A Hora – 22 e 23/06/24

ANÁLISE, CURADORIA E OPINIÃO DE VALOR

Sábado e domingo, 22 e 23 junho 2024 | Ano 21 - Nº 3593 | R$ 5,00 (dia útil) R$ 9,00 ( m de semana)

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GRE-NAL HISTÓRICO EM CURITIBA

GRE-NAL HISTÓRICO EM CURITIBA

Rádio A Hora transmite o clássico direto do Estádio Couto Pereira, no sábado às 17h30min. Gre-Nal 442 é o segundo na história a ser disputado fora do RS.

SITUAÇÃO DA BR-386 TRAVA LOGÍSTICA

OPINIÃO | FABIANO CONTE

Declaração infeliz, protesto necessário

Deslizamentos de terra, alagamentos sobre a pista, viadutos e pontes atingidas por inundações. Condições da rodovia desafiam motoristas

Trecho mais castigado, em Pouso Novo, preocupa também por se tratar de um corredor estadual. Reféns da rodovia, comunidades aguardam por conclusão dos trabalhos, que só deve ocorrer em 2025. Pedido de antecipação de obra de duplicação ganha força entre gestores.

PÁGINAS | 6 e 7

OPINIÃO | RODRIGO MARTINI É preciso ampliar o foco na BR-386

OPINIÃO | THIAGO MAURIQUE BYD terá test-drive no Shopping Lajeado

grupoahora.net.br

Oapelido fala por si só. Conhecida como “Estrada da Produção”, a BR-386 carrega o peso de ser um corredor de exportação. Por ela, passa uma parte considerável do PIB gaúcho, inclusive as riquezas do Vale do Taquari. Motivos de sobra para ser tratada com um olhar especial daquela que detém a sua concessão desde 2019. Não é de hoje que a comunidade em geral encontra barreiras no contato com a CCR ViaSul. A falta de retorno sobre obras e prazos geram sucessivas queixas. E isso, inevitavelmente, respinga nos próprios municípios, onde os prefeitos são cobrados por empresários e pela população, mesmo que a situação esteja fora da alçada das administrações.

A comunicação precisa melhorar. E isso deve vir de cima para baixo. Ou seja, de quem detém a concessão.”

Relatos como o do prefeito de Pouso Novo – consta em reportagem nas páginas 6 e 7 do A Hora – se repetem em outras cidades. Reclamações semelhantes são vistas em Marques de Souza, Lajeado, Estrela e Bom Retiro do Sul, por exemplo. Não é admissível que nem mesmo os gestores públicos consigam ter um mínimo de informações sobre os planos da concessionária para a rodovia. A comunicação precisa melhorar. E isso deve vir de cima para baixo. Ou seja, de quem detém a concessão.

Ninguém duvida da capacidade da CCR em executar as obras necessárias na BR e garantir a reconstrução dos trechos mais afetados no menor prazo possível. Em outros tempos, demonstrou organização e eficiência para lidar com dificuldades. Agora não pode ser diferente. O momento exige prioridade máxima.

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Editor-chefe da Central de Jornalismo: Felipe Neitzke

Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. Impressão: Gazeta do Sul

Diretor Executivo: Adair Weiss

Diretor Editorial e de Produtos: Fernando Weiss

“O senso de comunidade é algo a ser referenciado”

ThaisAgostini,27,énatural de Encantado e atua comogerente nanceira noramodedistribuição hospitalaremPortoAlegre eemCuritiba.Apesarde residirnacapital,Thais é a idealizadora de dois projetosquelevamem sipartedaidentidade encantedense: o Quintal Iris e a marca IrisToo Basic. Nessa entrevista ela revela osdesa osquepermearam acriaçãoeorganização dessaspropostaseseus objetivosfuturos.

Você é a idealizadora do Quintal Íris, um projeto que une arte, cultura, música e gastronomia. Como foi desenvolver essa ideia?

O Quintal Iris é sem dúvida o projeto que mais me orgulha hoje, nasceu de uma vontade genuína de trazer novidade para Encantado. Após experiencias fora da cidade, retornar a ela sem algo que brilhasse os olhos foi o impulso necessário para sua criação. O start se deu em novembro de 2023 e agora, estamos indo para nossa quarta edição. É um evento simples, porém trabalhoso, feito a muitas mãos. Temos sorte de contar com amigos que abraçam a nossa ideia e trabalham juntos para podermos nos proporcionar momentos únicos, além de parceiros que também querem fomentar a arte e a cultura dentro da cidade. Hoje vejo o Quintal como uma porta de entrada para pequenos empreendedores que

querem se desenvolver e estar mais perto dos seus clientes, é um desafio que um dia já foi meu e hoje compartilho com todos que eu tenho o prazer de conhecer a partir desse projeto que hoje é um dos mais esperados na cidade do Cristo.

Ocorreu recentemente o lançamento da Iris Too Basic, uma marca com a sua assinatura. No que consiste esse projeto?

Eu sempre gostei muito de acompanhar moda, apesar de só realmente entender e aderir ela há poucos anos. Após entender qual meu estereótipo e adquirir roupas

que valorizassem além do corpo, trouxessem identidade e conseguisse transmitir mais da minha personalidade, comecei a estudar sobre e trabalhar em guarda-roupa capsula, onde eu consigo ter muitas combinações via peças-chaves.

A Iris Too Basic foi o encontro de tudo isso, uma marca unissex que vem se desenvolvendo por cores básicas e artes minimalistas, mas como tudo é cíclico e na moda não seria diferente, nos adaptamos sem perder a essência que é o uso da peça sem gênero, onde todos podem usá-la em qualquer situação do seu dia. A marca é a idealização do meu estilo de vida, nada tem uma só versão, nada é apenas uma coisa.

Você se envolve na criação de projetos que unem características distintas e uma identidade que remete, de certa forma, a Encantado. Quais são os desafios de encabeçar essas ideias?

Vivi a maior parte da minha vida em Encantado, trabalhando e abraçando todos os projetos que eram propostos a mim, isso desenvolveu o meu relacionamento e a minha rede de contatos que hoje, nos projetos encabeçados na cidade, ainda fazem parte. Acredito na cidade, no seu potencial de crescimento e o desafio maior é fazer com que mais pessoas acreditem. Prestigiando, adquirindo, fomentando e divulgando, o senso de comunidade do Encantadense é algo a ser referenciado, é onde eu vejo as coisas nascerem, se desenvolverem e voarem, por isso invisto meu tempo nos projetos dentro da cidade, com a certeza que irá acontecer o mesmo.

O que a Thais ainda ambiciona para seu futuro?

Tenho prospecções grandes para os próximos anos, acredito que meu sonho mais próximo e tangível é transformar a Iris Too Basic em um grande E-commerce para que eu possa vender dentro e fora do Brasil, trazendo uma liberdade financeira e geográfica que eu tanto aprecio. Pretendo morar em alguns lugares ainda antes de procurar um lugar para chamar de meu, preciso de muitas inspirações via pessoas, lugares e experiências.

Matheus Giovanella Laste matheus@grupoahora.net.br

ACERVO PESSOAL

É preciso ampliar o foco na BR-386

Não tem como ser diferente. Com problemas em todos os cantos do Vale do Taquari, as entidades, líderes regionais e até mesmo a imprensa não conseguem atender a pleno todas as demandas. Em termos de logística, já houve foco na liberação do trecho entre Lajeado e a Região Metropolitana, nas travessias sobre o Rio Forqueta, nas pontes sobre o Rio Taquari e o Arroio Boa Vista, e na manutenção de estradas de chão batido que se tornaram rotas únicas aos veículos pesados para conectar as regiões alta e baixa. Agora, e antes tarde do que mais tarde, é

momento de focar naquele que talvez seja o trecho mais impactado pelas fortes chuvas de maio. Eu falo dos quilômetros 297 e 308 da rodovia federal, localizados em Pouso Novo. A previsão da CCR Viasul não é lá muito otimista. Por ora, a concessionária estima finalizar a reconstrução das pistas e dos taludes apenas no primeiro semestre de 2025. Um prazo muito extenso diante da importância do trecho para todo o Rio Grande do Sul. Diante disso, o Ministério Público Federal deverá ser invocado para exigir mais agilidade. Caso contrário, todo o Rio Grande do Sul vai perder e muito com a incalculável inércia.

O Grupo A Hora chamou a comunidade para opinar e a maioria foi contra a implantação de um rodízio de placas para a utilização da Ponte

de Ferro entre Lajeado e Arroio do Meio. O resultado da enquete respondida por mais de 1,8 mil internautas apontou que 86% é contra e 14% é favorável à instigante medida. E é bom reforçar. Não se trata de um projeto do Departamento de Trânsito de Lajeado. Foi apenas uma ideia ventilada pelos responsáveis e prontamente rechaçada pela comunidade regional e estadual. Aliás, outra ideia “ventilada” é a campanha “carona solidária”. Essa, sim, com muito mais probabilidade de ser abraçada de forma orgânica por alguns motoristas.

rodrigomartini@grupoahora.net.br

RODRIGO MARTINI

PP e MDB unidos em Lajeado? EU DUVIDO...

O assunto já foi tratado com muito mais discrição entre integrantes dos principais partidos de Lajeado. Antes mesmo da enchente, porém, o tema rompeu as fronteiras das discretas cafeterias, passou a circular entre agentes menos preeminentes das respectivas siglas e já virou conversa de botequim. Fato é que alguns poucos representantes do PP e do MDB já conversaram, sim, sobre uma possível aliança para o pleito de outubro. “Estamos abertos com todos os partidos, menos com o PT”, avisa um representante do alto escalão Progressista. E o plano inicial destes poucos correligionários era unir a atual vice-prefeita Gláucia Schumacher, a précandidata a prefeita pelo PP, e o vereador Carlos Ranzi, o précandidato a prefeito pelo MDB. Entretanto, e bota “tanto” nisso, a distância entre a intenção dos agentes políticos e os anseios e propósitos dos referidos partidos e pré-candidatos ainda possui uma babilônia de quilômetros. Oficialmente, inclusive, ambos não abrem mão de lutar pela principal cadeira do poder Executivo. Portanto, e mesmo que nenhum dos lados rechace por completo a inusitada aliança política, é bem provável que eu não volte a escrever sobre o improvável pacto entre PP e MDB.

1941

2024 x

Dados de medições revelam que a chuva que causou a cheia de 2024 foi mais volumosa e intensa que a chuva que causou a cheia de 1941 na bacia hidrográfica do Guaíba. As informações constam em uma nota técnica do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS. Entre os profissionais responsáveis pela nota, o hidrólogo e pesquisador lajeadense Walter Collischonn.

TIRO

- Prefeito em segundo mandato de Bom Retiro do Sul e presidente da Amvat, Edmilson Busatto (MDB) utilizou as redes sociais para convidar a comunidade para o lançamento de pré-candidatos a prefeito e vice. O evento ocorre na próxima terça-feira, às 19h, na Sociedade Cantores.

- Há quem diga que o agente escolhido para ser o sucessor de Edmílson Busatto no comando de Bom Retiro do Sul é Rodrigo Rodrigues (UB), que já atuou como Coordenador de Projetos, Secretário da Fazenda, Secretário da Saúde e Chefe de Gabinete na prefeitura local.

- Em Estrela, e além da reconstrução da Escola Leo Joas no mesmo bairro das Indústrias, a creche de Arroio do Ouro também será reconstruída em um terreno na mesma localidade.

- A câmara de Encantado recebeu, na modalidade de comodato, uma antena Starlink e um gerador do Instituto Cultural Floresta.

- Em tempo, a Univates recebe o necessário reconhecimento por parte do Estado para aplicar o conhecimento e a ciência em prol da sustentabilidade. O contrato para a revisão de planos diretores em cidades atingidas pelas enchentes é um primeiro passo para um futuro mais consciente e seguro.

PL e PSDB (cada vez mais) próximos

No fim da tarde dessa sexta-feira, líderes do Partido Liberal (PL) e do PSDB de Lajeado se reuniram em um tradicional espaço gastronômico e cultural da cidade para debater o futuro da cidade. Em pauta, claro, uma possível coligação para as eleições de outubro. É sempre bom lembrar que ambas as siglas ainda estão muito conectadas com o governo municipal comandado pelos Progressistas. No entanto, e diante da insistência do PP em uma nova “chapa pura” na majoritária, é cada vez mais factível a criação de uma nova oposição em solo lajeadense. Aliás, essa possível nova oposição poderia atrair, inclusive, atuais opositores.

thiagomaurique@grupoahora.net.br

THIAGO MAURIQUE

Shopping Lajeado terá exposição e test-drive da BYD

Fabricante chinesa de carros elétricos que está transformando o mercado de automóveis no Brasil, a BYD chega ao Vale do Taquari no mês que vem. A empresa alugou espaço no Shopping Lajeado para exposição dos modelos disponíveis no país e também proporcionará testdrives no estacionamento do empreendimento. A partir do dia 1º de julho, os carros da BYD ficarão expostos em espaço em frente a loja da Renner, no primeiro andar do centro de compras. Informações de bastidores apontam que três modelos estarão disponíveis para test-drive. Entre eles estão o recém-lançado BYD King, sedã híbrido que visa concorrer com campeões de venda no segmento, e o Dolphin Mini, compacto de entrada que se tornou o elétrico o mais vendido do Brasil. Completam a lista um modelo SUV ainda não revelado. Atualmente, a empresa vende dois modelos no país: o híbrido Song Plus e os elétricos Yuan Plus e TAN.

Fundada em 1995 em Shenzen, na China, a Build Your Dreams (BYD) foi pioneira na fabricação de baterias para celulares. Em 2003, se tornou líder mundial na produção de baterias de níquel-cádmio, mesmo ano em que adquiriu uma fábrica de veículos na cidade de Xi’an. No ano passado, a montadora ultrapassou a Tesla e se tornou a maior fabricante de carros elétricos do mundo.

Frame, Paçokinha e Benoit

Além da BYD, o Shopping Lajeado também apresenta novidades na gastronomia. Nesta semana foi inaugurado o Frame Gourmet, restaurante especializado em carnes e hambúrgueres preparados em autêntica parrilla argentina. Administrados pelos proprietários do Frame Café, o espaço fica dentro do supermercado Passarela.

Na praça de alimentação, está prevista para

Diamond celebra 27 anos de história

A Construtora Diamond promoveu evento em comemoração aos 27 anos de história da empresa. A data foi marcada por jantar de confraternização com a direção e colaboradores com anúncio de novidades para o segundo semestre. Entre as novidades estão a inauguração das novas centrais de vendas em Lajeado e Gramado, parceria com o Ecossistema de Inovação Tijolo Hub/Instituto Caldeira e patrocínio da Expovale/Construmóbil 2024.

Prevenção às enchentes marca retomada da Acil

agosto a abertura de uma nova opção com pratos prontos e petiscos, o Restaurante e Lancheria Paçokinha. Em maio, a Quiero Café inaugurou uma unidade da marca no primeiro andar do centro de compras.

Também em agosto está programada a inauguração de uma unidade das lojas Benoit, pertencente ao grupo empresarial que administra o empreendimento desde dezembro de 2021. A loja fica no primeiro andar do shopping, ao lado do Tudo Fácil.

A Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) promoveu nesta terça-feira, 18, a primeira reunião-almoço após as enchentes que atingiram a sede da entidade. O encontro, realizado em parceria com a CIC-VT, ocorreu na sede da Unimed VTRP e abordou os planos para prevenir eventos climáticos extremos no RS. Presidente da Acil, Joni Zagonel destacou o simbolismo da retomada das reuniões-almoço da entidade.

Bebidas Chiamulera anuncia ampliação da fábrica

Fabricante de bebidas lajeadense, a Chiamulera anunciou a ampliação da planta fabril. Em nota, a empresa fundada em 1986 ressaltou apoio da Câmara de Vereadores no projeto de expansão. A expansão da fábrica ocorrerá em terreno aos fundos da sede, em local onde atualmente funciona a Secretaria de Obras de Lajeado, que será realocada. A ampliação da fábrica será possível graças a uma permuta entre o governo municipal e indústria.

Launer Química amplia contatos internacionais

A Launer Química integrou entre os dias 11 e 15 de junho a Megaleite 2024 — maior exposição da pecuária leiteira da América Latina. O evento, realizado em Belo Horizonte, Minas Gerais, permite expandir a participação da Launer no mercado do exterior. Na Mega Leite de 2022 e 2023 a empresa conheceu fornecedores da Bolívia e iniciou exportações para o país. Neste ano, a Launer fez contato com Colômbia, Equador, Venezuela e América Central.

FOTOS CAETANO PRETTO

DIVULGAÇÃO

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RECONSTRUÇÃO DA 386

desafia municípios e autoridades pressionam por readaptações

Trecho mais castigado, em Pouso Novo, trava logística regional e preocupa também por se tratar de um corredor estadual. Reféns da rodovia, comunidades aguardam por conclusão dos trabalhos, que só deve ocorrer em 2025. Pedido de antecipação de obra de duplicação ganha força entre gestores

Mateus Souza mateus@grupoahora.net.br

VALE DO TAQUARI

Deslizamentos de terra, alagamentos sobre a pista, viadutos e pontes atingidas por inundações de rios e arroios.

Em quase seis décadas de existência, a BR-386 nunca havia sido impactada por um evento climático da forma como ocorreu em maio. Como resultado, a rodovia apresenta trechos que precisam ser reconstruídos. E o

prazo preocupa gestores públicos, empresários e comunidade.

Na estimativa mais otimista da CCR ViaSul, o restabelecimento pleno das condições ideais da rodovia só ocorrerá no primeiro semestre de 2025. Trechos como as imediações do quilômetro 297, de Pouso Novo, apresentam os maiores desafios. São obras complexas, que exigem um ritmo intenso de trabalhos paciência de motoristas.

Em nota encaminhada à reportagem, a concessionária detalha as intervenções no local. Uma via emergencial provisória foi implantada para evitar a interrupção do trânsito. O fluxo em sistema de pare e siga, no entanto, gera lentidão no deslocamento de veículos.

“Além das ações de recuperação da rodovia e da contenção dos taludes, as equipes atuam, em paralelo, na manutenção do trecho utilizado por veículos. No ponto, trabalham cerca de 15 pessoas, quatro caminhões, motoniveladora, escavadeira e retroescavadeira”, cita.

Essas máquinas atuam em intervenções como o espalhamento de material fresado para melhoria da pista

provisória, limpeza e manutenção da sinalização viária do trecho. As obras de manutenção, focorrem pelo menos três vezes por semana, independente das condições climáticas.

Busca por explicações

A comunicação entre concessionária e municípios, no entanto, apresenta falhas, o que causa prejuízos à comunidade. Prefeito de Pouso Novo, Moacir Severgnini admite a

Prioridade máxima

Para o setor logístico, os impactos com os problemas na BR-386 são significativos. Se os danos que obrigaram a CCR a executar alterações no fluxo da ponte sobre o Arroio Boa Vista, em Estrela, preocupavam autoridades, a destruição da rodovia na serra de Pouso Novo é ainda mais alarmante.

Diretor de Infraestrutura e Logística da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari (CIC-VT), Diego Tomasi entende que o trecho deve ser priorizado “ao máximo” pela concessionária neste momento, assim como ocorreu na ponte sobre o Rio Taquari para que a passagem de veículos fosse liberada.

“Não adianta mais liberar um corredor para os caminhões passarem. É importante que sejam feitas obras que garantam a segurança deste trecho. Por isso, a CCR precisa dar atenção especial, pois é uma ligação essencial para a economia. Grande parte do PIB estadual passa por ali. Tem que ser prioridade, e não ficar em segundo plano”, pontua. Também integrante da diretoria do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga e Logística do RS (Setcergs), Tomasi busca manter canal direto com CCR em busca de posicionamentos sobre o andamento das obras na BR. “Pedimos que tenha agilidade, seja pelo aumento do custo logístico ou pela questão da segurança”.

Adequações em projetos

dificuldade de contato para conseguir informações precisas a população.

Segundo o prefeito, o problema maior acontece justamente no quilômetro 297, em virtude dos congestionamentos. “Há pessoas que esperam até cinco horas para atravessar a BR. Com as chuvas dessa semana, a quantidade de buracos que acabaram abrindo é muito grande. O que os engenheiros nos repassam é que ali é o trecho mais complicado de toda a BR”, comenta. Severgnini está na expectativa de, na segunda-feira, contar com um retorno mais preciso, até da possibilidade da execução de uma elevada. “Tivemos que cancelar as aulas porque a única escola municipal que temos fica do outro lado do quilômetro 287. Os alunos ficaram, nessa semana, três horas dentro de um ônibus. Imagina o motorista com as crianças ali, e os pais preocupados”.

No entorno, rachaduras assustam quem passa pelo local. Duas residências foram comprometidas pelo deslizamento e estão condenadas. Os antigos moradores foram realocados em locais mais seguros.

A destruição de trechos na RSC-287 fez com que a concessionária daquela rodovia, a Rota de Santa Maria, anunciasse replanejamento e antecipações em obras de duplicação. Para a BR-386, gestores aguardam por movimentações semelhantes.

Condições de trecho em Pouso Novo preocupam autoridades.

Deslizamento destruiu parte da pista

Congestionamentos

na Serra de Pouso Novo

quase dois

uxo foi normalizado

A recuperação da 386

– Com mais de 60 pontos danificados ao longo da rodovia, a CCR pretende executar a reconstrução definitiva da BR-386 até o fim do primeiro semestre de 2025;

– Ao todo, a concessionária estima um investimento total de R$ 250 milhões para os reparos. Como efeito de comparação, a duplicação entre Lajeado e Marques de Souza tinha custo inicial de R$ 300 milhões;

– Cerca de R$ 132 milhões serão destinados à recuperação de taludes e terraplenagem, enquanto R$ 43 milhões serão direcionados para reconstrução das pontes e viadutos danificados

Severgnini acredita que o trecho de Pouso Novo deveria ser priorizado neste sentido. “A duplicação aqui está prevista para iniciar em 2028. Mas

OPINIÃO

A CCR precisa prestar contas!

estamos avaliando, via Ministério Público Federal, pressionar para que seja antecipada. Estamos ligando para deputados também para que nos apoiem”. Tomasi concorda. Para ele, como será executada a recuperação da estrutura da rodovia naquela região, a antecipação seria possível. “Vai ter maquinário em toda a região. Não podemos nos acostumar com o mais ou o menos. Precisamos de uma rodovia duplicada neste trecho, isso vai trazer qualidade, segurança e redução de custos”.

Na nota encaminhada à reportagem, a concessionária afirma que não há definição sobre mudanças no projeto de duplicação. Por enquanto, permanece o prazo inicial previsto, para a partir de 2026.

Celeridade

Prefeito de Bom Retiro do Sul e presidente da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat), Edmilson Busatto esteve em reunião esta semana na sede da CCR, em Porto Alegre. Entre os pedidos levados, está o da criação de um canal de conversa mais rápido e eficiente com a concessionária.

“Isso ficou acertado que vamos ter. Um funcionário de São Paulo virá trabalhar aqui no RS, estará mais presente nos municípios”, revelou. Também ficou acertado um encontro virtual dos prefeitos com representantes da CCR, onde serão tratadas de questões como antecipação de inclusão de obras no contrato de concessão da BR-386.

Busatto espera que, com as mudanças, os municípios voltem a ter uma relação mais tranquila e eficiente com a concessionária. “Precisamos de celeridade no atendimento das demandas referentes à 386. Na ponte do Arroio Boa Vista, por exemplo, deveriam ter comunicado melhor a população. Precisam assumir a responsabilidade para que não fique tudo nas costas dos prefeitos”.

O prefeito de Pouso Novo foi enfático ao reclamar da falta de diálogo e informações por parte da CCR ViaSul. A queixa foi registrada durante entrevista concedida nessa sexta-feira para a Rádio A Hora. E ele não foi o primeiro a relatar a pressão gerada por essa falta de transparência. Assim como outros prefeitos do Vale do Taquari, Moacir Severgnini é cobrado pela comunidade por não apresentar respostas e cronogramas para as necessárias obras de reconstrução da BR-386. No caso dele, o problema maior é o quilômetro 297, que divide a cidade e hoje tem gerado inclusive a suspensão das aulas em determinados momentos. Por lá, um trecho com pouco mais de 150 metros de extensão foi devastado após uma

queda de barreira.

A queixa de Severgnini, reforço, já foi compartilhada por outros gestores municipais. Não por menos, o governo de Marques de Souza buscou auxílio junto ao Ministério Público Federal e, por muito pouco, não conquistou na justiça a suspensão da cobrança de pedágio em toda a extensão da rodovia federal. Em Lajeado e Estrela, os prefeitos também já se manifestaram publicamente por mais agilidade e diálogo com os representantes da concessionária. Há quem diga, inclusive, que a falta de diálogo com líderes municipais e regionais e a indisponibilidade de determinados cronogramas são estratégias de mercado do gigante Grupo CCR. Sobre suposições, prefiro não comentar. Eu prefiro

(*) Rodrigo Martini fez o trajeto de Fontoura Xavier a Estrela nesta semana. Um vídeo no Instagram @grupoahorao cial mostra detalhes da expedição.

utilizar as reclamações para conclamar mais transparência por parte de quem precisa, sim, prestar contas.

Onde se concentram os trabalhos

BR-386

Tráfego em pare-e-siga pela pista Norte em virtude dos danos ocasionados por deslizamento de terra no sentido contrário. Trabalhos de manutenção e recuperação exigem bloqueios frequentes no fluxo;

Embora hoje o trânsito flua sem interrupções, há preocupação frequente com possíveis deslizamentos, o que já motivou bloqueios em períodos chuvosos nas últimas semanas.

KM 288

KM 297

São José do Herval

Pouso Novo

KM 308

Pouso Novo

Danos na pista norte, em virtude de deslizamento de terra. No local, o tráfego funciona em contrafluxo pela pista Sul (sentido capital);

Após quase dois meses, trânsito na ponte sobre o Arroio Boa Vista foi totalmente liberado para o tráfego nesta semana. Os trabalhos, entretanto, se estendem no local até 25 de julho para finalização das obras;

KM 351

Estrela

KM 361

KM 372

Fazenda Vilanova

Local onde o fluxo de veículos funciona em apenas uma faixa na pista Norte (sentido capitalinterior) em virtude de danos no asfalto;

Local onde o fluxo de veículos funciona em apenas uma faixa na pista Sul (sentido interior-capital);

Estrela Montenegro

KM 425

Trecho sofreu diversos danos na enchente do rio Caí. Liberação emergencial ocorreu em maio. O trânsito hoje funciona em contrafluxo para todos os veículos na pista Norte (sentido capital-interior).

RODRIGO MARTINI

Após

meses,

na ponte sobre o Arroio Boa Vista

Richter Gruppe projeta loteamento em Marques de Souza

Localizado em área distante de qualquer risco de inundação, empreendimento terá 30 lotes

Thiago Maurique thiagomaurique@grupoahora.net.br

MARQUES DE SOUZA

Aprefeitura municipal recebeu pedido de viabilidade e execução de um loteamento residencial com 30 unidades, em área longe de qualquer risco de inundação. A proposta foi encaminhada pela Richter Gruppe Urbanizadora, em reunião com o prefeito Fábio Mertz, o empresário e advogado Darci Gross e o vereador Wilkyns Gross.

CEO da empresa, José Paulo Richter afirma que o projeto integra o propósito da urbanizadora, que acompanha e propõe soluções para os desafios das cidades da região. “Não poderia ser diferente neste momento de vulnerabilidade dos municípios frente às cheias dos rios no Rio Grande do Sul. As pessoas precisam de locais seguros para morar e reconstruir suas vidas.”

Conforme Richter, a empresa participa de várias ações junto aos municípios atingidos pelas inundações. “Nossa proposta é de repensar o planejamento urbano e focar em soluções para disponibilizar novos lugares seguros de moradia, com dignidade e acessibilidade.”

Segundo ele, as obras de implantação da infraestrutura do loteamento serão iniciadas tão logo tiverem as devidas licenças liberadas. “Esse é mais um movimento em que nós, como empresa, nos colocamos a serviço das cidades. A moradia é um local de amparo e fortaleza, que possibilita dignidade às famílias e contribui para a economia girar.”

De acordo com o prefeito Fábio Mertz, a iniciativa é crucial para garantir que as famílias possam reconstruir suas vidas com segurança e tranquilidade, longe dos riscos de enchentes. “Este projeto

visa reassentar quem vive em áreas vulneráveis a inundações, proporcionando-lhes novas moradias em locais seguros.”

Planejamento alterado

Em função das enchentes que assolaram o Vale do Taquari, o Richter Gruppe também alterou o cronograma de obras em Estrela. A construtora antecipará em seis meses a entrega de 100 lotes do empreendimento Vale Village, junto ao 386 Business Park. Previstos para junho de 2025, as unidades serão entregues em dezembro deste ano. A intenção é fazer uma articulação junto ao poder público municipal para garantir celeridade na aprovação dos projetos construtivos das residências dos compradores dos lotes. Richter também anunciou a criação de um novo loteamento, com 100 terrenos, na localidade de Costão. A licença de instalação do empreendimento foi assinada pelo prefeito de Estrela, Elmar Schneider. “Já estávamos nos movimentando neste sentido antes da enchente, mas agora temos muita pressa para colocar esse empreendimento no mercado.”

Proposta foi encaminhada em reunião com a administração municipal

DIVULGAÇÃO

SETE CIDADES DO VALE

Convênio com Univates prevê a redefinição de planos diretores

Governo repassará R$ 3,1 milhões para universidade desenvolver projetos estruturais

Henrique Pedersini henriquepedersini@grupoahora.net.br

VALE DO TAQUARI

Um convênio entre a Universidade do Vale do Taquari (Univates) e o Estado possibilitará a reconstrução dos planos diretores de sete municípios do Vale do Taquari. O acordo foi assinado nessa sexta-feira, 21, no Centro Administrativo de Contingência (CAC) em Porto Alegre. Serão contemplados com novas regras para edificações as cidades de: Arroio do Meio, Colinas,

Cruzeiro do Sul, Encantado, Estrela, Muçum e Roca Sales. A Univates vai demandar a estrutura física além do trabalho de professores das áreas de arquitetura e engenharia, além da colaboração de estudantes para analisar as modificações estruturais nos municípios e estabelecer as mudanças necessárias para mitigar os efeitos da enchente. Os estudos são contratados pelo governo estadual, que investe R$ 3,1 milhões na iniciativa.

Conforme o governador Eduardo Leite, o modelo é importante para explorar o conhecimento técnico da universidade e o contexto de proximidade com o Vale do Taquari. “Orientar o desenvolvimento urbano respeitando o que o clima diz e a natureza exige”.

A reitora da Univates, Evania Schneider, valoriza a confiança estabelecida pelo governo e a oportunidade de pôr em prática o que é repassado aos estudantes na rotina de formação profissional.

“Contribuir da forma que sabemos que é com nosso conhecimento

Municípios contemplados

Muçum, Encantado, Roca Sales, Arroio do Meio, Colinas, Estrela, Cruzeiro do Sul

cumprindo um papel de ir além do campus para desenvolver e recuperar nossa região a partir deste e outros projetos”.

Conforme a gerente de relações institucionais e de mercado da Univates, Cintia Agostini, serão alocados recursos humanos no projeto de reconstrução e a ideia é entregar resultados em curto e médio prazo, apesar da complexidade do levantamento. “Também vão se envolver engenheiros ambientais, geólogos, advogados para criar uma equipe multidisciplinar e criar este plano regional”.

O prefeito de Muçum, Mateus Trojan, define que o município já trabalhava com a mudança estrurutal e que a evolução só foi possível pelo aporte financeiro do estado. “A comunidade está inserida neste plano de priorizar a segurança e as condições para estas pessoas estarem em local com impactos menores”, resume. Nas próximas semanas devem iniciar as reuniões técnicas para definir as diretrizes do projeto. Serão feitas entregas de cada um dos aspectos do planejamento urbano ao longo de 20 meses.

Cronograma

1º – Zoneamento de Risco e Diretrizes Preliminares de Ocupação Prioritária Ferramenta para gestão de riscos e tomada de decisões quanto à ocupação do território.

2º – Plano Diretor Principal instrumento da política de desenvolvimento e expansão urbana. Estabelece metas e programas com objetivo de que as áreas dos municípios cumpram sua função social.

3º – Plano de Parcelamento do Solo

Procedimento para dividir glebas, terrenos ou lotes aos parâmetros definidos pelo zoneamento.

4º – Plano de Habitação Social

Determina as ações, indicadores, objetivos e metas para planejamento e gestão para construção ou reconstrução de unidades de caráter social.

5º – Plano de Mobilidade Documento reúne diretrizes sobre o deslocamento interno da cidade. Considera rotas, tipos de veículos, sistema de transporte público e outros.

6º – Código de Obras e Edificações

Conjunto de regras e normas para orientar planejamento, projeto, construção e manutenção de imóveis.

Prefeitos participaram da solenidade ontem em Porto Alegre. Sete cidades do Vale serão contempladas

Aporte do Estado supera os R$ 3,1 milhões para viabilizar a rede nição dos planos diretores

FOTOS HENRIQUE PEDERSINI

DEFESA CIVIL

Aprovada lei que permite contratação de meteorologista

Profissionalização do setor se tornou mais necessária e urgente visto os últimos acontecimentos climáticos

Enchentes ao longo dos últimos anos. Também fortes tempestades, como a registrada em janeiro de 2024. Ainda, períodos de estiagem e seca, como os registrados em 2021 e 2022. Atenta aos diversos, recentes, mais fortes e constantes eventos climáticos, o governo de Estrela acelerou os trâmites para a contratação de meteorologista a fim de integrar a equipe da Sala de Situação e ao mesmo tempo

Condições de trabalho

a Horário: 35 horas semanais

a Saúde: Condições de saúde específicas são exigidas a Outros: Serviços podem ser requeridos à noite, aos sábados, domingos e feriados, com possível necessidade de uso de uniforme ou roupas especiais e cumprimento de normas de higiene, incluindo cursos fora do horário normal de expediente

prestar serviços para a Defesa Civil, como também às áreas do meio ambiente e agricultura. Em caráter de urgência, o projeto foi aprovado por unanimidade pela câmara de

Requisitos

a Idade mínima: 18 anos a Educação: Nível superior completo em Meteorologia ou Ciências Atmosféricas, com registro no conselho competente a Habilitação: Carteira Nacional de Habilitação (CNH) categoria B ou superior

vereadores. Concurso para a contratação do profissional deve ter as regras e datas homologadas nos próximos dias. O profissional, que como exigência deverá ter formação superior completa em Meteorologia ou Ciências Atmosféricas, com registro no conselho competente, será responsável por análises e

estudos que visem a prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação em situações de defesa civil. As atividades incluem atender ocorrências catalogadas pela Codificação Brasileira de Desastres, colaborar com outros órgãos do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil, e executar ações operacionais conforme diretrizes das áreas competentes envolvidas.

Necessidades

A indicação do pré-projeto veio em resposta ao decreto de calamidade e em especial às recentes enchentes devastadoras, que evidenciaram a necessidade de profissionais especializados na análise, previsão e interpretação de fenômenos climáticos e meteorológicos.

A exigência de formação na área permitirá à Defesa Civil de Estrela contar com servidor concursado capacitado para elaborar planos de contingência eficazes, emitir alertas precoces e implementar medidas preventivas que possam mitigar os impactos dos desastres naturais, tanto humanos como em bens materiais e públicos.

A inclusão do meteorologista no quadro de Agentes da Defesa Civil também visa contribui para o desenvolvimento de uma estrutura mais robusta e resiliente. Em conjunto com os demais profissionais do setor, poderão garantir, em caso de eventos climáticos mais extremos, uma resposta mais rápida e exata, promovendo uma abordagem interdisciplinar e integrada na gestão de desastres ou ainda na prevenção aos mesmos.

Novo profissional ficará vinculado à Defesa Civil de Estrela

SOCORRO ÀS EMPRESAS

Para priorizar atingidos, BNDES adia liberação de recursos

Governo ajusta sistemas para garantir que crédito seja disponibilizado às empresas e produtores rurais impactados pelas cheias

ESTADO

OBanco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social (BNDES) adiará para a próxima semana o início da liberação dos recursos de programa emergencial. A decisão, tomada em conjunto com os órgãos governamentais envolvidos, visa aprimorar o programa e garantir que os recursos cheguem o mais rápido possível às empresas e produtores rurais mais afetados pelas chuvas e inundações que assolaram o estado. O objetivo do adiamento é

Cadastro de projetos e liberação de créditos deve iniciar até terça-feira da próxima semana

adequar as regras de acesso ao crédito à real extensão do desastre. Para isso, será realizada uma análise técnica detalhada da mancha de inundação, a fim de definir com maior precisão quais tomadores serão considerados elegíveis para receber os recursos. O BNDES ressalta que nenhum tomador elegível será prejudicado

pelo adiamento. O acesso aos recursos está garantido e as liberações serão realizadas o mais breve possível, através de mais de 40 instituições financeiras parceiras do banco. As adequações no programa visam garantir que os recursos sejam direcionados de forma mais eficiente e precisa para as áreas

mais atingidas pelo desastre. De acordo com o titular da secretaria de Comunicação Social, Maneco Hassen, a liberação dos recursos cruza dados do DataPrev e outras plataformas para identificar CNPJs nos pontos inundados. “Deve ficar tudo pronto até no máximo terça-feira. É uma forma de priorizar quem realmente foi atingido e precisa para manter seus negócios.” Hassen destaca ainda, a possibilidade de concessionárias públicas, a exemplo, as cooperativas de energia, acessarem o recurso. Nesse caso, não precisam estar necessariamente em locais inundados, mas poderão acessar o valor.

Essa exceção pode atender demandas das cooperativas Certel e Certaja que tiveram sérios danos na rede de distribuição. Parra esses casos, também será possível obter recursos com condições especiais pelo BNDES Emergencial RS.

Linhas de crédito

Compra de máquinas

e equipamentos

Até R$ 150 milhões (para micro, pequenas e médias empresas) e R$ 300 milhões para empresas de grande porte.

- Juros de até 0,6% ao mês.

- Carência de até 12 meses e cinco anos para pagar.

Reconstrução

Destinado para reforma de fábricas, construção, galpões e estabelecimentos.

- Valor máximo de R$ 150 milhões (para micro, pequenas e médias empresas) e de R$ 300 milhões para empresas de grande porte.

- Juros de até 0,6% ao mês.

- Carência de até 24 meses com dez anos para pagar.

Capital de giro

Dinheiro para pagar funcionários, fornecedores, compra de estoque e outras despesas.

- Até R$ 20 milhões (para micro, pequenas e médias empresas) e de R$ 400 milhões (grande porte).

- Juros de 0,8% ao mês

- Carência de até um ano e cinco para pagar.

FILIPE FALEIRO

Casos de bronquiolite aumentam nas estações frias

Médico pediatra explica como identificar e prevenir a doença em crianças durante o inverno

Jessica R. Mallmann jessicamallmann@grupoahora.net.br

VALE DO TAQUARI

Achegada das estações frias potencializa algumas doenças respiratórias, como a bronquiolite. Esta condição, marcada pela inflamação dos bronquíolos, afeta principalmente crianças e requer atenção especial para os menores de dois anos. Quando não bem tratada, ela pode evoluir para casos mais graves e resultar, inclusive, na internação dos pequenos.

“É uma doença causada por vários vírus, mas o principal deles é o Vírus Sincicial Respiratório (VSR)”, explica o médico pediatra Eduardo Lopes. Quando o VSR entra no organismo, os bronquíolos

ficam inflamados, ou seja, sua espessura aumenta e há maior produção de muco.

No começo, a bronquiolite pode se assemelhar a um quadro viral comum. Mas ela se diferencia pelo fato de que a condição se agrava entre o terceiro e quinto dia. “Nesse momento, em vez de melhorar, a criança piora, apresentando mais dificuldade para respirar, tosse agravada e maior esforço respiratório”.

Em crianças menores, a dificuldade pode ser observada pela velocidade da respiração e o movimento realizado pelas costelas e pescoço. Outros sinais incluem mamadas mais curtas e irritabilidade aumentada.

“O vírus pode ser mais perigoso para os recém-nascidos e pacientes prematuros com

doença pulmonar crônica”, ressalta Lopes. Ainda assim, o pediatra esclarece que, de maneira geral, somente 2% das crianças evoluem para quadros que exigem a permanência no hospital. “A maioria pode ser tratada em casa, com lavagem nasal, hidratação, mantendo a criança confortável e tendo cuidados com a alimentação”.

Cuidados

Apesar de ser um vírus comum em crianças, o VSR também pode acometer adultos e sua transmissão se dá até mesmo antes dos primeiros sintomas gripais. Para evitar a contaminação de bebês, o pediatra recomenda evitar as visitas aos recém-nascidos.

“Temos que parar com essa cultura de lotar o hospital ou a casa para visitar bebê. Porque a bronquiolite não vem do nada, ela vem das pessoas. Então alguém leva o vírus para a criança”.

Nas escolas, a recomendação é que as creches evitem espaços fechados e incentivem a correta higienização das mãos das crianças. As mesmas medidas também podem ser adotadas em casa para reforçar a proteção. Manter os ambientes bem ventilados e garantir a limpeza frequente das superfícies ajudam a reduzir a propagação de vírus.

Assista o bate-papo completo com o médico pediatra Eduardo Lopes nas plataformas digitais do Grupo a Hora. O programa “Nosso Filhos” é apresentado por Mateus Souza e pelo Dr. João Paulo Weiand. Patrocínio de Clínica Protege e Colégio Evangélico Alberto Torres - CEAT.

Médico pediatra Eduardo Lopes participou do programa “Nossas Filhos”, na quinta-feira, 20

ELOISA SILVA

Pediatra recomenda evitar as visitas aos recém-nascidos

DIVULGAÇÃO

SAÚDE MENTAL NO PÓS-CHEIA

Entre o recomeço e o luto, o equilíbrio das emoções

Profissionais alertam para os cuidados à saúde mental após as catástrofes e destacam a importância de respeitar processos e estar atento quando os sinais passam dos esperados para o alerta à uma patologia

Quando ficar atento

Passados 50 dias da cheia histórica que destruiu mais de 5,5 mil residências no Vale do Taquari, deixou 43 pessoas mortas e outras 23 desaparecidas, famílias ainda vivem o luto da tragédia. Além da necessidade de reconstrução das moradias e reorganização de rotinas, as mudanças de vida e as perdas, humanas ou materiais, exigem que a atenção se volte, também, à saúde mental.

Desde as cheias de setembro do ano passado, a comunidade também vive com a incerteza de familiares desaparecidos, o que se repete na tragédia de maio deste ano e, por vezes, torna o processo ainda mais doloroso.

Para auxiliar nessa demanda por saúde mental que cresce no Vale do Taquari, profissionais voluntários da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), vinculados ao governo federal,

- Exacerbação de reações psicológicas em pessoas com demandas de saúde mental preexistentes e aumento no uso de substâncias também são reações esperadas, assim como ocorrência de diferentes formas de violência.

estratégias na área.

Entre os voluntários, estão a psicóloga Beatriz Schmidt e o enfermeiro Cléber Verona, que vieram de Porto Alegre para integrar a equipe de trabalho. Com experiências em outros desastres, como o terremoto do Haiti, em 2010, e o incêndio da Boate Kiss, Verona diz que a tragédia no Vale do Taquari está entre as situações

Quando os sintomas persistem ou se intensi cam, a ajuda pro ssional é essencial

torna depois. O processo do luto é esperado, mas é doloroso”.

atuam na região, estabelecendo junto aos municípios,

no apetite, são reações normais ou esperadas no processo de luto. Todas as fases devem ser reconhecidas.

mais intensas em que atuou. “Minha função aqui é tentar localizar os municípios que precisam de ajuda. Os próprios profissionais também são afetados, perderam suas casas, mudaram a rotina, e isso também interfere no trabalho. Nossa função é tentar mapear isso e oferecer ajuda”, reforça. Na tragédia de setembro do ano passado, o enfermeiro também veio ao Vale, para atuar em Roca Sales, onde montou com a equipe um

hospital de campanha.

Pessoas enlutadas precisam do restabelecimento de vínculos

Lidar com a dor

A psicóloga Beatriz destaca que os processos de luto são esperados frente a perdas importantes. “Vai provocar reações que envolvem a transição da pessoa lidar com a vida como ela era antes da perda, e como se

De acordo com a profissional, o luto pode ser por um bem material, como casas, fotos perdidas que traziam histórias da família ou eventos extremamente dolorosos, como perdas humanas ou a espera da confirmação de óbitos.

Ansiedade, angústia, tristeza, choro, alterações gastrointestinais, alterações no sono, com muitos despertares noturnos, insônia e alterações

Aos trabalhadores

- Propor ações abrangentes, que integrem os níveis organizacional, interpessoal e individual, na oferta de cuidados a trabalhadores;

- Garantir a participação das equipes de saúde no planejamento das ações em curto, médio e longo prazo;

- Adotar comunicação institucional cuidadosa, direta, consistente e atualizada, contribuindo para a saúde dos trabalhadores e a efetividade da resposta ao desastre;

- Promover ambientes de trabalho que possibilitem a escuta, o apoio e o reconhecimento das contribuições dos trabalhadores;

- Cuidar de si enquanto cuida de outras pessoas.

“Às vezes, as pessoas têm uma boa intenção de ajudar e acabam falando: olha, você não deve ficar triste porque perdeu um objeto ou porque sua casa foi atingida, porque você está vivo. Mas todas as perdas são importantes e a gente não consegue imaginar qual é a dor de uma perda específica para a outra pessoa”, ressalta a psicóloga.

Beatriz compara o processo de luto com um pêndulo. De um lado, quem está de luto volta para as lembranças, para uma necessidade de ficar em silêncio, de entender uma nova realidade. Do outro, a pessoa pensa no futuro.

“Esse vai e vem é natural e esperado. Então o alerta deve ser a essas pessoas que têm dificuldade de seguir a vida, que desistem dos sonhos, de projetos de vida, uma dificuldade de se vincular em novos relacionamentos”. De modo geral, as reações normais podem persistir entre um a três meses.

Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.br

CLÉBER

VERONA

ENFERMEIRO

Aumento na demanda

Psicóloga e coordenadora da clínica-escola da Univates, Mariana Brandão percebe um aumento na demanda da saúde mental após os desastres climáticos. De acordo com a profissional, pessoas que já estavam em atendimento intensificaram seus medos, com reações de insegurança e ansiedade frente ao inesperado e desconhecido. Outras procuram

Os próprios profissionais também são afetados, perderam suas casas, mudaram a rotina, e isso também interfere no trabalho. Nossa função é tentar mapear isso e oferecer ajuda”

atendimento a partir desses eventos, que desencadearam diversas limitações emocionais.

Entre as consequências de passar por um trauma, são esperados grandes impactos. Choro frequente, medo, angústia e preocupações, tanto com o bem-estar, quanto com questões financeiras e garantias de acesso ao trabalho, escola ou espaços de lazer.

Segundo Mariana, essas reações devem diminuir à medida em que essas questões vão sendo respondidas. O que permanece dos sintomas, no entanto, deve ser investigado de forma mais específica. “As cheias intensificaram os sentimentos das pessoas. Quem se sentia ansioso anteriormente, tem isso reforçado pelo contexto externo. Quem estava deprimido, pode ter isso agravado também”.

A psicóloga afirma ser preciso buscar ajuda quando o sujeito se paralisa diante das condições que se apresentam e não consegue pensar nas alternativas oferecidas para seguir adiante. Ela ainda ressalta o atendimento feito na universidade, de pacientes encaminhados para a clínicaescola pelos postos de saúde e destaca a importância do cuidado à saúde mental.

Prevenção

Médicos do Caps AdultoConviver em Liberdade, de Lajeado, Lincon Matheus Moncon Severo e Debora Fischer Pettenon acreditam que a demanda no sistema de saúde deve aumentar com o passar dos meses, por conta dos traumas deixados pelas cheias. O perfil dos pacientes é variado, mas grande parte são chefes de família, em especial, as mulheres.

“A atenção psicossocial na situação de desastre precisa ir

No processo de luto

- Garantir segurança e integridade físicas, alimentação, água, acesso a banheiro, roupas, local para dormir, medicação de uso contínuo, reunificar famílias e pessoas de referência;

- Auxiliar no processo de identificação de corpos e nas cerimônias de despedida. Favorecer apoio espiritual, de acordo com as culturas e considerando as diversidades;

- Psicoeducar em relação às manifestações esperadas do processo de luto. Favorecer mecanismos de enfrentamento;

- Encaminhamento para profissionais de saúde mental das pessoas com transtornos mentais mais incapacitantes.

Reações esperadas

- Angústia;

- Preocupação quanto ao futuro;

- Raiva;

- Tristeza;

- Choro;

- Falta ou excesso de apetite;

- Alterações gastrointestinais;

- Insônia;

Os profissionais de saúde mental não são aqueles que vão reconstruir as casas, as ruas, mas vão auxiliar na reconstrução dos sonhos, de projetos de vida dessas pessoas, da retomada da esperança”

- Sensação de estar em um lme.

Resiliência

individual e coletiva

para ajudar

forma não invasiva;

- Buscar lugar silencioso ativamente, mas sem

- Manter-se tranquilo, permitir o silêncio e confortar a pessoa, o que a ajudará a também se sentir calma;

- Auxiliar na busca por outros apoio e serviços, oferecendo informações honestas e precisas, o que favorece a redução do estresse, permite a retomada do contato com pessoas da rede socioafetiva e o acesso a direitos.

além, deve estar mais atuante na prevenção, durante e no pósdesastre, garantindo o cuidado integral a todas as pessoas envolvidas”, afirma o coordenador do Caps, Sérgio Luiz Demarchi. O profissional destaca que o acolhimento em situações de traumas consiste na escuta qualificada, que reafirma a legitimidade da pessoa ou familiares que buscam o serviço e visa reinterpretar as demandas,

construir o vínculo terapêutico inicial e garantir acesso a outros serviços, caso necessário.

“A psicoterapia é um passo importante para conseguir superar o luto, o estresse póstraumático e outros aspectos após tragédias”, garante. O serviço é a porta de entrada para o atendimento em saúde, que busca amenizar a dor e auxiliar na construção de novas possibilidades para o futuro.

Experiências de perdas no contexto de desastres também pode promover a ressigni cação de diferentes âmbitos da vida. Muitas pessoas conseguem assimilar as transformações decorrentes de situações críticas, honrando memórias e se desenvolvendo de forma saudável a partir delas. Estratégias:

- Estabelecer uma relação segura e próxima entre as pessoas afetadas e a rede de apoio;

- Incentivar o compartilhamento de emoções, como tristeza e raiva;

- Estimular a busca por apoio espiritual, conforme crenças da pessoa enlutada, com respeito às diversidades;

- Fortalecer solidariedade e ajuda mútua entre membros da comunidade atingida;

- Facilitar a resolução de problemas práticos;

- Fortalecer os laços sociais;

- Promover senso de propósito compartilhado frente às adversidades.

Pro ssionais da Força Nacional do SUS vieram à região para auxiliar os sistemas de saúde dos municípios

BEATRIZ SCHMIDT PSICÓLOGA

FOTOS: DIVULGAÇÃO

OPORTUNIDADES

Grupo Imec seleciona para novo Desco e centro de distribuição

Inauguração da unidade será no início do segundo semestre. Ao todo, são novos 60 postos de trabalho

LAJEADO

OGrupo Imec abre vagas de emprego para duas unidades em Lajeado. São 46 postos de trabalho para o novo Desco e 14 no centro de distribuição. A empresa conta com os benefícios de plano de saúde, plano odontológico, cartão convênio para compras, valetransporte; prêmio fidelidade e metas, auxílio-creche; médico assistencial; programa Indicar é Legal, programas de formação e qualificação internos.

A entrega do currículo pode ser presencial em cada uma das unidades ou ainda pelos canais digitais. Segundo a direção do grupo, a expectativa é que o novo Desco seja inaugurado no início do segundo semestre.

A unidade em obras ao lado da loja atual seguirá o mesmo padrão das novas lojas da bandeira no estado. Será uma loja ampla com mais de 2,5 mil metros quadrados de área de vendas e mais de 5 mil metros de área construída. Totalmente climatizada, a loja terá corredores amplos, novo estacionamento, com 130 vagas, sendo 69 cobertas, além de considerável ampliação no mix de produtos, que deve chegar a mais de 7 mil itens.

Envio dos currículos

Os interessados podem entregar os currículos para a área de Relações Humanas do Desco Atacado (Av. Senador Alberto Pasqualini, 659-787 - Americano) ou no Centro de Distribuição

(Rodovia RS 130, nº3.880, Moinhos) em Lajeado. Também é possível efetuar o envio dos currículos pelo imec.compleo. com.br. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (51) 3714-8195.

Sobre o Grupo Imec

Fundado há 68 anos em Lajeado, o Grupo Imec tem 15 supermercados da marca Imec e 14 atacados Desco, uma indústria de panificação Italianinho Alimentos e um engenho de arroz Líder do Sul. Atua nas regiões dos Vale do Taquari Vale do Rio Pardo, Vale do Jacuí, Serra Gaúcha, Campos de Cima da Serra, Vale do Caí, Vale dos Sinos, Vale do Paranhana, Região Carbonífera, Região Metropolitana, e Capital do estado. O propósito do grupo é “Servir para Encantar”.

Vagas

Líder de Fiambreria (1)

Auxiliar de hortifrutigranjeiros (1)

Auxiliar de padaria (3)

Fiscal de frente de caixa (1)

Padeiro (1)

Operador de loja – caixa (15)

Operador de loja – repositor (9)

Fiscal de prevenção de perdas (5)

Operador de perecíveis – laticínios (2)

Açougueiro (4)

Conferente (1)

Auxiliar de limpeza (1)

Aprendiz (2)

Centro de Distribuição

Auxiliar de Depósito – turnos intermediário e noturno (3)

Conferente – turno intermediário (1)

Assistente de Estoque – diurno (3), intermediário (1) e noturno (1)

Motorista de Caminhão – (1)

Operador de Empilhadeira – turnos intermediário (1) e noturno (2)

Líder de Estoque (1)

Grupo Imec abre 60 vagas de emprego para unidades em Lajeado, entre elas, o novo Desco

MARCOS RUSCHEL

ASFALTO NA ERS-129

“Manifestação eleitoreira”, diz Costella sobre protesto

Secretário de Logística e Transportes do RS afirmou que movimento é liderado por pessoas com interesse político. Integrante do governo Eduardo Leite prometeu obras no local ainda em 2024

Henrique Pedersini henriquepedersini@grupoahora.net.br

COLINAS/ROCA SALES

Osecretário de Logística e Transportes do Rio Grande do Sul, Juvir Costella, declarou que o protesto programado para sábado, 22, na ERS-129, por moradores da Linha Fazenda Lohmann, em Roca Sales, é organizado por pessoas com interesse político por serem pré-candidatos nas

eleições de outubro deste ano. A afirmação ocorreu em entrevista à Rádio A Hora. Costella disse que é apoiador da mobilização e considerou a causa

justa, mas criticou a existência, segundo ele, de viés político na causa. “O que não concordo é com manifestação eleitoreiras, com pessoas envolvidas que querem

ser candidatas”. O integrante do governo Eduardo Leite prometeu que as obras para pavimentação dos cerca de sete quilômetros na comunidade de Fazenda Lohmann iniciam neste ano com previsão de conclusão para 2025. “Colocamos esta pavimentação entre as 30 rodovias que são prioridades do governo e com isso aguardamos um estudo para que essa obra comece entre julho e agosto e esteja pronta ao longo de 2025. Podem gravar e cobrar de mim”, garantiu.

Moradores se unem neste sábado, 22, em manifestação na localidade de Fazenda Lohmann, no limite entre Colinas e Roca Sales. O objetivo do ato é alertar e cobrar das autoridades a pavimentação de trecho da ERS-129.

Sobre a manifestação

Moradores se unem neste sábado, 22, em manifestação

na localidade de Fazenda Lohmann, no limite entre Colinas e Roca Sales. O objetivo do ato é alertar e cobrar das autoridades a pavimentação de trecho da ERS-129. A via é uma importante ligação entre as regiões alta e baixa do Vale do Taquari.

Com a queda da ponte na ERS130 entre Lajeado e Arroio do Meio, o fluxo de veículos de carga utiliza a ERS-129 para acessar as cidades da microrregião de Encantado. Do percurso de 7,1km cerca de 6km aguardam obras de asfaltamento há mais de seis anos. Em junho de 2018, um convênio de R$ 3,5 milhões foi assinado junto ao Estado. Os serviços não avançaram e somente 1,1 km foi concluído.

“A gente quer saber o que vai acontecer com as estradas depois que as pontes forem concluídas. O que vai acontecer com a estrada, vai ficar abandonada mais quantos anos? A gente vai ficar desassistido de novo?” indaga o morador da localidade, Rodrigo Alex da Silva.

Para ele, a utilização da estrada como rota de conexão das regiões é importante e legítima, mas a comunidade se preocupa com a condição do trecho e exige uma solução para melhor trafegabilidade.

Dos 7,1 quilômetros da rodovia entre Colinas e Roca Sales, somente 1km tem asfalto

ARQUIVO

BUSCA POR VÍTIMAS

Bombeiros de São Paulo instalam base no Pella Bethânia

Pousada e auditório da instituição foram cedidos à corporação, que auxilia na busca por pessoas desaparecidas

AAssociação Beneficente Pella Bethânia de Taquari, cedeu a pousada e o auditório para o Corpo de Bombeiros de São Paulo, que auxiliam na busca por pessoas desparecidas no Vale do Taquari em decorrência da cheia histórica do mês de maio. Desde 30 de abril locada em Lajeado, a corporação transferiu a base operacional do Vale do Taquari para a estrutura da instituição no domingo, 16, onde permanecerá enquanto atuar na operação.

Junto à pousada da Pella Bethânia, os bombeiros têm as acomodações necessárias para a execução do trabalho, como auditório para a parte operacional e de estratégia, cozinha, banheiros equipados e quartos.

A força-tarefa disponibilizada pelo estado de São Paulo é dividida em equipes, que se revezam a cada 10 dias. Atualmente, a Força-Tarefa (FT) 5 é composta por 23 homens que atuam em sete viaturas, quatro embarcações, drones, binômio (guia e o cão farejador) e o helicóptero Águia 12, da Polícia Militar de SP.

A transferência da base operacional para Taquari foi motivada pela oferta da estrutura completa da instituição e por as

buscas da corporação estarem concentradas, no momento, no município, inclusive com uma vítima localizada no último sábado, 15, em uma região conhecida como Cemitério de Navios. Nesta semana, devido à nova elevação do Rio Taquari, a força-tarefa atuou em outros municípios da região, como em Teutônia, onde localizaram mais uma pessoa desaparecida no final da tarde de quarta-feira, 19.

Na segunda e terça-feira, dias 17 e 18, eles ministraram o treinamento “Combate a princípios de incêndio e atendimento pré-hospitalar” para as equipes de trabalho da instituição.

A capacitação foi organizada pela coordenadora dos lares, Mônica de Castro, e pelo 1º tenente Marcus Vinicius de Oliveira Barbosa. Para o coordenador geral da Pella Bethânia, Dério Milke, ceder o espaço da pousada para o Corpo de Bombeiros de São Paulo é a forma da instituição contribuir com a região neste momento delicado. “Além do cuidado com os nossos residentes,

cuidamos de quem cuida. E para nós é uma honra poder cuidar destes homens e destas mulheres que bravamente tem auxiliado o nosso Estado, oferecendo a eles e elas um espaço digno e um acolhimento familiar”, frisa.

A base

operacional

Por meio de computadores e aplicativos específicos, acompanham as condições climáticas, as áreas de interesse por buscas, bem como o trajeto percorrido por cada bombeiro e, inclusive, cão farejador. Quando necessário, a base operacional se comunica com a equipe de campo por meio de aplicativo que permite a conexão com os rádios.

Seja por água ou por terra, os bombeiros realizam buscas nas áreas de interesse identificadas previamente por meio do sobrevoo de helicóptero ou drone. Quando alguma vítima é localizada, as autoridades competentes são acionadas.

TAQUARI

Cães farejadores auxiliam no trabalho em áreas com entulhos das enchentes

Equipes se revezam a cada dez dias para atuarem nas buscas por vítimas das cheias

FOTOS DIVULGAÇÃO

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Novo bispo assume diocese em setembro

Padre Itacir Brassiani foi nomeado pelo Papa Francisco nessa semana e exerce a função no lugar do bispo emérito Dom Aloísio Alberto Dilli

Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.br

Padre Itacir Brassiani foi nomeado novo bispo da Diocese de Santa Cruz do Sul, pelo Papa Francisco. O religioso passa a exercer a função a partir de setembro, em data ainda a ser definida. Ele assume a diocese no lugar do bispo emérito, Dom Aloísio Alberto Dilli. Desde 2021, Padre Itacir é superior provincial para a América Latina dos Missionários da Sagrada Família, com sede em Passo Fundo, onde atua hoje. Natural de Soledade, nasceu em 28 de dezembro de 1959 e já exerceu diferentes funções sacerdotais. Entre elas, se destacou em atuações na Sagrada Família, e como vigário geral junto ao Conselho Geral de Roma. Padre Itacir concluiu os estudos de Filosofia na Universidade de Passo Fundo, os de Teologia no Instituto Missioneiro de Teologia de Santo Ângelo, e obteve a licenciatura em Teologia Sistemática pela Faculdade Jesuíta (FAJE), de Belo Horizonte-MG. Para assumir a diocese e ser ordenado bispo, ele diz estar animado e saber da responsabilidade. Além disso, garante estar comprometido em auxiliar cada comunidade, incentivando a participação religiosa.

ENTREVISTA

PADRE ITACIR BRASSIANI • bispo nomeado da Diocese de Santa Cruz do Sul

“Queremos potencializar o protagonismo dos leigos e leigas na igreja”

Comum entre os jovens

De acordo com o médico psiquiatra Rafael Moreno, esta é a segunda principal causa de morte entre adolescentes e jovens adultos no mun Ns países desenvolvidos, o suicídio é mais frequente a partir dos 50 anos, e em países subdesenvolvidos, como o Brasil, o número é maior entre os jovens. Os dados também mostram maior número de homens que cometem suicídio em relação às mulheres. No Rio Grande do Sul, os casos mais comuns são de homens a partir dos 40 anos. “A taxa relativa de suicídios em idosos também assusta, sendo uma das principais causas de morte nessa faixa etá-

Junho: mês da conscientização da infertilidade

Junho é mês mundial da conscientização sobre a infertilidade, uma questão que afeta milhões de indivíduos em todo o mundo. Este é um momento para reconhecer as lutas, desafios e emoções profundas que acompanham a jornada da infertilidade.

Conte um pouco sobre a sua caminhada no sacerdócio.

ria”, ressalta o psiquiatra. Moreno explica que o suicídio é um fenômeno multifatorial, que envolve questões genéticas, de personalidade, traumas infantis, pre sença de transtornos mentais, entre ou tros. “Geralmente temos um fator precipitante, como uma separação, uma briga familiar, um endividamento. Só que na maioria das pessoas, o estresse não leva a uma tentativa de sui cídio. Em indivíduos predispos tos, no entanto, sim”, destaca. Entre os adolescentes, o psi quiatra ressalta que o bullying nas escolas e a pressão dos pro fessores e pais por notas são fa tores de risco para o comporta

Vale a Vida

Em Lajeado, a Univates, em parceria com a Unisc e Uergs, organiza o projeto Vale a Vida, com um grupo de pesquisadores apoiados pela Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do estado.

Eu nasci em Soledade, hoje São José do Herval, que na época pertencia à Diocese de Santa Cruz do Sul. Quando eu tinha 2 anos, minha família foi à Santa Catarina, onde me criei até os 20 anos como agricultor e atuando como técnico em contabilidade. Em 1979 minha vida deu uma redirecionada para seguir o caminho da vida missionária. Em 1980, vim a Passo Fundo, ao seminário. Estudei licenciatura em Filosofia. E, de 1984 a 1987, fiz o curso de Teologia, em Santo Ângelo, fui ordenado padre e me dediquei à formação de seminaristas e vigário paroquial em Santo Ângelo. Fui enviado para o mestrado em Belo Horizonte, que conclui em 1992. Voltei a Santo Ângelo, lecionei Teologia por 20 anos, sempre com outras atividades. Fui pároco em duas diferentes paróquias em Santo Ângelo. Fui superior provincial do Sul do Brasil, vigário geral da congregação e vivi na Itália por 6 anos, visitando os 20 países onde a congregação está presente. Em 2003 voltei ao Brasil. Em 2017 fui novamente eleito como superior provincial, voltei a Passo Fundo e aqui estou.

mento suicida. Um movimento semelhante também pode ser percebido nas universidades, uma vez que, hoje, elas não garantem mais emprego, ou felicidade. Isso resulta em uma massa de jovens com formação superior e desempregados ou com trabalho em outra área

“Estudar e tirar boas notas não garante nada para ninguém. Ser feliz é a grande preocupação do jovem do século XXI, não é ter dinheiro para comprar um terreno e construir

Com poucos projetos de apoio na região, o médico entende que o assunto deve ser abordado com menos tabu já na educação, desde a formação

Para alguns, a ideia de construir uma família parece natural e simples. No entanto, para outros, a concepção pode ser uma batalha emocional, física e econômica. A infertilidade pode se manifestar de várias formas, seja como dificuldade em conceber, manter uma gravidez ou em processos de fertilização in vitro. Os impactos psicológicos podem ser igualmente desafiadores, com sentimentos de frustração, tristeza e culpa frequentemente presentes.

O uso de injeções na Fertilização in Vitro

É crucial quebrar o estigma em torno da infertilidade e reconhecer que é uma questão de saúde pública significativa que merece apoio e compreensão. A conscientização sobre a infertilidade não só oferece um espaço para aqueles que estão enfrentando esse desafio compartilharem suas histórias, mas também promove a educação sobre as opções de tratamento disponíveis e os recursos de apoio.

Devemos valorizar todas as vocações, leigas, religiosas e ministeriais e em todas as fases da vida, não só para jovens. Idosos aposentados, por exemplo, também podem encontrar essa vocação”.

O projeto atende pessoas do Vale do Taquari e Rio Pardo. As inscrições vão até outubro e, para participar, basta entrar no site do Vale a Vida, clicar em “Quero Participar”, preencher os dados, concordar em fazer parte do projeto de pesquisa e marcar uma consulta com o psiquiatra. Depois, o paciente passa por quatro sessões virtuais de psicoterapia com profissionais capacitados. Entre os pesquisadores do projeto, está a médica psiquiatra e psicoterapeuta, mestranda da Pós-graduação em Ciências Médicas da Univates Luiza Lucas. Ela explica que são coletados dados sobre como os participantes se sentem antes, durante e após os atendimentos, para estudar como as tele-psicoterapias afetam as pessoas. “Por exemplo, se elas melhoram de sintomas de ansiedade, depressão e irritabilidade, como isso ocorre, em quais pessoas funciona melhor, etc”, explica Luiza. Desde março, quando iniciou, mais de 550 pessoas se ca-

Como foi o convite para ser bispo da Diocese de Santa Cruz do Sul?

O processo de discernimento para o cargo é feito de forma sigilosa. Aos 64 anos, eu estava convicto de que as possibilidades de ser bispo eram coisa do passado. Estava me projetando para ser missionário em Moçambique, no próximo ano. Vários nomes foram indicados e uma série de consultas foram feitas em caráter reservado. Eu pedi um tempo para buscar ajuda para tomar uma decisão responsável e madura e aceitei.

chucadas principalmente por esse distúrbio ambiental. Nesse período, acompanhei no silêncio e na oração tudo isso que vem acontecendo. Meu pai nasceu em Encantado, minha mãe em Arvorezinha, minhas raízes estão na região do Vale do Taquari. Minha expectativa é que tenhamos a ousadia para propor o evangelho de Jesus Cristo a todas as pessoas, sem arrogância, sabemos que o evangelho é importante para a vida, mas ele não pode ser imposto. Queremos potencializar o protagonismo dos leigos e leigas na igreja, através de um processo de participação. Dando uma atenção especial à família, à terra, ao ambiente.

dastraram no projeto. Os principais motivos que levaram à procura das consultas são sintomas de ansiedade, depressão e irritabilidade.

Em relação à Igreja de forma geral, como avalia o momento atual?

“Os resultados têm sido ótimos, as pessoas estão aderindo bem às sessões de psicoterapia”, destaca Luiza. Os dados serão publicados em periódicos científicos internacionais e nacionais.

Como ajudar

Qual o sentimento de poder assumir a diocese?

O sentimento é de estar inteiro e com disposição para caminhar junto com o povo da diocese, das diversas cidades que hoje estão ma-

O primeiro passo para ajudar um paciente psíquico é não deixar que ele abandone o tratamento. Além de entender que são problemas crônicos, sem cura. Por isso, é importante aprender a conviver com as doenças ao invés de escondê-las.

Dados no RS em 2019

- Estado é o segundo com mais casos de morte pela causa no país;

A região Sul é extremamente secularizada, junto com o bem-estar que beneficia grande parte da população, também entrou uma indiferença aos princípios religiosos, e uma certa irrelevância ao Ministério. Nós todos sentimos em nossas comunidades essa secularização, isso repercute na disponibilidade de pessoas para serem padres e diáconos. O desafio é grande para a Igreja. Devemos valorizar todas as vocações, leigas, religiosas e ministeriais e em todas as fases da vida, não só para jovens. Idosos aposentados, por exemplo, também podem encontrar essa vocação.

- Faixa etária com mais casos foi entre 40 e 59 anos;

- No ano, Lajeado registrou 15 óbitos. Dados mostram que em cada 100 mil habitantes, 19,01 cometem suicídio;

- A depressão é a causa mais frequente, seguida por problemas de relacionamento e de saúde.

Fonte: Governo do Estadi e Instituto Geral de perícias.

Uma das técnicas de reprodução humana assistida oferecida pelo Centro de Reprodução Humana do HBB é a fertilização in vitro. Esta técnica depende da estimulação ovariana por meio de medicações específicas. Para tanto, se utilizam medicamentos que estimulam o crescimento dos folículos ovarianos, que são pequenas cavidades do ovário, preenchidas por líquido, onde cada óvulo se encontra.

pam antes do tempo, o que resultaria na liberação dos óvulos antes da sua coleta e, assim, a interrupção prematura do tratamento.

Além disso, é fundamental reconhecer que a infertilidade não discrimina com base em gênero, orientação sexual, raça ou status socioeconômico. Afeta pessoas de todas as esferas da vida, e é por isso que a solidariedade e o empatia são tão importantes.

No Centro de Reprodução Humana, através de aulas práticas, ensina-se como aplicar as devidas injeções. Entre tantos papeis da enfermagem, está o de incentivar as pacientes a serem protagonistas de uma das etapas determinantes para o sucesso do tratamento.

A conscientização sobre a infertilidade também pode servir como um alerta para a importância da saúde reprodutiva em geral. A educação sobre métodos contraceptivos, exames de saúde preventivos, planejamento familiar e a compreensão do ciclo menstrual são todos aspectos cruciais que podem ajudar na prevenção ou identificação precoce de problemas de fertilidade.

Na grande maioria dos ciclos menstruais humanos espontâneos (sem tratamento), o organismo promove o crescimento de somente um folículo e a liberação do seu respectivo óvulo. No entanto, em ciclos estimulados (em tratamento) são prescritas injeções de uso subcutâneo, denominadas de gonadotrofinas.

Portanto, neste mês de junho, precisamos reconhecer e apoiar aqueles que estão enfrentando desafios de infertilidade. Devemos promover uma cultura de empatia, compreensão e apoio mútuo, para que todos que desejam formar uma família possam encontrar um caminho para eles, independentemente das dificuldades que possam enfrentar ao longo deste caminho.

Tal estimulação tem como objetivo fazer com que os ovários produzam mais óvulos, aumentando as chances de desenvolver mais embriões e, consequentemente, propiciar maior probabilidade de gravidez. Esta etapa dura entre 8 e 12 dias e, durante a mesma, monitora-se o crescimento dos folículos através de ecografias.

É desafiador e, ao mesmo tempo, gratificante. O desafio é fazer com que as pacientes passem a ter segurança e autonomia na aplicação das injeções, proporcionado um certo “empoderamento” durante essa etapa. Em alguns casos, as pacientes aplicam a primeira dose em conjunto com a equipe e é notório o crescimento da autonomia, bem como o fortalecimento desse papel.

O Centro de reprodução Humana do Hospital Bruno Born está comprometido em oferecer suporte excepcional, todos os tratamentos disponíveis em um ambiente acolhedor e individualizado para todos os nossos pacientes. Possuímos uma abordagem personalizada em cada etapa do processo. Desde a avaliação inicial até o tratamento e o acompanhamento contínuo, nossa equipe de especialistas está aqui para fornecer orientação especializada e cuidados compassivos.

Ao alcançar o tamanho adequado, programa-se a coleta

É enriquecedor para nós, enquanto equipe, ver o crescimento delas e a desmistificação desse processo de auto aplicação das medicações. Essa autonomia é positiva por sentirem-se capazes de algo que antes lhes parecia além da sua capacidade. Em

Patricia Oliveira de Oliveira

Coordenadora Centro de

BIBIANA FALEIRO

Biomédica habilitada em Reprodução Humana Assistida - Embriologista. Sociedade Beneficência e Caridade LajeadoHospital Bruno Bor

VALE DO TAQUARI

Meteorologista Daniel Caetano, da UFSM, diz que número de profissionais é reduzido e estão sobrecarregados

VALE DO TAQUARI

As análises da meteorologia da Sala de Situação apontavam a necessidade de um plano de contingência para uma grande inundação, com previsão de repique do Rio Taquari, com nível a 28 metros. O governo do Estado se reuniu em Lajeado para iniciar a operação na noite de segundafeira, 17. Naquela tarde, em entrevista à Rádio A Hora 102.9, o meteorologista Daniel Caetano, da UFSM, previu que não haveria nova cheia, o que foi confirmado. Ele entende que o alerta foi executado por precaução.

“Temos sim uma deficiência com relação ao serviço de meteorologia no Estado”, afirma o especialista. No RS, existem duas agências públicas que auxiliam na tomada de decisão: a Sala de Situação e o CPPMet em Pelotas. Ambas usam as mesmas ferramentas para análises, com base em modelos de satélites de grandes agências internacionais.

SISTEMA DE ALERTAS

“Temos deficiência no serviço oficial de meteorologia”

“É um grupo sobrecarregado. Temos uma infraestrutura muito pequena. Hoje temos apenas uma Sala de Situação no estado, lá em Porto Alegre, com número reduzido de meteorologistas,

tendo que atender todo o RS. Sabendo que o estado tem várias áreas colapsadas neste momento. Temos uma sobrecarga muito grande para uma equipe muito pequena”, aponta.

Ao ser perguntado sobre a assertividade na previsão feita à emissora, Caetano responde: “Vocês foram atrás de um meteorologista mais regional, que conseguiu dar atenção especial a uma área menor.”

Ele diz que, como pesquisador, não tem papel operacional. Faz a previsão somente em momentos específicos, quando solicitado, o que garante uma informação de profissional mais apurada. “Se formos pensar na região Sul, Santa Catarina e Paraná tem sistemas bem mais completos.”

Novo radar

O novo radar meteorológico já está em Montenegro, onde será instalado no Morro São João, no bairro Bela Vista.

Equipamento terá cobertura de 150 km de raio a partir do local de instalação, incluindo parte do Vale do Taquari e fará mapeamento de informações em tempo real a cada 15 segundos. O monitoramento inclui dados meteorológicos de chuvas, ventos e temporais. Desta maneira será possível mapear o volume dos rios.

O acompanhamento climático, com emissão de alertas meteorológicos e previsão em tempo real, será feito pela empresa Climatempo. Local de instalação foi escolhido seguindo uma série de critérios técnicos, como a operacionalidade do equipamento, o acesso ao local, infraestrutura de energia elétrica e comunicação, segurança e estrutura da fundação da torre de 40m de altura preexistente.

Rodrigo Gallas rodrigogallas@grupoahora.net.br

DANIEL CAETANO METEOROLOGISTA

Especialista aponta para necessidade de ampliar quadro de pro ssionais para previsão do tempo

DIVULGAÇÃO

MOBILIZAÇÃO REGIONAL

CIC-VT reforça demandas ao governo Federal

Presidente da entidade, Angelo Fontana se reuniu com o Ministro da Reconstrução, Paulo Pimenta

Organização que congrega as entidades empresariais da região, a Câmara de Indústria e Comércio do Vale do Taquari (CIC-VT) integrou visita técnica do governo Federal à indústria Oderich. Durante o encontro, em São Sebastião do Caí, o presidente da entidade, Angelo Fontana, reforçou as demandas do setor produtivo ao Ministro da Reconstrução, Paulo Pimenta. De acordo com Fontana, a comitiva conseguiu externar as preocupações quanto a

insuficiência de recursos do BNDES destinados ao Pronaf, Pronamp e Pronampe. “As enchentes de setembro, novembro de 2023 e maio de 2024 devastaram a economia regional e atingiram empresas que são a mola propulsora na geração de emprego e renda no Vale do Taquari.”

Segundo ele, para mantar as atividades empresariais são necessárias três medidas primordiais. São elas o alongamento por três anos dos endividamentos já contraídos, novos recursos com juros fixos de 6% ao ano, carência de três anos e prazo de sete anos para pagamento, além de um fundo garantidor criado a partir de recursos a Fundo Perdido. “Ao apresentar essas demandas, obtivemos o compromisso do Ministro Paulo Pimenta em trabalhar junto ao Governo Federal para atender e aprimorar essas solicitações.”

do setor empresarial foram entregues durante visita técnica à indústria Oderich,

Dificuldade de acesso

Coordenador de assessoria técnica da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Diogo Leuck ampliou a discussão sobre as medidas de apoio para a recuperação das empresas. Segundo Leuck, há uma preocupação por parte dos empresários em relação às dificuldades de acesso junto às linhas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “A Secretaria de Desenvolvimento Econômico

está acompanhando esta situação e elaborando uma proposta para melhorar o processo, já que estamos no dia a dia lidando diretamente com os empreendedores”, aponta. Conforme o coordenador, o ministro acolheu as ideias apresentadas e fará uma avaliação para solucionar as dificuldades operacionais.

Adiamento

O BNDES anunciou adiamento do início da liberação dos recursos do Programa Emergencial para

o Rio Grande do Sul. Conforme a instituição, a decisão visa aprimorar o programa e garantir que os recursos cheguem o mais rápido possível às empresas e produtores rurais mais afetados pelas chuvas e inundações que assolaram o estado.

A instituição financeira deverá adequar as regras de acesso ao crédito à real extensão do desastre. Para isso, será realizada uma análise técnica detalhada da mancha de inundação, de forma a definir quais tomadores serão considerados elegíveis para acessar os recursos.

VALE DO TAQUARI

Thiago Maurique thiagomaurique@grupoahora.net.br

Pedidos

em São Sebastião do Caí

É preciso acreditar no turismo de Muçum 365 VEZES NO VALE

Sorveteria do Keko está instalado há mais de 50 anos na rua Barão do Rio Branco. Marca é uma das mais tradicionais de Muçum

365vezesnovaledotaquari@gmail.com

FÁBIO KUHN

Antes de setembro de 2023, Muçum apresentava um crescimento interessante impulsionado pelo turismo. A sequência de enchentes históricas esmoreceu esse entusiasmo, mas é fundamental recuperá-lo com o passar das semanas.

O que se percebe é que muitos empreendimentos seguem firmes mesmo registrando prejuízos enormes com a invasão das águas do rio Taquari. Exemplo são os famosos Restaurante do Clube e a Sorveteria do Keko que reabriram semanas após a catástrofe de maio. No caso da sorveteria, são mais de 50 anos de tradição instalada na rua Barão do Rio Branco. O empreendimento ficou submerso nos primeiros dias de maio. Retomou as atividades normais no dia 8 de junho.

Por ser considerada uma das marcas mais icônicas da cidade, a retomada da sorveteria gera esperança na população. Com cerca de 40 sabores artesanais no bufê,

atende diariamente das 7h às 20h, fechando ao meio-dia.

Os proprietários descartam a troca de sorveteria do local. A única mudança será a realocação da fábrica para uma nova planta industrial construída em área não alagável do bairro Guaporé. Por sua vez, o Restaurante do Clube voltou a servir os tradicionais almoços no dia 4 de junho. O empreendimento ocupa de forma provisória o segundo andar da Sociedade Cultural Esportiva Recreativa José Garibaldi, espaço invadido por cerca de 30 centímetros de água. Com culinária típica italiana,

a casa se destaca pela variedade oferecendo mais de 10 tipos de pratos. Os proprietários afirmam que a retomada está sendo positiva. A média de 80 almoços diários se manteve mesmo após a catástrofe.

Antes da enchente de setembro, o restaurante funcionava no primeiro andar da sociedade cultural. O espaço passa por reformas para voltar a abrigar o empreendimento gastronômico. Mais informações nas páginas dos empreendimentos no Instagram: @sorveteskeko e @ restaurante_doclube.

O Jean Souza visitou a Cascata do Emílio, em Capitão, após a enchente. O arroio mudou de curso e há muitos galhos e entulhos no local, entretanto a famosa queda de água segue charmosa. O balneário era um dos mais populares no passado.

@lucaswarken

Lucas Warken foi conhecer a bela Igreja de São Jorge localizada na Linha Forqueta Alta, em Pouso Novo. A construção data de 1951, mas parece nova graças ao empenho comunitário.

Use a #365_vezes_no_vale e compartilhe as belezas da região conosco!

@natrilhadafoto_

Com comida típica italiana, Restaurante do Clube reabriu no dia 4 de junho. O ponto gastronômico está desde setembro instalado de forma provisória no segundo andar da Sociedade José Garibaldi

ARTIGO

ROGÉRIO WINK

Empreendedor e comunicador, apresentador do programa “O Meu Negócio”, da Rádio A Hora 102.9

Decida melhor

Oempreendedor toma decisões a cada instante. Desde as mais simples do seu dia a dia até as mais estratégicas e complexas, que podem definir o futuro do seu negócio. Para a maioria deles, a integração de intuição e dados pode transformar a tomada de decisões, tornando-a mais robusta e informada. Ao combinar a rapidez e a criatividade da intuição, adquirida com a experiência, com a precisão e objetividade dos dados, é possível minimizar erros e melhorar significativamente os resultados.

A intuição é aquela sensação ou insight que surge de forma quase mágica, sem uma explicação lógica imediata. Muitas vezes, ela é fruto de anos de experiência e de uma compreensão profunda do negócio. Existem aqueles que vão além e ainda pedem uma opinião de terceiros para embasar suas decisões. Para que a integração entre intuição e dados seja eficaz, algumas práticas podem ser adotadas: Fomentar uma Cultura de Dados: Através da educação e treinamento, aprender sobre análise de dados e a importância de uma abordagem baseada em evidências. Ferramentas Adequadas: Investir em ferramentas de análise de dados. Os números estão em toda parte na empresa, transforme-os em indicadores simples e práticos para uso. Desenvolver a Intuição: Promover a transferência de conhecimento através de mentoria, onde a experiência dos mais experientes é compartilhada. Uma boa escuta é necessária. Reflexão: Refletir sobre decisões passadas e os resultados obtidos, promovendo o aprendizado contínuo. Colaboração através da Diversidade: Equipes com uma diversidade de experiências e habilidades permitem que a intuição de diferentes áreas se combine com dados variados para chegar na melhor decisão.

Para ampliar a visão sobre o tema, por indicação do amigo Paulo Locatelli Gandin, fiz a leitura da tese do Comandante André Luiz Guimarães Silva ( Marinha do Brasil www.repositorio.mar.mil.br/ handle/ripcmb/846652) , intitulada

“Por que as Pessoas Inteligentes Tomam Decisões Ruins”, o propósito foi identificar formas de explorar a intuição dos membros de uma equipe, de modo a aumentar a efetividade dos processos de tomada de decisão. O Comandante André, ao final, sugere a adoção de nove orientações para a eficácia na tomada de decisão: 1. Reunir especialistas, de acordo com o contexto; 2. Treinar para lidar com as armadilhas da mente e do ego; 3. Empregar um processo decisório do conhecimento; 4. Maximizar a utilização de dados; 5. Criar um ambiente favorável ao pensamento crítico; 6. Garantir a efetiva participação do decisor; 7. Gerar conteúdo; 8. Mobiliar adequadamente a equipe; 9. Definir princípios que norteiem os comportamentos da equipe, compatíveis com as orientações anteriores. A importância da intuição e dos dados no processo decisório é clara. Vale a pena cada um construir o seu modelo e adaptá-lo à sua realidade, pois a melhoria nos resultados é imediata.

A intuição é aquela sensação ou insight que surge de forma quase mágica, sem uma explicação lógica imediata...”

ARTIGO

MARCOS FRANK

Médico Neurocirurgião

Mostremos valor, constância

“Mas não basta, pra ser livre Ser forte, aguerrido e bravo Povo que não tem virtude Acaba por ser escravo...”

ORio Grande do Sul e em especial o Vale do Taquari sofreram um dos maiores desastres climáticos da história, senão em vítimas, certamente em extensão territorial.

Casas, automóveis, árvores e pontes foram arrastados num caminho de destruição que iniciou nos campos de cima da serra e terminou na lagoa dos patos.

Não sei se a palavra certa para o que aconteceu é desastre, pois ao usá-la temos a impressão de algo imprevisível. Acontece que as enchentes no RS são fenômenos cíclicos e de certa forma previsíveis.

Nós, gaúchos, não estamos isolados do mundo, fazemos parte de um ecossistema que inclui Amazônia, Pacífico, Andes e cujo comportamento é conhecido no mínimo desde os pré incas.

Portanto nossa incapacidade de previsão é algo vergonhoso e que exige medidas urgentes. Os erros de previsão, inclusive repetitivos desses acontecimentos, nos remetem ao período prévio as descobertas científicas. Não é algo aceitável e deve ser duramente cobrada da esfera estadual. Para piorar, a falta de informações confiáveis faz com que não saibamos quando abandonar ou quando ficar em nossas propriedades e faz brotar teorias simples para um problema complexo: já foram as barragens, já foi a mata ciliar e agora é a dragagem dos rios.

Ocorre que muitos de nós descobriram apenas agora que vivemos num estado falido e que sucessivos governos existem apenas para pagar aposentados, transferir dinheiro para união e pagar uma dívida interminável com o governo federal. Por isso estamos a viver de glórias passadas pois na prática só temos um aeroporto decente para 11 milhões de habitantes, nossas estradas e pontes estão sem manutenção e pior descobrimos na pior hora que nossa capital jamais cuidou adequadamente de seu sistema de proteção contra cheias.

É desanimador.

Mas ao menos fomos visitados por muitas autoridades. Todas bem intencionadas, tenho certeza, mas nenhuma sabendo como desembaraçar os nós da burocracia. Por isso muitos seguem sem casa e se não fosse a iniciativa privada a ligação entre Lajeado e a região alta do Vale do Taquari através de Arroio do Meio seguiria caótica. Mas o que mais me assustou foi a passividade de boa parte dos nossos representantes. Alguns desapareceram, outros mandaram mensagens, outros se acovardaram quando deveriam ter elevado a voz. O Rio Grande do Sul precisa voltar a se fazer ouvir e no mínimo dizer com toda força: devo, não nego, pago quando puder (se é que já não paguei). Nossa reconstrução depende disso

www.coquetel.com.br

Região do Sul que produz vinhos (RS)

Obra escrita à mão Lista, em inglês

Egberto Gismonti, instrumentista e compositor

Dívida, em inglês

Cruzadas

País mais populoso da África, cuja indústria de Cinema é chamada de Nollywood

Desejar ardentemente

Assegura os direitos das pessoas com 60 anos ou mais

Jô (?): comandou o "Viva o Gordo" (TV)

A parte que sobra

Acordo entre Portugal e Espanha (1750)

Me (?): me esquece (gíria)

Assistiam; frequentavam

Índice de sustentabilidade da ONU Flores decorativas que atraem beija-flores

A 19ª letra grega Ente; criatura

Assim, em espanhol Centro (?): controla a atividade cardíaca

(?)-se: meter-se onde não é chamado

Período de dez anos Base do caviar (pl.)

Distúrbio marcado pela falta de remorso

Estratégia de jogo feita pelo técnico

(?) Lovelace, matemática inglesa

Sufixo de "livreto" 1.000, em romanos

Agência Nacional de Aviação Civil (?) Surica, matriarca da Portela (RJ)

Superlativo de "bom"

A farra que vira a madrugada

de "frequente"

(?)-canoeiro, povo ameaçado de extinção

A consoante de "upa"

Regina Volpato, apresentadora

BANCO 38 3/así — tau. 4/debt — list. 10/psicopatia. 15/vale dos vinhedos.

Horós C opo

ÁRIES: O fim de semana começa com a Lua destacando sua popularidade, sinal de que o sábado pode se tornar mais agitado do que esperava.

TOURO: Se precisa trabalhar, foque em uma tarefa de cada vez e não tente resolver tudo ao mesmo tempo, porque o risco de confusão é grande.

GÊMEOS: O romance ganha mais destaque e é hora de usar e abusar da sensualidade para animar os momentos a dois.

CÂNCER: Neste final de semana, a Lua destaca seu lado sociável e envia as melhores vibes para os relacionamentos.

LEÃO: A paquera não anda lá aquela maravilha, mas se você está de olho em um colega ou alguém do trabalho, suas chances de sucesso melhoram.

VIRGEM: Mostre seu romantismo e cubra o mozão de mimos porque vai receber o mesmo em troca.

Solução

LIBRA: Paquera ou um lance passageiro deve fazer seu coração bater mais rápido, mesmo que não vire nada sério.

ESCORPIÃO: Não deixe a desconfiança esfriar o romance, porque seu ciúme pode fazer hora extra e estremecer os laços com o mozão.

SAGITÁRIO: É verdade que nem tudo será um mar de rosas, mas uma boa conversa pode resolver qualquer atrito ou mal–entendido.

CAPRICÓRNIO: Tenha cuidado com as diferenças pessoais e até uma certa teimosia da sua parte, porque se não souber ceder em alguns momentos.

AQUÁRIO: A paquera pode surpreender e há chance de se envolver com alguém que já fez parte do seu passado, mesmo que seja em um lance escondido.

PEIXES: Não exagere no otimismo e nem conte com a sorte porque nem tudo vai sair de acordo com os seus planos.

Divisão De Acesso

Dense tenta colar na liderança

alviazul vai até Santa Maria enfrentar o inter no Presidente Vargas. rádio a Hora transmite o confronto

Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.br

OLajeadense entra na reta final da primeira fase querendo fincar o seu lugar dentro da zona de classificação aos mata-matas. Neste domingo, pela 10ª rodada, tem uma difícil missão. Às 15h, enfrenta o líder do grupo, Inter-SM, fora de casa, no Estádio Presidente Vargas. A Rádio A Hora transmite o confronto. O Dense inicia a rodada ocupando a quarta colocação do Grupo B, com 14 pontos. Se vencer o Inter, cola na liderança,

mas não assume a ponta devido ao número de vitórias. Entre os dois adversários, ainda estão Monsoon, com 17, e Pelotas, com 14 pontos. Olhando para o outro lado e provando como o grupo está acirrado, se perder, o clube de Lajeado pode ser ultrapassado por Bagé e Aimoré.

Para o confronto em Santa Maria o técnico Serginho Almeida não conta com Mazia, Ramon e Roger, todos lesionados. Dos três, Mazia vinha sendo titular. No seu lugar, atua Augusto, autor de gols na competição e que foi titular em rodadas passadas.

O restante do time é o mesmo que venceu na rodada anterior: Igor; Jhuan, Josias, Iago e Dimitry; Sampson, Júlio Cesar e Christian; Edson, Augusto e Breno.

Depois de jogar contra o líder Inter-SM, o Lajeadense volta à campo no outro domingo, dia 30, quando recebe o atual lanterna São Gabriel.

Transtorno Obsessivo Compulsivo (sigla)

Dense chega embalado após vencer o Pelotas na rodada passada

Luis FeLipe Amorin

A maior rivalidade do Brasil sai do Rio Grande do Sul pela segunda vez em mais de 400 confrontos. Neste sábado, o Estádio Couto Pereira, em Curitiba, será a casa do clássico. Em movimento que demonstra a importância e o compromisso da empresa com o esporte, Rádio A Hora transmite partida in loco

Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.br

Acidade de Curitiba recebe neste sábado, 22, um clássico Gre-Nal histórico. Pela segunda vez em mais de 400 jogos, Grêmio e Internacional se enfrentam fora do Rio Grande do Sul. Às

GRE-NAL 442: GRE-NAL 442: CLÁSSICO HISTÓRICO

17h30min, entram em campo no Estádio Couto Pereira em situações diferentes na tabela, mas com a mesma ambição em vencer o grande rival para melhorar no campeonato. O jogo é importante também para o Grupo A Hora, que pela primeira vez sai do estado e transmite in loco a partida.

O Gre-Nal 442 se apresenta como um possível divisor de águas para as duas equipes. O Grêmio chega bastante pressioando em sequência de cinco derrotas, mas acredita que o triunfo sobre o rival pode iniciar uma retomada no campeonato. O Inter vive situação melhor na tabela, mas sabe que o atual nono lugar ainda é muito pouco para as pretenções do ano.

Vitória pode significar

uma injeção de ânimo, além de ver o arquirrival afundar na zona de rebaixamento.

Em campo, os dois técnicos precisam lidar com ausências importantes e devem mexer na escalação que atuou na rodada anterior. O lado azul não conta com Villasanti, Soteldo, Diego Costa e Pepê. Já o lado vermelho está sem Rochet, Valencia, Borré e vive uma indefinição sobre a atuação de Alan Patrick, que deve começar no banco de reservas.

AGENDA 11ª RODADA - SÁBADO

COUTO PEREIRA LOTADO

Mesmo longe de Porto Alegre, o Couto Pereira estará lotado. Até a tarde de ontem, cerca de 30 mil ingressos já haviam sido vendidos. O jogo tem mando do Grêmio, que terá ampla maioria dos lugares. Aos torcedores colorados, ficou destinada a carga de 2 mil ingressos. A capacidade do estádio é de 35 mil lugares.

HISTÓRICO

441 jogos

162 vitórias do Inter

141 vitórias do Grêmio 138 empates

601 gols do Inter

574 gols do Grêmio

GRÊMIO PODE

TER NOVIDADES

Além dos selecionáveis e de Diego Costa, que está lesionado, o Grêmio perdeu Pepê para o clássico após o meia ser expulso na rodada

anterior. Carballo deve atuar no seu lugar. Outra novidade deve ser o ingresso de Pedro Geromel. O provável time que começa o jogo tem: Marchesín; João Pedro, Geromel, Kannemann e Reinaldo; Dodi, Carballo e Cristaldo; Gustavo Nunes, Pavón e JP Galvão.

INTER COM

RETORNOS

O Inter não perdeu nenhum jogador na última partida, mas segue sem os atletas que estão na Copa América e terá o retorno do zagueiro Vitão, do lateral Renê e possivelmente do meia Alan Patrick. O provável time titular tem: Fabrício; Bustos, Vitão, Fernando (Mercado) e Renê; Thiago Maia, Aránguiz, Bruno Henrique e Wanderson; Wesley e Alário.

Grêmio acredita no poder de Renato Portaluppi para vencer o clássico

RÁDIO A HORA COM PROGRAMAÇÃO ESPECIAL

A presença do Grupo A Hora em Curitiba, apesar das dificuldades logísticas, demonstra a dedicação e o compromisso da empresa com

reportagem de Fabiano Querotti.

o esporte. “Este clássico, com sua rica história e importância para o futebol brasileiro, merece ser transmitido com a máxima qualidade. A decisão do Grupo A Hora de não medir esforços para cobrir o jogo diretamente de Curitiba reforça a relevância que a empresa atribui ao evento, proporcionando aos fãs uma cobertura detalhada e emocionante”, destaca o coordenador de Rádio e Digital do Grupo A Hora, Fabiano Conte.

A cobertura ao vivo inicia às 15h com o Concentração especial apresentado por Henrique Pedersini. Torcedores de Grêmio e Inter, ex-jogadores e pessoas que tiveram envolvimento com o clássico estarão presentes. A Jornada Esportiva direto

Eduardo Coudet pode vencer o terceiro clássico seguido

do Couto Pereira inicia às 17h com narração de Luciano Silva, comentários de Caetano Pretto e

FUTEBOL AMADOR

CASO TEMPO PERMITIR, DOMINGO SERÁ DE RETORNOS NO VALE

Municipal de Arroio do Meio e Encantado voltam após dois meses. Taça Intermunicipal conhece campeões

Ezequiel Neitzke ezequiel@grupoahora.net.br

Caso as condições climáticas permitirem o domingo será de muito futebol amador no Vale do Taquari. O destaque fica para Arroio do Meio e Encantado que voltam após dois meses sem disputa. Já a Taça Intermunicipal conhece os campeões no domingo.

Em Arroio do Meio, a volta será com semifinal. Em Arroio Grande, ás 15h15min, o União recebe o Esperança. No jogo de ida, o União venceu por 6 a 0 e joga pelo empate para chegar na final. Já o Esperança tem que vencer duas vezes para retornar a decisão.

No aspirante, às 13h15min, a semifinal é entre Rui Barbosa e Esperança. No jogo de ida, o Rui Barbosa ganhou e joga pelo empate para chegar na decisão. No veterano, a vantagem é do Passo do Corvo que venceu o Guarani por 1 a 0. O jogo da volta ocorre em Passo do Corvo.

FINAL

A primeira final é pelo aspirante entre União e Juventude. O União, de Teutônia, aposta no bom retrospecto para levantar a taça. O time está com 100% de aproveitamento no torneio. No jogo de ida da final, venceu por 1 a 0 e joga pelo empate para dar a volta olímpica. Já o Juventude, de Westfália, necessita vencer no tempo normal para levar a decisão para os pênaltis. Após vencer por 1 a 0, gol de Índio, o Canabarrense joga

AGENDA

Taça Intermunicipal –nal/jogo da volta

Bairro Languiru –

União x Juventude-West (aspirante)

Bairro Languiru –

Esperança x Canabarrense (titular)

Boqueirão do Leão –nal/jogo de ida

Linha Data – Esportivo x Independente (aspirante)

Linha Data –

Esportivo x Grêmio 5 de Junho (titular)

Arroio do Meio –

semi nal/jogo da volta

Passo do Corvo –

Passo do Corvo x Guarani (veterano)

Arroio Grande –Esperança x Rui Barbosa (aspirante)

Arroio Grande –União x Esperança (titular)

Taquari – última rodada

Bairro Alvim Feller – Colorado x Juventude

Rincão – São José x Taquariense

Lajeado – 3ª rodada

Bairro Igrejinha – P

rojeto Guarani x Internacional

Bairro Jardim do Cedro –

São José x Guarani

Bairro Santo André –Santo André x EC Brasil

pelo empate para conquistar o bicampeonato. Para o jogo, o time não contará com o treinador Vanderlei Weiand, o “Peixe”, e o jogador Felipe, ambos expulsos no confronto de ida. Já o Esperança terá que vencer no tempo normal e nos pênaltis para ficar com o título. Para o duelo, o técnico Gustavo Gewher não conta com o meia

Zé Mateus e o atacante Didi, ambos suspensos.

JOGO

CRAQUES UNIDOS

PELO VALE DO TAQUARI

Campo da Univates recebe ex-atletas de renome nacional em evento que visa angariar doações para os atingidos pela enchente

Em campo na Batalha dos A itos, Patrício também estará em Lajeado

Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.br

OÍndio é um dos ex-atletas colorados que estará na Univates

domingo será especial para o fã de futebol do Vale do Taquari. Em uma iniciativa da Associação Lajeado de Esportes, com o Rotary Lajeado e o CTG Raízes do Sul, o campo da Univates sedia o evento “Craques do Bem”, com vários ex-

jogadores atuando em prol dos desabrigados da região. A partida beneficente ocorre às 15h, com acompanhamento especial do Grupo A Hora.

Perdigão, Sandro Sotilli, Bolívar, Edilson, Patrício, Fabiano Cachaça, Adriano Gabirú, Índio e Amaral estão entre os dezenas de ex-jogadores com representação estadual e nacional que estarão na partida. Com caráter festivo, o jogo reserva momentos de descontração e atenção à torcida presente na Univates.

“Será um momento positivo, de descontração e alegria para quem estiver presente. Jogadores que construíram uma bela história dentro de campo e agora vem à Lajeado para ajudar a quem mais está precisando”, destaca o idealizador do evento, Samuel Sebben.

Toda a renda do Craques do Bem será destinada à compra de móveis, eletrodomésticos, alimentos e materiais de higiene e limpeza, que serão

Atleta que rodou por todo o Rio Grande do Sul, Santo Sotilli está con rmado no evento

CRAQUES DO BEM

23 de junho

Campo da univates 15 horas

Ingressos partem de R$ 50

Toda renda será convertida em doação para atingidos pela enchente

posteriormente doados a quem foi atingido pelas enchentes. O ingresso para o jogo tem valor solidário que parte de R$ 50. Pode ser adquirido na hora ou via PIX 92.892.868/0001-61 em nome do Rotary Lajeado. Crianças até 10 anos não pagam. Ainda, haverá a venda camiseta especial do evento, ao custo de R$ 100.

por Raica Franz Weiss

A Casa Müller

Faz mais de 100 anos que a Casa Müller funciona no mesmo endereço, na rua Borges de Medeiros, no Centro de Lajeado. Essa casa comercial foi criada pelos irmãos Alberto e Pedro Albino Müller e funcionava como bazar, com louças, ferragens,

A foto mostra a Casa Müller na década de 1920, na rua Borges de Medeiros, em frente à Praça da Matriz. Na época, o segundo andar ainda não tinha sido ampliado. O único carro é um Ford T, de 1924

perfumarias e artigos eletrônicos.

Ao lado, Alberto Müller administrava também uma lotérica, com bar e bilhar. Nas dependências dessa construção, funcionou a sede administrativa do Clube Esportivo Lajeadense, por volta dos anos 1920, quando o clube recém tinha sido fundado.

Hoje a velha Casa Müller ainda existe no mesmo local, mas a fachada sofreu alterações. O segundo andar foi ampliado. O prédio da loteria deu lugar a um pequeno edifício.

Retomada da Femate em Arvorezinha

O município organizava a segunda edição da Festa Nacional da Erva-Mate, a Femate, 33 anos depois da primeira edição, realizada nos anos 1970. A expectativa era receber cerca de 80 mil visitantes nos quatro dias de feira. Em 2004, a Femate ocorria em paralelo com a Festa de São João, padroeiro do município, e a Feira Comercial e Industrial da cidade.

O evento teria 120 estandes, distribuídos em seis quadras da cidade, além da Avenida do Mate, com dez indústrias locais, que mostrariam produtos e seus derivados. A Femate também teria desfiles de carros alegóricos, seminários e parque de diversões. Depois da retomada da feira em 2004, o evento passou a ocorrer a cada dois anos. Desde então, so-

mente em 2020 não houve edição, por causa da pandemia. A última Festa da Erva-Mate ocorreu em 2022 e, para 2024, está prevista a 11ª edição em setembro.

Mais uma escola em Estrela

O educandário de Linha Schmidt (hoje município de Westfália) estava em fase final de construção. Os recursos vinham da prefeitura de Estrela, em parceria com a comunidade, que ajudou com materiais e mão de obra. Na época, o governo municipal realizava uma série de obras de escolas em diversas comunidades do interior, as escolas de Linha Harmonia, Wink Alta, Baixa e Novo Paraíso também estavam quase finalizadas. Já tinham sido entregues as unidades de Linha Geralda e Figueira e a próxima a ser inaugurada era a do bairro Moinhos. As obras mais atrasadas eram nas comunidades de Delfina e Arroio do Ouro.

Sábado é Domingo é

- Dia do Orquidófilo

- Dia do Aeroviário

- Dia do Economiário

Santo do dia 22:

Santo João Fischer

São Tomás More

- Dia do Atleta Olímpico

- Dia do Lavrador

- Dia das Nações Unidas para o Serviço Público

- Dia Internacional das Viúvas

- Dia Nacional do Agente Marítimo

- Dia Internacional das Mulheres na Engenharia

Santo do dia 23:

São José Cafasso

FABIANO

CONTE

Jornalista e radialista

Declaração infeliz, manifestação necessária

NARTIGO

ARDÊMIO HEINECK

Economista e empresário

Um plano de recuperação

a entrevista concedida à Rádio A Hora, o secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella, fez uma declaração que gerou grande repercussão. Questionado pelo jornalista Henrique Pedersini sobre a manifestação organizada pelos moradores da comunidade de Fazenda Lohmann, Costella afirmou que o protesto, marcado para este final de semana, possui um cunho eleitoreiro. Os moradores reivindicam melhores condições de trafegabilidade na estrada, um trecho vital de pouco mais de seis quilômetros que liga regiões importantes entre a parte baixa e alta do Vale. Com a ponte de ferro recentemente liberada, o trânsito de veículos de passeio diminuiu, mas a via continua sendo a principal rota para caminhões, essencial para o transporte local. Durante o período mais crítico, a empreiteira contratada pelo estado realizava manutenção diária na estrada. No entanto, os serviços foram abandonados, e a promessa de asfaltamento, crucial para a segurança e eficiência do tráfego, ainda não foi cumprida. As declarações de Costela foram vistas como infelizes e desrespeitosas. A expectativa é de que a manifestação ocorra pacificamente, reforçando a necessidade de atenção do governo estadual às demandas legítimas da população local.

Iluminação Estado precário da ERS-130

Sobre as paradas de ônibus, incluindo uma super-parada construída nas proximidades do antigo prédio da Unimed, centro de Lajeado. Embora a estrutura tenha sido reconstruída após um acidente que a destruiu meses atrás, ainda há muito a ser melhorado. Um dos principais pontos é a falta de iluminação. Devido à escuridão, o ambiente se torna inseguro, principalmente para aqueles que dependem do transporte público durante as primeiras horas da manhã e no final da tarde ou à noite.

A rodovia ERS-130, especialmente no trecho entre Cruzeiro do Sul e Lajeado, encontra-se repleta de buracos e defeitos que colocam em risco a segurança dos motoristas e a integridade dos veículos. A situação precária da estrada tem levado a

um aumento nos incidentes de pneus furados e outros danos aos carros, além de causar congestionamentos devido à necessidade de reduzir a velocidade para evitar acidentes. É impossível dirigir sem medo de danificar o carro.

Justa homenagem

A Câmara de Lajeado vai prestar uma homenagem especial ao ex-veterinário Rogério de Oliveira, nomeando uma clínica veterinária municipal de cuidado com os animais em sua honra. Rogério foi uma figura destacada tanto no campo da veterinária quanto no envolvimento comunitário, deixando um legado que será eternizado com essa homenagem.

Dois meses após a última cheia entramos, agora, numa inflexão emocional perigosa, ante a falta de medidas governamentais (estadual e federal) necessárias para dar-nos perspectivas concretas de reconstrução tempestiva. Vemos negócios encerrados e pessoas e empresas migrando para outras regiões e Estados, reduzindo a circulação, em nosso meio, das riquezas indispensáveis ao nosso desenvolvimento.

Urgem ações efetivas que proporcionem recuperação social, econômica e emocional, após a desgraça provocada pelas progressivas enchentes. À semelhança da reconstrução de Europa e Japão, pós 2ª. Guerra Mundial, recursos financeiros oficiais precisam jorrar de forma planejada e com efetividade. Dezenas de bilhões de reais, com fundo de aval da União para dar acesso a todos. Adicionalmente, nos organizarmos para a indispensável gestão de todo o processo.

Neste sentido, sugiro medidas de curto, médio e longo prazos, detalhadas em Plano de Recuperação que tive o rompante de estruturar, muito baseado nos debates até aqui havidos: 1) formação de “Comissão Gestora da Reconstrução – CGR”, nos níveis municipal, regional e estadual, integrada por representantes públicos e privados, incluídos os atingidos pelas cheias; 2) prorrogação dos tributos vencíveis nos próximos 6 meses, por um ano, pagando-os nos 24 meses subsequentes; 2) recursos para capital de giro e investimentos urbanos e rurais, com 24 meses de carência e 36 meses para pagar, sem juros, operados por toda a rede bancária, com fundo de aval governamental para torná-los acessíveis a todos; 3) recursos às Prefeituras para desapropriação e urbanização de áreas, suficientes à concessão de terreno aos atingidos, em troca do seu terreno alagável que se tornaria bem público municipal; 4) financiamento imobiliário às pessoas físicas, para refazerem seu lar, construindo imóvel novo ou adquirindo um usado. Prazo de 30 anos, sem juros e limite de idade, fundo garantidor federal para compensar os não pagamentos por falecimento. Substitui a construção de blocos de apartamentos com metragem pequena e insalubre; 5) recuperação e modernização logística; 6) dragagem dos rios e recuperação das margens; 8) legislação federal penalizando aterros em áreas alagáveis; 9) demolição de aterros que obstruam canais de fluxo das águas, no caso de cheias, os quais a natureza formara; 10) medidas preventivas a alagamentos; 11) sistema de monitoramento.

Ou agimos organizadamente e com determinação, apoiados por recursos públicos nos níveis necessários, ou iremos penar por décadas, a exemplo dos imigrantes chegados há 200 anos, que também não viram cumpridas, à época, as promessas governamentais, feitas para atraí-los da Europa para cá.

DIVULGAÇÃO

Sábado e domingo, 22 e 23 junho 2024

Fechamento da edição: 19h MÍN: 15º | MÁX: 27º Uma massa de ar mais seco e quente atua sobre o Estado. Com isso, o tempo fica firme e o sol aparece com nebulosidade variada na Região.