O mês de julho será crucial para definições dos partidos e consolidar alianças.
ANÁLISE, CURADORIA E OPINIÃO DE
OPINIÃO | RODRIGO MARTINI
Quebra-cabeça em Lajeado
A menos de 100 dias das eleições, o PP larga na frente com a definição de prováveis candidatos.
ANIVERSÁRIO DE 22 ANOS
OPINIÃO | THIAGO MAURIQUE
Imec Day com 315 fornecedores
Intercâmbio de informações contribui para maior transparência e incentiva a inovação.
Grupo A Hora abre operação em Pelotas e avança para região Sul
Núcleo de 20 cidades com mais de 1 milhão de habitantes passa a ser o novo mercado de atuação do Grupo A Hora
O Sul do estado busca retomada dos investimentos e do protagonismo. Pelotas e região vivem um novo momento, a partir de ações integradas entre poder público, iniciativa privada, universidades e sociedade. Para ser parceiro e potencializar este virtuoso ecossistema, o Grupo A Hora anuncia abertura de uma unidade multiplataforma na região. Jornal diário, portal de notícias e atuação nas redes sociais marcam o início das operações, que devem ser fortalecidas com emissora de rádio na sequência. O anúncio da expansão para Pelotas e região integra a comemoração dos 22 anos do Grupo A Hora, no dia 1º de julho. Projeto de educação ambiental nas escolas também será lançado no mês festivo.
PÁGINAS | 6 e 7
MATEUS SOUZA
Moradores clamam por mais atenção
Publicação do A Hora detalha como as comunidades do Igrejinha, do Imigrante e do Planalto lutam para que as demandas da população sejam atendidas. Associações fortalecem união e pleiteiam um posto de saúde para esta região da cidade, que também sofreu com as enchentes de maio.
NESTA EDIÇÃO
Contratada pelo Estado para auxiliar na elaboração dos planos diretores para sete municípios, a Univates assume a responsabilidade de apresentar a primeira etapa, o zoneamento de risco, em até 60 dias. Diagnóstico é essencial para instituir programas de reurbanização.
A sede do diário A Hora do Sul será em Pelotas (acima). Primeira edição do jornal circula no próximo m de semana, junto com a estreia do portal
BAIRROS DE LAJEADO
RAFA MARIN/DIVULGAÇÃO
A Hora completa 22 anos e expande atuação
OGrupo A Hora celebra 22 anos de jornalismo comprometido, em busca da evolução constante e atento às mudanças da sociedade. Para marcar essa nova etapa, o veículo nascido em Santa Clara do Sul em 2002 no dia 1º de julho rompe divisas e chega à Região Sul. Diante do modelo de atuação perto da comunidade e engajado com o desenvolvimento regional, a empresa lança o diário A HORA do SUL. Com sede em Pelotas, o jornal será multiplataforma e começa a circular em 6 de julho, um dia antes do aniversário de 212 anos do município.
Ao mercado, o Grupo A Hora amplia seu espectro de atuação e se reposiciona no cenário gaúcho da comunicação.”
Com uma rica história e relevância cultural, econômica e logística para o RS, a Região Sul enfrenta um momento de renovação. A combinação de inovação, mudança de mentalidade no setor privado e um poder público atento às necessidades de evolução cria um ecossistema virtuoso que impulsiona o crescimento. Sem nenhum jornal impresso (o Diário Popular, com 134 anos de história, fechou em 12 de junho), a comunidade que valoriza a cultura, a leitura e a informação de qualidade estava desguarnecida.
O A Hora passou por uma notável evolução em duas décadas. Profissionalizou-se, diversificou plataformas e engajou-se nos temas cruciais da sociedade. Deste modo, a busca por fazer o que é necessário no Vale do Taquari permanece inalterada.
O que se terá é a propagação dos preceitos base do jornalismo profissional, de qualidade, calcado na ética e para contribuir no desenvolvimento econômico e social. Ao mercado, o Grupo A Hora amplia seu espectro de atuação e se reposiciona no cenário gaúcho da comunicação.
Av. Benjamin Constant, 1034, Centro, Lajeado/RS grupoahora.net.br / CEP 95900-104
FAÇA SUA
ASSINATURA 51 3710-4200
Editor-chefe da Central de Jornalismo: Felipe Neitzke
Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. Impressão: Gazeta do Sul
“Ser voluntário em organizações sociais é um ato de amor ao próximo”
O líder comunitário de Venâncio Aires, Jairo Bencke, envolvido com entidades sociais da cidade e do interior, atua nosegmentoculturalhá 26anos.Tudocomeçou em1998quandoassumiu umadascoordenaçõesda AssociaçãoCarnavalesca do Interior deVenâncio Aires.Dentreosdestaques recentes,organizouo des le cultural temático dos 150 anos de ColonizaçãoAlemãde Linha Marechal Floriano e é o atual coordenador social da Festa Nacional do Chimarrão (Fenachim). Foi responsávelpeloParque MunicipaldoChimarrão.
Qual a importância da vida comunitária voluntária nos dias atuais?
O voluntariado é muito significativo na minha vida, assim como a convivência comunitária é extremamente importante. Costumo dizer que ser voluntário em organizações sociais é um ato de amor ao próximo. É uma forma de exercer nossa cidadania para melhorar e valorizar quem mais precisa naquele momento. Como voluntários damos o que temos de mais valioso: nosso tempo junto com o trabalho social, sem esperar nada em troca. Compactuo muito com o lema dos rotarianos “Fazer o Bem, sem olhar a quem”.
Por já ter estado envol-
vido na organização de eventos e ações na cidade e no interior, qual o sentimento e experiência que fica?
Tenho envolvimento com muitas entidades e organizo muitas ações, principalmente quando se refere a auxiliar pessoas. Essa é uma forma de compreender que a realidade do outro é diferente da sua própria e de participar de forma ativa na busca da redução da desigualdade. São muitos os benefícios pessoais em ajudar o próximo. Os principais são conhecer pessoas e gerar impacto positivo na sociedade local, tornando-se assim referência para outras comunidades. Esse é o melhor reconhecimento que pode existir.
Dentre os grandes eventos enquanto voluntário, está a participação na Fenachim. Como é atuar nos bastidores da maior festa de Venâncio Aires?
Sem dúvida, a atuação em eventos de qualquer dimensão está dentre as minhas paixões. Mas em especial, estar colaborando com a maior festa do nosso município, e uma das maiores do estado, proporciona orgulho e uma alegria sem precedentes. Essa paixão pela festa vem de anos dedicados à cultura dentro do meu município. Na Fenachim comecei trabalhando na recepção em um estande. Depois fui eleito presidente do Baile Social, evento responsável pela escolha da rainha e suas princesas na 15ª edição. Na sequência fui ainda convidado para ser secretário-executivo da festa. Tive também a oportunidade de ser eleito secretário da Associação Festa Nacional do Chimarrão (Afenachim). Sou o atual coordenador da Comissão Social da festa, o que me permite levar para todo o Rio Grande do Sul, junto com as soberanas do evento, a importância da Fenachim. Evidenciando assim a importância econômica de Venâncio Aires e da cultura do chimarrão para o Estado.
Filiado à Fundado em 1º de julho de 2002 | Vale do Taquari - Lajeado - RS
Diretor Executivo: Adair Weiss
Diretor Editorial e de Produtos: Fernando Weiss
Cristiano Wildner cristiano@grupoahora.net.br
ARQUIVO PESSOAL
Quebra-cabeça para os eleitores de Lajeado
OPP de Lajeado surpreendeu com a indicação do economista Guilherme Cé para o posto de pré-candidato a vice-prefeito. Ele não é filiado ao Progressista. Mas, sim, ao Partido Novo. E isso é um detalhe importante. Desta forma, o PP quebra – na teoria – uma sequência de “chapa pura” que perdurava desde a primeira eleição de Marcelo Caumo, em 2016. E mais. Com a escolha de um “nome neutro”, que foge às pressões de siglas mais poderosas, como o PL e o PSDB, a pré-candidata a prefeita Gláucia Schumacher (PP) consegue – na teoria – acalmar os ânimos dos coligados e futuros aliados e se concentra mais no plano de governo e no quadro de secretários. Além disso, e a pouco menos de 100 dias do aguardado pleito de outubro, o PP larga bem na frente dos seus prováveis adversários e define, perante a sociedade lajeadense, a estratégia para a majoritária. Por outro lado, os outros pré-candidatos a prefeito, Sérgio Kniphoff (PT) e Carlos Ranzi (MDB), ainda não definiram uma eventual união e, tampouco, as possíveis chapas na majoritária. Em resumo, o quebra-cabeça está montado. E o PP, com habilidade, acelerou o jogo.
rodrigomartini@grupoahora.net.br
RODRIGO MARTINI
- O governo de Estrela não definiu o futuro da Empresa Pública de Logística Estrela (Elog), criada para gerenciar o porto, o aeródromo e parte da ferrovia. Com a destruição de parte da infraestrutura viária, a empresa deve perder status e virar um braço dentro de uma secretaria municipal.
Bolsonaro pretende vir ao Vale em julho
O deputado federal Ubiratan Sanderson (PL) postou um vídeo nas redes sociais ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e dos précandidatos a prefeito e vice de Arroio do Meio, André Vianini (PL) e Lúcia Horn (PL). Na gravação, realizada em Brasília e divulgada na quarta-feira, Bolsonaro afirmou que pretende visitar o Vale do Taquari no fim do mês de julho para verificar in loco o desastre e os prejuízos causados pelas intensas chuvas do mês de maio. Se confirmada a visita do líder político da direita nacional, será a primeira vez dele na nossa região. E isso deve impactar positivamente as diversas pré-candidaturas – e coligações – do PL no Vale e nos arredores.
- O prédio do extinto jornal O Informativo, na Av. Benjamin Constant, em Lajeado, deverá ser transformado em um centro comercial. E o nome do ponto deverá homenagear o negócio conduzido por décadas pelo saudoso Oswaldo Carlos Van Leeuwen.
- A pavimentação asfáltica da ERS-129, entre Colinas e Roca Sales, é uma reivindicação histórica da comunidade regional. E, novamente, o governo estadual promete assumir e concluir a obra nos próximos meses. Falta, apenas, a assinatura do contrato e da ordem de serviço.
Grupo A Hora em Brasília
Mais de 20 gestores municipais dos vales do Taquari e Rio Pardo viajam a Brasília para a Marcha dos Prefeitos pela Reconstrução do Rio Grande do Sul. O evento organizado pela Confederação Nacional dos Municípios e pela Famurs ocorre na próxima semana (dias 2 e 3) e será acompanhado in loco pelo Grupo A Hora. Eu viajo nesta segunda-feira em direção à capital federal para acompanhar os nossos representantes municipais e regionais, e produzir conteúdo multiplataforma para leitores, ouvintes e internautas. Diante da inércia do poder público em resolver ou agilizar a solução das nossas demandas, é compromisso deste veículo de comunicação acompanhar os passos da reconstrução e dar cada vez mais luz às dificuldades dos líderes e gestores. Não vamos arrefecer!
- Arroio do Meio luta para construir ao menos três pontos nos próximos anos. Além das travessias sobre o Rio Forqueta (ERS-130 e ponte do exército), o governo municipal está determinado a construir uma ligação com Colinas sobre o Rio Taquari.
- O Cristo Protetor de Encantado estará aberto de forma gratuita para visitação neste fim de semana. Aliás, é por ali que devemos reiniciar a movimentação pelo turismo regional. O monumento e os acessos não foram impactados e a previsão é inaugurar o complexo ainda em 2024.
O Vale do Taquari em 2049
A edição 3.598 do jornal A Hora tem um valor a mais. A edição impressa deste fim de semana será cuidadosamente depositada em uma “cápsula do tempo” que será enterrada junto à pedra fundamental da nova Escola Municipal de Ensino Fundamental Leo Joas, no bairro das Indústrias, em Estrela. A cápsula será reaberta daqui 25 anos. E novos leitores terão acesso a este conteúdo. Para eles, eu preciso informar que a reconstrução deste educandário já é um dos principais símbolos da retomada do município e do bairro após a maior tragédia natural da nossa história. A escolha pelo terreno na mesma comunidade, reforço, é um acerto e tanto da municipalidade. E eu torço para que os leitores que acessarem esse artigo, em 2049, concordem comigo. Além disso, claro, eu torço para que o Vale do Taquari tenha aprendido a lição de 2023 e 2024 e já conviva de forma muito mais harmônica e segura com as recorrentes enchentes do nosso querido Rio Taquari.
Placas e cotas
O governo de Estrela não perdeu tempo e já inicia neste domingo a instalação de placas de identificação de ruas com as respectivas cotas. É uma forma assertiva para trabalhar a cultura e a educação da sociedade com relação aos níveis de inundação em diferentes pontos da cidade. Uma medida simples, lúdica e eficaz para mitigar os riscos e prejuízos das enchentes. E que pode ser facilmente copiado pelas demais cidades impactadas pelo Rio Taquari.
TIRO
thiagomaurique@grupoahora.net.br
THIAGO MAURIQUE
On-line, 2º Imec Day de 2024 reúne 315 fornecedores
Evento criado para estreitar a relação com fornecedores do setor industrial, o Grupo Imec promoveu na quinta-feira, 27, a segunda edição de 2024 do Imec Day. O primeiro encontro do ano foi realizado de forma presencial, no dia 7 de março em Porto Alegre.
A reunião virtual teve 315 participantes e contou com a apresentação dos resultados obtidos no primeiro semestre e o planejamento para a segunda metade de 2024. Em nota, a empresa afirma que os fornecedores são estratégicos e fundamentais para o negócio, por isso a importância do compartilhamento das informações.
“Esse intercâmbio de informações não apenas contribui para uma maior transparência nas operações, mas também incentiva a inovação e a eficiência em toda a cadeia produtiva”, afirma o texto. Conforme a empresa, a iniciativa o compromisso do Grupo Imec com a colaboração e o crescimento conjunto.
Cerveja Rockabilly lança e-commerce
Marca de cervejas artesanais de Lajeado, a Rockabilly Beer apresentou canal de vendas direta aos consumidores na web no endereço loja.rockabillybeer.com. Sócio da empresa, Maurício Weiand, o e-commerce da marca foi pensado para proporcionar uma experiência tão agradável quanto degustar a própria cerveja.
Segundo ele, o processo de navegação é simples e eficiente, com especificações de cada produto e avaliações de clientes para ajudar na escolha. Conforme Weiand, o site também oferece kits e suvenires para presentes. “Os produtos terão entrega rápida e segura, garantindo que cada garrafa chegue ao destino em perfeitas condições.”
Disponível em garrafas de 500 ml, long necks de 350ml e latas de 473 ml, a Rockabilly apresenta design retrô, com referências visuais a ícones da cultura dos anos 50, como jukeboxes estética pin-up. A marca oferece variedade de estilos que vão desde as clássicas Pilsen e IPAs até as robustas Stouts.
Fruki conquista dois prêmios na Exposuper
Principal evento supermercadista de Santa Catarina, a Exposuper 2024 evidenciou o crescimento da Fruki no mercado catarinense. A empresa conquistou dois prêmios no evento, ampliou os resultados na feira e destacou parceria com a Pastelina – uma das marcas mais tradicionais do Rio Grande do Sul. A Fruki ficou com o segundo lugar no prêmio Exposuper Popai nas categorias Melhor Conceito de Estande e Melhor Comunicação Visual.
Medical San consolida liderança no Estética In Rio
Maior fabricante de tecnologias para o setor de saúde estética do Brasil, o Grupo Medical San foi destaque no Estética In Rio – uma das maiores feiras do setor na América Latina, realizada entre os dias 22 e 24 de junho no Rio de Janeiro. A empresa consolidou a liderança de mercado no evento, onde promoveu uma série workshops com especialistas de renome nacional, além de ter superado a meta de vendas estabelecida para o evento.
Gemelli anuncia fábrica no bairro Centenário
Após ser duramente atingida pelas enchentes de 2023 e 2024, a Gemelli Sorvetes confirmou a transferência da empresa para uma nova planta fabril. A nova fábrica será construída no Distrito Industrial do bairro Centenário, em Lajeado, com expectativa de conclusão ainda este em 2024. a área onde a nova sede será construída tem 4 mil metros quadrados e a expectativa é ampliar o tamanho em um futuro próximo.
Lyall terá novo residencial no São Cristóvão
A construtora Lyall segue em ritmo elevado de obras e lançamentos no Vale do Taquari. A empresa apresentará mais um lançamento no São Cristóvão, na esquina entre as ruas Guanabara e Coelho Neto. O prédio terá lojas comerciais e apartamentos de um, dois e três dormitórios. O empreendimento também terá salão de festas, espaços de convivência e uma raia de piscina semiolímpica. A obra deve ser iniciada em janeiro de 2025, com previsão de entrega em 50 meses.
ANIVERSÁRIO DE 22 ANOS
A Hora abre operação em Pelotas e região Sul
Modelo de atuação consolidado no Vale do Taquari inspira diário A Hora do Sul e portal de notícias
Jessica R. Mallmann jessicamallmann@grupoahora.net.br
ESTADO
No dia em que completa 22 anos de atuação no Vale do Taquari, o Grupo A Hora anuncia expansão para Pelotas e toda a região Sul do estado. A partir do dia 6 de julho, começa circulação do jornal diário A Hora do Sul, de segunda-feira a sábado, com múltipla atuação digital, portal de notícias e redes sociais. A política editorial e o propósito de fortalecer o desenvolvimento regional que se consolidam e identificam o Grupo A Hora no Vale do Taquari serão implementados na região Sul.
O fechamento do jornal diário mais antigo da cidade (Diário Popular), com 134 anos de atuação, abriu uma lacuna na comunicação local e despertou o investimento do Grupo A Hora. “Lamentamos muito o fechamento do Diário Popular, um jornal que se confundia com a história da região Sul. Mas é justamente ali que nasce a oportunidade, pois Pelotas, Rio Grande e cidades vizinhas tem uma cultura muito orientada a leitura de jornal. Valorizam conteúdo jornalístico
profissional e de valor”, destaca o diretor editorial e de produtos do Grupo A Hora, Fernando Weiss.
Ao levar para o Sul a experiência e o perfil que já são marcas registradas no Vale do Taquari, o A Hora pretende se somar ao novo momento que vive a comunidade pelotense e regional.
“Abrir uma unidade em Pelotas é um passo importante. Ele potencializa nossa marca estado afora”.
O início das atividades será um dia antes do 212º aniversário de Pelotas, comemorado em 7 de julho. A cobertura da região
Prédio histórico, no centro de Pelotas, abrigará a nova operação do A Hora do Sul. Serão pelo menos 50 pro ssionais neste primeiro momento para o impresso e digital
Sul inicia por meio do jornal e do portal, abrangendo 20 cidades. Juntas, elas somam mais de um milhão de habitantes. “A região Sul vive um novo momento. Movimentos como Aliança Pelotas mostram um trabalho estratégico e integrado de líderes e entidades que querem retomar protagonismo da região Sul. O A Hora chega para ser parceiro e fomentar este ecossistema virtuoso que se fortalece a partir de Pelotas e Rio Grande”.
União de forças
A unidade Pelotas será composta por mais de 50 profissionais, distribuídos pela central de jornalismo, departamentos comerciais, logístico e administrativo.
Para o diretor executivo da unidade Pelotas, Régis Martin Nogueira, a experiência da equipe, aliada ao propósito e perfil do A Hora trará um novo olhar à região.
“Vivemos uma era da excelência e precisamos apresentar para o mercado algo muito relevante. O consumidor está cada vez mais exigente, por isso, precisamos ter essa estrutura do A Hora aqui em Pelotas”, afirma. “Essa sincronia vai ser extremamente decisiva para termos uma estrutura robusta”.
A fim de conectar ainda mais as equipes, o grupo pelotense esteve na unidade de Lajeado para um momento de troca de conhecimento e aprendizado. O encontro aconteceu nos dias 25 e 26 de junho, com palestras, workshops e atividades práticas.
“Foi uma troca extremamente válida. Tenho a certeza de que aprendemos muito com o Vale e eles aprenderam muito com o Sul”, acredita Nogueira.
Muito mais que comunicar.
Educar e inspirar
Ao longo dos 22 anos, o A Hora acompanhou diversas mudanças de mercado e as transformações
na maneira de fazer comunicação. “O Grupo sempre soube se adaptar e vai continuar se adaptando. Porque o segredo não está na plataforma, mas sim na geração de conteúdo de valor que impacte na vida das pessoas”, afirma Weiss.
Muito mais do que comunicar, a empresa tem ainda como missão educar e deixar um legado à comunidade. Por isso, promove e apoia projetos que visam qualificar pessoas, impulsionar negócios e desenvolver a sociedade.
Mais
Principais marcas da evolução nestes 22 anos
2002
Criado em Santa Clara do Sul pelos irmãos Kátia e Fábio Fischer, o A Hora lança a primeira edição impressa no dia 1º de julho. No segundo mês, Adair Weiss integra o quadro de sócios.
2004
Forquetinha, Marques de Souza e Travesseiro passam a ocupar espaço no semanário que aumentou de 12 para 16 páginas
2005 e 2006
Inicia a migração da sede para Lajeado
2007 e 2008
A rua Saldanha Marinho passa a ser o novo endereço do Grupo. A sala alugada na rodoviária de Lajeado torna-se o Centro de Distribuição (CD). Fernando Weiss assume parte da sociedade
2009
O A Hora torna-se bissemanário e passa a circular nas quartas-feiras e nos finais de semana. Impressão é feita no Parque Gráfico da Zero Hora, em Porto Alegre
2010
Jornal passa por reformulação e ganha novo projeto gráfico, com lançamento oficial durante a Expovale. Ocupação da sede atual, na avenida Benjamin Constant.
2011 e 2012
O jornal começa a circular três vezes na semana, com edições nas terças, quintas e sábados.
Grupo pelotense esteve na unidade de Lajeado para um momento de troca de conhecimento e aprendizado
uma novidade
JÔ FOLHA
O mais novo projeto Educame – Educação Ambiental nas Escolas será lançado em julho e integra as comemorações de aniversário do Grupo.
Educame surge como resposta aos desafios enfrentados pelo Vale, marcados por eventos climáticos extremos e a necessidade urgente de trabalhar a prevenção e uma cultura orientada ao tema. Por meio de uma cartilha e de um livro, as escolas do Vale do Taquari serão estimuladas a debaterem sobre prevenção às cheias e melhorias. Os detalhes do projeto serão apresentados em eventos marcados para os dias 9, em Lajeado, e 11, em Encantado.
“A constituição de 1988 já previa a educação ambiental nas escolas. A nossa proposta pedagógica é introduzir esse tema de forma planejada e inédita nas salas de aula”, comenta o escritor do livro e da cartilha, Gilberto Soares. “No nosso entendimento, a educação tem que ser divertida. Então teremos desafios e jogos
2013
O A Hora torna-se diário e circula de terça-feira à sábado. Circulação predomina em Lajeado, Estrela, Teutônia, Arroio do Meio e Encantado.
FERNANDO WEISS DIRETOR DE EDITORIAL E DE PRODUTOS
O segredo não está na plataforma, mas sim no conteúdo que você entrega em cada uma delas”
para professores e alunos”. De acordo com Weiss, o projeto nasce pela necessidade das escolas terem um material pedagógico ambiental orientado à bacia Taquari-Antas. “Ele é inspirado nas iniciativas de Blumenau, onde a escola é o grande pilar e fortaleza para trabalhar a conscientização e a cultura da prevenção”, explica. Segundo Soares, a temática educação ambiental será
RÉGIS MARTIN NOGUEIRA
DIRETOR EXECUTIVO DA UNIDADE PELOTAS
O consumidor está cada vez mais exigente, por isso, precisamos ter essa estrutura do A Hora aqui”
trabalhada nos mais diversos contextos e alia fatos históricos para despertar o sentimento de pertencimento. “Esses eventos climáticos confirmam a importância de termos um entendimento da nossa participação, relevância, e influência como ser humano. Vamos buscar trazer para essas pessoas uma visão um pouco diferente sobre pertencimento”.
ENTREVISTA
ADAIR WEISS • Diretor executivo do Grupo A Hora
“A Hora existe para ser útil”
O que mudou nesta trajetória de mais de duas décadas? E o que permanece igual e faz com que o Grupo A Hora alcance o marco dos 22 anos?
O A Hora evoluiu muito. Se profissionalizou, ampliou plataformas, criou projetos e permeia os principais temas e anseios da sociedade. Se envolve e contribui para desenvolver a região. O que não mudou é o ímpeto e a convicção para fazer o que precisa ser feito. Uma empresa de comunicação precisa assumir posição de vanguarda em temas e pautas vitais da sociedade. E esse foco segue firme no A Hora, ainda que muitas vezes gera desconfortos e incômodos. É preciso coragem e legitimidade para fazer jornalismo profissional e sem compadrio. Às vezes, é também necessário assumir perdas econômicas momentâneas.
A novidade deste ano é a expansão para a região Sul do estado. De que forma a chegada do Grupo A Hora contribuirá para esta região? Não há dúvida que o A Hora, além de uma nova operação, inaugura um novo modelo de fazer jornalismo nesta região. A mesma determinação, firmeza, ética e relevância que imprime no Vale, será adotada na região Sul. A Hora acredita nesta filosofia como modelo mais assertivo para que a
comunidade perceba valor e relevância. A região Sul é muito culta, valoriza a literatura, o debate aberto, mas também deseja um jornalismo desenvolvimentista. Uma imprensa atuante contribui para uma região mais forte. O A Hora chega em um momento novo de Pelotas. Não apenas para ocupar um espaço que foi de um jornal centenário que fez história, mas também para inovar e se aliar aos projetos e desafios da região. A Hora não é omisso e nem morno. Buscará fazer diferença para o desenvolvimento desta região em todas as instâncias. Nossa equipe está disposta e será preparada para este novo modelo que vai impactar e orgulhar a região Sul, assim como já ocorre no Vale do Taquari. Primeiro um novo jornal e portal, e logo adiante uma nova emissora de rádio.
E sobre o futuro, onde o Grupo A Hora quer chegar? As oportunidades surgem a todo momento. E o A Hora estará sempre pronto para analisar negócios sustentáveis e capazes de gerarem renda e riqueza para as comunidades onde atua. Seguirá evoluindo. A Hora existe para ser útil. E, diante de um mercado globalizado e mutável, é prudente não engessar o horizonte. Estar aberto me parece mais importante do que ter ideia fixa. Estar dinâmico e atento, eis o caminho.
2015
Aquisição dos jornais “O Boqueirão” e “Eco Regional”, que resultaram no “A Hora Regional”.
2016 e 2017
Nasce o Estúdio Alfa, um núcleo de produção de conteúdo e estratégia para marcas.
2018
A empresa posiciona a marca como GRUPO A HORA. O anúncio ocorreu durante a Expovale 2018, antecedido do grande evento empresarial, o TOP 100.
2020
Em fevereiro, o Grupo adquire a rádio Sorriso FM, de Estrela, denominando-a de Rádio A Hora 102.9, a qual estreou nova programação no dia 24 de março, às 5h.
2021
Em maio, a empresa incorpora o Jornal Nova Geração (NG) e inaugura o segundo estúdio da Rádio A Hora, em Estrela, ambos com sede no centro da cidade, em frente à praça Menna Barreto.
A unidade avançada em Encantado é inaugurada no dia 27 de março, rua
2023
O Grupo A Hora anuncia a terceira filial.
Júlio de Castilhos, no Centro, junto à Galeria Peretti.
2024
Início da expansão para a região Sul do estado. Lançamento do projeto EducAME, em resposta aos efeitos climáticos no Vale.
FELIPE NEITZKE
Governo autoriza bancos e liberação é esperada para segunda
operar contratos com micro, pequenas e médias empresas, com faturamento de até R$ 300 milhões ao ano. Acima disto, o contrato é direto com o BNDES.
A lista de instituições financeiras autorizadas tem bancos públicos (Caixa, Banco do Brasil e Banrisul), privados e também cooperativas de crédito (Sicredi, Sicoob, por exemplo).
LINHAS DE CRÉDITO
COMPRA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Valor máximo de financiamento é de R$ 150 milhões (para micro, pequenas e médias empresas) e de R$ 300 milhões para empresas de grande porte.
Fundo de R$ 15 bilhões para empresas de todos os portes restringe acesso para empresas atingidas de forma direta pela inundação de maio
Filipe Faleiro filipe@grupoahora.net.br
ESTADO
OConselho Monetário Nacional (CMN) aprovou a mudança no regulamento para operação dos R$ 15
bilhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Com essa etapa, mais de 40 instituições financeiras podem contratar nas três linhas de crédito com prazos e juros diferenciados. Na primeira redação, o critério era acesso para qualquer empresa dos 95 municípios com calamidade homologada. Conforme o secretário executivo do Ministério da Reconstrução, Maneco Hassen, representantes do setor produtivo alertavam sobre o risco de drenagem dos recursos e falta para os negócios mais prejudicados.
“Transferimos as liberações
Com três linhas de crédito e juros de 0,6% até 0,8%, fundo de R$ 15 bilhões é aposta do governo para mitigar efeitos da inundação no setor produtivo gaúcho
para ajustarmos isso. Então, o governo federal vai enviar aos bancos todos os CNPJs que estão dentro da mancha de inundação”, afirma. Deste modo, acredita Maneco, se busca garantir acesso para empresas atingidas de forma direta pela catástrofe de maio. Neste sentido, os bancos estão autorizados a fazer os cadastros e a assinatura dos primeiros contratos está prevista para a próxima semana. Conforme o chefe do Departamento de Clientes e de Relacionamento Institucional do BNDES, Tiago Peroba, todos agentes financeiros conveniados poderão
Os juros máximos de 0,6% e 0,8% por mês incluem o spread bancário (lucro do banco). A regra instituída pelo governo federal é inédita no país.
Capital de giro
Representantes da Federação das Associações Empresariais do RS (Federasul) concordam que o recurso para compra de equipamentos e reconstrução seja para empresas atingidas diretamente pela inundação. Porém, o vice-presidente, Rafael Goelzer, argumenta que o capital de giro precisaria ampliar esse leque de atuação.
“As empresas tiveram perda de receita. De uma maneira ou de outra, também houve prejuízos. Para o setor produtivo poder se reestruturar, é preciso também abrir crédito para quem teve impactos indiretos”, considera.
Sistema de dados abertos
Nesta semana, o portal Brasil Participativo foi apresentado. O sistema atualiza todas as semanas as políticas de auxílio ao Rio Grande do Sul, com os depósitos por municípios e montante destinado às famílias.
A ideia é incluir informações sobre os créditos às empresas, tanto pelo Programa Nacional de Auxílio às Micro e Pequenas Empresas (Pronampe), com o
Juros de até 0,6% ao mês. Carência de até 12 meses e cinco anos para pagar.
RECONSTRUÇÃO
Destinado para reforma de fábricas, construção, galpões e estabelecimentos.
Valor máximo de R$ 150 milhões (para micro, pequenas e médias empresas) e de R$ 300 milhões para empresas de grande porte.
Juros de até 0,6% ao mês. Carência de até 24 meses com dez anos para pagar.
CAPITAL DE GIRO
Dinheiro para pagar funcionários, fornecedores, compra de estoque e outras despesas.
Cada cliente pode nanciar até R$ 20 milhões (para micro, pequenas e médias empresas) e R$ 400 milhões (grande porte).
Juros de 0,8% ao mês Carência de até um ano e cinco para pagar.
CNPJ e o município.
Na enchente de setembro, a falta de detalhes sobre o acesso ao crédito subsidiado levantou suspeitas sobre quais negócios foram contemplados. O governo quer tornar esse processo mais transparente, em que a população possa ajudar na fiscalização.
FILIPE FALEIRO
LEVANTAMENTO REGIONAL
Univates começa estudo para reconstrução das cidades
Equipe multidisciplinar elabora diagnósticos sobre zoneamento de risco, código de edificações e futuro plano diretor para sete municípios da região
Filipe Faleiro filipe@grupoahora.net.br
Ainterlocução entre universidade com os municípios é ponto de partida para os levantamentos e análises necessários no processo para reurbanização pós-inundação de maio. A primeira reunião do grupo com a equipe de servidores ocorreu na quintafeira, 27 de junho.
O governo do Estado entrou como financiador. Serão R$ 3,1 milhões para uma série de diagnósticos técnicos. “O governador Eduardo Leite disse e isso estamos fazendo, sermos parceiros dos municípios. Não estamos entrando em uma atribuição das administrações, mas direcionando apoio para pensarmos o futuro das nossas cidades”, afirma o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedur), Rafael Mallmann.
Conforme a gerente de Relações Institucionais da Univates, Cintia Agostini, o contrato tem 24 meses de prazo, com uma entrega por etapas. O cronograma estipula nos próximos 60 dias a apresentação do zoneamento de riscos para sete municípios (Muçum, Encantado, Roca Sales, Arroio do Meio, Colinas, Estrela e Cruzeiro do Sul).
Estudos e etapas
Para o Estado, essa primeira etapa é fundamental. A partir dos resultados, diz Rafael Mallmann, poderão ser feitos os encaminhamos para reconstrução de bairros, aparelhos públicos (postos de saúde, escolas, centros de assistência e outros).
De acordo com o secretário, nesta fase inicial, algumas prévias indicam mudanças profundas. “A mancha de inundação, em especial onde houve enxurrada, não pode mais receber construções. Em Cruzeiro do Sul, por exemplo, temos bairros inteiros. O município avalia outras áreas e o Estado depende desse zoneamento para contribuir com a compra por desapropriação”, esclarece Mallmann.
Bairro Passo de Estrela, em Cruzeiro do Sul, foi devastado pela inundação. Município e Estado negociam compra de outra área para reconstrução das moradias
A reformulação dos planos diretores nas cidades mais atingidas pela inundação tem como objetivo restabelecer áreas de risco e evitar impactos sociais e econômicos em caso de novas enchentes. As etapas e entregas serão feitas de maneira concomitante.
1• Zoneamento de risco e diretrizes preliminares de ocupação prioritária
Ferramenta para gestão de riscos e tomada de decisões quanto à ocupação do território.
Prioridade: com entrega em 60 dias
2 • Plano Diretor
Principal instrumento da política de desenvolvimento e expansão urbana. Estabelece metas e programas com objetivo de que as áreas dos municípios cumpram sua função social.
Trabalho final, com todos os demais diagnósticos.
A inundação de maio foi a maior na história gaúcha. São mais de 170 mortos e ainda há pelo menos 45 desaparecidos.
Estimativas iniciais apontam para 20 mil imóveis atingidos só no Vale do Taquari. Mais de 2,1 milhões de pessoas foram afetadas pelo episódio.
Cerca de 40 profissionais envolvidos
Segundo Cintia Agostini, depois da assinatura do contrato na sexta-feira passada, 22 de junho, a primeira semana foi de organização das equipes e contato com os municípios. A coordenação geral é da doutora em Arquitetura e Urbanismo, Jamile Weizemann.
A equipe tem profissionais de diversas áreas, conta a representante da Univates. “Teremos profissionais de Arquitetura, engenharias, juristas, economistas. Serão pelo
Municípios contemplados
Muçum
Encantado
Roca Sales
Arroio do Meio
Colinas
Estrela
Cruzeiro do Sul
menos 40 pessoas, para termos um trabalho multidisciplinar, capaz de oferecer uma visão regionalizada do processo.”
Participação social
São seis etapas. A mais premente o zoneamento de risco e áreas seguras. Em seguida, os estudos para o Plano Diretor. Por lei, a discussão de mudanças na urbanização precisam passar por
SÉRGIO
DIEFENBACH PROMOTOR DE JUSTIÇA
consulta e audiências públicas. Como forma de contribuir na orientação dos trabalhos, o promotor de Justiça, Sérgio Diefenbach, acompanha os encaminhamentos. De acordo com ele, a preocupação do Ministério Público é fazer com que o interesse social se sobreponha ao individual. “Não podemos permitir a volta de construções em áreas alagáveis”, antecipa. Em cima disso, a instalação de empresas, de indústrias, áreas para plantio nas proximidades do rio, tudo terá de ser repensado, realça o promotor.
“Nossa missão é orientar e fazer com que os preceitos da legislação sejam cumpridos”, finaliza.
A coordenadora do estudo, Jamile Weizemann, destaca a necessidade de uma construção participativa dos planos. “Teremos momentos de escuta importantes. Pela experiência adquirida ao longo dos anos, a Univates já tem um diálogo contínuo com os municípios. Para os Planos Diretores esse caminho
Entrega em 20 meses.
3 • Plano de Parcelamento do Solo
Procedimento para dividir glebas, terrenos ou lotes aos parâmetros definidos pelo zoneamento.
4 • Plano de Habitação Social
Determina as ações, indicadores, objetivos e metas para planejamento e gestão para construção ou reconstrução de unidades de caráter social.
5 • Plano de Mobilidade
Documento reúne diretrizes sobre o deslocamento interno da cidade. Considera rotas, tipos de veículos, sistema de transporte público e outros.
6 • Código de Obras e Edi cações
Conjunto de regras e normas para orientar planejamento, projeto, construção e manutenção de imóveis.
é um contributo importante, uma vez que serão necessários momentos de participação e dos diferentes agentes envolvidos na elaboração dos planos diretores e demais produtos.”
MOVIMENTO PÓS-CHEIAS
Comitê Taquari-Antas recebe indicação de ações prioritárias
Resultado foi entregue no final de evento, nessa sexta-feira, em Caxias do Sul. Plenária do Comitê vai validar o eixo escolhido Comitê
Gestão de Eventos Críticos e Monitoramento Hidrológico compõem o eixo 2, apontado como prioridade na Bacia Taquari Antas. A decisão foi tomada durante a 1ª Oficina para Priorização do Plano de Ações (Fase C) da Bacia Hidrográfica dos Rios Taquari-Antas, nessa sexta-feira, 28, na
Universidade de Caxias do Sul. Integrantes do Comitê da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas, prefeitos, vereadores e representantes de diversas instituições participaram da abertura pela manhã. Os impactos das enchentes e a necessidade de soluções foram a tônica dos pronunciamentos.
À tarde, seis grupos de trabalho, discutiram e elencaram a ações prioritárias. A plenária do comitê vai validar a decisão tomada durante a oficina.
Trabalhando em diferentes ambientes, como auditório e salas de aula, todos os grupos apontaram o mesmo eixo. O Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento do RS acompanhou os trabalhos. O papel do DRHS é auxiliar na parte de projetos e captação de recursos para implementação das ações.
Para o promotor Sérgio Dienfenbach, da Promotoria Regional
de Meio Ambiente, é importante esse momento no Comitê de Bacia. “É um momento histórico, porque o comitê esteve por muito tempo pouco olhado como parlamento das águas.” Por conta das enchentes, o comitê voltou a ser olhado. “O comitê é uma instância dentro da democracia e serve de fator de pressão aos governos. Para o MP serve de amparo e legitimidade a eventuais ações a ajuizar para fazer ou não fazer pelos municípios. Presidente do comitê, Adelaide Ramos lembra que nestes 25 anos, os trabalhos foram voltados ao despejo de carga orgânica, depois o foco foi para a seca e agora as enchentes. Com abrangência em 119 municípios e mais de 26 mil km quadrados de área, dentro da gestão das águas, há possibilidade, por exemplo, de executar projeto em microbacia e resolver aquele problema local. Tudo depende também de recursos, licitações, aponta.
OBITUÁRIO
IVO BERTÉ, 78, faleceu na sexta-feira, 28. O velório ocorre na Capela Velatória de Bela Vista, em Arroio do Meio. O sepultamento ocorre neste sábado, 29, às 10h, no Cemitério Católico Bela Vista.
LUIZ DA SILVA OLIVEIRA, 68, faleceu na sexta-feira, 28. O velório ocorre na sala Pérola, do Memo-
rial Guaporense, em Guaporé. O sepultamento ocorre neste sábado, 29, às 9h30min, no Cemitério Cristo Redentor, em Guaporé.
ELOY JOSÉ KNEBEL, 82, faleceu na sexta-feira, 28. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Estrela.
SELMO THEVES, 87, faleceu na sexta-feira, 28. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de
Bela Vista, em Arroio do Meio.
FRIDOLINA KRIEGER BARTH, 80, faleceu na sexta-feira, 28. O sepultamento ocorreu no Cemitério Evangélico do bairro Alesgut, em Teutônia.
ELZA DE BORBA DA SILVA, 75, faleceu na sexta-feira, 28. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Palmas, em Encantado.
LUCIANE ESCHBERGER FERREIRA
Grupos de trabalho foram unânimes ao escolher o eixo Gestão de Eventos Críticos
RECOMEÇO NA EDUCAÇÃO
Comunidade enterra cápsula do tempo e ato marca início de reconstrução na Leo Joas
Momento na manhã deste sábado, 29, oficializa projeto para a construção da escola em novo terreno no bairro
Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.br
ESTRELA
Após ser danificada pelas cheias e interditada pelo governo, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Leo Joas será reconstruída, ainda no Bairro das Indústrias, mas em área não alagável. Na manhã deste sábado, 29, às 10h, um ato organizado pelo Grêmio Estudantil e pelo Programa Cooperativas Escolares
do colégio (Coopeleo), marca o início dessa reconstrução.
A nova escola será erguida na esquina das ruas João Inácio Sulzbach com a Henrique Uebel, a 650 metros do antigo educandário. No local, os estudantes, familiares e ex-alunos farão uma cápsula do tempo para eternizar as memórias
do antigo prédio e projetar as expectativas e sonhos a partir do novo espaço.
Entre os materiais colocados no interior, estarão edições do Jornal A Hora. A cápsula será aberta daqui a 25 anos.
Secretária de educação do município, Elisângela Mendes
diz que o momento é importante porque significa uma conquista ao manter a escola no Bairro das Indústrias. “Isso representa a esperança de reconstrução de todo o bairro, porque a história da escola está atrelada à história do bairro”.
De acordo com a secretária, o momento também representa a força da comunidade. “Com esse momento, a gente quer mostrar a importância da escola para o bairro e continuar na busca pela captação de recursos para a construção”.
O projeto da nova escola está pronto, assim como o orçamento. O município trabalha agora na captação de recursos antes de iniciar as obras.
Escola modular
A ideia do governo foi de manter
a unidade na mesma região, adequando o projeto para construção de uma escola modular.
Hoje, os quase 600 alunos foram realocados para outras escolas da cidade como o caso da Emef Odilo Afonso Thomé. A medida, em caráter emergencial, seguirá até que a estrutura da Leo Joas seja construída.
A construção será modular, com previsão de conclusão em até 120 dias. A expectativa é que a obra seja concluída em outubro, para que os alunos encerrem o ano letivo na nova escola.
Ao todo, mil estudantes foram impactados pelas cheias do mês de maio em Estrela. Além da Leo Joas, cinco escolas de educação infantil foram destruídas. O número alcança cerca de 35% das crianças e adolescentes atendidos pelo município.
Escola foi destruída pelas cheias de maio e local cou inutilizável
Nova área ca entre as ruas João Inácio Sulzbach e Henrique Uebel
DIVULGAÇÃO
DO PAPEL AO DIGITAL
REAL COMPLETA TRÊS DÉCADAS DE ESTABILIDADE
Moeda entrou em circulação em 1994, deu fim aos anos de hiperinflação e criou condições para o desenvolvimento da economia
PAÍS
Odia 1º de julho de 1994 ficou marcado na história do desenvolvimento do Brasil. Naquela data, os brasileiros começaram a receber em mãos as notas coloridas e moedas que, com algumas exceções, continuam a habitar as carteiras da população.
De forma mais profunda, o país testemunhava o fim de um período de hiperinflação que corroía o poder de compra dos trabalhadores ao mesmo tempo em que tornava impeditivo o investimento do setor empresarial.
Nos 20 anos anteriores, a moeda havia sido trocada seis vezes, na tentativa de conter a escalada desenfreada de preços iniciada ainda na década de 1970. O Cruzeiro, em circulação desde 15 de maio de 1970, foi substituído por Cruzado (1986), Cruzado Novo (1989), Cruzeiro (1990) e Cruzeiro Real (1993). Todas as mudanças vinham acompanhadas de cortes no número de zero e planos fracassados para conter o chamado “Dragão da Inflação”. Empresário contábil e consultor, Valmor Kappler afirma que as mudanças constantes, além de não resolverem os problemas da economia, ainda dificultavam o trabalho dos contadores e, consequentemente, das empresas. “Trabalhar nos períodos que precederam o Plano Real ra literalmente produzir informação permanentemente desatualizada.”
Lembra que, no período de 1986 a 1994 o Brasil teve seis planos econômicos, chegando ao ápice de IPCA de 2.500% em 1993. “Qualquer plano econômico proposto pelo governo nascia desacreditado. Rodízio de ministros e apostas mirabolantes construíam o ceticismo total quanto a possibilidade do Brasil acertar o passo e controlar a inflação.”
Foi com essa desconfiança que o governo do Presidente Itamar
Franco colocou em curso o plano capitaneado por Fernando Henrique Cardoso, nomeado Ministro da Fazenda em maio de 1993. A mudança da moeda foi acompanhada por uma série de ajustes estruturais, incluindo privatizações de empresas estatais e reformas no sistema financeiro.
O plano resultou na queda significativa da inflação e estabilizou o ambiente econômico.
Conforme Valmor Kappler, mesmo que a ainda exista inflação, os índices seguem até hoje em patamares alinhados com as demais economias de diferentes
blocos da economia mundial. O monstro da hiperinflação ficou no passado e, apesar do descrédito, o Plano Real vingou.
Negócios na transição
Diretor da A Mobília Móveis, Vandro Kunzler decidiu empreender em meio a transição provocada pelo Plano Real. As primeiras lojas abriram no dia 27 de junho de 1994, quatro dias antes do início da circulação do Real. “Nós estávamos na época da URV e não podia guardar dinheiro em casa que no outro dia valia menos”, lembra. Em junho de
Os preços mudavam tão rapidamente que nossas tabelas eram em um quadro com os nomes pintados, mas os preços marcados por giz. O valor era trocado duas a três vezes por mês”
1994, a inflação acumulada nos 12 meses anteriores chegou a impressionantes 4.992%. Diante desse situação, os empresários tinham que enviar o dinheiro recebido no dia ao banco para uma aplicação que ficou famosa por render juros diários: o overnight. Outra situação comum era a compra e venda de dólares, assim como o uso da moeda americana para compras de imóveis, veículos, máquinas e demais bens de maior valor agregado. “Não existia comprar de um fornecedor a prazo e nem mesmo facilidades na hora de vender. Era vantajoso apenas para quem tinha muito dinheiro e podia comprar grande quantidade de produtos para
Com 30 anos de história completados dia 27 de junho, A Mobília Imóveis foi criada três dias antes do início da circulação do Real
manter em estoque.”
Como essa dinâmica favorecia as grandes empresas situadas nas capitais, a mudança na moeda também favoreceu o desenvolvimento das empresas do interior. “A economia cresceu muito e para o comércio foi o grande divisor de águas.”
Condição para crescer
Presidente da Sorvebom, Martin Eckhardt lembra das dificuldades de empreender em uma época marcada por aumento de preços constantes. A empresa de sorvetes foi fundada em 1983, em meio as enormes turbulências econômicas do período que antecedeu o Plano Real. “Os preços mudavam tão rapidamente que nossas tabelas eram em um quadro com os
Thiago Maurique thiagomaurique@grupoahora.net.br
Colecionador de moedas, Adriano Schossler também inclui em sua coleção as notas que zeram parte da história do Real
FOTOS: THIAGO MAURIQUE
Transição entre o Cruzeiro
Real e o Real incluiu o CRV
- unidade monetária virtual que convertia o dinheiro antigo. As tabelas de conversão eram encontradas em bancos e demais instituições nanceiras
nomes pintados, mas os preços marcados por giz. O valor era trocado duas a três vezes por mês”, lembra. Segundo ele, era preciso ficar atento às tabelas dos fornecedores para comprar os insumos antes das viradas de preços para minimizar as elevações ao consumidor. Antes da estabilização, a
Sorvebom não tinha venda em escala, mas duas lojas em Lajeado e uma em Estrela. Na época, era comum pessoas andarem com grandes volumes de dinheiro, que serviam para comprar poucos produtos. Conforme o empresário, mesmo quem guardava dinheiro nos bancos acabava prejudicado, porque as correções eram menores que os aumentos da inflação.
“Em 41 anos de empresa, passei por muitos planos e governos, mas o Plano Real foi a melhor coisa que aconteceu para o Brasil”, aponta. Com a inflação controlado, foram criadas as condições para os investimentos que resultaram no crescimento da empresa. Para Eckhart, o principal mérito do pano econômico foi dar a segurança necessária para os investimentos do setor privado.
Gestão dos números
Essencial para a saúde financeira das empresas, o setor contábil ainda sofre com a complicada e burocrática malha tributária do país. Porém, as complicações eram ainda maiores antes da estabilização financeira. Valmor Kappler afirma que a informação contábil perdia completamente a essência diante da hiperinflação.
“Contas como bens do imobilizado e patrimônio líquido eram corrigidas mensalmente pelos índices oficiais de inflação
na tentativa de manter o valor”, lembra. As grandes companhias dolarizavam a escrituração contábil, de forma a apresentar uma base sem inflação, comparável e utilizável no planejamento empresas “Instalava-se um verdadeiro caos para processar essa informação nos registros contábeis, com os parcos recursos de informática que se dispunha na época”, destaca. Conforme Kappler, partir do plano real, gradativamente, a informação contábil passou a ocupar um espaço relevante como base de dados para tomada de decisão de todas as empresas.
Valor colecionável
Os 30 anos do Plano Real também trazem reflexo para o universo dos colecionadores, os chamados numismáticos. As notas e moedas com pouca circulação podem valer milhares de reais a depender da raridade e do estado de conservação.
Colecionador a mais de 30 anos, André Schossler afirma que no meio numismático, nada no plano real é, de fato, raro – termo sado somente em peças muito específicas. “Temos algumas unidades escassas. A principal delas é a moeda de R$ 1 dos Direitos Humanos, cunhada em 1998.”
O dinheiro no Brasil
Fevereiro de 1986
José Sarney lança o Plano Cruzado. No mesmo ano, em novembro, implementa o Plano Cruzado II.
Março de 1990
Fernando Collor executa o Plano Collor, que muda a moeda para Cruzeiro e confisca os ativos financeiros da população, como o acesso a contas bancárias e poupanças. Logo depois, Collor sofre um impeachment.
Agosto de 1993
No governo de Itamar Franco, é implementado o Cruzeiro Real como moeda oficial do país, quando são diminuídos três zeros do Cruzeiro.
Fevereiro de 1994
É lançada a Unidade Real de Valor (URV). Era uma medida de preparação da economia para o Real, que seria a nova moeda.
1º de julho de 1994
Entra em vigor o Real como moeda oficial do Brasil. Na época, 1 real equivalia a 1 URV que, por sua vez, equivalia a 2750 cruzeiros reais.
2005
A nota de 1 real sai de circulação e é substituída pela moeda de 1 real.
2010
O Banco Central começa a transição para as novas cédulas de Real.
2020
É lançado o Pix e a nota de R$ 200.
2024
O lançamento da nova moeda digital oficial do Banco Central do Brasil, o “Drex”, está previsto para o fim do ano.
Também tem valor relevante no mercado a moeda de R$ 1 da Bandeira Olímpica, cunhada em 2012, a cédula de R$ 10 de plástico, comemorativa aos 500 anos do descobrimento, que circulou entre 2000 e 2006 e as notas de R$ 1, que saíram de circulação em 2003.
Ainda despertam interesse
dos colecionadores as moeda de R$ 1 de Inox e as de R$ 0,10 e R$ 0,25 comemorativas da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura). “O valor de mercado de uma moeda colecionável varia conforme o metal utilizado, a quantidade fabricada, a procura e a qualidade”, explica.
CONSEQUÊNCIAS DA CHEIA
Região confirma quarta morte por leptospirose
Morte mais recente pela doença foi con rmada em Estrela, na quinta-feira, 27
Na região
Arroio do Meio
Confirmados: 3
Boqueirão do Leão
Suspeitos: 1
Bom Retiro do Sul
Suspeitos: 1
Colinas
Suspeitos: 5
Confirmados: 2
Coqueiro Baixo
Suspeitos: 1
Cruzeiro do Sul
Suspeitos: 7
Confirmados: 3
Doutor Ricardo Suspeitos: 1
Encantado
Suspeitos: 5
Confirmados: 3
Óbitos: 1
Estrela
Vítima é um homem de 52 anos, residente de Estrela. Óbitos também foram registradas em Encantado, Travesseiro e Venâncio Aires
Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.br
VALE DO TAQUARI
Mais uma morte por leptospirose foi confirmada no Vale do Taquari decorrente das cheias. A Secretaria Estadual da Saúde (SES) informou o caso na quinta-feira, 27. O óbito estava sob investigação há cerca de um mês. Outras mortes já foram confirmadas em Encantado e Travesseiro, além de Venâncio Aires, no Vale do Rio Pardo. Com este caso, a região contabiliza quatro mortes, 34 casos confirmados da doença e 85 suspeitos.
A nova vítima é um homem de 52 anos, residente de Estrela, que teve contato com as águas da inundação. Os primeiros sintomas da doença, como dor muscular, dor de cabeça, prostração, dor na panturrilha e pele amarelada, surgiram em 13 de maio. O óbito foi registrado em 28 de maio. No RS, já foram confirmadas 25 mortes por leptospirose, com quatro casos ainda em investigação e 11 descartados.
Sobre a doença
De acordo com a especialista em saúde da vigilância epidemiológica da 16ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), Susane Schossler Fick, a leptospirose é uma doença endêmica, com circulação sistemática, mas episódios como alagamentos aumentam a chance de infecção.
Os sintomas surgem de 5 a 14 dias após a contaminação, podendo chegar a um mês. O governo gaúcho alerta para outros sintomas a serem observados pelos profissionais de saúde, como tosse, sensação de falta de ar ou respiração acelerada, alterações urinárias, vômitos frequentes, escarros com presença de sangue, arritmias e alterações no nível de consciência.
O aumento de casos suspeitos da doença no Rio Grande do Sul e região permanece, pois eventos de enchentes, em menor proporção, continuam ocorrendo. Desde o início da catástrofe, já foram notificadas 6.168 suspeitas da doença, das quais 485 (7,9%) receberam teste positivo no estado. A doença apresenta elevada incidência em determinadas áreas, além do risco de letalidade, que pode chegar a 40% nos casos mais graves.
Os suspeitos com sintomas compatíveis com leptospirose em áreas sob inundação, devem iniciar tratamento medicamentoso imediato.
Suspeitos:19
Confirmados: 8
Óbitos: 1
Forquetinha
Suspeitos: 1
Lajeado
Suspeitos: 13
Confirmados: 2
Poço das Antas Suspeitos: 1
Marques de Souza Suspeitos: 3
Muçum Suspeitos: 1
Paverama Suspeitos: 2
Progresso Suspeitos: 1
Roca Sales
Suspeitos: 7
Confirmados: 1
Santa Clara do Sul
Confirmados: 1
Taquari Suspeitos: 10
Confirmados: 2
Teutônia
Suspeitos: 6
Confirmados: 5
Travesseiro
Confirmados: 4
Óbitos: 1
Venâncio Aires Óbitos: 1
ARQUIVO A HORA
ARTIGO
MARCOS FRANK
Médico Neurocirurgião
Contos de fada brasileiros
“Contos de fadas não fazem as crianças acreditarem que monstros existem. As crianças já sabem que eles existem. Contos de fadas fazem as crianças acreditarem que monstros podem ser mortos.” Gilbert Keith Chesterton (1874-1936)
Era uma vez três porquinhos que saíram da casa da mamãe para explorar o mundo. Depois de muito viajar os três resolvem sentar raízes e cada um começou a fazer sua casinha. O primeiro porquinho, muito preguiçoso, pegou palhas e galhos e fez um abrigo. O segundo porquinho que também não era muito previdente construiu uma casa irregular de madeira. Já o terceiro porquinho, muito previdente resolveu fazer uma casa de tijolos. Foi na prefeitura, pagou as taxas e esperou a liberação da sua obra. Esperou, esperou e esperou... Veio então um lobo muito grande e muito esfomeado. Com um sopro derrubou a casa do primeiro porquinho que correu e se refugiou na casa do segundo porquinho. O lobo com um pouco mais de esfor-
ço derrubou a segunda casa e os dois porquinhos correram para a casa do terceiro porquinho.
Lá encontraram pilhas de tijolos e o irmão dormindo debaixo de lonas.
- Cadê a casa de tijolos, perguntaram assustados?
- Ainda não saiu a licença!
- Ai meu deus!
E foram devorados pelo lobo que de barriga cheia pensou: “ Como é bom ser o lobo mau num país cheio de burocracia.”
Era uma vez um menino chamado João e sua irmã Maria, que moravam em uma casa perto da floresta. Um dia eles se afastaram de casa e se embrenharam na mata.
Para não se perder foram jogando pedacinhos de pão pelo chão. Mas os passarinhos comeram o
pão e os dois ficaram com fome e perdidos na floresta.
Foram encontrados por uma simpática velhinha que trabalhava na assembleia legislativa do Rio de Janeiro. Foram alimentados, tomaram banho e comeram muitas guloseimas.
A velhinha cortou suas unhas, colocou roupas novas... e os vendeu para um casal de suecos.
Nunca mais se ouviu falar de João e Maria, a não ser pelas fotos amareladas naqueles cartazes de desaparecidos.
Era uma vez, há muito tempo, um homem e uma mulher jovens, poderosos e ricos, mas pouco felizes, porque não tinham concretizado maior sonho deles: terem filhos.
Estavam quase perdendo as esperanças quanda a rainha final-
mente engravidou e deu a luz uma bela menina chamada Aurora. Todos estavam felizes menos uma vizinha muito invejosa que rogou uma praga:
- Algo terrível acontecerá quando ela fizer 15 anos.
No dia em que completou quinze anos, o pai e a mãe estavam ausentes, ocupados numa caçada. Talvez, quem sabe, em todo esse tempo tivessem até esquecido a praga da vizinha malvada.
Aproveitando a ausência dos pais Aurora deu uma festa na mansão regada a muito alcool e musica.
Aproveitando-se da ingenuidade da menina,alguns rapazes colocaram “boa noite Cinderela” na sua bebida.E a bela menina caiu num sono profundo.
Nove meses depois, Aurora dava luz um belo e forte menino.
Era uma vez três porquinhos que saíram da casa da mamãe para explorar o mundo. Depois de muito viajar os três resolvem sentar raízes e cada um começou a fazer sua casinha.”
Ex-vicepresidente do Brasil
Proveniente; oriundo
Esporte de Rafael Nadal
CRUZADAS
É oferecido pelos centros de lazer (?) de cozinha: conteúdo de botijões
(?)-polar: habita a região ártica Fixar texto ou imagem em papel
Assombração Nenhuma pessoa
Muito moreno Escuridão
Encargo pesado Ceará (sigla)
Andam Rua (abrev.)
Veículo de passeio puxado por cavalos
(?) Supremo: Deus
Alessandra Maestrini, atriz
Parasita intestinal que causa disenteria Condição primitiva de Lúcifer (Rel.)
Sensação de acidez no estômago
Pop (?), estilo de Andy Warhol São disseminados por fofoqueiros
A letra da crase (Gram.) (?) das Rocas: é o único do Atlântico Sul (?) France, companhia aérea Estrutura como o fêmur (Anat.)
(?) na garganta: abalo emocional
Encomendados (os serviços)
Pensativo; meditativo
Capital às margens do rio Parnaíba
Ricardo Tozzi, ator brasileiro
Ou, em inglês
Registro de assembleias
Jet (?), ator (Cin.) Corta com os dentes
Ouro, em espanhol Única letra com cedilha
HORÓSCOPO
ÁRIES: Con e no seu taco e dê o primeiro passo se está a m de alguém. Tomar a iniciativa pode fazer a diferença na conquista.
TOURO: A vida amorosa pede cuidado com as redes sociais e com o que escondem um do outro.
GÊMEOS: Valorize tudo o que você e o momozin conquistaram juntos, assim, ca mais fácil blindar essa relação dos problemas, inclusive com grana.
CÂNCER: Pegue mais leve com o mozão e aproveite para conversar sobre o futuro do romance. Há chance de se envolver com alguém popular e disputado.
LEÃO: Redobre o cuidado para não se distrair com tanta facilidade e con ra duas vezes uma tarefa antes de partir para a próxima, evita problemas.
VIRGEM: O romance ca mais interessante se você trouxer novidades e apostar na criatividade para melhorar a vida a dois.
Ciência da felicidade é tema de evento online do
Pacto Lajeado pela Paz
Idealizador do Congresso Internacional da Felicidade, Gustavo Arns apresenta uma live na terça-feira, 2, às 19h30min
Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.br
LAJEADO
OLIBRA: Só tenha cautela para não exagerar nas cobranças à noite, inclusive no romance, porque o seu lado cri–cri vai fazer hora extra mais tarde.
ESCORPIÃO: A paquera deslancha de vez e pode surpreender se está de olho em alguém de outra cidade.
SAGITÁRIO: Só tenha cautela com atritos à noite. Você conta com uma dose extra de charme para atrair novos admiradores por onde passar.
CAPRICÓRNIO: Programa caseiro será uma aposta certa para se divertir com o mozão e fortalecer o romance, mas o ciúme talvez incomode.
AQUÁRIO: A vida amorosa também conta com boas energias e uma conversa sincera ajuda a superar a insegurança ou o excesso de ciúme.
PEIXES: A possessividade dá as caras logo cedo, mas vocês se entendem rapidinho e o astral será perfeito no resto do dia.
Pacto Lajeado pela Paz convida a comunidade para um bate-papo com o idealizador do Congresso Internacional de Felicidade e presidente da Escola Brasileira de Ciências Holísticas, Gustavo Arns. O encontro será por meio de uma live programada para terça-feira, 2, às 19h30min, na página do Instagram @pactolajeadopelapaz.
Com o tema “Ciência da Felicidade em tempos difíceis”, o profissional busca trazer leveza e, ao mesmo tempo, força para que a comunidade do Vale do Taquari passe pela situação atual após as enchentes.
Para ele, a necessidade de
ser feliz faz com que as pessoas estejam sempre em busca desse sentimento. Por isso, destaca que não se pode deixar que os momentos de tristeza, amargura, raiva e sofrimento façam alguém desistir do que se busca. Arns ainda afirma que compreender essas sensações e aceitá-las, faz com que seja possível passar pelas dificuldades de forma mais rápida.
Para momentos desafiadores
Coordenadora do eixo da prevenção do Pacto Lajeado pela Paz, Tânia Fröhlich Rodrigues acompanha a live ao lado de Arns. Ela diz que o profissional se colocou à disposição do programa, sensibilizado pelo que a região passa no período. “O Pacto quis acolher esse apoio, esse carinho e atenção do Gustavo, que no período da pandemia já participou de lives e de outros momentos para nos fortalecer”. Tânia destaca que o tema foi escolhido a fim de debater como criar hábitos de felicidade e de autocuidado em momentos desafiadores. “Tivemos muitas tristezas, muitas emoções, mas também muitas situações que nos trouxeram felicidade. Diante desse desafio, um apoio, um abraço, a comunidade interagindo, pequenas conquistas se tornam grandes motivos de
felicidade também”.
O objetivo é, ainda, fortalecer todos os programas do Pacto e suas metodologias. Já que os programas de educação socioemocional, de justiça restaurativa, parentalidade positiva, e dinâmicas com jovens se intensificaram no período.
Tânia reforça que a equipe tem se engajado ainda mais para conseguir contribuir em diferentes situações da comunidade, das famílias e das escolas. “Ciência da Felicidade em tempos difíceis”, com Gustavo Arns
Data: Terça-feira (02/07)
Horário: 19h30min
Local: Instagram @ pactolajeadopelapaz Serviço
Tivemos muitas tristezas, muitas emoções, mas também muitas situações que nos trouxeram felicidade. Diante desse desa o, um apoio, um abraço, a comunidade interagindo, pequenas conquistas se tornam grandes motivos de felicidade também”
TÂNIA FRÖHLICH RODRIGUES
Gustavo Arns durante Congresso Internacional de Felicidade
RUBENS NEMITZ JR / DIVULGAÇÃO
365 VEZES
365vezesnovaledotaquari@gmail.com
As
Dia Mundial do Rock
Conheça as novidades no cardápio do Sonora Bier Rock
A Porsche Haus organiza para sábado, dia 13 de julho, um evento especial para marcar o Dia Mundial do Rock. A programação começa às 14h com encontro de motos e carros antigos e Wenneker Vinil’s. A partir das 18h, três bandas sobem ao palco do casarão centenário de Imigrante: Rafa Hass and Cowboys, Sputnick e Best Jovi. O ponto turístico oferece hambúrgueres e lanches, além de uma lista de chopes artesanais das marcas Teutobier e Meridional. Ingresso é liberado até às 18h, quando começa a ser cobrado R$ 25,00. Interessados podem adquirir antecipado por R$ 20,00. Mais informações no @ porsche.haus_.
OSonora Bier Rock amplia as opções gastronômicas. Já conhecido pela qualidade das cervejas artesanais produzidas nas rígidas leis da pureza alemã, o brewpub de Estrela começou em junho a atender nos finais de semana com almoços e jantares.
Nas noites de sábado, o empreendimento passa a oferecer o melhor buffet de pizzas artesanais da região. São oito sabores, sendo seis salgados e dois doces. O buffet acompanha saladas, antepastos e pratos quentes.
A novidade será servida a partir das 20h todos os sábados ao custo de R$ 75,00 por pessoa.
Nos domingos, atende com a sequência de parrilla. São cortes feitos no próprio empreendimento e assados na brasa. O buffet quente foca na gastronomia italiana e conta ainda com saladas e antepastos.
A sequência é servida do meio-
dia às 14h. O custo é de R$ 90,00 por pessoa. Em ambos os casos, recomenda-se o agendamento para manter a qualidade do atendimento.
O Sonora também traz novidades no cardápio à lacarte. A começar pelo hamburguer tradicional que ganha adicionais como fritas, bacon, cebola caramelizada e gorgonzola. Haverá ainda vários sabores de pizzas artesanais na tábua, cubos de entrecot, queijo empanado, bolinhos de batata e fritas rústica ou tradicional.
O Sonora segue com toda a carta de cervejas artesanais que fazem do empreendimento um local único. As bebidas são produzidas e vendidas apenas no espaço de Estrela – conceito europeu trazido ao vale pelo empreendimento.
A casa trabalha ainda com uma carta com caipirinhas, drinks, hidromel, espumante e uma série de bebidas destiladas, além do vinho com rótulo próprio. Localizado no Chá da Índia, em Estrela, o brewpub conta com um belo jardim e experiências diferenciadas como o passeio a cavalo ou passeio de pedalinho. Destino ideal para aproveitar as delícias gastronômicas e bons momentos com amigos e familiares. Mais informações no Instagram oficial @sonorabierrock ou no WhatsApp (51) 99393-3539.
O ciclista Daniel Rambo registrou o antes de depois do Parque Ney Santos Arruda. As imagens são de março e junho de 2024. No meio disso, aconteceu a catástrofe histórica. Estamos na torcida para ver a área de lazer linda novamente no futuro.
Use a #365_vezes_no_vale e compartilhe as belezas da região conosco!
Entre as novidades do cardápio está o hambúrguer que harmoniza com as cervejas artesanais servidas direto da torneira
Divisão De Acesso Só a vitória intereSSa contra o lanterna
Dense precisa vencer para voltar ao grupo de classificação
Com a fase de grupos se aproximando do fim, Lajeadense ainda briga por classificação no Grupo B. Partida contra o São Gabriel tem promoção de ingressos
Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.br
A fase de grupos do Gauchão Série A2 se encaminha para o final e o Lajeadense segue em busca da classificação. Neste domingo, recebe o lanterna São Gabriel, às 15h, na Arena Alviazul. O jogo tem promoção de ingressos antecipados para a torcida. A Rádio A Hora transmite o confronto. Após perder para o Inter-SM na rodada passada, o Alviazul novamente saiu da zona de classificação. A equipe entra na 11ª rodada ocupando o quinto lugar, com 14 pontos. Somente a vitória pode recolocar o time de volta ao grupo de classificados ao mata-mata. Para o confronto, o técnico Serginho Almeida não conta com o zagueiro Josias, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. O recém contratado zagueiro Manolo deve atuar em seu lugar. Por outro lado, Mazia volta ao ataque. O provável time do Dense tem: Igor; Jhuan, Iago, Manolo e Dimitry; Sampson, Júlio César, Christian e Breno; Edson e Matheus Mazia
Promoção de ingreSSoS
Precisando da vitória para
voltar ao G4, o Lajeadense tem na partida a promoção “Compre 1 leve 2”. A entrada para a arquibancada geral custa R$ 20, para a social R$ 40 e para as cadeiras R$ 60. Em todos os setores, comprando um ingresso antecipado o segundo sai de graça. A promoção é válida até as 18h de sábado. No dia do jogo o ingresso unitário custa o mesmo preço do antecipado, mas não haverá promoção com o segundo de graça. Os pontos de venda antecipada para o jogo são as Lojas DMF do Centro e Shopping Lajeado, Loja Cascão Esportes, Loja Andrezinho, Mercado do João, no Bairro das Nações, e pelo App Corujas.
Brasileirão
Inter tenta
quebrar tabu no Heriberto Hülse
A derrota para o Atlético-MG no último lance quebrou uma boa sequência do Internacional no Campeonato Brasileiro. Para se reerguer, o Colorado volta a campo no Heriberto Hülse, mas desta vez como visitante contra o Criciúma. A partida neste domingo, às 18h30min, tem transmissão da Rádio A Hora.
Para o confronto, o técnico Eduardo Coudet tem um grande problema: como irá forma o ataque. Sem Valencia e Borré, a serviço das seleções de Equador e Colômbia, o técnico ainda perdeu Lucca, lesionado, Alário e Wesley, suspensos. A tendência é que Wanderson seja o atacante mais adiantado. De ofício, no elenco profissional, apenas o jovem Lucca Drummond, com apenas uma partida disputada pela equipe. Com Wanderson deslocado ao ataque, a dúvida fica para qual jogador atuará na meia pela esquerda. A tendência é que Hyoran ganhe a titularidade, mas Gustavo Prado também pode aparecer no 11 inicial.
O provável time titular tem: Fabrício; Bustos, Vitão, Fernando e Renê; Rômulo; Bruno Henrique, Thiago Maia e Hyoran; Alan Patrick e Wanderson. Na 9ª colocação no início da rodada, o Inter pode subir até o sexto lugar em caso de vitória.
Vale a laNterNa
JoGo dos desesperAdos
No retorno ao Rio Grande do Sul, Grêmio recebe o Fluminense em partida que coloca frente a frente os dois últimos colocados do Campeonato Brasileiro.
Rádio A Hora transmite o confronto
Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.br
Fernando volta após suspensão e deve formar dupla de zaga com Vitão. Thiago Maia pode atuar como volante ou meia-central no esquema 4-1-3-2
Equipes de tradição e adversários nas oitavas de final da Copa Libertadores, Grêmio e Fluminense se encontram neste domingo em um cenário pouco imaginado no início da temporada. No domingo, às 16h, o Estádio
Centenário, em Caxias do Sul, recebe a partida que vale a lanterna do Campeonato Brasileiro. A Rádio A Hora transmite a partida. O jogo marca o retorno do Grêmio ao Rio Grande do Sul. Depois de mandar jogos no Paraná e Espírito Santo, o Tricolor passa a sediar partidas na casa do Caxias. O histórico como mandante no Centenário é bastante positivo. O Grêmio venceu as cinco vezes em que teve de mandar seus jogos no estádio. Três em 2006 e duas em 2019. Na penúltima colocação do Brasileirão, o Tricolor enfrenta o único time que está abaixo na tabela. Com 6 pontos e apenas uma vitória em 12 rodadas, o atual campeão da Libertadores vive um drama em 2024 e recém demitiu o treinador Fernando Diniz. Para o confronto, o técnico Renato Portaluppi deve mexer na
A surpresA CrICIúmA
O time catarinense faz campanha regular no Brasileirão e ocupa a 13ª colocação. A aposta é no ambiente do Heriberto Hülse, que costuma lotar. Além disso, o local não tem ajudado o Inter, que atuou como mandante duas vezes e não venceu.
equipe e começar com os garotos na frente. O provável time titular tem: Marchesín; João Pedro, Geromel, Kanneman e Reinaldo; Dodi, Pepê e Cristaldo; Nathan Fernandes, Gustavo Nunes e João Pedro Galvão.
Flu vIve drAmA
De campeão da Libertadores a lanterna do Brasileirão em pouco mais de meio ano. O Fluminense faz campanha pífia na temporada, o que fez o Tricolor Carioca demitir o técnico Fernando Diniz pouco mais de um mês após renovação de contrato. Com apenas uma vitória em 12 jogos, o time está quatro pontos distante do primeiro clube fora da zona de rebaixamento.
Expectativa da torcida é por titularidade de Nathan Fernandes e Gustavo Nunes no ataque
RicaRdo duaRte
Lucas uebeL
por Raica Franz Weiss
Em meio à programação dos 150 anos da imigração alemã no Brasil, o governo estadual organizava o concurso Mais Bela Teuto-Brasileira para eleger a moça que melhor representaria a imigração alemã no estado. O concurso teve diversas etapas. Estrela, Bom Retiro do Sul e Roca Sales já tinham escolhido sua candidata. Um baile foi realizado no Clube Caixeiral, em Lajeado, para selecionar a representante de Lajeado, Cruzeiro do Sul e Arroio do Meio. As três candidatas eram Margareth Hüffner, Isônia Maldaner e Terezinha Schnorr, respectivamente. A vencedora foi Isônia, de Cruzeiro do Sul.
Baile da Rainha do Sesquicentenário
50 anos do Clube Comercial de Encantado
Uma das principais entidades de Encantado, o Clube Comercial foi fundado em junho de 1974. A criação foi motivada pelo fato de que, cerca de um ano antes, o então principal clube da cidade, o Recreativo, tinha sido destruído por um incêndio.
O primeiro presidente foi Jordano Sétimo Cé, que permaneceu no cargo de 1974 até 1982. Em 2003, inclusive, o principal salão da sede social recebeu o nome dele como uma homenagem.
Até hoje, o clube permanece ativo e tem um de seus principais eventos em ou-
tubro, com o Baile de Debutantes. Para celebrar o meio século de história, um baile está programado para o dia 30 de novembro, no Clube Comercial. O colega Matheus Laste traz uma reportagem especial sobre o aniversário do clube no caderno da Região Alta.
A Feira Gastronômica de Derivados Suínos (Suinofest) reunia mais de 4,5 mil pessoas em Encantado. Ao todo, foram consumidos 3 toneladas de alimentos, além de 4 mil litros de vinho. Na parte externa do Parque João Batista Marchese, cerca de 20 mil visitantes circularam pelos estandes. O governador Germano Rigotto também marcou presença no evento. Na época, cerca de 70 mil produtores gaúchos tinham a suinocultura como a principal atividade e o Vale do Taquari era responsável por quase 20% do rebanho estadual.
2004
Sábado é Sábado é
- Dia Internacional dos Trópicos
- Dia do Papa
- Dia do Pescador
- Dia do Dublador
- Dia Nacional da Aviação de Segurança Pública do Brasil
- Dia do Engenheiro de Petróleo
Santo do dia:
São Pedro
São Paulo
- Dia Internacional do Asteroide
- Dia Internacional do Parlamentarismo
- Dia da Mídia Social
- Dia Nacional do Fiscal Federal Agropecuário
Santo do dia: Santos Protomártires de Roma
O prefeito de Lajeado, Alípio Hü ner, entregava o prêmio para a vencedora da noite, de Cruzeiro do Sul
governador Germano Rigotto foi à Suinofest em
FABIANO CONTE
Jornalista e radialista
Configuração do tabuleiro político
Para muitos uma surpresa, para outros a confirmação meritosa da indicação do economista Guilherme Cé para concorrer a vice-prefeito na chapa de Glaucia Schumacher. Conhecido por seu papel nas campanhas eleitorais de Marcelo Caumo, onde atuou como secretário e estrategista, Guilherme é visto como um nome forte que elimina qualquer especulação sobre a possibilidade de chapa única ou de abertura para outras legendas como PSDB e PL. Sua nomeação também afasta a ideia recentemente discutida de abrir espaço para o MDB, algo que seria inédito e considerado impossível até então. Enquanto isso, a oposição está se articulando com Carlos Eduardo Ranzi, do MDB, e Sérgio Kniphoff, do PT, ambos vereadores. Ainda se especula sobre a possibilidade
Prós e contras
ARTIGO
ROGÉRIO WINK
Empreendedor e comunicador, apresentador do programa “O Meu Negócio”, da Rádio A Hora 102.9
de uma aliança entre MDB e PT para formar um grande centro de oposição, mas essa união parece cada vez mais distante, dificultando as articulações oposicionistas. De qualquer forma, o mês de julho será crucial para essas definições, com todos os partidos se movimentando para consolidar suas estratégias e alianças. As próximas semanas prometem ser intensas e decisivas para o cenário político local. O tabuleiro eleitoral está exposto.
Mais paciência
Estou ciente de que pedir paciência neste momento é complicado, especialmente para aqueles que tiveram suas casas destruídas pelas enchentes e que ainda estão morando em abrigos e ginásios. Entendo a angústia dessas pessoas, que se encontram em uma situação extremamente difícil e incerta. No entanto, é necessário compreender que o processo de construção de novas casas é complexo e envolve muitas etapas e questões. Desde a escolha e aprovação dos locais, passando pela obtenção das autorizações necessárias e o desenvolvimento dos projetos, até a liberação e utilização dos recursos do Estado e da União, cada fase demanda tempo e esforço. Continuar pressionando as autoridades é essencial para manter o ritmo dos trabalhos.
O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou nesta semana a descriminalização do porte de maconha para uso pessoal. A decisão foi tomada após anos de debates e julgamentos, refletindo um marco na política de drogas do país. Os motivos para os que são a favor da medida são a redução da superlotação carcerária e um passo importante para tratar o uso de drogas como um problema de saúde pública, ao invés de criminal. Os contrários temem que a descriminalização possa levar a um aumento do número de usuários e agravar problemas de saúde pública e forte impacto no tráfico. Só o tempo para nos dar resultados.
Saudosismo
Para muitos, eu me incluo, que fizeram parte do saudoso Jornal Informativo do Vale, seja como funcionários ou colunistas, a notícia do início das obras de remodelação do prédio onde funcionava o jornal traz um misto de emoções. Esse jornal diário, que fechou suas portas, foi mais do que um local de trabalho – foi um espaço de histórias, amizades e grandes realizações. Agora, o prédio que um dia abrigou redações e a rotina intensa de produção jornalística está sendo transformado em um centro comercial.
Ambiente e alta performance
Otema da alta performance tem sido recorrente e virou um mantra em muitas organizações. Obter desempenho com “corda esticada” e “acima da meta estabelecida” é desafiador. A alta performance em uma empresa é resultado de diversos fatores, mas um dos mais importantes é o ambiente de trabalho. Um ambiente saudável não só motiva os funcionários, como também melhora a produtividade e o bem-estar geral da equipe.
Um bom ambiente de trabalho vai além de um escritório bonito ou equipamentos modernos. Ele se refere a um espaço onde o time está bem, em condições e preparado para dar o seu melhor. Quando estão bem no local de trabalho, os resultados aparecem em forma de maior engajamento, menor rotatividade e melhor desempenho.
E qual o papel da liderança (o dono, gerente, chefe…) neste processo? Algumas referências que podem ajudar: Líderes devem ser modelos de comportamento, promovendo respeito, ética e transparência. É fundamental reconhecer os esforços e conquistas dos funcionários regularmente. Implementar um sistema de feedback contínuo e construtivo também é essencial. Manter os funcionários informados sobre as metas e desafios da empresa, ou seja, ter uma comunicação clara. Além disso, oferecer programas de treinamento e desenvolvimento profissional garante que os funcionários estejam sempre aprimorando suas habilidades.
Garantir um ambiente respeitoso que promova oportunidades é vital. Reconhecer as conquistas, com e sem recompensas financeiras, é uma forma de motivar a equipe. Uma gestão eficaz dos processos de conflitos também é crucial. Dos conflitos podem surgir excelentes oportunidades; afinal, “bom marinheiro é formado em águas turbulentas”. De acordo com o gosto do “cozinheiro” (líder), coloque o seu “tempero” (método).
E qual é o papel do time neste processo? Algumas referências práticas que funcionam para construir um bom ambiente para alta performance incluem o respeito mútuo e o engajamento em ideias e soluções. Alinhar-se aos valores e à cultura da empresa (“é o jeito no momento que a empresa trabalha”) e assumir suas responsabilidades. Tem que querer fazer.
Criar e manter um bom ambiente de trabalho é uma responsabilidade compartilhada entre líderes e funcionários. Quando ambos trabalham juntos nesta direção, os resultados são positivos para alcançar a alta performance sustentável. Empresas locais que adotam essas práticas podem se destacar e prosperar, mesmo em mercados desafiadores. Investir em um ambiente de trabalho saudável e motivador é um passo essencial para o sucesso contínuo.
Começar com pequenas mudanças e continuar aprimorando é o caminho para resultados duradouros. Cada esforço conta, e os benefícios de um bom ambiente de trabalho se refletem em todos os aspectos do desempenho empresarial de alta performance.
ARQUIVO PESSOAL
Fim de semana, 29 e 30 junho 2024
Fechamento da edição: 19h
MÍN: 5º | MÁX: 14º O sábado ainda começa com muitas nuvens e há possibilidade de ocorrer alguma chuva fraca e isolada nas primeiras horas do dia.
PÓS-ENXURRADAS
Com mais de R$ 30 milhões em prejuízos, Relvado apresenta plano de recomeço
Matheus Giovanella Laste matheus@grupoahora.net.br
RELVADO
Dezenas de moradores do município compareceram ao Ginásio Municipal de Esportes para assistir à apresentação do plano “Relvado: Um Novo Começo” em um ato organizado pelo governo municipal. O material focou em ações futuras, com apresentação do planejamento estratégico para amenizar as consequências da catástrofe a curto, médio e longo prazo, assim como cronograma detalhado, recursos alocados e projetos em andamento. Um dos principais dados apresentados na terça-feira, 25, foram referentes aos prejuízos causados pela enchente de maio. A soma final apontou R$ 31,6 milhões de perdas espalhadas pelos setores contabilizados. Na pasta da Secretaria de Obras foram mais de R$ 10 milhões em danos. Em sua fala, o prefeito Carlos Fraporti agradeceu a ajuda humanitária recebida dos municípios e voluntários que atuaram no município e o esforço que continua por vir. Orçamento do município em 2024 é de R$ 24,1 milhões
Doações entregues
2,8 mil pessoas atendidas com agasalhos, cobertores e calçados
2,9 mil kits de alimentação
2,6 mil kits de higiene e limpeza
“Esse plano é fruto do trabalho de muitas mãos e nós seremos incansáveis em reconstruir nossa cidade”, disse na abertura. O desastre afetou toda a população das áreas urbana e rural, o que resultou em muitas famílias desabrigadas e desalojadas, sem acesso a necessidades básicas como energia elétrica, água, comunicação e sem acesso dentro e fora do município. Relvado estava totalmente isolado. Com diversos prédios públicos atingidos, o governo municipal pretende realocar algumas das estruturas. A Emei Amiguinhos da Natureza, a Emef Santo Antônio e a Unidade Básica de Saúde estão entre os edifícios previstos para serem transferidos. O orçamento de Relvado para 2024 é de R$ 24,1 milhões.
Parceria com
Doutor Ricardo
O prefeito de Doutor Ricardo, Álvaro Giacobbo, participou da audiência pública e tratou da ligação entre os municípios. Em
Prejuízos
Educação: R$ 1,08 milhão
Saúde: R$ 1,06 milhão
Agricultura: R$ 3,6 milhões
Obras: R$ 10,04 milhões
Infraestrutura: R$ 6,2 milhões
Indústrias e Serviços: R$ 9,5 milhões
Dezenas de moradores compareceram ao Ginásio Municipal de Esportes para assistir a apresentação do Plano de Retomada
Plano de Retomada
• Ações em conjunto com a Emater.
• Recuperação de acessos dani cados.
• Auxilio com horas-máquina do município e equipamentos para recuperação de terras e lavouras.
• Manutenção e reabertura das estradas e vias urbanas.
• Levantamento para recuperação da rede de esgoto.
• Limpeza do Arroio Jacaré.
• Acompanhamento permanente junto ao Daer para limpeza da ERS-433 e reconstrução da ponte de acesso a Encantado.
sua fala o gestor ressaltou sobre a importância da construção de um caminho viável a curto prazo como uma solução mais imediata. Foi discutida a construção de uma ponte molhada, sendo o acesso pela água, até ser aprovada a construção da ponte definitiva que liga Relvado e Doutor Ricardo.
“Atualmente, para chegar em Relvado são praticamente 50
• Restabelecimento parcial da rede de iluminação pública.
• Restabelecimento da rede de água na sede e interior do município.
• Restabelecimento da tubulação nas estradas e acessos do interior.
• Restabelecimento da rede de drenagem da área urbana.
• Acompanhamento e reivindicação junto a concessionaria responsável pela recuperação da rede de energia elétrica que abastece Relvado.
quilômetros, antes – com a ponte -eram apenas oito. Por isso vamos nos unir para fazer uma estiva e possibilitar essa passagem entre os nossos municípios”, afirmou Giacobbo. A quantidade abundante de produção que utiliza o novo trajeto também é um dos fatores que influenciaram a decisão de projetar um acesso mais imediato.
O projeto já foi apresentado à
Defesa Civil Nacional por Doutor Ricardo e as ações em relação à nova ponte definitiva estão sendo ajustadas de forma conjunta com as equipes técnicas dos dois municípios. No domingo, 30, diversos prefeitos da Região Alta (incluindo Giacobbo e Fraporti) irão embarcar para Brasília em busca de recursos para viabilizar as ações e solicitações referentes ao enfrentamento da enchente.
MATHEUS GIOVANELLA LASTE
diogofedrizzi@grupoahora.net.br
DIOGO FEDRIZZI
Pavimentação asfáltica da ERS 129 começa antes do fim do ano.
É a promessa de Costella
Arodovia ERS 129, entre Roca Sales e Colinas, ganha cada vez mais atenção das lideranças da região. E não é para menos. Hoje, é a única via que possibilita a passagem de caminhões entre a parte alta e baixa do Vale do Taquari. Tanto que o presidente da Dália Alimentos, Gilberto Piccinini, chegou a implorar para que os trabalhos de manutenção sejam feitos no turno da noite e na madrugada, para evitar o bloqueio durante o dia. Nesse contexto, é compreensível também a preocupação dos moradores do entorno, que convivem
todos os dias com o tráfego intenso de veículos, sobretudo, no trecho de seis quilômetros de chão batido no território roca-salense. Após a infeliz declaração de que o recente protesto realizado na Linha Fazenda Lohman teria fins “eleitoreiros”, o secretário estadual de Logística e Transportes, Juvir Costella, garantiu ontem, 28, ao colega Fabiano Conte, em entrevista à Rádio A Hora 102,9 FM que a pavimentação asfáltica está entre as 30 obras preferenciais do Estado. E mais, afirmou que os processos que envolvem o anteprojeto já estão em andamento e garantiu
que, antes do final do ano, as máquinas iniciarão os trabalhos para o asfaltamento. Ao mesmo tempo, Costella afirma que o governo avalia com a empresa responsável a possibilidade de realizar a manutenção à noite, embora tema pela segurança dos operários.
Enquanto isso, os moradores, que acompanham há anos as promessas dos diferentes governos, resolveram protestar outra vez nesta semana, agora de uma forma, convenhamos, bem criativa. Com caminhão e retroescavadeira de brinquedo (foto). É o tal ditado, ‘rir para não chorar’.
Boulevard e Desco Supermercado, firmes em Encantado
Boas notícias na semana!
Primeiro, a confirmação da retomada das obras do Boulevard Encantado e a manutenção da inauguração para este ano. A outra, a reabertura do Desco Supermecado, após ser atingido por mais uma enchente e ficar quase dois meses fechado para limpeza e reestruturação.
Aliás, o diretor-presidente do Grupo Imec, Eneo Karkuchinski (primeiro na foto à direita), esteve em Encantado e revelou, em entrevista à Rádio A Hora 102,9 FM, que a direção já estuda um projeto para elevar a atual estrutura da loja para se proteger
de futuras inundações. Essa informação surge como um alento em meio a tantas incertezas, pois demonstra a vontade da empresa de permanecer na Cidade do Cristo Protetor. O estabelecimento ocupa, há 27 anos, o mesmo terreno, ao lado da ERS 129 e próximo ao Trevo do Rizzi.
Jornalismo na escola
A convite da direção do Colégio Cenecista Mário Quintana de Encantado participei de um bate-papo com os alunos das turmas da manhã, na quinta-feira, 27 (foto). A conversa integrou a interessante programação da Semana Literária. Foi muito agradável poder contar um pouco da experiência profissional como jornalista. E o mais interessante, despertar na plateia diferentes curiosidades. Foram vários questionamentos sobre jornalismo esportivo, ética, rotina na redação, avanços tecnológicos, inteligência artificial e, claro, sobre os bastidores da extensa, e intensa, cobertura do Grupo A Hora nas últimas enchentes. Embora crianças e adolescentes “digitais”, vários deles admitiram terem recorrido ao radinho de pilha dos pais e avós nos momentos de falta de energia elétrica e de sinal de internet para conseguirem informações sobre os momentos mais tensos da histórica e trágica elevação do Rio Taquari.
- Em Arvorezinha, o governo resolveu potencializar o turismo e contratou uma empresa para roteirizar o destino turístico local. Entre as ações estão mapeamento dos empreendimentos, formatação de novos atrativos, treinamentos para manter o padrão de atendimento, qualificação de condutores locais e promoção do roteiro de operadoras e agências de turismo.
- Em Encantado, a Comissão de Finanças, Orçamento e Infraestrutura da Câmara de Vereadores solicitou a realização de uma audiência pública para debater e compreender os impactos causados nas empresas e produtores rurais do município. O presidente da comissão, Marino Deves (PP), mostrou preocupação com a queda na arrecadação do ICMS que supera R$ 2 milhões. Aliás, esse é um dos motivos pelo qual o governo elaborou o projeto de nanciamento de até R$ 20 milhões para obras de infraestrutura. A matéria segue os prazos normais de análise, após o pedido de urgência ser rejeitado pelos parlamentares do PP e MDB.
- Ainda no legislativo encantadense, Diego Pretto (PP) quer ter uma conversa “olho no olho” com diretores da Caixa Federal para sanar dúvidas sobre os projetos das casas para os desabrigados das enchentes.
Quais serão as boas notícias que os prefeitos da Amat trarão de Brasília na próxima semana?
Os gestores de Coqueiro Baixo, Relvado, Doutor Ricardo, Santa Tereza, Vespasiano Corrêa, Roca Sales e Muçum participam da Marcha dos Prefeitos que inicia na segunda-feira, 1º. Na bagagem, a esperança por avanços nos projetos já encaminhados e novidades, principalmente, nas demandas habitacionais.
TATIANE BECKER/DIVULGAÇÃO
RETOMADA ECONÔMICA
Desco de Encantado reabre após quase dois meses fechado
Estabelecimento agiliza retomada dos trabalhos com produtos mais enxutos
Brayan Bicca brayan@grupoahora.net.br
ENCANTADO
OGrupo Imec reiniciou nesta semana as operações do Desco Atacado de Encantado. A loja, localizada na ERS-129, quilômetro 72, bairro Santo Antão, foi atingida pela última cheia que devastou o Estado do Rio Grande do Sul, ficando fechada desde 29 de abril. Para agilizar a reabertura, o mix esteve mais enxuto, iniciando com produtos básicos, e gradativamente a operação será completamente restabelecida com o decorrer dos dias.
Segundo a gerente do Desco de Encantado, Juli Reninatto, o grupo trabalhou muito para retomar os trabalhos, pois desta vez ouve mais destruição por parte da água. Em meio a “tristeza” a gerente mostra estar feliz ao ver o público novamente no estabelecimento. “Sentimento de muita alegria por poder estar de volta servindo a comunidade e principalmente os nossos clientes”, salienta Juli.
O diretor do Grupo Imec, Eneo Karkuchinski, também se fez presente na reabertura do merca-
Estabelecimento retomou os trabalhos nessa quinta-feira, 27
do e relata estar orgulhoso pela volta do Desco, mesmo a loja não estando 100 % pronta, mas tendo o suficiente para atender seu público. “É um momento de orgulho reabrir este estabelecimento, local que está sendo reaberto pela terceira vez nesses últimos oito meses por conta das inundações. A loja ainda não está 100%, mas a gente pode abrir novamente com quatro mil itens dos sete mil que trabalhamos normalmente”, destaca o diretor.
Pós-cheia
Os produtos que tiveram contato com a água da enchente foram adequadamente descartados, com serviço prestado por empresa
Dezenas de
Coqueiro Baixo
prioriza reconstrução de acessos no interior
Governo se comprometeu com os trabalhos nas cabeceiras da ponte
COQUEIRO BAIXO
licenciada ao transporte e destinação resíduos, com as licenças de operação e comprovantes de destinação (MTR- Manifesto de Transporte de resíduos controlado pela FEPAM).
Para garantir a segurança e qualidade dos produtos ofertados, toda a estrutura física da loja foi higienizada e posteriormente sanitizada com produto a base de hipoclorito de sódio e amônia quaternária.
Como forma de auxiliar a cidade, já foram doadas para a Prefeitura de Encantado cerca de 13 toneladas em alimentos e água. Da mesma forma, a empresa está auxiliando os colaboradores que foram atingidos com a doação de cestas básicas, produtos de limpeza e roupas de cama, bem como, um voucher para a auxiliar na compra de móveis e eletrodomésticos. A empresa segue dando todo suporte e acompanhamento aos colaboradores.
Sobre o Grupo Imec
Fundado há 68 anos em Lajeado, o Grupo Imec tem 15 supermercados da marca Imec e 14 atacados Desco, uma indústria de panificação Italianinho Alimentos e um engenho de arroz Líder do Sul, nas cidades de Alvorada, Bento Gonçalves, Cachoeira do Sul, Campo Bom, Candelária, Charqueadas, Dois Irmãos, Encantado, Esteio, Farroupilha, Lajeado, Montenegro, Rio Pardo, Santa Cruz do Sul, Sapiranga, Taquara, Vacaria, Venâncio Aires e na capital do estado Porto Alegre. O propósito do grupo é “Servir para Encantar”.
Com a diminuição do nível da água e uma leve melhora no tempo, nessa semana foi dado como início os trabalhos nas cabeceiras da nova ponte na BR-386, em Coqueiro Baixo, na divisa com Travesseiro. Considerado um passo importante para a reconstrução do acesso, e em breve, o Exército Brasileiro estará em ação para montar a nova ponte. O governo municipal de Coqueiro Baixo, está buscando focar os trabalhos na construção das cabeceiras deste acesso que divide o município com Travesseiro. Segundo o prefeito, Jocimar Valer, o secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella foi acionado para dar um auxílio ao município, conseguindo oportunizar com que o exército fosse fazer uma visita técnica e um levantamento técnico para ver da viabilidade de montagem de uma ponte provisória para liberar o acesso.
“Ficou a cargo de nós fazermos as cabeceiras. Tinha um vão de 18 metros que o rio acabou
levando e para ter uma ponte com capacidade de tráfego, é necessário ter no máximo 10 a 12 metros de vão aberto. Então começamos o trabalho com pedras para fazer as cabeceiras”, disse Valer. Durante a semana, os materiais chegaram e o exército iniciou o trabalho para viabilização da ponte, e com isso possibilitar o tráfego dos veículos. Segundo o prefeito eles atuam com a perspectiva de liberação do fluxo para o final de semana. Diante da possibilidade de imprevistos, o gestor salienta que a liberação do trecho pode ser antes ou depois do previsto.
Valer relata que a prefeitura acaba recebendo muitas ligações por conta do acesso de Roca Sales para Colinas, visando as manutenções que estão ocorrendo com mais frequência, onde todos estão precisando do acesso de Coqueiro Baixo, uma rota que é considerada uma importância regional.
“Precisou acontecer uma calamidade para a região ver o acesso de Coqueiro Baixo como uma rota alternativa e um acesso regional. Continuaremos trabalhando, com certeza, agora o momento é de reconstrução daquilo que foi destruído, não só na cidade, mas num futuro bem próximo à gente conseguirá pavimentar e deixar essa rota como um acesso para o futuro e também para a região”, frisa o prefeito.
clientes do Desco se zeram presentes na reabertura
MATHEUS LASTE
BRAYAN BICCA
Prefeito de Coqueiro Baixo, Jocimar Valer, acompanha os trabalhos das cabeceiras da ponte junto ao Exército
Clube Comercial de Encantado celebra 50 anos com desafios e resiliência
Diretoria liderada pelo casal Michele e Fabiano Hollmann enfrenta situação desafiadora com retomada pósenchente
OClube Comercial de Encantado, um dos mais tradicionais da região, completa 50 anos em meio a comemorações e desafios. A atual diretoria, liderada pelo casal Michele e Fabiano Hollmann, precisa lidar com algo sem precedentes nesse meio século da entidade: a retomada pós-enchente. Antes de setembro de 2023, a força da água nunca havia alcançado a propriedade. Após enfrentar uma pandemia e duas cheias, o casal se prepara para uma nova realidade, com muito trabalho e foco no futuro. Nesse sábado, 29, é comemorado o aniversário de 50 anos do clube. Além dos dois bailes tradicionais, um jantar baile havia sido organizado pela diretoria para festejar o cinquentenário. No entanto, devido à enchente, a
comemoração foi transferida para 30 de novembro. “Este evento será para homenagear todos os presidentes que o clube teve em sua trajetória, contar um pouco da história da entidade e celebrar”, conta Michele. Atualmente são mais de 500 títulos ativos, o que engloba um número aproximado de 1,5 mil sócios envolvidos.
O ambiente
O local oferece diversos espaços para festas de todos os portes. Entre as escolhas disponíveis estão: Salão Jordano Cé, Salão Premium (restaurante), Salão Centenário, Quiosque Recanto, Quiosque Farroupilha, Quiosque Campeiro, e mais dois na área da piscina,
churrasqueiras ao ar livre, espaços de recreação para crianças, piscina infantil e adulto, três quadras de Beach Tennis abertas e duas cobertas, uma quadra de tênis aberta e duas cobertas, campo de futebol 7 Society, quadra de basquete 3X3, duas quadras de futevôlei, uma quadra de vôlei de areia mais os banheiros/vestiários e um bar. Todos os anos são realizados eventos infantis: Festa de São João, Carnaval, Dia da Criança e férias divertidas.
Avanços alcançados
Conforme o casal presidente, o clube possui uma ótima estrutura. “Nos últimos anos, as diretorias investiram na parte externa do clube, no esporte e lazer, principalmente em função da pandemia de 2020 e 2021”, explica Hollmann. Em 2023, a diretoria atual aprimorou os espaços existentes e proporcionou manutenções que atendessem as demandas dos associados. “Uma grande conquista foi a reforma dos banheiros do Salão Jordano Cé, que é nosso salão principal, com capacidade para eventos de grande porte, buscando a retomada dos eventos sociais, que sempre foram uma grande marca do nosso clube”, salienta Michele.
Na área dos esportes, foram realizadas obras de melhoria nas quadras e a construção de uma quadra de basquete 3X3, que era
uma demanda antiga dos jovens associados. “Também investimos em duas novas quadras de areia, para serem utilizadas para a prática de futevôlei, o que trouxe ao clube muitos sócios novos”, aponta Hollmann. Em aspectos esportivos, o espaço possibilita torneios abertos de tênis, beach tennis, futevôlei e basquete, o que atraiu atletas de todo Estado para competir em
Encantado. “Nosso torneio de beach tennis já é tradicional e vai se consolidando pelo formato gastronômico que apresenta. Neste ano foram mais de 250 atletas participantes em mais de 300 jogos”, comenta Michele.
A retomada
“Em setembro de 2023, assim como a maioria, o clube não estava
UMA PARTE DO INÍCIO
Eram três horas e trinta minutos da madrugada do dia 16 de maio do ano de 1973, quando um incêndio destruiu completamente a sede do Clube Recreativo Encantado. Chamados, os bombeiros de Estrela conseguiram apenas evitar que o fogo se alastrasse e atingisse os prédios vizinhos. Toda a documentação, história da entidade social mais importante da cidade, que havia sido criada no dia 25 de novembro de 1938, foi destruída. Após o ocorrido, a sociedade encantadense passou a sentir a necessidade de tomar providências para que essa lacuna aberta na nossa vida social fosse preenchida o mais rapidamente possível. No entanto, passados alguns dias, de forma surpreendente, a comunidade parecia não reagir, estava inerte. Convocados, não se conseguia reunir os associados para que comparecerem a uma assembleia
na qual se deveria discutir o rumo a ser tomado. Essa apatia foi objeto de muitas críticas da imprensa local. Para se ter uma ideia do que ocorria, no mês de junho foi convocada uma reunião. Dos cerca de 500 sócios do Clube, ao que se sabia existirem, compareceram apenas 23. Depois de muitas reuniões, resolvemos fazer uma enquete, para saber qual era o desejo da comunidade: se a reconstrução do CRE no mesmo local ou a construção de uma nova sede, em área mais ampla, onde coubessem os diversos departamentos.
No dia 13 de maio de 1974, a Comissão Avaliadora - composta por representantes dos poderes Legislativo, Executivo, Clube dos Diretores Lojistas, Lions Clube, Encantado Tênis Clube, do Clube Recreativo Encantado e da Associação Comercial e Industrial - reuniu-se para apuração do resultado da pesquisa encomendada. Havíamos distribuído 325
preparado para tamanha catástrofe. As enchentes anteriores haviam rodeado, mas nunca tinham atingido nossa estrutura. Foi perdido muito do patrimônio”, revela Michele. Entre as perdas estiveram mesas, cadeiras, prateleiras, o que se seguiu foi muita manutenção em motores, quadras de areia e principalmente as quadras de tênis, onde houve grande dificuldade para recuperar. “A cheia cobriu os
quiosques que ficam na parte mais baixa, invadiu inclusive o salão principal em mais de dois metros e as piscinas”, acrescenta Hollmann. Na cheia de novembro de 2023, a diretoria se preveniu e não houve perdas significativas. “Conseguimos tirar tudo e levar para outro local. O trabalho foi de limpeza, pintura e manutenção”, explica Michele. Em maio desse ano, a estrutura foi novamente atingida, agora em maior proporção, em alguns locais a água chegou a quatro metros dentro dos salões. “Nosso clube ficou todo embaixo d’água. Foi muito triste. Depois de tudo isso tivemos que repensar e adaptar algumas obras, mas continuamos trabalhando para atender os sócios sempre o mais rápido possível”, enfatiza Michele.
consultas para os eventuais associados do CRE e 315 para não associados. Retornaram 325 envelopes. Destes, 162 pessoas votaram pela reconstrução do antigo clube, e ofertavam, para isso, o valor correspondente a C$ 76,2 mil e 128 votaram pela construção de uma nova sociedade, com a oferta de numerário no montante de C$ 114 mil, e 60 votos em branco.
Faço questão de salientar que, do total de 640 consultas que encaminhamos, retornaram apenas 359, o que evidencia que cerca de 50% da sociedade não tinha qualquer interesse pelo assunto, fato que muito me impressionou negativamente na ocasião.
Cali Schä er (advogado que integrou a comissão de fundação do clube)
Diante desse resultado, no dia 27 de maio de 1974 o grupo chegou à conclusão de que deveríamos construir um novo clube, numa área mais ampla, onde coubessem os diversos departamentos que imaginávamos que deveriam ser construídos, como piscinas, quadras de tênis, de futebol, área externa de lazer, etc. No dia 24 de junho de 1974 foi aprovado o Estatuto do novo clube, que denominamos de Clube Comercial e eleitos os membros da Diretoria e dos diversos cargos da nova entidade.
ENCANTADO
Em setembro de 2023 foi a primeira vez que uma enchente atingiu o Clube Comercial de Encantado. Grande parte do patrimônio foi perdido
Inauguração do Clube Comercial de Encantado em 1974 Festa
Michele e Fabiano Hollmann são o casal presidente do Clube na gestão 2023/2024
Clube Comercial de Encantado em 2024
KONCE COMUNICAÇÃO E MARKETING/DIVULGAÇÃO
KONCE COMUNICAÇÃO E MARKETING/DIVULGAÇÃO
KONCE COMUNICAÇÃO
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O clube possibilita torneios abertos de tênis, beach tennis, futevôlei e basquete DIVULGAÇÃO
Sustentabilidade na escola
Asegunda edição de “O Segredo da Infância” trouxe a temática sobre Sustentabilidade. Participaram do bate-papo transmitido direto do estúdio da Rádio A Hora 102,9 FM, em Encantado, a professora Daiane Mara Carlesso e os alunos Michel da Silva, 10, e Isabela Vitória da Silva, 11, da Escola Batista Castoldi, do bairro Palmas, Encantado. A mediação foi da facilitadora de processos de inovação social, Ana Fausta Borghetti.
“A nossa proposta é que eles tragam suas ideias e preocupações. As questões ambientais ainda aparecem com frequência, uma vez que, nessa fase da vida, as crianças estão mais abertas aos temas da natureza. E nesse caso, os alunos escolheram falar sobre a sustentabilidade no âmbito ambiental, humano e financeiro”, explica Ana Fausta. A professora Daiane comenta que a maioria dos moradores da comunidade de Palmas e arredores trabalham com áreas de terras, onde cultivam o próprio alimento. E a escola se insere nesse contexto. “Desenvolvemos vários projetos. Sempre tivemos uma horta e, desde o ano passado, começamos a trabalhar a reciclagem, não só com as turmas da manhã, mas também com os alunos da tarde, pois nossa escola tem atividades no turno integral”, salienta. Michel, aluno do 5º ano,
considera a Batista Castoldi uma “escola ecológica”, pois tudo o que pensam em fazer voltado ao meio ambiente é feito. “Eu, a Isabela e a profe Dai estávamos pensando em pegar uma caixa d´água e colocar uns canos no telhado para a água da chuva entrar na caixa. Essa água poderia ser utilizada para limpar o chão, os banheiros”, diz. O estudante também falou sobre a composteira da horta, em que são armazenadas cascas de frutas, cinzas e serragem. “Quando precisamos plantar alguma coisa tiramos um pouco dessa terra fértil”, conta Michel.
Isabela, do 6º ano, chama atenção para o envolvimento da comunidade local nas ações de coleta realizadas pelo educandário. Para ela, a atividade mais encantadora é a reciclagem. “A gente recicla papelão, alumínio, pet e PEAD. Já estamos pensando em reciclar o papel, porque usamos muito”, conta. Outra iniciativa elogiada pela menina refere-se à cachorrinha Batisti-
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nha, que foi adotada em 2021. “Ele é amada por todos, é muito alegre, sempre feliz. Os próprios alunos fizeram a casinha da Batistinha”, diz.
Para os alunos, ter a possibilidade de se envolver em ações que contribuem para preservar o meio ambiente traz um sentimento de alegria. “Com isso, estamos ajudando também a nossa casa. Se a gente não cuidasse, onde iríamos morar?”, questiona Michel.
Os dois estudantes citam ainda o Projeto Educadamente, que trata dos sentimentos e das emoções, além da comercialização do lixo reciclável com a empresa Lorenzon Plásticos. O dinheiro arrecadado é usado em melhorias na escola e na compra de livros didáticos.
FIQUE LIGADO NA RÁDIO
A HORA 102,9 FM!
Acompanhe a próxima edição de “O Segredo da Infância” na quinta-feira, 4 de julho, das 16h05min às 16h30min, no programa Conexão Regional.