OPINIÃO | RODRIGO MARTINI
O Pix, o veneno e a IA
ANÁLISE, CURADORIA E OPINIÃO DE VALOR
Fim de semana, 18 e 19 janeiro 2025 | Ano 22 - Nº 3766 | R$ 5,00 (dia útil) R$ 9,00 ( m de semana)
OPINIÃO | FABIANO CONTE
A técnica de embaralhar fatos e implantar o medo na população é mais velha do que andar pra frente.
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Eduardo Leite mira a presidência
O governador do RS expressa sua ambição de concorrer à presidência, um desejo antigo que começa a ganhar forma.
Alagamentos e quedas de barreiras em cidades do litoral catarinense bloqueiam estradas e deixam mais de 880 fora de casa. Enquanto, no Vale do Taquari, a falta de chuva compromete lavouras e o fornecimento de água potável
SICREDI INTEGRAÇÃO RS/MG Apuração dá aval ao retorno de diretores
A Central da cooperativa de crédito encerrou a apuração sobre supostas condutas antiéticas e determinou o retorno às atividades do vice-presidente e da direção executiva da Sicredi Integração RS/MG após afastamento de 60 dias.
PÁGINA | 8
Exportações no Vale crescem 5,43% em 2024
Balança comercial na região fechou o ano com superávit. Cruzeiro do Sul tem melhor desempenho entre as cidades da região, seguida por Lajeado. No RS, Venâncio Aires se destaca, impulsionada pela produção do tabaco.
PÁGINAS | 10 e 11
INFRAESTRUTURA
Estado assina contratos para obras na segunda
Recuperação de estradas, pontes, acessos e asfaltos mais resistentes aos extremos climáticos serão detalhados em cerimônia no Palácio Piratini. Entre os investimentos, estão a destinação de mais de R$ 200 milhões para trechos regionais das ERSs 332 e 129.
PÁGINAS | 6 e 7
Os extremos climáticos cada vez mais frequentes voltaram a mostrar a força da natureza. Enquanto o RS começa a sentir os efeitos da falta de chuva, Santa Catarina contabiliza prejuízos pelo excesso.
Ao passo em que as cenas no estado vizinho remontam lembranças sobre as enxurradas em solo gaúcho, no campo das estruturas de transporte, tem-se a certeza de que o parâmetro para obras viárias mudou. Em todos os fóruns nacionais, seja na contratação pública ou nos planos de concessão, a temática de construções capazes de suportar as adversidades de desmoronamentos e temporais desafiam governos e projetos de engenharia.
Em todos os fóruns nacionais, seja na contratação pública ou nos planos de concessão, a temática de construções capazes de suportar as adversidades de desmoronamentos e temporais desafiam governos e projetos de engenharia.”
Neste sentido, o governo gaúcho prepara um pacote de investimentos. Os detalhes são mantidos em sigilo, pois estão na base do anúncio do governador Eduardo Leite, marcado para segunda-feira.
De antemão, sabe-se que estão neste plano rodovias do Vale, em especial a 332 e a 129. As expectativas são altas, quase na mesma perspectiva do ceticismo frente a história recheada de exemplos de obras inacabadas ou demoradas.
Só para a região, serão mais de R$ 200 milhões de verbas para as duas estradas. Por este motivo, a comunidade regional tem um papel importante. Para além de duvidar da proposta do Executivo, a tarefa será fiscalizar, cobrar e manter a pressão para que os contratos sejam executados conforme o previsto.
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Diretor Executivo: Adair Weiss
Diretor Editorial e de Produtos: Fernando Weiss
“Atuar
ThaisTischer,de26,passou quase quatro meses em Portugal,atuandocomo bombeiro orestal. A teutoniense é mãe de Martha,quetemquase três anos. Distante mais de 9milquilômetros,Thais contoucomoapoioda mãe,quecompreendeua oportunidadeeodesejo se honrar a memória de familiares.
Grasieli Nabinger centraldejornalismo@grupoahora.net.br
Há quanto tempo é Bombeira Civil e o que te motivou a buscar a profissão?
Me formei em abril de 2024. A motivação foi totalmente pessoal. Perdi meu pai em um acidente de altura, em 2006, devido a falta do uso de EPI. E minha irmã no incêndio da Boate Kiss. Atuar como bombeira é como se fosse uma forma de manter a memória deles viva em mim, além de poder prevenir situações semelhantes.
Quais as experiências mais marcantes que viveu até então?
Depois de formada, atuei auxiliando de forma voluntária nas enchentes que atingiram o Vale do Taquari em maio de 2024. Algo que me marcou foi a falta de preparo e estrutura das comunidades. Mesmo com os agentes públicos sabendo da possibilidade das cheias, dias antes.
Mas a experiência mais marcante que tive foi atuar como Bombeiro Florestal em Portugal, na temporada de verão. Recebi o convite ao final do curso de formação, através da própria
escola. Trabalhar diretamente na linha de combate às chamas é exaustivo fisicamente, devido ao calor, ao esforço físico e as horas contínuas de trabalho. E psicologicamente, pois houve momentos em que tivemos de recuar diante das chamas. Ficou a sensação de impotência, a vontade de ajudar a todos e o desafio de lidar com as notícias de falecimento de bombeiros em combate.
Nos últimos 10 dias de campanha, a situação estava bem crítica no país. Haviam inúmeras frentes de combate, pois os incêndios eram enormes por todo o norte de Portugal. Não se via mais o céu azul, era apenas uma neblina cinza. As rodovias estavam interditadas, mal se podia localizar as colunas de fumo, devido à baixa visibilidade. Havia inúmeras projeções de chama, mal se conseguia apagar um incêndio, outro já estava começando. A situação só melhorou quando começou a chover.
Qual aprendizado essa experiência te proporcionou?
Que conhecer novos lugares é incrível, mas que nosso país é maravilhoso. As pessoas, a cultura, a natureza e as oportunidades são exuberantes aqui.
Como lidou com a saudade da filha?
Realizava chamadas de vídeo com ela a cada três dias e minha mãe sempre enviava fotos e vídeos, me deixava a par sobre a saúde e o desenvolvimento. Explicávamos para ela que eu havia voado de avião e que estava trabalhando como bombeira. Ela compreendia e até falava isso para médicos e outras pessoas, quando perguntavam sobre mim. Me recordo que a melhor sensação que tive foi de colocá-la para dormir, no dia que retornei ao Brasil. Tê-la em meus braços, deitada comigo novamente, foi indescritível.
Ojovem e provocador deputado federal Nikolas Ferreira (PL) foi o protagonista de uma das mais emblemáticas derrotas do presidente Lula (PT). Ao gravar, com pouca maquiagem e muita perspicácia, um vídeo crítico à justificada atualização de normas de fornecimento de informações por instituições financeiras à Receita Federal (especialmente com relação ao Pix), o parlamentar ultrapassou o impressionante número de 300 milhões de visualizações. Além de liquidar com as respostas articuladas pelos “novos” – e muito bem pagos – marqueteiros do PT, o vídeo obrigou o governo a revogar a medida. E o recuo atestou a fragilidade atual do chefe da nação. Mas é estranho. Afinal, a turma do presidente Lula tem experiência neste jogo de narrativas e malabarismos argumen-
tativos e já provou isso quando usou, por exemplo, as mesmíssimas ferramentas para incutir de forma organizada e sistemática na mente de muitos brasileiros a falsa narrativa de que estávamos sob a presidência de um genocida. Não concorda com o paralelo? Eu compreendo. Então pesquise quantas mentiras foram alimentadas de forma sistêmica sobre a extinção dos benefícios previstos no Bolsa Família antes e durante o governo anterior, sem qualquer constrangimento por parte dos combatentes de fake news espalhados pela justiça, parlamentos, imprensa e agências de fact-checking. Ou seja, a técnica de embaralhar fatos e implantar o medo na população é mais velha do que andar pra frente. E os atuais governantes apenas provaram do mesmo veneno. Ah, e com uma boa e preocupante dose de IA, é claro!
Os prefeitos de Vespasiano Corrêa e Imigrante demonstraram, acima de tudo, maturidade e senso coletivo ao acordarem as próximas duas gestões do Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Taquari (Consisa). A pedido dos gestores de Sério, Estrela e Santa Clara do Sul, especialmente, os dois concorrentes ao cargo de presidente, Tiago Michelon (PL) e Germano Stevens (MDB),
conversaram pouco antes da eleição prevista para a manhã de sexta-feira e enfim chegaram ao consenso: Michelon assume em 2025 e 2026, e Stevens em 2027 e 2028. Desta forma, os gestores evitam novos ruídos entre as regiões alta e baixa. E o mais importante: eles evolvem a necessária sensação de tranquilidade e segurança para a sequência do trabalho do consórcio. E vida que segue.
rodrigomartini@grupoahora.net.br
RODRIGO MARTINI
Vereador mais votado na história de Lajeado, Vavá (MDB) esperava fazer ainda mais do que os 2.587 votos conquistados em outubro passado. Segundo ele, o fato de também ter feito campanha para outros candidatos do MDB influenciou no número de apoiadores. Sobre isso, o emedebista já aposta em mais de três mil votos em 2028. E se tal propósito resultar em ainda mais trabalho e empenho ao nobre parlamentar –e eu acredito nisto –, ganham os bairros lajeadenses.
As fortes chuvas que atingem o estado de Santa Catarina mobilizam equipes de Defesa Civil no Vale do Taquari. Os prefeitos de Encantado, Jonas Calvi (PSDB), e de Lajeado, Gláucia Schumacher (PP), por exemplo, entraram em contato com representantes de governos municipais e estadual para oferecer ajuda institucional. Calvi ligou para a prefeita de Balneário Camboriú, Juliana Pavan. E Gláucia falou com César Nunes, diretor de Gestão de Desastres da Defesa Civil de SC. Juliana aceitou a ajuda. Nunes agradeceu, mas garantiu que a situação já estaria sob controle.
- Líderes da região querem pelo menos 120 dias de prazo para analisar a primeira modelagem do pedágio Free Flow apresentado pelo governo estadual. É compreensível. Mas impossibilitaria a intenção do Estado de lançar no primeiro semestre o edital para a concessão das rodovias. - Aliás, e acima de tudo, é preciso resolver questões internas. Afinal, o necessário “grupo de trabalho” precisa estar aberto aos novos e velhos articulistas do Vale do Taquari. Neste momento, toda a experiência e conhecimento é bem vida. Desde que o foco e os propósitos sigam alinhados.
- Na câmara de Lajeado, a nova presidente Ana da Apama (PP) iniciou o ano com um intenso bate-boca com o ex-colega de partido e vereador, Ederson Spohr (MDB). Mas ela não pretende manter este “ritmo” de relacionamento. E ela faz bem em repensar tais movimentos.
Os proprietários do resort Grand Suítes Family Resort All Inclusive, empreendimento localizado em Itá, Santa Catarina, visitaram o Vale do Taquari na manhã dessa quinta-feira. Eles vieram conhecer a região alta, especialmente, e o mais importante: projetar investimentos. E outro fato curioso. O pouso da aeronave com os empreendedores ocorreu na discreta pista de Doutor Ricardo – que também serviu de base para a chegada
de insumos e alimentos durante a trágica enchente de maio de 2024. Os empresários foram recepcionados pelo prefeito anfitrião, Álvaro Giacobbo (MDB), a secretária de Turismo, Grasiela Benacchio, e a Diretora de Logística do Cristo Protetor de Encantado, Vanessa Goldoni. E tudo isso só reforça a necessidade do Vale pensar com mais carinho na logística aérea e na construção e/ou modernização dos nossos acanhados aeródromos.
VINI BILHAR vinibilhar@grupoahora.net.br
ACertel superou as expectativas em 2024, com resultados e importantes reconhecimentos. Foi premiada com o Troféu Ouro do Prêmio SomosCoop da OCB, na categoria Intercooperação, pelo case “Até o Último Associado”, além do prêmio SomosCoop de Excelência em Gestão da
OCERGS, destacando seu sistema de governança e a dedicação dos colaboradores.
O ano incluiu 77.094 associados, 75.481 unidades de consumo e investimentos de R$ 110 milhões em obras e modernizações. A força de trabalho chegou a 1.013 pessoas, incluindo terceiros.
Para 2025, o foco está na recons-
trução da PCH Salto Forqueta, com R$ 50 milhões em investimentos e previsão de término em maio, e no início da construção da UHE Bom Retiro, no Rio Taquari, com aporte de R$ 350 milhões em três anos. A nova sede em Lajeado também avança em licenciamento e projeto inovador, com previsão de início em breve.
A Serasa lançou o “Score em Tempo Real”, permitindo a atualização imediata do Serasa Score após o pagamento de dívidas via aplicativo Serasa Limpa Nome. Com a novidade, os consumidores podem regularizar seu status financeiro e acessar crédito em questão de segundos, impulsionando a economia.
Estudo da Serasa Experian aponta que essa dinâmica pode injetar até R$ 13 bilhões em 2025. Cerca de 3,7 milhões de consumidores renegociaram dívidas mensais pelo app, sendo
1,6 milhão diretamente beneficiados pela baixa instância. A medida que reduz o tempo para exclusão da negativação e reabilita o acesso ao crédito, reforça a confiança dos consumidores para reorganizar suas finanças e retomar seus planos.
2025 mais organizado e com menos dívidas
Os brasileiros estão otimistas para 2025, apesar de preocupações como gastos inesperados (27%) e falta de reserva de emergência (25%). Pesquisa da Serasa e Opinion Box mostra que 87% acreditam conseguir pagar as contas no dia, enquanto “planejamento” (35%) e “organização” (28%) definem as perspectivas para o ano. Quase 90% já se planejaram financeiramente no fim de 2024, com foco em quitar dívidas (40%). No Rio Grande do Sul, 3,5 milhões de inadimplentes acumularam mais de R$ 20,5 bilhões, com um tichet médio de R$ 5.786,80. Em Porto Alegre, são 511 mil inadimplentes com débitos superiores a R$ 3,5 bilhões, concentrados em bancos e cartões de crédito (29,39%).
“O que nos preocupa é que não estamos enxergando condições políticas para o presidente Lula encaminhar uma nova rodada de ajuste fiscal capaz de apaziguar a crise de confiança que estamos vendo nas contas públicas.”
• Agro - Se confirmados os dados da Agroconsult, a safra 2024/25 do Brasil pode atingir um recorde de 342 milhões de toneladas, considerando soja, milho e outras culturas, conforme estimativas da Conab. Para a Agroconsult, o Brasil produzirá 172,4 milhões de toneladas de soja e 133,8 milhões de milho.
• China - O país teve um crescimento de 5,0% no PIB em 2024, alcançando 134,9 trilhões de renminbis (R$ 115,18 trilhões). A população diminuiu para 1.408 bilhões, com queda de 1,4 milhão de pessoas. O bom desempenho industrial favorece a estabilidade das exportações de commodities brasileiras.
Contratos para asfaltos, recuperação de estradas, pontes e acessos serão assinados na segundafeira. Governo mantém segredo sobre anúncios. Entre as regiões contempladas, está o Vale do Taquari, com melhorias nas ERSs 129 e 332
A rodovia (ERS-332) será totalmente reformulada, com encostas para evitar deslizamentos e contenções. Não será apenas um tapa-buraco”
JUVIR
COSTELLA SECRETÁRIO DOS TRANSPORTES
Aprimeira leva das obras de infraestrutura pelo Fundo de Recuperação do RS (Funrigs) será detalhada na segunda-feira. Em cerimônia marcada para às 15h, no Salão Negrinho do Pastoreio, do Palácio Piratini, o governador Eduardo Leite, apresenta os investimentos.
O anúncio é coberto de sigilo. Conforme o porta-voz da Secretaria dos Transportes, o pacote será divulgado apenas no dia. Mesmo assim, existe a confirmação de atender trechos do Vale do Taquari.
Na semana passada, o secretário dos Transportes, Juvir Costella, esteve em Lajeado. Durante as visitas às obras da ponte sobre o Rio Forqueta, na ERS-129, e à manutenção do acesso às pontes provisórias do Exército e à estiva,
ele antecipou os projetos para a região. “A ERS-129, no trecho entre Estrela e Roca Sales, e a ERS-332, de Encantado a Soledade, estão entre as rodovias que receberão investimentos.”
Na ERS-332, de Encantado até Soledade, com cerca de 100 quilômetros de extensão, terá um investimento de cerca de R$ 150 milhões, divididos em dois lotes. “A rodovia será totalmente reformulada, com encostas para evitar deslizamentos e contenções. Não será apenas um tapa-buraco, mas uma remodelação completa.”
As obras foram contratadas pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) e financiadas pelo Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs). “As empresas já foram selecionadas,
Temos a palavra do governo de que as obras serão feitas com uma base mais resistente, voltadas para suportar novos eventos adversos”
ANGELO FONTANA PRESIDENTE DA CIC-VT
e estamos finalizando a análise jurídica para a assinatura dos contratos”, disse o secretário. A expectativa é que as obras comecem ainda neste semestre.
Pelo entendimento do Estado, rodovias secundárias se tornaram pontos de escape após a tragédia de maio de 2024. É o caso da ERS-332 e também da 129. Com relação ao trecho Estrela a Roca Sales, a queda da ponte sobre o Rio Forqueta, entre Lajeado e Arroio do Meio, fez com que a rodovia se tornasse a principal rota para ligar a parte baixa e alta da região.
Por isso, se tornou uma das prioridades para obras de resi-
liência. Conforme o secretário Juvir Costella os recursos na ordem de R$ 50 milhões estão garantidos e os processos em andamento.
“Dentro de três meses a vencedora da licitação termina o projeto executivo”, afirmou. A obra começa por Estrela, entre o fim de março e início de abril. “A rodovia será toda refeita, com outro padrão.”
Até lá, os sete quilômetros de chão batido entre Roca Sales e Colinas terão serviços paliativos. “Temos uma empresa que faz a manutenção deste trecho. Antes da enxurrada, tínhamos um tráfego médio de 300 a 400 carros por dia. Sem caminhões, pois usavam a rodovia”, destacou o secretário e conclluiu: “depois, a ERS-129 passou a ter um fluxo de cinco até oito mil veículos por dia. A maioria caminhões. Ela não foi projetada para isso.”
Além das rodovias principais, outras estradas da região também receberão investimentos. Em Relvado, Encantado, Ilópolis e Putinga terão obras de recuperação e tapa-buraco nos acessos. O acesso a Putinga, por exemplo, começará a ser recuperado ainda em janeiro. Todas as obras estão incluídas no orçamento deste semestre. “O governo do Estado Sul está comprometido em melhorar a infraestrutura e a resiliência climática das rodovias, especialmente no Vale do Taquari”.
O que Governo do Estado assina início das obras de resiliência climática. Quando Segunda-feira, às 15h, no Salão Negrinho do Pastoreiro, no Palácio Piratini
Rodovias que antes não recebiam trânsito de caminhões pesados, como a ERS-129 e a 332, se tornaram rota logística devido a queda da ponte sobre o Rio Forqueta, entre Lajeado e Arroio do Meio
Inundação de maio do ano passado mudou o patamar das obras de infraestrutura. Pontes precisarão ser mais altas e asfaltamentos mais resistentes, com barreiras para evitar interrupções
Para estabelecer os formatos das obras de infraestrutura, o governo do Estado almeja enquadrá-las no conceito de resiliência climática. O escopo destas intervenções está dentro do Plano Rio Grande.
Esse movimento estabelece medidas e ações de médio e longo prazo para adaptação climática, com participação das secretarias estaduais, como Transporte, Planejamento e outras, tendo a coordenação da Secretaria de Reconstrução e do Comitê Científico.
Deste modo, todos os encaminhamentos precisam dar conta das complexidades do enfrentamento às mudanças climáticas. Dentro do plano, estão previstas 29 pavimentações a partir do conceito de resiliência climática para todo o RS.
Conforme a posição da Câmara da Indústria e Comércio (CICVT), os gargalos nas rodovias estaduais interferem na retomada
econômica e na vida da comunidade. Para o presidente, Angelo Fontana, ao mesmo tempo que é necessário respeitar o trâmite para
os investimentos, cabe à sociedade e aos representantes da região fiscalizar e cobrar agilidade para execução das melhorias.
“Temos a palavra do governo de que as obras serão feitas com uma base mais resistente, voltadas para suportar novos eventos adversos.
Temos agora é de acompanhar esse trâmite, para que não tenhamos obras iniciadas e não terminadas, como já ocorreu outras vezes.”
O dirigente se refere ao convênio que estabeleceu o asfaltamento de toda a ERS-129. Entre idas e vindas, são mais de dez anos para conclusão de sete quilômetros de asfalto. “Foi feita toda a preparação do terreno. A cancha estava pronta, era só colocar o asfalto. De uma hora para outra, retiraram as máquinas. Se perdeu tudo”, conta o morador, Rodrigo Alex Silva.
Hoje, pelas más condições, a estrada se alterna entre barro e poeira, diz Silva. “É muito caminhão. Um movimento que nunca tinha visto aqui. Quando não tinha a Ponte do Exército, os carros e caminhões ficavam duas horas parados ali.”
Condições na parte alta
Na ERS-332, os últimos meses de 2024 foram de operações tapa-buraco. Mesmo assim, o trecho ainda exige cuidado por parte dos motoristas. Integrantes das associações do setor produtivo, destacam os riscos de acidentes e os danos nos veículos devido a problemas na sinalização, acostamento e buracos. Entre 2021 e 2022, foram investidos mais de R$ 20 milhões para o recapea-
Obras de resiliência
ERS-129
Trecho entre Estrela e Roca Sales.
Investimento estimado em R$ 50 milhões
ERS-332
Trecho de Encantado e Soledade.
Investimento estimado em R$ 150 milhões
Acessos
Relvado, Encantado, Ilópolis e Putinga
mento e nova camada asfáltica na ERS-332.
Com o aumento do fluxo durante as inundações, associada a liberação para o tráfego pesado devido às estradas interrompidas, a pista se deteriorou. Municípios de perfil agrícola, com destaque na produção de queijo, nozes e erva-mate, pães e móveis, dependem da 332 para escoamento das produções.
Nota oficial da cooperativa de crédito diz que não há motivos para manter o afastamento do vicepresidente e da direção executiva da Sicredi Integração RS/MG
Filipe Faleiro
filipe@grupoahora.net.br
Em meio à inscrição de chapas para a disputa da presidência e do futuro conselho administrativo e fiscal da Sicredi Integração RS/ MG, a Central da cooperativa de crédito finalizou a apuração interna sobre uma suspeita de excessos por parte da governança da unidade.
Conforme nota oficial, as denúncias contra o vice-presidente Luiz Mário Berbigier e contra a direção executiva foram encerradas. Ambos haviam sido afastados por 60 dias e voltam às funções.
“O Conselho de Administração da Sicredi Integração RS/ MG, sempre alinhado aos valores institucionais, cumprindo as normas sistêmicas e a legislação a que está subordinado, ainda que o assunto seja de caráter interno, esclarece que, entendendo que não há a necessidade de manutenção do afastamento dos envolvidos, deliberou pelo retorno presencial das atividades desses dirigentes de acordo com as competências determinadas pelo Estatuto Social”, destaca a nota.
De acordo com o comunicado, a
DIVULGAÇÃO em 2024 alcançou R$ 110 milhões, um crescimento de 13% em relação ao ano anterior. Os ativos da instituição devem passar dos R$ 6,8 bilhões, avanço de 26%.
Hoje são mais de 98 mil associados e a expectativa é ultrapassar os 100 mil em fevereiro.
Eleições
Cooperativa de ne
Homologação das chapas será 3 de fevereiro
cooperativa tem solidez financeira e indicadores positivos, “estando em momento de excelentes resultados, crescimento e desenvolvimento, além de sua participação em um sistema robusto e nacional, com mais de 100 cooperativas e 8,5 milhões de associados.”
Na área da Sicredi Integração, o resultado líquido da cooperativa
A inscrição das chapas começou nesta semana. A homologação dos nomes para presidência e para os conselhos administrativo e fiscal ocorre no dia 3 de fevereiro. Já a votação ocorre do dia 5 até 31 de março, por meio da internet. Além disso, a partir de 21 de janeiro, começam as micro assembleias, que são reuniões realizadas em diversas localidades para discutir e esclarecer pontos importantes do processo eleitoral e da gestão da cooperativa.
Nota oficial da Sicredi Integração
RS/MG
O Sicredi reafirma seu compromisso inegociável com a ética e com
os princípios de governança corporativa que norteiam sua atuação. A respeito dos acontecimentos relacionados à Cooperativa Integração RS/MG, reforçamos que os trâmites internos estão sendo conduzidos pelas instâncias responsáveis, que garantem a ética, confiabilidade e eficácia das apurações.
O Conselho de Administração da Sicredi Integração RS/MG, sempre alinhado aos valores institucionais, cumprindo as normas sistêmicas e a legislação a que está subordinado, ainda que o assunto seja de caráter interno, esclarece que, entendendo que não há a necessidade de manutenção do afastamento dos envolvidos, deliberou pelo retorno presencial das atividades desses dirigentes de acordo com as competências determinadas pelo Estatuto Social.
Asseguramos que a Cooperativa possui solidez e bons indicadores, estando em momento de excelentes resultados, crescimento e desenvolvimento, além de sua participação em um Sistema robusto e nacional, com mais de 100 cooperativas e 8,5 milhões de associados.
O processo assemblear seguirá as etapas previstas em estatuto, como o período de inscrição dos candidatos e chapas até o próximo dia 03 de fevereiro. A votação ocorrerá dentro do previsto, no mês de março.
Reiteramos que nossas prioridades continuam sendo os nossos associados e o desenvolvimento local.
Seguimos à disposição dos nossos associados por meio dos contatos com seus gerentes.
Prefeito de Vespasiano
Corrêa comanda o consórcio até 2026. Nos dois anos seguintes acordo prevê Germano Stevens, de Imigrante, no cargo
PRESIDENTE – Tiago Michelon (Vespasiano Corrêa)
VICE-PRESIDENTE – Gilmar Southier (Travesseiro)
SECRETÁRIO-GERAL – Jonas Calvi (Encantado)
VICE-SECRETÁRIO – Cesar Marmitt (Cruzeiro do Sul)
TESOUREIRO – Antônio Barbieri (Nova Bréscia)
VICE-TESOUREIRO – Marcio André da Costa (Capitão)
que se candidatou.
Pelos próximos dois anos o presidente do Consórsio Intermunicipal de Serviços do Vale do Taquari (Consisa-VT) será o prefeito de Vespasiano Corrêa, Thiago Michelon. A definição ocorreu nessa sexta-feira, 17, no Hotel Valler em Lajeado, com a assembleia do grupo que reúne 40 cidades. O que seria uma eleição entre os gestores de Vespasiano Corrêa Imigrante, transformou-se em um acordo que divide o ciclo de quatro anos. Dois para cada prefeito
Será a primeira vez de Michelon no comando do Consisa. Prefeito reeleito, ele também presidiu a Associação de Municípios do Alto Taquari (Amat). O primeiro discurso foi de elogios ao trabalho feito por seu antecessor, Marcos Scorsatto e promessa de análises criteriosas sobre todas os setores. “Momento de fazer diagnósticos. O Consisa está em alta, numa situação sadia administrativamente e no ponto de vista econômico.
Acredito que não se tenha grandes desafios a não ser melhorar o que está bom”, resume.
Antes do início da votação, o prefeito de Sério e próximo
presidente da Amvat, Moisés de Freitas, solicitou que os integrantes das duas chapas acordassem uma composição. A proposta foi reforçada por Márcio Haas (Santa Clara do Sul) e Carine Schwingel (Estrela), que citaram uma situação constrangedora pela disputa em um início de mandato.
O desfecho foi a desistência de Stevens. Em contrapartida, ele será o presidente em 2027 e 2028, por meio de um acordo firmado entre todos os prefeitos. “Não se pode avançar nesta questão das divisões e que isso de uma vez por todas acabe”, explicou Germano.
O clima mais amistoso após a definição da próxima diretoria
será o ponto de partida para uma tentativa de aproximar as partes alta e baixa do Vale, após a divisão criada na primeira etapa da discussão sobre o plano de concessão de rodovias. “O Vale precisa dessa harmonia. Essa junção será um dos meus grandes objetivos neste primeiro ano pela associação”, projetou Freitas.
Sobre o Consisa
Na assembleia desta sexta-feira, foram aprovadas a inclusão no grupo das cidades de Tabaí e Gramado Xavier. As novas associações totalizam 42 municípios conveniados. O orçamento do Consisa para 2025 é de aproximadamente R$ 70 milhões. Entre as principais atividades do grupo, está a compra coletiva de medicamentos, contratação de profissionais voltados à saúde e outros materiais e equipamentos eletrônicos.
Cruzeiro do Sul lidera entre as cidades da região que mais exportam. Venâncio Aires se destaca com alta na produção de tabaco e aparece como o sexto maior do RS
Colaboração Vini Bilhar
Mesmo com dias desafiadores por conta da catástrofe climática de maio, a região manteve, em 2024, a tendência de crescimento nas exportações verificada também em âmbito estadual. O índice, de 5,43% na comparação com o ano anterior, teve como fatores positivos os desempenhos de cidades como Cruzeiro do Sul, Lajeado e Arroio do Meio.
Ao todo, as exportações somadas dos municípios do Vale totalizaram US$ 448,669 milhões no último ano, ante os US$ 425,529 milhões registrados em 2023. Os dados constam em relatório divulgado pela Secretaria Federal de Comércio Exterior, estrutura vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
Em relação às importações – ou seja, o que as empresas do Vale compraram de outros países –, o montante alcançado no período foi de US$ 119,37 milhões. Com isso, o saldo da balança comercial da região ficou positivo. O superávit, de quase US$ 330 milhões, acompanha os desempenhos do RS e do país. Áreas diversas na região se destacam no comércio exterior. Em Lajeado, por exemplo, destaque para os setores calçadista, de doces e de carne suína. Encantado teve a erva-mate como carrochefe no período, enquanto os números de Arroio do Meio foram
– Embutidos (Arroio do Meio)
– Erva-mate (Arvorezinha, Encantado e Ilópolis)
– Doces (Lajeado)
– Gorduras e farinhas de animais (Cruzeiro do Sul e Nova Bréscia)
– Carne suína (Encantado e Lajeado)
– Parafusos (Imigrante)
– Partes de calçados (Lajeado)
– Móveis (Muçum)
– Painéis de madeira e outros materiais (Taquari)
– Leite e derivados (Teutônia)
– Carne de frango (Westfália)
– Tabaco (Venâncio Aires)
impulsionados pela exportação de embutidos.
Uma das principais exportadoras da região, a Dália Alimentos vive um momento de retomada no comércio exterior. Após um período muito positivo entre 2019 e 2020, a cooperativa passou por dificuldades na sequência. No entanto, os números dos últimos anos indica retomada, ainda que fiquem abaixo do final da década passada.
“Foram anos muito bons para a exportação. O problema sanitário que a China teve na suinocultura fez com que eles comprassem carne de fora. Então, os preços subiram e o mundo exportou muito para a China. Mas em 2021 eles superaram essa crise e deixaram de comprar. As exportações desaceleraram”, lembra Igor Weingartner, vice-presidente Executivo da Dália.
Conforme Weingartner, desde 2022, as exportações crescem ano a ano. “O mercado externo representou 22% do nosso volume no suíno, enquanto o de frango é 6%.
Nossa planta na parte de frango é nova. Então primeiro tivemos que conseguir habilitações. O foco, nesse setor, continua bastante no mercado doméstico”.
Em Lajeado, o setor de doces representou 34% do total exportado em 2024, atrás apenas do setor de calçados. Força representada em duas das maiores indústrias da cidade, a Docile e a Florestal Alimentos. As duas tiveram importância significativa para o superávit da cidade na balança comercial. Diretor comercial da Docile, Cristian Ahlert destaca que o mercado externo é uma área estratégica para a empresa, que a deixa em posição de competição global. Por isso, cita a necessidade de atualização constante para não perder terreno e se manter
competitiva.
“Isso nos exige constante aprimoramento em certificações, qualidade e eficiência, além de sempre nos deixar atualizados frente às tendências globais que podem ou não estar acontecendo aqui”, pontua. Nos últimos anos, cita que o crescimento médio anual das exportações gira em torno de 20%, chegando a ter uma representatividade de 30% a 35% do negócio.
Na Florestal Alimentos, o CEO, Maurício Weiand, comenta que a empresa mantém, há anos, uma operação sólida no mercado internacional. Esse movimento de longa data faz com que a participação das exportações seja significativa no faturamento.
“Oferecemos um portfólio alinhado às demandas do mercado externo, já tendo a linha de gomas destacando-se como a categoria de maior volume de vendas. Para 2025, seguimos o planejamento de ampliarmos nossa atuação, avançando em volume e faturamento”, frisa.
Pelo segundo ano consecutivo, Venâncio Aires figura como a sexta cidade com maior volume de exportação no RS. Muito pela força do tabaco, produto que é o carro-chefe da economia local. O município está entre os maiores produtores do país e os números apresentados no estudo evidenciam o potencial.
Ao todo, o município vizinho ao Vale exportou pouco mais de US$ 1 bilhão em 2024. O tabaco responde por 96% desse volume. O prefeito Jarbas da Rosa, em entrevista à Rádio A Hora, destacou a importância do setor para a economia local e exaltou os números,
Empresas com a Dália estão entre as maiores exportadoras do Vale
Recentemente, duas empresas [do setor fumageiro] se instalaram no município, impulsionadas pela mão de obra qualificada e pela localização estratégica”
atribuindo-os ao crescimento das vendas para países da América Latina e da América do Norte. “Cada vez mais fica evidenciada a importância deste produto para a balança comercial brasileira. Estamos a frente de cidades como Caxias do Sul. Esses números devem ser respeitados. “Recentemente, duas empresas se instalaram no município, impulsionadas pela mão de obra qualificada e pela localização estratégica, próxima ao Porto de Rio Grande”, salienta.
Anta Gorda: US$ 0,2 milhões
Arroio do Meio: US$ 34,41 milhões
Arvorezinha: US$ 5,36 milhões
Bom Retiro do Sul: US$ 0,3 milhões
Cruzeiro do Sul: US$ 130,73 milhões
Dois Lajeados: US$ 0,3 milhões
Doutor Ricardo: US$ 0,3 milhões
Encantado: US$ 79,46 milhões
Estrela: US$ 19,74 milhões
Fazenda Vilanova: US$ 0,4 milhões
Imigrante: US$ 10,39 milhões
Lajeado: US$ 118,44 milhões
Mato Leitão: US$ 0,2 milhões
Muçum: US$ 5,53 milhões
Nova Bréscia: US$ 2,11 milhões
Poço das Antas: US$ 0,2 milhões
Putinga: US$ 0,2 milhões
Roca Sales: US$ 0,4 milhões
Taquari: US$ 38,92 milhões
Teutônia US$ 6,15 milhões
Westfália: US$ 2,71 milhões
*Venâncio Aires: US$ 1,110 bilhão
TOTAL: US$ 448,669 MILHÕES
Comitiva da Câmara da Indústria, Comércio e Serviços (CIC-VT) e do Conselho Regional de Desenvolvimento (Codevat) debate com o Estado estratégias para agilizar processos sobre os Planos de Prevenção e Proteção Contra Incêndios (PPCIs).
O modelo, em construção dentro do Descomplica RS, foi incluído na reformulação dos Bombeiros, proposta entregue ao governador Eduardo Leite. A ideia é criar uma central estadual, por meio de um sistema digital, em que se faz os pedidos e processamentos por um grupo multissetorial. Assim, profissionais técnicos, como engenheiros, arquitetos e especialistas em segurança, junto com bombeiros, para dividir responsabilidades e reduzir a sobrecarga de atribuições da corporação.
A proposta tem apoio de setores produtivos gaúchos, incluindo o interesse das federações empresariais. Como o Descomplica faz parte do setor de Desenvolvimento Econômico, a ideia é buscar soluções junto ao secretário Ernani Polo.
O assunto será debatido em reunião marcada para terça-feira, 21 de janeiro, em Porto Alegre. O entendimento é que, com a divisão de atribuições, haverá menos exigência para o uso de recursos humanos por parte dos bombeiros. Um responsável da corporação atuaria com grupo de profissionais para ajudar na análise dos planos de prevenção.
Grupo da região se reúne com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, para debater alternativas. Entre as possibilidades, está a criação de uma organização entre bombeiros e profissionais técnicos para dividir responsabilidades
Grupo da região se reúne com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, para debater alternativas sobre os PPCIs.
Entre as possibilidades, está a criação de uma organização entre bombeiros e pro ssionais técnicos para dividir responsabilidades.
O modelo, em construção dentro do Descomplica RS, foi incluído na reformulação dos Bombeiros, proposta entregue ao governador Eduardo Leite.
A ideia é criar uma central estadual, por meio de um sistema digital, em que se faz os pedidos e processamentos por um grupo multissetorial.
A proposta tem apoio de setores produtivos gaúchos, incluindo o interesse das federações empresariais.
O assunto será debatido em reunião marcada para terçafeira, 21 de janeiro, em Porto Alegre.
Com a divisão de atribuições, haverá menos exigência para o uso de recursos humanos por parte dos bombeiros.
Um responsável da corporação atuará com o grupo de pro ssionais para ajudar na análise dos planos de prevenção.
A CIC-VT encaminhou uma carta ao secretário Ernani Polo, solicitando apoio para a modernização do licenciamento de PPCIs. A carta destaca a preocupação com os prazos de concessão de alvarás do Corpo de Bombeiros Militar (CBMRS).
Conforme o ofício, a situação atual gera atrasos na emissão dos planos de prevenção.
Pela análise dos representantes empresariais, o formato atual sobrecarrega a corporação e gera impactos no desenvolvimento econômico e social do Estado.
Conforme apresentado na Federasul, esse projeto de modernização tem capacidade de atender à demanda pelos PPCIs. No pacote estudando dentro do Piratini, também está o pedido para recompor o efetivo dos bombeiros, hoje com um déficit superior a 40%, o que tem levado inclusive ao fechamento de quartéis em algumas localidades.
A CIC-VT acredita que a implementação desse projeto é essencial para promover maior eficiência no atendimento às demandas empresariais e sociais, bem como para garantir a segurança da população, especialmente em um cenário de crescente ocorrência de eventos climáticos adversos.
Modelo em debate quer descentralizar análises sobre os planos de prevenção dos bombeiros e criar um grupo de pro ssionais para dividir a responsabilidade
Para a representação do Vale, essa implementação precisa ser encarada com prioridade.
São cinco unidades dos bombeiros militares na região, em Lajeado, Encantado, Taquari e Venâncio Aires. São pouco mais de 100 bombeiros distribuídos nestas unidades. Em cada um dos quartéis, são cerca de 20 a 30 servidores. Organizados em regime de plantão 24 horas, há um déficit nas equipes de socorro. Seriam necessários pelo menos sete profissionais com treinamento para situações de risco. Atuam no máximo quatro por dia. Como forma de ampliar o
efetivo e atender às características regionais, no fim do ano passado foi encaminhado por agentes públicos da região o pedido para instalar um batalhão regional de bombeiros. Com isso, poderia haver um acréscimo de até 50 bombeiros no Vale. Desde oficiais para organizar operações e gerenciar as equipes, quanto de soldados para atender as ocorrências.
Neste período de verão, servidores reforçam a Operação Golfinho. Estima-se que haja uma perda de 40% no efetivo normal durante a temporada de veraneio.
Além dos atendimentos de sinistros, acidentes, ocorrências de urgência e emergência, os planos de prevenção partem do batalhão, hoje em Santa Cruz do Sul. As agendas de atendimentos dependem de gestão feita pelo comando.
Sede da empresa em Encantado foi atingida pelas enchentes de 2023 e maio do ano passado. Nova unidade funcionará como centro logístico
Grasieli Nabinger centraldejornalismo@grupoahora.net.br
TEUTÔNIA
Adata prevista para o início da produção em Teutônia coincide com o momento crítico vivido em 2024. Em maio do ano passado, a Fontana S/A foi tomada pela cheia do Rio Taquari, em Encantado. A água chegou a quase 4m de altura
e cobriu máquinas e estoque. O episódio foi decisivo para a migração parcial a Teutônia, que deve, a partir de maio, sediar a produção de produtos de higiene e o centro de distribuição da empresa.
O projeto da planta em Teutônia está definido desde agosto, segundo o gestor da unidade. Mas atrasos burocráticos impactaram o cronograma inicial, que previa começo das atividades para janeiro de 2025. “Questão de liberação de licenças... de todo processo para abertura de uma filial industrial. Houve alguns atrasos que infelizmente nos proporcionaram um adiamento de praticamente quatro meses na execução”, explica Marcelo Fontana.
Ainda na primeira quinzena de janeiro, iniciaram as obras civis e de infraestrutura no espaço que sediará as atividades. Fevereiro e março devem ser dedicados à
montagem das linhas de sabonete em barra e líquido – produção que migra para a cidade. “Consequentemente, em abril ou maio, uma das linhas deve começar a operar de forma experimental”, conta o gestor. Junto com a produção, inicia também os serviços de expedição.
“A ideia é levar toda a expedição e o estoque de produtos acabados [sabões, higiene e limpeza] para Teutônia. Essa é a previsão final do projeto de mitigação de risco”, afirma Marcelo Fontana. Intenção é reduzir danos de eventuais situações climáticas como as de 2024 e 2023 que afetaram a empresa e exigiram pausa em todos os segmentos – produção, estoque e logística – em Encantado. Dentro do projeto de mitigação de riscos, a empresa avalia também maneiras de prevenir efeitos de novas cheias para que não
tenha “uma parada e um prejuízo tão grande como nos eventos de setembro e novembro [2023], e maio [2004]”. Além disso, busca novo posicionamento do Poder Público. “Provavelmente teremos o desafio nos próximos três anos de avaliar as ações de prevenção divulgadas pelos governos do Estado e Federal sobre a proteção dos municípios”.
Maurício Fontana entende que o segundo semestre de 2025 vai marcar a retomada completa das atividades, tanto na unidade de Encantado, quanto na de Teutô-
nia. A filial deve, nos próximos meses, criar de 60 a 65 postos de trabalho direto, no setor da produção, de controle de expedição e de estoque. “São as funções básicas para aquilo que vamos criar no projeto da planta de Teutônia”, explica. Além disso, o gestor prevê movimentação de mão de obra indireta, principalmente para manutenção da operação logística, que deve envolver quase 15 pessoas.
Maurício projeta uma movimentação semanal de cerca de 450 ou 500 toneladas de produtos. “Nossa previsão de receita na planta de Teutônia deve ultrapassar os R$ 150 milhões por ano, sem contar o que é produzido na unidade de Encantado”, pontua.
Inundações e deslizamento de terra em cidades do litoral catarinense bloqueiam estradas e deixam mais de 880 fora de casa. Já no Vale do Taquari, a falta de chuva compromete lavouras e o fornecimento de água potável
Maira Schneider alexandre@grupoahora.net.br
Em meio ao cenário de estiagem no RS, o Vale do Taquari tem um município em situação de emergência. Arvorezinha registra perdas no setor primário e falta de água nas propriedades rurais. Também há desabastecimento em Progresso e Venâncio Aires. Nessa sexta, 17, Lajeado e Teutônia alcançaram as temperaturas mais altas do mundo, com máxima de 38ºC. Por outro lado, em Santa Catarina, onze municípios decretaram emergência após enxurrada na tarde de quintafeira, 16. Segundo registros da prefeitura de Florianópolis (SC), foram mais de 350 mm em 24h. A chuva excessiva causou alagamentos, inundações, deslizamentos de terra, desabamentos e interrupções de
Chegou a nossa vez de retribuir o apoio que recebemos de Santa Catarina nos momentos mais difíceis vividos aqui no Vale”
CÉSAR NUNES
Há volumes considerados de chuva para as próximas horas, mas a situação, por enquanto, está sob controle”
880 pessoas fora de casa 437 resgatadas
11 cidades com decreto de emergência
1 óbito
vias públicas. Até o momento, um óbito foi registrado. A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros Militar e do governo de Santa Catarina. Trata-se de um homem, de 74 anos, natural de Governador Celso Ramos. Era pescador e morreu arrastado pela correnteza.
O volume intenso de chuva foi provocado pela atuação da circulação marítima sobre o estado, combinada com as características geográficas da região, intensificando a precipitação, especialmente no Baixo Vale do Itajaí e na Grande Florianópolis. O fenômeno, caracterizado por ventos úmidos
que vêm do mar, tem provocado chuvas contínuas e fortes, o que contribui para a alta quantidade de água registrada. Conforme o diretor de Gestão de Desastres da Defesa Civil de SC, coronel César Nunes, apesar dos estragos causados nas últimas horas, a situação normaliza gradativamente. O grande problema destacado por ele é a situação viária. “Os municípios mais atingidos foram Balneário Camboriú na parte da manhã. Tijucas com cerca de 300 mm, além de Governador Celso Ramos. Nenhuma estrutura suporta tanta chuva”, revela. Com a continuidade da circulação marítima, a previsão é de que as chuvas persistam, e os moradores das áreas afetadas devem estar atentos a novas orientações das autoridades que serão emitidos em tempo real, a qualquer momento, através do sistema ‘Santa Catarina Alerta’ a todos os celulares, mesmo sem cadastro prévio para SMS.
Ajuda
Um dos primeiros municípios a oferecerem ajuda a Santa Catarina foi Encantado, por meio do prefeito Jonas Calvi. Em ligação com a prefeita Juliana Pavan, de Balneário Camboriú,
40 propriedades recebem água por caminhão-pipa em Progresso
1 decreto de emergência emitido por Arvorezinha; seis comunidades com racionamento de água
50 famílias com abastecimento por caminhãopipa em Venâncio Aires
Calvi demonstrou solidariedade e colocou o município à disposição para ajudar a cidade que enfrenta enxurradas e outras adversidades ocasionadas em razão das chuvas intensas.
“Chegou a nossa vez de retribuir o apoio que recebemos de Santa Catarina nos momentos mais difíceis vividos por nós aqui no Vale”, disse Calvi. Em resposta, Juliana afirmou que a Defesa Civil está fazendo levantamentos das principais necessidade para quem perdeu tudo, como colchões, cobertores, alimentos para direcionar para as famílias. A força-tarefa organizada em Encantado já conseguiu reunir colchões, cestas básicas, material de limpeza e higiene. Os catarinenses necessitam
de alimentos e itens básicos de sobrevivência. As iniciativas de arrecadação continuam, com foco em atender às necessidades da população impactada.
Já a prefeitura de Muçum está organizando um ônibus com destino a Camboriú para levar voluntários da região para ajudar na limpeza da cidade e entrega de doações. “Temos agora a oportunidade de ajudar quem nos tanto ajudou. Vamos disponibilizar o ônibus que vai sair às 22h deste sábado com retorno previsto para segunda-feira”, descreve Mateus Trojan, prefeito de Muçum.
Conforme a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, até a última quarta-feira, 15, três municípios já haviam registrado situação de emergência por conta da estiagem
O milho será bastante prejudicado, isso é certo”
RAFAEL
BAGATINI
SECRETÁRIO DE AGRICULTURA DE PROGRESSO
nos primeiros dias do ano sendo eles, Arvorezinha, Santa Margarida do Sul e Manoel Viana. O primeiro registro incluído no sistema foi de Arvorezinha, no Vale do Taquari, em 7 de janeiro. De acordo com a gestão, o município registrou uma situação de emergência de nível 1, que corresponde a pequenas anomalias que podem ser
Marta Rodrigues Machado, 52, é moradora do Morro da Penitenciária, em Florianópolis. Ela que tem familiares no Vale do Taquari relata momentos de pânico vividos por ela e o neto, de 13 anos. “Está muito difícil aqui. O barranco veio abaixo, pegou uma parte da casa, árvores, barro, lama tudo desceu morro abaixo. No quarto não posso entrar, pois corre o risco de desmoronar. Tem uma casa em cima no barranco que pode cair a qualquer momento e vir para cima. Estamos sem água e sem energia, não tá fácil aqui.”
Pelo menos 40 propriedades no interior de Progresso recebem água com caminhão-pipa
resolvidas com recursos próprios e por meio de medidas jurídicas locais. Caso a estiagem se agrave,
Arvorezinha possui base legal para solicitar apoio do governo estadual e federal.
Abastecimento com caminhão-pipa
O município de Progresso desde os primeiros dias do ano realiza o transporte de água para várias comunidades que já estão com deficiência no abastecimento, devido à estiagem. De acordo com o secretário de Agricultura, Rafael Bagatini, em torno de 40 propriedades receberam mais de 100 mil litros de água potável. Em Venâncio Aires o cenário não é diferente. Com a ausência das chuvas regulares, o município registrou uma crescente da falta de água, principalmente nas comunidades de diferentes distritos. Por conta disso, a prefeitura reativou o serviço de caminhão-pipa para garantir o abastecimento humano e animal na área rural. Já são mais de 50 propriedades que fizeram pedidos para recebimento de água.
CARLOS MARTINI Administrador
AAssociação Comercial e Industrial de Lajeado (ACIL) através da unidade Parceiros Voluntários está propondo a reativação do programa Junior Achievement (Miniempresas) aqui pelas bandas do Taquari.
Num primeiro momento parece que não deu muita repercussão, talvez por um certo esquecimento ou desconhecimento, mas torço pra que a ideia rebrote e frutifique, com a participação de escolas privadas e públicas, bem como com a colaboração voluntária e prazerosa de veteranos empreendedores assessorando/ monitorando turmas de estudantes nessas iniciativas. Como já foi há pouco tempo atrás.
Difícil quantificar quantas sementes brotaram e cresceram a partir desse belo programa
educacional, mas certamente muitas hoje já estão rendendo bons frutos.
E não custa lembrar um pouco mais da história: o berço desse programa nasceu na cidade de Springfield, no estado do Colorado (EUA), há mais de cinquenta anos. E não foi de graça que se espalhou pelos quatro cantos daquele país e até mundo a fora, inclusive por aqui.
A propósito: o Sebrae também tem um programa bem legal, o Aprender a Empreender, que também é uma baita mão na roda para fomentar o espírito empreendedor.
É claro que as tecnologias e os novos acessos ao conhecimento sempre avançam, mas nem sempre é preciso reinventar a roda. E vivência empresarial é uma coisa preciosa a ser transmitida.
Descon o de todo o idealista que lucra com o seu ideal.
(Millôr Fernandes)
Um Pix Alardeia os Gansos (duplo com) Credibilidade Estatal na Lona.
O gato subiu no telhado...o gato escorregou do telhado...o gato caiu do telhado...o gato se esborrachou no chão...o gato morreu! Lembram desses comunicados prévios para preparar os espíritos sobre o infeliz passamento do gato?
ANÚNCIOS
Pois na minha avaliação foi mais ou menos assim a recente polêmica sobre o monitoramento das movimentações via pix e cartões de crédito como meios de pagamento e a possível taxação futura direta ou indireta sobre essas transações.
A dita cuja comunicação social
Troco atos planaltinos solenes de velhas reminiscências por uma dúzia de narrativas e assombrações. Muita fumaça pra pouco fogo.
DESCLASSIFICADOS SAIDEIRA
Nona pro nôno:
- Tu viu que o Cumpádi Belarmino tá anunciando uma promoção especial de início de ano no bolicho dele?
- Sim...tudo pela metade do dobro!
do governo me parece que deu uma baita escorregada na maionese, deixando margem a muitas especulações, que não ¨colaram¨ de graça e tão rapidamente entre milhões de internautas. Nesses casos, o buraco sempre é mais embaixo...
Será que eu entendi bem? Em alguns municípios e em pouco menos de dez anos o tal de Regime Próprio de Previdência Social já está absorvendo quase 10% do orçamento municipal?
O tal RPPS é a previdência pública para servidores de entes federativos, aí incluídos os municípios em que foram implantados, para garantir benefícios de aposentadorias (e pensões) fora do chamado regime geral da previdência social, o RGPS.
Importante observar qual o montante alocado pelos servidores para o fundo e qual a contrapartida alocada pela municipalidade.
Quem não entrou nessa ainda é bom avaliar com a devida prudência, afinal é uma decisão que terá reflexos por muito tempo.
Devo estar enganado, matemática nunca foi o meu forte.
MARCOS FRANK
Médico Neurocirurgião
Em 1882, o filosofo alemão Nietzsche afirma em seu livro “A Gaia Ciência” que “Deus está morto!” A frase que para muitos da época parecia uma loucura revelouse na verdade profética, a sociedade ocidental já iniciava ali o seu progressivo afastamento do sagrado e do espiritual para se aproximar do materialismo.
Hoje vemos esse fenômeno ocidental com mais clareza e podemos entender melhor a frase do filósofo. No mundo cristão boa parte dos crentes e praticantes se afastaram da igreja, movimento que contrasta fortemente com os movimentos do mundo islâmico.
Mas quais seriam as consequências desse afastamento do divino e do espiritual? Talvez a melhor resposta esteja na frase “Se Deus não existe, tudo é permitido”. Ela é atribuída ao escritor russo Dostoiévski, mas ele nunca a disse dessa forma. A frase mais próxima está em Os Irmãos Karamazov, romance que Freud considerava a maior obra da história: “ É permitido a todo indivíduo que tenha consciência da verdade regular sua vida como bem entender, de acordo com os novos princípios. Neste sentido, tudo é permitido”.
Jung, o discípulo e depois desafeto de Freud via na religiosidade traços do inconsciente coletivo e a entendia como um caminho natural na maturidade na segunda metade da vida. Ele entendia que sem religiosidade, algo terrível poderia acontecer a humanidade.
Isso de fato ocorreu e foi o filosofo francês Raymond Aron quem deu a resposta: com a “morte de Deus” haveria uma substituição por alguma nova crença: os regimes totalitários do século XX seriam seitas seculares, espécie de religiões laicas criadas como substitutas das religiões tradicionais: “os movimentos totalitários, a começar pelo comunismo (e depois pelo nazismo) mimetizaram a religião tradicional nos seus ritos e narrativas. Com uma diferença: prometeram aos humilhados e ofendidos uma recompensa terrena, e não celestial”.
Tanto no comunismo como no nazismo era comum o ódio ao parlamentarismo e aos regimes democráticos liberais. O ódio ao capitalismo também era igual bem como a defesa de um regime de partido único. A exortação da violência como meio legítimo de construir o “homem novo” também apareceu nos dois regimes. O ódio causado pela “morte de Deus “despertou a besta humana que a religião havia prendido no inferno e a soltou. O resultado: milhões de mortes.
O século XXI chegou e nos mostra claramente as sequelas dos “ismos” do século passado no islamismo radical, no comunismo chinês, no totalitarismo russo e no novo capitalismo triunfante de Trump.
Nós aqui na periferia do mundo enxergamos o embate entre uma esquerda que matou Deus e se acha ela como única detentora de intenções puras e nobres, quando na verdade só quer manipular os miseráveis; contra uma direita raivosa que invoca Deus como justificativa para seus atos e sua impaciência de construir consensos.
Por isso é bom lembrar das palavras que Dante Aligheri colocou nos portões do inferno: “Lasciate ogni speranza, voi ch’entrate! “Abandonai toda a esperança, vós que entrais!”
Vedação de horas extras e retorno para as repartições de origens foram anunciados nesta semana
Aprefeitura de Estrela anunciou, nesta semana, a publicação de dois decretos voltados ao aprimoramento da gestão pública e à organização administrativa do município. As medidas reforçam o compromisso da Administração Municipal com a eficiência e a responsabilidade no uso dos recursos públicos.
O primeiro dele é em relação às Repartições de Origem. Neste, ele estabelece que os servidores municipais afastados das repartições
de origem devem retornar às atividades até o dia 31 de janeiro de 2025. A medida tem como objetivo reorganizar as funções internas da Administração, garantindo que os servidores estejam alocados de acordo com atribuições originais.
O decreto também contempla regulamentações específicas para
A norma permite exceções apenas em casos de calamidade pública ou situações emergenciais que envolvam riscos à população ou à Administração
situações excepcionais, como servidores ocupantes de cargos de confiança, em férias regulamen-
tares ou envolvidos em atividades vinculadas à pesquisa e a bolsas de estudo.
Já em relação a “Vedação de Horas Extras”, o decreto dispõe sobre a proibição da realização de horas extras pelos servidores da Administração Direta. A medida tem como objetivo controlar e otimizar os gastos públicos.
A norma permite exceções apenas em casos de calamidade pública ou situações emergenciais que envolvam riscos à população ou à Administração. Em outras situações, a realização de horas extras dependerá de autorização expressa do Secretário da pasta e do Diretor Geral de Governo, observando a disponibilidade orçamentária.
A Secretaria Municipal de Administração e Segurança Pública será a responsável por emitir normas complementares para assegurar a implementação e o cumprimento das novas diretrizes estabelecidas pelos decretos.
Sessão extra da câmara define recursos
Foi aprovado r$ 521,5 mil para o Cras e pagamento de aluguel social
A Câmara de Vereadores de Colinas promoveu nessa quintafeira a primeira sessão extraordinária do ano. Na ocasião, foram aprovados dois projetos de lei que autorizam a abertura de créditos especiais no total de R$ 521,5 mil. Desse montante, R$ 477,5 mil serão destinados à ampliação e reforma do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), por meio de um contrato firmado entre a União, representada pela Caixa Econômica Federal, e o município.
Os outros R$ 44 mil serão utilizados para o pagamento de aluguéis sociais às famílias atingidas pela enchente de 2024, recurso proveniente do Fundo Estadual de Assistência Social. A próxima sessão ordinária está marcada para o dia 22 de janeiro, às 19h.
A família Born tem uma sólida conexão com a área da saúde, enriquecida por uma educação de qualidade. A escola inspirou Gustavo, a irmã Geraldine e os filhos a cultivarem valores de cooperação, responsabilidade e dedicação à comunidade.
scolas fortes impulsionam o crescimento das cidades. Essa é a premissa do médico Gustavo Born, referência na área da Proctologia na região. Filho de alemães que tinham a educação como meta de vida, Gustavo cresceu visitando o hospital com o pai, enquanto cultivava o apreço ao esporte, nos corredores do Colégio Evangélico Alberto Torres. A escola desempenhou um papel fundamental no amadurecimento de seu lado conciliador, lúdico e sereno, ao mesmo tempo em que estimulou seu intelecto e despertou o desejo de contribuir para a saúde da comunidade. Um ensino fundamental bem estruturado foi crucial para que ele conquistasse a aprovação no vestibular de Medicina da PUC, realizasse residência em Cirurgia Geral e se especializasse na área médica. No bairro Hidráulica, onde cresceu, ele seguia direto para as salas do CEAT, onde estudava e praticava tênis, vôlei e futebol. “Estudar foi a maneira como meus pais construíram suas vidas, e, dessa forma, nos incentivaram a seguir o mesmo caminho”,
” Educação vai além do conteúdo do caderno, é uma questão de conduta.
Aprendemos a ter empatia e aproveitar oportunidades”
Geraldine Born
relembra.
Filho do pediatra Ilvo Born, pioneiro na região, Gustavo teve um contato precoce com a medicina, acompanhando o pai, que iniciou sua prática em 1969 em Lajeado. Naquela época, havia apenas 11 médicos no Vale; hoje, são mais de 400, apenas no corpo clínico do Hospital Bruno Born, onde Gustavo também atua. Atualmente, Gustavo se destaca na prevenção de problemas intestinais e câncer, e atribui grande parte de sua trajetória à educação de base.
“Uma formação sólida cria resiliência. Lajeado conta com três escolas centenárias, que fortaleceram o espírito
associativo da região”, destaca. A vivência escolar disciplinou Gustavo para a responsabilidade de se comprometer, estudar e participar. No CEAT, ele aprimorou a língua alemã, uma habilidade que mais tarde facilitaria a comunicação com pacientes, no seu consultório. “A língua abre portas”, enfatiza. Também promove a humanização no processo médico-paciente.
A educação desempenha um papel crucial no desenvolvimento da escuta empática, habilidade essencial para que um médico honre sua profissão. “Educação também é saber ouvir e refletir com aqueles que têm mais experiência do que nós. Os professores do CEAT foram fundamentais para me ajudar a promover essas reflexões”, afirma Gustavo Born. Por outro lado, o processo de educar também envolve cobrar postura ética e responsabilidade dos alunos. “Tenho um grande carinho pelo colégio, que foi essencial para me ensinar esses valores”, complementa Gustavo Born.
educação envolve conteúdo e conduta
A trajetória educacional se estende à irmã de Gustavo.
Geraldine Born, 47 anos, farmacêutica, também estudou
no Ceat desde o maternal. Ela destaca o papel dos pais. A mãe foi professora de Língua Portuguesa e tanto ela quanto o pai, Ilvo, valorizaram a interação com professores do colégio e o envolvimento na comunidade escolar.
“Aprendemos a ter empatia e aproveitar oportunidades. A educação vai além do conteúdo do caderno, é uma questão de conduta.”
Geraldine frequentava o consultório do pai e, ainda criança, organizava os medicamentos por ordem alfabética. Talvez tenha sido nesse ambiente que surgiu a ideia de se tornar farmacêutica. Sua infância, marcada pelo hábito de estudar, também foi enriquecida pelas aulas de teatro, interclasses e feiras de ciências, momentos em que tinha a oportunidade de apresentar seus trabalhos e superar a timidez. “Eu era tímida, mas o contato com o público me ensinou a me soltar”, conta. A educação,
” Não me preocupo com o futuro dos meus filhos. Estão sendo ensinados”
Renata Rahmeier Marquettor, empresária
além disso, foi fundamental na formação de seu caráter. “Fomos criados para pensar no outro”, afirma.
Geraldine escolheu o mesmo colégio para sua filha, Cecília, de 8 anos, que já demonstra paixão pela música, tocando violino no turno integral. A pequena planeja seguir os passos do avô e se tornar pediatra.
Apresentado por
Bernardo: nova geração em destaque
Bernardo Marroni Born, filho de Gustavo, tem 17 anos e se prepara para prestar vestibular em breve. Desde cedo, aprendeu a buscar oportunidades dentro e fora do colégio. Atualmente no segundo ano, ingressou na escola ainda na infância e se tornou proficiente em inglês e alemão, idiomas pelos quais é fascinado. Essa habilidade o levará a estudar no exterior.
“Sou movido por desafios, tenho diversas metas que quero alcançar”, ressalta.
Bernardo sonha em se tornar um tenista profissional, dedicando-se intensamente ao esporte desde a infância.
Seu objetivo é cursar uma universidade na Alemanha ou nos Estados Unidos, onde espera integrar o time de tênis universitário e conquistar uma bolsa esportiva. “Precisamos
” Estudar foi a maneira como meus pais construíram suas vidas. Eles nos incentivaram a seguir pelo mesmo caminho.”
Gustavo Born
buscar nossas oportunidades”, destaca o estudante, que, durante o colégio, aprimorou sua oratória. “Aprendi muito com os trabalhos escolares. Ao apresentá-los, perdi o medo e hoje gosto de falar em público.”
Gustavo Born, médico proctologista, acredita que a educação é a base para o crescimento pessoal e coletivo. ‘Estudar foi a maneira como meus pais construíram suas vidas’, relembra.”
Geraldine Born, farmacêutica, destaca o impacto da educação em sua trajetória e no legado familiar
Com uma habilidade de articulação exemplar, Gustavo conecta o presente ao futuro, desejando protagonizar uma trajetória diferenciada. “O que permanece em uma família são a educação, o companheirismo e os laços”, afirma ele.
Enquanto o Brasil comemora o recorde de salas de cinema no país, o Vale do Taquari se destaca pela tradição de apreciar a sétima arte desde a década de 50
Jéssica R. Mallmann
jessica@grupoahora.net.br
OBrasil iniciou 2025 com a marca de mais de 3,5 mil salas de cinema espalhadas por todo o país, fato que reforça o compromisso com a democratização do acesso ao audiovisual e a inclusão cultural. Esse avanço levou a sétima arte a cidades que antes não contavam com espaços dedicados à exibição de filmes. Cenário diferente do Vale do Taquari, região que desfruta de salas de cinema desde a década de 1950, e consolida-se como um polo cultural no estado. “O cinema, de forma geral, contribui muito para o desenvolvimento cultural global, atingindo todas as classes com programas de acesso à cultura”, enfatiza o gerente administrativo da Arcoplex Lajeado, Paulo Ricardo de Souza.
A exemplo, ele destaca o Projeto Escola o qual permite que todos os educandários tenham acesso a preços diferenciados para aproximar o público à cultura e expandir as discussões de assuntos diversos dentro das salas de aula.
Desde 2013, a Arcoplex é a responsável pelas salas de cinema
O cinema, de forma geral, contribui muito para o desenvolvimento cultural global, Sempre achei que o streaming iria acabar com as salas de cinema. Hoje percebo que não há concorrência, pois são experiências completamente diferentes”
do Lajeado Shopping, espaço que já exibiu inúmeros sucessos e clássicos da sétima arte. Paulo revela que, apesar de estarmos na chamada “era dos streamings”, o cinema ainda tem um espaço cativo no coração dos amantes de filmes. O movimento reduziu, mas ainda é possível encontrar sessões lotadas.
“Sempre achei que o streaming iria acabar com as salas de cinema. Hoje percebo que não há concorrência, pois são experiências completamente diferentes”, destaca. Para ele, apesar das novas tecnologias permitirem que as pessoas assistam qualquer filme em casa, nada se compara a vivência de frequentar o cinema, degustar a pipoca e presenciar a magia dos telões.
A escolha dos filmes
O período de férias e a exibição de grandes títulos influenciam no movimento das salas. Seja um sucesso internacional ou uma produção brasileira, a escolha dos filmes é fundamental para manter ativo o cinema.
“Os títulos são escolhidos nas apostas das produtoras e a reação do público a campanhas publicitárias”, explica Paulo. Ele revela que os longas nacionais têm baixa procura, pois o cinema nacional é pouco valorizado. Ainda assim, o filme “Ainda Estou Aqui” atraiu um número expressivo de espectadores, dispostos a conhecer a história ou mesmo reviver a época da ditadura.
Em Lajeado, o Cine Alvorada foi inaugurado em 1966, no número 151 da avenida Alberto Pasqualini, para suprir a demanda do então Cinema Avenida. As mil poltronas nem sempre eram suficientes para comportar o público, que lotava as sessões durante a exibição dos sucessos de bilheteria.
O espaço foi um dos últimos no modelo “cinema de calçada”, quando salões eram utilizados para instalar os telões e acomodar o público para assistir os sucessos da sétima arte. O Cine Alvorada encerrou as atividades após três décadas.
O Cine Teatro Marabá, em Encantado, foi uma das primeiras salas de cinema, construída em 1949. O espaço com 600 poltronas costumava lotar nas sessões noturnas de domingo, realizadas após a missa, e era um dos motivadores da aglomeração de jovens na rua Júlio de Castilhos, que aguardavam a abertura do cinema. As atividades encerraram em julho de 1984.
Outra casa muito conhecida na
região, era o Cine Teatro Real, de Arroio do Meio, inaugurado em fevereiro de 1954. Instalado na Rua General Daltro Filho, o cinema possuía 700 poltronas com tela de projeção panorâmica, além de um toca-discos que animava o público antes das sessões. Por mais de quatro décadas, foi palco de manifestações artísticas e culturais, e funcionou como cinema até meados de 1986. Após, o prédio foi utilizado como espaço cultural.
Em 1994, inaugurava o antigo Unishopping, e junto com ele, duas salas de cinema do Grupo Arcoíris. Na época, as sessões costumavam ter cerca de 40 espectadores, porém nas férias, passava dos 100 visitantes por dia. Hoje, o modelo de cinema em shoppings é o predominante no país, sendo, inclusive, uma âncora para atrair clientes às lojas e movimentar as praças de alimentação. Lajeado é o único município que ostenta um cinema neste modelo, na região.
Produção nacional, o longa "Ainda Estou Aqui" foi sucesso de público, uma vez que ultrapassou 3 milhões de ingressos vendidos nos cinemas de todo país. Segundo a Agência Nacional do Cinema (Ancine), a bilheteria foi a maior da história das produções nacionais pós-pandemia.
Em Lajeado, mais de 20 mil pessoas assistiram ao filme, que rendeu um Globo de Ouro para a atriz Fernanda Torres. Ela se tornou a primeira atriz brasileira a ganhar o prêmio, considerado um dos mais importantes do cinema mundial.
Para o diretor de cinema, Maciel Fischer, a recepção do público para a narrativa de "Ainda Estou Aqui" chama a atenção, uma vez que, historicamente, as maiores bilheterias de filmes nacionais são associadas ao gênero comédia. A qualidade técnica, assim como a crítica e os prêmios, são apenas alguns dos motivos que instigaram os brasileiros. O fato de retratar uma história real também pode ter despertado o interesse.
“O filme vai muito além da performance espetacular da atriz Fernanda Torres, pois nos faz refletir sobre um passado, nem tão recente, e perceber que
o cinema é muito mais que um entretenimento, o qual é capaz de nos transportar para uma outra época, nos proporcionando enriquecimento cultural e histórico”.
Sobre o filme
"Ainda Estou Aqui” é inspirado no livro de Marcelo Rubens Paiva sobre a história da própria família. A obra se passa em 1971, durante a ditadura no Brasil, e narra o momento em que militares prenderam o pai de Marcelo, o ex-deputado Rubens Paiva, interpretado por Selton Mello.
O lme vai muito além da performance espetacular da atriz Fernanda Torres, pois nos faz re etir sobre um passado, nem tão recente, e perceber que o cinema é muito mais que um entretenimento.”
Insolação, desidratação e viroses são alguns dos problemas mais frequentes durante o verão
Jéssica Mallmann jessicamallmann@grupoahora.net.br
Operíodo de férias e os dias quentes de verão são convidativos para as atividades ao ar livre com as crianças. Porém, deixar os pequenos muito tempo expostos ao sol e a alimentos diferentes, exige cuidados redobrados para os pais. Isso porque a estação mais quente também pode trazer alguns riscos à saúde, como insolação, desidratação e viroses.
Médico pediatra, Sérgio Kniphoff conta que nas últimas semanas algumas viroses têm se intensificado, afetando até mesmo os pais. Segundo o especialista, a virose é o quadro em que a pessoa apresenta vômitos e/ou diarréia. Apesar de deixar as crianças abatidas, ela cura de forma espontânea, não sendo necessário o uso de medicações, em muitos casos.
“O próprio organismo da criança cria defesas e anticorpos que combatem a infecção. Os pais ficam angustiados e querem dar remédios porque as crianças ficam fracas, mas ela leva de cinco a sete dias para curar”, explica. Para os quadros de virose, o pediatra indica que os pais ofereçam à criança uma alimentação mais leve e reforcem a ingestão de líquidos. “O ideal é comer em pequenas quantidades e mais vezes. Uma criança que está vomitando não pode tomar meia mamadeira de uma vez, pois vai vomitar. O estômago está mais sensível”, destaca. “Os pais ficam preocupados, insistem na alimentação, mas é preciso controlar e oferecer bastante líquidos para que a criança não desidrate”.
Recomendação é usar roupas com proteção UV, chapéu, óculos escuros e, além disso, aplicar protetor solar
Outro ponto importante é a armazenagem dos alimentos durante o verão, a fim de evitar possíveis problemas de saúde, como as intoxicações alimentares. Sérgio explica que, não basta ingerir comidas saudáveis e leves, é preciso atentar para a higienização. A quem faz as refeições fora de casa, a dica é buscar estabelecimentos de confiança e evitar consumir alimentos como as
maioneses, que facilmente podem estragar com o calor. Alguns pratos podem ter sua composição alterada e a proliferação de microorganismos patogênicos intensificada com as temperaturas mais altas.
A pele das crianças é mais sensível, por isso a exposição solar deve ser controlada. Embora a recomendação seja evitar o sol das 10h às 16h, Sérgio destaca que esse não é o cenário comum visto nas praias e praças. Ele destaca que, atualmente, a intensidade dos raios ultravioletas está mais forte, o que pode ser prejudicial à saúde das crianças a longo prazo, já que os efeitos são cumulativos.
“Temos visto cada vez mais jovens adultos com câncer de pele, por não terem se protegido na infância. São pessoas com menos de 40 anos”, alerta. “É fundamental que os pais compreendam isso, pois crianças não devem ter marcas de biquíni ou de sol. Elas precisam estar tapadas e protegidas.”
A recomendação é usar roupas com proteção UV, chapéu, óculos escuros e, além disso, aplicar protetor solar. “Pode ser o fator 30, reaplicado a cada 2 horas”.
Assista o bate-papo completo com Sérgio Kniphoff nas plataformas digitais do Grupo a Hora. O programa “Nosso Filhos” foi apresentado por Mateus Souza e pelo Dr. João Paulo Weiand. Patrocínio de Clínica Protege e Colégio Evangélico Alberto Torres - CEAT.
O ideal é comer em pequenas quantidades e mais vezes. Uma criança que está vomitando não pode tomar meia mamadeira de uma vez, pois vai vomitar. O estômago está mais sensível
Região tem 21 casos sob investigação. Destes, oito em Lajeado, três em Estrela e também três em Teutônia
Estrela, Lajeado e Teutônia foram em 2024 os municípios da 16ª Coordenadoria Regional da Saúde que mais registraram casos de dengue. Dos 2.549 casos confirmados na região, as três cidades contabilizaram juntas mais de 78% dos registros. Aos 17 dias de janeiro, a microrregião tem 21 casos sob investigação. Destes, oito em Lajeado, três em Estrela e também três em Teutônia.
Cada um dos três municípios registrou, em 2024, um óbito – resultados de casos severos. “Todos os quatro sorotipos de dengue podem levar à forma grave na primeira infecção. Porém, normalmente, a maior frequência, acontece no segundo ou no terceiro contágio, sem haver uma diferença estatística comprovada”, explica o coordenador das
vigilâncias Ambiental e Sanitária de Teutônia, Evandro Borba. Independente do sorotipo, a segunda infecção por dengue tende
Site Painel de Casos de Dengue RS reúne estatísticas sobre a doença
a ser mais grave, segundo o profissional. “Quem já teve dengue
precisa ter uma atenção muito maior. Se percebe sintomas parecidos com os da outra vez, deve correr o mais rápido possível para uma Unidade Básica de Saúde, e falar dos sintomas para que sejam tomadas as medidas necessárias”, alerta o Coordenador.
Desde o ano passado a Vigilância Sanitária de Teutônia realiza aplicações de inseticidas profissionais e faz uso de Ovitrampas –armadinhas que coletam os ovos do mosquito. Evandro alerta que estas ações são importantes para o combate e a prevenção, mas ressalta os cuidados necessários por parte da comunidade. “Cinquenta por cento do trabalho é do Poder Público e 50% da população”, afirma. Em viagens é importante o uso de repelentes individuais. Em casa, a verificação dos pátios
ESTRELA 1.008 casos confirmados
LAJEADO 528 casos confirmados
TEUTÔNIA 468 casos confirmados
pelo menos uma vez por semana. “É preciso eliminar qualquer elemento que possa produzir água parada: pneus, garrafas. Até uma casquinha de ovo pode ser local para colocação de ovos do Aedes aegypti”.
Aumento dos casos
A segunda quinzena de janeiro é comumente marcada pelo aumento dos casos de dengue, segundo Evandro. Fato ocorre pelo retorno aos lares que, durante as férias, ficam sem cuidado. “As famílias retornam para suas casas e se os pátios não forem verificados, podem ocorrer os primeiros ataques. Por isso, é muito importante verificar e eliminar itens que tenham água parada”, alerta.
Cooperativas iniciaram nesta semana o recebimento de grãos. Alta produtividade nas lavouras anima produtores
Gabriel Santos gabriel@grupoahora.net.br
Acolheita de milho no Vale do Taquari está em plena execução, e os números são animadores. A safra deste ano promete ser uma das mais produtivas da história da região, com expectativas de superar recordes anteriores. O gerente administrativo e financeiro da Cooperativa Cooperagri, Lício João Sulzbach, afirma que a produção surpreende pela qualidade e pela quantidade dos grãos.
Atualmente, cerca de 20% da capacidade de armazenagem da cooperativa em São Jacó, Teutônia, está preenchida com 14 mil sacos de milho. O processo de recebimento dos grãos teve início nesta semana, e Sulzbach acredita que a produção dos associados será suficiente para atender toda a demanda da cooperativa, sem a necessidade de compra de grãos de fora. “A qualidade dos grãos impres-
• Área plantada com milho 89 mil hectares
• Milho para silagem 52 mil hectares
• Milho para grão 37 mil hectares
• Área plantada com soja 20 mil hectares
*Números da Emater referentes aos 55 municípios de abrangência
No Vale do Taquari e região do Alto Caí, 89 mil hectares foram destinados ao plantio de milho, sendo que 37 mil hectares são para a colheita do grão
siona. Esperamos que a produção interna seja suficiente para suprir as necessidades de armazenagem e comercialização. O clima ajudou, e a produtividade das lavouras está excelente”, afirma o gerente. No interior de Arroio do Meio, os produtores Lucas e Luís Steffens, da localidade de Forqueta Baixa, colhem ótimos resultados. Eles plantaram milho em 35 hectares para silagem e 20 hectares para a colheita do grão. Com uma média de 170 sacas por hectare, os números são bastante positi-
vos, considerando que, nos anos anteriores (2023 e 2024), com a estiagem, a média era de 90 sacas por hectare. “O clima foi favorável, sem interferência de pragas como a cigarrinha e sem chuvas excessivas. Isso fez toda a diferença no desenvolvimento das lavouras”, explicam.
Apesar dos bons resultados, nem todos os produtores tiveram um ano tranquilo. O plantio pós-enchente foi uma das principais dificuldades enfrentadas em algumas áreas. Eduardo Bolkenhagen, produtor de milho em várias localidades como Marques de Souza, Travesseiro, Arroio do Meio e Nova Bréscia, relata que a cheia afetou sua capacidade de plantio. “Ano passado consegui plantar em mais áreas. Este ano, devido às enchentes, plantei milho em apenas 30% da área que havia cultivado no ano anterior”, conta. Em áreas afetadas pelas enchentes, a produtividade variou, mas, mesmo assim, alguns resultados ainda são positivos, com colheitas de cerca de 150 sacas por hectare.
De acordo com o último Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar, 16% da área total já foi colhida. A cultura segue seu ciclo, com 31% das lavouras em fase de maturação,
30% em enchimento de grãos, 11% em floração e 12% em germinação e desenvolvimento vegetativo. No Vale do Taquari e região do Alto Caí, 89 mil hectares foram destinados ao plantio de milho, sendo que 37 mil hectares são para a colheita do grão. O gerente regional da Emater,
Para Bolkenhagen, resultados variaram em muitas áreas
Cristiano Carlos Laste, destacou que o bom desempenho está relacionado a quem conseguiu antecipar o plantio e a preparação do solo. “Os produtores que conseguiram realizar o plantio mais cedo estão colhendo bons resultados. A safra é boa e, sem dúvida, uma das melhores”, afirmou.
365vezesnovaledotaquari@gmail.com
FÁBIO KUHN
Enchente histórica dani cou inúmeros ambientes e deixou o espaço fechado por sete meses
Espaço de fé e charme natural, a Gruta Nossa Senhora de Lourdes reabriu ao público sete meses após a enchente histórica de maio. O destino localizado na Linha Alegre, interior de Capitão, passou por uma ampla reforma após ter parte dos ambientes impactados pela força da água. Foi em 1933 que o morador Francisco Secchi descobriu a cavidade rochosa. Ele doou a área de terras para a igreja, assim transformando o local em lar para a imagem da santa mãe de Jesus. Ao lado da gruta está localizada uma bela cachoeira com poço de águas cristalinas.
Hoje, o destino é um dos mais bem estruturados da região. Tem bancos na sombra das árvores,
Veja um vídeo das mudanças após reforma na Gruta de Capitão
banheiros e um espaço coberto com churrasqueiras. O acesso até o local pode ser feito de automóvel, sem necessidade de caminhadas.
No ano passado, a Gruta de Capitão foi repassada a inciativa privada para colocação de um bar com venda de bebidas e lanches no local. Aos poucos esse serviço começa a ser oferecido novamente ao público (interessados podem acompanhar mais no @ grutacapitao).
Quem quiser conhecer a gruta, dica é acompanhar a tradicional festa em honra a Nossa Senhora de Lourdes realizada em fevereiro. Lembrando que o destino está aberto todos os dias. Não há cobrança de entrada.
Espaço renovado: a Gruta de Capitão passou por reformas para reabrir ao público. Destino gratuito pode ser visitado em qualquer dia da semana
Para celebrar os 30 anos de atividades, a Amturvales projeta uma série de ações para 2025. Entre elas, a criação de uma nova logomarca, concursos e encontros regionais. Além disso, serão realizadas celebrações com intuito de reconhecer o trabalho de lideranças locais, empresários e pessoas que contribuíram para o desenvolvimento do turismo regional.
A Kátia Guth aproveitou o calor e dias ensolarados para conhecer a Cascata Dalmoro, em Marques de Souza. O camping com trilha fácil no salto de água se destaca pelo poço cristalino.
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Qualidade da pessoa amistosa
Peixe da nota de cem reais
Enviou o robô Curiosity a Marte
Reinaldo Lourenço, estilista brasileiro
Tradição espanhola combatida pelos defensores dos animais
Osso do braço
Aparelho usado pelo paciente com arritmia cardíaca
Ainda, em espanhol
Site com muitos serviços
Dinheiro
Sentimento de assombro Que é tratado com agrados excessivos
Artefato bélico que pode ser teleguiado
Cara fechada (pl.) Carro, em inglês
Baden Powell, violonista brasileiro
Excursão turística comum no Quênia
Menos, em inglês Instrumento musical
Personagem de Chico Anysio que retratava um entrevistador excêntrico
Material do alfaiate para marcar roupas Tentar fazer algo diferente
Capitão(?), título do Brasil colonial
Fora de (?): desnorteado
Lateral-esquerdo estava sem contrato após deixar o Arouca, de Portugal
Urna, em inglês Pebolim (bras.)
Processo químico aplicado na água
BANCO
Deusa da beleza e do amor (Mit.)
País latino que sofre embargo dos EUA
Forro de vestidos antigos
O de chocolate é vendido na Páscoa
Afiançar
Usain Bolt, atleta jamaicano
Problema de pele comum em adolescentes
"Não pode (?)!": expressa incredulidade
(?) Nova, estilo musical brasileiro
Prefixo do nome de estradas federais
Ser estudado pela Ufologia
ÁRIES: Pode bater um cansaço com relações desafiadoras. Encerre atividades mais cedo e evite excessos. A saúde está mais frágil, hoje.
TOURO: Será bom momento para se expor e aumentar o protagonismo. Marque presença nas redes e brilhe!
GÊMEOS: Reúna a família, carinho e cumplicidade fortalecerão vínculos importantes em sua vida. Planos de expansão ganharão forma.
CÂNCER: Os relacionamentos estarão em destaque. Amplie contatos, converse com irmãos e pessoas próximas, entre num novo grupo e firme sua reputação.
LEÃO: Tome cuidado com fraudes e manipulações. Manter a privacidade será essencial. Estabeleça limites. Aprenda a dizer “não”!
VIRGEM: Conexões com amizades de fora motivarão viagem e associações. Brilhe, revele seus talentos e faça parte de um mundo maior.
LIBRA: Discipline a rotina, evite exageros e idealizações. A fase pedirá pés no chão e respeito aos limites. Planeje viagem ao exterior.
ESCORPIÃO: Bom momento para viajar, rever amizades, curtir prazeres diferentes, aliviar tensões e fortalecer a saúde.
SAGITÁRIO: Será um bom momento para retomar um plano de mudança, reunir a família e reencontrar pessoas queridas.
CAPRICÓRNIO: Circule, confira lançamentos, amplie conexões de trabalho e se surpreenda com as sincronicidades e coincidências que marcarão os encontros
AQUÁRIO: Finalize um longo ciclo com um saldo de autoconhecimento, expansão da consciência e fortalecimento interior.
PEIXES: Será um bom momento para criar projetos e partir para a ação. Embarque num clima romântico no amor.
Nos cinco anos em que esteve em Portugal, Quaresma disputou mais de cem jogos e ajudou o clube no acesso para primeira divisão
Ezequiel Neitzke ezequiel@grupoahora.net.br
Após cinco temporadas, o lateral-esquerdo Mateus Quaresma retorna ao Brasil. Natural de Bom Retiro do Sul, o jogador acertou com o Avaí para disputa do Campeonato Catarinense e Série B do Brasileirão.
Segundo informações do diretor do clube Eduardo Freeland, o jogador está treinando no clube onde passa por avaliações médicas e físicas. O clube e o jogador já se acertaram verbalmente, mas ainda falta a assinatura de contrato. Revelado pelo Lajeadense, o atleta passou por Londrina, Cuiabá, América-RJ, Cascavel e Arouca. Nos cinco anos em que esteve em Portugal, Quaresma disputou mais de cem jogos e ajudou o clube no acesso para primeira divisão e a classificação inédita para Conference League. No Avaí, Quaresma será companheiro de outro atleta do Vale. O zagueiro Eduardo Brock, de Arroio do Meio, também foi anunciado como reforço do time catarinense.
Carbonero e Kaike
Rocha estão prestes a serem anunciados pela direção
OInternacional está prestes a confirmar mais dois reforços para a temporada. A direção colorada chegou a um acordo com o Racing, da Argentina, para o empréstimo do técnico colombiano Johan Carbonero por um ano. Faltam apenas detalhes burocráticos para oficializar a negociação. Além disso, o clube já acertou o retorno do zagueiro Kaique Rocha, que esteve no Athletico-PR. As conversas entre o Inter e o Racing começaram em dezembro e ganharam tração no início deste ano. Após ajustes no valor e na forma de pagamento, os gaúchos se comprometeram a pagar US$ 350 mil (cerca de R$ 2,1 milhões na cotação atual) pelo empréstimo. Caso o desempenho do Carbonero seja de qualidade, o Colorado terá a opção de compra
ao final do vínculo. Carbonero, de 25 anos, foi revelado pelo Once Caldas, da Colômbia, e acumula passagens pelo Gimnasia, de La Plata, antes
de chegar ao Racing em 2022. No clube argentino, conquistou o Torneio dos Campeões no ano de sua chegada e a Copa Sul -Americana na última temporada. Em 2024,
Com a contratação de Cuellar tricolor chegou a dez atletas. Desses, três são dúvidas para 2025
OGrêmio ultrapassou o limite de nove estrangeiros permitidos pela CBF ao anunciar a contratação do volante colombiano Gustavo Cuéllar. Com dez jogadores de fora do país no elenco, o clube precisará de ajustes para as competições nacionais, como o Campeonato Brasileiro e o Gauchão, onde a regra limita a inscrição de atletas estrangeiros por partida. A situação, no entanto, não preocupa a diretoria, que segue
atenta ao mercado e pode até trazer mais reforços internacionais. Além de Cuéllar, o elenco tricolor conta com nomes como Marchesín, Kannemann, Villasanti, Monsalve, Cristaldo, Aravena, Pavón, Arezo e Braithwaite. No primeiro semestre, a ausência de Kannemann, que se recupera de uma cirurgia no quadril, reduz a pressão sobre o número de estrangeiros relacionados.
Na Copa Sul-Americana, onde não há limite para jogadores de fora do país no elenco – apenas a restrição de nove relacionados por partida –, o Grêmio planeja explorar ao máximo seu grupo internacional. A disputa é tratada como prioridade, e possíveis contratações adicionais não estão descartadas.
Três jogadores estrangeiros podem deixar o Grêmio em 2025: o goleiro Marchesín tem negociações em andamento com o Boca Juniors, Villasanti desperta interesse do Palmeiras, e Pavón pode ser negociado.
Apesar das restrições e dúvidas, o Grêmio aposta na força do elenco internacional para buscar resultados expressivos, especialmente na Sul-Americana, onde as regras mais flexíveis permitem maior liberdade na formação da equipe.
disputou 37 partidas, marcou cinco gols e deu duas assistências. Outro nome que fortalecerá o Inter é o zagueiro Kaique Rocha. Aos 23 anos, o defensor está em
Porto Alegre e será oficializado nos próximos dias. Após o zagueiro do Colorado entre 2021 e 2022, Kaique esteve no Athletico-PR, onde conquistou dois Campeonatos Paranaenses, mas viveu o rebaixamento da equipe no último Brasileirão. Pelo Inter, Kaique teve destaque sob o comando do técnico Alexander “Cacique” Medina, quando foi titular em boa parte dos jogos. No total, disputaram 23 partidas pelo clube. O contrato de Kaique com o Athletico-PR era válido até o final de 2026, mas o jogador negociou sua rescisão para concretizar o retorno ao Beira-Rio.
Além de Carbonero e Kaique Rocha, o Inter ainda busca reforços para a defesa e o meio-campo. A prioridade é contratar mais um zagueiro, um lateral-esquerdo e um segundo volante. Até o momento, o clube já anunciou os volantes Ronaldo, ex-Juventude, e Vitinho, que estiveram no Bragantino, mas pertencem ao Dínamo de Kiev. Além das possíveis chegadas, a direção do Inter também recebe investidas por atletas. A bola da vez é o meia Alan Patrick. O capitão do Inter recebeu uma oferta de US$ 5 milhões de um clube da Major League Soccer (MLS), a liga americana, que é mantido em sigilo.
DIVISÃO DE ACESSO
OClube Esportivo
Lajeadense deu início a temporada 2025 com o lançamento da campanha de sócios. Sob o slogan “Somos Todos Alviazuis”, a iniciativa busca fortalecer a conexão entre o clube e a torcida, além de oferecer acesso garantido aos jogos na Arena e uma série de benefícios exclusivos.
Segundo a vice-presidente de comunicação e marketing, Danielle Weschenfelder Mallmann, a proposta é atrair torcedores fiéis, engajando famílias, ex-atletas e novos apaixonados pelo esporte. “Escolha o plano que mais combina com você e sua família, e venha torcer pelo Alviazul com acesso liberado o ano inteiro”, destaca. Ela cita que o Lajeadense encerrou a temporada passada com 324 sócios ativos. A campanha conta com cinco modalidades de associação, com opções que atendem diferentes perfis e necessidades. Além do acesso ilimitado à Arena ao longo da temporada 2025, todos os associados concorrerão mensalmente ao sorteio de brindes exclusivos do clube.
A campanha também reforça o compromisso do clube com melhorias estruturais e conforto para atletas e torcedores. Segundo Danielle, parte dos recursos arrecadados com ações como a recente rifa finalizada em janeiro será destinada a uma série de projetos de modernização.
Entre as melhorias planejadas estão a renovação dos estofados da academia e do setor de fisioterapia; criação de uma sala de lazer para os atletas no alojamento, equipada com TV, mesa de jogos, sinuca, som e área para carteado; instalação de novos aparelhos de ar-condicionado nos alojamentos e melhorias no gramado da Arena. “Essas iniciativas têm como objetivo garantir melhores condições de treinamento e entretenimento para os atletas, além de aprimorar a experiência de todos os envolvidos com o clube”, cita.
Além dos planos de sócios, está em avaliação a criação de um pacote de ingressos por R$ 100 anuais, que daria acesso à área geral da Arena. “A ideia está aprovada, mas ainda estamos definindo como será feita a entrega desses ingressos”, explicou Danielle. Para mais informações sobre os planos de associação e os benefícios oferecidos, os interessados devem entrar em contato com o clube ou acessar os canais oficiais do Alviazul.
A pré-temporada está prevista para iniciar no começo de abril. Os primeiros jogadores devem ser anunciados neste sábado.
Plano Alviazulzinho: R$ 75 (pagamento único) - Acesso às arquibancadas.
Plano Sênior: R$ 150 (pagamento único)Acesso às arquibancadas.
Plano Ex-Atletas: R$ 250 (pagamento único) - Acesso às cadeiras.
Plano PRATA: R$ 250 (pagamento único)Acesso às arquibancadas.
Plano OURO: R$ 375 (pagamento único)Acesso às cadeiras.
A Associação dos Municípios do Vale do Taquari organizava sua primeira assembleia ordinária, realizada na Univates. No encontro, os 31 prefeitos presentes elegeram por aclamação Danilo Bruxel, prefeito de Arroio do Meio, como presidente de 2005. Ele substituiu o prefeito de Relvado, Jatir Radaelli. Na época, a Amvat reunia 36 das 37 prefeituras da região.
Presidente – Danilo Bruxel (Arroio do Meio)
1º Vice-presidente – Edelbert Jasper (Colinas)
2º Vice-presidente – Silvério Luersen (Teutônia)
1º Secretário – Olmir Rossi (Ilópolis)
2º Secretário – José Luiz Cenci (Fazenda Vilanova)
O município lançava o projeto para uma nova área de lazer entre os bairros Alto do Parque e São Cristóvão. O espaço seria dividido entre cinco diferentes quadras entre as ruas Miguel Tostes e Ceará, com uma área de 2,7 hectares.
A primeira parte do projeto consistia em fazer a limpeza de dois terrenos, entre as ruas Ceará e Arthur Bernardes. A ideia era instalar canteiros, pistas de caminhada, dois campos de minifutebol, pista atlética, cancha de areia, playground e pista de skate, que já existia no local. O projeto foi adiante e a área existe ainda hoje.
1º Tesoureiro – Genésio Hofstetter (Travesseiro) 2º Tesoureiro – Nelso Dall Agnoll (Pouso Novo) Conselho Fiscal – Ernani Althaus (Paverama), Celso Brönstrup (Estrela) e Silvio Schmitz (Poço das Antas).
A construção da agência
O Banco do Estado do Rio Grande do Sul, o Banrisul, construía um prédio próprio para sua agência bancária em Lajeado. O imóvel ficaria na esquina da rua Júlio de Castilhos com a Francisco Oscar Karnal, no Centro da cidade. A obra era de responsabilidade da Empresa José Martins da Silva e Cia Ltda, de Taquari, e estaria pronta dentro de sete meses. O engenheiro responsável era Horácio Miguel Cardoso e o subgerente da agência era José Danilo Dallazen. Até hoje, o prédio continua como agência do Banrisul em Lajeado, no mesmo endereço há cerca de 50 anos.
Jornalista e radialista
Ogovernador Eduardo Leite tem reafirmado sua ambição de concorrer à Presidência da República, um desejo antigo que começa a ganhar forma nos bastidores da política nacional. A possível candidatura de Leite levanta um debate importante: o quanto essa ambição pode impactar o Rio Grande do Sul? Para alguns, o desejo de se projetar nacionalmente pode levar o governador a buscar um mandato exemplar, com a intenção de ser lembrado como quem fez “o melhor governo da história”. Por outro lado, há quem questione se essa agenda presidencial não poderá desviar o foco das demandas locais, deixando o estado em segundo plano. Nos próximos dois anos, enquanto o governador divide sua atenção entre a gestão estadual e os movimentos políticos necessários para viabilizar uma candidatura presidencial, o Rio Grande do Sul pode se tornar uma vitrine para sua capacidade administrativa e política. Resta saber se a estratégia será benéfica para o estado ou se representará um custo político e administrativo.
Conflitos que não interessam à cooperativa
Conflitos internos no Sicredi Integração RS/MG têm chamado atenção, mas pouco contribuem para a imagem da cooperativa ou para seus objetivos institucionais. Embora disputas internas sejam naturais em qualquer organização, é essencial que elas ocorram
dentro dos preceitos legais e éticos. Nos últimos dias, as informações que surgiram extrapolam o ambiente interno e podem gerar desgastes desnecessários para a instituição. O Sicredi Integração, como uma das principais cooperativas financeiras da região,
O prefeito de Sério e futuro presidente da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat), Moisés de Freitas, desempenhou um papel decisivo para evitar disputas de poder na eleição do Consisa. Com habilidade política e articulação estratégica, Moisés conseguiu construir um consenso entre os candidatos, assegurando uma transição tranquila na liderança da entidade.
tem o desafio de superar essas divergências, reforçando seu compromisso com a união e o desenvolvimento dos associados. Afinal, o foco deve permanecer nos interesses da comunidade e nos valores que sustentam o cooperativismo.
O prefeito de Imigrante, Germano Stevens, demonstrou humildade e espírito de liderança ao abrir mão de sua candidatura para a presidência do Consisa. A decisão foi tomada em “nome da unidade regional”, evitando disputas internas que poderiam fragilizar o trabalho conjunto entre os municípios. Germano, recuando, ganhou pontos com os demais colegas prefeitos. Nem sempre o poder fortalece.
Na cerimônia de posse dos diretores estaduais, realizada em Porto Alegre, o governador Eduardo Leite e a secretária de Educação, Raquel Teixeira, foram aplaudidos pelos presentes. Nos bastidores, circulavam rumores sobre uma possível troca de comando na Secretaria da Educação, mas a recepção positiva à secretária parece afastar essa hipótese.
ROGÉRIO WINK
Empreendedor e comunicador, apresentador
Lajeado, com seus compactos 91 km² de área territorial localizada em uma região marcada por bons índices de desenvolvimento econômico, a cidade combina um espírito empreendedor vibrante com uma localização estratégica que a coloca no centro das atenções para investimentos.
Recentemente, enfrentamos um dos maiores desafios da nossa história: uma enchente que afetou nossa comunidade e nossa infraestrutura. No entanto o município demonstrou sua força. Recursos externos (públicos e privados) e o esforço coletivo da nossa população permitiram superar a adversidade e criar oportunidades.
Com a previsão da recuperação de boa parte da logística regional em 2025, vemos um futuro promissor se desenhando. Estradas, pontes e sistemas de transporte ajustados não apenas conectarão Lajeado ao restante do estado e do país de maneira mais eficiente, mas também impulsionarão ainda mais nossa economia local. No entanto, é a combinação da nossa capacidade empreendedora e do espaço físico limitado que torna Lajeado tão singular. Cada metro quadrado aqui se torna mais valioso, mais disputado, e mais estratégico. Assim como o petróleo em outras regiões do mundo, o nosso “ouro negro” está no potencial crescente de cada pedaço de terra de cada raro m².
Lajeado combina um espírito empreendedor vibrante com uma localização estratégica”
Esse fenômeno de valorização não é apenas uma tendência; é uma oportunidade. A renda local, fortalecida pela diversidade de negócios e pela iniciativa de nossa gente, cria um ciclo virtuoso: mais investimentos atraem mais desenvolvimento, que por sua vez potencializa a valorização. Mais do que isso, o espaço limitado da nossa cidade nos desafia a sermos criativos, sustentáveis e inovadores na forma como expandimos e utilizamos os recursos disponíveis. O futuro exige construções mais inteligentes, projetos urbanísticos que maximizem cada metro quadrado, e a união entre tecnologia e planejamento para garantir qualidade de vida. Os gestores públicos e privados têm pela frente grandes desafios para bem gerenciar e desenvolver estes espaços.
A mensagem que fica é clara: Lajeado é uma cidade onde os desafios se transformam em oportunidades. Nosso m², raro e precioso, continuará ser a base de um futuro próspero, não apenas para a cidade, mas para toda a região, afinal este cenário transcende as fronteiras locais.
Assim como o petróleo, que continua sendo raro e valorizado, o metro quadrado em Lajeado seguirá sendo intensamente disputado, tanto pelos nativos quanto por aqueles que vêm de fora em busca de oportunidades nesta terra. Basta dar uma volta pela cidade e pela região para observar os intensos movimentos, tanto nas obras em andamento quanto nos projetos que ainda estão nas pranchetas. A escassez, que se transforma em valor, é atemporal e supera qualquer crise momentânea. Para quem acha que exagerei, o tempo dirá.
Fim de semana, 18 e 19 janeiro 2025
Fechamento da edição: 18h
MÍN: 23º | MÁX: 37º
O sol aparece no Vale. Mas, no decorrer do período, instabilidades se formam sobre o estado e provocam o aumento da nebulosidade.
