CAPA_A_HORA-mesclado

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ANÁLISE, CURADORIA E OPINIÃO DE VALOR

Quarta-feira, 11 dezembro 2024 | Ano 22 - Nº 3741 | R$ 5,00 (dia útil) R$ 9,00 ( m de semana)

grupoahora.net.br

OPINIÃO |

Emoções e o fim de ano Período de confraternização e festa traz também sentimento de angústia e melancolia.

OPINIÃO | RODRIGO MARTINI

Sensação de abandono

Sete meses depois da tragédia e a morosidade dos governantes com a recuperação do Vale.

OPINIÃO | VINI BILHAR

Dália leva bistrô ao Boulevard O espaço oferece experiências gastronômicas que integram cultura e inovação.

Associações unem forças contra aditivo

Ato no Legislativo ontem cobra dos vereadores o agendamento de audiências públicas antes do governo assinar prorrogação

Diante da possibilidade do prefeito Marcelo Caumo assinar o aditivo com a Corsan/Aegea, integrantes de sociedades de água lotaram a sessão de ontem na câmara de vereadores. O grupo cobra mais transparência e audiências públicas para discutir a negociação. A pro-

TALENTOS LOCAIS

Depois de sete apresentações na categoria adulto, com o tema Anos 80, e 12 da kids, a temporada de 2024 chega ao fim. Durante todo o ano, o projeto levou aos palcos os talentos da música regional e busca, por meio da arte, fortalecer a cultura na região. Premiação foi entregue ontem durante evento na Soges, em Estrela. Nova edição para 2025 também foi confirmada com o retorno da temática tributos.

Os músicos foram premiados nas categorias melhor performance de palco e interpretação, além do voto popular e maior público

posta de prorrogação dos serviços de água e esgoto por mais 30 anos enfrenta resistência devido a universalização do abastecimento de água por parte da empresa. O Fórum das Entidades defende a abertura de um processo de licitação.

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Empatia, resiliência e valorização regional marcaram a edição deste ano do Pratas da Casa. Iniciativa do Grupo A Hora, em parceria com o Sesc Lajeado, teve o evento de encerramento na noite de ontem e revelou ao público os destaques de 2024.

Mais uma vez, o projeto mostra sua importância para a cultura regional, ao colocar em evidência os talentos do Vale do Taquari. Pela primeira vez com a participação das crianças, o Pratas da Casa completa 14 anos e se consolida como um evento importante a nível regional.

A iniciativa transforma os palcos por onde passa em vitrines culturais, com música, dança e interpretação. Para quem organiza ou se prepara para tocar e cantar, o projeto tem capacidade de transformar e isso também foi visto após as enchentes de maio deste ano.

Nesta edição, foram sete bandas e artistas na categoria adulto, com tema especial Anos 80, e 12 crianças na categoria kids, que estreou este ano. Os músicos foram premiados nas categorias melhor performance de palco e interpretação, melhor cenário de palco, maior público e voto popular.

A iniciativa transforma os palcos por onde passa em vitrines culturais, com música,

dança e interpretação”

Desde o seu início, a solidariedade também esteve presente, com arrecadação de alimentos para o programa Mesa Brasil do Sesc. A primeira edição foi em 2010 e, em 8 anos, foram arrecadados 8.380 kg de alimentos para o Sesc.

Já neste ano, foram 620,3 mil quilos de alimentos arrecadados, distribuídos a mais de 12 mil pessoas de 17 municípios. Além de premiar os artistas, o Pratas da Casa coroa o que há de melhor no Vale, na voz e nos instrumentos musicais. Ainda, fortalece a arte, cultivada a partir do exemplo, seja em casa ou na comunidade, por meio de iniciativas tão caras quanto essa.

à

Fundado em 1º de julho de 2002

Vale do Taquari - Lajeado - RS

“É muito difícil que um imigrante consiga um lugar legal para morar”

Haitiano, Mercinor Simon, 40, veio ao Brasil em busca demelhoresoportunidades nanceiras e vive em Lajeadodesde2014.Ele foi um dos fundadores da AssociaçãodosImigrantes Haitianos doVale do Taquari,criadaparaauxiliar osestrangeiros,garantir direitoseintegrá-losàs comunidades. Professor deFrancêsnopaísde origem,eledizque muitasconquistasjásão percebidas,masquea moradia e o trabalho ainda são demandas dos imigrantes.

O que te incentivou a vir a Lajeado?

Eu já tinha dois cunhados que moravam aqui e eles indicaram a cidade. Vim para trabalhar, para melhorar a vida econômica, porque no meu país de origem, o terremoto de 2010 destruiu muita coisa. Depois disso, todos os países amigos do Haiti tentaram ajudar. O Brasil, na época, deu oportunidade para os haitianos entrarem aqui. Em 2014 vim pra cá e moro em Lajeado desde então. Faz oito anos que trabalho na Stacione Rotativo, hoje como fiscal. Considero o Brasil o meu segundo país, fui muito bem acolhido.

O que motivou a criação da associação?

Em 2022 criamos a Associação dos Imigrantes Haitianos do Vale do Taquari, e eu fui um dos fundadores. Atualmente sou o presidente. A gente estava enfrentando muitas dificuldades como

estrangeiros, para fazer um documento, para agendar na Polícia Federal, para o cartório, para abrir uma conta bancária, porque tem gente que não sabe onde ir. E também a questão da língua que é uma barreira pra nós, sempre tem que ter alguém junto para realizar algum serviço. Surgiu a ideia de criar uma associação e dentro dela conseguimos oferecer todos esses serviços de graça.

Vocês também estão à frente de diferentes movimentos no Vale, certo?

Estamos com uma campanha de integração e sensibilização social para os imigrantes e refugiados do Vale. Um projeto que tivemos apoio da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR). São quatro atividades. A primeira foi sobre saúde mental. A segunda foi sobre assistência social. A terceira vai ser no sábado, 14, em Encantado, sobre direitos trabalhistas. Todos os países têm leis, culturas diferentes. No nosso país de origem a gente sabe as leis trabalhistas, mas aqui não. A gente também enfrenta dificuldades no trabalho,

nas empresas, porque a gente não sabe como recorrer. Estamos buscando essa formação para poder entender melhor e poder se comportar melhor nas empresas. Ainda terá um evento sobre primeiros socorros com o Corpo de Bombeiros de Lajeado.

Hoje, quais são as principais demandas de vocês?

A questão do aluguel é bem delicada. Estamos com muita dificuldade, principalmente depois da enchente. É muito difícil que um imigrante consiga um lugar legal para morar. Depois da enchente, a gente não pode mais voltar no local que pegou água. Dificilmente encontramos lugar e se encontramos, tem a questão de fiador, e não é qualquer um que vai aceitar ser fiador, por questão de confiança. A língua portuguesa aqui também é uma barreira para nós. Por causa disso, hoje, muitos de nós estamos trabalhando nas indústrias. Muita gente tem profissão, diploma, são advogados, professores, mas não conseguem trabalhar na área. Também pelo racismo.

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BIBIANA FALEIRO

FERROVIA

Comitiva busca apoio para retomar Trem dos Vales

Líderes locais apontam atraso nos diagnósticos de prejuízos e a falta de perspetiva para a retomada dos transportes por locomotivas no RS

Em reunião com o secretário Nacional da Reconstrução, Maneco Hassen, prefeitos e integrantes da Amturvales pedem interlocução com o Ministério dos Transportes, DNIT e ANTT

filipe@grupoahora.net.br

Sem respostas desde setembro sobre o futuro do modal ferroviário gaúcho, em específico quanto a reforma do trecho turístico entre Guaporé e Muçum, integrantes da Associação dos

Municípios de Turismo dos Vales (Amturvales) e prefeitos da parte alta, estiveram com o secretário Nacional da Reconstrução, Maneco Hassen. “O setor que menos avançou desde a tragédia de maio foi a ferrovia. Justamente esse patrimônio pertence ao governo federal. Buscamos o encontro para reforçarmos a importância

de uma solução jurídica e de recursos para a retomada do transporte”, destaca o coordenador do Trem dos Vales, Rafael Fontana. O secretário Maneco Hassen comanda as iniciativas do governo federal no RS. O objetivo do grupo é que ele seja o interlocutor da região no Ministério dos Transportes, na Secretaria Nacional das Ferrovias, no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). “A interrupção dos passeios traz prejuízos imensuráveis para

o Vale do Taquari. O turismo na região se consolida no país e ter essa atração dos passeios de trem é um diferencial importante”, destaca Maneco Hassen. Porém, reconhece a complexidade do assunto. “A ferrovia é concedida pelo governo federal para a iniciativa privada. Há uma empresa responsável não só pelo Vale, mas por toda a malha do nosso estado.”

O secretário da Reconstrução se comprometeu em agendar reuniões com os entes federais integrantes do grupo de trabalho formado para rediscutir as cláusulas da concessão e fazer o diagnóstico de prejuízos na malha gaúcha.

As linhas que interligam o RS a Santa Catarina estão danificadas desde a grande inundação de maio. Na logística, o principal prejuízo está no transporte de cargas, em especial metais e combustíveis. Junto com isso, todos os passeios turísticos e culturais pelos trechos históricos também foram suspensos.

Diagnóstico federal

Na metade de novembro, o governo federal nomeou um grupo de técnicos, servidores e especialistas para avaliar as reformas e adaptações necessárias na malha sul. Os apontamentos sobre as ferrovias apontam depreciação devido à falta de investimento ao longo das últimas décadas, o que amplificou os

impactos da inundação de maio. Os trabalhos são liderados pelo secretário-executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro. Já a secretaria executiva cabe a Leonardo Ribeiro, integrante da Secretaria Nacional de Ferrovias. Integram a equipe, ainda, o diretor-geral da ANTT, Rafael Viatale, o diretor-geral do DNIT, Fabrício Galvão, e o diretorpresidente da Infra S.A., Jorge Bastos.

A missão será estabelecer um documento sobre as condições da ferrovia, onde são possíveis manutenções, quais trechos precisam ser desviados ou reconstruídos.

Também estabelecerá a origem dos investimentos, quanto sairá do setor público e quais são de responsabilidade da concessionária. A concessão da Malha Sul é de 1997 e o contrato vence em 2027. Esta outorga contempla vários segmentos ferroviários que cortam os estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e RS. O prazo vai até fevereiro, podendo ser prorrogado por mais três meses.

Pedido regional

A comitiva de prefeitos e da Amturvales reivindica a entrega de 46 quilômetros de ferrovia entre Guaporé e Muçum para reativar os passeios turísticos. As reformas seriam custeadas por meio de uma parceria públicoprivada.

Filipe Faleiro
DIVULGAÇÃO/SECRETARIA NACIONAL DA RECONSTRUÇÃO

Olhem mais para o Vale, caros governantes!

Sete meses após a pior tragédia natural do Brasil e a região mais destruída e impactada pela força das águas parece esquecida por parte dos governantes. A impressão, reforço, é de abandono por parte do governador Eduardo Leite, do PSDB, e do presidente Lula, do PT. Já não se percebe o interesse e empenho de outrora. E se levarmos em conta as promessas pós-enchente de setembro de 2023, então, o cenário é ainda mais injusto com o Vale do Taquari. Até o momento, e nunca é demais relembrar, nenhuma casa definitiva foi concluída. Demora, eu sei. É complexo. Mas tá demorando demais. Da mesma forma, os principais impactos logísticos foram amenizados com ações privadas, voluntárias ou municipais, majoritariamente. Ainda é desalentador verificar in loco as obras de reforma na ponte da BR-386, no Rio Taquari, e de reconstrução da ponte da ERS-130, no Rio Forqueta. O “clima”, a velocidade, o ambiente, o número de funcionários e a disposição das empresas/concessionárias não condizem com a nossa dor e nossos prejuízos diários. Nem mesmo a recente ameaça do Ministério Público – que pretende multar os responsáveis caso não concluam a travessia entre Lajeado e Arroio do Meio até 29 de março – parece ter surtido efeito neste início de semana. E logo mais virão os feriados de Natal, de Ano Novo e de Carnaval. Em suma, é cada vez mais preocupante a distância entre o Vale e os governantes – e assessores – e a consequente morosidade em obras e serviços cruciais à nossa sobrevivência social e econômica.

rodrigomartini@grupoahora.net.br

O futuro de Elmar Schneider

to de Estrela, Elmar Schneider (MDB) concedeu entrevista ontem ao programa Frente e Verso. Além de uma prestação de contas do mandato, o experiente político “cutucou” a futura prefeita Carine Schwingel (UB) ao afirmar que o projeto de lei para redução de CCs – encaminhado à câmara no fim do mandato – é uma resposta à promessa de campanha da adversária que versava justamente sobre a redução de 40% nos cargos comissionados. Sobre o tema, a prefeita eleita havia se queixado da proposta durante entrevista a Rádio A Hora na segunda-feira. Ou seja, e se alguém ainda apostava na hipótese de uma futura (re) união entre eles, é melhor desistir. Tudo indica que Schneider assumirá um cargo no governo estadual. E amanhã ele se encontra com o presidente estadual do MDB, o deputado Vilmar Zanchin, para talvez definir o próprio destino. Aliás, ele também aproveitou o microfone para anunciar a ambição de concorrer a deputado em 2026.

- Com a derrota nas urnas, parte da equipe do alto escalão do governo de Estrela ainda não sabe onde atuar em 2025. E alguns devem partir a outros municípios. Inclusive fora do Vale do Taquari.

- Prefeito em fim de segundo mandato em Bom Retiro do Sul, Edmílson Busatto (MDB) não definiu o futuro na política. E assessores próximos querem convencê-lo a concorrer a deputado.

- Aliás, e sobre o “futuro dos futuros” ex-prefeitos do MDB, há quem aposte em uma debandada do partido. E a razão é a constante busca por um lugar ao sol no disputado ambiente político.

- Prefeito de Santa Clara do Sul em fim de segundo mandato, Paulo Kohlrausch (MDB) também não definiu o futuro na política. Mas, e diante da boa relação com o vice-governador Gabriel Souza (MDB), todos apostam em uma função estratégica no governo estadual.

- Ainda sobre Paulo Kohlrausch, (MDB), ele estava muito bem cotado para assumir uma secretaria municipal em Lajeado. Mas isso dependia da vitória do vereador Carlos Ranzi (MDB), é claro.

- Prefeito reeleito de Sério, Moisés de Freitas (MDB) deve mesmo assumir a presidência da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat) em 2025. Resta saber quem serão os presidentes da Amturvales e, claro, do Consisa.

Valorização e desafios ao bairro Florestal

Deixa para a Gláucia, Caumo!

Faltando apenas 20 dias para encerrar o segundo mandato, o prefeito Marcelo Caumo (PP) parece não ter outro caminho a não ser deixar a negociação com a Corsan/Aegea a cargo da futura gestora Glaucia Schumacher (PP). Diante de tantas incertezas, interesses diversos e queixas, que culminaram com o protesto de ontem no plenário da câmara, o mais prudente é dar tempo ao tempo e não assinar nenhum contrato – ou aditivo de contrato – às pressas. Ora, se já aguardamos tantas décadas para debater sobre o tratamento de esgoto, alguns meses a mais de debate não farão tão mal assim à sociedade. Pelo contrário. Garantir mais visibilidade e transparência aos movimentos sempre é saudável. E eu não estou dizendo que as negociações já realizadas até o momento pelo atual prefeito são obscuras. Pelo

contrário. Caumo garantiu algumas boas vantagens aos lajeadenses em uma eventual renovação. Mas é fato que essas negociações não contaram com a participação efetiva da sociedade civil organizada. E estamos tratando de algo que vai impactar a nossa e a próxima geração. É um negócio de bilhões.

A transformação do antigo Estádio Florestal em um audacioso complexo comercial com atacarejo, open mall e prédio comercial (foto) vai mudar o ritmo e o ambiente daquela região de Lajeado. A movimentação de carros e pessoas tende a aumentar de forma significativa e isso, de uma forma ou de outra, vai influenciar na qualidade de vida dos moradores. O impacto maior é positivo, claro. Os novos empreendimentos comerciais e gastronômicos devem valorizar ainda mais os imóveis próximos e devolver vida a uma parte um tanto esquecida do bairro. Por outro lado, e isso cabe ao poder público municipal, o Departamento de Trânsito precisa atuar desde já para antecipar soluções aos futuros problemas de mobilidade, frutos do necessário desenvolvimento social e econômico.

Oposição mobiliza grupos para tentar barrar aditivo com a Corsan

Mobilização na câmara ontem tenta pressionar vereadores da situação para agendarem audiências públicas sobre os termos do aditivo entre município e Corsan/Aegea

Representantes de associação de água cobram vereadores da base para intervir na decisão do Executivo de renovar por mais 30 anos contrato para serviços de água e esgoto

filipe@grupoahora.net.br

LAJEADO

Após o prefeito Marcelo Caumo defender a prorrogação com a Corsan/Aegea durante almoço do Fórum das Entidades, vereadores da oposição, integrantes das associações de água e dos prestadores de serviço particular lotaram a sessão de ontem na câmara de vereadores.

“Vamos fazer o que for possível para impedir. Querem unificar a água. Depois de quase 40 anos da nossa associação. Nunca se importam com a gente. Agora que está funcionando, querem se assumir? Não vamos permitir”, afirma o presidente da sociedade de água do bairro São Bento, Nilson Purper. “Queremos ser consultados. Por que o presidente da câmara (Lorival Silveira) não marca audiências públicas?”, questiona o representante. A crítica de Nilson Purper reverbera entre vereadores da oposição. “Falta transparência. É preciso discutir mais esse aditivo. As pessoas têm dúvidas. O governo precisa esclarecer como vai ser o abastecimento de água”, destaca Éder Spohr (MDB).

O vereador de oposição propôs à mesa diretora a convocação de audiências e também sugeriu um plebiscito. “A resposta é que por

lei a decisão é do prefeito. Não concordamos que uma pessoa seja responsável por assinar por 30 anos de contrato.”

O parlamentar Carlos Ranzi (MDB) reafirma a contrariedade com o modelo de negociação. “O prefeito está inclinado a assinar a despeito da opinião pública. Há um movimento na população de Lajeado contrária a Corsan. Temos contrato em vigor. Nele a empresa precisa investir no tratamento de esgoto. Se não fizeram até agora, porque prorrogar?”, analisa.

A manifestação de ontem, diz Spohr, tem o propósito de pressionar tanto os vereadores da situação quanto o Executivo. Para que seja reavaliada a decisão. O prefeito Marcelo Caumo destaca que nada foi assinado ainda. “Temos três caminhos. Manter o contrato como está. Ingressar com um processo de caducidade (suspensão), ou assinar o aditivo.”

O que está em jogo?

Abastecimento de água

No contrato atual, a Corsan/Aegea atende 70% do município. O município corresponde a outros 20%. Os 10% restantes são divididos em três sociedades de água (Floresta e duas no São Bento), além dos chamados “particulares”.

Com o aditivo, todo o abastecimento passa para a Corsan. A negociação com o município estipula a continuidade de áreas com uso de poços artesianos. Segundo a Corsan/Aegea, será tratado com cada particular e sociedade a partir da assinatura. Inclusive há perspectiva de indenização.

Tratamento do esgoto

O contrato atual tem como uma das metas a ampliação dos serviços de coleta e tratamento dos efluentes domésticos. O Ministério Público considera o acordo “precário”, pois abre margens para interpretações e cria insegurança jurídica.

Um dos exemplos é o bairro Moinhos. Único na cidade de Lajeado com possibilidade de ligação à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Pela lei, os moradores que zeram a conexão pagam 70% a mais na conta de água. Quem não ligou, paga 120% a mais.

A Corsan/Aegea propõem atender 90% até 2028, para tanto, seriam três formatos: Absoluto (com rede exclusiva ligada a ETE); Misto (uso da rede pluvial, com ligação até a ETE); e por meio de limpa fossa (caminhão que iria a localidades uma vez a cada seis meses para coleta dos efluentes).

Tarifa e outorga

O Fórum das Entidades pontua que a tarifa da Corsan/ Aegea é uma das mais altas do RS. A taxa fixa é de R$ 26. E o consumo de cada metro cúbico de água se aproxima dos R$ 14. O grupo defende que uma licitação poderia garantir as obras e trazer um menor custo para os usuários.

A Corsan/Aegea a rma que não há previsão de aumento da tarifa fora do estabelecido na tabulação anual da Agência Estadual dos Serviços Públicos Delegados (Agergs).

Na outorga (pagamento ao município pela exploração de serviço público), o cálculo negociado estabelece: indenização das redes de água do município (R$ 10 milhões), pelo serviço às economias atendidas pelo poder público (R$ 20 milhões). Seriam R$ 30 milhões aos cofres públicos, mais um investimento de R$ 290 milhões em saneamento básico.

Debate jurídico

Lajeado tem contrato em vigor até 2032. Para fazer uma licitação, precisaria entrar com um processo para ruptura do convênio ou esperar o prazo terminar.

Conforme análise jurídica, é possível fazer o aditivo sem licitação, pois modi cam-se os termos. Hoje o convênio é de programa. Com a empresa Aegea na gestão da Corsan, passa-se para concessão pública por mais 30 anos.

Em caso de rompimento, a Corsan calcula uma indenização por investimentos não amortizados em mais de R$ 200 milhões.

Filipe Faleiro
HENRIQUE PEDERSINI

Pratas da Casa premia destaques da música

Evento na noite de ontem, 10, marcou a premiação dos artistas e bandas que se destacaram nas categorias kids e Anos 80

Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.br

Depois de um ano de desafios e de valorização da música regional, o Pratas da Casa encerra mais uma edição. O evento de premiação ocorreu na noite de ontem, no palco da Soges, em Estrela, com apresentação dos

artistas que se destacaram. Nesta edição, foram sete bandas e artistas na categoria adulto, com tema especial Anos 80, e 12 crianças na categoria kids, que estreou este ano.

Os músicos foram premiados nas categorias melhor performance de palco e interpretação, com destaque para Alice Sartori e a banda Rebobinados; melhor cenário de palco, que premiou Ezequiel Gaiteiro e Diego Rodrigues; maior público, em que os vencedores foram Luisa Noll e a banda Tchê Rock, e voto popular. Na categoria kids, Pyetra Valentina e na Anos 80, Diego Rodrigues foram os escolhidos pelo público.

Com shows desde março, o Pratas da Casa iniciou no Centro Cultural Celso Brönstrup, em Estrela. Mas, após as enchentes de maio, com o espaço atingido pelas águas, o evento foi transferi-

do para a Soges. A iniciativa é do Grupo A Hora em parceria com o Sesc Lajeado, e tem como objetivo incentivar artistas e bandas locais dos Vales do Taquari e Rio Pardo. Os shows também possuem caráter beneficente, com a arrecadação de alimentos para o Programa Mesa Brasil do Sesc.

Categorias

A edição 2024 do Pratas da Casa foi especial Anos 80, com homenagem a artistas regionais, nacionais ou internacionais. Além de um repertório que evidencia a música da década, os participantes puderam investir em figurino, bailarinos, cenário de palco, entre outros elementos.

Já a primeira edição do Pratas da Casa kids buscou revelar talentos mirins e adolescentes na música, além de estimular o desenvolvimento cultural da região. Para as crianças e jovens de 5 a 13 anos, a temática foi livre, e o artista ou banda pôde homenagear algum músico ou trazer repertório variado de canções.

Ano de estreia

Relações Públicas do Grupo A Hora, Lisiane Costa afirma que organizar o Pratas da Casa é sempre uma boa experiência e, neste ano, teve um significado especial com a estreia da categoria kids. “O palco se transformou em um espaço onde pudemos descobrir muitos talentos e, quem sabe, futuros grandes artistas”, ressalta.

Para ela, apesar dos desafios enfrentados ao longo do ano, incluindo a mudança de local, o evento teve sucesso em cada apresentação. Lisiane ainda destaca que cada momento foi marcado pelo engajamento e dedicação de todos os envolvidos. ”Agora, seguimos com entusiasmo rumo à edição de 2025, com a certeza de que será mais um grande sucesso”, afirma. Gerente do Sesc Lajeado, Betina Durayski reforça a importância do projeto após as enchentes, dando espaço para os artistas e arrecadando alimentos para o Mesa Brasil. “Em um momento de solidariedade, arrecadamos muitos alimentos que foram revertidos às instituições”.

Quem faz acontecer

O Pratas da Casa tem patrocínio de Airton Corretor de Seguros, Leopoldo 47, Carlota Beauty, GL Ar-condicionado automotivo, Comef, Unikids, Loja Polo, Instituto Mix de Profissões, Ótica e Joalheria Amazonas e Ótica Brasil. Além disso, conta com o apoio de Tigrão Áudio, NaBaia Studio, Escola de Música Josélia Jantsch Ferla, Alfa – Estúdio de Conteúdo e Estratégia, Tecnosom, e apoio cultural de Arruda Advogados, Laboratório Lajeado, Chiquinho e Tutti’s Pizza.

PREMIAÇÕES

KIDS

PERFORMANCE E

INTERPRETAÇÃO: R$ 1,5 mil reais, mais um ensaio fotográfico com Estúdio Alfa

MELHOR CENÁRIO: R$ 1 mil, mais um vale compras de equipamento musical no valor de R$ 750

MAIOR PÚBLICO: R$ 1 mil, mais um módulo do curso de aula prática de música na Escola Josélia Jantsch Ferla

VOTO POPULAR: R$ 1 mil

ANOS 80

MELHOR PERFORMANCE E INTERPRETAÇÃO: R$ 2 mil, mais gravação de um videoclipe musical - vídeo da banda com o Estúdio Alfa

MELHOR CENÁRIO: R$ 1,5 mil, mais um vale-compra de R$ 750 para equipamento musical

MAIOR PÚBLICO: R$ 1 mil, mais um módulo do Curso de Teoria e Composição na Escola de Música Josélia Jantsch Ferla

VOTO POPULAR: R$ 1 mil

VENCEDORES 2024

MELHOR PERFORMANCE DE PALCO E INTERPRETAÇÃO

Kids: Alice Sartori Anos 80: Rebobinados

MELHOR CENÁRIO DE PALCO Kids: Ezequiel Gaiteiro Anos 80: Diego Rodrigues

MAIOR PÚBLICO

Kids: Luisa Noll

Anos 80: Tchê Rock

VOTO POPULAR

Kids: Pyetra Valentina

Anos 80: Diego Rodrigues

Vencedores foram premiados em quatro categorias, tanto para o kids quanto Anos 80
BIBIANA FALEIRO

Painel debate coberturas jornalísticas em 2024

Ano marcado pela maior tragédia climática do país será o tema central do evento da Federasul. Sete redações farão uma retrospectiva do ano. A Hora é um dos veículos que compõe programação de encerramento do ano

filipe@grupoahora.net.br

OVale do Taquari como um epicentro das tragédias climáticas.

O desafio de mostrar a situação de caos para a comunidade, informar riscos, mortes, queda de pontes para ouvintes, internautas e leitores. Nos dias subsequentes ao início de maio, ser um catalisador dos esforços públicos e privados para a retomada.

Avançar como proponente de debates, para aumentar as condições de previsibilidade, monito-

ramento e planos de ação durante episódios extremos. Neste intuito o Grupo A Hora concentrou esforços de todos os profissionais da Central de Jornalismo ao longo de 2024. Tanto que a cobertura passou a ser reconhecida no Estado, no país e até no exterior.

Por este motivo, a Federação das Entidades Empresariais do RS (Federasul) convidou o veículo para integrar o último Tá na Mesa do ano. Evento tradicional que serve de palco para discussões estratégicas voltadas ao desenvolvimento do estado.

Junto com outros seis responsáveis por redações, o diretor editorial e de conteúdo do A Hora,

como objetivo debater as coberturas jornalísticas em 2024. Pela análise da Federasul, os episódios climáticos extremos mostraram a importância da imprensa e do jornalismo profissional em levar informações verídicas à população. Neste sentido, os integrantes convidaram empresas de comunicação. A maioria é da capital e da Região Metropolitana. O A Hora é a única do interior do RS a participar do encontro. Além de Weiss, o painel contará com Guilherme Kolling (Jornal do Comércio), Guilherme Macalossi (Bandeirantes), Igor Muller (Grupo Sinos), Marjana Vargas (Rede Pampa), Marta Gleich (RBS) e Telmo Flor (Correio do Povo).

Heróis voluntários

A Federasul inaugura a escultura Heróis Voluntários, em homenagem às pessoas que dedicaram em ações solidárias ao longo de 2024. A cerimônia acontece às 9h, no trecho 1 da Orla do Guaíba, ao lado da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre.

A obra, assinada pelo artista Ricardo Cardoso, busca eternizar a memória dos voluntários que atuaram em situações emergenciais no RS durante o enfrentamento das enchentes deste ano. Segundo a entidade, o monumento simboliza a força e a união da sociedade gaúcha em momentos de crise.

Filipe Faleiro
Fernando Weiss, será um dos painelistas. O encontro, promo-
vido pela Federasul no Palácio do Comércio, em Porto Alegre, terá

Dália leva bistrô ao Boulevard

Encantado

A Cooperativa Dália Alimentos inaugurou seu novo bistrô no Boulevard Encantado, em Encantado/RS. O espaço, que funciona de terça a domingo, oferece produtos próprios e experiências gastronômicas que integram cultura e inovação, destacando-se como um ponto de vivências multissensoriais.

Segundo Gilberto Antônio Piccinini, presidente do Conselho de Administração, a inauguração marca um avanço para o Vale do Taquari. Carlos Alberto de Figueiredo Freitas, presidente executivo, ressaltou o impacto do Boulevard e do Cristo Protetor para o turismo regional. Com arquitetura moderna e proposta integrada, o Boulevard busca atrair visitantes de todo o país, fortalecendo o turismo e a gastronomia do Vale do Taquari.

vinibilhar@grupoahora.net.br

CIC VT destina doação para empresa atingida por enchentes

A CIC Vale do Taquari (CIC VT) recebeu R$ 80.955,00 da Associação Empresarial de Florianópolis (ACIF) para apoiar empresas afetadas pelas enchentes em municípios em calamidade pública. Entre as beneficiadas, a CDL Lajeado repassou R$ 8.095,50 à Casa do Óculos Cruzeirense, sorteada entre 19 empresas interessadas.

O recurso será usado na compra de móveis, após a loja, em Cruzeiro do Sul, sofrer grandes perdas devido às cheias. O proprietário, Luis Redeker expressou sua gratidão e destacou a importância do valor recebido para a manutenção do trabalho. O presidente da CIC VT, Ângelo Fontana, destacou a solidariedade das entidades, enquanto Giselda Hahn, da CDL, celebrou o apoio aos associados em momentos críticos.

FRASE DO DIA

“A alta dos alimentos foi influenciada, principalmente, pelas carnes, que subiram mais de 8% em novembro. A menor oferta de animais para abate e o maior volume de exportações reduziram a oferta do produto”

• IPCA - A inflação do país teve alta de 0,39% em novembro. O resultado foi influenciado pelas altas no grupo Alimentação e bebidas (1,55%), após aumento nos preços das carnes (8,02%), no grupo Transportes (0,89%), impulsionado pelo aumento da passagem aérea (22,65%).

• Caindo - A maior moeda digital do mundo, até chegou a marca de US$ 100 mil na semana passada, mas começou a segunda-feira em queda de 1,4%. Na cotação atual da moeda norte-americana, o Bitcoin vale hoje US$ 97.730 dólares.

Mercado atualiza Taxa

Selic hoje à tarde

A piora no cenário fiscal do governo levou o mercado a apostar em uma aceleração da alta dos juros pelo Banco Central (BC), com aumento de 0,75 ponto percentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) desta quartafeira, 11. A decisão será divulgada no final da tarde.

A reunião será a última do ano. Em 2025, serão 8 encontros do colegiado. O Banco Central terá um

novo presidente em janeiro. Gabriel Galípolo assume pelos próximos dois anos no lugar de Roberto Campos Neto. As projeções da nova taxa de juros foram escalando nas últimas semanas. O que era 0,50% nas projeções iniciais, tornaram-se 0,75% no decorrer da semana e os mais pessimistas já chegaram ao aumento de 1 ponto percentual, o que elevaria a Taxa Selic a 12,25%.

ANDRÉ ALMEIDA
CLARISSA JAEGER/DIVULGAÇÃO
DIVULGAÇÃO

cinco décadas e mais de 250 profissionais

“Temos recibos datados de 1962”

Wink - Rafael, fala um pouco de ti e das suas origens?

Rafael- Sou natural de Encantado, comecei a trabalhar cedo. Com 14 anos já trabalhava em uma loja de material de construção. Aos 18 anos comecei a trabalhar junto ao escritório Conzatti, na matriz. Então foi uma jornada de quatro anos, dos meus 18 aos 22, em Encantado. Depois, em uma conversa com o Adroaldo surgiu a oportunidade de ir para Anta Gorda. Abracei a causa e lá estou há 13 anos. Apesar de ter nascido em Encantado, me considero antagordense.

administração também, por questão técnica tinha que ter o curso para algumas situações.

De uma jornada pessoal a um espaço de acolhimento

Wink - Qual a importância da formação em contabilidade para os negócios da família?

ENTREVISTA

Clínica Novo Começo possui um complexo de recuperação para dependentes químicos que une ciência, amor e humanização

Quarta-feira, 27 novembro 2024

Wink - O que te levou sair do varejo para buscar oportunidades na contabilidade?

Rogério - A contabilidade te dá uma visão geral, com ela tu consegue ver as nuances e os detalhes. Ela é muito mais eficaz que a administração. Hoje a gente nota que falta um contador, faltam pessoas comprometidas e tu não consegue contratar. Acredito que todos os escritórios estão passando por essa necessidade, como em todas as demais áreas. Mas hoje, na contabilidade, está faltando bastante profissionais.

“Nasci gostando de gente”

Wink - Garibotti é de origem italiana? Como é o almoço de domingo dessa família?

Dica de leitura

Das Histórias que sabíamos e um pouco mais - Autoria coletiva

Nesta coletânea, 14 autores eternizam as histórias do município de Lajeado, com o auxílio do historiador José Alfredo Schierholt. A obra é uma mistura entre realidade e ficção e apresenta diferentes estilos de escrita dos autores. Os contos que exploram fatos reais da cidade por meio da criatividade dos escritores.

Rafael - É uma história engraçada. Quando eu trabalhava na loja de material de construção, a loja tinha um contador assessor. Eu fui conversar com alguns profissionais para conhecer mais as profissões e ao conversar com ele (o contador), me falou que contábeis é uma área que abre muito mercado e não fica engessado só a administração. Eu sempre fui bem na matemática, então resolvi pesquisar um pouco sobre o curso e me chamou a atenção. Fiz vestibular na Univates e fui para lá. Logo que comecei na faculdade deixei currículo no escritório.

Paula Garibotti participou do programa “O Meu Negócio” dessa segunda-feira, 9

sustentando a esses anos todos.

Wink - Qual a diferença dos teus netos para o ambiente que tu nasceste?

Wink - As relações dos escritórios de contabilidade com os clientes passam de geração para geração?

Qualificação

abre oportunidades e atende demandas de mercado

Paula- Sou de origem italiana, minha mãe é de Guaporé e meu pai de Muçum. Eles casaram e fixaram residência em Encantado. Sou de uma família de professores e eu fui professora por quase 24 anos. A reunião de família é sempre muito barulhenta. Os domingos a gente espera. Conta os dias da semana para se reunir e todos falarem ao mesmo tempo. E não basta falar com a boca e a voz, tem que usar os braços para gesticular.

Wink - Qual o peso da família na definição dos teus propósitos?

Diretor do Instituto Mix, Paulo Ruppenthal ressalta importância da busca por profissionalização, em especial, pela constante demanda por mão-de-obra qualificada. Filial de Lajeado foi a primeira do RS e oferece mais de 200 cursos ENTREVISTA

Wink - Rogério, como foi a experiência de trabalhar com teu pai, o Adroaldo?

LAJEADO

Rogério - Temos recibos datados de 1962, assinados pelo pai. Então ele fazia a contabilidade dessas pessoas ainda quando ele trabalhava no Costi. Começou lá em Palmas, ele morava lá, em uma época que a 130 não fazia o trajeto atual. Ela passava por Palmas Alto, Palmas Baixo… então ele tinha diversos estabelecimentos comerciais no caminho. Ele fazia quase todos eles. Então tu imagina que começou ali e essa família ainda é cliente, há mais de 60 anos.

jessicamallmann@grupoahora.net.br

e eficazes, garantindo que os clientes estejam em conformidade com a legislação e preparados para enfrentar os desafios de um ambiente empresarial em constante evolução.

“A reforma tributária é uma

Clínica Terapêutica Novo Começo nasceu de uma história marcada por amor, perseverança e a determinação de uma mãe em resgatar o filho da dependência química. Criada por Paula Garibotti, a clínica é fruto de uma experiência pessoal transformadora, uma vez que surgiu do desafio de ajudar seu primogênito, Eduardo, a vencer o vício. Para isso, ela deixou a rotina como professora e catequista para se dedicar integralmente à cura do rapaz. "Eu me afastei de tudo para encontrar o caminho da recuperação. Não escondi o problema, encarei de frente", relembra. Paula conta que o processo foi árduo e revelou a ausência de um espaço que oferecesse um atendimento humanizado e integrado para os dependentes. “Foi difícil encontrar um lugar que desse certo para o perfil dele. Ao invés de ficar deitado esperando o tempo passar, o Eduardo

Rogério - Eu trabalhei no escritório por um período. Comecei com 12 anos, mas na imobiliária, da família. Me formei em contábeis e comecei a trabalhar no escritório durante poucos anos. Daí surgiu uma outra empresa da família que precisava de alguém para tocar e acabei indo para ela. Me formei na Univates e depois fiz

precisava de mais abordagens”.

DApós encontrar apoio em uma comunidade terapêutica e superar a dependência química, Eduardo decidiu criar um espaço semelhante em Encantado. Com o apoio de Paula, iniciou-se então a estruturação do projeto que deu origem a Clínica Terapêutica Novo Começo.

as plantações no interior à direção de uma empresa de cursos profissionalizantes. Essa é a trajetória de Paulo Alceu Ruppenthal, diretor de duas filiais do Instituto Mix, em Lajeado e Venâncio Aires.

“Todo nosso trabalho é sempre embasado em evidência científica. Há uma equipe técnica especializada e multidisciplinar formada por psiquiatra, plantonista, enfermeiros, psicólogas, nutricionistas, educador físico, assistente social, consultores em dependência química, e farmacêutica”, destaca Paula. A Clínica tem como diretortécnico o médico psiquiatra, Fábio Vitória.

Ruppenthal nasceu no interior de Santa Clara do Sul, na comunidade de Arroio Alegre, onde a família trabalhava na roça. Foi no ano de 1979 que Ruppenthal veio a Lajeado, procurar emprego e uma nova realidade de vida. Aqui, começou a trajetória profissional no antigo Hotel Pindorama, como assador de carnes.

DICA DE LEITURA

Paula - Para mim, a família é a base de tudo. Temos um slogan na Clínica que é “família é onde nossa história começa”. Tanto antes da clínica existir a importância que eu e meus familiares damos para esse ninho sagrado. Família é onde a gente se refaz, é quem é sem precisar usar máscaras. É onde a gente se reforça para poder seguir a caminhada da vida.

Wink - O que é o grande laço da família que une vocês?

Paula - Eu sempre gostei de manifestar a fé, gostei de abraçar, cantar, brincar… a educação me proporcionou isso, aprendi a ser assim e gostar de gente. Na verdade, eu nasci gostando de gente. Minha mãe era professora e eu ia para a escola junto com ela, desde pequenininha e eu via o quanto isso ajudava as outras pessoas. Aprendi a tocar a vida de quem a gente passa, não apenas passar. Tocar de alguma forma boa e positiva, para que, quem passa pela gente, lembre-se de uma maneira boa. O amor que eu vivi no meu seio familiar, era um pouco mais comedido. A manifestação de afeto era um pouco diferente, mas ainda assim, havia amor.

“Acredito qualquer negócio possível desde gente queira

Rogério Wink – Como a experiência num grande grupo calçadista te ajudou?

Paula - Principalmente o amor. O amor não é paixão, é bem diferente. Também não é um amor permissivo, um amor mole ou frouxo, mas é resiliente. É um amor que já enfrentou várias dificuldades, que muitas vezes precisou de uma energia extra, mas é o que sustenta a gente e vem

A quietude é a chave –Ryan Holiday Com base em vários dos maiores pensadores da história, Holiday reflete sobre o que é a quietude e como ela pode ser alcançada. Ao longo da obra, apresenta figuras célebres que se valeram da quietude mesmo em momentos críticos. Entre os exemplos, Holiday cita Winston Churchill. Dividido em três partes, o livro desafia a colocar em prática técnicas e reflexões ao fim de cada capítulo.

Família é onde a gente se refaz, é quem é sem precisar usar máscaras. É onde a gente se reforça para poder seguir a caminhada da vida.”

Paulo – Trabalhei no Grupo Paquetá, de 1985 até 2001, na parte de couro, em Estância Velha. Minha vida profissional de fato começou ali. Aprendi sobre liderança, relacionamento entre colegas, a como delegar responsabilidades. Entrei na área de serviços gerais e depois virei supervisor, com mais 85 pessoas na minha equipe.

Rogério Wink – Como tu vê a importância da formação profissional?

em Lajeado. trabalhei Instituto comecei

simplificação de tributos que tem que ser muito bem estudado. A partir de 2025, dependendo o segmento, vai afetar muito forte”, afirma o sócio da unidade de Anta Gorda, Rafael Pavan. O programa “O Meu Negócio” é transmitido ao vivo nas segundasfeiras, na Rádio A Hora 102.9 e nas plataformas digitais. Tem o patrocínio de Motomecânica, Black Contabilidade, Marcauten, Dale Carnegie, Sunday Village Care e Pró-Aço.

A estrutura

Com longa passagem pelo setor calçadista, Ruppenthal iniciou no segmento de cursos profissionalizantes nos anos 2000. Foi em 2011 que tirou do papel o antigo sonho do negócio

O empreendimento localizado na Barra do Jacaré está em atividade há quase uma década. O espaço era o antigo sítio da família, onde Eduardo passou boa parte da infância e adolescência. Localizada em uma ampla área verde às margens do rio

próprio e abriu a primeira filial do Instituto Mix no Rio Grande do Sul, em Lajeado. Dos 30 cursos oferecidos inicialmente, hoje, a empresa passa dos 200, em 12 áreas diferentes. Os destaques ficam para as áreas de estética e saúde, com opções para cursos de cuidador de idosos, massagista, maquiadora, barbeiro, auxiliar veterinário e muitos outros.

Taquari, a estrutura foi planejada para oferecer um ambiente de acolhimento e tranquilidade. Com campos de esportes, áreas de caminhada, piscina, capela e academia, o espaço incentiva atividades que aliviam o estresse físico e emocional dos pacientes. Além disso, a cozinha industrial e o cardápio elaborado pela nutricionista garantem uma alimentação saudável a todos. O programa “O Meu Negócio” é transmitido ao vivo nas segundas-feiras, na Rádio A Hora 102.9 e nas plataformas digitais. Tem o patrocínio de Motomecânica, Black Contabilidade, Marcauten, Dale Carnegie, Sunday Village Care e Pró-Aço.

Dica de leitura

Em mim basta! - William Sanches Este livro aborda sobre crenças limitantes e padrões que fazem parte do dia a dia e como interrompê-los a fim de viver na prosperidade em todas as áreas da vida. Aborda, de maneira prática, as situações e atitudes que fazem com que as pessoas se sintam "amarradas" no mesmo lugar. "Em mim basta!" amplia a consciência do leitor de modo a auxiliá-lo a dar um novo passo para recomeçar.

Paulo – Sempre digo que, não importa aonde a pessoa quer chegar, contanto que ela comece a investir em si própria. Não precisa ter um doutorado, mas precisa saber fazer e isso a gente ensina no Instituto Mix. Além disso, a falta de profissionais é uma realidade em todas as áreas. Seguidamente empresas nos ligam procurando indicações porque falta gente qualificada no mercado.

Rogério Wink – Como a Microlins entrou na tua trajetória?

Paulo – Sempre tive vontade de ter um negócio próprio. Nos anos 2000, percebi que não teria mais oportunidade de crescer na Paquetá. Dentro da empresa, verifiquei a dificuldade de contratar pessoas

300 m², m². Acredito negócio a gente realizei com o que precisamos rastro. que deixamos quantos uma sala são profi Rogério vocês Instituto? Paulo comercial orientadores, Primeiro, sondagem realidade qual o Nossos orientações Instituto permitimos adaptações ensinar. e a inteligência para complementar, substituem Não vejo terminar.

PAULA GARIBOTTI • sócia da Clínica Terapêutica Novo Começo
Raica Franz Weiss raica@grupoahora.net.br
DEIVID TIRP

Bens cujo desvio

é comum em governos corruptos

(?) hormonal, terapia para mulheres na menopausa

Sexo, em inglês Casa da amarelinha

Espancados

Reunido; agregado

CRUZADAS

Ambiente de palhaços e trapezistas Alimento que é a "vedete" de fast-foods

Profissional de restaurantes

(?)-polar: habita o Ártico Quadril

Mais ou menos Sufixo de "cardíaco"

Zezé Di Camargo É ensinada nas aulas de boas maneiras

Ladeira

Remo, em inglês

Molho com ketchup Em defesa de

A infecção como a erisipela Argila

(?) anos: 1 século

Casas comerciais

Cela para detentos insubordinados

Aveia, em inglês Alfândega

(?) Roberts, escritora dos EUA (?) Allan Poe, escritor dos EUA A tecla "apagar" em calculadoras

(?) mesmo: sem auxílio

Maior rio africano

(?)-estar: embaraço

Foi em socorro de Águia, em inglês Sódio

(símbolo) Feitio do ancinho

HORÓSCOPO

ÁRIES: Agir em equipe será a melhor maneira de conseguir o que deseja, Áries, seja no trabalho ou na vida pessoal.

TOURO: O desejo de fazer só o que tem vontade pode crescer, mas aos poucos as coisas melhoram e você vai ter tempo de nalizar o serviço.

GÊMEOS: No trabalho, explore sua criatividade e faça o possível para manter o foco no que importa.

CÂNCER: Seu lado prático ajuda a encarar esses desa os e ainda vai sobrar pique para cuidar do serviço

LEÃO: Redobre o cuidado para não se distrair com tanta facilidade e con ra duas vezes uma tarefa antes de partir para a próxima, evita problemas.

VIRGEM: O astral melhora aos poucos e você pode organizar o orçamento e até rever alguns compromissos nanceiros que já assumiu.

JCI Lajeado concede prêmio de liderança comunitária ao diretor do Grupo A Hora

Adair Weiss recebeu a honraria da JCI Lajeado, em cerimônia realizada na noite dessa segunda-feira, 9. O reconhecimento foi concedido em virtude de sua atuação à frente de projetos sociais de grande impacto para Lajeado e região

Jessica R. Mallmann jessicamallmann@grupoahora.net.br

LAJEADO

ALetra inicial de produtos da Apple

LIBRA: No trabalho, trace metas mais ambiciosas e con e na sua capacidade para atingir seus objetivos!

ESCORPIÃO: Não deixe a descon ança esfriar o romance, porque seu ciúme pode fazer hora extra e estremecer os laços com o mozão.

SAGITÁRIO: Seja paciente para lidar com as críticas e veja se você não está exagerando na hora de cobrar os colegas também.

CAPRICÓRNIO: Se tem planos para viajar não deixe nada ao acaso e tenha um plano B para driblar os imprevistos que podem surgir pelo caminho.

AQUÁRIO: AHá sinal de novidades na conquista e pode até se envolver com alguém de outra cidade.

PEIXES: Bom humor e animação ajudam a movimentar a paquera, mas a distância talvez vire um problema.

Junior Chamber International (JCI) de Lajeado realizou na noite dessa segunda-feira, 9, a entrega do Prêmio Carlos Jacob Kieling de Liderança Comunitária para o diretor-executivo do Grupo A Hora, Adair Weiss.

O reconhecimento foi concedido em virtude de sua atuação à frente de projetos sociais de grande impacto para Lajeado e região. A homenagem ocorreu durante a cerimônia de posse da nova diretoria do Conselho Diretor e da Presidência do Clube do Senado para o ano de 2025.

O prêmio tem como objetivo reconhecer empresários e líderes de destaque e foi entregue a Adair pelo desenvolvimento de trabalhos empresariais e comunitários, como o Top 100, Rumo, Viver Cidades e Assinante Solidário. Mas sua atuação

Conheça a nova diretoria

Presidente 2025Marcelo Diedrich

Assessor Legal -

Luiz Gustavo Kroth

Secretária -

Juliana Caroline Purper

Tesoureiro - Vitor Modesti

Presidente 2026 -

Josuel Helmuth Blau

Diretora de Projetos -

Bárbara Weber

Diretora de Capacitações -

Michele Kroth

Diretora de Marketing -

Carolina Buhl Schaffer

Diretora de Captação de Recursos

- Ana Laura Koch de Medeiros

Diretor de Negócios -

Léo Kessler Birck

Diretor de Assuntos Comunitários

- Bruno Giuseppe Zanella

Diretora de Relacionamento -

Alice Lucian Heming

teve destaque pelo empenho na cobertura jornalística da maior catástrofe climática do Rio Grande do Sul.

Para o empresário, a conquista reflete um esforço coletivo, o qual ele faz questão de compartilhar com a equipe do Grupo A Hora. “É preciso reconhecer que o prêmio não é fruto apenas do meu trabalho, mas de uma sinergia coletiva em prol da sociedade”, afirma Adair. “Atribuo e compartilho a homenagem com meus colegas do A Hora e todas as pessoas que, ao longo da minha vida, compartilham dos meus pensamentos e filosofia”.

Sobre Adair

Natural de Chapadão, interior de Santa Clara do Sul, Adair trabalhou na lavoura até a adolescência e, aos 12 anos, foi para a Calçados Andreza, a fim de auxiliar no sustento da família. Ele também atuou na loja de móveis Casa Born, em Lajeado e se envolveu na vida comunitária de Chapadão, sendo catequista por alguns anos. Aos 18 anos recebeu convite para trabalhar na Rádio Independente de Lajeado, onde despertou para a comunicação.

Em 2002, foi convidado a ingressar no Jornal A Hora, empresa a qual entrou na sociedade no ano seguinte. A partir de 2008, Adair liderou o projeto de expansão do Jornal A Hora, que hoje é um dos principais veículos de comunicação do estado.

Em 2024, liderou a abertura da operação do grupo A Hora em Pelotas e região Sul do estado, consolidando o Grupo também em espectro estadual.

Nova diretoria

Na noite, a JCI Lajeado também realizou a cerimônia de posse do Conselho Diretor e da Presidência do Clube do Senado para o ano de 2025. Marcelo Diedrich foi empossado Presidente Local. Quem deixa o cargo é Luiz Gustavo Kroth. “Vivi intensamente cada oportunidade desde que entrei nessa organização, superando cada desafio e compartilhando experiências inesquecíveis. Sempre aprendendo, acertando e errando também, mas tendo a humildade e apoio para levantar e seguir na direção certa”, afirmou Diedrich em seu discurso.

FOTOS: JÉSSICA R MALLMANN
Presidente 2024, Luiz Gustavo Kroth (e), entregou honraria a Adair Weiss (d) em solenidade
Marcelo Diedrich foi empossado presidente JCI Lajeado para 2025

ATINGIDOS POR ENCHENTES

Justiça Federal faz vistorias e promove audiências na região

Representantes do Poder Judiciário gaúcho estiveram hoje em Lajeado e Cruzeiro do Sul, onde visitaram locais destruídos pelas cheias e conheceram projetos habitacionais. Vinda de comitiva é mais uma etapa de ação movida pelo MPF

Uma comitiva de representantes da Justiça Federal esteve ontem em dois municípios do Vale para vistoriar áreas destruídas pela enchente de maio, bem como para se reunir com representantes do Poder Público. A vinda dos profissionais se dá por conta de uma ação civil pública aberta pelo Ministério Público Federal, que tem os municípios, o Estado e a União como investigados. As inspeções ocorreram em Cruzeiro do Sul e Lajeado, e tiveram o acompanhamento do promotor de Justiça local, Sérgio Diefenbach, e do coordenador regional da Defesa Civil, Claiton Marmitt. No turno da tarde, também ocorreram audiências de conciliação em uma sala no Fórum da Comarca de Lajeado. Além dos locais mais atingidos, a comitiva também buscou detalhes sobre o andamento dos projetos habitacionais para contemplar as famílias que perderam suas casas na inundação do Rio Taquari. A expectativa é que, a partir desses acompanhamentos, a Justiça tenha elementos para julgar procedente, ou não, a ação do MPF. Outros municípios também estão no rol de investigados. Movimentos semelhantes estão previstas para ocorrerem nas cidades de Estrela, Arroio do Meio, Encantado, Muçum, Roca Sales, Colinas e Bom Retiro do Sul. Até então, só haviam participado de audiências virtuais.

“A audiência tratou de três principais pontos: mapeamento das medidas administrativas que envolvem a ocupação das

zonas de arrasto e de inundação, demonstração de medidas e planos de contingência e demonstração dos planos e programas sociais em andamento que envolvem habitação às famílias atingidas pela enchente”, comenta o procurador jurídico do município de Lajeado, Natanael dos Santos.

Processo em andamento

A ação civil aberta pelo Ministério Público Federal

surgiu a partir de uma solicitação da Associação Nacional dos Atingidos por Barragens, entidade com mais de três décadas de atuação e originada em regiões onde foram construídas hidrelétricas.

Um dos pedidos da ação movida pelo MPF é justamente o da audiência de conciliação entre as partes envolvidas – municípios, Estado e União –, com a participação de agentes “com autoridade e capacidade decisória para negociar e estabelecer compromissos efetivos, visando à rápida resolução dos problemas”.

Mateus Souza mateus@grupoahora.net.br
Em Cruzeiro do Sul, após vistoria em área destruída, representantes da Justiça participaram de reunião na prefeitura
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CCR descarta liberação antes de março da ponte na BR-386

Com reforço na fundação em andamento, engenheiros da concessionária não cogitam ampliar faixas disponíveis para o fluxo de veículos na estrutura sentido capital-interior

As dificuldades no trânsito da BR-386, entre Lajeado e Estrela, seguem pelo menos até março de 2025. A projeção é da CCR ViaSul em resposta ao pedido para destinar aos veículos leves uma das faixas atualmente interditadas no sentido capitalinterior. A sugestão visa diminuir o tempo de espera na fila foi descartada por engenheiros da concessionária, em entrevista à Rádio A Hora.

De acordo com Gabriel Cunha, coordenador de engenharia da CCR ViaSul, o trabalho atual consiste no reforço estrutural, estágio considerado o mais crítico. O ponto mais importante é a recuperação desta fundação, que foi danificada. “São tubulões de concreto antigos, que sofreram avarias. Estamos fazendo estacas novas. Serão seis estacas raízes que depois vão receber uma camisa metálica de 1,6m desde o leito do rio até a superfície”, especifica.

Conforme o gerente de operações da concessionária, Paulo Linck, foram testadas várias alternativas para aumentar

a fluidez no trânsito próximo da ligação entre Lajeado e Estrela. Entretanto a necessidade de intervenções na infraestrutura da ponte limita a utilização apenas para pedestres e ciclistas. “Até que não se tenha nível de segurança adequado a gente não consegue fazer rodagem de veículos nesta faixa”, pontua.

O trânsito é organizado com uma faixa para cada sentido além de uma pista que funciona de maneira alternada conforme a demanda de veículos. A formação de fila, por vezes, ultrapassa a fábrica de rações da Cooperativa Languiru no lado de Estrela e alcança as imediações da Fruki Bebidas na parte de Lajeado.

A liberação de mais uma faixa foi solicitada na câmara pelo vereador e engenheiro, Isidoro Fornari Neto (PP).

Novo posto da PRF

O avanço das obras obrigou a saída da Polícia Rodoviária Federal (PRF) do local onde funcionava a sede administrativa, próximo do acesso para o bairro Conventos. Atualmente, a equipe

foi realocada para um espaço provisório e aguarda a liberação do projeto pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para o início da construção do prédio definitivo, junto a sede da Cerâmica Scherer, no quilômetro 338,7. “Será preciso detonações, a PRF ficará no sentido contrário ao tradicional logo após a ponte de acesso à Forquetinha, com a estrutura erguida no sentido interior, mas com plataformas para trabalho dos dois lados”, especifica Linck.

Acesso aos bairros

Reclamação recorrente de moradores de localidades como Bom Pastor, Centenário, Olarias, Imigrante e outras comunidades lindeiras à BR-386, os acessos a partir da rodovia serão providenciados de acordo com o projeto aprovado pela ANTT. “São 15 a 17 frentes de trabalho simultâneas, mais de 500 profissionais, o maior número desde o início das obras, 90 maquinários de grande porte.”

VALE DO TAQUARI
Henrique
Trabalho atual consiste no reforço estrutural da ponte, estágio considerado o mais crítico
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GINÁSTICA

Professora Fernanda Volken e alunas premiadas pela Federação de Ginástica do Rio Grande do Sul

PROFESSORA E ALUNOS DO CEAT SÃO PREMIADOS PELA FEDERAÇÃO

Representantes da equipe de ginástica da instituição participaram da premiação “Melhores do Ano”

OColégio Evangélico

Alberto Torres - CEAT celebrou as conquistas de seus alunos e da professora Fernanda Volken, premiados nos “Melhores do Ano” pela Federação de Ginástica do Rio Grande do Sul. A distinção reconheceu os ginastas com as

melhores pontuações ao longo do ano nas diversas categorias da modalidade.

A professora Fernanda Volken recebeu o Troféu de Melhor Treinador na 2ª Divisão de Ginástica de Trampolim. “As conquistas de 2024 refletem a dedicação e superação dos nossos atletas, que enfrentaram desafios como a pandemia e as enchentes. Agora, estamos focados em planejar e superar as conquistas de 2024, preparando-nos para 2025”, disse Fernanda, que também expressou seu orgulho pelo desempenho dos alunos.

Entre as alunas do CEAT, Helena Soares Gonçalves Majolo foi premiada na categoria Mirim da Ginástica de Trampolim Femini-

DATA MARCADA

FGF DEFINE TABELA DO GAUCHÃO 2025

A Federação Gaúcha de Futebol confirmou a tabela do Gauchão 2025. O Grêmio fará sua estreia contra o Brasil, em Pelotas, enquanto o Inter enfrentará o Guarany, em Bagé.

A competição está prevista para iniciar em 22 de janeiro.

O Gre-Nal será na sexta rodada, prevista para 8 ou 9 de fevereiro.

Na mesma rodada está marcado o clássico Bra-Pel. O Ca-Ju, por outro lado, será na quarta rodada, em 1º ou 2 de fevereiro.

Neste ano, o Gauchão tem novo regulamento. As 12 equipes foram divididas em três grupos com quatro equipes.

Os confrontos vão ocorrer apenas entre equipes de grupos diferentes, totalizando oito roda-

das na primeira fase. Os líderes de cada grupo mais o melhor segundo colocado avançam às semifinais.

Outros dois quadrangulares serão feitos, um com as equipes intermediárias em busca de vagas à Série D e Copa do Brasil, e outro com os últimos colocados da primeira fase lutando contra o rebaixamento.

AGENDA

1ª rodada - quarta ou quinta-feira (22/1 ou 23/1)

São Luiz x Avenida

Juventude x Ypiranga

Brasil de Pelotas x Grêmio

Guarany de Bagé x Inter

Monsoon x Caxias

São José x Pelotas

na. Ana Clara Diehl se destacou na 1ª Divisão Adulto de Ginástica de Trampolim Feminina, e Isadora Rohde Borghetti foi premiada na 2ª Divisão Adulto da mesma modalidade. Também foi reconhecida Isabel Lagemann Chilanti, que se destacou na categoria InfantoJuvenil, 2º Divisão, de Ginástica de Trampolim Feminina.

No masculino, Arthur Lorenzo Wiethölter foi premiado na 2ª Divisão Masculina de Ginástica de Trampolim Adulto.

“As premiações refletem o compromisso do CEAT com a formação integral de seus alunos, incentivando tanto o desempenho acadêmico quanto a excelência esportiva”, destacou a instituição nas redes sociais.

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Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.br
Gre-Nal será na sexta rodada, prevista para 8 ou 9 de fevereiro
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1º Rodeio Crioulo de Capitão

Para comemorar a inauguração do Parque de Eventos de Capitão foi organizada a primeira edição do Rodeio Crioulo da cidade. Cerca de seis mil pessoas visitaram o parque entre a sexta-feira e o domingo. CTGs de toda região prestigiaram o evento, que teve provas tradicionalistas.

Resultados:

Taça da Cidade – Ricardo Nicaretta e Chico Rosa

Tiro de Laço Patrão – Evandro Bono

Tiro de Laço Piá – Rodrigo Majolo e Alan Palaoro

Tiro de Laço Guri – Ramon Dullius e Pablo Duarte

Tiro de Laço Prenda – Ana Paula

Tiro de Laço em dupla – Ivares Girelli e Diego Girelli

Tiro de Laço Veteranos – Lauri Abreu

Ilda Schmitt era Mãe do Ano de 2004

A União Lajeadense de Clubes de Mães (ULCM) escolhia Ilda Terezinha Schmitt, de 65 anos, como Mãe do Ano em 2004. Ao todo, concorreram 18 candidatas, cada uma representando um clube da cidade. A premiação levava em conta um questionário sobre o nível de atividade voluntária que cada uma das candidatas tinha na sua comunidade. No mesmo evento de confraternização, foi reeleita a presidente da ULCM, Giselda Müller. Na época, eram 750 associadas.

Na foto, Iara Bourscheid da Cunha (vice-presidente da ULCM), Ilda Schmitt e Giselda Müller

Segundo torneio do Supermercado Dresch

A segunda edição do Torneio Intercolegial, promovido pelo antigo Supermercado Dresch de Lajeado, reunia vários estudantes de 12 anos da cidade. O Dresch funcionava na rua Júlio de Castilhos até os anos 1990. No torneio de 1974, foram disputadas as modalidades: xadrez, dama, quebra-cabeça, boliche, tiro ao alvo, montagem do Dreschinho, verso sobre o Supermercado Dresch e ainda desenho do Dreschinho.

Resultados:

CATEGORIA FEMININA

1º lugar – Denise Cemin

2º lugar – Marlise Araújo dos Santos

3º lugar – Ieda Maria Gonçalves

4º lugar – Rosângela Dolgener

CATEGORIA MASCULINA

1º lugar – Jorge Welzel

2º lugar – Adalberto Schnorrenberger

3º lugar – Darlan Cemin

4º lugar – Eduardo Pretto

Dia Internacional das Montanhas

Dia Nacional da Câmara Júnior

Dia Nacional das APAEs

Dia do Tango

Dia do Engenheiro

Santo do dia:

São Dâmaso

Ofinal de ano é uma época, para muitos, de celebração, confraternização e encontros com quem se ama. Porém, para outros, essa época traz sentimentos de angústia, melancolia ou até mesmo aversão. O cansaço acumulado de um ano puxado, a ausência de entes queridos que já partiram, ou mesmo a dificuldade de atender às expectativas materiais e emocionais das festas, acabam sobrecarregando ainda mais as pessoas. Enquanto alguns encontram alegria no espírito natalino, outros enfrentam desafios pessoais ou simplesmente não se identificam com o clima bucólico e reflexivo dessa época. Essa carga emocional exige resiliência. É preciso compreender que, mais do que seguir padrões ou tradições, o importante é respeitar

FABIANO CONTE

Jornalista e radialista

Final de ano e os desafios emocionais

seus próprios limites e o momento de vida de cada um. Para quem gosta desse período, como eu, é uma oportunidade de se reconec-

Revelação de secretários

Durante um simulado de evacuação de áreas de risco organizado pela Defesa Civil, o prefeito eleito em Cruzeiro do Sul, César Leandro Marmitt, o Dingola (talvez sem querer) acabou divulgando os nomes de dois futuros secretários. Ele confirmou Gilmar Gregory, o Piva, na Secretaria de Assistência Social e na Secretaria de Obras, João Paulo Santos, o popular Picho.

Quer a presidência

Júlio Cesar Scheeren, o popular Julinho (PL), o vereador mais votado nas eleições em Cruzeiro do Sul, com 419 votos, se coloca como forte candidato à presidência da Câmara de vereadores. Contudo, a conquista do cargo depende de negociações com outros partidos. Nos bastidores cogita-se que a presidência fique com o PP, com os nomes de André Schmitt e Isidoro Weschenfelder. Ambos teriam apoio de vereadores do PT e MDB.

Aquicultura

Bom Retiro do Sul terá a 1ª AQUIBOM – Feira Estadual de Aquicultura, em 2025. O evento contará com exposição de produtos e serviços, palestras, experiências de campo, atrações culturais e um jantar especial com pratos à base de peixe. A feira busca fortalecer o setor no estado e é organizada em parceria com diversas entidades, como Emater/RS e governo do RS. O lançamento será na semana que vem.

tar com pessoas queridas. Já para quem enfrenta dificuldades, que esse seja um tempo de autocompaixão e compreensão.

Natal de Esperança

Após enfrentar uma das enchentes mais devastadoras de sua história, Cruzeiro do Sul prepara um evento especial para resgatar a alegria e renovar a esperança da comunidade. O “Natal de Esperança”, organizado pelo Rotary Club de Cruzeiro do Sul, acontece no dia 14 de dezembro, às 14h, na Praça Centro. A iniciativa busca oferecer momentos de alegria e união para a população de Cruzeiro do Sul, que, apesar dos desafios enfrentados nos últimos meses, mantém a força e a solidariedade como pilares para reconstruir a cidade.

Dificuldade de secretariado

Um prefeito eleito da região convidou cinco empresários/ empreendedores para assumirem a pasta de Desenvolvimento Econômico. Nenhum aceitou. A principal justificativa para as negativas tem sido os baixos salários oferecidos aos secretários, aliados à pressão política e à complexidade do cargo.

PRICILLA SANTANA

Contribuições do Regime de Recuperação Fiscal

Neste final de ano, o Rio Grande do Sul terá, mais uma vez, resultado fiscal positivo nas contas públicas. Muitas foram as medidas adotadas nos últimos anos que garantem uma situação bem melhor do que no período recente, de atraso de pagamentos ou baixos investimentos. Somando-se às reformas, privatizações e medidas de contenção de gastos, a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal segue como uma das alternativas mais acertadas.

A revisão do Plano do RRF que deve ocorrer a cada dois anos, como neste momento, permite revisitar todos os impactos, em especial externos, que poderiam tirar o Estado de uma trajetória mais sustentável. As mudanças ocorridas no ICMS dos Estados em 2022, o aumento dos encargos da dívida por conta da Selic e as enchentes de maio de 2024 podem, agora, ser revistos à luz dos compromissos e metas do regime até 2031, quando o Rio Grande do Sul estará pagando a dívida na integralidade.

A revisão do Plano do RRF que deve ocorrer a cada dois anos, como neste momento, permite revisitar todos os impactos, em especial externos, que poderiam tirar o Estado de uma trajetória mais sustentável.”

O cenário de 2024 impôs aumento de despesas em meio a incertezas sobre a arrecadação. Nesse contexto sem precedentes, o Congresso Nacional reconheceu a situação de calamidade pública no Estado e foi instituída a Lei Complementar nº 206. Por 36 meses, o Rio Grande do Sul não pagará a dívida com a União e direcionará as parcelas a investimentos do Plano Rio Grande. Isso não significa solução definitiva ou espaço maior para gastos, pois essas parcelas serão pagas no futuro e porque o Estado segue com passivos importantes que precisam ser enfrentados, como a própria dívida e o estoque de precatórios. Como mais um benefício, o RRF permite a contratação de operações de crédito que reduzam passivos, que já temos em andamento e estamos ampliando nesta revisão.

A estratégia do Estado de enfrentar o desajuste fiscal crônico viabilizou a estruturação de um Plano que compatibiliza retomada gradual da sustentabilidade financeira com recuperação da capacidade de atendimento à sociedade. À luz do arcabouço legal vigente, o RRF ainda segue como melhor opção num caminho responsável, mesmo diante de enormes adversidades impostas.

Secretária da Fazenda

Quarta-feira, 11 dezembro 2024

Fechamento da edição: 18h

18º | MÁX: xxº O dia começa com tempo firme e o sol aparece intercalado por períodos de maior nebulosidade.

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