AH - Conexão | 11 de junho de 2016

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Fim de semana, 11 e 12 de junho de 2016

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Dia dedicado à paixão e ao romance Casal diz que para manter uma relação é preciso compreensão, respeito e lealdade FÁBIO KUHN

Vale do Taquari

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asados faz 50 anos, Anivo e Noélia ainda se consideram namorados. Ao acompanhar as mudanças sociais, avaliam as facilidades da vida moderna e o quanto era difícil começar uma vida a dois quando se conheceram. A história do casal começou em um armazém de secos e molhados em Travesseiro. Toda a semana, Noélia levava a cesta de ovos para trocar por outras mercadorias. O estabelecimento favorecia a população, que tinha pouco dinheiro. “Ele era um homem interessante. Como continuei frequentando o comércio, acabamos nos aproximando”, lembra. O namoro começou em um baile na localidade de São Luís. Os dois caminharam por seis quilômetros até o salão de festas. Lá, entre uma dança e outra, surgiu a paixão. Na volta, a conversa aproximou o casal ainda mais. Aquele dia nunca mais sairia da memória dos dois. “A volta do baile foi melhor que a ida”, lembra Noélia. Depois disso, o relacionamento se perpetuou. Em seguida, veio o noivado. Seguindo a tradição da época, o pedido foi endereçado aos pais da noiva. O casamento veio depois de dois anos. O nascimento do primeiro filho, cinco meses após a cerimônia, foi tema de comentários da vizinhança. Nos anos 1960, um fato como esse gerava conversas paralelas em uma comunidade pequena e conservadora. Muitas foram as dificuldades. Naquela época não havia creche. Os vizinhos tinham que ajudar. “Não tínhamos muito tempo para ficarmos juntos.” Hoje os três filhos, três netos e bisneto visitam o casal com frequência. Mas é nos momentos a sós que as histórias de vida são compartilhadas. “O namoro segue em forma de cumplicidade”, sentenciam quase juntos.

Floricultura da família Meyer, em Arroio do Meio, registra aumento nas vendas graças ao Dia dos Namorados

Para eles, a data deveria tratar de algo que ultrapassa a simbologia dos corações e das rosas distribuídas no dia 12 de junho.“Acredito que o chimarrão de todos os dias, na hora que te-

mos para conversar, sejam formas de namoro.” Segundo o casal, o Dia dos Namorados precisa ser uma data para comemorar e pensar sobre o que é um relacionamento. O sentimento deve ser mantido, assim como a amizade. “Dividir as tarefas diárias e as responsabilidades melhora a vida dos dois. Há brigas, mas isso precisa ser passageiro. É preciso esquecer e seguir. Ser amigo acima de tudo”, ensinam.

Presente ideal

“Dividir as tarefas diárias e as responsabilidades melhora a vida dos dois.

Noélia dona de casa

As baixas temperaturas fazem o setor de vestuário se animar às vésperas do Dia dos Namorados. Pesquisa da Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo (AGV) aponta que a roupa foi o presente escolhido por 54,3% dos entrevistados. A lista de preferências segue com perfumes e cosméticos (32,3%), calçados (29,9%) e livros (25,3%). Outro segmento que deve faturar com a data comemorativa é

o das floriculturas. Dona de um estabelecimento em Arroio do Meio, Juliana Meyer, 41, defende que as flores são o “complemento ideal para um presente”. “A rosa, por exemplo, é o símbolo do amor.” Na floricultura de Juliana, os preços variam de R$ 10 até mais

de R$ 100, dependendo da quantidade de flores e arranjo do buquê. Ela destaca que o Dia dos Namorados no domingo acabou auxiliando nas vendas. “Com a sexta e sábado, os namorados têm mais tempo para planejar e comprar um presente.”

Um jantar romântico O fim de semana será movimentado nos restaurantes da região. Na Recanto Verde Pizzaria, de Santa Clara do Sul, as reservas para o fim de semana foram fechadas em uma hora da segunda-feira. “A procura foi grande,” destaca o filho do proprietário, Felipe Martens Dessoy, 21. Interessados ainda podem aguardar as mesas vagarem a partir das 21h de sábado e domingo. O estabelecimento foi decorado especialmente para a data. Além do rodízio de pizza (com valor a partir de R$ 45 por pessoa), o restaurante oferece música ao vivo e sorteio de uma viagem para Cambará do Sul (parceria com a Betetur). Em Cruzeiro do Sul, a Casa do Morro Restaurante realizou, na sexta-feira, a última reserva para o fim de semana. Conforme o diretor Valderes Delazeri, haverá decoração, pratos especiais e música ao vivo para os casais.


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Ideias

Participe deste espaço mandando e-mail: eitor@jornalahora.inf.br

Estamos diante de um novo tempo

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onge de nos determos em nivelar o debate em torno do expresso estigma atribuído ao bairro Santo Antônio e arredores, quanto a ser uma união de “famílias pobres aglomeradas”, nos cumpre expor alguns esclarecimentos relativos à coluna assinada por Adair Weiss no Jornal A Hora, edição de sábado, 4 de junho, página 3, intitulada “Concentração de pobreza amplia desigualdade social”. De fato, estamos diante de um novo tempo. Um tempo de desafios a todas as políticas públicas do entorno dos empreendimentos em construção. Pela primeira vez, em Lajeado, assistimos à grandiosidade das obras de empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida – Faixa 1, criado pelo governo federal desde 2009 para famílias com renda familiar bruta de até R$ 1.600. Municípios como Venâncio Aires, por exemplo, têm investido na garantia de moradia digna aos moradores há anos. Desde o processo de inscrições,

iniciado em fevereiro de 2015, até no pós-ocupação que em breve se anuncia, a liberdade é princípio primordial. Ninguém foi ou será forçado a se inscrever, tampouco a permanecer nos residenciais Novo Tempo, erguidos no bairro Santo Antônio, na divisa com o Jardim do Cedro. O desejo da casa própria, esse sim, por longa data vem sendo cultivado por parcela significativa da população lajeadense que, por critérios de renda, principalmente, não se enquadrara em programas habitacionais cuja exigência de rendimentos é superior. Historicamente, famílias cohabitando, residentes em áreas de risco ou invadidas sem a mínima infraestrutura de serviços, aguardavam por iniciativas da Política de Habitação de interesse social, especialmente de produção habitacional. A “aglomeração”, mesmo com menor número de unidades construídas, incita obviamente a tomada de medidas das diversas políti-

Bárbara Weber Assistente social do Executivo de Lajeado

cas públicas, especialmente saúde, educação e assistência social. A iniciativa privada, no lançamento de empreendimentos de outras faixas de renda, provoca no território de intervenção o mesmo desafio, com o agravante de que, quando privado, sequer se realiza estudo de impacto e análise da capacidade instalada no território de Unidades Básicas de Saúde, escolas, transporte e não há a interface do trabalho técnico social junto aos novos moradores. Realmente, o Novo Tempo faz jus ao nome e não ao mérito. Não é mérito, é acesso ao direito fundamental à moradia digna e tudo o mais que com ela se garante. Apenas para reflexão: É a concentração de pobreza que amplia a desigualdade ou a concentração de riqueza?

O silêncio eloquente do amor

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iante das necessidades do ser humano, das mais básicas em relação à sobrevivência até as mais elevadas, relacionadas à autorrealização, o amor se encontra no topo da pirâmide. Não aquele amor da relação a dois, importante para o desenvolvimento da maturidade psíquica enquanto doação de afeto, mas aquele amor que existe dentro de nós, em estado latente, como centelha divina, em que todas as potencialidades de criação residem, esperando para frutificarem. Indistintamente, seja qual for a classe social, a religião, a raça, o nível de escolaridade ou o gênero da pessoa, todas têm esse sentimento mais nobre, conquanto, muitas vezes, sejam vencidas pela violência e desordem dentro e fora de seu íntimo. O amor tem um silêncio que é eloquente a quem conseguir escutá-lo. Tem um certo pulso, cadenciado com o coração, mas, além da anatomia do corpo, flameja um bem-estar em todo o ser. Dizem que os apaixonados têm uma canção de amor que

os contempla em sua paixão. Pois o amor-silêncio tem o som da vida, da força, da energia e da alegria de existir. Pode parecer um tanto estranho falar de amor numa sociedade que prima pela tecnologia, pelo materialismo e pelo pragmatismo, na qual as pessoas estão sempre correndo contra o tempo como a fugir de si próprias. Mas justamente por tal condição que o amor ganha espaço nas relações, pela sensibilidade tão necessária que imprime a nós humanos. E quando falamos desse amor, podemos compreender o quanto todos nós usamos pouco esse sentimento em relação à construção da autoestima, de valores positivos e de escolhas certeiras. Nossa sociedade pode ser melhor, a começar pelos sentimentos que habitam o coração das pessoas. Melhor antídoto para dissensões, conflitos, desrespeito e intolerância. Nesse sentido, o autoconhecimento é uma grande ferramenta que a psicologia oferece para que se possibilite o despertar de sentimentos

Caroline Lima Silva Psicóloga (CRP 07/16371) Mestre em Psicologia – UFRGS carolswasthya@yahoo.com.br

essenciais, como o amor, renovador, curativo e libertador da alma humana. Um processo de autorreconhecimento, já que hoje estamos tão distantes de nós mesmos, vestidos por um papel social. Uma possibilidade de autoencontro na busca do equilíbrio que transcende a esse amor ante as instabilidades e as crises socioeconômicas. Muito além disso, o amor ao próximo é o ponto mais alto do que se compreende no que tange amar alguém, porque não exige paga, nem recompensa a quem doa. Ainda hoje, mais do que nunca, estamos precisados de exemplos de amor incondicional, aquele amor solidário que reparte o que não tem por compaixão aos outros, porque sente, demais, a dor do outro. A voz interna do amor ecoa. É preciso escutá-lo.


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“Saúde e educação não podem ser só discurso em época de eleição”

Grupo tradicionalista Os Fagundes não cobrou cachê para se apresentar nessa quinta-feira à noite

Show arrecada verba para ajudar hospital Mais de mil pessoas prestigiaram evento nessa quinta

GABRIELA BITSCH/SECRETARIA DA SAÚDE

Estrela

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ais de mil pessoas participaram do jantar em benefício do Hospital Estrela. A atração principal ficou por conta do show do grupo tradicionalista Os Fagundes. O evento dessa quinta-feira à noite arrecadou R$ 20 mil. O valor foi depositado na conta do hospital horas antes do jantar. A organização do jantar ficou a cargo da Associação dos Moradores do Bairro das Indústrias.

Nascido no seio da cultura tradicionalista, Ernesto Fagundes e a a família são reconhecidos como ícones gaúchos. Em entrevista para o A Hora, ele fala sobre a ligação do grupo com o Vale e ressalta a importância do engajamento da classe artística com as causas sociais. A Hora – Como surgiu a possibilidade de o grupo ajudar nessa ação beneficente? Já haviam participado de outra iniciativa semelhante? Ernesto Fagundes – Sempre que possível, participamos de iniciativas como essa. A nossa ida a Estrela para o evento do hospital foi convite do Elmar Schneider, um grande amigo do tio Nico que se tornou nosso amigo também. Com integrantes nascidos em municípios como Alegrete e Uruguaiana, qual a relação do grupo Os Fagundes com Estrela e o Vale do Taquari? Já haviam feito shows no município em outra oportunidade? Fagundes – Somos do Alegrete, mas também de todas as querências. O que nos identifica muito com o Vale do Taquari é a valorização da família. E é nessa base que temos que buscar uma saída para melhorarmos a nossa sociedade. Com o panorama de dificuldades enfrentadas, qual a importância do envolvimento da classe artística e do tradicionalismo no apoio às instituições? Fagundes – Acho fundamental a participação geral da sociedade. Saúde e educação não podem ser só discurso em época de eleição. Precisamos todos unidos ajudar o nosso país. Começando pelos nossos municípios. E os artistas sempre estão nessa vanguarda de luta pela nossa gente.

Foi nota 100, conseguimos realizar tudo que estava programado

José Léo Diehl Presidente da associação

O presidente da entidade, José Léo Diehl, comemorou o resultado da iniciativa. “Foi nota 100, conseguimos realizar tudo que estava programado.” Sem cobrar cachê, a Família Fagundes apresentou, além dos clássicos gaúchos, um repertório com canções latino-americanas. O grupo foi acompanhado pelo argentino Martin Sued, no bandoneon. As canções apresentadas durante os cerca de 40 minutos de show estão no DVD Aires de Fronteira.

Presença de público garantiu o repasse de R$ 20 mil ao Hospital Estrela


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Neto do Homem-Orquestra preserva legado da família Instituto, turnê internacional, orquestra e centro cultural mantêm viva história de Henrique Übel MACIEL DELFINO

Vale do Taquari

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ocar um instrumento com virtuose exige anos de prática e estudo. O agricultor Henrique Übel nascido em um distrito de Estrela (onde hoje fica a localidade de Linha Schmidt, Westfália), em agosto de 1906, foi além de aprender e tocar, fez história. Aos 15 anos, aprendeu os primeiros acordes no bandoneon com um tio. Durante o dia, o arado e a enxada eram as ferramentas de trabalho. O som extraído não era harmonioso quanto o instrumento que aprendera, mas necessário para ajudar no sustento da família. A música se tornou a grande paixão. Durante a noite e em períodos de folga, animava festas familiares e de vizinhos. Quando completou 23 anos, casou-se com Wilma Rex e mudou-se para o centro de Estrela. Juntos tiveram três filhos: Erno, Íris e Herbert. A meta era se aproximar das áreas mais populares e se especializar na música. A agricultura continuava como principal atividade. Quatro anos depois, Henrique Übel adoeceu. Com pleurisma, passou por três cirurgias. Durante

Manter o legado da família Üebel por meio de projetos é o objetivo do neto de Henrique Übel

a recuperação, desejou a possibilidade de tocar mais instrumentos de uma só vez. O foco não estava mais na agricultura. Com os pés na roça, pensava em diferentes formas de realizar o sonho. A casa virou uma oficina e, para conseguir o som de um piano, criou um instrumento de cordas que poderia ser tocado com os

pés. A primeira adaptação abriu um leque de possibilidades. Gaitas de boca, flautas, acordeon, pistão, escaleta, bumbo e pratos foram agrupados formando um grande aparelho. A cada instrumento, Übel adaptava um jeito de tocar. O piano com os pés, O fole do acordeon com os joelhos e as teclas com o polegar direito. O queixo e o

nariz movimentavam as diferentes gaitas de boca. O cotovelo manipulava e extraía som do pistão. Em sintonia com o equipamento, o corpo de Henrique produzia algo inovador e impressionante. O homem-orquestra deixou a agricultura devido aos problemas de saúde. A partir disso, dedicação exclusiva à música. A primeira apre-

sentação em Porto Alegre ocorreu durante a comemoração do Centenário da Revolução Farroupilha. O Jazz Band de uma pessoa começou a trilhar caminhos pelo interior do estado, chamando atenção em shows de uma hora. As viagens eram feitas com carros adaptados por ele. Apresentações em rádios, reportagens em jornais e entrevista na TV Tupi tornaram Übel conhecido. A fama perpassou as fronteiras do Vale, assim como as dúvidas e curiosidades sobre o equipamento. Quem ouvia falar queria conferir de perto. Durante um show, o músico foi desafiado a provar que o grande instrumento não era uma farsa. Ciente da capacidade e da invenção que criara, pediu que todas as luzes do salão fossem apagadas e provou que não era playback. No escuro, tocou com destreza e ganhou ainda mais respaldo. A trajetória recebeu impulso internacional com o convite de um pastor para ir à Alemanha. Embora soubesse da importância da divulgação do trabalho fora do país, a viagem teria outro objetivo. Übel queria mais tecnologia para ampliar os instrumentos e retornar ao Brasil com ideias novas. Nem tudo ocorreu como esperado


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Reportagem: Maciel Delfino

Homem-Orquestra. Certo dia, conversando com amigos, revelou o sentimento e obteve resposta que foi o divisor de águas. “Nem todo mundo é músico. Talvez se eu fosse músico, não teria como desenvolver os projetos e dar continuidade à vida de Henrique Übel. Pensar por esse novo ângulo me motivou ainda mais.”

Instituto preserva história Airton se dedica à preservação do legado do avô. Faz quase seis anos que fundou o Instituto Henrique Übel (IHU), que financia aulas de música em Westfália. O projeto atende crianças de 12 a 14 anos matriculadas nas escolas municipais. O investimento é custeado por 40 associados ativos e anúncios no site da entidade. Üebel inventou uma forma de tocar diversos instrumentos juntos

e a turnê ficou na divulgação da sua banda de um homem só. Ele e a mulher viajaram de navio. Pernoitaram na França e se hospedaram dois dias depois, na Alemanha. A primeira apresentação ocorreu para uma televisão alemã, Baden-Baden. Durante a estadia, participou de evento beneficente contra a fome no mundo e foi convidado a ser protagonista de um documentário, contando a trajetória. A TV Colônia dedicou um programa especial ao músico e transmitiu para 57 emissoras. Mais de 40 milhões de espectadores na Europa conheceram a genialidade de Henrique Übel. Ao retornar, conseguiu adaptar e criar um novo instrumento. Com ele, apresentou-se para a TV Difusora, Piratini e Gaúcha. Durante a carreira que iniciou na agricultura, o músico se apresentou no interior do estado, em San-

ta Catarina, Paraná, Paraguai e Alemanha. Em 1973, aos 67 anos, Henrique morreu, deixando reticências à história.

Homem-Orquestra na telona Em maio de 2011, no dia internacional do Museu, o IHU anunciou o projeto de produção de

Legado pulsa no Vale Conforme o neto Airton Übel, 60, a convivência com o avô era sempre didática. Durante o dia, o ritmo rápido animava a casa. À noite, o sono era induzido pelos acordes melódicos. O neto queria seguir os mesmos passos, mas o destino reservou algo mais amplo e que exigiria responsabilidade. “Comecei a aprender bandoneon, mas para meu avô tudo era fácil. Ele era um gênio e para ele tudo aquilo era simples. Talvez isso tenha me inibido um pouco, tanto que hoje não toco nenhum instrumento”. Com o passar do tempo, Airton optou apenas pelos estudos, mas alimentou certa frustração por não ter seguido os passos do

Ele era um gênio e para ele tudo aquilo era simples

Airton Üebel Neto do Homem-Orquestra

um filme para retratar a vida do Homem-Orquestra. Passados cinco anos, apenas o roteiro foi finalizado e registrado no Rio de Janeiro. O impasse maior está na captação dos R$ 4 milhões para execução do longa-metragem. A expectativa é que o projeto evolua no segundo semestre. A gravação do filme deve ocorrer entre Teutônia, Estrela e Westfália. Enquanto aguarda resultados da produtora, Airton Übel firmou parceria com a Secretaria de Cultura de Estrela na elaboração para turnê internacional Caminhos do Gênio, prevista para outubro deste ano. Aprovado pela Lei Rouanet, estão em fase de captação de recursos. O objetivo é levar a OSHU para apresentações nos mesmos locais onde o

Homem-Orquestra se apresentou. Além de mostrar os frutos da semente germinada faz mais de 73 anos, irão buscar imagens dos programas televisivos e do documentário estrelado por Übel. O material deve ser trazido para o Brasil e complementar o acervo histórico com algo inédito.

Centro Cultural será novidade A história do Homem-Orquestra está dividida. No museu em Teutônia está o quinto conjunto de instrumento criado. A sede do IHU também é situada na cidade, mas as aulas de música são em Westfália. Depois do resgate histórico e formação da orquestra, Airton quer construir o Centro Cultural Henrique Übel.

“Ele nunca se dava por vencido” A Hora – Tinha incentivo ou pressão da família para produzir algo à altura da genialidade de Henrique Übel? Airton Übel – Não. Talvez esse tenha sido um ponto falho da família, até pela complexidade de executar sete instrumentos ao mesmo tempo. Talvez nem ele soubesse o nível que poderia chegar. Ele nunca se dava por vencido em nada do que fazia. Sempre tinha uma ideia de que aquilo que fazia era viável de fazer, então não desistia nunca. Um sobrinho escreveu o livro sobre a história do Homem-Orquestra e você mantém o instituto. Outros membros mantém atividades relacionadas? Übel – Não. Todos dão apoio,

mas não participam de forma correlata. Até porque não estaríamos concorrendo entre família. O IHU representa todo um legado que ele deixou. Legado da família, mas que está se tornando público. Como se sente ao chegar em casa após uma visita ao instituto, ou avaliação do relatório de atividades. Übel – Me sinto preocupado com o dia seguinte, com o desenvolvimento do projeto. A família me cobra, dizendo que às vezes há uma dedicação excessiva quanto a isso. Mas não vejo dessa forma. A preocupação existe e o que está aí temos que preservar. A imagem tem que ser construída melhor, para o IHU trilhar um caminho positivo neste sentido.


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Exposição de Arte movimenta a cidade Peças estão expostas no Posto Ipiranga Delacy Martini e podem ser visitadas até dia 18 DIVULGAÇÃO

Progresso

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esde sexta-feira, o Posto Ipiranga Delacy Martini, no centro, é palco para a exposição “A gravura moderna brasileira” com os maiores nomes da arte brasileira do século XX. As pessoas podem visitar o espaço até o dia 18. A amostra tem como objetivo traçar um panorama da arte brasileira, contrapondo dois dos grandes movimentos artísticos que marcaram a arte mundial no século XX: a figuração e a abstração, conduzindo o espectador a olhar e contrapôr as diferentes linguagens que marcaram o debate no mundo da arte. Junto com a exposição, estão disponíveis para consulta livros de outras exposições de gravuras que ocorreram no Rio de Janeiro e São Paulo, nos mais destacados museus brasileiros. Estão expostos gravuras origi-

Obras como a de Iberê Camargo e de Soriano estão à disposição na exposição de arte em Progresso, no posto Delacy Martini, no Centro

nais dos artistas Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Iberê Camargo, Carlos Scliar, Soriano, Fayga Ostrower, Renina Katz, Milton da Costa, Maria Bonomi, entre outros.

Saiba Mais A Figuração foi a marca do Brasil até os anos 50. Portinari,

Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Carlos Scliar divulgam e consolidam a arte moderna brasileira. Entretanto, com a I Bienal de São Paulo, os artistas brasileiros tomam conhecimento da nova arte produzida na Europa e Estados Unidos e passam a se interessar pela abstração. Linguagem que

já dominava os grandes centros mundiais produtores de arte. Fayga Ostrower, influenciada pelo expressionismo alemão, foi a grande mestre da arte abstrata e ajudou a formar uma geração, defendendo a arte como uma expressão subjetiva do artista, não precisando mais o artista representar uma paisagem ou um objeto para ser reconhecido. Os anos 60 foram a consolidação da arte abstrata no Brasil, seja ela geométrica ou informal,

não obstante o debate permanente entre a figuração e a abstração. Iberê Carmargo, o grande mestre gaúcho e brasileiro, preferiu trilhar caminhos próprios, se mantendo afastado desse debate. Produzindo obras fortemente expressionistas, representando ora os carretéis – marca de sua obra – ora as figuras fantasmagóricas foi conquistado o espaço de um dos maiores artistas expressionistas do Brasil.

Hospital de Marques de Souza promove reunião beneficente Marques de Souza Um reunião voltada à solidariedade. Esse será o objetivo do jantar da Campanha Mãos

Dadas com a Saúde. O evento ocorre no próximo sábado, dia 18, na Sociedade União Centenária, no Centro de Marques de Souza, às 19h30min. “Em uma década, a campanha Mãos Dadas com a Saúde contabilizou R$ 208 mil em recursos aplicados na melhoria do hospital”, destaca a secretária do hospital, Reny Rother. Os ingressos custam R$ 20 e estão à venda até a quinta-feira, dia 16, no hospital, Loja Certel, prefeituras conveniadas, supermercado da Rede Forte, Farmácia do Hospital, Fruteira Mertz. No evento, também terá o 38º sorteio de prêmios entre os contribuintes da campanha, que concorrerão a um aquecedor, um chuveiro e um ferro elétrico. Todos os presentes também concorrerão a um sorteio extra. Para abrilhantar a noite, irão se apresentar os corais locais Misto e Apollo, e Santa Cecília, de Lajeado.


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Escolas municipais promovem festa junina

Fim de semana, 11 e 12 de junho de 2016

Minuano exalta recuperação depois de quase ir à falência Empresa completa 70 anos domingo. Aposta é qualificar a produção

Lajeado As escolas municipais de ensino fundamental Nova Viena, Campestre, Francisco Oscar Karnal, Universitário, Porto Novo e Lauro Müller realizaram festas de São João nessa sexta-feira. A Capitão Felipe Dieter festeja neste sábado. As escolas São João e Santo André comemoram no próximo sábado, 18.

Saiba mais No dia 26, a comunidade entra em festa para celebrar o São João. A festividade inicia às 10h no Parque dos Dick. A animação fica por conta da banda Barbarella e da Orquestra de Concertos de Lajeado (Oclaje). Mais de 15 tendas gastronômicas vão expor receitas no local.

DIVULGAÇÃO

“Diante da incerteza, precisamos manter a disciplina” Segundo Margareth, a crise política e financeira refletirá nos negócios. Como alternativa para aumentar o rendimento, destaca a necessidade de manter a disciplina, fortalecer a imagem e qualidade dos produtos.

Empresa promove no domingo programação especial no Parque dos Dick

Vale do Taquari

A

Companhia Minuano de Alimentos, de Lajeado, surgiu como uma pequena indústria de embalagens de papel e tipografia, fundada por Norberto Jaeger, em junho de 1946. Nove anos após, mudou de ramo e começou a investir na avicultura.

Na década de 1970, tornou-se uma das maiores empresas produtoras de carnes de aves do Brasil, sendo pioneira na exportação de frangos inteiros e em cortes. Na época participou da fundação da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), atual Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O primeiro abatedouro de aves foi instalado em 1971. Cinco anos depois, a empresa iniciou a comercialização de produtos a países árabes, Japão e Europa, sem intermediários, negociando direto com os importadores. Em 1984 comprou uma fábrica de embutidos em Arroio do Meio. Dez anos depois, ingressou no ramo da suinocultura. Comprou duas unidades de abates e embutidos em Santa Catarina, no entanto, o negócio gerou prejuízo e as fábricas fecharam. Para evitar a falência em 2002, provocada pela escassez de insumos e crédito, a companhia solicitou concordata. Como estratégia de recuperação, firmou contrato de parceria de prestação de serviços com a empresa Sadia, atual BRF (antiga Avipal), em 2003, o qual permanece em vigor até hoje. Hoje, a Minuano é uma operação verticalizada na integração avícola, tendo desde granja de matrizes até produção e abate de aves. Segundo a presidente Margareth Schacht Herrmann, o desenvolvimento no ramo avícola foi lento e difícil, em virtude da falta de recursos técnicos disponíveis na época. No domingo, a empresa festeja 70 anos de fundação. Margareth diz ser um momento ímpar, tempo de refletir sobre os desafios, dificuldades e conquistas que marcaram a trajetória.

A Hora – A atividade avícola é uma das principais do Vale do Taquari. De que forma essa vocação regional favorece as atividades da Minuano e qual a importância do Vale no desenvolvimento da companhia? Margareth Schacht Herrmann – O Vale do Taquari é uma das principais forças no que tange à atividade avícola, sendo uma região responsável por aproximadamente 30% da produção de frangos do estado. A agroindústria familiar tem boa maturidade e investe de forma constante em aperfeiçoamento técnico, infraestrutura, inovações tecnológicas e qualificação da mão de obra. Para nós, esse cenário é favorável, pois as famílias integradas são comprometidas com o trabalho desenvolvido garantindo a qualidade em cada processo em prol do desenvolvimento econômico, tanto familiar quanto da indústria. A indústria brasileira enfrenta dificuldades com a crise econômica. Como o momento afeta o setor alimentício, mais especificamente o avícola, e quais as estratégias para superar essas dificuldades? Margareth – Teremos um ano complicado na economia e na política, que refletirá em todos os demais setores nacionais. Neste cenário de incertezas, temos que continuar com disciplina, firmes e fortes no desempenho de nossas funções, sempre visando alcançar resultados melhores, aumentando nossa eficiência. Qual é o número de funcionários da empresa? No mercado interno, quais são os estados que a empresa fornece, e no mercado externo quais são os principais países? Margareth – A empresa conta com 2.716 colaboradores, tem um portfólio de produtos compostos por industrializados carnéos (salsichas, mortadelas, linguiças, presuntos, apresuntados, pele frita e quitute). Esses itens atendem tanto o mercado interno, presente no RS, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Já no mercado externo, dentre vários países exportados, a maior atuação é na África do Sul, Benin e Cuba. Considerações finais Margareth – Nos próximos 70 anos, daremos continuidade ao fornecimento de produtos com qualidade e com serviço diferenciado. Com as nossas operações de aves voltadas à prestação de serviços para terceiros, a companhia se movimenta no sentido de revigorar sua marca no mercado interno focando sua energia na operação de produção de embutidos, reafirmando a força da sua imagem e o reconhecimento junto ao consumidor.


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Fim de semana, 11 e 12 de junho de 2016

Artistas se reúnem nesta segunda-feira Terceira edição do Clube do Compositor ocorre a partir das 19h30min no Public House DIVULGAÇÃO

Lajeado

os compositores do Vale. “Hoje muitos pubs tocam só sertanejo, funk e pagode. Mas os músicos autorais geralmente fazem sons em estilos diferentes.”

A

presentar trabalhos autorais é um dos objetivos do Clube do Compositor. O evento chega à terceira edição nessa segunda-feira a partir das 19h30min, no Public House. Cerca de 20 artistas devem participar da programação. A idealização é de Lucas Brolese e os saraus ocorrem desde abril. A proposta foi inspirada em atividades semelhantes realizadas em Porto Alegre e Santos (SP). “Queremos fomentar e valorizar o trabalho autoral no Vale.” Durante os eventos, o músico ou poeta pode mostrar o trabalho e falar sobre o processo de produção. Após, ocorre um bate-papo em que os artistas trocam impressões sobre a apresentação. Conforme Brolese, o

Projetos futuros

Idealizador do Clube do Compositor, Brolese destaca que o objetivo da atividade é fomentar a música autoral na região

sarau tem duas horas de duração. Cada apresentação deve

durar em torno de dez minutos. Proprietário do Public Hou-

se, Marlon Fagundes percebe que o evento abre espaço para

A longo prazo, o Clube do Compositor deve instigar a criação de um coletivo de compositores e poetas do Vale do Taquari. “Podemos unir músicos e poetas para realizarem trabalhos,” conta Brolese. Para ele, a ideia do “coletivo está em alta”. Brolese também pretende levar a entidade para mais cidades do Vale. Outra ideia é trazer compositores de renome à região para realizarem oficinas e palestras.


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Fim de semana, 11 e 12 de junho de 2016

Resumo das novelas Velho Chico

21h

Sábado – Luzia se incomoda com Beatriz. Tereza tenta convencer Miguel a se entender com o avô. Iolanda conforta Afrânio. Martim aparece na fazenda sem que ninguém perceba. Piedade e Beatriz conversam após o jantar. Luzia não consegue impedir Olívia

de ir para a cidade. Piedade compara Beatriz com Eulália e a deixa constrangida. Luzia faz uma insinuação sobre Tereza, e Santo se irrita. Tereza tenta se aconselhar com Carlos Eduardo.

Segunda-feira – Martim convence Iolanda a cantar no bar de Chico Criatura. Afrânio cobra de Tereza uma explicação por ter se encontrado com Santo. Ele afirma que não permitirá o envolvimento da filha com Santo. Iolanda canta no

bar de Chico Criatura. Miguel e Dalva se emocionam ao vê-la. Martim conversa com Iolanda sobre seu relacionamento com Afrânio. Isabel provoca Olívia por causa de Miguel. Iolanda discute com Afrânio.

Lucas une Miguel e Olívia

Êta Mundo Bom

Haja Coração

Sábado – Sandra e Araújo marcam um encontro. Jack protege Candinho de ser explorado por Diana. Candinho diz que, se Diana trouxer Filomena de volta, lhe pagará muito dinheiro. Cunegundes cuida de seu neto, para a surpresa de todos. Romeu transfere seu dinheiro para um banco de Piracema, contrariando os conselhos de seu gerente. Gerusa aceita iniciar a quimioterapia. Lauro tenta convencer Narcisa a dar outra chance a Emma. Pancrácio aconselha Anastácia a comprar uma burra para fazer par com Policarpo e alegrar Candinho. Braz garante a Maria que Diana está enganando Candinho e Jack. Sandra propõe a Araújo que os dois se unam para tirar o dinheiro de Anastácia.

Segunda-feira – Araújo se recusa a participar dos planos de Sandra para se apropriar dos bens de Anastácia. Romeu não ouve os conselhos de Pancrácio e decide investir o restante do dinheiro na compra da fazenda de Cunegundes. Maria conta a Anastácia que Braz lhe garantiu que Diana não conhece a mãe. Alice flagra Sandra saindo às escondidas de casa. Celso confessa a Maria que está preocupado com os golpes de Sandra. Araújo insiste para que Ilde lhe ajude com o empréstimo para a operação de Cláudio. Sandra arma para que Ilde surpreenda Araújo em sua companhia.

Sábado – Agilson e Lucrécia comentam que a perda de memória de Camila a deixou mais tranquila. Nair se preocupa com o desaparecimento de Francesca. Genésio ameaça Francesca. Carmela se oferece para ajudar Beto a conquistar Tancinha, em troca da ajuda dele para se tornar modelo. Francesca revela a Nair que está

sendo extorquida por Genésio. Teodora passa seus bens para o nome de Fedora. Como parte do plano para conquistar Tancinha, Teodora e Beto encenam uma briga em frente ao Grand Bazzar, assim que Tancinha, Francesca e Carmela chegam ao local.

Beto arma barraco para impressionar Tancinha

Malhação Segunda-feira – Ana e Samurai se enfrentam e Vanda aparta a briga entre os dois. Pedro afirma que não pode ajudar Beto e Lívia com Samurai. Alina se irrita ao desconfiar que Uodson retomou as aulas com Piedad. Ana afirma a Miguel que não descansará até encontrar Ciça. Filipe não gosta que Nanda cuide de Rodriguinho para Samurai. Os professores do Leal Brazil reclamam das condições da escola com Menelau. Idelfonso desmaia e Luciana e Rubem o socorrem. Jéssica se surpreende quando Luan chega com Tainá para sair com ela. Ana pede a ajuda de Tito para encontrar Ciça. Rodrigo propõe ficar em paz com Samurai.

LOTERIAS Quarta-feira

Quina Flávia acusa Luciana na frente do colégio todo

8/6/2016

Concurso nº 4105

28-51-66-67-76

Para consultar resultados de concursos anteriores acesse: www.caixa.gov.br/loterias


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Fim de semana, 11 e 12 de junho de 2016

Palavras Cruzadas

© COQUETEL 2016

PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS www.coquetel.com.br Júlio (?), ícone da Literatura francesa Enfisema, pneumonia Nissei ou ou asma

© Revistas COQUETEL (?) e feminino, gêneros gramaticais Como se joga a paciência (baralho)

Prefixo de "coautor": companhia

Vulcão ativo da Sicília, na Itália

Possíveis focos de rebeldia em casa Rio (?), município portuário gaúcho

sansei que vai trabalhar no Japão

"(?) boca morre o peixe" (dito) Diz-se do andamento da Justiça no Brasil

Urbano Lóes, ator brasileiro Aplainar Antigo navio Astro como Marte Sucesso de Zélia Duncan (MPB)

Touro

Doutora (abrev.) Roubo com homicídio

Agente da maré vermelha

(?) Espíndola, cantora da MPB

Câncer 21/06 a 20/07

Produções de TV Compõem a semana Serviçal de mansões Animais de recifes

Dia de aprender com todo mundo, encarando a vida com olhos observadores e atentos. Embora a comunicação esteja comprometida por beligerâncias gratuitas, argumentos sólidos vencem opositores. Amores conflituosos. Número da sorte: 123

Documento lavrado após a assembleia Cuidado, em inglês Desgastar por fricção Serpente morta por Apolo (Mit.) Elevado

Leão (?)-Matre: auxilia gestantes carentes

Serviço de spas e hotéis Imitação de latido 52, em romanos

Ácido que sintetiza proteínas na célula

O cheque de vendas a crédito (red.)

Os seres que produzem seu próprio alimento, como as plantas e algumas bactérias

4/care. 5/píton. 7/morfina — penacho. 8/egressos. 10/autótrofos.

BANCO

64

Solução

C I A N V

E

M

M O R F I N A U L V E R N E

M C A O S C Z U A L I A N P O A R D A I R A S A U T

O

E L G A R E T S S E O M S P A U L I T R

L A T R O C I N I O

S S E O T N A PE

F G U I R L A C HO N A S D R A E R DO E L E T E I E S I C A R E T O N A T PR E F O S

boleto bancário em parcela única ou parcelado no cartão de crédito em até três vezes. As inscrições devem ser realizadas pelo www. univates.br/sistemas/inscricoes/ processo-330. Mais informações podem ser conferidas no Núcleo de Educação Continuada, sala 110 do Prédio 1, pelo www.univates.br/inglesead, inglesead@univates.br ou 37147011.

D O E N Ç A P U L M O N A R

Curso de Inglês EAD passa a ser oferecido para a comunidade A partir do dia 13, a Univates oferece para a comunidade o Curso de Inglês EAD, com plataforma 100% on-line. A nova forma de ensino da língua inglesa é disponibilizada por meio de parceria firmada com a empresa Voxy. O curso tem 15 níveis (básico ao avançado), todos em inglês. O investimento do curso é de R$ 384, com o uso da licença por seis meses. O valor pode ser pago por

21/04 a 20/05

Mercúrio, o astro das palavras que comanda o seu signo, encontra-se hoje em guerra declarada com Marte, aquele que domina os exércitos. Nesta batalha, quem perde é a sua saúde, se você exagerar nas estrepolias físicas. Número da sorte: 456

(?) Niño, fenômeno meteorológico

Prefixo de "infrassom"

21/03 a 20/04

Gêmeos 21/05 a 20/06

O indivíduo com raciocínio lento (fig.)

Prefixo de "posfácio" Analgésico potente

Áries

Marte entra com garra e foco no essencial, ajudando você a se livrar de pesos, enquanto Mercúrio quer preservar o que ainda tem valor. Um dia delicado para as finanças em geral e para seu dinheiro em particular. Número da sorte: 741

Com a Lua em Virgem, o cotidiano flui melhor para você. Horizontes mais nítidos e aspirações que podem se realizar de verdade conectam você a formas alternativas de lidar com as pessoas. Comunicação problemática, cuidado. Número da sorte: 963

Enfeite indígena Que se afastaram

Zuzu Angel, estilista brasileira

Conterrâneas de Nicolás Maduro

Arroz de (?), prato sulista com carne-seca

HORÓSCOPO Libra 21/09 a 20/10 Clima astral bom para descansar fazendo algo bem criativo e diferente. Você precisa mais de algo extraordinário do que de rotina. Contato com a natureza é positivo. Cismas e intuição sobre futuro coletivo. Número da sorte: 852

Escorpião

21/10 a 20/11

Contraposição entre desejos pessoais e obrigações sociais, entre desejo de liberdade e demandas alheias. O jeito é negociar com os teimosos. Converse com jeito, evite agressões. No amor, decisões à vista. Número da sorte: 321

Sagitário 21/11 a 20/12 Júpiter e Plutão começam a formar um poderoso trígono, simbolizando crescimento de estruturas poderosas, que afetarão em especial os sagitarianos. É um processo amplo que você sentirá na profissão. Emocional reservado. Número da sorte: 753

Capricórnio 21/12 a 20/01 Sonhos e vislumbres interessantes dos desdobramentos futuros, tanto para o coletivo quanto para você mesmo. Trajetórias novas podem ser iniciadas. Visão de conjunto eficiente e prática. Confrontos amorosos. Número da sorte: 951

21/07 a 20/08

Aquário 21/01 a 20/02

Siga protegendo seus bens em mais um dia delicado para as finanças e saúde. Conflitos declarados entre família e aspirações pessoais pedem distanciamento e negociação. Fazer o essencial sim, mas sem abandonar seus propósitos. Número da sorte: 987

Um dia tenso para os aquarianos – Marte e Mercúrio se pegam numa guerra, apontando a contradição entre rivalizar no trabalho e manter a segurança de um estilo de vida confortável. Movimento em casa. Número da sorte: 753

Virgem 21/08 a 20/09 A Lua corre em seu signo, movimentando com rapidez os contatos e o cotidiano. Já houve dias mais pesados, mas hoje é bom reservar boas horas para você se cuidar bem. Adie críticas, por mais justas que sejam. Número da sorte: 654

Peixes

21/02 a 20/03

Planejamento essencial hoje, dia de contradições exigindo mais de você. Viagens e contatos com estrangeiros têm algo a ver com esse clima tenso. Em casa e no trabalho, saiba distinguir críticas positivas das negativas. Número da sorte: 674


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