ANÁLISE, CURADORIA E OPINIÃO DE VALOR
Quarta-feira, 23 outubro 2024 | Ano 22 - Nº
grupoahora.net.br
Quarta-feira, 23 outubro 2024 | Ano 22 - Nº
grupoahora.net.br
No trajeto entre as pontes, além dos engarrafamentos, colisões leves tornam trânsito ainda mais complexo
A tentativa dos motoristas de ganhar tempo ao enfrentar os congestionamentos na BR-386 está por trás de um número de acidentes. Desde a reabertura do trânsito na ponte após a inundação de maio, foram 692 acidentes nos cinco quilômetros entre Lajeado e Estrela. A Polícia Ro-
SAÚDE AUDITIVA
Pioneiro na cidade, tratamento contra problemas de zumbido é a nova especialidade do Saúde Univates. Serviço é oferecido a toda comunidade da região.
doviária Federal aponta o comportamento do condutor como motivo para as colisões. A maioria ocasiona danos materiais. O chefe da 4ª delegacia alerta que a combinação entre alta densidade de veículos e impaciência é um desafio constante para a segurança. PÁGINA | 5
AGENDA COM O VICEGOVERNADOR
Gabriel Souza foi testado para covid na tarde de ontem. Com a confirmação do contágio, a reunião prevista para hoje com integrantes da Câmara da Indústria e Comércio do Vale (CIC-VT), precisou ser
reagendada para a próxima terça-feira. No encontro, a comitiva regional elabora um relatório sobre as necessidades logísticas frente aos problemas ocasionados pela grande inundação de maio.
Empresários criam projeto de nova ponte
OPINIÃO
VINI BILHAR
Cultura de prevenção em evidência no Grupo Imec
Desde a reabertura da BR-386 após a grande inundação de maio, o trânsito entre Lajeado e Estrela se resume a filas e transtornos. Com 692 acidentes entre as três pontes, a rotina de quem depende desse percurso tornou-se uma saga de paciência.
A imprudência dos motoristas, que buscam recuperar minutos perdidos no engarrafamento, e a falta de infraestrutura para lidar com o aumento do fluxo de veículos são uma combinação que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) tenta conter.
Enquanto a recuperação dos pilares da ponte sobre o Taquari perdura, fica evidente a necessidade de alternativa. Uma nova ponte, com uma ligação para reduzir a dependência do trecho da BR-386 atingida pela inundação.”
Porém, não é só a fiscalização que vai conseguir dar um pouco de tranquilidade. Depende muito da prudência e do comportamento dos motoristas. Enquanto as autoridades alertam para responsabilidades individuais, a população enfrenta a continuidade da crise de maio.
Enquanto a recuperação dos pilares da ponte sobre o Taquari perdura, fica evidente a necessidade de alternativa. Uma nova ponte, com uma ligação para reduzir a dependência do trecho da BR-386 atingida pela inundação. É preciso que a administração pública, em parceria com a CCR ViaSul, apresente um plano efetivo para minimizar os transtornos. A paciência da comunidade, assim como a resiliência das pontes, tem limites. E o que se vê hoje é uma região que, além de sofrer as consequências das enchentes, precisa enfrentar a falta de soluções práticas para os problemas que ficaram.
Contatos eletrônicos: Av. Benjamin Constant, 1034, Centro, Lajeado/RS grupoahora.net.br / CEP 95900-104 assinaturas@grupoahora.net.br comercial@grupoahora.net.br faturamento@grupoahora.net.br financeiro@grupoahora.net.br centraldejornalismo@grupoahora.net.br atendimento@grupoahora.net.br
Editor-chefe da Central de Jornalismo: Felipe Neitzke
“Participar de apresentações na Europa foi uma experiência incrível”
Folclóricas Alemãs de MatoLeitãoviajapara aEuropaevislumbra uma cultura rica em tradiçãoerespeito.João Kroth–integrantedo grupo–,descreveque essa cultura não é só ostentadaporalemães, mas,sim,porpessoas detodomundoque participamevestem seustrajestípicos
Maira Schneider mairaschneider@grupoahora.net.br
Qual a trajetória do grupo de danças folclóricas alemãs de Mato Leitão?
O grupo surgiu há 30 anos. Iniciou suas atividades sob coordenação do professor Andréas Hamester e sempre com o apoio do Núcleo de Cultura do município de Mato Leitão. Sempre foi composto por casais locais. Atualmente, conta com 14 duplas participantes, pessoas que se identificam de alguma forma com a cultura Alemã ou são descendentes. São pessoas entre 25 e 70 anos.
Como surgiu a oportunidade do grupo viajar para a Europa?
Durante muitos anos, vimos outros grupos indo se apresentar na Europa, sendo assim, nos organizamos. Foi aí que entrou a experiência do nosso professor Andréas que nos abriu caminhos possíveis para esse momento. No grupo também haviam interessados e incentivadores que com muita insistência convenceram que seria possível essa nossa viagem. No meio
Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. Impressão Zero Hora Gráfica
do caminho, a nossa maior incentivadora Rosa Sieben Henkes ficou doente e não conseguiu vencer a doença, vindo a falecer, mesmo assim, o grupo seguiu firme. Começamos um caixa em 2018 e foi interrompido pela pandemia, mas depois foi retomado com uma contribuição mensal, sendo esse valor suficiente para a viagem, deslocamento, hospedagem e outros gastos.
Como foi a experiência de conhecer diferentes cidades da Europa vai enriquecer a prática folclórica do grupo?
Foi uma experiência incrível. Alguns não puderam participar por terem filhos pequenos. Num domingo, participamos de um encontro em Mayrhofen onde cultivam muito a tradição das sociedades organizadas e apresentam as culturas em si. Ficamos sabendo dessa festa e direcionamos nossa viagem para que chegássemos na
cidade nesse fim de semana. Presenciamos o desfile das sociedades com suas bandas, uma missa em alemão e um dos grandes marcos foi uma mega banda formada entre todas as sociedades com mais de 300 pessoas tocando ao ar livre. Vimos que realmente usam os trajes típicos, que são impecáveis, de uma forma muito respeitosa, organizada e cultivam muito isso.
Além de viajar para a Europa, quais experiências mais memoráveis o grupo carrega na bagagem?
Já viajamos para muitos outros lugares, inclusive a Argentina. Fomos para o Paraná, Santa Catarina e em muitos outros lugares no Rio Grande do Sul. O grupo, sempre que possível, organiza uma viagem por ano, onde a gente vai conhecer algum lugar diferente, levamos a família e, filhos quando possível.
Encontro para tratar de obras prioritárias em rodovias estaduais e a possibilidade de parceria com a iniciativa privada para acelerar melhorias estava marcada para hoje e foi transferida para a próxima terça-feira, 29 de outubro
Filipe Faleiro
filipe@grupoahora.net.br
VALE DO TAQUARI
Ovice-governador
Gabriel Souza foi testado para covid na tarde de ontem. Com a confirmação do contágio, a reunião prevista para hoje com integrantes da Câmara da Indústria e Comércio do Vale (CIC-VT), precisou ser reagendada para a próxima terça-feira. No encontro, a comitiva regional elabora um relatório sobre as necessidades logísticas frente aos problemas ocasionados pela grande inundação de maio. Diante das perdas econômicas das empresas e dificuldades enfrentadas pela população, o grupo pretende apresentar uma proposta para ajudar em uma das três intervenções principais.
Conforme o presidente da Câmara da Indústria e Comércio (CIC-VT), Angelo Fontana, os gargalos em trechos estaduais exigem agilidade para o asfalta-
mento da ERS-129, entre Colinas e Roca Sales; a construção da ponte na ERS-130, entre Lajeado e Arroio do Meio, e melhorias nas condições do pavimento da ERS-332, entre Encantado e Arvorezinha.
A reunião terá nomes da alta cúpula do governo de Eduardo Leite. Além do vice, estão confirmados os secretários Juvir Costella (Logística e Transporte), Ronaldo Santini (Turismo), Pedro Capeluppi (Reconstrução), Ernani Polo (Desenvolvimento Econômico), além do diretor geral do Daer, Luciano Faustino, e servidores da equipe técnica do Executivo.
A proposta da região é assumir uma das obras, a partir de um consórcio de empresas do Vale. “Precisamos de agilidade. As empresas e a população do Vale têm sofrido com a falta de condições das estradas. Nos propormos em sermos parceiros do Estado, para encontrarmos soluções”, realça Fontana.
Como contrapartida, o grupo sugere o ressarcimento de parte do investimento a partir do pagamento de ICMS. “Temos de ver se há dispositivo legal que autorize esse tipo de convênio. Queremos conhecer quais são as exigências e os parâmetros para fazermos essas aplicações.”
Análise regional
Para o vice-presidente da CIC-
ATINGIDOS PELAS CHEIAS
VT, Adelar Steffler, a retomada produtiva e econômica do Vale do Taquari está comprometida devido aos gargalos no transporte. “Já tínhamos uma malha ruim. Agora está péssimo.”
Buracos, estradas mal sinalizadas, esburacadas e pistas simples. Agora somam-se pontes caídas, acessos de chão batido e falta de manutenção. “Tudo isso interfere no atendimento dos prazos de entrega, no custo do frete e da mecânica dos caminhões”.
De acordo com ele, a ligação comprometida entre Arroio do Meio e Lajeado e as incertezas quanto ao futuro dos investimentos na infraestrutura das rodovias estaduais elevam a pressão econômica sobre o setor produtivo regional. “Vamos começar a perder empresas e investimentos.”
O governo do Estado concluiu a análise de 20,4 mil laudos para os municípios atingidos pelas enchentes de abril e maio. A maior parte dos documentos refere-se às residências afetadas pelas águas e constitui requisito fundamental para que os municípios consigam ter acesso a programas habitacionais do governo federal. No total, foram aprovados e entregues 18,9 mil laudos habitacionais, apresentando a classificação dos imóveis conforme o nível de danos estruturais sofridos.
Além dos laudos habitacionais, também foram emitidos 446 laudos de estradas e 238 de pontes, abrangendo 98 municípios. Após análise, outros 794 laudos foram reprovados pelas equipes de fiscalização por não atenderem à qualidade técnica exigida e aos critérios para inserção no Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID), do governo federal. O trabalho de análise foi realizado pela Sedur com apoio técnico da Universidade do Vale do Taquari (Univates).
“Os laudos são essenciais para a captação de recursos federais. Foram contratadas 146 empresas especializadas em engenharia e arquitetura. As equipes da Sedur e da Univates revisaram e validaram cada laudo, distribuíram pacotes de até 200 unidades habitacionais, mapearam todos os planos de conjunto e realizaram diversas reuniões com os municípios”, explica a diretora de Planejamento Urbano e Metropolitano da Sedur, Tassiele Francescon. “Esse esforço árduo foi realizado por uma equipe técnica qualificada que, graças à experiência adquirida no evento de 2023, conseguiu atender às diferentes regiões afetadas.”
As equipes em campo, compostas por engenheiros civis e arquitetos, classificaram as residências por cores, conforme o nível de dano estrutural sofrido. Em verde, imóveis habitáveis; em laranja, residências interditadas definitivamente; e em vermelho, destruídas. Classificação semelhante foi aplicada aos 446 quilômetros de estradas municipais vistoriadas e às mais de 226 pontes.
Um grupo de empresários contratou, junto à empresa Medabil, e sem custos, um pré-projeto para uma ponte elevada sobre o traçado original da BR-386, no trecho urbano entre Lajeado e Estrela. As novas travessias sugeridas são paralelas à rodovia federal, cinco metros mais altas do que as atuais pontes sobre o Rio Taquari e o Arroio Boa Vista, e com ciclovias. De acordo com a proposta, a elevada iniciaria em frente à empresa Apomedil, em solo lajeadense, e se prolongaria até as proximidades do Atacadão, no lado estrelense. Desta forma, não seria impactada por uma nova enchente de 34 metros. Além disso, o traçado original da rodovia federal – com as atuais pontes – seria direcionado ao tráfego interno entre as duas cidades, e também para acessos à ERS-129 e demais vias laterais. O custo da obra é próximo de R$ 150 milhões, com prazo de 18 meses para conclusão. E o projeto técnico foi entregue ontem ao vice-governador, Gabriel Souza (MDB), e também será entregue ao Secretário Estadual de Reconstrução, Pedro Capeluppi. A ideia é custear a obra com recursos do Fundo de Reconstrução do RS e da Concessionária CCR ViaSul. Para isso, porém, é preciso união de esforços com agentes políticos e líderes regionais. Não por menos, líderes regionais já solicitaram detalhes. E alguns ficaram empolgados com a novidade.
Eleitores e líderes partidários estão de olho nos futuros quadros de secretários municipais. Além deles, muitas entidades também estão ansiosas pelos futuros anúncios. Em Lajeado, por exemplo, uma das novidades mais aguardadas é a nomeação – ou não – de um novo secretário (a) de Saúde.
rodrigomartini@grupoahora.net.br
RODRIGO MARTINI
Vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza (MDB) positivou para covid. O exame foi confirmado ontem e, diante disso, a reunião agendada para hoje com representantes da CIC Vale do Taquari, cuja pauta envolvia a construção da nova ponte da ERS-130, foi cancelada.
Prefeito de Bom Retiro do Sul em fim de mandato, Edmílson Busatto (MDB) v ai passar o bastão da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat) em janeiro. E tudo indica que o próximo presidente também será do MDB, o partido que mais elegeu prefeitos nas eleições municipais. Já no segundo ano a presidência deve ser indicada pelo PP.
Além da atual secretária de Educação de Estrela, Elisângela Mendes, outros cinco pretendentes disputam o cargo de chefe da 3ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE) por meio de um processo seletivo. São eles: Cássia Benini, a atual coordenadora; Greicy Weschenfelder, ex-coordenadora; Rafael José Schuh; Carlos Evandro Schneider; e Ana Rita Berti Bagestan.
O leitor mais atento vai lembrar das fanfarrices de alguns vereadores com o dinheiro público. Especialmente com o custeio de cursos ministrados em Porto Alegre. E eu faço uma pergunta: será que algum vereador (a) não-reeleito se atreverá a realizar algum curso até o fim do mandato atual?
- Em Teutônia, o prefeito eleito Renato Altmann (PSD) designou a esposa, a advogada Aline Krüger, para coordenar a transição com o atual governo de Celso Forneck (PDT). As tratativas iniciam em novembro. E o Executivo deve indicar Gustavo Gewehr para a missão.
- Secretário de Segurança Pública de Lajeado com atuação de destaque durante as duas enchentes, Paulo Locatelli também se destacou na implantação do projeto Pacto Pela Paz. Por tudo isso, está muito bem cotado para seguir à frente da secretaria no futuro governo de Gláucia Schumacher (PP).
- Aliás, a futura prefeita de Lajeado só deve definir o novo secretariado em novembro.
- Militar aposentado, Carlos Alberto Hempel foi candidato a vereador pelo PL em Arroio do Meio. E ontem ele participou da primeira reunião de transição com os atuais integrantes da Defesa Civil.
- Dando continuidade ao projeto de modernização da telefonia, O Alô, MP!, o Ministério Público do RS atualizou na última semana os contatos das Promotorias de Justiça de Passo Fundo, Soledade, Não-Me-Toque e Arvorezinha. O projeto é desenvolvido pela Subprocuradoria-geral de Justiça de Gestão Estratégica e pela Divisão de Tecnologia da Informação e Comunicação (DTIC). Com a mudança, o a promotoria de Arvorezinha passa a atender pelo número (51) 3295-2902.
Presidente da Associação dos Municípios de Turismo do Vale do Taquari (Amturvales), Charles Rossner foi convidado para as festividades de reabertura do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre. E ele decidiu não participar do festivo evento. Uma decisão controversa, mas compreensível. Afinal, é constrangedor celebrar a reabertura após quase meio ano de suspensão e bilhões em prejuízos a todos os gaúchos. E não faltava dinheiro em Brasília para reabrir antes...
Colisões leves com danos materiais são as mais comuns desde o período pós-inundação entre as duas maiores cidades da região
Filipe Faleiro
filipe@grupoahora.net.br
Atentativa dos motoristas em reduzir o tempo de espera enquanto o trânsito está parado é o motivo principal dos acidentes nos cinco quilômetros entre as três pontes que ligam Lajeado a Estrela. Essa é a análise da Polícia Rodoviária Federal (PRF) frente a sequência de colisões na BR-386. Desde a reabertura do trânsito, após a inundação de maio até ontem, terça-feira, 22 de outubro, foram 692 registros de colisões. A maioria são de danos materiais (656). Os 36 restantes tiveram vítimas com lesões leves e graves. “O percurso abrange a passagem dos veículos nas pontes e nos pontos de engarrafamentos da rodovia”, esclarece o chefe da 4ª Delegacia da PRF, Marcos César Barbosa Silva. Para se ter uma ideia, na segunda-feira, foram quatro acidentes em diferentes pontos. Pela análise do agente, além da quilometragem próxima às pontes, há registros de excesso de velocidade e ultrapassagens perigosas logo na sequência da rodovia. “Assim que o motorista sai das filas, tenta ‘ganhar’ tempo”, adverte. Em um destes registros, houve um abalroamento com cinco veículos. Conforme o chefe da PRF, as colisões acontecem devido ao comportamento do motorista.
“A imprudência é o motivo destes acidentes. Buscamos orientar, mantemos o nosso posto com trabalhos de educação, pois o motorista precisa ser consciente. Está difícil para todo mundo. Não vale a pena arriscar. Qualquer colisão traz ainda mais transtornos”, diz Silva.
A polícia rodoviária está hoje com cinco equipes fixas de trabalho no trecho da BR-386. Em caso de urgências, são designados mais agentes de outras delegacias para atuar na região. O número de agentes alterna entre dez até 20 servidores.
A travessia pela ponte do Rio Taquari tornou-se um desafio, ainda mais para quem depende do transporte público. As filas geram atrasos para trabalhadores e estudantes que precisam fazer o trecho Lajeado e Estrela todos os dias.
O motorista da Auto Viação Estrela, Sidnei de Borba, tem 24 anos de ofício. “Fui o primeiro a conduzir o ônibus quando reabriram a ponte. Foi um sentimento de ansiedade e de alívio, pois sabia que era um momento marcante”, conta. Segundo ele, os piores dias costumam ser segunda-feira pela manhã e o fim da tarde das sextas.
“A situação se complica ainda mais por causa da Boa União. Sem a passagem pelo Super Porto, a saída de Estrela ficou muito mais congestionada. Como profissional da direção, orgulhase por seguir a mais de duas décadas. Na visão dele, o motorista precisa ter empatia e paciência. “Estamos todos no mesmo barco, enfrentando as mesmas dificuldades. Se conseguirmos ter um pouco mais de compreensão, tudo fica mais fácil”, ensina.
MARCOS
“Nós dependemos do comportamento dos motoristas”
A Hora – Frente aos pontos de engarrafamentos e as dificuldades na circulação pela BR-386, qual a estratégia de trabalho da PRF nestes locais?
Marcos César Barbosa Silva – Mantemos equipes em constante atuação, seja para fiscalização e também para avaliação sobre as condições de trafegabilidade. Mantemos o contato com as equipes da CCR ViaSul, seja para organizar momentos de liberação e também para readequar a sinalização. Infelizmente, a circulação nas pontes ainda é problemática e assim vai ficar para os próximos meses. O motorista tem de entender que essa situação é passageira e consequência da grande crise de maio.
mais a viagem, ou o pior, causar lesões graves ou mesmo alguma morte.
– Na avaliação da PRF, quais os motivos para tantos acidentes?
O principal é a imprudência. A rodovia trancada prejudica a todos e a impressão que dá é de uma tentativa de ganhar algum tempo, seja com o uso do acostamento, ultrapassar em lugar proibido, entrar em uma vaga na frente do outro. Esses comportamentos causam pequenos acidentes. A maioria não causa danos físicos, mas fazem com que o trânsito, complexo e difícil, fique ainda pior. Estamos com o dobro de equipes nos trechos da BR-386 no Vale. A gestão nacional da PRF está em contato direto conosco.
A nossa preocupação é sempre
Monitoramos os engarrafamentos a todo o momento com o propósito central de reduzir o número de acidentes e, entre orientação, também flagramos irregularidades. Disso tudo, dependemos do comportamento dos motoristas. Por isso, é muito importante neste momento ter paciência e prudência. Não adianta tentar uma velocidade maior, passar pelo acostamento, pela faixa contínua e causar um acidente. Isso vai atrasar ainda
para que os motoristas tenham segurança enquanto estão nas estradas.
– Sobre o comportamento do motorista. Quais as principais ocorrências e quantas infrações aplicadas?
Silva – O principal é trafegar no acostamento nos pontos de engarrafamento. Nas saídas, temos ultrapassagens proibidas e até excesso de velocidade. Quanto aos números, a decisão do comando é não fornecer esses números. O que podemos falar é de acidentes. Dentro da 4ª delegacia, nossos registros são voltados para acidentes com vítimas, seja lesões leves, médias ou graves. Agora, com danos materiais, os números vão para a superintendência de Porto Alegre, pois é o próprio motorista que preenche a declaração de acidente.
Ambulatório passa a atender pacientes com problemas de zumbido. Serviço é pioneiro na cidade
Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.br
LAJEADO
OAmbulatório de Especialidades Médicas do Saúde Univates oferece um novo serviço especializado em fonoaudiologia, voltado ao diagnóstico, acompanhamento e tratamento de problemas de zumbido. Serviço é pioneiro na cidade.
O atendimento conta com audiometria tonal e vocal, audiometria de alta frequência, imitanciometria, teste Loudness Discomfort Level (LDL) e acufenometria, além de pacotes de tratamento específicos para zumbido.
O zumbido é uma percepção de um som nos ouvidos ou na cabeça, sem que tenha sido gerada por uma fonte sonora externa. Não chega a ser considerado uma doença, mas sim um sinal de alerta para a deficiência auditiva. “Estamos muito felizes em poder oferecer esse serviço à comunidade”, destaca o gestor do Saúde Univates, Anderson Felipe Habekost.
De acordo com o profissional, a proposta de realizar os atendimentos nesta área surgiu a partir das necessidades dos pacientes com relação ao problema do zumbido e dos estudos e pesquisas sobre o assunto.
Fonoaudióloga Sabrina Vargas de Magalhães é a responsável pelos atendimentos
Os atendimentos são feitos pela fonoaudióloga especialista em audição Sabrina Vargas de Magalhães. A profissional é pesquisadora na área de zumbido, junto com a otorrinolaringologista Cláudia Barros Coelho, e tem experiência de mais de 15 anos em tratamentos com aparelhos auditivos.
O tratamento em fonoaudiologia com foco em zumbido é um serviço novo no Saúde Univates e também em Lajeado. “Entendemos que será relevante para todo o Vale do Taquari e Vale do Rio Pardo”, reforça Habekost.
Saúde Univates
O Saúde Univates foi criado em 2016, atendendo convênios com prefeituras. Visava atendimento SUS nas áreas de Especialidades Médicas, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia e Odontologia. Conforme necessidade da
comunidade, em 2021, os atendimentos foram ampliados, também para a modalidade particular. O Saúde Univates oferece diversos serviços voltados ao bem-estar, ao diagnóstico e à recuperação clínica. Os atendimentos são feitos por profissionais experientes do corpo clínico da Unidade.
Em média, são feitos 1,4 mil atendimentos por mês, incluindo consultas, exames e procedimentos no Ambulatório de Especialidades Médicas, local onde o novo serviço será prestado.
Os agendamentos devem ser feitos pelo WhatsApp (51) 98049-0708 ou pelo e-mail agendamento.saude@univates. br. Os atendimentos são realizados de forma particular e os pacientes devem ter solicitação médica para avaliação e exames relacionados.
MATEUS SCHEIBEL / DIVULGAÇÃO
Serviço é voltado ao diagnóstico, acompanhamento e tratamento de problemas de zumbido
- Conhecido também como tinnitus ou acúfenos, o zumbido é uma percepção de um som nos ouvidos ou na cabeça, sem que tenha sido gerada por uma fonte sonora externa.
- Não chega a ser considerado uma doença, mas sim um sinal de alerta para a de ciência auditiva, hipersensibilidade ou dor crônica.
- O zumbido pode surgir de problemas vasculares, alterações cardíacas e hormonais, problemas metabólicos, alterações musculares na região de cabeça e pescoço, além das deformações
odontológicas.
Problemas na mandíbula, lesões sensoriais, problemas metabólicos e até dietas inadequadas também podem culminar no desconforto.
- Existem vários tipos de tratamento para o paciente com zumbido. Dentre eles, o de medicamentos, terapia sonora, terapia cognitiva comportamental, neuromodulação, musicoterapia, acupuntura, dentre outros. A terapia sonora, por exemplo, adiciona sons para competir com o zumbido, fazendo com que o
paciente reduza a atenção voltada ao zumbido ao escutar outro som menos perturbador
- De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 20% da população mundial têm algum grau de de ciência auditiva ou sofre com zumbido. No Brasil, são cerca de 28 milhões de pessoas.
- Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação ao Zumbido (Apidiz) criou, em 2009, a Campanha Nacional de Conscientização sobre o Zumbido, mais conhecida como Novembro Laranja.
Estamos muito felizes em poder oferecer esse serviço à comunidade. Entendemos que será relevante para todo o Vale do Taquari e Vale do Rio Pardo”
Parte do recurso é destinado para a EEEF
Brasília. Instituição fará novo telhado.
Demanda se deve ao tempo de uso e ação de eventos climáticos
Ogoverno do Estado iniciou reformas em seis escolas estaduais, incluindo a Escola Estadual de Ensino Fundamental de Brasília (EEEF), de Bom Retiro do Sul. Dos mais de R$ 2,2 milhões anunciados, R$ 15,5 mil são destinados à instituição da cidade, para a reforma do telhado e manutenção do sistema de escoamento. O pedido de reforma foi feito em maio. Estrutura foi danificada pelo uso ao longo dos anos, além de ação de eventos climáticos.
O investimento é feito pela contratação simplificada, modelo implantado neste ano para dar mais agilidade à manutenção dos prédios escolares. Nesse modelo, a licitação é feita por lotes de escolas e há um “catálogo de serviços” à disposição da Secretaria de Obras Públicas (SOP) do estado. Não é necessário licitar cada serviço, e as escolas têm uma empresa responsável pré-contratada para as obras. O novo sistema permite que uma demanda seja atendida em 24 horas, se considerada emergencial.
Os recursos do Estado ainda são destinados a escolas de Coronel Pilar, Pelotas, Porto Alegre e São Valentim do Sul. Juntas, as seis instituições atendem a mais de 1,3 mil alunos.
Instituição atende 278 estudantes na Rua Senador Pinheiro Machado, 3.881
INVESTIMENTO: R$ 15,5 mil
OBRA: reforma do telhado com manutenção do sistema de escoamento
PRAZO: 30 dias
FISCALIZAÇÃO: 3ª Crop, de Estrela
EMPRESA RESPONSÁVEL: H2F Construções e Serviços Terceirizados de Mão de Obra
ALUNOS: 278
ENDEREÇO: Rua Senador Pinheiro Machado, 3.881
Diretora da EEEF Brasília, Márcia Cardoso afirma que a escola não deixou de atender os alunos em nenhum momento, e
que outras partes da reforma já foram feitas, como banheiros, pisos e salas de professores, por meio de R$ 40 mil adquiridos pelo programa Agiliza, do Estado. A estrutura de madeira do telhado também foi trocada. A escola aguarda agora a cobertura do telhado, assim como troca da parte elétrica, sala de aula, ginásio e calçadas. A expectativa é que as obras sejam finalizadas em até três meses.
Coordenador regional da 3ª coordenadoria regional de obras públicas, Fernando Enéias Bruxel destaca que os recursos foram definidos de acordo com situações emergenciais das escolas, para permitir a continuidade das atividades escolares, sem prejudicar os estudantes.
Bruxel esteve em Bom Retiro do Sul na última semana para dar seguimento às avaliações técnicas da estrutura, a fim de identificar outras demandas da instituição, que serão apresentadas à Secretaria Estadual de Obras. Novos
recursos podem ser aportados conforme a exigência das escolas.
“Nesse primeiro momento, estão acontecendo obras emergenciais em escolas com problemas, nas escolas afetadas pelas cheias e outras que não foram afetadas, mas que possuíam essas emergências”.
Bruxel garante que esse levantamento também é feito em outras instituições estaduais do Vale.
“Vamos dar sequência à demanda, mas se priorizou a questão
Nesse primeiro momento, estão acontecendo obras emergenciais em escolas com problemas, nas escolas afetadas pelas cheias e outras que não foram afetadas, mas que possuíam essas emergências”
emergencial para dar condição dos alunos estarem nas escolas”, afirma.
Ele ainda ressalta que a partir de agora, todas as reformas são feitas com base em uma identidade visual definida pelo estado, incluindo cores quando há necessidade de pinturas.
EEEF de Brasília, de Bom Retiro do Sul, recebeu R$ 15,5 mil para reforma do telhado com manutenção do sistema de escoamento
vinibilhar@grupoahora.net.br
VINI BILHAR
OCentro de Distribuição do Grupo Imec recebeu 28 crianças que integram o Projeto Bombeiro Mirim, realizado pelo Corpo de Bombeiros Militar de Lajeado. A atividade prática de combate a incêndio coincidiu com o treinamento de um dos grupos da brigada de incêndio
da empresa.
Os treinamentos foram coordenados pela equipe de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMET) do Grupo Imec e pelos bombeiros militares responsáveis pelo projeto. O projeto Bombeiro Mirim é estadual, executado em Lajea-
do desde 2023, e as atividades têm duração de três meses – 10 encontros – a maioria realizadas no quartel. A turma é formada por alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dom Pedro I, do bairro Jardim do Cedro, indicada pela Secretaria Municipal de Educação. A formatura do grupo ocorreu dia 19 deste mês.
Dinheiro Esquecido. Prazo para resgate foi prorrogado
O Ministério da Fazendo anunciou que as pessoas físicas que perderam o prazo para solicitarem a devolução dos valores esquecidos em Instituições financeiras terão mais seis meses para consultar e buscar os valores. O Sistema de Valores a Receber (SVR) é um serviço do Banco Central (BC),
no qual é possível consultar se empresas, ainda que encerradas, e pessoas físicas, inclusive falecidas, têm dinheiro esquecido em algum banco, consórcio ou outra instituição. O prazo foi estendido para que os respectivos titulares contestem o recolhimento dos recursos.
Nesse caso, o interessado precisa acionar as instituições financeiras para reaver o dinheiro esquecido.
O Banco Central e o Ministério da Fazenda ainda não divulgaram balanço de quanto faltou ser resgatado dos R$ 8,6 bilhões que estavam disponíveis até a última quarta-feira, 16.
“Incertezas afetaram os mercados emergentes, pressionando as taxas de câmbio e aumentando a aversão ao risco. Esses fatores impactaram a curva de juros e a demanda pelos títulos do Tesouro Nacional, com investidores buscando ativos de menor risco.”
• Sicredi dos Vales - Entre os dias 14 e 25 de outubro, o Sicredi Região dos Vales está realizando mais uma rodada de sorteios da Promoção Cooperação Premiada. Nesta segunda etapa, serão sorteados 100 cartões presente no valor de R$ 4 mil cada. O objetivo da campanha é valorizar os associados, a parceria ao longo dos anos e incentivar a economia local.
A iniciativa de uma gaúcha estrelense e suas amigas, moradoras de Curitiba, vai ajudar famílias do vale do Taquari que foram atingidas pelas cheias do último ano. Julia de Barros, reuniu um grupo de 8 amigas na capital paranaense e juntas, organizaram um evento de “tranca” (jogo semelhante a canastra).
O grupo mobilizou cerca de 200 mulheres no dia do gaúcho, 20 de setembro para a ação beneficente.
Julia mantém laços com Estrela, onde sua família reside. E foi pensando em tudo que amigos e fami-
liares de sua terra natal passaram, que ela teve a iniciativa. Segundo Julia, depois que a tristeza por tudo que a região viveu, o momento foi de reunir amigas e colaborar de forma efetiva. O evento arrecadou R$ 18 mil, que serão entregues no dia 21 de outubro ao Rotary. O montante será dividido entre Estrela e Lajeado.
A Tranca Curitibana em prol do RS foi a primeira de muitas ações que o grupo pretende produzir, e a ideia é que novas ações como essa se repitam.
Empresa se destaca pelos serviços especializados de autocenter, distribuição e recapagem, bem como pela equipe técnica qualificada em 42 lojas no RS
“O
Jessica R. Mallmann jessicamallmann@grupoahora.net.br
LAJEADO
Maior revendedor oficial Goodyear do Sul do Brasil, a Zé Pneus completa, em outubro, 29 anos de atuação em todo o Rio Grande do Sul. Com unidades no Vale do Taquari, a empresa possui um total de 42 lojas e dois truck centers em todo o estado. Hoje, ela se destaca pelos serviços especializados de autocenter, distribuição e recapagem, bem como pela equipe técnica qualificada.
A história da Zé Pneus começou em 1995, quando pai e filho, vindos do interior de Progresso, decidiram mudar sua trajetória profissional. Até então, a família se dedicava à agricultura, com o pai focado no cultivo de fumo. Foi então que surgiu a oportunidade de iniciar um novo negócio em Porto Alegre, onde o filho, Zé, já trabalhava no setor de pneus.
“A família apoiou desde o início, viram que era uma ideia boa, um modelo de negócio que funcionava e até hoje funciona. No início trabalhavam apenas com borracharia, pneus e rodas. O sonho era vender 10 jogos de pneus novos, mas com o tempo foi muito mais”, conta o sócio da Zé Pneus, Cristiano Flor. Para que a Zé Pneus alcançasse
o reconhecimento de mercado e se transformasse em uma das principais redes do país, Cristiano explica que o espírito visionário de Zé, o fundador, foi fundamental. “Ele sempre viajou para lugares a fim de ver o que poderia ser implantado dentro da empresa para melhorar. A grande virada foi em 2008, em uma viagem à Alemanha”, conta.
Até então, a Zé Pneus focava apenas em pneus e rodas, mas, ao retornar, Zé trouxe a proposta de transformar a empresa em um autocenter. Com essa mudança, começaram a desenvolver treinamentos e a formar uma equipe com os padrões da Zé Pneus, priorizando qualidade no atendimento, transparência, e honestidade nos serviços.
“Esse cuidado e modelo a gente incorporou dentro de nós e passamos isso para os demais colaboradores” afirma Cristiano, que em 6 de dezembro completará 20 anos na empresa.
O bate-papo completo com Cristiano Flor pode ser conferido no QR Code desta página. O programa “O Meu Negócio” é transmitido ao vivo nas segundasfeiras, na Rádio A Hora 102.9 e nas plataformas digitais. Tem o patrocínio de Motomecânica, Black Contabilidade, Marcauten, Dale Carnegie, Sunday Village Care e Pró-Aço.
ENTREVISTA
CRISTIANO FLOR • Sócio Proprietário da Zé Pneus
“A di culdade, a gente causa dentro de nós”
Wink - O sobrenome Flor não é tão comum aqui na região. Quais são as tuas origens?
Cristiano - Sou natural de Santa Catarina, de União do Oeste, que fica a 60km de Chapecó. É a primeira região fora do Rio Grande do Sul que tem o maior povo gaúcho. Lá cria-se de porco, frango, gado leiteiro. Em 1999 vim para o Rio Grande do Sul visitar minha mãe e fiquei por aqui.
Wink - Está havendo uma migração dos catarinenses para o Rio Grande do Sul. Por que eles se dão tão bem aqui?
Wink - O que tu avalia como o mais importante na tua formação: a experiência familiar ou o treinamento? O que te tornou um líder?
Para Morgan Housel, os comportamentos que nunca mudam são a lição mais poderosa da história.
Afinal, ao invés de tentar prever o que virá, é mais eficaz olhar para o “que não muda nunca”.
Em 23 capítulos, que podem ser lidos de maneira independente, ele traz lições simples, mas que o ajudarão a otimizar o risco, aproveitar as oportunidades e viver menos ansioso, alcançando desde o conforto financeiro até uma satisfação em várias áreas da vida.
Cristiano - Eu acredito que o que o catarinense não tem lá é essa cultura do gaúcho que cativa muito as pessoas de fora. Para mim, cativou. E também o poder trabalhar. Eu vim para passear e acabei trabalhando por não haver mão de obra e porque integrei bem com a região. Acabei adotando o sistema gaúcho dentro de mim, o sotaque é um pouco catarina ainda.
Wink - Como foi tua porta de entrada para a Zé Pneus?
Cristiano - Eu estava pintando a casa do meu falecido sogro, no interior de Progresso, quando chegou o Tio Dario e ele falou: “quer um peão que trabalha de verdade? Então contrata esse piá que está na escada”. Ali foi o pontapé inicial para estar na Zé Pneus. E aí sim, depois de quatro horas esperando o Zé me entrevistar, consegui.
Cristiano - O ensinamento da minha falecida avó dizia que “teu nome e CPF é somente um”. Também minha mãe e meu padrasto, que me criaram. Então, isso me ensinou muito e fez eu estar onde estou. É confiar e honrar o fio do bigode ou a palavra que tu dá. Como profissional, a experiência do tempo me fez, com esses ensinamentos da família, entender e buscar. É fácil? Não, mas também não é difícil. A dificuldade, a gente causa dentro de nós.
Wink - Pela tua experiência, o que é preciso para ser um líder?
Cristiano - Hoje, o nosso cliente exige muita atenção. Tem muita informação, a internet está aí. Se o líder não está preparado para treinar a equipe para como acolher e direcionar melhor nosso cliente, nós não vamos ter um bom atendimento.
Promovido pelo Pipocando Networking, a segunda-feira, 21, foi marcada pelo evento Mulheres & Negócios, na sede da Sicredi, no bairro São Cristóvão. Mais de 200 mulheres participaram do momento, que teve o objetivo de estimular o crescimento e potencializar o empreendedorismo feminino. Neste ano, são comemorados 10 anos de muitos encontros, palestras, aprendizados e conexão com mulheres inspiradoras. As organizadoras foram Bárbara Bottoni e Graziela Muniz.
Uma celebração épica da música romântica, com grandes hits das décadas de 1970, 80 e 90. Assim foi o show de Maurício Manieri na noite de domingo, 20, no Teatro Univates. Pela segunda vez em Lajeado, Manieri apre-
sentou os clássicos que marcaram sua carreira. Com voz marcante, o artista encantou o público. Ele está de volta à estrada e já se prepara para novas apresentações da superprodução de “Classics”, agora em nova edição.
Sambista carioca de “Deixa a Vida me Levar
União (?), maior mercado comum do planeta
Declarada santa Página, em inglês
Estado que é o maior produtor nacional arroz de
Formato da lira
Rumar Embarcação de Cabral
Dar forma roliça a (algo)
Nêutron (símbolo)
João Paulo (?): foi Papa por 34 dias
Circunda o corpo físico (Espir.) A camada média da parede do coração
Massagem oriental feita com os dedos
Diz-se da doença como a diabetes
Marca comum na roupa antiga
Veste metálica do cavaleiro medieval
Proprie-
tários Tecido fino
Solvente derivado do petróleo
Primeiro divisor do número primo
Artur da Távola, cronista brasileiro
Privado da fala Limites do quarteirão
Antecessor do décimo
Fora, em inglês Última nota musical
Principal grupo sinfônico nacional
Grupo que ajuda alcoólatras (sigla)
(?) Jones, ex-piloto de Fórmula 1 Tipo de estabelecimento turístico
O mais caro setor hospitalar (sigla)
"Eu, (?), Eles”, filme com Regina Casé Destino dos condenados à decapitação
9/miocárdio.
Capital e centro turístico de Marrocos
Formato do gol no rúgbi
Programa de desenvolvimento de Lula
Examinei o texto 3,1416 (Mat.)
ÁRIES: Enriqueça um projeto da casa e foque na concretização dos sonhos. A ligação com a espiritualidade estará forte.
TOURO: O dia trará conversas num tom sério com irmãos e pares. As comunicações estarão aceleradas. Novos contatos de trabalho abrirão portas.
GÊMEOS: Você poderá rmar um contrato pro ssional de longo prazo ou iniciar um projeto promissor e melhorar as condições nanceiras.
CÂNCER: Entusiasmo e prazer estarão de volta, solte a criatividade e reinvente a vida. Caminhos do coração estarão abertos.
LEÃO: Aproveite para melhorar o conforto da casa, receber pessoas queridas e resolver antigas pendências.
VIRGEM: Encontros e interações de hoje despertarão seus melhores sentimentos, espere por muito carinho de amigos e da família.
Página de livro Segunda maior floresta brasileira em extensão
LIBRA: Conexões com pessoas de fora, perspectivas positivas na carreira e no amor manterão o astral em alta.
ESCORPIÃO: Aproveite os próximos 30 dias para iniciar projetos, novos começos estarão favorecidos.
SAGITÁRIO: Aproveite para fazer um balanço dos últimos tempos e se preparar para mudanças que já poderão ser de nidas com as decisões de hoje.
CAPRICÓRNIO: Você poderá se emocionar com um encontro especial ou surpresa gostosa no amor. Antigas dores desaparecerão.
AQUÁRIO: Você poderá rmar um contrato pro ssional e garantir a estabilidade nanceira. Negociações terão andamento positivo.
PEIXES: Embarque em novas experiências e aumente seu prestígio pro ssional. O dia trará oportunidade de associação num empreendimento.
Evento ocorreu na sede da entidade e teve como tema “Nossa ação supera limites!”
Ezequiel Neitzke zique@grupoahora.net.br
TEUTÔNIA
ACâmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) de Teutônia realizou, na terça-feira, 22, a 3ª Convenção Atitude On, com o tema “Nossa ação supera limites!”. O evento, sediado no Centro Administrativo da entidade, reuniu cerca de 150 pessoas e trouxe uma tarde de discussões sobre empreendedorismo e inovação. O ponto alto foi o painel “Inovação Contínua – Como se destacar em um mercado em constante evolução e competitividade”, que conto com a presença de nomes importantes do empresariado local. Participaram Alexandre Dullius, diretor-geral da Run More, Paulo Ricardo, CEO da Gota Limpa, e Alexandre Heineck, sóciodiretor da Docile. Os palestrantes compartilharam experiências sobre como suas empresas têm se adaptado e prosperado em um cenário de mudanças constantes. Além do painel, a convenção contou com palestras de Daniel Müller, mentor e treinador, Oscar Frank, economista-chefe da CDL de Porto Alegre, e Tiago Linck. Os convidados discutiram temas voltados ao desenvolvimento pessoal e empresarial, enfatizando a importância da atitude e da superação de limites para o sucesso nos negócios.
Maickel Scheibler, da Teutobrindes, destacou a importância do evento para o crescimento pessoal e profissional: “Esse tipo de evento agrega muito. São experiências que nos fazem rever pensamentos e buscar novos objetivos, sempre com a oportunidade de conviver com pessoas de grande conhecimento e vivência”.
A diretora executiva da CIC Teutônia, Carina Schulte Bolfe, comemorou o sucesso da convenção, com lotação máxima pelo segundo ano consecutivo. “Apesar dos desafios que enfrentamos com as enchentes deste ano, conseguimos realizar um evento enriquecedor.” Comenta que já estão de olho na próxima edição, que promete trazer novos nomes e continuar com atitudes transformadoras em líderes e empresas.”
A CIC também anunciou as próximas ações da entidade, com almoços empresariais e a celebração dos 25 anos da entidade, marcada para 30 de novembro, com um jantar que reunirá cerca de 600 convidados.
Quatro jogadores do time vice-campeão estadual na categoria Sub-15 assinam contrato com o clube de Caxias do Sul
Osucesso da Associação Lajeado de Esportes –ALE no Campeonato Gaúcho Sub-15 deste ano começa a dar resultado também extra-campo. Quatro atletas do time vice-campeão gaúcho alçam voo e já fazem parte do elenco do Juventude. Surpresa na temporada, a equipe 2009 da ALE ficou atrás apenas do Grêmio no Estadual. A campanha chamou a atenção da equipe de Caxias do Sul, que de uma vez levou quatro destaques do time: o lateral-direito Yuri Haack; lateral-esquerdo Vinícius Ely; e os
volantes Matheus Grassi e Pietro Klaus. Todos assinaram contrato, vestiram a camisa e fazem parte da equipe Jaconera. Coordenador da base da ALE, Samuel Sebben destaca que esta é a primeira vez que o clube consegue colocar no mercado mais que um atleta na mesma equipe, fruto também de outros trabalhos recentes como o título Gaúcho da Série A2 no Sub-17, na temporada passada, e a consolidação da equipe Sub-20, que joga o Estadual pela primeira vez. “Isso mostra que o trabalho de todos e a dedicação dos atletas e famílias estão dando resultado. Os meninos precisar estar focados no
objetivo e os familiares precisam apoiar. Os quatro meninos que foram ao Juventude já são espelhos para tantos outros que fazem parte da ALE”, diz Sebben.
CAPITÃO DO TIME QUER
REPETIR SUCESSO NO
JUVENTUDE
Mesmo muito jovem, Pietro Klaus já tem motivos para ter orgulho na carreira que construiu no futebol. Ele foi o capitão do time que sagrou-se vice-campeão estadual, ficando a frente de potências como Internacional e Juventude,
sendo superado apenas pelo Grêmio na final.
Com maturidade que remete a grandes capitães, ele diz que usar a braçadeira é estar presente em todos os momentos, servir de exemplo e ser a voz da equipe diante de desafios. “A caminhada até a final do Gauchão exigiu entrega total de todos, mas como capitão senti o peso de manter o time unido, focado e acreditando no nosso potencial”, diz.
A força de vontade e maturidade deu resultado. Destaque do time e na ALE desde os 7 anos, é um dos quatro meninos que foram ao Juventude. “A transição de clube é
um momento muito importante da minha trajetória. O convite para ir a Caxias do Sul foi o reconhecimento do meu trabalho, encarei como uma oportunidade de crescer ainda mais como jogador e pessoa.”
Ao lado de Yuri, Matheus e Vinícius, e em um momento importante da trajetória na base, pretende ter sucesso no Juventude para consolidar uma carreira profissional no futebol. “Cada clube, cada grupo, cada momento na carreira de um jogador é parte de uma construção contínua, e ser capitão da ALE na final do Gauchão me deu uma base sólida para encarar o que vem pela frente.”
por Raica Franz Weiss
A escritora lajeadense Lenira Almeida Heck, de 50 anos, tinha sido convidada pela Academia Literária Gaúcha (Alga) para autografar sua primeira obra durante a 50ª Feira do Livro de Porto Alegre.
O livro “O Peixinho e o Gato” tinha sido lançado em novembro de 2003, mas Lenira já escrevia histórias desde 1996. Por anos, ela assinou conteúdos para crianças no Jornal O Informativo, com o pseudônimo Júlia Vehuiah. Foram 320 “Histórias da Vovó”.
Na época, além de escrever, Lenira dava aulas para o ensino fundamental, administrava uma empresa de transportes e cursava o sétimo semestre da faculdade de Letras da Univates.
Dia da Força Aérea Brasileira
Dia do Aviador
Dia do Aposentado do Banco Central Santo do dia:
São João de Capistrano
Um projeto do arquiteto João Alberto Fluck previa a revitalização do Parque Municipal Schlabitz, o Parque do Engenho. O local receberia melhorias, com a restauração de elementos históricos (como a antiga roda d’água), preservação da vegetação e cercamento do local. O parque recebeu o nome em 1972, em homenagem ao centenário de imigração da família Schlabitz. O local é histórico,
já que foi ali que a primeira estrutura industrial de Lajeado foi construída, um engenho, na época de Antônio Fialho de Vargas. No início do século XX, a estrutura foi comprada pela família Schlabitz.
Nos anos 2000, a Secretaria do Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade (Sema) passou a funcionar numa casa junto ao Parque. A estrutura também já abrigou o antigo Restaurante do
Engenho, que funcionou até os anos 1970.
A irmã Léa Serquera completava 25 anos de vida religiosa. Ela era uma das irmãs da Congregação
Coração
Nascida em
Jornalista e radialista
inadmissível o que está acontecendo com os motoristas do Vale do Taquari. Embora entendamos que a enchente de maio tenha impactado gravemente a mobilidade e logística da região, certas situações estão se tornando ridículas. Leva-se duas, três horas ou até mais para atravessar a ponte entre Lajeado e Estrela, e não há ações
efetivas das autoridades para aliviar o caos. A CCR, a Polícia Rodoviária Federal e os agentes públicos das cidades envolvidas parecem incapazes de encontrar soluções práticas para melhorar o fluxo. Onde estão as respostas para questões simples, como a definição de horários para o tráfego de caminhões ou a priorização de determinados veículos em momentos críticos?
O recente episódio envolvendo o presidente Lula, de 78 anos, serve como um alerta sobre os cuidados com a mobilidade na terceira idade. Embora possa parecer uma situação banal, quedas são uma preocupação séria para pessoas mais velhas. Mesmo indivíduos com boa saúde física e mental enfrentam desafios comuns para
essa fase da vida. É fundamental que as pessoas mais velhas redobrem a atenção com sua movimentação e que a sociedade compreenda que essas dificuldades são naturais com o passar dos anos. O episódio de Lula reforça a importância de medidas preventivas para evitar acidentes e garantir qualidade de vida.
São problemas que poderiam ser amenizados com organização e planejamento. A paciência dos motoristas acabou. É revoltante ver que andar em Porto Alegre está mais tranquilo do que trafegar aqui na nossa região. Todos estão cansados dessa situação, e é urgente que medidas sejam tomadas para que a mobilidade volte a fluir, pelo bem da população e da economia local.
Câmara de Vereadores de Lajeado, responsável pela cerimônia de posse dos eleitos na eleição deste ano, definiu o dia 31 de dezembro como data da posse deste ano. Ainda falta definir o horário. O local será em um dos auditórios da Univates.
IVANOR DANNEBROCK
Gestor Educacional
Depois de cada eleição é preciso saber lidar com vitórias e aprendizagens. Não existem derrotados porque todos trabalharam muito, ofereceram seus nomes, ideias e projetos, pensando em melhorar os municípios onde estão inseridos. Pelo menos esse é o propósito. Sabemos que na prática nem todos têm condições para esse preparo, pois muitos candidatos mal sabem desenhar seu nome nesse Brasil afora. Estão de parabéns os ungidos ao cargo pelo voto que sabem que, depois de eleitos, irão governar para todos, inclusive para aqueles que não foram seus eleitores. Mas neste quesito, sabemos que na prática, infelizmente muitos também não possuem essa qualidade de entendimento de gestão pública e democracia.
O principal recado dado nas urnas de todo o país foi a expressiva votação na direita e o encolhimento da esquerda. Saíram vitoriosos o Centrão e partidos de direita. Focando em siglas partidárias, o PL e o Republicanos foram as agremiações que mais cresceram, sendo que o PL cresceu 49%, alcançando somente no primeiro turno 518 prefeituras, e disputando em mais 24 cidades onde teremos segundo turno.. Para corroborar a informação da diminuição da esquerda, o PT está na disputa de apenas 12 cidades no segundo turno, e conseguiu até o momento 253 prefeituras. O maior número de prefeituras será administrada pelo PSD, partido de Kassab, que ultrapassou o MDB e o PP, porém as três siglas são os maiores detentores de Executivos Municipais, o que reverberará na eleição de 2026. Claro que esses, são partidos sempre alinhados ao poder, independente de qual vertente. Vimos isso com o apoio de Rodrigo Pacheco (PSD) ao Moraes do STF, que mesmo com um grande número de ações em desacordo com a Carta Magna, continua sendo protegido pelo Presidente do Senado. Leonel de Moura Brizola diria: São sempre os “interésses” em jogo.
Não existem derrotados porque todos trabalharam muito, ofereceram seus nomes, ideias e projetos, pensando em melhorar os municípios onde estão inseridos.”
A Associação Marinês, localizada no bairro Santo Antônio, realiza a cada dois anos o Debut Social, um projeto que proporciona uma experiência especial para jovens debutantes da comunidade. Este ano, 15 meninas estão se preparando para o grande baile, que ocorrerá no dia 9 de novembro, no ginásio da associação. A ONG ainda busca doações de salgados, fotógrafos voluntários e contribuições financeiras. As doações podem ser feitas via PIX: 41.109.916/0001-61 (CNPJ).
A 17ª edição da Festa Nacional do Chimarrão, cancelada às vésperas da enchente de maio, está confirmada para acontecer de 1º a 4 e de 7 a 11 de maio de 2025, em Venâncio Aires. Prefeito Jarbas da Rosa promete melhorias na estrutura do Parque do Chimarrão.
No jogo político brasileiro temos uma força que sempre orbita em torno do poder central, que é o Centrão. Quero acreditar que pautas que flertam com o socialismo exacerbado não tenham sucesso nesse meio. Com o avanço da direita, a exemplo da Argentina, Paraguai e Uruguai, nossos vizinhos, e aguardando o resultado dos EUA neste ano, no Brasil temos um cenário favorável para um governo de centro-direita em 2026. Em nações onde a democracia está bem alicerçada, a alternação de partidos no governo é salutar. Já no Brasil estamos na fase (com retrocesso), do processo para um Estado democrático conforme reza a Constituição.
Quarta-feira, 23 outubro 2024
Fechamento da edição: 18h MÍN: 20º | MÁX: 31º
O sol até aparece no Vale. Mas, por conta do avanço de instabilidades, ainda no período da manhã nebulosidade aumenta, e podem ocorrer pancadas de chuva.