A Hora - 03 e 04/12/2022

OPINIÃO | FERNANDO WEISS

STF na mira dos protestos Atos são movidos por determi nações questionáveis da Corte.

ALIMENTOS E BEBIDAS

Os eixos de atuação para fortale cer o Arranjo Produtivo Local Ali mentos e Bebidas (APL) partem da necessidade de qualificação profis sional, ampliar os planos de comu nicação e incentivar a adesão das empresas às políticas de crédito.

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SEM BANHEIRO

A obra do novo prédio da Esco la Carlos Fett Filho está prevista no orçamento estadual. Serão mais de R$ 3 milhões para am pliar a estrutura e garantir o fim do improviso dentro do CTG no bairro Moinhos, em Lajeado.

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Vereadores proponentes para criar nova unidade urbana em La jeado apresentam modificações no texto. Alterações visam aten der pedido de moradores que de sejam continuar com o endereço do bairro Montanha.

OPINIÃO | RODRIGO MARTINI Sonho e realidade

No embalo do Cristo e da Bíblia, Vale deseja o teleférico.

OPINIÃO | FABIANO CONTE Legião de interessados

Tratativas intensas em Brasí lia para definir equipe de Lula.

OPINIÃO | ROGÉRIO WINK De olho

no

pós-venda Acerto feito, negócio fecha do. Mas ainda não acabou.

Ascensão da energia solar

Marco

Alteração

legal prevê cobrança de taxa das unidades fotovoltaicas protocoladas a partir de 7 de janeiro. Antes da mudança, procura dispara

nas regras sobre geração de energia solar resulta em au mento de demanda para empresas do setor. Pela nova lei, os projetos antes da data limite ficam isentos de cobrança até 2045. Apesar da taxação, empresários do segmento apostam em continuidade de cres cimento nos próximos anos.

Arranjo produtivo traça estratégia para o próximo ano

ESCOLA

Estado abre licitação para encerrar espera de uma década

JARDIM BOTÂNICO

Proposta muda delimitações em projeto de novo bairro

ALDO LOPES

DIVULGAÇÃO

Prioridade sem prazo de validade

Garantir educação pública de qualidade aparece como unanimidade nos planos dos governantes. Quando chegam ao posto, não é bem o que acontece. Um exemplo dessa distância entre discurso é prática está em Lajeado, na Escola Carlos Fett Filho.

Mais de uma década é o tempo de espera para a construção do novo prédio. Enquanto isso, salas de aula improvisadas, banheiro, refeitório e cozinha, tudo dentro de um CTG. Por mais que tenha havido reformas para melhorar o ambiente aos estudantes, de fato, não é o mais adequado.

Agora, ao que tudo indica, o investimento vai acontecer. Nesta semana, o governo do Estado abriu a licitação. Serão mais de R$ 3 milhões para o complexo. Assim, se encerra o capítulo da escola sem banheiro, que por muitas vezes povoou o noticiário gaúcho em diferentes plataformas, do impresso, rádio, televisão e internet.

Inadmissível que uma obra fundamental para garantir condições mínimas para estudantes e professores demore tanto para sair do papel. O Rio Grande do Sul se apresenta como um polo de inovação, mas esquece do básico. Para haver as transformações sociais, mais inclusão e melhor qualidade de vida, o ensino deve ser, de fato, uma prioridade.

Resta esperar e ver, se de fato, essa prioridade vai ser atendida ou se o novo prazo de validade será prorrogado.

Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. Impressão Zero Hora Gráfica

ABRE ASPAS

“Sinto orgulho de ver como Lajeado se tornou um grande centro comercial”

NaturaldeIjuí,MariseIsabel Wol , de 80 anos, se mudou paraLajeadocomospaisna década de 1950. Professora, Marise integrou a primeira turma do Curso de Letras daUnivates,queseformou em 1972. Neste sábado, 3, a turma de formandos se reúne novamente na Univates, depois de 50 anos. Além das aulas, Marise também esteve à frente da Casa Americana por anos.

Você se formou com a primeira turma do Curso de Letras da Univates, em 1972. Como foi o momento?

Minha turma era grande, com quase 50 formandos. Mas no início do curso, éramos mais de cem alunos, com o tempo, alguns foram desistindo. Muitos já trabalhavam como professores, eu inclusa, mas com a reforma do ensino, precisávamos de uma nova formação. Lembro que, na noite da formatura, o Padre Érico Schmitz foi o meu padrinho. A cerimônia foi no Cine Teatro Alvorada.

Como eram as aulas?

As aulas iniciaram no Castelinho, numa sala enorme. Depois, passaram para o Madre Bárbara, porque a turma tinha ficado menor. As aulas eram de se-

gunda a sábado, das 13h às 18h.

Por que você escolheu ser professora?

Foi influência da minha mãe. Nós morávamos a algumas quadras do Madre Bárbara, que tinha curso de magistério. Anos depois, quando abriu o vestibular para o Curso de Letras, eu nem tinha me inscrito. Na época, eu já atuava na área, mas, mesmo assim, o Padre Érico me convenceu a ingressar no curso.

Como era lecionar 50 anos atrás?

Eu fui diretora do Grupo Escolar Manuel Bandeira, antes chamado de Piraí. Dava aulas de inglês e de literatura. Eu lembro do tufão de 1967, quando eu era diretora. A escola foi toda destelhada e tivemos que mover as aulas para os pavilhões do Parque do Imigrante, que na época se chamava Fenal. Foram dois anos até a escola ser refeita. Na-

quela época, tínhamos aula em três turnos, porque eram mais de 700 alunos.

FOI NOTÍCIA

Internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, Pelé foi diagnosticado com uma infecção respiratória, segundo boletim médico. O ex-jogador passa por uma reavaliação periódica desde que iniciou o tratamento de um tumor no cólon identi cado em setembro de 2021. Ainda não há previsão de alta.

Após quatro dias de trabalho na área onde houve o deslizamento de terra na BR-376, em Guaratuba, no litoral do Paraná, o Corpo de Bombeiros encerrou a procura de vítimas ou veículos soterrados.

Segundo Gabinete de Crise do Estado, todas as áreas foram acessadas. Duas pessoas morreram.

Eu nasci em Ijuí, lá meu pai já administrava a Casa Americana. Quando tinha oito anos, nos mudamos para Lajeado, cidade natal da minha mãe, e meu pai iniciou a loja aqui. Eu me tornei professora, dei aula por quase 30 anos, e acabei me mudando para Porto Alegre, onde fiz Mestrado pela PUCRS. Eu sempre gostei de dar aula, mas aí, em 1988, o sócio do meu pai, que dirigia a Casa Americana, faleceu tragicamente em um acidente de carro. Ali eu tive que assumir o negócio. Foi um choque muito grande pra mim.

Como você lidou com essa mudança na sua vida?

Desde pequena eu acompanhava meu pai nas viagens. Sempre gostei de moda, então ia várias vezes para São Paulo, em marcas e desfiles, e acompanhava a loja de longe. Quando assumi a Casa Americana, em 1988, tive muita ajuda de funcionários. Naquela época, tínhamos unidades em Lajeado, Venâncio e Estrela. Então voltei a estudar, fiz vários cursos voltados ao marketing.

Você acompanha Lajeado há muito tempo, como você enxerga a cidade hoje?

Vi Lajeado crescer. Lembro sempre da Júlio de Castilhos, onde a loja está até hoje. Podem fazer o que quiserem, mas a Júlio sempre vai ser o centro da cidade. E eu sinto orgulho de ver como Lajeado se tornou um grande centro comercial. Lá atrás, ninguém imaginava que a cidade fosse crescer tanto.

O Brasil bateu o recorde de pessoas em situação de pobreza e de extrema pobreza em 2021, com 29,4% e 8,4%, respectivamente, da população nessas condições. Os dados fazem parte da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais (SIS), produzida pelo IBGE.

Inadmissível que uma obra fundamental para garantir condições mínimas para estudantes e professores demore tanto para sair do papel”

Carro tomba após colisão no Centro de Lajeado

Bombeiros encerram buscas no Paraná

Pelé está com infecção respiratória, diz boletim

Pobreza atingiu 30% da população em 2021

A sua família esteve à frente de um dos empreendimentos mais tradicionais de Lajeado, a Casa Americana. Conte um pouco sobre isso.

Raica Franz Weiss raica@grupoahora.net.br

RAICA FRANZ WEISS

RODRIGO GALLAS

FERNANDO WEISS fernandoweissahora@gmail.com

As confrarias e conchavos antes mesmo de Lula assumir Enfim, a parada

Não é por menos que os protestos das ruas Brasil afora tenham como alvo principal o STF. Os mandos e desmandos verificados nas decisões da mais alta corte brasileira são estarrecedores. Começam lá atrás quando liberam Dilma (deposta do seu mandato de presidente) para concorrer ao Senado por Minas Gerais. Depois, a mudança na lei da prisão após condenação em segunda instância, e continua com a “descondenação” do Lula e o catapultam para ser candidato a presidência da República. Tudo isso mostra uma afinidade ideológica, que faz o STF ser conduzido a partir de interesses partidários e políticos, e retrata uma derrocada moral dos poderes, especialmente do STF, e que alimenta os protestos que acompanhamos há mais de 30 dias no Brasil.

A seguir, duas manifestações de dois políticos muito ligados ao Vale do Taquari, e que vivem este

período de transição em Brasília. Eles testemunham, dia após dia, as negociatas e confrarias que voltam a ocupar os corredores

do Senado, da Câmara Federal, sobem o Palácio do Planalto e acabam no STF. Tudo isso, antes mesmo da troca de bastão.

Oportunidades por todo lado

Um dos grandes valores do jornal está justamente na sua capacidade de eternizar fatos e histórias. O Documento A Hora, publicado no fim de semana passado, é daqueles produtos que materializam o que, até ali, estava no empírico coletivo.

A partir do levantamento do competente jornalista Felipe Neitzke, que somou R$ 2,5 bilhões de investimentos privados projetados no Vale nos próximos meses, temos em mãos algo palpável e concreto. Muito se ouvia que o Vale atravessava um momento histórico em termos de desenvolvimento econômico, mas faltavam-nos subsídios e matéria prima para ratificar todo este boom.

Agora não falta mais. Os inves-

timentos de toda ordem e de todos os setores mostram um Vale em transformação. É um momento especial, cheio de oportunidades, sem ignorar os desafios. Especialmente aqueles voltados à formação profissional, calcanhar de

Aquiles que insiste em perseguir e ameaçar o crescimento de nossas empresas.

O cavalo está literalmente passando encilhado pela região. A cada roda de conversa, de evento, de palestra, surgem novas possibilidades de empreendimentos que se conectam com nossa matriz produtiva dos alimentos, mas agora, impulsionada ainda mais pelo turismo. “Em cinco anos essa região estará completamente transformada”. Essa foi a frase dita por Anderson Winck, proprietário de duas churrascarias nos EUA, e um dos diretores da Churrascaria e Paradouro Cristo, ao justificar a abertura do empreendimento aos pés do Cristo Protetor. “Essa região vai explodir”. Já está explodindo.

Demorou mais de um ano, mas enfim a nova parada de ônibus da Avenida Benjamim Constant sai do papel. Usuários do transporte público, que se aglomeram debaixo das marquises dos prédios do outro lado do HBB, terão um espaço descente para entrar e subir nos coletivos.

O abrigo terá climatização com ar condicionado, sistema de som sintonizado na Rádio A Hora 102.9 e ainda mate-

riais impressos disponíveis para serem lidos e consumidos pelos usuários durante a espera pelos ônibus. Que a nova parada, classificada de “superparada” pelo governo, possa se multiplicar pela cidade e auxiliar na consolidação de uma cultura voltada à valorização do transporte coletivo. Uma cidade moderna, competitiva e voltada às pessoas precisa de paradas de ônibus descentes. No mínimo.

A FRASE É DE LASIER MARTINS, SENADOR DA REPÚBLICA, EM ENTREVISTA À RÁDIO A HORA NESTA SEMANA. PARA ELE, O STF ESTÁ TOMADO PELO IDEOLOGISMO E A RELAÇÃO DO SENADO COM O TRIBUNAL É DE UMA GRANDE CONFRARIA.

A FRASE É DE LUCAS REDECKER, DEPUTADO FEDERAL, TAMBÉM DITA EM ENTREVISTA À RÁDIO A HORA. O PARLAMENTAR CONTESTA OS MANDATOS PERPÉTUOS DOS MAGISTRADOS DO STF.

A causa dos males que o Brasil está vivendo hoje tem como fonte o Supremo Tribunal Federal”

O ministro do STF tem que ter mandato. Assim como prefeito, vereador, deputado, governador e presidente. E depois tem que sair”

Obra de parada iniciou há duas semanas, ao lado da sede do Grupo A Hora

FILIPE FALEIRO

rodrigomartini@grupoahora.net.br

RODRIGO MARTINI

E os teleféricos?

Em agosto de 2021, o governo de Lajeado recebeu uma inusitada proposta de um investimento público-privado: uma linha com teleférico de 2,6 quilômetros para conectar o centro da cidade com a área central de Estrela. À época, o projeto foi encaminhado pela empresa Leitner/POMA, responsável pela instalação do teleférico em Balneário Camboriú, na década de 90, e pelo modelo urbano do Rio de Janeiro. Em solo lajeadense, a previsão de investimentos girava em R$ 80 milhões. A ideia era criar um modal urbano aliado aos apelos ambientais. A empresa trouxe como exemplos os teleféricos de Medellín, Cidade do México e Guayaquil. Em Lajeado, a proposta era instalar duas estações e 12 cabines para até seis pessoas. Para tal, a sugestão era unir operadores de ônibus intermunicipais, construtores e investidores por meio de

• O Ministério Público gaúcho realiza uma série de verificações junto às mais diversas comarcas para analisar a “implantação do Piso Nacional do Magistério na rede pública municipal”. Os procedimentos já foram instaurados em algumas cidades do Vale do Taquari.

• Ainda sobre o MP/RS, diversas promotorias de justiça verificam se a Lei 13.722/2018 foi regulamentada pelos municípios. É a chamada “Lei Lucas”, que obriga as escolas a se prepararem para atendimentos de primeiros so-

road-show. Dias depois, uma nova ideia propunha outro ponto para embarque e desembarque. Sairia da Casa do Morro, em Cruzeiro do Sul, e finalizaria a travessia sobre

TIRO

corros, e faz referência a Lucas Bigalli, um menino de apenas 10 anos que morreu devido a um sufocamento mecânico por alimento, durante um passeio escolar.

• Após zerar o número de casos ativos de Covid-19 no dia 9 de novembro, Lajeado voltou a registrar um aumento no número de contágios. Na quinta-feira, a cidade registrava 126 casos ativos. E a boa notícia: nenhum paciente internado no hospital.

• Conforme informações do Conselho Municipal de Turismo de Lajeado, o Centro de Atenção

o Rio Taquari em Estrela. Até o momento nada saiu do papel. Mas, e em se tratando da terra do Cristo Protetor, é bom não duvidarmos.

A beleza e as lixeiras

Leitores atentos cobram mais ações do poder público de Lajeado. Eles querem mais lixeiras em pontos próximos aos rios. Como exemplos, a foz do Rio Forqueta, próximo à Ponte de Ferro, e também junto ao Porto dos Bruder e ao novo Parque Ney Arruda. Os locais costumam receber cente-

nas e até milhares de pessoas a cada fim de semana. E a maioria dessas pessoas produz lixo e precisa de estruturas adequadas para o seu devido despejo. Isso é compromisso do próprio cidadão, é claro, mas o poder público precisa garantir o mínimo. No caso, as lixeiras.

O Vale na Federasul

O novo presidente da Federasul, Rodrigo Sousa Costa, assina o termo de posse no dia 16 de dezembro. Ele foi eleito por aclamação no dia 30 de novembro, durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO) em votação híbrida, onde mais de 150 entidades participaram. A posse festiva será dia 7 de março. Com mandato de dois anos, que inicia em janeiro, a diretoria, renovada em 40%, terá 30% de mulheres na sua composição.

A região conta com quatro diretores regionais que foram indicados pelas associações comerciais locais do Vale do Taquari. São eles: Graciela Ethel Black, da Acil de Lajeado, Ana Paula Graciola, da ACIE-E Encantado, Fernando Fensterseifer, da Acisam Arroio do Meio e Pablo Souto Palma, da Cacis Estrela. Além deles, o vice-presidente regional na Federasul, Renato Lauri Scheffler, representante da CIC Teutônia, permanece por mais dois anos.

Schneider ou Neymar?

ao Turista (CAT), localizado no Parque Histórico, atendeu 175 pessoas nos quatro finais de semana de novembro. O pico foi nos dias 11, 12 e 13, quando o espaço recebeu 78 visitantes.

• A incipiente promessa de um “natal regional” que interligaria os festejos de Estrela e Lajeado ficou para um próximo ano. A ideia surgiu durante uma conversa entre a ex-Secretária de Cultura de Estrela, Carine Schwingel, e o Secretário de Desenvolvimento Econômico de Lajeado, André Bücker.

A Câmara do Comércio, Indústria e Serviços de Estrela (Cacis) mudou a data original da reunião-almoço agendada com o prefeito estrelense, Elmar Schneider. O evento no Estrela Palace Hotel estava marcado para o dia 9 de dezembro, a partir das 11h45min, e foi antecipado para o dia 8. Com isso, a conversa com o gestor não corre o risco de rivalizar com um provável jogo da seleção brasileira pelas quartas-de-final da Copa do Mundo.

A partida está marcada para 12h do dia 9. Claro, desde que o Brasil passe pela Coreia do Sul.

É o fim do PSDB?

Lucas Redecker costuma ser muito ponderado e direto. Na sexta-feira, em entrevista exclusiva ao Grupo A Hora, o deputado federal reeleito e presidente estadual do PSDB foi muito duro com o próprio partido, cuja direção nacional será assumida pelo governador reeleito do RS, Eduardo Leite. Ele cobra uma reformulação geral, e citou a possibilidade de extinguir o histórico partido para a criação de outro, ou mesmo uma fusão com outras siglas. Sobre o momento de tensão na política nacional, ele nos brindou com uma frase do falecido pai, Júlio Redecker. “Quem ganha governa. Quem perde fiscaliza.” E “zé fini”.

Uma escola que impacta o Vale

OCentro de Educação Básica

e

fo - Campus Univates, é referência regional em ensino e qualificação integral dos estudantes. Posição que conquistou por oferecer, ao longo dos anos, projetos inovadores e de vanguarda com impacto na prepara ção dos alunos e, consequentemente, na rotina das famílias e no desenvolvimento das comunidades. Além de atender crianças e adolescentes de todos os recantos de Lajeado, a instituição recebe, atualmente, moradores de nove cidades do Vale do Taquari, aumentando sua responsabilidade de ofere cer uma educação de excelência. “O GA, desde a sua concepção, é uma escola que passa a ser referência, inicialmente, até meados de 1990, em Educação Infantil, depois em Educação Básica e Ensino Médio”, destaca o diretor Edson Wiethölter.

COMPROMISSO COM A REGIÃO

Ele reforça que pensar a região ou estar à dispo sição dela não é apenas um posicionamento, mas um compromisso da escola que está em uma cidade polo, como Lajeado, e traz diferenciais em educação para que, realmente, as famílias tenham assertivi dade na formação integral dos seus filhos. “E não só nas áreas do conhecimento tradicionais, como Matemática, Ciências e Linguagens, mas também nos setores culturais, das artes, do esporte, fazendo com que todos tenham desenvoltura para enfrentar o mercado que exige pessoas cada vez mais humanas e conectadas com a realidade regional e, principal mente, global.”

Com uma escola cada vez mais conectada com os meios que movem a região, como o comércio, a indústria e o agronegócio, o GA quer que o estudan te possa obter conhecimentos e experiências para contribuir, a partir da escola, com todas as áreas que movem Lajeado e o Vale. “É a escola abrindo portas e conexões para que a comunidade possa perceber inovações. Como exemplo disso temos o Festival do Livro, que é regional, a Orquestra GA/Univates, que é um projeto para a comunidade do Vale, o estágio profissional do Ensino Médio, lançado recentemente, entre tantas outras ações. A escola como centro de todas as atenções para transformar o que está ao nosso redor”, salienta o diretor.

Entre as famílias de fora de Lajeado que esco lheram o GA para preparar os seus filhos estão a dos alunos Théo, 9, e Davi Ströher, 13, de Santa Clara do Sul; e de Giovana Rigo, 16, de Estrela. Conforme a mãe dos meninos do 3º e 7º ano do Ensino Fundamental, respectivamente, Leila Ströher, a definição pelo colégio foi motivada pelo acolhimento e carinho com todos os alunos. “O GA é uma grande família, onde todos são tra tados com muita atenção e respeito por todos, diretor, funcionários e professores. Seguimos acreditando que fizemos a melhor escolha de ensino para os nossos filhos”, ressalta Leila.

Observamos uma grande preocupação com o desenvolvimento emocional e intelectual de cada aluno.”

A mãe da Giovana, Marinês Rigo, conta que a filha estuda há um ano no GA e já percebe a evolução e o desenvolvimento dela, que hoje está no 2º ano do Ensino Médio. “Escolhemos o colégio pelo ensino de qualidade, bem como os diferenciais de aprendizagem e desenvolvimento oferecidos aos estudantes. As nossas expecta tivas foram totalmente atendidas. Na verdade, elas foram superadas. Gostaria de salientar o acolhimento que tivemos na escola, onde per cebemos a conexão do trabalho entre a direção, professores e funcionários em prol dos estudan tes”, elogia Marinês.

É muito bom presenciar um local de estudo que, além do ensino, educa pessoas para a vida.”

Gustavo Adolfo, integrado pela unidade Colégio Sinodal Gustavo Adolfo - São Cristóvão

pela Unidade Ensino Médio Gustavo Adol

Leila Ströher com os filhos Théo e Davi, de Santa Clara do Sul

Marinês e Fernando Rigo com as filhas Gabriela e Giovana, de Estrela

ALDO LOPE/ESTÚDIO ALFA

Mudança na Lei amplia demanda por instalações

Projetos protocolados a partir do dia 7 de janeiro terão de pagar taxa por uso da rede administrada pelas concessionárias.

Proposta no Congresso tenta adiar cobrança

Thiago Maurique thiagomaurique@grupoahora.net.br

Apouco mais de um mês para o início das regras do Marco Legal da Micro e Minigeração de Ener gia (Lei 14.300/2022), empresas que instalam sistemas fotovoltai cos relatam dificuldade para vencer a demanda de novos projetos. O motivo para a corrida dos consumi dores está na previsão de cobrança de uma taxa aos usuários com sis temas conectados à rede pública (on-grid), isenta para projetos pro tocolados até o dia 6 de janeiro.

Diretor da AM Energia Solar, Alex Mottin afirma que o mo vimento aumentou a partir do momento que as pessoas come çaram a se informar sobre a cha mada “taxação do sol.” “Muitos clientes deixaram para a última hora e ligam assustados, per guntando se ainda dá tempo de

WALTER RODRIGUES SOLLAR SUL

fila muito grande de projetos para protocolar e não quero correr o ris co de prometer algo que não posso cumprir.”

Gerente comercial da OIW So lar, empresa que distribui equipa mentos para as empresas instala doras, Leandro Farina afirma que 2022 foi o melhor ano da história da energia fotovoltaica do Brasil. “Já estamos com 26,3% mais po tência instalada no país na compa ração com o ano passado.”

instalar. Estamos com a agenda sobrecarregada.”

Walter Rodrigues, da Sollar Sul, afirma que as vendas diárias ficaram duas a três vezes acima da média no último trimestre do ano. “A maior média que tivemos na história da empresa foi de 28 siste mas vendidos em um dia. Só nesta quarta-feira (30 de novembro), vendemos 52.”

Segundo ele, os números de monstram a preocupação e a an siedade das pessoas com a norma tiva, somados ao aumento natural diante da elevação nas contas de luz com a chegada do calor. “A procura no fim do ano sempre é maior devido ao aumento no uso do ar-condicionado.”

A alta demanda também faz com que algumas empresas co mecem a recusar o serviço. Em presário do setor que prefere não se identificar afirma que deixará de atender a novos pedidos já na próxima semana. “Temos uma

Dados da Associação Brasi leira de Energia Solar (Absolar) confirmam o aumento na instala ção de sistemas de geração foto voltaicos no último trimestre do ano. De acordo com a entidade, o Rio Grande do Sul atingiu em no vembro a marca de 1,6 Gigawatt (GW) de potência instalada, alta de 52,3% na comparação com o mesmo período do ano passado.

O estado possui 234.295 unida des consumidoras (UCs) no siste ma on-grid, alta de 70% em rela ção a 2021. Nos últimos 11 meses foram instaladas 96.578 sistemas de geração de energia fotovoltaica em residências, comércios, indús trias, propriedades rurais e repar tições públicas do RS.

Com funciona a taxação

Antes da aprovação da lei, as re gras relativas à geração de energia eram definidas pela Agência Na cional de Energia Elétrica (Aneel) e incluem o Sistema de Compen sação de Energia Elétrica (SCEE). O SCEE determina que parte da

energia gerada pelos consumido res enviada à rede pública resulta em créditos que são abatidos da conta de luz.

Com a nova legislação, esses créditos passam a ser taxados para cobrir as despesas da distribuido ra com a infraestrutura e investi mentos na rede elétrica. Vale lem brar que os sistemas on-grid tanto enviam energia excedente quanto consomem da rede quando a ge ração é insuficiente para suprir o consumo.

Alex Mottin lembra que o prazo para protocolar os pedidos junto às concessionárias é diferente do previsto para a instalação dos sis temas. Segundo ele, a nova lei exi ge que o projeto seja protocolado na concessionária até o dia 6 de janeiro para evitar a taxação. “O prazo de instalação é de até quatro meses após a aprovação em caso de instalações de pequeno por te, e de doze meses para sistemas maiores.”

A Aneel tem até o dia 7 de julho de 2023 para definir os valores da tarifa, que será instituída em siste ma de escalonamento. No ano que vem, os usuários pagarão 15% do total definido, percentual que che ga a 90% em 2028 e 100% no ano seguinte.

Viabilidade do negócio

A projeção da Absolar é que o a economia total na conta de ener

No Rio Grande do Sul, número de instalações fotovoltaicas supera 234 mil unidades, crescimento de 70% na comparação com 2021

Aneel tem até o dia 7 de julho de 2023 para definir os valores da tarifa

ALDO LOPES

VALE DO TAQUARI

Encerraremos 2022 com cerca de 1,5 mil usinas instaladas e programamos 2,5 mil para o ano que vem.”

LEANDRO

Apenas 4,8% das unidades consumidoras (do RS) têm sistemas fotovoltaicos. Existe muito mercado a ser explorado”

gia dos usuários taxados caia de 95% para 93% já em 2023, che gando a 78% em 2029. Conforme Alex Motin, os números mostram que a medida não inviabiliza os ne gócios do setor, mas pode resultar em mudanças no mercado. “É pos

sível que o preço do sistema para o consumidor final possa diminuir para compensar a redução na eco nomia.”

Walter Rodrigues afirma que a mudança na lei não interfere nos planos de crescimento da Sollar

Sul. A empresa projeta chegar a R$ 100 milhões de faturamento em 2023, ante os R$ 60 milhões previstos para este ano. “Encerra remos 2022 com cerca de 1,5 mil usinas instaladas e programamos 2,5 mil para o ano que vem.”

Energia

Leandro Farina acredita que o mercado do setor, tanto no RS quanto no país, continuará cres cendo em 2023, mesmo com a taxação. Segundo ele, a usina de energia fotovoltaica é uma das al ternativas mais rápidas, fáceis, ba ratas e sem impacto ambiental de contribuir com o sistema elétrico nacional.

Lembra que, mesmo com o cres cimento expressivo no número de instalações no RS, o Estado possui 5,1 milhões de unidades consumi doras de energia. “Isso mostra que apenas 4,8% das unidades consu midoras tem sistemas fotovoltai cos. Existe muito mercado a ser explorado.”

Projeto prevê adiamento

Diante da proximidade da data limite, tramita em regime de ur gência no Congresso projeto do deputado Celso Russomano (Republicanos-SP) que adia em 12 meses a entrada em vigor das regras de taxação da geração dis

tribuída. Conforme a proposta, o consumidor-gerador que solicitar a conexão junto à Aneel até janeiro de 2024 poderá manter, até 2045, os atuais benefícios do SCEE.

Na justificativa do projeto, Rus somano afirma que a sociedade precisa de mais tempo para se adaptar à taxação, entre outros motivos, porque a Aneel ainda não regulamentou a lei que institui o marco legal do setor. Além disso, afirma que as concessionárias de distribuição atuam para prejudi car os usuários que têm interesse em gerar sua própria energia. “Ao mesmo tempo, elas constituem subsidiárias para explorar a micro e a minigeração distribuída.”

Já a Aneel afirma que a manu tenção da isenção resultará na cobrança de R$ 25 bilhões extras nas contas de luz de toda a popu lação. A agência justifica o cálculo porque, a partir do ano que vem, os subsídios oferecidos à geração dis tribuída serão incluídos na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), pago por todos os consu midores nas tarifas de energia.

Vereadores mudam limites em projeto de novo bairro

Grupo de pessoas que residem no Montanha não quis a desvinculação da área atual. Presidente do Legislativo espera colocar proposta em votação nas próximas sessões

Delimitações

- Ponto de partida é ao norte, pela BR-386, e segue em direção Sul, pela rua Felipe Schneider até encontrar a Avenida Benjamin Constant;

- Retorna em sentido oeste até a rua Arlindo Brietzke e permanece na via a rua Ana Judite Pitol. Depois, segue um dente no lote 112 da rua Edmundo Odilo até a esquina da rua Alcira Machry Schossler com a rua João Valentin Gabriel;

LAJEADO

Após pedidos de moradores insatisfeitos, o projeto de lei que cria o bairro Jardim Botânico sofreu modificações. Uma emenda foi protocolada nessa semana na câmara, com novas delimitações da área. O texto é assinado pelos vereadores Deolí Gräff (PP) e Éder Spohr (MDB), idealizadores da proposta.

Desde junho em análise no Legislativo, o texto estabelece os limites do bairro. Caso seja aprovado pelos vereadores, será o 28º legalmente constituído na cidade. O território é formado a partir de áreas dos bairros Montanha, Moinhos D’Água e Bom Pastor e fica próximo de rodovias como a ERS130, a ERS-413 e a BR-386.

Com a modificação na redação inicial, Gräff acredita que o caminho está livre para que o projeto entre em pauta e seja votado ainda este ano na câmara. Na próxima terça-feira, 6, a sessão deve ficar restrita à apreciação da Lei Orçamentária Anual (LOA), conforme previsto no regimento interno.

Reunião com moradores

Um dos motivos para que o projeto ficasse travado no Legislativo foi o descontentamento de moradores do bairro Montanha que seriam

- Segue pela rua 1º de maio, sentido oeste, até o Arroio Saraquá e margeia a ERS-130, ao Sul, até encontrar a rua Carlos Spohr Filho;

- Segue a oeste pela avenida dos Ipês e sobe em direção Norte na mesma avenida até encontrar a BR-386 novamente.

afetados pela mudança e criação do novo bairro. O grupo se reuniu com os vereadores e defendeu a permanência na localidade atual.

Os vereadores atenderam a solicitação e o ponto próximo ao campo de futebol permanecerá no bairro Montanha. A delimitação do bairro Moinhos D’Água também foi modificada com a emenda.

Espera

O Executivo de Lajeado têm optado por não se manifestar sobre o projeto de lei e vai esperar os desdobramentos na câmara para analisar a possível criação do bairro. Caso o município silencie – ou seja, não sancione, nem vete, a matéria retorna ao Legislativo para o presidente promulgá-la.

Hoje, Lajeado conta com 27 bairros legalmente constituídos. Os mais recentes são o São Bento e o Floresta, que formavam a mesma localidade, mas foram divididos por meio de lei municipal aprovada e sancionada em 1998.

Futuro bairro homenageia um dos principais pontos turísticos da cidade

UMAS & OUTRAS

CARLOS MARTINI Administrador

Sindicatologia

Acho que muitos não perceberam, mas sem grandes alardes a região está muito bem representada em dois importan tes sindicatos empresariais do estado, o Setcergs e o Sindibri tas/Agabritas.

Gente séria e de respeito, que

conhece muito bem as necessi dades e expectativas da região e de além-fronteiras em suas respectivas áreas de atuação.

Que, por sinal, são também dois relevantes setores econô micos na região, com várias empresas sediadas por aqui e de muita competência.

Cruiz crédo!

A maior altitude que eu já encarei fora de um avião foi uns 4 mil metros, na base do monte Aconcágua, próximo à fronteira da Argen tina com o Chile, a 10 ou 15 graus abaixo de zero. Pro meu gosto já era frio demais e oxigênio de menos, mas pra quem queria conhecer neve ao vivo e à cores estava de bom tamanho.

Essa semana fiquei sabendo que tem um lajeadense se preparando física e psicologicamente pra encarar uma subida ao topo do monte Everest no Himalaia, em março de 2023.

Caramba! Bota desafio pessoal nisso! Torço pra que a iniciativa seja bem sucedida. E mesmo que a etapa final não seja alcançada já bato palmas de qualquer jeito. Muito poucos foram tão longe no montanhismo.

Final das contas

LIVRE PENSAR

ARTIGO

Médico Neurocirurgião

A voz do povo nem sempre é a voz de Deus

RECEBI E DOU DE COLHER

Essa veio de um amigo cearense: o xaxado é uma dança folclórica do nordeste, que foi inspirada no hábito de matar baratas no chão da cozinha.

(Êita! Vai saber...)

Rubinho das costas ricas

A seleção da Costa Rica real mente levou uma baita ¨lavada¨ da muito boa e jovem seleção da Espanha que, na minha humilde opinião, se não ganha nessa, ganha na próxima.

Provavelmente a Costa Rica vai ser desclassificada já nas oita vas de final, talvez com cem gols contra e nenhum a favor. Uma baita derrota, ou uma grande vitória, apesar dos pesares?

Humberto Eco, o autor do best seller “O Nome da Rosa”, ficou famoso na época pré redes sociais por uma frase que muitos consideram profética: “a internet deu voz a uma legião de imbecis”.

No Brasil, depois das últimas duas eleições, ficou bem claro o nível de discussão que se pode ser alcançado nas redes sociais. Uma farta distribuição de ataques, frases de efeito e notícias falsas com o objetivo de desinformar. Se, em 2018, Bolsonaro lidou melhor com essa arma eleitoral graças aos filhos, é visível que o PT acordou em 2022 e nos apresentou uma figura estridente chamada Janones.

A imprensa no meio dessas mudanças perdeu o poder de narrar o fato acontecido e passou a dar sua opinião sobre o fato acontecido. Sem validação, expertise no assunto e im pregnada de ideologia, essa opinião passou a valer pouco mais que a do cidadão comum que passou a se manifestar, na maior parte das vezes, de forma agressiva, na seção de comentários. Aparentemente, os “imbecis” tinham algo a dizer, mas como bem dizia Freud: “Quando Pedro me fala sobre Paulo, sei mais de Pedro que de Paulo.”

No meio dessa guerra, obviamente que muitos textos meus sofreram críticas. Vejamos algumas delas:

“Pra piorar o doutor isentão, que na verdade é um bolsona rista escamoteado, cita Millôr...”, diz a moça de meia idade, moradora da capital, mas com cara de ser um fake de uma famosa habitante local e que tenta transformar Millôr em propriedade intelectual da esquerda.

“Não vale a pena ficar discutindo com robô que fica repe tindo o mesmo discurso...”, diz a experiente professora que acredita piamente na inocência de Lula.

Falei muito e esclareci pouco na coluna da semana passada. O raio da propaganda da Louis Vuitton reuniu Lionel Messi e Cristiano Ronaldo se encarando frente a frente, e com respeitosa ética pessoal, num jogo de xadrez disputado em cima de um belo tabuleiro feito com uma mala da

qualificada marca.

No jogo de xadrez não há espa ço para o fator ¨sorte¨, sempre aleatório. Ganha quem tem mais inteligência operacional e talento aplicado no espaço geográfico e no tempo previamente definidos. No caso da Copa, um campo e uma partida de futebol.

ARRIBA Y ADENTRO!

Tô gostando de ver a revi goração do roteiro Delícias da Colônia, agora com novos empreendimentos inclusos, além dos já tradicionais. Alguns, infe lizmente, meio que se perderam na poeira com o tempo, mas o novo sempre vem, é da vida. E creio que vários outros pontos de destaque no eixo Estrela-Coli nas-Westfália logo também terão o merecido destaque.

Eu não vou citar nomes de belos empreendimentos que

existem ou estão sendo alavanca dos nos mais diferentes recantos da região, porque sou capaz de esquecer alguns e ¨pisar no to mate¨, como diz o meu Cumpádi Belarmino.

Aí é melhor consultar fontes mais competentes, melhor elabo radas e mais qualificadas, tipo o livro Vale do Taquari, do Grupo A Hora. Eu sou um mero aprendiz palpiteiro e ninguém é obrigado a seguir qualquer opinião de tercei ros, muito menos a minha.

A humilde Costa Rica está disputando a maior competição mundial do futebol e quantas equipes chegaram lá? É tipo o piloto Rubinho, que virou piada folclórica por aqui, sempre che gando bem atrasado. Criaram até uma musiquinha pra tirar um sarro dele: ¨Sempre atrás do alemão, é o Rubinho!¨. Mas ele estava lá, disputando entre os melhores automobilistas do mundo. Seus críticos chegaram lá? Acho que nem perto. E se tivessem que controlar um jatão terrestre desses, rodando a 300 quilômetros por hora, provavel mente iam ¨sobrar¨ já na primei ra curva do circuito, enfiando as guampas no meio do mato.

SAIDEIRA

A nona vinha toda faceira dirigindo na estrada e foi barrada pelo policial rodoviário: - Mas o senhor me parou por que, seu guarda?

- A senhora passou dos noventa, vó! - Non, é o meu penteado que me faz parecer mais velha.

“Uau, fantástico esquecimento diretamente do esgoto inventivo do submundo da extrema direita que muitos aqui nesta região vazia de cultura e conhecimento acreditaram”, disse o jovem professor que decerto veio para cá para ensinar, mas segue dividindo o mundo de forma maniqueísta.

Outro achou o “texto complexo para o seu entendimento” e criou, logo depois, uma alusão nas suas páginas de uma rede social onde liga “extrema direita” à violência simbólica do filme Laranja Mecânica. Cobrado pelo posicionamento radical, de fendeu-se alegando que os leitores não sabem interpretar texto.

Impossível não lembrar de Thomas Sowell nessa hora, quando ele argumentava “ser um pouco demais quando as pessoas pregam o ódio contra os outros mas exigem tolerân cia para si mesmos”.

Mas voltemos a Humberto Eco e sua frase. Questionado sobre ela dias depois, ele foi menos sucinto: “No caso da internet, não penso que ela possa fazer a crítica da vida, por que o trabalho crítico significa filtrar, distinguir as coisas, ao passo que a internet é como o personagem Funes, do escritor argentino Borges: ela lembra de tudo, não esquece nada. Seria preciso exercer essa crítica – filtrar, distinguir – sobre a própria internet”(...) “ Foi nesse sentido que eu defendi recentemente que os jornais, em vez de se tornarem vítimas da internet, repetindo o que circula na rede, deveriam dedicar espaço para a análise das informações que circulam nos sites, mostrando aos leitores o que é sério e o que é uma farsa, por exemplo. Será que os jornais estão prontos pra isso? Seria preciso ter gente especializada em diversas áreas” (...) “A crí tica da internet exige um novo tipo de expertise, mesmo para os jornais. E isso é muito importante para os jovens, pois eles não têm, aos 15, 16 anos, os conhecimentos necessários para filtrar as informações a que têm acesso na rede. Ora, assim como quem lê diversos jornais acaba aprendendo a distinguir abordagens distintas da parte dos jornais, os jovens, hoje, precisam aprender a buscar essa variedade de abordagens nos sites que frequentam”.

Um rato não pode ser juiz na partilha de um queijo”

(Millor Fernandes)

Diagnóstico aponta três estratégias ao APL Alimentos e Bebidas

Eixos são voltados à qualificação profissional, comunicação e finanças. Diagnóstico feito nas empresas mostra necessidade de mão de obra desde funções operacionais até de conhecimento técnico.

Programas nestes três aspectos sustentam planejamento para 2023

Faleiro filipe@grupoahora.net.br

VALE DO TAQUARI

OArranjo Produtivo Local (APL) Alimentos e Bebidas completa um ano de atividades e planeja formas de consolidar a organização. Para o próximo ano, após consultoria promovida pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), três estratégias se mostraram fundamentais.

“Dividimos eixos temáticos. Cada um com trabalhos específicos e com ações projetadas para 2023”, destaca o presidente da Câmara da Indústria e Comércio da Região (CIC-VT), Ivandro Rosa. Em assembleia nesta semana, foram apresentados as atividades do ano.

Conforme a coordenadora do APL, Aline Eggers Bagatini, o ano foi de esforço por mobilizar empreendedores, promover visitas técnicas e criar um ambiente propício para troca de experiências entre as empresas.

Junto com isso, também foi debatida a cobrança de mensalidade para garantir investimentos dentro do planejamento estratégico. Na análise dela, é preciso aumentar a adesão de empresas.

Com isso, se garante mais repre-

sentatividade e presença da APL em diversas esferas da sociedade, inclusive com participação em eventos e feiras.

A organização foi homologada em junho do ano passado. Esse processo facilita o acesso a crédito em instituições financeiras, participação de programas governamentais de incentivo, entre outros benefícios.

O Arranjo Produtivo Local tem 33 empresas associadas. A composição vai desde pequenos negócios locais a marcas com reconhecimento nacional e vendas em outros países. Durante os dois primeiros anos o Sebrae dará suporte, com um projeto de governança e estudo sobre a cadeia de alimentos da região.

“Teremos um ano desafiador”

O cenário macroeconômico para 2023 impõe sobre as empresas uma necessidade de dinamismo e cautela para investimentos. É o que afirma o presidente da CIC, Ivandro Rosa. Para ele, uma alternativa para tornar a região mais competitiva é conseguir ingressar em programas públicos de incentivo, como o Fundopem.

“Em um cenário de juros altos, muitas empresas evitam financiamentos e postergam investimentos. Agora, com o APL há condições de acessar verbas subsidiadas”. Com isso, destaca Rosa, as indústrias do setor de alimentos Vale do Taquari tem oportunidades para ser mais competitivo.

Dentro do escopo principal do APL, sustenta a necessidade de fortalecimento da APL. A partir disso ainda garantir a quebra de

paradigma entre as organizações. “Aos poucos estamos quebrando a barreira de uma empresa consultar a outra. De trocar experiências.”

Em busca de profissionais

No diagnóstico em curso, uma das lacunas para o desenvolvimentos das empresas do APL é a oferta de mão de obra. Conforme a analista de Projetos do Sebrae, Soraia Cristiane Gerhardt, nas entrevistas com os gestores, a maioria conta com vagas de trabalho em aberto. Como a região tem um índice empregatício maior que a média estadual e nacional, há carência de profissionais desde as funções operacionais das indústrias, quanto para áreas técnicas. Pela análise prévia com relação à pesquisa, há muita rotatividade nas vagas para “chão de fábrica”.

Eixos de atuação do APL

Na formação da governança do Arranjo Produtivo Local Alimentos e Bebidas, foi usada a metodologia nomeada de “Conecta”, iniciada em abril deste ano. Por meio de uma consultoria, se iniciou uma abordagem com os integrantes sobre necessidades, dificuldades e potenciais. No plano de ação, foi instituído três eixos:

QUALIFICAÇÃO

Voltado à oferta de profissionais e treinamento dos líderes. Ideia é trabalhar quais as necessidades de cursos de formação tanto para setores operacionais quanto táticos.

COMUNICAÇÃO

Estratégia parte do pressuposto de que é preciso consolidar o arranjo. Aumentar a capilaridade na região, conseguir mais adesões de empresas e marcar presença em eventos e feiras pelo RS e país;

FINANÇAS

Desenvolver ferramentas para que as empresas tenham mais facilidade em aderir a políticas de incentivo fiscal e financiamentos com juros subsidiados. Criar consórcio para compra conjunta de insumos para as fábricas e assim barganhar preço e fretes.

Filipe

APL Alimentos e Bebidas tem 33 empresas associadas. Integrantes contam com facilidades para acessar programas públicos de nanciamentos e de isenções

FILIPE FALEIRO

IVANDRO ROSA PRESIDENTE DA CIC-VT

ALINE EGGERS

BAGATINI COORDENADORA DA APL

Estado abre licitação para obra na Fett Filho

Colégio no bairro Moinhos aguarda ampliação faz mais de uma década. Investimento previsto em novo complexo supera os R$ 3 milhões

Filipe Faleiro filipe@grupoahora.net.br

LAJEADO

Anovela quanto a constru ção do novo prédio da Escola Estadual de Ensi no Fundamental Carlos Fett Filho parece próxima do fim.

O Executivo gaúcho lançou nesta

semana a licitação à obra. O pré dio atual não tem banheiro, cozi nha e refeitório.

Pelo projeto do Estado, o com plexo de mil metros quadrados resolve o problema e também garante o aumento na oferta de matrículas. O orçamento previsto supera os R$ 3 milhões. O resulta do da licitação está previsto para o

início de 2023. Com a concorrên cia homologada, a construção po deria começar no segundo trimes tre do próximo ano.

Hoje a escola tem pouco mais de 170 alunos matriculados. Por outro lado, há uma lista de espe ra crescente por vagas. A obra é esperada há mais de uma década. Inclusive foi uma das escolas da comunidade regional na Consulta Popular. O prédio antigo da esco la foi demolido em 2014. Desde então, os alunos usam banheiro, refeitório e as servidoras a cozinha em espaço alugado no Centro de Tradições Gaúchas (CTG), Raízes do Sul. Também há uma sala de aula dentro do CTG.

Pressão da comunidade

Moradores, ex-alunos e pais de estudantes da Fett Filho iniciaram

uma mobilização ainda no ano passado. Reuniões, encontros com autoridades do município e do Es tado, bem como protestos, com cartazes colados em ruas da cidade, expunham as condições da escola.

Em junho deste ano, como respos ta à governo de Lajeado e o Executi vo gaúcho formaram uma parceria para acelerar o trâmite burocrático à licitação. O Departamento de Pro jetos de Lajeado se responsabilizou pela planilha de custos.

Conforme o engenheiro e ve reador, Isidoro Fornari Neto (Pro gressistas), houve um engajamen to de diferentes agentes públicos para tornar a obra prioritária dentro da Secretaria Estadual de Obras Públicas.

“Quero ver esse prédio em pé”

Ex-aluno da Fett Filho e um dos lí

deres da mobilização que cobra me lhorias na Fett Filho, o comerciante Cândido Roberto dos Santos, 43, comemora a abertura da licitação. Também convoca empresas da região para a concorrência. “Quero ver esse prédio em pé. Nos mobiliza mos e com apoio de muitos, conse guimos avançar. Agora precisamos de interessados em assumir a obra.”

Para ele, a escola é uma referên cia para o bairro. “No passado, a Cohab era renegada. Hoje cresceu muito e se desenvolveu. Temos moradores que trabalham nas in dústrias, no comércio, e que preci sam de um lugar próximo para os filhos estudarem.”

O comerciante destaca: “por hora, temos de concreto a licita ção. Sabemos disso. Não vamos parar até a obra terminar.”

Assinado protocolo para ambulatório da Fundef

Estrutura será viabilizada em parceria do Executivo, HBB, Fuvates e Fundef. Obra orçada em R$ 6 milhões será construída no Campus da Univates

LAJEADO

Um protocolo de intenções for malizou, na manhã dessa sexta-fei ra, 2, a parceria para a construção do novo ambulatório da Fundação para Reabilitação das Deformi dades Crânio-Faciais (Fundef). A colaboração envolve prefeitura, Fundação Vale do Taquari de Edu cação e Desenvolvimento (Fuva tes), Hospital Bruno Born (HBB) e Fundef. O ato ocorreu no Gabinete

Novo espaço terá área aproximada de 1,3 mil metros quadrados

do Executivo.

A parceria foi viabilizada após os vereadores aprovarem, na ses são de terça-feira, 29, a lei que autoriza o governo de Lajeado a firmar parcerias para a construção da unidade. A publicação ocorreu no Diário Oficial do Município na quinta-feira, 1º.

Ato de assinatura ocorreu na manhã dessa sexta-feira

O novo espaço da entidade, que é referência nacional e interna cional para a reabilitação de pes soas com fissuras labiopalatais e deficiência auditiva, ficará junto ao campus da Univates. Terá área aproximada de 1,3 mil metros quadrados. A área para a constru ção foi oferecida pela Fuvates. Já o

projeto do ambulatório, elaborado pela Univates, tem custo previsto de R$ 6,034 milhões, sendo que o Governo do Estado se compro meteu com o repasse de 70% do valor da obra ao Fundo Munici pal da Saúde (R$ 4,1 milhões), e o restante, cerca de 30% do valor da construção, será aportado pelo

Executivo;

O Hospital Bruno Born parti cipa da parceria com a oferta da retaguarda hospitalar necessária às atividades da Fundef. Já à Fun def caberá a destinação de equipa mentos e profissionais habilitados para o atendimento do público no ambulatório.

Fett Filho atende cerca de 170 alunos e uma lista de espera que dobraria o número de matrículas

Em abril, comunidade escolar iniciou protestos nas ruas de Lajeado

MARCEL LOVATO/ARQUIVO A HORA

DIVULGAÇÃO

Evento une prática de esportes e recolhimento de resíduos

Atividade voluntária promovida pela Docile ocorre neste sábado, durante a manhã, e tem ponto de partida na sede da empresa de doces. Iniciativa encontra inspiração em movimento da Suécia

Mateus Souza mateus@grupoahora.net.br LAJEADO

Com o objetivo de alinhar a prática de atividades físicas à conscientização ambiental, a Docile promove neste sábado, 3, o “Plogging: esporte do meio ambiente”. A atividade, inédita na cidade, é desenvolvida em parceria com a BRF e o Grupo Imec e deve atrair centenas de pessoas

A caminhada, com início marcado para as 7h30min, terá como ponto de partida a sede da empre-

sa de doces, às margens da ERS130. Os participantes vão se dividir em dois grupos, que partirão em direção às imediações das duas empresas parceiras.

A atividade, que faz parte de um movimento iniciado na Suécia, busca reunir o maior número de voluntários possíveis para o recolhimento de resíduos às margens da rodovia. Com isso, pretendem sensibilizar a comunidade de que o descarte deve ser feito de maneira correta e sustentável.

Segundo a supervisora de Meio Ambiente da Docile, Keli Hepp, a empresa buscava uma atividade que aliasse saúde e meio ambiente. “Temos muitos funcionários que praticam crossfit ou caminhadas. Então decidimos fazer uma coisa diferente. Uma colega nossa encontrou o exemplo da Suécia e fomos atrás. Achamos bem legal”, salienta.

É a terceira vez que a Docile organiza uma atividade com esse viés. Nas anteriores, porém, ficou

restrita aos funcionários. “Agora queremos uma abrangência maior. Por isso, convidamos a BRF e o Imec. Gostaram bastante da ideia.

Também temos a parceria do pessoal que organiza o Viva o Taquari-Antas Vivo”, comenta.

A intenção é fazer a caminhada em 40 minutos. Caso o número de voluntários seja grande, serão recolhidos resíduos nos dois lados da rodovia. Se chover, a atividade será cancelada e reagendada para outra data.

SERVIÇO

O quê: Plogging voluntário Quando: Neste sábado, 3 de dezembro Onde: Docile Endereço: Rodovia ERS-130, km 70 Horário: a partir das 7h30min

Iniciativa sustentável

O plogging é uma iniciativa ambiental inovadora, que começou a ganhar destaque na Suécia, impulsionada por Erik Ahlström. Ao mudar-se para Estocolmo, capital do país, ele começou a limpar o lixo dos lugares onde passava enquanto praticava esportes. Aos poucos, a rotina dele se propagou pelo país.

Ela combina esportes como o running com o cuidado do meio ambiente. Os praticantes recolhem o lixo que encontram no chão enquanto saem para correr. O esporte é praticado por mais de 20 mil pessoas diariamente em mais de uma centena de países. Plogging vem do sueco plocka upp (recolher) e do inglês jogging (correr).

Primeiras atividades foram internas. Agora, caminhada é aberta à comunidade

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Derrota antes das oitavas de final

Próximos jogos

Sábado

12h – Holanda x Estados Unidos

16h – Argentina x Austrália

Domingo

12h – França x Polônia

16h – Inglaterra x Senegal

Segunda-feira

12h – Japão x Croácia

16h – Brasil x Coreia do Sul

Terça-feira

12h – Marrocos x Espanha

16h – Portugal x Suíça

De volta a campo na segunda-feira

Passada a fase de grupos, a equi pe canarinho volta às atenções ao mata-mata. Dono da melhor campanha, o Brasil volta a campo na segunda-feira, 5, às 16h, para enfrentar a equipe asiática. A ten dência de time tem: Alisson; Dani lo (Militão), Marquinhos, Thiago Silva e Alex Sandro; Casemiro, Bruno Guimarães e Rodrygo (Lu cas Paquetá); Raphinha, Vini Jr e Richarlison.

Oitavas de final iniciam no sábado

Já classificado, Brasil é surpreendido e perde por 1 a 0 para Camarões. Seleção Brasileira volta ao campo na segundafeira, 5, para enfrentar a Coreia do Sul

Caetano Pretto caetanol@grupoahora.net.br

Não foi como o esperado, mas o Brasil avançou na primeira colocação do Grupo G. Na terceira rodada, diante de Camarões, Tite optou por escalar o time totalmen te com reservas. Em campo, uma atuação ruim e derrota por 1 a 0. Agora, o time se prepara para vol tar à campo logo na segunda-feira, 5. O adversário das oitavas de final

será a Coreia do Sul, que surpreen deu no Grupo H ao vencer Portugal e eliminar o Uruguai.

Tite havia anunciado a escalação reserva na tarde anterior ao jogo diante de Camarões. Com o time sem as principais estrelas, a Seleção Brasileira apresentou dificuldades, não conseguiu marcar e ainda viu Camarões chegar à vitória.

Quem mais se destacou no Brasil foi o ponta Martinelli, incisivo e au tor das melhores finalizações brasi leiras. Na defesa, Ederson precisou trabalhar e fez boas defesas quando exigido, mas não teve o que fazer no gol camaronês. Além de poupar os titulares, Tite deu chance a todos os jogadores de linha com as entra das de Everton Ribeiro e Pedro no decorrer do jogo.

O gol que deu números finais à partida ocorreu já nos acréscimos do jogo. Mbekeli cruzou da direita e Aboubakar apareceu entre Bremer e Militão para cabecear com quali dade para o fundo das redes brasi leiras. Mesmo derrotado, o Brasil não perdeu a primeira colocação.

A derrota faz o Brasil igualar a campanha de 1998, quando avançou de fase com duas vitórias e uma der rota, para Noruega. Desde então o time passava invicto a fase de grupos.

Problemas para Tite

O jogo diante de Camarões trouxe novos problemas para o treinador da Seleção Brasileira. Sem Neymar, Alex Sandro e Danilo, Tite viu Alex Telles deixar o jogo no início do se gundo tempo com uma lesão. Com isso, caso Alex Sandro não se recu pere a tempo de atuar na segundafeira, o treinador precisará impro visar um atleta na lateral-esquerda. Principal destaque do time, Neymar também não deve estar apto a ponto de enfrentar a Coreia do Sul.

Coreia do Sul surpreende e avança

Adversário do Brasil nas oitavas de final, a Coreia do Sul chegou na

última rodada precisando fazer o improvável para avançar: vencer o forte time de Portugal. O time asiático saiu atrás do placar em gol de Ricardo Horta, mas virou com gols de Kim Young-gwon e Hwang Hee-chan. Com isso, chegou aos quatro pontos e superou o Uruguai no critério de desempate pelos gols marcados. Os uruguaios, por outro lado, venceram Gana por 2 a 0 e fi caram a um gol da classificação.

A fase de mata-mata da Copa do Catar inicia neste fim de semana. Serão dois jogos por dia, às 12h e às 16h. No sábado, quem entra em campo primeiro são Holanda e Estados Unidos. Quem avançar enfrenta o adversário do jogo se guinte, entre Argentina e Austrália. Já no domingo, os confrontos são França x Polônia, às 12h, e Ingla terra x Senegal, às 16h. Na segun da-feira, além de Brasil e Coreia do Sul, às 16h, ocorre o jogo entre Japão e Croácia, às 12h.

Coreia do Sul surpreendeu e venceu Portugal. Equipe asiática avançou na segunda colocação e eliminou o Uruguai

Brasil não perdia um jogo de primeira fase desde 1998, quando foi derrotado pela Noruega. Aboubakar marcou o gol de Camarões

LUCAS FIGUEIREDO

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NOVA BRÉSCIA RECEBE A ÚLTIMA FINAL DO REGIONAL ASLIVATA

Clássico entre Atlético Caçadorense A e B decide o título na “Série BRegião Alta”

Ezequiel Neitzke ezequiel@grupoahora.net.br

Asede esportiva do Botafogo, de Jacarezinho, Nova Bréscia, recebe neste sábado, dia 3, a partir das 15h30min, o primeiro jogo da final da Copa Certel/Sicredi Aslivata 2022 – Série B Alta.

Se enfrentam as equipes do Atlético Caçadorense B e Atlético Caçadorense A, que joga por dois empates para ficar com a taça. Os dois times se classificaram após vencer o São José, de Coqueiro Baixo, e o Relvado, no último domingo pelo placar de 3 x 2 e 3 x 0, respectivamente.

O jogo da volta ocorre no outro sábado, dia 10, quando também será disputado o terceiro lugar entre São José e Relvado.

TRANSMISSÃO DO GRUPO A HORA

O Grupo A Hora transmite a partida na Rádio A Hora 102.9 e

em live nas plataformas digitais.

O Concentração abre às 15h, enquanto que a Jornada Esportiva começa às 15h15 no dial e nos canais do Facebook do Grupo A Hora e Youtube A Hora Esportes.

Escaneie o QR-Code para acompanhar a partida no Youtube A Hora Esportes.

AGENDA

Final Ida 15h30min – Atlético Caçadorense B x Atlético Caçadorense A

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SEM SUPERCOPA

A Supercopa, entre o campeão da Região Alta contra o campeão da Região Baixa, não vai ocorrer por falta de datas.

VELOTERRA

LAJEADO SEDIA SEMIFINAL DA COPA PIRELLI

Prova ocorre no Parque de Eventos, a partir das 13h de domingo

Ezequiel Neitzke ezequiel@grupoahora.net.br

Lajeado recebe neste fim de semana a semifinal do Campeonato Pirelli – Taça Longo Ar de Veloterra. O evento ocorre no Parque de Eventos, no Bairro Floresta, a partir das 13h.

As inscrições se encerram no sábado, ao meio-dia, e podem ser feitas no site fgm.esp.br. Os treinos

livres ocorrem no sábado de tarde. No domingo pela manhã ocorre os treinos separados pelas categorias. A partir das 11h30min iniciam as baterias que acontecem pela manhã, apenas cinco categorias. A abertura oficial do evento está programada para às 13h15min. As provas tem a transmissão ao vivo pela página no facebook da André Produções e Eventos.

Cerca de 130 pilotos disputarão as provas em 22 categorias, a partir das 11h30min de domingo

Atlético Caçadorense A joga por dois empates para car com a taça

ARQUIVO A HORA

UMA VIDA DEDICADA AO JIU-JITSU

Douglas Ruis conquistou no fim de semana o título mundial da modalidade

Ezequiel Neitzke ezequiel@grupoahora.net.br

OVale do Taquari é um celeiro de talentos.

Um desses casos é o do professor de educação física Douglas Ruis, 39. Atleta de jiu-jitsu, tem conquistado diversos títulos no estado e no país.

O esporte entrou na vida de Ruis em 2001, quando morava no Rio de Janeiro. Na ocasião foi assistir um mundial, no ginásio do Tijuca Tênis Clube. “Me encantou a

energia das arquibancadas e ver os atletas fazendo coisas que eu jamais tinha visto, era uma modalidade que não conhecia”, lembra.

Nesse período praticando o esporte, foi campeão gaúcho várias vezes, campeão Sul-Brasileiro, Sul-Americano e recentemente foi campeão mundial.

Hoje, além de treinar e participar de competições de jiu-jitsu, dá aula na Academia Alliance Americano para crianças, adolescentes e adultos. Quando não está praticando a arte marcial, faz musculação, basquete e natação.

Ruis luta na categoria Master 2 faixa marrom. No dia 11 vai subir de categoria, sendo faixa preta.

TÍTULO MUNDIAL

No fim de semana que passou,

Douglas Ruis, 39, conquistou o título mundial, em São Paulo, no m de semana passado

Ruis foi campeão mundial de jiujitsu, em São Paulo. Para disputar o torneio, usou o Campeonato Gaúcho, em Porto Alegre, e o International Open, em São Leopoldo, onde foi campeão no dois eventos. “A gente foi com a estratégia bem montada para a competição já que os adversários eram bem mais pesados. E deu tudo certo.” Disputando pela primeira vez o

torneio, diz que esse título mundial foi um sonho realizado e também de superação, pois duas semanas antes do torneio, teve uma virose forte que impossibilitou de treinar como deveria. “Foi superação em todos os sentidos.”

Com o título Mundial, Ruis se qualificou para disputar o Mundial Masters, em Las Vegas-EUA. Porém, necessita de apoio e patrocínio. Além disso pretende em 2023 disputar todas as competições possíveis e conquistar os títulos.

RÚSTICA DE NATAL DE LAJEADO REÚNE 600 ATLETAS

A 32ª edição da Rústica de Natal de Lajeado terá 600 participantes. O evento de corrida e caminhada ocorre neste domingo, 4, e integra a programação do Natal no Coração 2022.

Para o coordenador de esportes da Secel, Fabrício Meneghini, as inscrições para o evento foram um sucesso e todas as vagas foram preenchidas. “A cada edição vemos a consolidação deste evento com o aumento do número de participantes. É uma corrida diversificada que, além de integrar a programação do Natal no Coração, ainda explora os parques e paisagens do município”, destaca.

Nesta edição, a rústica conta com três diferentes modalidades: corrida infantil, corrida adulta e caminhada. Os percursos das

corridas e caminhadas variam de 400m para as crianças até 10km para a corrida dos adultos.

Todas as categorias terão largada e chegada na rua Santos Filho, no Parque Professor Theobaldo Dick. A primeira largada ocorre às 8h para corrida infantil, sendo que as demais categorias e modalidades largam na sequência.

ENTREGA DOS KITS

A entrega dos kits (numeral de peito, fixador, camiseta, chip de cronometragem, brindes dos apoiadores) ocorre neste sábado, 3, das 15h às 18h, no Sesc Lajeado, na rua Silva Jardim, 135, e no domingo, 4, dia da prova, das 6h30min às 7h30min, no Parque

Professor Theobaldo Dick.

Evento deste domingo integra a programação do Natal no Coração 2022

DIVULGAÇÃO

DOUGLAS RUIS

A gente foi com a estratégia bem montada para a competição já que os adversários eram bem mais pesados. E deu tudo certo.”

Arroio do Meio era campeão da Copa Amvat

Em 2002, o jogo da decisão foi contra o time de Mato Leitão e terminou em 6x6, depois da equipe de Arroio do Meio ter vencido o primeiro confronto por 6x3. A decisão tinha ficado para os minutos finais e terminou com o gol de Lúcio, para o Arroio do Meio.

Sábado é

Dia Internacional da Pessoa com Deficiência Dia do Delegado de Polícia Dia Nacional de Combate à Pirataria

Domingo é

Dia Mundial da Propaganda

Dia do Orientador Profissional

Dia do Perito Criminal

Dia do Trabalhador nas Minas de Carvão

Santo do dia 3: São Francisco Xavier

Lajeadense no Conselho Nacional

Cinquenta anos atrás, a General Motors do Brasil definia o Conselho Nacional de Concessionárias Chevrolet. Entre os sete participantes escolhidos estava um lajeadense: Antonio José Spohr. Antonio era filho de José Alfredo Spohr, que fundou a concessionária JA Spohr de Lajeado, em 1927. Esse conselho nacional dialogava diretamente com os responsáveis internacionais da marca sobre as filiais aqui no Brasil.

Santo do dia 4:

Santa Bárbara

Enquanto isso…

Europa proibia anúncio de cigarros - Vinte anos atrás, a União Europeia definia a proibição da propaganda de produtos derivados do tabaco em jornais, revistas e na internet. A medida passaria a valer a partir de 2005.

Nova sede para o Clube de Mães

Há 20 anos, o Clube de Mães Lúcia do Conto, do bairro Conservas, analisava a demolição do antigo prédio da entidade. O clube havia sido fundado em 1992 e a estrutura estava desocupada há anos.

Em 2002, as sócias se reuniam no Salão do Santuário Santo Antônio, mas, junto da União Lajeadense de Clubes de Mães (ULCM), pretendiam construir um espaço próprio, no mesmo local. O terreno em que ficava o antigo prédio havia sido doado por Lúcia do Conto, que foi homenageada com o nome do clube.

Audiência com o governador

Há 50 anos, o governador Euclides Triches realizava uma audiência na capital gaúcha com os novos prefeitos eleitos. Gestores da região, como Alípio Hüffner e Gabriel Mallmann, estavam presentes na audiência. Eleitos no dia 15 de novembro, a posse oficial ocorreria no dia 31 de janeiro de 1973.

por Raica Franz Weiss

FOTOS ARQUIVO MUNICIPAL DE LAJEADO/O INFORMATIVO

ACERVO NOVA GERAÇÃO

ROGÉRIO WINK

ARTIGO

Lula ainda não anunciou equipe de governo

Os hotéis de Brasília estão lotados de pessoas que “tentam a sorte” no futuro governo do presidente Lula. Alguns nomes conhecidos e outros nem tanto. Uns que já integraram governos petistas, lobistas de diferentes setores da economia, amigos de amigos

de Lula de governos passados.

Todo mundo de olho no futuro ministério, em cargos de estatais, indicação em tribunais, agências reguladoras e assessorias importantes. Milhares de cargos a serem preenchidos. Das dúvidas: a demora de Lula em escolher os principais nomes para a economia, especialmen-

Asfalto em breve?

A Associação Beneficente Pella Bethânia, de Taquari, tem pleiteado, há bastante tempo, a pavimentação do trecho de três quilômetros da estrada que dá acesso à instituição. E, nesta semana, houve um movimento a partir do vereador Leandro Mariante (PT), que também é presidente da Associação dos Vereadores do Vale do Taquari (AVAT), e que tem abraçado várias iniciativas da instituição centenária por já ter trabalhado como professor de Educação Física lá por dois anos. Ele propôs um projeto de lei alterando a deno-

De volta

Sindicalistas levaram a Brasília, além do aumento real do salário mínimo, a pretensão da volta do imposto sindical. Uma dor de cabeça aos empresários.

Vibrar com boas notícias

Temos que conviver com notícias negativas todos os dias e esquecemos de vibrar com as boas. Ficamos sempre vigilantes e na busca de fatos positivos para nossa região e que ajudam a aumentar nossa esperança por dias melhores. O Vale do Taquari tem motivos para comemorar. Investimentos públicos e privados são destaque, temos índice positivo de geração de emprego e um caminho vasto para crescer.

Canta, Tite

Por que Tite não canta o hino nacional quando o mesmo é executado no início dos jogos do Brasil na Copa?

minação da via, até então chamada de Estrada TK 30, para Estrada Pella Bethânia. A pavimentação beneficiaria milhares de pessoas, pois são 140 residentes, 130 funcionários, fornecedores, milhares de visitantes anuais, sem contar os moradores das proximidades, que utilizam a via para se deslocar e escoar sua produção. A pergunta

te o Ministro da Fazenda. Das certezas: os nomes correm o risco de tomar posse sozinhos, com pouca ou quase nenhuma equipe, devido à falta de tempo de fazer convites. O fogo amigo numa base com tantos partidos disputando espaços de poder pode ser uma das razões de Lula demorar tanto.

O pós-vendas que dá retorno

que fica é justamente esta: com a alteração do nome da estrada, podemos contar com o asfalto em breve? Na foto, Mariante (com microfone) aparece com a equipe da instituição durante a sessão do dia 29 de novembro.

Aqui, política não.

Em clima de polarização na política nacional, um estabelecimento comercial de Triunfo colocou uma placa sugerindo que o assunto não seja tratado no recinto. A foto foi tirada pelo vendedor e assistente técnico Maico Schorr, de Cruzeiro do Sul.

Num primeiro momento, podemos entender que a entrega da mercadoria é o ponto final do trabalho de um empreendimento. Na realidade, é após este acontecimento que se inicia uma das etapas mais importantes para o relacionamento da empresa com o seu cliente. Muitos profissionais, especialmente das equipes comerciais, acham que seu trabalho atinge o objetivo quando eles conseguem fechar uma venda. É justamente aí que começa o verdadeiro processo comercial, fase em que surgem possibilidades futuras de manutenção e ampliação de novas oportunidades de negócios. Algumas características são impactantes quando avaliadas sob o foco de prestador de serviços e não apenas como entrega de um bem. Atualmente, os produtos, de maneira geral, estão se tornando semelhantes quanto a sua utilidade, pouca coisa os diferencia. A principal razão de escolher um e não outro, é que de alguma forma ele satisfaz uma necessidade através de algum serviço. Ao longo do tempo, você pode até manter a sua participação de mercado com uma característica distinta, mas a tendência é que seus competidores o alcancem logo. A participação é mantida e ampliada por meio de mercados “cativos” (marca/tradição), adicionada por serviços ao consumidor. Os consumidores, na sua maioria, são fortemente atraídos por produtos integrados. O produto chamado comum normalmente é vendido com base no preço. O produto aprimorado tem sua força na qualidade. O produto integrado às relações com o cliente são a base de sua sustentação, e aí o pósvendas entra com força.

Considerando que um bom relacionamento pode manter e desenvolver novas oportunidades, selecionei algumas dicas catalogadas por empreendedores com bons resultados no mercado:

- Uma boa trilha de atendimento facilita o contato do cliente com a empresa. Uso de tecnologia é um fator necessário neste processo;

- Demonstre interesse sincero por seu cliente, na entrega de soluções possíveis , sempre disposto a ajudar ;

- Mantenha um bom canal de comunicação, gerando clientes bem informados. Os clientes adoram receber informações que os façam aproveitar melhor suas aquisições. Neste aspecto, uma boa entrega técnica é fundamental;

- Escute muito.

Clientes “ difíceis” são melhores que os inexistentes. Ouvir com atenção é o melhor caminho. Transferir a responsabilidade para outro “setor” da empresa dá impressão de insegurança e falta de profissionalismo. É uma fuga da solução. Uma agenda de contatos atualizada facilita a criação de uma rede de conexão com o consumidor e amplia o potencial de fidelização. São algumas maneiras de estruturar a operação de bom atendimento. Investir no pós-vendas é extremamente vantajoso e dá retorno.

Empreendedor e comunicador, apresentador do programa “O Meu Negócio”, da Rádio A Hora 102.9

O produto integrado às relações com o cliente são a base de sua sustentação, e aí o pós-vendas entra com força”