas e Roca Sales. O objetivo do ato foi alertar e cobrar das autoridades a pavimentação de trecho da ERS-129. A via é uma importante ligação entre as regiões alta e baixa do Vale do Taquari. Com a queda da ponte na ERS-130 entre Lajeado e Arroio do Meio, o fluxo de veículos de carga utiliza o trecho para acessar as cidades da microrregião de Encantado. Do percurso de 7,1 km, cerca de 6km aguardam obras de asfaltamento há mais de seis anos. Em junho de 2018, um convênio de R$ 3,5 milhões foi assinado junto ao Estado. Os serviços não avançaram e somente 1,1 km foi concluído.

Para os empresários do setor supermercadista, risco de desabastecimento de produtos nos próximos dias é alto. As más condições das estradas da região dificultam a logística de entrega com muitos fornecedores recusando-se a trafegar pelos trechos danificados. “Temos fornecedores que nem querem mais fazer entrega de mercadorias, porque não querem colocar o caminhão nessa estrada. É intransitável. Daqui a pouco

vai começar a faltar alimento no supermercado, porque os fornecedores não querem mais colocar o carro na estrada”, ressalta Gilmar Bernstein, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Roca Sales. Em entrevista à Rádio A Hora nesta semana, o secretário de Logística e Transportes do Rio Grande do Sul, Juvir Costella, prometeu que a pavimentação dos cerca de sete quilômetros na comunidade de Fazenda

governo do Estado apresentar soluções para a pavimentação da rodovia entre Roca Sales e Colinas. Conforme um dos líderes do movimento que paralisou o tráfego de veículos em alguns momentos no sábado, a ideia é que até dia 15 de julho as autoridades apresentem propostas concretas para a retomada do projeto de asfaltamento do trecho de seis quilômetros.

do ato é

Lohmann iniciam neste ano, com previsão de conclusão para 2025. Mas as obras são aguardadas há mais de seis anos e os moradores já estão exaustos de tanto esperar. “A comunidade cansou. Cansamos de promessas, de asfalto de microfone, de obras que começam e não acabam nunca. Esperaram passar seis anos para acontecer uma tragédia e verem a importância dessa rodovia. Não aguentamos mais passar por buracos e lagoas”, desabafa Rodrigo Alex Silva, líder do movimento.

Protesto

Após a manifestação na ERS 129, moradores dão prazo para

Segundo Rodrigo Alex Silva, se isso não ocorrer, novos bloqueios serão realizados em dias de semana. “Sabemos que os motoristas não têm culpa desse descaso do governo. Percebemos que a estrada está se deteriorando cada vez mais. Sempre convivemos com esse problema, buracos, lama, poeira. Agora são crateras, valas que atravessam a estrada devido ao intenso movimento de caminhões pesados”, lamentou Silva. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Roca Sales, Gilmar Berstein, participou do protesto e relatou que o supermercado localizado no centro da cidade também é impactado pela condição da rodovia. “Tem fornecedores que nem querem mais fazer entrega de mercadorias, porque não querem colocar os caminhões nessas estradas. Está intransitável. Daqui a pouco vai começar a faltar alimento”, alertou.

A manifestação iniciou às 7h30min e terminou por volta das 12h. A Polícia Rodoviária Estadual acompanhou a mobilização. O tráfego de veículos era interrompido por cerca de 10 minutos e depois liberado.

dos

Rodrigo Alex, um
líderes da mobilização
O objetivo
alertar e cobrar das autoridades a pavimentação de trecho da 129
FOTOS: diOgO Fedrizzi

TEMPO NO VALE

Após chuva e granizo, ar frio ganha força

Meteorologistas

mantém o alerta para o declínio nas temperaturas, com previsões de queda entre 3 e 5 graus. Cenário deve persistir ao longo da semana

Gabriel Santos gabriel@grupoahora.net.br

VALE DO TAQUARI

Achegada de uma frente fria trouxe chuvas intensas e baixas temperaturas ao Vale do Taquari nesta semana, marcando o início do frio na região. Segundo a MetSul Meteorologia, a semana será típica de inverno, com

diversos dias de chuva, duas massas de ar frio e geada.

Ainda ontem, o deslocamento de uma frente fria trouxe instabilidade e chuva para a região. As pancadas de chuva, que começaram durante a madrugada e se intensificaram pela manhã, foram acompanhadas por um predomínio de nuvens com chuva forte e temporal.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mantém o alerta para o declínio nas temperaturas, com previsões de queda entre 3 e 5 graus. Esse cenário deve persistir ao longo da semana, com os dias de maior instabilidade sendo segunda, quarta e sexta-feira, devido à atuação de frentes frias e uma área de baixa pressão.

Previsão

Na sexta-feira, uma nova frente fria trará chuva para a maioria das regiões gaúchas. Durante a noite, o tempo se estabilizará no Oeste e no Sul do estado com a entrada de uma forte massa de ar frio de origem polar, causando uma queda acentuada na temperatura. O sábado será marcado por um frio intenso, mesmo com a presença do sol. As máximas serão bastante baixas durante a tarde, e à noite, as temperaturas serão rigorosas, com marcas próximas de 0ºC ou negativas em algumas cidades do Oeste e do Sul ao amanhecer e em vários municípios à noite.

Temporal e prejuízos

O temporal que atingiu o Vale do Taquari no domingo trouxe ventos fortes e chuva de granizo, causando diversos prejuízos. Cidades como Coqueiro Baixo, Relvado e Nova Bréscia foram severamente afetadas. Em Encantado, quedas de barreiras e árvores foram registradas na ERS-332, entre Doutor Ricardo e Encantado.

Em Travesseiro e Marques de Souza, o fenômeno também deixou sua marca. Na propriedade de Anderson Schena, 28, em Vasco Bandeira, o vento derrubou um galpão, prejudicando maquinários e ferindo animais. “Teremos que reconstruir tudo, os prejuízos são enormes”, disse Schena.

Anderson Schena calcula um prejuízo de R$ 50 mil em prejuízos na propriedade no interior de Marques de Souza
GABRIEL SANTOS
Chuva de granizo também afetou propriedades rurais em Capitão e Colinas

MÁRIO ISMAEL NICOLINI BEIRUTH, 83, faleceu no domingo, 23. O sepultamento ocorreu no Cemitério Santo Antão, em Encantado.

ELSA ZANATTA DALLA VECCHIA, 95, faleceu no domingo, 23. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Linha Auxiliadora, em Encantado .

LUIZA SOUZA DE AZEVEDO, 81, faleceu no domingo, 23. O sepultamento ocorreu no Cemitério Porto Grande, em Taquari.

SILVIA MARIA PORN, 67, faleceu no domingo, 23. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Roca Sales.

ROSANE ROCHA OLIVEIRA, 58, faleceu no domingo, 23. O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal de Novo Paraíso, em Estrela.

DILVO BUFFE, 78, faleceu no domingo, 23. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Pouso Novo. Buffe foi o primeiro prefeito de Pouso Novo. Liderou a cidade em duas gestões distintas. De 1989 a 1992 e de 2007 a 2008.

SILDA SCHERER, 92, faleceu no sábado, 22. O sepultamento ocorreu no Cemitério Evangélico de Bela Vista, em Arroio do Meio.

JULIANO ANTÔNIO GUAMERIN, 50, faleceu no sábado, 22. O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal de Guaporé.

JANDIRA TERESINHA SOARES, 74, faleceu no sábado, 22. O sepultamento ocorreu no Cemitério Ponte Queimada, em Venâncio Aires.

JOÃO SELMAR CAYE, 74, faleceu no sábado, 22. O sepultamento ocorreu no Cemitério São Pedro, em Encantado.

MARIA DE MAMANN, 93, faleceu no sábado, 22. O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal de Nova Bréscia.

ANTÔNIO MARQUES JUNQUEIRA, 78, faleceu no sábado, 22. O sepultamento ocorreu no Cemitério Fazenda Pereira, em Taquari.

IVO HUGO MULLER, 89, faleceu no sábado, 22. O sepultamento ocorreu no Cemitério Evangélico Velho de Marques de Souza.

RETOMADA PÓS-CHEIAS

Fepam exige relocação da estação de tratamento do curtume de Roca Sales

Prefeito Amilton

Fontana espera agenda com o governador para apresentar outra proposta para manter as atividades

ROCA SALES

Aempresa CBR Indústria e Comércio de Couros recebeu um documento da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) que solicita a entrega em 90 dias de uma proposta com um cronograma para realocação da Estação de Tratamento de Efluentes (resíduos) para uma área de cota mais alta, livre da força da água. Segundo a nota, tal solicitação se dá, uma vez que a estação já foi atingida nas três inundações que ocorreram. Ainda conforme o texto, também deverá ser avaliado a possibilidade de relocação de áreas de produtos químicos e a central de gases.

A Fepam afirma que as solicitações se deram após terem realizado uma vistoria no empreendimento na busca por entender a situação da empresa de Roca Sales. Dentro desses 90 dias a fundação também solicita que a CBR apresente uma atualização do Plano de Ação de Emergência (PAE) contemplando detalhadamente as ações para o cenário de inundação. “Ainda informamos que caso ocorra retomada das operações no empreendimento que gerem efluente, deverá ser apresentado a Fepam um relatório comprovando que a Estação de Tratamento de Efluentes está em

condições de operação”, finaliza a declaração.

O prefeito de Roca Sales, Amilton Fontana, esteve em reunião ontem, 24, com a diretoria do empreendimento acerca dessa solicitação da Fepam. Conforme Fontana, realizar essa realocação iria requerer um alto investimento da CBR, o que não é possível no momento devido a todos os prejuízos obtidos nas últimas cheias terem sido bancados por recursos próprios da empresa.

“Solicitei um encontro com o governador para junto dos proprietários da CBR apresentar uma proposta de transferir o estoque dos produtos químicos para um pavilhão em cota mais alta e seguro”, disse o prefeito. No entanto, acerca da estação de tratamento, Fontana afirma que ela deverá ficar no mesmo local ainda por vários anos.

Curtume CBR Muçum

A diretoria da CBR ainda não se manifestou acerca da situação do empreendimento de Muçum e Roca Sales. O prefeito de Muçum, Mateus Trojan, entretanto, se preocupa com o futuro da maior indústria do município. Antes das

Aos fundos, a unidade de Roca Sales da CBR Indústria e Comércio de Couros. Empreendimento foi atingido nas enchentes de 2023 e maio de 2024

enchentes assolarem a cidade a empresa do setor de couro tinha 500 funcionários, atualmente com uma operação provisória, a CBR funciona com menos de 100 empregados. Essa queda brusca de colaboradores e os prejuízos das cheias, segundo Trojan, colocam em dúvida se a indústria vai manter as atividades

MATHEUS LASTE

ÀS MARGENS DA BR-386

Richter Gruppe anuncia novo loteamento empresarial

Empreendimento incluirá lotes para empresas do comércio, logística e serviços às margens da BR-386

ARichter Gruppe Urbanizadora protocolou projeto para construção de loteamento voltado para instalação de empresas no município. O empreendimento oferecerá lotes para empresas do comércio, logística e serviços às margens da BR-386, na localidade de Conceição. O empreendimento contempla avenida central, rodeada de 87 lotes, todos a partir de mil metros quadrados, em uma área de 20 hectares.

CEO da Richter Gruppe, José Paulo Richter integrou reunião com o prefeito, Amarildo Luis da Silva, onde detalhou o projeto. Conforme o empresário, Fazenda Vilanova é um município com muito potencial, com localização privilegiada e eixo comercial junto à BR-386 e a rodovia Via Láctea a tornam um importante local de conexão. “Isso facilita acessos, possibilita o desenvolvimento da

região com seu potencial logístico e industrial e mão de obra disponível.”

Para o CEO, o momento é propício para preparar as cidades do Vale do Taquari com infraestrutura e empreendimentos diferenciados que permitam às empresas potencializarem os seus negócios e produtos. “Este loteamento vai justamente ao encontro da proposta de valorizar o Vale como uma região diversificada e próspera.”

De acordo com o prefeito, o investimento da urbanizadora será um novo marco no desenvolvimento e na história de Fazenda Vilanova. “É motivo de alegria receber um projeto desta magnitude de um grupo que tem credibilidade e está contribuindo com o desenvolvimento da nossa região por meio de seus empreendimentos.”

Conforme Richter, tão logo foram aprovados os pedidos de licenças protocolados junto ao Município, o grupo dará início às obras de infraestrutura. Assim como em outros empreendimentos da Richter Gruppe, os lotes poderão ser comercializados por imobiliárias locais e regionais.

Loteamento residencial

Na semana passada a Richter

Gruppe também anunciou projeto de construção de loteamento residencial em Marques de Souza. A proposta encaminhada à prefeitura municipal inclui 30 unidades, em área longe de qualquer risco de inundação.

De acordo com o prefeito Fábio Mertz, a iniciativa é crucial para garantir que as famílias possam reconstruir suas vidas com segurança e tranquilidade, longe dos riscos de enchentes. “Este projeto visa reassentar quem vive em áreas vulneráveis a inundações, proporcionando-lhes novas moradias em locais seguros.”

Apoio aos municípios

A Richter Gruppe participa de várias ações junto aos municípios atingidos pelas inundações de maio. Conforme Richter, a proposta da empresa é de repensar o planejamento urbano e focar em soluções para disponibilizar novos lugares seguros de moradia, com dignidade e acessibilidade.

A urbanizadora também alterou o cronograma de obras em Estrela. A construtora antecipará em seis meses a entrega de 100 lotes do empreendimento Vale Village, junto ao 386 Business Park.

Previstos para junho de 2025, as unidades serão entregues em dezembro deste ano. A intenção

é fazer uma articulação junto ao poder público municipal para garantir celeridade na aprovação dos projetos construtivos das residências dos compradores dos lotes. Richter também anunciou a

criação de um novo loteamento, com 100 terrenos, na localidade de Costão. A licença de instalação do empreendimento foi assinada pelo prefeito de Estrela, Elmar Schneider.

CEO do Richter Gruppe, José Paulo Richter detalhou o projeto em reunião com o prefeito Amarildo Luis da Silva
DIVULGAÇÃO
Thiago Maurique thiagomaurique@grupoahora.net.br

www.coquetel.com.br

Região do Sul que produz vinhos (RS)

Obra escrita à mão Lista, em inglês

Egberto Gismonti, instrumentista e compositor

Dívida, em inglês

Flores decorativas que atraem beija-flores

Assim, em espanhol Centro (?): controla a atividade cardíaca

(?)-se: meter-se onde não é chamado

Período de dez anos Base do caviar (pl.)

Distúrbio marcado pela falta de remorso

CRUZADAS

País mais populoso da África, cuja indústria de Cinema é chamada de Nollywood

RECOMEÇO

Desejar ardentemente

A farra que vira a madrugada

A 19ª letra grega Ente; criatura

Assegura os direitos das pessoas com 60 anos ou mais

Jô (?): comandou o "Viva o Gordo" (TV)

A parte que sobra

Acordo entre Portugal e Espanha (1750)

Me (?): me esquece (gíria)

Assistiam; frequentavam

Índice de sustentabilidade da ONU

Estratégia de jogo feita pelo técnico

(?) Lovelace, matemática inglesa

Sufixo de "livreto" 1.000, em romanos

Agência Nacional de Aviação Civil (?) Surica, matriarca da Portela (RJ)

Superlativo de "bom"

Antônimo de "frequente"

Após 50 dias de reconstrução, Havan reabre em Lajeado

Localizada às margens do Rio Taquari, loja foi destruída na enchente de maio. Milhares de clientes e admiradores de Luciano Hang compareceram para conhecer o empresário e a unidade

Rodrigo Gallas rodrigogallas@grupoahora.net.br

LAJEADO

(?)-canoeiro, povo ameaçado de extinção

A consoante de "upa"

Regina

Volpato, apresentadora

BANCO 38 3/así — tau. 4/debt — list. 10/psicopatia. 15/vale dos vinhedos.

HORÓSCOPO

ÁRIES: O seu sexto sentido ca ainda mais a ado à noite e você pode descobrir um segredo por acaso. Assuntos místicos podem despertar interesse.

TOURO: As amizades seguem em alta e a diversão será garantida na companhia do pessoal, mesmo que seja nas redes sociais.

GÊMEOS: A saúde também pede um pouco de atenção e alguns cuidados simples podem se re etir na aparência.

CÂNCER: No trabalho, aposte na diplomacia e na criatividade para chegar onde deseja. A sorte também vai sorrir para você e pode se dar bem ao fazer uma fezinha.

LEÃO: Um caso escondido pode acelerar seu coração à noite, ainda mais se for com um amor antigo.

VIRGEM: Olhe mais ao seu redor porque você pode conhecer um crush novo quando menos espera!

Solução

LIBRA: Os cuidados com a saúde também estão em alta e você pode ganhar elogios se investir em um novo tratamento estético.

ESCORPIÃO: O seu lado mais diplomático e o desejo de sair da rotina devem crescer e você pode aproveitar para melhorar a interação com os outros.

SAGITÁRIO: Encontro com um antigo amor pode reacender seu interesse e evoluir para algo mais.

CAPRICÓRNIO: Se tem compromisso, o romance ganha sintonia, con ança e diálogo, o que ajuda você a se entender às mil maravilhas com o mozão.

AQUÁRIO: Se está pensando em disputar uma nova vaga, ou mesmo encontrar um emprego melhor, vá em frente sem pensar duas vezes.

PEIXES: Seu jeito descontraído e animado vai animar as coisas na paquera. Esse astral também contagia a relação amorosa, que ca uma delícia.

Após mais de um mês de reconstrução, a Havan de Lajeado reabriu nesse sábado, 22. A loja, localizada às margens do rio Taquari, foi destruída na enchente de maio. A inauguração contou com a presença do proprietário da varejista, Luciano Hang.

Milhares de clientes e admiradores compareceram para conhecer o empresário e a unidade reconstruída, além de aproveitar as promoções de reabertura para comprar.

Em momento de emoção, o empresário reuniu colaboradores para passar uma mensagem de persistência e força. Durante todo o período em que a megaloja ficou fechada, todos os empregos foram mantidos, além de ter sido antecipado 13º e PPR (Programa de Participação nos Resultados) a todos os colaboradores. Aos que foram atingidos também pelas cheias, a Havan deu mais uma ajuda para reconstruírem seus lares.

“Estive aqui assim que a água baixou e vi um cenário de destruição em nossa loja. Troncos de árvores aqui dentro e todos os produtos e equipamentos destruídos. Jamais imaginei que conseguiríamos reerguer essa loja. É um milagre. Somente estando aqui, no Rio Grande do Sul, para entender a dimensão do que foi essa enchente de maio”, emociona-se o dono da Havan. Hang convidou para subir ao palco as famílias que já foram ajudadas pelo Troco Solidário Havan, e receberam os valores de suas mãos, em visita ao estado no início do mês. “Essas famílias representam todas as que serão ajudadas pelo Troco Solidário, pelos clientes da Havan, que passaram em nossas lojas e fizeram as doações. Essas famílias representam o recomeço, a virada de página na história do Rio Grande do Sul”, diz.

Durante todo o período em que a loja cou fechada, todos os

Os clubes de serviço, Rotary e Lions, que estão responsáveis por fazer a distribuição dos valores arrecadados no Troco Solidário também foram homenageados pelo empresário. “São pessoas que merecem nosso reconhecimento e respeito. Pessoas íntegras que, voluntariamente, estão se dedicando para que essas famílias sejam ajudadas”, parabeniza. Os pilotos da Havan que ajudaram desde os primeiros dias de enchente, assim como o jornalista William Fritzke, também foram homenageados e parabenizados pelo comprometimento e ajuda que deram às cidades do Vale do Taquari.

Após conversar com os colaboradores, o dono da Havan seguiu em direção a porta principal da megaloja onde, junto com as autoridades presentes, recebeu os clientes com muitos abraços e carinho.

Troco Solidário

Durante a reabertura da megaloja de Lajeado, o dono da Havan, Luciano Hang, anunciou a continuação do Troco Solidário destinado ao Rio Grande do Sul. Até dezembro, todo valor arrecadado será destinado a cinco instituições dos municípios atingidos.

“Precisamos continuar ajudando o povo gaúcho. Ainda não acabou, aliás, agora é o momento de recomeçar. Mas, é preciso a contribuição de cada um para que isso aconteça o mais rápido possível e as pessoas, finalmente, virem a página”, diz o empresário.

Em maio, a Havan voltou toda a arrecadação do Troco Solidário

Precisamos continuar ajudando o povo gaúcho. Ainda não acabou, aliás, agora é o momento de recomeçar. Mas, é preciso a contribuição de cada um para que isso aconteça o mais rápido possível e as pessoas, finalmente, virem a página”

às vítimas das enchentes. Ao todo, foram R$ 7 milhões destinados ao Rio Grande do Sul. Para fazer a distribuição, a varejista contou com a parceria dos clubes de serviço, Rotary e Lions, os quais ficaram responsáveis e seguem entregando a quantia de R$ 10 mil para 700 famílias.

Além do Troco Solidário, que foram arrecadados com a doação dos clientes das 176 lojas em todo o Brasil, a Havan doou mais R$ 3 milhões. Esse valor foi dividido em cartões solidários de R$ 1 mil, para que as pessoas que sofreram com a enchente possam comprar na loja. Para continuar contribuindo com o Rio Grande do Sul, basta ir pessoalmente até uma das megalojas Havan espalhadas por todo o país e fazer a doação ao Troco Solidário.

Transtorno Obsessivo Compulsivo (sigla)
LUCIANO HANG PROPRIETÁRIO DA HAVAN
empregos foram mantidos
RODRIGO GALLAS

MERCADO DE TRABALHO

Calçados Beira-Rio abre 100 vagas de emprego em Santa Clara do Sul

Diretor-presidente, Roberto Argenta, comemora expansão de atividades no Vale e cobra ações de intervenção em rios gaúchos

SANTA CLARA DO SUL

Aempresa Calçados

Beira-Rio anunciou a abertura de 100 vagas de trabalho na unidade de Santa Clara do Sul. A maioria das oportunidades é para a linha de produção da fábrica que conta com 970 colaboradores.

Os interessados devem se dirigir até a sede da empresa na Rua Alberto Schabbach, 485, no Centro de Santa Clara do Sul. A admissão ocorre para público a partir de 16 anos. As contratações ocorrem de maneira emergencial, com início imediato dos colaboradores.

De acordo com o diretorpresidente da Calçados Beira-Rio, Roberto Argenta, o processo de busca por mão de obra é constante em todas as cidades em que a empresa atua, porém em Santa Clara a demanda é grande pelas marcas que são atendidas e devido ao volume de trabalho ter se mantido já que a estrutura não foi impactada pela enchente. “A unidade é especializada em fazer os calçados da marca Modare, que vai muito bem e por isso existe grande demanda de trabalho. Além disso, estes processos de contratação envolvem treinamento e por isso

são feitos constantemente”, explica o presidente.

Atingidas pela enchente, as unidades de Roca Sales e Igrejinha retomaram a produção. Ocorreram ainda auxílios financeiros para empresas que prestam serviço para a Beira-Rio de forma terceirizada.

Dragagem

Ao mesmo tempo que absorve os prejuízos causados pelas enchentes de 2023 e deste ano, Argenta cobra intervenções na estrutura do rio. A principal demanda é um processo de dragagem para retirar materiais que ocupem o espaço e facilitam a inundação. “Temos que parar de tirar cascalho dos morros, que vai dar problema. É preciso remover estes materiais do rio e utilizar em obras”, sugere. O diretor-presidente revela que tem aproveitado os contatos com autoridades nos municípios e em âmbito estadual para cobrar a efetivação de dragagens nos rios do RS.

A unidade é especializada em fazer os calçados da marca Modare, que vai muito bem e por isso existe grande demanda de trabalho. Além disso, estes processos de contratação envolvem treinamento e por isso são feitos constantemente”

ROBERTO ARGENTA
As contratações ocorrem de maneira emergencial, com início imediato dos colaboradores.
FOTOS DIVULGAÇÃO
Henrique Pedersini henriquepedersini@grupoahora.net.br

Divisão De Acesso

Lajeadense perde e deixa a zona de classificação

alviazul tem sequência de dois jogos em casa para voltar a entrar no grupo das equipes que avançam às quartas de final

Diante do líder do Grupo B, o Lajeadense conheceu sua segunda derrota na Divisão de Acesso deste ano. A equipe até fez um bom enfrentamento diante do Internacional de Santa Maria na tarde de domingo, 23, no Estádio Presidente Vargas, mas acabou superado por 1 a 0. Michel, aos nove minutos do primeiro tempo, fez o único gol

Lajeadense perdeu para o Inter-SM por 1 a 0 no Estádio Presidente Vargas

dos donos da casa, após um bom início de jogo dos visitantes. Nos acréscimos, jogadores e comissão técnica do Lajeadense

reclamaram de um suposto pênalti não marcado sobre Cauã. Houve críticas também às condições do gramado, bastante castigado pela

chuva que caiu na região central do Rio Grande do Sul no fim de semana.

Como consequência da derrota, somada aos resultados paralelos, o Alviazul deixa a zona de classificação para a próxima fase. Caiu para a quinta colocação, com 14 pontos. Quem ultrapassou o Lajeadense na tabela foi o Aimoré, que conseguiu expressiva vitória de virada sobre o Bagé por 4 a 2, fora de casa. O time de São Leopoldo tem a mesma pontuação, mas um triunfo a mais.

Já o Inter-SM se manteve na liderança da chave, com 20 pontos, à frente do Monsoon nos critérios de desempate. O Pelotas, com 17 pontos, é o outro time que está na zona de classificação para as quartas de final do torneio.

ResULTADos

sequência

em casa

Após a derrota que tirou novamente o time da zona de classificação, o Lajeadense tem sequência de dois jogos na Arena Alviazul para voltar a vencer e subir na tabela. Volta a campo no próximo domingo, às 15h, para encarar o lanterna São Gabriel, na Arena Alviazul. Na quarta-feira, dia 3, recebe o Monsoon.

Renata Medina/assessoRia inteR-sM

GrêmIo iGuala maior série de derrotas nos pontos corridos

Revés no Gre-Nal faz o Tricolor chegar a seis derrotas seguidas, marca que atingiu em 2004, ano do segundo rebaixamento. Campanha atual só não é inferior à de 2021

Caetano Pretto

caetano@grupoahora.net.br

Orevés por 1 a 0 no Gre-Nal fez o Grêmio chegar a seis derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro. Para o Tricolor, na era dos pontos corridos, essa marca só foi registrada

Campanha de 2024 iguala sequência de derrotas de 2004 e só é melhor em pontuação do que a de 2021

na edição de 2004, que terminou com o rebaixamento do clube para a Série B. A atual arrancada, embora melhor, também remete ao início de 2021, quando o Tricolor caiu recentemente.

A campanha atual de seis pontos em nove jogos faz a equipe reviver anos dolorosos dentro de campo. O histórico de seis derrotas seguidas espelha a campanha de 2004. Ainda assim, com nove jogos naquele ano, o Tricolor nem sequer estava na zona do rebaixamento, era o 15º colocado com 10 pontos, em um campeonato com

24 times. Enfileirou as derrotas já na reta final daquele Brasileiro.

O cenário em pontuação está superior ao vivido em 2021, edição do último rebaixamento, quando o Grêmio fez apenas três pontos nos nove primeiros jogos. Hoje, com duas partidas em atraso, o Grêmio tem duas vitórias e sete derrotas. Tem, portanto, o dobro de pontos conquistados no ano do rebaixamento mais recente.

Indo para a 12ª rodada, o Grêmio ainda tem dois jogos atrasados, com Criciúma e Atlético-MG, sem data definida. Ao tentar vislumbar uma saída do Z4, o Tricolor mira o Vitória, primeiro time fora da zona, com nove pontos, três a mais que a equipe gremista.

LonGe da arena

O Grêmio ainda não tem previsão de voltar a mandar jogos na Arena, que está em recuperação após a enchente. Depois de atuar como mandante em Curitiba-PR e em Cariacica-ES, os gremistas retornam ao Rio Grande do Sul e devem oficializar o estádio Centenário, em Caxias do Sul, como nova casa temporária.

A equipe de Renato Portaluppi tenta a recuperação amanhã, diante do Atlético-GO no Antônio Accioly. No próximo domingo, encara o Fluminense, em partida no Centenário.

Brasileirão

Inter tem novos desfalques para encarar o Galo

Depois de vencer o Gre-Nal e subir na tabela de classificação do Brasileirão, o técnico Eduardo Coudet teve a segundafeira para iniciar a preparação ao confronto de amanhã, contra o Atlético-MG, em Criciúma. Na partida, o Inter não contará com dois defensores titulares e ainda pode ter novamente Alan Patrick preservado.

O treinador sabe que não terá Bustos e Fernando, pois o lateral e o zagueiro receberam o terceiro cartão amarelo no jogo contra o Grêmio. O jovem Lucca será reavaliado para saber se tem condições de ser relacionado, enquanto que o camisa 10 é dúvida após jogar mais tempo do que o recomendado no clássico.

Hugo Mallo e Mercado devem entrar na equipe na defesa. Outras opções seriam Igor

Gomes, na lateral, e Robert Renan, na zaga. Existe também uma preocupação com relação ao excessivo desgaste dos jogadores. Quem também deve ganhar atenção especial é o atacante Wesley. O camisa 21 vem numa sequência forte de jogos, mas deverá continuar na equipe para a partida contra o Atlético-MG.

Com isso, o time que busca a terceira vitória consecutiva deve ter: Fabrício; Hugo Mallo, Vitão, Mercado e Renê; Thiago Maia, Aránguiz, Bruno Henrique e Wanderson; Wesley e Alário. Inter e Galo jogam às 21h30min, no Estádio Heriberto Hülse. O Colorado ocupa a 7° colocação no Brasileirão, com 17 pontos conquistados, e segue com dois jogos a menos que a maioria dos adversários.

Alan Patrick voltou no Gre-Nal e atuou mais tempo do que o recomendado. Camisa 10 pode ser preservado do jogo contra o Atlético-MG
divulgação

Localizada entre as ruas Silva Jardim, Marechal Deodoro e Avenida Benjamin Constant, essa praça triangular também é conhecida por seu chafariz. O nome Gaspar Silveira Martins foi instituído em 1928.

Antes disso, registros contam que o local servia como um campo de futebol improvisado para o Lajeadense, nos primeiros anos do clube. A sede administrativa funcionava num dos prédios antigos da rua Marechal Deodoro.

Em 1935, foi inaugurado um monumento dos cem anos da Revolução Farroupilha, que depois foi levado para a Praça Marechal Floriano (Praça da Matriz). Foi na gestão do prefeito Bruno Born que o chafariz foi erguido, por volta de 1955. Nesse período, o espaço foi revitalizado, com a colocação de bancos e o passeio ao redor. Com o tempo, se popularizou o

nome de Praça do Chafariz.

A Praça Gaspar Silveira Martins

Vale no Prêmio

Qualidade RS

O Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP) organizava a 9ª edição do Prêmio Qualidade RS. Ao todo, 79 organizações conquistaram o reconhecimento com medalha e troféu bronze, prata, ouro e diamante. Entre elas, estavam 12 organizações do Vale do Taquari.

Foram registradas mais de 120 inscrições, das quais 16 eram do Vale. A região estava empatada com o Vale dos Sinos em número de premiados. Dos vencedores, somente sete eram de Porto Alegre, todas as 72 restantes eram do interior do Estado. O prêmio tinha sido criado em 1996 para incentivar as organizações gaúchas que se destacavam pela qualidade e existe ainda hoje

Premiados

Troféu Prata

Unimed VTRP

Lenz Bergesch Assessoria

Troféu Bronze Acil

Construtora Zagonel

Lojas Certel

Manipulare

Sesc Lajeado

Hospital São José

Medalhas CIC Teutônia

Giovanoni Consultoria

Pólo de Modernização

Tecnológica do Vale do Taquari

Univale DIstribuidora de Bebidas

Hoje é
- Dia do Cotonete
Dia Mundial do Vitiligo
Dia Mundial do Marinheiro
Santo do dia:
São Guilherme de Vercelli

LUCIANE FERREIRA

Reunião aberta do Comitê Taquari-Antas

Na próxima sexta-feira ocorre a reunião ordinária do Comitê Taquari-Antas com a 1ª Oficina para Priorização do Plano de Ações (Fase C) da Bacia Hidrográfica dos rios Taquari–Antas. O evento será em Caxias do Sul, na UCS, onde está sediado o comitê.

Programação e

inscrição

A programação começa às

9h e vai até as 16h30. Pode ser acompanha de forma online ou presencial. A participação é aberta a estudantes, professores, profissionais da área, integrantes do Comitê e comunidade. Inscrições pelo www.even3.com.br/taquariantas/. Selecione o evento de 28 de junho.

Fórum

Técnico

Científico

O evento de sexta-feira é o

quinto de uma série de seis do 1º Fórum Técnico Científico da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas: “Eventos Climáticos Extremos, Segurança Hídrica e a Governança das Águas”. O fórum é uma iniciativa do comitê, de forma compartilhada com a Universidade de Caxias do Sul (UCS), Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs), Universidade do Vale Taquari-Univates, Emater RS e Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Caxias do Sul.

Meteorologista em Estrela

A administração de Estrela vai contratar um meteorologista, em caráter emergencial. O profissional vai integrar a equipe da Sala de Situação e prestar serviços para a Defesa Civil, ao do meio ambiente e à agricultura.

O Rio Grande do Sul é constituído pelos biomas Pampa e Mata Atlântica.

97% da Mata Atlântica é formada por partes menores que 50 hectares.

O Dia da Mata Atlântica (27 de maio) deveria ser uma homenagem ao bioma mais biodiverso do Brasil. No entanto, por ser um dos mais ameaçados e possuir apenas 12,4% de sua área original coberta por florestas conservadas, a data acaba sendo um lembrete da necessidade de conscientização. Em meio a destruição do bioma, o alto nível de fragmentação é o que mais chama atenção dos cientistas: 97% dos fragmentos de vegetação são menores que 50 hectares.

Chuvas e queimadas

“Estamos vivendo um caos climático que afeta diferentes regiões do Brasil.” A afirmação é da ong WWF-Brasil, que aponta para o Rio Grande do Sul, com as recorrentes enchentes, e para Amazônia e Pantanal, com crescente desmatamento e queimadas, respectivamente.

O que fazer?

Comece pela sua casa: separe o lixo, não desperdice água, mantenha, plante árvores, pratique a economia circular. Se pode fazer algum investimento, construa cisterna, instale placas solares.

LUIZ HENRIQUE

VIANA ARTIGO

Secretário de Sistemas

Penal e Socioeducativo

Mão de obra prisional para ajudar o RS

Oapoio do sistema prisional gaúcho tem ajudado neste momento de reconstrução do Rio Grande do Sul. Com o objetivo de auxiliar a população atingida pelas enchentes, mobilizamos a mão de obra de mais de 600 apenados desde o início de maio. Isso tem um duplo valor: para a sociedade, que recebe diretamente os benefícios do trabalho, e para as próprias pessoas privadas de liberdade, que podem contribuir com suas comunidades e ainda ter parte da pena remida.

Assim como nas enchentes que enfrentamos em 2023, em diversas frentes, a população do Estado conta com o trabalho do sistema prisional, que está produzindo camas, berços, casinhas para cães e rodos de madeira. Desse último item, foi ultrapassada a marca de 1,5 mil unidades.

Também foram produzidas fraldas, roupas e cobertores, dentre outros produtos. Todas as doações são destinadas a quem foi afetado pelas chuvas. Outras formas de auxílio estão na separação, organização e distribuição de doações e na limpeza de ruas e prédios públicos de municípios.

Essa mobilização faz parte de um conjunto de esforços do governo do Estado em promover a ressocialização. É necessário oferecer oportunidades de trabalho aos apenados, para que aprendam novos ofícios e, no futuro, tenham mais chances de inserção profissional.

Com o trabalho dos apenados, o sistema prisional contribui diretamente para a superação das di culdades e demonstra estar mobilizado pelo RS”

O trabalho prisional não é desenvolvido apenas em momentos pontuais, como o atual período de calamidade. Trata-se de um dos pilares do tratamento penal que ocorre diariamente nas unidades prisionais, com muito empenho dos servidores da Polícia Penal, coordenadores das atividades laborais.

Com o trabalho dos apenados, o sistema prisional contribui diretamente para a superação das dificuldades e demonstra estar mobilizado pelo Rio Grande do Sul.

DIVULGAÇÃO

Terça-feira, 25 junho 2024

Fechamento da edição: 19h

MÍN: 7º | MÁX: 15º

O sol até pode aparecer intercalado por períodos de maior nebulosidade, mas o predomínio é de céu encoberto.

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