A Hora – 19/06/24

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Quarta-feira, 19 junho 2024 | Ano 21 - Nº 3590 | R$ 5,00

EFEITOS DA CHEIA

Órgãos públicos buscam realocação em áreas seguras

Após Polícia Civil, CRPO também sai do Centro. Escolas têm destino incerto

As três grandes enchentes nos últimos oito meses deixam em aberto futuro de prédios ocupados por instituições públicas. Em escolas como o Castelinho, há dúvidas quanto a utilização. Na segurança pública, após Polícia Civil anunciar saída em definitivo do Centro, CRPO também prepara mudança.

OPINIÃO | FABIANO CONTE Sistemas meteorológicos

Alerta da Defesa Civil do RS coloca em xeque modelo de monitoramento.

OPINIÃO | RODRIGO MARTINI

Faltam dados precisos

Ausência de informações precisas do Estado sobre chuvas assusta a população.

OPINIÃO | THIAGO MAURIQUE Acil retoma eventos empresariais

Reunião-almoço ontem abordou os planos para prevenir eventos climáticos extremos.

Previsão errada expõe fragilidade

OPINIÃO
VALOR
ANÁLISE, CURADORIA E
DE
(dia útil) R$ 9,00 ( m de semana)
Alerta para uma inundação de grande porte não se con rma. Em meio aos planos de socorro, equipes questionam informações desencontradas. Situação coloca em xeque modelo do Piratini. SISTEMA DO ESTADO PÁGINAS |10 e 11
51 99253.5508 51 3710.4200 FAÇA SUA ASSINATURA
MAURICIO TONETTO/DIVULGAÇÃO
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PÁGINAS | 6 e 7
BIBIANA FALEIRO

Informação desencontrada

atinge a credibilidade do governo

Quando se trata de previsões meteorológicas e alertas de enchentes, a precisão é fundamental, pois salva vidas, propriedades e reduz prejuízos. No entanto, a recente previsão do Rio Taquari, que deveria superar 28 metros até o meio-dia de hoje, levanta questões sérias sobre a confiabilidade dos sistemas de alerta do Estado.

Ainda que exista variação nos indicativos meteorológicos e a interpretação humana pode falhar, não se pode deixar uma região inteira tão vulnerável. Por isso, a insuficiência de radares, sensores e pluviômetros agrava o equívoco desta semana.

Ainda que exista variação nos indicativos meteorológicos e a interpretação humana pode falhar, não se pode deixar uma região inteira tão vulnerável.”

As defesas civis municipais, os veículos de comunicação, as comunidades foram induzidas ao erro. A credibilidade do governo está em jogo cada vez que um alerta é emitido. Os cidadãos precisam confiar nas informações recebidas para tomar decisões informadas sobre sua segurança. Quando esses alertas são baseados em informações imprecisas ou incompletas, essa confiança é abalada.

A atualização do relatório indicando chuvas menores do que o esperado e deslocamento das massas de chuva para o norte, as medidas de contingência foram suspensas. Isso é um alívio, claro. Mas também é um lembrete da fragilidade dos sistemas de alerta e da necessidade urgente de melhorá-los.

à

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Editor-chefe da Central de Jornalismo: Felipe Neitzke

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Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. Impressão: Gazeta do Sul

“O palhaço nunca tinha sido tão efetivo como aqui”

Natural de Codó, no Maranhão, o voluntário

DiegoGonzaga,37,estáem CruzeirodoSulparaauxiliar nareconstruçãodacidade elevaralegriaediversão paramoradoresatingidos. Palhaçohá12anos,ele dizqueaexperiência ressigni cousuavidaea guradoPalhaçoCodó queinterpreta.

Conte um pouco sobre a sua história com o voluntariado….

Eu sou palhaço há 12 anos e viajei boa parte do Brasil trabalhando com palhaços, em congressos, acampamentos. Sempre estudei o palhaço de rua, e quando soube do que estava acontecendo na Síria, foi a primeira vez que despertou o interesse de levar o palhaço a uma situação como essa, da tristeza para a alegria. Quando soube da tragédia aqui no Vale do Taquari, conversei com alguns amigos e perguntei se topariam levar o palhaço para as ruas, e integrei essa missão da Aliança Evangélica Brasileira em Cruzeiro do Sul.

Como foi quando chegou na cidade?

Pra mim foi um impacto, eu não tinha dimensão, apesar de estar acompanhando pelo jornal, pelas mídias, vim para ficar uma semana e estendi por duas semanas. Na segunda semana já estava escrevendo um projeto para cá. Senti a necessidade de ficar mais tempo. O palhaço nunca tinha sido tão efetivo como aqui. Hoje a minha previsão de estadia aqui é de três meses no mínimo. Nunca vi nada parecido e espero nunca mais ver.

Como está sendo a sua

atuação em Cruzeiro do Sul?

Meu trabalho é de ressignificação, a partir da figura da criança. A criança brinca, gosta de brincar mesmo com o brinquedo quebrado. A criança é inocente, não tem malícia, quer descobrir o mundo. Minha ideia foi trazer o palhaço para cá para dar uma respirada. As pessoas estão olhando para a tragédia o tempo todo. Meu objetivo era abrir uma janelinha para respirar um pouco. Vamos para as ruas. Quando saio do carro tá valendo. Vou ouvir histórias, conversar. Esse primeiro mês o nosso foco foram os abrigos, as pessoas estavam vulneráveis. Agora que o tempo passa e conhecemos as pessoas pelo nome, vamos pelo Centro, brincar com as pessoas, tentar levar um pouco de alegria.

Qual o sentimento de estar vivenciando essa tragédia, mas também podendo auxiliar?

Acho que pela primeira vez eu vi Deus. Nunca me senti tão presente no abraço como foi com essas pessoas. Isso falo do palhaço, da resignificação, mas eu como pessoa sou obrigado a ressignificar o meu olhar também. Uma experiência única, transformadora. A gente se conecta com a alma das pessoas, com o mais profundo delas. Não sou mais a mesma pessoa. Isso aqui mudou a minha vida. Me impacta a destruição, mas o contato com as pessoas mudou a minha vida, senti que estou conectado com essas pessoas de uma forma que nunca me conectei. Meu palhaço também é outro, assim como minha sensibilidade.

2 | A HORA EDITORIAL
ABRE ASPAS
Quarta-feira, 19 junho 2024
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CONSEQUÊNCIA DAS CHEIAS

Fontana migra parte da produção para Teutônia

Empresa foi atingida pelas enchentes em 2023 e em maio. Nova estrutura ficará localizada no bairro Alesgut

Depois da Carrer Alimentos, Teutônia também passa a ser o destino da Fontana S.A. A empresa de Encantado está instalando parte do setor de produção e do centro de distribuição em um espaço no bairro Alesgut. A ideia inicial da empresa é

locar um prédio em que possa colocar as máquinas de sabonete em barra e sabonete líquido por três anos, para depois buscar um local definitivo. Em Encantado continuará com a produção de oleoquímicos. Secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo, Guilherme Engster destaca que a cidade segue trabalhando para receber empresas de outras cidades. “Para nós é gratificante a Fontana escolher Teutônia, mostra que estamos bem preparado no quesito mão de obra e localização privilegiada”, cita. Ele relata que além de buscar empreendimentos para Teutônia, se inscreveu no governo federal para buscar recursos para construção de uma escola municipal de ensino infantil e

outra de ensino fundamental, ambas no Bairro Canabarro.

Saiba mais

Passados 90 anos, a empresa encantadense conta com duas unidades de negócios, uma de produtos de higiene e limpeza e outra de oleoquímicos. O quadro de funcionários tem cerca de 300 pessoas. Recentemente, com o objetivo de internacionalizar a marca, a Fontana abriu uma unidade de negócios na cidade de Minga Guazú, no Paraguai. Há mais de 25 anos envia seus produtos para o Uruguai, se posicionando como a 56ª maior exportadora para o país vizinho. No segmento, a empresa só fica atrás das multinacionais em território uruguaio.

Impacto das cheias compromete produção na fábrica em Encantado

Encantado

Por meio de nota, o governo de Encantado diz reconhecer e compreender as dificuldades enfrentadas pelas empresas locais, sobretudo, pelos impactos causados pelas quatro últimas enchentes em oito meses, que comprometeram a produção e resultaram em prejuízos milionários. Segundo o texto, na enchente catastrófica de maio, por exemplo, entre as 100 maiores empresas em retorno de ICMS, 31 foram diretamente afetadas, representando 47,95% do retorno ao município, causando um impacto econômico substancial.

Nesse contexto, o governo prepara um projeto de financiamento junto ao FINISA - Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento -, voltado ao Setor Público. O objetivo é investir em infraestrutura, mobilidade, equipamentos, iluminação, construção de escolas, creches, hospitais, entre outros. Entre as medidas, está a aquisição de uma área de terra não inundável, para estruturação de um Distrito Industrial. O Projeto de Lei deve ser enviado em breve à Câmara de Vereadores.

Desde o ano passado, o município mapeia áreas para a criação de uma área industrial. No entanto, alguns acessos a essas localidades foram comprometidos devido ao desastre de maio, exigindo uma reavaliação. Atualmente, duas áreas em regiões diferentes são avaliadas para possível aquisição.

Para nós é grati cante a Fontana escolher Teutônia, mostra que estamos bem preparado no quesito mão de obra e localização privilegiada”

GUILHERME ENGSTER

SECRETÁRIO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INOVAÇÃO E TURISMO

“É necessário destacarmos que, antes das enchentes de grandes proporções, o município vivia ascensão econômica, muito em razão da força do setor industrial, diversificado e pujante. Através da Lei de Incentivos Municipal, nos últimos anos, foi incentivado o fomento a novas empresas. De acordo com o Departamento de Desenvolvimento, desde 2021, 907 novos CNPJs foram abertos em Encantado, reflexo de uma característica da gestão municipal focada na inovação e no desenvolvimento local”, conclui o texto.

A HORA | 3 Quarta-feira, 19 junho 2024
Ezequiel Neitzke ezequiel@grupoahora.net.br
projeta construção de distrito industrial
MARCOS RUSCHEL

Menos dramaturgia e mais assertividade

Se faltaram informações e prognósticos antes das trágicas enchentes de setembro e maio, desta vez tudo indica que pecamos pelo “excesso” de dados e perspectivas negativas. As projeções de que as cabeceiras seriam inundadas em meio a mais uma considerável enchente no Vale assustaram uma população já traumatizada e enlutada. Ninguém em sã consciência erra ou se precipita por vontade própria, é claro. Mas, e isso precisa ser registrado, determinados erros ou precipitações podem alimentar os mais severos sentimentos e, portanto, merecem mais zelo e pudor. Na região, por exemplo, alimentamos de forma precipitada o medo e a desesperança em milhares de pessoas e, de quebra, ainda minamos a credibilidade de importantes fontes. E eu reforço: toda a mobilização para mitigar a

eventual tragédia é fruto das melhores intenções, e os erros fazem parte das previsões do tempo. Sobre isso, aliás, eu cito Plauto, um importante dramaturgo romano que certa vez escreveu. “A boa intenção reconhecida em uma má ação reduz o mal pela metade”. Entretanto, e justificando a presença do artista e sua citação, precisamos de menos

dramaturgia (e palanques e redes sociais) e muito mais assertividade por parte dos líderes. E isso requer, inevitavelmente, muito mais foco e, acima de tudo, investimentos pesadíssimos em educação, tecnologia, estudos, infraestrutura e capacitação. Ir à guerra com as mesmas armas das recentes derrotas é, no mínimo, imprudente.

E o futuro da Ferrovia do Trigo?

Além de impactar duramente o importante incremento financeiro garantido pelo sucesso do turístico Trem dos Vales, a imponente Ferrovia do Trigo corre o risco de ficar parcialmente – ou ainda mais – obsoleta com os estragos causados pelas enchentes e desta forma prejudicar outras diversas cadeias de produção. E não estamos observando de perto

esse cenário. A concessão da malha ferroviária, por exemplo, termina em 2027. E há quem diga que a Rumo Logística já não demonstra a mesma intensidade e vontade para tocar tal negócio. Nos bastidores, e além do futuro do Trem dos Vales, reforço, tem muito empresário preocupado com o destino deste importante modal logístico. “Vai faltar caminhão

para os combustíveis que sobem via Muçum para Passo Fundo”, alerta um leitor. Outros insumos também chegavam à região por via ferroviária e isso também pode impactar a nossa economia. Diante disso, reforço, é preciso um olhar mais atento a este modal viário. Mesmo que as estradas sejam, e com toda a razão, a prioridade absoluta ao momento.

TIRO

- Em Estrela, há quem aposte que a Empresa Pública de Logística (Elog) será extinta. E há quem defenda a “diminuição” da entidade. Ou seja, ela perderia status e seria transformada em um braço dentro de uma secretaria municipal. Fato é. Sem o porto e com o aeródromo comprometido, é injustificável a manutenção de uma empresa pública.

- Aliás, Andressa Traesel vai deixar a direção administrativa da E-Log para assumir, hoje, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Inovação e Sustentabilidade (Sedis) em Estrela.

- Devido aos problemas no elevador do prédio onde funciona a câmara de vereadores de Lajeado, causados pela recente enchente, a sessão legislativa de ontem foi remarcada para quinta-feira.

- Em Forquetinha, Vianei Noll (PP) e Inês Feil (PP) confirmaram oficialmente na semana passada as pré-candidaturas e prefeito e vice. A reunião ocorreu na sexta-feira e também serviu para selar o acordo com o PSDB. Nesta quinta-feira, ocorre reunião dos dirigentes de oposição. E tudo indica que haverá uma chapa com Marcelo Schmitz (PL) e Jair Groders (MDB).

- O fechamento temporário do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, gera um prejuízo de R$ 400 milhões por mês. Ao fim do ano, a salgada conta pode chegar a R$ 3 bilhões. Diante disso, “chovem” propostas de áreas para a construção dos terminais em outras cidades.

- O centro alagado de Lajeado foi a capa do jornal Folha de São Paulo de ontem. Na legenda da foto, um resumo do que nos espera: Estado deixou de arrecadar R$ 1,7 bilhão em ICMS de 1º de maio ao dia 12 de junho devido às cheias.

- Também em Lajeado, o governo municipal deve confirmar o Tenente-coronel Luís Marcelo Gonçalves Maya como o novo Coordenador da Defesa Civil.

Nova prefeitura em Mato Leitão

Bugs e Jacob Bohn e Frederico Carlos Nyland receberam pavimentação e passeio público. No local funcionarão todos os setores que hoje estão na estrutura localizada na Rua Leopoldo Hinterholz.. O prédio vai abrigar também as Secretarias da Educação, Cultura e Desporto e Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente, além do Escritório Municipal da Emater/Ascar.

4 | A HORA Quarta-feira, 19 junho 2024

SUPORTE NACIONAL

Comitiva de senadores visita o Vale para ouvir demandas

Oito integrantes do Senado Federal, incluindo a bancada gaúcha, estarão na região amanhã. Roteiro inclui passagem por três municípios e audiência pública em Encantado

Criada por iniciativa do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), uma comissão formada por senadores estará amanhã na região para ouvir demandas dos gestores públicos, empresários, entidades e comunidade. Entre os parlamentares presentes na visita, estarão os três integrantes da bancada gaúcha.

Presidida pelo senador Paulo Paim (PT-RS), a comissão temporária externa busca acompanhar o enfrentamento da calamidade no Rio Grande do Sul após a catástrofe climática de maio. Esta é a segunda visita do grupo ao RS. Antes, visitaram abrigos nas cidades de São Leopoldo e Canoas, na região metropolitana.

Segundo roteiro divulgado pela assessoria de imprensa de Paim, a chegada no Vale está prevista para as 10h30min, quando o grupo visitará um abrigo em Lajeado. Após, às 12h10min, se deslocam até uma propriedade rural em Roca Sales, na região alta. À tarde, os senadores seguem para Encantado, onde almoçam e, às 14h30min, promovem audiência pública no Auditório Brasil, na sede do Executivo municipal. Estão convidados a sociedade civil, sindicatos de trabalhadores, associações

Recentemente, senadores gaúchos estiveram reunidos com o governador Eduardo Leite

Roteiro:

6h30min – Saída de Brasília

9h – Chegada na Base Aérea de Canoas

10h30min – Visita a um abrigo em Lajeado. Pauta: Reconstrução das moradias afetadas

comerciais, lideranças comunitárias, prefeitos, vereadores e população local.

Projetos entregues

Na quinta-feira passada, dia 13, Paim, juntamente com outros senadores da comissão, entregou para Pacheco nove propostas legislativas para ajudar o Rio Grande do Sul. Praticamente todos os senadores membros elaboraram ao menos uma proposta.

Entre as propostas, está a que institui moratória de tributos federais, estaduais e municipais nas cidades do RS afetadas e a concessão de auxílio emergencial financeiro às santas casas e hospitais filantrópicos que atuam de forma complementar no Sistema Único de Saúde (SUS) e que foram impactados pela enchente.

12h10min – Visita a uma propriedade rural em Roca Sales. Pauta: Agricultura familiar 13h15min – Almoço em Encantado (local a definir)

14h30min – Audiência pública em Encantado, no auditório da prefeitura, a fim de ouvir as demandas de autoridades e comunidade. Pautas: Construção de casas e apoio ao setor produtivo

Integrantes da Comissão:

Paulo Paim (PT-RS) – Presidente

Ireneu Orth* (PP-RS) – Vicepresidente

Hamilton Mourão (RepublicanosRS) – Relator

Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) Alessandro Vieira (MDB-SE)

Leila Barros (PDT-DF)

Espiridião Amim (PP-SC)

Jorge Kajuru (PSB-GO)

(*) Suplente de Senador, exerce mandato durante licença do titular, Luiz Carlos Heinze (PP)

“Trabalhamos para entregar uma casa a cada pessoa atingida”, diz Maneco Hassen

Pouco mais de um mês desde o início da tragédia no estado, o governo federal soma uma série de anúncios para a reconstrução do RS. Em entrevista ao programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, o secretário de comunicação institucional do governo, Maneco Hassen afirmou, que só para os municípios do Vale do Taquari, já são mais de R$ 90 milhões de recursos para a Defesa Civil, mais de R$ 38 milhões com auxílio a 74 mil famílias, entre outros valores.

“A região já ultrapassou R$ 141 milhões nas mais diversas linhas. Nós temos trabalhado para que a gente possa, naquilo que é tarefa do governo federal, acelerar o processo o máximo possível”, destaca Hassen.

O secretário ainda ressalta a compra assistida de casas para desalojados no estado, como uma modalidade inovadora e rápida para o momento de urgência por moradias. “Também estamos com cadastro aberto no site da Caixa e devemos finalizar essa semana, a publicação de portaria com demais modalidades e opções do Minha Casa Minha Vida. Para que a gente possa cumprir com a fala do presidente Lula, com o compromisso de dar uma casa para todas as pessoas atingidas com renda familiar de até R$ 4,4 mil”.

Hassen também comenta sobre o valor de R$ 17,5 bilhões em crédito extraordinário para o estado do Rio Grande do Sul. O novo valor está distribuído em cinco eixos que auxiliam empresas, produtores rurais e os moradores que tiveram suas casas destruídas ou danificadas após as fortes chuvas que atingiram as cidades gaúchas. Ainda de acordo com Hassen,

o Ministro Paulo Pimenta está em Brasília para tratar de outras medidas ao estado, como soluções para o aeroporto Salgado Filho, de Porto Alegre. Ele garante que a estrutura e as operações não ficarão abandonadas e que o governo busca uma solução o mais breve possível.

Já em relação à reconstrução de pontes, o secretário garante que até o fim da semana ou início da próxima, serão divulgados valores e o projeto para a construção de uma ponte entre Lajeado e Arroio do meio, maior do que a Ponte de Ferro reconstruída pela iniciativa privada, e com capacidade para veículos pesados.

Segundo ele, o projeto inicial previa a construção sobre as estruturas já existentes nas cabeceiras da Ponte de Ferro. Como, agora, a travessia será construída ao lado de onde estava prevista, será necessária uma estrutura do zero e, por isso, o orçamento pode passar dos cerca de R$ 13 milhões previstos pelo governo de Lajeado.

A região já ultrapassou R$ 141 milhões nas mais diversas linhas. Nós temos trabalhado para que a gente possa, naquilo que é tarefa do Governo Federal, acelerar o processo.”

A HORA | 5 Quarta-feira, 19 junho 2024
Mateus Souza mateus@grupoahora.net.br VALE
DO TAQUARI
MANECO HASSEN SECRETÁRIO DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL DO GOVERNO
DIVULGAÇÃO

Cheias colocam em debate uso de prédios públicos atingidos

Estruturas como escolas e centros de polícia aguardam reformas ou mudança para outros locais

Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.br

Mateus Souza mateus@grupoahora.net.br

VALE DO TAQUARI

Em nove meses, cinco enchentes. É diante desta realidade que municípios do Vale do Taquari unem esforços para a reconstrução e buscam alternativas às áreas alagáveis. Na região, órgãos públicos, como o Centro de Policiamento Ostensivo do Vale (CRPO-VT), o Centro de Polícia, prefeituras e mais de oito escolas foram atingidos pelas cheias e avaliam possibilidade de reformas para a permanência nos locais, ou mudanças de endereços.

Após 16 anos, o CRPO-VT deixará o Centro da cidade. Alocado provisoriamente em dois locais diferentes, o órgão prepara mudança para o bairro Moinhos. A nova sede será em imóvel alugado e recém construído, às margens da rua Carlos Spohr

Não podemos car à mercê das enchentes. Precisamos estar disponíveis para garantir a segurança da comunidade nesses momentos (...)

RODRIGO SCHOENFELDT COMANDANTE DO CRPO

Filho, na esquina com a Arnoldo Uhry. De acordo com o novo comandante do centro, tenente coronel Rodrigo Schoenfeldt, o local escolhido não apresenta riscos de inundação. A expectativa é de que esteja apto para receber os policiais em cerca de 30 dias.

“Depende da reforma. O prédio está passando por algumas adaptações. Esperamos o quanto antes estarmos instalados nele”, salienta.

Hoje, as atividades internas do CRPO se dividem entre uma sala de informática cedida pela Univates e também um espaço junto ao gabinete de crise da Defesa Civil estadual, instalado

na sede do Corpo de Bombeiros Militar. “Mas a presença da Brigada Militar é real e potencial em qualquer lugar da cidade, inclusive no Centro. Não vamos abandoná-lo”, destaca Schoenfeldt.

Criado em 1998, o comando regional funcionou durante dez anos no bairro São Cristóvão. Em 2008, mudou-se para o antigo Fórum, numa negociação que envolveu também o governo municipal. Na enchente de maio, o prédio ficou submerso pela primeira vez. As maiores perdas foram com mobiliário. Os computadores foram recuperados.

“Não podemos ficar à mercê das enchentes. Precisamos estar disponíveis para garantir a segurança da comunidade nesses momentos de dificuldade, por isso não dá para ficar investindo em prédios públicos que ficam inundados a cada enchente. Nosso trabalho fica prejudicado”, ressalta.

Permanência

O avanço das águas até o Centro Administrativo do governo municipal pegou muita gente de surpresa. Até este ano, havia chegado apenas ao subsolo. Desta vez, alcançaram metade

Castelinho, em Lajeado, tem aulas na Univates desde setembro. Estado ainda não de niu futuro da estrutura

do primeiro pavimento. Mesmo assim, o Executivo permanecerá no local, que passa por reforma interna desde fevereiro.

“Nos reunimos com arquitetos e a construtora e fizemos adaptações no projeto, principalmente na garagem e no primeiro pavimento. Vamos mudar o local da subestação de energia, o quadro de luz e também será trocado o material do piso e das portas, que sejam adaptáveis à água”, comenta a secretária de Administração, Elisangela Hoss. Quatro secretarias, a procuradoria jurídica e o gabinete do prefeito aguardam a conclusão da reforma para retornarem ao Centro Administrativo. Com exceção do último, que está na Casa de Cultura, os demais estão em um imóvel alugado na rua Júlio de Castilhos. A projeção, segundo Elisangela, é da obra estar finalizada em outubro.

Busca por novas áreas

Na Polícia Civil, o momento também é de readaptações. Em Lajeado, as delegacias não

Após 16 anos, o CRPO-VT deixará o Centro da cidade e se muda para o bairro Moinhos

retornarão mais para o Centro, após três grandes inundações em oito meses. Elas serão realocadas provisoriamente em um imóvel no São Cristóvão, enquanto aguardam a construção da futura Central de Polícia, no mesmo bairro.

Em outros municípios, mais desafios. Conforme a delegada regional de Polícia, Shana Luft Hartz, as áreas que haviam sido adquiridas para a construção de novas delegacias em Arroio do Meio e Roca Sales ficaram inundadas na enchente de maio. Por isso, será necessário um novo trabalho de aquisição de áreas. “Além disso, estamos averiguando a possibilidade de realocação das DPs de Estrela e Encantado, cujas sedes foram

6 | A HORA Quarta-feira, 19 junho 2024 SOB AVALIAÇÃO
Prefeitura de Lajeado reestrutura espaços, mas permanece no mesmo local BIANCA MALLMANN

parcialmente alagadas também, embora não tenham sido comprometidas”, frisa Shana

Nas escolas

Pelo menos sete escolas estaduais e outras municipais estão interditadas na região após as cheias, e ainda aguardam um destino para os prédios atingidos. Uma das maiores e mais tradicionais instituições do Vale, o Colégio Estadual Presidente Castelo Branco de Lajeado já sofre os impactos das enchentes desde setembro do ano passado, quando as águas atingiram 2 metros no primeiro piso da escola. Uma reforma foi autorizada pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e um convênio foi firmado com a Univates. Desde então, os mais de 800 estudantes do colégio estudam em salas de aula da universidade.

finalizado as obras em março. Pouco mais de um mês depois, a nova enchente histórica cobriu a escola com água outra vez. Localizada próxima ao Parque dos Dick, a última grande cheia destruiu portas, janelas e o muro da instituição, que foi interditada. Os alunos foram realocados para outras duas instituições do município, EEEF Irmã Branca, no bairro Florestal, e EEEF Moisés Cândido Veloso, no Hidráulica.

A equipe diretiva e a 3ª Coordenadoria Regional de Educação (Cre) ainda não têm um posicionamento quanto ao futuro do prédio, ou mesmo se a escola, com mais de 95 anos de história, vai permanecer no mesmo local. Já na rede municipal de Lajeado, das 49 escolas, duas foram atingidas, a Emei Risque e Rabisque, que será construída em nova área, e a Emef Alfredo Lopes, que aguarda projeto de reconstrução.

No mesmo bairro

EEEF Fernandes Vieira está interditada após cheia de maio e estado ainda não de niu futuro da

A escola está interditada desde as cheias de setembro do ano passado. Estudantes caram sem aulas por cerca de um mês.”

VANESSA AGOSTINI GIANEZINI

DIRETORA DA ESCOLA ANTÔNIO DE CONTO, EM ENCANTADO

O prédio voltou a ser atingido nas cheias seguintes, em especial, em maio deste ano. O estado ainda não possui respostas quanto à utilização da estrutura, se há possibilidade de continuar com a reforma ou transformar o espaço para outra finalidade. A desocupação do prédio é lamentada pela comunidade. O Castelinho, como é conhecido, já faz parte da história de Lajeado. As atividades iniciaram em 1965, nas dependências da Escola Estadual Fernandes Vieiratambém atingida pelas cheias. O prédio que abriga hoje a escola começou a ser construído em 1959, na época em que pertencia ao antigo Colégio São José, dos Irmãos Maristas.

Sem destino certo

Depois da tragédia de setembro, a EEEF Fernandes Vieira recebeu reforma com recursos do estado e havia

Também entre as escolas estaduais que aguardam um destino para os prédios atingidos, está a EEEF de Moinhos, em Estrela. Já a Escola Municipal de Ensino Fundamental Leo Joas, também do município, permanecerá no Bairro das Indústrias e será reconstruída em local não alagável. A instituição foi destruída pela enchente de maio. A administração municipal confirmou a aquisição de um imóvel no valor de R$ 1,4 milhão para a nova estrutura. A ideia do governo foi de manter a unidade na mesma região, adequando projeto para construção de uma escola modular.

Os quase 600 alunos foram realocados para outras escolas da cidade como o caso da Emef Odilo Afonso Thomé. A medida em caráter emergencial seguirá até que a estrutura da Leo Joas seja construída.

O novo local fica na Rua João Henrique Uebel, na esquina com a João Inácio Sulzbach, a 650 metros do antigo educandário. A escola deve ser concluída em 120 dias. De acordo com a Secretária de Educação do município acredita

que o antigo prédio será demolido.

De volta a Jacarezinho

Outro prédio que aguarda um destino no Vale, é a estrutura da Escola Antônio de Conto, da comunidade de Jacarezinho, em Encantado. Conforme explica a diretora Vanessa Agostini Gianezini, a escola está interditada desde as cheias de setembro de 2023. Naquele peŕiodo, os estudantes ficaram sem aulas por cerca de um mês, até serem alocados em um pŕedio em desuso pelo município, onde ficava a escola Osvaldo Aranha, na Barra do Coqueiro. A estrutura fica a 17 km do Centro de Encantado e cerca de 10km da antiga sede da Antônio de Conto. O transporte passou a ser um problema que se intensificou após a tragédia de maio.

Estamos averiguando a possibilidade de realocação das DPs de Estrela e Encantado, cujas sedes foram parcialmente alagadas também.”

HANA

Desde o dia 3 de junho, os alunos passaram a estudar em outro prédio, junto à unidade da UERGS de Encantado. Conforme Vanessa, o desejo da comunidade é que a escola volte a atender em Jacarezinho e uma reforma foi fechada para o fim do ano passado. Com as novas cheias, no entanto, as obras não seguiram. A equipe diretiva e o município agora avaliam uma área para a construção de uma estrutura para a escola. “Para a comunidade é muito importante esse retorno”. Ainda não há destino para o antigo prédio, mas a diretora

Em Lajeado, as delegacias não retornarão mais para o Centro, após três grandes inundações em oito meses

Prédios das escolas estaduais interditado

Colégio Estadual Presidente Castelo Branco, de Lajeado; EEEF Fernandes Vieira, de Lajeado; EEEF de Moinhos, de Estrela; EEEF Antônio de Conto, de Encantado; EEE Básica Padre Fernando, de Roca Sales; EEEM João de Deus, de Cruzeiro do Sul; EEEF Itaipava Ramos, Cruzeiro do Sul, que retornará as atividades escolares após uma obra de reforma geral.

acredita que uma opção positiva seria a demolição da estrutura e transformação do local em uma área de lazer.

Em Cruzeiro do Sul, duas escolas também estão interditadas. A EEEM João de Deus está temporariamente fechada por estar localizada em área de desmoronamento devido a rachaduras. E a EEEF Itaipava Ramos, que foi atingida pelas cheias e retornará às atividades escolares após uma obra de reforma geral.

A HORA | 7 Quarta-feira, 19 junho 2024
LUFT HARTZ DELEGADA REGIONAL escola
MATEUS SOUZA BIBIANA FALEIRO BIANCA MALLMANN
BIANCA MALLMANN

thiagomaurique@grupoahora.net.br

THIAGO MAURIQUE

Prevenção às enchentes marca retomada da Acil

AAssociação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) promoveu ontem a primeira reunião-almoço após as enchentes que atingiram a sede da entidade. O encontro, realizado em parceria com a CIC-VT, ocorreu na sede da Unimed VTRP e abordou os planos para prevenir eventos climáticos extremos no RS. Conduzido pelo diretor da Cooperativa Certel e Presidente do Fórum Gaúcho de Comitês de Bacias Hidrográficas, Júlio Salecker, e pelo diretor e acionista da Bourscheid Engenharia, presidente Fórum de Infraestrutura do RS, Cylon Rosa Neto. Salecker alertou para a necessidade de cumprir as ações previstas no Sistema Estadual de Recursos Hídricos (SERH-RS), que prevê, entre outras coisas, a definição de manchas de inundação e a preservação de matas ciliares e áreas de banhado – necessárias para reter a água.

Neto ressalta a relevância de garantir a participação regional nas reuniões do Conselho Estadual de Recursos Hídricos, órgão responsável pela formulação da política do setor. “O poder público responde com recursos à capacidade de mobilização social da região. “

Presidente da Acil, Joni Zagonel destacou o simbolismo da retomada das reuniões-almoço da entidade. “Essa primeira reunião simboliza desse esforço de retomada que não é apenas da Acil, mas também da região e de todo o Estado.”

Fontana migra parte da produção para Teutônia

Empresa com 90 anos de história em Encantado, a Fontana S.A. definiu a transferência de parte do setor de produção e do centro

de distribuição para Teutônia. A informação, do Secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Turismo, Guilherme Engster, foi confirmada por diretores da empresa. A Fontana locará um prédio no Bairro Alesgut, onde serão alocadas as máquinas utilizadas na fabricação de sabonete em barra e sabonete líquido por três anos. Depois desse período, a empresa deve procurar um local definitivo. A produção de oleoquímicos seguirá em Encantado.

FRASE DO DIA

Somos gratos a todos que se uniram para ajudar aqueles que mais necessitam, demonstrando que, mesmo diante das maiores dificuldades, a dedicação, o trabalho e a empatia continuam a ser os grandes alicerces do nosso setor em prol da sociedade.”

• Compre Local – A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Lajeado apresenta uma nova versão da campanha Compre Local. O lançamento da iniciativa ocorre amanhã, às 10h na sede da entidade, e a data coincide com a comemoração dos 58 anos da CDL Lajeado. Com o slogan Lajeado Tem Tudo, a campanha busca destacar o potencial comercial da cidade associado à sensibilização dos consumidores pela preferências às empresas locais, tendo em vista o ciclo econômico e a manutenção de emprego e renda. Durante o evento, a presidente Giselda Hahn apresenta as ações e estratégias que integram a campanha.

• Sicredi no Pronampe - O Sicredi disponibilizará R$ 500 milhões na linha de crédito especial do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, o Pronampe Solidário RS. Deste total, R$ 200 milhões terão subvenção do governo federal. O benefício objetiva atender microempresas e empresas de pequeno porte - com faturamento de até R$ 4,8 milhões no exercício de 2023. Para os associados elegíveis à linha de crédito, haverá subsídio de 40% sobre o valor principal da operação. Para o benefício foi reservado volume de R$ 1 bilhão, até o valor máximo de crédito concedido passível de desconto de R$ 2,5 bilhões.

8 | A HORA Quarta-feira, 19 junho 2024
ANTONIO CESA LONGO PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO GAÚCHA DE SUPERMERCADOS (AGAS) DURANTE O JANTAR DE ABERTURA DA EXPOSUPER 2024 – MAIOR FEIRA DO SETOR SUPERMERCADISTA DE SANTA CATARINA
FOTOS DIVULGAÇÃO

Agroklein integra tecnologia à essência da tradição do campo

Com mais de três décadas de atuação, empresa eleva produtividade e efi ciência nas lavouras do estado

Conectar a essência do campo com a expertise e tecnologia das multinacionais. Este é um dos compromissos da Agroklein, que há mais de 30 anos contribui para o desenvolvimento das lavouras do estado e fomenta negócios na agricultura. Atuante em 68 municípios, a empresa se mantém próxima dos empresários do campo, por meio da atuação da equipe técnica e do fomento de capacitações.

“Quando começamos a empresa, não havia o atendimento técnico para o produtor, no máximo a venda, mas sem uma orientação . O que procuramos, com o passar do tempo, foi criar uma parceria”, relembra o sócio proprietário, Jorge Klein. Hoje, um dos diferenciais da Agroklein é a equipe qualificada que acompanha todo o trabalho de campo, desde o momento da semeadura e colheita, até o pós-venda. Além disso, a empresa investe em atividades práticas com seus clientes, a fim de compartilhar todo o conhecimento adquirido com as marcas multinacionais, que compõem sua cartela de produtos e serviços.

“Temos uma noite de campo para mostrar o máximo de potencial que aquele produto pode oferecer”, explica o gerente comercial, Marcelo Henrique Klein. “Além de ser um evento para mostrar e ensinar, queremos proporcionar uma integração. Que seja um momento de aprendizado e lazer”. Neste encontro, palestrantes e especialistas de nível nacional são convidados para compartilhar estratégicas e técnicas.

Da mesma forma, a equipe da Agroklein participa de capacitações e feiras, em todo país, a fim de trazer o que há de mais novo para ser aplicado nas práticas do campo.

A semente da recuperação

Em meio aos desafios

Aprendizado sem limitesPedro Ernesto Miranda

ENTREVISTA

Estabelecer uma rotina de estudos pode ser desafiador, mas a verdade é que existe um modo mais simples e fácil para abordar qualquer conteúdo, em que foco e disciplina são a chave para a aprendizagem em alta performance. Não existe receita de bolo, mas sim uma maneiras que façam sentido e se tornem hábitos de vida. Em “Aprendizado sem limites”, Pedro Mirando mostra que não existe receita de bolo para aprimorar os estudos e sim maneiras de adaptar a rotina de estudos, tornando-a um hábito de vida. Neste livro, o autor compartilha conhecimentos para desenvolver um método próprio e eficiente para cada perfil.

JORGE KLEIN - Sócio proprietário Agroklein / MARCELO HENRIQUE KLEIN - Gerente Comercial da Agroklein

“Hoje

é possível acompanhar a propriedade pelo telefone”

Wink - Marcelo, como é trabalhar com o pai?

Marcelo - No início, a sucessão não foi algo tão simples. A gente sai da faculdade cheio de ideias novas, mudanças e quer colocar tudo em prática da noite para o dia. Mas nem sempre isso é possível. Na verdade, não é possível, nem correto. Então tem esse choque. Mas hoje, com certeza, a gente se relaciona muito melhor. Eu entendo mais ele e ele me entende melhor, é uma troca diária de informação, que tem o mesmo propósito. Óbvio que temos desentendimentos, mas é dentro de uma rotina normal de empresa. Hoje dá para dizer que é muito bom trabalhar com meu pai.

Wink - Como a formação acadêmica te ajudou? Você

do campo após as cheias, a Agroklein também se dedica à recuperação da agricultura na região. “O primeiro passo é convencer o produtor a permanecer onde ele está”, explica Jorge. Com a intervenção técnica adequada, a empresa pretende reduzir os custos envolvidos nesse processo de recuperação, bem como revitalizar a confiança do

utilizou alguma experiência da sala de aula na empresa?

Marcelo - Para mim, o propósito era fazer o curso o mais rápido possível. Mesmo assim, consegui aproveitar. Consegui levar algumas dinâmicas de dentro da universidade para a empresa. Mas meu maior aprendizado, sem dúvidas, foi no dia a dia com a troca de informação. Meu grupo de amigos tem vários empresários, então é muito bacana essa troca de informação.

Wink - Jorge, o que você fazia antes de abrir a empresa?

Jorge - Eu era leiteiro, trabalhei com um alemão, durante oito anos. Diferente do Marcelo, minha vida foi focada em vendas. Sempre tive esse envolvimento com as pessoas no dia a dia de

agricultor em suas práticas agrícolas. “São muitas pessoas que precisam disso, então vai demandar um pouco de tempo”. Outro investimento recente que não apenas impulsiona a recuperação, mas também promoverá o crescimento contínuo da empresa, é a implementação de sistemas de Business Intelligence (BI). Por meio dele, “é possível cruzar dados para obter

vendas, independente do que fosse. Após, fui chamado na Lacesa e teve um período de Câmara Júnior que considero fundamental para o meu aprendizado.

Wink - No mercado a gente aprende muito com os clientes e fornecedores. No ramo de vocês, como é o aprendizado com eles?

Jorge - Basicamente, trabalhamos com multinacionais

E para eles dois mais dois é quatro e não tem história. Estão atentos com seus distribuidores para buscar o melhor. Elas te dão uma meta, mas te ajudam a cumprir ela. Mas também se não cumprir, estão fora. Isso foi um aprendizado muito grande. Eles te levam para tudo que é lugar e tu está sempre aprendendo com aquilo que vê em volta. Não está

informações mais concretas e assertivas para tomar uma decisão”, o que facilita o desenvolvimento estratégico do campo, explica o gerente comercial.

O bate-papo completo com a Agroklein pode ser conferido no QR Code desta página. O programa “O Meu Negócio” é transmitido ao vivo nas segundasfeiras, na Rádio A Hora 102.9 e nas plataformas digitais. Tem o

passeando, mas obviamente buscando conhecimento que tu não tem a chance de aprender aqui, nem no banco de escola.

Wink - Nesses 33 anos de história, o que vocês notam de mudanças de mercado?

Marcelo - Eu que estou a bem menos tempo já vi muito, tanto a nível de informação quanto a nível de tecnologia. Para se ter uma ideia, hoje é possível acompanhar a propriedade pelo telefone, não precisa mais ir na lavoura. Ele vê a velocidade que a plantadeira está andando, quantos grãos por metro, se o cara está acelerando ou diminuindo a velocidade, qual a fertilidade do solo naquele determinado lugar. E olha que aqui não estamos nas grandes bacias de grãos, se pegar no Centro-Oeste é outra realidade.

patrocínio de Motomecânica, Kappel Imóveis, Black Contabilidade, Marcauten, Grupo Zagonel, A Mobília Lajeado, Dale Carnegie, Sunday Village Care, 3F1B Móveis Estratégicos e STW Automações.

A HORA | 9 Quarta-feira, 19 junho 2024
Jorge(e) e Marcelo participaram do programa “O Meu Negócio” desta segunda-feira, 17
DEIVID TIRP

Sala de Situação alertava para o Rio Taquari superar 28 metros até o meio dia de hoje. Chuva esperada foi abaixo e novo relatório afasta chance de repique

Filipe Faleiro filipe@grupoahora.net.br

VALE DO TAQUARI

As análises da meteorologia da Sala de Situação apontavam a necessidade de um plano de contingência para uma grande inundação. A chuva prevista ficou abaixo do esperado e o risco de uma nova elevação do Rio Taquari foi afastada.

“Existe muita variação nos indicativos meteorológicos. Tudo que é visto das imagens dos satélites são interpretativos. Depende de cada profissional”, diz o professor da Universidade Federal de Santa Maria, Daniel Caetano. No Estado, há duas agências públicas com meteorologistas e hidrólogos. Esse grupo auxilia a tomada de decisão pelos agentes públicos. Uma é a Sala de Situação, ligada à Secretaria de Meio Ambiente, que serve de referência à Defesa Civil estadual, outra em Pelotas, o CPPMet, que conta com apoio técnico da Universidade Federal (Ufpel).

A Sala de Situação emite alerta para todos os 497 municípios gaúchos. Já a unidade do sul, fica para a região do pampa gaúcho. “As ferramentas que usam são as mesmas. As condições atmosféricas são muito dinâmicas. Há mais assertividade no prognóstico de até 24 horas”, destaca Caetano.

Neste trabalho, há diversas lacunas, reconhece o pesquisador. “Começa com a interpretação, que pode ser falha, depois a forma de comunicar com o agente

Estado erra previsão em sistema de alerta

e expõe fragilidade

responsável por tomar a decisão. Somado a isso, a insuficiência de radares, sensores, pluviômetros e redundância de réguas para medição hidrológica dos mananciais.”

Ao meio dia de ontem, foi refeito o relatório da Defesa Civil estadual, a partir dos

novos prognósticos da Sala de Situação. Pelo comunicado, o volume de chuva foi abaixo do esperado no Planalto gaúcho. Novas análises mostraram que as massas de chuva se deslocaram para a Região Norte, na divisa com Santa Catarina e se encaminharam para o oceano.

Com isso, ainda há chance de chuvas, mas em menor acumulado, de no máximo 60 milímetros para os próximos quatro dias. “Assim informamos que os efeitos do alerta de inundação foram superados, sem que persista a necessidade de manutenção das medidas de contingência adotadas em razão da previsão anteriormente formulada”, diz a coordenação em nota.

Dia do alerta e o preparo

A operação de socorro estava pronta na noite de segundafeira. Efetivo dos bombeiros, das polícias e Defesa Civil em prontidão para uma nova inundação de grande porte na bacia do Taquari/Antas. O governador Eduardo Leite veio de Porto Alegre para acompanhar as estratégias adotadas. Dois helicópteros estavam em prontidão, junco com o aviso para uso de caminhões voltados às retiradas dos pertences das famílias. Militares do Exército para ajudar no amparo e no carregamento dos mobiliários e eletrodomésticos.

Governador Eduardo Leite junto com comitiva da Defesa Civil veio a Lajeado para acompanhar estratégias de atendimento para inundação de 28 metros. Situação não se con rma e abre debate sobre modelo de alerta

A tensão no quartel dos bombeiros de Lajeado dava conta de uma nova crise iminente, afinal de contas, a Sala de Situação do Estado previa três dias de chuva forte sobre o Vale do Taquari e, mais do que isso, nas cabeceiras. “Como não chove tanto aqui na região, isso faz com que as pessoas não tenham noção do quanto de água está para descer”, previa o coordenador regional da Defesa Civil, comandante Claiton Marmitt. Pelo relatório da Sala de Situação, em três dias os acumulados chegariam a 150 milímetros na parte baixa da bacia, pegando em especial Lajeado e Estrela. Somado a isso, entre 250 a 300 milímetros na foz do Rio das Antas, onde estão os rios Carreiro, Guaporé, além de córregos e arroios que descem para o Taquari.

10 | A HORA Quarta-feira, 19 junho 2024
Previsão era de até 250 milímetros em três dias nas cabeceiras do Taquari. Informação chegou quando havia redução na vazão de água em Castro Alves. Ontem, Rio Taquari começou a recuar MAURICIO TONETTO/DIVULGAÇÃO

A coordenação da Defesa Civil do Estado decidiu pela forçatarefa antecipada. Junto com o comando regional, contabilizava a cota 28 no Porto de Estrela. Número que fica entre as cinco maiores medições da história. Com esses números, a retirada das famílias começaria já pela manhã. Foi ordenado também a suspensão das aulas em escolas nesta margem de segurança, que estão na cota 28. Alguns municípios se anteciparam e foram aos canais de comunicação alertar a comunidade. Tudo indicava para uma inundação como a de novembro do ano passado.

Nada se confirmou. A chuva não chegou a 25 milímetros em toda a bacia. Em toda essa organização, integrantes dos grupos de socorro do Vale do Taquari tinham informações diversas.

A comunicação com muitos ruídos e interpretações dúbias. O próprio governador Eduardo Leite reconheceu a dificuldade em ser assertivo, pelos modelos meteorológicos serem complexos, com diferentes interpretações.

Perda de credibilidade

A reação dentro dos grupos municipais foi grande. “É tanta informação, um diz uma coisa, depois é outra. Fica difícil uma ação coordenada”, diz um agente público da região. O grupo de atuação no Vale inclusive questiona os dados e cálculos hidrológicos.

Mesmo sem ter profissionais especializados na área, os indicativos ainda na noite de segunda-feira contrastavam com o Estado. A primeira é sobre os níveis dos rios que aumentariam no decorrer da noite.

Por volta das 20 horas dessa segunda, a barragem de Castro Alves até a régua de Muçum apresentava declínio. Uma nova elevação parecia pouco provável, diz o servidor. “Outro detalhe, é que o volume de chuva previsto para as cabeceiras nem tinha se confirmado ou iniciado, a

Detalhes

Erro na previsão:

A Sala de Situação previu que o Rio Taquari ultrapassaria 28 metros, mas a chuva foi menos intensa do que o esperado e um novo relatório descartou o risco de nova elevação do rio.

Sistema de Alerta:

No Estado, existem duas agências públicas que auxiliam na tomada de decisão: a Sala de Situação e o CPPMet em Pelotas.

Ferramentas e Assertividade:

Ambas usam as mesmas ferramentas para análises, com base em modelos de satélites de grandes agências internacionais.

Lacunas no sistema:

Existem falhas na interpretação, comunicação e insuficiência de equipamentos como radares e pluviômetros.

Relatório atual:

A Defesa Civil estadual indica que a chuva no Planalto gaúcho foi abaixo do esperado e as massas se deslocaram para o Norte.

Previsão atualizada:

Há chance de chuvas com acumulado máximo de 60 milímetros para os próximos quatro dias.

ponto de trazer uma informação de tamanha importância, com tamanho pavor a população.” Em cima disso, houve impacto para famílias, empresários, voluntários que forneceram veículos. Para ele, é preciso informações objetivas e claras para que possam ser transmitidas

Radar meteorológico chegou a Montenegro. Equipamento tem capacidade de ampliar informações sobre tamanho das nuvens e quantidade de chuva na bacia do Taquari, Sinos e Região Metropolitana

O Estado forma hidrólogos, geólogos, meteorologistas e outros especialistas de muita qualidade que estão em outras regiões do país porque eles não têm onde atuar.

às comunidades com confiança e não para gerar mais pânico.

Radar chega ao RS

O governador Eduardo Leite destaca que existe um plano para dotar o RS de mais equipamentos para melhorar previsibilidade e acompanhamento das chuvas e elevações dos rios.

De acordo com ele, há uma série de investimentos e o orçamento total é estimado em R$ 300 milhões. Um deles chegou ontem, na cidade de Montenegro. Trata-se do novo radar meteorológico.

A iniciativa faz parte do Plano Rio Grande, que visa mitigar os efeitos das inundações e melhorar a resiliência climática no estado.

O radar terá a capacidade de monitorar o clima em uma área que inclui a Região Metropolitana de Porto Alegre, o Vale do Taquari e a Serra. A expectativa é que a instalação comece no segundo semestre.

Núcleos regionais e mais conhecimento

O ex-diretor do Centro Nacional de Monitoramento e Desastres Naturais (Cemaden), atual diretor do Departamento para o Clima e Sustentabilidade do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Osvaldo Moraes, defende a instalação de mais salas de monitoramento no RS.

“O Estado forma hidrólogos, geólogos, meteorologistas e outros especialistas de muita qualidade que estão em outras regiões do país porque eles não têm onde atuar. O Rio Grande do Sul falha em não absorver essa mão de obra. Temos grandes centros em todo o país que têm gaúchos como

principais especialistas.”

Junto com isso, é preciso estabelecer de sistemas de gerenciamento de crise que sejam robustos, com base em informações técnicas e integrados com as vulnerabilidades locais. “Não podemos atuar só depois que o rio chega. É necessário antecipar.

Para isso, a ferramenta da comunicação assertiva é fundamental. “Esse é um sistema amplo que precisa ser aprofundado e envolve as funções técnicas para quem toma a decisão. As pessoas precisam não apenas receber alertas do Estado, mas acreditar neles.

Conforme Moraes, é preciso dotar os órgãos públicos de conhecimento, com facilidade de acesso e objetividade nos alertas. Esses sistemas complexos de prevenção, monitoramento, alerta e socorro precisam de conhecimentos distintos, desde hidrologia, geologia, meteorologia, passando por ciências sociais e assistência técnica às famílias vulneráveis.

A HORA | 11 Quarta-feira, 19 junho 2024
OSVALDO MORAES DIRETOR DO DEPARTAMENTO PARA O CLIMA E SUSTENTABILIDADE DO MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

www.coquetel.com.br

Geração química de corrente elétrica

"Rei (?)", peça de Shakespeare

Ausenta-se do recinto Destruído; arruinado

(?) uma pestana: cochilar (fam.)

Cruzadas

Classificação do valerefeição (Econ.)

(?) de Murphy, princípio do pessimista

(?) elástica: é utilizada em circos

Arrecadar Significa "Legal", em IML

Líder chinês John (?), escritor

Unidade de medida de capacidade (?) kwon

"Karatê (?)", filme com Jaden Smith

Raio (abrev.)

Vírus mortal que assolou a África

Que denotam grande força (fig.)

Cidade potiguar

Um dos principais poluidores urbanos

Comida de má qualidade (gíria) Atração de Mariana (MG) Província argentina cortada pelo rio Paraná

Musa grega da História (Mit.)

(?) Bello, atriz Nor-noroeste (abrev.)

Tórax Trabalhadora rural (bras.)

Entidade dos pracinhas (sigla)

arte marcial coreana Equipe medíocre (pop.) Processo básico à circulação da seiva

Os cães que tiveram o rabo cortado

(?) fiscal: o recibo Outra vez!

Pais dos primos Tecido; fazenda

NOVO COORDENADOR

Tenente-coronel Maya é cotado para coordenar a Defesa Civil de Lajeado

Ex-comandante do CRPO pode assumir nos próximos dias o cargo ocupado por Gilmar Queiroz, que deixa a função após dois anos e sete meses

LAJEADO

Masculino (abrev.) Com, em espanhol

Reflexão dos sinais de radar

Sucesso do U2

Horós C opo

ÁRIES: O seu sexto sentido fica ainda mais afiado à noite e você pode descobrir um segredo por acaso. Assuntos místicos podem despertar interesse.

TOURO: As amizades seguem em alta e a diversão será garantida na companhia do pessoal, mesmo que seja nas redes sociais.

GÊMEOS: A saúde também pede um pouco de atenção e alguns cuidados simples podem se refletir na aparência.

CÂNCER: No trabalho, aposte na diplomacia e na criatividade para chegar onde deseja. A sorte também vai sorrir para você e pode se dar bem ao fazer uma fezinha.

LEÃO: Um caso escondido pode acelerar seu coração à noite, ainda mais se for com um amor antigo.

VIRGEM: Olhe mais ao seu redor porque você pode conhecer um crush novo quando menos espera!

Solução

LIBRA: Os cuidados com a saúde também estão em alta e você pode ganhar elogios se investir em um novo tratamento estético.

ESCORPIÃO: . O seu lado mais diplomático e o desejo de sair da rotina devem crescer e você pode aproveitar para melhorar a interação com os outros.

SAGITÁRIO: Encontro com um antigo amor pode reacender seu interesse e evoluir para algo mais.

CAPRICÓRNIO: Se tem compromisso, o romance ganha sintonia, confiança e diálogo, o que ajuda você a se entender às mil maravilhas com o mozão.

AQUÁRIO: Se está pensando em disputar uma nova vaga, ou mesmo encontrar um emprego melhor, vá em frente sem pensar duas vezes.

PEIXES: Seu jeito descontraído e animado vai animar as coisas na paquera. Esse astral também contagia a relação amorosa, que fica uma delícia.

Otenente-coronel Luís Marcelo Gonçalves Maya poderá ser anunciado nos próximos dias como novo coordenador da defesa civil de Lajeado. No momento ele analisa o convite feito pelo governo municipal e acompanha a rotina de enfrentamento a enchente na sede da defesa civil, no Parque do Imigrante. Em contato com a reportagem do A Hora, Maya confirma as tratativas e revela que analisa a possibilidade de voltar ao trabalho na área de segurança pública, após entrar para a reserva remunerada

O bi T uá R i O

INÁCIO KOHL, 78, faleceu ontem, 18. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Westfália.

em fevereiro de 2021. “Tem grandes chances”, resumiu o tenentecoronel.

O secretário de segurança-pública de Lajeado, Paulo Locatelli, confirma a saída de Gilmar Queiroz da função no final do mês e ressalta que após o convite, o governo aguarda a resposta de Maya sobre a possibilidade de assumir a função que ganhou maior relevância devido a sequência de episódios de catástrofes naturais desde 2023.

Luís Marcelo Gonçalves Maya

tem 56 anos, é natural de Cachoeira do Sul e chegou ao Vale do Taquari em 1990 para comandar a guarnição dos bombeiros. Bacharel em ciências policiais militares e direito, ele também atuou nos bombeiros de Santa Cruz do Sul, Porto Alegre e Santa Maria. Além disso, foi comandante do CRPO Vale do Taquari, que responde pelos quarteis da Brigada Militar na região.

WALTER PREDEBON, 83, faleceu na segunda-feira, 17. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico do Florestal, em Lajeado. Predebon deixa os filhos Jair Walter Predebon, Fabiano Leandro Predebon e Tatiana Cristina Predebon Brunoro; netos Yasmin Predebon Brunoro Costa, Raissa Predebon Brunoro, Isabelly Predebon Brunoro e Victor Costa; nora Adriana Conceição Predebon e genro José Anísio Battistin Brunoro.

GILBERTO ANTONIO PIO, 38, faleceu na segunda-feira, 17. O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal do Florestal, em Lajeado.

12 | A HORA Quarta-feira, 19 junho 2024 PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS
© Revistas COQUETEL
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Maya tem 56 anos e está na reserva remunerada desde 2021 Divulgação

365 VEZES NO VALE

A preocupante situação da Ferrovia do Trigo pós-catástrofe

@lucassebastianyalves

Fiquei chocado ao ver a destruição na Ferrovia do Trigo após a catastrófica enchente de maio. A linha férrea por onde passava o Trem dos Vales e que servia para o transporte de cargas está irreconhecível devido os desmoronamentos. As imagens que circularam pelo WhatsApp e estampam essa coluna foram feitas pelos trilheiros Evandro de Arruda, Maurício de Arruda e Tiago Bordignon. No fim de semana chuvoso de 15 e 16 de junho, eles percorreram 60 quilômetros da ferrovia entre Guaporé e Muçum. Aventurar-se nesse trajeto não é recomendado devido à insegurança do trecho. Vários túneis estão interditados com metros de lodo. Outros trechos de trilhos foram destruídos, revirados ou soterrados. Os maiores estragos foram constatados próximo do ponto conhecido como Garganta do Diabo. Lá havia uma cascata subterrânea construída para desviar o fluxo de água por baixo

do caminho do trem. Na cheia de maio, o buraco por onde passava a água ficou obstruído por rochas e a fúria do arroio invadiu com força a malha ferroviária .

Apelo a Rumo Logística

Passado mais de um mês da enchente histórica, pouco se ouviu falar sobre reparos na Ferrovia

do Trigo. Dada a dimensão dos estragos, é compreensível que uma solução não será fácil, tão menos barata.

Mas é fundamental contextualizar a importância da ferrovia ao turismo – além do óbvio interesse logístico. O Trem dos Vales tem um dos trajetos mais belos do Brasil. Ao lado do Cristo Protetor de Encantado, o passeio pela ferrovia se tornou âncora na atração de turistas ao Vale do Taquari.

Para se ter uma ideia, o atrativo nos trilhos injetou mais de R$ 18 milhões na economia regional entre 2022 2023. Nesse montante sequer está incluso o gasto nas passagens, apenas o que os visitantes deixaram em restaurantes, hospedagens, comércio e demais serviços que englobam a grande cadeia formada pelo turismo. Centenas de empreendedores são afetados sem o Trem dos Vales. É preciso que a Rumo Logística – responsável pela concessão dos trilhos – tenha isso em mente na hora de planejar o futuro da Ferrovia do Trigo.

Assim era a Cascata Garganta do Diabo antes da enchente histórica. Impossível saber como está a caverna por onde a água circulava. Na imagem, aparece o amigo Lucas Sebastiany Alves.

Por falar da Ferrovia do Trigo, esse é um dos destinos mais surpreendentes do caminho férreo. O Viaduto Mula Preta, com 380 metros de extensão, se caracteriza por ter os trilhos vazados – sem proteção lateral ou chão de concreto. A imagem é do Dronando o Sul.

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A HORA | 13 Quarta-feira, 19 junho 2024
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@dronandoosul
14 | A HORA Quarta-feira, 19 junho 2024

Empresários de Chapecó compram casas para famílias de Arroio do Meio

Grupo de amigos arrecada recursos para comprar residências. objetivo é “adotar” 40 famílias. Primeira contemplada foi i leris

Regina Schmitt

Empresários de Chapecó, Santa Catarina, uniram forças para ajudar famílias afetadas pelas enchentes em Arroio do Meio. A iniciativa foi confirmada pelo prefeito João Rodrigues durante visita à cidade na segun -

Mato Leitão inaugura centro administrativo em 29 de junho SOLIDARIEDADE

Projeto inovador e sustentável marca nova etapa na história do município, emancipado há 32 anos

mato leitão

O prefeito Carlos Alberto Bohn marcou para sábado, 29, a inauguração do centro administrativo. O ato começa a partir das 9h30min com autoridades, convidados e público em geral.

O prédio de 1,5 mil metros quadrados de área construída está localizado na rua Otto Bugs. A nova sede da prefeitura (dois pavimentos), num projeto inovador, moderno e sustentável, marca uma nova etapa na história do município (32 anos de emancipação).

As obras começaram em novembro de 2021 e foram concluídas neste mês, sendo executadas pela

empresa Conzatti Engenharia. As ruas no entorno, Otto Bugs (frente), Jacob Bohn e Frederico Carlos Nyland receberam pavimentação. No centro administrativo funcionarão todos os setores que hoje estão na estrutura localizada na Rua Leopoldo Hinterholz, entre a Igreja Matriz Santa Inês e o Colégio Estadual Poncho Verde. O prédio vai abrigar também as Secretarias da Educação, Cultura e Desporto e Secretaria da Agricultura e Meio Ambiente, além do Escritório Municipal da Emater/Ascar.

da-feira, 17. A ação consiste na compra de imóveis para doar a famílias necessitadas.

Liderados por um grupo de amigos, foram realizadas campanhas de arrecadação que possibilitaram a compra de uma residência no bairro Medianeira, em área não sujeita a alagamentos.

A casa, ainda em construção, contará com dois quartos, sala e cozinha, e está prevista para ser concluída em agosto.

O prefeito João Rodrigues ressaltou que a intenção é retornar à cidade em agosto para fazer a

entrega oficial da casa à família contemplada. Além disso, ele mencionou que Chapecó, em parceria com a Assistência Social de Arroio do Meio, está trabalhando na adoção de 40 famílias de Arroio do Meio.

A primeira família beneficiada foi a de Ileris Regina Schmitt, que anteriormente residia no bairro Navegantes. Sua casa foi completamente destruída pela enchente em maio. “Isso representa um recomeço. Nossa família ficou dividida depois da enchente e sem lugar para morar.”

A HORA | 15 Quarta-feira, 19 junho 2024
a RR oio do meio
Um dos imóveis foi comprado no bairro Medianeira e doado para Ileris Regina Schmitt divulgação divulgação

InternacIonal

Poucas Preservações contra o corinthians

Mesmo com clássico Gre-nal na próxima rodada, inter deve ter time titular em campo no orlando scarpelli. rádio a hora transmite o confronto

Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.br

Asemana é de Clássico Gre-Nal, mas antes dele, o Internacional precisa se atentar a outro jogo importante. Hoje à noite, às 21h30min, enfrenta o Coritnhians precisando voltar a vencer para brigar novamente na parte de cima da tabela. Ainda longe do Beira-Rio, o jogo ocorre no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. A Rádio A Hora transmite a partida. Depois de perder para o

lanterna Vitória no último lance da partida, o Inter precisa correr atrás dos pontos deixados na Bahia. A intenção do técnico Eduardo Coudet é de escalar força total, com possibilidade de algum jogador pendurado começar no banco de reservas, visando o GreNal de sábado.

O Inter começa a rodada com quatro jogadores pendurados com dois cartões amarelos. Bustos pode iniciar no banco, com Hugo Mallo titular mais uma vez. No meio-campo, Fernando não atuou contra o Vitória e deve voltar ao time titular mesmo pendurado. No ataque, Wesley deve jogar mesmo com o risco de ficar fora do clássico, o mesmo se aplica a Alário, atualmente sem reserva à altura.

Entre as baixas, além das já sabidas por convocações ou por lesão, o zagueiro Vitão está de fora, suspenso. Em seu lugar deve atuar Igor Gomes.

Após estrear com assistência na rodada passada, o jo vem Gabriel Carvalho, de 16 anos, pode ser titular diante do Corinthians

O provável time titular que entra em campo contra o Corinthians tem: Fabrício; Hugo Mallo (Bustos), Igor Gomes, Mercado (Robert Renan) e Renê; Fernando; Bruno Henrique, Aránguiz e Wesley (Wanderson); Hyoran (Gabriel Carvalho) e Alario.

Timão na beira do Z4

Os paulistas não vencem há cinco rodadas. A má campanha faz com que rondem a zona de rebaixamento. No gol, com Carlos Miguel suspenso, Matheus Donelli ganha oportunidade. O zagueiro Gustavo Henrique e o meia Rodrigo Garro retornam após cumprirem suspensão. O lateral-direito Fagner e o atacante Pedro Henrique, lesionados, seguem de fora.

16 | A HORA Quarta-feira, 19 junho 2024
equipe PG v e d Gm Gs sG Botafogo 19 6 1 2 16 8 8 Flamengo 18 5 3 1 16 8 8 Bahia 18 5 3 1 13 9 4 athletico 17 5 2 2 13 6 7 Palmeiras 17 5 2 2 11 4 7 são Paulo 15 4 3 2 14 8 6 Bragantino 15 4 3 2 12 9 3 cruzeiro 14 4 2 2 10 10 0 atlético-MG 13 3 4 1 12 9 3 internacional 11 3 2 2 6 5 1 Juventude 10 2 4 2 9 11 -2 Fortaleza 10 2 4 2 6 10 -4 atlético-Go 8 2 2 5 8 12 -4 cuiabá 7 2 1 6 11 15 -4 Vasco 7 2 1 6 7 19 -12 corinthians 7 1 4 4 7 10 -3 Grêmio 6 2 0 5 6 9 -3 criciúma 6 1 3 3 12 14 -2 Fluminense 6 1 3 5 10 16 -6 Vitória 6 1 3 5 8 15 -7 claSSIFIcaÇÃo aGenDa 10ª rodada - hoJe 19h Botafogo x Athletico 19h Atlético-GO x Criciúma 20h São Paulo x Cuiabá 20h Fortaleza x Grêmio 20h Juventude x Vasco 21h30min Inter x Corinthians 21h30min Cruzeiro x Fluminense 18h30min Vitória x Atlético-MG 20h Flamengo x Bahia 21h30min Palmeiras x Bragantino aManhÃ
RicaRdo duaRte

GRÊMIO

TRICOLOR MODIFICADO CONTRA O FORTALEZA

Visando o Gre-Nal, Renato Portaluppi deve poupar jogadores com desgaste físico na partida de hoje. Rádio A Hora transmite o confronto

OGrêmio abre a semana Gre-Nal pressionado com quatro derrotas seguidas e na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Mesmo assim, o Tricolor deve ter preservações no jogo de hoje à noite, às 20h, no Castelão, contra o Fortaleza. A Rádio A Hora transmite a partida. Apesar de estar pressionado pelos resultados recentes, a comissão técnica do Grêmio está preocupada com o desgaste físico de alguns atletas. Entre eles estão os quatro que iniciaram entre os titulares nas duas últimas rodadas contra Flamengo e Botafogo: o volante Dodi, o meia Cristaldo e os atacantes Pavon e João Pedro Galvão. Além deles, o Tricolor precisa se preocupar com dois atletas pendurados, mesmo que sejam reservas: Du Queiroz e Carballo.

DIVISÃO DE ACESSO

No gol, o rodízio deve ter m, com o argentino Marchesín retornando à titularidade para pegar ritmo para o clássico

No gol, o rodízio deve ter fim, com o argentino Marchesín retornando à titularidade para pegar ritmo para o clássico. Também há chance do time atuar sem um camisa 9 de ofício, com o jovem Nathan Fernandes fazendo companhia a Gustavo Nunes. Com isso, o time de Renato Portaluppi pode ter uma escalação bastante modificada na partida que pode tirar o Tricolor do Z4. O provável 11 que começa o jogo tem: Marchesín; João Pedro, Geromel (Rodrigo Ely), Kannemann e Reinaldo; Du Queiroz, Pepê, Edenilson, Carballo (Nathan) e Gustavo

Nunes; Nathan Fernandes. Com 6 pontos na 17ª colocação, o Grêmio precisa vencer para não chegar ao Gre-Nal na zona de rebaixamento. O Fortaleza também chega pressionado na partida. O 5 a 0 sofrido pelo Cuiabá na última rodada foi o pior resultado da era de Vojvoda como técnico da equipe. Um resultado fora da curva, mas que ligou o sinal de alerta para o Leão do Pici. Contra o Grêmio, será a chance de recuperar a moral diante de sua torcida. Brítez e Renato Kayser, expulsos no Mato Grosso, serão desfalques.

NOVA CHANCE DE ENTRAR NO G4

Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.br

O Lajeadense conheceu a primeira derrota no Gauchão Série A2 na rodada passada. Agora, corre atrás dos pontos perdidos para também voltar à zona de classificação do Grupo B. Na tarde de hoje, recebe o Pelotas, às 15h, na Arena Alviazul. A Rádio A Hora transmite o confronto. A derrota por 1 a 0 para o Bagé fez o Dense cair da quarta para a sexta colocação do grupo. Com 11 pontos, está dois atrás do próprio Bagé, quarto colocado. Se vencer na rodada, o time de Lajeado pode entrar no G4 e ainda cola na liderança, que hoje é do Inter de Santa Maria, com 14 pontos. Para o confronto, Serginho

Almeida não conta com Ramon e Roger, desfalques por lesão. O provável time titular tem: Igor; Jhuan, Josias, Iago e Dimitry; Sampson, Júlio Cesar e Christian;

Breno, Edson e Mazia. Os ingressos para o jogo custam R$ 20 a arquibancada e R$ 30 as cadeiras. O setor geral, mais uma vez, estará fechado.

CAETANO PRETTO

caetano@grupoahora.net.br

OS PROBLEMAS EM VALORIZAR MAIS O CLÁSSICO

DO QUE O CAMPEONATO

O Campeonato Brasileiro por pontos corridos começou a ser disputado em 2003. Já são mais de 20 edições, e uma coisa em comum para Grêmio e Internacional. Os dois até batem na trave, mas nunca conquistaram o título. Um dos motivos é por ainda não entenderem que todo jogo tem a mesma importância e vale os mesmos 3 pontos.

Desde 2003, Palmeiras e Corinthians ganharam quatro títulos. Cruzeiro, Flamengo e São Paulo venceram três taças. O Fluminense foi campeão duas vezes e Atlético-MG e Santos ganharam uma vez cada.

Das 20 edições, o Inter foi vice-campeão em cinco vezes e o Grêmio ficou no vice-campeonato em outras três. Poderiam ser oito títulos para o Rio Grande do Sul. Mas o último título do Colorado segue sendo em 1979 e do Tricolor em 1996.

E passadas 20 edições os dois times ainda não se deram conta que no Brasileirão vencer o Vitória, o Palmeiras, ou até vencer o clássico, tem o mesmo peso de três pontos na tabela de classificação.

Passadas 20 edições os dois times ainda não se deram conta que no Brasileirão vencer o Vitória, o Palmeiras, ou até vencer o clássico, tem o mesmo peso de três pontos na tabela de classi cação”

O Inter quer ser campeão brasileiro, mas se dá ao luxo de poupar titular na partida contra o lanterna Vitóría. Eduardo Coudet escala um time sem pé nem cabeça, e perde. Se escalasse titulares seria certeza de vitória? Não. Mas ela estaria mais próxima. Agora ao invés de ter três pontos no bolso, o time vai para uma sequência difícil zerado na largada e pressionado para encarar Corinthians e Grêmio.

O mesmo se aplica ao arquirrival. Na zona de rebaixamento, com quatro derrotas consecutivas, cheio de desfalques por lesão ou pela Copa América, e a notícia é de que Renato Portaluppi deve poupar boa parte dos titulares para enfrentar o Fortaleza no Castelão. Com isso, a chance do time chegar ao clássico com cinco derrotas seguidas é enorme.

Não é que Palmeiras, Corinthians, Flamengo, Cruzeiro ou Fluminense nunca tenham poupado jogadores na vida. Mas me parece que é um erro de decisão crônico na Dupla Gre-Nal. Semana de clássico? Time poupado nos dias anteriores. O Gre-Nal é o jogo mais importante do mundo, mas no Brasileirão, vale os mesmos três pontos que jogos contra Vitória ou Fortaleza.

A HORA | 17 Quarta-feira, 19 junho 2024
Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.br LUCAS UEBEL YURI DIAS

Aloja pertencia à empresa

“Irmãos Weiand & Cia” desde 1959, e funcionava na Avenida Alberto Pasqualini, em Lajeado. A antiga marca Willys foi incorporada pela Ford, em 1968, e a empresa se tornou uma concessionária da marca americana.

Por muitos anos, a família Weiand ocupou a quadra entre as ruas Duque de Caxias e Pedro Albino Müller no Americano. Na parte mais baixa, funcionava a loja e sede administrativa da companhia. Ao centro, no meio das árvores, ficava a casa do patriarca João Carlos Weiand. E na esquina de cima, funcionava a oficina.

Foi no ano de 1977 que a empresa transferiu a concessionária da Ford para o entorno da BR-386, onde permanece ainda hoje.

A antiga concessionária Willys

Melhorias no frigorífico de Westfália

A Cooperativa Languiru, na época chamada de Coolan, inaugurava as melhorias nas instalações do matadouro e frigorífico de Linha Schmidt, Westfália. Na época, a Languiru teve que atender a uma série de exigências do Serviço de Inspeção Federal de Carnes. Naquele tempo, o matadouro tinha capacidade para abater 250 cabeças de gado ao dia.

Em março de 1973, no ano anterior, técnicos de inspeção já tinham visitado a unidade. Na época, a Coolan pedia que a administração de Estrela auxiliasse em algumas melhorias e foi acordado que seria feito o calçamento com paralelepípedos na quadra onde estava o

frigorífico. Vale lembrar que, naquele tempo, Westfália ainda era distrito de Estrela, assim como Teutônia.

Hoje é

- Dia do Cinema Brasileiro

- Dia do Migrante

- Dia Internacional para Eliminação da Violência Sexual em Conflito

- Dia Mundial de Conscientização sobre a Doença Falciforme - Dia Nacional do Luto

Santo do dia: São Romualdo

18 | A HORA Quarta-feira, 19 junho 2024
Em primeiro plano, está a concessionária Willys, na esquina entre a Av. Pasqualini com a rua Duque de Caxias. Um pouco acima, a casa da família Weiand e, no m da quadra, a o cina. Na foto, está o primeiro lote de veículos Rural, da Willys

FABIANO CONTE

Jornalista e radialista

Confiabilidade no sistema meteorológico

Aconfiabilidade do sistema meteorológico do estado do Rio Grande do Sul foi posta à prova esta semana após um alerta emitido pela Defesa Civil Estadual de um possível repique da enchente do Rio Taquari não se confirmar. A previsão, que gerou preocupação entre as autoridades e a população, revelou as limitações das previsões meteorológicas fornecidas pelo Estado. Durante o alerta, o governador

do estado, acompanhado de sua equipe, se mobilizou para monitorar a situação de perto, e veio à Lajeado. No entanto, as previsões alarmantes não se concretizaram, gerando uma sensação de insegurança sobre a confiabilidade das informações meteorológicas fornecidas às Defesas Civis locais e regionais, além dos prefeitos e da população em geral. A previsão do tempo, por natureza, possui margens de erro, e eventos como

A dragagem

A dragagem do rio Taquari é um assunto complexo e envolve diversas perspectivas e opiniões dentro da comunidade, especialmente entre moradores locais, autoridades e especialistas técnicos. A dragagem consiste na remoção de sedimentos do leito do rio com o objetivo de aumentar sua profundidade e melhorar

a capacidade de escoamento da água, potencialmente aliviando enchentes. No entanto, a eficácia dessa medida é alvo de debate. Especialistas em hidrologia e engenharia ambiental argumentam que a dragagem, por si só, pode não ser a solução definitiva para o problema das enchentes no rio Taquari. Eles apontam que “en-

o falho alerta desta semana evidenciam as complexidades inerentes ao trabalho de previsão meteorológica. No entanto, a busca por maior precisão e a confiança nas informações são essenciais para a gestão de emergências e a segurança da população. Somente com um sistema meteorológico mais robusto e confiável será possível assegurar a proteção adequada às comunidades vulneráveis às intempéries climáticas.

chentes são fenômenos naturais complexos influenciados por uma variedade de fatores, incluindo mudanças climáticas, uso do solo, desmatamento, urbanização e padrões de chuva”. Portanto, a dragagem pode apenas oferecer uma solução temporária e limitada. O assunto merece debate aprofundado.

Movimentação no centro

Lajado enfrenta ainda mais o problema de movimentação no centro, quando cercado por água da enchente. Tradicionalmente, Lajado sempre teve dificuldades em termos de logística na área

central, devido ao número reduzido de vias de acesso. Essa situação se torna mais crítica com o aumento da circulação de veículos, que culmina em congestionamentos e dificuldades de estacionamento.

Soluções como a criação de zonas de estacionamento rotativo em ruas mais afastadas do centro e a ampliação de áreas de estacionamento privado podem ajudar a aliviar essa pressão.

Impacto das enchentes nos contratos de locação

As recentes enchentes no Rio Grande do Sul trouxeram inúmeros desafios para locadores e locatários de imóveis. É fundamental entender os direitos e deveres de cada parte para lidar com essa situação de maneira justa e eficiente.

Locatários cujos imóveis foram severamente danificados podem solicitar a rescisão do contrato de locação sem penalidades, conforme a Lei do Inquilinato (Lei 8.245/1991) e o Código Civil. Esses dispositivos legais reconhecem que enchentes são eventos de força maior, justificando a rescisão quando o imóvel se torna inabitável.

Por outro lado, é dever do locador realizar todos os reparos necessários para devolver o imóvel às condições habitáveis. Isso inclui consertos estruturais e a resolução de problemas de umidade. A legislação é clara: a manutenção adequada do imóvel é responsabilidade do locador.

Se o imóvel não foi completamente destruído, muitos locatários podem preferir continuar nele. Nesses casos, o locador deve fazer os reparos necessários.

Durante o período de reparos, é possível negociar a suspensão temporária do aluguel ou ajustar seu valor para refletir a situação temporária. É essencial que locadores e locatários mantenham um diálogo aberto e justo para chegar a um acordo que leve em conta o tempo necessário para restaurar o imóvel.

É fundamental entender os direitos e deveres de cada parte para lidar com essa situação de maneira justa e e ciente.”

Além disso, a negociação de cláusulas específicas nos contratos de locação pode ajudar a mitigar conflitos futuros. Cláusulas que considerem eventos de força maior e que definam procedimentos de reparo e suspensão de aluguel são fundamentais para evitar disputas.

As enchentes apresentam um grande desafio para os contratos de locação, mas a legislação brasileira oferece mecanismos para proteger os direitos de ambas as partes. Locadores e locatários devem estar cientes de suas responsabilidades e possibilidades legais para enfrentar essa situação de forma justa e eficiente. A adaptação às novas realidades climáticas e a negociação de boa-fé são essenciais para minimizar conflitos e garantir a continuidade e estabilidade das locações urbanas.

Agora, mais do que nunca, a colaboração e o diálogo transparente são vitais para que locadores e locatários possam superar juntos os desafios trazidos pelas enchentes, promovendo um ambiente de entendimento e cooperação mútua.

A HORA | 19 Quarta-feira, 19 junho 2024
DIVULGAÇÃO

Quarta-feira, 19 junho 2024

Fechamento da edição: 19h MÍN: 17º | MÁX: 25º O tempo segue instável e ainda ocorrem pancadas de chuva, que podem ser fortes e há risco de temporais isolados.

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